Resultados da pesquisa

qualidade da água

Thumbnail

Vigilância Sanitária reforça fiscalização em estabelecimentos para o Dia dos Namorados

Com a proximidade do 12 de junho, a Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde (SES-DF) finalizou, nesta terça-feira (10), a "Operação Visa Dia dos Namorados 2025", realizada desde o início deste mês. Cerca de 600 estabelecimentos foram vistoriados em todo o DF, com atenção especial às condições de higiene, limpeza, serviços oferecidos e qualidade da água.  Nesta terça-feira (10), a equipe da Vigilância Sanitária esteve em um motel do DF para avaliar a limpeza de banheiras, mobiliário, lavanderia, serviços de alimentação e a qualidade da água utilizada | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A ação teve como foco garantir a segurança sanitária de ambientes com alta rotatividade de usuários, como hotéis, motéis, boates, salões de festa e similares. “Essa fiscalização é essencial para assegurar que os estabelecimentos estejam preparados para receber os clientes de forma segura e com respeito à legislação sanitária”, afirma a diretora da Vigilância Sanitária da SES-DF, Márcia Olivé.  Ambientes seguros De acordo com o auditor de atividades urbanas da Vigilância Sanitária Allex Moraes, locais com grande fluxo de pessoas exigem atenção redobrada, principalmente nos serviços prestados fora do campo de visão dos usuários. “Nos hotéis e motéis, por exemplo, os clientes devem se atentar quanto à higiene dos banheiros, roupas de cama e demais itens nesses estabelecimentos”, explica.  Em caso de irregularidades ou riscos à saúde, a Vigilância Sanitária adotará medidas legais, incluindo apreensões e interdições Nesta terça-feira (10), a equipe da Vigilância esteve em um motel do DF para avaliar a limpeza de banheiras, mobiliário, lavanderia, serviços de alimentação e a qualidade da água utilizada, especialmente quando não proveniente da rede pública. Durante a vistoria, os auditores também avaliaram os procedimentos operacionais adotados a cada troca de usuários. [LEIA_TAMBEM]“Itens como a higiene dos banheiros, roupas de cama, apresentação dos produtos de toalete e registros com hora e data da limpeza demonstram comprometimento do estabelecimento, mesmo quando não são obrigatórios por lei”, ressalta Moraes. Para a supervisora administrativa do motel vistoriado, Ráudina Borges, a visita da Vigilância é sempre bem-vinda. “É importante que eles venham. A gente trabalha para manter tudo certo, mas sempre pode ter algum ponto que precisa ser ajustado. Quando eles mostram o que precisa melhorar, a gente aprende e já aplica." Em caso de irregularidades ou riscos à saúde, a Vigilância Sanitária adotará medidas legais, incluindo apreensões e interdições. “Queremos sensibilizar os estabelecimentos quanto à importância de manterem padrões adequados de cuidado e qualidade”, conclui o auditor. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Saúde capacita servidores em vigilância da qualidade da água para consumo humano

Quase cem servidores de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram treinados para monitorar a qualidade da água para consumo humano. Nesta semana, por três dias (3 a 5 de junho), os profissionais responsáveis pelas atividades de campo da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) se revezaram entre atividades teóricas e práticas.  A capacitação busca padronizar a captação de amostras hídricas em locais como escolas, unidades de saúde e áreas com grande aglomeração. O objetivo é possibilitar que o material coletado seja corretamente analisado e os patógenos em potencial, combatidos. Nesta semana, por três dias (3 a 5 de junho), os profissionais responsáveis pelas atividades de campo da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) se revezaram entre atividades teóricas e práticas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O conhecimento atualizado e nivelado garante que os profissionais estejam preparados e contribuam diretamente para a proteção da população. Além disso, o treinamento reforça o papel da Vigilância Ambiental na promoção da saúde pública e no cumprimento dos parâmetros legais e normativos estabelecidos pelo Ministério da Saúde”, informa a gerente de Vigilância Ambiental de Fatores Não Biológicos (GVAFNB) da SES-DF, Andressa Cassiano. Prevenção de doenças O currículo da qualificação abordou diversos temas relativos à vigilância, como doenças de veiculação hídrica, monitoramento ambiental da cólera, utilização do hipoclorito de sódio e equipamentos de proteção individual (EPI). [LEIA_TAMBEM]Uma das instrutoras do curso, a agente de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), Jéssia Silveira, explica que um dos principais meios de transmissão de doenças se dá pela contaminação da água: “Elas são conhecidas como ‘doenças de transmissão hídrica e alimentar’. Geralmente os sintomas são diarreia, náuseas e vômitos. Se não forem tratadas adequadamente, podem levar a uma desidratação severa”, alerta.  Nesse sentido, a atuação dos agentes da Dival tem, segundo a instrutora, se mostrado crucial na prevenção de surtos dessas doenças, sendo a qualificação rotineira dos servidores – tanto dos novos quanto dos de maior tempo na carreira – uma das bases para a prestação dos serviços da SES-DF. “Ao assegurar o acesso à água potável, conseguimos romper essa cadeia de transmissão e manter a população saudável”, reforça. Vigiágua A capacitação desta semana se insere no Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiágua), de iniciativa do Ministério da Saúde. O programa consiste em um conjunto de ações adotadas continuamente pelas diversas autoridades de saúde pública do país, de forma a garantir à população o acesso à água em quantidade suficiente e qualidade compatível com os padrões de potabilidade. Um ponto-chave desse controle é o Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Siságua). Trata-se de um instrumento do programa Vigiágua que auxilia o gerenciamento de riscos à saúde, a partir dos dados gerados rotineiramente pelos profissionais de Vigilância Ambiental e responsáveis pelos serviços de abastecimento de água. Essa atuação possibilita a geração de informações em tempo hábil para planejamento e tomada de decisão.  *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Monitoramento semanal certifica qualidade da água para banho no Lago Paranoá

Com o tempo aberto na capital federal, quem deseja aproveitar os dias de sol para se refrescar no Lago Paranoá pode ficar tranquilo: o mais recente relatório do programa de balneabilidade da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) confirmou, mais uma vez, que a água está própria para banho. O monitoramento da qualidade da água é feito semanalmente por meio da coleta de amostras em dez pontos distribuídos ao longo dos 48 km² do lago. As análises, elaboradas no laboratório da Caesb, são um importante indicativo para garantir a tranquilidade dos banhistas que frequentam esse ponto turístico. As águas do Paranoá são monitoradas semanalmente por meio da coleta de amostras em 10 pontos distribuídos ao longo dos 48 km² do lago | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Quando falamos em qualidade da água, precisamos considerar seu uso. Na questão do banho, a água do Lago Paranoá é muito boa, inclusive para a integridade ambiental dos seres que ali habitam. Isso a gente vê pela diversidade de espécies encontradas no lago. Hoje você encontra, inclusive, o camarão, que era um organismo que não estava mais presente e voltou”, explica Bruno Batista, coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas do laboratório da Caesb. Monitoramento rigoroso Batista explica que no lago são feitos dois tipos de análises: uma mede o pH da água, que deve estar entre 7 e 10 para garantir a segurança dos banhistas, e a outra avalia a presença de coliformes fecais (bactéria Escherichia coli). O limite aceitável, conforme os parâmetros do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), é de até 800 bactérias por 100 mililitros de água. Os resultados das análises da água do Paranoá são submetidos a órgãos de controle e fiscalização, como a Adasa e o Instituto Brasília Ambiental Além do monitoramento semanal, 34 pontos do lago passam por análises mensais mais detalhadas, conhecidas como pesquisa limnológica. “O programa mensal faz uma avaliação aprofundada da qualidade da água, tanto do ponto de vista ambiental quanto da saúde pública”, destaca Batista. Os resultados das análises são disponibilizados no site da Caesb. “Visamos a transparência com o objetivo de manter a população sempre informada das condições de banho do lago Paranoá”, completa o coordenador. As medições de pH são feitas diretamente no lago pelas equipes da Caesb, enquanto a análise microbiológica ocorre no laboratório central da companhia, que possui reconhecimento internacional e passa por avaliações periódicas da Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (CGCRE-Inmetro). Os resultados são submetidos a órgãos de controle e fiscalização, como a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) e o Instituto Brasília Ambiental. “Ter a validação das análises que a Caesb faz traz ainda mais qualidade, confiabilidade e segurança para a população, porque a gente está dizendo que tudo que estamos aferindo tem um grau de confiabilidade”, enfatiza Batista. Tranquilidade para os banhistas Saber que a qualidade da água do Lago Paranoá é conferida regularmente tranquiliza a moradora da Estrutural Fernanda Karen Fernandes, 39 anos. “Se a Caesb está analisando a água, então não tem mais preocupação. Aí sim dá uma segurança de tomar banho no lago”, afirma a auxiliar operacional, que levou a mãe, a irmã e o sobrinho para aproveitar o local. “É muito aconchegante vir nesses momentos de calor. É o único lugar que a gente tem para se refrescar, já que não temos praia, então temos que aproveitar”. “Se a Caesb está analisando a água, então não tem mais preocupação. Aí sim, dá uma segurança de tomar banho no lago”, afirma Fernanda Karen Fernandes Para Maria Beatriz Silva, 17, lazer é sempre na beira do lago. E ter a certeza de que a água é boa para o banho traz tranquilidade para convidar toda a família. “A gente vê que é uma água muito boa e que está sempre limpinha. Além disso, o ambiente é familiar e agradável. Então, sempre que quero sair de casa e fazer algo diferente, venho para a beira do lago” conta. A orla do Paranoá também é a escolha de Thales Soares, 25, nos momentos de relaxamento. “Além da beleza do lago, a gente vê que é um ambiente bem-cuidado e limpo. A água é transparente e não tem sujeira. Eu fico bem à vontade nadando no lago. Sinto que é um lugar de paz e de tranquilidade”, declara o empresário.

Ler mais...

Thumbnail

Cooperação entre agricultura e saúde reforça segurança alimentar e hídrica no Distrito Federal

A partir de janeiro de 2025, entra em vigor no Distrito Federal um acordo de cooperação técnico-operacional entre as secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e a de Saúde (SES-DF). A estrutura do Laboratório de Saúde Pública (Lacen) será utilizada por servidores da Agricultura para realização de análises. A parceria tem como objetivo fortalecer a segurança alimentar e a qualidade da água na região, ampliando o controle de produtos de origem vegetal e animal, além de garantir análises mais ágeis. Com o novo modelo de cooperação, o Lacen fará análises físico-químicas e microbiológicas de alimentos e água coletados em fiscalizações da Seagri-DF. O acordo entre as pastas da Saúde e da Agricultura representa um avanço significativo para a vigilância sanitária e a saúde pública do DF | Foto: Divulgação/Agência Saúde “Esse acordo representa um avanço significativo para a vigilância sanitária e a saúde pública do Distrito Federal. A integração entre as equipes permitirá uma atuação mais eficaz no combate a possíveis irregularidades, garantindo a proteção da população e a melhoria contínua da qualidade dos produtos consumidos diariamente”, aponta a Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, avalia que o acordo marca um novo patamar para o controle de qualidade no DF: “A redução no tempo de emissão dos laudos técnicos será crucial para subsidiar ações rápidas e eficazes, minimizando riscos e fortalecendo a credibilidade das ações fiscais e do desenvolvimento da cadeia produtiva agropecuária.” Um dos pilares do acordo é a otimização de recursos públicos. A Seagri-DF identificou no Lacen, da Secretaria de Saúde, uma estrutura laboratorial altamente qualificada e apta para elaborar as análises físico-químicas e microbiológicas necessárias. As análises serão feitas em amostras coletadas em fiscalizações da Seagri-DF, em estabelecimentos registrados e de produtores familiares atendidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). “Com a união de esforços das secretarias, teremos o uso compartilhado de infraestrutura e otimização de recursos materiais e humanos, gerando maior eficiência nas análises”, garante Fabiano Queiroz Costa, gerente da biologia médica do Lacen. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Plantas aquáticas não afetam a qualidade das águas do Paranoá

As chuvas intensas no Distrito Federal estão provocando a repetição de um fenômeno que ocorre todos os anos nesta época: a proliferação de plantas aquáticas no Lago Paranoá. Quem passou nesta quarta-feira (20) pela orla do ponto turístico pôde observar que, em alguns pontos, o espelho-d’água estava coberto por bolsões de plantas aquáticas. Mas, ao contrário do que possa parecer, essas plantas não ameaçam a qualidade da água. Apesar de não prejudicarem a qualidade da água, as plantas aquática são periodicamente retiradas do lago pela Caesb, com a ajuda do barco Papaguapé | Foto: Marco Peixoto/Caesb Apesar de prejudicar a imagem do maior cartão-postal de Brasília, a presença dessas plantas não é indicativa de poluição nem de que o lago não apresenta condições de balneabilidade. Elas, ao contrário, indicam a boa qualidade das águas do Paranoá. Isso porque essas plantas só se proliferam em águas limpas, garante a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). Embora frequentemente confundidas com cianobactérias ou algas, essas plantas pertencem à espécie das macrófitas, que vivem em ambientes aquáticos. No Lago Paranoá, a Caesb já identificou a predominância de três espécies: o aguapé, o pistia (também conhecido como alface-d’água) e a salvinia (ou orelha-de-rato). Durante o período de estiagem, bolsões dessas plantas tendem a crescer devido à exposição constante ao sol, ao tempo claro e à calmaria das águas do lago, segundo explica o engenheiro da Caesb Antônio Luís Harada. No período das chuvas, aumenta o fluxo dos ribeirões Gama e Riacho Fundo, que abastecem o Paranoá. “Com o impacto, essas plantas podem se desprender e se espalhar, formando grandes agrupamentos em alguns pontos do lago, como está ocorrendo agora”, observa Harada. Presidente da Caesb, Luís Antônio Reis enfatiza: “As pequenas ilhas flutuantes que se espalham no lago, embora não proporcionem ao espelho-d’água uma aparência agradável, não são prejudiciais ao banho nem ao uso do Paranoá como fonte de esporte e lazer para a população. São apenas fenômenos naturais gerados pelo ciclo concentrado de chuvas no Distrito Federal”. Monitoramento da qualidade O monitoramento do Paranoá é feito pelo laboratório da Caesb por meio de amostras de água recolhidas semanalmente em dez pontos de pesquisa, distribuídos em torno dos 48 quilômetros quadrados abrangidos pelo lago. Dois tipos de testes são realizados: um para medir o pH (grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água) e outro para aferir a quantidade de coliformes fecais (bactéria Escherichia coli) e de algas. O monitoramento da qualidade da água do Lago Paranoá é feito pelo laboratório da Caesb por meio de amostras recolhidas semanalmente em 10 pontos de pesquisa | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A companhia lembra que as águas das áreas próximas às estações de tratamento de esgoto (ETEs) da Asa Norte e da Asa Sul, mesmo após o tratamento, são permanentemente impróprias para banho ou atividades esportivas. Limpeza Além de monitorar a qualidade da água, a Caesb também é responsável pela remoção dos bolsões de plantas aquáticas. Esse trabalho é feito, principalmente, pelo barco Papaguapé, uma embarcação especial projetada para esse tipo de operação. No momento, o Papaguapé está em manutenção, aguardando peças de reposição fabricadas no exterior. Em breve, o barco voltará a operar, de acordo com a Caesb. *Com informações da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal

Ler mais...

Thumbnail

Qualidade da água atrai competição internacional para o Lago Paranoá

A qualidade das águas do Lago Paranoá, garantida e monitorada pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), tem permitido que um dos principais pontos turísticos de Brasília seja palco de grandes eventos aquáticos. Neste fim de semana, mais uma importante competição internacional é realizada no lago, bem perto da Ponte JK: a Copa do Mundo e o Mundial Júnior de High Diving. Participam dos campeonatos de saltos ornamentais em grandes alturas mais de 80 atletas de 19 países, incluindo sete atletas brasileiros, entre eles os brasilienses Rafael Borges, Miguel Cardoso e Janine Freitas | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A modalidade é uma variação dos saltos ornamentais. A maior diferença é que os atletas saltam de grandes alturas, que variam entre 12 e 27 metros, o equivalente a prédios de 5 a 12 andares, respectivamente. Esse é o tamanho da plataforma montada no Lago Paranoá, ao lado da Ponte JK, próximo à área de lazer da região. Participam dos campeonatos mais de 80 atletas de 19 países, incluindo sete atletas brasileiros, entre eles os brasilienses Rafael Borges, Miguel Cardoso e Janine Freitas. As provas começaram nesta sexta-feira (11) e continuam até domingo (13). A competição é classificatória para o Mundial de Singapura, em 2025. Qualidade das águas do Paranoá A balneabilidade do Lago Paranoá possibilitou a realização da Copa do Mundo de High Diving. Mesmo durante a longa estiagem, as águas oferecem boas condições de uso tanto para banho quanto para a prática de atividades esportivas. A qualidade da água é monitorada o ano todo pelo Laboratório da Caesb. Toda semana, técnicos da companhia coletam amostras de água em 10 pontos de pesquisa, distribuídos em torno dos 48 quilômetros quadrados abrangidos pelo lago. Dois tipos de testes são feitos: um para medir o pH (grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água) e outro para aferir a quantidade de coliformes fecais (bactéria Escherichia coli) e de algas. O teste de pH é realizado no próprio lago – a água é considerada apropriada para uso se o pH estiver entre 7 e 10, numa escala que vai de 0 a 14. As análises de coliformes são feitas no laboratório da companhia. Para a presença da Escherichia coli, o limite aceitável é de 800 dessas bactérias para cada 100 mililitros de água. A qualidade da água do Lago Paranoá é monitorada ao longo do ano pelo Laboratório da Caesb; toda semana, técnicos coletam amostras em 10 pontos de pesquisa As análises mais recentes, feitas em 30 de setembro, apontam que os parâmetros de balneabilidade do Paranoá estão dentro dos padrões definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Nenhuma das áreas avaliadas pela Caesb está imprópria para banho. A companhia lembra que as áreas próximas das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) Norte e Sul, mesmo após serem tratadas, são permanentemente impróprias para banho ou atividades esportivas. Com a balneabilidade do Paranoá, o coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas do Laboratório da Caesb, Bruno Batista, garante: “os atletas podem saltar tranquilos, tendo a certeza que o lago de Brasília oferece água da melhor qualidade”. *Com informações da Caesb

Ler mais...

Thumbnail

Testes da Caesb comprovam a qualidade da água do Lago Paranoá

A qualidade da água do Lago Paranoá foi atestada por testes realizados pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). As amostras foram coletadas entre 3 e 7 de junho, durante a Semana do Meio Ambiente. Os resultados apresentados na terça-feira (11) confirmam que seis das sete áreas coletadas estão em plenas condições de balneabilidade. Os sete pontos de coleta foram: Parque de Lazer Norte, Deck Norte, Estação Experimental da UnB, Estação Tratamento de Esgotos Norte (ETE Norte), Enseada da ETE Norte, Associação dos Servidores da UnB e Minas Tênis Clube. Apenas a área da ETE Norte não apresentava condições de balneabilidade. O biólogo Bruno Dias Batista reforça que “a qualidade da água nesses locais é própria para ser usada para nadar, mergulhar e para a prática de atividades esportivas e de lazer” | Fotos: Caesb/Divulgação Nos outros seis pontos de coleta, a pesquisa apresentou resultado semelhante a testes anteriores, que já apontavam as boas condições de balneabilidade. “A qualidade da água nesses locais é própria para ser usada para nadar, mergulhar e para a prática de atividades esportivas e de lazer”, ressaltou o biólogo Bruno Dias Batista, mestre em planejamento ambiental e coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas do Laboratório Central da Caesb. No caso da região da ETE Norte, o local é uma área de lançamento de esgoto tratado. O esgoto despejado ali, mesmo após tratamento, contém impurezas, que são diluídas natural e gradativamente à medida em que se misturam às águas do Paranoá. As medições dos níveis de pH são feitas semanalmente por técnicos da Caesb Os parâmetros de balneabilidade são definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Para a presença da bactéria Escherichia coli, o limite aceitável é de 800 dessas bactérias para 100 mililitros de água. O teste da Caesb apontou que a menor taxa de bactérias foi encontrada na área do Minas Tênis Clube: apenas 3,1 bactérias por 100 mililitros. A maior foi na área da ETE Norte (acima de 2.419), tornando-a imprópria para banho. Controle de qualidade A Caesb mantém um programa de balneabilidade, por meio do qual avalia, acompanha e controla a qualidade da água do Paranoá. Semanalmente, 10 locais são avaliados; e mensalmente, 34 pontos são monitorados. As medições dos níveis de pH são feitas semanalmente e no próprio local da coleta das amostras, realizada por técnicos da Caesb. Já as amostras da quantidade de bactérias (a Escherichia coli) e de algas são enviadas e analisadas no laboratório central da companhia. O biólogo Bruno Batista ressalta que o laboratório da Caesb é reconhecido em nível internacional e que os processos de análise são avaliados periodicamente pela Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia (CGCRE-Inmetro). Além disso, os resultados das análises são submetidos a órgãos de controle e fiscalização, como a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) e o Instituto Brasília Ambiental. Na última avaliação, a CGCRE-Inmetro atestou a competência do laboratório central da Caesb para aferir a qualidade tanto da água do Lago Paranoá quanto da que é distribuída pela rede da companhia. As condições de balneabilidade podem ser acompanhadas no Mapa de Balneabilidade, no portal da Caesb. *Com informações da Caesb

Ler mais...

Thumbnail

Produtores aprendem técnicas para mão de obra eficiente na piscicultura

Cerca de 25 produtores rurais de várias regiões do Distrito Federal participaram, nesta quinta-feira (18), do curso Mão de Obra Eficiente na Piscicultura, que aconteceu no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor), no edifício sede da Emater-DF. O curso tem a carga horária de 16 horas, com o segundo encontro marcado para a próxima quinta-feira (24). O foco é a criação de tilápias, peixe mais popular entre os piscicultores do Distrito Federal. [Olho texto=”“Apresentamos todo o processo, desde a escolha dos tanques e aquisição de alevinos até a comercialização. Se todas as etapas forem bem planejadas, a chance do empreendimento ter sucesso é maior”” assinatura=”Adalmyr Borges, coordenador do Programa de Aquicultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o coordenador do Programa de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, a demanda por mão de obra qualificada é frequente na atividade de criação de peixes. “Nossa intenção é aperfeiçoar a capacitação de trabalhadores e empreendedores, pois a criação de pescados tem vários detalhes técnicos específicos”, explica o médico-veterinário. Durante a primeira aula do curso, foram abordados os temas: sistemas de criação, qualidade da água, alimentação e nutrição dos peixes, sanidade na criação e, por fim, planejamento, gestão e mercado — a parte administrativa do negócio. “Apresentamos todo o processo, desde a escolha dos tanques e aquisição de alevinos até a comercialização. Se todas as etapas forem bem-planejadas, a chance do empreendimento ter sucesso é maior”, acrescenta Adalmyr. Os 25 produtores rurais que participaram da primeira aula aprenderam sobre sistemas de criação, qualidade da água, alimentação e nutrição dos peixes, sanidade na criação e, por fim, planejamento, gestão e mercado | Foto: Divulgação/Emater-DF Após a parte teórica, os participantes viram de perto os tanques da unidade didática de aquicultura intensiva que estão sendo construídos no terreno da Emater-DF, na Asa Norte. “Temos cinco tecnologias que podem ser usadas na criação de peixes: tanque de ferrocimento com estufa, tanque de ferrocimento sem estufa, sistema de recirculação, aquaponia e a energia fotovoltaica com banco de 20 baterias”, detalha Adalmyr. “Cada empreendedor deve estudar seus objetivos para escolher qual ou quais equipamentos e práticas são mais adequados à sua atividade”, completa o extensionista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2022, a Emater-DF registrou 76 hectares de área inundada no Distrito Federal, produzindo no total cerca de duas toneladas de pescado. Desse total, mais de 90% é de criação de tilápias. Durante o curso, os participantes vão aprender sobre os principais sistemas de criação de peixes, formas de monitoramento da qualidade da água, além de orientações sobre alimentação, nutrição e sanidade na criação de peixes. Os participantes receberam um exemplar do livro Criação de Tilápias, editado pela Emater-DF. O livro registra grande parte da informação apresentada no curso. Na segunda aula do curso, a equipe vai fazer duas visitas a campo, em unidades demonstrativas de piscicultura: uma em Ceilândia e outra no Gama. *Com informações da Emater-DF

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador