Ações simples contribuem para o bom funcionamento da rede de esgoto do Distrito Federal
O sistema de esgotamento sanitário do Distrito Federal é responsável por coletar todo o esgoto doméstico e levá-lo até uma unidade de tratamento. A rede foi projetada para transportar água de banho e de lavagem, urina e fezes. Qualquer outro tipo de resíduo descartado pelo sistema pode obstruir a rede e até danificar os equipamentos das estações. O despejamento de materiais inadequados por parte dos cidadãos é considerado a principal causa de extravasamento, entupimento e comprometimento do sistema, segundo a Companhia Ambiental de Saneamento (Caesb). O descarte de materiais inadequados é considerado a principal causa de extravasamento, entupimento e comprometimento do sistema de esgotamento | Fotos: Arquivo/Agência Brasília “Muitas vezes a população, seja por ignorar ou querer se ver livre de seus resíduos, utiliza a rede de esgoto para descartar conteúdos”, comenta o superintendente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Caesb, Vladimir Puntel. “Fralda, preservativo, fio dental, cabelo, gordura e até outros resíduos ainda são descartados na privada. Isso causa uma série de transtornos à nossa operação, obstruindo as nossas redes e fazendo com que haja um extravasamento de esgoto em diversos pontos”, explica. Além dos itens descartados na rede doméstica, há casos de resíduos abandonados nos poços de visita que integram o sistema da Caesb. “Temos quase 8 mil km de rede no DF e é uma rede aberta, que está exposta e tem poços de visita. Então temos casos de pessoas que abrem a tampa de concreto da nossa rede e descartam produtos químicos e itens maiores”, afirma Puntel. “Tudo isso compromete o tratamento na rede de esgoto, porque obstrui a rede dentro da tubulação e o esgoto não passa. Então tem que extravasar em algum ponto até que volte à normalidade”. A desobstrução da rede conta com o auxílio de caminhões com hidrojato, usados para limpar tubulações e fossas Só nos oito primeiros meses de 2024, foram retiradas 5 mil toneladas de lixo do sistema de esgoto do DF. Segundo a Caesb, entre o conteúdo recolhido no período, foram encontrados os mais variados tipos de materiais, como rodas, pneus, barras de ferro, telhas de zinco, madeira, tijolos, cimento, fios elétricos, garrafas de plástico e de vidro, panelas, latas, lâmpadas e até um porco morto. A Caesb mantém equipes de manutenção para fazer reparos quando ocorre extravasamento de esgoto. A desobstrução da rede conta com o auxílio de caminhões com hidrojato, usados para limpar tubulações e fossas. Água pluvial Como a rede de esgoto do DF é separadora absoluta e universal, o sistema também não está preparado para suportar águas pluviais. “Só podemos conduzir esgoto dentro das redes. Não posso lançar nada além de fezes, urina e água. Aqui no DF nós separamos a água de esgoto da água de chuva. Então, quando há uma ligação clandestina de águas pluviais, também serão criados novos pontos de extravasamentos”, revela. Quando a água das chuvas é direcionada para a rede de esgoto, o sistema coletor pode sofrer avarias, como entupimento e transbordamento. O esgoto retorna ou às ruas ou às residências, saindo por meio de vasos sanitários e ralos, provocando mau cheiro, doenças e danos ao meio ambiente. Conscientização Para conscientizar a população, a Caesb lança neste mês uma campanha sobre a importância da rede de esgoto, mostrando os problemas causados à população e ao meio ambiente quando lixo é jogado de forma inadequada no sistema de esgotamento. Além disso, a companhia conta com o programa educativo Expresso Ambiental, em que estudantes são apresentados ao ciclo do saneamento, levando o debate sobre o consumo consciente de água e a importância da participação da sociedade no bom funcionamento dos sistemas de abastecimento e esgotamento sanitário. Só nos oito primeiros meses de 2024, foram retiradas 5 mil toneladas de lixo do sistema de esgoto do DF Como contribuir para o bom funcionamento dos sistemas de abastecimento e esgotamento sanitário → Rede de esgoto não é lixeira; → O sistema foi projetado para receber apenas o esgoto doméstico; → Águas das chuvas não podem ser direcionadas para a rede de esgoto, devendo ser captadas por calhas, bicas ou baldes e direcionadas para a rede de drenagem; → Mantenha limpa a caixa de gordura, pois ela retém óleos, gorduras e restos de comida, protegendo a rede de esgotos. Faça a limpeza periódica; → Verifique e faça limpeza e manutenção regularmente nas instalações internas de esgoto.
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‘Robôs inspetores’ vão ajudar a monitorar a rede de esgoto do DF
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) lançou, nesta terça-feira (20), edital de licitação para comprar os dois primeiros robôs a serem usados pela companhia em missões bastante complexas a seres humanos: inspecionar os oito mil quilômetros da rede de esgoto do DF, o equivalente a distância entre Brasília e Barcelona (8.202 km). “Os robôs inspetores vão reforçar o monitoramento da rede, ajudando a melhorar os serviços de manutenção e o próprio funcionamento de todo sistema de captação e tratamento de esgoto” Luís Antônio Reis, presidente da Caesb Os “robôs inspetores” contam com câmeras de vídeo para monitorar a rede. Por meio delas, eles vão identificar situações anormais que estejam causando ou possam causar problemas ao pleno funcionamento da rede, como ligações clandestinas, acúmulo de lixo e vazamentos. Com as imagens captadas pelos robôs, a Caesb pode agir com mais rapidez e eficiência tanto na prevenção de danos, como vazamento, quanto nos serviços de reparos e desobstrução. Atualmente, 92,31% dos imóveis residenciais, comerciais e industriais do DF estão ligados à rede de esgoto da Caesb; e 100% do esgoto captado é tratado pela companhia. “Os robôs inspetores vão reforçar o monitoramento da rede, ajudando a melhorar os serviços de manutenção e o próprio funcionamento de todo sistema de captação e tratamento de esgoto”, ressaltou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. A licitação será realizada na modalidade de pregão eletrônico no dia 3 de setembro, às 9h. Podem participar as empresas cadastradas até o dia do certame, quando as participantes apresentarão proposta de preço. Vence quem oferecer o menor preço. A vencedora prestará serviços pelo prazo de 365 dias após a assinatura do contrato. O cadastramento das empresas é feito apenas por meio do site https://www.gov.br/compras/pt-br. *Com informações da Caesb
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Rede de esgoto tem mais de quatro mil ações de limpeza por mês
A Caesb recomenda que não sejam descartados na rede de esgoto materiais sólidos em pias, vasos sanitários, ralos ou tanques de lavar roupas. Mensalmente, as equipes de manutenção da companhia executam mais de e mil ações de limpeza e desobstrução das redes de esgoto entupidas com óleo, areia, entulho, pedaços de madeira e de panos, absorventes, fraldas, preservativos, lenços umedecidos, bolos de cabelo e restos de fio dental. No período de chuvas, as obstruções são ainda maiores, pois alguns usuários realizam, de forma irregular, ligações da água da chuva nas redes. Trabalho de desobstrução de esgoto: segundo a Caesb, qualquer material sólido jogado na tubulação, como uma tampinha de plástico, provoca o bloqueio, impedindo que os resíduos cheguem às estações de tratamento | Foto: Divulgação/Caesb As redes coletoras foram planejadas e construídas para receber apenas os resíduos líquidos dos imóveis e enviá-los às estações de tratamento de esgoto, onde passam por diversos procedimentos até retornar ao meio ambiente de forma segura. Já os bueiros das ruas recolhem a água das chuvas (águas pluviais) que se acumulam em superfícies e subsolos da cidade, e a devolvem – sem necessidade de tratamento – para os rios, córregos e lagos. São dois sistemas independentes que não podem ser interligados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, detalha o funcionamento do sistema de esgoto: “Temos atualmente uma rede de 7.705 quilômetros de tubulações que coletam o esgoto produzido por 649.164 imóveis em todo o Distrito Federal para tratamento em 16 estações. Nosso sistema é projetado para somente transportar os resíduos líquidos. Qualquer material sólido jogado na tubulação, como uma tampinha de plástico, provoca o bloqueio do esgoto, impedindo que os resíduos cheguem às estações de tratamento e causando entupimento da rede. Em casos mais graves, as equipes de manutenção precisam utilizar um caminhão equipado com um hidrojato para retirar o lixo descartado nas redes de esgoto” . A Caesb reforça ainda que é proibido lançar a água de chuva recolhida de telhados, calhas, bicas, ou áreas livres, nas tubulações de esgoto. Este tipo de lançamento é considerado uma ligação irregular por comprometer a rede coletora de esgoto e causar danos ao meio ambiente e à saúde da comunidade. Se uma tubulação de água da chuva é ligada clandestinamente às redes da companhia, pode ocorrer o vazamento de esgoto nas ruas, no meio ambiente ou mesmo retornar para os imóveis através dos ralos, pias ou vasos sanitários. Para verificar se a rede de água pluvial da sua casa está ligada à rede de esgoto, jogue um pouco de corante (anilina colorida) no ralo do quintal do imóvel. Se a água colorida chegar até a boca de lobo (bueiro), significa que a tubulação está correta. Utilize somente os serviços de profissionais de confiança para verificar as instalações hidráulicas de sua residência ou comércio. ?*Com informações da Caesb
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Obras ampliam capacidade da rede de esgoto do Riacho Fundo
Moradores do Riacho Fundo serão beneficiados com uma nova rede de esgoto na altura das quadras CLS 4, QS 4 e QS 14. As obras do Governo do Distrito Federal (GDF) visam a ampliação das tubulações atuais das redes coletoras para evitar o extravasamento e facilitar o trabalho preventivo das equipes de manutenção. Os serviços têm o objetivo de ampliar as atuais tubulações das redes coletoras para evitar o extravasamento e facilitar o trabalho preventivo das equipes de manutenção | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Com investimento de R$ 324 mil, os serviços são executados por equipes da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). Atualmente, os trabalhos estão concentrados no trecho que compreende a Avenida Ipê, na altura da QS 14, em frente ao mercado Tirense. [Olho texto=”“O Riacho Fundo I teve um adensamento natural da própria dinâmica urbana e isso vai alterando a característica do esgoto coletado, gerando um problema de extravasamento recorrente que estamos resolvendo com esse reforço na tubulação”” assinatura=”Luís Antônio Almeida Reis, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta quarta-feira (17), as equipes atuaram na escavação da área que, em breve, receberá a nova tubulação de esgoto. Ao todo, a Caesb prevê implementar 480 metros de tubulações de policloreto de vinila (PVC), que é um tipo de plástico durável e resistente à corrosão, com 200 mm de diâmetro. Também serão instalados novos Poços de Visita (PVs) para facilitar a manutenção do sistema. O presidente da Caesb, Luís Antônio Almeida Reis, explica que a intervenção busca adequar a rede às necessidades da região. “O Riacho Fundo I teve um adensamento natural da própria dinâmica urbana e isso vai alterando a característica do esgoto coletado, gerando um problema de extravasamento recorrente que estamos resolvendo com esse reforço na tubulação”, detalha. Há 35 anos trabalhando no mesmo ponto, o chaveiro Josival Nunes lembra dos episódios de extravasamento de esgoto e projeta dias mais tranquilos após a conclusão dos trabalhos Segundo Reis, o descarte inadequado de dejetos e ligações clandestinas também contribuem para os extravasamentos. “Muitas pessoas depositam, no esgoto, coisas que não deveriam. Isso contribui para criar obstruções e a rede, uma vez obstruída, extravasa. A população também, desavisadamente ou propositalmente, liga tubulações de escoamento de águas pluviais na rede de esgoto, sobrecarregando a rede, especialmente neste período chuvoso”, prossegue o presidente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Comerciantes e moradores beneficiados A companhia calcula que a modernização da rede irá beneficiar diretamente os moradores da CLS 4, conjuntos 4A, 4B, 4C, 4D; QS 4, conjuntos 2, 4, 6, 8 e 10, e QS 14, conjuntos 2A, 4A, 6A, 8A e 10A. O chaveiro Josival Nunes, de 64 anos, está há 35 anos no mesmo ponto, próximo ao local onde são realizados os serviços. Ele lembra dos episódios de extravasamento de esgoto e projeta dias mais tranquilos após a conclusão dos trabalhos: “O transtorno era grande, entrava esgoto dentro da minha loja, jorrava no meio da rua. Agora, com essa obra, vai melhorar muito porque eles vão dobrar o diâmetro das tubulações.” O alívio de Josival encontra respaldo em outros comerciantes. Antonio Rizério, 70, é dono de uma loja de ferragens em frente às margens da avenida e elogia a qualidade do serviço executado pela Caesb. “A estrutura está sendo muito bem feita. A gente espera que, com essa melhoria, acabe essa história de esgoto transbordando, que trazia um mal-estar para o nosso comércio”, defende. https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72177720314188464
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Investimento de R$ 1 milhão levará água e esgoto a 300 lotes na Estrutural
[Olho texto=”A obra faz parte do programa Água Legal, que tem como objetivo regularizar e ampliar os serviços de saneamento para as populações vulneráveis” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os moradores da Quadra 2, antiga Quadra 12 da Estrutural, terão acesso a água e esgoto. Estão sendo construídos 2,8 mil metros de rede com 371 ligações para atender cerca de 300 lotes no local. O investimento é de R$ 1 milhão com recursos da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). “Essa é uma quadra que durante a regularização da Estrutural teria uma realocação da população, mas como o urbanismo é dinâmico, isso mudou. E as redes de abastecimento que foram contempladas na ocasião não atenderam essa comunidade. Hoje estamos trabalhando na execução da água e dos ramais de esgoto”, destaca o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. O investimento é de R$ 1 milhão com recursos da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) | Foto: Divulgação/Administração Regional da Estrutural A obra faz parte do programa Água Legal, que tem como objetivo regularizar e ampliar os serviços de saneamento para as populações vulneráveis abastecidas por sistemas precários ou por ligações irregulares de água. “Os moradores da Quadra 2 que estiverem inscritos no Cadastro Único também serão atendidos pelo programa de tarifa social”, completa. Segundo o administrador regional da Estrutural, Alceu Prestes, a população aguardava água potável e rede de esgoto há muito tempo. Ao todo, oito conjuntos da Quadra 2 estão sendo beneficiados. “Quando as redes estiverem prontas toda aquela comunidade será atendida dignamente com esses serviços básicos e de extrema necessidade”, comenta.
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Reconstrução de rede pluvial em Sobradinho evita danos ambientais
Equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) realizaram, na última semana, o trabalho de reparação da rede de águas pluviais que fica na Quadra 01, conjunto E1, de Sobradinho. A reconstrução da rede incluiu serviços como a instalação de bocas de lobo, meios-fios e a restauração do Poço de Visita (PV), um dos elementos que compõem a rede de águas pluviais e que serve para dar acesso à inspeção e limpeza de canalizações. A demanda foi apresentada pela administração local e a obra acompanhada pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). Segundo o administrador de Sobradinho, Gutemberg Tosatte, houve rompimento de uma tubulação no encaixe de um PV de águas pluviais, ocasionando uma grande erosão. A reconstrução da rede, em Sobradinho, incluiu serviços como a instalação de bocas de lobo, meios-fios e a restauração do Poço de Visita (PV) | Foto: Divulgação/Novacap “Foi feito o reparo, solicitado por quem morava próximo ao local. A comunidade estava preocupada com o crescimento da erosão, que em casos extremos poderia levar até ao desmoronamento da rua”, observou Gutemberg. O administrador disse que as equipes da Novacap atenderam prontamente e, além da captação de águas pluviais voltar ao normal, as obras contribuíram para a limpeza do local, que estava sendo usado como depósito irregular de entulhos e lixo pela população. De acordo com o chefe da seção de manutenção de drenagem de águas pluviais da Novacap, Edivaldo Oliveira do Amaral, a erosão representava risco de rompimento da rede de esgoto que sai da estação elevatória da Caesb, que fica bem próxima à rede de águas pluviais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse rompimento iria causar sérios danos ambientais, principalmente se descarregasse ali no Ribeirão Sobradinho. Além de ser um serviço expressivo para evitar o comprometimento na captação de esgoto na região”, ressaltou Edivaldo. Ele explicou que a vida útil da rede às vezes chega ao fim, por isso reparos como esse são sempre necessários. Prevenção Na terça-feira (12), a Novacap realizou mais uma restauração de rede pluvial, dessa vez em Samambaia. A obra foi realizada na Quadra 402, Conjunto 22, em Samambaia Norte. Os serviços foram os mesmos da rede de Sobradinho, com a reconstrução do PV e outros reparos. “Alertamos sempre para o lançamento irregular de esgoto nas redes pluviais. Estamos prestes a vivenciar o período chuvoso, então pedimos para a população também não jogar entulhos na rua ou no chão, porque são carregados para o sistema de drenagem e podem causar enchentes e outros danos”, destacou o representante da Novacap.
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Rede de esgoto substitui fossa e leva dignidade à população do Sol Nascente
Até a última edição da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), coletada entre maio e dezembro de 2021, 30,4% da população do Sol Nascente/Pôr do Sol contava com fossa séptica em casa. Dezoito meses depois, a realidade é completamente diferente. A rede de esgotamento chegou a 90 mil moradores da cidade, que, atualmente, tem 93.217 habitantes, de acordo com o mesmo estudo. No Sol Nascente, GDF investe alto nas obras de saneamento, que contemplarão os trechos 1, 2 e 3 da cidade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para garantir saneamento básico à população da cidade, o Governo do Distrito Federal (GDF) já investiu R$ 67.689.396,90 desde a institucionalização da região administrativa em agosto de 2019. As obras foram divididas em sete contratos para atender os trechos 1, 2 e 3. Atualmente, os trabalhos se concentram no Trecho 3. [Olho texto=”“Tínhamos um planejamento inicial da obra. Só que, com o acelerado crescimento da cidade, tínhamos que compatibilizar o projeto ao mesmo tempo que a obra estava em execução”” assinatura=”Mauro Coelho, gerente de Implantação de Obras Oeste-Sul da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O vigilante Merci Alves da Paz tem 20 anos de Sol Nascente e diz que já percebeu as melhorias na cidade nos últimos anos. “Era tudo fossa, não tinha esgoto. Agora tem e melhorou demais. O governo realmente resolveu esse problema. Estamos falando de esgoto, mas percebo uma benfeitoria geral”, destaca. Para tanto, foram construídos 192 mil metros de rede e seis estações elevatórias de esgoto bruto (EEBs) da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), além de ter sido recuperado o interceptor que conduz todo o material para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Melchior, em Samambaia. Além disso, foi feita a rede de abastecimento de água. “Era tudo fossa, não tinha esgoto. Agora tem e melhorou demais”, afirma o vigilante Merci Alves da Paz A rede de esgoto substituiu as fossas, enquanto as estações elevatórias têm o objetivo de transportar todo o esgotamento coletado que está abaixo do interceptor, bombeando-o para um ponto mais elevado até ser transportado ao tratamento. O dispositivo foi utilizado devido à topografia desfavorável da cidade, com um relevo que precisou ser substituído por conta da concentração de água. A característica geográfica do Sol Nascente/Pôr do Sol foi apenas um dos desafios da implantação do saneamento básico. “Tínhamos um planejamento inicial da obra. Só que, com o acelerado crescimento da cidade, tínhamos que compatibilizar o projeto ao mesmo tempo que a obra estava em execução. Isso dificultou bastante”, explica o gerente de Implantação de Obras Oeste-Sul da Caesb, Mauro Coelho. “Algumas passagens por onde a gente podia passar a rede estavam ocupadas por casas ou estavam em áreas de preservação ambiental”. O educador social Mauro Ferreira dos Santos celebra o investimento no saneamento na cidade O educador social Mauro Ferreira dos Santos é morador do Trecho 2 há 15 anos e lembra que, até pouco tempo, ninguém tinha esgoto encanado na cidade, situação que causava alguns transtornos. “A gente usava fossa. Quando passava um tempo, ela enchia e tínhamos que chamar o caminhão para esgotar. Hoje em dia está bom, chegou o esgoto, temos a água e acabou a fossa”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Benefícios As adaptações no projeto foram feitas para atingir o marco do saneamento, que é a universalização do atendimento de esgoto e de água. “A chegada desse serviço juntamente com a infraestrutura da cidade, com pavimentação e drenagem, traz para o local uma melhoria na qualidade de vida das pessoas”, classifica o gerente da Caesb. “Além disso, aumenta a possibilidade do comércio se desenvolver e melhora a locomoção dentro da cidade. Era muito ruim os moradores terem que passar pelo meio do esgoto e das fossas que estavam extravasando”, emenda. Para o administrador de Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira, o saneamento básico é de suma importância, uma vez que evita a contaminação do solo e previne doenças. “Quando temos uma cidade com esgoto a céu aberto, além de deixar uma imagem mais feia, acaba causando doenças para a comunidade. Esse trabalho da Caesb traz dignidade, humanização e acima de tudo autoestima para os moradores de cada setor que está recebendo a infraestrutura”, define.
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Quadras de Santa Maria recebem ampliação da rede de esgoto
A rede de esgoto das quadras 312/313 de Santa Maria vem recebendo obras de ampliação por parte do Governo do Distrito Federal (GDF). Para melhorar as condições de saneamento básico na região, equipes trabalham nos remanejamentos das tubulações principais para melhorar o escoamento dos esgotos nesses trechos e reduzir a probabilidade de entupimentos e extravasamentos – quantidade de esgoto bruto que escapa do sistema de tratamento, retornando para o meio ambiente sem o devido tratamento. As obras são executadas pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), com investimento da ordem de R$ 130 mil. As obras da rede de esgoto das quadras 312/313 de Santa Maria contam com investimento de R$ 130 mil | Foto: Divulgação/Adm. Santa Maria “O entupimento de esgoto era uma coisa que incomodava bastante os moradores, causava mau cheiro. Além disso, a população ficava mais exposta à contaminação por causa do vazamento de esgoto que tinha nas ruas. Isso tudo não vai existir mais depois que a obra for concluída”, destacou o administrador de Santa Maria, Josiel França Estrutural Após mais de 20 anos de espera, os moradores da Quadra 2 (antiga Quadra 12) da Estrutural vão ganhar rede de água e esgoto. As obras de complementação da rede de abastecimento contam com investimentos do GDF de R$ 211,3 milhões. A Quadra 2 encontra-se em Área de Regularização de Interesse Social (Aris) e, por isso, é prioritária para receber infraestrutura de abastecimento de água. Com a nova rede de água e esgoto, é possível promover até 257 ligações residenciais nessa localidade.
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Setor Primavera terá cerca de R$ 4,3 milhões para rede de esgoto
As obras de construção do sistema de esgotamento da Área de Regularização de Interesse Social (Aris) Primavera, em Taguatinga, estão em ritmo avançado. São 17 km de rede de esgoto, executados pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), que beneficiarão cerca de 4,5 mil moradores de 1.266 lotes da região. O investimento é de R$ 4.292.422,09. A primeira etapa da instalação contempla as chácaras 27 e 28. Quando concluída, rede terá ramais interligados à ETE Melchior, dispensando o uso de fossas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O sistema de esgotamento será composto por redes coletoras públicas e ramais condominiais interligados à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Melchior. Com o saneamento básico, não será mais necessário usar fossas sépticas. O administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade dos Santos, afirma que a ação traz mais segurança aos moradores e a possibilidade de mais ações governamentais. “Sem a rede de esgoto, não conseguimos colocar asfalto nas ruas nem fazer outras coisas na região”, pontua o gestor. “Recentemente criamos uma rede de drenagem na Quadra 26 para minimizar o problema da população; e, com a rede de esgoto, estamos garantindo o acesso a um direito básico”. Kesley Martins, que mora há quase 20 anos no local, comemora: “Ver as melhorias chegando até aqui é uma felicidade para todos nós” Morador da Chácara 27 há quase duas décadas, o comerciante Kesley Martins, 35, manifesta-se contente com o andamento das obras: “É uma região muito boa pra morar, tranquila, um bom lugar para criar os filhos, mas a falta de esgoto incomodava muito. Ver as melhorias chegando até aqui é uma felicidade para todos nós”. O comerciante Ednaldo Vicente Ribeiro, 48, acrescenta que a melhor parte do processo é acabar com o uso da fossa, que prejudicava o bem-estar das famílias. “Com a fossa, a casa fica cheia de mosquitos e com mau cheiro, além do que é difícil de cuidar e muitas vezes, dependendo da quantidade de pessoas nas casas, a fossa acaba transbordando”, afirma. “É muita ansiedade para que fique pronto logo, é a realização de um sonho”.
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Concluída mais uma etapa da rede de esgoto no Sol Nascente
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) finalizou mais uma etapa da implantação do sistema de esgotamento sanitário do Setor Habitacional Sol Nascente: a Estação Elevatória de Esgotos. Cerca de 17 mil moradores serão beneficiados nesta fase. O gerente de Mobilização Comunitária da companhia, César Augusto Rissoli, esclarece que uma autorização de funcionamento já foi distribuída. “Entregamos aos moradores um comunicado orientando como deve ser feita a ligação da tubulação de suas casas com a rede de esgoto da Caesb e como usar o sistema de forma adequada”, explica o gerente. Equipes trabalham para garantir o abastecimento da população local; investimento em todo o sistema supera R$ 16 milhões | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A Estação Elevatória da Bacia E do Sol Nascente é a maior da região administrativa. Ela integra o sistema de esgotamento sanitário composto por rede coletora de esgotos e por linha de recalque. Todo o sistema custou R$ 16,7 milhões e foi construído com recursos próprios da Caesb. A elevatória terá capacidade de bombeamento de até 50 litros por segundo e esgoto será levado para a Estação de Tratamento de Esgotos Melchior, em Samambaia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O assessor da Diretoria de Engenharia da Caesb, Antônio Luís Harada, explica que a Caesb iniciou a implantação do sistema de esgotamento sanitário do Sol Nascente em 2011, porém, a ocupação da área vem crescendo durante os últimos anos em ritmo acentuado. A área definida pela Caesb como Bacia E é uma das áreas do Setor Habitacional Sol Nascente de ocupação mais recente, apresentando infraestrutura ainda em consolidação. Encontra-se dentro do Trecho 3 do Setor, sendo uma das últimas a receber licenciamento ambiental para sua ocupação regular. “Estima-se que o atendimento à região administrativa com redes coletoras de esgotos esteja em torno de 90%, dado o constante surgimento de novas área ocupadas. Apesar disso, as áreas atendidas com redes coletoras de esgotos no bairro já possuem condições adequadas de salubridade, garantindo condições mínimas de higiene e saúde pública para seus moradores”, conclui Harada. *Com informações da Caesb
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Cuidado para não sobrecarregar a rede de esgoto com lixo e água pluvial
[Olho texto=”Por lei, o usuário do sistema de saneamento da Caesb é proibido de lançar água de chuva nas tubulações de esgoto, seja ela proveniente de telhados, calhas, bicas, terraços, pátios ou áreas livres” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] É chegada a época das chuvas, e os cuidados com as redes coletoras de esgoto precisam ser retomados. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) lembra a todos os usuários do sistema de esgoto a necessidade de direcionar as águas das chuvas somente para as galerias de águas pluviais ou lançá-las na via pública. As redes de esgoto são dimensionadas para receber apenas o efluente doméstico. Por lei, o usuário do sistema de saneamento da Caesb é proibido de lançar água de chuva nas tubulações de esgoto, seja ela proveniente de telhados, calhas, bicas, terraços, pátios ou áreas livres. Tal lançamento é considerado uma ligação irregular por comprometer a rede coletora e causar danos à saúde da população e ao meio ambiente. Caesb alerta usuários: todo e qualquer resíduo despejado irregularmente na rede pode causar o seu entupimento e a necessidade de atuação das equipes de manutenção | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Quando a quantidade de água ultrapassa a capacidade das tubulações, elas podem romper, causando o extravasamento em poços de visita (destinados exclusivamente às equipes de manutenção da Caesb) ou o indesejado retorno do esgoto aos imóveis, por meio de vasos sanitários ou ralos. Portanto, nem a rede e nem os poços de visita podem receber lixo ou água pluvial. [Olho texto=”“Não devemos descartar óleo de cozinha, papel higiênico, preservativos, cotonetes ou qualquer outro material sólido nas pias, ralos e vasos sanitários, para evitar que o esgoto e o mau cheiro retornem ao imóvel”” assinatura=”Daniele Pereira do Couto Gama, coordenadora de Fiscalização e Orientação Hidrossanitária da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Caesb reforça que todo e qualquer resíduo despejado irregularmente na rede pode causar o seu entupimento e a necessidade de atuação das equipes de manutenção. Nesses casos, a Caesb precisa utilizar um caminhão equipado com hidrojato para eliminar os objetos ou materiais que causam o transbordamento das tubulações. Frequentemente, além de entulho de obra. são localizados restos de areia, metais, vidro, madeira, pano, lixo, gordura, asfalto, cera e estopa, que causam a obstrução da rede coletora e danificam as estações de tratamento de esgoto. Segundo a coordenadora de Fiscalização e Orientação Hidrossanitária da Caesb, Daniele Pereira do Couto Gama, cuidados simples podem ser tomados para evitar danos às redes. “Não devemos descartar óleo de cozinha, papel higiênico, preservativos, cotonetes ou qualquer outro material sólido nas pias, ralos e vasos sanitários, para evitar que o esgoto e o mau cheiro retornem ao imóvel”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, a Caesb atende 91,77% da população com coleta de esgoto e trata 100% do esgoto coletado em 15 estações de tratamento (ETEs) no DF e na ETE Águas Lindas, em Goiás. Para atingir tal índice, a companhia possui 7.665 km de redes distribuídas por todo o Distrito Federal, e investe na conscientização da população para o uso adequado das redes de esgoto. Para verificar se não está ocorrendo o lançamento de água da chuva na rede de esgoto, jogue um pouco de corante (anilina) no ralo do quintal de seu imóvel. Se a água colorida chegar até a boca de lobo, significa que a ligação está correta. Sempre procure um profissional de confiança para regularizar as instalações hidráulicas. Cuidados com a rede de esgoto – Mantenha limpa a caixa de gordura, pois ela retém óleos, gorduras e restos de comida, protegendo a rede de esgotos. Faça a limpeza periódica do local. – Troque o óleo do carro somente nos postos de combustíveis, que dispõem de caixas para separar o óleo do esgoto. – A água das máquinas de lavar louças é considerada esgoto e deve, portanto, ser descartada na rede adequada, jamais na caixa de gordura ou em via pública. *Com informações da Caesb
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Arniqueira tem mais de R$ 15 milhões investidos em infraestrutura
Apesar de um conjunto de chácaras ter surgido nos anos 1990 onde hoje é Arniqueira, apenas em 2019 a área foi reconhecida oficialmente como região administrativa do Distrito Federal. A publicação da Lei nº 6391 de 30/09/2019 determinou uma área de 1,3 mil hectares, composta pelo Setor Habitacional Arniqueira, Areal QS 6 a 11 (exceto a Universidade Católica de Brasília) e Área de Desenvolvimento Econômico (ADE). Arniqueira se tornou região administrativa em 2019 e atualmente a cidade tem aproximadamente 45 mil moradores | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Três anos após a criação da RA, a cidade já teve mais de R$ 15 milhões investidos em obras de infraestrutura executadas e em execução. “A criação da RA nos colocou no eixo orçamentário [do governo], para que a gente receba verbas, desenvolva projetos e implante equipamentos públicos mitigando os danos da ocupação irregular. É uma conquista”, destaca o administrador Joseli Pedro de Souza. Atualmente, a cidade tem aproximadamente 45 mil moradores. [Olho texto=”O Parque Ecológico Areal ganhou uma ciclovia e pista de cooper de 2,5 km, calçadas e a complementação do cercamento, quando foram investidos aproximadamente R$ 900 mil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Um dos primeiros serviços que a cidade recebeu foi o recapeamento asfáltico. Só na Avenida Vereda da Cruz foram 24 mil metros quadrados, com investimento de R$ 2 milhões. Também foram executados mais de 4 mil metros quadrados de um contrato que prevê 7,5 mil metros quadrados, com investimento de R$ 1,2 milhão. Outra melhoria na infraestrutura é a questão da rede de esgoto. Já teve início o serviço de complementação do sistema coletor na URB 1 do Setor Habitacional Arniqueira. Estão sendo investidos R$ 6,8 milhões. Equipamentos públicos Em relação aos equipamentos públicos, o Parque Ecológico Areal ganhou uma ciclovia e pista de cooper de 2,5 km, calçadas e a complementação do cercamento, quando foram investidos aproximadamente R$ 900 mil. A expectativa agora é pela conclusão do Restaurante Comunitário de Arniqueira que está em execução ao lado do CRAS Areal. Estão sendo investidos R$ 5 milhões na construção de salão com 288 lugares e capacidade para distribuir 2 mil refeições por turno. Celestina de Oliveira, que mora em Arniqueira há 20 anos, percebe as mudanças que a cidade vem passando desde que se tornou RA: “Tem melhorado demais” Moradora de Arniqueira há 20 anos, a comerciante Celestina de Oliveira Silva, 70 anos, diz que percebe as mudanças que a cidade vem passando desde que se tornou uma região administrativa. “Com o tempo, tem melhorado demais. Houve melhorias no colégio (em referência à Escola Classe Arniqueira), passamos a ter uma administração própria, está sendo feito o restaurante comunitário. Agora está melhor”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A comerciante Elizabeth Gonçalves, 40, concorda. “Gosto muito aqui. Antes era um local muito isolado, agora está começando a ter mais coisa, como esse restaurante comunitário. Acredito que vai ser muito para a gente que é mais humilde”, afirma. Além disso, a cidade já tem os espaços reservados para a criação do primeiro Centro Educacional de Ensino Médio e da primeira Unidade Básica de Saúde (UBS). As obras estão previstas para 2023. Obras e ações concluídas – Recapeamento das pistas e calçadas das avenidas principais – Parque Ecológico do Areal: Construção de calçadas, pista de cooper e ciclovia e cercamento – Reforma de 32 paradas de ônibus – Construção de quadra de areia na QS 6 – Criação da linha de ônibus circular (959.2) – Recapeamento da Avenida Vereda da Cruz – Instalação de 15 pontos de papa-lixos e sete pontos de papa-recicláveis – Viabilização de sete creches conveniadas ao governo – Recuperação de 30 praças
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Com investimento de R$ 4,3 milhões, rede de esgoto chega ao Setor Primavera
Construção da rede de esgoto do Setor Primavera, com redes coletoras e ramais condominiais, vai atender a 1.266 lotes das quadras 25 a 28, em uma extensão total de 17 km | Fotos: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Brasília, 23 de setembro de 2022 – O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), iniciou nesta segunda-feira (26) a primeira etapa de construção da rede de esgoto da Área de Regularização de Interesse Social (Aris) Primavera, em Taguatinga. Com investimento de R$ 4.292.422,09, a obra vai levar saneamento básico a cerca de 4,5 mil moradores de 1.266 lotes das quadras 25 a 28, dando fim à necessidade de uso das fossas sépticas. O sistema de esgotamento do Setor Primavera será composto por redes coletoras públicas e ramais condominiais futuramente interligados à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Melchior. Ao todo, são 17 km de rede de esgoto com previsão de entrega em abril de 2023. De acordo com o administrador regional Ezequias Pereira, a área é a única de Taguatinga em fase de regularização que ainda não conta com rede de esgoto Além de levar comodidade e conforto a quem mora na região, o saneamento é necessário para a proteção do meio ambiente e da saúde pública, evitando o risco de contaminação das águas superficiais ou subterrâneas que poderiam impactar a qualidade da água. Diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges Pereira informa que quase 100% das residências na área já contam com abastecimento de água e que a segunda etapa vai atender mais 5 mil pessoas. “São loteamentos que ainda aguardam licenciamento ambiental para receber infraestrutura e que ficarão para a etapa seguinte”, prevê. De acordo com o administrador regional de Taguatinga, Ezequias Pereira, a área é a única da cidade em fase de regularização que ainda não conta com rede de esgoto. “Atualmente, as residências têm fossas que, quando transbordam, causam danos e um grande mal-estar a quem reside por perto”, ressalta ele. A psicóloga Núbia Lima reclama do desconforto e dos custos que o problema causa: “São multas e penalizações, gerando mais prejuízo. Tem prédios aqui em que a fossa não suporta o volume de dejetos e transborda direto” Além do desconforto, o problema gera custo para o morador responsável pela fossa que excede o volume. “São multas e penalizações, gerando mais prejuízo. Tem prédios aqui em que a fossa não suporta o volume de dejetos e transborda direto”, conta a psicóloga Núbia Lima, 49 anos, moradora da região. Desenvolvido pela Terracap e pela Codhab, a regularização do Setor Primavera está se processando por etapas, sendo esse empreendimento correspondente à primeira fase. Com uma mercearia e uma distribuidora de bebidas no setor, o empresário Juscelino Fernandes mora na área há 25 anos e está ansioso pela implantação da rede de esgoto. “Vai atrair mais moradores para os lotes que estão vagos, aumentar a circulação de pessoas e, consequentemente, das nossas vendas”, espera ele.
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Limpeza de caixas de gordura ajuda a preservar o meio ambiente
Descarte adequado de resíduos evita problemas para a rede de esgoto e a contaminação de rios e do solo | Foto: PH Carvalho / Agência Brasília O uso correto da caixa de gordura e o descarte adequado de resíduos faz bem à natureza e evita multas pesadas para o cidadão. Dentro desses recipientes, se acumulam óleo e outros detritos que são um problema para a rede de esgoto, rios, o solo, entre outros. Órgãos de governo como a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Secretaria DF Legal fazem um trabalho conjunto para educar a população sobre o uso dessas caixas. Instalada na área interna de residências, e presente em prédios e estabelecimentos como restaurantes e bares, o recipiente recebe a água e gordura vindos da cozinha, máquinas de lavar, e serve como um filtro. Deve ser lavada regularmente, conforme orientações da Caesb. [Olho texto=”“Eventualmente os auditores flagram caminhões eliminando esse tipo de lixo em área pública, ou o morador que joga na grama em frente de casa. Pedimos ao cidadão que faça o descarte em locais corretos e, se souber de irregularidades, informe à nossa fiscalização” ” assinatura=”José Ribamar de Oliveira, subsecretário de Fiscalização de Resíduos Sólidos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Fazemos um trabalho orientativo com nossas equipes, com panfletos informativos e pelo canal 115 sobre como lavar a caixa, onde despejar o conteúdo e outros”, explica uma das coordenadoras de fiscalização e orientação hidrossanitária da companhia, Daniele Gama. “É ainda comum esses resíduos irem parar na rede de esgotamento e em áreas verdes. Infelizmente, vemos pessoas abrir um bueiro de esgoto e despejar sua caixa de gordura ali dentro”, acrescenta a coordenadora. A Caesb, por sinal, possui uma cartilha sobre as dimensões das caixas e onde devem ser instaladas (veja aqui), de acordo com normas da ABNT, e encaminha um técnico ao local em caso de dúvidas. Vale lembrar que as impurezas devem ser acondicionadas em sacos resistentes e seguem para o lixo comum. Grandes geradores, como restaurantes, bares e lanchonetes, devem contratar empresas especializadas para fazer essa coleta, segundo a lei. SLU passa na porta dos prédios Caminhão do SLU faz o serviço de coleta da gordura. Resíduos são colocados em tambores e encaminhados a aterro sanitário O SLU, por sua vez, oferece o serviço de coleta da gordura retirada dessas caixas. Um caminhão passa diariamente nas superquadras do Plano Piloto e recolhe os sacos dentro de um limite de 60 litros por quadra. “O zelador é quem, normalmente, faz a limpeza, coloca a gordura em sacos e deixa numa área determinada. O caminhão passa ali e esses resíduos são colocados em tambores do SLU. O destino final é o aterro sanitário, em Samambaia”, lembra o subcoordenador de limpeza da Regional Centro Norte, José Lúcio Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O ‘recolhimento da caixa de gordura’, como é chamado o serviço, já é conhecido nas asas Sul e Norte. Em outras regiões administrativas, a ação é realizada sob demanda. Zelador de um edifício da 414 Sul, Edmar Eufrásio, 62, separa os sacos a cada 20 dias e elogia a iniciativa. “Já vi gente tirar a gordura da caixa e despejar direto no bueiro do esgoto que fica próximo. Esse negócio de colocar o caminhão para esse tipo de lixo foi muito bom. Todo mundo aqui já conhece”, frisa. Punição para quem desrespeita O descarte irregular de resíduos como o óleo, a gordura de caixas e outros semissólidos em área pública é fiscalizado pelo DF Legal. E está sujeito a multas de R$ 25 mil a até R$ 254 mil ao infrator, de acordo com a gravidade. “Eventualmente os auditores flagram caminhões eliminando esse tipo de lixo em área pública, ou o morador que joga na grama em frente de casa. Pedimos ao cidadão que faça o descarte em locais corretos e, se souber de irregularidades, informe à nossa fiscalização”, finaliza o subsecretário de Fiscalização de Resíduos Sólidos, José Ribamar de Oliveira.
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Começa fiscalização na rede de esgoto de Samambaia
[Olho texto=”Serviços incluem inspeção, manutenção e levantamento de dados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o fim do período chuvoso, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) inicia um importante trabalho de manutenção e prevenção de danos nas redes. Nesta semana, começam as ações de fiscalização sanitária no sistema de esgoto das residências, levantamento de dados, inspeções e manutenções no sistema público coletor de resíduos. “Será feita uma inspeção no sistema interno de esgoto na residência de cada cliente, como também uma inspeção externa no sistema de esgotos da Caesb, onde, a partir dos dados obtidos, serão feitas correções e lavagens necessárias ao melhor desempenho das redes de esgoto”, explica o superintendente de Operação e Manutenção de Redes Oeste-Sul da Caesb, Mauro Laerte Dantas. Ações serão desenvolvidas tanto dentro das unidades residenciais quanto na rede externa | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Para a execução desses serviços, equipes técnicas da Caesb visitarão imóveis em Samambaia pelos próximos 90 dias. As primeiras residências a serem vistoriadas estão localizadas na QR/QS/QN 309 e QR/QS/QN 509. Os empregados estarão uniformizados e portando crachá de identificação. Na próxima etapa, os técnicos farão inspeção visual em toda a rede de esgoto para analisar as condições de funcionamento. Com isso, a Caesb poderá atuar em manutenções preventivas e corretivas no local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trabalhos As ações preventivas preveem a desobstrução e limpeza da rede com a utilização de caminhão de grande porte com equipamento de hidrojato. Já nas corretivas, poderão ser feitos consertos e manutenções diversas, utilizando caminhões e retroescavadeiras, conforme o grau de dificuldade. A fiscalização hidrossanitária faz parte das medidas relacionadas ao sistema de esgotamento sanitário no Distrito Federal definidas no Plano Distrital de Saneamento Básico. No caso de imóveis fechados, um aviso de comparecimento será entregue com as instruções para uma nova visita. Se houver dúvida, o cliente poderá entrar em contato com a Caesb, pelos escritórios de atendimento ao público, postos do Na Hora ou pela Central Telefônica (115). *Com informações da Caesb
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