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UBSs investem no diagnóstico precoce de hipertensão, fator de risco para diversas doenças

Nesta sexta-feira (26), o Brasil volta sua atenção para o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, um inimigo silencioso que atinge 50,7 milhões de pessoas, o equivalente a 45% da população brasileira, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A data busca ressaltar a importância do diagnóstico precoce e tratamento da doença, mas também destaca sua associação com condições graves como acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio e problemas renais. A hipertensão está associada a condições graves como acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio e problemas renais | Foto: Breno Esaki/ Agência Saúde-DF De acordo com a cardiologista Edna Maria Marques de Oliveira, da Secretaria de Saúde do Distrito federal (SES-DF), a hipertensão é um fator de risco significativo para diversas doenças, incluindo as cerebrocardiovasculares, responsáveis pela maioria das mortes em todo o mundo. “O controle da pressão arterial é fundamental, incluindo diagnóstico precoce, adesão ao tratamento e mudanças nos hábitos alimentares”, destaca. Ainda segundo a especialista, apesar de muitos não apresentarem sintomas, a condição pode ser fatal se não controlada. As 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF contam com equipes de Saúde da Família (eSF) capazes de oferecer o diagnóstico e dar início ao tratamento. A rede disponibiliza ainda o Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes (HiperDia), que permite gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes portadores da doença assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A doméstica Maria Helena Martins sofria com dores de cabeça intensas até receber o diagnóstico de hipertensão: “O tratamento logo no início trouxe resultados significativos” | Foto: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF Diagnóstico precoce Depois de descobrir a hipertensão durante consulta para cirurgia bariátrica, a doméstica Maria Helena Martins, 45, faz acompanhamento no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh). Ela ilustra a importância do diagnóstico e tratamento precoces – a paciente enfrentava quadros recorrentes de dor de cabeça intensa. “Eu estava em uma consulta rotineira, quando a médica pediu exames. Eles apontaram hipertensão”, conta. Com o diagnóstico nas mãos e recomendações, Maria adotou medidas drásticas em sua rotina, como a prática regular de exercícios físicos e a modificação dos hábitos alimentares. “O tratamento logo no início trouxe resultados significativos, como perda de peso e redução da necessidade de medicamentos para dor de cabeça.” Segundo o portal Cardiômetro, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, até o início do mês de abril ocorreram mais de 102 mil mortes em decorrência de doenças cardiovasculares no país. Os números chamam a atenção para a prevalência dessa condição entre os brasileiros, assim como ressaltam a importância da conscientização, prevenção e tratamento adequado para combater a doença, que ameaça a saúde de milhões em todo o mundo. Ainda de acordo com dados da OMS, a doença afeta 1,3 bilhão de pessoas globalmente, muitas das quais não estão cientes de sua condição. Segundo o relatório, o diagnóstico precoce e controle da doença são pilares essenciais da Atenção Primária à Saúde *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Policlínica de Ceilândia oferece medicamento de pré-exposição ao HIV

A oferta da profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP HIV), um dos métodos de prevenção à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), foi ampliada na rede pública de saúde do Distrito Federal. Além do Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e da Policlínica de Taguatinga, já estabelecidos como unidades de referência no tratamento do HIV/Aids, o atendimento passa a estar disponível também na Policlínica de Ceilândia II – ao lado do Hospital Regional da Ceilândia (HRC). Qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o HIV pode utilizar a PrEP, se prescrita por um profissional de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O ambulatório especializado da PrEP na Policlínica de Ceilândia II oferece o serviço desde julho. Há atendimento toda quarta-feira, no período vespertino, e o agendamento é feito diariamente na própria unidade. Inicialmente, foram disponibilizadas 120 vagas. Em complemento, como forma de ampliar a oferta na região, a equipe promoveu, neste mês, uma formação para mais de 50 profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) acerca da recomendação da estratégia de prevenção à população em situação de vulnerabilidade para o HIV. [Olho texto=”“A ampliação da oferta de métodos preventivos é importante para que a população tenha variados mecanismos para se proteger da contaminação por este vírus e por outras ISTs”” assinatura=”Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, segundo dados do Informativo Epidemiológico do HIV e da Aids, entre 2017 e 2021, o maior percentual de infecção pelo HIV (46,5%) esteve concentrado na população de 20 a 29 anos. A predominância dos casos (44,4%) é de pessoas que se declaram de cor parda. A PrEP é um medicamento antirretroviral que deve ser ingerido antes da relação sexual, permitindo ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o vírus. O método faz parte de uma das estratégias de prevenção combinada do HIV, que reúne ferramentas biomédicas, comportamentais e estruturais, como o uso de preservativos e lubrificantes, testagem regular e adesão à terapia antirretroviral (Tarv) para controlar a infecção, por exemplo. Qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o HIV pode utilizar a PrEP, a partir da prescrição feita por um profissional de saúde. A ingestão pode ser diária ou sob demanda, conforme orientações médicas. A pessoa que adere à estratégia realiza acompanhamento regular, com testagem para o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) – que não são alvos da proteção desse antirretroviral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tendo em vista a epidemia de HIV/Aids, a ampliação da oferta de métodos preventivos é importante para que a população tenha variados mecanismos para se proteger da contaminação por esse vírus e por outras ISTs”, reforça a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), Beatriz Maciel Luz. A precaução e o cuidado são os dois maiores pilares que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) busca diante do tema IST/Aids. Anualmente, a pasta distribui uma média de 15 milhões de preservativos masculinos, 400 mil preservativos femininos e gel lubrificante. Um adequado pré-natal também é importante para prevenir que ISTs sejam transmitidas da mãe para o bebê. Além do uso do preservativo, algumas ISTs podem ser prevenidas por meio de vacinas, a hepatite B e o HPV. A testagem para o HIV é um direito dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A testagem rápida está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) e também no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado no mezanino da Rodoviária do Plano Piloto. Para encontrar a UBS de referência, basta acessar o portal InfoSaúde e digitar o CEP. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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DF oferece medicação que previne complicações respiratórias graves

Reduzindo a mortalidade e evitando complicações respiratórias em crianças de até 2 anos, a medicação palivizumabe será aplicada, neste ano, pela rede pública de saúde do DF até julho. O período segue a sazonalidade de prevenção ao vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais causas de infecção de vias aéreas em bebês e crianças pequenas. O palivizumabe é aplicado pela rede pública de saúde até julho, seguindo a sazonalidade de prevenção ao vírus sincicial respiratório (VSR) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Como o remédio é destinado ao público mais suscetível aos riscos de problemas respiratórios pelo VSR, é preciso verificar os critérios exigidos. De acordo com normas do Ministério da Saúde, a medicação deve ser aplicada em crianças com menos de 2 anos de idade com displasia broncopulmonar (doença pulmonar crônica da prematuridade) ou cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento para insuficiência cardíaca e/ou hipertensão pulmonar significativos, além de crianças abaixo de 1 ano que nasceram prematuras com idade gestacional de até 28 semanas e seis dias. [Olho texto=”“Essas crianças que têm indicação de tomar o remédio são as com maiores riscos para complicações da doença, podem precisar de internação e até ir para a UTI. Isso aumenta muito o risco de morte”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, há ainda um critério adicional, que amplia a proteção para nascidos prematuros e ajuda a reduzir a mortalidade no grupo mais vulnerável. A rede local também fornece o palivizumabe para bebês de até seis meses que nasceram com idade gestacional de 29 semanas até 31 semanas e seis dias. “Essas crianças que têm indicação de tomar o remédio são as com maiores riscos para complicações da doença, podem precisar de internação e até ir para a UTI. Isso aumenta muito o risco de morte”, explica a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, que é responsável pelo medicamento na rede. De 2014 a 2022, o DF atendeu a 4.651 pacientes com o palivizumabe. Segundo a especialista, desde 2014, quando o medicamento passou a ser disponibilizado no DF, não há registro de mortes por bronquiolite no público-alvo. Como ter acesso à medicação Sete polos ambulatoriais – localizados em hospitais (veja arte) – fazem a aplicação da medicação, que é injetável, mas não deve ser confundida com vacina. Trata-se de um anticorpo monoclonal humanizado. Crianças e bebês internados que atendem os critérios recebem o medicamento durante a internação. Arte: Agência Saúde-DF Já em casos ambulatoriais a aplicação é agendada por polo e há documentações específicas que precisam ser entregues. O médico que assiste ao paciente deve preencher o formulário de solicitação e termo de consentimento. Este último é assinado também pelos responsáveis pelas crianças. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para bebês e crianças com cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica ou pneumopatia da prematuridade, é preciso autorização dos locais de referência. A autorização para casos de pneumopatias é emitida pelo Hospital da Criança de Brasília ou médicos pneumologistas autorizados pela SES-DF. Já para cardiopatia, a autorização deve ser emitida pelo Hospital da Criança, pelo Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) e por cardiologistas pediátricos autorizados pela SES-DF. Após todos os passos necessários, a documentação deve ser entregue no local de aplicação que for referência para o paciente (por região de saúde) para agendamento da aplicação do medicamento. Também é preciso ter o número do cartão SUS da criança. O período de fornecimento do palivizumabe é de fevereiro a julho de 2023, sem prorrogação. As doses devem ser administradas com intervalo de 30 dias. O número total de doses por criança dependerá do mês de início das aplicações, variando de uma a cinco doses, no máximo. Assim, algumas crianças poderão receber menos do que cinco doses, de acordo com a idade e o período de sazonalidade. A pequena Aya Von-Grapp dos Santos, de 1 ano e sete meses, já está no segundo ciclo do palivizumabe, pois tem complicação respiratória da prematuridade | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Redução de riscos Ainda no hospital, logo após o nascimento, a família de Aya Von-Grapp dos Santos, que nasceu com 600 gramas e menos de 28 semanas, foi informada sobre a medicação. Agora, com 1 ano e sete meses, ela já está no segundo ciclo do palivizumabe, pois tem complicação respiratória da prematuridade. Como mora no Núcleo Bandeirante, recebeu nesta terça-feira (14) a segunda dose no Hospital Regional do Guará, que é referência para a Região Centro-Sul de Saúde. Aposentada, a avó de Aya, Eliana Cardoso Von-Grapp, acompanha a neta nos atendimentos necessários. “Conseguir essa medicação pelo SUS é muito importante, porque ela é cara, mas reduz o risco de internação e acaba sendo uma economia para o governo, e, principalmente, um alívio emocional para a família.” Ela relembra como foram difíceis os seis meses e nove dias que Aya passou internada quando nasceu prematura. Desde então, a neta passou apenas por uma internação, de sete dias, e sem agravamentos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Suspeita de dengue? Procure uma UBS

As 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal são as portas de entrada para atendimento de pacientes com sintomas suspeitos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A dengue, que já fez por aqui mais de 66 mil doentes só em 2022, é a mais comum delas e merece atenção aos sintomas comuns a ela. As unidades do atendimento primário têm médicos e enfermeiros aptos à avaliação dos sintomas da dengue | Fotos: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde DF Os principais são dores de cabeça, atrás dos olhos, no corpo todo – musculares ou nas juntas –; moleza e indisposição, febre e, em alguns casos, empolação e manchas vermelhas na pele, que podem ou não provocar coceira. “As unidades do atendimento primário têm médicos e enfermeiros aptos à avaliação desses sintomas e melhor orientação no caso de comprovação da doença, além de contar com testes rápidos (NS1) e encaminhamentos de exames clínicos quando necessários”, informa a médica referência técnica distrital de Medicina da Família, Camila Monteiro Damasceno. Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue tem sintomas como dor de cabeça, indisposição e febre Reforço na hidratação e repouso são alguns dos procedimentos para quem apresenta alguns dos sintomas clássicos de dengue e podem ser adotados, inclusive, antes do diagnóstico médico. Para aliviar as dores e a indisposição, o uso de paracetamol ou dipirona são indicados. Mas há também o que não se pode ingerir de jeito algum no caso de suspeita de dengue: AS e medicamentos anti-inflamatórios, como nimesulida, ibuprofeno e diclofenaco. “Isso pode aumentar as chances de hemorragia”, alerta Camila Damasceno. E a qualquer sinal de sangramentos – apresentados nas gengivas, urinas, fezes e olhos –, inclusive, o paciente deve procurar atendimento médico – neste caso, até nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), em dias ou horários em que as UBSs estejam fechadas. Dores abdominais intensas e contínuas, manchas roxas na pele, fraquezas muito fortes em que não se consiga ficar de pé ou desmaio também são sinais de risco de dengue hemorrágica e são sinais de alerta vermelho.  

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DF é referência para o Brasil no tratamento do diabetes mellitus

O Distrito Federal possui um trabalho de referência no tratamento do diabetes mellitus, reconhecido inclusive pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A saúde pública do DF vem sendo acompanhada de perto pelo Conass – por meio do projeto de Planificação da Atenção à Saúde – e tem no diabetes um ponto alto. A expertise local está sendo levada para outros estados para tratar essa condição de saúde que acomete mais de 500 milhões de brasileiros, entre 20 e 79 anos, segundo dados do Atlas do Diabetes 2021. Com o atendimento em dia, a capital do Brasil se tornou um centro colaborador em saúde no que diz respeito ao diabetes, conforme explica a assessora técnica do Conass, Maria José Evangelista. “O DF faz um serviço de excelência. Dessa forma, estamos trazendo profissionais de outros estados para acompanhar o tratamento e serem treinados por equipes de Brasília”, pontua a médica. O Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) conta com uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, entre outros profissionais | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Centro especializado no Plano Piloto Profissionais de saúde da Bahia, de Goiás, do Maranhão, entre outros estados, já passaram por Brasília e tiveram contato com o dia a dia do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) da Secretaria de Saúde. Localizado na entrequadra 208/408 Norte, o Cedoh faz consultas ambulatoriais individuais e em grupo e conta com uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, entre outros profissionais. Leonardo Cortez, 19 anos, portador do diabetes autoimune, revela se sentir muito bem acolhido no Cedoh “Fazemos um atendimento em conjunto, pois o diabetes é uma doença complexa. O paciente precisa de todo esse apoio em cada área”, observa a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim. “E é fundamental que o diabético aos poucos tenha a autonomia e o conhecimento para que ele possa também se cuidar”, diz a endocrinologista. A assistência médica integral está na rotina do estudante Leonardo Cortez, 19 anos, portador do tipo 1 da doença, também chamada de diabetes autoimune. Diagnosticado aos 3 anos de idade, Leonardo revela se sentir muito bem acolhido no centro de saúde por onde passa a cada dois meses e frequenta desde 2017. Sensor moderno para aferir a glicose A rede pública, inclusive, já disponibiliza um sensor chamado Libre, que monitora os níveis de glicemia no sangue dos diabéticos tipo 1, conforme o protocolo da Secretaria de Saúde. Trata-se de um equipamento moderno que substitui o glicosímetro e suas recorrentes agulhadas nos dedos do paciente. Equipamento moderno, o Libre substitui o glicosímetro para monitorar os níveis de glicemia no sangue dos diabéticos tipo 1 “Aqui é sensacional, não tenho nem palavras pra agradecer a todo mundo que me auxilia. As orientações, os itens que uso, como a caneta de insulina, o Libre; tive acesso a tudo isso no Cedoh”, afirma Leonardo. “Eu mesmo aplico insulina em média seis vezes ao dia, para se ter uma ideia. Mas, faço tudo com a supervisão das médicas do posto”, acrescenta o jovem. Já a endocrinologista Katianny Araújo é uma das profissionais especializadas em diabetes do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Lá, ela frisa que o paciente recebe todo o encaminhamento necessário. “Temos um sistema de dados, o Sisreg, no qual conseguimos fazer esse link entre o diabético e o especialista na região onde ele mora. Penso que o DF está muito bem assistido, tanto em relação ao diabetes 1 e 2, quanto no gestacional também”, aponta Katianny. Atenção ao pé diabético A capital conta, ainda, com duas unidades voltadas para o tratamento da doença: o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Guará, e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), no Paranoá. Cada paciente é referenciado para uma unidade, de acordo com o local onde mora. Já em Taguatinga, o ambulatório de endocrinologia do Hospital Regional, o HRT, também é expert no assunto. A unidade atende regularmente pacientes com pé diabético no DF – nome dado às úlceras que aparecem nos membros em decorrência da doença.

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Rede pública oferece atendimento especializado para síndrome de Down

Miguel, um bebê esperto que adora brincar com objetos coloridos, é uma das 2 mil pessoas atendidas pelo Centro de Referência em Síndrome de Down (CrisDown), que funciona no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O centro existe há nove anos, oferecendo atendimento gratuito, e ganhou, em abril deste ano, uma sede nova toda planejada para atender as necessidades do público. Os recursos vieram de emenda parlamentar do deputado distrital Eduardo Pedrosa, tendo sido o projeto arquitetônico elaborado sem custos. Centro de Referência, no Hran, oferece atendimento especializado a pessoas com Síndrome de Down | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Muitas crianças como Miguel chegam ao centro encaminhadas pelo hospital onde nasceram, enquanto outras vão para o CrisDown mais tarde. Algumas pessoas são atendidas já na fase adulta. De acordo com a coordenadora do centro, Carolina Vale, não há lista de espera. Todos que entram em contato por meio do WhatsApp (61) 99448-0691 são acolhidos. Miguel foi atendido, na semana passada, em uma sessão de shantala conduzida pela terapeuta ocupacional Roberta Vieira. Tranquilo e relaxado, ele era acompanhado pelos pais e pela irmã de 15 anos. A massagem shantala ajuda em aspectos como coordenação motora e consciência corporal, além de reforçar o vínculo entre pais e filhos “A shantala propicia muitos benefícios para os bebês, como a consciência corporal. No caso dos bebês com síndrome de Down, devido à hipotomia muscular que eles têm e a frouxidão nos ligamentos, a shantala melhora o tônus, a coordenação motora e a consciência do corpo, além de auxiliar no estreitamento do vínculo, pois muitas vezes não é fácil”, explicou Roberta. Maurício Machado, pai de Miguel, enquanto fazia massagens no filho, lembrou que no início realmente não foi fácil. “A massagem é sempre boa. O CrisDown nos ensinou muito. Nós já tínhamos uma criança que nasceu sem nenhum problema, a Isabela, hoje com 15 anos. Quando soubemos que teríamos uma criança com Down ,foi um choque, mas hoje é só amor”, explicou. A coordenadora do CrisDown, Carolina Vale, diz que todos que entram em contato são acolhidos [Olho texto=”“O desenvolvimento do bebê na fase até dois anos é uma enorme janela de oportunidades, com várias sinapses se formando, crescimento neuronal gigante. É nesse momento que temos que chegar e investir, empoderar a família, acreditar nessa criança”” assinatura=”Carolina Vale, coordenadora do CrisDown” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O centro conta com 30 profissionais, entre fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, pediatras, hebiatras, clínica médica, cardiopediatra, neuropediatria e ortopedia. “A pessoa interessada no atendimento deve entrar em contato por WhatsApp e nós marcamos o acolhimento, que antes acontecia uma vez por mês. Hoje é semanal, todas as sextas-feiras pela manhã”, explica Carolina. “A síndrome de Down tem algumas particularidades às quais a gente fica mais atenta. O desenvolvimento do bebê na fase até dois anos é uma enorme janela de oportunidades, com várias sinapses se formando, crescimento neuronal gigante. É nesse momento que temos que chegar e investir, empoderar a família, acreditar nessa criança”, explicou Carolina. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora disse, ainda, que o cuidado é centrado não só na criança. “A família recebe assistência psicológica também. Temos o grupo dos adolescentes que recebem atendimento psicológico, já que essa não é uma fase fácil para eles”, pontuou. Eliane Dourado, mãe de José, de 4 anos, comemora a conquista mais recente do filho, começar a andar. O menino ingressou no CrisDown com dois meses. “É um serviço humanizado. Os profissionais daqui conhecem as peculiaridades da síndrome de Down, as comorbidades de alguns. É um atendimento muito especializado. Gostaria que existissem centros em outras regiões administrativas”, afirmou. A construção do novo centro foi possível graças a recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Eduardo Pedrosa e projeto arquitetônico doado.

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Parceria para serviços de lavanderia em hospitais públicos

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai conceder o serviço de lavanderia das unidades hospitalares da rede pública de saúde para a iniciativa privada. Nesta quinta-feira (18), foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para que a rede de lavanderia em 13 unidades hospitalares, além do Hospital de Base e do Hospital de Santa Maria, seja administrada por um parceiro do governo. Nos próximos 30 dias, as empresas interessadas no PMI devem entregar os requerimentos de autorização para realização dos estudos junto à Secretaria de Projetos Especiais (Sepe). Hospital de Santa Maria, uma das unidades hospitalares que serão atendidas pela parceria com a iniciativa privada no serviço de lavanderia | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo-SES Com a concessão, o governo espera melhorias como a manutenção da uniformidade, padrão de higiene, boa apresentação pessoal, prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, redução do risco de infecções hospitalares, economia no consumo de água, entre outros. “Com a concretização dessa parceria, a Secretaria de Saúde entregará um serviço de lavanderia moderno e de qualidade para os usuários do SUS. Vamos oferecer mais conforto aos servidores e pacientes internados nas unidades da nossa rede, obedecendo às normas sanitárias vigentes, no que diz respeito à limpeza e ao controle de infecções”, garante o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. A necessidade de conceder o serviço à iniciativa privada foi apontada em estudo técnico elaborado pela Diretoria de Apoio Operacional, vinculada à Subsecretaria de Infraestrutura em Saúde, e discutida junto com o Conselho Gestor de Parcerias Públicas do governo em agosto deste ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A unidade de processamento de roupa hospitalar é um segmento da prestação de serviços de saúde, que requer empenho contínuo de todos os envolvidos. A concessão deste serviço traz benefícios e permite a manutenção do foco da Secretaria de Saúde na qualidade de atendimento aos usuários, evitando possíveis problemas operacionais inerentes à lavanderia”, acrescenta o secretário de Projetos Especiais, Roberto Vanderlei de Andrade. O tempo de contratação e valores a serem investidos serão apresentados após a conclusão dos estudos. Entretanto, o tempo da concessão não poderá ser inferior a cinco anos, nem superior a 35 anos, incluindo eventual prorrogação.

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Rede pública tem ambulatórios especializados em terapia da mão

Pessoas que sofreram fraturas, luxações ou lesões nas mãos ou nos membros superiores e que precisam de atendimento de urgência, como cirurgia, contam com cinco ambulatórios especializados em terapia da mão na rede pública de saúde. O número de sessões semanais vai depender da condição clínica de cada paciente | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde Um deles é o Centro Especializado em Reabilitação de Taguatinga (CER II), que atende os pacientes da Região de Saúde Sudoeste. Na unidade, a terapia da mão é ofertada desde 2015 e o serviço foi o pioneiro no Distrito Federal. O ambulatório do CER II atende no sistema de “portas abertas” e recebe os moradores de Taguatinga, Samambaia, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueira e Recanto das Emas. Para ser atendido no local, o paciente deve ser encaminhado por um médico ortopedista da rede pública. É necessário levar o encaminhamento para agendar uma avaliação. Após essa etapa, o indivíduo consegue marcar data e hora para o início do tratamento. Hoje não existe fila de espera no ambulatório. A terapeuta ocupacional Fernanda Alcântara explica que a terapia ocupacional pode abreviar o retorno dos movimentos dos membros superiores e o retorno do paciente à sua rotina. [Olho texto=”No ambulatório de terapia da mão é trabalhada a coordenação motora fina do paciente. São os movimentos mais comuns que fazemos diariamente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A terapia ocupacional no pós-operatório imediato da mão faz toda a diferença no resultado final da recuperação do paciente, que tem o retorno mais rápido das suas funções e de suas atividades de vida diária”, ressalta. Os outros ambulatórios da rede pública funcionam no Paranoá, Samambaia, Ceilândia e Sobradinho. Coordenação motora O tratamento se concentra no pós-operatório de lesões ortopédicas de cotovelo, punho e mão e contempla, por exemplo, fraturas, luxações, reimplantes, amputação e lesões de tendões, nervos e ligamentos. O número de sessões – cada uma tem duração de uma hora – por semana vai depender da condição clínica de cada paciente, segundo a terapeuta. “Dependendo da lesão, variamos a quantidade de visitas ao ambulatório. Quando a gravidade das lesões é muito extensa, precisamos fazer a terapia ocupacional todos os dias da semana para que a recuperação aconteça de maneira mais rápida”, explica. O tratamento se concentra no pós-operatório de lesões ortopédicas de cotovelo, punho e mão | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde No ambulatório de terapia da mão se trabalha a coordenação motora fina do paciente. São os movimentos mais comuns que fazemos diariamente – como pegar pequenos objetos, abrir porta com chave, escrever, digitar, pendurar roupas, amassar e segurar objetos, segurar e levantar objetos mais pesados -, que dependem do punho para dar suporte. Além do serviço especializado em terapia da mão que o CER II oferece, Fernanda também indica órteses de mãos, que são dispositivos externos com o objetivo de mobilizar, alinhar, corrigir, prevenir deformidades, ganhar amplitude de movimento ou até auxiliar na função. As órteses são produzidas de acordo com a necessidade do paciente e são confeccionadas no próprio ambulatório. Segundo Fernanda, as órteses ajudam na recuperação do paciente, proporcionando conforto, já que é mais leve que o gesso e permite uma reabilitação precoce ao membro que sofreu o trauma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Cada paciente é avaliado individualmente. São necessários um conhecimento amplo da anatomia, fisiologia, da biomecânica e um estudo da patologia para que possamos indicar o melhor modelo. Uma órtese pode tanto imobilizar e proteger uma cirurgia quanto trazer mobilidade a esse membro, para que o paciente possa retornar minimamente à sua rotina diária”, observa. Ainda segundo a terapeuta ocupacional, a órtese pode ser usada por períodos curtos ou longos. “Muitos pacientes terão que utilizar a órtese para o resto da vida. Em outros casos, as órteses trazem conforto no período pós-operatório e algumas têm o objetivo de ganhar mobilidade até o momento da cirurgia”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dia do cirurgião-dentista é comemorado neste domingo

Hoje o dentista tem condições de detectar doenças ligadas ao corpo todo, por meio de exames físicos, de imagem, laboratoriais, dentre outros| Foto: Érick Alves/Agência Saúde Neste domingo (25), é comemorado o Dia do cirurgião-dentista, profissional de suma importância para a manutenção da saúde como um todo, afinal a atuação das equipes de odontologia não se restringe somente aos tratamentos dentários estéticos. O cirurgião dentista tem uma ampla área de trabalho, que vai desde a orientação quanto à higiene bucal, até os casos complexos de pacientes com traumas de face, casos que precisam de cirurgias bucomaxilofaciais. “Da época de Tiradentes até os dias atuais, o caminho da profissão foi muito longo. Enquanto no início não existiam evidências científicas, hoje o dentista tem condições de detectar doenças ligadas ao corpo todo, por meio de exames físicos, de imagem, laboratoriais, dentre outros. Os tempos mudaram, a profissão se aperfeiçoou e a odontologia alcançou seu lugar de ciência da saúde, com grande respeito da população”, explica a gerente interina de Odontologia, Érika Maurienn. Há muitos pacientes que têm vergonha de sorrir, de se comunicar e até de mesmo de buscar oportunidades profissionais pelas condições extremamente precárias em que se encontram quando vão buscar o tratamento odontológico. A possibilidade de fazer a diferença na vida das pessoas foi o que motivou Jeovânia Rodrigues Silva a se tornar cirurgiã-dentista. Atualmente, ela trabalha na Unidade Básica de Saúde 3 do Recanto das Emas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Não é raro, ao final dos tratamentos, vermos a expressão de felicidade e o sorriso estampado nos rostos dos pacientes. Às vezes, a odontologia devolve não apenas a saúde, função e estética bucais, mas é também um agente de transformação social”, afirma. Hoje, dentro da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a odontologia atua em todos os níveis de atenção da rede. Na Atenção Primária, os atendimentos são nas unidades básicas de saúde. Na Atenção Secundária e especializada, a odontologia é presente especialmente nos Centros de Especialidades Odontológicas. Além disso, também há atendimentos odontológicos na Atenção Hospitalar, com destaque às Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s), ao Centro de Trauma do Hospital de Base, ao atendimento às deformidades faciais no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), com o serviço de referência para fissurados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), realocados em virtude da pandemia, com radiologia odontológica, entre outros serviços, que por muitas vezes a população ainda desconhece. Odontopediatria O atendimento odontológico da criança deve começar desde a gestação, quando a mãe é orientada sobre os cuidados necessários com a saúde bucal dela e do recém-nascido. Depois, durante a amamentação, introdução alimentar e ao nascer o primeiro dentinho. “É muito importante acompanhar a saúde bucal desde bebê. Se a criança associar que ir ao dentista é algo tranquilo, tiver uma prevenção sem dor, irá se tornar um adulto que não terá traumas ou medo de ir ao dentista. Porém, o mais importante é a prevenção. Por isso, ao nascer o primeiro dentinho deve-se escovar esse dente com pasta com flúor”, informa Larissa Léda, cirurgiã-dentista da UBS 2 do Gama e especialista em odontopediatria. Desafios Para o cirurgião-dentista Nivaldo Luiz Fernandes, que trabalha na Central de Radiologia de Taguatinga, a Odontologia é uma profissão extremamente gratificante, pois é possível contribuir com a melhoria da qualidade de vida do paciente por meio do trabalho realizado. “A odontologia é essencial na assistência à saúde e deve ser garantida desde a primeira infância. O acompanhamento do desenvolvimento facial e a promoção da saúde bucal é fundamental para a manutenção da saúde geral do paciente. Um dos grandes desafios da odontologia é garantir o atendimento adequado a toda a população, em especial às mais carentes, com foco na prevenção de patologias odontológicas. Outro grande desafio é a necessidade de formação continuada dos profissionais, com vistas a garantir a melhor prestação de serviço aos pacientes”, avalia o profissional. Saiba mais Atualmente, o Brasil é o país com maior número de cirurgiões-dentistas no mundo: 330 mil em 2019, segundo dados do Conselho Federal de Odontologia (CFO). O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com cerca de 30% de todos os dentistas do Brasil, atuando nos três níveis de atenção. O Brasil tem notadamente a melhor Odontologia mundial, o que é reconhecido em nível internacional. Além disso, o Brasil também é o único país no mundo a oferecer assistência odontológica, universal e gratuita pelo Sistema Único de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Todas as maternidades terão aplicação da BCG

A Secretaria de Saúde começou a implementar a aplicação da vacina BCG na própria maternidade, antes mesmo do recém-nascido receber alta. Atualmente, a maior parte das crianças recebe a imunização nas unidades básicas de saúde, em dias pré-determinados.  O projeto-piloto foi no Hospital Regional de Santa Maria e, em dezembro de 2019, o Hospital Regional de Samambaia passou a adotar a prática. Na Casa de Parto de São Sebastião a medida já é rotina. O Plano  Integrado para Melhoria do Programa de Imunização do Distrito Federal prevê a aplicação da BCG em todas as maternidades públicas até o final de 2020. Já está em processo de avaliação da proposta os hospitais regionais do Gama, Paranoá, Planaltina e Sobradinho. “Sabemos da dificuldade das mães em sair de casa, no pós-parto e com filho recém-nascido, para uma imunização tão importante, que é a BCG, protegendo a criança contra formas graves da tuberculose”, diz enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes.  “Por isso, estamos trabalhando para que essa vacinação seja feita ainda na maternidade, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde”, destaca. Ela ressalta que a implementação será rápida, pois não precisa mudar estrutura física nas unidades, apenas organização do processo de trabalho. A BCG é uma das primeiras vacinas aplicadas no recém-nascido, o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas.  * Com informações da Secretaria de Saúde

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Rede pública de saúde do DF está mais integrada

Estabelecida como a única política de atenção primária do DF, em fevereiro de 2017, a Estratégia Saúde da Família tem atualmente 67,8% de cobertura. A quantidade de equipes que integram o modelo, desde então, mais que dobrou, passando de 237 para 530. Os moradores do Paranoá Parque são cadastrados pelos agentes comunitários de saúde, e cada parcela da população terá uma equipe de referência Foto: Renato Araújo/Agência Brasília. Elas atendem em 171 unidades básicas de saúde, 23 delas entregues à população neste ano em regiões como Samambaia, Planaltina e Brazlândia. Somente em Ceilândia foram cinco estruturas inauguradas ou revitalizadas, nos setores Pôr do Sol, Sol Nascente, Guariroba, Expansão do Setor O e Boa Esperança. Outro exemplo é a unidade que atende moradores do Paranoá Parque, a cerca de três quilômetros do empreendimento. O espaço — entregue em julho depois de ser reformado — foi cedido pela Administração Regional do Paranoá. O atendimento funcionará no local até que um novo fique pronto, na área dos apartamentos. “Assim poderemos realocar as equipes de outra unidade de saúde do Paranoá”, explica a diretora de Atenção Primária da Região Leste, Kátia Poças. Cadastro de pacientes que moram no Paranoá Parque A Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Paranoá é composta por seis equipes de Saúde da Família, além de três de saúde bucal e uma do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf). O último grupo, que passou de menos de dez para 21 consistidos em todo o DF, é formado, na UBS 3, por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social e psicólogo. [Numeralha titulo_grande=”530″ texto=”equipes de Saúde da Família no DF. Número mais que dobrou, antes eram 237″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Recebemos muitos elogios dos pacientes quanto ao serviço prestado”, conta o gerente de Serviços de Atenção Primária em Saúde responsável pela UBS 3, Berardo Augusto Nunan, ao avaliar que a unidade é recente, e os fluxos ainda são organizados. Os moradores do Paranoá Parque são cadastrados por agentes comunitários de saúde, e cada parcela da população terá uma equipe de referência. Isso significa dizer que cada família terá acesso a profissionais que cuidarão de todo histórico de saúde permanentemente. Até agora, cerca de 50% do território passou pelo processo. Prioridade para regiões de maior vulnerabilidade O governo priorizou fortalecer a cobertura da Estratégia Saúde da Família em regiões de maior vulnerabilidade social, econômica e de saúde. Locais como Estrutural, Fercal, Itapoã e Riacho Fundo II contam com 100% de cobertura. Porcentagem semelhante à do Gama (91,3%), Samambaia (90,4%) e São Sebastião (97,1%). O modelo hoje funciona em todas as regiões administrativas do DF. Atenção secundária fortalecida Depois de iniciar a reestruturação da atenção primária, o Executivo local começou a organizar a atenção secundária, que serve como complemento aos serviços ofertados nas unidades básicas de saúde. O Decreto nº 38.982, de abril de 2018, instituiu a nova estrutura, e, hoje, 23 unidades compõem a atenção secundária, entre policlínicas, hospitais e outros espaços. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esses serviços são conhecidos como de média complexidade, especializados em nível ambulatorial e hospitalar, com acesso à tecnologia mais avançada que nas UBS. Para ser atendido nesses equipamentos, no entanto, é preciso que o encaminhamento seja feito pela unidade básica de referência do paciente. A consulta, então, será agendada. Na atenção primária, são resolvidos 85% dos casos que chegam à rede, segundo a Secretaria de Saúde. Os outros 15% podem ser atendidos em um nível secundário ou terciário, que é destinado aos atendimentos de alta complexidade. Melhorias na assistência terciária Ainda para estruturar melhor a rede, outras duas medidas foram tomadas: a implementação do Instituto Hospital de Base (IHB) e a entrega do segundo bloco do Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Ambas unidades centralizam a assistência terciária no DF. A criação do instituto — por lei sancionada em 3 de julho de 2017, depois de aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho — permitiu a reabertura de 107 leitos de enfermagem e 10 de UTI, a queda no prazo de aquisição de remédios de oito meses para 45 dias e a desburocratização de compras e contratações. Os recursos para manter a unidade permanecem públicos, e o atendimento todo via Sistema Único de Saúde. Ainda foi possível modernizar o controle de estoques, organizar a fila de marcação de consultas e concluir a reforma do quarto terapêutico. [Olho texto=”Instituto Hospital de Base e Hospital da Criança centralizam a assistência terciária no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As melhorias também incluem a retomada das obras do bloco administrativo e a instalação de bebedouros no ambulatório e no pronto-socorro. O hospital, com mais de 30 especialidades, oferece atendimento de urgência e emergência, traumas e cuidados intensivos e paliativos, além de reabilitação. Quanto ao segundo bloco do Hospital da Criança, as instalações físicas foram entregues em 4 de julho e os dez primeiros leitos começaram a ser ocupados em outubro. A estrutura tem 22.068 metros quadrados, 202 leitos, cinco salas de cirurgia de médio e grande porte, laboratório especializado, anatomia patológica, centro de ensino e pesquisa, farmácia, vestiário e central para esterilização de materiais. Com o novo prédio, poderá fazer 8,5 mil consultas médicas, 250 cirurgias de médio e grande porte, 850 diárias e UTI e 500 internações por mês. Edição: Amanda Martimon

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Saúde amplia público que pode retirar repelente gratuito

A Secretaria de Saúde ampliou a distribuição de repelentes para outros grupos de pacientes da rede pública do DF, além de gestantes atendidas pelo programa federal Bolsa Família. Agora, qualquer grávida acompanhada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), agentes comunitários de saúde e de vigilância ambiental, mulheres de 14 a 44 anos e idosos (acima de 60 anos) também podem retirar o produto em unidades básicas de saúde (UBS). [Olho texto=”Para retirar o repelente, os beneficiários devem procurar uma unidade básica de saúde (UBS) e apresentar documentos pessoais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=direita “”] “Após análise da distribuição dos repelentes, em 2018, na atenção primária e nos grupos em situação de risco no Distrito Federal, ampliamos a distribuição, porque ainda temos o produto em estoque”, detalha a diretora de Áreas Estratégicas da Atenção Primária, Aline Reis. Atualmente, a Secretaria de Saúde tem 60.380 frascos no estoque central. Os repelentes são comprados pelo Ministério da Saúde. A distribuição no DF começou em março de 2017 para reduzir os índices de doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti, como zika, dengue e febre chikungunya. Para ter acesso ao repelente, os beneficiários devem procurar uma UBS e apresentar documentos pessoais para retirar o produto na farmácia local.

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Rede pública de saúde oferece 18 tipos de vacinas

A rede pública de saúde do Distrito Federal oferece à população, gratuitamente, 18 tipos de vacinas. As doses são aplicadas em 120 salas de vacinação, distribuídas em 28 regiões administrativas e em 23 áreas rurais. Aplicados em 120 salas de vacinação, 18 tipos de vacinas são oferecidos pela rede pública de saúde do Distrito Federal. Foto: Andre Borges/Agência Brasília-23.5.2017 A vacina contra influenza é específica para grupos prioritários, definidos pelo Ministério da Saúde. Para estimular a imunização, uma campanha é feita anualmente — a de 2018 já foi encerrada. Porém, a dose está disponível nos sete centros de referência para imunobiológicos especiais (Cries) do DF, também sob critérios do Ministério da Saúde. Crie do Hospital Regional da Asa Norte Crie do Hospital Materno-Infantil de Brasília Crie do Hospital Regional de Ceilândia Crie do Hospital Regional do Gama Crie do Hospital Regional de Taguatinga Crie do Hospital Regional de Sobradinho Crie do Hospital Regional de Planaltina Outras informações sobre vacinação pela rede pública do DF estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde. Entenda para que servem algumas das vacinas disponíveis: BCG: protege contra a tuberculose, principalmente contra as formas mais graves da doença Dupla adulto (dT): protege contra difteria e tétano HPV: protege contra o vírus HPV, transmitido pelo contato de pele a pele Influenza: protege contra as infecções respiratória virais que causam febre, coriza, tosse, cefaleia e mal-estar Penta (DTP/Hib/Hep.B): protege contra difteria, tétano, coqueluche (bactéria Bordetella pertussis), infecções graves pelo haemophilus influenzae tipo B (inclusive meningite) e hepatite B Vacina pneumocócica 10 valente (VPC10): previne cerca de 70% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por dez sorotipos de pneumococos Meningocócica C: protege contra a bactéria meningococo C, que pode causar meningite até 4 anos, em duas ou três doses. Um reforço aos 15 meses é recomendado Pneumocócica 23 valente1: protege contra doenças causadas por 23 tipos de pneumococos (espécies de bactérias) Tríplice Viral (SCR): previne contra sarampo, caxumba e rubéola Edição: Marina Mercante

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Novo modelo de marcação de consultas e exames já vigora no DF

Com o objetivo de reduzir filas e demora nos atendimentos, a Secretaria de Saúde mudou o processo de marcação de consultas e exames. A partir de agora, requerimentos de baixa complexidade podem ser marcados nas próprias regiões de saúde. É o caso de procedimentos gerais em otorrinolaringologia, oftalmologia ou cardiologia. Pelo novo modelo, todo o processo será feito de forma eletrônica, sem a necessidade de o paciente receber ou apresentar guias para ter acesso aos serviços. Os agendamentos serão feitos pelo profissional de saúde que acompanha a pessoa na unidade básica de saúde (UBS). “Tudo vai ser feito pelo computador, e o paciente não precisará ir a lugar algum para marcar a consulta ou o exame”, destaca o diretor de Regulação Ambulatorial e Hospitalar da pasta, André Albernaz. [Olho texto='”Tudo vai ser feito pelo computador, e o paciente não precisará ir a lugar algum para marcar a consulta ou o exame”‘ assinatura=”André Albernaz, diretor de Regulação Ambulatorial e Hospitalar” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As regiões de saúde também podem fazer intercâmbio de atendimentos conforme a disponibilidade de profissionais. Isso significa que, se uma região tem vagas para oftalmologia e não as dispõe para cardiologia, pode entrar em acordo com outra unidade. A nova distribuição não se aplica a especialidades de maior complexidade ou com escassez de oferta, como consultas oncológicas, dermatológicas, pediátricas e de hanseníase. Nesses casos, os agendamentos ainda ficam centralizados no Complexo Regulador da secretaria. Migração de modelo durou 15 dias As alterações visam dar mais autonomia às regiões de saúde, demanda antiga dos gestores locais. O processo começou com o planejamento interno, no início do ano, e seguiu com o treinamento das equipes, em abril, para operar o Sistema de Centrais de Regulação, do governo federal. O novo modelo passou a ser implementado de 15 de junho a 1º de julho, uma vez que a transmissão dos dados não pôde ser feita automaticamente. Foi necessária a inclusão das informações de forma individual. Para não haver prejuízos à população durante a migração de modelo, consultas e exames anteriormente previstos foram antecipados. Além disso, os atendimentos para pacientes internados foram mantidos. Edição: Vannildo Mendes

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Votação para o 1º Prêmio Saúde Cidadã começa nesta sexta (29)

O projeto da UBS nº 3 (Taguatinga) tem a participação de estudantes de enfermagem, e não de medicina, como informado anteriormente. Começa nesta sexta-feira (29) a votação popular para decidir o 1º Prêmio Saúde Cidadã. Dez unidades básicas de saúde (UBS) tiveram projetos em parceria com a sociedade selecionados pelo comitê da Secretaria de Saúde. Edição de arte/Agência Brasília Agora, as iniciativas serão contempladas de acordo com a quantidade de votos. Para participar, é preciso preencher um formulário eletrônico. A eleição vai até 5 de julho, e o resultado deverá ser divulgado em 6 de julho. Os dez projetos vão ser premiados com dinheiro, que deverá ser investido nas UBS. Serão R$ 825 mil, assim distribuídos: 1° lugar: R$ 200 mil 2° lugar: R$ 150 mil 3° lugar: R$ 100 mil 4° lugar: R$ 75 mil Do 5° ao 10° lugares: R$ 50 mil para cada um Os três primeiros colocados também terão as iniciativas incubadas na Rede de Inovação, da Secretaria de Saúde, laboratório que visa disseminar projetos inovadores na pasta. A ideia é que sirvam de modelo para outros pontos da rede. Foram inscritos 36 projetos. Os dez escolhidos são das seguintes regiões administrativas: Brazlândia, Itapoã, Planaltina (duas), Plano Piloto, Recanto das Emas, Riacho Fundo II (duas), Sobradinho II e Taguatinga. Conheça os concorrentes da votação popular do 1° Prêmio Saúde Cidadã [collapsibles] [collapse title=”UBS nº 2 (Brazlândia)”] O objetivo foi implementar a prevenção de transtornos mentais na atenção primária e estimular a corresponsabilidade dos usuários nos cuidados com a saúde. Uma vez por semana, um grupo se reúne para trabalhar com a técnica corporal chamada TRE (sigla em inglês para Tension and Trauma Releasing Exercises; em tradução livre, Exercícios para Liberar Tensão e Trauma). O método induz tremores espontâneos no corpo e uma descarga dos níveis de ativação do sistema nervoso, aliviando estresse, ansiedade, depressão, insônia, agressividade, entre outros sintomas. Depois de aprendido, pode ser praticado em casa. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 3  (Itapoã)”] O projeto tem o objetivo de estimular a leitura dentro de consultório por médicos e enfermeiros. É feita mobilização de servidores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para captação de livros para troca, doação ou empréstimo do material. Ao sair da consulta, a criança leva o livro e, ao retornar, conta a opinião sobre a história. A prática ainda estimula a responsabilidade com o material de uso coletivo, bem como o hábito da leitura para todo o núcleo familiar e a comunidade. [/collapse] [collapse title=”UBS PIS/Cerpis (Planaltina)”] Trata-se de uma opção para atender a demandas de agravos corriqueiros, passíveis de serem tratados com plantas medicinais, com base no conhecimento do uso correto e das formas de preparações caseiras. Ao longo do encontro, é servido chá, bebida que simboliza o clima de proximidade e aconchego buscado na proposta educativa. Com demanda livre e uma hora e meia de duração, a iniciativa ocorre quinzenalmente. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 17 (Planaltina)”] Na comunidade rural Jardins Morumbi, agentes da saúde reúnem-se uma vez por semana em espaços dentro da área, como igrejas, escolas e associações de moradores.  Nesses pontos de apoio, são feitos atendimentos médicos e de enfermagem, coletas de material para o exame preventivo do câncer de colo de útero, palestras com temas de saúde, vacinação de crianças, adultos e idosos, agendamentos de consultas, cadastros de novos usuários no SUS e distribuição de medicamentos, preservativos e orientações gerais à população. O programa tem o alcance de 100% das gestantes em acompanhamento pré-natal regular e diminuiu as doenças diarreicas nos primeiros anos de vida das crianças. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 5 (Plano Piloto)”] Trata-se de identificar problemas relacionados ao uso-acesso, inadequação do modelo de atenção, depressão, grau de dependência diversos, comorbidades patológicas e polifarmácia em idosos para prevenir condições incapacitantes. Foram feitos estudos e intervenções no público-alvo com o objetivo de aprimorar a vigilância, a manutenção e a recuperação da saúde dos idosos ao identificar os fatores de risco. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 2 (Recanto das Emas)”] O programa tem o objetivo de reduzir a obesidade com participação de voluntários. O formato é predominantemente na forma de grupos, com consultas individuais e oficinas temáticas. As consultas individuais são feitas por todas as especialidades. A equipe interdisciplinar é composta por servidores: médico, enfermeiro, agente comunitário e profissional de educação física e nutricionista e por pessoas da comunidade voluntárias: profissional de educação física e recreador e psicóloga. Para fazer as avaliações individuais no início e no fim, os profissionais seguem um circuito, o que possibilita uma avaliação global do paciente e da família. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 1  (Riacho Fundo II)”] Foi iniciado um grupo de exercícios com objetivo de prevenir quedas em idosos e combater a osteoporose. Inicialmente, o foco era em exercícios de fortalecimento, equilíbrio, coordenação e na população acima de 50 anos (os com grande dificuldade de mobilidade também eram estimulados a participar, mesmo que não conseguissem terminar todo o circuito). A atividade ocorre duas vezes por semana. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 4 (Riacho Fundo II)”] A ação é feita com professores da rede pública de ensino para reduzir os agravos na fala e as dificuldades de aprendizagem, como leitura e escrita. Consiste em momentos de discussão com os docentes e orientadores educacionais e a elaboração do plano de trabalho para as crianças. O trabalho com os alunos envolve o treino de habilidades auditivas e dos fonemas da língua. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 5 (Sobradinho II)”] O objetivo é tratar e prevenir crises de dor recorrentes, promover o autocuidado, reduzir e qualificar o número de encaminhamentos para ambulatórios de reumatologia, ortopedia e fisioterapia. Os interessados são avaliados, passam por acolhimento e aprendem exercícios fisioterapêuticos em circuito para coluna, membros superiores e inferiores. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 3 (Taguatinga)”] O projeto tem a participação de estudantes de enfermagem com o objetivo de um atendimento mais humanizado. Para isso, o ambiente é considerado um fator de influência direta na promoção, prevenção e recuperação da saúde. Uma das medidas foi elaborar e distribuir pela unidade cartazes e setas coloridas com a indicação de locais para os quais os pacientes deveriam encaminhar-se ao chegar à UBS. Como resultado, houve redução de estresse no local e de tempo em filas desnecessárias. Na humanização da assistência, o intuito foi tornar o ambiente menos traumatizante às crianças. Para isso, a intervenção resultou em deixar o local mais bem iluminado e “leve” para reduzir a tensão comum tanto aos funcionários, pela grande demanda, quanto aos pacientes, especialmente os infantis. [/collapse] [/collapsibles] Edição: Raquel Flores

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Hospital da Criança recebe certificado nacional que atesta qualidade dos serviços

O Hospital da Criança de Brasília foi o primeiro da rede pública do DF a receber o certificado de acreditação hospitalar, concedido pela Organização Nacional de Acreditação. O documento entregue nesta segunda-feira (25) atesta a qualidade dos serviços prestados. O Hospital da Criança de Brasília foi o primeiro da rede pública do DF a receber o certificado de acreditação hospitalar, concedido pela Organização Nacional de Acreditação. O documento entregue nesta segunda-feira (25) atesta a qualidade dos serviços prestados. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A unidade também passa a ser a única pediátrica do Centro-Oeste com a certificação, que diz respeito ainda à segurança do paciente. Com o reconhecimento, ela passa a integrar a lista de 254 hospitais brasileiros com o título, em um total de 6.099. No DF, apenas 11 (todos particulares) passaram pela avaliação. O certificado é válido por dois anos e, para ser mantido, exigirá que o Hospital da Criança passe por visitas para verificar a evolução e a permanência na adequação dos quesitos que foram julgados. A creditadora, habilitada pela Organização Nacional de Acreditação, foi o Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde, que fez auditorias de 28 a 30 de maio nas dependências. Foram feitas ações como: Análise de prontuários Visitas a prestadores de serviços Entrevistas com gestores, funcionários e pacientes Avaliação de assistência direta ao paciente, com verificação do cumprimento dos quesitos do Sistema Brasileiro de Acreditação, previstos no Manual Brasileiro de Acreditação. Entre os pontos fortes apontados no processo está a forma como o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), responsável pela gestão do Hospital da Criança, planeja suas ações, a gestão transparente e a criação de um índice próprio de inflação interna. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg participou da solenidade nesta manhã. “Este é um momento de reconhecimento e de justiça para o Hospital da Criança. Queremos que outras unidades da rede pública alcancem esse nível de excelência”, disse. O processo de acreditação é voluntário, periódico e reservado. Ou seja, as informações coletadas não são divulgadas. O Hospital da Criança é uma unidade pública, administrada pelo Icipe — uma associação de direito privado, sem fins econômicos ou lucrativos — desde sua inauguração, há sete anos. A unidade já fez cerca de 3 milhões de atendimentos, com 99% de aprovação dos pacientes e 96% dos funcionários. A Organização Nacional da Acreditação é uma entidade não governamental, sem fins lucrativos, que habilita serviços de saúde em todo o Brasil, baseado em um sistema próprio de avaliação e de certificação sobre a qualidade dos serviços de saúde. Como forma de reconhecimento, também foram entregues cartas de agradecimento aos funcionários. Após a cerimônia, o governador Rodrigo Rollemberg visitou as obras do segundo bloco do Hospital da Criança. A nova área terá 220 leitos; 67 consultórios ambulatoriais; centro cirúrgico com quatro salas; laboratórios; e serviços de hemodiálise, hemoterapia e quimioterapia.

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Saúde assume UTI adulto do Hospital Regional de Santa Maria

Um problema que se arrastava desde 2011 acaba de ser solucionado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, que assumiu a prestação de serviços médicos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto do Hospital Regional de Santa Maria. Os serviços na UTI eram prestados pela empresa terceirizada Intensicare. Agora, com o concurso público feito pela pasta, 46 médicos intensivistas foram lotados na unidade e já prestam serviços no local. Os profissionais integram o grupo de 115 médicos nomeados pelo governo de Brasília no início de maio para toda a rede, dos quais 14 são neonatologistas e 101, intensivistas. Agora a pasta está em via de controlar também a UTI neonatal do hospital. Segundo o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, a medida resolve o quadro de insegurança funcional que já impactava o atendimento. “Isso acaba com a instabilidade jurídica, que colocava em risco o funcionamento da unidade em razão de ações judiciais”, disse. [Olho texto='”Isso acaba com a instabilidade jurídica que colocava em risco o funcionamento da unidade em razão de ações judiciais”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele lembrou que alguns processos judiciais chegaram a determinar a cessação de pagamentos para a empresa fornecedora dos serviços, o que representava risco aos pacientes internados. De acordo com o diretor do hospital, Igor Silveira, a transição entre os médicos da Intensicare para os servidores concursados da Saúde vai ocorrer até 30 de junho. “Depois de 1º de julho, não haverá mais médicos da empresa nessa unidade. O processo será concluído, e a secretaria terá assumido completamente os 40 leitos da UTI adulto”, informou. Com a gestão dos leitos pela pasta, será possível diminuir as despesas sem cobertura contratual e o custo. O valor do contrato com a Intensicare era da ordem de R$ 3,8 milhões por mês. UTI neonatal, a próxima etapa A expectativa da pasta é assumir nos próximos dias, completamente, a UTI neonatal, que tem 18 leitos. Até o momento, seis novos neonatologistas já foram para a unidade, convocados pela pasta no último concurso público. [Olho texto=”Transição dos médicos da empresa terceirizada para os concursados da Saúde vai ocorrer até 30 de junho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A chegada dos neonatologistas já fortaleceu o centro obstétrico e aumentou a capacidade do hospital de fazer partos”, explicou Robledo Lacerda, superintendente da Região de Saúde Sul, que engloba Gama e Santa Maria. Segundo Lacerda, com a vinda desses médicos, a média de partos no hospital, que era de aproximadamente 100 por mês, passou para quase 300. Na avaliação de Humberto Fonseca, há possibilidade de a pasta assumir também a UTI pediátrica do hospital, assim que o novo concurso para intensivistas pediátricos for homologado. Com 21 leitos, a UTI de pediatria continua sob os cuidados da Intensicare. A previsão da secretaria é assumir o controle da unidade a partir do segundo semestre deste ano.

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Papel do cuidador no desenvolvimento infantil é abordado em ciclo de palestras

O papel dos cuidadores no desenvolvimento infantil é o tema central da palestra a ser proferida, nesta quarta-feira (13), pelo pediatra neonatologista Laurista Corrêa. Será no auditório da faculdade Fortium, no Polo São Sebastião, das 14 às 16h30, com inscrições gratuitas. A palestra tem como público-alvo profissionais das áreas de educação, saúde e desenvolvimento social. É útil também para legisladores, gestores públicos e privados, membros de organizações não governamentais, pais e cuidadores em instituições de acolhimento. O evento marca a segunda edição do Ciclo de Palestras de Capacitação sobre a Primeira Infância, organizado pela Secretaria de Educação do DF, por meio da Coordenação Regional de Ensino de São Sebastião, em parceria com o comitê científico que assessora a Comissão de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz, do Senado Federal. Laurista Corrêa é especialista em saúde da mulher e da criança pela Sorbonne – Universidade Paris V. É também assistente estrangeiro pelo Hospital Cochin-Port Royal, de Paris e coordenador do curso de especialização em saúde perinatal da Universidade de Brasília (UnB). No eixo da palestra, ele demonstra porque o cuidador — seja a mãe, o pai, ou a pessoa que passa a maior parte do tempo com a criança — tem papel de extrema importância no desenvolvimento nos primeiros meses de vida de um bebê. Os sinais desenvolvidos nos primeiros meses, segundo o pediatra, estão ligados aos sentimentos de segurança que o bebê adquiriu. Nos três primeiros meses, acrescenta o especialista, a atitude afetiva e estável do cuidador servirá de orientação à criança, já que as suas experiências se limitam aos afetos. Ciclo de Palestras de Capacitação sobre a Primeira Infância Tema: O papel dos cuidadores e interessados no desenvolvimento infantil 13 de junho (quarta-feira) Das 14 às 16h30 No auditório da faculdade Fortium, Polo São Sebastião (Avenida Comercial, nº 941, São Sebastião) Mais informações pelos telefones: 3303.3423 e 3901.8343 Inscrições gratuitas: https://goo.gl/ufBXj8

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Lote de 39 mil frascos de soro fisiológico chega ao DF nesta quarta (30)

Chegou ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), no início da noite desta quarta-feira (30), um carregamento com 39 mil frascos de 500 ml de soro fisiológico, vindo de Goiânia. Carregamento de soro fisiológico chegou no Hospital Regional de Ceilândia na noite desta sexta-feira (30). Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Um segundo lote, com a mesma quantidade e também procedente da capital goiana, é aguardado pela rede pública de saúde do DF nesta sexta-feira (1º). De acordo com o secretário-adjunto de Gestão em Saúde da Secretária de Saúde do DF, André Luis Soares Paixão, um terceiro carregamento, com 156 mil frascos de 500 ml do produto, chegará a Brasília no sábado (2). O comboio é formado por três caminhões escoltados pelo Exército. “Teremos, em poucos dias, um estoque suficiente para três a quatro meses de atendimento na rede pública”, garantiu Paixão. Em média, a rede pública consome 78 mil frascos de 500 ml por mês. “Podemos consumir menos no regime de cirurgias de mutirão”, acrescentou o secretário-adjunto. Edição: Vannildo Mendes

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Brasília vai triplicar Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica

O Distrito Federal ampliará a quantidade de grupos multiprofissionais que complementam o atendimento prestado pelas equipes de Saúde da Família dentro da rede pública. Edição de arte/Agência Brasília Os chamados Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) passarão de nove para pelo menos 30 até o fim de junho, segundo estimativa da Secretaria de Saúde. Serão priorizadas áreas com maior vulnerabilidade social e com espaço para abrigar a equipe. Para alcançar a meta, a secretaria publicou, na segunda-feira (28), a Portaria n° 488, de 23 de maio, que explica o processo de transição para profissionais que optarem por integrar um núcleo. Serão no mínimo cinco servidores de profissões distintas em cada núcleo. Poderão manifestar interesse em compor a equipe: assistentes sociais farmacêuticos fisioterapeutas fonoaudiólogos nutricionistas psicólogos terapeutas ocupacionais Esses servidores, lotados nas Gerências de Serviços da Atenção Primária, devem procurar em até dez dias a sua gerência com o formulário do edital preenchido. Se a quantidade de servidores interessados no processo for insuficiente para a cobertura por equipe Nasf-AB, a oportunidade será oferecida em outros níveis de atenção. Ao mesmo tempo, quem não tiver interesse em integrar o núcleo poderá ser realocado. Portaria normatiza a atividade Também foi publicada na segunda-feira (28) a portaria que normatiza a atividade dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica. O texto, entre outras coisas, define os profissionais que devem integrar o grupo e como deve ser a atuação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Médicos, enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgiões-dentistas e técnicos em higiene dental não podem fazer parte da estrutura, uma vez que já compõem as equipes de Saúde da Família. Cada núcleo tem de estar vinculado a uma cota de cinco a nove equipes de Saúde da família, incluindo a de saúde bucal. Edição: Vannildo Mendes

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Hmib é referência em atendimento a vítimas de violência sexual

Se a mulher internada para acompanhamento de gravidez tiver 13 anos ou menos, o caso sempre é tratado como estupro de vulnerável. não apenas se o parceiro tiver 14 anos ou mais, como divulgado anteriormente. A imagem de um campo de tulipas cobre a parede do escritório e dá o tom do cuidado das psicólogas da Unidade de Assistência a Situações de Violência (Upav), do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), com as vítimas acolhidas no espaço. A imagem de um campo de tulipas cobre a parede do escritório e dá o tom do cuidado das psicólogas da Unidade de Assistência a Situações de Violência (Upav), do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), com as vítimas acolhidas no espaço. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Junto com o Programa de Interrupção Gestacional Prevista por Lei (PIGL), do hospital, a unidade atende mulheres e crianças que sofreram estupro e casos de assédio moral e sexual. Eles funcionam em três salas no Hmib: uma para os atendimentos de interrupção gestacional e duas da unidade que cuida dos casos de violência — uma para crianças e outra para mulheres. Os dois programas usam a estrutura do centro obstétrico do hospital. Os atendimentos são referência em Brasília porque o Hmib foi a primeira unidade médica do Distrito Federal a receber uma unidade dedicada a atender situações de violência de gênero, em 1996, e por ter o único PIGL da cidade. “Se uma mulher que está em gestação devido a uma violência sexual quiser interromper o processo, deve vir até o Hmib para fazer o acompanhamento obrigatório”, explicou a especialista em saúde Alessandra Arrais, psicóloga do PIGL. [Olho texto=”O ideal é que a vítima de estupro procure o acolhimento em até 72 horas, pois remédios como a pílula do dia seguinte e contra HIV têm o efeito reduzido após esse período” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já a Upav atende vítimas que buscam assistência tanto psicológica quanto tratamento médico após a agressão. Se a pessoa tiver passado por um ataque, pode procurar o centro obstétrico do Hmib em qualquer dia e horário. Em caso de estupro, a vítima recebe o primeiro coquetel de remédios da quimioprofilaxia, além de atendimento médico adequado. Daí, os médicos da unidade alertam a Upav para fazer o acolhimento. Se for de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, elas encontram com a pessoa no local. Em outros horários ou dias, os médicos fazem o registro e passam as informações para a unidade. Assim, as psicólogas entram em contato e oferecem o serviço para as pacientes no horário de atendimento. Vítimas de violência tratadas com alta urgência A psicóloga Vanessa Abritta, referência técnica da Upav, alerta que uma vítima de violência em busca do apoio no Hmib é tratada como caso de alta urgência e é passada na frente de outros pacientes. “Assim, ela recebe a quimioprofilaxia e é imediatamente encaminhada à Upav.” Alessandra ressalta que estupros são, primeiramente, casos de saúde. “O que deve ser feito de imediato após uma agressão é procurar um hospital para a quimioprofilaxia. Depois, se a mulher quiser, pode fazer a ocorrência policial.” O ideal é que a vítima procure o acolhimento em até 72 horas após o ataque porque alguns dos remédios iniciais, como a pílula do dia seguinte e outra de prevenção ao HIV, têm o efeito reduzido depois desse período. A medicação serve principalmente para diminuir os riscos de contaminação com infecções sexualmente transmissíveis e impedir que a vítima seja engravidada pelo agressor. Assim que terminam os cuidados médicos iniciais, as psicólogas começam o acompanhamento em sessões de grupo. São quatro no total: um para mulheres e três para crianças. Em casos específicos, como o de uma deficiência intelectual, o tratamento é individual. No início, é feito para ajudar a paciente a ter forças para começar o tratamento químico. As consultas continuam até que a vítima e a psicóloga decidam, juntas, que é hora de parar o acompanhamento. Vanessa lembra que o tratamento psicológico – chamado no Hmib de Programa Violeta, parte da Rede Flores, que tem Upavs em vários hospitais públicos de Brasília – também atende mulheres e crianças vítimas de assédio moral ou sexual, não apenas casos de estupro. [Olho texto=”Se a mulher pretende procurar atendimento policial, é aconselhável não tomar banho ou jogar as roupas fora depois do ataque, para manter as evidências físicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para saber se a pessoa está em uma situação de assédio, a referência técnica da Upav descreve: “Se a mulher se sente incomodada e violada em seus direitos, pode procurar ajuda. Não precisa ter vergonha porque não estamos aqui para julgar, apenas para ajudar.” A quimioprofilaxia é um acompanhamento com remédios de 28 dias. De início, é entregue um coquetel de medicamentos com orientações para que a mulher tome nos primeiros sete dias. Depois, deve retornar ao hospital para receber os paliativos seguintes. A equipe da Upav é composta por duas psicólogas, dois assistentes sociais, uma enfermeira e um psiquiatra. Ela atende de 60 a 80 vítimas por mês, segundo Vanessa. Interrupção de gestação não requer denúncia prévia Para pleitear o apoio do PIGL, a vítima só precisa ir ao hospital e dizer que a gestação ocorreu devido a uma violência. Não é preciso levar boletim de ocorrência, mas será preciso passar por pelo menos 12 atendimentos. O último é a própria interrupção. Durante os atendimentos, há acompanhamento psicológico. Como prevê a lei, são apresentadas à vítima as alternativas de dar a futura criança para adoção ou criá-la após o parto. Depois que a interrupção é feita no 12º atendimento, a equipe encaminha a mulher para fazer acompanhamento em grupos de alguma unidade da Rede Flores. Mesmo em situações em que é permitida a interrupção, a lei proíbe que seja feita depois da 22ª semana de gestação. Como o acompanhamento até a cirurgia leva duas semanas, o programa não pode aceitar mulheres que já tenham passado da 20ª semana. Alessandra avisa que o ideal é que a vítima procure a interrupção antes de completar a 12ª semana de gravidez. Depois, a estrutura óssea se desenvolve e é necessário fazer indução de parto. A lei brasileira permite interromper a gestação que seja fruto de estupro, em que haja risco de morte para a mulher e em caso de anencefalia. Alessandra avisa que, nessa hipótese, qualquer serviço de alto risco pode fazer a interrupção. Apenas em 2017, o PIGL iniciou o tratamento de 65 mulheres em busca de interrupção de gravidez. Dessas, 64 eram vítimas de violência sexual, e uma trazia risco de vida para a gestante. Os dados históricos do PIGL mostram que: 48,59% das mulheres que buscam o atendimento chegam à interrupção da gestação 9,52% decidem ter o futuro bebê e são encaminhadas para acompanhamento de pré-natal 3,96% decidem dar a criança para adoção e são encaminhadas para a assistência social 22,22% abandonam o pleito 13,49% não configuram gestação por estupro 2,22% são de má-formação sem relação com anencefalia Como não se trata de atendimento emergencial, o PIGL recebe pacientes apenas de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas. Ele conta com uma equipe de duas psicólogas, um assistente social e três médicos. Orientações para buscar atendimento policial Vanessa informa que o hospital não tem obrigação de fazer denúncia ou de encaminhar vítimas para uma delegacia devido ao sigilo com os pacientes. “Não temos como julgar situações individuais. Há mulheres que foram atacadas por policiais, por exemplo, e podem ser colocadas em risco se houver investigação.” Se uma mulher pretende procurar o atendimento policial, é aconselhável não tomar banho ou jogar as roupas fora depois do ataque, para manter as evidências físicas. “A tendência das mulheres após uma agressão é ir direto para casa para se lavar e jogar fora as roupas. Com isso, elas destroem evidências que podem levar à captura do agressor”, esclarece Alessandra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ela também lembra que o ideal é procurar a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), na Entrequadra Sul 204/205, mas todas as delegacias da Polícia Civil podem abrir uma ocorrência de agressão sexual. Caso uma mulher seja internada para acompanhamento de gravidez com 13 anos ou menos, o caso sempre é tratado como estupro de vulnerável. Nessas situações, é obrigação do hospital denunciar para a Polícia Civil. Ainda assim, a gestante mantém o direito de escolher dar continuidade ou interromper a gestação. Edição: Vannildo Mendes

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Rede de atenção primária no DF fortalece atendimento de saúde bucal

O cuidado com a saúde bucal na rede pública foi fortalecido com a reorganização da assistência por meio da Portaria n° 341, de 12 de abril de 2018. O documento determina que o serviço na atenção primária ocorra exclusivamente por meio da Estratégia Saúde da Família. O cuidado com a saúde bucal na rede pública foi fortalecido com a reorganização da assistência por meio da Portaria n° 341, de 12 de abril de 2018. O documento determina que o serviço na atenção primária ocorra exclusivamente por meio da Estratégia Saúde da Família. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília-3.4.2017 A medida usa como base a Portaria nº 77, publicada pela Secretaria de Saúde em 2017, que prevê a estratégia como modelo único em todas unidades básicas de saúde. “Antes, a saúde bucal também funcionava sob o modelo tradicional. Os dentistas e técnicos atuavam com atendimentos limitados, e o acesso era dificultado”, explica o gerente de Odontologia da rede, Maurício Basso. Com a nova organização, cada equipe de saúde bucal poderá ser vinculada a até duas equipes de saúde da família. Uma nova possibilidade é para áreas de alta vulnerabilidade social, onde será permitido que cada grupo de saúde bucal atenda a população de uma equipe de saúde da família. “Com isso, vamos ampliar e qualificar o acesso do usuário às unidades”, resume o gerente. O serviço na atenção primária será responsável pelo primeiro contato dos pacientes com a assistência. No acolhimento, o usuário deverá ser submetido à classificação de risco, de acordo com os protocolos vigentes e as diretrizes da linha guia de saúde bucal do DF, construída nos últimos nove meses de acordo com o novo modelo de atenção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As agendas terão espaços para atendimentos individuais e coletivos, visitas domiciliares, reuniões de equipe e atividades de educação em saúde. Elas serão abertas para livre demanda e consultas marcadas, como já ocorre com os outros atendimentos nas unidades básicas de saúde. Com a portaria e a linha de cuidado, também será organizado o acesso às redes de atenção secundária (nível ambulatorial) e terciária (hospitalar), com a devida regulação de acordo com a gravidade de cada caso. São modalidades de equipes de saúde bucal: Para áreas urbanas Para áreas rurais (com responsabilidade pelo atendimento integral à população do campo e da floresta de acordo com a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta) Vinculadas à unidade odontológica móvel Vinculadas às equipes de saúde do sistema prisional Vinculadas às equipes do sistema socioeducativo Edição: Marina Mercante

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Saúde nomeia 115 médicos para reassumir UTI de Santa Maria

Mais 115 médicos, sendo 14 neonatologistas e 101 intensivistas, foram nomeados para a Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (4). A lista foi divulgada no Diário Oficial do Distrito Federal. Os profissionais, que participaram do processo seletivo referente ao Edital Normativo nº 1/2017, foram convocados com a expectativa de que a pasta reassuma a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria, cujo serviço é prestado pela empresa terceirizada Intensecare. Os nomeados têm 30 dias, contados a partir de hoje, para entregar a documentação no Núcleo de Admissão e Movimentação da Secretaria de Saúde e tomar posse. As orientações aos convocados estão no site da secretaria. De acordo com o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, a gestão dos leitos pela pasta permitirá redução de despesas. “O valor do contrato com a Intensicare estava muito alto. Chegou a R$ 3,8 milhões por mês.”

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Central de Quimioterapia do Hospital de Taguatinga atenderá toda a rede pública

A Central de Quimioterapia do Hospital Regional de Taguatinga — inaugurada nesta sexta-feira (20) — atenderá toda a rede pública do Distrito Federal. No local, a equipe vai preparar soluções quimioterápicas conforme a prescrição indicada para cada paciente. Na Central de Quimioterapia do Hospital de Taguatinga, inaugurada nesta sexta (20) com a visita do governador Rollemberg, são preparadas soluções de acordo com a prescrição de cada paciente. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A estimativa é que sejam feitas cerca de 140 preparações por dia. A central funcionará diariamente: de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas e, aos sábados e domingos, das 7 às 13 horas. Requisitadas pelos hospitais públicos, as soluções são entregues a responsáveis das unidades. Não há atendimento direto aos usuários da rede, pois esse tipo de medicação é administrado dentro das unidades. “Estamos entregando a reforma deste espaço com todas as condições sanitárias que vão permitir a preparação de medicamentos quimioterápicos todos os dias no Hospital Regional de Taguatinga”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, durante visita à central nesta manhã. [Olho texto=”“Zeramos a fila de mamografia e estamos reduzindo a de radioterapia. Com a ampliação do atendimento quimioterápico, garantimos a qualidade do atendimento a esses pacientes”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele ressaltou os avanços na Saúde que beneficiam diretamente pessoas com câncer no DF. “Zeramos a fila de mamografia e estamos reduzindo a de radioterapia. Com a ampliação do atendimento quimioterápico, garantimos a qualidade do atendimento a esses pacientes.” O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, sintetizou a importância do novo centro. “Significa mais possibilidade de darmos o tratamento para as pessoas com câncer”, disse. Farmacêutica no hospital, Eva Fontes explica que as medicações são manipuladas para atender à dosagem específica. “É calculada pelos médicos de acordo com o estágio da doença, peso, altura de cada paciente e outros fatores. A medicação vem concentrada, diluímos [na dosagem prescrita] para ser administrada.” As soluções produzidas atendem, por exemplo, setores de oncologia, hematologia, aids, doenças autoimunes e reumatologia. O espaço da Central de Quimioterapia do hospital atende às normas da legislação sanitária vigente. Além de ter a aprovação da Vigilância Sanitária do DF, ele é credenciado pelo Ministério da Saúde como unidade de alta complexidade. A equipe é composta por seis farmacêuticos, dois técnicos de enfermagem e um auxiliar operacional de serviços diversos na área de farmácia. O investimento total foi de R$ 1,19 milhão. A maior parte do dinheiro veio da Universidade Católica de Brasília, que usa o hospital para ensino e pesquisa. Como contrapartida, a instituição destina recursos para a unidade: nesse caso, foram R$ 700 mil. Outros R$ 90 mil são provenientes de emenda parlamentar, destinados para a compra de geladeiras para guardar medicamentos. Os R$ 400 mil restantes são da própria Secretaria de Saúde, usados para manutenção predial. Estrutura da Central de Quimioterapia A central é formada por cinco salas interligadas por portas e cabines que funcionam com sistema de intertravamento. Isso significa que uma porta só abre quando a outra está fechada. O mecanismo é uma dupla proteção: para controle de acesso de pessoas e para impedir contaminação. A primeira sala é de atividade administrativa e de armazenagem — o caminho da medicação começa e termina por ela. Por uma cabine de passagem, os funcionários que estão nesse ambiente encaminham os materiais que precisam ser manipulados com as respectivas prescrições. Dessa maneira, os materiais chegam à equipe que está na sala de higienização e desinfecção — para chegar até ela, os profissionais passam primeiro pela sala de paramentação inicial, onde lavam as mãos e vestem equipamentos adequados, como proteção nos pés. Na higienização, os materiais — como as embalagens de soro — são limpos e depois transferidos para a sala de manipulação. Para isso, entre as duas, há outra cabine de passagem. [Olho texto=”A central é formada por cinco salas interligadas por portas e cabines que funcionam com sistema de intertravamento. Isso significa que uma porta só abre quando a outra está fechada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para acessar o ambiente onde os quimioterápicos são de fato preparados, é preciso passar pela sala de paramentação para a manipulação. Nesse local, há equipamentos como máscara e macacão impermeável, além de lava-olhos e chuveiro. Isso é necessário, pois o tipo de medicamento manipulado oferece riscos em caso de contato direto. Na área de manipulação, há duas cabines de fluxo laminar Classe II B2, onde se preparam as soluções. Esses compartimentos oferecem proteção tanto para o operador quanto para o produto e são adequados para o trabalho. Quando prontas, as soluções retornam à sala administrativa e de armazenagem, onde ficam guardadas para retirada. No local, há armários para medicamentos e materiais de consumo, refrigerador exclusivo para quimioterápicos e computador com impressora para identificação dos medicamentos. Edição: Raquel Flores

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Câmara Legislativa aprova projeto de lei que impede prejuízos a serviços de saúde

Em votação unânime, na tarde desta quinta-feira (19), a Câmara Legislativa aprovou o Projeto de Lei nº 1.992, de 2018. Com isso, a escala de servidores da Secretaria de Saúde preenche os horários necessários ao atendimento dos serviços na rede pública do Distrito Federal. Enviado para a Casa pelo Executivo local, o projeto busca resolver um problema causado pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), que proibiu a jornada de até 18 horas vigente na Saúde. Impedia também que servidores da pasta fizessem mais que duas horas extras por dia. A decisão criava dificuldades ao fechamento das escalas médicas e dos plantões e vedava o funcionamento da Escola Superior de Ciências da Saúde, onde são graduados estudantes de medicina e enfermagem. Segundo o titular da pasta, Humberto Fonseca, a mudança determinada pelo TCDF forçaria o fechamento de seis unidades de pronto-atendimento (UPA) e de quatro emergências e a desativação de dez ambulâncias. [Olho texto='”A vitória é da cidade. Não vamos ter que fechar nenhum serviço no DF”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Agora, com a aprovação do projeto, em vez de fazer horas extras, os servidores poderão se cadastrar e assinar um termo de adesão voluntária a plantões de remuneração fixa”, explicou Fonseca. Com isso, a secretaria pode criar escalas de horas para completar os atendimentos de todas as unidades de Brasília e viabilizar as aulas na Escola Superior de Ciências da Saúde, que teve as atividades afetadas devido à decisão do TCDF. Humberto Fonseca comemorou a aprovação do projeto, que criou a figura do período de trabalho determinado. “A vitória é da cidade. Vamos regulamentar o mais rápido possível para fazer as escalas, o que significa que não vamos ter que fechar nenhum serviço no DF.” Edição: Vannildo Mendes

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Planaltina terá nova unidade básica de saúde

Prevista para ficar pronta no segundo semestre deste ano, uma unidade básica de saúde (UBS) será construída em Planaltina, no Setor Norte, Área Especial 9-A. O extrato de contrato da empreitada foi publicado nesta quinta-feira (12) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) será responsável pela contratação da empresa que venceu a licitação — a Queiroz Oliveira Ltda. — e pela fiscalização da obra, cujo valor é de R$ 2.555.243,16. De acordo com o extrato no DODF, o prazo máximo de execução do empreendimento será de 150 dias corridos, contados a partir da data de recebimento da ordem de serviço, e o de vigência do contrato será de 240 dias corridos, contados a partir da publicação do extrato. Como será a nova UBS em Planaltina A unidade básica terá área de 715,96 metros quadrados e contará com os seguintes espaços: Almoxarifado Consultórios odontológicos Consultórios para atendimentos de mulheres Fraldário Recepção Sala de administração Sala de atividades coletivas Sala de curativos Sala de espera interna Sala de esterilização Sala de vacinas Vestiários para funcionários

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Samambaia ganha mais um ponto de distribuição de psicotrópicos

Samambaia conta com mais um ponto de distribuição de psicotrópicos — medicamentos que agem no sistema nervoso central para alterar ou controlar determinadas patologias. Agora, o serviço é prestado também na Unidade Básica de Saúde (UBS) 2, na QS 611. Ela funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e aos sábados, das 7 horas ao meio-dia. “O objetivo é desafogar o atendimento de outras UBS e assim diluir a demanda entre as unidades”, explica Simone Lacerda, diretora de Atenção Primária da Região de Saúde Sudoeste, que engloba Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Recanto das Emas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo ela, está previsto um cronograma de abertura nas demais UBS que dispõem de farmacêutico. O outro ponto de distribuição em Samambaia funciona na UBS 4 (QN 512, Conjunto 2, Lotes 1 a 3). Ele fica aberto de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e aos sábados, das 7 horas ao meio-dia. Em toda a Região de Saúde Sudoeste, além de nas duas UBS de Samambaia, os psicotrópicos são distribuídos nas Unidades Básicas de Saúde 2 e 4 do Recanto das Emas, 11 de Vicente Pires e 7 de Taguatinga. De acordo com a diretora, a expectativa é que o serviço esteja disponível, a partir de abril, nas unidades 5 e 6 de Taguatinga, e na 3 de Samambaia. Novo ponto de distribuição de psicotrópicos em Samambaia Na UBS 2 (QS 611) De segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e aos sábados, das 7 horas ao meio-dia

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Médicos da UBS 3 do Itapõa prescrevem livros para pacientes

Sair da consulta médica com um livro para ler em casa passou a ser rotina entre crianças e adolescentes atendidos na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Itapoã. Além do aspecto terapêutico, a ideia estimula a busca pelo saber em comunidades com poucas opções literárias. O projeto Prescreva um Livro foi idealizado pelo médico da família Estêvão Rolim, que faz a recomendação na própria receita médica: “A leitura é uma semente para o futuro”, explica. Ele garante que promover a leitura pode fazer diferença no futuro dos jovens. “A estratégia consiste em deixar livros no consultório para que os pacientes possam folhear, brincar, conhecer, levar para casa e trazer na próxima consulta para contar a história”, disse o médico. [Olho texto='”A estratégia consiste em deixar livros no consultório para que os pacientes possam folhear, brincar, conhecer e levar para casa”‘ assinatura=”Estêvão Rolim, médio da família e inspirador do projeto Prescreva um Livro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] À base de doações, o projeto começou no final de 2016, na UBS 2 da região, onde Rolim atuava. Com a abertura da UBS 3, ao lado da administração regional, o médico deu continuidade à iniciativa no novo local de trabalho. Segundo ele, a intenção é que projeto seja estendido também à UBS 1. A proposta inclui a criação de uma biblioteca comunitária na unidade. “Sabemos que, geralmente, o hábito de leitura é muito baixo. Por isso, vamos começar a promover encontros com quem pegou livro, para indicar a outros pacientes”, informa o médico da família. Aproximadamente 60 livros são emprestados por mês. Um deles foi levado por Yasmyn de Souza. A adolescente de 14 anos escolheu Diário de uma mosca, de Doreen Cronin. A menina dos olhos mágicos, de Edna Castro, e Os caçadores de mel, de Francesca Martin, também são títulos disponíveis. Como fazer doação de livros na UBS 3 Quem quiser contribuir com o projeto só precisa comparecer à UBS 3. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 12 horas e das 13 às 17 horas, na sede da Administração Regional do Itapoã, e conta com três equipes da Estratégia Saúde da Família.

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Pacientes podem ajudar na organização da rede de saúde

Os pacientes têm papel fundamental na organização da rede pública. Por isso, segundo a Secretaria de Saúde, é importante que eles evitem, por exemplo, procurar os hospitais para casos mais simples, os quais deveriam ser tratados na atenção primária. Além de ser um obstáculo à organização da rede, isso onera e dificulta o atendimento de quem realmente precisa desse tipo de unidade. “Ter demanda de atenção primária dentro do hospital encarece, prejudica e torna ineficiente o sistema”, explica o coordenador de Atenção Especializada, da Secretaria de Saúde, Fernando Uzuelli. “É um processo educacional dos pacientes. Começamos, mas sabemos que ainda vai levar um tempo para se acostumarem.” [Olho texto='”É um processo educacional dos pacientes. Começamos, mas sabemos que ainda vai levar um tempo para se acostumarem”‘ assinatura=”Fernando Uzuelli, coordenador de Atenção Especializada, da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na prática, a reorganização da rede — que antes se concentrava em fortalecer o atendimento em hospitais — começou com a publicação da Portaria nº 77, em fevereiro de 2017, destaca Uzuelli. Ela fortalece a atenção primária e preconiza que todas as unidades básicas de saúde (UBS) funcionem com equipes da Estratégia Saúde da Família. A cobertura da estratégia ultrapassa 69%. Com 549 equipes, são 162 unidades que já funcionam exclusivamente dentro do novo modelo. Elas são o principal meio de atendimento à população e representam a porta de entrada da rede. “É onde se estabelece vínculo, onde vai estar a equipe que vai acompanhar o paciente durante toda a vida”, destaca o médico. Somente a partir delas é que o paciente acessa os níveis de atenção secundário e terciário. As UBS têm capacidade de resolver até 85% dos agravos da população. Como funcionam as atenções secundária e terciária No caso da atenção secundária, ela é definida pelos locais não hospitalares e que não compõem a Estratégia Saúde da Família, como as policlínicas, as unidades de pronto-atendimento (UPAs) e o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão, inaugurado em dezembro de 2017. É formada por seis UPAs, 18 centros de atenção psicossocial e duas policlínicas. “A atenção secundária é o complemento às unidades básicas de saúde”, resume Fernando Uzuelli. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele explica que cabe ao médico vinculado ao paciente na atenção básica determinar se ele precisa ou não de outra especialidade em outro nível. No entanto, mesmo que haja esse encaminhamento, a equipe de referência do usuário continua a acompanhar o histórico de saúde. A estimativa é que a atenção secundária seja necessária para resolver em torno de 9% dos agravos da população e que uma porcentagem um pouco menor precise da terciária. Esta é formada pelos hospitais de médio ou grande portes e destinados apenas a casos de alta complexidade. Pequenas urgências também são atendidas nas UBS Nos atendimentos de emergência, mesmo sem ainda ser regulado, o fluxo também é semelhante. Atualmente, 50% da agenda das unidades básicas de saúde que contam com a Estratégia Saúde da Família são destinados à livre demanda. Ou seja, a pessoas que tiveram alguma pequena urgência. “Se for um quadro mais simples, deve-se procurar primeiro a unidade básica de saúde”, reforça Uzuelli. “Todas elas devem prestar o atendimento à livre demanda.” É o caso da chamada sazonalidade da pediatria, de março a meados de maio. Nesse período, ocorrem infecções respiratórias nas crianças que causam sintomas como febre, coriza e obstrução parcial da respiração nasal. “De maneira nenhuma se deve, por exemplo, sobrecarregar o Hmib [Hospital Materno-Infantil de Brasília], que está organizado na rede para atender os quadros mais graves.” Somente quando as unidades básicas de saúde estiverem fora do horário de atendimento o paciente deve procurar, por exemplo, uma UPA. Os hospitais estão estruturados para receber grandes urgências, como pacientes com infarto ou acidente vascular cerebral e vítimas de acidente de trânsito ou violência urbana. Como está organizada a rede pública de saúde do DF Atenção primária Estratégia Saúde da Família: equipes formadas por médico, enfermeiro, dois técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde* acesso livre porta de entrada na rede estabelecimento de vínculo especialistas em agravos comuns à população *Nem todas as equipes contam com agentes comunitários de saúde Atenção secundária acesso por meio das unidades básicas de saúde (UBS) complemento à atenção primária especialistas focais Atenção terciária acesso por meio das unidades básicas de saúde atendimento de alta complexidade Edição: Raquel Flores

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Secretaria fará pregão eletrônico para compra de 170 cadeiras de rodas

A Secretaria de Saúde abriu pregão eletrônico, no valor de R$ 139 mil, para adquirir 170 cadeiras de rodas para paraplégicos infantis. O objetivo é atender a demanda de pacientes cadastrados e avaliados pelo Núcleo Ambulatorial de Órteses e Próteses da rede pública de saúde do Distrito Federal. Empresas interessadas em participar da licitação devem cadastrar as propostas até antes das 9 horas de quinta-feira (22) no Portal de Compras do governo federal. [Numeralha titulo_grande=”R$ 139 mil” texto=”Valor do pregão eletrônico da Secretaria de Saúde para comprar 170 cadeiras de rodas” esquerda_direita_centro=”direita”] Disponível no site da Saúde, o edital também pode ser retirado na sede da secretaria, no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), antiga Câmara Legislativa, Bloco A, 1º andar, na Central de Compras da Subsecretaria de Administração Geral. Se a documentação for aprovada, as concorrentes terão de enviar uma amostra dos produtos para confirmar que eles estão de acordo com os requisitos. O que é o Programa de Órteses e Próteses O Programa de Órteses e Próteses, responsável pela distribuição de cadeiras de rodas na rede pública de saúde local, existe desde 2007. A média de entrega depende da demanda de pacientes e da disponibilidade dos produtos em estoque. Para se cadastrar, o paciente precisa comparecer ao Núcleo Ambulatorial de Órteses e Próteses, na Estação de metrô da 114 Sul, de posse do parecer médico que indique a necessidade do uso do equipamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No local, será agendada nova consulta com especialista para avaliar as especificações do produto requisitado. Após esse procedimento, marca-se a entrega. Por meio da secretaria, também são fornecidos andadores, bengalas, calçados especiais, coletes para deformidade torácica, palmilhas, próteses para membro inferior e superior e talas, entre outros itens. Pregão eletrônico da Secretaria de Saúde para compra de cadeiras de rodas Cadastro de propostas: até antes das 9 horas de 22 de fevereiro (quinta-feira) No Portal de Compras do governo federal Mais informações no edital

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Adolescentro oferece terapia a jovens viciados em internet e eletrônicos

A cada mês, aproximadamente 1,5 mil jovens que chegam ao Adolescentro (605 Sul) em busca de atendimento apresentam dependência em internet e eletrônicos – computador, celular e videogames, segundo relato dos pais. Essa condição — que é considerada doença e precisa ser tratada — provoca prejuízos na escola, nas relações familiares e na saúde, já que até a alimentação é deixada de lado. Mantido pelo governo de Brasília, o Adolescentro é o Centro de Referência, Pesquisa, Capacitação e Atenção ao Adolescente em Família. O programa, administrado pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, tem foco em saúde mental, dificuldade de aprendizagem e violência sexual. Um dos pacientes, de 17 anos, chega a passar mais de 13 horas por dia em frente à tela. “Acordo, lavo o rosto e vou para o computador. Só consigo sair depois da meia-noite”, relata o jovem. [Olho texto='”Acordo, lavo o rosto e vou ao computador. Só consigo sair depois da meia-noite”‘ assinatura=”Paciente de 17 anos, dependente de jogos eletrônicos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O rapaz deixou de lado a vida real para se concentrar no mundo virtual criado na plataforma do jogo League of Legends e assistir aos famosos animes (animações) produzidos no Japão. “É um garoto inteligente, acima da média, mas os prejuízos estão atropelando essa vantagem”, constata a assistente social que o acompanha, Ana Miriam Garcia. “Por diversas vezes, tentei me livrar desse vício. De vez em quando desinstalo o jogo, mas é difícil”, reconhece o adolescente. A assistente social relata que, na maioria dos casos, o controle familiar é muito importante para mudar a situação, que pode levar meses ou anos para ser revertida. Segundo ela, é preciso haver uma rotina imposta pela família, que deve ser cumprida. “No caso, o rapaz usa estratégias para manipular, de forma que as coisas saiam do jeito dele”, avalia. A médica psiquiatra da unidade, Marinês Teixeira, destaca que os pais devem ser alertados. A dependência pode ser notada quando o jovem começa a prejudicar atividades cotidianas, como as escolares, e coloca as relações com a família e amigos em segundo plano. Ela relata que, nos últimos três anos, aparecem casos diariamente. “Nos mais graves, adolescentes passam em média dez horas ininterruptas no celular ou computador. Nos menos graves, esse tempo chega a quatro ou cinco horas, o que já é muito.” [Olho texto='”Se ele estuda pela manhã, não acorda para ir à escola. Se estuda à tarde, acorda ao meio-dia e volta ao celular. A falta de sono é porque o cérebro é estimulado a cada segundo”‘ assinatura=”Marinês Teixeira, médica psiquiatra do Adolescentro” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a médica, é comum que adolescentes passem a madrugada toda nas redes sociais, nos jogos, nos filmes ou navegando na internet. A depender do caso, eles precisam ser medicados para regularizar o sono noturno. A psiquiatra avalia que o problema é muito grave. “Se ele estuda pela manhã, não acorda para ir à escola. Se estuda à tarde, acorda ao meio-dia, almoça e volta para o celular. A falta de sono é porque o cérebro é estimulado a cada segundo”, alerta. A doença também faz com que os garotos emagreçam por não se alimentarem adequadamente. Eles também se tornam agressivos e desafiam os pais. “A família tem que estar ciente dos riscos à saúde. O tratamento pode levar anos. A recuperação não é imediata”, finaliza Marinês. Para ter acesso ao tratamento, os jovens podem ser encaminhados pelas unidades de saúde ou buscar o atendimento espontaneamente. No local, o tratamento é oferecido para as faixas etárias de 10 a 18 anos. O acompanhamento é multidisciplinar com assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras e odontologistas, entre outros profissionais.

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Período de chuvas aumenta a incidência de barbeiros

O período de chuvas é propício à proliferação do barbeiro, inseto transmissor da doença de Chagas. Isso ocorre por causa da variação da umidade e elevação da temperatura nessa época. O período de chuvas é propício à proliferação do barbeiro, inseto transmissor da doença de Chagas. Isso ocorre por causa da variação da umidade e elevação da temperatura nessa época. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Para evitar o aumento da quantidade do inseto, a Secretaria de Saúde recomenda que a população avise à Vigilância Ambiental, caso o encontre, para que sejam feitos a inspeção e o controle. Em 2017, foram capturados 617 barbeiros. Desses, 538 foram encontrados no primeiro quadrimestre do ano. No período de seca (maio, junho, julho e agosto), não houve registro de nenhuma captura. A secretaria dispõe de cuidadoso estudo sobre o tema, com base em dados coletados em 20 regiões administrativas do Distrito Federal entre 2002 e 2010. A pesquisa traçou o perfil do comportamento do barbeiro nesse intervalo de tempo, bem mais comum no período de chuvas, especialmente em novembro, mês com maior incidência de calor úmido. [Olho texto=”O barbeiro se alimenta de sangue e tem hábitos noturnos. O inseto ocorre no Brasil e na maior parte dos países da América do Sul” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para prevenir a doença, é necessário fazer o controle do besouro nas residências. Isso inclui frestas em paredes, assoalho ou forro, buracos, entulhos encostados em muros, atrás de quadros ou embaixo de colchões. Travesseiros, términos de paredes com sancas que permitam locais escuros e que sirvam de esconderijo também são ambientes ideais para abrigá-lo. Deve-se ainda ter atenção com os ambientes de criação de animais domésticos, como camas de cachorros e de gatos, gaiolas de pássaros e de roedores, galinheiros e chiqueiros. Acionar Vigilância Ambiental em caso de suspeita Em casos de desconfiança da presença do barbeiro, a Vigilância Ambiental em Saúde deve ser chamada para fazer a avaliação. Como pode ser confundido com barata, o inseto, quando capturado, deve ser colocado em recipiente de vidro ou de plástico para que a equipe especializada possa confirmar. [Olho texto='”O fato de ser picado pelo inseto não significa necessariamente ter a doença. O barbeiro tem de estar contaminado para poder transmitir”‘ assinatura=”Laurício Monteiro, veterinário da Vigilância Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] É importante que o recipiente não esteja com álcool ou outra substância, porque pode dificultar a identificação da espécie. Também se recomenda não esmagar ou bater no inseto para facilitar a análise. O barbeiro pode ser encaminhado a um dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental em 65 unidades rurais. É possível ainda entrar em contato pelos números da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde: (61) 99157-0815 ou da Gerência de Vetores: (61) 99287-6695. Barbeiros têm hábito noturno “O fato de ser picado pelo inseto não significa necessariamente ter a doença. O barbeiro tem de estar contaminado para poder transmitir”, afirmou o veterinário da Vigilância Ambiental, Laurício Monteiro. Segundo ele, nunca houve registro da doença de Chagas no DF. Os barbeiros têm hábito noturno, o que dificulta a inspeção dos animais. A transmissão é feita quando o inseto, ao se se alimentar de sangue, defeca ou urina na pele da pessoa, o que provoca coceira. Assim, eles eliminam parasitas na corrente sanguínea. “É comum que eles piquem o rosto, porque fica descoberto à noite.” Doença de Chagas tem cura Os principais sintomas da fase aguda da doença são: febre prolongada (mais de sete dias), dor de cabeça, fraqueza intensa e inchaço no rosto e nas pernas. [Olho texto=”Os principais sintomas da doença são febre prolongada, dor de cabeça, fraqueza intensa e inchaço no rosto e nas pernas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também são comuns dor de estômago, vômitos e diarreia. Devido à inflamação no coração, pode ocorrer falta de ar intensa, tosse e acúmulo de água no coração e pulmão. No local da entrada do parasito, próximo à picada do barbeiro, pode aparecer lesão semelhante a furúnculo, conhecida como chagoma de inoculação. Porém é menos frequente. O tratamento deve ser indicado por um médico, após a confirmação da doença. O remédio, chamado Benznidazol, é oferecido na rede pública de saúde e deve ser utilizado em pessoas que tenham a forma aguda do mal, assim que ela for identificada. Para os portadores da doença crônica, a indicação desse medicamento vale para pacientes que não apresentam sintomas. Nos exames normais (forma indeterminada), o uso deve ser avaliado caso a caso. Edição: Vannildo Mendes

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Secretaria de Saúde ganha reforço de 405 profissionais

Nomeados nas edições de 27 e 29 de dezembro do Diário Oficial do Distrito Federal tomaram posse como servidores da Secretaria de Saúde na manhã desta quinta-feira (25). Carolina Japiassu, de 30 anos, que tomou posse como médica da Estratégia Saúde da Família na presença do governador Rodrigo Rollemberg, nesta quinta (25). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Eles participaram de solenidade no auditório da Imprensa Nacional, no Setor de Indústrias Gráficas, com presença do governador Rodrigo Rollemberg. Ao todo, 405 pessoas tiveram o nome na publicação oficial daqueles dias. Os novos servidores entregaram a documentação no Núcleo de Admissão da Secretaria de Saúde, na sede da pasta. “Com as posses de hoje, demos posse no nosso governo a 4,3 mil servidores da saúde”, comemorou o governador. Segundo ele, esse reforço vai garantir mais médicos para a atenção primária e para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu). “No universo de 32 mil servidores [número total da Secretaria de Saúde], chegar a 4,3 mil nomeações desde 2015 demonstra o esforço em recompor e aumentar o quadro de pessoal da saúde”, observou o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Daniel Seabra. O chefe do Executivo local adiantou ainda que, em fevereiro, serão nomeados mais profissionais, principalmente técnicos de enfermagem, que possibilitarão a abertura de mais leitos nos hospitais. A maioria dos nomeados em dezembro, 293, é formada por médicos. A lista ainda conta com 50 técnicos administrativos, 12 enfermeiros, cinco assistentes sociais e quatro terapeutas ocupacionais, entre outros. Todos foram aprovados em concurso de 2014 da Secretaria de Saúde. “Estou com muita expectativa em assumir meu cargo na cobertura da atenção primária. É muito importante termos médicos da família, que atuam perto das residências e diminuem as lotações dos hospitais”, disse Carolina Japiassu, de 30 anos, que tomou posse como médica da Estratégia Saúde da Família. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fernanda Tolentino, de 28 anos, faz residência médica no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Como não estava formada em 2014, solicitou a ida para o fim da fila dos convocados. Ela será empossada no cargo de clínica médica. “Estou feliz, apesar de ter um pouco de receio por ser algo novo. Como já conheço o trabalho na secretaria, consigo ficar menos ansiosa, mas é o primeiro cargo público que vou assumir”, disse. Para a advogada Jéssica Leite Melo, de 28 anos, a posse no cargo de técnica administrativa é uma chance de ter um emprego estável. “Já tinha vontade de ser servidora pública e estou muito feliz de assumir esse cargo. Tenho advogado na iniciativa privada, mas estava à espera da convocação”, relatou. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na posse de 405 servidores da Saúde. Edição: Paula Oliveira

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Saúde economizou R$ 28 milhões em contratos de vigilância e infraestrutura

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal economizou, em 2017, aproximadamente R$ 28,3 milhões em contratos relacionados à vigilância e à manutenção de equipamentos de infraestrutura, como caldeiras e ares-condicionados. A redução mais significativa ocorreu no contrato de vigilantes, com economia de R$ 21 milhões. Antes, a pasta gastava, por ano, cerca de R$ 213 milhões com o serviço. No ano passado, esse valor caiu para R$ 192 milhões. De acordo com a secretaria, essa diferença foi possível devido às licitações por menor preço praticadas pela Saúde e pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão. Além disso, a diminuição do quantitativo de vigilantes, para atender questões orçamentárias, contribuiu para o corte nas despesas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Foram quase oito anos sem contrato regular na vigilância, vários deles emergenciais. Desde 2015, os serviços eram prestados sem contrato formal, em caráter indenizatório, ou seja, não havia licitação”, conta a subsecretária de Infraestrutura, Liliane Menegotto. A mudança, segundo ela, ocorreu a partir de 2017. “Focamos na resolução dos entraves administrativos para, enfim, concluirmos a contratação.” Quanto à manutenção regular dos equipamentos de infraestrutura, foi celebrado no início de 2017 um termo de cooperação técnica entre a Secretaria de Saúde e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que fez a licitação de máquinas, como ares-condicionados, elevadores e caldeiras. [Numeralha titulo_grande=”R$ 7,3 milhões” texto=”Economia anual com contratos de manutenção de ares-condicionados (R$ 3,9 milhões) e caldeiras (R$ 3,4 milhões)” esquerda_direita_centro=”direita”] A economia nos contratos de manutenção dos ares-condicionados ficou em cerca de R$ 3,9 milhões. A despesa caiu de aproximadamente R$ 6,8 milhões nos anos anteriores para R$ 2,9 milhões. Os contratos com valores reduzidos incluem os equipamentos nas unidades da Região Leste (antiga Regional do Paranoá), de Ceilândia, do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e de Planaltina. No caso das caldeiras, o valor dos contratos baixou de R$ 6,9 milhões para R$ 3,5 milhões — diferença de R$ 3,4 milhões a menos ao ano. Segundo Liliane, com isso foi garantida a manutenção das caldeiras nos Hospitais de Base, de Planaltina, da Região Leste, do Gama e de Santa Maria. “Como desativamos as do Hran [Hospital Regional da Asa Norte] e do Hmib, isso também resultou em economia, porque as retiramos do contrato”, informa Liliane. Com a desativação das caldeiras do Hmib, em novembro de 2017, e do Hran, em setembro, elas foram substituídas por um sistema elétrico de aquecedores de passagem. Além de ter baixo custo de manutenção e mais eficiência, os novos equipamentos não produzem fumaça, o que reduz a poluição do meio ambiente. Reorganização da Saúde também resultou em maior economia De acordo com Liliane, uma reorganização na estrutura da Secretaria de Saúde, no fim de 2016, tornou os processos mais ágeis, resultando também em maior economia. A gestora lembra que uma única subsecretaria cuidava da infraestrutura e da logística. Com a mudança, ela foi separada em duas, e cada uma ficou com uma área. “Essa separação deu o trâmite necessário para agilizar os processos. Antes, era muito complexo pela diversidade de coisas que não tinham relação entre si, não se tinha um olhar mais detalhado sobre infraestrutura”, detalha a subsecretária. Liliane acredita que o termo de cooperação assinado com a Novacap contribuiu para melhorar processos relacionados às obras, como projetos e licitações, e demais serviços de infraestrutura implementados pela Secretaria de Saúde.

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Complexo regulador da Saúde prioriza quem mais precisa de atendimento

O governo de Brasília dá mais um passo para que a rede pública de saúde fique mais bem organizada. Além de fortalecer a atenção primária, a Secretaria de Saúde aprimora o acesso às redes secundária (média complexidade) e terciária (alta complexidade), que será ordenado pelo complexo regulador. Edição de arte/Agência Brasília Como no restante do processo de organização, o princípio é garantir prioridade no atendimento a quem mais precisa. “Regular é colocar o paciente certo na hora certa, no lugar certo”, resume o diretor do complexo, Sandro Rodrigues. Segundo ele, essa regulação é feita por médicos, enfermeiros e técnicos administrativos, com base no histórico do paciente. “Por isso é tão importante que as informações sejam o mais detalhadas possível.” Antes desse modelo, conta Rodrigues, muitos procedimentos eram marcados dentro das próprias unidades de saúde, sem uma avaliação de cada caso. “Muitas vezes, pacientes graves, que precisavam realmente do atendimento, eram mantidos lá para o fim, mas isso demorava”, detalha o diretor. “Alguns, inclusive, com risco de morte.” Agora, a lista prioriza casos mais graves, mas é dinâmica e mantém a cronologia (ordem de chegada) como critério para situações semelhantes (pessoas da mesma idade, por exemplo). Para Rodrigues, a regulação também protege o paciente saudável — que muitas vezes, sem precisar, se submete a exames invasivos — e otimiza o investimento na saúde pública, evitando, por exemplo, gasto com consultas desnecessárias. Composição do complexo regulador da Saúde Ainda em estruturação, o complexo terá as seguintes unidades: Central de Regulação de Urgência e Emergência Central de Regulação de Internação Hospitalar (responsável por regular leitos de unidade de terapia intensiva — UTI — e de enfermagem em geral) Central de Regulação Ambulatorial (para consultas com especialistas focais, como cardiologista e neurologista, e os procedimentos relacionados a eles, a exemplo da ressonância magnética) Central de Regulação de Transplantes de Órgãos Central de Regulação para Transporte Sanitário (para organizar o transporte de pacientes de uma unidade para outra, por exemplo) Central de Regulação de Cirurgia Eletiva Central de Regulação Interestadual (para avaliar a prioridade de pacientes que vêm de outras partes do País) Algumas delas já existiam e foram vinculadas ao complexo, como a Central de Regulação de Urgências — conhecida como Central do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Nela, é avaliado se o paciente precisa do atendimento de urgência. Essa também é a situação da Central de Regulação de Transplantes de Órgãos, que analisa quem tem prioridade para receber determinado órgão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na Central de Regulação de Internação Hospitalar, os leitos de UTI já funcionam segundo a nova organização. Agora, a secretaria trabalha para implementar a regulação dos leitos gerais até o fim de janeiro. Nos atendimentos ambulatoriais, alguns procedimentos já passaram pelo processo. O esforço é para que, até o fim de fevereiro, todos os serviços sejam marcados pelo complexo. De setembro a dezembro, a secretaria organizou o sistema de informação para que ela receba os dados referentes a todas as unidades de saúde do DF. Ainda como parte da estruturação, o restante da rede deve enumerar qual é a carteira de serviços disponível em cada uma para que isso seja repassado aos pacientes. Em março, deve ser implementada a central referente à cirurgia eletiva. Atualmente, a Saúde estuda qual é a melhor forma de regular o transporte sanitário. Edição: Raquel Flores

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Saúde recebe 57 refrigeradores para armazenar medicamentos

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal recebeu 57 novos refrigeradores, de 220 previstos, para armazenamento de remédios sensíveis à temperatura. “Os novos refrigeradores vão garantir a boa qualidade dos produtos, pois têm controle de temperatura. Assim que forem cadastrados no patrimônio da pasta, os equipamentos serão distribuídos para todas as farmácias da rede pública de saúde”, explica a gerente de Assistência Farmacêutica Especializada, Julia Moreira. Há dois tipos de equipamentos: um menor, de 340 litros, orçado em R$ 12.014 cada um, e um maior, de 490 litros, no valor de R$ 16,3 mil cada um. Eles foram adquiridos por meio de licitação por menor preço. A expectativa é que os outros 163 refrigeradores cheguem ao longo de 2018. Hoje, os medicamentos termolábeis (que precisam de refrigeração) são guardados em geladeiras comuns, rotineiramente inspecionadas para a verificação da qualidade do armazenamento. Com os novos refrigeradores, a Secretaria de Saúde poderá acondicionar de maneira mais adequada os remédios.

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Cerca de 85% dos servidores vão permanecer no Hospital de Base

Quase 85% dos servidores do Hospital de Base resolveram permanecer na unidade, que passará a ser um serviço social autônomo, gerido pelo Instituto Hospital de Base do Distrito Federal, conforme a Lei nº 5.899, de 2017. Os servidores tiveram de julho até 28 de dezembro para responder ao formulário de manifestação de interesse para serem ou não remanejados. [Numeralha titulo_grande=”2.735″ texto=”Quantidade de servidores que continuará no Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a Secretaria de Saúde, o hospital tem 3.236 servidores. Desses, 2.442 responderam ao questionário — 1.941 optaram por ficar, e 501 desejam ser redistribuídos. Os que não participaram da consulta (794) foram automaticamente classificados para continuar no Hospital de Base. Assim, 2.735 continuarão a trabalhar nele. Ao servidor que não tiver interesse na cessão especial ao instituto, a secretaria garante remoção para outra unidade da pasta. O diretor-geral do Hospital de Base, Ismael Alexandrino, considera o resultado coerente com o que se esperava. “Nosso planejamento inicial era que de 500 a 700 servidores optassem pelo remanejamento.” Segundo ele, a definição de novas lotações terá como primeiro critério as necessidades de atendimento à população, mantidas as mesmas atividades já exercidas. Na medida do possível, será atendida a preferência expressa no formulário. “Quem fica conhece o trabalho que é feito e tem o engajamento do hospital”, explica Alexandrino. [Olho texto=”A definição de novas lotações terá como primeiro critério as necessidades de atendimento à população” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Aqueles que fizeram a escolha no período determinado pela secretaria puderam informar três locais onde gostariam de ser lotados. Agora, o servidor continua com o direito de sair, mas não poderá mais indicar as preferências. Nesse caso, a nova colocação será a que for mais conveniente para a Saúde. Modelo do instituto é inspirado no Sarah Kubitschek Inspirado no modelo de gestão do Hospital Sarah Kubitschek, o serviço social autônomo manterá todas as linhas de atendimento do Hospital de Base. A lei que criou o Instituto Hospital de Base foi sancionada em 3 de julho, depois de aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho. Edição: Raquel Flores

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Estratégia Saúde da Família atenderá com novas especialidades

A Estratégia Saúde da Família contará com novas especialidades de atendimento. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (18) pelo secretário de Saúde, Humberto Fonseca. Secretário de Saúde, Humberto Fonseca, reforça a Estratégia Saúde da Família com a criação de novas especialidades de atendimento. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Integrarão a equipe de profissionais do programa as categorias de: médico especialista em medicina de família enfermeiro de família enfermeiro obstetra médico paliativista O decreto com a alteração foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal de 15 de dezembro, com o objetivo de qualificar o serviço oferecido pelo programa de atendimento familiar. A partir da publicação, todos os profissionais que entrarem por concurso público para atender no programa de saúde da família precisarão ter residência médica ou o título de especialista nessas quatro áreas. [Olho texto='”Esses novos profissionais vão trazer uma força técnica muito grande e qualidade para nossa atenção primária”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o decreto, duas novas especialidades de enfermagem foram criadas. Entre as mudanças, o técnico que tiver habilitação específica poderá conduzir a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Também fica instituído o título de médico paliativista, que tem por função acompanhar e trazer qualidade de vida a pacientes com doenças graves. “Esses novos profissionais vão trazer uma força técnica muito grande e qualidade para nossa atenção primária” explica o secretário Fonseca. Atualmente, cada equipe de saúde da família é composta por um médico, um enfermeiro, dois técnicos em enfermagem e cinco agentes comunitários de saúde. Os profissionais que já atuam no programa não serão removidos, nem remanejados. A alteração serve para novas contratações. De acordo com a pasta, a previsão é que haja concurso para essas novas admissões no início de 2018. Como funciona a Estratégia Saúde da Família A nova política de atenção primária do DF foi definida pela Portaria nº 77, de 2017, que prevê que todas as unidades básicas funcionem com equipes da Estratégia Saúde da Família. O novo modelo aposta no vínculo com a comunidade para melhorar o atendimento. A estratégia não trata apenas os sintomas. O objetivo é descobrir o que causa a doença e tratar o mal desde a origem. Os atendimentos ocorrem prioritariamente na unidade de saúde, mas, quando necessário, também podem ser feitos no domicílio ou até em escolas. Cada grupo é responsável pelos moradores de uma área determinada. Os pacientes são cadastrados e acompanhados sistematicamente, de acordo com um planejamento feito pelos profissionais. Na residência, há o cadastro individual e familiar. A inscrição é feita pelo agente comunitário de saúde. Esse contato com a realidade das famílias também auxilia na criação de grupos terapêuticos e na adoção de práticas integrativas para a unidade de saúde. Edição: Vannildo Mendes

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Saúde estrutura atenção secundária da rede pública

Com o fortalecimento da atenção primária, organização da rede pública de saúde está cada vez mais avançada no Distrito Federal. O Executivo local atualmente acelera a fase de estruturação da atenção secundária, que será regulada pelas unidades básicas de saúde (UBS). Edição de arte/Agência Brasília Integrarão o novo modelo: 13 policlínicas 13 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) Dois Centros Especializados em Reabilitação Um Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Um Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica O Hospital Dia O Adolescentro Esse conjunto de equipamentos tem um papel complementar às unidades básicas, que são a porta de entrada da rede. “Com a estruturação da atenção secundária, a gente consegue cobrir todos os níveis — e com todas as especialidades necessárias”, resume o coordenador da Atenção Especializada da Secretaria de Saúde, Fernando Uzuelli. De acordo com ele, na atenção primária, conseguem ser resolvidos 85% dos casos que chegam à rede. “Os 15% que a literatura mostra que precisam de uma atenção adicional, em um nível maior de complexidade, podem ser atendidos em um nível secundário ou terciário”, explica. [Olho texto=”Nas 13 policlínicas, serão oferecidos cuidados para saúde da criança e da mulher e para doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Uzuelli destaca que o nível secundário consegue resolver de 10% a 15% dos casos. “Temos um percentual inferior a 5%, que é o que em geral deve demandar o nível terciário.” O encaminhamento para a atenção secundária será feito pela unidade básica de saúde (UBS). Nas 13 policlínicas, por exemplo, serão oferecidas pelo menos três linhas de cuidados — para saúde da criança e da mulher e para doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão. Outras duas linhas são destacadas como preferenciais, mas não são obrigatórias: práticas integrativas em saúde e doenças infectocontagiosas. O último caso é o único que não precisa ser regulado pela unidade básica de saúde de referência do paciente, devido ao sigilo. Equipe multiprofissional constrói plano de cuidado No novo modelo, o paciente será avaliado por mais de um profissional e, depois de atendido, terá seu plano de cuidado, construído pela equipe multiprofissional, encaminhado à unidade básica de saúde de referência, que monitorará a situação e será responsável pela atenção ao usuário. É o que já ocorre na Policlínica do Paranoá, que tem a linha de cuidados para doenças crônicas já estabelecida, por enquanto para pacientes diagnosticados pelas equipes do Itapoã. No local, são atendidos pacientes de alto e muito alto riscos, com acompanhamento de uma equipe com dois cardiologistas, dois endocrinologistas, um oftalmologista, um neurologista, um psicólogo, dois enfermeiros e um técnico em enfermagem. O grupo ainda deve receber um assistente social e um farmacêutico clínico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os profissionais ainda auxiliam, se necessário, o atendimento das equipes de saúde da família, que também são responsáveis pelos casos de baixo e médio riscos. Atualmente, mais de 300 pessoas são atendidas no ambulatório de doenças crônicas. De acordo com a responsável pelo espaço, a gerente de Assistência Clínica do Hospital da Região Leste — antigo Hospital Regional do Paranoá —, onde a policlínica funciona, Raquel Bevilaqua, as visitas ao ambulatório ficam menos frequentes com o passar do tempo. “Já percebemos muita melhora clínica dos pacientes, inclusive com parâmetros laboratoriais.” Níveis de atendimento além da atenção primária A adequação da atenção primária no modelo da Estratégia Saúde da Família é o primeiro passo para a organização de todas redes. Exemplo disso, além da organização da atenção secundária, é a Portaria n° 386, que, entre outras coisas, reorganiza o atendimento nos prontos-socorros do DF. Edição: Vannildo Mendes

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Aberta a 1ª Mostra de Experiências Inovadoras do SUS DF

A 1ª Mostra de Experiências Inovadoras no SUS do Distrito Federal foi aberta na manhã desta terça-feira (5). O evento terá duração de dois dias — hoje e amanhã —, com apresentações de 193 projetos selecionados entre 575 inscritos, todos da rede pública de saúde do DF. Começou na manhã desta terça-feira (5) a 1ª Mostra de Experiências Inovadoras no SUS do Distrito Federal. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O objetivo da mostra é dar visibilidade às experiências inovadoras do SUS-DF. Pretende também estimular transferência de tecnologias entre regiões de saúde, unidades de referência, administração central, voluntariado, organizações não governamentais, conselhos e entidades vinculadas ao setor. Presente na solenidade, a colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg destacou a importância do evento. “Vi várias iniciativas de saúde reconhecidas no Inova Brasília. Esperamos o mesmo na mostra. E que a gente possa institucionalizar algumas dessas práticas”, destacou. Para o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, a Mostra de Experiências Inovadoras revela que o modelo é bom. “Protegemos o SUS [Sistema Único de Saúde] com iniciativas dessa natureza, investindo em ações para fazer diferente o que hoje é feito”, defendeu. Uma das idealizadoras da mostra, Heloisa Machado de Souza se disse surpresa com a adesão. “Abrimos o edital em 1º de setembro e tínhamos 40 dias para receber os trabalhos. Nossa expectativa, no melhor dos mundos, era receber 200 inscrições”, contou, emocionada. [Olho texto='”Protegemos o SUS com iniciativas dessa natureza, investindo em ações para fazer diferente o que hoje é feito”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento destes dias 5 e 6 de dezembro é, segundo ela, resultado do esforço de equipe. “Apesar do cenário de crise em que vivemos, por uma série de condições adversas, temos experiências que precisam ser mostradas e compartilhadas. A maioria dos nossos servidores está comprometida em levar o melhor atendimento à população”, observou. Coube ao médico Rafael Bengoa, codiretor do Instituto de Saúde e Estratégia de Bilbao (Espanha), fazer a conferência inaugural. Ele falou sobre os desafios e soluções contemporâneas para a sustentabilidade dos sistemas universais de saúde e respondeu a perguntas do público. “Apesar da crise econômica e das dificuldades financeiras, vivemos o melhor momento para mudar o modelo de atendimento de saúde, porque temos recursos humanos e novas ferramentas tecnológicas. Sem saúde da família, não é possível mudança”, afirmou Bengoa. Dos 575 projetos inscritos, todos já em desenvolvimento na pasta de Saúde, 558 foram validados. Desses, 193 foram classificados para concorrer a premiações em dinheiro e a viagens. O resultado será divulgado nesta quarta-feira (6), às 15 horas. Os trabalhos foram divididos em sete categorias: Atenção primária e vigilância em saúde Regionalização e conformação das redes de atenção à saúde Regionalização e aplicação das ferramentas de planejamento Participação social Gestão do trabalho e da educação em saúde no âmbito do SUS no DF Desenvolvimento e aplicação de tecnologias para qualificação da assistência e da gestão do SUS DF Voluntariado e parcerias com organizações não governamentais Os três primeiros colocados em cada categoria receberão prêmios em dinheiro, de R$ 1,7 mil, R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Os recursos, doados pela Federação das Indústrias do DF (Fibra), deverão ser utilizados pela equipe responsável na execução da experiência premiada. Entre os selecionados está o Papo de Saúde, desenvolvido pela Assessoria de Comunicação da pasta. A ferramenta permite que servidores apresentem propostas para solucionar problemas e melhorar processos, de forma a aperfeiçoar o atendimento à população. Outro concorrente é o aplicativo Amamenta DF, criado na tentativa de aumentar a quantidade de doadoras cadastradas nos bancos de leite humano. “O aplicativo ajuda na rota de coleta, entrega de pote e apontamentos da mãe. Muitas vezes o bombeiro perdia a viagem por falta de comunicação com a mãe e, agora, isso não vai mais acontecer. “Com menos de um ano de lançamento, já temos 598 cadastros ativos”, detalhou a servidora Érika Bragança, uma das idealizadoras do projeto. Há ainda trabalhos nas áreas de odontologia, de nutrição, de farmácia e de boas práticas em unidades básicas de saúde (UBS). Para assistir às apresentações, foram inscritos 390 servidores, voluntários e usuários do SUS, além de 150 gestores, entre subsecretários, superintendentes, diretores e gerentes de unidades e áreas de saúde.

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Saúde faz audiência pública para compra de tomógrafos e aparelhos de ressonância magnética

Para elaborar o edital de aquisição de um aparelho de ressonância magnética e de quatro tomógrafos novos, a Secretaria de Saúde promoveu, nesta segunda-feira (20), uma audiência pública. A iniciativa visou alinhar os critérios da chamada pública com as empresas interessadas em participar, para atender de forma ampla os concorrentes. O encontro ocorreu no auditório da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.  “Mostramos nosso termo de referência como está hoje para que as empresas fizessem suas colocações. Assim, fazemos um descritivo amplo que atenda todas e com qualidade”, detalhou a subsecretária de Administração Geral, da pasta de Saúde, Marúcia Miranda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com isso, segundo ela, aumenta-se a competitividade e reduz-se o custo dos equipamentos. A estimativa inicial é que o valor total da compra ultrapasse R$ 12 milhões. A pesquisa de preço detalhada dos equipamentos e o pregão eletrônico estão previstos para dezembro. O Hospital de Base deverá receber o aparelho de ressonância magnética e um tomógrafo de 128 canais, o que possibilita imagens de maior qualidade. Já para o Hospital Regional do Gama está programado um aparelho de 64 canais, mesmo equipamento destinado ao Hospital da Região Leste (HRL, antigo Paranoá); para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), um de 16 canais. “O objetivo é efetivamente fazer uma aquisição segura, ter a certeza de que esses equipamentos vão chegar à rede, ser instalados de imediato e colocados em uso para os pacientes”, ressaltou Marúcia.

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Saúde reorganiza o acesso aos prontos-socorros

Agora, quem procurar um hospital da rede pública de saúde em situações de baixa complexidade será orientado a buscar a unidade básica de saúde (UBS) mais perto de casa. O protocolo, instituído pela Portaria n° 386, de julho de 2017, que reorganiza os procedimentos dentro do pronto-socorro, entrou em vigor em 3 de novembro. Assim, os prontos-socorros passam a ter quatro unidades principais: de medicina de emergência (antiga clínica médica) de trauma, para pacientes que sofreram acidentes de emergência obstétrica, para gestantes de emergência pediátrica, para atendimento emergencial a crianças Além dessas, mais duas atendem por livre demanda — a ortopedia e a oftalmologia. Os setores, no entanto, não estão todos presentes em locais como o Hospital Regional de Samambaia e o Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). Essas duas unidades atenderão, respectivamente, emergência obstétrica e medicina de emergência; e emergência obstétrica e pediátrica. Segundo o coordenador de Atenção Especializada da Secretaria de Saúde, Fernando Uzuelli, a nova estrutura alinha o modelo de assistência do DF com práticas adotadas em países como Inglaterra, Austrália e Canadá. “São lugares com medicina socializada de boa qualidade, onde a ideia de ter vários especialistas na porta de entrada desaparece.” No caso do Hospital de Base do DF, por exemplo, passa-se a ter duas unidades de emergência, com a medicina emergencial e o centro de traumas. O atendimento de ortopedia e oftalmologia também continua, mas direcionado a pacientes mais graves. [Olho texto=”Mudança na forma de acesso à saúde pública fortalece a atenção primária e desafoga emergências dos hospitais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As alterações na forma de acesso aos prontos-socorros são mais um passo na reestruturação da rede pública de saúde, com o fortalecimento da atenção primária. Para que o referenciamento dos pacientes com menor complexidade — classificados como de riscos azul ou verde — seja para as unidades básicas de saúde, foi preciso que elas passassem antes por uma série de adequações. Além de passar aos poucos a funcionar exclusivamente dentro da Estratégia Saúde da Família, as UBS tiveram atendimento ampliado, o que facilita o acesso do paciente. Na visão de Uzuelli, isso é fundamental para que as modificações sejam possíveis. “O processo de conversão foi a primeira medida e a mais importante. Todas as outras fazem parte de uma reestruturação do serviço segundo a atenção básica.” A regulamentação para os serviços de emergência ocorre de acordo com a classificação de risco, que identifica os sintomas do paciente e determina o atendimento necessário diante da gravidade do caso. De acordo com o coordenador, trata-se de procedimento de enfermagem. Caso o paciente apresente algum sintoma crônico, mas de baixa complexidade, em um horário em que não seja possível o atendimento em UBS — como à noite ou aos fins de semana — deve-se procurar uma unidade de pronto-atendimento (UPA). Medida deve desafogar emergências Toda a reorganização do fluxo de pacientes possibilita que a rede priorize o atendimento de emergência para quem realmente precisa dele. [Numeralha titulo_grande=”70%” texto=”Porcentual de crianças que procuram o hospital quando o quadro clínico, de baixa complexidade, recomenda atendimento em UBS” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a secretaria, a maior parte dos casos que atualmente chegam aos prontos-socorros tem a possibilidade de ser tratada na atenção primária. Para o coordenador de Atenção Especializada, a portaria, então, se propõe a resolver o problema de superlotação dos prontos-socorros da rede. No caso do Hmib, por exemplo, ele calcula que cerca de 70% das crianças que procuram o hospital poderiam estar em UBS por ser o quadro clínico de baixa complexidade. O Hmib tem um custo alto, explica o coordenador, por tratar crianças extremamente prematuras, com doenças raras ou que demandam cirurgias complexas. “Atualmente, o hospital acaba fazendo atendimento, por exemplo, de diarreia, resfriado e febre, que poderiam tranquilamente ser atendidos por uma UBS”, conclui. A portaria define que a unidade pediátrica é destinada a atender qualquer urgência de pacientes de até 14 anos incompletos, com quadros agudos de emergência não traumática. São prioridades casos como os de pacientes inconscientes; com insuficiência respiratória ou cardiocirculatória; com crise convulsiva; ou vítimas de afogamento. Edição: Vannildo Mendes

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Testes para diagnóstico de sífilis são reforçados na rede pública de saúde

A rede pública de saúde do Distrito Federal é abastecida neste ano com cerca de 17 mil testes mensais para o diagnóstico de sífilis. O número ultrapassa a média mensal de 13 mil em 2016. A rede pública de saúde do Distrito Federal é abastecida neste ano com cerca de 17 mil testes mensais para o diagnóstico de sífilis. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O enfrentamento da doença — curável, se tratada adequadamente — foi reforçado para conter o avanço no País. Em 2018, tanto os testes quanto o remédio usado, a penicilina, terão maior aporte em Brasília. O DF está entre os cem municípios que receberão assistência extra do Ministério da Saúde, com o investimento de R$ 200 milhões para a campanha de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção. O gerente de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) da Secretaria de Saúde, Sérgio D’Ávila, destaca que a sífilis é silenciosa e que a população deve ficar atenta, além de se prevenir. “As pessoas têm feridas, mas que secam em alguns dias. Elas pensam que estão curadas, mas a bactéria está se instalando no organismo e pode levar a sequelas ao longo dos anos.” [Olho texto='”As pessoas pensam que estão curadas, mas a bactéria está se instalando no organismo e pode levar a sequelas ao longo dos anos”‘ assinatura=”Sérgio D’Ávila, gerente de DST da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo D’Ávila, quando no momento certo, tratá-la é simples, e a enfermidade, curável. Se ela não for remediada por um longo período, há o risco de deixar sequelas e danos não sanáveis, ou seja, que o tratamento não reverte. De acordo com a pasta de Saúde, o “estoque da penicilina benzatina, medicamento para tratar a patologia, está regular”. A sífilis é tratada no âmbito da atenção básica, portanto, o caminho para fazer o teste é buscar uma unidade básica de saúde (UBS). Antes mesmo de iniciar o pré-natal, Georgina Oliveira, de 26 anos, submeteu-se à testagem — que deu negativa — na Unidade Básica de Saúde de Brasília nº 11, na Asa Norte. “Fizeram quando eu vim para a palestra que eles dão antes de iniciar o acompanhamento. Me deixou mais tranquila, inclusive quanto ao parceiro, mas principalmente pela saúde do bebê”, conta. Teste rápido de sífilis dá resultado em 20 minutos Os resultados dos testes rápidos disponíveis nas unidades saem, em média, em 20 minutos. Eles são usados como triagem. Caso indiquem positivo, o tratamento é iniciado, e há orientação para que seja feito teste em laboratório. Esse último, além de confirmar o resultado, analisa o nível e o estágio da doença. Sexualmente transmissível, ela pode ser evitada com o uso de preservativos. Além da ampliação dos testes — o que colabora para o aumento no número de casos, com maior detecção da doença —, o gerente de DST pontua que é preciso considerar um possível descuido no uso da camisinha. [Numeralha titulo_grande=”1.213″ texto=”Casos de sífilis adquirida desde janeiro de 2017″ esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, foram registrados 1.117 casos da sífilis adquirida — um dos três tipos existentes — de janeiro a outubro de 2016. De janeiro a 8 de novembro de 2017, são 1.213 registros. No mesmo período do ano passado, a doença foi constatada em 328 gestantes e em 233 bebês na forma congênita (quando a mãe passa para o feto na gestação). Em 2017, identificaram-se 225 mulheres que a contraíram grávidas e 233 transmissões congênitas. Dados do Ministério da Saúde mostram incremento em todos os tipos de sífilis no Brasil entre 2015 e 2016: a adquirida (27,9%); a em gestantes (14,7%); e a congênita (4,7%). “O crescimento [da DST] em faixas etárias mais jovens pode indicar que o jovem está iniciando sua sexualidade com menos cuidado do que as gerações anteriores”, avalia D’Ávila. Isso, segundo ele, pode ser associado a uma menor percepção dos riscos: “Muitos autores estudam e associam que as pessoas não veem mais a aids, por exemplo, como uma ameaça porque tem tratamento”. Para o gerente de DST da Secretaria de Saúde do DF, o combate à sífilis deve passar por maior esclarecimento. “A comunidade tem de saber que é tratável e que as unidades têm condições de fazer isso rapidamente.” Além disso, é preciso vencer o tabu das pessoas para buscar o serviço. O que é a sífilis e como ocorre a transmissão Causada pela bactéria Treponema pallidum, a sífilis é infecciosa e se manifesta em três estágios: primário, secundário e terciário. No início, aparecem pequenas feridas nos órgãos sexuais (cancro duro) e ínguas (caroços). A transmissão pode ocorrer por meio de relações sexuais desprotegidas (sem o uso de preservativos), por transfusão de sangue contaminado — o que, segundo o ministério, é muito raro por causa do controle nas doações de sangue — e durante a gestação e o parto, quando a mãe infectada passa para o bebê. Edição: Raquel Flores

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UBS 3 de Planaltina ganhará sede definitiva

A unidade básica de saúde (UBS) 3 de Planaltina vai ganhar uma sede definitiva. O aviso para licitar as obras foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal dessa sexta-feira (3). Segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o valor estimado da construção é de R$ 3.280.158,12 — provenientes de emenda parlamentar. O edital e os anexos da concorrência pública — do tipo menor preço unitário — estarão no site da companhia a partir de terça (7). A licitação ocorrerá em 7 de dezembro, às 9 horas, na Sala de Licitações da companhia (Setor de Áreas Públicas, Bloco A, 1º andar). De acordo com a Secretaria de Saúde, a UBS 3 será construída em um terreno do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. O lote, na Área Especial 9-A, no Setor Norte de Planaltina, foi cedido pela corporação à pasta. Segundo a Novacap, a unidade ocupará 715,96 metros quadrados (m²). [Numeralha titulo_grande=” 715,96 m²” texto=”Área da nova sede da UBS 3 de Planaltina” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O prédio contará com recepção; salas de espera interna, de administração, de atividades coletivas, de vacinas; consultórios com sanitários para atendimentos de mulheres; consultórios odontológicos e sala de curativos; vestiários para funcionários; almoxarifado; sala de esterilização e guarda de materiais esterilizados; e fraldário. Ainda conforme a Saúde, a área de abrangência permanecerá a mesma da atual: cerca de 500 pacientes atendidos diariamente por demanda espontânea (aqueles que não têm consulta marcada). Como a unidade tem foco na prestação de atendimento eletivo (não urgente) de promoção e assistência à saúde em regime ambulatorial e na expansão da atenção primária à saúde, não há atendimentos de emergência. As especialidades ofertadas pela UBS 3 são: clínica médica, dermatologia, ginecologia, odontologia e pediatria. Atendimento está distribuído nas UBS 2 e 4 de Planaltina Depois de terem saído do antigo endereço, no Setor Tradicional, as equipes da UBS 3 foram remanejadas para outras duas unidades de Planaltina: a UBS 2 da Vila Buritis, que atende as Quadras 1, 2, 3 e 4, além do Setor Administrativo, e a UBS 4 de Mestre D’Armas, que abrange: Estâncias Planaltina, Residencial Sarandy, Vila Nova Esperança, Mansões do Itiquira, Setor de Mansões Mestre D’Armas e Condomínios Santa Mônica e Parque Mônaco I e II. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Antes de se instalar no terreno dos Bombeiros, a UBS 3 funcionará em um prédio da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos cedido à Saúde. A edificação, no Setor Residencial Leste, passa por adequações e deverá estar pronta para receber os servidores em 60 dias. A mudança era necessária para que o serviço prestado nesse tipo de unidade fosse oferecido em um local com a infraestrutura adequada às demandas do modelo de atenção primária à saúde. A troca de endereço resultará em economia anual de R$ 177,6 mil aos cofres públicos. Licitação para construção da UBS 3 de Planaltina 7 de dezembro (quinta-feira) Às 9 horas Na Sala de Licitações da Novacap (Setor de Áreas Públicas, Bloco A, 1º andar) Edital e anexos no site da companhia a partir de 7 de novembro (terça-feira) Mais informações: (61) 3403-2321 ou (61) 3403-2322 ou pelo e-mail ascal@novacap.df.gov.br

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Grupo da Diversidade, no centro de saúde da 605 Sul, apoia adolescentes LGBT

“Eu sempre soube que tinha algo errado. Há três anos, comecei a pesquisar e compreendi quando vi que outras pessoas passam pela mesma situação. Então eu falei para a minha mãe que, na verdade, sou um menino”, compartilhou o jovem de 15 anos — que nasceu com características biológicas femininas — em reunião do Grupo da Diversidade, do Adolescentro. Serviço no Adolescentro atende 18 jovens em processo de transição. Parentes que têm dificuldade para lidar com questões de sexualidade dos filhos também podem receber ajuda. Foto: Tony Winston/Agência Brasília. Mesmo com o reconhecimento, ele só aceitou que precisava passar pelo processo de transição quando começou a frequentar o grupo. “Achei que ia melhorar por entender, mas só piorava por não fazer nada. Era como se eu usasse uma fantasia ridícula todos os dias.” Voltado para jovens de 12 a 18 anos que têm questões relacionadas à sexualidade LGBT, o grupo recebe atualmente 18 adolescentes em processo de transição. “Temos uma equipe aqui para dar atenção a esses meninos e meninas. Só três serviços no Brasil fazem atendimento para jovens nesse quadro. Além de nós, um fica em São Paulo, e o outro, em Porto Alegre”, explica o médico sanitarista da Secretaria de Saúde lotado no Adolescentro, Luiz Fernando Marques, fundador do grupo. Segundo ele, em um atendimento biopsicossocial, profissionais de várias áreas fazem consultas separadas com os pacientes para, depois, discutir os melhores encaminhamentos. [Olho texto=”O Grupo da Diversidade reúne-se quinzenalmente às quartas-feiras, das 14 às 16 horas, no Adolescentro, nome dado ao Centro de Saúde da 605 Sul” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Grupo da Diversidade também funciona como apoio para os médicos do Adolescentro que encontram jovens com dificuldades relacionadas à sexualidade. Dessa forma, entendem melhor os problemas físicos e de saúde dos pacientes e podem dar um tratamento mais específico para cada um. Criado em dezembro de 2015, o Grupo da Diversidade foi importante para outra participante, de 15 anos. “Passei por consultas com psicólogos, e ninguém conseguia me ajudar, até descobrir o grupo.” Ela foi acompanhar uma amiga, de 17 anos, que descobriu o Grupo da Diversidade ao se abrir com uma enfermeira do Adolescentro sobre as dúvidas que tinha. “Aqui a gente aprende muito sobre a gente e sobre o mundo LGBT. Soubemos sobre o Ambulatório Trans por meio do grupo”, conta. As duas amigas tiveram dificuldade para se compreenderem quando descobriram que não sentiam atração por homens, apenas por mulheres. O Grupo da Diversidade reúne-se quinzenalmente às quartas-feiras, das 14 às 16 horas, no Centro de Saúde da 605 Sul, Lotes 33/34. Para participar, basta ir ao local, também chamado de Adolescentro, em busca de informações. Grupo da Diversidade foi reconhecido em prêmio da Secretaria da Saúde Em maio deste ano, o Grupo da Diversidade ficou em segundo lugar no 1º Concurso de Boas Práticas em Atenção Psicossocial, promovido pela Secretaria de Saúde, na categoria de Infância e Juventude. “Concorremos com outras dezenas de práticas em Brasília e fomos reconhecidos. O que tratamos é a saúde desses jovens e de seus responsáveis”, resume o fundador do Grupo da Diversidade. [Olho texto='”Ninguém é obrigado a aceitar nada, mas nossos pais precisam respeitar. Nessa sociedade, até a gente tem preconceito. Nossos pais estão tão perdidos quanto nós”‘ assinatura=”Rapaz de 15 anos que participa do Grupo da Diversidade, no Adolescentro” esquerda_direita_centro=””] Marques diz que a descoberta da sexualidade dos adolescentes também pode ser um choque para os pais. Por isso, o Adolescentro, assim como o Grupo da Diversidade, também pode receber os parentes. A jovem de 17 anos justifica a importância dessa prática. “Minha mãe achou que era brincadeira quando assumi. Com o grupo, ela aprende cada vez mais a respeitar, mesmo que ainda não aceite.” O rapaz de 15 anos concorda com a colega de grupo. “Ninguém é obrigado a aceitar nada, mas nossos pais precisam respeitar. Nessa sociedade, até a gente tem preconceito. Nossos pais estão tão perdidos quanto nós.” Adolescentro tem foco em saúde mental, dificuldade de aprendizagem e violência sexual O Centro de Referência, Pesquisa, Capacitação e Atenção ao Adolescente em Família, outro nome para o Adolescentro, tem como objetivo atender jovens com foco em saúde mental, dificuldade de aprendizagem e violência sexual. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade completou 19 anos de funcionamento em 2017, quando o número de atendimentos aumentou. “De uma média de 3,5 mil adolescentes por mês, fomos para mais de 5 mil em janeiro”, calcula a gerente do Adolescentro e médica pediatra da Secretaria de Saúde, Ana Paula Tayama. Para melhorar o serviço, quando as celebrações do aniversário do centro ocorreram em setembro, foram promovidas palestras e apresentações de dissertações. O Adolescentro atua nas áreas de: Assistência social Farmácia Fonoaudiologia Ginecologia Neuropediatria Nutrição Odontologia Pediatria Psicologia Psiquiatria Terapia ocupacional Edição: Marina Mercante

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Secretaria de Saúde dá posse a 39 servidores

A Secretaria de Saúde empossou, nesta terça-feira (10), mais 39 servidores. Eles integram a lista de 73 nomeados em 8 de setembro, dos quais 42 entregaram a documentação — três não tomaram posse ainda. Os cargos que receberão novos trabalhadores são de farmacêutico (1), fisioterapeuta (1) e de técnicos de enfermagem (1), administrativo (4) e em nutrição (8). Além disso, na área médica, ganham reforço as especialidades de clínica médica (16), família e comunidade (6), geriatria (1) e oftalmologia (1). O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, comemorou: “Notícia boa. Com isso, esperamos melhorar cada vez mais o atendimento à população de Brasília.”

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Brasília abre 3ª Campanha Nacional de Fissura Labiopalatina

Promovida em mais 22 unidades da Federação, a 3ª Campanha Nacional de Fissura Labiopalatina foi aberta nesta segunda-feira (2), no auditório da Escola Superior de Ciências da Saúde, no Setor Médico-Hospitalar Norte. O evento, que vai até 6 de outubro, busca conscientizar a população sobre a importância do tratamento da deformidade craniofacial, principalmente antes da fase escolar, de forma a preservar o desenvolvimento social e psíquico e a aprendizagem da criança. De amanhã (3) ao dia 5, serão feitas no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) 17 cirurgias em pacientes — entre crianças e adultos — que estão em acompanhamento e aguardam o procedimento. [Numeralha titulo_grande=”5 mil” texto=”Quantidade de pessoas que nascem por ano no Brasil com fissura labiopalatina” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No dia 4, será promovida a Jornada Interdisciplinar de Pacientes com Fissura Labiopalatina. No sábado (7), das 9 às 13 horas, haverá sessão, no Cine Brasília, para crianças submetidas à cirurgia corretiva. O coordenador do Ambulatório de Fissurados do Hran, Marconi Delmiro, explica que quase 5 mil pacientes no Brasil nascem por ano com a deformidade, mas pouco mais da metade consegue tratamento adequado. Em 2016, 139 pacientes foram operados na unidade. Neste ano, foram 130 até agora. “Há um grande impacto causado por essa deformidade craniofacial já a partir do momento do diagnóstico, porque os pais têm a expectativa de um bebê saudável”, observa o médico. Por isso, acrescenta, “acolhemos os pais de forma precoce para conduzir o tratamento o mais rápido possível de forma a inserir as crianças no convívio social, sem sofrer qualquer tipo de bullying e ter uma vida normal”, enfatizou o médico. Segundo ele, as crianças com o diagnóstico podem ter prejuízos na fala e tendência a problemas de depressão, porque acabam se tornando recolhidas e tímidas. A doença e as formas de tratamento A fissura labiopalatina é uma malformação que acomete lábio, palato (céu da boca) musculatura, mucosa e, muitas vezes, o osso. Trata-se de uma fenda que pode atingir apenas um lado, ou seja, ser parcial, ou ambos os lados, classificada bilateral. [Olho texto='”A operação pode ser feita a partir dos 6 meses de vida, no caso do lábio, e entre um ano e meio e dois, se for no céu da boca”‘ assinatura=”Marconi Delmiro, coordenador do Ambulatório de Fissurados do Hran” esquerda_direita_centro=”direita”] A deformidade pode ser diagnosticada antes do nascimento, no útero na mãe, por meio da ultrassonografia morfológica no pré-natal. O Hran, que teve o serviço reconhecido oficialmente em 2013, é referência no tratamento de fissuras labiopalatinas. O tratamento é multidisciplinar, com equipe de psicólogos, enfermagem e médicos, entre outros profissionais. “É importante tranquilizar a família, do nascimento até a conclusão do tratamento. A operação pode ser feita a partir dos 6 meses de vida, no caso do lábio, e entre um ano e meio e dois, se for no céu da boca”, explica o médico. Segundo ele, o tratamento depende das condições clínicas do paciente, que muitas vezes podem estar associadas a outras síndromes, agravando a deformidade. “Temos um protocolo de tratamento que varia de acordo com o caso. Há pacientes que são submetidos à cirurgia em torno de cinco vezes ou até mais”, descreve. Participam do evento representantes do Sindicato dos Médicos, da Associação Médica de Brasília, da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Smile Train, organização norte-americana que oferece suporte para o tratamento no Brasil inteiro e em mais 80 países.

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DF confirma liderança nacional no ranking de transplantes

Edição de arte/Agência Brasília Primeiro lugar em notificação de potenciais doadores por milhão de habitantes e terceiro em efetivos, em 2016, o Distrito Federal se destaca no cenário nacional de transplante de órgãos. Neste ano, os dados já apontam que a região continuará figurando nessas posições de liderança. Durante o ano de 2016, foram feitas 321 notificações de potenciais doares, o que representa 110,1 por milhão de pessoa, segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos. No primeiro semestre deste ano, já foram 137 notificações. De janeiro a junho de 2017, foram feitos 313 transplantes, a maioria de rim (51) e córnea (160). Em nível nacional, o DF foi o que apresentou a maior taxa de transplante por milhão de pessoa, seguido de Ceará e Paraná. O Distrito Federal também é destaque nacional em transplantes de coração. No primeiro semestre deste ano, fez 16 procedimentos do tipo. [Numeralha titulo_grande=”313″ texto=”Número de transplantes feitos no DF de janeiro a junho, a maior parte de rim e córnea” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pernambuco e DF foram as únicas unidades que fizeram mais que cinco transplantes por milhão de pessoas em todo o País. Apesar do cenário positivo, ainda é preciso que as pessoas se sensibilizem e comuniquem aos familiares o desejo de tornar-se doador. O mês de setembro, mais especificamente o dia 27, é reservado à conscientização sobre a importância da doação de órgãos. “Hoje em dia não é mais preciso que a pessoa deixe expresso em documento que é doadora. Basta que a família autorize o procedimento, depois de constatada a morte encefálica do paciente”, explica a coordenadora de Transplantes do DF, Daniela Salomão. Ela diz que, constatada a morte encefálica, a família é informada e chamada para uma entrevista. “Neste momento, explicamos como funciona e tiramos todas as dúvidas a respeito do procedimento”, detalha. Em todo o País, 32 mil pacientes aguardam na fila. No DF, são 348 pessoas à espera de um órgão para os seguintes transplantes: 247 de rim Nove de fígado 19 de coração 73 de córnea Quem recebe um órgão, sabe da importância desse ato na prática. É o caso de Gaby Gonçalves, de 40 anos, que passou 11 meses aguardando por um transplante de rim. “Valorizo mais a vida, passei a praticar atividade física, participo de corrida de rua e estou com alimentação mais saudável”, conta. Gaby foi uma das participantes de evento em alusão ao Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos no Hospital de Base, na manhã de quarta-feira (27). Para Francisco das Chagas Cunha, de 45 anos, que também recebeu um rim, quem doa órgãos doa vida a outra pessoa. [Olho texto='”Valorizo mais a vida, passei a praticar atividade física, participo de corrida de rua e estou com alimentação mais saudável”‘ assinatura=”Gaby Gonçalves, transplantada de rim” esquerda_direita_centro=”direita”] Após 20 anos na expectativa de um doador, Cunha viu tudo mudar há sete meses. “Estava na cadeira da hemodiálise quando recebi a ligação informando que haviam encontrado um rim compatível. Hoje vivo muito bem, estou muito feliz”, conta. Atualmente, o DF faz transplantes de medula, coração, fígado, rim e córnea. Os procedimentos, na rede pública, são centralizados no Hospital de Base, Hospital Universitário de Brasília e Instituto de Cardiologia. Segundo Daniela Salomão, a captação de órgãos pode ser feita em qualquer hospital, por equipe credenciada. “O hospital comunica à equipe a probabilidade de morte encefálica, e, ocorrendo de fato, as equipes de captação – cada órgão tem uma específica – vão até a unidade fazer os procedimentos necessários”, explica. Em casos de doadores intervivos, ou seja, na doação de rins, o processo varia um pouco. “No Brasil, precisa haver relação de parentesco de até quarto grau ou ser cônjuge para verificar compatibilidade”, orienta. Em casos onde não há parentesco, enumera a coordenadora, “é preciso passar por procedimento legal: isenção de repasse financeiro, compatibilidade, depois passar pelo comitê de ética do hospital e depois uma autorização judicial.” Para verificar a compatibilidade dos órgãos, o Hemocentro é ator principal. É o único laboratório do DF responsável por fazer a triagem laboratorial de doadores e receptores. “Todo paciente que deve passar pelo transplante já faz o exame chamado HLA, que fica armazenado em nosso banco de dados e cadastrado na fila de transplante. Caso apareça um doador, é colhido material para fazer este mesmo exame nele”, explica o chefe do Núcleo de Suporte de Transplantes da unidade, Jeferson do Carmo Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele explica, ainda, que após confirmada a compatibilidade, é feito um teste in vitro para verificar se há ou não risco de rejeição pós-transplante. No caso de doação de medula, o procedimento é semelhante. “A diferença é que o doador vem até a unidade e colhemos a amostra que vai para o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome)”, explica Araújo. “Quando algum paciente necessita de doação, esse banco é consultado e, encontrando um doador, este é reconvocado para novos exames e só depois encaminhado para o transplante”, completa. No primeiro semestre de 2017, o DF fez 41 transplantes de medula óssea. Para quem deseja doar, é preciso ligar antes no 160, opção 2, para agendar o dia de retirar a amostra. Quem faz o transplante é o ICDF.

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Rollemberg participa de prêmio de gestão na saúde

O governador Rodrigo Rollemberg compareceu, nesta sexta-feira (22), ao Prêmio Gestor de Excelência (PGE), organizado pelo Hospital Anchieta. O evento ocorreu no Espaço da Corte, no Setor de Clubes Esportivos Norte, e reuniu cerca de 500 convidados, entre autoridades, profissionais e executivos da área de saúde. O governador Rodrigo Rollemberg no Prêmio Gestor de Excelência (PGE), organizado pelo Hospital Anchieta. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Os principais critérios de avaliação levados em consideração para a entrega dos prêmios foram: liderança, estratégias e planos, processos e resultados internos. Aqueles que conquistaram as melhores pontuações receberam troféus. Para o chefe do Executivo local, mais do que premiar boas iniciativas na saúde privada, o evento contribui para o amadurecimento e a interação dos setores público e privado. “Essa integração muitas vezes permite que a iniciativa privada contribua com inovação e avanço de tecnologia para o setor público de saúde”, destacou Rollemberg. O evento contou com a presença dos secretários de Saúde, Humberto Fonseca, e de Cidades, Marcos Dantas. O governador e o secretário de Saúde entregaram as premiações aos primeiros colocados: Tatiane Rodrigues, da equipe de fisioterapia; e Carlos Adriano de Araújo, da área de otorrinolaringologia.

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Secretaria de Saúde tem 310 voluntários profissionais em atividade

Refugiada do Irã no Brasil há quase 40 anos, Manijeh Soltanian, de 77 anos, é exemplo do que a solidariedade ao próximo é capaz. Hoje com o coração completamente brasileiro, como faz questão de dizer, ela conta que vê no trabalho voluntário uma forma de retribuir o bem que o País lhe fez em todas essas décadas. Pessoas de várias profissões integram a rotina de unidades pelo simples prazer de ajudar o próximo. Manijeh Soltain é ex-servidora e decidiu continuar atendendo mesmo depois da aposentadoria. Foto: Andre Borges/Agência Brasília “Decidi sair do Irã por eles”, diz, apontando para um porta-retratos pequeno, com a fotografia dos três filhos, na época com 11, 9 e 4 anos de idade. Depois de uma mudança no governo, seguidores de sua religião passaram a ser perseguidos, e muitos terminaram mortos. Pediatra e homeopata, ela só conseguiu o registro no conselho de medicina brasileiro em 1983, depois de ter tentado a vida na Argentina e passado um tempo como estagiária no Hospital de Base, quando chegou a Brasília. Aos 43 anos, já naturalizada, Manijeh passou em um concurso da Secretaria de Saúde e foi lotada como pediatra no então Centro de Saúde nº 3 do Gama, onde ficou por 15 anos. Só saiu quando descobriu, por pura curiosidade, a homeopatia. “Muita gente me pedia para receitar remédios homeopáticos, mas eu não sabia o que era”, revela. [Olho texto='”Levo a sério meu trabalho. Quando preciso viajar, fico no máximo um mês fora, porque tenho pacientes que precisam de mim”‘ assinatura=”Manijeh Soltanian, pediatra voluntária na saúde pública do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram dois anos de curso para descobrir como funcionava a especialidade que, diz a iraniana, mudou o rumo da profissão e da vida. “Foi com a homeopatia que vivi os melhores momentos com os pacientes. Desenvolvíamos uma relação de amizade, o que era mágico.” Junto ao peito, ela guarda com carinho um dos presentes que ganhou das amizades que fez graças à homeopatia: um colar com pingente cravado de pedrinhas verdes e amarelas. Ligada à Diretoria de Cuidados com o Trabalhador, Manijeh passou 13 anos como servidora, até saber, no susto, que precisaria se aposentar. “Fiquei muito triste. Não conhecia a aposentadoria compulsória”, lembra. “Trabalharia até não conseguir mais andar. Não queria parar.” E ela não parou. Apreciadora de samba, ganhou festa de despedida, mas não chegou a ir embora. Mesmo aposentada, continua atendendo no mesmo local, agora uma vez por semana, toda sexta-feira. Além disso, também é homeopata voluntária em uma unidade básica de saúde no Cruzeiro. “Levo a sério meu trabalho. Quando preciso viajar, fico no máximo um mês fora, porque tenho pacientes que precisam de mim.” Voluntários estão em todos os hospitais públicos A médica é um dos 310 voluntários profissionais em atividade hoje na Secretaria de Saúde. São vários tipos de unidade que contam com o serviço, que tem cadastrados nutricionistas, fisioterapeutas e dermatologistas, entre outras especialidades. Há também psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros. [Olho texto=”Quem quiser se candidatar ao trabalho voluntário poderá se informar sobre as oportunidades nos hospitais de seu interesse” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Todas as unidades hospitalares da rede pública já contam com a atuação de voluntários. Na maioria, eles são enfermeiros. O Hospital Regional de Santa Maria é o que tem maior número de profissionais — 54 distribuídos por 11 atividades diferentes. A abertura de vagas também vale para áreas não necessariamente ligadas à saúde pública, como engenharia e comunicação. O serviço voluntário profissional na Saúde foi regulamentado por meio de portaria em novembro de 2016. O termo de adesão, fechado caso a caso, tem duração de um ano, prorrogável. Para o gerente de Voluntariado da pasta, Cristian da Cruz Silva, o serviço vai além de um reforço na mão de obra no local onde os colaboradores atendem. “A principal importância do voluntariado é o grande símbolo que ele materializa”, observa. Segundo Silva, o número de pessoas em atividade não representa nem 1% do quadro total da pasta. Como participar Para participar do programa exige-se registro profissional. A atividade é em caráter espontâneo, sem remuneração e sem vínculo funcional ou empregatício. O voluntário escolhe o dia e o horário em que poderá ajudar. Devem-se apresentar os seguintes documentos: Carteira de identidade Cadastro de pessoas físicas (CPF) Diploma de conclusão de curso Carteira de registro de profissional Certidão criminal negativa Certidão negativa do conselho de classe Declaração que comprove não ser servidor ativo da Secretaria de Saúde Quem quiser se candidatar pode se informar sobre as oportunidades nos hospitais de seu interesse. Também é possível procurar vagas disponíveis pelo Portal do Voluntariado. A coordenação do trabalho ocorre de forma integrada entre a Gerência de Voluntariado da Secretaria de Saúde, as superintendências de cada região e as direções das unidades onde os colaboradores vão atuar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Vannildo Mendes

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Unidades de saúde começam a receber equipamentos médicos adquiridos

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) começaram a receber os equipamentos médicos adquiridos pelo governo do Distrito Federal em maio deste ano. Ao todo, foram comprados 6.630 itens de 16 tipos – sonares, autoclaves, estetoscópios e biombos, entre outros. Equipamentos entregues às Unidades Básicas de Saúde já estão em operação. Foto: Brito/Saúde-DF Do total, 3.429 já foram entregues às superintendências para distribuição entre as unidades. Um dos equipamentos mais esperados era o sonar, utilizado para ouvir o coração do bebê ainda na barriga da mãe. A Secretaria de Saúde recebeu 723 unidades. Destas, 455 foram entregues às superintendências das regiões de saúde. De acordo com o processo de aquisição, a pasta ainda pode adquirir 277 aparelhos do tipo. A região que recebeu até agora o maior número de sonares (151) foi a Sudoeste, que engloba Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas. [Olho texto=”A região Sudoeste foi a que recebeu o maior número de sonares (151), utilizados para ouvir o coração do bebê no útero da mãe” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A UBS 1, no setor QNG, Taguatinga Norte, foi uma das que receberam o equipamento. “Nosso sonar estava obsoleto, acabou quebrando. Agora, vamos poder oferecer pré-natal completo”, comemora o gerente da unidade, Rodrigo Miranda. Segundo o chefe do Núcleo de Material e Patrimônio da Região Sudoeste, Thiago Marques, a primeira remessa dos aparelhos solicitados à Saúde foi retirada da administração central e, ao longo de duas semanas, todas as UBS da região devem receber os novos aparelhos. Outros 2.096 equipamentos estão em fase de distribuição e mais 1.166 em processo de tombamento. Um total de 591 não foi entregue à secretaria, por questões administrativas. Entre estes estão 30 autoclaves (aparelhos para esterilizar materiais médicos). “A instalação demora um pouco mais, pois em alguns casos é preciso fazer ajuste de espaço. As primeiras unidades a receber serão os centros de saúde 1 e 2 de Brazlândia”, aponta o gerente de Apoio Institucional à Atenção Primária, Murilo Nunes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ele, a secretaria prepara nova licitação para adquirir 46 tipos de equipamentos para as unidades. “Não dá para falar em quantidade, pois estamos conversando com as áreas técnicas para saber qual a real necessidade de cada UBS”, ressalta. Ainda de acordo com o gerente, a pasta elabora documento no qual constará o padrão de todo o ambiente das unidades básicas de saúde, com os mesmos equipamentos e as mesmas especificações.

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Novas licitações rendem economia de R$ 65,4 milhões na Saúde

A Secretaria de Saúde alcançou a economia de R$ 65,4 milhões em seis grandes contratações feitas neste ano. O montante de redução de gastos estimado para 12 meses foi atingido em agosto com o término da licitação dos serviços de lavanderia, que beneficiará os Hospitais de Base, de Sobradinho e do Gama. As outras aquisições incluídas são alimentação, bioquímica, hemograma, teste da gestante, bem como a renegociação de 18 contratos de aluguel (veja o quadro). De acordo com a subsecretária de Administração Geral, Marúcia Valença, em média, foi conseguida uma diminuição de aproximadamente 20% no valor estimado nas licitações feitas na modalidade pregão eletrônico. [Numeralha titulo_grande=”20%” texto=”Média da diminuição no valor estimado das licitações da Secretaria de Saúde na modalidade pregão eletrônico” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nas contratações de grande vulto e que não conseguíamos fazer há muitos anos, a economia chegou em torno de 50% com relação aos valores anteriormente praticados”, calcula Marúcia. No caso dos serviços de lavanderia, que custavam R$ 15,2 milhões por ano, o preço caiu para R$ 12,7 milhões com a contratação regular — economia de 17% ou R$ 2,5 milhões. “Esse serviço era prestado sem contrato, o que encarecia o preço. Nosso primeiro passo foi fazer licitação emergencial e, em conjunto, iniciamos o pregão eletrônico para a contratação regular que vale por um ano”, explica a subsecretária. Apesar de a lavanderia ter sido a última grande contratação que trouxe representatividade na economia, a licitação da alimentação está no topo das novas contratações que mais proporcionaram queda nas despesas. “O custo anual de R$ 181,1 milhões baixou para R$ 146,5 milhões. Ou seja, são R$ 34,5 milhões que poderão ser usados em outras áreas”, destaca Marúcia, ao lembrar que essa economia de 19% ainda não ocorre porque a licitação está em análise pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal, e as empresas vencedoras poderão começar a prestar os serviços apenas após a conclusão. A licitação de bioquímica rendeu uma economia estimada para 12 meses de R$ 19,6 milhões, uma vez que os preços praticados em média por ano passaram de R$ 31,3 milhões para R$ 11,6 milhões, o que corresponde a uma redução de 63%. A licitação de insumos para hemograma também trouxe uma economia de 54%. O preço caiu de R$ 6,7 milhões para R$ 3 milhões — diferença de R$ 3,7 milhões. O teste da gestante, que tinha o custo anual aproximado de R$ 7,5 milhões, passou para R$ 5 milhões — economia de 33% ou R$ 2,5 milhões. Por fim, a renegociação de 18 contratos de aluguel proporcionou uma diminuição de custo de R$ 2,4 milhões, ou de 32%. Os valores praticados baixaram de R$ 7,6 milhões para R$ 5,2 milhões.   Aluguel Lavanderia Teste da gestante Hemograma Bioquímica Alimentação Valor antigo  R$ 7.660.152,60 R$ 15.270.840 R$ 7.532.090 R$ 6.720.000 R$ 31.354.544,38 R$ 181.162.997,69 Valor atual  R$ 5.206.800 R$ 12.687.811,20 R$ 5.064.500 R$ 3.096.000 R$ 11.660.403,70 R$ 146.593.386,92 Economia estimada em 12 meses  R$ 2.453.352,60 R$ 2.583.028,80 R$ 2.467.590 R$ 3.624.000 R$ 19.694.140,68 R$ 34.569.610,77 Economia 32% 17% 33% 54% 63% 19%

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Saúde amplia vacina contra HPV para público de até 26 anos

A partir desta terça-feira (22), homens e mulheres com idade entre 15 e 26 anos também poderão receber doses de vacina contra o HPV. A Secretaria de Saúde decidiu, nesta segunda-feira (21), aderir à orientação federal de evitar o desperdício de doses que vencem em 4 de setembro. Público na faixa entre 15 e 26 anos pode vacinar-se contra o HPV. Foto: Andre Borges/Agência Brasília – 23.5.2017 No DF, um total de 6 mil unidades está nessa situação. “A vacinação para o público dessa faixa etária é até acabar o estoque”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcos Quito. O vírus HPV, transmitido sexualmente, é causador de alguns tipos de câncer. O subsecretário ressalva que todos aqueles que receberem a primeira dose terão garantidas as outras duas previstas. “O intervalo será de dois meses para a segunda e de seis meses para a terceira”, orienta. Todas as salas de vacinação receberão esse novo público, que deverá comparecer ao local com documento pessoal e cartão de vacina em mãos. [Olho texto='”O HPV pode levar ao câncer, e a vacina evita que isso aconteça. Quanto mais jovem a pessoa receber a dose, mais eficácia ela terᔑ assinatura=”Marcos Quito, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O público-alvo original da vacinação contra o HPV — meninas de 9 a 14 anos de idade, e meninos de 11 a 14 anos — continuará recebendo a imunização, mesmo após acabarem as doses que estão prestes a vencer, porque há mais 10 mil com vencimento previsto para 2019. Quito frisa a importância dessa imunização. “O HPV pode levar ao câncer. A vacina evita que isso aconteça. Por isso, os pais devem se conscientizar e levar os filhos. Está comprovado que quanto mais jovem a pessoa receber a dose, mais eficácia ela terá”, diz. A decisão do Ministério da Saúde de ampliar o público da vacinação veio após reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), composta por representantes do governo federal, dos estados e dos municípios. O objetivo é evitar um possível desperdício de doses que permaneçam nos estoques. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pasta alega que, apesar das campanhas de divulgação sobre a importância da imunização, as coberturas vacinais continuam abaixo da meta de 80%. No Distrito Federal, até abril deste ano — dado mais recente —, foram vacinados 8.578 meninos de 12 e 13 anos de idade, e 7.720 meninas de 9 a 15 anos.  

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Governo divulga resultado da licitação para contratar serviços de vigilância para a Saúde

Com o objetivo de regularizar a situação atual dos mais de 2,6 mil vigilantes que zelam pela segurança do patrimônio e de pacientes nas unidades de saúde pública, o governo de Brasília divulgou na edição do Diário Oficial do Distrito Federal de quinta-feira (17) o resultado da licitação para contratação de empresas prestadoras de serviço de vigilância. São quatro empresas ganhadoras do certame para atender os nove lotes com um total de 1.334 postos — duas pessoas por posto — da Secretaria de Saúde. Como se trata de um sistema de registro de preços, a pasta poderá contratar até o limite de postos especificado na ata. Outra observação importante: uma cláusula do projeto básico do pregão garante que os vigilantes ocupantes dos postos sejam aproveitados pelas novas empresas contratadas, conforme a Lei Distrital nº 4.794, de 2012. Conforme o resultado da licitação, a distribuição ficou assim: A empresa Ipanema venceu os lances de quatro lotes e receberá, em um ano, R$ 123.564.474,24 A Visan, Segurança Privada ficou com dois lotes, com um valor acordado de R$ 21.965.634,24 A Brasília Empresa de Segurança ficará responsável por dois lotes, que representam um valor negociado de R$ 50.517.583,68 A Aval prestará serviços a unidades previstas em um lote, no valor de R$ 15.188.151,36 As empresas vencedoras da licitação, além de apresentarem o menor preço, tiveram de comprovar a capacidade técnica para a execução dos serviços. A quantia destinada ao pagamento dos serviços para os 12 meses seguintes à assinatura do contrato é de R$ 211.235.843,52. O valor é R$ 22 milhões menor do que os R$ 233.339.536,32 que estavam previstos em edital. Caso o contrato seja prorrogado por até cinco anos, como autoriza a Lei nº 8.666, de 1993, a economia aos cofres públicos chegará a mais de R$ 110 milhões, apenas com os lotes da Saúde. [Olho texto=”As empresas vencedoras, além do menor preço, tiveram de comprovar capacidade técnica para a execução dos serviços ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os gastos referentes aos últimos contratos emergenciais da Saúde, firmados em 2015 — com validade de seis meses —, ficaram, naquele ano, em R$ 106 milhões — R$ 115,4 milhões, em valores atualizados. Como se tratava de situação precária, uma vez que não havia cobertura contratual, a pasta ressarcia às empresas — por meio de reconhecimento de dívida — o valor devido por 672 postos de serviço. No último acordo firmado com a Saúde, as empresas Ipanema, Brasília e Confederal prestaram serviços ao governo. Dessas três, apenas a Confederal não assumirá nenhum dos lotes da nova licitação para a pasta. Em 2016, o pregão foi dividido em 16 lotes, para atender à demanda de 65 órgãos. Nove deles são destinados à Secretaria de Saúde, e sete, direcionados aos outros 64 órgãos, com contratos geridos pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão. [Numeralha titulo_grande=”R$ 50 milhões” texto=”Economia anual para os cofres públicos nos 16 lotes licitados, na comparação dos valores iniciais e finais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A conclusão dessa licitação dará às empresas e aos trabalhadores segurança e garantias. Para o Executivo, fazer um procedimento licitatório dá mais transparência e controle sobre os gastos públicos e aprimora instrumentos de auditoria e fiscalização. A economia total com os 16 lotes — comparando os valores iniciais e finais — será superior a R$ 50 milhões por ano. Em cinco anos, poderá representar um alívio de R$ 250 milhões aos cofres públicos. Sistema de registro de preços A licitação foi feita por meio do sistema de registro de preços (SRP), o que permitiu centralizar as compras governamentais e possibilitar ganho em escala, padronização, transparência e celeridade nas licitações para aquisição de bens e contratação de serviços. Em 2015, ano de vencimento do último contrato regular vigente, a Secretaria de Saúde solicitou à de Planejamento a participação na licitação para contratar serviços de vigilância. O pregão estava previsto para 17 de maio de 2016, mas foi suspenso pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF) para que pudesse ser analisado. O processo ficou sob avaliação do TCDF até o fim de outubro de 2016, quando a Corte fez uma série de apontamentos para ajustes.

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Saúde zera a fila de espera da mamografia no DF

O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, informou, em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (18), o fim da fila de espera da mamografia na rede pública do Distrito Federal. Em entrevista coletiva, o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, informou que a fila de espera da mamografia na rede pública do DF está zerada. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Em outubro do ano passado, quando apenas um mamógrafo estava em funcionamento, 11 mil mulheres aguardavam para fazer o exame. Hoje, dos 14 aparelhos da Secretaria de Saúde, 11 estão sendo usados. De acordo com o secretário, o fim da espera foi possível com a contratação da manutenção dos mamógrafos em novembro de 2016 e com a nomeação de 16 técnicos de radiologia no início deste ano. Dos três equipamentos parados, dois estão em processo de licitação para contratar o serviço de manutenção. Há ainda a previsão de compra de cinco aparelhos para substituir os mais antigos. Capacidade de atendimento para mamografias na rede pública do DF A capacidade de atendimento é de pelo menos 5,4 mil, mas, por falta de procura, cerca de 2 mil mulheres fazem o exame mensalmente. Agora, o governo busca incentivar as mulheres entre 49 e 71 anos a procurar a unidade de saúde mais próxima. “Precisamos estimular as mulheres a fazer o exame. É muito importante que elas tenham essa conscientização; o câncer de mama, quando detectado em uma fase precoce, permite a cura e um resultado melhor no tratamento”, ressaltou Humberto Fonseca. Com o fim da fila, o tempo de espera entre o pedido médico e a confirmação do exame é de 10 dias. A mamografia pode ser feita no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e nos Hospitais Regionais de Ceilândia, do Gama, do Paranoá, de Samambaia, de Santa Maria, de Sobradinho e de Taguatinga. Edição: Marina Mercante

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Escritório de projetos na Saúde trará impactos positivos para população

Um dia depois de sancionada a lei que cria o Instituto Hospital de Base do Distrito Federal, o governo de Brasília deu mais um passo para modernizar a saúde na capital do País. O chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, e o secretário de Saúde, Humberto Fonseca. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Nesta terça-feira (4), foi assinado o Termo de Abertura de Projeto que cria, na estrutura da Secretaria de Saúde, o Escritório Setorial de Gestão de Projetos e Processos. Segundo o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, a intenção é aperfeiçoar o monitoramento dos processos que tramitam na pasta, melhorar a gestão de recursos e cumprir as metas estabelecidas. “Construir uma gestão verdadeiramente estratégica, com metodologia aplicada, vai melhorar o trabalho na saúde e impactar positivamente a nossa população”, disse Sampaio. [Olho texto='”Construir uma gestão estratégica, com metodologia aplicada, vai melhorar o trabalho na saúde e impactar positivamente a população”‘ assinatura=”Sérgio Sampaio, chefe da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A criação do Escritório não implicará em gastos com estrutura. A mão de obra será a do Escritório de Projetos da Governadoria, que vai dar consultoria aos gestores da Saúde até que eles possam administrar os procedimentos de forma autônoma. Entre as iniciativas a serem acompanhadas pela equipe que integrará o escritório estão a criação do Instituto Hospital de Base do DF e a conversão de todas as unidades básicas de saúde para o modelo de Estratégia Saúde da Família. É o que estabelece a nova política de atenção primária do DF, definida pela Portaria nº 77, de 2017. Modelo pode ser levado para outras pastas De acordo com o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, o Escritório de Projetos na pasta vai conferir uma melhor organização aos trabalhos. “Vai contribuir em relação ao monitoramento e à fiscalização em algumas unidades”, destacou. A chefe do Escritório de Projetos Especiais da Governadoria, Maria Raquel Melo, explica que os resultados do escritório setorial na Saúde poderão servir de estímulo para estender a iniciativa a outros órgãos do governo. “Levaremos um arcabouço metodológico bem alinhado, a fim de aperfeiçoar e somar com o trabalho que já vem sendo feito na própria pasta. A partir dessa experiência, poderemos replicar para outras secretarias”, acrescentou Raquel. Edição: Vannildo Mendes

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Após chegada de profissionais, leitos de UTIs começam a ser reabertos

Dois leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Regional de Ceilândia foram reabertos na segunda-feira (26). A liberação foi possível graças à chegada de técnicos de enfermagem e enfermeiros, empossados no início do mês. A Secretaria de Saúde pretende reabrir cerca de 50 leitos de UTIs em hospitais da rede pública até o fim de julho. Para isso, os novos profissionais estão sendo capacitados. Na unidade de Ceilândia, os 10 leitos existentes estão em funcionamento. “Recebemos alguns profissionais. Também fizemos remanejamento interno”, explica a diretora do hospital, Andrea Nogueira. Entre os locais com maior número de leitos desbloqueados está o Hospital Materno-Infantil de Brasília, que completará, até semana que vem, a reabertura de 12 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e de Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin), além de outros seis pediátricos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Região Sudoeste de Saúde, que engloba Recanto das Emas, Samambaia e Taguatinga, também teve número considerável de leitos reabertos: seis no Hospital Regional de Samambaia e outros quatro de UTI Neonatal em Taguatinga. Outras unidades que receberam profissionais e conseguiram desbloquear leitos foram os hospitais do Gama (10 leitos de UTI adulto), da Região Leste (dois leitos de UTI adulto), de Sobradinho (2 leitos de UTI adulto) e da Asa Norte (2 leitos Ucin e 2 leitos de UTI adulto), além do Hospital de Base (dois leitos de cirurgia e dois pediátricos). Pregão eletrônico para manutenção e reparo de equipamentos Alguns hospitais precisam de equipamentos, além de profissionais, para a reabertura de leitos. Por isso, a Secretaria de Saúde publicou aviso de abertura de pregão eletrônico na segunda-feira (26) para contratação de empresa especializada em manutenção preventiva e corretiva para equipamentos de UTI. A abertura das propostas será em 10 de julho, às 10 horas, no site Portal de Compras do governo federal.

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Meninos de 11 a 15 anos podem ser imunizados contra HPV

A rede pública de saúde do Distrito Federal tem estoques suficientes de vacina contra o vírus HPV (Human Papiloma Virus), doença transmitida sexualmente e que pode causar câncer. Por decisão do Ministério da Saúde, a faixa etária para imunização de meninos, alvo de campanha em todo o País, foi ampliada. A partir de agora, a vacinação passa a ser ofertada para garotos com idade entre 11 e 15 anos incompletos. Desde que a campanha começou, em janeiro deste ano, contemplava apenas meninos na faixa etária de 12 a 13 anos. Passam também a ter direito à vacina homens e mulheres transplantados e pacientes oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia. Além desses grupos, cerca 200 mil crianças e jovens, de ambos os sexos, de 9 a 26 anos, que vivem com o vírus da Aids foram incluídos entre os aptos à imunização. [Olho texto=”A definição da faixa etária para vacinação se destina a proteger garotos e garotas antes do início da vida sexual” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Secretaria de Saúde, Olga Rodrigues, não há meta estabelecida, nem data para terminar a campanha. “Pretendemos imunizar o máximo de meninos possível. Temos disponíveis 14 mil doses. Se precisarmos, podemos solicitar mais ao ministério”, observa. Até o ano passado, quando somente as meninas eram vacinadas contra o HPV, cerca de três mil doses mensais eram aplicadas. “Com a inclusão dos meninos, houve um incremento de seis mil doses nos dois primeiros meses de vacinação. Porém, logo depois o número voltou a ser de três mil”, explica. A gerente espera que as aplicações voltem a aumentar agora com a ampliação da faixa etária e também porque chegou a época da segunda dose para os já imunizados. “A vacina é segura, não há nada associado a eventos adversos graves”, enfatiza. Esquema vacinal contra HPV Meninos e meninas devem tomar duas doses da vacina HPV, com intervalo de seis meses entre elas. Para as pessoas que vivem com HIV, a faixa etária é mais ampla (de 9 a 26 anos), e o esquema é de três doses (intervalos de dois e seis meses). [Olho texto=”O HPV é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A vacina disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) é a quadrivalente, já aplicada em meninas desde 2014. A dose confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema vacinal. Para os meninos, a estratégia visa proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças diretamente relacionadas ao HPV. A definição da faixa etária se destina a proteger garotos e garotas antes do início da vida sexual e, portanto, antes do contato com o vírus. Nas meninas, o principal foco da vacinação é proteger contra o câncer de colo do útero, da vulva, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções causadas pelo vírus. O HPV é transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.

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Hospital de Base do DF ganhará novo modelo de gestão

Comprar medicamentos sem burocracia, contratar trabalhadores com menos amarras da legislação e ter autonomia financeira para fazer manutenção de equipamentos. Essas são algumas vantagens do novo modelo de gestão com a criação do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal (IHBDF), segundo proposta do governo de Brasília aprovada na noite desta terça-feira (20). Criação do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal (IHBDF) foi aprovada nesta terça-feira (20) na Câmara Legislativa. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A novidade – enviada à Câmara Legislativa no Projeto de Lei nº 1.486, de 2017, de autoria do Executivo –  passou pelo crivo dos deputados distritais em dois turnos, com 13 votos e alterações de 11 emendas. O debate contou com a participação de grupos favoráveis e contrários ao tema na galeria da Casa. O governador Rodrigo Rollemberg considerou uma ótima notícia a aprovação do projeto pelo Legislativo. “Nós teremos medicamentos mais rápido, mais agilidade para consertar equipamentos, para repor mão de obra, enfim, para prestar um serviço de maior qualidade para a população de Brasília”, observou. Segundo ele, o Distrito Federal deu um passo importante para melhorar a saúde pública no DF. “A vitória de hoje é a vitória da saúde, é a vitória da população de Brasília. Parabéns a todos os que nos ajudaram a conquistar esse dia histórico para a saúde do DF”, enfatizou Rollemberg. [Olho texto='”A vitória é da população de Brasília. Parabéns a todos os que nos ajudaram a conquistar esse dia histórico para a saúde do DF”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A intenção é tornar mais dinâmica a gestão do maior hospital da capital do País, conferindo autossuficiência aos administradores na reposição de insumos e mão de obra. Para o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, o futuro Instituto Hospital de Base do DF minimizará alguns problemas causados por amarras inerentes do serviço público. A Câmara, a seu ver, viabilizou um instrumento de gestão eficiente para promover efetiva melhoria do setor. “Tenho certeza que o Executivo e a Secretaria de Saúde vão se empenhar ao máximo para dar à população o melhor uso possível para esse instituto”, previu. Ele prometeu começar imediatamente os estudos e a produção de documentos para que, até o final do ano, seja assinado o contrato de gestão e, em janeiro de 2018, o instituto esteja funcionando com normas menos burocráticas. “Teremos um Hospital de Base funcionando com mais atendimento, mais qualidade, mais abastecimento, mais manutenção. Eu tenho certeza que será um grande passo para uma gestão mais moderna e mais eficiente na saúde pública de Brasília”, disse o secretário. Os recursos permanecerão sendo públicos, e o atendimento seguirá 100% do Sistema Único de Saúde (SUS). O contrato de gestão do governo de Brasília poderá ter vigência de até 20 anos, podendo ser renovado ou prorrogado. A Secretaria de Saúde estabelecerá metas quantitativas e qualitativas, bem como prazos para execução delas. Fiscalização do Tribunal de Contas do DF Os mecanismos de controle dos repasses públicos serão supervisionados pela pasta e fiscalizados pelo Tribunal de Contas do DF. Além disso, o próprio instituto terá um Conselho Fiscal. O Conselho de Saúde também fará o controle social do contrato de gestão, recomendando a adoção de medidas para corrigir falhas e irregularidades caso sejam identificadas no atendimento à população. [Olho texto=”Os recursos (do Instituto Hospital de Base) permanecerão sendo públicos, e o atendimento seguirá 100% do Sistema Único de Saúde (SUS)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os servidores lotados atualmente no Hospital de Base poderão permanecer nas funções. Eles não perderão benefícios, mas serão submetidos à mesma análise de desempenho aplicada aos demais empregados do instituto regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Por meio de emenda ao projeto, foi definido ainda que, na primeira admissão de funcionários, o instituto preencha parte das vagas celetistas com aprovados em concurso vigente da pasta. Isso sem prejuízo para uma possível convocação do aprovado para o cargo público. Proposta inspirada na Rede Sarah A proposta do governo para modernizar a gestão do Hospital de Base é inspirada no modelo da Associação das Pioneiras Sociais, que administra a Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, que conta com financiamento público e atendimento gratuito. O modelo autônomo tem permitido à Rede Sarah manter um grau elevado de excelência. Como será estruturado o Instituto Hospital de Base do DF A estrutura do instituto, conforme a proposta aprovada na Câmara Legislativa, vai contar com um conselho de administração, presidido pelo secretário de Saúde e composto por outros dez conselheiros. O mandato é de dois anos, prorrogável uma vez, e não há remuneração. Sob o argumento de dar maior representatividade ao conselho, os distritais ampliaram o número inicialmente proposto. Cinco dos conselheiros serão indicados pelo governador. Os outros cinco terão indicações distintas: um pelo Conselho Regional de Medicina, um pelo Conselho de Saúde, um por entidade da sociedade civil representativa dos pacientes do SUS, um pelos trabalhadores de nível superior da área de saúde do Instituto Hospital de Base e um pela Câmara Legislativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda haverá uma diretoria executiva, composta por diretor-presidente, diretor-vice-presidente e até outros três diretores, eleitos para mandato de três anos pelo conselho de administração. O estatuto será aprovado em até 60 dias após a publicação da lei. Noventa dias depois do registro em cartório, o conselho de administração deve aprovar o regimento interno da unidade. Edição: Marina Mercante

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Campanha Nacional de Doação de Sangue é aberta no Hemocentro de Brasília

A Fundação Hemocentro de Brasília foi palco, nesta quarta-feira (14), do lançamento da Campanha Nacional de Doação de Sangue. A iniciativa tem por objetivo sensibilizar novos voluntários e fidelizar doadores existentes. A campanha, que se estenderá até 30 de junho, celebra o Dia Mundial do Doador de Sangue, instituído pela Organização Mundial da Saúde desde 2004. Participaram do evento o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o secretário de Saúde do DF, Humberto Fonseca, entre outras autoridades federais e distritais. Para fazer a doação, o voluntário precisa seguir algumas condições, como: Gozar de boa saúde Pesar acima de 50 quilos Estar alimentado Não estar em uso de medicamentos Ter de 16 a 69 anos de idade Apresentar documento oficial com foto Ter dormido pelo menos 6 horas na noite anterior Não ter praticado exercícios físicos nas 12 horas anteriores à doação Não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação Não ter se submetido a endoscopia há seis meses Não ter feito tatuagem, piercing ou maquiagem definitiva há 12 meses Evitar fumar 2 horas antes da doação O tema da campanha é Doe Sangue Regularmente e Ajude a Quem Precisa. A ideia da celebração nesta data é homenagear os doadores e agradecer pela ajuda que dão para salvar vidas diariamente. Até abril deste ano, o Distrito Federal coletou 17.069 bolsas de sangue — a média mensal é de 4.267. Em Brasília, as doações são 83,4% espontâneas, e 40% delas são feitas por mulheres. Nesse período, foram feitas 22,6 mil transfusões, incluindo as do Sistema Único de Saúde (SUS) e da rede privada. A Fundação Hemocentro é uma instituição pública e pode coletar até 11.088 bolsas de sangue por mês. Atende 100% da demanda do SUS por hemocomponentes. A unidade faz a gestão de 12 agências transfusionais espalhadas pelos hospitais da rede pública de saúde do DF. Em 2016, foram coletadas 54.928 bolsas de sangue e feitas 74.877 transfusões. Em breve, o Hemocentro passará por obras de ampliação e reforma dos setores de coleta, processamento e laboratórios, o que causará um impacto positivo de 42,85% na capacidade operacional. Segundo dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 3,5 milhões de pessoas fazem transfusão no País. Os procedimentos estão a cargo dos 27 hemocentros coordenados, além dos 500 serviços de coleta. Atualmente, 1,8 % da população brasileira faz doação. Campanha Nacional de Doação de Sangue em Brasília Até 30 de junho (sexta-feira) Na Fundação Hemocentro de Brasília No Setor Médico-Hospitalar Norte, Quadra 3, Conjunto A, Bloco 3 (ao lado do Hran) De segunda-feira a sábado Das 7 às 18 horas Agendamento de doações: Disque 160 –opção 2

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