Distrito Junino 2025 movimenta R$ 10 milhões e consagra maior circuito de quadrilhas do Centro-Oeste
O Distrito Junino 2025 consolidou-se como o maior circuito de quadrilhas juninas do Centro-Oeste e um dos mais relevantes do Brasil, movimentando a cultura popular e a economia criativa do Distrito Federal. A iniciativa é da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Instituto Ser Nordestino, com a parceria de mídia do Portal Metrópoles e da TV Globo, como emissora oficial. Com mais de 40 dias de programação, Distrito Junino reuniu públicos de todas as idades; encerramento será neste fim de semana | Foto: Divulgação/Secec-DF Com investimento recorde de R$ 10 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) – o maior já destinado ao movimento junino na história do DF –, o evento percorreu nove regiões administrativas e uma cidade do Entorno durante 41 dias de programação, reunindo famílias inteiras em 14 etapas festivas. “Este é o maior projeto junino do Centro-Oeste, feito com planejamento e parceria, e que comprova o compromisso do GDF com a valorização da nossa cultura” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Ao todo, 63 quadrilhas juninas do DF e Entorno se apresentaram, registrando 261 exibições ao longo do circuito. Cada grupo subiu ao palco, no mínimo, quatro vezes, garantindo protagonismo e visibilidade inédita ao movimento junino. O evento contou com 52 artistas locais, reforçando a valorização da produção cultural da capital. Bons resultados Além do impacto artístico, o Distrito Junino 2025 gerou resultados econômicos expressivos: quatro mil empregos diretos e dois mil indiretos, envolvendo quadrilheiros, produtores culturais, artesãos, comerciantes, costureiras, cenógrafos e prestadores de serviços. Outro marco será o lançamento de edital de premiação, com aporte de R$ 2,25 milhões às quadrilhas juninas contempladas, consolidando a relevância do projeto. “O Distrito Junino 2025 é um divisor de águas para a cultura popular do DF”, reforça o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Estamos falando de mais de 110 mil pessoas no circuito, de milhares de trabalhadores envolvidos e de um investimento histórico que movimentou a economia criativa. Este é o maior projeto junino do Centro-Oeste, feito com planejamento e parceria, e que comprova o compromisso do GDF com a valorização da nossa cultura.” Encerramento na Esplanada [LEIA_TAMBEM]O Distrito Junino 2025 encerra a temporada na sexta (29) e no sábado (30), na Esplanada dos Ministérios, com entrada gratuita mediante retirada de ingressos pela plataforma Sympla. As apresentações das quadrilhas vencedoras serão acompanhadas por shows nacionais. Na sexta-feira, sobem ao palco Natanzinho Lima e Flávio José. Já no sábado, o público poderá dançar ao som de Wesley Safadão, Chambinho do Acordeon e George Henrique & Rodrigo. Para o titular da Secec-DF, o encerramento do circuito será mais do que uma grande festa para todos os brasilienses. “É um momento importante para celebrarmos toda a potência e força do movimento junino e da cultura nordestina, que é tão nossa também”, comemora. Ingressos podem ser adquiridos nesta plataforma. Serviço / Distrito Junino 2025 ♦ Sexta-feira (29) 18h – Abertura dos portões 19h – Toin do Forró 19h30 – Junina Filhos do Sol 20h – Junina Santo Afonso 20h30 – Junina Formiga da Roça 21h – Show Natanzinho Lima 22h45 – Junina Sanfona Lascada 23h30 – Show Flávio José ♦ Sábado (30) 17h – Abertura dos portões 17h15 – Trio Asa Branca 18h – Chambinho do Acordeon 19h15 – Junina Rasga o Fole 19h45 – Junina Si Bobiá a Gente Pimba 20h – Show George Henrique & Rodrigo 21h45 – Junina Sabugo de Milho 22h15 – Junina Arroxa o Nó 22h45 – Junina Pau Melado 23h30 – Wesley Safadão. *Com informações da Secec-DF
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Mais de 8 mil mulheres já foram capacitadas sobre organização do lar pelo curso Protagonista da Casa
“Essas oportunidades são maravilhosas, acessíveis, eficientes e gratuitas. É transformador.” O depoimento é de Sandra Maria Rodrigues, 51 anos, moradora de Planaltina. Depois de décadas atuando como diarista, ela viu sua profissão ganhar novos rumos após participar da primeira etapa do projeto Protagonista da Casa, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). O curso gratuito de organização do lar ensinou técnicas de limpeza, organização, otimização de espaços e valorização profissional. “Comecei a cobrar por hora, ganhei mais reconhecimento e aumentei minha renda. Hoje até ganho à parte para organizar armários no meu condomínio”, conta, animada, após se inscrever no segundo módulo do curso, voltado agora para a educação financeira. Com o curso Protagonista da Casa, Sandra Maria Rodrigues aprendeu novas oportunidades de aumentar a renda | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF O relato de Sandra ecoa entre as mais de 8 mil mulheres que participaram do primeiro módulo do projeto, que ofereceu o curso de organização do lar entre os meses de fevereiro e julho, em todas as regiões administrativas do DF. A capacitação, com duração de duas horas, foi ministrada por Barbara Porto, especialista em organização e gerenciamento doméstico, e chegou a reunir uma média de cinco turmas por semana — algumas cidades, como Planaltina, Gama, Sobradinho, Santa Maria e Estrutural, receberam mais de uma edição devido à grande procura. Impacto real e valorização profissional “O que mais me marcou foi ver o quanto essas mulheres passaram a valorizar o trabalho doméstico que realizam. Elas saem do curso com um novo olhar, mais ético e profissional sobre o próprio serviço, conseguem fazer cobranças justas e prestar um atendimento de maior qualidade. Isso transforma a autoestima e abre portas para ganhos melhores ou até para se tornarem personal organizers”, destaca a instrutora Barbara Porto. O curso gratuito de organização do lar ensinou técnicas de limpeza, organização, otimização de espaços e valorização profissional Idealizadora do projeto, a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, reforça que a proposta vai além da capacitação técnica. “O Protagonista da Casa é sobre oportunidades, dignidade e autonomia. Estamos falando de milhares de mulheres que agora enxergam valor no que fazem, que se sentem capazes de empreender, de buscar uma renda melhor e de transformar suas histórias. Esse é o papel da política pública: mudar realidades com ações concretas e acessíveis”, afirma. Reconhecimento e empoderamento [LEIA_TAMBEM]Mulheres como Ginalva Ramos de Jesus, 53 anos, moradora do Paranoá e empregada doméstica no Lago Norte, viram no projeto a oportunidade de agregar valor ao trabalho que já realizam há anos. “Aprendi a importância de detalhes que eu nunca tinha pensado, como a organização correta das roupas de cama, dos panos de chão e dos espaços. Agora estou empolgada para aprender a lidar melhor com meu dinheiro, porque nessa parte eu sou muito ruim”, confessa, rindo. Ela já está participando da nova etapa do projeto, que começou neste mês de julho. Ao final de cada turma, todas as participantes receberam certificados de conclusão, reconhecendo sua dedicação e os novos conhecimentos adquiridos — mais um passo importante no processo de valorização e profissionalização dessas mulheres. Segunda etapa: educação financeira para a vida Com o sucesso da primeira fase, a Sejus deu início ao segundo módulo do projeto Protagonista da Casa, com foco no orçamento doméstico funcional, dicas de economia residencial, planejamento financeiro e administração de recursos. As aulas são ministradas pela consultora de finanças pessoais Andressa de Paula, que aposta em uma mudança de mentalidade. “Queremos que essas mulheres saiam com uma nova visão sobre o dinheiro. Muitas acham que não é importante falar disso, mas é essencial. A ideia é que, mesmo com pouco, elas aprendam a se organizar e comecem a poupar. Essa transformação começa pela consciência”, explica. O segundo módulo está sendo realizado de forma itinerante e vai retornar às regiões que já receberam a primeira edição, ampliando o impacto nas comunidades e fortalecendo o processo de autonomia e empoderamento das participantes. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Adolescentes de Samambaia terão acesso a cursos profissionalizantes gratuitos
Pensando em transformar potenciais humanos em conquistas, 300 adolescentes de Samambaia, entre 14 e 18 anos incompletos, vão receber da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) formação e capacitação em cursos profissionalizantes nas áreas de administração, varejo e comércio, alimentação, monitoria e recreação. Os termos do projeto Novo Caminhar, Novas Oportunidades, da Sejus, em parceria com a organização da sociedade civil (OSC) Casa Azul, foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (18). Projeto investe na reinserção de jovens no mercado; conforme estudos do IPEDF, brasilienses entre 15 e 29 anos tiveram dificuldades para trabalhar durante a pandemia | Foto: Divulgação/Sejus-DF O objetivo principal é contribuir para que 30% dos adolescentes em situação de vulnerabilidade sejam inseridos no mercado de trabalho. Para tanto, serão investidos R$ 970 mil, advindos do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA/DF), dentro do prazo de vigência de 13 meses, vigorando desde o dia 14 deste mês e com término previsto para 14 de abril de 2026. O valor também será aplicado na manutenção dos espaços de atendimento da Casa Azul e na aquisição de bens de consumo e permanentes, para que se oferte tanto um espaço adequado e salubre aos educandos quanto materiais necessários para execução das atividades. Todas essas iniciativas pretendem, juntas, assegurar a promoção, proteção, garantia e defesa dos direitos humanos da criança e do adolescente. Preenchendo lacunas De acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF/Codeplan) apresentados no plano de trabalho da ação, brasilienses entre 15 e 29 anos enfrentaram dificuldades para ingressar no mercado profissional durante a pandemia. O desemprego total entre maio de 2020 e abril de 2021 foi de 35,2%. “Precisamos olhar para a juventude como protagonista da transformação social que desejamos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Esse cenário se estendeu após a pandemia, refletindo, principalmente, uma lacuna no aprendizado e na promoção de oportunidades igualitárias para jovens de baixa renda. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), adolescentes que perderam emprego ou aulas escolares durante a pandemia do coronavírus correm o risco de carregar um “efeito cicatriz” em suas vidas profissionais. “Os adolescentes são parte essencial da construção de uma sociedade mais justa e inovadora”, analisa a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Investir na educação e capacitação de jovens é garantir que tenham oportunidades reais de crescimento, por isso priorizamos que cursos profissionalizantes sejam ofertados para esse público. Precisamos olhar para a juventude como protagonista da transformação social que desejamos.” *Com informações da Sejus-DF
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Dia da Mulher da DPDF realiza mais de 22 mil atendimentos em 15 edições
O Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) realizou 22.426 atendimentos em 15 edições. O projeto, que oferta diversos serviços gratuitos para mulheres em situação de vulnerabilidade, concorre à 21ª edição do Prêmio Innovare, que homenageia práticas que garantam a dignidade da pessoa humana ao atender necessidades básicas como saúde, educação, cultura e renda ou tenham o objetivo de eliminar as desigualdades sociais, contribuindo para o aprimoramento da Justiça no Brasil. Apenas na 15ª edição do projeto, que ocorreu em 5 de agosto, a instituição realizou dois mil atendimentos ao público feminino. Com a participação de vários parceiros, o Dia da Mulher da DPDF oferece diversos serviços gratuitos para atender várias áreas do público feminino em situação de vulnerabilidade, como orientação jurídica e psicossocial | Foto: Divulgação/DPDF A iniciativa, que teve início em maio de 2023 no Nuclão da DPDF, ocorre na primeira segunda-feira de cada mês e, caso seja feriado, é realizada no primeiro dia útil subsequente. A cada edição do evento, novas parcerias são firmadas para ampliar a oferta de serviços ao público feminino, promovendo uma abordagem mais abrangente e holística para lidar com os diversos desafios que essas mulheres enfrentam, desde questões de saúde e segurança até acesso à Justiça e oportunidades econômicas. Em março, mês das mulheres, a DPDF homenageou parceiros da instituição na execução do projeto com a entrega de placas com moção de louvor pela participação na iniciativa. No evento, também foram agraciadas mulheres reconhecidas por sua atuação em espaços de decisão e combate à violência doméstica e familiar, além de homenageados representantes de órgãos e instituições públicas e empresas privadas do DF que trabalham em parceria com a DPDF na promoção de direitos das mulheres. “Muitas mulheres vulneráveis enfrentam barreiras significativas para acessar a Justiça. A realização de mais de 22 mil atendimentos específicos para esse público é um reflexo do compromisso da DPDF com a justiça social e a equidade de gênero” Emmanuela Saboya, subdefensora pública-geral A subdefensora pública-geral e coordenadora do evento, Emmanuela Saboya, destaca que a instituição desempenha um papel crucial na proteção e na promoção dos direitos das mulheres em situação de vulnerabilidade social. “Muitas mulheres vulneráveis enfrentam barreiras significativas para acessar a Justiça. A realização de mais de 22 mil atendimentos específicos para esse público é um reflexo do compromisso da DPDF com a justiça social e a equidade de gênero”, comemorou. Moradora da Estrutural, Priscila dos Santos já participou de três edições do Dia da Mulher. “É um evento muito importante para a comunidade. Sempre venho aqui quando preciso de atendimento e consigo acesso a diversos serviços. Agradeço imensamente por essa oportunidade”, destacou. Antônia Pereira participou da 14ª edição do Dia da Mulher em busca de mamografia. Moradora de São Sebastião, ela conta que o exame solicitado pela ginecologista está fora do seu orçamento. “Graças a essa iniciativa, pude realizar a mamografia e fazer o acompanhamento periódico anual com a minha médica. Na próxima edição, também venho em busca de novos serviços”, agradeceu a doméstica. Serviços gratuitos Com a participação de vários parceiros, o Dia da Mulher da DPDF oferece diversos serviços gratuitos para atender várias áreas do público feminino em situação de vulnerabilidade, como orientação jurídica e psicossocial. Mães que precisam levar as crianças para o evento contam com uma brinquedoteca para deixar os seus filhos enquanto realizam os atendimentos. Na área da saúde, a iniciativa oferta atendimentos odontológicos, atendimentos médicos, fisioterapeutas, psicológicos, exames de autocoleta de prevenção do câncer do colo do útero, testes de papilomavírus humano (HPV), aferição de pressão ocular, exames de imagem e de sangue, testes rápidos de dengue e vacinação. Diversos serviços gratuitos de transporte público, como cartão social, passe estudantil, cartão mobilidade, cartão especial, passe livre, passe livre especial, cartão criança e cartão sênior também são ofertados. A ação também conta com consultas ao Caixa Tem, ao Programa Pé-de-Meia, ao Bolsa Família, ao PIS e ao FGTS. Ações de prevenção e enfrentamento da violência doméstica contra a mulher também fazem parte do evento, que disponibiliza atendimentos psicossociais de orientação e de sensibilização, além da distribuição de materiais informativos. A ação disponibiliza também serviços estéticos, com a oferta de design de sobrancelhas, maquiagem, depilação de face e buço e corte feminino. A iniciativa oferece, ainda, orientações sobre o acesso ao mercado de trabalho com atendimentos ao empregador, como CTPS Digital, seguro-desemprego, orientação profissional, Cesta do Trabalhador, inscrições e orientações para diversos cursos de qualificação profissional, além da disponibilização de vagas de estágio de ensino médio, técnico e superior, vagas para jovem aprendiz ao público de 14 a 24 anos e cadastros em cursos gratuitos. Pessoas com Deficiência também são atendidas pela iniciativa, que oferta carteira de identificação para Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, orientações sobre passe livre especial e sobre Benefício de Prestação Continuada (BPC), além da distribuição de material informativo. O evento conta ainda com atendimentos referentes à regularização e à inscrição em programas habitacionais, prestação de serviços socioassistenciais, distribuição de lanches e água potável. *Com informações da DPDF
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Produtoras rurais do Gama participam de oficina de bordado
Nesta quarta-feira (10), mulheres de áreas rurais do Gama participaram de uma oficina de bordado e patchwork promovida pelo Olhares do Campo, da Emater-DF. O objetivo foi aprimorar as habilidades do grupo, que existe há dez anos, e incentivar a produção de artesanatos e manualidades. As atividades foram coordenadas pela extensionista rural Zaida Regina Almeida da Silva, que também é turismóloga. Grupo diversifica as atividades e aprende a desenvolver trabalhos que geram aumento de renda | Foto: Divulgação/Emater-DF “É uma realização, porque você olha um pedaço de retalho que às vezes iria para o lixo e transforma em uma peça nova e bonita” Francisca Carneiro de Aguiar, produtora rural “Já trabalhamos com fibras naturais, costura, patch aplique – que são apliques em panos de prato -, entre outras técnicas, mas elas se identificaram mesmo foi com o bordado e o patchwork”, explicou a extensionista Carmem Pinagé. “A proposta da nossa turismóloga foi a de escolher uma técnica para que elas se aperfeiçoem nessa área, tornando-se uma marca do grupo.” Como a atividade demanda tempo e muitas participantes também se ocupam com outros trabalhos em suas propriedades, a produção de peças ainda é limitada. “Elas comercializam para vizinhos, parentes e pessoas da comunidade ou que visitam a propriedade”, afirmou Carmem. Para Francisca Carneiro de Aguiar, da Ponte Alta Norte no Gama, fazer bordado vai além de complementar a renda: “Eu já tive crises de depressão e ansiedade, e o trabalho manual pra mim é muito bom, porque eu foco ali e me desligo de tudo e isso me ajuda a relaxar. E é uma realização, porque você olha um pedaço de retalho que às vezes iria para o lixo e transforma em uma peça nova e bonita, então é uma satisfação”. A produtora rural Edinalda da Silva Lopes, do Recanto dos Buritis, também vê nas atividades uma fonte de alegria. Além de cuidar da horta em sua chácara e criar galinhas para a produção de ovos, ela sempre encontra tempo para bordar. “O bordado é um hobby para mim, me dá muita satisfação, distrai minha mente, me acalma, me ajuda na concentração, e eu gosto muito de fazer esse trabalho”, disse. Olhares do Campo O projeto Olhares do Campo busca estimular a produção artesanal associada ao turismo, com o intuito de oferecer produtos locais de artesanato para enriquecer a experiência de visitação nos circuitos de turismo rural, além de proporcionar mais uma forma de gerar renda para o produtor rural. O projeto visa sistematizar essa produção para gerar volume e incentivar a comercialização em feiras, exposições e nos circuitos turísticos. Produtores interessados em participar devem entrar em contato com o escritório local mais próximo de sua propriedade. *Com informações da Emater-DF
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Quatro mil novas famílias serão beneficiadas com DF Social
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) convoca 3.977 novas famílias beneficiárias do DF Social para abrirem a conta social no Banco de Brasília (BRB) e terem acesso ao benefício. São novos beneficiários que passarão a receber mensalmente um auxílio de R$ 150. Mas atenção: para ser contemplado no próximo pagamento, previsto para o início de março, o cidadão precisa ter a conta social no BRB (não é uma conta bancária comum) até as 18h do dia 27 de fevereiro, uma terça-feira. A abertura da conta social deve ser realizada pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo neste link. As famílias que forem contempladas agora e não abrirem a conta social no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social e confirmar se está entre os beneficiários. No portal, em Consulta DF Social, é necessário informar CPF e data de nascimento. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados. As famílias que forem contempladas agora e não abrirem a conta social no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada. Por isso, é importante realizar periodicamente a consulta no site GDF Social. “O DF Social atende, atualmente, 70 mil famílias. O benefício só é interrompido quando o beneficiário deixa de atender aos critérios ou quando são verificadas irregularidades no cadastro. Quando ocorre isso, novas famílias vulneráveis são contempladas. O recurso não fica parado”, reitera a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Têm direito ao DF Social as famílias com renda per capita e até meio salário mínimo inscritas no Cadastro Único, conforme priorização das famílias e compatibilidade orçamentária. Para participar do programa, não é necessário solicitar a inclusão nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Coworking na Estrutural incentiva produção e geração de renda
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Vagas para empregado doméstico são destaque nas agências do trabalhador
Nesta quarta-feira (17), as agências do trabalhador oferecem 280 vagas em diversas áreas para quem está em busca de emprego. Se você tem experiência como empregado doméstico ou deseja trabalhar nessa área, pode comparecer a um dos postos e se candidatar a uma das 30 vagas disponíveis, distribuídas em seis regiões do Distrito Federal, com salários entre R$ 1.412 e R$ 2 mil, além de benefícios. [Olho texto=”Mesmo que nenhuma das vagas do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Há 20 oportunidades para a região da Asa Norte (R$ 1.470), e não é necessário ter experiência prévia para se candidatar. Outras cinco vagas são destinadas ao Recanto das Emas, com remuneração feita por diária de R$ 100. As demais vagas são para trabalhar no Lago Sul, Guará, Asa Sul e Taguatinga Norte. No Guará, continuam abertas as 50 vagas de emprego para o cargo de vendedor porta a porta, com salário de R$ 1.811 e benefícios. Os candidatos devem ter o ensino médio completo. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das vagas do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejarem ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar nas unidades e pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Há, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Trabalho.
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Agências do trabalhador têm 46 vagas para operadores de caixa nesta sexta
Para quem está em busca de uma oportunidade de emprego, as agências do trabalhador estão com 438 vagas abertas nesta sexta-feira (19). A profissão com o maior número de postos é a de operador de caixa, um total de 46, distribuídos no Guará, Recanto das Emas e Lago Sul. Para este profissional, são oferecidos salários de R$ 1.320 e R$ 1.442, mais benefícios. Repositor de mercadorias é outro ofício com muitos vagas à disposição: 43, sendo três na Vila Planalto, que exigem experiência, e o restante no Guará, as quais necessitam de pessoas de nível fundamental. O salário é o mesmo para todas elas: R$ 1.320, mais benefícios. O melhor salário do dia, no valor de R$ 3 mil, é oferecido para marceneiro. O contratado vai trabalhar em Santa Maria. Para concorrer à vaga, é preciso experiência, mas não é exigida escolaridade. Outras quatro vagas estão abertas para o mesmo tipo de profissional, com remunerações de R$ 2,4 mil e R$ 1.767,30, mais benefícios, para atuar no Guará e no Gama. [Olho texto=”Para cadastrar o currículo, o interessado deve ir pessoalmente a uma das 14 agências do trabalhador, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou acessar o aplicativo Sine Fácil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Treze oportunidades são para pessoas com deficiência, todas elas para quem tem ensino médio completo. A maioria (12) é para fiel de depósito, com remuneração de R$ 1.348,61. Uma vaga é para operador de empilhadeira, para trabalhar em Planaltina com salário de R$ 1.795. Para cadastrar o currículo, o interessado deve ir pessoalmente a uma das 14 agências do trabalhador, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou acessar o aplicativo Sine Fácil. Mesmo que nenhuma das chances do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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DF tem mais de 35 mil profissionais qualificados em programas do governo
Os dois principais programas de capacitação do GDF, o QualificaDF e o RenovaDF, somam 35 mil pessoas treinadas e encaminhadas ao mercado de trabalho desde 2021. O quantitativo vai crescer em 2023, com a previsão de mais 45 mil vagas ofertadas nestes e nos demais programas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). Treinamento do RenovaDF: participantes desenvolvem noções de jardinagem e construção civil enquanto ajudam a recuperar espaços públicos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Iniciativas da pasta têm ajudado profissionais a sair da incerteza e conquistar um emprego. Assim ocorreu com o agora jardineiro Marconi Santos. Após uma temporada de “bicos” e vagas temporárias, ele obteve o certificado do RenovaDF, por meio do qual aprendeu serralheria, pintura e a própria jardinagem para ter a carteira assinada. [Numeralha titulo_grande=”24 mil ” texto=”profissionais foram formados pelo QualificaDF em 2022″ esquerda_direita_centro=”direita”] “Depois que fiz o curso, foi difícil um dia em que fiquei desempregado”, comemora. “Não só eu, como todos do meu grupo, que eram mais de 100 pessoas, hoje estão todos empregados. E, no meu caso, consegui um emprego de jardinagem no Sesi Lab.” O programa que ajudou Marconi a voltar ao mercado de trabalho foi lançado em 2021 e já capacitou mais de 11 mil pessoas, em sete ciclos, com parceria do Senai-DF. Os participantes aprendem noções básicas de construção civil e jardinagem enquanto recuperam os espaços públicos da cidade, como parquinhos, praças, quadras poliesportivas e campos sintéticos de futebol. Mais de 1,2 mil equipamentos foram reformados em 15 regiões administrativas por meio desse programa. QualificaDF Já o QualificaDF capacita pessoas nas áreas que mais contratam no DF. Ou seja, as opções acompanham a demanda do mercado e colaboram para que o aluno conclua o curso com uma vaga de emprego encaminhada. Em 2022, foram 24 mil alunos formados, número que, para este ano, tem estimativa de ultrapassar a casa dos 27 mil. Na atual turma, mais de 8 mil alunos participam gratuitamente de 40 cursos nas áreas de vendas, indústria, agronegócio, serviços e saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tanto o RenovaDF quanto o QualificaDF são coordenados pela Sedet. Somando os investimentos desde 2021 e os previstos para 2023, o GDF destina cerca de R$ 221 milhões aos dois programas – R$ 100 milhões para o RenovaDF, desde 2021, e R$ 121 milhões no QualificaDF, no período compreendido entre 2022 e este ano. Para o titular da Sedet, Thales Mendes, o sucesso na oferta de empregos deve-se a pelo menos três fatores: “Primeiro, o reaquecimento da economia com a permissão para reabertura das empresas; depois, a quantidade de obras do próprio governo e os incentivos oferecidos; e, em terceiro lugar, o trabalho de buscar junto às entidades representativas de cada segmento o acesso às empresas, para que possamos oferecer nossos serviços de agenciamento”. Para quem tem interesse em buscar qualificação, as informações sobre inscrições dos programas podem ser encontradas no site da secretaria.
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Agências do trabalhador oferecem 170 vagas nesta terça-feira
As agências do trabalhador oferecem, nesta terça-feira (11), 170 vagas de emprego. Entre elas, 64 são para a função de açougueiro, que estão distribuídas no centro de Taguatinga (38) e em Planaltina (20), Santa Maria (5) e Guará II (1). O Guará também oferece diversas oportunidades em outras áreas, como 10 vagas de ajudante de carga e descarga de mercadoria; 14 vagas como repositor de supermercado e 10 como operador de caixa. Na área da construção, são 10 vagas como pedreiro de fachada e cinco para operador de empilhadeira. Na função de gesseiro, há uma vaga com salário de R$ 2.000, disponível no Cruzeiro Novo. E, na Asa Norte, há 10 oportunidades para armador de ferro com um salário de R$ 2.107. Interessados podem cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador do Distrito Federal, que funcionam das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que o candidato não se encaixe em nenhuma vaga do dia, ele pode se cadastrar para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com os perfis que as empresas procuram. Empregadores que desejarem ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Há, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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Produção de doces e geleias ajuda no aumento da renda
No Núcleo Rural Chapadinha, região de Sobradinho, Maria de Fátima dos Santos Krinski descobriu na produção de doces e geleias um novo rumo para a vida. Inspirada nas receitas de sua sogra, Olga, falecida em 2009, ela procurou orientações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) e passou a investir nas espécies frutíferas da propriedade da família. Geleias artesanais são produzidas em uma área de 7 hectares, onde foram plantadas várias espécies de árvores frutíferas| Foto: Divulgação/Emater O acompanhamento dos técnicos da empresa já é feito desde 1978, quando dona Olga adquiriu a Fazenda Sunem e entrou em contato com a Emater. Com o falecimento da proprietária, a fazenda foi dividida entre seus três filhos, dos quais Emerson, marido de Fátima, ficou com uma área de 7 hectares. Entre os pertences deixados pela mãe, havia panelas, tachos de cobre e uma coletânea de receitas de doces e geleias. Fátima, então, decidiu continuar esse trabalho. [Olho texto=”Produtores que alcançam alto nível de capacitação são convidados pela Emater para participar de feiras rurais e pontos de venda” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Além das orientações sobre a produção dos doces e na produção das frutíferas, como poda, adubação orgânica e controle de pragas, a Emater tem sido fundamental na minha capacitação”, afirma Fátima. “Ela tem sido um braço forte como produtora, me ajudando a acessar meu cliente e a escoar meu produto.” O técnico em agroindústria Fábio Costa reforça: “Os produtores atendidos pela Emater que fazem processamento de alimentos são encaminhados para os cursos de boas práticas de fabricação. Nesses cursos, é ensinado como deve ser o ambiente, bem como a qualidade do produto, formação de preço, estrutura física adequada para a produção, tipo de vestimenta, qualidade da água, rotulagem e comercialização”. Quem chega ao alto nível de capacitação e qualidade do produto, explica o técnico, é convidado a participar das feiras rurais e pontos de venda organizados pela Emater. Uma das exigências da empresa é que a pessoa possa oferecer qualidade e segurança alimentar aos consumidores. Inspiração [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trabalhar com a terra tem sido vital para Fátima, que encontrou na atividade um caminho de superação para uma vida marcada por episódios de sofrimento. Fartura de matéria-prima e gosto pela produção de doces e geleias artesanais fizeram a produtora se profissionalizar e criar a marca Doce & Poesia. “Diante de toda dor que eu já vivi no passado, fazer doce traz doce para minha vida, e eu levo doçura para as pessoas”, resume. “Eu tinha duas escolhas na vida: ser amarga ou doce. Quando eu produzo doce, eu me torno uma pessoa mais doce. A poesia tem a ver com a natureza que nos ensina a beleza da vida.” Na propriedade, as centenas de árvores frutíferas variadas permitem ter pelo menos um tipo de fruta durante todos os meses do ano. Assim, Fátima comercializa todo tipo de doces e geleias nas feiras rurais, eventos com pontos de venda e sob encomenda. O carro-chefe é a goiabada cascão, mas também há produtos feitos com banana, goiaba, limão, araçá, jaca, mamão, jabuticaba, acerola, cagaita, pequi, graviola e manga. Boas práticas Para chegar a esse patamar, a produtora rural teve de se aperfeiçoar. Buscou nos estudos e orientações técnicas os conhecimentos necessários para colher frutos saudáveis e empreender. Além dos cursos de boas práticas de fabricação, ela estuda agroecologia no campus de Planaltina do Instituto Federal de Brasília (IFB) e participou também do curso de empreendedorismo rural pelo programa Filhos deste Solo. É com essa garra que Fátima vem reconstruindo sua história. “Assim como eu tive a experiência de ser mãe, dona de casa e encontrei nos doces uma oportunidade de ter renda, quero ajudar outras mulheres que precisam de uma oportunidade”, aponta. “Além disso, enxergo meu futuro como uma grande exportadora de doces”. Ela almeja ainda a certificação de produto orgânico, processo ao qual já deu início junto aos extensionistas da Emater de Sobradinho. Além disso, para valorizar seus produtos, está estudando alternativas de utilizar embalagens biodegradáveis, investindo na sustentabilidade. *Com informações da Emater
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Fábrica Social tem mais de 400 vagas para curso de corte e costura
O programa Fábrica Social está com 413 vagas para o curso de corte e costura, na modalidade presencial. O período de inscrições começa nesta quinta-feira (3), por meio do site da Secretaria do Trabalho (Setrab). O prazo finaliza no dia 18 deste mês. Curso tem a perspectiva de atender, no próximo ano, 600 pessoas, divididas entre os períodos matutino e vespertino | Foto: José Amaro/Setrab [Olho texto=”“Por meio da capacitação, as alunas conhecem outros projetos da Secretaria de Trabalho e são incentivadas a trabalhar formalmente, mas também a se tornar microempreendedores individuais”” assinatura=”Daniele Lucia dos Passos, subsecretária de Integração de Ações Sociais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É o segundo chamamento publicado pelo Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) para o curso. As inscrições foram abertas inicialmente de 6 a 12 de outubro, mas, como apenas 187 pessoas foram matriculadas, a pasta decidiu abrir novo prazo de participação. São 12 meses e carga horária de 20 horas semanais. As aulas são ministradas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, no período matutino, e das 14h às 18h, no vespertino. Os participantes recebem uniforme, auxílio de R$ 304 e vale-transporte. A capacitação pretende atender 600 pessoas no próximo ano – metade no período matutino e a outra no vespertino. Desse total, 480 vagas são para a concorrência geral, 30 para pessoas com deficiência (PcDs), 30 para idosos, 30 para jovens de Unidade de Acolhimento e 30 para imigrantes. A subsecretária de Integração de Ações Sociais, Daniele Lucia dos Passos, salienta o papel da qualificação na geração de emprego e renda: “A nossa estratégia é massificar a divulgação para que a informação sobre o curso chegue às pessoas que ainda não sabem da oportunidade e que elas possam participar. Além de dar oportunidade de encaminhamento para o mercado de trabalho, os cursos da Fábrica Social podem mudar o rumo da vida das mulheres, nosso principal público atendido em corte e costura. Por meio da capacitação, as alunas conhecem outros projetos da Secretaria de Trabalho e são incentivadas a trabalhar formalmente, mas também a se tornar microempreendedores individuais.” Oportunidade Maria da Conceição Ferreira: “Eu me sinto muito mais centrada, muito mais disposta a aprender coisas novas” | Foto: Catarina Loiola/Agência Brasília Atualmente, o curso tem cerca de 200 alunas ativas que se formam em dezembro. Depois do passo a passo da linha e agulha, os sonhos profissionais delas ganharam novos horizontes. Para Rosilene Miranda, 49 anos, o conhecimento obtido trouxe a vontade de abrir a própria marca de roupas plus size. “Engordei 35 kg em seis meses devido a um problema de saúde e fiquei com dificuldade de encontrar roupas do meu agrado”, conta a moradora de Samambaia Norte. “Até existem roupas plus size, mas nem todas são bonitas, não têm um bom acabamento. E a minha marca será de roupas plus size, básicas, bonitas e modernas.” Maria da Conceição Ferreira, 49, almeja fundar o próprio ateliê de costura onde possa oferecer peças autorais e pequenos reparos em roupas. Hoje, ela já trabalha atendendo a comunidade do bairro em que mora em Santa Maria. “Toda semana alguém me procura para fazer a bainha de uma calça, trocar um zíper, apertar alguma coisa, e eu quero continuar trabalhando com isso, mas no meu próprio ateliê, tendo o meu negócio”, afirma ela, que enfrentou o desemprego durante seis meses antes de iniciar o curso de corte e costura. O contato com novos conhecimentos impactou a saúde mental de Maria da Conceição. “Sempre fui uma pessoa muito ansiosa e estressada, e até meu psicólogo percebeu a minha mudança depois que comecei a fazer o curso”, revela. “Eu me sinto muito mais centrada, muito mais disposta a aprender coisas novas.” Já Maria Aparecida Neves, 59, lembra que, antes do curso, só sabia o básico; hoje, entende de técnicas variadas e de diferentes níveis de dificuldade. “Aprendi a dominar a máquina industrial e fiz várias roupinhas. Depois de me formar, quero comprar uma máquina e fazer bolsas e almofadas para vender”, diz. Sobre a experiência no curso, ela se mostra entusiasmada: “Foi tão bom que, se pudesse, eu faria de novo ano que vem”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Participe As inscrições podem ser feitas pelo site da Secretaria de Trabalho ou em qualquer uma das agências do trabalhador. Para participar, o candidato deve cumprir os seguintes requisitos: ? Ser integrante de famílias cadastradas no Programa Bolsa Família; ? Ter inscrição atualizada no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); ? Ter renda familiar per capita de até R$ 200; ? Residir no Distrito Federal; ? Possuir idade mínima de 16 anos. No caso de inscrição de jovens entre 16 e 18 anos incompletos, ambos contados até 6 de outubro de 2022, será obrigatório o preenchimento do formulário de autorização pelos pais ou responsáveis legais do menor. A ficha será disponibilizada no site da Setrab; ? Não ter participado de nenhum processo de capacitação e qualificação no Programa Fábrica Social – Centro de Capacitação Profissional; ? Pessoas com deficiência devem apresentar o laudo médico – validade máxima de 12 meses em caso de doença temporária.
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Com novos concursos do GDF, Brasília volta a ser a cidade das oportunidades
[Olho texto=”Entre 2019 e 2021, 11 mil pessoas aprovadas em concursos foram chamadas; somadas, as vagas efetivas e temporárias somam 20 mil nomeações e contratações” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A fama de capital das oportunidades, com geração de empregos e estabilidade financeira e profissional, volta a Brasília no ano em que a cidade completa 62 anos de fundação. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) prevê a realização de quase 30 concursos públicos. Isso representa a abertura de 5,5 mil vagas de trabalho imediatas e 10,2 mil para cadastro de reservas. A previsão orçamentária do ano feita pela Secretaria de Economia (Seec) conta com investimentos em novos servidores como forma de melhorar ainda mais a prestação de serviços à população do DF. São 28 categorias profissionais, em áreas estratégicas do governo e setores da administração pública com déficit de servidores causados por exonerações e aposentadorias. Polícias Militar e Civil estão entre as categorias profissionais contempladas com novas oportunidades | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A atual gestão foi a que mais chamou os aprovados em concursos na história do GDF: 11 mil pessoas entre 2019 e 2021. Isso sem contar as vagas de temporários, que, somadas à de efetivos, ultrapassam as 20 mil nomeações e contratações. A determinação do governador Ibaneis Rocha é equipar os serviços públicos com profissionais de carreira, assegurando que determinados programas sigam como atividades de Estado, e não de governo. “Nós tivemos, ao longo destes três anos, a maior contratação de servidores da área social – foram 698”, lembrou Ibaneis em seu discurso de abertura do ano legislativo, este mês. “Na saúde foram mais de 10 mil contratados”. O ano começou com autorizações para cinco concursos, todos com grandes quadros de reserva, o que faz o GDF sair na frente de vários estados, inclusive da União. As áreas de saúde, educação e segurança pública são as mais contempladas. “Para a implementação de tudo que é planejado, nós precisamos não só do espaço físico e de orçamento, mas de algo fundamental, que é a força de trabalho, o que a gente só consegue com a nomeação de mais servidores públicos capacitados”, afirma a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Responsável pelas políticas públicas de proteção à mulher, a pasta, criada pela atual gestão, teve 32 servidores nomeados entre janeiro de 2021 e janeiro de deste ano. O que vem por aí Nas últimas semanas, o Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) publicou diversas autorizações de concursos públicos para o ano de 2022. Um desses é o da Polícia Penal do DF, para a qual estão previstos 400 cargos diretos e mais 779 de reserva. Na Polícia Civil foi autorizado concurso para delegado, com 50 vagas iniciais e mais 100 de cadastro de reserva. Já a Secretaria de Saúde (SES) tem 50 vagas para cirurgião dentista, 101 para enfermeiro e 230 para médico, com cadastro reserva correspondente a duas vezes o número das vagas imediatas. A Secretaria de Educação (SEE) vai abrir 776 vagas para professor de educação básica, com cadastro reserva de 3.104 candidatos; 20 vagas para pedagogo-orientador educacional, mais cadastro reserva de 80 candidatos, e 16 vagas para o cargo de analista de gestão educacional, com reserva de 258 candidatos. Também foi autorizado o concurso público para professores da Universidade do Distrito Federal Jorge Amaury (UnDF). Serão 250 vagas para o cargo de professor de educação superior e 100 vagas para tutor de educação superior, da carreira magistério superior, além de 1.050 para o cadastro reserva. Outra portaria autoriza a realização de concurso público para o provimento de 2,1 mil vagas no cargo de soldado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), com a previsão de ingresso a partir de setembro de 2023. Queda no desemprego O grande número de contratações reflete diretamente na economia. A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED) mais recente comprova isso. De acordo com os estudos feitos pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desemprego total diminuiu de 19,2% para 18,2%, entre julho de 2020 e de 2021. O índice é o menor registrado na região mesmo antes da pandemia do novo coronavírus. “A recuperação de setores importantes da nossa economia, como a construção civil e o setor de serviços, e até mesmo a administração pública, é responsável por essa melhora”, assegura o presidente da Codeplan, Jean Lima. Na Secretaria de Segurança Pública (SSP) já foram nomeados, desde 2019, cerca de 3,5 mil profissionais, entre policiais militares e civis, bombeiros militares e agentes do Detran. A Polícia Civil do DF possui um concurso em andamento para o preenchimento de 2,1 mil vagas, das quais 1,8 mil são destinadas ao cargo de agente – 600 de ingresso imediato e 1,2 mil de cadastro reserva – e 300 para escrivão. Confira, abaixo, a lista das 28 áreas profissionais e cargos de concursos autorizados para este ano. – Execuções penais – Políticas públicas e gestão governamental – Apoio às atividades policiais civis – Assistência pública à saúde – Atividades de defesa do consumidor – Atividades do trânsito – técnico e analista – Auditoria de atividades urbanas – Cirurgião-dentista – Desenvolvimento e fiscalização agropecuária – Enfermeiro – Gestão de resíduos sólidos – Médico – Planejamento urbano e infraestrutura – Assistência à educação – Magistério – Auditoria de controle interno – Carreira técnica em enfermagem – Delegado da PCDF – Polícia Militar: soldado e oficiais do quadro de Saúde – Agente Policial de Custódia da PCDF – Auditoria fiscal da Receita – Agente de polícia – Escrivão de polícia – Regulação de serviços públicos – Apoio às atividades jurídicas – Procurador do DF – Vigilância Ambiental e Atenção Comunitária à Saúde *colaborou Ian Ferraz
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Semana termina com 268 oportunidades de emprego
As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta sexta-feira (14), 268 oportunidades para quem busca uma colocação no mercado de trabalho. Há boas chances para diversas áreas. Existem 13 vagas para quem é bombeiro hidráulico, com salário variando entre R$ 1.804 e R$ 1.870, mais benefícios, de acordo com a escolaridade. Para auxiliar eletrotécnico, há três vagas com salário de R$ 1.290, mais benefícios; uma vaga para auxiliar de saúde bucal, pagando R$ 1.300, mais benefícios; e quatro chances para quem é carpinteiro, com salário de R$ 1.870, mais benefícios. [Olho texto=”Para se candidatar a qualquer uma das 268 oportunidades do dia, há dois caminhos: presencial, indo a uma das 14 agências, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou pelo aplicativo Sine Fácil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Também há ofertas de emprego para quem tem habilidades na cozinha. São 14 vagas para atendente de lanchonete, com salário de R$ 1.212, mais benefícios; uma para auxiliar de cozinha, pagando R$ 1.212, mais benefícios; duas chances para chefe de cozinha, com salário de R$ 3 mil, mais benefícios; e duas vagas para cozinheiro de restaurante, com pagamento mensal de R$ 2 mil, mais benefícios. Ainda na área de alimentação há quatro vagas de pizzaiolo, com salário de R$ 1.350, mais benefícios; e uma para confeiteiro, com vencimento de R$ 1.800, mais benefícios. Além das vagas citadas, há várias outras oportunidades que valem a pena conferir. Para se candidatar a qualquer uma das 268 oportunidades do dia, há dois caminhos: presencial, indo a uma das 14 agências, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou pelo aplicativo Sine Fácil. Mesmo que o candidato não se encaixe em um dos perfis das vagas disponibilizadas no dia, o sistema poderá cruzar informações e encontrar uma oportunidade de acordo com as especificações do currículo. Empreendedores que desejam buscar profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria do Trabalho. A secretaria também disponibiliza o número de telefone para atendimento em caso de dúvidas referentes a qualquer um dos serviços prestados pela pasta, responsável pelas agências do trabalhador: (61) 99209-1135.
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Primeiro ciclo do projeto Nos Caminhos de Ogum será neste fim de semana
[Olho texto=”“Sabemos que ter uma oportunidade de emprego muda a mente dos jovens. A Sejus quer contribuir positivamente para a reflexão, conscientização e construção de alternativas para o enfrentamento dos problemas da desigualdade social, liberdade de crença e o protagonismo da juventude”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] O primeiro ciclo de debates sobre emprego, renda e questões de gênero e raça pelo projeto Nos Caminhos de Ogum será neste sábado (11) e domingo (12), com a participação de jovens e adultos de 17 a 34 anos das Comunidades e Unidades Tradicionais de Planaltina. O Nos Caminhos de Ogum tem apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e objetiva disseminar informações sobre o mundo do trabalho e sobre a valorização das entidades de matriz africana no DF, também como forma de conscientização contra a intolerância religiosa. “Sabemos que ter uma oportunidade de emprego muda a mente dos jovens. A Sejus quer contribuir positivamente para a reflexão, conscientização e construção de alternativas para o enfrentamento dos problemas da desigualdade social, liberdade de crença e o protagonismo da juventude”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “As religiões de matrizes africanas fazem parte da história do nosso povo. Por esse motivo, a Sejus vem trabalhando de forma assertiva com políticas públicas voltadas a jovens desse segmento. É de suma importância para as comunidades tradicionais de matrizes africanas tomarem a si maior responsabilização, abrindo espaço para o debate público franco e colocando à frente a juventude de terreiro para que se aproprie do seu próprio futuro”, complementou o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo. O evento será na rodovia DF 130, km 05, Núcleo Rural Sítio Agrovale e Chácara 04, em Planaltina – DF. Também haverá transmissão pelo perfil de Instagram @xaxaradeprata. O segundo ciclo do projeto “Nos Caminhos de Ogun – Juventude, Trabalho/Emprego e Renda” está previsto para 15 e 16 de janeiro de 2022, no mesmo endereço. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Contexto histórico Ogum é considerado o senhor do ferro, das forjas, da metalurgia, da agricultura e da tecnologia. É o pai da ciência e invocado para proteger as casas e abrir nossos caminhos para o trabalho, para a vida digna e para a manutenção da comunidade. É uma força ancestral africana, trazida por humanos escravizados. Serviço – Ciclo 1: Nos Caminhos de Ogun – Juventude, Trabalho/Emprego e Renda – Datas: 11 e 12/12 – Sábado e domingo – Horário: 9h30 às 18h – Local: Rodovia DF 130, km 05, Núcleo Rural Sítio Agrovale e Chácara 04, Planaltina – DF – Transmissão pelo Instagram – Para acesso à programação, clique aqui *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF
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Curso de português ajuda estrangeiros na busca de trabalho
[Olho texto=”Por meio de parcerias, Administração Regional de São Sebastião investe na orientação e ajuda aos imigrantes venezuelanos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A cultura e a riqueza atraíram o colombiano Carlos Andes Trivino, 44 anos, ao Brasil. Na bagagem, noções limitadas de português e a vontade de aprender mais sobre o país. Sem documentação legal, em 2018, ele se “aportou” em Brasília, onde trabalha como motoboy autônomo. Com o apoio da Administração Regional de São Sebastião, registrou-se como microempreendedor individual (MEI) e também aprendeu a falar, ler e escrever nosso idioma. Cursos de português já formaram duas turmas , e uma terceira conclui nesta semana os estudos | Foto: Divulgação/Ascom São Sebastião Isso porque o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da administração regional, tem criado parcerias e promovido cursos do idioma nacional como suporte a estrangeiros, migrantes e refugiados que buscam trabalho. São Sebastião é a região com maior comunidade venezuelana do DF, tanto urbana quanto indígena. O administrador da cidade, Alan Valin, estima em torno de mil indivíduos. “Buscar melhores condições de vida aos migrantes é uma prioridade da nossa gestão, implementando políticas públicas de formação profissional e na busca de emprego e renda”, afirma o gestor. “Além do curso de português, fomos pioneiros na emissão de licenças para ambulantes.” Nesta quarta-feira (3), forma-se a terceira turma do curso de português promovido pela administração, agora em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat). A primeira, com 11 índios da Venezuela, contou com o suporte da Cáritas e da Universidade de Brasília (UnB), enquanto a segunda, com 12 venezuelanos urbanos, foi coordenada pela Organização não Governamental (ONG) Vila Internacional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gerente de Desenvolvimento Econômico da Administração Regional de São Sebastião, Izaurina Rodrigues conta que a necessidade de ensinar português a estrangeiros foi detectada a partir da constatação de que a falta de fluência no idioma cria uma barreira na conquista de um trabalho. “Percebemos que essa dificuldade de comunicação surgia desde a montagem de um currículo até as entrevistas de emprego, daí criamos mais um suporte a esse grupo”, explica. O colombiano Carlos Trivino diz que o curso o ajudou a melhorar a sua capacidade de interação, tanto profissional quanto nas relações interpessoais. “Me comunico melhor nos trabalhos que realizo e tenho feito mais amizades”, relata. “É uma abertura de portas e oportunidades que está facilitando a minha vida”.
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Reforço na geração de renda e formalização do artesanato de Brasília
[Olho texto=”“A carteira é um símbolo de demonstração e reconhecimento pelo que vocês produzem para o Distrito Federal”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Aos 50 anos de idade, sendo metade deles como artesã, Idalete Silva, a Dadá, deu um passo importante, nesta terça-feira (26), para o avanço da sua carreira. Presidente do Instituto Maria do Barro, em Planaltina, ela coordena um coletivo de 32 mulheres que enfrentavam uma restrição na participação de exposições e feiras representadas pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal. Agora formalizada como artesã master, Dadá está entre os 200 profissionais que receberam do Governo do Distrito Federal (GDF) a Carteira Nacional do Artesão. O documento gratuito, válido em todo o território nacional, auxilia na formalização da atividade artesanal, proporcionando aos seus portadores acesso a cursos de capacitação, feiras e eventos no Brasil e no exterior. As 32 mulheres do coletivo do Instituto Maria do Barro estavam entre os artesãos contemplados com a carteira que permite a participação em exposições e feiras representadas pela Setur-DF | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A entrega foi feita pelo governador Ibaneis Rocha, em solenidade no Palácio do Buriti. “A carteira é um símbolo de demonstração e reconhecimento pelo que vocês produzem para o Distrito Federal”, declarou Ibaneis, que propôs a realização de uma exposição das peças dos artesãos na sede do Executivo. [Numeralha titulo_grande=”12,4 mil ” texto=”artesãos estão registrados no DF, 4.557 deles com carteiras ativas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O governador incentiva para que a gente faça a diferença na vida dessas pessoas. Que levem esses talentos a vários lugares, dando a elas a chance de comercializar e produzir em escala”, acrescentou a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. A tutela do artesanato no DF é de responsabilidade da Secretaria de Turismo. Por meio da Lei nº 6.924, de 29 de julho de 2021, passou-se a ter um programa local específico para desenvolver, qualificar e promover a atividade como instrumento de trabalho e empreendedorismo. “A carteira é o passaporte para a participação em feiras e exposições. Com ela, agora, poderemos mostrar nosso trabalho do coletivo de mulheres, aumentando nossas vendas e gerando mais renda a essas 32 famílias que vivem do artesanato”, contou a artesã Dadá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o DF tem registrados cerca de 12,4 mil artesãos no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro. Desses, 4.557 com carteiras ativas tiveram um faturamento de R$ 1,7 milhão entre janeiro de 2019 e setembro de 2021. O grupo de profissionais formalizados estimulou a economia criativa do DF em 104 eventos, incluindo rotas comerciais e lojas colaborativas.
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Confira o calendário do Bolsa Família em 2021
As 83.666 famílias que recebem o benefício do Bolsa Família no Distrito Federal devem ficar atentas ao calendário oficial de pagamentos em 2021, divulgado nesta semana pelo Ministério da Cidadania (confira na ilustração abaixo). No Distrito Federal, o programa de transferência de renda é gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O calendário também está disponível no site da pasta. O benefício do Bolsa Família será pago sempre nos últimos dez dias úteis de cada mês, de forma escalonada. A exceção só ocorre em dezembro, quando o pagamento tem como limite o dia 23, em função das festas de fim de ano. Para saber em que dia o benefício ficará disponível para saque ou crédito em conta bancária, a família deve observar o último dígito do Número de Identificação Social (NIS), impresso no cartão de cada titular. Para cada final do NIS há uma data correspondente, mensalmente. Se o NIS do titular termina com o número 1 (referente a janeiro), por exemplo, os pagamentos têm início no dia 18. As parcelas mensais ficam disponíveis para saque durante 90 dias após a data indicada no calendário. Os beneficiários podem conferir no extrato de pagamento a “Mensagem Bolsa Família”, com o valor do benefício. [Numeralha titulo_grande=”67.288 famílias” texto=”recebem o DF Sem Miséria, complementar ao Bolsa Família” esquerda_direita_centro=”centro”] A Caixa Econômica Federal, operadora do programa, já iniciou a identificação com cartazes dos locais em que o benefício poderá ser sacado, como agências, lotéricas e correspondentes bancários (comércios com a marca CAIXA Aqui). Atualização cadastral Famílias que recebem o Bolsa Família precisam conferir se algum beneficiário participou das eleições de 2020. Tiveram o benefício bloqueado em janeiro de 2021 beneficiários que foram identificados como doadores de recursos financeiros, prestadores de serviços a campanhas eleitorais e candidatos a cargos eletivos com patrimônio incompatível com as regras do programa (conceitos de pobreza e extrema pobreza referidos no artigo 2° da Lei nº 10.836/2004) ou que foram eleitos no pleito de 2020. A medida foi adotada para garantir que receba o Bolsa Família somente quem realmente se enquadra nos critérios do programa. Para o cancelamento não ser permanente, famílias que se encaixam nesses quesitos precisam realizar a atualização cadastral nas unidades socioassistenciais do DF. A atualização pode ser feita por meio de agendamento para atendimento em unidades do Centro de Referência em Assistência Social (Cras), pelo telefone 156 ou pelo site da Secretaria de Desenvolvimento Social. DF Sem Miséria O auxílio do GDF é um adicional ao programa Bolsa Família, do governo federal, que tem como objetivo de adequar os valores recebidos ao custo de vida na capital federal. Segundo dados da Sedes referentes ao mês de janeiro, 67.288 famílias recebem o DF sem Miséria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Têm direito ao benefício as famílias residentes no DF que, após o receber os benefícios de transferência de renda, apresentarem renda per capita inferior a R$ 140. É preciso ainda estarem inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). Os valores suplementados podem variar de R$ 20 a R$ 960, conforme composição e renda de cada família, até que a renda familiar, somada aos valores recebidos pelo Bolsa Família, alcance os R$ 140 per capita. O benefício distrital é pago mensalmente, seguindo o calendário nacional do Bolsa Família. O pagamento é feito de acordo com o último número do NIS impresso no Cartão Bolsa Família. * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Lei regulariza 5 mil ocupações rurais no Distrito Federal
Na manhã desta quinta-feira (3), em solenidade no Palácio do Buriti, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei Professor Aníbal, que permitirá a regularização de cinco mil ocupações rurais no Distrito Federal. Com a nova legislação, os terrenos de natureza rural poderão ser legalizados, permitindo que pequenos, médios e grandes produtores tenham segurança jurídica para produzir e gerar emprego e renda no campo. Fruto de uma reivindicação de décadas, a lei recebeu o nome de um dos líderes do movimento pela regularização das terras rurais: o professor Aníbal Coelho. Falecido em janeiro deste ano, ele foi fundador da Associação de Proprietários e Produtores Rurais do Núcleo Rural Casa Grande, no Gama. “A grande maioria dos agricultores veio para cá com a promessa de desenvolvimento, crescimento e sustentação das suas famílias, e eles estão há 60 anos aguardando o cumprimento dessas promessas”, destacou o governador Ibaneis Rocha. “Infelizmente, a maioria não teve a oportunidade de ver a sanção de um projeto desta natureza, que dá a condição de regularização fundiária para mais de cinco mil famílias do DF.” [Olho texto=” “A grande maioria dos agricultores veio para cá com a promessa de desenvolvimento, crescimento e sustentação das suas famílias, e eles estão há 60 anos aguardando o cumprimento dessas promessas”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”centro”] Avanços na regularização O presidente da Terracap, Izidio Santos, lembra que o DF, com expressivos avanços na área urbana, amplia sua ação. “Agora, [o governo] dá um passo importante na área rural para levar segurança às pessoas que moram em ocupações rurais históricas”, afirma. “Vamos dar a eles o título de propriedade, assim como na área urbana já existe isso de uma maneira muito célere”. [Olho texto=”“Agora, o governo dá um passo importante na área rural para levar segurança às pessoas que moram em ocupações rurais históricas”” assinatura=”Izidio Santos, presidente da Terracap” esquerda_direita_centro=”centro”] Por sua vez, o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim, ressalta: “A nova lei traz segurança jurídica aos ocupantes a partir de uma construção democrática do anteprojeto, que foi imbuída da vontade de encontrar ou criar soluções”. Também presente à cerimônia, o secretário de Agricultura, Candido Teles, valoriza a medida: “Essa lei vai ao alcance de todos. A paz social no campo só se consegue com a segurança jurídica, e a segurança jurídica é o documento que você tem da sua propriedade”. [Olho texto=”“A paz social no campo só se consegue com a segurança jurídica, e a segurança jurídica é o documento que você tem da sua propriedade”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Pedido atendido [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a cerimônia, em retorno a uma demanda encaminhada pela comunidade local, o governador Ibaneis rocha anunciou a meta de construir uma sede definitiva para a escola do Núcleo Rural Casa Grande. “O pedido será analisado imediatamente. Vamos arrumar recursos para construir essa escola”, assegurou Ibaneis Rocha. “Essa é uma demanda antiga”, explica o presidente da Associação dos Produtores e Proprietários do Núcleo Rural Casa Grande (APNR), Jacinto Lima. “É um projeto de escola para mais de mil alunos para atender a comunidade e outros moradores num raio de 10 quilômetros daquela região.” Lei Professor Aníbal O texto da lei, de iniciativa do Executivo local, foi elaborado pela Terracap em conjunto com a Secretaria de Agricultura (Seagri) e contou com dezenas de sugestões do setor produtivo rural. A presidente do Conselho Rural do Lago Norte, Mônica Peres, que representa mais de 20 associações rurais, participou da preparação da minuta do anteprojeto de lei. Ela comemora a conquista da isonomia da lei, que entendeu a utilização rural de terras em áreas urbanas. “Não importa onde está o terreno, mas o uso dela [da terra], a destinação dela”, diz. Produtora rural, Mônica planta pitaia, cupuaçu e graviola, além de criar galinhas caipiras e comercializar ovos. Mas o destaque de sua produção, aponta, é outro: “Somos grandes produtores de abelhas meliponas, as que não têm ferrão. O mel é exótico”. O grande diferencial de sua região, pontua, é a produção orgânica. “Não podemos permitir que isso acabe, e a Lei Professor Aníbal virá para garantir essa continuidade”, conclui. * Com informações da Emater e da Terracap
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Morar Bem: ingresso até 31 de dezembro
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) prorrogou o prazo de inscrições do programa Morar Bem, que terminaria neste domingo (15). A partir de agora, interessados terão até 31 de dezembro para fazer o cadastramento. O programa também é aberto a servidores do Governo do Distrito Federal (GDF). Os últimos cadastros foram abertos nos anos de 2011, 2012 e 2014. Após identificar a necessidade dos que não puderam participar e entender todas as reivindicações ao direito de inscrição, o governo decidiu dar uma nova oportunidade a quem pretende adquirir imóvel. O compromisso desta gestão é tornar a política habitacional mais democrática e assegurar o direito à moradia, principalmente às famílias de baixa renda. Conheça o programa O Morar Bem, vinculado ao programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, tem transformado o sonho da casa própria em realidade. A ação é voltada para famílias com renda bruta de até 12 salários mínimos e visa à construção de unidades habitacionais no Distrito Federal. Quem pode se inscrever? Apenas os cidadãos que não participam do programa habitacional ou nunca tiveram cadastro na lista da Codhab poderão se inscrever. Além disso, é necessário atender aos critérios de participação previstos pela Lei Distrital nº 3.877/2006, que dispõe sobre a política habitacional no DF: Ter maioridade ou ser emancipado na forma da lei; Residir no Distrito Federal nos últimos cinco anos; Não ser nem ter sido proprietário, promitente comprador ou cessionário de imóvel no DF; Não ser beneficiário de outro programa habitacional no Distrito Federal; Ter renda familiar de até 12 salários mínimos. Classificação e pontuação Os critérios de classificação estão dispostos no Decreto n° 33.964, de 29 de outubro de 2012, e têm como parâmetros: Tempo de residência no Distrito Federal – 4 mil pontos distribuídos de forma diretamente proporcional ao tempo apurado, com base nos dados cadastrais; Tempo de inscrição no Cadastro da Habitação – 1.500 pontos, com distribuição diretamente proporcional ao tempo apurado com base nos dados cadastrais; Número de dependentes – 500 pontos para cada dependente, computando o máximo de 2.500; Grupo familiar com condições especiais/pessoas com deficiência ou pessoas com mais de 60 anos – 1.500 pontos, assim distribuídos; Renda familiar mensal bruta per capita – 500 pontos com distribuição inversamente proporcional ao valor da renda mensal bruta per capita apurada com base nos dados cadastrais. Quem pode ser dependente? Cônjuge, companheiro (a), inclusive em relações homoafetivas, desde que caracterizada união estável; Filhos (as) ou enteados (as) até 24 anos, desde que estejam cursando ensino superior e com a devida comprovação; Menores de 18 anos que estejam sob a guarda judicial do candidato; Irmãos, netos, bisnetos, desde que estejam sob a guarda judicial do candidato; Pessoa incapaz cuidada pelo tutor ou curador. As principais fases do programa são inscrição, convocação, habilitação, indicação, contemplação e titulação, Abaixo, confira a classificação das faixas de renda familiar bruta: Faixa 1 – renda mensal até R$ 1.800; Faixa 1,5 – renda mensal até R$ 2.600; Faixa 2 – renda mensal até R$ 4 mil; Faixa 3 – renda mensal até R$ 7 mil; Faixa 4 – renda mensal até 12 salários mínimos. O formulário de inscrição é composto por informações básicas do titular (identificação, renda, contato e endereço) e dados de dependentes, se houver. A emissão do comprovante de inscrição poderá ser feita a qualquer momento no site da Codhab. * Com informações da Codhab
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