Entrega do Cartão Uniforme Escolar começa no dia 22
A Secretaria de Educação do (SEEDF) inicia, na próxima segunda-feira (22), a entrega do Cartão Uniforme Escolar aos estudantes regularmente matriculados na rede pública de ensino em 2025. O cartão, que poderá ser retirado até 21 de janeiro, garante apoio financeiro, no valor de R$ 282,99 por aluno, para a compra do uniforme escolar. Para as famílias com mais de um filho matriculado, será emitido apenas um cartão por responsável familiar, com o valor total correspondente à soma dos créditos de cada estudante. A concessão do crédito será automática, desde que os dados cadastrais do aluno e do responsável estejam corretos e atualizados na unidade escolar. Entre as informações necessárias estão nome completo, CPF e data de nascimento do estudante, além dos dados do responsável legal. A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus, orienta sobre o início da entrega do cartão e reforça a importância de acompanhar as informações oficiais divulgadas pela Secretaria de Educação: “Cada regional de ensino já está divulgando amplamente quais serão os seus locais de entrega, e é fundamental que as famílias acompanhem essas orientações”. Fernanda lembra que o acesso ao benefício exige atenção ao cronograma, que informa data, horário e local para a retirada do cartão, além do uso correto do recurso. “Para obter o cartão, os pais e responsáveis devem acessar os canais de atendimento pelo link do BRB, utilizando o CPF, para verificar o dia e o horário em que deverão comparecer”, orienta. Para ter acesso ao benefício, é importante manter atenção às datas e locais de retirada divulgados pela Secretaria de Educação | Foto: André Luiz/Ascom SEEDF A partir de 26 de janeiro, o valor do benefício estará disponível para a compra do kit de uniforme escolar, composto por sete peças, nas malharias credenciadas indicadas na página da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Entrega do primeiro lote O primeiro lote de cartões será disponibilizado por meio do site do BRB. Os locais de retirada podem ser consultados no site da Secretaria de Educação e em todos os canais oficiais de comunicação da pasta. [LEIA_TAMBEM]No momento da retirada do cartão, o responsável deverá apresentar documento oficial com foto e CPF. O Cartão Uniforme Escolar poderá ser utilizado exclusivamente em lojas credenciadas para a venda de uniformes escolares. A lista de estabelecimentos autorizados será divulgada nos canais oficiais da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Mudança de escola Estudantes que mudarem de unidade escolar — até por causa da definição de vaga para o ano letivo de 2026 — também terão direito ao Cartão Uniforme Escolar, desde que a matrícula seja confirmada e os dados estejam atualizados no sistema da Secretaria de Educação. As informações oficiais sobre o programa, incluindo o cronograma de entrega, os locais de retirada e as orientações gerais, serão divulgadas e atualizadas continuamente nos canais oficiais da Secretaria de Educação e do BRB. Confira aqui locais e datas para a retirada do cartão. *Com informações da Secretaria de Educação
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Última turma do Pontes para o Mundo retorna ao Brasil após três meses no Reino Unido
A estudante Maria Fernanda Caldeira, de 17 anos, estava entre os 19 jovens que retornaram à capital na manhã deste domingo (7), após três meses de intercâmbio pelo programa Pontes para o Mundo. Emocionada, ela e os colegas viajantes falaram sobre suas experiências no exterior, os estudos e a saudade do Brasil. O reencontro com familiares e amigos foi acompanhado pela secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá. Apaixonada por dança e estudante do renomado NPTC Group of Colleges, no Reino Unido, Maria Fernanda contou que o período longe de casa trouxe amadurecimento, novas amizades e uma convivência calorosa com a família anfitriã. “Enquanto eu estava vivendo lá, parecia que o tempo passava devagar, por causa da saudade; mas agora, olhando para trás, sinto como se os três meses tivessem voado. Fiz amizades incríveis, especialmente na aula de dança, e minha host family me acolheu de um jeito leve e divertido. A gente passava horas conversando, criando uma rotina que fez toda a diferença. Foi uma experiência que eu vou levar para a vida”, disse. A jovem destacou que a vivência ampliou seus horizontes pessoais e acadêmicos, enquanto sua mãe, Luciana Caldeira, acompanhava tudo a distância, com o coração apertado, mas tranquila por saber que a filha estava feliz e bem acolhida. “A Maria Fernanda já viaja muito por causa das competições de dança, então conseguimos lidar bem com a distância, apesar da saudade. Falávamos praticamente todos os dias por vídeo, e ver a felicidade dela lá fora deixava meu coração em paz. Se depender de mim, ela volta para estudar no exterior amanhã; eu apoio de olhos fechados”, afirmou. Maria Fernanda foi recebida pela mãe, Luciana Caldeira, no Aeroporto Internacional de Brasília após três meses de intercâmbio no Reino Unido | Fotos: Ícaro Henrique/SEEDF Reencontro O retorno dos estudantes trouxe clima de festa ao Aeroporto Internacional de Brasília, com famílias e amigos à espera, cartazes, flores e muitos abraços. Entre eles estava Jairo Santos, pai de Ana Clara, 16 anos, que acompanhou a distância os três meses da filha na Inglaterra. Protetor, ele admitiu que a preocupação deu lugar ao orgulho ao ver o amadurecimento da jovem, que enfrentou desafios, cuidou de si e voltou para casa mais independente. “No começo, bate aquela preocupação de pai protetor, né? A gente fica longe, sem saber o que pode acontecer. Mas, ao mesmo tempo, era o sonho dela, e com sonho a gente não brinca. Ela se dedicou, estudou e conquistou essa oportunidade pelo próprio mérito. Ver que conseguiu se virar, até quando ficou doente, me enche de orgulho.” Entre os estudantes que viveram intensamente os três meses de intercâmbio está Igor Pereira dos Santos, 17, que realizou o programa no País de Gales. Ele contou que a experiência e a convivência com a família anfitriã foram marcantes e transformadoras. “Ficar no País de Gales foi uma das melhores experiências da minha vida. Minha host family me acolheu como se eu fosse da família e me ensinou a olhar o mundo de um jeito mais amplo. Os estudos também fizeram muita diferença, porque pude conhecer outras formas de aprender e me desafiar. Quero muito voltar para continuar meus estudos lá. Esse intercâmbio abriu portas que eu nem imaginava”, declarou. Igor Pereira dos Santos, intercambista: "Ficar no País de Gales foi uma das melhores experiências da minha vida. Quero muito voltar para continuar meus estudos lá. Esse intercâmbio abriu portas que eu nem imaginava" Para Hélvia Paranaguá, a volta da última turma simbolizou o fechamento de um ciclo vitorioso. “A chegada dessa última turma simboliza o encerramento de um ciclo muito vitorioso. Acompanhar o desembarque e ouvir cada estudante sobre sua experiência no exterior é gratificante e mostra que o programa funciona e vale a pena. Estou muito feliz”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A secretária falou ainda sobre os próximos passos do Pontes para o Mundo: “O programa é um verdadeiro sucesso. Estamos trabalhando para que, em 2026, mais alunos possam vivenciar essa experiência. Nossa meta é ampliar o número de participantes, passando dos atuais 101 para 400 alunos, e não apenas no Reino Unido, mas também em outros países, como Espanha, Canadá e Japão. Ano que vem traremos mais detalhes. Vai ser incrível”. O Pontes para o Mundo é um programa de intercâmbio educacional executado pela Secretaria de Educação (SEEDF), que oferece a estudantes da rede pública do DF a oportunidade de vivência internacional. A primeira edição ocorreu entre setembro e dezembro de 2025, no Reino Unido, onde os alunos selecionados foram direcionados para diferentes colleges na Inglaterra, País de Gales e Escócia. Para transformar a iniciativa em um programa permanente, a pasta encaminhará um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Alunas do CEM Urso Branco são medalhistas na Olimpíada de Geografia
Em uma conquista especial para a educação pública do Distrito Federal, as alunas Isabela Santos de Almeida, de 16 anos, e Isadora da Silva Brito, 17, do segundo ano do ensino médio do Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, no Núcleo Bandeirante, conquistaram medalhas de bronze na 10ª fase nacional da Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG). É a primeira vez que a escola alcança medalhas na etapa nacional da competição. O evento, realizado em Campinas (SP) entre os dias 25 e 28 de novembro, reuniu aproximadamente 190 estudantes de todo o Brasil, representando 67 equipes. As alunas do CEM Urso Branco ficaram entre os 100 melhores competidores do país, garantindo a medalha de bronze. As estudantes do CEM Urso Branco ficaram entre os 100 melhores competidores do país, conquistando a medalha de bronze | Foto: Giordano Bazzo/SEEDF A jornada até Campinas A viagem contou com o apoio do Governo do DF, que custeou as passagens e parte da hospedagem, além do suporte do Sindicato dos Professores (Sinpro) e da própria escola, que organizou uma campanha de arrecadação para complementar os recursos. “Dedicamos tempo aos estudos para nos prepararmos. A professora compartilhou conosco os conteúdos, e cumprimos nossas responsabilidades da melhor forma possível”, relatou Isabela Santos de Almeida. [LEIA_TAMBEM]Além das provas, as alunas também aproveitaram para conhecer a cidade, visitando o parque e o bairro do Taquaral. “Adoramos conhecer pessoas de diversas regiões do Brasil. Fizemos amizades, especialmente com o pessoal do Espírito Santo (ES) e do Norte”, completou Isabela. Desafios Durante três dias, as alunas enfrentaram diferentes modalidades de avaliação. No primeiro dia, pela manhã, fizeram uma prova escrita sobre temas da atualidade, meio ambiente, COP30 e conflitos políticos. À tarde, realizaram uma segunda etapa, voltada à cartografia e à interpretação de mapas. No dia seguinte, participaram de um teste de múltipla escolha em vídeo, com o tempo cronometrado. “Inicialmente, não consegui acreditar. Quando anunciaram meu nome para a medalha de bronze, fiquei em choque. Meu corpo tremia”, recordou Isabela. “Logo depois, anunciaram o nome da Isadora também, e fiquei extremamente feliz por conquistarmos as medalhas juntas.” Para Isadora da Silva, o aspecto mais marcante foi a convivência. “Construímos uma conexão que transcendeu o ambiente escolar. Estabelecemos laços de amizade e confiança. Foi uma experiência muito rica.” O esforço coletivo foi essencial para viabilizar a participação das alunas na etapa nacional da olimpíada; da esquerda para a direita: Ilka Lima Hostensky, Isadora da Silva Brito, Dreithe Thiago Ribeiro e Isabela Santos de Almeida Preparação O sucesso foi resultado do trabalho consistente conduzido pela professora Ilka Lima Hostensky, que atua há 26 anos na rede pública. “Fizemos um grupo de estudos, elas se dedicaram, e o resultado foi maravilhoso”, destacou a educadora. A professora ressaltou a importância da conquista. “É uma forma de transformar a vida desses alunos, mostrar que existe educação pública de excelência, ampliar horizontentes, incentivar desafios e abrir portas.” Ilka enfatizou que o resultado é fruto de esforço coletivo. “Nenhum evento que a gente participa é feito por uma pessoa só. Sem o apoio da gestão, dos colegas dos professores e da coordenação, não teríamos conseguido.” Apoio institucional fundamental O diretor do CEM Urso Branco, Dreithe Thiago Ribeiro, reforça o papel da escola para os resultados atingidos pelas estudantes. “Para esses alunos talentosos, a estrutura de suporte oferecida é crucial. Sem ela, suas conquistas não seriam possíveis. Quando ficamos sabendo da classificação, virou festa aqui. Elas viraram celebridades, todo mundo quer saber como foi”, comemorou Dreithe. Olhando para o futuro, as alunas já planejam novas participações. “Gostaríamos de participar novamente e chegar à fase nacional mais uma vez. Penso também em competir nas Olimpíadas de História, mas meu foco principal continuará sendo Geografia”, revelou Isadora. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Novo CEM 10 de Ceilândia encerra primeiro ano letivo em prédio reconstruído após quase uma década fechado
O Centro de Ensino Médio (CEM) 10, no Setor P Sul, em Ceilândia, encerra em 2025 o primeiro ano letivo desde sua reabertura. A volta dos estudantes ao prédio reconstruído e inaugurado em fevereiro pelo governador Ibaneis Rocha mudou a rotina da comunidade escolar. Agora, cerca de 850 alunos frequentam diariamente um espaço moderno, seguro, próximo de casa e equipado para apoiar o ensino-aprendizagem. Interditado em 2016 por problemas estruturais e funcionando desde então em uma escola provisória, o CEM 10 tinha limitações severas: salas inadequadas, falta de equipamentos, ausência de espaços de atendimento especializado e deslocamentos diários de ônibus que afetavam o desempenho dos estudantes. Para além da infraestrutura nova, moderna e tecnológica, o retorno ao prédio original reformado devolveu também dignidade, motivação e pertencimento à comunidade da região. Os alunos do CEM 10 de Ceilândia encerraram o primeiro ano letivo na nova escola, que agora oferece um espaço moderno, seguro e próximo de casa | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O supervisor pedagógico do colégio, Luiz Carlos Camargo Oberst, explica o impacto da mudança desde o primeiro dia do ano letivo: “A gente estava na escola provisória no Setor de Indústria, que tinha uma estrutura bem precária, bem provisória mesmo. Poucas salas de aula, poucos recursos para atender os alunos. Todos os dias precisava de um transporte para levar os alunos, e isso gerava muito custo para o governo também”. Para ele, o impacto do novo prédio vai além da estética: “A gente recebeu equipamentos, carteiras novas, estrutura administrativa também, uma mesa com computador para que a gente possa trabalhar, que eram coisas básicas que a gente nem tinha.” Agora com televisões, projetores, ventilação e espaços climatizados, a escola garante uma nova relação com o estudante. “Os alunos passam a ter uma noção maior de pertencimento. Essa escola é a escola deles, da comunidade deles. Lá na provisória não havia isso, porque eles sabiam que era algo temporário”, defende. Depois de ser totalmente reformado, o CEM 10 de Ceilândia passou a oferecer televisões, projetores, ventilação e espaços climatizados Mais estrutura no ensino Para a aluna do 3º ano, Bianca Cartagenes Diniz, de 18 anos, a diferença é evidente. “Constantemente tinha muita goteira, faltava luz. A sala era um pouco escura também. Isso atrapalhava bastante os nossos estudos. A minha sala era muito cheia, e agora são menos alunos porque temos mais turmas. Ficou bem dividido”, compartilha. “Eu me sinto confortável aqui”, elogia Bianca. “Depois que eu vim pra cá, eu achei que absolutamente tudo melhorou, já que aqui os professores têm mais liberdade para poder ensinar”, conclui. Bianca Cartagenes Diniz, aluna do 3º ano: "Depois que eu vim pra cá, eu achei que absolutamente tudo melhorou, já que aqui os professores têm mais liberdade para poder ensinar" Nathalia Ivonete Leite Dantas, também do 3º ano, recorda as dificuldades na escola provisória: “Eu tinha que acordar muito cedo para pegar o ônibus. Lá dava sensação de mal-estar, por causa da estrutura. Era desconfortável. Eu chegava cansada e não tinha ânimo para estudar, a estrutura também não me estimulava”. Essa realidade mudou com a reabertura do CEM 10, que trouxe novas perspectivas para a aluna: “Eu fiquei mais animada. É mais confortável ficar nessa escola do que na outra. O que eu mais gosto daqui é que é tudo muito colorido, tem muito espaço e recursos para a gente”. A estudante Nathalia Ivonete Leite Dantas está feliz com o novo espaço: "É mais confortável ficar nessa escola do que na outra. O que eu mais gosto daqui é que é tudo muito colorido, tem muito espaço e recursos para a gente" Entregas aguardadas pela comunidade O novo prédio reúne 32 turmas distribuídas nos turnos matutino e vespertino. A escola agora comporta laboratórios, espaços pedagógicos adequados, sala de recursos, áreas de convivência e infraestrutura tecnológica que não existiam na instalação provisória. A reabertura do CEM 10 integra um ciclo amplo de investimentos na rede pública de ensino do Distrito Federal. Somente em 2025, o GDF destinou R$ 101,1 milhões para obras inauguradas ao longo do ano, incluindo construções e reconstruções, reformas e ampliações. Ainda de acordo com a Secretaria de Educação, 17 escolas foram entregues em 2025, e a previsão é de que 28 novas obras sejam concluídas até o fim de 2026, fortalecendo ainda mais a estrutura educacional.
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Professor da rede pública do DF quebra recorde de três décadas com ouro no Sul-Americano de Atletismo
A educação pública do Distrito Federal ganhou destaque internacional no Campeonato Sul-Americano de Atletismo Master, realizado entre os dias 24 e 30 de novembro, em Santiago, no Chile. O professor Wellington Luiz Silva de Souza, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Ponte Alta do Gama, conquistou o ouro na marcha atlética e estabeleceu uma marca histórica. O professor Wellington Souza, do CEF Ponte Alta do Gama, exibe a medalha de ouro conquistada no Chile | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Convocado pela Associação Brasileira de Atletismo Master (Abram), o educador disputou as provas de cinco e dez quilômetros. O retorno a Brasília, neste domingo (30), foi marcado por emoção e reconhecimento. Wellington foi recebido no aeroporto pela secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, em uma celebração que destacou não apenas as medalhas, mas também seu feito inédito. "Não pude deixar de vir recepcionar nosso atleta, que já venceu diversas competições e leva o nome da educação do Distrito Federal para o mundo. É um exemplo de dedicação que inspira não apenas os colegas professores, mas principalmente nossos estudantes, mostrando que esporte e educação caminham juntos para grandes conquistas", ressaltou Hélvia Paranaguá. [LEIA_TAMBEM]A participação do docente no Chile foi coroada com um feito impressionante. "Em Santiago, participei de duas provas e bati o recorde brasileiro que estava há 30 anos sem ninguém conseguir bater", relatou Wellington. A conquista reafirmou a qualidade técnica do profissional que atua diariamente nas escolas da rede pública. "Foi muito bom saber que hoje sou o melhor da América do Sul nos dez quilômetros e que bati o recorde brasileiro na marcha atlética. É uma felicidade total. Fui na expectativa de ganhar, mas não esperava um resultado tão positivo assim", comemorou o atleta. Wellington também fez questão de ressaltar o apoio institucional recebido para viabilizar sua jornada. "Gostaria de agradecer à Secretaria de Educação por ter oportunizado a participação nesta competição. Só tenho gratidão a todos vocês que estão valorizando o profissional da educação", afirmou. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, recepcionou o professor no desembarque em Brasília Legado de família O exemplo de Wellington ultrapassou os muros da escola e se reflete dentro de casa. A filha Gabriela Beatriz Barros, 15 anos, segue seus passos na marcha atlética e já soma conquistas como os títulos de campeã brasileira sub-18 e sub-16, além de participações nos Jogos da Juventude. “Desde pequena vejo meu pai marchando e competindo. Sempre o admirei e queria ser como ele. Comecei a praticar a marcha, ele é meu técnico e está sempre presente”, contou a jovem atleta. Aos 15 anos, a estudante Gabriela Beatriz segue os passos do pai, acumulando títulos de campeã brasileira sub-16 e sub-18 Para Gabriela, ver o pai alcançar o topo do pódio internacional foi a validação de um esforço construído em conjunto. “É muito emocionante saber que alguém tão próximo está em um nível tão alto. A gente sempre treina junto, faz rodagem, e é muito gratificante ver nosso trabalho dando frutos”, completou. O feito de Wellington Luiz Silva de Souza no Chile agora serve de combustível para inspirar os alunos do CEF Ponte Alta do Gama, provando que a disciplina ensinada na quadra de esportes pode quebrar barreiras e recordes internacionais. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Concurso Sabor de Escola anuncia finalistas e cardápio natalino para alunos da rede pública
Está chegando a grande final do Sabor de Escola. Nesta semana, oito merendeiros foram escolhidos como finalistas, com as melhores receitas da competição. Os cozinheiros das Coordenações Regionais de Ensino (CREs) de Santa Maria, Planaltina, Paranoá, Taguatinga, Guará, Núcleo Bandeirante, Ceilândia e São Sebastião garantiram a sonhada vaga para a final do concurso, que acontecerá no dia 15 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Um dos finalistas da competição, Joedson dos Santos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmica São Paulo, em São Sebastião, sorria com os olhos diante da conquista. Com um prato praiano, composto por filé de tilápia grelhado ao molho de moqueca, servido com arroz molhado ao leite de coco, o merendeiro comemorou: “Estou feliz demais! Mais uma vez passei em outra fase. Glória a Deus! Estou forte e preparado para a próxima", celebrou. Com torcida organizada, o CEF Cerâmica São Paulo levou alegria e até instrumentos de percussão para apoiar o “tio Joedson”. A estudante Ramila Macedo, 12 anos, comemorou animada. “Estava torcendo muito para ele ganhar e, com fé em Deus, ele ganhou. Gosto muito da comida dele! Amo o arroz com carne moída e a canjica, que é maravilhosa e tem o toque especial dele", disse. Um dos finalistas, Joedson dos Santos, apresentou a receita de filé de tilápia ao molho de moqueca | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Destaque Com o maior número de inscritos no Sabor de Escola desta edição, Ceilândia classificou a finalista Marli Pereira, da Escola Classe (EC) 15 de Ceilândia. Ela apresentou o prato Joia Assada, composto por peixe ao molho, assado no forno, gratinado com queijo e batata, acompanhado de arroz branco e salada tropical. Com 15 anos dedicados à merenda escolar, Marli se emocionou com a vitória. “Estou muito feliz, com uma expectativa enorme para a final. Deus já nos abençoou e vai continuar abençoando. É um misto de emoção o que eu sinto, como se fosse a coroação desses 15 anos como merendeira! Fazer o que a gente ama e poder ser reconhecida pelo Sabor de Escola é bom demais.” O coordenador da CRE Ceilândia, Vinícius Bürgel, se alegrou ao ver a regional bem representada por Marli. “Eu já sabia que nós íamos chegar à final. A gente acompanha as merendeiras de perto, nossa Unidade de Alimentação e Nutrição Escolar (Uniae) é muito presente. Recebemos semanalmente fotos dos pratos. É fantástico o que elas fazem. Uma finalista é pouco pra gente. Ceilândia está de parabéns!”, declarou. Premiações Os oito finalistas já são vencedores, com prêmios que vão de R$ 4 mil a R$ 15 mil. As três escolas finalistas também serão contempladas com reformas e novos utensílios para modernizar suas cozinhas. Os merendeiros serão presenteados com o dólmã (jaleco de chef) oficial personalizado do concurso, troféu exclusivo de finalista, certificado especial, participação em vídeo institucional e minidocumentário, inserção da receita no livro oficial da edição, voucher gastronômico, homenagem estudantil, participação em eventos oficiais da SEEDF e parceiros, além de uma placa comemorativa para a unidade escolar finalista. Cardápio natalino escolar Na penúltima etapa, realizada na Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), também foi anunciada a novidade da Secretaria de Educação do Distrito Federal para este final de ano: o cardápio natalino para todos os estudantes da rede pública. Uma ceia especial será oferecida aos alunos para marcar o fim do ano com carinho e sabor. Oito merendeiros foram selecionados para a grande final da competição no próximo dia 15 No concurso, estão classificados os semifinalistas: Karlene Pereira Moreira, da Escola Cora Coralina, no Paranoá. Receita: Quibe de abóbora com creme de inhame; Mislene Máximo dos Santos Rodrigues, do CEF Cerâmicos Reunidos Dom Bosco, em Planaltina. Receita: Chilli Escola; Joedson dos Santos, do CEF Cerâmica São Paulo, em São Sebastião. Receita: Filé de tilápia grelhada ao molho de moqueca; Cristiane Nogueira de Oliveira, do CEF 201 de Santa Maria. Receita: Filé de peixe com purê de inhame e molho verde; Andreia Medeiros Verde Lima, do CEF Metropolitana, no Núcleo Bandeirante. Receita: Arroz carreteiro cremoso com lombo suíno e legumes salteados; Maria Cristina de Carvalho Ferreira, da EC 08 do Guará II. Receita: Tropeiro Kids; Francisca Nunes Alecrim, do CEF 12 de Taguatinga. Receita: Canjica de frango; Marli Pereira Bueno de Souza, da EC 15 de Ceilândia. Receita: Joia Assada. *Com informações da Secretaria de Educação
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Delegação do DF estreia com medalha no segundo bloco das Paralimpíadas Escolares
A delegação do Distrito Federal começou com destaque sua participação no segundo bloco das Paralimpíadas Escolares 2025, realizadas na capital paulista. Em um dia marcado por superação, técnica e espírito esportivo, os estudantes-atletas do DF conquistaram resultados expressivos e mostraram a força da rede pública. O grande momento veio no tatame, quando o estudante Patrick Araujo, 12 anos, da Escola Classe Paraná (Planaltina), garantiu a medalha de prata no judô, colocando o DF no pódio logo na estreia das competições. “Eu estou muito feliz com a minha medalha”, comemorou Patrick. Patrick Araujo, estudante de Planaltina, conquistou a primeira medalha da delegação do DF no segundo bloco da competição | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Na natação, os representantes do DF tiveram atuações consistentes e festejaram a melhora de seus tempos, resultado direto de meses de preparação intensa. A evolução das marcas individuais reforça o potencial do grupo para os próximos dias de competição. “Estou bastante satisfeita porque consegui baixar minha marca e estou curtindo muito estar aqui“, declarou a nadadora Júlia Moura, 13 anos. Os atletas da bocha, do tênis de mesa e do parabadminton também estrearam com vitória, dando ao DF um início promissor nas três modalidades. As disputas foram equilibradas, mas os estudantes demonstraram foco e confiança para alcançar as primeiras conquistas. [LEIA_TAMBEM]“Eu fui a primeira atleta do DF a jogar (parabadminton) hoje e comecei vencendo. Estou muito feliz!”, celebrou Evelyn Andrade, 16 anos, estudante do CEM 01 do Riacho Fundo. Seu parceiro de equipe, David Lima, 15 anos, do Centro Olímpico de Samambaia, também estreou com vitória no parabadminton. “Eu joguei contra um atleta do Espírito Santo e consegui vencer“, comentou. No futebol PC (paralisia cerebral), o time do Distrito Federal entrou em quadra mostrando entrosamento, garantindo a vitória expressiva por 5 x 0, logo no primeiro confronto, contra o Pará. As competições seguem até sexta-feira (28), e a delegação do DF está confiante de que irá ampliar o número de medalhas. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Educação financeira ganha destaque na segunda edição do workshop Futuro em Conta
A Secretaria da Juventude do Distrito Federal (Sejuve-DF) realizou, nessa quarta-feira (19), a segunda edição do Futuro em Conta, um workshop de educação financeira voltado para jovens de 15 a 18 anos da rede pública de ensino. O encontro reuniu mais de 500 participantes no Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada e foi conduzido pelo secretário da Juventude, André Kubitschek, que ressaltou a importância da formação financeira e do empreendedorismo para os jovens brasilienses. “O Futuro em Conta une três pilares de suma importância: finanças, empreendedorismo e propósito. Todo mundo pode começar, independentemente de quanto tem hoje. Aproveitem a oportunidade deste workshop para adquirir conhecimento e desenvoltura financeira com os melhores profissionais do ramo”, recomendou André Kubitschek. Segunda edição do Futuro em Conta recebeu mais de 500 estudantes da rede pública do DF interessados em aprender sobre educação financeira e empreendedorismo | Foto: Divulgação/Sejuve-DF O treinamento contou com a presença da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, que enfatizou a relevância de iniciativas que promovem autonomia e preparação para o futuro da juventude brasiliense. Ela relembrou sua trajetória na escola pública para inspirar os jovens e incentivou o empreendedorismo digital, destacando áreas como comunicação e videomaker, que oferecem excelentes oportunidades e remuneração. Por fim, destacou que acreditar em si mesmo, estudar sempre e manter a fé são pilares fundamentais do sucesso, concluindo com o conselho bíblico de honrar pai e mãe como caminho para a prosperidade. [LEIA_TAMBEM]Lançado em outubro pela Sejuve-DF, o Futuro em Conta tem como objetivo fortalecer as competências financeiras dos jovens do Distrito Federal, oferecendo conteúdos práticos sobre planejamento financeiro, consumo consciente, orçamento pessoal, poupança, empreendedorismo e definição de metas econômicas. Na primeira edição, realizada em 24 de outubro, 200 jovens participaram do curso e receberam certificados emitidos pela Voga Investimentos. A certificação será replicada para os mais de 500 participantes presentes na quarta-feira. A próxima edição da iniciativa deve ampliar ainda mais o alcance, reunindo cerca de 1.000 jovens. *Com informações da Secretaria da Juventude (Sejuve-DF)
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Medalha Anísio Teixeira celebra trajetória de 603 profissionais
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) entregou, nesta sexta-feira (14), a Medalha Mérito GDF Educação Anísio Teixeira. O evento, no auditório da Eape, homenageou 603 servidores e os cidadãos por méritos e excepcionais serviços prestados à rede pública de ensino do DF. "A gente precisa mudar uma nação, e não se muda uma nação sem passar pela educação" Celina Leão, vice-governadora A medalha representa a mais alta condecoração do órgão formulador das diretrizes educacionais da capital federal. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, representou o governador Ibaneis Rocha na cerimônia e destacou a importância do reconhecimento. “A medalha prestigia as pessoas que nos ajudam nessa área, que para mim é uma das principais do nosso governo: a educação pública. A gente precisa mudar uma nação, e não se muda uma nação sem passar pela educação. Estamos trabalhando nesse avanço todos os dias, construindo novas escolas, entregando creches, ampliando a nossa rede de atendimento, sempre com foco em educação de excelência e qualidade”, afirmou. A vice-governadora ressaltou, ainda, que o DF conta com os melhores profissionais de educação do Brasil: “Muitas pessoas foram escolhidas porque realmente fizeram a diferença na educação. Cada uma delas tem uma ação específica, uma trajetória, um olhar pela nossa educação pública”. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, enfatizou o legado de Anísio Teixeira. “Essa cerimônia representa o reconhecimento do compromisso e da dedicação de centenas de profissionais que construíram e continuam construindo a educação pública do Distrito Federal. A medalha carrega o nome de um dos maiores educadores brasileiros, responsável por idealizar o sistema educacional de Brasília. Homenagear esses servidores e cidadãos é valorizar quem acredita na transformação pela educação”, declarou. Homenageados A medalha reconhece o compromisso e a dedicação de centenas de profissionais que construíram e continuam construindo a educação pública do DF | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Entre os agraciados, a servidora Natanry Ludovico Lacerda Osório relembrou a participação direta na história da educação da capital. “Minha contribuição começou em 1959, quando fui contratada por Israel Pinheiro e alfabetizei a primeira turma de candanguinhos em Taguatinga. Já em 1960, fui transferida para a escola Caseb, onde fui oficialmente contratada pelo GDF. Tive a honra de alfabetizar a primeira turma de brasilienses na Escola Classe 308, dentro da proposta de ensino integral e educação inclusiva criada por Anísio Teixeira", relatou. [LEIA_TAMBEM]Agraciada com a medalha, Maria Cristina Mendes Gomes Machado, que concluiu o magistério na Escola Normal de Brasília em 1981, ressaltou a emoção especial de receber a medalha na Eape, onde iniciou sua trajetória. Após tomar posse em 1999, trabalhou na Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Samambaia, onde atua há 27 anos, participando de projetos como o Professor Nota 10 e do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Atualmente, Cristina atua como coordenadora da Regional e dedicou a medalha a toda a equipe. Sobre a medalha A Medalha Mérito GDF Educação Anísio Teixeira foi instituída por meio do Decreto nº 44.620, de 13 de junho de 2023. A homenagem leva o nome de Anísio Spínola Teixeira, nascido em 12 de julho de 1900, criador e diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP). Com Darcy Ribeiro, idealizou a Universidade de Brasília, sendo reitor até 1964. Implantou o modelo de educação inovadora do Distrito Federal, tendo como destaque o conjunto Escola Parque/Escola Classe, reconhecido pela contribuição para a democratização da educação. Confira o Diário Oficial do Distrito Federal com todos os agraciados desta edição *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Ex-aluno da rede pública do DF reencontra professora 25 anos depois para agradecer por lição de vida
Em meio às 265.066 manifestações recebidas pela Ouvidoria do Governo do Distrito Federal até o mês de outubro, uma, em especial, chamou a atenção da equipe da Ouvidoria da Secretaria de Educação do DF (SEEDF). No mês em que se celebra o Dia do Professor, um ex-aluno da rede pública de ensino procurou uma professora para agradecer pelas lições ensinadas para além das matérias lecionadas. O ex-aluno da Escola Classe (EC) 45 de Taguatinga, Bruno José Santos, hoje com 33 anos, buscou a Ouvidoria do GDF para fazer um elogio à professora Valeni Valéria Marçal de Aguiar. Na carta, Bruno relembra um episódio que carrega consigo há 25 anos. Recém-chegado à turma, ele enfrentava dificuldades com operações básicas de matemática, e depois de ser ridicularizado por um colega de classe, a professora Valeni não hesitou em agir. Bruno José Santos elogiou a atitude que Valeni Valéria de Aguiar teve com ele há 25 anos: "Nessa época, eu entendi mais claramente a importância de um professor na vida dos alunos. Não se trata apenas do ensino das matérias. Envolve a habilidade de identificar fraquezas da criança e de dar suporte para a melhoria de seu aprendizado" | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A intervenção foi além de simplesmente defender o aluno. Valeni dedicou tempo para ensinar o método que ele ainda não dominava. “Essa é uma história de que me lembro com bastante carinho, pois foi algo que me marcou verdadeiramente. Nessa época, eu entendi mais claramente a importância de um professor na vida dos alunos. Não se trata apenas do ensino das matérias. Envolve a habilidade de identificar fraquezas da criança e de dar suporte para a melhoria de seu aprendizado; de abrir o caminho para que esse aluno possa andar com os seus próprios passos, sendo que vai auxiliá-lo, ao mesmo tempo, a sentir-se inserido no ambiente que o cerca”, escreveu Bruno no elogio. Tocados pela sensibilidade da carta, a equipe da Ouvidoria da SEEDF mobilizou-se imediatamente para promover o encontro dos dois e repassar o elogio à professora aposentada atualmente. O reencontro Hélvia Paranaguá ressaltou que a história de Bruno e Valeni "é uma prova real do poder transformador da educação pública e da importância do professor" No mesmo palco da história relembrada por Bruno, a EC 45 de Taguatinga, os dois se reencontraram na última sexta-feira (24). O ex-estudante é servidor público do Tribunal de Contas do Estado de Goiás atualmente e trabalha com auditoria de controle externo. Valeni destacou o sentimento de gratidão pelo reconhecimento: “Estou emocionada e lisonjeada com essa homenagem recebida. Lecionei por 31 anos e passei por três escolas públicas e sempre busquei levar lições aos alunos para que se tornassem boas pessoas”. [LEIA_TAMBEM]Bruno foi marcado pelas lições da professora. “Eu tinha 8 anos quando isso aconteceu, mas a partir dessa experiência, sempre segui meu caminho acreditando que a educação é a chave de abertura para muitas portas na vida e o instrumento necessário para seguir pelo caminho correto. E não me arrependi de maneira alguma! A educação foi e continua sendo um pilar essencial de tudo o que já conquistei em minha vida até então”, disse Bruno. Presente no momento da homenagem, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou que a história de Bruno e Valeni exemplifica o verdadeiro papel do educador na formação cidadã. “Essa história é a de muitos estudantes da rede pública que tiveram as vidas marcadas positivamente por um professor. É uma prova real do poder transformador da educação pública e da importância do professor”, destacou a secretária. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Rede pública de ensino promove eleições para Gestão Democrática 2025
A rede pública de ensino do Distrito Federal vivenciou um dia crucial para a participação comunitária, na quarta-feira (22), com as eleições para a gestão democrática 2025. O pleito ocorreu em 251 unidades escolares, para preencher vagas remanescentes e garantir a representatividade. Desse total, 239 escolas elegeram somente conselheiros escolares, duas unidades votaram apenas para a chapa (diretor e vice) e dez elegeram representantes para ambas as instâncias, assegurando que nenhuma unidade fique sem uma equipe gestora à frente das decisões. Profissional da Educação vota na gestão democrática | Foto: André Amendoeira/SEEDF “O bacana é essa discussão sobre a escola, a participação de todos os segmentos, as pessoas se interessarem, ter os candidatos que fazem suas campanhas, conversam com os alunos, conosco da direção, com os diversos segmentos” Eliel de Aquino, diretor do CEDM 2 de Ceilândia A Gestão Democrática é um instrumento-chave na construção coletiva do ambiente de ensino. Por meio desse exercício, a comunidade escolar tem a oportunidade de discutir projetos, ideias e estabelecer um diálogo amplo com os diversos segmentos que compõem a escola. Esse engajamento é importante para encontrar soluções para desafios e promover a melhoria contínua, tanto do espaço físico quanto das estratégias de aprendizagem. O diretor do Centro de Ensino Médio (CEM) 2 de Ceilândia, Eliel de Aquino, que está em seu segundo mandato desde 2019, avalia o processo como vital para a saúde da escola. “Sem dúvida, é um momento ímpar”, aponta. “O bacana é essa discussão sobre a escola, a participação de todos os segmentos, as pessoas se interessarem, ter os candidatos que fazem suas campanhas, conversam com os alunos, conosco da direção, com os diversos segmentos. E aí, torna-se uma coisa muito viva dentro da escola”. CELs e o conselho escolar Para que todo o processo eleitoral transcorra, a atuação das comissões eleitorais locais (CELs) é fundamental. O protagonismo das CELs vai além do dia da votação, sendo fundamental para o registro das chapas, o acompanhamento, a fiscalização e o cumprimento do edital vigente. Essa atuação assegura a lisura, a segurança e a efetividade das diferentes etapas do processo. [LEIA_TAMBEM]A professora Vânia Rosa, presidente da CEL no CEM 2 de Ceilândia, reafirma a importância das comissões como agentes articuladores: “Esse ano tivemos um desfalque no conselho escolar que fez a comunidade reconhecer a importância dessa entidade e da participação ativa na Gestão Democrática, e agora estamos com muitos candidatos, desde pais e professores, até estudantes. Se a comunidade escolar não está por dentro do que está acontecendo na sua própria escola, como as coisas vão andar? Como vamos usar o dinheiro que recebemos em benefícios para a escola? Todo esse processo é muito importante para garantirmos que a verba será utilizada da melhor forma”. A recomposição dos conselhos escolares, prioridade deste pleito, é essencial para o fortalecimento da democracia interna. O conselho é o órgão que garante uma tomada de decisões mais plural, considerando as ideias e necessidades de toda a comunidade. Promove um ambiente de transparência e colaboração na gestão, envolvendo todos os atores do processo educativo. Além disso, ao discutir e fiscalizar o projeto pedagógico, o conselho contribui para a melhoria contínua da qualidade da educação. A função do conselho escolar é promover a gestão participativa por meio de responsabilidades claras. Entre suas principais atribuições estão a deliberativa, decidindo sobre o projeto político-pedagógico (PPP), e a fiscalizadora, acompanhando a execução de ações e o uso de recursos financeiros. O órgão atua também de forma consultiva, assessorando a direção em questões pedagógicas e administrativas, e mobilizadora, incentivando a participação integrada dos diferentes segmentos da comunidade escolar. *Com informações da Secretaria de Educação
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Handebol masculino do CED Incra 08 estreia com vitória nos JEBs 2025
Começou, nesta segunda-feira (20), o terceiro e último bloco dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025, em Uberlândia (MG). As competições reúnem estudantes de 12 a 14 anos. Nesta fase final, seis modalidades são disputadas: handebol masculino e feminino, basquete masculino e feminino, karatê, ginástica artística, xadrez e wrestling. Logo na estreia, os alunos do Centro Educacional (CED) Incra 08 de Brazlândia deram um show em quadra e venceram o time do Mato Grosso do Sul por 31 a 28 no handebol masculino. Foi uma grande vitória para os estudantes da área rural, que representaram o Distrito Federal na competição. Kennedy Christian Costa: "Eu achei o jogo muito bom, um pouco difícil porque a outra equipe era forte, mas vencemos" | Fotos: Ícaro Henrique/SEEDF O aluno Kennedy Christian Costa, de 13 anos, falou sobre a estreia com vitória no primeiro jogo do time. “Eu achei o jogo muito bom, um pouco difícil porque a outra equipe era forte, mas vencemos. Agora é nos dedicarmos mais ainda e dar o nosso melhor”, disse. O técnico Filipe Cardoso elogiou o desempenho dos meninos e a performance do time oponente. “A gente já conhecia o adversário e sabia que era uma equipe muito forte. Entramos com intensidade e concentração porque sabíamos que seria um jogo difícil. No primeiro tempo, ficamos atrás no placar, mas conseguimos segurar. No segundo tempo, a defesa encaixou, o contra-ataque funcionou e viramos o jogo. Foi uma boa estreia, eles estão de parabéns”. O próximo jogo do time de handebol do DF será contra os meninos da Paraíba Agora, o time descansa e prepara-se para os próximos desafios. “A quarta-feira será de estudo para eles. Vamos assistir aos outros jogos e preparar a estratégia para enfrentar a Paraíba. Nosso objetivo é chegar à fase ouro”, completou o técnico. Panorama das primeiras disputas Ainda na primeira leva de competições do terceiro bloco do JEBs 2025, o basquete feminino do Colégio Santa Rosa, da Asa Sul, perdeu para o Espírito Santo por 46 a 43, após duas prorrogações. O time masculino também não conseguiu vencer. As equipes seguem nesta quarta-feira (22), quando disputarão novas partidas contra Sergipe e Rio Grande do Sul em busca de melhores resultados. O xadrez é uma das seis modalidades disputadas no terceiro bloco dos JEBs [LEIA_TAMBEM]Já no xadrez, o primeiro dia de competições terminou com duas vitórias, um empate e uma derrota para os estudantes do Distrito Federal. As disputas continuam ao longo da semana, com três rodadas na quarta-feira e mais uma na quinta-feira. No wrestling, os atletas tiveram ótimo desempenho e chegaram às quartas de final. O nível da disputa foi alto, com participação de atletas da seleção brasileira, mas os alunos do DF surpreenderam pela técnica. Eles seguem na disputa nesta quarta-feira nas séries finais pela série prata e bronze da competição. O chefe da delegação do Distrito Federal, José Flávio da Silva, destacou o bom início das competições. “A expectativa é grande. O Distrito Federal está em seis modalidades neste bloco, e os resultados até aqui têm sido muito bons. Estamos confiantes de que nossos estudantes vão continuar mostrando garra e conquistando medalhas para o DF”, disse. *Com informações da Secretaria de Educação
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Inscrições para estudar na rede pública do DF em 2026 seguem abertas até 31 de outubro
Mais de 13 mil crianças e adolescentes já foram inscritos para estudar na rede pública de ensino do Distrito Federal em 2026. Até esta sexta-feira (17), o sistema registrou 13.831 inscrições, sendo a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Ceilândia a com maior demanda, somando 2.251 cadastros. As inscrições para novos estudantes seguem abertas até 31 de outubro e podem ser realizadas pelo site da Secretaria de Educação (SEEDF) ou pelo telefone 156 (opção 2). O processo é gratuito e contempla todas as etapas da Educação Básica — Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. A inscrição é obrigatória para quem deseja ingressar na rede pública em 2026, seja pela primeira vez ou por transferência de outra instituição. Os estudantes com deficiência, altas habilidades, superdotação, Transtorno do Espectro Autista ou Transtorno Funcional Específico devem se inscrever presencialmente na Coordenação Regional de Ensino em que desejam estudar. “Essa etapa representa um dos momentos mais importantes do nosso planejamento anual. É a partir das inscrições que conseguimos dimensionar com precisão a demanda, organizar a oferta de vagas e garantir que cada estudante tenha assegurado o direito à educação, mais perto de casa e com qualidade. Esse processo exige muito compromisso, diálogo e integração entre todas as áreas da Secretaria e reflete o esforço coletivo para que o ano letivo comece de forma planejada, acolhedora e eficiente”, afirma a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira. Inscrições seguem abertas até o dia 31 deste mês e podem ser feitas através do site da SEEDF ou pelo telefone 156 (opção 2) | Foto: Felipe de Noronha/Ascom SEEDF De acordo com os dados, o 1º período da Educação Infantil concentra mais da metade dos registros, com 57% do total. As crianças matriculadas no maternal II do Cartão Creche devem ser inscritas por meio do telefone 156 (opção 2). Renovação de matrícula Já os alunos que já estudam nas escolas públicas do DF e desejam permanecer na mesma unidade em 2026 devem renovar a matrícula. O processo é simples e deve ser feito diretamente na escola onde o estudante está matriculado, até 31 de outubro. A renovação permite uma melhor organização do próximo ano letivo — como a definição de turmas, planejamento pedagógico e alocação de professores. Além disso, os pais e responsáveis podem atualizar dados e informações do cadastro do estudante. Remanejamento Desde a última quarta-feira (15), os estudantes que já estão matriculados na rede pública de ensino e que desejam mudar de escola podem solicitar o remanejamento diretamente na unidade escolar na qual o estudante está matriculado. O prazo para solicitar a mudança é até dia 31 de outubro. [LEIA_TAMBEM]Não é possível pedir remanejamento para escolas que oferecem Educação Profissional e Tecnológica, como os Centros de Ensino Médio Integrado (CEMIs) e as Escolas Técnicas, pois o ingresso nessas unidades é feito por meio de edital próprio. As inscrições para os cursos técnicos estão previstas para janeiro. Sorteio e resultado Após o fim do período de inscrições, a Secretaria de Educação realizará o sorteio eletrônico das vagas, considerando a proximidade da residência ou do local de trabalho dos responsáveis em relação à escola. O resultado do sorteio, tanto para novas matrículas quanto para as solicitações de remanejamento, está previsto para ser divulgado no dia 30 de dezembro. As informações poderão ser consultadas no site da SEEDF ou pelo telefone 156. Entre os dias 5 e 9 de janeiro de 2026, as famílias contempladas deverão confirmar a matrícula presencialmente na escola indicada, levando os documentos exigidos. Quem não comparecer dentro do prazo perderá a vaga. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Criatividade marca etapa regional do concurso Sabor de Escola no Gama
Com receitas cheias de criatividade, as merendeiras da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Gama mostraram que a alimentação escolar vai muito além do prato. Nesta quarta-feira (15), o Centro de Ensino Médio (CEM) 02 sediou a etapa regional do concurso gastronômico Sabor de Escola, iniciativa da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que valoriza o trabalho dos profissionais responsáveis por nutrir milhares de estudantes todos os dias. A corrida por mais duas vagas na semifinal da competição continua. Desta vez, mais dois pratos conquistaram os jurados. A cozinheira Rivani Gomes Lucena, da Escola Classe (EC) 18, venceu com o tutu tropical. “Quando preparo a comida com amor, ela fica gostosa”, comemorou a merendeira, que já havia participado da edição anterior. A Coordenação Regional de Ensino do Gama é a sétima região administrativa a participar da Caravana Sabor de Escola. Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O segundo prato vencedor foi o especial de legumes e frango com geleia de abacaxi e maçã, criado por Manoelisa Oliveira, da EC 12. A combinação de sabores e a criatividade impressionaram os jurados. Mais do que uma competição, o Sabor de Escola é um momento de celebração. “Queremos dar visibilidade a quem muitas vezes não é visto nas escolas: as nossas merendeiras”, destacou o coordenador da CRE Gama, Dalvani Zimmermann. Na regional, mais de 140 profissionais preparam cerca de 30 mil refeições diárias em 48 unidades escolares. A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus, comemorou mais uma etapa do programa. “Estamos na sétima regional, na metade da seletiva. A Caravana Sabor de Escola tem sido um sucesso em todas as regionais. Os pratos estão maravilhosos e celebram esses mestres da cozinha”, afirmou. As merendeiras Manoelisa e Rivani foram as grandes vencedoras dessa etapa do Sabor de Escola CRE do Gama [LEIA_TAMBEM]O Sabor de Escola A terceira edição do Sabor de Escola reúne participantes de todas as 14 CREs do DF. O evento é uma iniciativa da SEEDF, em parceria com a G&E Serviços Terceirizados, empresa responsável pela gestão das cozinhas escolares e mão de obra que garante a merenda dos estudantes da rede pública. Os vencedores vão disputar uma premiação em dinheiro que chega a R$ 15 mil para o primeiro lugar. Veja o cronograma das seletivas 28/10: CRE Núcleo Bandeirante (Regional) 30 e 31/10: CRE Guará (CEM 01) 4/11: CRE Recanto das Emas (CEF 801) 6/11: CRE Samambaia (EC 425) 10 e 11/11: CRE Taguatinga (ETB) 13 e 14/11: CRE Ceilândia (Escola Parque) 17/11: CRE Brazlândia (Escola Técnica) *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal
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Estudante de Ceilândia cruza fronteiras para estudar no exterior pelo Programa Pontes para o Mundo
Um sonho que saiu do papel. Aos 17 anos, Letícia Joana Alves, aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 de Ceilândia, realizou a primeira viagem internacional antes mesmo de concluir o ensino médio. Ela foi uma das selecionadas do Pontes para o Mundo, programa da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que oferece intercâmbio gratuito a estudantes da rede pública. Selecionada pelo programa Pontes para o Mundo, Letícia Joana vive o sonho de aperfeiçoar o inglês no País de Gales | Foto: Divulgação/SEEDF Na véspera do embarque, em 2 de setembro, Letícia mal conseguia dormir. Observava o movimento da rua em frente à casa onde mora, tentando assimilar o que estava prestes a viver. No dia seguinte, deixaria o país para vivenciar uma experiência de três meses no Reino Unido, destino que parecia distante para quem tinha o sonho, mas não os recursos financeiros. “Tudo aconteceu muito rápido. Eu estava sentada na calçada de casa, pensando no meu futuro, e no dia seguinte, embarcando para fora do país”, lembra a estudante. “Aqui no Reino Unido, os alunos têm muita autonomia. Eles tomam decisões, resolvem tudo sozinhos. No Brasil, a gente ainda não tem isso tão forte, mas o potencial é o mesmo”. [LEIA_TAMBEM]A comparação entre os dois mundos fez Letícia perceber o talento presente nas escolas públicas brasileiras e como a desigualdade limita sonhos. “Eu tive amigos com muito potencial, mas que precisaram deixar a escola para trabalhar. Se a gente tivesse a estrutura que tem aqui, de lá sairiam gênios, eu não tenho dúvida. O que me deixa mais feliz é saber que estão investindo na educação pública, e estar aqui, vivendo essa experiência, é a prova viva disso”, declarou. Inspiração de família O olhar maduro de Letícia vem de quem carrega uma história marcada por esforço e inspiração familiar. “Minha irmã faz Nutrição na UnB. Ela entrou pelo PAS, e foi com ela que aprendi o valor do estudo. Meus pais sempre disseram que é a única forma de mudar nossa realidade”, conta. A mãe, a promotora de vendas Marcilene de Lima, enfrentou dores e dificuldades sem deixar de ser exemplo. “Teve uma vez que ela machucou o braço e, mesmo com o atestado, a empresa não a deixou faltar. Ela trabalhou sentindo dor. E me disse: ‘Pra ter uma vida diferente, você tem que estudar’. Isso ficou na minha cabeça”, observa Letícia. Marcilene fala com emoção sobre a trajetória da filha e o orgulho que sente por suas conquistas: “A Letícia sempre foi uma criança muito falante, esperta e curiosa. Desde pequena, sempre se destacou nos estudos, sempre foi muito aplicada. Nossa família é composta por cinco pessoas: eu, meu esposo Jaílson Alves, que é pintor de automóvel, e três filhas. E nós cinco somos muito unidos. Em tudo o que acontece na nossa família, a gente está junto, um dando força para o outro”. A família da estudante: o pai, Jaílson Alves; as irmãs Lívia Michelle e Laura Miriam; a mãe, Marcilene de Lima; e Letícia | Foto: Arquivo pessoal Com a filha vivendo um novo capítulo longe de casa, Marcilene conta que o sentimento é de saudade, mas também de alegria e orgulho. “A gente conversa todos os dias. Está sendo difícil, porque nunca tínhamos nos separado, mas é uma coisa muito boa para ela, um futuro brilhante. É o que ela sempre quis, e a gente sempre deu força. Claro que tem dia que a saudade bate, mas estamos felizes por ela ter conseguido chegar onde chegou.” A estudante falou também sobre as lembranças de Ceilândia e as descobertas no Reino Unido. “Tudo que estou vivendo aqui está me mostrando que a vida pode ser melhor, mas também me dá mais vontade de ajudar a mudar a minha realidade, a realidade da minha família e até da minha cidade”, conta Letícia. “Eu amo a minha cultura. O jeito do brasileiro é único, a empatia, o calor humano, a força”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Estudantes do Cemi Cruzeiro apresentam nove projetos na Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica
A Arena BRB Mané Garrincha recebe, até esta quinta-feira (9), a 5ª Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica (SNEPT). Promovido pelo Ministério da Educação (MEC), o evento tem como tema Juventudes que inovam, Brasil que avança. Com mais de 1.400 expositores, 54 estudantes do Cemi Cruzeiro participam do encontro, apresentando nove projetos. Os trabalhos da escola abordam as temáticas: Como a Inteligência Artificial está Revolucionando a Comunicação, as Mídias Sociais e o Mundo; Sistema de gestão de padarias; Sistema Educa+: plataforma digital de curso; Sistema Multi Plataforma de Gerenciamento de Pizzarias; Alimentação alternativa no cultivo de Pancs; Fogo colorido; Uso de óleos e velas aromáticas curativas; Chafariz ecológico; Carcinicultura ecológica. Uma das turmas expositoras do Cemi Cruzeiro desenvolveu um sistema de gerenciamento de estoque voltado para pizzarias | Fotos: Ascom/SEEDF Aluno do terceiro ano, Gustavo Freitas, 18 anos, é um dos responsáveis pelo desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de estoque voltado para pizzarias, criado com foco em simplicidade, acessibilidade e eficiência. O projeto permite o controle de contas de administradores e funcionários, o registro de ingredientes e produtos e o acompanhamento de movimentações de entrada e saída, emitindo alertas de estoque baixo e relatórios em PDF por período. A iniciativa integra os aprendizados das disciplinas qualificação profissional 3, prática profissional supervisada e linguagem técnica de programação e foi desenvolvida como parte do trabalho de conclusão de curso. “O sistema foi pensado para ser simples e acessível tanto para quem desenvolve quanto para quem utiliza. A experiência de participar do evento tem sido muito positiva, porque estamos recebendo bastante feedback e aprendendo na prática a lidar com as pessoas. Estou gostando bastante desse processo e de ver nosso projeto ganhando vida”, destacou Gustavo. O trabalho de Kamille Victoria Aguiar é sobre um método de identificação de metais pesados na água A estudante Kamille Victoria Aguiar, de 17 anos, participa pela primeira vez de uma feira de ciências desde que se mudou do Pará para a capital. Ela conta que, no Estado natal, não havia tantas oportunidades como essa, e que a experiência tem sido fundamental para o seu aprendizado. [LEIA_TAMBEM]“Agora que estou aqui na capital, vim para aprender e melhorar na escola. Está sendo uma experiência muito boa ter esse contato com a Feira de Ciências e poder aprender cada vez mais”. “O nosso trabalho é um método de identificação de metais pesados na água, e ele é uma forma mais caseira. Assim, pessoas que não têm tanto acesso a esse tipo de informação podem descobrir se a água que estão consumindo é contaminada ou se está pura”, explica a estudante. A semana tem como objetivo possibilitar que estudantes, professores e técnicos mostrem projetos interativos e pesquisas desenvolvidas por redes de ensino ofertantes da educação profissional e tecnológica de todo o país. “A iniciativa visa à integração, à divulgação, ao fortalecimento e à valorização dessa modalidade educacional junto à sociedade, contribuindo com a ampliação do seu reconhecimento social e da sua atratividade junto aos jovens e aos trabalhadores”, explica a diretora de Educação Profissional, Joelma Bomfim da Cruz Campos. *Com informações da Secretaria de Educação
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Alunos viram chefs por um dia em gincana culinária do CEM 01 do Guará
Na oficina de culinária do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, estudantes aprenderam com o renomado chef italiano Rosário Tessier a história do prato carbonara e colocaram a mão na massa, mostrando que a cozinha também é espaço de trabalho em equipe. A atividade fez parte da 19ª edição da gincana cultural, social e esportiva da escola, que valoriza o aprendizado, a convivência e os talentos dos alunos. Na quarta-feira (1º), Rosário ministrou pela segunda vez o Workshop MasterChef Estudantil. A oficina é a etapa preparatória para a prova final da competição culinária, que será realizada em 9 de outubro na escola, com a presença dos jurados responsáveis por avaliar critérios como preparo, limpeza e divisão de tarefas. A prova contará pontos para a classificação geral da gincana, e a equipe vencedora será premiada com um passeio coletivo. Na oficina de culinária com o renomado chef Rosário Tessier, estudantes aprenderam a fazer o tradicional macarrão carbonara | Fotos: Mary Leal/SEEDF “O chef Rosário ensina aos estudantes como preparar um prato porque haverá uma prova específica do MasterChef Estudantil, e a receita será avaliada. A ideia é mostrar que é possível cozinhar bem gastando pouco”, explicou a diretora do CEM 01 do Guará, Cynara Martins. Parceiro da gincana pelo segundo ano consecutivo, o italiano destacou a riqueza da culinária brasileira, marcada pela diversidade de ingredientes de um país continental, e o prazer de compartilhar aspectos da gastronomia italiana com os estudantes. “Quando vim para o Brasil, aprendi muitas coisas novas. É inspirador ver a curiosidade dos jovens. Na cozinha, cada detalhe faz diferença, e se um deles for esquecido, o resultado pode mudar completamente”, afirmou. O estudante Victor Eduardo posa ao lado da professora de culinária Thalita Magalhães, com o certificado de participação no workshop MasterChef especial Para a estudante do 1º ano Maria Clara Amarante, 18 anos, a Prova MasterChef tem um sabor especial. Ela vê na competição uma oportunidade única de aprendizado e convivência. “A gincana é diferente de outras escolas porque oferece várias possibilidades. Se eu não quero fazer esporte, posso escolher outra coisa, como soletrar, criar o mascote ou a bandeira. É uma semana muito divertida, em que já fiz muitas amizades com colegas que antes eu só conhecia de vista”, disse. Apaixonada por culinária, Maria Clara destacou a expectativa para a prova deste ano. “Essa é a atividade que eu mais gosto. Participei nos anos anteriores, já tive a experiência com o chef e até reproduzi em casa uma receita que aprendi. Agora estou ansiosa para aprender o carbonara”, contou a aluna. A estudante Maria Clara Amarante está ansiosa para a competição de culinária: "Essa é a atividade que eu mais gosto. Participei nos anos anteriores, já tive a experiência com o chef e até reproduzi em casa uma receita que aprendi" Meninos na cozinha Victor Eduardo de Oliveira, 18 anos, também comemorou a chance de aprender com um chef renomado. Apaixonado por culinária desde os 5 anos, o estudante vê na oficina uma oportunidade única de aprimorar técnicas e fortalecer o trabalho em equipe. “Aprender com um chef italiano foi uma experiência incrível. O mais especial foi ver como cada colega tem um estilo próprio e como conseguimos cooperar para que tudo desse certo”, destacou. [LEIA_TAMBEM]A professora de culinária do contraturno integral da escola, Thalita Magalhães, afirma que os benefícios das aulas vão além da preparação para a gincana. “Eles aprendem a trabalhar em equipe, dividir espaço, organizar o ambiente, evitar desperdícios e valorizar os alimentos. Muitos alunos passaram a experimentar novos sabores e até cozinham para a família”, contou. Criada há 19 anos, a gincana reúne todas as turmas em equipes mistas para uma semana de provas e desafios. A programação inclui ações sociais, como doações ao Hemocentro e a instituições de acolhimento, além de tarefas que envolvem conhecimentos gerais, práticas inclusivas e diferentes talentos dos estudantes. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Sobradinho define representantes para semifinal do concurso Sabor de Escola
A terceira edição do concurso de merendeiros da rede pública do Distrito Federal continua a todo vapor. Na terça-feira (30), um aroma convidativo tomou conta do Centro de Ensino Médio (CEM) 04 de Sobradinho. O cheirinho de comida gostosa no ar mostrava o cuidado e a dedicação das merendeiras no preparo dos pratos para a seletiva regional do Sabor de Escola. Ao longo do dia, 14 profissionais apresentaram suas criações culinárias. Após avaliação dos jurados, Silvana Rocha e Maria Helena de Oliveira foram anunciadas como vencedoras, garantindo vaga na semifinal e o direito de representar a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Sobradinho na próxima etapa da competição. As merendeiras Silvana Rocha e Maria Helena conquistaram o paladar dos jurados e seguem para a semifinal do Sabor de Escola | Foto: Divulgação/SEEDF Silvana, que atua há 17 anos na Secretaria de Educação, apresentou sua Lasanha de Macarrão. Para ela, participar do concurso é uma forma de mostrar o empenho que dedica diariamente ao seu trabalho. “Fui inspirada por uma colega que também participa do concurso e resolvi me inscrever para mostrar um pouco do meu trabalho e o amor que tenho pelas crianças. Cozinhar para elas é um ato de carinho”, contou. [LEIA_TAMBEM]A Lasanha de Macarrão usa massa tipo parafuso, sobrecoxa de frango desfiada e um creme de milho caseiro, gratinado ao forno. “A receita é versátil e pode ser feita também com carne moída. Em escolas grandes, podemos preparar tudo em uma panela só, o que facilita a produção em larga escala sem perder o sabor e o afeto”, detalhou a semifinalista. Prata da casa A segunda vaga da seletiva da CRE Sobradinho ficou com Maria Helena, que conquistou os jurados com sua Delícia de Frango. “É uma alegria estar aqui e ter meu trabalho valorizado. Essa vitória não é só minha, mas de todas as merendeiras que se dedicam todos os dias para oferecer o melhor aos nossos alunos. Agora, o foco é a semifinal, vamos com tudo”, celebrou. O concurso Sabor de Escola revela talentos culinários dentro da rede pública e reforça o papel da alimentação escolar na educação, transformando ingredientes de qualidade em refeições saborosas e atrativas. A cada etapa, o projeto valoriza a criatividade e o cuidado das profissionais, que são fundamentais para o desenvolvimento e o bem-estar dos estudantes do Distrito Federal. Para a merendeira Silvana Rocha, participar do concurso é uma forma de mostrar o amor que dedica diariamente ao seu trabalho | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Veja o cronograma das seletivas · 2 e 3/10: CRE Planaltina (CEM 01) · 7 e 8/10: CRE São Sebastião (CED Jardim Mangueiral) · 10/10: CRE Santa Maria (Escola Técnica) · 15/10: CRE Gama (CEM 02) · 28/10: CRE Núcleo Bandeirante (Regional) · 30 e 31/10: CRE Guará (CEM 01) · 4/11: CRE Recanto das Emas (CEF 801) · 6/11: CRE Samambaia (EC 425) · 10 e 11/11: CRE Taguatinga (ETB) · 13 e 14/11: CRE Ceilândia (Escola Parque) · 17/11: CRE Brazlândia (Escola Técnica) *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Alunas da rede pública do DF chegam à final nacional da Olimpíada de Geografia
Duas estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, no Núcleo Bandeirante, vão representar o Distrito Federal na etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG), que será realizada em novembro, em Campinas (SP). A dupla conquistou o primeiro lugar entre as escolas públicas na fase estadual da competição, ocorrida entre os dias 19 e 21 de agosto. Alunas do 2º ano do ensino médio, Isadora da Silva Brito, 17 anos, e Isabela Santos de Almeida, 16, estudam juntas desde o ano passado e são, respectivamente, representante e vice-representante da turma. A parceria foi decisiva no bom desempenho. “A professora contou sobre a olimpíada e nos indicou para participar. Eu gosto muito de geografia e me interessei logo de início”, lembra Isadora, que achou a primeira fase desafiadora por nunca ter feito uma prova desse tipo. Isadora da Silva (à esquerda) e Isabela Santos têm um novo desafio: preparar-se para a etapa nacional da OBG, marcada para novembro em Campinas (SP) | Foto: Mary Leal/SEEDF A estudante Isabela Santos conta que a ideia de formar a dupla surgiu naturalmente. “Queríamos nos desafiar e fomos avançando etapa por etapa até a conquista”, relata. Para ela, o resultado vai além da medalha. “Queremos ser exemplo e mostrar que, com dedicação, estudantes da rede pública podem alcançar grandes resultados.” A viagem também será marcante por outro motivo: será a primeira vez que Isabela visita São Paulo. “Minhas expectativas são altas. Quero me dedicar à prova e aproveitar ao máximo a experiência”, afirma. [LEIA_TAMBEM]A trajetória da escola na olimpíada O CEM Urso Branco participa da OBG desde 2023, quando quatro equipes foram inscritas — todas conquistaram medalhas, e uma chegou à etapa nacional. No ano seguinte, dez grupos competiram e oito foram premiados. Em 2025, oito equipes representaram a escola, seis delas entre as melhores classificadas. “A equipe Nebulosa de Hélix [formada por Isabela e Isadora] conquistou medalha e ficou em primeiro lugar entre as escolas públicas do DF”, comemorou a professora Ilka Lima Hostensky, que há 26 anos atua na rede pública. Ela é criadora do projeto Liga Geo Olímpica, que estimula estudantes a participarem de competições acadêmicas. A professora Ilka Lima Hostensky é criadora do projeto Liga Geo Olímpica, que estimula estudantes a participarem de competições acadêmicas Muito além da competição Criada em 2015, a OBG tem três fases online e uma etapa final presencial. As melhores escolas públicas e particulares de cada estado se classificam. Para a professora Ilka, a olimpíada é um espaço de desenvolvimento acadêmico e pessoal. “Os alunos aprendem a trabalhar em equipe, exercitam o raciocínio crítico e aprofundam os conhecimentos em cartografia”, explica. Ela destaca que a experiência amplia o olhar dos jovens sobre a sociedade. “É também um exercício de cidadania, porque ajuda a entender como as questões sociais se refletem no espaço geográfico”, diz. Além do aprendizado, a participação pode abrir portas. Universidades como USP, Unicamp, UFMG e UFRJ oferecem bônus na pontuação ou vagas reservadas para medalhistas. “O mais importante é fortalecer a autoestima dos alunos e mostrar o quanto a escola pública pode formar talentos de alto nível”, conclui Ilka. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Ibaneis Rocha sanciona projeto de lei que cria o Cartão Uniforme Escolar no DF
O governador Ibaneis Rocha sancionou, nesta quarta-feira (1º/10), o projeto de lei que institui o programa Cartão Uniforme Escolar, em cerimônia no Salão Branco do Palácio do Buriti. A medida garante acesso universal a uniformes para os estudantes da rede pública do Distrito Federal, com repasse anual de auxílio financeiro definido pela Secretaria de Educação (SEEDF) e previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA). A expectativa é atender a cerca de 400 mil alunos com quase 3 milhões de peças, um investimento de mais de R$ 200 milhões. Os cartões serão disponibilizados em janeiro. Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha destacou a importância do novo programa. “Hoje a gente iguala todos esses alunos e coloca todos eles com mais dignidade. Agora cada um vai poder chegar lá, escolher, provar o seu uniforme e levar para casa aquilo com que está contente. Então é um programa que realmente dignifica as famílias do Distrito Federal”, disse. Ibaneis Rocha sancionou, nesta quarta (1º/10), o projeto de lei que institui o programa Cartão Uniforme Escolar; medida garante acesso universal a uniformes para os estudantes da rede pública | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O chefe do Executivo ressaltou que o cartão é um aperfeiçoamento da política pública iniciada ainda em 2019, quando o governo padronizou os uniformes e passou a concedê-los gratuitamente aos estudantes. Agora, serão cadastradas malharias locais em um edital a ser lançado em 10 de outubro. “No início do governo, eu não tinha a segurança que tenho hoje de que as nossas malharias dariam conta de fazer esses uniformes. Por isso, a opção que tomei à época foi fazer uma licitação unificada, dando uniformidade à entrega dos uniformes da rede pública. Mas hoje, com a pesquisa feita pelo Sindicato das Malharias [Sindiveste-DF], com apoio do Sebrae e da Fecomércio, nós temos certeza que as malharias darão conta de entregar os quase 3 milhões de uniformes que serão distribuídos para os alunos da rede pública”, destacou o chefe do Executivo. Para auxiliar o setor, o governador anunciou uma linha de crédito específica a ser lançada pelo Banco de Brasília (BRB). “Nós sabemos que esses equipamentos de costura hoje — que são muito modernos — têm um custo elevado. Então muitas dessas malharias e muitas dessas mães que vão trabalhar em casa não têm o recurso para adquirir esses equipamentos. Então eu pedi ao nosso presidente do BRB que institua um programa com taxas de juros cômodas.” Paulo Henrique Costa, presidente do BRB: "Pela primeira vez, os cartões vão ser gerados de forma virtual, trazendo inovação para o dia a dia, permitindo que cada uma das famílias tenha um cartão no celular; e para aquelas que não tiverem essa condição, a gente vai gerar um cartão físico" A vice-governadora Celina Leão também celebrou o avanço na política pública. “Ao garantirmos o acesso a uniformes para cada um dos nossos estudantes, removemos uma barreira importante e asseguramos que todos os alunos estudem com dignidade. Estamos investindo no futuro e reafirmando que o lugar de cada criança e adolescente é na escola. Somado a isso, fomentamos a economia e a inclusão. É um programa de grande importância”, revelou. O benefício será operacionalizado por meio de cartão magnético ou eletrônico, emitido pelo Banco de Brasília (BRB) em nome do responsável legal do estudante, assim como já ocorre com o Cartão Material Escolar. O uso será pessoal e exclusivo em estabelecimentos credenciados, que deverão atender a critérios técnicos e de qualidade definidos pela Educação. A gestão do programa também prevê que a pasta publicará o quantitativo de peças e valores estimados para o exercício seguinte. “Pela primeira vez, os cartões vão ser gerados de forma virtual, trazendo inovação para o dia a dia, permitindo que cada uma das famílias tenha um cartão no celular; e para aquelas que não tiverem essa condição, a gente vai gerar um cartão físico. Isso reduz o custo do programa, aumenta a eficiência — porque cada real a mais vai chegar no objetivo final do programa — e permite que esses cartões possam ser reutilizados ano a ano”, revelou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Hoje, o banco coordena 32 programas sociais do DF beneficiando 420 mil famílias e com repasse de quase R$ 3 bilhões. Mais agilidade O programa continua garantindo a entrega de sete peças dos enxovais de verão e inverno aos estudantes. Atualmente, a compra de uniformes ocorre via pregões eletrônicos, mas a maior parte dos contratos foi firmada com empresas de fora do DF. Com o novo formato, a expectativa é valorizar a produção local, fortalecer o comércio e agilizar a entrega. Além do Cartão Uniforme Escolar, a rede pública de ensino conta com outros programas complementares que beneficiam milhares de alunos “O uniforme passou a ser 100% concedido para a rede pública por este governo, só que comprando e fazendo pregão geralmente com grandes malharias de fora do DF. O governador, então, decidiu que faríamos o cartão, assim a gente fortalece as malharias e gera emprego para as nossas costureiras, que estão aí precisando dessa força”, afirma a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. A medida permitirá que pais e alunos possam escolher e provar os uniformes antes da aquisição. “Como no Cartão Material Escolar, eles vão poder chegar na malharia e experimentar, para não ter problema de ficar pequeno ou grande”, complementa Hélvia. Para as escolas, a mudança também representa alívio na rotina. Hoje, diretores precisam receber grandes volumes de peças, separar tamanhos e organizar a distribuição às famílias. Com o Cartão Uniforme Escolar, essa etapa ficará sob responsabilidade das próprias malharias, liberando os gestores para se dedicarem às atividades pedagógicas. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: "Como no Cartão Material Escolar, eles vão poder chegar na malharia e experimentar, para não ter problema de ficar pequeno ou grande" Geração de emprego e renda A proposta atende a uma demanda antiga do setor produtivo, em especial do Sindicato das Indústrias de Vestuário do DF (Sindivest), e seguirá os mesmos moldes do Cartão Material Escolar, que hoje reúne cerca de 600 papelarias credenciadas. A presidente do Sindicato das Indústrias de Vestuário no Distrito Federal (Sindiveste-DF), Walquíria Aires, disse que a medida representa uma mudança estrutural para o setor produtivo do Distrito Federal, que lutava por essa oportunidade há 19 anos. “Produzir uniformes dentro do DF significa gerar emprego, manter os recursos aqui e abrir espaço para formar futuros profissionais. Esse programa é importante não só para o setor, mas para toda a comunidade. Esse incremento nunca existiu antes. Agora, as empresas podem investir em tecnologia, produtividade e mão de obra qualificada. É um novo momento para as confecções de Brasília, que passam a ter segurança para crescer”, comentou. A superintendente do Sebrae-DF, Rose Rainha, revelou que uma pesquisa feita pelo sistema junto ao sindicato e à Fecomércio serviu de subsídio ao governo para a criação do novo formato de aquisição dos uniformes. “É motivo de muita emoção saber que centenas de costureiras terão condições de fabricar os uniformes dos nossos alunos”, afirmou. Segundo ela, foi feito um caderno técnico de padronização na confecção. “Todos os cuidados foram tomados. Esse cartão vai ser mais uma vitória do governo e do empresário do DF”, complementou. Walquíria Aires, presidente do Sindiveste-DF: "Produzir uniformes dentro do DF significa gerar emprego, manter os recursos aqui e abrir espaço para formar futuros profissionais" A diretora-executiva da confecção Jeans do Bem (JDB), Fernanda Rodrigues, se mostrou bastante animada com a oportunidade. “Essa expansão que o governo está fazendo vai ajudar bastante. Somos um projeto que emprega mulheres em situação de vulnerabilidade, então vai nos ajudar a gerar mais emprego e renda”, disse. O coordenador de projetos do JDB, Guilherme Dantas, concorda que o programa vai dar mais oportunidades para as empresas do setor. “Acredito que o lançamento desse cartão vai fortalecer não só a economia, como, no futuro, vai circular mais oportunidades para os profissionais da costura e para todo o setor fabricante”, avaliou. [LEIA_TAMBEM]Para a empresária Juice Rodrigues Souza, que atua há três décadas no ramo de confecções e já produziu uniformes para as redes pública e particular, o programa representa um marco tanto para os estudantes quanto para o setor produtivo. Proprietária de uma loja na Asa Sul e de uma confecção em Taguatinga Norte, ela se disse otimista com a iniciativa do GDF. “Essa iniciativa é muito importante porque fortalece o empresário local. Os impostos ficam aqui no DF, a gente gera mão de obra e consegue atender a uma demanda enorme. Para nós, que trabalhamos há décadas com uniformes, é um programa maravilhoso do governo”, avaliou. Ela destaca ainda que a iniciativa faz com que o empresário tenha mais segurança para planejar e investir. “A gente sai da incerteza e já começa a preparar estoque, contratar costureiras e ampliar a produção... Já estamos nos organizando para essa nova demanda. Só na minha confecção, que costuma vender cerca de 10 mil peças por ano — a expectativa agora é chegar a 40 mil. Esse programa dá fôlego para o empresário investir, contratar mais gente e atender melhor às famílias”. Juice Rodrigues Souza, empresária: “Essa iniciativa é muito importante porque fortalece o empresário local. Os impostos ficam aqui no DF, a gente gera mão de obra e consegue atender a uma demanda enorme" Apoio crescente Além do Cartão Uniforme Escolar, a rede pública de ensino conta com outros programas complementares que beneficiam milhares de alunos. O Cartão Material Escolar, criado em 2019, passou de aproximadamente 65 mil estudantes atendidos em seu primeiro ano para mais de 167 mil em 2025, com investimentos que evoluíram de R$ 20 milhões para mais de R$ 51 milhões, totalizando, ao longo dos anos, mais de 860 mil alunos beneficiados e R$ 267 milhões aplicados. Já o Cartão Creche, destinado a crianças da educação infantil, ampliou significativamente seu alcance: de pouco mais de 5 mil beneficiários em 2021 para quase 10 mil em 2025, com repasses que cresceram de R$ 20 milhões para quase R$ 57 milhões neste ano, refletindo ajustes nos valores creditados e expansão das vagas, que hoje somam quase 12 mil. Ambos os programas passaram por aperfeiçoamentos contínuos, incluindo criação de áreas técnicas, aprimoramento dos fluxos processuais, revisão anual de vagas e atualização de normativos, garantindo mais transparência, eficiência e maior atendimento às demandas das famílias da rede pública.
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Intercambistas do DF aprendem sobre energia renovável no País de Gales
Localizado em uma região rural de Haverfordwest, no País de Gales, o Pembrokeshire College é referência em sustentabilidade. A instituição incorpora o uso de energia renovável no cotidiano das aulas e prepara os alunos para atuar em um mundo cada vez mais comprometido com a preservação ambiental. O colégio oferece cursos técnicos e formação prática em áreas como engenharia, ciências, negócios, tecnologia e projetos voltados à indústria energética. É nesse cenário que alguns dos estudantes participantes do Pontes para o Mundo, programa de intercâmbio da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), desenvolvem seus estudos. Alunos do Pembrokeshire College receberam a visita do secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, e da equipe da pasta no início do intercâmbio | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Entre as iniciativas modernas, destaca-se o Energy Transition Skills Hub, inaugurado recentemente com o apoio da Shell UK. O espaço oferece cursos de capacitação em energia eólica, solar, das ondas e em hidrogênio. A meta é formar cerca de 600 alunos até 2026, atendendo à crescente demanda das indústrias de energia renovável na região oeste do País de Gales. [LEIA_TAMBEM]“O que mais me chama a atenção é que não aprendemos só teoria. A escola tem salas de informática modernas, com equipamentos e programas avançados. Além disso, já prepara os alunos para trabalhar em áreas que ainda vão chegar, como a energia gerada pelas ondas do mar. Eles estão prontos para quando essas oportunidades aparecerem”, explica Valter Mello, 17 anos, aluno do Pontes para o Mundo no Pembrokeshire College. Na casa onde está hospedado, Valter percebeu que a preocupação com o meio ambiente vai além da escola. “Minha host mother, Aureol Lauman, faz compostagem, separa o lixo reciclável e usa painéis solares. O governo também oferece incentivos para quem recicla. Isso tudo acaba fazendo parte da rotina”, contou. O estudante também relatou sua rotina de estudos no país. “Estou cursando Ciência da Computação e Política, uma combinação que ajuda a entender tanto a parte técnica quanto o impacto social das tecnologias verdes. É tudo muito novo e ao mesmo tempo comum, pois são áreas que já tenho um pouco de afinidade”, concluiu. Na casa onde está hospedado, o estudante Valter Mello percebeu que a preocupação com o meio ambiente vai além do colégio Acompanhamento No início de setembro, o secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, acompanhado da equipe técnica da pasta, visitou a unidade. "É fundamental que os alunos do Pontes para o Mundo tenham acesso a ambientes inovadores como este, onde a educação caminha lado a lado com as práticas sustentáveis e prepara cidadãos capazes de pensar soluções reais para os desafios do futuro”, afirmou. Para o coordenador do programa, David Nogueira, a experiência no exterior vai muito além do aprendizado acadêmico. “O programa conecta esses estudantes a novas oportunidades e mostra de perto como funciona uma educação voltada para o futuro. Em Pembrokeshire, eles têm acesso a projetos como o Destination Renewables e ao Skills Hub, que ensina sobre sistemas de energia renovável. É incrível ver como isso desperta novas ideias e motivações”, afirma o docente, que acompanha os estudantes no Reino Unido. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Inscrições para novos alunos da rede pública do DF começam nesta quarta (1º/10)
As inscrições para novos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal para o ano letivo de 2026 começam nesta quarta-feira (1º/10). Pais, responsáveis e alunos maiores de idade têm até 31 de outubro para realizar o cadastro. O processo pode ser feito pela internet, no site da Secretaria de Educação (SEEDF), ou pelo telefone 156 (opção 2). A inscrição é gratuita e vale para todas as etapas da educação básica: infantil e ensinos fundamental e médio. O procedimento é necessário para quem deseja ingressar na rede pública em 2026, seja pela primeira vez, seja pela transferência de outro sistema de ensino. A inscrição para matrícula em 2026 é gratuita e vale para a educação infantil, o ensino fundamental e o médio | Foto: Jotta Casttro/SEEDF De 1º a 31 de outubro, além das inscrições regulares para novos estudantes, ocorre também a renovação automática da matrícula para quem já está na rede pública. No mesmo período, de 15 a 31 de outubro, os responsáveis podem solicitar o remanejamento de alunos diretamente na secretaria da escola onde o estudante está matriculado em 2025. Após o encerramento do período de inscrições, a SEEDF realizará o sorteio eletrônico das vagas, respeitando a proximidade da residência ou do local de trabalho dos responsáveis em relação à escola Não é possível solicitar remanejamento para escolas que ofertam Educação Tecnológica e Profissional, Centros de Ensino Médio Integrados à Educação Profissional e Técnica (Cemis) e Escolas Técnicas, pois o acesso a essas unidades é regulamentado por edital próprio. As inscrições para os cursos técnicos devem ser divulgadas em janeiro. Orientação às famílias A subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav) da SEEDF, Francis Ferreira, reforça que os responsáveis precisam se organizar para não perder nenhuma etapa. “É fundamental que as famílias fiquem atentas ao calendário, façam a inscrição no prazo e compareçam à escola no momento da matrícula para garantir a vaga dos estudantes em 2026”, destacou. Sorteio e resultado Após o encerramento do período de inscrições, a SEEDF realizará o sorteio eletrônico das vagas, respeitando a proximidade da residência ou do local de trabalho dos responsáveis em relação à escola. [LEIA_TAMBEM]O resultado do sorteio eletrônico das vagas de novos estudantes (telematrícula) e das solicitações de remanejamento está previsto para 30 de dezembro. As informações estarão disponíveis no site da Secretaria de Educação e também pelo telefone 156. Entre 5 e 9 de janeiro de 2026, as famílias contempladas deverão efetivar a matrícula presencialmente na escola indicada, apresentando os documentos solicitados. Quem perder esse prazo terá a vaga automaticamente cancelada, e as oportunidades remanescentes serão disponibilizadas em chamada pública ainda em janeiro. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Wrestling: a luta que mudou a trajetória de estudantes da rede pública do DF
Objetivo e disciplina têm se tornado parte do vocabulário da estudante do Centro Educacional (CED) 01 do Itapoã, Maria Helena França, de 14 anos, desde que o wrestling entrou na vida dela. Moradora do Núcleo Rural Fazenda Velha, a pequena lutadora compôs o time brasiliense da modalidade que participou dos Jogos da Juventude 2025. As disputas de wrestling estiveram presentes na segunda fase da competição. Sob a influência da irmã Ana Luiza França, ex-aluna da rede pública do DF, Maria Helena descobriu a paixão pela luta aos 7 anos de idade. “Quando eu era pequena, minha irmã tinha várias medalhas penduradas na parede inteira. Todo santo dia eu via aquelas medalhas, então acabou virando meu sonho”, relembra. Maria Helena (de azul) disputou o wrestling na segunda fase dos Jogos da Juventude 2025 | Foto: André Amendoeira/SEEDF Medalhista de bronze no Pan-Americano 2024, desde cedo, Ana Luiza levava a irmã mais nova para os treinos. Atualmente, a mais velha mora e treina no Rio de Janeiro e já competiu em campeonatos em mais de dez países. A irmã mais nova, ainda com a carreira no início, já participou dos Jogos Escolares, e este ano competiu pela segunda vez nos Jogos da Juventude. Seguindo um desenvolvimento progressivo dentro da luta, a jovem menciona que antes de entrar no esporte, a rotina dela depois da escola se resumia em comer muitos doces e ficar deitada assistindo à televisão. Com a disciplina que a modalidade exige, a rotina mudou. “Com o wrestling, eu comecei a fazer exercícios físicos. Se eu tenho uma competição, já sei que preciso comer melhor. Esse esporte me ajuda bastante no pensamento e disciplina. Hoje em dia, independente de ganhar ou perder, eu jogo duro a luta inteira e isso é uma resistência que eu pratico nos meus treinos”, conta. Para o futuro, Maria Helena pensa em ser bióloga marinha e associar a profissão com o esporte. Crescimento da modalidade O técnico Rodrigo Virmond, ao lado da atleta Maria Helena França: “Se o atleta virar campeão é sucesso, mas se ele se formar na faculdade também é sucesso” | Foto: Divulgação/SEEDF Alguns dos responsáveis por esse crescimento da modalidade no Distrito Federal são os professores da rede pública Rodrigo Virmond e José Bonifácio Neto, que começaram em 2012 com o projeto educacional, esportivo e social Luta pela Cidadania. Hoje, a ação já está presente em algumas escolas por meio da educação integral. “Muitas vezes, o papel de técnico mistura-se com o de responsável. A relação com atletas não é só de treinador, resolvemos muita coisa na vida deles, por exemplo, levar ao médico, comprar roupa, entre outros. Onde eu dava aula, no Itapoã, depois do treino eu colocava os meninos dentro do carro e ia deixando cada um nas suas casas”, afirma Rodrigo. O objetivo do projeto não é só formar campeões, mas acima de tudo, ensiná-los a acreditar no próprio potencial para conquistar o que quiserem e torná-los bons cidadãos. “Se o atleta virar campeão é sucesso, mas se ele se formar na faculdade também é sucesso, se passar em um concurso público, se abrir um negócio, virar um excelente pai ou mãe de família é sucesso da mesma forma", destaca o treinador. Bons exemplos Geovania Marques Vieira disputou cinco edições dos Jogos da Juventude e conquistou medalhas de ouro, prata e bronze | Foto: Divulgação/COB Um bom exemplo de mudança de vida por meio do esporte é a atleta e ex-aluna da rede pública de ensino do DF, Geovania Marques Vieira. Foi com a ajuda dos professores Virmond e Neto que a garota se consagrou nove vezes campeã brasileira da modalidade. “Já fui campeã dos Jogos da Juventude, e o esporte foi importante na minha vida para eu conhecer vários estados, países, pessoas, até mesmo ganhar bolsa na faculdade”, conta a atleta que pratica wrestling há mais de dez anos. Antes de ser técnico da garotada e ter uma vida dedicada ao esporte, José Bonifácio Neto também estudou na rede pública do Distrito Federal. Na escola, uma professora identificou a excelência dele nos esportes em geral. Começou com basquete, depois foi para a capoeira e descobriu a luta. “Cresci lá na Chaparral e quem me acolheu e trouxe de volta para o trilho da escola foi o esporte”, reforça Neto. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Prêmio Inspira Brasília 2025 reconhece talentos de estudantes, professores e escolas da rede pública com mais de R$ 40 mil em premiação
O entardecer desta terça-feira (24) foi marcado por emoção e homenagens durante a cerimônia do Prêmio Inspira Brasília 2025, realizada na área externa do Brasília Shopping. Criado em parceria entre o Governo do Distrito Federal e o Sebrae-DF, o prêmio reconhece estudantes, professores, diretores e escolas da rede pública que se destacaram com produções em texto, desenho, fotografia e vídeo sobre Brasília. A vice-governadora Celina Leão destacou que a iniciativa fortalece o sentimento de pertencimento à capital. “Nós precisamos ter essa referência, trazer esse sentimento de pertencimento e a sensação de cidadania. Premiar esses jovens e envolver a comunidade escolar é o caminho para que possamos reforçar a cidadania e o pertencimento”, afirmou a vice-governadora. As categorias foram estruturadas de acordo com a faixa etária e nível de escolaridade dos participantes | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Talento empreendedor O prêmio envolveu 109 escolas públicas, 229 professores e 2.133 estudantes. Ao todo, foram distribuídos mais de R$ 40 mil em prêmios, divididos em 12 categorias. Oito delas foram destinadas a estudantes, e cada vencedor recebeu R$ 3 mil. Para a superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF), Rose Rainha, a iniciativa inspira os estudantes, promovendo competências empreendedoras que contribuem para a construção de sua carreira. “O Sebrae vem trabalhando fortemente, mostrando que o empreendedorismo é um dos caminhos. A educação empreendedora acompanha esses alunos, com o apoio da Secretaria de Educação, mostrando seu valor, inspirando e oferecendo para eles as competências do empreendedorismo, para que esses alunos possam enxergar no empreendedorismo um caminho para o futuro profissional”, destacou Rose. Oportunidades para todos As categorias foram estruturadas de acordo com a faixa etária e nível de escolaridade dos participantes. Para os anos iniciais do Ensino Fundamental, por exemplo, foi escolhida a categoria de desenho. Já para Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Altas Habilidades e Ensino Especial, foram definidas categorias mais adequadas. Segundo a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, todas as propostas foram elaboradas para garantir participação inclusiva. “Na nossa rede, nós temos mais de 30 mil estudantes com algum tipo de deficiência diagnosticada. A gente fica muito feliz de vê-los aqui sendo premiados, porque significa que a rede está atingindo o objetivo, que todos tenham a mesma oportunidade”, disse a secretária. “Além de trabalhar a educação empreendedora, nós trabalhamos o amor a essa cidade”, complementou. Carreira impulsionada As inscrições para o Prêmio Inspira Brasília 2025 ficaram abertas até 9 de abril e mobilizaram toda a rede pública de ensino do Distrito Federal. Após a fase de envio das produções, os projetos passaram por votação popular na página do Sebrae-DF e, em seguida, por avaliação técnica de uma banca especializada, que definiu os vencedores, seguindo os critérios de avaliação de originalidade, criatividade, coerência, adequação ao tema e qualidade técnica. A vice-governadora Celina Leão destacou que a iniciativa fortalece o sentimento de pertencimento à capital O estudante do Centro Educacional 4 de Taguatinga Gabriel Gouveia de Paula, de 17 anos, saiu da celebração com um prêmio de melhor fotografia. “É claro que isso vai me ajudar bastante, tanto para impulsionar minha carreira como fotógrafo quanto como artista. É uma grande oportunidade de reconhecer o meu trabalho. Agora, eu vou usar o valor do prêmio para investir em equipamentos”, comemorou o estudante. O maior prêmio ficou para a categoria “Eméritos Inspiradores”, que premiou a escola mais engajada com R$ 10 mil, reforçando a proposta de deixar um legado para toda a comunidade escolar. “Com o prêmio, nós pretendemos melhorar o espaço destinado à leitura das crianças. A gente hoje tem uma sala de leitura que é improvisada. Agora, a ideia é melhorar esse espaço com a aquisição de estantes para tornar o espaço mais atrativo e estimular a leitura dos nossos alunos”, afirmou Stephanie Cardoso, diretora da Escola Classe Vila do Boa, em São Sebastião, vencedora na categoria.
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Fórum discute projetos do ensino fundamental da rede pública do DF
Entre os dias 6 e 8 de outubro, professores e gestores do ensino fundamental da rede pública do Distrito Federal participarão do Fórum do Ensino Fundamental: da alfabetização às adolescências, no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), na Asa Norte. As inscrições estão abertas e podem ser feitas on-line. Em todos os dias do Fórum, haverá momentos de homenagem aos autores das práticas pedagógicas selecionadas, reforçando o compromisso da Secretaria de Educação (SEEDF) com o reconhecimento do trabalho dos profissionais da educação. A programação do Fórum do Ensino Fundamental foi pensada para valorizar o trabalho de quem está no dia a dia da escola | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “A programação foi pensada para valorizar o trabalho de quem está no dia a dia da escola. Queremos ver professores, gestores e equipes pedagógicas que atuam nas Coordenações Regionais de Ensino (CREs) trocando experiências e se inspirando uns nos outros para melhorar ainda mais a aprendizagem dos nossos estudantes”, afirma a diretora de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação do DF, Ana Carolina Tavares. O seminário começa com o painel Do diagnóstico à ação: estratégias de gestão para fortalecer as aprendizagens no ensino fundamental, que vai apresentar relatos das coordenações regionais de ensino de Samambaia, Ceilândia e Plano Piloto sobre o impacto das avaliações do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) no Programa Alfaletrando. “Cada prática pedagógica que será apresentada é um exemplo concreto de dedicação e criatividade dos nossos educadores. Reconhecer essas ações é essencial para fortalecer a rede e inspirar novas iniciativas”, destaca Ana Carolina Tavares. Programação Um dos destaques do fórum será o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: inovação e aprendizagem significativa [LEIA_TAMBEM]O segundo dia do fórum será voltado a práticas pedagógicas realizadas nos anos iniciais do ensino fundamental e dedicado a dois temas centrais. No período da manhã, o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: inovação e aprendizagem significativa trará experiências de educação financeira, letramento científico e robótica envolvendo alunos do 5º ano. Já na parte da tarde, o foco será o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: entre vozes, saberes e sustentabilidade, que apresentará projetos de conscientização ambiental, práticas inclusivas de alfabetização para estudantes indígenas e o trabalho de musicalização Trilhando Sons. Encerrando o evento, serão apresentadas, em dois painéis, práticas pedagógicas realizadas em escolas que ofertam anos finais. No período da manhã, será realizado o painel O ensino fundamental e as adolescências: leitura e caminhos para a diversidade, que trará experiências de dança, artes visuais e incentivo à leitura. Já à tarde, o painel O ensino fundamental e as adolescências: natureza, linguagem e matemática em diálogo abordará práticas que envolvem horta agroflorestal, uso de avaliações externas para a recomposição das aprendizagens em Língua Portuguesa e a iniciativa Motiva Matemática — Reconectando Saberes, que busca aproximar os estudantes da disciplina por meio de novas metodologias. *Com informações da Secretaria de Educação
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Mel da agricultura familiar será incluído na merenda escolar do Distrito Federal
O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou nessa quinta-feira (11) o edital de Chamada Pública nº 02/2025, que prevê a aquisição de mel da agricultura familiar para ser destinado à merenda escolar da rede pública de ensino. A iniciativa, inédita no DF, vai garantir a compra de 13,2 toneladas do produto, beneficiando agricultores familiares e levando alimento saudável a cerca de 438 mil estudantes. O edital, de caráter experimental, integra as ações do Grupo de Acompanhamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar do DF (Pnae-DF), formado pela Emater-DF, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Infraestrutura (Seagri-DF) e Secretaria de Educação (SEEDF). O grupo é responsável por realizar estudos de viabilidade e logística antes da publicação de cada chamada pública, avaliando produção, entrega e aceitação dos alimentos. O investimento inicial é de R$ 463.991,90. Iniciativa inédita no DF prevê a aquisição de mel da agricultura familiar para ser destinado à merenda escolar da rede pública | Fotos: Divulgação/Emater De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a iniciativa representa um marco para a agricultura familiar. “Estamos inserindo na merenda escolar um produto de altíssimo valor nutricional e cultural. O mel tem identidade regional e fortalece cadeias produtivas que vêm se estruturando no Distrito Federal. Esse edital mostra que a agricultura familiar está pronta para atender demandas de escala, gerar renda e diversificar sua produção, sempre em sintonia com o mercado e as políticas públicas”, destacou. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou o papel estratégico da medida: “Hoje, nossas crianças recebem uma merenda mais saudável e diversificada. A inclusão do mel no cardápio é mais um passo para garantir segurança alimentar e nutricional, além de incentivar que os agricultores locais ampliem sua produção. Se tivéssemos mais toneladas disponíveis, compraríamos todas. É um sinal de que precisamos estimular ainda mais esse setor”. "Essa chamada pública chega em boa hora, porque os agricultores precisam de oportunidades e essa é uma forma de complementar a renda das famílias" Eliseu Sérgio, presidente da Cooapis Segundo Hélvia, há um esforço coletivo para que a merenda escolar seja cada vez mais saudável e natural. Atualmente, são priorizados alimentos in natura ou minimamente processados. “Grande parte da alimentação vem da agricultura familiar, como frutas, hortaliças, queijos e agora o mel, o que garante qualidade nutricional e ainda fortalece os produtores locais”, completou. O cronograma do edital estabelece que os grupos formais interessados em fornecer o produto devem encaminhar a documentação até o dia 30 deste mês, exclusivamente por e-mail, para a Comissão de Chamada Pública (comissao.suape@se.df.gov.br), com cópia para diae.suape@se.df.gov.br. A ação também reflete a recente ampliação da meta do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que aumentou de 30% para 45% o mínimo de recursos destinados à compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar. Durante o lançamento do edital, estiveram presentes representantes da Cooperativa de Negócios Agropecuários do DF e Entorno (Coopemel), da Cooperativa de Apicultores do DF e Ride (Cooapis), da Cooperativa de Produtores Agrícolas de Brasília (Cooperar) e do Sindicato dos Apicultores do Distrito Federal (Sindiapis). “Essa chamada pública chega em boa hora, porque os agricultores precisam de oportunidades, e essa é uma forma de complementar a renda das famílias. Hoje a Cooapis reúne 25 famílias, mas até o fim do ano já estaremos com cerca de 50 cooperados. Com o entreposto em funcionamento, vamos ampliar nossa capacidade e esperamos processar, já a partir de 2026, em torno de 20 toneladas de mel por ano. É uma oportunidade que fortalece não só os apicultores do DF, mas também da Ride”, destacou o presidente da Cooapis, Eliseu Sérgio. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: "A inclusão do mel no cardápio é mais um passo para garantir segurança alimentar e nutricional, além de incentivar que os agricultores locais ampliem sua produção" Evolução das compras públicas O edital de aquisição de mel soma-se a outros investimentos do GDF. Somente em 2025, a Secretaria de Educação já adquiriu R$ 26 milhões em frutas, hortaliças e produtos convencionais, além de R$ 6,5 milhões em alimentos orgânicos para a merenda escolar. Também está em andamento um processo paralelo para compra de derivados de leite e queijo, que soma mais de R$ 25 milhões. No total, já são mais de R$ 50 milhões aplicados diretamente em compras da agricultura familiar neste ano. O chefe do Núcleo de Produção Sustentável da pasta, João Ricardo Soares, destacou a importância da cooperação. “Esse edital é fruto de um esforço coletivo de várias instituições. É um passo importante para transformar a demanda em oportunidade concreta para os agricultores familiares, qualificando a produção e dando mais qualidade à alimentação escolar”, avaliou. [LEIA_TAMBEM]Já o gerente de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Blaiton Carvalho, reforçou que a chamada pública também é um estímulo à reorganização da cadeia produtiva. “Por muito tempo tivemos produtores dispersos, com baixa escala. Agora, com o apoio do governo e a demanda da educação, temos um desafio positivo: ampliar a oferta de mel no DF. Essa provocação é necessária para que o setor cresça de forma estruturada e sustentável”, afirmou. Edital de Chamada Pública nº 02/2025 — Aquisição de mel da agricultura familiar para alimentação escolar → Prazo para envio da documentação: até 30 de setembro → Envio exclusivo por e-mail: comissao.suape@se.df.gov.br (cópia para diae.suape@se.df.gov.br) *Com informações da Emater-DF
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Estudantes do Pontes para o Mundo iniciam aulas no Reino Unido
Começou uma nova fase para os 102 estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal que embarcaram para a vivência internacional Pontes para o Mundo em escolas britânicas. Nesta segunda-feira (8), eles tiveram o primeiro contato com a rotina acadêmica e conheceram a estrutura das instituições educacionais. Os alunos da rede pública de ensino do DF foram recebidos por representantes das respectivas instituições de ensino e conheceram a estrutura dos colleges | Foto: Jotta Casttro/SEEDF No Cambridge Regional College, escola que recebe cerca de 4 mil alunos diariamente, o primeiro dia de aula foi marcado por uma apresentação sobre o sistema de ensino inglês e um tour pelas dependências do local. Os estudantes foram recebidos por representantes da instituição e apresentados ao programa de acolhimento para discentes intercambistas de diferentes países. No Cheshire College South & West, em Cheshire, as alunas Emily Cristine Araújo, 16 anos, e Letícya Oliveira, 17 anos, compartilharam suas primeiras impressões sobre o college. “A equipe é muito atenciosa, e a escola parece ser bem legal. Acho que vamos fazer vários amigos e estou bem ansiosa para isso, porque quero melhorar meu inglês e conhecer muita gente daqui”, disse Emily. Para Letícya, o acolhimento na nova escola tem feito diferença. “Estou gostando bastante. Achei o ambiente muito bonito, e todo mundo é muito educado e atencioso com a gente o tempo todo. Minhas expectativas estão sendo atendidas, com certeza.” As alunas Emily Cristine (à esquerda) e Letícya Oliveira vão estudar juntas no Cheshire College South & West, em Cheshire Educação profissional A diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Joelma Bomfim, destacou a importância da experiência internacional para os estudantes. Segundo ela, eles foram bem recebidos e puderam conhecer a estrutura das instituições educacionais, que contam com salas de aula e laboratórios preparados para o desenvolvimento de habilidades práticas. “O ensino profissional precisa ser voltado para a prática e para o mundo do trabalho. Além disso, desenvolver a língua inglesa é fundamental para a globalização e para o entendimento das profissões, permitindo o crescimento pessoal e abrindo portas em áreas de grande vivência profissional”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Escócia Os alunos do Edinburgh College, na Escócia, foram recepcionados pela equipe da instituição e iniciaram as atividades com uma visita de ambientação. Durante o percurso, conheceram as instalações do campus, como biblioteca, salas de aula e cantina. Em seguida, receberam orientações sobre a primeira semana de aula, além de dicas úteis sobre a cidade de Edimburgo. Ainda pela manhã, participaram de duas atividades em sala: uma de produção de texto e outra de prática oral. Após a programação, os estudantes foram acompanhados pela equipe da escola e pelas monitoras para o almoço na cantina. À tarde, realizaram um city tour pelo centro de Edimburgo, ocasião em que puderam se familiarizar com os principais pontos da cidade e aprender sobre as formas de locomoção no dia a dia. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Servidores da rede pública do DF que atendem estudantes com altas habilidades são homenageados
A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) promoveu, nesta segunda-feira (1º/9), uma sessão solene em homenagem aos profissionais da rede pública que atuam no atendimento educacional especializado a estudantes com altas habilidades e superdotação (AH/SD). O evento reuniu mais de cem homenageados, seus familiares, professores e autoridades da educação inclusiva. Durante a cerimônia, os servidores receberam moções de louvor em reconhecimento ao trabalho desenvolvido ao longo de quase 50 anos na rede pública de ensino. A sessão contou com a presença de autoridades da educação inclusiva e legislativa. Estiveram presentes a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da Secretaria de Educação (SEEDF), Vera Barros; a pesquisadora do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB) e a presidente do Conselho Mundial para Crianças Superdotadas e Talentosas (WCGTC), professora Denise Fleith; e o deputado distrital Eduardo Pedrosa, além de gestores, professores, servidores e familiares dos homenageados. Solenidade homenageou professores, psicólogos, pesquisadores e servidores especializados em altas habilidades e superdotação | Fotos: Mary Leal/SEEDF "Gostaria de abordar a relevância desta homenagem aos professores de atendimento especializado. Desejo destacar o valor inestimável do trabalho desenvolvido por eles junto aos estudantes da rede de atendimento especializado", afirmou Vera Barros. A subsecretária ressaltou ainda que o trabalho envolve toda uma equipe multidisciplinar. "Este trabalho é fundamental e envolve a avaliação de nossos alunos por toda a equipe: professores, equipe de apoio, salas de recursos e escolas polo. Vejo esta homenagem como uma oportunidade de fortalecer essa importante temática." [LEIA_TAMBEM]Apoio acadêmico A professora Denise Fleith ressaltou a longevidade e a qualidade do serviço especializado no DF: "Esse atendimento, que existe há quase 50 anos, ininterruptamente, contou com a atuação de muitos profissionais de alta qualidade. Tenho certeza de que o trabalho realizado transformou a vida de milhares de estudantes do Distrito Federal." O evento também recebeu uma mensagem especial do psicólogo norte-americano Joseph Renzulli, criador da Teoria dos Três Anéis de Superdotação e do Modelo de Enriquecimento Escolar, metodologia utilizada na rede pública de ensino do DF. Por meio da professora Denise Fleith, Renzulli parabenizou a iniciativa. "O trabalho realizado, certamente, tem feito a diferença na vida de muitas crianças e adolescentes superdotados." Giordano Bazzo, jornalista especializado na cobertura de AH/SD: "Desde que comecei a abordar essa pauta, percebi a necessidade urgente de dar mais visibilidade ao tema, já que muitas crianças com AH/SD ainda não são reconhecidas" Voz da comunicação O gestor de Comunicação da SEEDF, Giordano Bazzo, jornalista especializado na cobertura de AH/SD na rede pública do Distrito Federal, recebeu moção de louvor pelos serviços à população do DF, por ocasião do Dia do Profissional das Altas Habilidades e Superdotação. "Desde que comecei a abordar essa pauta, percebi a necessidade urgente de dar mais visibilidade ao tema, já que muitas crianças com AH/SD ainda não são reconhecidas. Em 2024, o Dia do Profissional das Altas Habilidades e Superdotação não constava no calendário escolar, mas conseguimos incluí-lo neste ano. Este evento é mais um passo para ampliar a discussão sobre o assunto", comentou. Valorização O deputado distrital Eduardo Pedrosa, responsável pela proposta da homenagem, enfatizou a importância do reconhecimento. "A gente precisa reconhecer o trabalho que foi feito por essas pessoas. Muitos aqui deixaram um legado, e hoje já estão aposentados. Outros estão em atividade, fazendo o seu melhor, mesmo diante de diversas dificuldades", disse. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Terceira edição do concurso Sabor de Escola tem premiação de até R$ 15 mil
Vai começar o maior reality culinário da rede pública de ensino do Distrito Federal. A Secretaria de Educação (SEEDF) lançou, na terça-feira (19), a terceira edição do Concurso Sabor de Escola, iniciativa desenvolvida para valorizar os profissionais da alimentação escolar. O evento ocorreu no Espaço Neusa França, na sede da Secretaria, com a presença de merendeiros, autoridades e parceiros. As inscrições já estão abertas e seguem até 31 de agosto. "A criança que se alimenta bem aprende mais, se concentra melhor e tem energia para se desenvolver" Hélvia Paranaguá, secretária de Educação “A alimentação escolar é essencial para o aprendizado, pois a criança que se alimenta bem aprende mais, se concentra melhor e tem energia para se desenvolver. Nesta edição, além do reconhecimento, estamos trazendo surpresas que reforçam ainda mais a importância desse trabalho e o carinho que chega até os estudantes todos os dias”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Os profissionais da alimentação escolar, merendeiros servidores efetivos e terceirizados da G&E, empresa responsável pela alimentação nas escolas públicas do DF, têm até o último dia de agosto para se inscrever na competição por meio de formulário on-line disponível no site do concurso. concursosabordeescola.com.br Cada participante deve apresentar uma receita original e saudável, alinhada ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), conforme o edital do concurso, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira. As receitas apresentadas no concurso devem ser originais e seguir as diretrizes do PNAE | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “O edital garante transparência, regras claras e o reconhecimento de todos os profissionais envolvidos. Mas o concurso só acontece porque contamos com vocês, coordenadores, chefes de unidade e profissionais da alimentação escolar, que abraçam essa missão. Serão quatro meses intensos de muito trabalho, mas também de muita gratificação, porque cada etapa valoriza quem está na linha de frente da nossa rede de ensino”, explicou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus. Parceria "É um reconhecimento a uma operação complexa, muitas vezes invisível, mas fundamental para a educação do DF" Isaias Aparecido, secretário-executivo da Secretaria de Educação Para o secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, o concurso nasceu de uma necessidade de dar visibilidade a quem realmente faz a diferença no dia a dia da rede de ensino. “O Sabor de Escola mostra o trabalho das merendeiras e equipes de alimentação escolar, que sempre estiveram na linha de frente, garantindo a refeição dos estudantes mesmo em momentos de crise. É um reconhecimento a uma operação complexa, muitas vezes invisível, mas fundamental para a educação do DF”, afirma. O presidente da G&E, Luiz Carlos Ferreira, reforçou a importância da parceria de todos. “Esse esforço conjunto com a secretaria é o que garante anos de sucesso. Mas quem realmente faz acontecer são vocês, merendeiras, professores, equipe de apoio, todos os que estão na linha de frente. Temos uma missão temporária de executar programas como o Sabor de Escola. Mas o nosso propósito maior é fazer com que os resultados cheguem até as crianças e construam o futuro do nosso Distrito Federal.” Premiação A final do concurso será no dia 5 de dezembro, quando serão conhecidos os oito finalistas. Os prêmios em dinheiro chegam a R$ 15 mil para o primeiro lugar, além de valores que variam de R$ 4 mil a R$ 12 mil para os demais classificados. Rosana Leite Pacheco venceu a edição do ano passado e vai lutar pelo bicampeonato: em 2024 quitou dívidas, agora quer viajar | Foto: André Amendoeira/SEEDF Além das premiações individuais, as três primeiras escolas representadas pelos merendeiros vencedores também serão contempladas com recursos para melhorias estruturais nas respectivas cozinhas: R$ 120 mil para o 1º lugar, R$ 100 mil para o 2º e R$ 80 mil para o 3º lugar. A merendeira Rosana Leite Pacheco, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 19 de Taguatinga, foi a campeã da edição passada com o prato escondidinho de carne suína, intitulado por ela como Escondidinho a cara do Cerrado. Emocionada, Rosana esteve presente na solenidade desta terça e garantiu a volta para a competição. “Passa um filme na cabeça, como se eu estivesse revivendo tudo de novo. Quero me inscrever, sim. Estou ansiosa, nervosa, mas a gente vai que vai”, contou Rosana. Na edição anterior, ela recebeu R$ 9 mil em premiação, que ajudaram a reorganizar sua vida financeira. “Esse dinheiro veio em uma hora muito boa e me ajudou a quitar dívidas. Agora, quem sabe, se eu ganhar de novo, quero usar para realizar uma viagem”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação
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Rede pública do DF destaca-se na Olimpíada Brasileira de Astronomia 2025
Na recente 28ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a rede pública de ensino do Distrito Federal alcançou um recorde com 34 medalhas de ouro, quatro a mais que em 2024, e um total de 87 premiações em todas as edições da competição. O desempenho consagra alunos do ensino fundamental e médio com destaque nacional e marca o melhor resultado das escolas públicas do DF. André Filipe Torres (E), com Maria Luiza Corrêa e Christian Pereira, que também se destacaram: “As olimpíadas são ótimas para desenvolver o interesse dos estudantes em novos assuntos, principalmente astronomia e astronáutica” | Foto: André Amendoeira/SEEDF Entre os medalhistas de ouro, o estudante da sala de recurso específica da Escola Classe (EC) 64 de Ceilândia André Filipe Torres, de 17 anos, gabaritou a prova. “As olimpíadas são ótimas para desenvolver o interesse dos estudantes em novos assuntos, principalmente astronomia e astronáutica”, comenta o jovem. “É muito legal e realmente ajuda no desenvolvimento do conhecimento.” Maria Luiza Corrêa, 16, está no segundo ano e participa de olimpíadas científicas desde o ensino fundamental. Ela acumula medalhas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), Olimpíada de Matemática (OMDF) e em edições anteriores da OBA. “Antes eu estudava mais de forma leve, depois comecei a frequentar a sala de recursos e a me dedicar mais”, relata. Por sua vez, Christian Pereira, 17, participa da OBA desde 2021. “As olimpíadas são um ótimo exercício mental e uma experiência enriquecedora todo ano”, avalia. Sala de recursos específica Veja o desempenho das escolas na OBA deste ano Com 14 anos de experiência na Sala de Recursos Específicos para Alunos com Altas Habilidades, o professor Marlon dos Santos coordena os trabalhos junto aos estudantes. “É interessante observar essa criança com quatro ou cinco anos entrando no programa de altas habilidades e, ao sair, aos 18, ver a trajetória de projetos, as participações nas olimpíadas, o crescimento que eles têm”, enfatiza. Para o professor, as competições são fundamentais para o desenvolvimento dos estudantes. “As olimpíadas, os circuitos de ciências, os projetos, as apresentações são maneiras de eles mostrarem aquilo que sabem, e isso faz com que cresçam no conhecimento e coloquem em prática o que vão aprendendo”, afirma. Escola que inspira [LEIA_TAMBEM]A EC 64 de Ceilândia lidera o ranking de medalhas na competição com 13 premiações: sete de ouro, quatro de prata e duas de bronze. O resultado coloca a unidade como referência no ensino de astronomia na rede pública de ensino do Distrito Federal. A professora Carla Cíntia Oliveira, que atua há 20 anos na Sala de Recursos para Altas Habilidades, relembra: “Em 2005, as olimpíadas ainda eram pouco divulgadas entre as salas, até que o professor Benilto decidiu inscrever os alunos e disse: ‘nossa, a gente está com esses alunos aqui de Ceilândia; a maioria não acredita no próprio potencial. Temos que fazer alguma coisa para incentivar esses meninos, para que vejam que são capazes’”. A estratégia funcionou, e o projeto cresceu com alunos dispostos e interessados em aprender. “Você vê que eles participam porque gostam, não é algo que a gente impõe”, pontua a professora. “Aqui oferecemos essa oportunidade, e eles começam a participar desde pequenos. A partir daí, mesmo quando chegam à adolescência, já passam a ter outra visão.” *Com informações da Secretaria de Educação
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Estudantes da rede pública do DF assumem cadeiras no Parlamento Jovem Distrital
Em cerimônia no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), 24 estudantes do ensino médio de escolas públicas do Distrito Federal foram diplomados como jovens deputados distritais na última sexta-feira (8). Os eleitos compuseram o Parlamento Jovem Distrital, etapa final do programa Nosso Parlamento, desenvolvido pela Escola do Legislativo (Elegis), em parceria com a Procuradoria Especial da Juventude (PreJuv). Na última sexta (8), 24 estudantes de escolas públicas do Distrito Federal foram diplomados como jovens deputados distritais, em cerimônia realizada no TRE-DF | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Presente na cerimônia, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, ressaltou a importância do Parlamento Jovem para aproximar os discentes do funcionamento do Poder Legislativo e estimular o protagonismo juvenil. “É uma alegria ver estudantes da rede pública assumindo o papel de deputados, entendendo a responsabilidade de ouvir a população e propor projetos em benefício da sociedade”, afirmou. Hélvia também destacou como o programa reforça a compreensão sobre o uso de recursos públicos e o papel das emendas parlamentares na melhoria da infraestrutura escolar. “Quando os jovens participam da decisão sobre onde investir o recurso recebido pela escola, eles vivenciam, na prática, como funciona a cidadania e percebem o impacto direto das ações do Legislativo na vida da comunidade escolar”, disse. A edição de 2025 do programa teve início no primeiro semestre e contou com a participação de mais de 14 mil estudantes, com 207 registros de candidatura. A preparação envolveu a formação de professores e representantes escolares, que trabalharam conteúdos de educação para a cidadania. Durante o período eleitoral, os candidatos realizaram debates, comícios e campanhas, aprofundando o conhecimento sobre o processo democrático e apresentando propostas voltadas às demandas da juventude de suas regiões. A estudante Viviane Oliveira, do CEL do Lago Sul, afirmou que ser eleita no Parlamento Jovem foi uma oportunidade única de propor soluções para questões do cotidiano escolar Campanha eleitoral O diretor do Centro Educacional do Lago Sul (CEL), Vitor Valdez, foi convidado a discursar no evento no TRE-DF. Ele ressaltou que a participação no Parlamento Jovem mobilizou toda a comunidade escolar e permitiu aos alunos vivenciarem, de forma prática, o processo democrático. “Tivemos oito candidatos; realizamos debates, campanhas e a votação com urnas eletrônicas, seguindo todas as etapas de uma eleição real, o que desenvolveu competências de cidadania”, apontou. O diretor também destacou a relevância das propostas apresentadas, com foco na realidade dos estudantes e nas necessidades da comunidade. “Nossa jovem deputada eleita trouxe uma proposta de melhoria da mobilidade urbana, fruto das dificuldades que ela e outros colegas enfrentam no deslocamento diário”, disse Vitor. Vitor Valdez: “Tivemos oito candidatos; realizamos debates, campanhas e a votação com urnas eletrônicas, seguindo todas as etapas de uma eleição real, o que desenvolveu competências de cidadania” Protagonismo estudantil A estudante Viviane Oliveira, 16 anos, do segundo ano do ensino médio do CEL, afirmou que ser eleita no Parlamento Jovem foi uma oportunidade única de representar a realidade dos colegas e propor soluções para questões do cotidiano escolar. “O direito de ir e vir do estudante é essencial, e nossa proposta busca melhorar a mobilidade para que todos tenham acesso às aulas e atividades, não só na nossa escola, mas em toda a rede pública”, ressaltou. [LEIA_TAMBEM]Viviane também destacou o aprendizado proporcionado pelo processo eleitoral e pela elaboração de um projeto legislativo. “Foi muito empolgante conhecer como funciona a criação de leis e perceber que uma proposta nossa pode transformar a vida de várias pessoas. Além disso, vivenciar a campanha e a votação me ensinou sobre a importância da democracia e do esforço para conquistar a confiança de cada eleitor”, afirmou. A eleição dos jovens deputados foi realizada com o apoio técnico do TRE-DF, que disponibilizou urnas eletrônicas e capacitou estudantes para atuar como mesários, além de contar com servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para a operação das urnas. A logística de transporte dos equipamentos ficou a cargo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). No próximo evento do programa, em setembro, os jovens deputados apresentarão ideias de proposições legislativas relacionadas à realidade da juventude do DF, elaboradas a partir das experiências vivenciadas no programa. Na ocasião, também ocorrerá a entrega do prêmio A Voz da Juventude, concedido às três escolas com melhor desempenho nas etapas do projeto. O primeiro lugar receberá R$ 150 mil; o segundo, R$ 100 mil; e o terceiro, R$ 50 mil, valores que serão repassados por meio de emenda parlamentar. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Estudantes do programa Pontes para o Mundo recebem orientações finais antes de embarque para o Reino Unido
Contagem regressiva rumo ao Reino Unido. Os estudantes participantes do programa Pontes para o Mundo deram mais um passo importante na preparação para a experiência de estudos em solo estrangeiro. Em um novo encontro preparatório, realizado neste sábado (9), no Museu Nacional da República, os alunos entregaram parte da documentação médica exigida e acertaram a marcação dos exames de perfil psicológico, que serão feitos durante a semana. O último encontro antes da viagem está programado para 22 de agosto, às 19h, na Escola de Música de Brasília. No encontro, os alunos entregaram parte da documentação médica exigida e acertaram a marcação dos exames de perfil psicológico, que serão realizados durante a semana | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A reunião com as famílias contou com a presença da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, da primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, do secretário-executivo da Educação, Isaías Aparecido, e da oficial de Educação do governo britânico no Brasil, Isabela Braga. “Este é um sonho, e a cada encontro com vocês temos mais certeza de que fizemos a escolha certa. Com o apoio da primeira-dama, Mayara Noronha, que sonhou com esse intercâmbio, seguimos investindo para que esta seja apenas a primeira de muitas portas que vocês irão abrir para o mundo”, declarou Hélvia Paranaguá. "Não fiquem restritos ao nosso quadradinho, pois vocês têm capacidade de avançar pelo mundo" Mayara Noronha, primeira-dama do DF Mais 400 vagas em 2026 A primeira-dama do DF falou sobre o impacto transformador do programa e anunciou a ampliação das vagas para a próxima edição. “Vocês são 102 jovens que estão indo realizar um sonho, mas queremos ir além. No próximo ano, vamos quadruplicar esse número, chegando a 400 estudantes. É a oportunidade de ter acesso à cultura, aprimorar o inglês e dialogar com pessoas do mundo inteiro. Não fiquem restritos ao nosso quadradinho, pois vocês têm capacidade de avançar pelo mundo”, afirmou Mayara Noronha. Para o estudante Gustavo Reis da Rocha, 16 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, a expectativa é de vivenciar um aprendizado único. “Acho que vai ser muito legal, vamos ter muitas experiências novas e estudar bastante, de uma forma diferente, já que é um país com um sistema educacional distinto do nosso. Descobri que lá eles não têm o ensino médio como temos aqui, então será algo muito diferente do que estou acostumado”, disse, empolgado para a sua primeira viagem internacional. [LEIA_TAMBEM]A oficial de Educação do governo britânico no Brasil, Isabela Braga, destacou o papel das parcerias internacionais e deu as boas-vindas aos estudantes. “Nosso trabalho é promover conexões entre instituições britânicas e brasileiras, seja por meio de eventos, bolsas de intercâmbio, cooperação acadêmica ou tecnologias educacionais. Este intercâmbio será uma experiência enriquecedora e profissionalizante, capaz de transformar o futuro de cada participante”, garantiu. A CEO da agência de turismo Futura Viagens, Fernanda Martins, falou sobre a experiência da empresa de viagens na condução de intercâmbios educacionais e a importância do momento para os estudantes. “Temos 18 anos de atuação e um histórico sólido no atendimento a órgãos públicos, especialmente com alunos de escolas públicas. A expectativa é que esses jovens cheguem ao Reino Unido com uma mala cheia de sonhos e retornem com parte deles realizados, novos planos e ideais para voar ainda mais alto. Queremos que as famílias fiquem tranquilas, confiantes de que esta é a melhor escolha para oferecer autonomia e ampliar horizontes”, ressaltou. O estudante Gustavo Reis da Rocha, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, está ansioso para conhecer o sistema educacional do Reino Unido Preparação para o PAS Durante o encontro, também foi feita a entrega do Guia do PAS (Programa de Avaliação Seriada), material de apoio composto por apostilas e conteúdos preparatórios para que os alunos possam dar continuidade aos estudos enquanto estiverem no exterior. O material foi reunido a partir de uma campanha de doação e inclui acesso a uma plataforma digital e recursos impressos. “No segundo semestre, muitos desses estudantes vão prestar a segunda etapa do PAS, e não dá para deixar a preparação de lado. Por isso, firmamos uma parceria com a Secretaria de Educação para entregar um kit completo com três livros das matérias do exame, um livro de obras do edital, acesso à plataforma online e simulados remotos. Assim, eles poderão manter o ritmo de estudos mesmo no Reino Unido”, explicou um dos sócios do Guia do PAS, Luiz Augusto. O secretário-executivo da Educação, Isaías Aparecido, destacou a dimensão social do programa. “Este é um trabalho que realiza sonhos de toda a equipe da Secretaria de Educação, do governador e de tantos que acreditaram no projeto. Eu fui aluno de escola pública, estudei no Centro de Línguas, e sei o quanto este momento representa para jovens de diferentes condições sociais. Tenho plena confiança de que essa experiência será um sucesso e abrirá portas para as próximas edições”, apontou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Inaugurada primeira escola pública do Jardins Mangueiral, com investimento de mais de R$ 15 milhões
Ir a pé para a escola, acompanhada da mãe, conversando enquanto o cachorro participa da caminhada. Parece cena de filme, mas é a nova realidade de Isabella Bianca da Silva, 13 anos, aluna do oitavo ano, e de tantos outros estudantes e pais que hoje comemoram a chegada do Centro Educacional (CED) Jardins Mangueiral, inaugurado nesta quinta-feira (7) pelo governador Ibaneis Rocha. Ibaneis Rocha: "Somos reconhecidos como uma das cidades mais alfabetizadas do Brasil. E nós não vamos parar, vamos continuar investindo" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília É a primeira instituição de ensino construída do zero e entregue à comunidade na região, que hoje ultrapassa os 20 mil habitantes. Para tirar o projeto do papel, este Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 15,3 milhões. A previsão é que o Jardins Mangueiral ganhe outras três unidades, sendo uma escola classe, um centro de ensino fundamental e um Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi). “Somos reconhecidos como uma das cidades mais alfabetizadas do Brasil. E nós não vamos parar, vamos continuar investindo. Daqui a uns dias, estaremos aqui novamente para inaugurar o Cepi, que não tinha nessa região. Temos mais duas escolas para entregar aqui e, assim, conseguimos fazer com que todos os moradores possam matricular seus filhos desde a primeira infância até a fase adulta. Isso é um desejo nosso que está se concretizando", afirmou o governador Ibaneis Rocha. Emocionado, o chefe do Executivo destacou que a inauguração é fruto do planejamento feito no início de sua gestão: “Eu estou muito feliz aqui hoje. Foi uma visita bastante emocionante porque vi de perto a alegria das crianças e o carinho delas ao tratar comigo. Eu já estou no sétimo ano de governo, caminhando para o final da minha caminhada no governo e eu vejo a alegria das pessoas quando me recebem. Isso me deixa de coração muito feliz e é sinal da energia positiva que essas crianças passam para a gente”. A nova escola poderá receber até 1,2 mil alunos, de 6 a 17 anos, distribuídos em 18 salas de aula | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A instituição tem capacidade para atender até 1,2 mil alunos em um terreno de quase 6 mil m². O espaço, com 18 salas de aula, foi planejado para acolher estudantes dos 6 aos 17 anos matriculados do primeiro ano do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio, que agora terão a oportunidade de estudar em uma escola perto de casa. “Essa é a primeira escola que o Jardins Mangueiral recebe. Os estudantes daqui eram distribuídos em São Sebastião e até mesmo no Plano Piloto. Com mais essa entrega, a gente consegue concentrar tudo aqui. Foram mais de R$ 15 milhões investidos nessa belíssima obra porque esse é o padrão do nosso governo. É uma escola arrojada, bonita e com qualidade para os estudantes”, pontuou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Hélvia Paranaguá comemora a primeira escola do Jardins Mangueiral: "É uma escola arrojada, bonita e com qualidade para os estudantes" A obra do CED Jardins Mangueiral ficou a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e contou com aporte financeiro do governo federal. “Essa escola é um exemplo de padrão que vamos seguir. Até o final de 2026, vamos entregar outras instituições de ensino iguais a essa, nessa mesma qualidade, porque sabemos a importância que a educação tem para transformar vidas”, defendeu o presidente da Novacap, Fernando Leite. "Mais do que uma escola, é um espaço de oportunidades, crescimento e cuidado com as nossas crianças" Celina Leão, vice-governadora “A educação é, sem dúvida, uma prioridade no Distrito Federal. Mais do que uma escola, é um espaço de oportunidades, crescimento e cuidado com as nossas crianças. A educação transforma, acolhe e abre caminhos, e é isso que trabalhamos todos os dias para levar à nossa população”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão. Para quem dependia de ônibus escolares e outros meios de transporte, estudar perto de casa, em um prédio novinho em folha, com salas bem-equipadas, biblioteca, quadra coberta e até sala de música, traz mais comodidade e qualidade de vida que refletem em bons resultados dentro de sala de aula. “Dá gosto de vir para a escola", diz a estudante Julia Beatriz “Quando cheguei no primeiro dia de aula, o coração acelerou. Eu vi que tinha armário para gente guardar nosso material, igual nos filmes. Os quadros são de vidro, os professores nos receberam com muito carinho. Dá gosto de vir para a escola”, disse emocionada a aluna do nono ano, Julia Beatriz Fernandes Costa, de 14 anos. A obra também contemplou a construção de um castelo d’água, central de GLP, paraciclos, guarita, estacionamento e uma quadra coberta com 719,64 m², onde há vestiários e depósito. Evellyn Sousa: "Aqui eu presto mais atenção nas aulas, porque o ambiente faz diferença” Para a aluna Evellyn Sousa, de 14 anos, a estrutura da nova escola é diferente de todas as outras pelas quais já passou. “Quando entrei, senti que eu não estava mais nesse mundo”, contou a garota. “A escola é muito nova, tem uma vibe muito bonita. Eles se preocuparam com cada detalhe: as plantas, as luzes. Aqui eu presto mais atenção nas aulas, porque o ambiente faz diferença.” Já para o aluno do segundo ano do ensino médio, Pedro Ribeiro, 16 anos, o colégio é sinônimo de mais autonomia. “Antes eu dependia dos meus pais para tudo, eles que me levavam e buscavam na escola. Agora eu venho de bicicleta ou de ônibus, e é bem mais rápido. A rotina fica mais fácil, eu chego mais cedo em casa, consigo estudar mais.” Hoje o CED atende 985 alunos, incluindo 68 com algum tipo de deficiência, que contam com salas e estruturas adaptadas e acessíveis para garantir a inclusão no ambiente escolar. “A escola pública é a que melhor acolhe os alunos com deficiência”, defende o diretor Jardel Câmara. "A escola tem uma estrutura muito boa, é tudo novo e sem contar a praticidade de ficar próximo de casa onde a gente mora" Andréia Dias, mãe de aluna Para a mãe Andréia Dias Araújo, 40, a segurança é o principal benefício que ganhou após a inauguração do CED Jardins Mangueiral: “A escola tem uma estrutura muito boa, é tudo novo e sem contar a praticidade de ficar próximo de casa onde a gente mora. A minha filha pode ir e voltar da escola sozinha ou de bicicleta. Isso é muito bom porque os pais podem se organizar e ter mais tempo de qualidade também. Então é realmente uma praticidade muito positiva para nós”. Não são só os alunos e famílias que ganham com o novo espaço. O CED conta com 96 funcionários, entre professores, monitores e funcionários terceirizados. “Essa é uma escola pronta, e a engenharia foi muito feliz. Antes de formar alunos, nós formamos cidadãos. Aqui, a gente consegue dar prosseguimento ao ensino do estudante que sai do ensino fundamental e já entra no médio. Então, nos dá a oportunidade de conhecer, de forma integral, tanto o aluno quanto a sua família”, relatou o diretor Jardel. Um novo bairro Hoje com uma escola, Unidade Básica de Saúde e novas moradias, o Jardins Mangueiral cresce e se desenvolve com tantas obras de infraestrutura e modernidade promovidas por este GDF. “Hoje eu tenho tudo na minha porta: transporte, um postinho de saúde maravilhoso e essa escola, que foi um sonho realizado. A segurança do nosso bairro é maravilhosa”, descreveu a estudante Ana Cláudia Pimenta da Silva, de 37 anos, mãe de Isabella Bianca. Ana Cláudia Pimenta da Silva comemora que, com a nova escola, poderá almoçar junto com a filha, Isabella Bianca [LEIA_TAMBEM]Moradora da região há 13 anos, ela lembra da dificuldade que tinha para levar a filha à escola: “Ela estudava no Lago Sul. Saía de casa muito cedo e chegava muito tarde. Era uma hora e meia de transporte. Hoje ela tá aqui em cinco minutos. Acorda mais tarde, toma café da manhã, chega cedo em casa. A gente consegue almoçar juntas. A gente é grata pelo governador, grata pela administração do GDF, porque agora eu tenho paz e a tranquilidade de saber que minha filha está em uma escola como essa”, completou Ana Cláudia. Segundo o governador Ibaneis Rocha, o compromisso é de que, assim como o Jardins Mangueiral, os novos bairros do Distrito Federal ganhem a infraestrutura necessária para acolher a população: “Nós temos tido um cuidado muito especial com essas novas áreas, como aqui no Mangueiral, que não tinha Unidade Básica de Saúde, e nós entregamos, não tinha mobilidade nem escolas e isso prejudicava quem morava aqui. Então, estamos lançando em todos os outros bairros para que eles já venham com escolas, creches, unidades de saúde e pontos de atendimento do governo”.
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Novo Cepi Asa Branca, em Taguatinga, oferece educação de qualidade para crianças de até 3 anos em período integral
Taguatinga ganhou mais um Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi). Batizado de Asa Branca, o espaço foi inaugurado nesta quarta-feira (6) pelo Governo do Distrito Federal (GDF), com capacidade para atender 188 crianças. Foram investidos mais de R$ 6 milhões na obra, recursos provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e de contrapartida do GDF. Os serviços foram executados por empresa contratada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) para fortalecer a oferta da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O Cepi Asa Branca foi formalmente inaugurado nesta quarta (6), em Taguatinga; a creche tem capacidade para atender 188 crianças | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Durante a inauguração simbólica, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a entrega de mais um Cepi representa o esforço do GDF em reduzir a fila de creches. “Para a gente, é um momento de muita alegria. Nós assumimos um desafio muito forte em janeiro de 2019, quando tínhamos cerca de 26 mil crianças fora das creches. Hoje, nós temos menos de 2,5 mil e até dezembro esperamos estar com a fila zerada no DF”. Além do Cepi entregue nesta quarta, o GDF tem mais nove prontos para inaugurar, sete em licitação e 33 em fase de projeto, segundo a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. O chefe do Executivo local lembrou ainda outras ações do governo que têm garantido a presença das crianças na educação infantil, como o aumento do repasse do Cartão Creche para as entidades privadas. “Nós fizemos o reajuste da tabela, o que está aumentando a quantidade de creches privadas que estão buscando dar esse atendimento”, acrescentou. O governador Ibaneis Rocha aproveitou a solenidade para anunciar um projeto em desenvolvimento. Trata-se de uma bolsa para alunos da rede pública aprovados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em universidades de outros estados: “Vamos criar uma bolsa para cada aluno, para que possamos ajudar no custeio das famílias. Porque a grande maioria está passando graças às melhorias do ensino e tem a oportunidade de estudar numa boa universidade. Temos que pensar na educação integral, desde a pequena idade até a universidade.” A vice-governadora Celina Leão reforçou que “a inauguração do Cepi Asa Branca faz parte do esforço deste GDF para fortalecer a educação infantil no Distrito Federal, ampliando o acesso ao ensino de qualidade e o desenvolvimento integral das crianças desde os primeiros anos de vida. Além disso, é uma tranquilidade, especialmente, para as mães que podem trabalhar sabendo que seus filhos estão bem-cuidados e assistidos”. Localizado no Setor J Norte de Taguatinga, o Cepi Asa Branca segue o padrão Tipo 1 em lote de 7.200 m², com área edificada de 1.311,97 m² | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Educação infantil A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, pontuou a importância das creches para o desenvolvimento infantil. “É o primeiro momento que a criança vai ter contato com os colegas, porque a escola, além de ofertar aos estudantes a aprendizagem pelas disciplinas, é um ambiente de socialização. A criança aprende a ter limites, a trabalhar em grupo. É todo um trabalho que vem sendo feito na formação desses futuros cidadãos. A mãe vai trabalhar com tranquilidade porque a criança fica 10 horas assistida no espaço, com insumos, uniforme e cinco refeições. Ela vai para casa com banho tomado e alimentada, só para dormir”, destacou. De portas abertas desde abril, atualmente a unidade atende 188 crianças em tempo integral, com funcionamento das 7h30 às 17h30 Hélvia Paranaguá destacou também o novo manual do GDF, atendendo a uma recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) que define mais critérios para as vagas. “Colocamos crianças que são filhas de mães vítimas de feminicídio e pessoas em situação de rua... Então, vários outros aspectos que não estavam previstos no manual anterior foram colocados, para que a gente possa fazer o filtro e proteger quem precisa mais nesse momento”, explicou. “Outra coisa importante é que agora a mãe só tem direito a três recusas”. A nova regra permitirá o andamento da fila, que antes ficava parada até o responsável aceitar uma vaga. [LEIA_TAMBEM]Natural de Taguatinga, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha resgatou memórias da cidade e a sua gratidão por ela: “A [inauguração] de hoje tem o meu coração, é muito especial poder voltar ao lugar onde eu cresci e poder contemplar com essa obra. Traz um momento de reflexão e de gratidão pelas famílias que deixam seus filhos aqui e têm seus corações tranquilos porque eles estão sendo bem-cuidados”, elogiou. De portas abertas desde abril, atualmente a unidade atende 188 crianças em tempo integral, com funcionamento das 7h30 às 17h30. As turmas são organizadas em Berçário I, Berçário II, Maternal I e Maternal II, acolhendo os pequenos com idades entre 4 meses e 3 anos. As cinco refeições oferecidas diariamente são elaboradas por nutricionista, considerando as necessidades de cada idade e as restrições alimentares de alguns estudantes. Para a publicitária Nayara Faria, 25, tanto a estrutura quanto o currículo pedagógico da unidade permitem que ela se dedique a compromissos profissionais com tranquilidade, ciente de que o filho está bem-cuidado. “O Miguel tem 3 anos, ele se adaptou muito bem e, hoje, a creche é o meu alicerce, é o que me ajuda a seguir minha vida, trabalhar e estudar”, comenta. “Aqui tem toda uma rotina, desde a alimentação, que tem nutricionistas, até brincadeiras didáticas, em um lugar limpo, organizado, com uma estrutura muito boa”, elogiou. A confeiteira Brenda de Aquino, 22, também agradece a construção da creche, que fica a menos de dez minutos a pé da casa dela. “Antes, meu filho ia de van para a creche, porque era longe de casa. Quando descobri que teria essa unidade, fiquei muito feliz”, destaca a mãe do pequeno Rhavi, 2. “Ele se adaptou muito bem à rotina da escola. Está falando bem mais, se alimentando melhor. E me ajudou muito também porque, na minha correria do dia a dia, eu não conseguia dar uma atenção exclusiva para ele. Aqui na escola tenho certeza de que ele está aprendendo.” A publicitária Nayara Faria elogiou a estrutura da nova creche: “Aqui tem toda uma rotina, desde a alimentação, que tem nutricionistas, até brincadeiras didáticas, em um lugar limpo, organizado, com uma estrutura muito boa” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Estrutura Localizada no Setor J Norte, a creche segue o padrão Tipo 1 em lote de 7.200 m², com área edificada de 1.311,97 m². São dois blocos principais (A e B), interligados por circulação coberta, além de pátio coberto, playground, jardins, castelo d’água e estacionamento. “O que nos dá mais prazer é a engenharia social, que são as creches, escolas e hospitais – tudo que está relacionado diretamente com as pessoas. Essa obra social é muito forte e prioritária dentro do projeto do governador. Hoje, por exemplo, estamos inaugurando um Cepi bacana para 188 alunos. É uma obra com um lote maravilhoso, que foi feita em dois anos, com muito cuidado e zelo; e isso acrescenta muito dentro dessa prioridade social do governo”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. O bloco A conta com hall, secretaria, sala de professores, direção, almoxarifado, sanitários, lactário com áreas de higienização, preparo de alimentos e entrega, salas de atividades para crianças de até 11 meses, fraldários, salas de amamentação, dois solários, salas de telefonia e elétrica, copa para funcionários, lavanderia com área de triagem, tanques e máquinas, rouparia, depósito de material de limpeza, vestiários, refeitório, cozinha, despensa, varanda e pátio de serviço. O refeitório do Cepi Asa Branca fica no bloco A, assim como a cozinha, as salas de atividades para crianças de até 11 meses e fraldários, entre outras estruturas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Já o bloco B é composto por duas salas de atividades para crianças de 1 ano a 1 ano e 11 meses, duas salas para crianças de 2 a 3 anos e 11 meses, quatro solários, sala multiúso, quatro salas da pré-escola para crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses, sanitários infantis e sanitários para professores. O pátio coberto serve como espaço de integração entre as diferentes faixas etárias. O playground, localizado na área externa, é destinado a brinquedos infantis. O estacionamento da unidade tem 12 vagas para bicicletas, dez para motos e 18 para carros, sendo uma vaga para pessoa com deficiência (PcD), três vagas para pessoas idosas e uma para embarque e desembarque. O Cepi Asa Branca é administrado pela organização sem fins lucrativos Lar da Criança Padre Cícero. “O lar está há mais de 40 anos em Taguatinga e essa é a nossa quarta unidade. Fazemos esse trabalho para as mães irem trabalhar e estudar, tendo apoio nos cuidados e no desenvolvimento das crianças, que é o mais importante de tudo, com muito amor”, afirma a presidente da entidade, Maria Meire Costa. *Colaborou Adriana Izel
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Volta às aulas: GDF faz campanha em escolas públicas para orientar pais e alunos sobre segurança no trânsito
Com o retorno das férias de mais de 459 mil estudantes em 710 escolas públicas, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta segunda-feira (4), a campanha Volta às Aulas, que promove ações educativas nas vias de acesso a centros de ensino da capital. O primeiro colégio a receber a campanha foi o Elefante Branco, na Asa Sul. A ação, coordenada pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), visa orientar pais e alunos sobre os cuidados para que o trajeto de casa para o colégio, e vice-versa, seja feito com segurança. A campanha ocorrerá pelos próximos 15 dias, durante os períodos de entrada e de saída de diversas escolas do DF. O Detran-DF promoveu ação educativa da campanha Volta às Aulas no colégio Elefante Branco, nesta segunda (4) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os alunos recebem cartilhas com atividades pedagógicas, além de ganharem um panfleto no formato da mão do mascote do Detran-DF, Segurito, para se lembrarem da importância do sinal de vida e de atravessar a rua com segurança. As orientações abrangem também cuidados com ciclistas, pedestres, passageiros e também aos motoristas. Nas abordagens, os pais recebem material educativo com orientações sobre os cuidados com os pedestres e ciclistas no trânsito, a importância do uso do cinto de segurança e cadeirinha, os riscos de parar em fila dupla, a forma correta de fazer embarque e desembarque de passageiros e os cuidados ao contratar o transporte escolar. Estudantes recebem material informativo e orientações, como não usar celular ao atravessar a faixa de pedestre Segundo Ana Maria Moreira, diretora de Educação de Trânsito do Detran, a ação de volta às aulas é um momento importante para a conscientização do pedestre, do motorista, do ciclista e do motociclista. “Nosso objetivo aqui é fazer com que o aluno tenha uma travessia tranquila. A gente sabe que nesse momento de volta às aulas, o fluxo de carros aumenta bastante e o trânsito fica mais intenso, o que gera algum desconforto”, comenta. “Uma coisa que acontece muito são os pais que vão deixar os alunos na escola pararem em fila dupla. Esse é outro alerta que a gente dá. Não pare em fila dupla, você pode colocar seu filho em risco”, alerta. Distrações causadas pelo celular Ana afirma que o uso do celular também tem sido motivo de preocupação. “Em relação ao uso do celular, a gente sabe que, principalmente o adolescente, costuma atravessar a faixa de pedestre com o celular na mão, com fone de ouvido. Então a gente também orienta que durante a travessia o cidadão deixe o celular um pouquinho de lado”, aconselha. “Muitos alunos colocam em risco a própria vida ao atravessar a rua sem atenção", comentou a estudante Isabela Souza Abreu, que elogiou a ação educativa O analista em atividades de trânsito Marcelo Vilela Moraes confirma. “Hoje em dia o celular se tornou o fator de maior distração, tanto para o motorista quanto para pedestres”, afirma. Segundo Moraes, muitos jovens andam distraídos pelos celulares, até na hora de atravessar a rua. “Ao atravessar na faixa de pedestres, além de esperar os carros pararem, é importante parar de olhar o celular e prestar atenção na hora da travessia”, afirma. Ele conta que a campanha está sendo bem-recebida pelos estudantes. “A gente percebe que os alunos têm sido bem receptivos. Inclusive, dependendo de onde a gente está, eles vêm em nossa direção para interagir e pegar o material. A receptividade deles tem sido muito boa”, avalia. Para ele, a dica principal é atravessar sempre na faixa de pedestre. “Quando a faixa de pedestre não for semaforizada, deve-se fazer o sinal de vida, aguardar que os carros parem para poder fazer a travessia segura”, aconselha. “Ao atravessar na faixa de pedestres, além de esperar os carros pararem, é importante parar de olhar o celular e prestar atenção na hora da travessia”, destacou o analista em atividades de trânsito Marcelo Vilela Moraes A estudante Isabela Souza Abreu cursa o 3º ano do ensino médio no Elefante Branco. Para ela, a campanha de conscientização é muito importante. “Muitos alunos colocam em risco a própria vida ao atravessar a rua sem atenção. Então eu acho uma coisa muito importante tanto para os alunos, quanto para os motoristas”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Maria Clara Venâncio também é aluna do 3º ano do centro educacional. Ela conta que já soube de um caso de aluno atropelado em frente à escola. “Eu acho importante a campanha educativa, porque tem risco de acidente com alunos antes de entrar na escola”, avalia. A diretora de Educação de Trânsito lembra ainda que a segurança no trânsito é responsabilidade de todos. “Eu gostaria de dizer principalmente para os pais não se esquecerem que a gente está transportando o nosso bem maior, que são os nossos filhos. A gente tem uma responsabilidade maior com o trânsito. O trânsito seguro é responsabilidade de todos. E que todo mundo leve a sério aquela frase: Desacelere, seu bem maior é a vida”, conclui Ana. Veja abaixo onde a campanha Volta às Aulas do Detran estará nesta semana: - Terça-feira (5) – 11h às 13h - Colégio Ideal Manacá – Rua Manacá 2, Bloco 2 – Águas Claras; - Quarta-feira (6) – 11h às 13h - Colégio Único – SGAS II 606 – Asa Sul; - Quinta-feira (7) – 11h às 13h - Colégio Digital Jardins – Jardins Mangueiral – Lote 4; - Sexta-feira (8) – 11h às 13h - Jardim de Infância 305 Sul – SQS 305 Sul – Área Especial.
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Alunos da rede pública são convocados para o Meeting Paralímpico 2025
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) convocou, na última sexta-feira (25), os estudantes-atletas da rede pública que representarão o Distrito Federal na etapa regional do Meeting Paralímpico 2025. Organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o evento será realizado no dia 9 de agosto e é classificatório para as Paralimpíadas Escolares, que ocorrerão em novembro, em São Paulo. Estudantes da rede pública intensificaram os treinos para o Meeting Paralímpico 2025, que será classificatório para as Paralimpíadas Escolares | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Nesta edição, o Meeting reúne atletas do Distrito Federal e de Goiás em um único dia de competições. As disputas serão realizadas em Brasília, em locais a serem confirmados. Para conquistar a vaga na etapa nacional, os participantes precisam alcançar um índice mínimo de 80% do recorde brasileiro da modalidade. Os tempos exigidos são desafiadores, o que valoriza ainda mais o esforço e a preparação dos competidores. “Os estudantes aguardam ansiosamente por este momento e muitos veem o evento como uma oportunidade de estar nas Paralimpíadas Escolares competindo pelo seu Estado, e quem sabe conquistar uma medalha” Ricardo Costa Lima, gerente de Desportos da SEEDF Ao todo, 84 estudantes com idades entre 11 e 17 anos foram convocados para competir nas modalidades de atletismo, natação e bocha paralímpica. Cada estudante é acompanhado individualmente por um professor de Educação Física, que oferece o suporte técnico e pedagógico necessário durante todo o processo. “Os estudantes aguardam ansiosamente por este momento e muitos veem o evento como uma oportunidade de estar nas Paralimpíadas Escolares competindo pelo seu Estado, e quem sabe conquistar uma medalha”, destaca Ricardo Costa Lima, gerente de Desportos da SEEDF. Novos talentos na equipe O Centro de Iniciação Desportiva Paralímpico (CIDP) de São Sebastião será responsável por levar nove atletas para o evento, dos quais cinco estreiam em competições oficiais. A renovação da equipe é um dos destaques deste ano e revela o crescimento contínuo do esporte paralímpico nas escolas públicas do DF. Entre os convocados está Vitor Hugo Soares, de 15 anos, que disputará os 200 metros medley na natação. Para garantir uma boa adaptação ao novo espaço, a equipe técnica tem realizado visitas à piscina do Clube do Exército, proporcionando uma melhor familiarização dos jovens atletas com a piscina olímpica de 50 metros, que será o modelo utilizado no Meeting e nas etapas posteriores. [LEIA_TAMBEM]O Meeting é apenas uma das três grandes competições voltadas ao desporto paralímpico escolar no segundo semestre de 2025. Ainda em agosto, será realizada a seletiva distrital para as Paralimpíadas Escolares, contemplando as modalidades de parabadminton e tênis de mesa. Já nos meses de outubro e novembro, acontecem os Jogos Escolares Paradesportivos do DF (JEPDF), com foco formativo e inclusivo. Apesar de não terem caráter classificatório, os JEPDF cumprem papel fundamental na promoção do esporte adaptado, estimulando a participação e revelação de novos talentos. Preparação para as competições A preparação dos estudantes-atletas ocorre de forma contínua e descentralizada, com o envolvimento de escolas da rede pública, associações esportivas, centros olímpicos e paralímpicos (COPs), Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe) e outras instituições. Essa rede plural de apoio garante o acompanhamento técnico, físico e emocional dos atletas desde os primeiros passos no esporte até a participação em eventos oficiais. "Com a mudança no formato do Meeting, que passou a atender apenas duas regiões, todas as provas acontecem em um único dia, o que torna a competição ainda mais desafiadora. Por isso, intensificamos os treinos e estamos levando os estudantes para vivenciar a experiência em uma piscina olímpica de 50 metros e 3 metros de profundidade, para que eles ganhem confiança antes do evento", explica Alexandre Fachetti, técnico e professor do CIDP de São Sebastião. O Meeting Paralímpico 2025 será realizado no dia 9 de agosto A SEEDF também tem incentivado a realização de encontros bimestrais voltados à troca de experiências e treinamentos coletivos, especialmente nas modalidades de atletismo, bocha e natação. A iniciativa fortalece os vínculos entre os diversos agentes do paradesporto escolar e promove a articulação entre práticas pedagógicas e esportivas inclusivas. O Meeting é reconhecido como uma etapa estratégica para o desenvolvimento do paradesporto escolar. Além de funcionar como seletiva nacional, a competição proporciona experiências valiosas de superação, convivência e protagonismo estudantil, reafirmando o compromisso da SEEDF com uma educação inclusiva e de qualidade. *Com informações da SEEDF
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Grupo de trabalho é criado para desenvolver indicadores de avaliação para a educação especial
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) instituiu, por meio da Portaria nº 789, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o grupo de trabalho para desenvolver indicadores específicos de avaliação para a educação especial. A equipe também será responsável pela elaboração do Manual de Provas Acessíveis que trará propostas de adequação para avaliações aplicadas na rede pública do Distrito Federal. A iniciativa visa a garantir a plena participação e a equidade no processo avaliativo dos estudantes público-alvo da educação especial. O Manual oferecerá orientações para a aplicação de avaliações alinhadas aos princípios da educação inclusiva. As diretrizes poderão ser aplicadas especialmente na ProvaDF, que integra o Sistema Permanente de Avaliação Educacional do Distrito Federal (SipaeDF). A ProvaDF tem como objetivo diagnosticar o desempenho dos discentes da rede pública em diferentes etapas do processo de ensino e aprendizagem. Novas abordagens visam ao fortalecimento do processo de ensino e aprendizagem da educação especial da rede pública do DF | Foto: André Amendoeira/SEEDF A diretora de Avaliação Educacional, Luzineide Ribeiro, ressalta a importância de elaborar indicadores de verificação de aprendizagem e um manual orientador com foco na educação especial. “Compreendemos que os processos avaliativos devem estar alinhados aos princípios da equidade e da inclusão. Estudantes da educação especial ainda enfrentam barreiras significativas à participação plena nas avaliações, e a elaboração de indicadores específicos, juntamente com o Manual de Provas Acessíveis, contribuirão para o reconhecimento mais justo, sensível e tecnicamente qualificado de suas trajetórias de aprendizagem”. O grupo de trabalho da SEEDF é uma iniciativa da Diretoria de Avaliação Educacional (Diav), e contará com representantes da Subsecretaria de Planejamento, Avaliação e Acompanhamento (Suplav); da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) e da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb). Especialistas também poderão ser convidados, conforme a necessidade identificada durante a execução dos trabalhos. [LEIA_TAMBEM]Os encontros presenciais abordarão temas diversificados. Nos dois primeiros, o grupo de trabalho fará o mapeamento e a análise das necessidades educacionais do público-alvo da educação especial no contexto avaliativo, incluindo o levantamento de barreiras, definição de princípios e diretrizes para a elaboração de instrumentos inclusivos de verificação de aprendizagem. Focará também em propostas de adequação para a ProvaDF, com sugestões de adaptações metodológicas, técnicas e procedimentais, e discussão sobre a logística e a aplicação das avaliações com acessibilidade. Nos dois encontros seguintes, será discutido o desenvolvimento do Manual de Provas Acessíveis, contemplando a estruturação do documento, a definição dos formatos que promovam a inclusão (Braille, digital, entre outros) e os protocolos de aplicação. Também será debatida a construção dos indicadores de avaliação para a educação especial, com validação coletiva do Manual e encaminhamentos para a sua publicação e institucionalização. Os trabalhos serão desenvolvidos em, no mínimo, quatro encontros. Essas ações têm como objetivo fortalecer o compromisso com a educação inclusiva, em consonância com as legislações vigentes, com as orientações do Ministério da Educação (MEC) e com os princípios da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. A medida é parte do cronograma de implementação do SipaeDF 2025, que reforça a proposta de melhoria na qualidade da educação e de promoção da equidade. A diretora de Educação Inclusiva e Atendimentos Educacionais Especializados da SEEDF, Dulcinete Alvim, destaca o impacto de dar esse foco à educação especial. “As avaliações acessíveis aos estudantes com deficiência representam a democratização da educação para todos, conforme determina a Constituição Federal. Essa ação é fundamental para garantir que todos tenham oportunidades equitativas de demonstrar suas habilidades e conhecimentos, contribuindo para a identificação das áreas que precisam de ajustes e de maior intensidade de apoios.” “Contudo, haverá a necessidade de qualificação de toda a equipe escolar para que o procedimento esteja de fato alcançando seus objetivos iniciais. A educação especial inclusiva no DF está dando um grande passo em direção ao estabelecido na Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que preconiza a adoção de medidas que maximizem o desenvolvimento acadêmico das pessoas com deficiência e com Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, acrescenta. *Com informações da SEEDF
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Estudantes da rede pública contam com mais de 1.160 ônibus de transporte escolar
Garantir o acesso de crianças e adolescentes à escola é uma das prioridades da Secretaria de Educação (SEEDF). Atualmente, mais de 70 mil estudantes da rede pública de ensino usufruem diariamente, em rotas regulares, do transporte escolar. Transporte escolar contempla, atualmente, mais de 70 mil estudantes da rede pública em rotas regulares | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF Quando somadas as atividades extracurriculares, o número chega a quase 90 mil atendimentos por dia. O serviço contempla estudantes que vivem em áreas rurais ou de difícil acesso ao transporte público convencional. Em muitos casos, representa a única alternativa para que os alunos frequentem a escola regularmente. [LEIA_TAMBEM]“Hoje, mais de 70% dos nossos ônibus são novos e contam com monitores dentro dos veículos, o que dá uma tranquilidade enorme para as famílias”, afirma a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação, Fernanda Mateus. Estudantes que vivem em regiões urbanas e têm idade acima de 12 anos, por exemplo, costumam utilizar o passe estudantil gratuito para o transporte público coletivo. Já aqueles em localidades afastadas ou sem acesso fácil a linhas regulares contam com o transporte escolar direto. Fernanda Mateus explica que a adesão a esses ônibus depende de um processo simples, mas essencial: o cadastro na escola. “O primeiro contato tem que ser feito com a unidade escolar”, orienta. “É necessário apresentar a documentação correta na secretaria da escola e se cadastrar. Assim, garantimos que o transporte seja destinado a quem realmente precisa, de acordo com os critérios estabelecidos”. Em casos de mudança de endereço, reforça a subsecretária, é fundamental que as famílias informem a escola para a reavaliação do percurso e redirecionamento do ponto de embarque. “Muitas famílias mudam e não atualizam as informações”, comenta. “É preciso procurar a escola nova, verificar se há direito ao transporte escolar na nova localidade e apresentar os documentos exigidos”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Blocos modulares dobram capacidade da Escola Classe 614 em Samambaia
A comunidade de Samambaia comemorou, neste sábado (12), a entrega de dois blocos modulares na Escola Classe 614. Com investimento de R$ 2.886.232, o Governo do Distrito Federal (GDF) reforça a infraestrutura da rede pública de ensino, ampliando o número de vagas e acompanhando o crescimento populacional da cidade, que ultrapassa 227 mil habitantes. “Entregar esses módulos escolares é uma revolução que estamos fazendo. Já investimos mais de R$ 100 milhões nesses módulos, que dobram a capacidade escolar, como aconteceu aqui em Samambaia. Isso possibilitou, inclusive, a chegada da educação infantil à região”, destacou a vice-governadora do DF, Celina Leão. “É uma obra rápida, com execução em apenas quatro meses, que atende a uma demanda diária e crescente em todo o DF”, completou. Celina Leão: "Já investimos mais de R$ 100 milhões nesses módulos, que dobram a capacidade escolar, como aconteceu aqui em Samambaia. Isso possibilitou, inclusive, a chegada da educação infantil à região" | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Mais espaço e qualidade Com a benfeitoria, a Escola Classe 614 passa a contar com 12 novas salas — dez destinadas a aulas, uma para a secretaria e outra para a coordenação — distribuídas em 2.220 metros quadrados de área construída. Os espaços já estão em uso desde o início do ano letivo por crianças da educação infantil, com idades entre 4 e 6 anos. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, ressaltou que os blocos foram instalados de forma estratégica: “Esses módulos, que temos construído em parceria com a [Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil] Novacap, são destinados a escolas com terrenos amplos e com demanda consolidada. Essa escola tem um trabalho muito forte com educação inclusiva. A maioria das salas já é reduzida, seguindo a política de inclusão, que defendemos com muito empenho.” A secretária Hélvia Paranaguá ressatla que "essa escola tem um trabalho muito forte com educação inclusiva. A maioria das salas já é reduzida, seguindo a política de inclusão, que defendemos com muito empenho" | | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo Hélvia, as novas salas também contribuem para a ampliação da educação em tempo integral. “Todo o trabalho foi feito de forma integrada, pensando na qualidade do ensino e na realidade da comunidade”, concluiu. Infraestrutura acessível As construções em alvenaria foram projetadas para oferecer conforto, ventilação e acessibilidade. “Os forros são mais leves, já chegam prontos da fábrica. É só montar. Aqui são dois blocos com formatos diferentes, ambos com salas arejadas, iluminadas naturalmente e com acessibilidade garantida”, explicou o diretor de planejamento e projetos da Novacap, Carlos Alberto Spies. A diretora da escola, Lilian Pires, ressalta que, com o crescimento de Samambaia, a demanda por escola do ensino infantil também aumentou | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A diretora da escola, Lilian Pires, lembra que a ampliação era esperada há duas décadas. “Essa escola precisava ser ampliada há 20 anos. A demanda cresceu com o avanço vertical da cidade. Nós praticamente dobramos o número de alunos: antes eram cerca de 400, agora são quase 800”, afirmou. Além da estrutura, os espaços foram equipados com mesas, cadeiras, armários, aparelhos de ar-condicionado e quadros. “As crianças foram bem acolhidas, com mobiliário, materiais pedagógicos e toda a estrutura pensada para elas. É uma felicidade, mas também um desafio, pois tivemos que nos preparar para receber esse novo público”, disse Lilian. As 10 salas de aula foram equipadas com mesas, cadeiras, armários, aparelhos de ar-condicionado e quadros | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Para os pais, a nova estrutura representa não apenas conforto, mas também cuidado. “Essa ampliação agregou muito. O espaço foi bem planejado para as crianças pequenas. A qualidade da educação e do ambiente melhorou bastante”, contou o quiroprata Fernando Araújo, 42 anos. A professora de dança Ana Carolina Muniz, 37 anos, mãe de um aluno com neurodivergência, também elogiou as mudanças. “A sala agora tem luz natural, ventilação e estrutura adequada. Meu filho se sente muito melhor. Esse governo tem nos apoiado bastante, e a gente se sente muito bem por estar aqui.” Ana Carolina Muniz tem um filho neurodivergente e elogia a nova estrutura: "Meu filho se sente muito melhor. Esse governo tem nos apoiado bastante, e a gente se sente muito bem por estar aqui" | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília [LEIA_TAMBEM]Expansão urbana As intervenções fazem parte da política de expansão da rede pública de ensino em áreas com maior crescimento populacional. “Era uma necessidade da comunidade de Samambaia. Eu fico muito feliz que meu filho está aqui se desenvolvendo, e espero que continue essa evolução”, afirmou o pai de um estudante e administrador, Lucas Gadelha, 38. Para acompanhar o crescimento populacional acelerado de Samambaia e atender com qualidade de vida a população de mais de 227 mil habitantes, este Governo do Distrito Federal levou outros investimentos para a região administrativa, como a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde na cidade (UBS 11); a inauguração de quatro Centros de Educação da Primeira Infância (Cepi); e a inauguração do Hospital Modular Acoplado de Samambaia para reforçar os atendimentos em saúde.
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Protocolo Antirracista combaterá desigualdades na rede pública de ensino
Com o intuito de orientar gestores e profissionais da educação em casos de racismo no ambiente escolar e propor ações pedagógicas relacionadas às desigualdades raciais, a Secretaria de Educação (SEEDF) criou o Protocolo Antirracista, previsto para ser lançado ainda no segundo semestre deste ano. O documento foi elaborado visando à promoção de uma educação pública que enfrente racismo de forma estruturada e institucional, sendo uma resposta coletiva e pedagógica à intolerância racial que eventualmente ocorre no ambiente escolar. O Protocolo Antirracista visa criar um ambiente escolar mais seguro e inclusivo, valorizando a diversidade | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Mais que uma diretriz orientadora, trata-se de um compromisso que a SEEDF assumiu ao aderir à Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ), instituída pelo Ministério da Educação (MEC). A ideia é garantir uma educação que promova a equidade racial e valorize a diversidade de saberes e histórias presentes na comunidade escolar. Em junho deste ano, foram definidos os parâmetros para a implementação do protocolo em reunião realizada com representantes da SEEDF, do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED), da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) e da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc). [LEIA_TAMBEM]De acordo com a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Barros, a expectativa é contribuir para a redução das desigualdades raciais nas escolas. “O Protocolo de Consolidação da Educação Antirracista da SEEDF é fruto de uma construção coletiva e acreditamos que a sua força e importância auxiliarão na promoção de um espaço escolar mais justo, plural e democrático”, concluiu. Consulta pública Antes do lançamento, o documento será disponibilizado no site da Secretaria de Educação para consulta pública entre os meses de julho e agosto deste ano. Patrícia Melo, titular da Diretoria de Educação em Direitos Humanos e Diversidade (DDHD), subordinada à Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da SEEDF, afirmou que o protocolo será um divisor de águas na orientação de fluxos internos e externos relacionados à educação antirracista na SEEDF. A diretora destacou o papel da educação para coibir episódios de preconceito: “A nossa equipe trabalha visando sempre à prevenção e ao enfrentamento às múltiplas violências, com o objetivo de garantir os direitos fundamentais e a inclusão de nossas crianças, adolescentes e adultos. Que a escola seja um lugar cada dia mais de segurança e proteção, onde não haja espaço para ações discriminatórias, racistas e violentas”. Após o período de submissão a consulta pública, as propostas da comunidade serão compiladas, analisadas e consolidadas no documento que norteará as ações preventivas e as medidas a serem adotadas em casos de violência racial. Mesmo antes do lançamento, algumas ações contempladas pelo instrumento já estão sendo aplicadas em todas as unidades escolares da rede pública do DF. Documento criado pela SEEDF trabalha para que o ambiente escolar seja um espaço livre de qualquer tipo de discriminação | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Como surgiu o Protocolo Antirracista Com caráter pedagógico e coletivo, o protocolo propõe enfrentar o racismo nas escolas por meio da promoção da equidade racial e valorização da diversidade. A iniciativa surgiu como um desdobramento da audiência pública sobre educação para as relações étnico-raciais, formas de prevenção e combate ao racismo no espaço educacional, realizada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em 2024. Proteção prioritária às vítimas, escuta qualificada, celeridade nas respostas, responsabilização pedagógica e abordagem interseccional são alguns dos princípios elencados no documento. Além disso, o protocolo prevê a formação de professores e mudanças no currículo, e também a disponibilização de canais para receber denúncias de estudantes e de docentes dentro das unidades escolares. O processo de construção do documento envolveu ampla participação da comunidade escolar, por meio de um grupo de trabalho organizado pela Diretoria de Educação em Direitos Humanos e Diversidade da Subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (DDHD/Subin), composto por estudantes, professores, gestores, coordenadores pedagógicos, psicólogos, orientadores educacionais e representantes das subsecretarias da SEEDF. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Alunos da rede pública do DF recebem ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática
Cinco estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal conquistaram medalha de ouro na 19ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 2024. A cerimônia nacional de premiação foi realizada nesta segunda-feira (30/6), no Rio de Janeiro, e reuniu 683 medalhistas de ouro de todos os estados brasileiros e do DF para a entrega das condecorações. A solenidade contou com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; do ministro da Educação, Camilo Santana; e do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. A celebração incluiu ainda um jantar de boas-vindas para os participantes, sorteio de brindes, salão de jogos e uma palestra com o cientista de projetos do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Lucas Nissenbaum. Os medalhistas do DF na 19ª Obmep (da esquerda para a direita): Pedro Vitor, Emanuel de Melo Nogueira, Pedro Emanuel de Oliveira Braga, Felipe Gabriel Moura Magalhães e Miguel Francisco Caputo Almeida | Fotos: Divulgação/Obmep A diretora do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Polivalente, na Asa Sul, Áurea Satomi Sone, prestigiou a vitória do aluno Miguel Francisco, de 13 anos. “Recebi com muita alegria o convite do Miguel para participar da premiação; me sinto honrada e emocionada em celebrar com ele este momento tão especial. É um presente para a comunidade escolar do CEF Polivalente”, declarou. A mãe do estudante, Luciana Leite Caputo, também manifestou sua satisfação com a conquista do filho: “Estou muito feliz pelo Miguel, por ele participar desse evento maravilhoso, que abre tantas portas para os alunos. É uma experiência riquíssima, uma oportunidade fantástica, tanto no conhecimento e aprendizado quanto na troca de experiências com alunos de todo o país”. Miguel Francisco não escondeu a emoção ao participar da cerimônia: “É uma experiência única que a matemática pode nos proporcionar. Mesmo sendo vista como um ‘bicho de sete cabeças’, a disciplina é muito importante e vale a pena. Estou muito feliz pelo meu desempenho”, declarou o estudante do 8º ano do ensino fundamental. Miguel Francisco ficou emocionado com a cerimônia: “É uma experiência única que a matemática pode nos proporcionar. Estou muito feliz pelo meu desempenho” Maior olimpíada científica do país A Obmep é a maior olimpíada científica do Brasil, com mais de 18,5 milhões de estudantes participantes. A competição é promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada e realizada anualmente para estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Os medalhistas nacionais da Obmep podem participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC), que oferece aulas avançadas de matemática. Estudantes de escolas públicas que integram o programa recebem uma bolsa mensal de R$ 300, concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). [LEIA_TAMBEM]“Há 20 anos a Obmep alcança quase a totalidade do território nacional, identificando talentos e incentivando o gosto pelo aprendizado da matemática”, aponta Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto. No Impa Tech, graduação da entidade, 80% das vagas são destinadas a medalhistas de olimpíadas do conhecimento. Além das medalhas de ouro, a 19ª edição da Obmep distribuiu 1.962 medalhas de prata, 5.851 de bronze e 51.002 menções honrosas, além das premiações estaduais. As cerimônias de entrega são organizadas regionalmente. Medalhistas do Distrito Federal • Emanuel de Melo Nogueira – CEM 01 de Sobradinho – 1ª série • Felipe Gabriel Moura Magalhães – CEF 201 de Santa Maria – 9º ano • Pedro Vitor Fernandes Soares – CEF 201 de Santa Maria – 8º ano • Pedro Emanuel de Oliveira Braga – CEF 01 do Guará – 8º ano • Miguel Francisco Caputo Almeida – CEF Polivalente – 8º ano. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) seguem até 8 de julho
Estão abertas as inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), segmento destinado a pessoas a partir de 15 anos que não concluíram o ensino fundamental ou o ensino médio na idade regular. O prazo iniciou nesta segunda-feira (30) e termina no dia 8 de julho. As inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) seguem até 8 de julho; segmento é voltado para pessoas a partir de 15 anos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os interessados devem fazer o cadastro no site da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) ou pelo telefone 156. É necessário informar o endereço residencial ou do trabalho para que o candidato seja alocado na unidade de ensino mais próxima. As aulas podem ser presenciais ou online, conforme a preferência do candidato. Atualmente, o EJA está disponível em 105 unidades de ensino, localizadas em diferentes regiões administrativas. A modalidade é dividida em três segmentos. Os dois primeiros correspondem ao ensino fundamental e podem ser feitos por quem tem mais de 15 anos. Já o terceiro, equivalente ao ensino médio, é exclusivo para maiores de 18 anos. [LEIA_TAMBEM]A diretora da Educação de Jovens e Adultos da SEEDF, Lilian Sena, destaca que o empenho em promover educação de qualidade para a população é constante. “Estamos em campanha permanente de busca ativa para a EJA. Nosso objetivo é transformar o Distrito Federal em território livre do analfabetismo”, ressalta. A gestora continua: “Conforme o Pdad 2024, ainda temos 1,5% da população, a partir dos 15 anos, analfabeta. Mas não podemos deixar nenhum cidadão nessa situação. Todos importam. E ainda temos que incentivar a juventude e os adultos que não concluíram a educação básica a terminarem seus estudos, o que tende a melhorar, significativamente, a sua relação com o trabalho”. O resultado das inscrições para o EJA será divulgado no dia 18 de julho, a partir das 18h, no site da SEEDF. Após a verificação da lista, o estudante deve efetivar a matrícula presencialmente de 21 a 25 de julho, nas secretarias das respectivas escolas. Quem não comparecer para a efetivação no período estipulado perderá a vaga e ficará sujeito à disponibilidade de vagas remanescentes. Estas serão ofertadas a partir do primeiro dia de aula, diretamente na secretaria das unidades escolares. É preciso levar a identidade, CPF, duas fotos 3x4 e comprovante de residência, além da Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou histórico escolar, se for possível. Na ausência dos dois documentos, o aluno passa por uma avaliação para verificar o segmento no qual será inscrito e inicia as aulas normalmente. No caso de menores de 18 anos, os pais ou responsáveis também devem apresentar identidade e CPF. Para mais informações, visite o site da SEEDF. Acesse aqui o formulário de inscrição no EJA.
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Governo reajusta em até 60% valores dos repasses para custear alunos do berçário nas creches do DF
O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta segunda-feira (30), um decreto que atualiza os valores de repasse por aluno às instituições educacionais parceiras da rede pública de ensino. O reajuste será de 59,99% para o Berçário I (R$ 1.663) e de 14,28% para o Berçário II (R$ 1.188), que acolhem alunos de até 2 anos e possuem custos mais elevados em função da necessidade de maior número de profissionais por criança. Já para Maternal I e II, os valores permanecem os mesmos (R$ 1.039). Decreto que atualiza os valores de repasse por aluno às instituições educacionais parceiras da rede pública de ensino foi assinado nesta segunda (30) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Para o Cartão Creche, os valores creditados também passam por ajuste, de mesmo percentual, para o Berçário I (R$ 1.472) e de 14,28% para o Berçário II (R$ 1.051), que acolhem alunos de até 2 anos e possuem custos mais elevados em função da necessidade de maior número de profissionais por criança. Já para Maternal I e II, os valores foram ajustados de acordo com o IPCA anual (R$ 920). O objetivo é ampliar o acesso à educação infantil e tornar mais atrativa e justa a parceria com as instituições privadas. Assim, o Governo do Distrito Federal (GDF) também oferece melhores condições aos funcionários e alunos, avançando para zerar a fila de espera por vagas em creches públicas para bebês e crianças de até 5 anos. Quando assumiu o governo em 2019, Ibaneis Rocha teve a ideia de criar o Cartão Creche para, junto das instituições privadas, conseguir diminuir e, futuramente, zerar a fila por vagas no ensino infantil, que era próxima de 26 mil alunos à época. “Essa é, para mim, uma das pautas mais importantes, porque atinge diretamente as famílias do Distrito Federal. Tivemos a grata satisfação de ter criado esse cartão, trazendo a força do privado para nos auxiliar nessa missão tão importante que é cuidar das nossas crianças. Agora, com o aperfeiçoamento dessa legislação, temos certeza de que teremos mais parceiros privados para conseguir alcançar o nosso objetivo de, até dezembro, acabar com toda a fila por creches do DF”, ressaltou o governador Ibaneis Rocha. [LEIA_TAMBEM]Os novos percentuais de repasse se aplicam aos contratos firmados nos editais de chamamento público nº 42/2022 (para Centros de Educação da Primeira Infância), nº 43/2022 (para instituições com edificações próprias), e nº 03/2022 (Cartão Creche, operado por meio do Banco Regional de Brasília). Os recursos são oriundos da Secretaria de Educação e serão destinados para o custeio das vagas ofertadas às crianças de até 5 anos. Há uma expectativa de que, com o reajuste, mais instituições habilitem-se para atender a demanda por vagas na educação infantil em todas as regiões do DF. “Essa é uma queixa antiga que tínhamos dos donos de creches parceiras, da per capita ser única. Porque o custo do bebê, do berçário, é muito mais alto do que o da criança do maternal, que já está desfraldada, que já come sozinha, que vai ao banheiro sem precisar de ajuda. Então, a gente começou a estudar para ver o aumento per capita. Com esse reajuste, a gente atende às instituições para que eles possam cada vez mais ofertar uma educação infantil de qualidade”, explicou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.
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GDF vai construir usina fotovoltaica para atender 400 escolas públicas no DF com energia limpa
A construção e instalação de uma usina fotovoltaica com capacidade de 10 megawatts-pico (MWp) no Jardins Mangueiral vai permitir ao Governo do Distrito Federal (GDF) economizar cerca de R$ 10 milhões por ano em custos com energia elétrica dentro da rede pública de educação. O projeto é fruto de um convênio firmado, nesta segunda-feira (30), entre a Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Secretaria de Educação (SEEDF). O governador Ibaneis Rocha comemorou a construção da usina fotovoltaica que irá abastecer parte das escolas da rede pública de ensino do DF: "Estamos na vanguarda da eletrificação na nossa capital" | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Com investimento estimado em R$ 40 milhões, a nova planta solar terá capacidade de gerar aproximadamente 20 gigawatts-hora (GWh) por ano, o que equivale ao consumo de cerca de 400 escolas da rede pública. A previsão é que as obras comecem ainda este ano. Com investimento estimado em R$ 40 milhões, a nova planta solar terá capacidade de gerar aproximadamente 20 gigawatts-hora (GWh) por ano O governador Ibaneis Rocha celebrou a iniciativa e reforçou o compromisso da atual gestão com a modernização. “A pauta da energia limpa no Distrito Federal é prioritária para nós. Estamos na vanguarda da eletrificação na nossa capital. Tivemos a isenção do IPVA para veículos elétricos e híbridos, teremos ônibus eletrificados no Plano Piloto e, daqui a uns anos, teremos todos os prédios públicos já abastecidos pela energia solar. Tenho certeza de que mais esse projeto assinado hoje trará muito benefício à população”, acrescentou o chefe do Executivo. A estimativa é que 60% do consumo total da rede pública de ensino seja suprido pela nova usina, o que impactará diretamente na liberação de verba para outras áreas da educação. A medida faz parte de um dos compromissos do GDF com a sustentabilidade ambiental e com o uso racional de recursos. Edison Garcia afirma que a assinatura "marca um novo patamar na geração de energia renovável dentro da administração pública" “Nós temos 709 unidades de ensino e aproximadamente 400 serão contempladas com a energia limpa. Vamos trabalhar para chegar a 100%. Essas placas, além de trazerem uma melhor infraestrutura para dentro das escolas, proporcionam uma qualidade da educação em várias áreas, porque agregam valor e modernizam a nossa rede. Com o dinheiro que antes iria para pagar as contas, agora poderemos tocar outros projetos educacionais e investir mais no aprendizado das nossas crianças”, defendeu a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. [LEIA_TAMBEM]O presidente da CEB Ipes, Edison Garcia, afirmou que a assinatura reforça a já existente política de sustentabilidade e transição energética promovida pela companhia. “Ela marca um novo patamar na geração de energia renovável dentro da administração pública. Isso é fruto da lei que foi editada pelo governador Ibaneis Rocha em 2021, a Lei 6.891, que determina que todos os órgãos da administração pública deverão adotar uma política de sustentabilidade com o uso energia gerada por fontes renováveis”, pontuou.
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Inscrições para cursos técnicos e de qualificação da Educação abrem nesta sexta (20)
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) dará início ao processo seletivo de ingresso em cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) nas instituições públicas da rede pública de ensino do DF. As oportunidades são para o segundo semestre letivo de 2025 e abrangem cursos técnicos de nível médio, de especialização técnica e de qualificação profissional. Ao todo, mais de sete mil vagas estão disponíveis em 12 instituições educacionais e também no âmbito do Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). As inscrições para cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) serão realizadas somente pelo site da Secretaria de Educação, no período de 20 a 25 de junho | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF As inscrições serão realizadas, exclusivamente pelo site da SEEDF, no período de 20 a 25 de junho, a partir de 0h. O resultado da primeira chamada será divulgado em 11 de julho, a partir das 18h. Os candidatos poderão apresentar recursos no dia 14 de julho, durante o horário de funcionamento das secretarias escolares. Já a listagem de cadastro reserva está prevista para ser publicada em 23 de julho. Todas as etapas do processo seletivo, desde a inscrição até a matrícula, são gratuitas. O edital reserva 20% das vagas de cada curso para candidatos com deficiência. Caso não sejam preenchidas, serão destinadas aos demais candidatos, conforme a ordem do sorteio eletrônico. A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, destacou a importância da oferta de cursos técnicos para a formação integral dos estudantes. "A educação profissional é uma porta aberta para o mundo do trabalho e uma oportunidade concreta de crescimento pessoal e social para nossos jovens. Queremos que cada estudante encontre, na rede pública, caminhos para transformar seu futuro", afirma. Oferta de vagas e instituições participantes A matrícula da primeira chamada deverá ser realizada entre 14 e 19 de julho Serão ofertadas 7.033 vagas, distribuídas entre 12 unidades educacionais: Escola Técnica Deputado Juarezão (CEP – ETDJ), Escola Técnica de Ceilândia (CEP – ETC), Escola Técnica do Guará Professora Tereza Ondina Maltese (CEP – ETG), Escola Técnica Leste (CEP – ETL), Escola Técnica de Planaltina (CEP – ETP), Escola de Música de Brasília (CEP – EMB), Centro de Educação de Jovens e Adultos Asa Sul (Cesas), Centro de Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional a Distância de Brasília (Cejaep), Escola de Sabores Oscar (CEP- ESO), Centro Educacional (CED) 02 do Cruzeiro, Escola Técnica de Santa Maria (CEP - ETSM), Escola Técnica de Taguatinga (CEP – ETB). [LEIA_TAMBEM]Já no âmbito do Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), serão oferecidas 155 vagas e serão atendidos, prioritariamente, estudantes regularmente matriculados na 1ª série do ensino médio da rede pública de ensino do DF no turno contrário ao da oferta do curso. A subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Francis Ferreira, responsável pela oferta educacional, ressalta a importância do planejamento para garantia e expansão para a modalidade. "Ele é realizado semestralmente, sempre buscando o melhor atendimento da população, respeitando todos os normativos da rede pública e ensino e com participação direta de diversos setores, inclusive do Conselho de Educação que realiza a aprovação dos cursos", comenta. Sorteio eletrônico e matrícula A seleção será realizada por sorteio eletrônico, com programação randômica, que garante a transparência do processo. O código-fonte do sistema poderá ser solicitado pelos candidatos após a divulgação dos resultados. A inscrição da primeira chamada deverá ser realizada entre 14 e 19 de julho de 2025. Os candidatos do cadastro reserva poderão efetivar a matrícula nos dias 24 e 25 de julho. O não comparecimento às aulas por mais de 15 dias letivos, sem justificativa legal, resultará na perda da vaga. Os interessados devem apresentar documentação completa no ato da matrícula, incluindo declaração de escolaridade, histórico escolar, documentos pessoais, fotos recentes, comprovante de residência e exame que comprove a tipagem sanguínea. Candidatos com deficiência ou com Transtorno do Espectro Autista (TEA) devem apresentar documentação específica. Outras informações e detalhes sobre os cursos, requisitos e modalidades estão disponíveis no site da SEEDF. *Com informações da SEEDF
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Aluna de Taguatinga representa o DF na fase internacional do Parlamento Juvenil do Mercosul
A estudante da rede pública do Distrito Federal Cecília Lopes, 17 anos, foi selecionada para representar o DF na etapa internacional do Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM), de 11 a 13 de agosto, em Foz do Iguaçu (PR). A iniciativa do Setor Educacional do Mercosul (SEM) promove o debate entre jovens de escolas públicas dos países do bloco sobre temas de interesse comum e propõe soluções para desafios sociais e ambientais. Estudantes de todos os estados do Brasil participaram da fase nacional do PJM, realizada em maio; na ocasião, Cecília Lopes foi selecionada para representar o DF da etapa internacional do parlamento | Fotos: João Tadeu Maia/SEEDF Aluna do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab), em Taguatinga, Cecília viveu uma experiência marcante durante a etapa nacional do programa, realizada de 26 a 30 de maio, em Brasília. Além dela, participaram da formação os estudantes Ana Luiza Dias e David Vila Nova, ambos de 16 anos, do Centro Educacional (CED) 01 do Riacho Fundo II. Ao final da formação, os representantes de cada estado elegeram quem seguiria para a etapa internacional. Cecília foi escolhida após apresentar uma proposta que incentiva o protagonismo juvenil no plantio de árvores, como forma de enfrentar os efeitos da falta de arborização e da industrialização nas cidades. Ela levará as ideias e as expectativas da juventude brasiliense para o encontro com estudantes de todo o Mercosul. [LEIA_TAMBEM]“Estou muito feliz por representar o DF e, mais ainda, por ser uma das jovens que levará a voz do Brasil para a etapa internacional do PJM. É uma honra participar de um programa tão importante”, disse a estudante. Cápsula do tempo Durante a programação, Cecília e os colegas do CED 01 também participaram da elaboração de uma carta com os desejos da juventude para o futuro. O texto foi enterrado em uma cápsula do tempo no Ministério da Educação (MEC) e será aberto daqui a dez anos. Os três estudantes participaram de oficinas sobre o funcionamento do Mercosul e visitaram instituições como o MEC, o Congresso Nacional e o Palácio do Itamaraty. Também conheceram autoridades, como o ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. “Visitei lugares e conheci pessoas que nunca imaginei ver de perto. Trocar ideias com jovens de todo o Brasil e escrever sobre nossos sonhos e perspectivas foi algo único, que me ensinou muito”, relembrou Cecília. Cecília Lopes (centro) e os colegas Ana Luiza Dias e David Vila Nova vivenciaram um momento marcante: enterrar a cápsula do tempo, contendo cartas e sonhos de todos os participantes e tutores da etapa nacional Educação e cidadania João Tadeu Maia, professor da Diretoria de Ensino Médio da Secretaria de Educação (SEEDF), acompanhou os estudantes e destacou a diversidade e a inclusão presentes na etapa nacional do PJM. Segundo ele, o projeto foi pensado desde o início para refletir essa representatividade: “Foi muito bonito ver a participação de meninas e meninos, estudantes com deficiência, quilombolas e indígenas. Isso tornou o evento ainda mais especial”. Ele também destacou o engajamento dos jovens participantes, muitos já atuantes em suas comunidades. “Esses estudantes têm contato com lideranças locais, e essa vivência nas instituições, como o MEC e o Congresso, certamente amplia o potencial deles. Tenho certeza de que muitos ali serão as lideranças do futuro”, completou o professor. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Espetáculo aproxima estudantes da rede pública de ensino da música de concerto
O Museu Nacional da República será palco, nesta quarta-feira (11), de um concerto didático voltado a estudantes do ensino médio da rede pública do Distrito Federal. O evento integra o projeto Concerto das Escolas, que reúne obras exigidas nas provas do Programa de Avaliação Seriada (PAS), processo seletivo de ingresso na Universidade de Brasília (UnB). A apresentação será realizada pela Orquestra Filarmônica de Brasília. Poderão participar os alunos previamente inscritos nas escolas e também aqueles que comparecerem no dia do evento, mediante apresentação da carteirinha estudantil que comprove o vínculo com a rede pública. Apresentação da Orquestra Filarmônica de Brasília, nesta quarta-feira (11), no Museu Nacional da República, tem como público-alvo estudantes do ensino médio da rede pública de ensino | Foto: Divulgação/OFB Idealizado pela Associação dos Amigos das Artes de Brasília (Amabra) e realizado por meio de termo de fomento com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o projeto une arte e educação em duas sessões gratuitas: às 9h30 e às 14h30. A expectativa é receber 450 estudantes em cada turno. “O Concerto das Escolas é um exemplo concreto de como a cultura pode dialogar diretamente com a educação e transformar realidades. Ao levar a música clássica para dentro do universo dos estudantes da rede pública, especialmente com foco no PAS da UnB, a Orquestra Filarmônica de Brasília mostra que arte, inclusão e excelência caminham juntas. É uma honra para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa incentivar e apoiar mais esta ação que desperta sensibilidade, amplia repertórios e abre portas para o futuro desses jovens”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “A importância desse projeto é movimentar o mercado de trabalho da música de concerto, oportunizando emprego e renda para esses músicos que estão fora do mercado. Além disso, incentiva a criação de novas plateias ao democratizar a música de concerto, promovendo a educação artística com temas fundamentais que sempre caem na prova do PAS. Quem for ao concerto vai presenciar algo belo e totalmente diferenciado”, complementa o diretor-presidente da Amabra, Doner Cavalcante. [LEIA_TAMBEM]Aula musical O espetáculo será apresentado pela Orquestra Filarmônica de Brasília, que é conduzida pelo maestro Thiago Francis. O programa inclui as seguintes composições clássicas: Pequena Fuga em Sol Menor, de J.S. Bach; Batuque, de Alberto Nepomuceno; a ária Habanera, da ópera Carmen, de Georges Bizet; e o Concerto para Violoncelo em Dó Maior – 1º movimento, de Joseph Haydn, com solo de Calebe Alves. “Mais do que apresentar um repertório, queremos despertar o interesse dos estudantes pela música clássica e criar um momento de encantamento. Essa vivência contribui para o aprendizado, amplia o repertório cultural e mostra que a música orquestral pode ser acessível e transformadora”, destaca o maestro Thiago Francis. Além da performance musical, os alunos terão acesso a explicações sobre os compositores, o contexto histórico das obras e suas principais características musicais. Também haverá momentos de interação, com espaço para perguntas ao grupo de músicos — tornando a preparação para o PAS mais rica, dinâmica e atrativa. Serviço Concerto das Escolas → Data: quarta-feira (11) → Local: Museu Nacional da República → Horários: 9h30 e 14h30 → Informações: (61) 99695-1332.
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Finalizada estrutura da edificação principal do Centro Educacional de Arniqueira
A região de Arniqueira caminha para ganhar um importante reforço na área da educação com a construção do novo Centro Educacional (CED), unidade voltada para os ensinos fundamental II (anos finais) e médio. A obra, gerida pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), conta com um investimento de aproximadamente R$ 13 milhões. A estrutura da edificação principal já está finalizada. “Estamos avançando com a construção dessa escola que vai transformar a realidade educacional de região. Sabemos dos desafios enfrentados pela comunidade e temos o compromisso de entregar essa unidade dentro do prazo”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Um dos desafios enfrentados na fase inicial foi a desocupação de uma área que estava sendo utilizada de forma irregular, o que atrasou o início da escavação da fundação. Com a liberação do terreno, foi possível avançar para as próximas etapas. A expectativa é que, a partir do primeiro semestre de 2026, cerca de 1,3 mil estudantes possam frequentar a unidade, que vai contar com uma infraestrutura pensada para apoiar o aprendizado dos alunos | Foto: Divulgação/Novacap Atualmente, estão em execução os serviços de infraestrutura elétrica, hidrossanitária, drenagem de águas pluviais, reboco no prédio principal, além da fundação do ginásio e da guarita. A nova escola está sendo construída em um terreno de quase 8 mil metros quadrados, em uma área estratégica próxima à sede da Administração Regional e à futura Unidade Básica de Saúde (UBS). [LEIA_TAMBEM]A expectativa é que, a partir do primeiro semestre de 2026, cerca de 1,3 mil estudantes possam frequentar a unidade, que vai contar com uma infraestrutura pensada para apoiar o aprendizado dos alunos. A escola terá 18 salas de aula modernas, um auditório para eventos, sala de música, sala de artes plásticas, biblioteca, sala multimídia, além de espaços para o grêmio estudantil e atividades pedagógicas de reforço. Atualmente, os estudantes da região precisam se deslocar para outras localidades para continuar seus estudos após o ensino fundamental I. Dificuldades que, em breve, não vão mais existir. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou que a construção do Centro Educacional de Arniqueira atende a uma demanda histórica da comunidade local. “A nova unidade representa um avanço concreto na oferta de ensino de qualidade, com uma estrutura moderna e adequada para acolher estudantes com dignidade e segurança”, afirmou. Ela ressaltou ainda que a escola ampliará o acesso aos anos finais do ensino fundamental e ao ensino médio na região. “Arniqueira é uma cidade em crescimento e necessita de equipamentos públicos compatíveis com esse desenvolvimento. Com essa entrega, garantimos o direito à aprendizagem perto de casa, reduzimos deslocamentos e fortalecemos o vínculo dos alunos na região onde vivem”, completou. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Rede pública do DF mobiliza escolas para garantir acesso dos alunos ao Enem 2025
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começaram nesta segunda-feira (26), e as escolas públicas do Distrito Federal já se mobilizam para apoiar os estudantes. No mesmo ritmo do calendário nacional, unidades da rede pública organizam mutirões nos laboratórios de informática, para oferecer suporte direto aos alunos do 3º ano na hora de se inscrever. O procedimento deve ser feito pela Página do Participante até o dia 6 de junho. Estudantes da rede pública têm suporte nas escolas para se inscrever para o Enem | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Neste ano, uma novidade facilitou o processo: os estudantes matriculados no 3º ano do ensino médio da rede pública foram automaticamente isentos da taxa de inscrição, sem a necessidade de solicitar a isenção. O sistema já considera um pré-cadastro feito pelo site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “O Enem é, hoje, a principal porta de entrada para universidades públicas e privadas, além de possibilitar o ingresso em programas como o SiSU e o Prouni”, destaca o diretor de Ensino Médio da Secretaria de Educação, Euclides Chacon. Ele ressalta que, para muitos alunos, é por meio dessa avaliação que surgem oportunidades que antes pareciam distantes. Além do ingresso em instituições de ensino, o exame também amplia horizontes e perspectivas. “O bom desempenho pode garantir bolsas e financiamentos em faculdades particulares, o que amplia as chances de formação acadêmica e profissional. O Enem abre portas que vão muito além do vestibular tradicional, e oferece caminhos para quem sonha em cursar uma graduação e mudar a própria realidade”, afirma o diretor. "Vivemos em uma região periférica, e nosso objetivo é mostrar que é possível chegar à UnB", diz o diretor do Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia, Ezio de Oliveira As ações de apoio aos estudantes mostram que o cuidado com a educação está presente em todos os cantos do Quadradinho. O diretor do Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia, Ezio de Oliveira, explicou como a escola tem se preparado para ajudar os alunos a enfrentarem os vestibulares com mais confiança. “A gente começa esse trabalho desde a sala de aula. Os conteúdos programáticos são voltados para o Enem e para o PAS (Programa de Avaliação Seriada). Temos um projeto de provas bimestrais, que são corrigidas automaticamente. Os alunos recebem um boletim de desempenho com a quantidade de acertos e erros”, detalha. Somente no CEM 01 de Brazlândia, cerca de 350 alunos devem se inscrever no Enem. Lá, os alunos realizam uma prova simulada por bimestre, totalizando quatro provas por ano. Elas são elaboradas nos moldes do Enem e do PAS, separadas por cadernos de Ciências Humanas, Linguagens, Matemática e Ciências da Natureza, além da redação. Quando começaram esse projeto, a escola aprovava cerca de 12 a 15 alunos na Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, a aprovação dos estudantes chega a 100 por ano, graças a essas metodologias. "A escola nos ajuda de muitas formas. O que mais noto são os professores, que são excelentes", diz Pedro Areda O impacto dessas avaliações, segundo o diretor, é perceptível. “Eles estão esperançosos. Vivemos em uma região periférica, e nosso objetivo é mostrar que é possível chegar à Universidade de Brasília (UnB). Queremos que o aluno de escola pública tenha acesso à universidade pública.” O estudante Pedro Areda, 17, destaca a estratégia pedagógica adotada pela escola como diferencial na preparação para o Enem. Para ele, a familiaridade com o modelo da prova traz mais segurança no dia do exame. “A gente já viu antes, já teve contato, então cria uma afinidade que faz diferença”. Pedro reconhece o apoio da escola como essencial nesse processo. “A escola nos ajuda de muitas formas. O que mais noto são os professores, que são excelentes. Estão o tempo inteiro tentando ensinar, ajudar, fazer o que podem dentro do que conseguem. Em todas as matérias, em todos os projetos, eles tentam nos preparar da melhor forma possível.” Alice Oliveira tirou nota 9 na redação, no PAS 1, o que a motivou a se empenhar mais na preparação para conseguir uma vaga em odontologia Participante ativa das atividades de preparação para o vestibular oferecidas pela escola, a aluna Alice Oliveira, 17, sonha em cursar odontologia. Para ela, as provas aplicadas no colégio são bastante semelhantes às dos cursinhos preparatórios e contribuíram diretamente para um bom desempenho no PAS 1. Foi em uma dessas avaliações que ela tirou nota 9 na redação, resultado que a motivou a levar a preparação mais a sério. Antes disso, nem cogitava tentar uma universidade federal, mas a experiência positiva a levou para essa possibilidade. Do outro lado da cidade [LEIA_TAMBEM]O Centro Educacional 08 do Gama mantém uma tradição de preparar os estudantes para vestibulares, com foco especial no Enem. A expectativa é que cerca de 100 estudantes do terceiro ano realizem a inscrição para o exame este ano. Segundo o diretor Francisco Sobrinho, a escola inicia esse processo ainda na inscrição, com apoio direto aos alunos. “Fazemos questão de orientar os estudantes durante a inscrição, que acontece no laboratório de informática da própria escola. Monitores e professores acompanham cada passo, pois percebemos ao longo dos anos que uma das maiores dificuldades dos alunos era justamente no momento de se inscrever corretamente”, explica. A preparação, no entanto, vai muito além desse momento inicial. Desde o começo do ano letivo, os professores trabalham com simulados, correções de redações e conteúdos voltados especificamente para o Enem. Há profissionais que aplicam redações cronometradas e corrigem uma por uma, apontando os erros e orientando os alunos individualmente. O engajamento dos alunos também é um ponto forte. O CED 8 disponibiliza três espaços para estudo: uma sala dedicada a quem faz cursinhos online, o laboratório de informática com quase 30 computadores e o auditório, que comporta cerca de 40 estudantes. Alguns alunos também utilizam a sala de leitura da biblioteca. “Eles estão esperançosos, e nosso trabalho é fazer com que se sintam preparados. Inclusive, queremos incentivar ainda mais as inscrições, até porque, este ano, o Enem poderá valer como conclusão do ensino médio. E com a isenção automática da taxa para alunos da rede pública, tudo ficou ainda mais acessível”, completa o diretor.
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Estudantes da rede pública do Distrito Federal se preparam para intercâmbio no Reino Unido
Há quem acredite que sorte é estar pronto quando uma oportunidade vem. É esse empenho que tem feito muitos estudantes da rede pública do Distrito Federal se destacarem no processo seletivo do programa Pontes para o Mundo, da Secretaria de Educação. A iniciativa oferece intercâmbio educacional no Reino Unido e está com inscrições abertas até 29 de maio, com 100 vagas disponíveis. Estudantes da rede pública do Distrito Federal têm se destacado no processo seletivo do programa Pontes para o Mundo | Fotos: Rodrigo Rodriguez/Agência Brasília “Eu não esperava por essa oportunidade, mas fiquei muito feliz quando apareceu. Vi que não estava estudando inglês à toa e percebi que realmente tenho chance de participar”, conta Adryan Isaque Teixeira, 17 anos, do 2º ano do Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Cruzeiro. Ele está entre os 14 alunos da escola aptos para a primeira fase do programa. Caso seja aprovado na prova de conhecimentos linguísticos e comunicativos em língua inglesa, que será aplicada presencialmente, Adryan estará mais próximo de realizar o sonho de estudar na Irlanda. “A escola tem dado todo o apoio para que a gente se prepare e consiga passar. O intercâmbio só traz benefícios e hoje percebo que vale muito a pena se dedicar aos estudos”, reforça. Ao lado do colega, a estudante Lívia Santos, 16, também se dedica à preparação. “A gente estuda no Centro Interescolar de Línguas [CIL] e pesquisa bastante sobre como é o ensino lá fora”, afirma, animada com a possibilidade de ir para a Irlanda ou para a Inglaterra. Durante o intercâmbio, os selecionados devem se dedicar integralmente aos estudos e obter aprovação nas disciplinas da instituição estrangeira. Os estudantes recebem ajuda de custo mensal do Governo do Distrito Federal e contam com ações voltadas à saúde emocional durante o período. “Eu sei que algumas matérias serão diferentes, como química, por exemplo, que terei de aprender em inglês, mas estou confiante. Para mim, que faço curso técnico de informática, vai ser uma experiência muito importante para o currículo”, diz Lívia. A estudante Lívia Santos tem se preparado para o intercâmbio: “A gente estuda no Centro Interescolar de Línguas [CIL] e pesquisa bastante sobre como é o ensino lá fora” Critérios para entrada O objetivo do Pontes para o Mundo é oferecer uma imersão acadêmica e cultural que também forme jovens embaixadores do programa, inspirando outros colegas ao retornarem às escolas. "Nosso foco é democratizar o acesso. Quando a gente percebeu que o número de inscritos ainda estava abaixo do esperado em algumas regiões, decidimos ajustar o cronograma. A procura aumentou nos últimos dias e isso mostra que a decisão foi acertada. Queremos garantir que os estudantes que têm perfil para participar consigam se inscrever a tempo", destaca a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Para participar, os alunos devem estar cursando o 2º ano do ensino médio, ter entre 16 e 18 anos incompletos até a data de retorno, média mínima de 6,0 nas disciplinas da 1ª série e frequência igual ou superior a 80%. O processo seletivo envolve entrega de documentos e uma avaliação presencial de proficiência em inglês. Os estudantes Ana Carolina, Valentina, Lívia e Adryan Isaque estão com expectativas altas para estudar e conhecer a Inglaterra Para o supervisor pedagógico do Cemi do Cruzeiro, Antônio Marcos Trevisoli, o projeto é motivo de orgulho: “Essa é uma forma de incentivar os estudantes a buscarem boas notas e desempenho escolar. Além disso, o programa leva o nome do GDF para fora do país”. Trevisoli também destaca que os alunos não perderão o ano letivo no Brasil: “Eles terão acesso a uma plataforma virtual de aprendizagem com os conteúdos escolares e, ao retornarem, poderão fazer a prova do PAS normalmente, sem prejuízo acadêmico”. [LEIA_TAMBEM]A primeira edição do programa acontece entre setembro e dezembro de 2025 e terá duração de 13 a 16 semanas. Oportunidade para o futuro As expectativas de Ana Carolina Carvalho, 16, são altas para estudar e conhecer a Inglaterra. “É uma oportunidade incrível para quem quer aprender mais sobre o mundo e se destacar no futuro”, diz. Ela acredita que a experiência será um diferencial na vida profissional: “O inglês vai melhorar muito, porque vamos vivenciar a língua todos os dias. Perder o medo de estar em outro país também é algo importante”. Já Valentina Cavalcante, também com 16 anos, vê no projeto uma chance de se preparar para os exames de acesso ao ensino superior: “Provas como o PAS, o Enem e o vestibular cobram inglês, e essa vivência vai nos dar base para isso”. Sonhando em cursar medicina no exterior, Valentina considera o domínio da língua inglesa essencial para sua trajetória. “O inglês é um diferencial e vai me ajudar muito a crescer na vida profissional”, finaliza.
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Jogos Escolares 2025 têm abertura marcada por espírito esportivo
Governo do Distrito Federal · JOGOS ESCOLARES 2025 TÊM ABERTURA MARCADA POR ESPÍRITO ESPORTIVO Música, animação e espírito esportivo marcaram a abertura oficial da 65ª edição dos Jogos Escolares do Distrito Federal (JEDF) 2025. A solenidade, realizada nesta quinta-feira (22), no ginásio da Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia, contou com a presença de estudantes, professores e autoridades no momento simbólico de acendimento da tocha olímpica da competição. O evento, realizado anualmente pelo Governo do Distrito Federal, é executado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em ação conjunta com a Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF). A secretária Hélvia Paranaguá levou a tocha durante a cerimônia | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá participou do revezamento da tocha olímpica, marcando o início oficial do evento que celebra o esporte. “Hoje fiz uma breve participação nos jogos como corredora de salto alto”, brincou a secretária, momentos depois de acender a tocha. “Declaro oficialmente abertos os Jogos Escolares do Distrito Federal”, comemorou. Durante a cerimônia de abertura dos JEDF 2025, a vice-governadora Celina Leão destacou o papel transformador do esporte na juventude e compartilhou a própria vivência com a prática esportiva. Ela também anunciou o fortalecimento das competições regionais, como os JEDF e os Jogos da Juventude, com o objetivo de ampliar as oportunidades para que atletas do DF cheguem às fases nacionais. “O esporte mudou a minha vida, me ensinou a ser forte, corajosa, a levantar todos os dias e enfrentar os desafios com determinação. É isso que eu desejo a cada um de vocês: força, coragem e a certeza de que vocês podem chegar onde quiserem”, declarou Celina Leão. Jogos da Juventude A 65ª edição dos Jogos Escolares do Distrito Federal (JEDF) 2025 teve início nesta quinta-feira (22) O secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Renato Junqueira, anunciou que Brasília já se prepara para sediar os Jogos da Juventude, em setembro. Ele ressaltou a importância do evento para os atletas da capital e afirmou que competir em casa aumenta as chances de bons resultados. Junqueira destacou o esforço do governo, nos últimos dois anos, para trazer a competição nacional ao DF, por meio de parcerias entre secretarias e diversos órgãos públicos. “Competir em casa faz toda a diferença. Foi por isso que trabalhamos duro, junto ao Comitê Olímpico Brasileiro, para trazer os Jogos da Juventude para Brasília. Tenho certeza de que daqui sairão atletas que vão orgulhar o DF em competições nacionais e internacionais”, afirmou Renato. *Com informações da Secretaria de Educação
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Filme ‘Desmemórias’ é exibido em escolas públicas e em sessão gratuita no Cine Brasília
A arte cumpre melhor seu papel quando é vista por mais gente. É por isso que o filme Desmemórias, uma produção brasiliense, tem rodado a cidade em sessões seguidas de debates em escolas públicas do Distrito Federal. E no próximo domingo (25), às 18h, a obra será mostrada gratuitamente em uma sessão aberta a todos no Cine Brasília. Filme brasiliense Desmemórias começou a ser exibido em escolas públicas do DF | Foto: Juliano Chiquetto Ambientado na capital federal, o longa entrelaça a história da protagonista, Narcisa, à da própria cidade. Ao longo da trama, ela enfrenta os desafios da demência e as consequências em suas relações afetivas. A história provoca uma reflexão sobre o papel da memória na construção das nossas identidades. [LEIA_TAMBEM]As exibições em escolas públicas começaram nesta quinta-feira (22), no Centro de Ensino Fundamental (CED) 03 do Gama. "É uma das maiores escolas do Gama, que atende a várias faixas etárias, desde crianças até adultos. Inclusive, há uma turma à noite que é só de idosos", conta Guilherme Angelim, produtor executivo do filme. A próxima unidade a ser visitada é o Centro Educacional Gisno, na Asa Norte. A recepção nos colégios, aponta Angelim, tem sido "das melhores": "[É uma ação importante, porque] aqui em Brasília, os níveis de demência são um pouco grandes. Também é importante por ser um filme daqui, por mostrar a cidade e, principalmente, por serem escolas públicas. E a gente consegue alcançar não só os alunos, mas também os professores". O produtor também revela, agora, boas expectativas para a sessão de Desmemórias no domingo, no Cine Brasília. "Esperamos casa cheia, a gente espera que seja um grande lançamento. A equipe em si do filme tem uma relação afetiva e a gente espera que todos gostem. É um filme emocionante, que faz chorar, que toca de alguma forma. E a gente espera que toque o coração de cada um e que sensibilize para essa questão da demência", arremata.
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65ª edição dos Jogos Escolares do Distrito Federal começa nesta quinta (22)
A Secretaria de Educação (SEEDF) realiza, nesta quinta-feira (22), a partir das 14h, a cerimônia de abertura da 65ª edição dos Jogos Escolares do Distrito Federal (JEDF) 2025. A solenidade será no ginásio da Escola Parque Anísio Teixeira de Ceilândia, com a presença de autoridades, estudantes e representantes da comunidade escolar. Os JEDF 2025 contam com quatro modalidades coletivas: basquete, handebol, futsal e voleibol e 18 individuais | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Os jogos são fruto de uma parceria com a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) e marcam mais uma etapa na história esportiva e educacional da capital federal. Com o tema “Esporte, Educação e Cultura de Paz”, a abertura oficial incluirá apresentações culturais, espetáculo audiovisual, juramento dos atletas e o acendimento da pira olímpica. “Mais do que uma competição, os Jogos Escolares são uma verdadeira celebração do esporte, da saúde e da formação cidadã. E, dentro dessa celebração, fazemos questão de ressaltar um valor inegociável: o fair play [jogo limpo]”, afirmou a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga. Para ela, o espírito esportivo é o que dá sentido ao evento, promovendo valores fundamentais na formação dos estudantes. “O fair play é a essência do esporte. É a manifestação do respeito mútuo, da ética e da integridade em cada jogada, em cada disputa. Ele nos ensina que a vitória é mais significativa quando conquistada com lealdade e que a derrota pode ser uma oportunidade de aprendizado quando encarada com dignidade”, completou. Novas modalidades Ano passado, o triatlo passou a fazer parte das disputas dos Jogos Escolares | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Os JEDS 2025 contam com quatro modalidades coletivas: basquete, handebol, futsal e voleibol e 18 individuais. Um dos destaques desta edição é a inclusão das competições de esgrima e de águas abertas, ampliando as possibilidades de participação dos estudantes-atletas. A ampliação do calendário esportivo segue uma linha de evolução contínua. Em 2023, foi inserido o tiro com arco; já em 2024, o triatlo passou a fazer parte das disputas. [LEIA_TAMBEM] A implementação de novas modalidades acompanha os regulamentos da etapa nacional dos Jogos Escolares e dos Jogos da Juventude, garantindo alinhamento com as diretrizes das competições em nível nacional. “No ano de 2025, reafirmamos nosso compromisso com o esporte educacional como uma ferramenta transformadora na vida dos jovens da rede pública e privada”, destacou o gerente de Desportos da SEEDF, Ricardo Costa. “Essa inclusão de novas modalidades reforça nosso compromisso com a inovação e a diversidade esportiva dentro do ambiente escolar”, completou. 60 anos de história Realizada pela primeira vez em 1961, ainda como Jogos Colegiais de Brasília, a competição vem se consolidando como uma política pública educacional que promove o intercâmbio social entre estudantes, revela novos talentos esportivos e fortalece valores como o respeito, o espírito esportivo e o trabalho em equipe. Ao longo de seis décadas, os JEDF evoluíram de uma competição com 400 participantes em sua primeira edição para mais de 20 mil estudantes na fase regional de 2024. Os vencedores desta edição terão a oportunidade de representar o Distrito Federal em competições nacionais, como os Jogos Escolares Brasileiros, Jogos da Juventude e as Paralimpíadas Escolares. *Com informações da SEEDF
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GDF investe R$ 12,4 milhões na reconstrução do Centro de Ensino Fundamental 01 da Candangolândia
Governo do Distrito Federal · GDF INVESTE R$ 12,4 MILHÕES NA RECONSTRUÇÃO DO CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 01 DA CANDANGOLÂNDIA O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta quarta-feira (21), a ordem de serviço para reconstrução do Centro de Ensino Fundamental 01 (CEF 01) da Candangolândia. O Governo do Distrito Federal (GDF) investe mais de R$ 12,4 milhões na construção da nova escola, oferecendo mais conforto, segurança e qualidade no ambiente escolar. Ao lembrar dos pedidos da comunidade para reconstruir a unidade educacional, Ibaneis Rocha elogiou a cidade mais antiga do Distrito Federal e afirmou que na região se respira a história de Brasília. Ibaneis Rocha ressalta a importância de ter uma escola perto da casa dos estudantes e que a obra vai atender à comunidade como um todo, não só apenas alunos e professores | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Meu pedido para a [secretária de Educação] Hélvia [Paranaguá] foi um projeto bem moderno para que a gente tivesse mais um espaço não só para a educação, mas também para a comunidade. Por isso, o auditório vai servir não só aos estudantes, mas também toda a comunidade aqui da Candangolândia. Vai ser um ponto de encontro dos moradores dessa cidade. E a gente devolve as crianças para perto das suas casas. Com a reconstrução da escola, cada um vai morar perto da escola, vai vir andando para cá”, disse. “Devolver o Centro de Ensino Fundamental 01, da Candangolândia, para a população é garantir que as crianças tenham acesso à educação pública de qualidade perto de suas casas. É melhorar as condições de aprendizado para as crianças, dar mais tranquilidade para os pais, levando qualidade de vida para toda a população”, defendeu a vice-governadora Celina Leão. Escola será reconstruída, e terá 18 salas de aula com conforto e tecnologia aos estudantes O novo prédio contará com 18 salas de aula projetadas para atender até 630 estudantes por turno. Atualmente, o CEF 01 da Candangolândia atende 678 estudantes dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º anos), sendo 411 no turno matutino e 267 no vespertino, com faixa etária de 11 a 15 anos. “A comunidade está ansiando por esse momento. Essa era uma escola antiga, que já não cabia mais na realidade da Candangolândia. Agora vamos entregar um centro moderno, com capacidade para mais de 600 estudantes por turno. Pode, inclusive, virar uma escola em tempo integral”, destacou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. Hélvia Paranaguá adianta que a escola poderá ser de tempo integral no futuro A área total construída da nova sede será de 5.046,7 m², contemplando instalações modernas e adequadas às necessidades pedagógicas. As obras serão realizadas por empresa privada contratada pelo GDF. Sonho antigo [LEIA_TAMBEM]O administrador regional da Candangolândia, Marcos Paulo Alves, ressaltou que a obra era uma demanda antiga dos moradores e da comunidade escolar da cidade. “Essa reconstrução é a coisa mais esperada pela cidade hoje. A escola fica no coração da cidade, onde todo mundo passa, e a ausência dela é sentida todos os dias. Para nós, moradores, isso é um momento histórico”, disse. O estudante João Gabriel dos Santos, de 11 anos, celebrou a novidade ao destacar que a nova escola terá melhor infraestrutura para o aprendizado. “Eu me sinto privilegiado. Muitas escolas não têm isso. Agora vamos ter uma escola novinha, tecnológica, com conforto. Vai ser bom ficar perto da minha casa, da casa dos meus avós… perto de tudo”, afirmou. Camila Barbosa, também de 11 anos, compartilhou o entusiasmo ao destacar a praticidade de estudar mais perto de casa. “Eu moro do lado da escola, então vai ser mais rápido para mim. Vou ter mais tempo para estudar e chegar mais cedo em casa”, contou.
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Escola Parque da Natureza e do Esporte ganha seis novas salas de aula com capacidade para 210 alunos por turno
O governador Ibaneis Rocha visitou, nesta quarta-feira (21), a Escola Parque da Natureza e do Esporte, no Núcleo Bandeirante, onde foram construídas seis novas salas modulares. A unidade, que já havia passado por uma reconstrução em 2022, agora ganha reforço na estrutura para ampliar o atendimento aos estudantes da rede pública de ensino no contraturno escolar. "Esses módulos escolares têm sido um grande sucesso de construção porque trazem qualidade, ar-condicionado em todas as salas, um ambiente realmente salutar para que as nossas crianças possam se desenvolver", destacou o governador Ibaneis Rocha | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com investimento de R$ 1.014.059,04 da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), os módulos foram concluídos em fevereiro deste ano e ocupam uma área total de 1.185,80 metros quadrados, com capacidade para atender até 210 alunos por turno. "Esses módulos escolares têm sido um grande sucesso de construção porque trazem qualidade, ar-condicionado em todas as salas, um ambiente realmente salutar para que as nossas crianças possam se desenvolver. Nós vemos várias atividades lúdicas que os alunos participam e certamente isso vai engrandecer o desenvolvimento. Essa escola tem um caráter muito excepcional porque era um clube abandonado e, com recursos de emendas do deputado distrital Hermeto, nós a recuperamos e transformamos na Escola Parque da Natureza e do Esporte, integrando natureza e educação para que essas crianças cresçam cada vez mais entendendo a necessidade de preservar a nossa flora e fauna", afirmou o governador Ibaneis Rocha. A Escola Parque recebe hoje crianças de 14 escolas da regional de ensino do Núcleo Bandeirante Atualmente, a Escola Parque atende 1.423 alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental com atividades no contraturno escolar, como natação, ginástica, lutas, dança, música, arte cênica e manejo sustentável do solo. De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, a proposta é aliar o aprendizado escolar à prática esportiva, ao desenvolvimento artístico e ao contato com a natureza. “A criança precisa se desenvolver em todas as áreas, não só na cognitiva para aprendizagem, mas também na socialização, e é isso que a Escola Parque proporciona. O esporte e a música são tudo para esses meninos, então o ensino daqui complementa o que é repassado dentro das salas de aula regulares”, defendeu Hélvia Paranaguá. [LEIA_TAMBEM]De cara nova, a Escola Parque recebe hoje crianças de 14 escolas da regional de ensino do Núcleo Bandeirante (Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Riacho Fundo e Riacho Fundo II) e uma do Guará. Com os novos investimentos, o plano é aumentar a capacidade de alunos nos próximos anos. “Com a ampliação, a gente consegue oferecer uma estrutura melhor para executar as atividades desenvolvidas por nós, além de possibilitar uma ampliação no número de alunos acolhidos. Agora a gente consegue criar mais blocos de atividades, sendo que cada um tem cerca de 80 crianças. Então, vamos criando blocos, aumentando nossas modalidades e oficinas para trazer essa complementação para os nossos estudantes”, anunciou a diretora da Escola Parque, Aline Protta. "Os módulos escolares são estruturas modernas que nos permitem ampliar o número de vagas economizando recursos e tempo, mas com entregas de extrema qualidade. As salas de aula são amplas, iluminadas e confortáveis, garantindo as condições necessárias para o bom aprendizado. Investir em educação é cuidar no futuro", pontuou a vice-governadora Celina Leão.
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Programa Segurança Cidadã promove cultura de paz em escolas
Governo do Distrito Federal · PROGRAMA SEGURANÇA CIDADÃ PROMOVE CULTURA DE PAZ EM ESCOLAS O Programa Formativo de Promotores de Segurança Cidadã foi lançado nesta terça-feira (13), no Teatro Paulo Gracindo, no Sesc Gama. Com iniciativa da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), o evento reuniu 720 estudantes do ensino médio da rede pública do Gama, de Santa Maria e da zona rural do DF, com o objetivo de formar multiplicadores da cultura de paz e da cidadania nas escolas. O programa será expandido ao longo do ano para outras regiões administrativas. Serão dois dias de programação, em que os jovens participarão de oficinas educativas, conversas e dinâmicas interativas abordando temas como direitos humanos, mediação de conflitos, bullying, cyberbullying, violência sexual infantojuvenil e uso consciente das redes sociais. Ao final das atividades, os participantes receberão certificados simbólicos, reconhecendo-os como agentes promotores de segurança cidadã nas comunidades escolares. A programação do evento terá oficinas educativas, conversas e dinâmicas interativas | Foto: Rodrigo de Castro/SSP-DF A ação integra o eixo Escola Mais Segura do programa Segurança Integral e visa fortalecer a prevenção à violência por meio da educação e do protagonismo juvenil. [LEIA_TAMBEM]Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, o investimento nos jovens é uma estratégia essencial para transformar a sociedade: “A segurança pública envolve diálogo, educação e geração de oportunidades. Esse investimento nos jovens de hoje é fundamental para termos uma sociedade mais segura e pacífica amanhã”. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, também destacou a importância da iniciativa. “Investir na educação significa fortalecer valores e criar espaços seguros e acolhedores para os nossos estudantes. Iniciativas como essa são fundamentais para a formação integral dos jovens”, declarou. *Com informações da SSP-DF
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Mais de 400 profissionais da Educação participam de seminário sobre práticas inclusivas
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) teve papel importante no seminário "Educação Inclusiva - 10 anos da Lei Brasileira de Inclusão", realizado, nesta quarta-feira (8), no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O evento reuniu mais de 400 profissionais da área de educação para discutir práticas inclusivas. O evento reuniu mais de 400 profissionais da área de educação para discutir práticas inclusivas | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Na abertura do seminário, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou o pioneirismo do DF nas políticas inclusivas. "O DF foi o precursor da inclusão do país, então a gente começou a política pública muito antes da lei. Para nós, não houve o impacto de 'tem que atender' porque já atendíamos, mas, sim, o reconhecimento da importância da inclusão na vida das crianças com deficiência". Durante a programação, que se estendeu das 8h30 às 17h, Hélvia ressaltou a estrutura disponível. "A rede tem toda uma base, os profissionais recebem formação para lidar com diversas deficiências no espaço regular. Quando a criança necessita de sala de recursos ou de preposta, nós temos. É uma rede preparada para um atendimento de qualidade". O seminário, que marca uma década da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), foi resultado de parceria entre MPDFT, Secretaria de Educação, Serviço Social da Indústria (Sesi) e Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe). [LEIA_TAMBEM] Desafios Jane Carrijo, da diretoria da Educação Inclusiva e Especial (Dein), vinculada à Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da SEEDF, também participou com a palestra "Os desafios da inclusão no Distrito Federal", abordando a relevância de superar a visão puramente clínica da deficiência e reconhecer o potencial de aprendizagem de todos os estudantes. "É essencial reconhecer que todas as pessoas têm capacidade de aprender, independentemente de suas limitações físicas, sensoriais, intelectuais ou sociais. A aprendizagem ocorre de maneiras diferentes para cada indivíduo, e cabe ao sistema educacional oferecer os meios, recursos e estratégias pedagógicas adequadas para garantir esse direito", ressaltou a servidora. A secretária de Educação enfatizou ainda os benefícios mútuos da inclusão: "Faz com que o aluno participe de um ambiente regular. Sua presença ajuda na convivência com crianças sem deficiência, que por sua vez desenvolvem um olhar mais acolhedor. É um caminho sem volta, de todos tendo a mesma oportunidade". *Com informações da SEEDF
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Escolas do campo do Núcleo Bandeirante celebram projetos de destaque
Em comemoração ao Dia do Campo, celebrado no mês de abril, as escolas do campo da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Núcleo Bandeirante realizaram, na última semana, um evento para celebrar os projetos de destaques de cinco unidades escolares da área rural da região: Escola Classe (EC) Riacho Fundo, EC Agrovila, EC Ipê, EC Kanegae e Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê. Escolas comemoraram o Dia do Campo destacando o aprendizado da vida rural | Foto: Bruno Grossi/SEEDF Com atividades ao longo da manhã e da tarde, a programação integrou formação pedagógica, apresentações culturais e troca de experiências entre profissionais da educação rural. “Nosso principal objetivo é mostrar para a criança a valorização do campo, da natureza e como tirar os recursos dela com respeito e cuidado”, afirmou a diretora da EC Riacho Fundo, Etyenne de Souto. A escola promove o empreendedorismo sustentável, com os alunos produzindo itens a partir dos recursos naturais locais, como repelentes, sabonetes e velas, vendidos a preços simbólicos. Além de promover a troca de experiências entre os profissionais, o evento busca conectar as crianças do meio urbano às realidades e riquezas do campo. “O que a gente mostra é que aquilo que elas fazem lá, como jogar um papel no chão, acaba atingindo a natureza aqui, não tão distante”, explicou a diretora. Os projetos da escola também contemplam atividades voltadas para estudantes com transtorno do espectro autista (TEA), por meio de aulas de culinária que utilizam ingredientes colhidos na horta da escola. Entre as produções, estão em destaque o bolo de capim-santo e a geleia de amora feita com frutas colhidas no próprio quintal da unidade. [LEIA_TAMBEM]Com atividades realizadas em meio à natureza, os alunos participaram de todas as etapas do processo. “Eles tiveram contato direto com a natureza, colheram a amora no pé, experimentaram e produziram a geleia — ver esse resultado foi delicioso para eles, tanto pelo paladar quanto pela vivência”, descreveu a professora Gabrielly Oliveira, que atua com turmas da classe especial TEA. Socialização Toda sexta-feira, as classes especiais da escola se reúnem para preparar uma receita, criando um momento coletivo e acolhedor entre estudantes com diferentes necessidades educacionais. “Esse projeto contribui para o desenvolvimento socioemocional e para a socialização, além de ajudar na seletividade alimentar, porque eles mesmos produzem os alimentos e depois experimentam o que fizeram com as próprias mãos”, explicou Gabrielly Formação e memória Instituído pela portaria nº 419/2018 da Secretaria de Educação (SEEDF), o Dia do Campo é uma política pública voltada à valorização da educação do trabalho pedagógico nas escolas rurais, fortalecendo os princípios e matrizes que orientam essa modalidade de ensino. Além disso, o encontro amplia os espaços de formação continuada para docentes e promove o diálogo regionalizado entre as unidades escolares. A diretora do CED Vargem Bonita, Renata Cardoso, falou sobre os projetos mais recentes desenvolvidos em sua região. A escola está inserida em uma área de camponeses, onde há muitas chácaras, e os alunos vivem essa realidade no dia a dia. A comunidade escolar é composta majoritariamente por descendentes de imigrantes japoneses que formaram uma das primeiras colônias agrícolas do DF, o que reforça os vínculos com a terra e o cultivo. Renata destacou a implantação de um sistema de agrofloresta, que alia reflorestamento e produção de alimentos de forma sustentável, com participação dos estudantes. “Há cerca de dois anos começamos a agrofloresta na escola, e os alunos participam do plantio à colheita — contribuindo inclusive com a merenda escolar”, contou. Segundo ela, todas as ações pedagógicas estão voltadas ao fortalecimento da sustentabilidade como prática educativa. Valorização do campo O Dia do Campo se consolidou como espaço de integração, pertencimento e valorização da identidade do campo nas práticas escolares. “É um momento de partilha entre educadores e estudantes que vivem realidades específicas, mas igualmente ricas em saberes e experiências que fortalecem a educação pública no campo”, afirmou Simone Soares, gerente de Atenção à Educação do Campo da SEEDF. A gestora explicou que a Educação do Campo é uma modalidade de ensino instituída na legislação nacional desde 2003. Ela nasce a partir das demandas da população que vive nas zonas rurais do Brasil e que reivindica uma educação própria, que leve em conta os povos que vivem a partir do trabalho com a terra. “As escolas do campo são referências em seus territórios, e a relação próxima com a comunidade local gera o contexto do trabalho pedagógico”, pontuou Simone. *Com informações da Secretaria de Educação
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GDF lança Programa Turminha Mais Segura, com participação de estudantes da rede pública de ensino
Crianças reunidas, risos no ar e muita segurança. Assim foi o lançamento do programa Turminha Mais Segura, nesta terça-feira (29), no auditório do edifício-sede do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). A ação apresenta os seis personagens das forças de segurança do DF, em uma peça teatral voltada para estudantes da rede pública. Secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e Educação (SEEDF) lançaram nesta terça (29) o programa Turminha Mais Segura | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A iniciativa é resultado da parceria entre as secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Educação (SEEDF), que garante o acesso de alunos ao espetáculo. Com mensagens educativas de prevenção e valorização do papel de cada instituição, a apresentação busca aproximar as forças de segurança das crianças de forma lúdica e acolhedora. “Esses contatos são fundamentais para que as crianças conheçam o trabalho dos nossos policiais e demais profissionais da segurança pública, criando vínculos de carinho e respeito. Queremos incentivar essa aproximação de forma lúdica, com resultados permanentes e duradouros”, destacou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. [LEIA_TAMBEM]Para a chefe da Assessoria Especial da Cultura de Paz nas Escolas do Distrito Federal, Ana Beatriz Goldstein, a iniciativa é inovadora, porque traz a temática da segurança por meio da cultura: “É realmente uma situação de vanguarda, de inovação e trata exatamente a questão da segurança humanizada, que é o que a gente precisa”. Na estreia, cerca de 150 estudantes dos Centros de Ensino Fundamental 1 e 2 da Estrutural e da Escola Classe Sítio das Araucárias, localizada na área rural de Sobradinho, participaram da atividade. O projeto utiliza materiais pedagógicos, linguagem acessível e apresentações protagonizadas por bonecos para tratar temas como empatia, diversidade, segurança comunitária e cidadania. A proposta é educativa e inclusiva. Coordenado pela Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Suprec/SSP-DF), o Turminha Mais Segura é um esforço conjunto para fortalecer os laços entre as forças de segurança e a comunidade escolar, incentivando o protagonismo das crianças na construção de uma sociedade mais justa e segura. Além de peças teatrais, o programa inclui oficinas educativas e aparições públicas, com foco especial em regiões com maior vulnerabilidade socioeconômica. A ação apresenta seis personagens das forças de segurança do DF, em uma peça teatral voltada para alunos da rede pública Temáticas diversas O espetáculo é protagonizado por personagens-heróis que representam as instituições de segurança pública e a comunidade, abordando temas como segurança no dia a dia, prevenção ao bullying, valorização da vida e resolução pacífica de conflitos. Cada personagem foi pensado para representar os valores e a missão de instituições que são fundamentais para a nossa segurança coletiva, como a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, o Detran, a Defesa Civil e a própria Secretaria de Segurança Pública. A atuação da PMDF foi o que mais chamou a atenção da aluna do 5º ano da Escola Classe (EC) Sítio das Araucárias de Sobradinho, Nicolly dos Reis, 12 anos. “Achei muito legal o que eles fazem”, observou a jovem, que se sentiu ainda mais próxima da força de segurança. “Eu já conhecia a importância da polícia militar, mas achei muito legal saber mais sobre a profissão”. A estudante Nicolly dos Reis aprovou o programa: “Eu já conhecia a importância da polícia militar, mas achei muito legal saber mais sobre a profissão” Já o colega Matheus Correia, 10, também do 5º ano da EC Sítio das Araucárias, ficou encantado com a atuação do Detran-DF para promover a segurança no trânsito. “Sem saber como atravessar a rua ou informações sobre o trânsito, a gente pode acabar sofrendo um acidente”, observa o aluno. “Foi muito legal, eu aprendi muito”. A comandante da PMDF, Ana Paula Barros Habka, se orgulha da conexão das crianças com a corporação: “É importante para que elas entendam a nossa atividade como policial militar e que a gente cumpra nossa missão de fazer uma polícia cidadã, cada vez mais próxima da criança, que é o futuro”. O aluno Matheus Correia se encantou com a atuação do Detran-DF: “Sem saber como atravessar a rua ou informações sobre o trânsito, a gente pode acabar sofrendo um acidente” Segurança Integral A iniciativa integra o eixo "Escola Mais Segura" do programa Segurança Integral, que prevê a realização de ações de prevenção e intervenção no ambiente escolar, garantindo um espaço saudável para o desenvolvimento pleno de crianças e jovens. Trata-se de uma ação de caráter permanente, voltada ao fortalecimento da cidadania e à promoção da cultura de paz nas escolas. Para solicitar a apresentação da peça teatral, as escolas podem entrar em contato com a SSP-DF, por meio do telefone (61) 3441-8773.
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Governo do Distrito Federal lança projeto para criação do Cartão Uniforme Escolar
O Governo do Distrito Federal se prepara para lançar o Cartão Uniforme Escolar, iniciativa que promete mudar a forma como os estudantes da rede pública recebem seus uniformes. Inspirado no sucesso do Cartão Material Escolar, o novo modelo permitirá que os responsáveis comprem as peças diretamente em malharias credenciadas do DF. A expectativa é fomentar a economia local e aliviar a carga administrativa das escolas. "A ideia de lançar o cartão vem justamente para dar sequência a algo que já temos feito no nosso governo, facilitando o acesso aos programas, como já ocorre com os cartões Material Escolar e Pdaf [Programa de Descentralização Administrativa e Financeira] e em outras áreas do governo, como o Cartão Gás e o Cartão Prato Cheio", detalha o governador Ibaneis Rocha. "A medida é importante porque tira das escolas essa função de distribuir os uniformes e passa para as malharias, que tem a expertise necessária. Também facilita para os pais na hora de buscar as peças de seus filhos, escolhendo o tamanho ideal de cada uniforme." O padrão de tecidos, cores e modelos dos uniformes será mantido, conforme já ocorre nos editais de pregão | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “O projeto é bacana para o Distrito Federal. Fomenta o mercado local, gera emprego e facilita muito para as famílias”, ressaltou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. Segundo ela, o aprendizado adquirido na implantação do Cartão Material Escolar e nas entregas anteriores de uniformes fortaleceu a estrutura para essa nova etapa: “A Secretaria está sempre aprendendo e, com o cartão, vamos dar um passo à frente”. Atualmente, os uniformes são adquiridos por meio de pregões eletrônicos, envolvendo 14 lotes para ampla concorrência e outros 14 para pequenas e microempresas. No entanto, a última licitação resultou na contratação de seis empresas, todas de fora do Distrito Federal, localizadas em estados como Goiás, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Para valorizar a produção local e tornar o processo mais ágil e eficiente, a SEEDF optou por adotar um sistema semelhante ao do Cartão Material Escolar. Facilidade para escolas e famílias [LEIA_TAMBEM]Além de impulsionar a economia do DF, o Cartão Uniforme Escolar também busca desburocratizar a logística dentro das escolas. Hoje, a gestão de entrega dos uniformes exige que os diretores recebam grandes volumes de peças, façam a separação por tamanhos e organizem a distribuição às famílias, acumulando ainda mais responsabilidade. Com a nova proposta, esse processo ficará a cargo das próprias malharias, liberando os gestores escolares para se dedicarem nas atividades pedagógicas e administrativas prioritárias. A proposta também é uma resposta a uma antiga demanda do setor produtivo local, especialmente do Sindicato das Indústrias de Vestuário no Distrito Federal (Sindivest), que sempre pleiteou o fortalecimento das malharias do DF. Dessa forma, as famílias terão mais opções de escolha e as crianças poderão experimentar as peças antes da compra, facilitando a adequação de tamanhos e melhorando a logística. O padrão de tecidos, cores e modelos dos uniformes será mantido, conforme já ocorre nos editais de pregão. “A Secretaria de Educação estabeleceu critérios técnicos rigorosos para garantir a qualidade das peças, e o acompanhamento desse processo será feito de perto por uma área específica da pasta” reforçou Hélvia. A produção dos uniformes pelas malharias locais deve começar no segundo semestre de 2025. O projeto de lei que institui o Cartão Uniforme Escolar já foi elaborado e está em fase final de revisão para ser enviado à Casa Civil e, posteriormente, à Câmara Legislativa do DF. A expectativa é de aprovação ainda no primeiro semestre. A Secretaria de Educação acredita que a adesão das malharias será expressiva, assim como ocorreu com o Cartão Material Escolar, que hoje já conta com cerca de 600 papelarias credenciadas. A produção local também permitirá que os uniformes sejam entregues com mais agilidade e menor risco de atrasos, problema frequente quando a produção dependia de fábricas de outros estados. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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