Touquinhas aquecem a chegada de bebês recém-nascidos ao Hospital de Santa Maria
Entre um atendimento e outro no Centro Cirúrgico Obstétrico (CCO), as mãos da técnica de enfermagem do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Renata Alves da Costa, dão forma a pequenas touquinhas de malha. Nos intervalos do plantão, ela corta, dobra e costura cuidadosamente cada peça, transformando um insumo básico em um gesto de acolhimento para os recém-nascidos. As touquinhas são feitas a partir de malha tubular, um material disponibilizado pelo hospital para proteção e contenção em procedimentos de rotina. Segundo a profissional, a ideia surgiu com a experiência dentro do centro cirúrgico. “O ambiente do CCO é muito frio, e como já conhecia a malha tubular de outro hospital em que trabalhei, pensei: ‘Por que não transformar isso em toquinhas para aquecê-los?'”, lembra. As touquinhas são feitas a partir de malha tubular, um material disponibilizado pelo hospital para proteção e contenção em procedimentos de rotina | Fotos: Divulgação/IgesDF O gesto ganhou reforço com a colega Michelly Lima, também técnica de enfermagem. Juntas, elas se dedicam a entregar os pequenos presentes às famílias. As peças, produzidas à mão, surgem nos momentos de tranquilidade do plantão. “As reações das mães são sempre muito positivas. Muitas chegam sem nada, às vezes sem condições de comprar roupinhas. Então, a touca vira um gesto a mais de cuidado, um presente”, destaca Michelly. Após nascer de parto cesariano, a pequena Aurora já recebeu sua touquinha. A mãe, Denise Sthefane Silva, ainda em recuperação pós-parto, agradeceu pelo gesto. “Isso faz diferença. É um momento de ansiedade, de preocupação. Quando a gente vê esse acolhimento, tudo fica mais leve”. Renata Alves da Costa e a pequena Aurora Para a enfermeira do setor, Jirlane Nóbrega, o trabalho das técnicas é motivo de orgulho. “A cabeça do bebê é a área de maior perda de calor, e o uso da touca ajuda a prevenir a hipotermia. O material utilizado é disponibilizado pelo hospital, e nós incluímos apenas pequenos detalhes para diferenciar as peças entre meninos e meninas. É um trabalho único”. Com simplicidade, dedicação e sensibilidade, Renata e Michelly transformam um item básico em um gesto que acolhe, conforta e marca com afeto o primeiro momento de vida de muitos bebês atendidos no HRSM. *Com informações do IgesDF
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GDF amplia público do medicamento nirsevimabe, que protege contra infecções respiratórias graves
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), ampliou o público-alvo do nirsevimabe para nascidos a partir de 1º de agosto de 2024. Anteriormente o público-alvo eram os nascidos a partir de 1º de outubro de 2024. O medicamento protege contra infecções respiratórias graves em prematuros, nascidos de 32 semanas a 36 semanas e 6 dias. Além disso, a secretaria iniciou busca ativa para vacinar crianças com o medicamento. A ação é realizada pelos agentes comunitários de cada região, mas a população também deve procurar os postos e levar os bebês prematuros nascidos na idade gestacional prevista para a aplicação do remédio. Recém-nascidos prematuros nascidos a partir de 1º de agosto de 2024 podem tomar o remédio, que protege contra infecções respiratórias graves | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a adquirir o medicamento que protege contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida. Pacientes recém-nascidos internados na rede pública, que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o nirsevimabe durante a internação hospitalar, mediante prescrição médica padronizada. [LEIA_TAMBEM] Já os bebês que não receberam o imunizante antes da alta hospitalar, e estão dentro do público-alvo, deverão ser levados à Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, onde será realizada a avaliação clínica e dos critérios de prescrição do imunizante. Em seguida, deverão procurar o local de aplicação de referência da sua residência portando: * Prescrição médica padronizada * Termo de consentimento devidamente assinado * Caderneta de vacinação da criança ou relatório médico que comprove a indicação clínica para o imunizante Nirsevimabe e palivizumabe O palivizumabe continua sendo utilizado para os grupos de risco nascidos com menos de 32 semanas, como crianças com cardiopatias congênitas e displasias pulmonares. O nirsevimabe vai ampliar a estratégia de proteção, de forma complementar e integrada ao protocolo vigente. Protocolo de aplicação da SES-DF * Palivizumabe: bebês prematuros com idade gestacional até 32 semanas * Nirsevimabe: bebês prematuros entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de agosto de 2024 Locais de aplicação do medicamento Pacientes devem procurar as unidades abaixo, de acordo com o seu local de residência. Artes: Divulgação/Agência Saúde-DF *Com informações da SES-DF
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GDF inicia busca ativa para vacinar recém-nascidos contra doenças respiratórias
Governo do Distrito Federal · GDF INICIA BUSCA ATIVA PARA VACINAR RECÉM-NASCIDOS CONTRA DOENÇAS RESPIRATÓRIAS A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou busca ativa para vacinar crianças com o nirsevimabe, medicamento que protege recém-nascidos contra infecções respiratórias graves. O público-alvo do medicamento são recém-nascidos prematuros, entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante, disse que a busca ativa será realizada pelos agentes comunitários de cada região, mas a população também deve procurar os postos e levar os bebês prematuros para receber o medicamento. “Fizemos um levantamento das crianças elegíveis e iniciamos a busca ativa dos pacientes para ampliar a aplicação e diminuir as internações. O objetivo é reduzir a gravidade desses pacientes”, explicou o secretário. Pacientes recém-nascidos internados na rede pública que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o nirsevimabe durante a internação hospitalar | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a adquirir o medicamento que protege contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida. Desde abril, o nirsevimabe está sendo aplicado como medida preventiva para reduzir complicações e internações de infecções respiratórias em bebês – o que tem impacto direto na ocupação de leitos de UTI neonatal. [LEIA_TAMBEM] Pacientes recém-nascidos internados na rede pública que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o nirsevimabe durante a internação hospitalar, mediante prescrição médica padronizada. Já os bebês que não receberam o imunizante antes da alta hospitalar e estão dentro do público-alvo, deverão procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, portando a caderneta de vacinação da criança. Na UBS, será realizada a avaliação clínica e dos critérios de prescrição do imunizante. Os responsáveis legais deverão receber a receita médica padronizada e assinar o termo de consentimento. Em seguida, deverão procurar o local de aplicação de referência da sua residência portando prescrição médica padronizada; termo de consentimento devidamente assinado, caderneta de vacinação da criança ou relatório médico que comprove a indicação clínica para o imunizante. Nirsevimabe e palivizumabe O nirsevimabe é um anticorpo de ação prolongada, que oferece proteção imediata | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Aprovado pela Anvisa em outubro de 2023 e incorporado ao SUS em fevereiro deste ano, o nirsevimabe é um anticorpo de ação prolongada, que oferece proteção imediata, sem necessidade de ativação do sistema imunológico. O medicamento é especialmente eficaz para prematuros e crianças com menos de dois anos com comorbidades. O palivizumabe continua sendo utilizado para os grupos de risco nascidos com menos de 32 semanas, como crianças com cardiopatias congênitas e displasias pulmonares. O nirsevimabe vai ampliar a estratégia de proteção, de forma complementar e integrada ao protocolo vigente. Protocolo de aplicação Palivizumabe - Bebês prematuros com idade gestacional até 32 semanas Nirsevimabe - Bebês prematuros entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024 *Com informações da Secretaria de Saúde
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Equipe do Hospital Regional de Santa Maria promove I Seminário do Método Canguru
Nesta segunda-feira (5), o auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi palco para o I Seminário do Método Canguru, que teve a finalidade de sensibilizar as equipes multiprofissionais que atendem a linha materno infantil sobre a importância do método para o binômio mãe e filho. O evento foi organizado e promovido pela equipe da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), com a colaboração do Núcleo de Educação Permanente. O mês é dedicado ao tema, tendo em vista que, 15 de maio, é celebrado o Dia Internacional de Sensibilização do Método Canguru. “É muito importante que todo mundo esteja engajado na mesma causa, para a gente prestar essa assistência mais humanizada, tanto para o recém-nascido como para a família dele. Hoje, na Utin, estimulamos o Método Canguru desde o primeiro momento. Assim que o bebê entra na unidade, já acolhemos melhor essa família, explicamos a importância de fazer o método, tendo em vista que através dele, os recém-nascidos, principalmente os prematuros, têm diversos benefícios”, explica a enfermeira e tutora do Método Canguru no HRSM, Sônia Martins Magalhães. O evento foi organizado e promovido pela equipe da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), com a colaboração do Núcleo de Educação Permanente | Foto: Divulgação/IgesDF Entre os benefícios do Método Canguru, estão o melhor desenvolvimento neurológico, prognóstico melhor, alta mais precoce, aumento da taxa de aleitamento materno, diminuição do risco de infecção e controle da temperatura corporal, além da melhora do vínculo afetivo. Segundo a tutora, foi recentemente criada uma comissão interna no HRSM, com um representante de cada setor que engloba a linha materno infantil (Centro Obstétrico, Utin, Ucin, Maternidade e Banco de Leite) para desenvolver ações voltadas ao Método Canguru e sua aplicação e incentivo. [LEIA_TAMBEM] Durante o evento, foram realizadas palestras com os temas “Manejo da Dor nos RNs [recém-nascidos] nas unidades neonatais”, “Impacto do Método Canguru sobre o Aleitamento Materno”, “Controle dos Ruídos nas unidades neonatais” e “Controle Térmico do RN”. “O Método Canguru beneficia e estimula o aleitamento materno, ajuda no ganho de peso do bebê, melhora a frequência respiratória e cardíaca, ajuda a controlar a temperatura, reduz os níveis de cortisol e aumenta o vínculo da mãe com o bebê. Além disso, o leite humano possui nutrientes capazes de nutrir e proteger o recém-nascido, sendo o melhor alimento para o bebê. Ele se adapta às necessidades do bebê e as mães de prematuros produzem colostro por mais tempo. Por isso, incentivamos a ordenha desde o nascimento”, informou a enfermeira e chefe do Serviço de Banco de Leite do HRSM, Maria Helena Santos, em sua palestra sobre o aleitamento materno. A médica neonatologista do HRSM, Letícia Moraes, abordou o controle de ruídos dentro da Utin e destacou como o barulho pode deixar o bebê instável, podendo gerar perda auditiva, aumento da pressão intracraniana, estresse, hipertensão arterial, instabilidade metabólica, irritabilidade e alterações na frequência cardíaca e na saturação. Também houve palestra com explanação sobre controle e prevenção da dor neonatal, em que a neonatologista do HRSM, Patrícia Carrilho, elencou medidas que podem ser utilizadas pelas equipes para tornar os procedimentos menos dolorosos para os RNs, principalmente os prematuros, que são mais frágeis e costumam passar por mais intervenções. Já a enfermeira Michelle Frade palestrou sobre o controle térmico dos RNs, destacando que os prematuros têm maior dificuldade de manter a temperatura controlada e por consequência disso, acabam gastando mais energia nesse controle, dificultando o ganho de peso. Método Canguru Segundo a chefe de Serviço de Enfermagem da Utin do HRSM, Lorena Mendes, o mês de maio é dedicado à sensibilização e conscientização do Método Canguru, e neste ano, a ideia foi além de abordar o tema com as mães e a equipe de seu setor, expandir para outros setores que também dão assistência aos recém-nascidos e prematuros. “A gente passa o mês de maio inteiro falando sobre a sensibilização do Método Canguru na Utin, seja numa conversa, seja numa roda de conversa, uma forma de abordar, conversar. Quando a gente faz as nossas visitas, as nossas reuniões com as mães, que acontecem todas as quintas, normalmente a gente pede para as terapeutas também comentarem sobre o assunto. Então, são várias medidas que ocorrem no dia a dia da Utin voltadas para o incentivo do método”, explica. Lorena ressalta que, para o Método Canguru ser eficaz, é necessário o período mínimo de uma hora com o bebê e sua mãe tendo o contato pele a pele. Quando é um bebê que precisa de maior suporte, a equipe se mobiliza para tornar o momento possível e conseguir colocar o bebê na posição. Os pilares do Método Canguru são contato pele a pele precoce e pelo maior tempo possível, acolhimento ao RN, seus pais e família; cuidados individualizados com enfoque no controle da dor; apoio à amamentação; cuidados com o ambiente e cuidados com os profissionais. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Nasce uma Estrela chega a 500 atendimentos de gestantes e mães de recém-nascidos
Miguel Henrique ainda não chegou ao mundo, mas já está tudo preparado para recebê-lo. A mãe dele, Vitória Letícia Moura, de 23 anos, está passando por situações incomuns nesta terceira gravidez, mas, agora, está se sentindo mais informada e segura para a continuidade dos dois meses restantes da sua gestação. Ela foi uma das participantes do projeto Nasce uma Estrela, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), realizado nesta sexta-feira (24), durante o GDF Mais Perto do Cidadão, em Planaltina. “Estou me sentindo uma mãe de primeira viagem, porque tudo está sendo novo. Estava preocupada, mas agora me sinto mais tranquila e confiante”, disse. Vitória Letícia Moura se sentiu mais confiante e tranquila ao participar do Nasce uma Estrela | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Com duração de duas horas, o curso leva informações sobre como cuidar dos bebês, tratar as cólicas, fazer o aleitamento correto e como as mães podem preservar a qualidade de vida no pós-parto. E não só de teoria trata o Nasce uma Estrela. As mães de recém-nascidos e as grávidas saem de lá com um kit enxoval, uma bolsa composta por roupas de bebê, fraldas e manta. A iniciativa já contemplou 500 mulheres em situação de vulnerabilidade social, em cinco edições do programa que já passou por São Sebastião, Paranoá, Ceilândia, Sobradinho e Planaltina. Cuidar de um bebê que acabou de nascer é desafiador. Esse é o sentimento de Andressa Lima, 29 anos, mãe de Mariana, 2 meses, que ainda vive o dilema de qual a hora certa para amamentar. “Estou tão feliz por ter participado desse curso, pois ele me ajudou a lidar com as dificuldades do pós-parto. Com as orientações que recebi, me sinto mais preparada para oferecer o melhor para a minha filhinha”, celebrou. Mais cuidado com as futuras mamães Andressa Lima: “Com as orientações que recebi, me sinto mais preparada para oferecer o melhor para a minha filhinha” O projeto é uma das atrações mais procuradas dentro das programações do GDF Mais Perto do Cidadão. Nestas cinco edições, as inscrições se encerraram poucas horas após divulgação nas redes sociais da Sejus. “Esse sucesso é porque o projeto trata do dia a dia destas gestantes e mães que estão vivendo as dificuldades do pós-parto. Em um momento de realização e, ao mesmo tempo, tão delicado, elas ficam à espera de que alguém especializado possa orientá-las sobre como superar os medos e ajudar a tirar as suas dúvidas”, explicou a doula Marilda Castro. E este ano o projeto está com uma equipe ainda mais robusta, com a participação de uma enfermeira, servidora da Sejus, que também orienta as futuras mães sobre como ter uma gestação ainda mais saudável e segura. O evento também trouxe reflexões sobre práticas parentais positivas, promoção e valorização da gestante e orientações estratégias para o planejamento familiar. “A proposta do curso é acolher as mães e oferecer informações essenciais, garantindo que o bebê chegue aos seus braços com todo o suporte necessário, apoio emocional e segurança, neste que é o momento mais importante da vida dela”, destacou Marcela Passamani, titular da Sejus-DF. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Capacitação aborda a entrega voluntária de recém-nascidos para adoção
Nesta segunda-feira (9), os colaboradores das equipes multidisciplinares do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) participaram de uma capacitação sobre “Adoção: da entrega voluntária aos primeiros cuidados com o recém-nascido”. Realizado no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o curso foi promovido pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) e foi aberto para o público externo e interessados no tema. A capacitação também abordou os cuidados gerais com os recém-nascidos | Foto: Divulgação/ IgesDF Foram abordados vários tópicos relacionados à legislação vigente sobre a entrega voluntária para adoção, como a importância do sigilo profissional e o prazo legal que a mãe biológica tem para desistir do processo. “Trabalhamos o que está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) sobre a questão e explicamos como os profissionais devem agir quando a mãe deseja entregar seu bebê para adoção, inclusive respeitando a vontade dela. Se ela não quiser que ninguém saiba da criança, nem os avós nem a família paterna, respeitamos a decisão dela e a criança fica no hospital; os órgãos competentes são acionados e ela vai para as instituições ou um lar temporário até ser adotada”, informa a assistente social da Diep, Beatriz Liarte. A capacitação também abordou os cuidados gerais com os recém-nascidos, repassando as recomendações atualizadas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), como formas de acalmar o bebê, a maneira adequada de colocá-lo embrulhado no cueiro ou cobertor, proteção solar, e os cuidados com a pele, cabelos e unhas, além de tratar sobre quedas e engasgos. “É sempre importante atualizar quem atua na área sobre esses cuidados, pois eles mudam constantemente. Mesmo que esses profissionais não trabalhem diretamente com o cuidado do recém-nascido, é essencial ter conhecimento e saber agir caso precisem”, explica a enfermeira do Núcleo de Educação da Diep, Luiza Melo. Após a abordagem teórica, ocorreu a parte prática da capacitação, em que os participantes treinaram seus conhecimentos, simulando possíveis casos que podem ocorrer no dia a dia. A técnica de enfermagem Suélia Santos, que trabalha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho, elogiou o treinamento. “Achei maravilhoso e aprendi bastante coisa que pretendo passar adiante, tanto para meus colegas de trabalho quanto para a família. Eu gosto de me atualizar e participo sempre dessas capacitações”. *Com informações do IgesDF
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Rede pública de saúde oferece tratamento da doença falciforme com equipe multidisciplinar
Aos 17 anos de idade, Leidiane Cintra, atualmente com 23, descobriu traços da doença falciforme quando um tio ficou gravemente doente. A enfermidade mobilizou a família, pois a condição é genética, e todos foram orientados a fazer exames para verificar a presença do traço falciforme. Teste do pezinho é essencial para prevenir e tratar problemas de saúde que o bebê possa vir a ter | Foto: Arquivo/Agência Saúde Desde então, Leidiane e sua mãe, também diagnosticada com a doença, recebem tratamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Os núcleos de hematologia e hemoterapia do Hran e dos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), do Gama (HRG), de Sobradinho (HRS) e de Taguatinga (HRT) acompanham pacientes adultos acometidos por essa doença. Leidiane Cintra (D) com a mãe, que também faz tratamento: “Antes do diagnóstico completo, eu tinha muito receio de ser limitada em algo, mas não: até sangue posso doar” | Foto: Arquivo pessoal Após o diagnóstico, Leidiane foi encaminhada a uma série de exames adicionais para determinar a extensão da sua condição. O tratamento é feito por equipe multidisciplinar especializada e envolve o uso de medicamentos específicos, como a hidroxiureia, além de transfusão de sangue e, em alguns casos, transplante de medula óssea. A estimativa é que haja nove recém-nascidos com doença falciforme para cada dez mil nascidos vivos por ano no Distrito Federal. “Antes do diagnóstico completo, eu tinha muito receio de ser limitada em algo, mas não: até sangue posso doar”, conta Leidiane. “A única ressalva é que, quando eu quiser ter filhos, se o meu companheiro também tiver traço da doença podemos ter algumas complicações.” Após o nascimento, podem surgir sintomas que persistem ao longo da vida da pessoa, afetando quase todos os órgãos e sistemas em graus variados. Entre os sinais estão crises de dor e infecções generalizadas, icterícia, anemia, síndromes de mão-pé e torácica aguda, acidente vascular encefálico, priapismo (no caso dos homens) e complicações renais e oculares. Avaliação precoce Referência técnica distrital (RTD) de hematologia da Secretaria de Saúde do DF (SES), Nina de Oliveira explica que o teste do pezinho ajuda a mapear mais de 62 doenças, incluindo o diagnóstico da doença falciforme. “Esse exame é fundamental para detectar condições genéticas e metabólicas desde o nascimento, o que possibilita intervenções precoces que podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, afirma. Segundo a especialista, se alguém da família apresentar o traço falciforme, é essencial que todos os demais familiares, incluindo o parceiro, façam o exame de eletroforese de hemoglobina. “Duas pessoas com o traço falciforme têm 25% de chance de ter um filho com a doença”, alerta. Desde o ano passado, a doença falciforme tem notificação obrigatória nos serviços de saúde públicos ou privados em todo o Brasil. A hematologista da SES reforça que o diagnóstico precoce garante que a criança receba acompanhamento adequado desde o nascimento, prevenindo complicações graves. “Aqui em Brasília, todos os casos são acompanhados pelo Hospital da Criança até os 18 anos”, lembra. Entre 2014 e 2020, dados do Sistema Único de Saúde (SUS) apontam que a taxa de incidência de doença falciforme no Brasil foi de 3,75 casos a cada 10 mil nascidos vivos. De 2015 a 2019, a maioria dos óbitos ocorreu entre pessoas pardas ou negras (78,6%), com uma predominância entre mulheres (52,2%). Desde 2005, a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias estabeleceu cerca de 150 tipos de serviços de atenção ambulatorial especializada no âmbito do SUS. Esses serviços oferecem tratamento curativo, medicamentos, exames de sangue e imagem, além de consultas médicas. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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GDF envia à CLDF projeto de lei para implementar protocolo de segurança nas maternidades
O governador Ibaneis Rocha enviou, na tarde desta quarta-feira (31), uma mensagem à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) solicitando a apreciação, em regime de urgência, do projeto de lei que institui o protocolo de segurança de prevenção a raptos de bebês recém-nascidos nas maternidades e nas unidades de saúde com serviços obstétricos e neonatais no Distrito Federal. De autoria do Poder Executivo, a medida é uma forma de proteger pais e responsáveis e evitar o sequestro e o tráfico de recém-nascidos a partir da determinação de diretrizes de controle. “Enviamos esse projeto de lei para a Câmara Legislativa para que possamos ter um protocolo rígido contra o rapto de crianças em maternidades, o que sabemos ser um crime de consequências devastadoras para a crianças e os familiares e também para a reputação das instituições de saúde. Destaco também que a identificação de recém-nascidos nesses ambientes está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, avalia o governador Ibaneis Rocha. O projeto, enviado com pedido de urgência pelo Executivo à CLDF, institui o protocolo de segurança de prevenção a raptos de recém-nascidos nas maternidades do DF | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF A medida foi antecipada pela titular da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), Marcela Passamani, no domingo (28), durante a Ronda Educativa, evento da Sejus no Parque da Cidade Sarah Kubitschek em alusão à Semana Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Apoio ao Migrante. “Esse protocolo visa aumentar a segurança dentro das maternidades públicas e privadas do DF, para que a gente possa garantir que as famílias saiam da maternidade com seu filho, que é o mínimo”, destaca a secretária Marcela Passamani. “Também é uma resposta para a nossa população de que este GDF está atento e que é necessário ter esse rigor no espaço da maternidade”, complementa. “Enviamos esse projeto de lei para a Câmara Legislativa para que possamos ter um protocolo rígido contra o rapto de crianças em maternidades, o que sabemos ser um crime de consequências devastadoras para a crianças e os familiares e também para a reputação das instituições de saúde” Ibaneis Rocha, governador O projeto de lei prevê a inclusão de medidas que possam coibir o crime, como a implantação de pulseiras de identificação com código de barras ou chip em todos os recém-nascidos e mães e o monitoramento por câmeras de segurança em todas as áreas de circulação dos bebês e de acesso restrito, com armazenamento das gravações pelo período mínimo de 30 dias. Também estão previstas regras em relação à movimentação dos recém-nascidos nas dependências da maternidade e o controle de acesso às unidades neonatais com identificação e registro de todas as pessoas que entrarem e saírem destas áreas. Após enviar o projeto para a CLDF, o GDF aguarda o retorno dos trabalhos dos parlamentares, programado para esta quinta-feira (1º/8). Assim que o tema for discutido e aprovado pela Casa, ele segue para a sanção do governador Ibaneis Rocha. Medidas de segurança “Com certeza vai ser uma lei que vai reverberar em todo o território nacional e fazer com que outros estados tenham atenção redobrada nas maternidades, trazendo cada vez mais segurança para as famílias no momento do nascimento do bebê” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Segundo Marcela Passamani, atualmente não há uma legislação federal neste sentido, o que torna o DF pioneiro na criação do protocolo. “Estamos trazendo a regulamentação de uma necessidade latente. Com certeza vai ser uma lei que vai reverberar em todo o território nacional e fazer com que outros estados tenham atenção redobrada nas maternidades, trazendo cada vez mais segurança para as famílias no momento do nascimento do bebê”, afirma a secretária. O governo ainda estuda outras medidas de segurança para as famílias e os bebês recém-nascidos. Uma delas é a emissão da identidade da criança no momento em que ela nasce. A ideia foi aprovada no Fundo da Criança e do Adolescente, que é vinculado à Sejus, e está em negociação avançada com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
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Dia do Pediatra: Dedicação e carinho em prol da saúde das crianças
Um dia dedicado aos profissionais que trabalham com tanto amor, carinho e dedicação em prol da saúde e bem-estar das crianças. O Dia do Pediatra é celebrado em 27 de julho e enaltece o trabalho dos médicos que se dedicam a cuidar dos pequeninos, desde recém-nascidos até a adolescência. O déficit de pediatras no Brasil é uma preocupação constante na área médica, pois a especialidade tem sido cada vez menos procurada pelos estudantes de medicina. E isso afeta tanto os atendimentos em hospitais públicos quanto privados | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF Ao escolher a pediatria, o médico acolhe não somente o pequeno paciente, mas a angústia dos pais ao se sentirem impotentes por verem seus filhos doentes. Em meio a tantos desafios e responsabilidades, os pediatras dedicam-se incansavelmente para garantir que a infância seja uma fase saudável e feliz para cada paciente. “Hoje, nossa linha de cuidados do paciente é composta pelos setores principais da Pediatria. Agora, estamos lutando e sonhando para termos uma UTI Pediátrica, completando assim toda a linha de cuidados da criança, desde o nascimento até sua alta” Débora Cruvinel, chefe do Serviço de Pediatria do HRSM Hoje, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) é responsável pelo atendimento pediátrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e das unidades de pronto atendimento (UPAs) de Ceilândia, Recanto das Emas e São Sebastião. Ao todo, são 160 médicos pediatras distribuídos nesses locais. Dentre as unidade geridas pelo instituto, o Hospital Regional de Santa Maria é o que possui a maior linha de cuidados pediátricos. Além do Pronto-Socorro Infantil (PSI), tem a Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed), a Enfermaria Pediátrica, a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN) e os Alojamentos Conjuntos (Alcon), que são os leitos junto com as mamães, na maternidade. Todos os setores são compostos por pediatras e, onde há recém-nascidos, os responsáveis são os pediatras com especialidade em neonatologia. Atualmente, são 43 médicos neonatologistas no HRSM. O Dia do Pediatra é celebrado em 27 de julho e enaltece o trabalho dos médicos que se dedicam a cuidar dos pequeninos, desde recém-nascidos até a adolescência “Hoje, nossa linha de cuidados do paciente é composta pelos setores principais da Pediatria. Agora, estamos lutando e sonhando para termos uma UTI Pediátrica, completando assim toda a linha de cuidados da criança, desde o nascimento até sua alta”, explica a pediatra e chefe do Serviço de Pediatria do HRSM, Débora Cruvinel. Desafios Atualmente, o déficit de pediatras no Brasil é uma preocupação constante na área médica, pois a especialidade tem sido cada vez menos procurada pelos estudantes de medicina. E isso afeta tanto os atendimentos em hospitais públicos quanto privados. “A UTI pediátrica é fundamental para garantir cuidados específicos e avançados em crianças vítimas de trauma e de patologias complexas que, muitas vezes, pela especificidade, são somente atendidas neste Hospital” Abdias Aires, chefe da UTI pediátrica do HBDF “Hoje, nossa maior dificuldade, além do déficit de mercado que existe, é o olhar crítico e o planejamento anual das autoridades para o período de sazonalidade, que ocorre de março a junho. As crianças sofrem muito com a sazonalidade dos vírus respiratórios e demanda muito da nossa área”, destaca Débora. Segundo ela, hoje o HRSM possui um dos maiores serviços de Pediatria do Distrito Federal e abarcar a demanda de todo o Entorno Sul é o maior desafio para a especialidade, porque mais de 50% dos atendimentos são crianças do Entorno. “Essas crianças geralmente chegam em estados muito graves na nossa porta, o que demanda alta expertise do serviço de pediatria. No nosso box de emergência temos uma equipe médica e multidisciplinar altamente capacitada. Nosso sonho do corpo clínico é ter um hospital com a linha materno-infantil completa, porque temos capacidade técnica pra isso. Salvamos muitas vidas aqui dentro, é nobre, glorioso, honroso. É sinônimo de amor”, afirma a chefe do Serviço de Pediatria do HRSM. Na percepção de Débora, ser médico é ter um sacerdócio inegociável. “Mas a Pediatria é o maior sacerdócio de todos na medicina, pois é cuidar, zelar, proteger e nunca desistir de salvar aqueles pequenos que chegam em nossa porta em um momento de fragilidade”, avalia. UTI Pediátrica Hoje, a unidade que conta com UTI Pediátrica é o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O chefe da UTI pediátrica do HBDF, Abdias Aires, enfatizou a relevância crucial de uma unidade de terapia intensiva de referência em um hospital terciário. “A UTI pediátrica é fundamental para garantir cuidados específicos e avançados em crianças vítimas de trauma e de patologias complexas que, muitas vezes, pela especificidade, são somente atendidas neste Hospital.” Celebração No dia 27 de julho é comemorado, no Brasil, o Dia do Pediatra. A data foi escolhida por ter sido o dia da fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria, em 1910. *Com informações do IgesDF
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DF é a primeira unidade federativa a doar leite materno ao Rio Grande do Sul
Um avião KC-390 Millenium da Força Aérea Brasileira (FAB) decola, nesta terça-feira (11), às 17h, de Brasília (DF) rumo a Canoas (RS), com uma carga valiosa: a primeira doação de leite materno a recém-nascidos do Rio Grande do Sul. São 33 litros coletados pela rede de Bancos de Leite Humano (rBHL) da Secretaria de Saúde (SES-DF). O quantitativo é o suficiente para alimentar cerca de 65 crianças por até oito dias. “DF é a primeira unidade federativa a enviar o leite humano pasteurizado ao RS”, afirma a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado Borges | Foto: Sandro Araújo|Agência Saúde-DF “Os bancos de leite do RS tinham um estoque para fornecer aos bebês internados, mas já estava no fim. Então, a rede brasileira de BLH fez um esforço. O DF é a primeira unidade federativa a enviar o leite humano pasteurizado”, explica a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado Borges. Os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Taguatinga (HRT) fizeram parte da iniciativa. A coordenadora do Centro de Referência em BLH do DF, Maria das Graças Cruz Rodrigues, destaca que o leite humano pasteurizado contém a combinação perfeita de proteínas, gorduras, vitaminas e carboidratos que o bebê precisa para se desenvolver adequadamente, além de ser composto de anticorpos, que irão auxiliar na imunidade. “Para esses recém-nascidos, que já têm em sua história um começo de vida tão marcante, gostaríamos de proporcionar uma alimentação padrão ouro dentro do possível.” Com o objetivo de manter a qualidade do leite preservada, a caixa de transporte recebeu gelo seco, assegurando a manutenção da temperatura até o destino final. Foram realizados testes de qualidade e o procedimento seguiu normas técnicas da rede global de bancos de leite. Cada doação passa por um processo rigoroso que envolve análise, pasteurização e controle. No DF, os bancos de leite são referência nacional, segundo classificação do Ministério da Saúde. Em dezembro, receberam reconhecimento do Programa de Certificação da Fundação Oswaldo Cruz (PCFiocruz). Entre janeiro e maio deste ano, mais de 8,3 mil litros de leite foram coletados por 2.861 mães doadoras, alimentando 6.552 bebês. Caso haja interesse em integrar a rede de doadoras, o cadastro pode ser feito por meio do telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília. Além do envio de todas as orientações, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) vai à residência da doadora deixar o kit e, posteriormente, buscar os vidros cheios, sem a necessidade de deslocamento aos postos de coleta. Brasília pelo Sul Todas as ações da campanha Brasília pelo Sul, lançada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, são coordenadas pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, liderada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. Por meio da iniciativa, serão enviados aos municípios afetados pelas enchentes mantas, roupas, alimentos, água, utensílios, itens de higiene e outros objetos. *Com informações da SES-DF
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Bebês nascidos no Hospital Regional de Santa Maria recebem vacina BCG nas primeiras horas de vida
A aplicação da vacina BCG é preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde nas primeiras horas de vida ou nos primeiros 30 dias de vida do recém-nascido. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a aplicação é feita o quanto antes, assim que os bebês chegam à Maternidade. As únicas exceções são aqueles que pesam menos de 2 kg e se a mãe tiver recebido biológicos durante a gestação – nesse caso, o bebê deve receber a vacina BCG quando completar seis meses. Na rotina, a vacina é destinada a crianças na faixa etária de 0 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias. A vacina BCG é aplicada em recém-nascidos no Hospital Regional de Santa Maria, nas primeiras horas de vida, para a proteção contra casos graves de tuberculose | Foto: Jurana Lopes/IgesDF A BCG previne contra as formas graves da tuberculose (meníngea e miliar) e é feita com o bacilo de Calmette-Guérin, que é uma forma enfraquecida da bactéria que causa a doença. Ao longo dos anos, a BCG demonstrou eficácia significativa. Estudos demonstraram que a vacinação neonatal proporciona mais de 80% de proteção contra a tuberculose grave. “É uma vacina de dose única e que, geralmente, protege para a vida inteira. Na maioria das vezes, deixa uma marquinha no braço. Mas, caso não fique a cicatriz, não tem problema, a pessoa está protegida do mesmo jeito. Não existe recomendação de dose de reforço”, explica a técnica de enfermagem da sala de vacina da Maternidade, Helenice dos Reis. É recomendada a aplicação no braço direito (região deltoide), via intradérmica (embaixo da pele), que resulta numa pequena elevação com aparência de casca de laranja, que desaparece cerca de oito horas após a imunização. Cerca de três semanas depois, o local começa a ficar vermelho e, possivelmente, formará uma ferida, que poderá demorar até três meses para cicatrizar. Para que todos os bebês sejam vacinados nas primeiras horas de vida, Helenice pega uma lista de todos os recém-nascidos que chegaram na Maternidade e passa de quarto em quarto chamando os pais para levarem à sala de vacina, localizada no mesmo andar. A profissional explica como funciona a cicatrização da BCG e faz a aplicação. Comodidade “É uma picadinha que fica para o resto da vida. Minha filha já vai sair do hospital protegida e isso é extremamente importante. Gostei demais de poder vaciná-la aqui” Alexandre Ferreira, pai da recém-nascida Laura A sala de vacina da Maternidade funciona de segunda a sexta-feira. No local é ofertada a BCG, já a vacina contra hepatite B e a vitamina K são aplicadas ainda no Centro Obstétrico. “Já tem alguns anos que trabalho focada na aplicação da BCG. Geralmente, tem mais bebês pra vacinar em dias de segunda-feira ou pós-feriado. Amo meu trabalho, gosto muito do que faço aqui”, diz Helenice. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica do HRSM, em todo o ano de 2023 foram aplicadas 3.073 doses da BCG, já nos primeiros três meses de 2024 foram 823 doses. Os cuidados pós-vacinação consistem em lavar normalmente com água e sabão na hora do banho e secar com toalha limpa, sem esfregar; manter a criança com camiseta de manga para proteger o local de poeira, insetos e para que a criança ou irmão não mexam no local e manter as unhas cortadas e não deixar coçar. Guidty Rodrigues, de 30 anos, vacinou o pequeno Harick, de apenas 4 dias, na sala de vacina da Maternidade do HRSM. Ele é seu segundo filho e ela lembra que o mais velho, de 8 anos, teve que tomar a BCG na unidade básica de saúde. Por isso, avalia o quanto facilitou. “Eu acho ótimo ter a vacina aqui mesmo no hospital, sem eu precisar ir num posto de saúde quando eu receber alta hospitalar, ainda sem condições por conta do resguardo. É uma comodidade ele ter tomado a BCG e a de hepatite B aqui, agora só com dois meses. No meu primeiro filho foi bem mais complicado pra mim”, afirma. A pequena Laura, de cinco dias, recebeu a vacina e teve a ajuda do papai, Alexandre Ferreira, de 48 anos, para segurá-la. “É uma picadinha que fica para o resto da vida. Minha filha já vai sair do hospital protegida e isso é extremamente importante. Gostei demais de poder vaciná-la aqui”, avalia. Proteção A tuberculose é uma doença infecciosa de transmissão respiratória, causada por uma bactéria denominada Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Segundo dados da OMS, no Brasil, ocorrem cerca de 70 mil casos novos da doença ao ano e 4,5 mil mortes. A vacina ainda se constitui como a única forma de proteção contra formas graves de tuberculose em crianças. Apesar da doença afetar prioritariamente os pulmões, ela pode também acometer outros órgãos e/ou sistemas, causando as formas designadas miliar (quando um grande número de bactérias se desloca pela corrente sanguínea e se dissemina pelo corpo, atingindo vários órgãos) e a forma meníngea (quando afeta as meninges, que são membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal). A vacina BCG começou a ser aplicada no Brasil em 1977. *Com informações do IgesDF
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Técnica de ofuroterapia acalma bebês no Hospital Regional de Santa Maria
Um banho quentinho é capaz de relaxar qualquer pessoa e levar diversos benefícios para a hora do sono. Em bebês, principalmente os recém-nascidos, a técnica do banho de ofurô ou ofuroterapia pode fazê-los se acalmar tanto que eles chegam a dormir dentro da água. Isso ocorre porque o pequeno espaço e a água quente simulam o útero e tranquilizam o recém-nascido, fazendo com que ele tenha sensações semelhantes às experimentadas dentro da barriga da mãe. Na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a ofuroterapia é realizada com todos os bebês internados. A água é sempre na temperatura de morna para quente. Se o bebê utilizar oxigênio, a duração do banho é de cinco minutos; se não tiver, pode variar de dez a 15 minutos. Na técnica da ofuroterapia, o pequeno espaço e água quente simulam o útero e tranquilizam o recém-nascido | Fotos: Jurana Lopes/ IgesDF “Os recém-nascidos, principalmente os prematuros, não estão acostumados com tantos estímulos que recebem aqui fora. Por isso, priorizamos dar o banho nos bebês da Ucin, pois já são um pouco maiores e geralmente receberam muitos estímulos dolorosos no período em que estiveram na UTI neonatal. Com isso, são mais sensíveis e agitados”, explica o terapeuta ocupacional da unidade, Assis Rodrigues. O banho de ofurô na Ucin é realizado com bebês de mais de 1,4 kg e que costumam ter cólicas ou desconforto abdominal. Também é indicado para os recém-nascidos que não conseguem se adaptar ao barulho, luz e toques devido às intervenções pelas quais passaram durante a internação. O pequeno Andrew Gael Lima ficou mais calmo depois dos banhos terapêuticos Esse é o caso do pequeno Andrew Gael Lima, de um mês e meio de vida. Ele nasceu prematuro e teve que ficar na Ucin durante um mês. Poliane Lima, 33 anos, mãe dele, conta que o período de internação foi difícil para o bebê, pois, além de ficar entubado, ele recebia muitos estímulos dolorosos. “Ele é um bebê muito nervoso e agitado, se irrita fácil e agora já sente cólicas. Percebi que, com esse banho de ofurô, ele ficou extremamente relaxado e calmo, adorou. Foi tão bom que até adormeceu. Com certeza vou adotar essa prática em casa, porque vai deixar ele mais calmo”, avalia a mãe. Exterogestação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A prática da ofuroterapia é trabalhada pelos profissionais da terapia ocupacional da Ucin do HRSM com o intuito de estimular hábitos da exterogestação – termo utilizado para descrever o período gestacional fora do útero, ou seja, após o parto. Nessa fase, os pais/equipes que prestam assistência ao recém-nascido devem tentar recriar o ambiente uterino fora do corpo da mulher para aumentar o conforto do bebê e tornar possível que o desenvolvimento dele continue ocorrendo de forma apropriada. *Com informações do IgesDF
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GDF vai adquirir 4.380 bolsas-maternidade com enxoval
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) vai adquirir 4.380 bolsas-maternidade — itens da modalidade bens de consumo integrantes do benefício eventual auxílio-natalidade. Para tanto, serão investidos R$ 1.656.078, conforme publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) . A medida visa fortalecer a oferta de suporte material às famílias de baixa renda que estão com recém-nascidos. Itens serão entregues a mães ou responsáveis com renda per capita inferior a meio salário mínimo e que comprovem residência no DF há pelo menos seis meses | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“O impacto positivo direto dessa modalidade de benefício é o apoio prático e eficaz às famílias em vulnerabilidade” ” assinatura=”Larissa Douto, subsecretária substituta de Assistência Social da Sedes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A subsecretária substituta de Assistência Social, Larissa Douto, explica que a distribuição das bolsas entre as unidades socioassistenciais está prevista para o final deste mês. “O objetivo da aquisição é que se chegue a um sistema de entrega imediato, que no momento da solicitação a família já saia da unidade com a bolsa maternidade e não precise aguardar”, afirma. “O impacto positivo direto dessa modalidade de benefício é o apoio prático e eficaz às famílias em vulnerabilidade, proporcionando assim recursos essenciais ao bem-estar infantil, apoiando as famílias de maneira imediata”, acrescenta a gestora. Quem pode receber Composto por itens de higiene, mantas e vestuário para os primeiros dias de um bebê, o kit é entregue a mães ou responsáveis com renda per capita igual ou inferior a meio salário-mínimo nacional e que comprove residência no DF há pelo menos seis meses. Junto ao enxoval, a família pode ter direito a um auxílio em forma de dinheiro, no valor único de R$ 200 por criança nascida ou por situação de natimorto. Ambas as modalidades de benefício integram o auxílio-natalidade, baseado na Lei nº 5.165, de 2013. Para ter acesso, a mãe da criança ou um representante legal deverá buscar atendimento junto ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo da região, onde será feita a avaliação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, a oferta desse material permite que as mães se concentrem ainda mais no cuidado de seus bebês. “Reconhecemos os desafios enfrentados por mães que, muitas vezes, se encontram em situação financeira difícil ao receberem seus recém-nascidos”, pontua. “Essas novas bolsas representam um compromisso tangível em direção à promoção da saúde, segurança e estabilidade para essas famílias”. Documentação necessária para solicitar o auxílio ? Declaração de nascido vivo ou Certidão de Nascimento; ? Documentação civil de identificação com foto; ? Cadastro de Pessoa Física (CPF); ? Documentos que comprovem renda; ? Comprovante de residência no DF há pelo menos seis meses. *Com informações da Sedes
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Programa Bolsa Maternidade entrega mais de 6 mil enxovais para mães do DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) distribuiu, até dezembro deste ano, 6.034 auxílios natalidade, representando um investimento de quase R$ 1,5 milhão, destinado a mães em situação de vulnerabilidade social. Este benefício socioassistencial oferece às mulheres um enxoval essencial para os cuidados iniciais com os recém-nascidos. Reila Cristina Rodrigues, mãe de três filhos, sendo o mais novo um recém-nascido de 2 meses de idade, também foi contemplada com o benefício: “Essa ajuda ao próximo, a quem mais precisa, é muito boa. Vale muito a pena se inscrever e participar do programa” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Uma das contempladas com o benefício foi a dona de casa Tamiles Pereira dos Santos, de 33 anos. Na quinta-feira (21), ela esteve no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Sobradinho para retirar a Bolsa Maternidade. “É um benefício muito interessante, tem muita coisa boa na bolsa, vai ajudar bastante”, enfatizou a mãe do pequeno Ravi. [Olho texto=”“Mães em situação de gravidez ou após o nascimento do filho é o momento em que a mulher está na fase mais vulnerável que é o puerpério. A Bolsa Maternidade é muito importante, pois com ela conseguimos auxiliar nesse momento inicial da vida de um filho”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Mãe de três filhos, sendo o mais novo um recém-nascido de 2 meses de idade, Reila Cristina Rodrigues, 24, também foi contemplada com o benefício. “Essa ajuda ao próximo, a quem mais precisa, é muito boa. Vale muito a pena se inscrever e participar do programa”, defendeu a dona de casa. O auxílio natalidade é concedido às mães de família com renda per capita igual ou inferior ao salário mínimo. Para ter acesso ao benefício, é necessário comprovar residência no DF por seis meses. Para solicitar, basta fazer como Tamiles e Reila e procurar o Cras mais próximo a sua residência, portando os documentos necessários (confira mais abaixo). A secretária Ana Paula Marra enfatiza a importância da Bolsa Maternidade: “Com ela conseguimos auxiliar nesse momento inicial da vida de um filho. São mais de 800 Bolsas entregues por mês, com um investimento de mais ou menos um milhão e meio por ano” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social, enfatizou a importância da Bolsa Maternidade para as mulheres. “Mães em situação de gravidez ou após o nascimento do filho é o momento em que a mulher está na fase mais vulnerável que é o puerpério. A Bolsa Maternidade é muito importante, pois com ela conseguimos auxiliar nesse momento inicial da vida de um filho. São mais de 800 Bolsas entregues por mês, com um investimento de mais ou menos um milhão e meio por ano”, destaca. Benefícios Os benefícios são concedidos em duas modalidades. O auxílio pecúnia no valor de R$ 200 por criança nascida ou natimorta, podendo ser solicitado em até 90 dias após o parto. A segunda modalidade é a bolsa maternidade, contendo 21 itens necessários para os primeiros dias de vida do bebê, como roupinhas, fraldas, mantas e pomadas. Recentemente, a bolsa ganhou o formato de mochila para facilitar o transporte dos produtos pelas mães. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O benefício atende famílias em situação de vulnerabilidade e mulheres em situação crítica. Sabemos que existem casos em que, no momento do nascimento do bebê, as mães não têm nenhum recurso financeiro e suporte. Com o programa, elas têm uma política pública assegurada que as ampara com os itens que proporcionam assistência nos primeiros dias de vida das crianças”, afirma o subsecretário de Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Coracy Chavante. As mães em situação de rua também têm acesso ao programa, bastando serem assistidas pela política de assistência social nos Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) ou de Assistência Social (Creas) para receber o direito. Documentação necessária para solicitar o auxílio – Declaração de nascido vivo ou certidão de nascimento – Documentação civil de identificação com foto – Cadastro de Pessoa Física (CPF) – Documentos que comprovem renda – Comprovante de residência no DF há pelo menos seis meses
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Comissão técnica inédita vai estimular a promoção do método canguru
O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a instituir uma comissão para estimular o uso do método canguru em recém-nascidos. A iniciativa foi oficializada pela Secretaria de Saúde (SES-DF) no mês da campanha Novembro Roxo, que conscientiza sobre a prevenção e os cuidados na prematuridade. O método canguru ajuda no desenvolvimento cerebral do bebê e no aleitamento materno, além de promover o vínculo com os pais | Fotos: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde DF A criação da Comissão Distrital do Método Canguru (CDMC) consta na Portaria 446/2023, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quinta-feira (9). O objetivo é normatizar, monitorar e subsidiar as políticas e os programas de apoio à técnica. Atualmente, a SES-DF possui 48 tutores ativos de diversas áreas que compõem a comissão. Os profissionais monitoram e promovem a política do método dentro dos 250 leitos de unidades de neonatologia do DF. Dividido em três etapas, o método canguru derruba a crença de que o bebê prematuro precisa ficar isolado A coordenadora da Política de Aleitamento Materno, Mariane Borges, explica a importância da técnica. “É um modelo de assistência humanizada ao recém-nascido de baixo peso que envolve ativamente a família no cuidado.” Ainda de acordo com a profissional, o método ajuda a quebrar o paradigma de que o bebê prematuro precisa ficar isolado. “São medidas que ajudam no desenvolvimento cerebral do bebê, favorecem o aleitamento materno, promovem vínculo com os pais e ainda apresentam a vantagem de ser de baixo custo para a unidade de saúde”, completa. O método canguru é dividido em três etapas. A primeira começa no pré-natal, com a identificação da gestação de risco e a internação hospitalar, durante a qual o recém-nascido recebe assistência na Unidade de Terapia Intensiva (Utin) e/ou na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal .Convencional (Ucinco). “Nesta etapa, os pais têm livre acesso ao bebê e são orientados e estimulados a participar dos cuidados. As mães participam ativamente no toque e diálogo, além de realizarem a extração manual do leite a ser ofertado”, explica a fonoaudióloga e tutora do método canguru no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Caroline Ribeiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Depois que alguns critérios específicos são alcançados, mãe e bebê são transferidos para a segunda etapa, que corresponde à Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (Ucinca). Nela, permanecem juntos 24 horas por dia, o que faz com que os laços familiares se fortaleçam e a mãe passe a adquirir segurança em relação aos cuidados, o que permite a alta para casa. Já a terceira etapa é iniciada em até dois dias após a alta, nas consultas a nível ambulatorial. O acompanhamento é feito sui 24 leitos que compõem a unidade de neonatologia. Novembro Roxo Em 2023, a campanha global do Novembro Roxo tem o tema “Pequenas ações, grande impacto: contato pele a pele imediato para todos os bebês, em todos os lugares”. A cor roxa simboliza a sensibilidade e a individualidade, que são características típicas dos bebês prematuros. Para celebrar o mês, diversas unidades da rede do DF planejam ações com as famílias e os bebês. Além de ensaios fotográficos, a programação possui palestras, bingo, artesanato, cinema, sessões de conversas e música. *Com informações da SES-DF
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Equipamentos neonatais doados para laboratório de simulação realística
A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) recebeu, na última semana, a doação de quatro equipamentos neonatais para começar a compor o laboratório de simulação realística da instituição. Berço aquecido, duas incubadoras (sendo uma de transporte) e aparelho de fototerapia foram doados pela ONG Prematuridade para simular um ambiente de UTI Neonatal e auxiliar docentes e preceptores na dinâmica das aulas práticas nos cursos de enfermagem e medicina. O espaço é o primeiro dessa natureza no âmbito da Fepecs e também será utilizado por residentes, estudantes de pós-graduação e de outros cursos de especialização voltados ao atendimento neonatal. O local tem o objetivo de simular circunstâncias da vida real em ambiente seguro e preparar profissionais que vão lidar, entre outros aspectos, com a principal causa da taxa de mortalidade infantil no país, que é o componente neonatal. A diretora executiva da fundação, Inocência Rocha Fernandes, considera “de suma importância ver o nosso laboratório de simulação realística sair do papel e tomar corpo. Um laboratório que surgiu do desejo dos nossos servidores e da necessidade da Fepecs e suas escolas”. Laboratório de simulação realística da Fepecs será composto, a princípio, pelo berço aquecido, duas incubadoras e aparelho de fototerapia | Foto: Divulgação/Fepecs Além da doação, a ONG realiza parcerias em apoio às atividades de capacitação da assistência neonatal para que mais pessoas estejam habilitadas nesse tipo de acolhimento. Responsável por um projeto de lei que estende a licença maternidade a mães de crianças prematuras, a ONG é atuante na causa neonatal e nas ações que importam em diminuir os índices de prematuridade. Para a diretora da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), essa doação tem um gosto especial. Pediatra e acostumada com a rotina de UTI, Marta Rocha explica que “são feitos muitos esforços para melhorar a assistência neonatal e tentar diminuir os indicadores de mortalidade infantil”. Segundo a médica, “tentar reduzir a taxa de prematuridade com ações na obstetrícia e com adequado pré-natal” estão entre os elementos capazes de reduzir números tão negativos nessa área. Funcionamento do laboratório [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para que o laboratório cumpra sua função de simulação realística e comece a ser utilizado efetivamente ainda faltam outros equipamentos, já que não será apenas para simular episódios relacionados à neonatologia. No entanto, com os aparelhos que já estão montados no local, é possível fazer o treinamento de habilidades e atitudes para os estudantes. Ainda serão instaladas câmeras para gravação das aulas práticas e recebidos bonecos para preparação de situações de alta complexidade. No laboratório, os estudantes também vão ser instruídos sobre a comunicação de más notícias, o que implica em transmitir um diagnóstico ruim ou até mesmo o óbito de um familiar. A inauguração do espaço neonatal está prevista para novembro, por ser considerado o mês da prematuridade. Na ocasião, oficinas e palestras vão comemorar a data e conscientizar a comunidade acadêmica sobre a necessidade do cuidado neonatal integrado. *Com informações da Fepecs
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GDF Saúde isenta de carência filhos recém-nascidos e adotivos
A Portaria nº 106, de 13 de setembro de 2023, publicada nesta sexta-feira (15) no Diário Oficial do DF (DODF) pelo Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas-DF), traz duas boas novas para os beneficiários. O texto do ato normativo estabelece isenção de carência para recém-nascido, filho natural, desde que o cadastramento ocorra mediante solicitação do beneficiário titular em até 30 dias do nascimento. A mesma portaria também isenta de carência filhos adotivos, com a solicitação de cadastramento em até 30 dias do pronunciamento definitivo do juiz. “A isenção de carência para filhos recém-nascidos e adotivos visa garantir a cobertura de despesas médicas e hospitalares da criança pelo GDF Saúde, atendendo aos anseios de nossos beneficiários”, afirmou a diretora-presidente do Instituto, Ana Paula Cardoso. *Com informações do Inas-DF
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De janeiro a abril, Maternidade do HRSM fez 1.222 testes do pezinho
O Dia Nacional do Teste do Pezinho, celebrado nesta terça-feira (6), visa conscientizar a população sobre a importância e a obrigatoriedade do exame para todos os recém-nascidos. Ao longo de 2022, a Maternidade do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) registrou 3.225 exames e, de janeiro a abril deste ano, foram 1.222. Segundo Marília de Moraes Cunha, enfermeira da Maternidade da unidade hospitalar, com o teste do pezinho é possível diagnosticar precocemente doenças graves do metabolismo. “Como hipotireoidismo congênito, a fenilcetonúria e as hemoglobinopatias. Doenças essas que não apresentam sintomas no nascimento e, se não forem diagnosticadas e tratadas cedo, podem causar sérios danos à saúde, inclusive retardo mental grave e irreversível”, explica. Dia Nacional do Teste do Pezinho: conscientizar a família é fundamental | Fotos: Alexandra Lucas/IgesDF A realização do teste do pezinho é fundamental para todos os recém-nascidos, porque permite identificar bebês com alta probabilidade de apresentar doenças metabólicas, genéticas ou infecciosas que podem causar sérios danos à saúde e sequelas por toda a vida. “É um exame obrigatório para todos os recém-nascidos no território nacional”, ressalta a gerente da Maternidade do HRSM, Ivonete Rodrigues. O Bloco Materno Infantil do HRSM é composto por uma equipe capacitada e qualificada na realização do exame em todos os setores em que o bebê se encontra internado nos primeiros dias de vida. A conscientização da família quanto a realização do exame é imprescindível na detecção precoce de doenças, evitando, assim, sequelas graves e até irreversíveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação ao teste, a coleta de sangue para o exame ocorre, geralmente, em até 48 horas de vida do recém-nascido, podendo ser feito até o quinto dia de vida. No HRSM, o teste é realizado próximo das 48h de vida do recém-nascido. “E nos bebês prematuros ou com peso menor que 2.500 gramas, são feitas três coletas do exame, com 48h, com 7 dias e 28 dias de vida”, detalha Marília. Para a recepcionista Alexia Leyene Ribeiro de Lucena, 21 anos, se atentar à saúde da filha e estar com as vacinas e os exames em dia é primordial. “Acho importante ter as vacinas atualizadas; previne várias doenças e ajuda a criar anticorpos, evitando possíveis doenças”, destaca. Técnica de enfermagem do HRSM, Taluana Oliveira Savi diz: “80% da demanda é do Entorno” O medo ou receio acaba tomando conta de muitos pais que vão levar os filhos para fazer o teste do pezinho. Um dos papéis dos enfermeiros e técnicos em enfermagem do HRSM é explicar a importância do exame com o objetivo de sanar todas as dúvidas e até aliviar as angústias dos familiares. “80% da demanda é do Entorno. Se o bebê estiver no hospital até o 7º dia de vida, coletamos a amostra, caso contrário, se tiver recebido alta, são direcionados a qualquer posto do DF”, explica Taluana Oliveira Savi, técnica de enfermagem do HRSM. *Com informações do IgesDF
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DF passa a detectar três novas classes de doenças no teste do pezinho
Nesta terça-feira (6), é comemorado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, e o Distrito Federal reforça a data com a inclusão de três novas classes de doenças à testagem. Com a ampliação, a rede pública da capital começa a diagnosticar as doenças lisossomais de depósito, a imunodeficiência combinada grave (SCID) e a atrofia muscular espinhal (AME), e passa a ter capacidade para detectar 62 enfermidades em recém-nascidos – a maior triagem neonatal do país. Novas tecnologias adquiridas pela SES para o teste do pezinho permitem análises utilizando a biologia molecular | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde “O teste do pezinho é uma medida de saúde pública que faz um rastreio populacional de doenças, a maioria de origem genética, ainda em sua fase pré-sintomática – ou seja, as crianças ainda não manifestam os sintomas da doença”, explica a referência técnica distrital (RTD) de triagem neonatal da Secretaria de Saúde (SES), Kallianna Gameleira. [Olho texto=”A triagem neonatal não é um teste diagnóstico. Ele identifica alterações genéticas na população que podem significar a presença de alguma patologia rara. A partir do alerta, é realizada uma série de exames confirmatórios para detectar se há presença da doença ou não” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aumento da triagem é possível graças às novas tecnologias adquiridas pela SES, que permitem análises utilizando a biologia molecular. No processo de implementação, é realizada a capacitação dos profissionais para o uso do aparelho. Além disso, a equipe faz a calibragem do equipamento, por meio de um estudo populacional que define os pontos de corte para a identificação correta de cada tipo de doença, de acordo com as especificidades genéticas da população do DF. “É um exame mais complexo, que exige uma tecnologia avançada e um trabalho muito cuidadoso, mas que pode salvar vidas”, esclarece Kallianna. Um novo modelo de cartão de coleta também passou a ser utilizado para evitar a contaminação entre as amostras. O processo, no entanto, é o mesmo: um furinho no pé e gotinhas de sangue no papel-filtro, preenchido com as informações do paciente. “O teste do pezinho é uma medida de saúde pública, que faz um rastreio populacional de doenças, a maioria de origem genética, ainda em sua fase pré-sintomática”, afirma a referência técnica distrital (RTD) de triagem neonatal da SES, Kallianna Gameleira A triagem neonatal não é um teste diagnóstico. Ele identifica alterações genéticas na população que podem significar a presença de alguma patologia rara. A partir do alerta, é realizada uma série de exames confirmatórios para detectar se há presença da doença ou não. Fatores como prematuridade, intercorrências neonatais e complicações nutritivas podem causar alterações nos exames e gerar resultados falso-positivos. Em alguns casos, a criança pode ser acompanhada por anos, até que seja possível realizar um diagnóstico final. Kallianna reforça que o teste do pezinho é essencial para a detecção precoce de doenças tratáveis. Ele permite iniciar o tratamento em tempo oportuno e previne o desenvolvimento de sintomas que podem ser prejudiciais a longo prazo, causar complicações neurológicas e até levar ao óbito. [Olho texto=”A coleta deve ocorrer, preferencialmente, entre 48 e 72 horas de vida, não devendo ultrapassar o quinto dia após o nascimento. No DF, a coleta na rede pública de saúde deve ser realizada antes da alta hospitalar” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O serviço no DF Só entre os meses de janeiro e abril deste ano, já foram realizados cerca de 12 mil exames de triagem neonatal pela rede pública do DF. Atualmente, 96% das coletas do teste do pezinho na capital são feitas nas maternidades. Já as análises e os cuidados da rede pública de saúde estão centrados em três hospitais: o Hospital de Apoio de Brasília (HAB), atual Serviço de Referência em Triagem Neonatal e Doenças Raras (SRTN) do DF; o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e o Hospital da Criança de Brasília (HCB) Com o resultado positivo do teste, os pacientes são contatados pelo serviço de busca ativa do SRTN e acompanhados durante todo o processo, desde o atendimento inicial e a realização dos exames confirmatórios até o diagnóstico final ou alta, assim como no tratamento contínuo recomendado, a depender da doença. O trabalho é feito por equipes formadas por geneticistas, endocrinopediatras, neuropediatras, psicólogos, fisioterapeutas, enfermeiras, fonoaudiólogos, nutricionistas, odontopediatras, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A coleta deve ocorrer, preferencialmente, entre 48 e 72 horas de vida, não devendo ultrapassar o quinto dia após o nascimento. No DF, a coleta na rede pública de saúde deve ser realizada antes da alta hospitalar. Caso a criança não tenha coletado na maternidade, em casos de nascimento na rede privada ou no Entorno, os responsáveis devem procurar a unidade básica de saúde (UBS) de referência o quanto antes para fazer o exame. Conscientização A data de 6 de junho, além de ser o Dia Nacional do Teste do Pezinho, também marca o início do Junho Lilás, uma campanha nacional criada para reforçar a importância do exame. Nesta segunda-feira, a SES iniciou a I Jornada de Triagem Neonatal do Distrito Federal, que segue até quarta (7). O evento é voltado para os profissionais de saúde, com o objetivo de promover debates sobre as etapas da triagem neonatal com foco multidisciplinar e apresentar o histórico do DF e as principais atualizações do meio. A ideia é proporcionar novos conhecimentos aos servidores da saúde e garantir um cuidado ainda mais integral em todo o âmbito da rede de atendimento à população. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Arrecadação de leite materno no DF apresenta melhora no primeiro bimestre
O Banco de Leite Humano do Distrito Federal coletou 3.134 litros no primeiro bimestre de 2023. Em janeiro, foram doados 1.559 litros, o que representa 77% da meta mensal. No mês seguinte, a quantidade foi maior: a doação alcançou 1.574 litros, mas, mesmo assim, ainda está abaixo do esperado. “Temos novas demandas. Hoje nossa necessidade é de 2 mil litros de leite por mês”, destaca a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do Distrito Federal, Miriam Santos. “Para a gente, é só leite, mas para os prematuros é a vida deles. Por isso, convido outras mulheres a doarem também”, diz Letícia Nascimento, mãe de Isabella Louise | Foto: Divulgação/SES Com a solidariedade das mães doadoras e as campanhas de conscientização promovidas pelo Banco de Leite, 2.673 bebês foram beneficiados nos primeiros meses deste ano. Foram 1.425 atendidos em janeiro e 1.248 em fevereiro. Na comparação com o ano passado, os dados melhoraram. No primeiro bimestre de 2022, 2.248 bebês receberam doação de leite materno, tendo sido coletados 2.472 litros de leite humano. Para atender cada vez mais bebês, a contribuição das mães lactantes é fundamental. Sanmya Meneses, servidora pública, dá o exemplo. Ela teve Lara em outubro do ano passado e, desde novembro, compartilha seu leite com os estoques da SES. “Desde que comecei a amamentação, tenho muita produção de leite, e a minha bebê não dá conta de tudo. Por isso, não pensei duas vezes e decidi fazer a doação”, conta. Sanmya é uma das 1.383 doadoras deste ano. Assim como ela, 752 mães tiveram a iniciativa de doar no primeiro mês de 2023. Em fevereiro, as doadoras somaram 631. Ela chegou a entregar mais de um litro por mês. “Sei que cada gota importa, e o que me motiva é saber que eu e a Lara estamos ajudando a salvar vidas”. [Olho texto=”“Quando eu doei, ajudei alguém. Quando eu precisei, alguém me ajudou. Uma mão lava a outra, e a doação ajuda todo mundo”” assinatura=”Mylena Alencar, mãe de Maria Elisa” esquerda_direita_centro=”direita”] E cada gota importa mesmo. O volume de leite recebido por cada bebê depende do tempo de gestação, da idade de vida, do peso e da patologia. “Alguns prematuros tomam de 1 a 20 ml por vez, enquanto os pacientes cardiopatas podem tomar 45 ml”, explica Miriam Santos. Além de atender aos pacientes das unidades de terapia intensiva neonatais da rede pública de saúde, o Banco de Leite do DF pretende distribuir leite materno para os bebês cardiopatas do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) e aos recém-nascidos internados no Hospital da Criança de Brasília (HCB). Entretanto, para isso precisam chegar 2 mil litros por mês. Por isso, a doação de cada mãe é tão importante. A mão que ajuda Quinta-feira é dia de Letícia Nascimento entregar a doação de leite materno que coleta durante a semana. O vínculo entre Letícia e o Banco de Leite começou há três meses, com o nascimento da pequena Isabella Louise, primeira filha da universitária. “Assim que ela nasceu e eu organizei melhor a rotina, decidi doar. Doar leite é bom até para mim, porque ajuda a não empedrar meu leite e amamentar melhor minha filha”, ressalta. O Banco de Leite do DF pretende distribuir leite materno para os bebês cardiopatas do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) e aos recém-nascidos internados no Hospital da Criança de Brasília (HCB) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Em janeiro, a estudante de Farmácia ligou no telefone 160 e fez cadastro no site Amamenta Brasília. Após o cadastramento, a equipe responsável entrou em contato e, nos dias seguintes, Letícia recebeu o kit para fazer a coleta. Atualmente, a mãe da Isabella consegue coletar quatro potes de leite, cada frasco com 350 ml, toda semana. “Para a gente, é só leite, mas para os prematuros é a vida deles. Por isso, convido outras mulheres a doarem também”, reforça. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) passa semanalmente na residência de cada mãe para receber a doação e deixar novos potes para coletas futuras. A mão que recebe Sabe quando os papéis se invertem e, no lugar de fazer o bem, você recebe o bem? Isso aconteceu com Mylena Alencar, que era doadora, mas após uma automedicação não conseguiu mais produzir leite para amamentar a filha única, Maria Elisa, que começou a precisar da doação de leite. “Quando eu doei, ajudei alguém. Quando eu precisei, alguém me ajudou. Uma mão lava a outra, e a doação ajuda todo mundo”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda na gravidez, Mylena já tinha decidido que seria doadora de leite materno. “Eu via a propaganda, achava interessante e decidi que, se tivesse muito leite, iria doar”. Mas, com a dificuldade para amamentação da primogênita, ela passou a ser beneficiada pelo banco de leite materno. Maria Elisa nasceu prematura e precisou ficar internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A criança continua na UTI, sem previsão de alta e recebendo leite materno doado de três em três horas até a relactação de Mylena. A mãe da Maria vai iniciar tratamento, com acompanhamento médico, para voltar a amamentar a filha, mas continua incentivando o ato de doar. “O leite que muitos desperdiçam pode ser a cura, a salvação para outras crianças. Vale bastante a pena a doação”, afirma. Doe você também Para também ser doadora de leite materno e fazer parte desta corrente do bem, basta ligar para o número 160 (opção 4) ou acessar o site do Amamenta Brasília. Depois disso, as equipes vão entrar em contato para agendar a visita do Corpo de Bombeiros. Assim, você colabora com o aleitamento materno e com a saúde infantil. Acesse aqui para ter mais informações sobre os bancos de leite humano do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Vacinação de rotina aumenta expectativa de vida da população
A rede pública de saúde conta com uma extensa lista de unidades para a população cumprir o calendário de vacinação de rotina. Da BCG até o sarampo, passando pela meningite e a pólio, é importante que pais e responsáveis levem seus filhos para receber os imunizantes no período e idade adequados. A vacinação é uma aliada da saúde infantil e seu principal objetivo é evitar a mortalidade, aumentando a expectativa de vida | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Saúde Os primeiros imunizantes aplicados em recém-nascidos são a BCG, em bebês a partir de 2 kg, e a que previne hepatite B, que na rede pública é administrada ainda na maternidade. A BCG, inclusive, tem locais específicos para ser encontrada (acesse aqui Vacinação BCG – Secretaria de Saúde do Distrito Federal). Com dois meses, os bebês devem receber a Penta (DTP/Hib/Hepatite B), a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), a Vacina Oral Rotavírus Humano (VORH) e a Pneumocócica 10 valente. O calendário segue com outras vacinas, como a que combate a febre amarela, indicada a partir de nove meses, e a de HPV, indicada para meninas e meninos . Para quem tem 60 anos ou mais, o cronograma prevê a aplicação de vacinas contra influenza e hepatite B. [Olho texto=”“A vacinação é o principal aliado, especialmente na infância, uma vez que, ao nascerem, as crianças têm seu sistema imunológico extremamente imaturo. A vacinação apresenta ao sistema imunológico microrganismos com os quais as crianças nunca tiveram contato; e, quando efetivamente tiverem, terão uma resposta imunológica eficaz”” assinatura=”Fernanda Ledes, enfermeira da Gerência de Doenças Imunopreveníveis” esquerda_direita_centro=”direita”] Enfermeira da Gerência de Doenças Imunopreveníveis, Fernanda Ledes explica que a vacinação é uma aliada da saúde infantil e que seu principal objetivo é evitar a mortalidade, aumentando a expectativa de vida. “A vacinação é o principal aliado, especialmente na infância, uma vez que, ao nascerem, as crianças têm seu sistema imunológico extremamente imaturo. A vacinação apresenta ao sistema imunológico microrganismos com os quais as crianças nunca tiveram contato; e, quando efetivamente tiverem, terão uma resposta imunológica eficaz”, explica. Ainda segundo a enfermeira, as vacinas são fundamentais para prevenir doenças, pois estimulam a produção de anticorpos contra vírus, bactérias e outros microrganismos causadores de doenças graves. Dessa maneira, ao tomar uma vacina, a pessoa induz uma proteção antes de ter contato com qualquer ameaça ao organismo. Por isso, de acordo com a especialista, é essencial que os pais e responsáveis sigam as vacinas preconizadas para cada ciclo de vida, pelo Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde. Os imunizantes que constam no Calendário Nacional de Vacinação são definidas por técnicos e visam à proteção, o mais precocemente possível, contra doenças graves e muitas vezes fatais. Vale lembrar que o Programa Nacional de Imunização (PNI) é uma referência e exemplo mundial. O Brasil se destaca mundialmente na oferta de imunobiológicos disponíveis universalmente a toda a população. As vacinas devem ser feitas o mais oportunamente possível, de forma a gerar proteção e, por isso, em alguns meses são feitas mais vacinas do que em outros Cuidados com os filhos Segundo Fernanda Ledes, é imprescindível que pais e responsáveis por crianças estejam atentos e informados sobre as vacinas a serem recebidas, os esquemas vacinais, que às vezes possuem mais de uma dose, e os intervalos entre as doses das vacinas. Esses fatores são essenciais para que as vacinas cumpram, de forma mais eficaz, sua função. “Os esquemas vacinais preconizados devem ser seguidos conforme as orientações do profissional de saúde da sala de vacinas, que é responsável pelas orientações e anotações na caderneta de vacinação. Dessa forma, os pais e responsáveis devem estar atentos às orientações dadas pelos profissionais de saúde, bem como às anotações feitas na caderneta de vacinação, onde são escritas as datas de retorno das vacinas a serem recebidas”, explica. Ela reforça que em algumas oportunidades é administrada mais de uma vacina e que isso não representa aumento de risco de efeitos colaterais. As vacinas devem ser feitas o mais oportunamente possível, de forma a gerar proteção; por isso, em alguns meses são feitas mais vacinas do que em outros. Deixar de aplicar uma vacina somente tornará a criança exposta a riscos e vai gerar o acúmulo de mais vacinas para outra visita à sala de vacinas. Cobertura Uma questão a que a população deve ficar atenta é a baixa cobertura vacinal. Além de trazer uma série de consequências para a saúde da criança, a falta de imunizantes também afeta no desenvolvimento social dela. Determinadas doenças, inclusive, causam sequelas irreversíveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por isso, a vacinação infantil é uma etapa fundamental para o desenvolvimento saudável de todas as crianças, sendo obrigatória no Brasil, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e de acordo com a Portaria que instituiu o PNI. O não cumprimento dessa obrigação pode acarretar penalidades. As vacinas foram responsáveis, nas últimas décadas, pelo aumento de 30 anos na expectativa de vida. As taxas de mortalidade infantil que eram acima de 20% reduziram para níveis próximos a um dígito, em boa parte do Brasil, graças a duas iniciativas importantes: água potável e vacinação. Depois da água potável, nenhuma outra intervenção teve tanto impacto quanto as imunizações tiveram: salvam vidas e reduzem hospitalizações e sequelas de doenças.
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Novas incubadoras ampliarão capacidade de atendimento a recém-nascidos
Até o fim do ano, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) receberá nove incubadoras novas para acolhimento de bebês em condições delicadas de saúde, como os prematuros extremos ou com má-formação. Todos os meses, a unidade realiza cerca de 300 partos de média e alta complexidade, com cerca de 15% dos bebês necessitando de incubadora. A unidade também é referência no Distrito Federal para realizar cirurgias em recém-nascidos. Profissionais de enfermagem e de limpeza do Hmib passam por treinamento com o fabricante sobre o funcionamento das incubadoras | Fotos: Ascom/SESDF “A chegada das novas incubadoras melhora a qualidade do serviço de excelência já oferecido, sendo fortalecido com novos equipamentos para melhor acomodação dos pacientes”, afirma a diretora do Hmib, Marina Araújo. As novas unidades devem ser instaladas na Unidade de Neonatologia (Uneo), onde há outras 15 máquinas em uso. “Não vamos nem trocar nem substituir: as novas unidades chegam para somar”, explica a diretora. [Olho texto=”“A incubadora transforma o ambiente. É absolutamente controlado em termos de umidade, temperatura e pressão. Tem ainda todos os equipamentos que ficam acoplados, como os monitores cardíacos e de respiração”” assinatura=”Andréia Araújo, diretora de Atenção à Saúde do Hmib” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao longo desta semana, os 150 enfermeiros e técnicos de enfermagem da Uneo, além de profissionais da empresa de limpeza, passam por treinamentos realizados pelo fabricante. O objetivo é tirar dúvidas sobre o funcionamento da incubadora e as novidades tecnológicas. Cada treinamento tem duração de até duas horas. “É um modelo mais atualizado, mais sofisticado”, resume o supervisor de enfermagem da Uneo, Eduardo Araújo. Segundo ele, as principais novidades são a incorporação de uma balança e de um sistema de alarmes para todo tipo de situação, desde mudanças na temperatura até a desconexão de um sensor. A diretora de Atenção à Saúde do Hmib, Andréia Araújo, explica que equipamentos desse tipo são fundamentais para garantir a sobrevivência de crianças em estado crítico, sobretudo dos prematuros extremos, alguns com menos de 600 gramas. “A incubadora transforma o ambiente. É absolutamente controlado em termos de umidade, temperatura e pressão. Tem ainda todos os equipamentos que ficam acoplados, como os monitores cardíacos e de respiração”, detalha. Os sistemas de monitoramento ficam ligados 24 horas e o novo modelo de incubadora emite relatórios sobre os indicadores da saúde do bebê. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Investimento As nove incubadoras foram adquiridas por meio de contrapartida de instituições de ensino privadas que utilizam o Hmib na formação de novos profissionais, de obstetras a técnicos de enfermagem, passando por áreas como psicologia, nutrição e pediatria. O investimento total estimado é de R$ 771 mil, incluindo mais três unidades que ainda serão contratadas, totalizando 12 incubadoras novas. As atividades de ensino acontecem no Hmib por conta de o hospital ser referência no tema e reunir profissionais qualificados. São mais de 1.600 servidores na unidade, com mais de 300 médicos, 600 técnicos de enfermagem e 200 enfermeiros, entre outras especialidades. A unidade funciona com pronto socorro com atendimento 24 horas e recebe pacientes encaminhados de todas as regiões do Distrito Federal e, eventualmente, de estados próximos. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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DF está com estoque baixo nos bancos de leite humano
[Olho texto=”“Um estoque maior pode significar um número maior de crianças atendidas. É fundamental contar com a participação das doadoras”, diz Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal está com estoque baixo nos bancos de leite humano. Desde outubro não é alcançada a meta mensal de 1.500 litros. Em fevereiro, quando 1.066 crianças precisaram do leite humano doado, foram coletados 1.188 litros. O quantitativo está abaixo da meta e representou uma queda de 2,5% frente às doações de janeiro e de 8,4% quando comparado a fevereiro de 2021. “Até o momento não precisamos deixar de fazer nenhum atendimento. Mas se continuar desse jeito daqui a pouco vamos ter que escolher”, alerta Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. Segundo ela, o aumento das síndromes gripais registrado no início de 2022 pode ter contribuído para a queda do quantitativo de doações. Uma equipe do Corpo de Bombeiros irá até a residência da doadora para fazer a coleta do leite humano – uma parceria que existe no Distrito Federal há 33 anos | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde DF De acordo com Miriam Santos, as doações são fundamentais para crianças recém-nascidas. Uma única doadora pode fazer a diferença para um grande número de crianças. As doações são encaminhadas para hospitais de toda a rede pública e podem ser armazenadas por até seis meses. Contudo, com o baixo estoque, as equipes hoje precisam ter cautela. “Um estoque maior pode significar um número maior de crianças atendidas. É fundamental contar com a participação das doadoras”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Toda mulher que estiver amamentando pode ser uma doadora. Basta ligar para o número 160 e, na opção 4, fazer o cadastro. Serão passadas as orientações de como coletar e armazenar o leite. Uma equipe do Corpo de Bombeiros irá até a residência da doadora para fazer a coleta – uma parceria que existe no Distrito Federal há 33 anos. Para mais informações, acesse a página dos bancos de leite: https://www.saude.df.gov.br/banco-de-leite/ *Com informações da Secretaria de Saúde
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Teste do pezinho ampliado em mais de 500 mil recém-nascidos
O Distrito Federal alcançou mais uma recorde na saúde ao alcançar, neste mês, a marca de 500 mil recém-nascidos avaliados com o teste do pezinho desde o início da implantação da triagem neonatal ampliada. O exame já era oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e detectava sete doenças – número que, no DF, primeira unidade da Federação a ofertar o modelo ampliado, é ampliado para mais de 50. Marca alcançada pelo DF situa os serviços de saúde da capital federal em destaque no país | Arte: Divulgação/SES [Olho texto=”“É muito bacana saber que ajudamos a salvar essas vidas com a realização do teste do pezinho” ” assinatura=”Vitor Araújo, chefe do Laboratório de Triagem Neonatal da Unidade de Genética do Hospital de Apoio” esquerda_direita_centro=”direita”] A Lei Federal nº 14.154, sancionada em 26 de maio deste ano, determinou a ampliação do número de doenças rastreadas no teste do pezinho oferecido pelo SUS. No DF, o teste ampliado passou a ser obrigatório por meio da Lei Distrital nº 4.190/2008. A marca de 500 mil testes ampliados realizados é motivo de comemoração para a equipe responsável pelo serviço, como o biólogo e chefe do Laboratório de Triagem Neonatal da Unidade de Genética do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), Vitor Araújo, que participou da implementação do sistema na capital federal. “Temos uma série de exemplos de crianças que ainda frequentam o HAB e que foram diagnosticadas com doenças muito graves”, relata ele. “Felizmente descobrimos essas doenças precocemente, e hoje elas [as crianças] estão com 5, 8 e 10 anos e com o desenvolvimento praticamente normal. É muito bacana saber que ajudamos a salvar essas vidas com a realização do teste do pezinho.” O teste [Olho texto=”“A importância disso se reflete na diminuição da mortalidade infantil que o indicador vem mostrando” ” assinatura=”Kallianna Gameleira, referência técnica distrital de Triagem Neonatal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O teste do pezinho é feito em todas as maternidades públicas e nas unidades básicas de saúde do DF. Os exames são encaminhados ao serviço de referência em triagem neonatal, no Hospital de Apoio de Brasília. Cada teste processa nove tipos de exames e pode detectar até 53 doenças. “Esse número histórico representa a eficácia de uma medida de saúde pública que salva vidas”, avalia a referência técnica distrital de Triagem Neonatal, Kallianna Paula Duarte Gameleira. “São as gotinhas salvadoras. A importância disso se reflete na diminuição da mortalidade infantil que o indicador vem mostrando. Isso é possível graças a uma equipe multidisciplinar engajada na causa. O teste do pezinho do DF é o mais ampliado da rede pública nacional.” Trata-se de um exame de prevenção fundamental para a saúde da criança, pois ajuda a diagnosticar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas capazes de afetar o desenvolvimento dos recém-nascidos e que não apresentam sintomas detectáveis até o momento do nascimento. Realizado por meio de uma pequena amostra de sangue retirada do calcanhar do recém-nascido – razão pela qual recebe o nome de teste do pezinho –, o teste garante que doenças graves sejam detectadas e o tratamento adequado seja iniciado o quanto antes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ampliação do serviço O diagnóstico de Atrofia Muscular Espinhal (AME) será incluído na lista de exames detectados por meio do teste do pezinho realizado no DF. É o que prevê a Lei nº 6.895/2021, que assegura a todas as crianças nascidas nos hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde da rede pública do DF direito ao diagnóstico de AME, na modalidade ampliada do teste do pezinho. AME é uma doença genética rara, grave, progressiva e muitas vezes letal. A doença afeta a capacidade motora, influindo no caminhar, falar, comer e, em alguns casos, até em respirar. Esse distúrbio afeta em média um a cada 10 mil nascidos vivos. A doença começa logo após o nascimento e progride rapidamente, até os seis meses de vida. Afeta as células nervosas da medula espinhal que controlam os músculos e outras células em todo corpo. Por isso, ressaltam os profissionais da Saúde, é importante o diagnóstico logo após o nascimento da criança. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Atividades on-line incentivam a doação de leite materno
Com o slogan Doação de leite humano: a pandemia trouxe mudanças, a sua doação traz esperança, a Secretaria de Saúde promove nesta semana atividades on-line para chamar a atenção sobre a importância do gesto solidário que ajuda a salvar vidas. Por meio da mobilização nas redes sociais, a ideia é mostrar que cada doação conta e pode fazer a diferença. [Olho texto=”“Isso pode fazer a diferença na vida de muitos bebês. É importante que as mulheres, os profissionais de saúde e a sociedade saibam como ajudar” ” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Dia Nacional de Doação de Leite Humano é celebrado em 19 de maio dentro da Semana Nacional de Doação de Leite Humano. Em 2021, em virtude da pandemia de covid-19, as atividades serão desenvolvidas de forma virtual e incluem campanha nas redes sociais e eventos para debater o tema. A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, participa do Fórum de Cooperação Técnica Internacional Doação de Leite Humano — Lições aprendidas durante a pandemia de Covid-19. O que podemos fazer a mais? O evento, realizado pela Rede Global de Bancos de Leite Humano reúne mais de 30 países. Inspiração para a rede Miriam mediou nessa segunda-feira (17) o debate Aprendendo e inovando para transpor a pandemia: As Vivências dos Bancos de Leite Humano das diferentes regiões do Brasil. Na ocasião, ela agradeceu o compartilhamento dos desafios enfrentados pelos bancos de leite do Brasil durante a pandemia e a partilha das novidades e ideias que podem servir de inspiração para toda a rede global. Segundo Miriam, a pandemia trouxe muitas mudanças, e o desafio foi fazer com que a informação correta chegasse a todas as mulheres que desejam doar leite materno. Além disso, ela ressalta a relevância da data comemorativa. “A importância da semana e do dia de doação de leite humano é promover conscientização e como isso pode fazer a diferença na vida de muitos bebês. É importante que as mulheres, os profissionais de saúde e a sociedade saibam como ajudar”, enfatizou. A campanha promovida pela Secretaria de Saúde segue ao longo da semana com postagens sobre a temática no site e nas redes sociais oficiais da pasta: Instagram, Facebook e Twitter. Lei de estímulo A data comemorada foi estabelecida pela Lei nº 13.227/2015 com o intuito de estimular a doação de leite materno, promover debates sobre a importância do aleitamento materno e da doação de leite humano, além de divulgar os bancos de leite humano no próprio DF, nos estados e municípios. No Distrito Federal, a Lei nº 5.51154/2013 instituiu a Semana Distrital de Doação de Leite Materno e a incluiu no calendário oficial de eventos do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como doar Toda mulher que está amamentando pode ser voluntária e ajudar a salvar a vida de vários recém-nascidos. Para se tornar doadora, basta ligar para o telefone 160, opção 4 ou acessar o site Amamenta Brasília e se inscrever. Depois disso, as equipes do Banco de Leite Humano entrarão em contato para agendar a visita de integrantes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal *Com informações da Secretaria de Saúde
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Recém-nascidos têm atendimento humanizado no HRL
Redes de balanço simulam o conforto do útero materno | Foto: Agência Saúde Humanização. Essa é a palavra que motiva e norteia o trabalho da equipe da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) do Hospital da Região Leste (HRL) na promoção da saúde e do bem-estar dos recém-nascidos, bem como para mães e pais que os acompanham durante a internação. Para elevar a sensação de conforto aos bebês, a Ucin agora conta com uma terapeuta ocupacional que implementou a “técnica das redinhas” – reproduz para o bebê, em redes de balanço dentro da incubadora, a sensação estar abrigado no interior do útero da mãe. De acordo com a supervisora de enfermagem da Ucin do HRL, Lucyara Simplício, “o método trouxe uma assistência mais humanizada que impacta no tempo de internação e na melhora clínica do recém-nascido”. “Continuamos reforçando a amamentação, o contato pele a pele da mãe com o bebê, o método canguru e outras técnicas e assistência que garantem qualidade de vida para os recém-nascidos”, ressalva Lucyara. [Olho texto=”“Com a manutenção predial, conseguimos disponibilizar ao servidor que trabalha com tanta dedicação um ambiente de trabalho mais humanizado, bem como de assistência às mães e recém-nascidos, que precisam dos cuidados intermediários neonatal”” assinatura=”Raquel Bevilaqua, superintendente da Região de Saúde Leste” esquerda_direita_centro=”centro”] A enfermeira destaca que a unidade continua prestando seus serviços de excelência mesmo em tempos difíceis impostos pela pandemia de Covid-19. “Realizamos trabalhos que trazem ganhos, reduzindo tempo de internação, dando celeridade à rotatividade dos leitos. Esses trabalhos são: o método canguru, as redinhas, o horário do soninho – na última dieta da manhã deixamos o bebê com manuseio mínimo. E contamos com tem três leitos na unidade canguru”, detalha a profissional de saúde. A fisioterapeuta Flávia Paião Rovo destaca que o uso da rede proporciona uma melhora na organização motora do bebezinho. “Sabemos que o prematuro nasce com uma desorganização motora. É um bebê mais assustado, pois nasceu antes da hora. A redinha proporciona essa organização. O bebê se sente acolhido e protegido. Temos ganho na postura flexora organizando no nível do sistema nervoso central”, explica. Equipe multiprofissional dá suporte de excelência para mães e bebês | Foto: Agência Saúde Flávia conta ainda que “a redinha proporciona estímulo tátil, vestibular e ganho de peso”. “Ele [o bebê] se sentindo acolhido fica mais tranquilo. Preserva o sono, tem menos gasto de energia. Então, a técnica traz vários ganhos para os bebês”, acrescenta. O elogio vem de quem recebe a atenção e presencia os cuidados que a equipe tem com os pequenos na unidade. Enquanto descansava no jardim externo da Ucin, criado para dar conforto aos servidores e para as mães e pais que acompanham os pacientes, a moradora do Paranoá Juliane da Silva Monteiro agradeceu à equipe pelos cuidados que seu bebê tem recebido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O bebê está na unidade há oito dias recebendo cuidados na incubadora e no Método Canguru. “É muito bom receber esse apoio. Eles [servidores] são bastante prestativos e têm um cuidado e um carinho enorme com os bebês”, agradece. Já Aline dos Santos, moradora do Itapoã, classifica como “gratificante” todo o cuidado que tem recebido na unidade de saúde. “Nós não temos nem como agradecer o que elas [profissionais da Ucin] fazem”, declara. Melhorias A unidade recebeu obras e adequações no espaço dedicado à saúde dos bebês, o que garante um atendimento com mais qualidade. Além disso, passaram por reformas alguns aparelhos que estavam sem uso. Berços, incubadoras e outros equipamentos receberam manutenção e passaram a possibilitar o funcionamento dos 15 leitos da unidade. Antes das intervenções, apenas seis leitos funcionavam. A readequação também oferece um atendimento mais humanizado para mães e recém-nascidos. O espaço ganhou pintura nova e a rede elétrica foi reformada, o que garante o funcionamento dos equipamentos de forma correta. Monitores multiparamétricos e dez oxímetros receberam manutenção. Fototerapia é um dos tratamentos oferecidos na Ucin do Hospital da Região Leste | Foto: Agência Saúde A unidade foi inaugurada em 2007 e, até então, não havia recebido qualquer reparo. Do total de leitos existentes após a reforma, 12 são de Ucin convencionais e mais três de enfermaria do Método Canguru. Os berços e incubadoras são aquecidos e a unidade também oferece fototerapia – utilização de luzes especiais como forma de tratamento, muito utilizada em recém-nascidos com icterícia, um tom amarelado na pele. De acordo com a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua, as readequações trouxeram mais conforto para todos. “A equipe que trabalha na Ucin é multiprofissional e composta por médicos neonatologistas e pediatras, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem e fonoaudiólogos, entre outros”, destaca Raquel, com elogios também às intervenções estruturais. “Com a manutenção predial realizada, conseguimos disponibilizar ao servidor que trabalha na unidade com tanta dedicação um ambiente de trabalho mais humanizado, bem como de assistência às mães e recém-nascidos, que precisam dos cuidados intermediários neonatal”, arremata. Leito dormitório: espaço das mães que estão de alta e podem acompanham os pequenos, com direito a alimentação e acomodação | Foto: Agência Saúde Além dos leitos convencionais, o Hospital da Região Leste também abriga a enfermaria Canguru e todos os anos recebe a vistoria dos tutores do Método Canguru do Distrito Federal. O espaço físico especial que a unidade oferece ganha elogios de quem usa, tanto pelo ambiente interno amplo quanto pelo ambiente externo. Espaço para as mamães Criado por uma servidora do hospital, o jardim externo traz benefícios para as mães que ficam muito tempo na unidade. A varanda possui vista para o Lago Paranoá e conta com música ambiente. Há ainda o leito dormitório, espaço das mães que estão de alta e podem acompanhar os pequenos, com direito a alimentação e acomodação. Soma-se a tudo isso o trabalho de acolhimento feito pelos profissionais de enfermagem com as mães e os bebês prematuros que ficam muito tempo na unidade, de um a dois meses. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Triagem neonatal pode identificar doenças raras em recém-nascidos
Teste do Pezinho pode prevenir sequelas em casos de deficiência mental, microcefalia, convulsões, comportamento autista e crises epilépticas. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF Todo bebê tem direito a realizar, gratuitamente, cinco exames importantes para a saúde. Os testes do Pezinho, da Orelhinha, da Linguinha, do Olhinho e do Coraçãozinho são fundamentais para o desenvolvimento dos bebês. A investigação é capaz de identificar doenças detectáveis de forma precoce, evitando sequelas mais graves. No Distrito Federal, a cada ano pelo menos 100 bebês são diagnosticados com doenças raras por meio dessas buscas. “São exames capazes de diagnosticar doenças graves, assintomáticas no nascimento, mas que requerem tratamento ainda no primeiro mês de vida”, destaca a pediatra e responsável técnica distrital da Triagem Neonatal, Juliana de Vasconcellos. As triagens neonatais são realizadas em todas as maternidades da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Os testes são analisados no laboratório especializado do Serviço de Referência em Triagem Neonatal, localizado no Hospital de Apoio de Brasília (HAB). Apenas um aparelho é capaz de detectar até 22 doenças, podendo realizar a investigação sobre um paciente a cada dois minutos. Considerado um dos exames mais importantes para revelar possíveis problemas na saúde das crianças, o Teste do Pezinho deve ser realizado entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê. A data da coleta de material para este teste foi preconizada pelo Ministério da Saúde, principalmente por causa do início muito rápido dos sinais e sintomas de algumas doenças detectadas. O Teste do Pezinho pode prevenir sequelas em casos de deficiência mental, microcefalia, convulsões, comportamento autista, crises epilépticas, entre outras complicações. Diferencial No Distrito Federal, o Teste do Pezinho tem um diferencial. Sua versão básica, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), detecta seis doenças, mas na rede pública do Distrito Federal são rastreadas mais de 30 moléstias. E a investigação das doenças detectáveis está sendo ampliada, aumentando o rol de abrangência do rastreio para cerca de 40 doenças. “O teste do pezinho promove uma cobertura de mais de 30 doenças raras, que podem ser letais se não forem tratadas. Com diagnóstico precoce, se torna mais fácil o tratamento e até a cura. A ampliação representa um custo-benefício muito alto”, ressalta a responsável técnica distrital das Doenças Raras da Secretaria de Saúde, Maria Teresinha Cardoso. [Olho texto=”O teste do pezinho promove uma cobertura de mais de 30 doenças raras, que podem ser letais se não forem tratadas. Com diagnóstico precoce, se torna mais fácil o tratamento e até a cura.” assinatura=”Maria Teresinha Cardoso, responsável técnica distrital das Doenças Raras da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Teste da Orelhinha é feito preferencialmente no segundo ou no terceiro dia de vida do bebê e identifica possíveis problemas auditivos no recém-nascido. Ele é realizado com o bebê dormindo. É indolor e dura em torno de dez minutos. O exame para diagnosticar a presença de patologias oculares é o Teste do Reflexo Vermelho, popularmente conhecido como Teste do Olhinho. Basicamente, o médico observa o reflexo da luz emitida pela lanterna no fundo do olho do bebê. Se o método acusar alguma estranheza, a criança precisa ser encaminhada a um oftalmologista. Já para detectar defeitos cardíacos, é feito o Teste do Coraçãozinho com a utilização de um sensor que mede a concentração de oxigênio no sangue. O Teste da Linguinha é realizado enquanto o bebê está mamando e avalia a anatomia e a força de sucção. Este teste não dói e permite detectar se há alguma alteração na membrana da língua capaz de interferir diretamente na qualidade da amamentação do bebê e no desenvolvimento da fala, mastigação, deglutição e higiene oral. Reconhecimento De acordo com a área técnica, as mães geralmente ficam apreensivas na hora da realização dos exames nos bebês, mas reconhecem o quanto a Triagem Neonatal é um cuidado importante para a saúde do recém-nascido. É o caso da mãe do pequeno Isaac Alves, que, apesar do choro e do desconforto do filho, reconhece a necessidade do exame para a saúde do seu bebê. “Fico com o coração apertado, mas sei que é um exame muito importante. A prevenção e o tratamento com antecedência são sempre mais eficazes no tratamento da criança”, pontua Luana Alves, 30 anos. A dona de casa Maria Fernanda da Silva, 19 anos, não sabia da relevância do Teste do Pezinho para a filha, Amanda Emanuelle. “Eu não conhecia a importância desse teste, mas pesquisei e fiquei ansiosa para saber do resultado. Agora, sei que é fundamental para começarmos cedo o tratamento, caso apareça alguma doença”, destaca Maria Fernanda.
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