Resultados da pesquisa

projetos culturais

Thumbnail

Distrito Federal se destaca na Pnab com execução de recursos para a cultura

Com uma taxa de execução de 98,8% dos recursos recebidos no Ciclo 1 da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), o Distrito Federal se consolida como uma das unidades da Federação mais eficientes na aplicação dos investimentos federais voltados à cultura. Segundo dados da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), dos R$ 36.550.102,14 previstos, foram pagos R$ 36.249.936,87 até o momento, contemplando 203 projetos.  Manifestações culturais têm contado com empenho expressivo do DF em investimentos | Foto: Divulgação/Secec-DF O desempenho chama atenção, sobretudo, quando comparado a outros entes federados, muitos dos quais ainda lutam para alcançar o percentual mínimo de execução exigido. O DF não apenas cumpriu, como praticamente esgotou sua capacidade de aplicação dos recursos, revelando uma gestão pública eficiente, articulada e alinhada com os objetivos da Pnab. “Alcançamos quase 100% de aplicação dos recursos porque temos compromisso com os fazedores de cultura e entendemos o papel estratégico desse setor para o desenvolvimento social e econômico do DF”, afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. “Em um momento de reconstrução das políticas públicas no Brasil, o nosso governo mostra que é possível fazer diferente e fazer melhor.” Descentralização [LEIA_TAMBEM]A efetividade se traduz também no alcance social e simbólico dos editais lançados no DF. Ao todo, 203 projetos foram contemplados em chamadas públicas, cobrindo áreas como produções audiovisuais, pontos de cultura e premiações diversas. Os recursos estão sendo distribuídos de forma descentralizada e democrática, irrigando iniciativas em diferentes regiões administrativas e fortalecendo a cadeia produtiva da cultura local. Desta forma, o Distrito Federal se destaca por dois fatores decisivos: a aplicação quase integral dos valores repassados e o impacto estratégico que esses investimentos geram.  O resultado é uma política cultural robusta, inclusiva e eficaz, que demonstra o compromisso do DF com o fomento à arte e à diversidade cultural. Em tempos de reconstrução de políticas públicas para o setor, o DF se firma como um exemplo de boa gestão e de como a cultura pode ser tratada com prioridade e competência. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa  

Ler mais...

Thumbnail

Aberta consulta pública sobre a Pnab 2025

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) disponibilizou, nesta quinta-feira (8), um formulário para consulta pública referente à Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) de 2025. O objetivo é coletar informações para utilização como subsídio na elaboração do Plano de Aplicação de Recursos (PAR), a ser enviado pela pasta ao Ministério da Cultura até 1º de julho de 2025. Consulta pública incentiva a participação da comunidade cultural para garantir que a Pnab 2025 seja uma política que atenda às necessidades e desafios enfrentados pelos profissionais e artistas da cultura no DF | Foto: Divulgação/Secec-DF Tanto pessoas físicas quanto jurídicas e coletivos estão convidados a participar, sendo permitido o preenchimento do formulário apenas uma vez por participante. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a disponibilização do formulário é uma ferramenta democrática e transparente, que aproxima a gestão pública da realidade do setor cultural. [LEIA_TAMBEM] “Ao abrir a consulta pública da Pnab 2025, reafirmamos nosso compromisso com a escuta ativa da sociedade. Queremos que artistas, coletivos e fazedores de cultura participem da construção das políticas públicas, contribuindo diretamente para definir os rumos do fomento cultural no DF”, destacou. Formulário O período para preenchimento do formulário vai de 8 a 23 de maio de 2025. É importante destacar que a Lei nº 14.399/2022, que institui a Pnab, estabelece a base para este processo de consulta pública. Para acessar o formulário, clique aqui. A Secec-DF enfatiza a importância da participação ativa da comunidade cultural nesse processo, visando a garantir que a Pnab 2025 seja uma política que verdadeiramente atenda às necessidades e desafios enfrentados pelos profissionais e artistas da cultura no Distrito Federal. *Com informações da Secec-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Lançado edital FAC com investimentos de mais de R$ 30 milhões e novas linhas de apoio

Governo do Distrito Federal · LANÇADO EDITAL FAC COM INVESTIMENTOS DE MAIS DE R$ 30 MILHÕES E NOVAS LINHAS DE APOIO A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) lançou, nesta terça-feira (6), o primeiro edital de 2025 do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). O certame tem o valor de R$ 30,16 milhões e apresenta-se mais inclusivo, democrático e com novas linhas de apoio. O objetivo é promover a descentralização da execução dos projetos e a democratização no acesso aos recursos disponibilizados pelo FAC. Foto: Divulgação/Secec-DF "O lançamento do primeiro edital do FAC em 2025 reafirma nosso compromisso com a valorização da cultura do Distrito Federal. Estamos investindo em projetos que refletem a diversidade e a riqueza cultural da nossa região, fortalecendo a identidade local e promovendo o acesso à cultura para todos”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes. O subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec-DF, José Carlos Prestes, enfatizou que o FAC é uma das principais ferramentas de democratização da cultura no DF. “Com este novo edital, ampliamos o alcance do fomento cultural, garantindo que artistas de todas as regiões administrativas possam tirar seus projetos do papel e impactar suas comunidades”, destacou. Os projetos inscritos no edital poderão concorrer em três categorias de vagas distintas: Ampla Concorrência, Regionalizado I (voltado para projetos em regiões administrativas com menor IDH) e Regionalizado II. [LEIA_TAMBEM] Para a redação do edital 10/2025 – FAC I, houve duas consultas públicas com as 16 regiões administrativas de menor IDH, e outra, mais ampla, em que toda a comunidade cultural foi chamada a participar. Ocorreram ainda conversas com representantes de setoriais de teatro, circo, fotografia, dança e com grupos de ações afirmativas (pessoas com deficiência física). Após essas conversas, passou-se a permitir que os agentes culturais com projetos inscritos em um dos dois anexos regionalizados possam se inscrever também no anexo de ampla concorrência, participando assim com dois projetos - mas só poderão ser contemplados em um. Os valores para a apresentação de projetos Meu Primeiro FAC também foram majorados, passando de R$ 50 mil para R$ 80 mil. Ao todo, serão 303 projetos aprovados nas três linhas, sendo 108 para proponentes que nunca acessaram o Fundo de Apoio à Cultura. Os projetos culturais, com toda documentação obrigatória, deverão ser enviados à Secec-DF entre o dia 15 deste mês e 13 de junho, por meio de formulário eletrônico disponibilizado no site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural. Serviço FAC I/2025 – Edital, Anexos e documentação.  Inscrições: do dia 15 deste mês a 13 de junho, por meio de formulário eletrônico disponibilizado no site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural.  *Com informações da Secec-DF    

Ler mais...

Thumbnail

Lançado Edital FAC I – 2024, com investimento de R$ 45 milhões em 21 categorias

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou o Edital de Chamamento Público do FAC I – 2024. O objetivo do edital é promover a descentralização da execução dos projetos e a democratização no acesso aos recursos disponibilizados pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF – FAC. O primeiro bloco do edital, batizado de FAC I, terá um investimento total de R$ 45 milhões. As inscrições estarão disponíveis a partir do dia 13 de maio e vão até as 18h do dia 3 de junho, por meio de formulário eletrônico. “Todas essas mudanças têm um objetivo claro: simplificar e dinamizar os processos de inscrição e avaliação. Queremos tornar o FAC 2024 mais acessível e eficiente para todos os interessados em contribuir com a cultura e a criatividade do Distrito Federal” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Os projetos inscritos no edital poderão concorrer em três categorias de vagas distintas: Ampla Concorrência, Vagas Regionalizadas e Meu Primeiro FAC (MPFAC), em 21 áreas culturais diferentes. O edital prevê ainda uma linha de apoio exclusiva para projetos propostos por pessoas negras. Meu Primeiro FAC (MPFAC) Uma das linhas de categoria é destinada aos agentes culturais que nunca celebraram contrato com o FAC. Os projetos inscritos na categoria Meu Primeiro FAC (MPFAC) poderão contemplar uma ou mais etapas da cadeia produtiva, estando livres para propor quaisquer formatos, atividades ou ações, dentro das áreas propostas. Podem concorrer a estas vagas agentes culturais que tiveram projetos apoiados em outros programas de incentivo, como o Programa Conexão Cultura, ou em eventuais editais de premiação. Vagas regionalizadas Os projetos inscritos nesta categoria poderão propor quaisquer formatos, atividades ou ações, dentro das áreas propostas, contemplando as diversas etapas da cadeia produtiva, podendo envolver uma ou mais áreas culturais. Buscando descentralizar a execução de recursos e ampliar, diversificar e democratizar a oferta cultural no Distrito Federal, promovendo o intercâmbio e a difusão cultural nas regiões do Distrito Federal. Processo desburocratizado Entre as novidades do novo edital do FAC estão um processo mais simplificado, com menos etapas, voltado para a desburocratização da seleção dos entes e agentes culturais que serão contemplados com o incentivo. Outra mudança importante é sobre respeito à análise de mérito cultural. Antes, uma comissão formada por três pareceristas externos era responsável por analisar o mérito dos projetos, agora apenas um parecerista tem esse papel, que é validado por um membro técnico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. Vaga de suplente Outra novidade prevista no edital é a vaga de suplente. Ou seja, caso um dos projetos contemplados não atenda a todos os requisitos exigidos pelo edital, a vaga será disponibilizada para o ente ou agente suplente. Viabilizando, assim, que todo o recurso do FAC seja aplicado em sua totalidade. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, todas essas mudanças no novo edital do FAC I 2024 representam mais transparência e desburocratização do processo de difusão da cultura do DF. “Todas essas mudanças têm um objetivo claro: simplificar e dinamizar os processos de inscrição e avaliação. Queremos tornar o FAC 2024 mais acessível e eficiente para todos os interessados em contribuir com a cultura e a criatividade do Distrito Federal”, destacou o secretário. Serviço – Acesse aqui o edital – Anexo: Confira aqui todas as categorias e demais informações – Inscrições FAC I – 2024: 13 de maio a 3 de junho de 2024, até as 18h. *Com informações da Secec

Ler mais...

Thumbnail

Projetos culturais do DF receberam mais de R$ 77 milhões no último ano

Os investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos anos acompanharam o crescimento do setor cultural da capital federal. Em 2023, não foi diferente. Durante o ano, foram aportados mais de R$ 77 milhões para fomentar o setor, apoiando projetos culturais em todas as regiões administrativas do DF. Esse esforço teve como objetivo descentralizar e democratizar o acesso da população a diversos equipamentos públicos e linguagens artísticas. O Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o maior instrumento de fomento à cultura do DF, disponibilizou mais de R$ 60 milhões em apoio financeiro a 485 projetos culturais. Segundo a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), os recursos ampliaram o alcance das iniciativas nas regiões fora do Plano Piloto. Entre as apoiadas estão ações educativas, publicações, formação e qualificação, além de eventos, manutenção de grupos artísticos e circulação externa de projetos. [Olho texto=”“Compreendemos também a importância de aprofundar o debate com a sociedade sobre as políticas públicas de cultura, a necessidade de impulsionar a cadeia produtiva do setor para gerar mais empregos e aprimorar ainda mais o acesso da população à arte e aos projetos culturais”” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] O FAC também possibilitou que mais de 100 agentes culturais levassem a arte produzida no DF para outros estados e países por meio do Programa Conexão Cultura. Com um aporte de R$ 4,5 milhões, os artistas e produtores locais levaram seus projetos para feiras, mercados, showcases, festivais e rodadas de negócios nacionais e internacionais. O programa visa à qualificação, promoção, difusão e intercâmbio da arte e cultura produzida em Brasília. De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, que assumiu a pasta em agosto, o ano de 2023 foi marcado por diversos desafios no âmbito do fomento cultural. “Iniciamos uma nova gestão, precisando concluir dois grandes editais do FAC, atingir o teto de projetos apoiados pelo Programa da Lei de Incentivo Fiscal, receber o Programa Conexão [edital permanente do FAC], voltado para o intercâmbio de artistas, e implementar a Lei Paulo Gustavo. Porém, é possível afirmar que cumprimos todas as metas estabelecidas”, afirma. Em dezembro, a Secec divulgou o resultado final de admissibilidade das propostas inscritas por meio do Edital nº 6/2023 – FAC Brasília Multicultural II | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Produtor e ator de teatro há 25 anos, Arthur Cavalcante destaca a importância do fomento para a classe artística e para a população. “O FAC é referência para o Brasil e precisa ser louvado; é um grande impulso para a cultura do DF. Temos o edital de fluxo contínuo, que permite que a cultura do DF se expanda para outros lugares. Além disso, temos a Lei de Incentivo à Cultura [LIC], que é muito interessante. Então, temos vários mecanismos de fomento no DF que permitem que a cultura permaneça como atividade além do entretenimento, sendo uma economia criativa que gera emprego e renda”, salienta. Lei de Incentivo à Cultura [Olho texto=”“O FAC é referência para o Brasil e precisa ser louvado; é um grande impulso para a cultura do DF. Temos o edital de fluxo contínuo, que permite que a cultura do DF se expanda para outros lugares. Além disso, temos a Lei de Incentivo à Cultura, que é muito interessante. Então, temos vários mecanismos de fomento no DF que permitem que a cultura permaneça como atividade além do entretenimento, sendo uma economia criativa que gera emprego e renda”” assinatura=”Arthur Cavalcante, produtor e ator de teatro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC), programa de incentivo fiscal do DF em parceria com a iniciativa privada, foram investidos R$ 12,5 milhões, por meio de renúncia fiscal, em 38 projetos culturais. Com o incentivo, parte dos valores de impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) que seriam arrecadados por atividades de pessoas jurídicas do DF é revertida no financiamento de projetos culturais previamente aprovados pela Secec. Objetivos em 2024 Para o ano de 2024, Abrantes informa que um dos objetivos é tornar os processos dos programas de incentivo à cultura mais ágeis, com a implementação de ferramentas tecnológicas que possibilitem uma melhor eficiência no acompanhamento dos projetos contemplados e na geração de indicadores. “A ideia é desburocratizar os editais e promover maior transparência e alinhamento com os órgãos de controle. Compreendemos também a importância de aprofundar o debate com a sociedade sobre as políticas públicas de cultura, a necessidade de impulsionar a cadeia produtiva do setor para gerar mais empregos e aprimorar ainda mais o acesso da população à arte e aos projetos culturais”, complementa o secretário.

Ler mais...

Thumbnail

Divulgado o resultado de mérito cultural do Fundo de Apoio à Cultura

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) divulgou nesta segunda-feira (13), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado preliminar da etapa de mérito cultural do Edital nº 06/2023 FAC Brasília Multicultural II. Foram disponibilizados R$ 30 milhões para esse edital. Ao todo, foram 220 projetos culturais preliminarmente classificados na etapa de mérito. Foram disponibilizados R$ 30 milhões para esse edital | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os recursos poderão ser encaminhado desta terça-feira (14) até as 18h do dia 23, por meio do preenchimento de formulário online disponibilizado no site do FAC-DF. As fichas com as avaliações técnicas e de mérito cultural também poderão ser consultadas no endereço eletrônico. Para mais informações, acesse www.fac.df.gov.br. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec)

Ler mais...

Thumbnail

Do rap ao bordado, projetos culturais levam protagonismo ao Sol Nascente

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido em lazer e cultura para a população do Sol Nascente/Pôr do Sol. Por meio do edital Multicultural II de 2022, do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o governo destinou R$ 2,8 milhões para projetos que contemplam as regiões de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Samambaia. Para este ano, são 24 vagas que contemplam projetos culturais de até R$ 100 mil e R$ 200 mil nessas regiões administrativas (RAs), com financiamento total de R$ 3,2 milhões. Duas unidades de ensino do Sol Nascente serão atendidas este ano pelo projeto Arte Urbana nas Escolas, que promove shows e workshops | Foto: Divulgação/Projeto Arte Urbana nas Escolas “Esses projetos executados na RA do Sol Nascente foram selecionados na categoria Cultura em Todo o Canto, possibilitando que os agentes culturais da cidade, os artistas locais, viabilizem suas ideias para esse público específico, ali mesmo. São duas vantagens: é uma forma de dar protagonismo ao artista local, ao mesmo tempo que leva cultura de qualidade à comunidade do Sol Nascente”, explica a diretora de Implementação de Modalidades de Fomento Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), Suzana de Bortoli Librelotto. O projeto Arte Urbana nas Escolas foi um dos selecionados no edital Multicultural II de 2023. Com financiamento de R$ 99,9 mil do GDF, a iniciativa leva a escolas públicas da rede de ensino shows e workshops de rap, grafite e danças urbanas. Neste ano, o projeto visa atender, pela primeira vez, duas escolas do Sol Nascente – Centro de Ensino Fundamental 28 e Escola Classe Juscelino Kubitschek. Grafite é tema de um dos workshops oferecidos a alunos da rede pública no projeto | Foto: Divulgação/Projeto Arte Urbana nas Escolas A iniciativa leva shows com rappers para dentro das escolas, conversas com os artistas sobre o gênero musical e assuntos relacionados ao ambiente escolar, como bullying. Os jovens têm a oportunidade de aprender, nos workshops, a dançar hip-hop e a grafitar. “Eu sou apaixonada por esse projeto, e não imaginava a profundidade que ele ia tomar. É um projeto dinâmico, que não toma muito o tempo dos alunos. Eles aprendem sobre rimas e rap, grafite e dança. No final, ainda tem uma apresentação com alunos que se destacaram durante as oficinas”, conta Jane Alves, proponente do projeto. O Arte Urbana nas Escolas está planejado para ser executado ainda no segundo semestre deste ano. Uma das iniciativas apoiadas pelo FAC prevê a criação e confecção de uma coleção de roupas para a marca Raízes do Sol/Comunidade do Sol Nascente | Foto: Instagram/Raízes do Sol Já as bordadeiras residentes no Sol Nascente foram beneficiadas pelo edital com o financiamento de R$ 99,9 mil no projeto de bordados da Federação Habitacional do Sol Nascente. A iniciativa prevê a criação e confecção de uma coleção de roupas para a marca Raízes Do Sol/Comunidade Do Sol Nascente com 38 peças e 20 combinações. “É uma coleção que representa as flores do Cerrado, como a flor do pequi. É tudo bordado à mão. Está ficando uma coleção bem bacana e estilosa”, revela a proponente do projeto, Edilamar Souza. Após a confecção das peças, as bordadeiras envolvidas participam de um desfile, onde podem expor as confecções e receber encomendas. A cada seis meses, as bordadeiras lançam uma nova coleção. Ao todo, o projeto acolhe 16 mulheres artesãs, todas moradoras do Sol Nascente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na área do audiovisual, a previsão é que o Sol Nascente seja palco para a elaboração de um filme curta-metragem de ficção, Jesus Não Vem para a Ceia, com cerca de 17 minutos de duração. O objetivo do material é abordar temas presentes nas manifestações religiosas. “A gente já está com o roteiro escrito há uns sete anos, mas nunca havíamos sido contemplados pelos editais do FAC. Agora que fomos selecionados, temos previsão de começar a gravar no ano que vem. O nosso objetivo é idealizar o projeto em Ceilândia e, se possível, no Sol Nascente também. O filme vai tratar a espiritualidade que transcende todas as religiões”, diz o roteirista Rafael Costa Moura, proponente do projeto. Para a execução do curta Jesus Não Vem para a Ceia, o governo vai financiar R$ 147 mil, montante a ser investido nas contratações de equipes e materiais locais, como produtor executivo, diretor de produção, de fotografia e de arte, movimentando a economia do setor, gerando renda aos profissionais e oferecendo remunerações compatíveis com as  praticadas no mercado.

Ler mais...

Thumbnail

FAC Multicultural I 2023 destinará R$ 30 milhões a projetos culturais

O mais potente instrumento de fomento à cultura do Distrito Federal chega à população com proposta de democratização e diversidade. O Brasília Multicultural I de 2023 (Edital n°4/2023), primeiro bloco do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) deste ano, foi publicado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (19), disponibilizando R$ 30 milhões em apoio financeiro a projetos culturais nas categorias Meu Primeiro FAC e Cultura de Todo Tipo. Projetos de capoeira poderão contar com apoio do FAC | Foto: Divulgação/Secec/Caio Marins “Mais uma vez, demonstramos com esse edital a preocupação com a diversidade e com os segmentos menos favorecidos”, disse o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Estamos mostrando ao país como sair do discurso à ação, ao mesmo tempo em que prestamos ao contribuinte satisfação daquilo que é investido para dinamizar um setor responsável pela geração de emprego, renda e desenvolvimento da economia.” [Olho texto=”Para concorrerem aos recursos do edital, os proponentes devem fazer inscrição, renovação ou cumprimento de diligência no Cadastro de Entes e Agentes Culturais do Distrito Federal (Ceac) até o dia 28, diretamente no Protocolo da Secec ou pelo e-mail protocolo@cultura.df.gov.br” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Acesse aqui o edital completo, que conta com recursos de R$ 30 milhões, distribuídos em ao menos 265 projetos de 24 linguagens artísticas e culturais. A novidade é a inclusão de capoeira, que agora tem linha específica. “O FAC continua na sua missão de ser o maior fundo per capita do país. Não é à toa que estamos lançando aí R$ 30 milhões para fomentar a arte e os realizadores de cultura do DF”, afirmou o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec, João Moro. As duas categorias adotaram vagas regionalizadas, ou seja, há reserva para projetos executados fora do Plano Piloto, atendendo ao que dispõe o art. 65 da Lei Orgânica da Cultura, que impõe limite de 1/3 para recursos destinados a uma mesma região administrativa. Inscrições Os projetos culturais, com toda a documentação obrigatória prevista no edital, deverão ser enviados para inscrição do dia 20 deste mês até as 18h de 17 de maio, por meio do formulário eletrônico. Todos os projetos apresentados serão avaliados em análise técnica e de mérito cultural e, caso habilitados, de admissibilidade. Só serão aceitas inscrições de pessoas físicas ou jurídicas com registro válido no Cadastro de Entes e Agentes Culturais do Distrito Federal (Ceac). Para concorrerem aos recursos do edital, os proponentes devem fazer inscrição, renovação ou cumprimento de diligência no cadastro até o dia 28 deste mês, diretamente no Protocolo da Secec ou por e-mail (protocolo@cultura.df.gov.br). Cada agente cultural poderá apresentar apenas um projeto nesse edital, para ser executado em, no máximo, dois anos. Os projetos culturais, com toda a documentação obrigatória prevista no edital, deverão ser enviados para inscrição até 17 de maio | Foto: Divulgação/Secec/Caio Marins A análise dos projetos será realizada por uma comissão de julgamento designada pela Secec, cuja seleção será efetuada por intermédio do Edital n°3/2023, que vai credenciar profissionais para atuar na avaliação de projetos artísticos e culturais inscritos no certame. Critérios como contratação de pessoas com deficiência (PcD) e adoção de equidade de gênero na equipe de produção do projeto também serão levados em conta nas avaliações. [Olho texto=”Na categoria Meu Primeiro FAC, serão contemplados até 100 proponentes que nunca antes acessaram o recurso, com reserva de vagas para 52 projetos regionalizados e dez projetos de pessoas com deficiência (PcD), no investimento de R$ 8 milhões. Já a categoria Cultura de Todo Tipo selecionará até 165 projetos de 24 diferentes linguagens, com um investimento de R$ 22 milhões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, um dos requisitos para a aprovação dos projetos é a acessibilidade, incluindo estruturas físicas e logísticas acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida ou deficiências auditivas, visuais, motoras ou intelectuais. O FAC Brasília Multicultural I 2023 foi construído com a ajuda dos agentes culturais do DF. A Secec promoveu, desde o início do ano, diversos mecanismos de escuta da população, como consulta pública por meio de preenchimento de formulário eletrônico (20/3 a 3/4), audiência pública presencial na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) no dia 10 deste mês e ainda outra em formato online, no dia 11. A partir dessas consultas à população, foi incluída no edital a categoria Cultura de Todo Tipo, que não estava prevista para este ano. A pasta levou em conta, ainda, sugestões do Conselho de Administração do FAC (Cafac). O edital contemplará no mínimo 265 projetos, divididos em duas categorias: Meu Primeiro FAC e Cultura de Todo Tipo. Na primeira, serão contemplados até 100 proponentes que nunca antes acessaram o recurso, com reserva de vagas para 52 projetos regionalizados e dez projetos de pessoas com deficiência (PcD), em investimento total de R$ 8 milhões, um recorde para a categoria, criada em 2021. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já a categoria Cultura de Todo Tipo selecionará até 165 projetos de 24 diferentes linguagens, com o intuito de ampliar e diversificar cada vez mais a cultura do DF. Desses, 82 projetos serão reservados a vagas regionalizadas, e 13 serão selecionados entre proponentes PcDs. O total do recurso é de R$ 22 milhões. O acompanhamento de todas as etapas do processo seletivo e seu respectivo resultado é de responsabilidade dos proponentes e poderá ser feito por meio das publicações no DODF, e nos sites do FAC e da Secec. Criado em 1991 e alterado pela Lei Complementar 267 de 1997, o FAC é o principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secec, oferecendo apoio financeiro a fundo perdido para projetos selecionados por editais públicos. Por meio dele, são produzidos filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras circulações artísticas em todo o DF. A principal fonte de recursos do fundo consiste em 0,3% da receita corrente líquida do Governo Distrito Federal (GDF). Edital FAC Brasília Multicultural I 2023 ? Inscrições: do dia 20 deste mês até as 18h de 17 de maio ? Regularização do Ceac: até o dia 28 deste mês ? Valor total: R$ 30 milhões ? Mais informações: selecao.sufic@cultura.df.gov.br. *Com informações da Secec  

Ler mais...

Thumbnail

FAC investe mais R$ 31,3 milhões em 197 novos projetos

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) divulgou, nesta quinta-feira (15), a lista com os 197 projetos contemplados no segundo bloco do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) de 2022. Batizado Brasília Multicultural II, o edital disponibiliza recursos de R$ 31,3 milhões para o desenvolvimento das mais diversas manifestações culturais nos quatro cantos do DF. [Olho texto=”“Nós transformamos a gestão do FAC, fazendo com que ele se tornasse o mais robusto do país. Mas mais importante que isso: possibilitamos a descentralização e a inclusão de diferentes agentes culturais”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Somado à primeira etapa, que teve os resultados finais na semana passada, o FAC completa R$ 63,3 milhões em investimentos na cultura do DF só em 2022, fomentando um total de 475 projetos. “Nós transformamos a gestão do FAC, fazendo com que ele se tornasse o mais robusto do país. Mas mais importante que isso: possibilitamos a descentralização e a inclusão de diferentes agentes culturais”, celebra o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “É fundamental que o FAC seja entendido como um fundo de investimento no Distrito Federal, capaz de alavancar todo o setor da economia criativa.” Foram inscritos 1.142 projetos culturais para concorrer ao FAC Brasília Multicultural II, que contou com duas categorias: Cultura em Todo Canto, destinado a atender oito macrorregiões, ampliando o alcance do fomento para ações de fora do Plano Piloto; e Cultura de Todo Jeito, para projetos de 16 diferentes linguagens ou ações culturais, englobando desde projetos educativos, publicações, ações de formação e qualificação, eventos, manutenção de grupos artísticos e, ainda, a circulação externa de projetos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na categoria Cultura em Todo Canto, foram 137 projetos contemplados, entre os 765 inscritos. Já para Cultura de Todo Jeito, dos 378 projetos inscritos, 60 foram contemplados. “Uma das novidades deste edital foi a ampliação da área destinada aos projetos educativos. Dos seis espaços culturais previstos, quatro foram contemplados, garantindo mais atividades em diferentes espaços culturais da Secretaria no próximo ano”, conta Mariana Resende, subsecretária substituta de Fomento e Incentivo Cultural da Secec. Todos os proponentes identificados como “admitidos” ou “admitidos com glosa” terão 30 dias corridos, contados a partir da próxima segunda-feira (19), para comprovar o atendimento aos requisitos descritos no Edital nº 18/2022, enviando uma série de documentos descritos no resultado final para o formulário online disponível no site do FAC. O agente cultural que não cumprir os prazos previstos terá seu processo arquivado. *Com informações da Secec  

Ler mais...

Thumbnail

Inscrições para solicitar verba de incentivo cultural vão até 2 de dezembro

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) recebe, até o dia 2 de dezembro, inscrições de projetos culturais para integrar o Programa de Incentivo Fiscal, antiga Lei de Incentivo à Cultura (LIC). A submissão dos projetos é feita por meio do preenchimento de formulário online. Os proponentes categorizados como pessoa física podem solicitar até R$ 200 mil, enquanto pessoas jurídicas possuem limite de até R$ 627 mil. Vale destacar que todos os proponentes devem apresentar uma carta de intenção de incentivo para que os projetos sejam avaliados. No caso de projetos sem submissão dessa carta, a apresentação pode ser feita até a abertura de novas inscrições; caso contrário, a proposta será arquivada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mecanismo de apoio à produção e difusão da arte, das manifestações culturais, do entretenimento de qualidade e de estímulo ao mercado criativo, o Programa de Incentivo Fiscal trabalha em parceria com a iniciativa privada, por meio de isenção fiscal. Com o incentivo, parte dos valores de ICMS ou ISS que seriam arrecadados por atividade de pessoas jurídicas do DF é revertido em financiamento de projetos culturais previamente aprovados pela Secec. A empresa, então, demonstra interesse no projeto por meio de uma carta de intenção de incentivo e o agente cultural inscreve sua proposta. A partir daí, o projeto é avaliado em etapas de análise de documentação, técnica e de mérito, até que seja autorizado a captar os recursos e, posteriormente, partir para a execução. Mais informações podem ser conferidas no site da Secec ou no site do FAC-DF. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Divulgado o resultado preliminar do edital FAC Brasília Multicultural I

Brasília, 19 de setembro de 2022 – A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) divulgou nesta segunda-feira (19), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado da etapa de mérito cultural das propostas inscritas na primeira etapa do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) deste ano, por meio do edital FAC Brasília Multicultural I – 2022. Lançado no último mês de abril, o certame tem o valor de R$ 32 milhões e um formato mais inclusivo e democrático, com novas linhas de apoio e categorias voltadas especificamente para o carnaval e para agentes culturais nunca antes contemplados pelo fomento. Confira a listagem completa dos projetos considerados aptos. Os proponentes considerados aptos nesta etapa seguem agora para a etapa de admissibilidade. A análise dos projetos inscritos foi realizada por comissões específicas indicadas pelo Conselho de Administração do FAC e designadas pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, sendo atribuídas notas aos quesitos de avaliação gerais e específicos descritos no edital. Os proponentes que tiverem seus projetos considerados inaptos poderão apresentar recursos fundamentados contra a decisão de mérito cultural, no prazo de 10 dias corridos a contar do primeiro dia útil posterior à publicação no DODF. Não será permitida a complementação de documentação por ocasião da interposição de recurso conforme previsto no edital e também não serão considerados recursos genéricos e sem fundamentação. Todos os recursos devem ser enviados por meio de preenchimento de formulário online, disponibilizado no site do FAC-DF. As fichas com as avaliações técnicas e de mérito cultural também poderão ser consultadas no endereço eletrônico. *Com informações da Secec  

Ler mais...

Thumbnail

Conexão Cultura vai apoiar projetos entre capitais ibero-americanas

Brasília, 8 de setembro de 2022 – A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) vai apoiar a difusão e circulação de projetos artísticos e culturais entre Brasília e os demais membros da União das Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI), compreendendo 29 cidades, em edital específico do Programa Conexão Cultura DF. O certame prevê a destinação de recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) que somam R$ 525 mil e as inscrições se encerram às 18h desta sexta-feira (9). [Olho texto=”Cada projeto poderá solicitar, no máximo, R$ 105 mil, respeitados os limites de R$ 7.500 por beneficiário em ações nacionais e R$ 15 mil em ações internacionais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão duas linhas de apoio: R$ 210 mil para uma linha interna, que trará artistas estrangeiros ao Brasil, e R$ 315 mil para custear a apresentação de agentes culturais do DF lá fora. A primeira linha, que permite que artistas das cidades da UCCI venham ao Brasil compor programação artística e formativa de atividades culturais variadas, deve ter inscrição de projetos realizada por proponente residente no Distrito Federal e com Cadastro de Ente e Agente Cultural (CEAC) válido, sendo o responsável pela instituição ou evento que receberá o agente cultural vindo das demais cidades. Poderão ser apoiadas ações previstas para ocorrer entre os meses de dezembro deste ano até o fim de 2023. Cada projeto poderá solicitar, no máximo, R$ 105 mil, respeitados os limites de R$ 7.500 por beneficiário em ações nacionais e R$ 15 mil em ações internacionais. [Olho texto=”Todos os proponentes devem apresentar em seus projetos estruturas físicas e/ou logísticas acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Inscrições Os projetos culturais, com toda documentação obrigatória, deverão ser enviados via protocolo virtual da Secec, por meio do e-mail protocolo@cultura.df.gov.br. No formulário de inscrição, os proponentes deverão apresentar uma contrapartida, propondo uma ação que vise o compartilhamento do conhecimento adquirido ou da experiência vivida na participação no programa, devendo estar também relacionada ao tema da proposta geral do projeto. Todos os proponentes devem apresentar em seus projetos estruturas físicas e/ou logísticas acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. É vedado o acesso aos recursos a projetos que sejam discriminatórios, incentivem violência ou tragam constrangimentos a mulheres, pessoas do segmento LGBTQIA+, idosas ou que, na visão da comissão de julgamento de mérito das propostas, façam qualquer outro tipo de discriminação. A comissão será formada por dois membros, um da sociedade civil e outro do quadro da Secec. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

Ler mais...

Thumbnail

Aberto processo seletivo para conselho que avalia projetos do FAC

Brasília, 16 de agosto de 2022 – O Conselho de Cultura do Distrito Federal (CCDF) abriu o Edital nº 4/2022, que realiza processo seletivo simplificado para escolha de conselheiros representantes da sociedade civil no Conselho de Administração do Fundo de Apoio à Cultura (Cafac) e formação de cadastro de reserva. As inscrições estão abertas a partir desta terça-feira (16) e seguem até as 18h do dia 25 de agosto. Confira aqui o edital completo, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Movimento Internacional de Dança, evento com apoio do FAC | Foto: Layza Vasconcelos/Secec O Cafac é o órgão colegiado deliberativo de 2º grau, consultivo, normativo e fiscalizador, responsável pela seleção, monitoramento e execução, análise de cumprimento de objeto e das prestações de contas de todos os projetos e iniciativas aprovadas pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC-DF). A participação no conselho conta com remuneração e os conselheiros têm mandato de dois anos, prorrogável uma vez por igual período. A seleção prevista no edital envolverá duas etapas: preenchimento da ficha de inscrição, disponível no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), e avaliação curricular. Os interessados deverão comprovar quatro anos de atuação na área artística e cultural, na gestão cultural ou gestão pública; residência e atuação de, no mínimo, dois anos no DF; e graduação em nível superior em qualquer área de formação. Outros requisitos de qualificação educacional e experiência profissional também serão considerados. É vedada a participação no Cafac, como representante da sociedade civil, de servidor do poder Executivo do DF e de servidor ocupante de cargo de livre nomeação e exoneração em gabinetes parlamentares e lideranças partidárias; de proponentes de projetos que receberam recursos do FAC e que esteja, atualmente, em etapas de execução ou prestação de contas; e de pessoa que tem praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral. O resultado final será divulgado no dia 9 de setembro, após prazo recursal, e as nomeações ocorrerão após o término dos mandatos dos conselheiros que exercem mandatos atuais. *Com informações da Secec

Ler mais...

Thumbnail

GDF destina R$ 6 milhões para ao menos 100 projetos culturais

A linha de apoio Meu Primeiro FAC nasceu em 2021 como consequência direta da experiência da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) na execução da Lei Aldir Blanc. Na época, a gestão fez um amplo trabalho de busca ativa e percebeu que uma faixa significativa de artistas e técnicos da cadeia produtiva estava fora da principal política pública da gestão: o Fundo de Apoio à Cultura (FAC). [Olho texto=”“O Meu Primeiro FAC é uma das marcas dessa gestão que ampliou a política pública da cultura para um contingente de artistas e técnicos que estavam à margem. Buscamos trazê-los para dentro do Sistema de Arte e Cultura do DF”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Constatou, a partir de indicadores de edições passadas, que o FAC se concentrava em proponentes que já tinham um histórico de ganhar o recurso. Dessa junção, nasceu a possibilidade de reservar vagas para quem nunca ganhou essa verba pública. O resultado foi impactante. Só no primeiro edital, o Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac) aumentou em 34% com os novos inscritos e teve 153 contemplados num investimento de R$ 6.581.305,09. Neste ano, o Meu Primeiro FAC volta com expressão como uma das três linhas de apoio do edital Brasília Multicultural I, que segue com inscrições abertas até as 18h do dia 1° de junho. São R$ 32 milhões para, ao menos, 332 projetos, por meio preenchimento eletrônico. São, ao menos, 100 vagas de projetos no valor de R$ 60 mil. O valor total é de R$ 6 milhões, com 40 vagas regionalizadas, dez vagas reservadas para pessoas com deficiência (PCD) e sete para proponentes com idade acima de 60 anos. Todos os projetos devem apresentar ações de acessibilidade cultural e ter alcance e relevância cultural. As vagas regionalizadas são reservadas para agentes culturais não residentes no Lago Sul, Lago Norte, Plano Piloto (excetuando-se Vila Telebrasília e Vila Planalto), Sudoeste/Octogonal e Noroeste. Os projetos apresentados são livres. [Olho texto=”“Meu Primeiro FAC é uma categoria que teve bastante sucesso em 2021. Trabalhamos agora no aprimoramento com mais democratização, descentralização e oportunidades para todos”” assinatura=”João Moro, subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Meu Primeiro FAC é uma das marcas dessa gestão que ampliou a política pública da cultura para um contingente de artistas e técnicos que estavam à margem. Buscamos trazê-los para dentro do Sistema de Arte e Cultura do DF”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Orientações Aptos no Ceac, os proponentes podem inscrever projetos livres em nove áreas de linguagem: artes visuais, artes cênicas, música, audiovisual, manifestações tradicionais populares, literatura, multilinguagens, arte técnica e diversidade (cultura LGBTQIA+). Só pode apresentar projetos nesta linha de apoio proponente pessoa física ou jurídica, detentora de registro no Ceac, e que não tenha celebrado contrato com o FAC. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No entanto, agentes culturais que tiveram projetos apoiados no programa Conexão Cultura DF ou em eventuais editais de premiação estão livres para apresentar propostas. Assim, deve ser preenchida a declaração do Anexo nessa categoria. É obrigatório também o preenchimento do Anexo VIII para dar anuência de que o agente nunca foi agraciado pelo fundo. Para cada linguagem, é preciso acessar no edital quais as ações específicas, como acessibilidade cultural e alcance e relevância dos produtos propostos. “Meu Primeiro FAC é uma categoria que teve bastante sucesso em 2021. Trabalhamos agora no aprimoramento com mais democratização, descentralização e oportunidades para todos”, destacou o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural, João Moro. Dúvidas do edital podem ser esclarecidas pelo e-mail selecao.sufic@cultura.df.gov.br. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Projeto do FAC reúne violas do DF em dois documentários

Há um sentimento intenso que une o tocador e a viola. Essa paixão move o projeto Viola Central – Ponteios Regionais, que também narra a origem e o destino do instrumento e os desafios enfrentados no aprendizado e no treino. [Olho texto=”“Em Brasília, temos desde a viola tradicional em Planaltina à viola repentista nordestina em Ceilândia, bem como a viola mais urbana, no Plano Piloto. Resolvemos propor um mapeamento de toda essa riqueza”” assinatura=” Domingos de Salvi, pesquisador e diretor musical do Instituto Câmara Clara” esquerda_direita_centro=”direita”] São dois documentários (A Viola e o Tempo e Viola Mística), gravados em estúdio, que chegam ao público, com acesso gratuito, nesta sexta (23) e no sábado (24), às 19h, no Canal Câmara Clara, no YouTube, com chat aberto para participação. Os dois filmes somam cerca de 30 minutos e contam com intérprete de libras e legenda. Coordenado por Domingos de Salvi, Daniel Choma, Tati Costa e Sara de Melo, o projeto tem fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), no valor de R$ 80 mil, com a geração de oito empregos diretos e indiretos. “Brasília é um lugar muito rico culturalmente, e no universo da viola caipira, ou viola brasileira, não é diferente. Nós temos desde a viola tradicional em Planaltina à viola repentista nordestina em Ceilândia, bem como a viola mais urbana, no Plano Piloto. A partir disso, resolvemos propor um mapeamento de toda essa riqueza”, explica Domingos de Salvi, pesquisador e diretor musical do Instituto Câmara Clara. Realizado entre 2019 e 2021, o projeto fortalece o reconhecimento social da viola como patrimônio cultural nacional | Foto: Divulgação/Secec O objetivo é reunir a história da viola no Distrito Federal e apresentar violeiros das distintas Regiões Administrativas (RAs). Os filmes também circularão em DVD, cujos exemplares serão distribuídos gratuitamente a redes de TV a cabo, canais de televisão públicos, universitários e educativos. Realizado entre os anos de 2019 e 2021, o projeto Viola Central – Ponteios Regionais fortalece o reconhecimento social da viola como patrimônio cultural nacional. Assim, a narrativa convida violeiros a mostrarem como é apaixonada e diversa a relação entre tocador e instrumento. Participam do projeto os violeiros Chico Nogueira, Claudivan Santiago, Domingos de Salvi, Fábio Pozzebom, Juca Violeiro, Macedo e Mariano, Mariana Mesquita, Reinaldo Cordeiro, Sousa Coelho, Tião Violeiro, Wellington Abreu e Wellington Assis. Tião Violeiro, 79 anos, é o entrevistado mais experiente entre os entrevistados do projeto | Foto: Daniel Choma/ Divulgação Gerações candangas Nascido em Brasília e criado em fazendas de Goiás, Fábio Pozzebom ouvia, durante a infância, música caipira com seu avô, Francisco Alves, o Chico Viola. Ganhou um violão do tio e, em 1994, começou a cantar em festas familiares e em pequenos festivais. Em 2005, começou uma dupla sertaneja com Cleyton Mendes, chamada Charles e Cleyton. Na ocasião, adotou o nome Charles, o nome do meio. Juntos, lançaram o disco Papel Amassado. “A viola tem essa particularidade, de ser familiar, de ser de casa. Apesar de que, para você ser sertanejo ou caipira, basta se sentir do sertão. A música caipira está no DNA de quem viveu no interior. Como a viola é um instrumento presente no nosso país desde o descobrimento, acredito que a música caipira está no inconsciente coletivo do nosso povo”, relata Pozzebom. [Olho texto=”“Todo instrumento bem tocado é bonito, mas acho que a viola tem um quê que atrai quando se ouve pela primeira vez”” assinatura=”Regivaldo de Sousa Coelho, luthier” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Enquanto compunha a dupla, Fábio profissionalizou-se como músico com o mestre Roberto Correa, da Escola de Música de Brasília (EMB). Atualmente, Pozzebom também atua como fotojornalista, mas nunca deixou de tocar os clássicos caipiras e canções de sua própria autoria. O entrevistado mais experiente que compõe os documentários do projeto é o Tião Violeiro, que aos 79 anos toca moda em eventos e festas. Com a mulher, fez dupla durante muito tempo, Tião Violeiro e Anita participaram diversas vezes do programa televisivo Brasil Caipira, comandado por Luiz Rocha. Natural de Patos de Minas, Tião aprendeu o instrumento sozinho, ouvindo as tradicionais músicas caipiras e tentando reproduzi-las em seus instrumentos. Morador de Brasília desde os 22 anos de idade, trabalhou como mestre de obras até a aposentadoria. Em casa, ensinou a viola para dois de seus netos. “Comecei por volta dos meus 10 anos, tocando em Folia de Reis. Em casa, tínhamos instrumentos, violão, acordeom. Mas eu era mais chegado aos de corda. Comecei mesmo em um cavaquinho. Tomei gosto e, aos 13 anos, comecei a tocar viola. Desde então, não parei mais. Toquei e cantei em duplas com meus irmãos e primos.”, conta Tião Violeiro. No documentário, o trabalho de luthier é descrito por Regivaldo de Sousa Coelho, que há quatro anos fabrica violas | Foto: Divulgação/Secec O violeiro acredita que a viola nunca esteve tão em alta. Como foi professor de viola, ensinou muitas pessoas e se orgulha de seu ofício e de suas apresentações. “A minha mente é muito boa, eu cantava 50 modas de cabeça, fazia e faço até hoje.”, concluiu. Criador de violas Cordas, tarraxas, osso, captadores elétricos e madeira são os materiais básicos utilizados por um luthier, profissional especializado em construção e manutenção de instrumentos de corda com caixa de ressonância. Pau ferro, cedro, mogno e Jacarandá da Bahia são as melhores espécies de madeira para o serviço artesanal. É importante, sobretudo, que as ripas tenham pelo menos 10 anos de cortadas, e que estejam sem trincas ou rachaduras. Regivaldo de Sousa Coelho, luthier há quatro anos e residente em Arniqueira, relata ter clientes de todos os segmentos da viola, dos mais tradicionais aos instrumentais modernos. Especialista em violas, Regivaldo dedica seu tempo também ao tocar do instrumento. Ele enxerga um crescimento no interesse dos jovens pela arte caipira. “Todo instrumento bem tocado é bonito, mas acho que a viola tem um quê que atrai quando se ouve pela primeira vez. E está ganhando uma outra dimensão no cenário cultural. Hoje, vejo muitas crianças que são violeiras e tocam vários estilos de música”, diz Regivaldo, um dos entrevistados do documentário. Programação A Viola e o Tempo Estreia em 23 de julho de 2021, às 19h Viola Mística Estreia em 24 de julho de 2021, às 19h   *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Inclusão e equidade marcam live sobre mulheres na Cultura

Dhi Ribeiro cantou em live músicas em homenagem à luta das mulheres contra desigualdade. Vídeo está disponível na pasta da Secretaria de Cultura e Economia Criativa no YouTube | Foto: Divulgação/Secec (foto tirada antes da pandemia) [Olho texto=”“Temos a obrigação de aprofundar a discussão sobre equidade de gênero. Estamos atentos para discutir ações efetivas de políticas públicas dentro da secretaria” ” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a presença de protagonistas de diversas linguagens artísticas, que refletem visões sobre identidade, empoderamento e representatividade feminina, a roda de conversa com pocket show de Dhi Ribeiro encerrou o evento “Mulheres no Giro da Cultura”, iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) em comemoração ao mês da mulher. Durante uma semana, a ação reuniu público de 484 em torno da programação exibida no canal do Youtube da pasta. Participaram do debate Danielly Monteiro (gerente de cultura do Plano Piloto); Dhi Ribeiro (sambista); Carla Maia (Street Cadeirante); Márcia Lobo (comunidade tradicional cigana, do Conselho Regional de Cultura da Candangolândia); Kika Carvalho (movimento Backstage); Luciana Barreto (literatura); e Dayse Hansa (Associação de Produtoras e Trabalhadoras da Arte e Cultura/Apta). Moderada pela subsecretária de Difusão e Diversidade e Cultural, Sol Montes, e pelas assessoras de Relações Institucionais, Beth Fernandes, e de Articulação de Políticas Culturais, Mirella Ximenes, a live também contou com a presença do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, que abriu o evento, na sexta-feira passada (26). “Temos a obrigação de aprofundar a discussão sobre equidade de gênero, estamos atentos para discutir ações efetivas de políticas públicas dentro da secretaria. Estou muito orgulhoso desse evento”, ressaltou o secretário, que ainda apontou um acréscimo no número de mulheres inscritas em editais da cultura. No caso do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), dos 360 projetos inscritos, 118 tinham mulheres como proponentes. [Olho texto=”“Defendo a contratação de mulheres por meio de cotas e acredito que hoje o nosso grande desafio é o enfrentamento da desconstrução do machismo com os nossos colegas” ” assinatura=”Dayse Hansa, líder da Apta (Associação de Produtoras e Trabalhadoras da Arte e Cultura)” esquerda_direita_centro=”direita”] É preciso ter raça Pela voz da cantora Dhi Ribeiro, canções que simbolizam a força e a resistência feminina foram interpretadas durante o encontro. Desafios e histórias de superação foram abordados para indicar que ainda existe um longo caminho a percorrer quando se trata de equidade de gênero. “Salve a mulher que luta, que cria, que carrega esse país como a gente carrega. Enquanto mulher, tenho que ser criativa o tempo todo e buscar caminhos inéditos na minha carreira”, pontuou Dhi Ribeiro. Líder da Apta, Dayse Hansa apontou que a oferta de capacitação para mulheres em segmentos culturais ainda é inferior. A artista plástica e gestora cultural apontou o caminho da profissionalização e do acesso ao fomento. “Defendo a contratação de mulheres por meio de cotas e acredito que hoje o nosso grande desafio é o enfrentamento da desconstrução do machismo com os nossos colegas. Ouçam mais as mulheres!”, pediu. Para a socióloga e cantora Danielly Monteiro, as ações afirmativas funcionam como uma fenda possível diante de todas as injustiças históricas sofridas pelas mulheres. “Precisamos enfrentar os desafios com políticas públicas emergenciais, de médio a longo prazo, principalmente olhando o caso das mulheres”, pontuou Danielly. Professora e jornalista, Luciana Barreto salientou a desigualdade de gênero no âmbito profissional. “Como educadora, costumo provocar meus alunos com as grandes obras da literatura. Mulheres que foram idealizadas por homens brancos de classe média e rotuladas. Chega da gente só remar contra a maré o tempo todo. Sugiro oficinas de letramento e escrita criativa para as mulheres da cultura”, solicitou. [Olho texto=”“Hoje sou formada em cinco faculdades e faço da dança cigana uma ferramenta de inclusão e protagonismo para abraçar todas as mulheres”” assinatura=” Márcia Lobo, de comunidade tradicional cigana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Basta de preconceito  Profissional dos bastidores, Kika Carvalho destacou o trabalho na área técnica cultural, a chamada “graxa”. Ela considera que a área de montagem de shows e eventos, universo predominantemente masculino, pode ter mais mulheres, mas falta capacitação. “Agora, eu imagino, vivo e enfrento essa realidade. Somos pouquíssimas e sou uma das pioneiras. O caminho que estou buscando é para que mais mulheres trabalhem e se capacitem na graxa”, reivindicou. Carla Maia, tetraplégica e idealizadora do grupo de dança Street Cadeirante, defende cotas nos editais para pessoas com deficiência | Foto: Divulgação/Secec (foto tirada antes da pandemia) Márcia Lobo, por sua vez, relatou o preconceito sofrido por ser cigana. Ela contou que só conseguiu estudar depois de adulta, em razão das tradições impostas pelo pai. “Hoje sou formada em cinco faculdades e faço da dança cigana uma ferramenta de inclusão e protagonismo para abraçar todas as mulheres”, ressaltou. Idealizadora do “Street Cadeirante”, Carla Maia tetraplégica desde os 17 anos devido a um sangramento espontâneo na medula, contou que sempre quis estar em movimento. Após participar de um concurso de miss mundo cadeirante na Polônia, ela relatou que voltou querendo dançar, atividade que realizava na adolescência. “Hoje o grupo cresceu e conta com aulas virtuais para todo o Brasil. Precisamos de vagas em editais para pessoas com deficiência, prêmios para quem faz eventos de inclusão e mais acessibilidade aos pontos de cultura”, reivindicou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A subsecretária Sol Montes finalizou o encontro, defendendo a descentralização dos mecanismos da cultura e a inclusão de acessibilidade e capacitação para mulheres e demais grupos. “A gente quer ouvir a comunidade para poder fazer cada vez mais. Vocês todas são de uma riqueza imensa. É só o começo. Ouvindo vocês, vamos trilhar todas juntas”, arrematou. A participação das mulheres como proponentes em editais lançados pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa  (Secec) não só superou a marca desejável de 30%. Foi além e alcançou a marca de 48%, no caso da aplicação de recursos da Lei Aldir Blanc, voltada para o auxílio ao setor cultural em razão da pandemia do novo coronavírus. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Conselho define teto para projetos do FAC Carnaval 2020

Os agentes culturais do Distrito Federal poderão receber anualmente do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) de R$ 200 mil (pessoa física) a R$ 1 milhão (pessoa jurídica). A definição do teto foi feita pelo Conselho de Cultura do Distrito Federal (CCDF) e vale para as atividades que atualmente estão em execução ou em fase de prestação de contas. A resolução publicada nesta sexta-feira (24) no Diário Oficial do Distrito Federal mantém os valores aprovados em 2019 que abrangeu os editais FAC Gravação, Registro e Distribuição em Música e o FAC Audiovisual de 2018. Também amplia a regra para o edital FAC Carnaval 2020. Segundo a vice-presidente do colegiado, Sol Montes, a Lei Orgânica da Cultura prevê, entre as atribuições do CCDF, a definição do teto – o que é fundamental para garantir que mais agentes culturais tenham acesso aos instrumentos de fomento. “Nossa ideia é que o FAC consiga abarcar mais ações, chegando a todos os cantos do DF”, explica. Ela pondera que os limites levam em conta as características dos editais lançados e o impacto na cadeia produtiva. “Também entendemos que ao estabelecer um teto para os projetos, damos mais transparência para a aplicação dos recursos do FAC, nosso principal instrumento de fomento à Cultura”. Para determinar as regras aplicadas aos próximos editais do FAC, o Conselho de Cultura do Distrito Federal realizará em 11 de fevereiro na Biblioteca Nacional de Brasília uma audiência pública. A ideia é debater com a sociedade civil propostas para regulamentação do parágrafo 5º do Art. 65 da LOC, que determina os valores a serem aplicados a pessoas físicas e jurídicas em certames futuros. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador