Pesquisa com apoio da FAPDF analisa experiências de catadores no DF
O encerramento do Lixão da Estrutural, em 2018, marcou uma das maiores mudanças socioambientais do Distrito Federal. Mais de três mil catadores que atuavam diariamente no espaço precisaram se adaptar ao novo modelo de gestão de resíduos sólidos, previsto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) — instituída pela Lei nº 12.305/2010, que determinou o fechamento dos lixões em todo o país, a criação de aterros sanitários e a inclusão de catadores em programas de coleta seletiva. A medida buscava promover sustentabilidade e justiça ambiental, mas também trouxe desafios de ordem social, econômica e laboral para esses trabalhadores. Foi nesse contexto que a professora Sayonara de Amorim Gonçalves Leal, do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), coordenou o projeto “Experiências de catadores de materiais recicláveis confrontados a dispositivos de gestão de resíduos sólidos no DF: engajamentos ao cooperativismo e capacidade de inovação social”, apoiado pela FAPDF por meio do Edital Demanda Espontânea (2022). A fundação viabilizou a execução e possibilitou a participação de estudantes bolsistas e da Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centcoop-DF), que garantiu o acesso ao campo e legitimou a investigação junto às cooperativas. Catadores cooperados em atividade no galpão de triagem, onde resíduos são separados manualmente e destinados à reciclagem | Foto: Divulgação/FAAPDF “Os catadores fazem parte da infraestrutura da gestão e tratamento de resíduos. Eles são agentes ambientais, produtores de saberes valiosos, mas ainda vivem em condições de precariedade social e laboral”, destaca Sayonara. Resultados e relevância Combinando cerca de 80 entrevistas, grupos focais, dinâmicas participativas e observação de campo em 22 cooperativas do DF, a pesquisa produziu um corpo de evidências qualitativas robustas que sustentam análises aprofundadas sobre a organização coletiva dos catadores e as adversidades da cadeia de reciclagem. "As cooperativas sobrevivem a partir do material que conseguem vender. Mas, sem coleta seletiva eficiente, esse material chega em menor quantidade e muitas vezes inadequado para a comercialização" Sayonara Leal, pesquisadora A pesquisa mostrou que, mesmo quando há separação domiciliar, grande parte dos resíduos chega às unidades de triagem em quantidade insuficiente ou em condições inadequadas para comercialização. “As cooperativas sobrevivem a partir do material que conseguem vender. Mas, sem coleta seletiva eficiente, esse material chega em menor quantidade e muitas vezes inadequado para a comercialização”, alerta Sayonara. Esta é a primeira vez que se dá voz diretamente aos catadores, documentando como vivem, como se organizam coletivamente e quais os principais desafios enfrentados. O estudo também dialoga com a economia circular da reciclagem — modelo que busca reduzir o desperdício e prolongar o uso dos recursos, reinserindo materiais no ciclo produtivo por meio do reuso e da reciclagem. “Mostramos elementos do trabalho dos catadores que são inaceitáveis. Se queremos uma inclusão socioprodutiva real, é preciso melhorar a coleta seletiva, a renda e as condições de trabalho. Isso concerne diretamente ao poder público”, enfatiza. Parcerias, extensão e próximos passos Os pesquisadores ofereceram às cooperativas ferramentas para elas solucionarem problemas de organização interna e sustentabilidade econômica [LEIA_TAMBEM]Além do trabalho de campo, a equipe se envolveu em iniciativas de extensão, oferecendo às cooperativas ferramentas para enfrentar os problemas identificados — muitos deles relacionados a questões de gestão, organização interna e sustentabilidade econômica. Essas ações também buscaram fortalecer o engajamento ao modelo cooperativo, incentivando a participação ativa dos catadores na tomada de decisões e na construção coletiva das soluções. Para Sayonara, essa articulação foi um dos grandes ganhos do projeto: “À medida que coletávamos os dados, também oferecíamos instrumentos e soluções práticas. Essa junção mostrou-se justa, porque devolvemos contribuições àqueles que participaram da investigação”, afirma. O vínculo com a temática abriu ainda portas para a cooperação internacional: a coordenadora foi convidada a integrar um projeto na Bélgica voltado a catadores avulsos em situação de rua no DF. Entre os próximos passos estão a organização de um livro, a publicação de artigos científicos, a continuidade de ações de extensão e a realização do VI Seminário Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), de 24 a 26 de setembro, no Instituto de Ciências Sociais da UnB, que debaterá os resultados da pesquisa. *Com informações da FAPDF
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Brasília sedia um dos maiores fóruns sobre resíduos sólidos da América Latina
De 24 a 29 de agosto, Brasília recebe a II Conferência Internacional de Resíduos Sólidos e Saneamento (Cirsol), com atividades previstas no Clube Naval de Brasília, no Museu Nacional da República e no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Um dos apoiadores do evento é o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Com expertise na gestão de resíduos sólidos urbanos, a autarquia participará da conferência por meio de estandes de orientação ambiental, demonstração de inovações tecnológicas na execução e no planejamento dos serviços, e avanços na gestão de resíduos. Além disso, 23 cooperativas contratadas pelo SLU também estarão presentes no evento, promovendo informações sobre reciclagem, separação e descarte correto de resíduos. “O SLU desempenha um papel fundamental não apenas na gestão de resíduos, mas também na promoção da educação ambiental. Por isso, apoiamos este evento, que se destaca pela relevância dos diálogos, pela troca de experiências e pela oportunidade de aprofundar o debate, oferecendo orientação e conscientização à sociedade”, enfatizou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. A II Cirsol reunirá especialistas nacionais e internacionais para discutir o impacto da gestão de resíduos sólidos e do saneamento frente às mudanças climáticas globais | Foto: Divulgação/SLU [LEIA_TAMBEM]A II Cirsol reunirá especialistas nacionais e internacionais para discutir o impacto da gestão de resíduos sólidos e do saneamento frente às mudanças climáticas globais. Estão previstas palestras, painéis técnicos, oficinas, exposições e atividades culturais. O evento é uma iniciativa conjunta que reúne o Governo do Distrito Federal (GDF), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Instituto de Cooperação Internacional para o Meio Ambiente (ICIMA) e mais de 30 instituições parceiras nacionais e internacionais, consolidando-se como um dos maiores fóruns sobre resíduos sólidos da América Latina. A participação é gratuita e as inscrições podem ser feitas, pelo público em geral, no site oficial do evento. *Com informações do SLU
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Projeto promove atividades de educação ambiental no Parque Ecológico do Riacho Fundo
O Parque Ecológico do Riacho Fundo, no Distrito Federal, foi sede, neste sábado (28), do projeto Reconecta Riacho Fundo, que promoveu atividades de educação ambiental com a participação da comunidade local. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Instituto Brasília Ambiental e o Centro de Educação e Cooperação Socioambiental (Cecsa-DF), que foi lançado em 2023 por um edital do Ministério do Meio Ambiente. Comunidade do Riacho Fundo participou, neste sábado (28), de ações de educação ambiental no Parque Ecológico da região | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, ressaltou a importância do diálogo contínuo e de como ele contribui para iniciativas que tornam o DF um lugar melhor: “O meio ambiente é parte primordial do nosso futuro. Chamar a comunidade para o debate e para a conscientização é a garantia do nosso futuro com qualidade de vida”, afirma. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, colocou o instituto à disposição para iniciativas que visem ao cuidado com o Cerrado. “Temos 82 unidades de conservação e a comunidade é sempre muito bem-vinda em todas elas, para conhecer, para se conectar com a natureza e para preservar juntos também. Precisamos desse apoio e desse carinho da sociedade, agradecemos à Barbara e ao projeto pela oportunidade de estarmos todos em sintonia com o meio ambiente”, afirmou o gestor. Palestra orientou sobre o papel coletivo na conservação ambiental A programação começou com uma palestra da gestora ambiental e consultora Anna Ricarda, que abordou temas relacionados ao meio ambiente, à convivência comunitária e aos impactos da antropização — processo de transformação da natureza pela ação humana. A atividade teve como objetivo estimular a reflexão sobre o uso sustentável dos espaços naturais e o papel coletivo na conservação ambiental. Na sequência, os participantes percorreram uma trilha ecológica conduzida pela técnica em controle ambiental Lorena Costa. Durante a caminhada, os presentes puderam conhecer mais sobre o solo do Cerrado, os sons naturais da vegetação e as espécies encontradas na nascente do córrego Buriti. Trilha ecológica apresentou, aos participantes, características do Cerrado Lorena destacou a importância da conservação da unidade e a necessidade de atenção ao descarte de resíduos. “Os resíduos são muito prejudiciais ao meio ambiente. Estando aqui, podemos ver como o parque está limpo e bem conservado. Cabe a nós continuar a preservação dele e recolher todos os resíduos que porventura trouxermos ao parque”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Os participantes também tiveram uma oficina sobre a separação e a correta classificação de resíduos sólidos, além de conhecer o viveiro de mudas e a agrofloresta existentes no parque. A visita foi guiada pelos agentes de unidade de conservação Jeovane Oliveira e Celso Macedo, que aproveitou o momento com a comunidade para alertar sobre os riscos da estiagem e o impacto das queimadas na vegetação do Cerrado. “Temos aqui uma vegetação muito preciosa que é constantemente ameaçada pelo fogo, fogo criminoso. Então peço a vocês que sempre que forem manusear o fogo tenham muito cuidado e se lembrem de apagá-lo completamente também”, disse Celso. O evento foi encerrado com uma conversa sobre práticas sustentáveis e os desafios ambientais do Distrito Federal. A ação integra o projeto nacional Reconecta, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que tem como objetivo fortalecer a articulação entre centros de educação ambiental de seis estados brasileiros. A proposta busca ampliar a conexão entre territórios, sociedade civil e setores públicos e privados em torno da pauta socioambiental. *Com informações do Brasília Ambiental
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Circuito sustentável conscientiza jovens para a importância da gestão dos resíduos sólidos
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) iniciou este ano mais uma ação de conscientização do público em relação à gestão dos resíduos sólidos. Voltado aos jovens, o Circuito Sustentável tem como objetivo mostrar o papel de cada cidadão na preservação da vida útil dos aterros sanitários. O lançamento do projeto ocorreu nesta segunda-feira (17) e segue até o dia 26 de fevereiro no Venâncio Shopping atendendo cerca de mil jovens aprendizes do Instituto Brasileiro Pró-Educação, Trabalho e Desenvolvimento (Isbet). A ideia é de que a iniciativa possa se estender para outras instituições. Voltado aos jovens, o Circuito Sustentável tem como objetivo mostrar o papel de cada cidadão na preservação da vida útil dos aterros sanitários | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A proposta conta com um circuito com três estações, sendo a primeira no subsolo do shopping, onde os jovens assistem a uma palestra sobre o aterro sanitário. Na sequência, eles são conduzidos para a área de sustentabilidade e apresentados a logística reversa por meio dos coletores para lixo eletrônico, óleo de cozinha, lacres de alumínio, tampas plásticas, roupas usadas, latas de alumínio, garrafas pet, papelão, pilhas e baterias. O encerramento é no Museu do SLU, no térreo do Venâncio. O espaço conta com relíquias resgatadas no lixo, como televisores, celulares, máquinas de escrever, máquinas fotográficas, brinquedos, carrancas, entre outros. “Essa iniciativa partiu de tentar conscientizar os jovens, principalmente, da gestão de resíduos sólidos. Em vez de só falar da separação e da coletiva seletiva, decidimos ter uma coisa mais interativa para apresentar o nosso aterro sanitário e nossos equipamentos”, explicou a diretora técnica do SLU, Andrea Almeida. “É um projeto extremamente interessante porque mostra o poder que o resíduo tem: econômico, de transformação social e ambiental e de ajudar na preservação do nosso aterro sanitário. A ideia é fazê-los entender que a gestão de resíduos sólidos é compartilhada. Não depende só do Poder Público, da porta para dentro cada um precisa fazer o seu papel”, complementou. Aprendiz da área de serviços gerais, Tauan Mendes, 23 anos, classificou o projeto como muito importante: “Trabalho com serviços gerais, então entendo essa realidade. Acho importante que as pessoas tenham mais consciência sobre o descarte de resíduos. Gostei muito do museu porque traz essa visão para quem não conhece e passa a entender a importância de ter mais consciência sobre o lixo”. A jovem aprendiz Maria Eduarda Castro, 18 anos, disse que se surpreendeu com o circuito. “Estudamos muito sobre consumismo no instituto, então foi interessante ver aqui no museu objetos que foram jogados no lixo e poderiam ter sido aproveitados. Isso faz muito mal ao meio ambiente. As pessoas deveriam valorizar mais. Acho que é muito legal ter esse tipo de conhecimento”, comentou. Para a aprendiz Wenya Kethlen, 21, a parte da explicação foi fundamental. “Adorei saber sobre as camadas do lixo, entender como funciona o aterro e conferir as relíquias. Acho que é importante para que as pessoas possam entender mais sobre a reutilização e organização do lixo. Estou aproveitando bastante esse conhecimento”, disse.
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Educação ambiental é incorporada ao currículo das escolas públicas do DF
A Lei nº 7.649, publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta quinta-feira (26), estabelece a obrigatoriedade da inclusão do tema transversal “Educação ambiental e gestão de resíduos sólidos” no currículo da educação básica das escolas públicas do Distrito Federal. A medida, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha e de autoria do deputado Fábio Félix, visa promover a preservação do Cerrado e a responsabilidade ambiental entre estudantes, educadores e a comunidade escolar. A Lei nº 7.649 destaca a importância de consolidar o conhecimento sobre o Cerrado, o bioma local, e reforçar sua preservação como essencial para o equilíbrio ecológico | Foto: Mary Leal/SEEDF Com a nova legislação, busca-se desenvolver uma compreensão integrada sobre o meio ambiente, considerando as interações entre seus elementos e os impactos do desenvolvimento socioeconômico no DF. Também está entre as metas da lei a consolidação do conhecimento sobre o Cerrado, o bioma local, como um pilar essencial para o equilíbrio ecológico e a sobrevivência da biodiversidade regional. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, enfatizou a importância da iniciativa. “ É fundamental que toda a comunidade escolar esteja envolvida nesse processo, despertando nos estudantes, educadores e famílias a compreensão de que a proteção ambiental é um compromisso coletivo que transcende a sala de aula e reverbera em toda a sociedade”, afirmou. A legislação traz diretrizes claras para garantir a sua efetividade, como autonomia pedagógica, pluralismo de ideias e uma abordagem interdisciplinar. As escolas poderão adotar uma ampla variedade de ferramentas, como livros, documentários, ações comunitárias e peças teatrais, para enriquecer o aprendizado e envolver os estudantes em práticas sustentáveis. Além de ampliar o conhecimento, a lei busca fomentar mudanças de comportamento, incentivando atitudes individuais e coletivas voltadas à preservação ambiental nos contextos escolar, doméstico e comunitário. O objetivo é engajar toda a comunidade escolar na mobilização social e política, promovendo uma consciência crítica e responsável frente aos desafios ambientais. *Com informações da SEEDF
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Nova plataforma digital vai facilitar gestão, monitoramento e destino dos resíduos sólidos
O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou nesta quarta-feira (13) uma plataforma digital para facilitar o gerenciamento dos resíduos sólidos produzidos na capital. O sistema oferece maior transparência e controle sobre o destino dos materiais, permitindo um acompanhamento em tempo real das informações, o que facilita a fiscalização e garante o cumprimento das normas ambientais. Para a governadora em exercício Celina Leão, a ferramenta é importante para conscientizar a população sobre a responsabilidade coletiva no cuidado com o meio ambiente | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A partir de agora, todas as grandes empresas e geradores de resíduos serão obrigados a registrar eletronicamente seus Planos de Gerenciamento de Resíduos (PGRS), fornecendo detalhes sobre os tipos de materiais gerados, a quantidade, o transporte e o destino final desses resíduos. A interface vai permitir que o GDF monitore o cumprimento dessas obrigações de forma eficaz e transparente. O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, explicou que o GDF enviará mais resíduos para a reciclagem e compostagem, o que gerará mais empregos e renda, beneficiando especialmente as mulheres, que lideram a maioria das cooperativas O Sistema PGRS Digital integra todos os envolvidos na gestão de resíduos sólidos: a administração pública, as empresas e os profissionais do setor, como associações de catadores de recicláveis, por exemplo. Com o serviço, será possível identificar com precisão os tipos de resíduos gerados, quem são os responsáveis pela sua produção (os geradores), os transportadores e os destinos finais dos materiais. Ele também colabora com ações de logística reversa, que promovem a reintegração de materiais ao ciclo produtivo, além de garantir que os resíduos sejam descartados de maneira adequada e sem impacto ambiental. “O Brasil não pode ser o país do jeitinho. Precisamos ser um país de pessoas comprometidas com o meio ambiente e com o desenvolvimento. Já somos a capital mais bem-avaliada e queremos ser a capital ecológica e sustentável do país” Celina Leão, governadora em exercício Para a governadora em exercício Celina Leão, a ferramenta é importante para conscientizar a população sobre a responsabilidade coletiva no cuidado com o meio ambiente. “É sobre o lixo que estamos falando: qual será a destinação, como estamos coletando, para onde vai o lixo e como ele é tratado. Cada secretaria e órgão agora têm a missão de se inscrever e cumprir suas metas de forma transparente, criando uma rotina de planejamento e acompanhamento coletivo”, explicou Celina Leão. Ela também enfatizou o compromisso com o desenvolvimento sustentável: “O Brasil não pode ser o país do jeitinho. Precisamos ser um país de pessoas comprometidas com o meio ambiente e com o desenvolvimento. Já somos a capital mais bem-avaliada e queremos ser a capital ecológica e sustentável do país”. Mais reciclagem, mais empregos O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou o impacto positivo que a plataforma terá sobre as cooperativas de reciclagem. Ele explicou que o GDF enviará mais resíduos para a reciclagem e compostagem, o que gerará mais empregos e renda, beneficiando especialmente as mulheres, que lideram a maioria das cooperativas. O diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Luiz Felipe Cardoso, elogiou a iniciativa, chamando a atenção para a quantidade de material descartado irregularmente Gomes ressaltou ainda que o sistema contou com a colaboração de vários órgãos e associações de catadores, garantindo que atenda à realidade local. “Percebemos que muitos resíduos estão espalhados pelas cidades, muitas vezes originados pelo comércio. Com a nova rede de gestão, comércios que gerarem acima de 120 litros de resíduos terão que elaborar um plano de destinação. Isso permitirá que mais material reciclável chegue às cooperativas, o que facilitará a criação do primeiro plano distrital de gerenciamento de resíduos sólidos”, afirmou. O diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Luiz Felipe Cardoso, elogiou a iniciativa, chamando a atenção para a quantidade de material descartado irregularmente. “No primeiro semestre deste ano, recolhemos mais de 500 mil toneladas de descarte irregular, grande parte proveniente de resíduos da construção civil. A assinatura deste decreto é um passo importante, pois além de digitalizar todo o registro de resíduos, traz mais transparência e facilita o controle de todos os geradores”, acrescentou. A Secretaria de Meio Ambiente explica que a padronização das informações será essencial para melhorar a qualidade da separação e destinação dos resíduos. O assessor de Políticas Públicas Ambientais da Sema, Glauco Amorim, detalhou a importância da plataforma: “Hoje, em Brasília, temos menos de mil planos de gerenciamento registrados na base de dados do governo, mas mais de 100 mil CNPJs de empresas. Isso significa que podemos dar escala ao processo e melhorar tanto a quantidade quanto a qualidade dos resíduos que estão sendo separados”.
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Educação ambiental sobre resíduos sólidos é destaque no 13° Circuito de Ciências no Cruzeiro
A educação ambiental sobre resíduos sólidos foi um dos temas da etapa regional do Plano Piloto do 13° Circuito de Ciências da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) participou do evento realizado nesta sexta-feira (27), no Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Cruzeiro, levando conhecimento e conscientização aos estudantes e professores. Estudantes puderam conhecer parte do acervo do Museu da Limpeza Urbana, como peças antigas como máquina de escrever e telefones públicos de ficha | Fotos: Divulgação/SLU No estande do SLU, uma parte do Museu da Limpeza Urbana foi exposta, apresentando peças históricas encontradas no lixo como telefones públicos de ficha, máquinas de escrever e fotográficas antigas, celulares e TVs analógicos e até o boneco baby dinossauro que fez muito sucesso na década de 1990. Com o apoio da Valor Ambiental, empresa contratada pelo SLU para produção de composto orgânico nas usinas de Tratamento Mecânico Biológico (UTMB), os alunos também conheceram de perto como funciona o processo da compostagem. “Nós também trouxemos o composto orgânico que é produzido nas usinas e que é doado aos agricultores. A gente chega a doar aproximadamente 20 mil toneladas por ano”, informou o engenheiro ambiental da Valor Ambiental, Rafael de Carvalho. “A separação dos resíduos, por exemplo, se você explicar pra um adulto, ele não vai fazer. Mas se você der como desafio para a criança, ela ainda vai ensinar para o pai como é que faz”, comentou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá (primeira à esquerda) As crianças que visitaram o estande receberam um kit lúdico de educação ambiental, enquanto os adultos levaram o “lixito” para o carro com material informativo sobre a coleta e separação dos resíduos sólidos. O personagem Garizito, do grupo de teatro do SLU, também participou do evento, animando as crianças. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou a importância de inserir a educação ambiental nas escolas. “Eu falo sempre o seguinte: se você quiser mudar uma cultura, mudar um país, tem que ser dentro da escola. A escola é a base onde você vai passar para as crianças os princípios corretos. A separação dos resíduos, por exemplo, se você explicar pra um adulto, ele não vai fazer. Mas se você der como desafio para a criança, ela ainda vai ensinar para o pai como é que faz”, afirmou. O diretor adjunto do SLU, Cleilson Queiroz, celebrou a participação no evento. “É uma satisfação muito grande o SLU estar participando desse evento aqui no Cemi Cruzeiro, junto com a Secretaria de Educação. Nós trouxemos aqui uma parte do museu que temos lá no Venâncio Shopping, onde as escolas vão e ficam superencantadas com objetos encontrados muitas vezes no lixo”, disse. *Com informações do SLU
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Mutirão recolhe mais de 50 toneladas de lixo na QE 58, no Guará
Em parceria com outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), a Administração Regional do Guará realizou uma força-tarefa para limpeza geral em uma área de descarte irregular de lixo, próximo à QE 58, na região das novas quadras. O mutirão teve início na semana passada e foi finalizado nesta segunda-feira (26). No total, mais de 50 toneladas de entulhos e inservíveis foram removidas. [Olho texto=”“Temos realizado diariamente uma série de ações preventivas e recolhido toneladas de lixo das ruas e terrenos públicos do Guará. Porém, mais uma vez, fazemos um apelo à população pela conscientização em relação ao descarte irregular de lixo”” assinatura=”Artur Nogueira, administrador regional do Guará” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos principais objetivos da limpeza geral realizada na QE 58 foi a remoção de materiais volumosos e entulhos que possam propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Além da coleta de lixo verde, resto de obras, pneus, embalagens plásticas e móveis velhos, a ação eliminou um lixão instalado na área, com a instalação de barreiras para evitar o descarte irregular por motoristas. A força-tarefa também eliminou um lixão na via que liga a QE 38 às QEs 50. “Temos realizado diariamente uma série de ações preventivas e recolhido toneladas de lixo das ruas e terrenos públicos do Guará. Porém, mais uma vez, fazemos um apelo à população pela conscientização em relação ao descarte irregular de lixo. Contamos com a colaboração de todos os guaraenses para vencermos esse problema do lixo na nossa cidade”, destaca o administrador regional, Artur Nogueira. Com a instalação de barreiras para evitar o descarte irregular de lixo por motoristas, a força-tarefa realizada pelo GDF no Guará também eliminou um lixão na via que liga a QE 38 às QEs 50 | Foto: João Rodrigues/Administração do Guará Equipamentos públicos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Guará conta com dois papa-entulhos, localizados na QE 42 e na QE 25. Espaços adequados para o descarte de restos de obra, móveis velhos, recicláveis e até óleo de cozinha usado, os locais são fundamentais para a limpeza urbana. A Administração Regional do Guará reforça, ainda, que a cidade tem um serviço diário de recolhimento de inservíveis e lixo eletrônico nas residências. Basta o morador ligar para o telefone 162 ou acessar o site Participa-DF. *Com informações da Administração Regional do Guará
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Ação recolhe 70 toneladas de resíduos nas proximidades de escolas do Itapoã
Equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) estão empenhadas na remoção de materiais volumosos, inservíveis e entulhos acumulados em endereços do Itapoã. O objetivo da ação é retirar das ruas ambientes propícios para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. Até o momento, a força-tarefa já resultou na remoção de 70 toneladas de lixo depositadas nos arredores da Escola Classe 1, Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns e Centro Educacional 1. [Olho texto=”“A população do Distrito Federal está mais atenta e, como fizemos uma ostensiva campanha de sensibilização, as pessoas já sabem identificar potenciais focos da doença. O nosso objetivo é justamente fortalecer essa relação de confiança com a população para agirmos assertivamente onde são apontados os problemas”” assinatura=”Celina Leão, vice-governadora do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa é uma ação preventiva do GDF, uma vez que, em alguns pontos, já era possível ver a água se acumulando. O nosso objetivo, portanto, é debelar qualquer situação que possa, de certa forma, contribuir para que o mosquito se reproduza”, detalha o coordenador do Polo Leste do GDF Presente, Júnior Carvalho. Além das equipes do programa, a ação também conta com a participação ativa de servidores da Administração Regional do Itapoã, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Vigilância Ambiental e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). A força-tarefa já resultou na remoção de 70 toneladas de lixo depositadas nos arredores da Escola Classe 1, do Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns e do Centro Educacional 1, em Itapoã | Foto: Divulgação/GDF Presente O administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, explica que o trabalho foi priorizado nos endereços educacionais a fim de garantir um retorno seguro aos estudantes da rede pública, cujo ano letivo será retomado na próxima segunda-feira (19). “Essa ação que estamos fazendo é um desdobramento do decreto emergencial instaurado pelo GDF contra a dengue”, enfatiza. Segundo Bulhões, o próximo foco de atuação da força-tarefa será a remoção de resíduos de lotes abandonados. “Vamos atrás dos lotes vazios, que serão catalogados, limpos e, posteriormente, notificados. Iremos encaminhar esses endereços para a DF Legal para que possam tomar as medidas cabíveis”, prossegue. Engajamento no combate Entre 1º de janeiro e 13 de fevereiro deste ano, a Ouvidoria-Geral do Distrito Federal registrou 3.409 denúncias e demandas relacionadas à dengue. No mesmo período do ano passado, foram computadas apenas 253 ocorrências. Ou seja, na prática, houve um aumento de 1.247,4% nos registros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a vice-governadora do DF, Celina Leão, o aumento expressivo na participação da população reflete o trabalho de conscientização realizado pelas equipes de governo. “A população do Distrito Federal está mais atenta e, como fizemos uma ostensiva campanha de sensibilização, as pessoas já sabem identificar potenciais focos da doença. O nosso objetivo é justamente fortalecer essa relação de confiança com a população para agirmos assertivamente onde são apontados os problemas”, destaca. É por meio das demandas computadas na Ouvidoria-Geral que o governo direciona e reforça o trabalho em locais com mais incidência de casos, concentrando a fiscalização nesses pontos. Ao registrar no canal, o órgão recebe imediatamente a solicitação e, nesse instante, começa a contar o prazo legal para que sejam tomadas as providências e, o cidadão, respondido.
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Coletas seletiva e convencional de lixo vão funcionar nesta segunda
As unidades operacionais do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e as coletas convencional e seletiva de lixo irão funcionar normalmente durante esta segunda-feira, dia 1º de janeiro de 2024, data em que se comemora o feriado do Ano-Novo. Segundo o planejamento do SLU, o feriado não irá afetar a operação das usinas de compostagem de Ceilândia e da Asa Sul, do Aterro Sanitário de Brasília e da Unidade de Recebimento de Entulho (URE). Em contrapartida, os serviços prestados pelas unidades de Instalações de Recuperação de Recicláveis (IRRs) e pelos papa-entulhos (PEVs) serão suspensos na data. Além disso, haverá, na ocasião, interrupção das atividades de varrição manual e mecanizada, lavagem e frisagem. Funcionam normalmente no dia 1º de janeiro as unidades operacionais do SLU e as coletas convencional e seletiva de lixo, mas varrição manual e mecanizada, lavagem e frisagem estarão suspensas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“Nossos contratos preveem a atuação das nossas equipes de pós-eventos, que passam nas áreas públicas fazendo a coleta e limpeza dos resíduos”” assinatura=”Andrea Almeida, chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] A chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU, Andrea Almeida, explica que, em função das festividades de fim de ano, os serviços de limpeza urbana serão reforçados em regiões de grande circulação e em locais públicos com a previsão de realização de grandes eventos. “Nossos contratos preveem a atuação das nossas equipes de pós-eventos, que passam nas áreas públicas fazendo a coleta e limpeza dos resíduos”, detalha. A servidora ressalta, porém, que a presença das equipes de limpeza urbana não exime a responsabilidade da população de seguir descartando adequadamente os resíduos. “É uma época de grande produção de resíduos e, por esse motivo, é importante que as pessoas sigam fazendo o descarte adequado, obedecendo o calendário tradicional de coleta, até para facilitar nosso trabalho.”
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Estudo define componentes de lixo coletado no DF
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) vai fazer nesta terça-feira (5) a apresentação dos resultados do primeiro estudo gravimétrico (avaliação percentual dos componentes de amostra de lixo) de resíduos sólidos no Distrito Federal. A Unidade de Recebimento de Entulhos, que desde 2018 opera na área do antigo Lixão da Estrutural, recebe cerca de 120 mil toneladas de resíduos mensalmente provenientes de podas, da construção civil e recolhidos nas ruas pelo SLU | Foto: Divulgação/Adasa A caracterização gravimétrica foi realizada durante quatro semanas intercaladas entre 21 de agosto e 27 de outubro deste ano, na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) localizada na Estrutural. Durante o evento, os profissionais da Adasa, do SLU e da empresa Valor Ambiental que participaram do projeto serão homenageados e receberão certificado. “Essa análise representa um marco para a evolução da gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal. E esses profissionais foram muito além da realização de um trabalho, eles abraçaram uma causa”, destacou o presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro. O estudo possibilitou a identificação dos percentuais dos diferentes componentes – como madeira, metal, azulejo, concreto, plástico e papelão – presentes em mil toneladas de resíduos analisados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Agora será possível traçar diretrizes regulatórias para ampliar a valorização desses materiais e buscar alternativas tecnológicas mais viáveis para o tratamento dos resíduos que chegam na URE”, explicou a superintendente de Resíduos Sólidos da Adasa, Élen Dânia dos Santos. Desde 2018, a URE, que opera na área do antigo Lixão da Estrutural, recebe resíduos provenientes de podas, da construção civil e os recolhidos nas ruas pelo SLU. A unidade recebe cerca de 120 mil toneladas de resíduos mensalmente. Serviço Entrega de resultados e certificados de estudo gravimétrico – Data: terça (5) – Horário: 9h30 – Local: Auditório Humberto Ludovico, Adasa. *Com informações da Adasa
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Mais de 300 papa-recicláveis incentivam a correta separação dos resíduos
Azulzinhos e descolados, os papa-recicláveis são os equipamentos plastificados oferecidos pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) aos moradores do Distrito Federal que não têm coleta seletiva na porta de casa ou para quem mora em condomínio que não aderiu à separação dos resíduos em contêineres. Ao todo, são 312 desses compartimentos distribuídos pelo DF. [Olho texto=”“As cooperativas de catadores recebem esse material, que é triado e comercializado, garantindo renda para suas famílias e ajudando a fazermos uma cidade mais sustentável. Mas atenção: qualquer resíduo orgânico que for misturado com os recicláveis pode contaminar o restante, inviabilizando seu aproveitamento ou fazendo cair seu valor de venda. Então, vamos caprichar na separação correta”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] Com capacidade de 2,50 m³ e abertura elevada para impedir a remoção por animais e pessoas não autorizadas, esses pontos de entrega voluntária (PEVs) recebem materiais recicláveis, como papel, plástico, papelão, metal e isopor. Os papa-recicláveis podem ser utilizados de forma complementar ao serviço de coleta seletiva na modalidade porta a porta ou suplementar, garantindo a expansão da coleta seletiva para locais onde ela não alcançava anteriormente. “O objetivo desses equipamentos, além de universalizar a coleta seletiva, é sensibilizar e orientar a população para a colaboração com a limpeza urbana e a separação de materiais recicláveis. Recentemente nós incluímos nos equipamentos informações educativas sobre os materiais a serem depositados, bem como orientações quanto a esclarecimentos de dúvidas, denúncias ou demais informações”, explica o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Nos papa-recicláveis, é proibido o descarte dos seguintes materiais: – vidros; – eletroeletrônicos; – eletrodomésticos; – pilhas; – baterias; – lâmpadas; – resíduos orgânicos; – resíduos do serviço de saúde; – resíduos da construção civil; – resíduos perigosos; – resíduos industriais. Arte: SLU Para o descarte dos resíduos recicláveis nos equipamentos, não é necessário que sejam ensacados. De acordo com Silvio Vieira, esses materiais também podem ser entregues nos 23 papa-entulhos espalhados pelo DF. Para o descarte de grandes volumes de materiais recicláveis, é recomendado o contato direto com as cooperativas de catadores para a coleta e transporte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “As cooperativas de catadores recebem esse material, que é triado e comercializado, garantindo renda para suas famílias e ajudando a fazermos uma cidade mais sustentável. Mas atenção: qualquer resíduo orgânico que for misturado com os recicláveis pode contaminar o restante, inviabilizando seu aproveitamento ou fazendo cair seu valor de venda. Então, vamos caprichar na separação correta”, acrescenta o diretor-presidente do SLU. Para mais informações sobre coleta seletiva, localização de outros papa-recicláveis e pontos de entrega de resíduos especiais, como lâmpadas, pilhas, eletrônicos, visite o site do SLU ou baixe o aplicativo SLU Coleta DF. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana
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Guará vai receber seis papa-lixos para melhorar limpeza urbana
A Administração Regional do Guará e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) firmaram uma parceria para a instalação de contêineres semienterrados, conhecidos como papa-lixos, na região. A medida visa melhorar a limpeza urbana e facilitar o descarte correto de resíduos pela população. [Olho texto=”“Eles evitam o mau cheiro, a poluição visual e a atração de animais indesejados. Além disso, contribuem para a preservação do meio ambiente e para a qualidade de vida das pessoas”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] A Portaria Conjunta nº 3/2023, que autoriza a descentralização de recursos da administração para o SLU, no valor de R$ 322.542, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Os seis novos equipamentos serão instalados na QE 38, na QE 40, no Polo de Modas, na QI 9, na QE 2 e no Lúcio Costa. “Além de facilitar o acesso à coleta, os novos papa-lixos também ajudarão a sensibilizar a população para a importância de manter a limpeza urbana. É determinação do governador Ibaneis Rocha esse cuidado diário com a nossa cidade. Mais uma vez, pedimos o apoio da população nessa questão tão sensível que é a limpeza pública no Guará”, afirma o administrador regional do Guará, Artur Nogueira. Os seis papa-lixos serão instalados na QE 38, QE 40, no Polo de Modas, na QI 9, QE 2 e no Lúcio Costa | Foto: Divulgação/SLU-DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, também ressalta o benefício para a população dos contêineres semienterrados: “Os papa-lixos são uma solução moderna e eficiente para o manejo dos resíduos urbanos. Eles evitam o mau cheiro, a poluição visual e a atração de animais indesejados. Além disso, contribuem para a preservação do meio ambiente e para a qualidade de vida das pessoas”. Os papa-lixos são contêineres semienterrados preparados para receber resíduos da coleta convencional, ou seja, o que não vai para a coleta seletiva. O objetivo do equipamento é facilitar o descarte correto de resíduos de forma segura e limpa, evitando o acúmulo de lixo nas ruas e a proliferação de vetores de doenças. Eles têm capacidade para até cinco mil litros de resíduos cada e são feitos de material que impede o vazamento de chorume e a contaminação do solo e do lençol freático. Para retirar os resíduos, são utilizados caminhões específicos para içar o contêiner e despejar o lixo no veículo. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)
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Logística reversa conta com mais de 400 pontos de descarte no DF
Criada para reaproveitar e destinar corretamente materiais após a venda ou consumo, a logística reversa tem ganhado força no Distrito Federal com a disponibilização de pontos de descarte e o consequente aproveitamento desses resíduos sólidos. É o caso de produtos eletroeletrônicos, óleos lubrificantes, pneus, pilhas e baterias, embalagens em geral (vidro) e lâmpadas fluorescentes, que podem ser descartados em um dos mais de 400 pontos de entrega voluntária (PEVs) espalhados pelo DF. A logística reversa tem o objetivo de que materiais sejam reciclados, reaproveitados ou tenham uma destinação final menos agressiva ao meio ambiente. Apropriados para o descarte de diferentes materiais, os pontos de entrega voluntária (PEVs) estão espalhados por diversos locais no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os PEVs estão instalados em locais apropriados para receber os resíduos para a logística reversa e podem ser conferidos no mapa a seguir, divididos nas seguintes categorias: [Olho texto=”“Almejamos a melhoria da qualidade de vida, aumentando a oferta de emprego e geração de renda da população por meio do retorno ao setor produtivo dos resíduos triados e segregados diretamente na origem” ” assinatura=”Glauco Amorim, subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos” esquerda_direita_centro=”direita”] ? Produtos eletroeletrônicos e seus componentes; ? Óleos lubrificantes e suas embalagens; ? Embalagens de óleos lubrificantes automotivos; ? Pneus; ? Pilhas e baterias; ? Embalagens em geral (vidro); ? Lâmpadas fluorescentes; ? Medicamentos; ? Óleo de cozinha. Colaboração da comunidade No DF, a política ambiental para os resíduos sólidos está a cargo da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). A capital é, inclusive, palco de grandes avanços, com políticas locais tornando a logística reversa um instrumento de desenvolvimento econômico, colaborando para que os catadores sejam remunerados e também para que empresas se envolvam na pauta ambiental. “Nesses locais, os consumidores entregam voluntariamente os materiais pós-consumo e ajudam a instituir a logística reversa”, explica o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim. “Os PEVs demonstram que, com a cooperação e o envolvimento de todos, é possível destinar os resíduos de forma ambientalmente correta.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O papel da secretaria é estabelecer as parcerias que garantam a coleta e o destino adequado dos resíduos da logística reversa. Por meio de programas como o Recicla DF, o governo assegura o cumprimento do recolhimento e entrega de embalagens, gerando créditos de reciclagem aos catadores, benefícios ambientais e execução das obrigações de fabricantes, distribuidores e comerciantes. “Almejamos a melhoria da qualidade de vida, aumentando a oferta de emprego e geração de renda da população por meio do retorno ao setor produtivo dos resíduos triados e segregados diretamente na origem e aumentando a vida útil das áreas de disposição final”, reforça o subsecretário.
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Servidores fazem ação de conscientização ambiental sobre resíduos sólidos
Os servidores da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização (USMOB) da Diretoria Técnica do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) Júlio Campos e Nelson Gonçalves estão visitando as 25 regiões administrativas que possuem o serviço de coleta seletiva inclusiva, realizada por cooperativas de catadores contratadas pelo SLU. As reuniões têm o objetivo de apresentar aos administradores regionais o trabalho desenvolvido pela cooperativa local | Foto: Divulgação/SLU “Nessas visitas, levamos o presidente da cooperativa, os mobilizadores e apresentamos como é feito o trabalho. Solicitamos a eles uma parceria para divulgação juntos aos moradores, às associações comerciais e aos órgãos públicos. Nosso objetivo é sensibilizá-los em torno da correta segregação dos resíduos”, afirmou o servidor Júlio Campos. As reuniões têm o objetivo de apresentar aos administradores regionais o trabalho desenvolvido pela cooperativa local. Eles também abordam a correta segregação e acondicionamento dos resíduos, além dos dias e horários das coletas e dos benefícios da reciclagem e da compostagem. Nos encontros, os servidores das administrações aprenderam, também, sobre o Geoportal, o aplicativo do SLU e sobre a Lei dos Grandes Geradores. Cruzeiro, Núcleo Bandeirante, Fercal e Candangolândia foram as regiões já visitadas pelo SLU. Ao final, a autarquia disponibiliza os informativos disponíveis para divulgação e se coloca à disposição para estabelecer novas parcerias e oferecer apoio para a melhoria da gestão de resíduos sólidos nas regiões administrativas. “Solicitamos o apoio das administrações regionais para a divulgação dessas informações junto aos moradores e comerciantes locais, por meio de estratégias discutidas de forma específica em cada reunião e de acordo com a realidade local”, afirma o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal
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Descarte irregular de lixo traz prejuízos ao cidadão e ao meio ambiente
A coleta de descartes irregulares consumiu exatos R$ 7.019.863,63 dos cofres públicos do Distrito Federal nos três primeiros meses de 2023. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheu, de janeiro a março, 160.089 toneladas de resíduos nas vias da capital do país. Para além do prejuízo financeiro, a prática de jogar lixo nas ruas traz impactos ambientais, transtornos à população e problemas para a saúde pública. Pequenas embalagens de alimentos, papéis e tocos de cigarro descartados irregularmente, por exemplo, podem provocar alagamento nas ruas. Levados pelo vento e pela chuva, esses materiais acabam entupindo bocas de lobo, impedindo a drenagem da água. Só neste primeiro trimestre, 5.706 toneladas de resíduos leves foram recolhidos com varrição e catação em áreas públicas, um custo de pouco mais de R$ 3,5 milhões. “Já os materiais volumosos, como móveis velhos e restos de construção civil, atraem animais peçonhentos como os escorpiões e propiciam o acúmulo de água, colaborando para a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito causador de doenças como dengue, chikungunya e zika”, explica a engenheira ambiental do SLU Mayara Menezes. “Além disso, alguns resíduos podem se decompor e contaminar o solo”, completa. O SLU recolheu, no primeiro trimestre de 2023, 5.706 toneladas de resíduos leves com varrição e catação em áreas públicas, um custo de pouco mais de R$ 3,5 milhões | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A retirada de móveis abandonados em áreas públicas é feita de forma manual – os garis do SLU coletaram 5.497 toneladas de volumosos nos primeiros três meses do ano, quase R$ 480 mil de gasto. “Os restos de construção civil, no entanto, dependem de uma pá carregadeira para serem recolhidos”, conta Mayara. A coleta mecanizada rendeu, no mesmo período, 149.886 toneladas de entulho, com um prejuízo de R$ 3 milhões aos cofres públicos. “Toda a verba gasta com o descarte irregular poderia ser investida em outros serviços, como educação ambiental e implantação de novos equipamentos públicos. Para isso, bastaria a população se conscientizar e dar a destinação correta para os resíduos”, ressalta a engenheira ambiental. “Por isso, a educação e a fiscalização são tão importantes”, garante. O Governo do Distrito Federal oferece muitas opções para o cidadão interessado em preservar o meio ambiente e as contas públicas com uma boa gestão dos resíduos sólidos urbanos. Além das coletas seletiva e convencional, vários equipamentos públicos dedicados ao recebimento de resíduos estão espalhados por todo o DF. A população tem mais de 880 opções para dar a destinação correta ao lixo. Confira:? Artes: Agência Brasília ?Localize aqui o papa-entulho mais perto de você. ? ?Confira aqui onde ficam os papa-lixos do DF. ? ?Encontre aqui o papa-reciclável mais próximo de sua residência.
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Por trás da coleta do lixo: veja as principais ações e desafios no Noroeste
O setor Noroeste, conhecido como o primeiro bairro ecológico do Brasil, foi projetado para ser uma “cidade-parque”. Inspirada na experiência histórica de Brasília e utilizando recursos tecnológicos contemporâneos, a região foi desenvolvida pela Terracap com base no documento Brasília Revisitada elaborado pelo renomado arquiteto Lucio Costa. Um dos aspectos mais destacados do desenho urbano do Noroeste é a infraestrutura, com o sistema de recolhimento de resíduos sólidos. Desde a criação do setor, a Terracap instalou 148 coletores destinados a receber resíduos orgânicos e secos. Essas lixeiras subterrâneas trazem muitos benefícios para a população e para o meio ambiente, evitando a proliferação de pragas, a poluição visual e o mau cheiro. Lixeiras subterrâneas O DF tem um total de 584 papa-lixos semienterrados, e o Noroeste foi a primeira localidade a operar esse tipo de equipamento com coleta seletiva | Fotos: Divulgação/SLU De forma simplista, o recipiente funciona como uma grande lixeira instalada abaixo do nível do chão. Dessa forma, os coletores foram instalados em cavas. Cada contêiner tem a capacidade de armazenamento de três mil litros de resíduos. Nos locais instalados, a população se depara com conjuntos de tampas de aço 100% inoxidável. O contêiner de polietileno que recebe os resíduos fica enterrado, envolto por uma cuba de concreto pré-moldada, de vida útil estimada em 25 anos. As tampas são de fácil manuseio para o depósito do que, posteriormente, é recolhido pela equipe de coleta do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). [Olho texto=”“Esses equipamentos, além de deixarem a cidade mais bonita, impedem que os resíduos fiquem expostos ao sol e aos animais”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU, sobre os papa-lixos” esquerda_direita_centro=”direita”] Os equipamentos atendem as demandas domiciliares, portanto, os estabelecimentos comerciais classificados como grandes geradores não podem utilizá-los. O esvaziamento dos depósitos passou a ser diário, com alternância da coleta seletiva e, diariamente, da coleta convencional. O Distrito Federal tem um total de 584 papa-lixos semienterrados, e o Noroeste foi a primeira região a operar esse tipo de equipamento com coleta seletiva. “Os contêineres são duplos: um para orgânico e rejeitos e outro para materiais recicláveis”, explica o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. “Pedimos que a comunidade cuide bem dos papa-lixos, não jogue inflamáveis dentro das lixeiras e não deixe as tampas abertas para evitar a entrada de água”, orienta Vieira. “Esses equipamentos, além de deixarem a cidade mais bonita, impedem que os resíduos fiquem expostos ao sol e aos animais”, ressalta o gestor. Os estabelecimentos comerciais classificados como grandes geradores não podem utilizar os papa-lixos Rotina do lixo O serviço de recolhimento dos resíduos gerados em residências, assim como seu transporte e destinação correta aos locais de descarte, é responsabilidade do SLU. No Noroeste, a coleta convencional é realizada na frequência alternada, às segundas, quartas e sextas-feiras. Em cada dia, são coletados em média 18.860,77 kg. Já a coleta seletiva é realizada de segunda-feira a sábado e, em média, são coletados 4.103,77 kg por dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para ter acesso ao dia e horário exato da coleta em sua região, os moradores podem baixar o aplicativo SLU Coleta DF. Cooperativas de reciclagem As cooperativas de reciclagem são instituições responsáveis por realizar um conjunto de ações em diferentes etapas, como recebimento dos materiais, triagem e destinação final dos resíduos sólidos para reciclagem ou aterro. Essas cooperativas, além de impactarem positivamente o meio ambiente, possuem uma dinâmica social, sendo, em sua maioria, uma oportunidade de realocação de pessoas em situação de vulnerabilidade no mercado de trabalho. Elas ajudam a gerar empregos e colaboram para a valorização do trabalho de catadores, responsáveis por coletar cerca de 90% dos resíduos recicláveis no Brasil. [Olho texto=”“O trabalho dos catadores é muito importante e relevante tanto para a população quanto para o meio ambiente. Valorizamos essa parceria”” assinatura=”Silvio Vieira” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O SLU conta com a parceria da Central das Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis do Distrito Federal e Entorno (Centcoop-DF), que tem como objetivo promover trabalho e renda aos catadores de matérias recicláveis e agregar valor no material produzido por eles, e, assim, valorizar, apoiar, promover e integrar ações para o fortalecimento da categoria, comercialização em conjunto de grande escala aos produtos de suas filiadas, por meio da apropriação coletiva de tratamento, atuando na logística dos materiais recicláveis. “O trabalho dos catadores é muito importante e relevante tanto para a população quanto para o meio ambiente. Valorizamos essa parceria”, afirma o diretor-presidente do SLU. Catadores irregulares Um dos maiores obstáculos para a coleta de resíduos de lixo no Noroeste são os catadores irregulares. Em busca de renda, eles utilizam artifícios como ferros para retirar os sacos de lixos, já acondicionados, além de arrombarem as fechaduras das lixeiras subterrâneas, provocando poluição visual, mau cheiro e sujeira por onde passam – ao rasgarem os sacos de lixo. A cada invasão, crianças e adultos arriscam a própria vida. “O problema vai além da saúde pública. Essa situação insalubre e insegura preocupa e incomoda não só os moradores, mas o SLU, que já se propôs em ajudar na regularização dos catadores, mas houve recusa por parte deles”, destaca Vieira. Conscientização dos moradores [Olho texto=”“Precisamos da ajuda do morador para que a cidade fique mais bonita e limpa. Pedimos que os resíduos produzidos aos domingos sejam descartados somente na segunda-feira, dia de coleta rotineira. Assim, evitamos que os lixos sejam espalhados por catadores irregulares, deixando a cidade suja e com mau cheiro”” assinatura=”Silvio Vieira” esquerda_direita_centro=”direita”] O SLU realiza a coleta de resíduos, diariamente, na região, mas domingo não é oferecido o serviço de coleta no DF. Por isso, o órgão faz um apelo aos moradores do Noroeste para que descartem os resíduos produzidos no domingo somente na segunda-feira, dia de coleta rotineira. Isso evita a poluição visual, mau cheiro e dificulta a ação dos catadores irregulares que rasgam os sacos de lixo, deixando sujeira por onde passam. “Precisamos da ajuda do morador para que a cidade fique mais bonita e limpa. Pedimos que os resíduos produzidos aos domingos sejam descartados somente na segunda-feira, dia de coleta rotineira. Assim, evitamos que os lixos sejam espalhados por catadores irregulares, deixando a cidade suja e com mau cheiro”, alerta o diretor-presidente. O SLU disponibiliza, também, a Ouvidoria do Serviço de Limpeza Urbana, pelo telefone 162, que trabalha para facilitar o contato entre os usuários e o SLU, atuando no âmbito das questões que envolvam a área de coleta, limpeza e o manejo de resíduos sólidos urbanos no DF, entre outros. “Nos colocamos à disposição para garantir o atendimento, acesso às informações e a resolução de solicitações, reclamações, sugestões e denúncias. Queremos trabalhar na identificação de tendências e proposição de melhorias contínuas dos processos de limpeza urbana do Distrito Federal”, afirma o presidente da autarquia. *Com informações do SLU
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De quem é a responsabilidade por grandes quantidades de resíduos sólidos?
Ao contrário do que muitos acreditam, o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) não é responsável pela grande quantidade de resíduos gerados diariamente pelos estabelecimentos. De acordo com a Lei nº 5.610/2016, os chamados grandes geradores de resíduos sólidos devem gerenciar seus próprios resíduos não perigosos e não inertes. Ou seja, são responsáveis pelo acondicionamento, coleta, transporte e destinação final adequada dos resíduos sólidos. [Olho texto=”“Você, morador, que se sente incomodado com a grande quantidade de lixo descartada pelo grande gerador irregular, denuncie pelo telefone 162 ou pelo site participa.df.gov.br. Ajude-nos a manter a cidade limpa”” assinatura=”Silvio Vieira, presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] “O SLU não é responsável pelos resíduos dos grandes geradores. Como consequência, o lixo é disposto de forma incorreta gerando mau cheiro, roedores e pragas. Precisamos do apoio dos grandes geradores nessa manutenção do descarte desse lixo”, alerta a chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU, Andréa Almeida. Os grandes geradores são pessoas físicas ou jurídicas que produzem mais de 120 litros de resíduos por dia em estabelecimentos comerciais, públicos, de prestação de serviços, terminais rodoviários e aeroportuários, cuja natureza ou composição seja semelhante às dos resíduos domiciliares. Para se ter uma ideia, a referida quantidade de resíduos é equivalente a um saco grande de 100 litros somado a quatro sacolinhas pequenas de cinco litros. As principais responsabilidades dos grandes geradores envolvem registro no SLU, informação sobre os prestadores de serviços, fornecimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos ao poder público e garantia de que os resíduos estejam em contêineres com identificação clara | Fotos: Vinícius Mendonça/SLU As principais responsabilidades dos grandes geradores envolvem registro no SLU, informação sobre os prestadores de serviços, fornecimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos ao poder público e garantia de que os resíduos estejam em contêineres com identificação clara. Além disso, devem contratar um transportador credenciado para eliminar os resíduos e não podem simplesmente descartá-los em locais públicos ou recorrer aos serviços locais de coleta de resíduos domésticos. Geradores Atualmente, há apenas 1.222 grandes geradores cadastrados junto ao SLU, número baixo comparado ao universo de empresas e pessoas que geram mais de 120 litros de resíduos diariamente. Entre os cadastrados está um pequeno complexo comercial em Águas Claras que engloba um posto de combustível e lojas de conveniência. “Primeiro fizemos um cadastro no SLU. Hoje, temos uma empresa qualificada que recolhe nosso lixo três vezes na semana. Dividimos o lixo em sacos plásticos e separamos em recicláveis e orgânicos. Fazemos a limpeza do tambor uma vez por semana”, afirma o gerente do posto de combustível Caliston Paula. “Quero parabenizar os grandes geradores credenciados. É muito importante que o comerciante descarte seu resíduo de maneira correta. O SLU está pronto para dar apoio a todos os comerciantes que se dispõem a descartar de maneira correta seus resíduos”, elogia o presidente do SLU, Silvio Vieira. O dirigente disponibiliza a autarquia para orientação e esclarecimentos, incentivando a população a denunciar estabelecimentos irregulares. “Você, morador, que se sente incomodado com a grande quantidade de lixo descartada pelo grande gerador irregular, denuncie pelo telefone 162 ou pelo site participa.df.gov.br. Ajude-nos a manter a cidade limpa”, enfatiza Vieira. Atualmente, há apenas 1.222 grandes geradores cadastrados junto ao SLU, número baixo comparado ao universo de empresas e pessoas que geram mais de 120 litros de resíduos diariamente Vale lembrar que os grandes geradores que não cumprirem as regras podem ser multados em até R$ 2.899,28 por dia. É importante que esses estabelecimentos, ou pessoas físicas estejam cientes das próprias responsabilidades, não apenas cumprindo a lei, mas garantindo um ambiente limpo e saudável para todos. *Com informações do SLU
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Mais de 37 mil toneladas de lixo processadas no DF desde 2020
Inaugurado em dezembro de 2020, o Complexo Integrado de Reciclagem do Distrito Federal (CIR/DF) é um dos mais modernos equipamentos públicos para reaproveitamento de resíduos do país. Em 28 meses de funcionamento do local, o número de materiais processados chegou a 37.574,82 toneladas – das quais até 46% geraram renda aos catadores e cooperativas envolvidos no serviço. Com área de 80 mil m², o espaço abriga 11 cooperativas e gera emprego para cerca de 460 catadores – número flutuante, tendo em vista a rotatividade dos postos de trabalho. A gestão é compartilhada entre o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), a Central de Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis do DF (Centcoop) e as associações de catadores que atuam na região. No DF, 46% das mais de 37 mil toneladas de lixo processadas desde 2020 geraram renda aos catadores e cooperativas envolvidos no serviço | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A escolha das entidades foi feita por meio de seleção baseada nos critérios de manifestação de interesse, existência de contrato de triagem com o SLU, por fazer parte da Centcoop e, preferencialmente, ser originária do antigo Lixão da Estrutural, local que atualmente sedia a Unidade de Recebimento de Entulho (URE) do SLU. O complexo é formado por duas centrais de triagem e reciclagem (CTRs) e uma central de comercialização (CC). Os pontos de triagem têm 2,8 mil m² cada e recebem os resíduos que vêm da coleta seletiva. O material é separado, classificado, pesado, prensado e, então, transportado pelos catadores para a área de comercialização, onde ocorrem o beneficiamento, a estocagem e a venda dos itens. “Esse lugar é um dos mais inovadores que temos no país para o trabalho dos catadores. Foi pensado e projetado com as condições ideais, de segurança, saúde e conforto, com estrutura coberta, piso adequado, iluminação, banheiros, refeitórios, sala de descanso e escritórios. É o modelo mais próximo do que acreditamos ser ideal”, explica o chefe da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização Social do SLU, Francisco Mendes. Chefe da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização Social do SLU, Francisco Mendes: “Esse lugar é um dos mais inovadores que temos no país para o trabalho dos catadores. Foi pensado e projetado com as condições ideais, de segurança, saúde e conforto” A estrutura foi construída pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com investimentos de R$ 21 milhões feitos por meio de contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por intermédio da Sema. ?Impacto socioeconômico No complexo, os catadores atuam em conjunto: o que é coletado por cada cooperativa é vendido pela Centcoop, e o lucro é rateado entre os trabalhadores envolvidos. Por meio dos contratos com o SLU, as cooperativas conseguem arcar com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) dos catadores e custear as despesas do centro de reciclagem. De acordo com a presidente da Cooperativa de Trabalho de Reciclagem Ambiental da Cidade Estrutural (Coorace), Lúcia Fernandes, os contratos com o órgão são fundamentais para o modelo de trabalho. A entidade é responsável por 40 catadores que fazem a triagem dos materiais. “Estamos aqui há dois anos, éramos uma cooperativa do antigo Lixão da Estrutural. O complexo nos ajudou, porque aqui é um local definitivo”, conta ela, que também está à frente da Associação Vencendo Obstáculos. O grupo faz a coleta seletiva porta a porta no Cruzeiro e leva ao complexo, para triagem. Atualmente, são 25 associados. Presidente da Coorace, Lúcia Fernandes: “O complexo nos ajudou, porque aqui é um local definitivo” O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do SLU, mantém 42 contratos firmados com organizações de catadores, atendendo a 32 cooperativas e associações – tendo em vista que algumas entidades possuem mais de um contrato – que empregam mais de 1,3 mil catadores de recicláveis. Do total de contratos, 22 são para o serviço de coleta seletiva e 20 para o serviço de triagem dos materiais. Na época da inauguração do CIR, em dezembro de 2020, eram mantidos 29 contratos com 22 cooperativas e associações, envolvendo 908 trabalhadores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim, afirma que o complexo trabalha as vertentes econômica, social e ambiental. “Do ponto de vista ambiental, o Complexo Integrado de Reciclagem tem um efeito muito importante, pois consegue exonerar o aterro sanitário, com a redução do que é mandado para lá, e consequentemente aterrado, e ainda amplificando a reciclagem de resíduos”, observa. ?“Além disso, gera trabalho e renda, em segurança, para as pessoas que atuam na catação, que são importantes agentes ambientais e, em geral, estão em situação de vulnerabilidade social”, explica. “Já do ponto de vista econômico, auxilia na reintrodução do material na cadeia produtiva, reduzindo a extração de matéria-prima virgem e os impactos da produção. Ou seja, quanto mais a gente recicla, menos a gente extrai da natureza.” Arte: Agência Brasília ?Reciclagem Vidro, plástico, papel, sucata e isopor são os materiais que podem ser reciclados pelo complexo atualmente. Todos são separados por cor, descaracterizados, descontaminados e triturados ou prensados para comercialização. Desde a abertura do espaço, foram processadas, em média, 1,3 mil toneladas de resíduos por mês. O termo processamento se refere a tudo o que é recebido. Isso porque, mesmo que o material não seja reciclado, passou por triagem dos catadores. O complexo trata de materiais recolhidos pela coleta seletiva do SLU e pelas cooperativas instaladas no local. Diretor da Centcoop, Sinomar dos Santos: “A qualidade dos materiais influencia muito o valor pago por eles, e esse valor é repassado para as pessoas que, de fato, fazem acontecer, que é quem está na linha de triagem” O diretor comercial da Centcoop, Sinomar Alves dos Santos, explica que, quanto melhor o nível de separação do lixo, maior o valor obtido com a comercialização. “Separar entre secos e molhados e não colocar os recicláveis com os orgânicos já nos ajuda muito a dar a destinação correta aos resíduos. Ainda há muito material reciclável indo para a coleta convencional”, pontua. “A qualidade dos materiais influencia muito o valor pago por eles, e esse valor é repassado para as pessoas que, de fato, fazem acontecer, que é quem está na linha de triagem”, afirma. Cada um dos dois centros de triagem comporta cinco esteiras – que têm espaço para 34 pessoas trabalharem concomitantemente. O catador Paulo Cezar Lobo diz: “Estou aqui há quase um ano, e já me perguntaram se quero sair, mas não. Aqui me sinto bem, as condições de trabalho são boas e a gente está ajudando o meio ambiente” Um dos catadores envolvidos na separação é o fluminense Paulo Cezar Lobo, 63 anos. Morador da Estrutural, ele saiu do Rio de Janeiro no começo de 2022 e, no fim daquele ano, conseguiu o emprego no segmento de recicláveis por indicação de um sobrinho. “Estou aqui há quase um ano e já me perguntaram se quero sair, mas não. Aqui me sinto bem, as condições de trabalho são boas e a gente está ajudando o meio ambiente”, afirma. “Trabalhamos com todos os EPIs [equipamentos de proteção individual]: máscara, luva, óculos”, acrescenta.
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Saiba os dias e horários da coleta seletiva na sua rua
Separar os resíduos orgânicos dos recicláveis é uma tarefa simples que impacta positivamente o meio ambiente e a vida de quem se sustenta pela indústria da reciclagem. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), realiza em 32 regiões administrativas a coleta seletiva, um trabalho que, para dar certo, depende da ajuda do cidadão na hora de descartar esses materiais nos dias e nos locais corretos. Na coleta seletiva, os resíduos são separados e enviados para os centros de triagem em diversos galpões de cooperativas de catadores de todo o DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A coleta seletiva é o recolhimento de materiais recicláveis que não devem ser misturados ao lixo comum das residências ou locais de trabalho. Ela ocorre três vezes na semana. Todos os resíduos coletados são separados e enviados para os centros de triagem em diversos galpões de cooperativas de catadores espalhados pelas cidades. “Essa coleta representa a sobrevivência das famílias dos cooperados que vivem desse trabalho. Por isso, separar corretamente os resíduos é um bem social e econômico, inclusive”, afirma o diretor-presidente do SLU, Sílvio Vieira. [Olho texto=”O app SLU Coleta DF orienta o público a não misturar embalagens com alimentos e informa dias e horários das coletas convencional e seletiva” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Se você tem dúvida sobre o que é ou não orgânico e que é passível de reaproveitamento para reciclagem, o SLU criou um aplicativo para orientá-lo a não misturar as embalagens com os alimentos: o SLU Coleta DF – disponível nas plataformas de Android e Apple. Por meio dele, também é possível, assim como no site, pesquisar os dias e horários das coletas convencional e seletiva de forma mais interativa e direta, com a localização no mapa da região e de todo o Distrito Federal. O que deve ir no lixo da coleta convencional são os descartes orgânicos e rejeitos, como restos de comida, filtro de papel, lixo de banheiro e pequenas quantidades de poda. Já no caminhão da coleta seletiva vão plásticos, isopor, papelão, metal e embalagens longa vida. Equipamentos eletrônicos, lâmpadas, pilhas e pneus, não. Além do serviço de coleta, o SLU também disponibiliza equipamentos públicos para entrega de resíduos sólidos caseiros e grandes volumes, como o Papa-lixo, o Papa-reciclável e o Papa-entulho.
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GDF desenvolve parcerias para ampliar cuidado com saúde da população
No Dia Mundial da Saúde, comemorado nesta quinta-feira (7), a Secretaria de Estado de Projetos Especiais do Distrito Federal (Sepe) destaca projetos de parcerias público-privadas (PPPs) em fase de desenvolvimento junto à pasta com o objetivo de cuidar da saúde da população. Hospital de Santa Maria, uma das unidades hospitalares que serão atendidas pela parceria com a iniciativa privada no serviço de lavanderia | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Essa gestão, por intermédio da SEPE tem o objetivo de trazer o máximo de contribuição direta e indireta aos projetos que visem proteção à saúde pública, ao meio ambiente e às gerações futuras”, destaca o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade. Com as parcerias com o setor privado é possível buscar investimentos para o desenvolvimento de toda a região, em um período em que o país vive um aumento das necessidades e redução de recursos. Um dos projetos em andamento é o Logística de Medicamentos. O objetivo dele é centralizar e integrar a distribuição de suprimentos e insumos para unidades de saúde pública do DF. [Olho texto=”“Essa gestão, por intermédio da SEPE tem o objetivo de trazer o máximo de contribuição direta e indireta aos projetos que visem proteção à saúde pública, ao meio ambiente e às gerações futuras” – Roberto Andrade, secretário de Projetos Especiais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A concretização desse projeto trará maior qualidade à gestão de insumos e medicamentos e uma melhor distribuição nos pontos de atendimento, beneficiando a população que diariamente procura os hospitais e unidades de saúde no Distrito Federal. Lavanderias hospitalares O projeto das Lavanderias Hospitalares busca entregar melhorias à população aumentando a fiscalização às normas de higiene nos hospitais e a redução de infecções hospitalares. Com a implementação dessa parceria, o Distrito Federal oferecerá maior conforto aos pacientes internados nas unidades de saúde pública, em observância às normas sanitárias, sem deixar de lado a busca pela modernização de procedimentos e a redução de custos com água, por exemplo. Um dos hospitais beneficiados com o projeto será o Hospital de Santa Maria. Resíduos sólidos Adicionalmente, outros projetos desenvolvidos pela Sepe têm estreita relação com as condições de saúde da população do Distrito Federal, a exemplo dos programas que contemplam os projetos de resíduos sólidos/saneamento, como o projeto de Ecoparques e do Aterro Sanitário de Brasília. A falta de manejo adequado e incorreta destinação final de resíduos são fatores que comprometem a saúde pública. A implantação dos projetos de Ecoparques e do Aterro Sanitário permitirá, além do correto tratamento de resíduos, melhorias na condição de saúde da população do Distrito Federal, com a redução de casos de doenças decorrentes de emissões de gases nocivos e contaminação de lençol freático, que compromete o saneamento básico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Confira mais detalhes sobre cada um dos projetos clicando nos links ao lado. *Com informações da Secretaria de Projetos Especiais do DF
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Mais controle nas rotas do seu lixo
As informações das rotas dos resíduos sólidos, locais de armazenamento e destinação final são indispensáveis para que o Distrito Federal faça uma boa gestão dos resíduos e promova o seu reaproveitamento ou destinação final adequada. [Olho texto=”“A portaria, que já entra em vigor, é fruto dos esforços da Sema e do Brasília Ambiental (…), sendo mais um avanço na gestão integrada dos resíduos no DF”” assinatura=”Glauco Amorim, coordenador de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesse sentido, foi publicada nesta quinta-feira (4) a portaria conjunta nº 4/202 que dispõe sobre diretrizes e a obrigatoriedade da emissão do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), no âmbito do DF, por meio do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos (Sinir). “A portaria, que já entra em vigor, é fruto dos esforços da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal , do Brasília Ambiental, do DF Legal e do SLU com o intuito de fortalecer os mecanismos de controle de transporte e destinação de resíduos sólidos, sendo mais um avanço na gestão integrada dos resíduos no DF”, afirmou o coordenador de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da SEMA, Glauco Amorim. Ele ressaltou que trata-se de um instrumento “extremamente importante para orientar a população e os prestadores de serviços quanto ao transporte e à destinação final dos resíduos, contribuindo com a melhoria dos serviços de gerenciamento de resíduos, fiscalização ambiental, descarte irregular e o mapeamento dos equipamentos e dos prestadores de serviços”. [Olho texto=”Os transportadores e geradores que não atenderem aos requisitos descritos na portaria poderão ser multados e ter seus veículos apreendidos até a regularização da situação, entre outras penalidades” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O cadastro é destinado a todos os geradores de resíduos sólidos, para que sejam obrigados a elaborar e executar plano de gerenciamento desses resíduos, e determina o uso do Sistema de MTR Online no Distrito Federal, sendo o gerador dos resíduos sólidos responsável por este procedimento e o transportador corresponsável destes resíduos. Os MTRs vão integrar o Sinir, instrumento nacional que permite o rastreamento do transporte e das destinações de resíduos sólidos, e passam a ser mais um mecanismo para apoiar o controle da destinação dos resíduos para os órgãos locais de fiscalização do DF — o DF Legal e o Instituto Brasília Ambiental. Os transportadores e geradores que não atenderem aos requisitos descritos na portaria poderão ser multados e ter seus veículos apreendidos até a regularização da situação, entre outras penalidades — um passo fundamental para a aplicação da a Lei nº 12,305, segundo o auditor fiscal do Brasília Ambiental, José Aquiles Tollstadius Leal. “Principalmente no tocante ao transporte e à destinação final. Uma garantia que o DF não receberá resíduos de forma irregular e que não enviará para fora de seu territórios resíduos que não receberão o devido tratamento e destinação final”, afirma o auditor fiscal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A fiscalização do DF passa a ter um instrumento essencial na responsabilização daqueles geradores e transportadores que teimam em não cumprir a lei”, acrescenta Tollstadius Leal, que é também membro do Grupo de Trabalho de Resíduos para resposta ao TCDF sobre os RCC DF. Para realizar o cadastro, os geradores, transportadores, armazenadores temporários e destinadores devem acessar o site MTR (sinir.gov.br). O usuário poderá se cadastrar tanto com CNPJ quanto CPF e deverá registrar um administrador do cadastro, vinculado pelo CPF da pessoa indicada. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do DF
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Descartar resíduos corretamente é bom para todo mundo
Evitar a contaminação do meio ambiente e o estresse econômico provocado pelo descarte irregular de rejeitos é um objetivo que tem motivado intensa atuação da Secretaria DF Legal. Do início do ano até o momento, a pasta, por meio da Subsecretaria de Fiscalização de Resíduos (Sufir), já empreendeu 44.165 ações fiscais que resultaram em 2,4 mil autos de infração, 510 de interdição e 75 apreensões. Os dados estão disponíveis no site da secretaria, na aba Painéis de Resultados. Lixo corretamente separado vai para cooperativas, onde é processado e reutilizado, evitando superlotação em aterros| Foto: Divulgação/DF Legal [Olho texto=”Descartar corretamente os resíduos ajuda a gerar emprego para centenas de famílias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Sufir dedica-se diariamente ao controle do descarte de resíduos por todo o Distrito Federal. A unidade busca diminuir os impactos socioeconômicos e ambientais causados pelo descarte irregular de rejeitos. “Os resíduos depositados em áreas nas quais não é permitido vão ser retirados pelo Estado, o que gera um custo muito alto”, explica o subsecretário José Ribamar Carvalho. O descumprimento das normas de transporte e descarte de resíduos pode acarretar multas que variam de R$ 91,68 a R$ 22.927. As penalidades são aplicáveis aos subgrupos de pequeno gerador (até 120 litros de lixo) ou grande gerador (resíduos superiores a 120 litros). O descarte irregular de resíduos consiste no ato de despejar elementos reutilizáveis ou não em lugares inapropriados, que fogem das normas impostas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). “É o descarte gerado por construções, pessoas físicas ou jurídicas que não possuem o endereçamento correto, que não têm relação com o SLU ou outras empresas responsáveis por lidar com esse tipo de resíduo”, resume o titular da Sufir. A Secretaria DF Legal lembra que o descarte correto dos resíduos gera oportunidades de emprego para várias famílias que trabalham na recepção, triagem, classificação, prensagem, armazenamento e comercialização dos materiais recicláveis, atividades provenientes da coleta seletiva. Abrace essa causa É simples fazer o descarte correto do lixo doméstico, separando os resíduos secos dos orgânicos. Resíduos secos incluem plástico, isopor, metal, embalagem do tipo longa vida, papéis e papelão. Esse conteúdo, depois de ser recolhido, passará por processos até voltar a circular no mercado comercial, evitando assim a superlotação em aterros. Já o lixo orgânico abrange cascas e pedaços de verduras e legumes, ossos, sementes, ovos, sacos de café e de chá e restos de pão, carne, frutas e outros alimentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Você pode fazer sua parte e ajudar o meio ambiente. Ao presenciar alguma irregularidade desse tipo, entre em contato com os telefones 162, do Disque Denúncia; 190 (Polícia Militar) ou 197 (Polícia Civil). Também é possível acionar o site da Ouvidoria do DF, disponível 24 horas. Todos esses canais garantem anonimato e sigilo ao denunciante. *Com informações da Secretaria DF Legal
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SLU participa de debate sobre resíduos sólidos no Plano Piloto
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) participou da live “Conversa com SLU”, promovida pela Administração Regional do Plano Piloto sobre gestão de resíduos sólidos na região. O evento, realizado nesta sexta-feira (3), no Espaço Conexão, no Shopping Venâncio, foi transmitido ao vivo no Instagram da administração. A live foi apresentada pela administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, e contou com participação do diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, e da diretora de Limpeza Urbana interina, Andrea Almeida. Além disso, lideranças comunitárias da região participaram do encontro. [Olho texto=”“É muito importante que a comunidade participe mesmo e cobre a gente. Nós estamos aqui para isso, para trabalhar e atender a comunidade. O SLU está à disposição da população”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo do evento foi esclarecer dúvidas da população sobre a gestão de resíduos e os equipamentos de limpeza no Plano Piloto. A conversa foi aberta à comunidade, que pôde compartilhar experiências e participar – presencialmente ou de forma on-line – com perguntas sobre o tema. Ao longo da live foram abordados assuntos como coleta seletiva, uso de equipamentos públicos do SLU (papa-entulho, papa-lixo, papa-reciclável e lixeiras), posicionamento de contêineres de prédios residenciais, contêineres de grandes geradores, descarte e coleta de lixo verde, varrição de calçadas, fiscalização e descarte de vidro. Para o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, a iniciativa da conversa foi muito importante. Segundo ele, o contato do SLU com a população é fundamental. “É muito importante que a comunidade participe mesmo e cobre a gente. Quero agradecer, especialmente, a presença das lideranças comunitárias. Nós estamos aqui para isso, para trabalhar e atender a comunidade. Tenho aprendido muito e sei que podemos fazer muitas coisas. O SLU está à disposição da população”, frisou. [Olho texto=”“A gente resolveu fazer a live pois a gestão de resíduos é uma das demandas que mais chegam na nossa administração. Todos esses assuntos são muito importantes e estamos juntos com o SLU e a comunidade por uma cidade mais harmônica, limpa e com qualidade de vida”” assinatura=”Ilka Teodoro, administradora do Plano Piloto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A diretora de limpeza urbana interina do SLU, Andrea Almeida, teve a oportunidade de esclarecer quais são e como a população deve usar os equipamentos públicos do SLU. “Os papa-recicláveis são equipamentos azuis destinados aos nossos recicláveis, como papel, papelão e metal, por exemplo. Nos papa-entulhos a população pode fazer a destinação correta dos resíduos da construção civil, podas, galhadas e volumosos. Inclusive temos um papa-entulho, aqui, no Plano Piloto, que fica na via L4 Sul. Outro equipamento nosso é o papa-lixo, contêiner semienterrado que tem capacidade de receber até 5m³ de resíduos orgânicos e indiferenciados. E temos também as lixeiras públicas. Já são quase 10 mil instaladas em todo o Distrito Federal”, explicou Andrea. “A gente resolveu fazer a live pois a gestão de resíduos é uma das demandas que mais chegam na nossa administração. Todos esses assuntos são muito importantes e estamos juntos com o SLU e a comunidade por uma cidade mais harmônica, limpa e com qualidade de vida”, destacou a administradora Ilka Teodoro. O presidente da Associação de Moradores das quadras 700 da Asa Sul, Carlos Cézar, elogiou o evento e ressaltou a importância da comunicação entre governo e sociedade. “Quero agradecer o convite e parabenizar a administração e o SLU. Me lembro quando houve uma vez alteração nos horários da coleta e o SLU passou com carro de som nas quadras distribuindo folhetos. Esse contato e o trabalho de comunicação são muito importantes para melhorar a gestão de resíduos”. *Com informações do SLU e da AR Plano Piloto
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Aterro Sanitário de Brasília: 14 empresas aptas a estudar concessão
A Secretaria de Projetos Especiais publicou hoje (13), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o termo de referência e os nomes das 14 empresas que estão aptas a desenvolver os estudos de modelagem para concessão do Aterro Sanitário de Brasília. Vinte e duas empresas manifestaram interesse em desenvolver estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica nesse processo e 14 delas apresentaram toda a documentação necessária. “Nunca tivemos tanta procura por um projeto. O que mostra que, cada vez mais, há interesse de investimento no Distrito Federal graças à política desenvolvida pelo nosso governador Ibaneis Rocha. Agora, as empresas habilitadas começam a fase de realização dos estudos técnicos”, comemora o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade. Estudos Técnicos Os estudos demandam tempo, e devem ser entregues até o dia 10 de setembro, por isso a meta é a realização da análise dos estudos nos três meses restantes do ano. Com a publicação do termo de referência, as empresas têm as diretrizes para a apresentação dos estudos técnicos para os serviços de gestão, operação e manutenção do local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serão ainda estudadas a implantação de unidade de triagem mecânica (e biológica) de resíduos, unidade de recuperação energética de rejeitos, adequação da unidade de tratamento de chorume e aproveitamento energético de gases de aterro, além de sinergias com outros gases e materiais. “Os objetivos são a redução drástica da quantidade de material enterrado, com o aproveitamento máximo de material reciclável e tratamento dos resíduos orgânicos. Com isso, aumenta-se a vida útil do Aterro Sanitário de Brasília, reduz-se consideravelmente a produção de chorume, bem como a emissão de gases de efeito estufa (GEE)”, explica o subsecretário de Estruturação e Gestão de Projetos da Sepe, Eduardo Amaral. O projeto prevê, também, uma fase de transição para que não ocorram prejuízos aos serviços que atualmente são prestados. O aproveitamento de material reciclado reduz a quantidade de material enterrado | Foto: Divulgação/SLU Os resíduos poderão ser transformados em energia limpa, através de tecnologias disponíveis no mercado, alterando, de maneira importante, a matriz energética do Distrito Federal. Resíduos sólidos urbanos A concessão do Aterro Sanitário de Brasília faz parte do Programa de Projetos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos do DF, que consiste em uma sequência de projetos concebidos para o desenvolvimento da gestão da cadeia de resíduos sólidos por meio de parcerias entre o público e o privado sob as formas previstas nas leis de concessões. Tais projetos são sequência e atualização do Programa de Encerramento do Lixão da Estrutural iniciado em 2016 e com desdobramentos a serem executados, atendendo ainda às leis federais e distritais sobre o tema. *Com informações da Secretaria de Projetos Especiais
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Ceasa-DF reciclará até 90% dos resíduos sólidos
Investir no aprimoramento da separação de resíduos é a meta da empresa | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília A partir de março, a Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) cuidará da coleta e destinação dos resíduos sólidos produzidos em suas dependências de forma ambientalmente adequada. A meta é que cerca de 90% dos resíduos gerados, que iriam parar em aterros sanitários, sejam reciclados e reintegrados de diversas formas à cadeia comercial. A empresa que estará à frente do processo é a Novo Rio Ambiental, especializada em coleta, transporte, transbordo e destinação final ambientalmente adequada, nos termos da legislação vigente. O objetivo da Ceasa é, além de garantir a adequação da empresa à legislação ambiental, ser referência em sustentabilidade e no cuidado com o meio ambiente. “A correta gestão de resíduos sólidos na Ceasa é um marco para a história da empresa no que tange à responsabilidade ambiental como grande geradora de resíduos”, afirma a diretora de Segurança Alimentar da Ceasa, Lidiane Pires. Ela lembra que o crescimento populacional e o consequente aumento no consumo de matéria-prima tornaram a gestão dos resíduos sólidos um desafio ambiental de largas proporções. Sustentabilidade O gestor do projeto, Renato Lino, enfatiza que a Ceasa trabalha, também, para ser uma empresa mais sustentável. “Por isso mesmo, implementou o Programa de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, com o objetivo de dar uma destinação correta aos resíduos da empresa”, ressalta. [Olho texto=”“A Ceasa está entrando em um novo patamar do gerenciamento de resíduos sólidos urbanos” ” assinatura=”Renato Lino, gestor do projeto para resíduos sólidos” esquerda_direita_centro=”direita”] “A estratégia do GDF quanto ao correto gerenciamento dos resíduos, a crescente preocupação com a preservação dos recursos naturais e as questões de saúde pública indicam que a implementação de políticas públicas para tratar esses temas tende a ser cada vez mais demandada pela sociedade”, prossegue Renato Lino. “A Ceasa está entrando em um novo patamar do gerenciamento de resíduos sólidos urbanos.” [Olho texto=”“Trabalhamos de forma que sejamos reconhecidos como padrão quando o assunto é a gestão de resíduos sólidos” ” assinatura=”Sebastião Márcio, presidente da Ceasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O presidente da Ceasa, Sebastião Marcio, reforça: “Fomos além do que a atual legislação dispõe; avançamos e trabalhamos de forma que sejamos reconhecidos como padrão quando o assunto é a gestão de resíduos sólidos, projetando um futuro melhor para a empresa e para a sociedade brasiliense em sua totalidade”. Dados O Brasil é o quarto maior país em geração de resíduos/ano (em torno de 78 milhões de toneladas), atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia. O país enfrenta a problemática de má disposição dos resíduos. Cerca de 42% do total de resíduos gerados têm o destino final inadequado. *Com informações da Ceasa
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Projeto Brasília Iluminada mobiliza coleta de lixo eletrônico
Brasília Iluminada e Reciclotech se unem para fortalecer a Política Nacional de Resíduos Sólidos | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Sabe aquele computador quebrado e aquele telefone celular sem uso que só ocupam espaço em casa? Por meio do projeto Brasília Iluminada, os brasilienses poderão dar um destino nobre a esse lixo eletrônico, pois até 17 de janeiro os pontos de coleta instalados na Esplanada dos Ministérios, no point cultural Céu de Brasília (Praça do Cruzeiro) e no presépio virtual Luz do Mundo (Catedral Militar Rainha da Paz) receberão os materiais em desuso. Nos dias 16 e 17 deste mês, a entrega do material também poderá ser feita, em sistema drive-thru, no ponto montado na Praça do Cruzeiro. Todos os produtos descartados serão encaminhados para reciclagem adequada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa integra o plano de sustentabilidade e legado social do Brasília Iluminada, projeto do Governo do Distrito Federal coordenado pelas secretarias de Economia, de Turismo, de Cultura e de Desenvolvimento Social. A coleta é feita em parceria com o programa Reciclotech, desenvolvido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, e com a Organização Social Programando o Futuro, responsável pela destinação correta do lixo eletrônico. Qualquer produto elétrico e eletrônico quebrado, danificado ou sem utilidade por algum motivo, bem como pilhas e baterias descarregadas podem ser entregues nos postos de recebimento. Além de promover o descarte de maneira adequada, o programa também recondiciona equipamentos que apresentarem condições de uso e, concluído o conserto, faz a doação desses materiais para alunos de baixa renda. O Reciclotech envolve ainda a capacitação de jovens de 14 a 18 anos de baixa renda em cursos voltados à tecnologia. Decoração especial de ano-novo se espraia pelo trecho entre a Esplanada dos Ministérios e a Catedral Rainha da Paz, estrutura agora envolvida no projeto de sustentabilidade | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O Reciclotech segue a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que define a logística reversa como um instrumento de desenvolvimento econômico e social ao investir na coleta e na restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Uma vez recondicionado, esse material pode ser reaproveitado em diversos ciclos produtivos, ou mesmo ganhar outra destinação ambientalmente adequada. O DF é a única capital da Federação com programa ativo de logística reversa e economia circular. Capital da Esperança Capitaneado pela Secretaria de Economia, o projeto Brasília Iluminada celebrou o fim de ano com o lema “Capital da Esperança” e espalhou luz e magia pelo Distrito Federal, com uma decoração que valoriza elementos da identidade brasiliense, como a arquitetura e o Cerrado. Os 60 anos da capital também foram destacados na programação, que teve início em 18 de dezembro passado. Monitores, teclados, controles, PCs… Tudo é reaproveitado pelas equipes do GDF, que estimula a população a descartar adequadamente os equipamentos | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília O projeto compreende dez eixos: Árvore Sonho e Realidade, árvores decorativas, Espaço Luz, Quadrante dos Presentes, Bolas Decorativas, Túneis Flor do Cerrado e Pórticos de Entrada, Praça do Buriti, point cultural Céu de Brasília, presépio virtual Luz do Mundo e o Trenó Luz. Totalizando 415.770 metros quadrados de área implantada com todos os eixos do projeto, a iniciativa é inédita na capital. A programação, que continua até o próximo dia 17 de janeiro, conta com shows diários de luzes e atrações musicais. Além de embelezar a cidade, o projeto teve impacto positivo para a economia, com a geração de emprego e renda 100% local. * Com informações da Secretaria de Economia
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Contaminação do Lixão da Estrutural é menor do que o esperado
Expectativa do diagnóstico encomendado pela Secretaria de Meio Ambiente é de que o trabalho contribua com o cumprimento da Política Distrital de Resíduos Sólidos | Foto: Sema-DF A área contaminada pelo acúmulo de resíduos no antigo Lixão da Estrutural e adjacências é menor do que o previsto antes do início de uma pesquisa na área. A conclusão está no resultado do Diagnóstico e Técnicas de Tratamento de Efluentes – Remediação do Antigo Lixão da Estrutural, apresentado nesta quinta-feira (10) em um workshop aberto ao público e transmitido on-line, com organização da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF). A secretaria assumiu os estudos porque, antes da gestão atual, não havia dados oficiais do Governo do Distrito Federal sobre a situação de contaminação naquela área. Para o titular da pasta, Sarney Filho, a expectativa é de que o trabalho contribua na formulação e na execução de políticas públicas voltadas ao cumprimento da Política Distrital de Resíduos Sólidos (PDGIRS). A segunda etapa do trabalho consiste na elaboração do Projeto de Recuperação da Área Degradada (Prad). [Olho texto=”“A gente acreditava que ia se deparar com uma situação bem mais complexa e grave”” assinatura=”Eloi Campos, coordenador-técnico do estudo” esquerda_direita_centro=”centro”] A ação faz parte do CITinova-Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis, projeto multilateral elaborado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI). Executado pela Sema-DF, o programa tem financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e é gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). O orçamento é de R$ 1,3 milhão, executado por meio de contrato com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), responsável pela consultoria iniciada em 2019 e com conclusão prevista para meados de 2021. O diagnóstico inclui dados da contaminação das águas superficiais, subterrâneas, dos solos, proposição do mapa potenciométrico do aquífero freático (sistema que avalia o fluxo de água subterrânea), caracterização dos resíduos sólidos e apresentação do modelo conceitual do fluxo de contaminantes. De acordo com as conclusões do trabalho, o maior problema apontado está vinculado à contaminação das águas subterrâneas, já que a pluma de contaminação adentra a área urbana da Cidade Estrutural e o Parque Nacional de Brasília (com baixa densidade, vale destacar) e já alcançou o córrego Cabeceira do Valo. Tal poluição, no entanto, não chegou às cabeceiras dos córregos Acampamento e Bananal. Indicadores Os principais indicadores da contaminação são a presença de amônia, de DQO, de cloreto, de sódio, de cálcio e de magnésio (baixo teor em metais). Os dados apontam também que os solos não apresentam teores de metal acima dos valores de referência, mas as propriedades geotécnicas dos materiais em profundidade são afetadas pelo ataque de chorume. O coordenador-técnico do estudo, professor Eloi Campos, do Departamento de Hidrogeologia e Geologia Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), faz a ressalva de que o resultado não indica que a área esteja descontaminada. “Mas a gente acreditava que ia se deparar com uma situação bem mais complexa e grave”, resume Eloi. De acordo com o professor, entre os fatores que contribuíram para o resultado estão a resiliência da natureza e a reciclagem dos resíduos sólidos pelos catadores que, ao longo dos anos, trabalharam no local. “Por conta disso, alguns tipos de materiais não foram encontrados nas amostras coletadas”, explica. As próximas etapas do trabalho incluem investimentos em ações de remediação, algumas já realizadas em caráter experimental que, segundo o especialista, concentram-se no tratamento do chorume; na fitorremediação com plantio de espécies nativas e exóticas, que possam reter metais identificados no solo; e no enclausuramento do chorume para evitar que continue se espalhando. A ideia é dar prioridade ao uso de novas tecnologias com menor custo. Já estão em teste dois experimentos com fitorremediação – um com estabilização de metais no solo e três com estratégias para o tratamento de chorume na pluma de contaminação, no sentido de estabilizar o efluente (material expelido durante o processo). O monitoramento das áreas continua com acompanhamento a cada três semanas, com mais duas baterias completas de amostragens de águas subterrâneas (27 poços) e água superficiais (quatro pontos). O trabalho tem como apoiadores a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Workshop O “I Workshop Diagnóstico e Técnicas de Tratamento de Efluentes – Remediação do Antigo Lixão” foi aberto pelo secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho; pelo diretor-presidente do SLU, Jair Tannús; pelo coordenador-geral de Ciência do Clima e Sustentabilidade, Márcio Rojas (Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação); pelo gestor de portfólio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Asher Lessels; pelo procurador do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Roberto Carlos Batista; e pela coordenadora do CITinova no DF, Nazaré Soares. “Este é um passo importante para embasar as ações que serão implementadas no sentido de remediar os danos na área”, declarou Jair Tannús. Já Márcio Rojas destacou a importância do CITinova para tornar possíveis estudos como o que envolve o Lixão da Estrutural, e elogiou o Governo do Distrito Federal pela coragem e esforço no sentido de atuar na remediação dos danos ambientais. “É um passo ambicioso que demonstra um desejo inegável de avançar com seriedade na questão”, destacou o representante do ministério. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por sua vez, o gestor do Pnuma lembrou que o projeto em execução no DF tem potencial para se tornar referência no Brasil. “Queremos criar boas práticas que possam ser replicadas em outros lugares do país que têm a mesma necessidade”, disse Asher Lessels. Ele também elogiou a atuação do GDF, em especial da Sema, que “em dois anos, e ainda em meio a uma pandemia, conseguiu avançar tanto na questão, promovendo a recuperação da área do antigo lixão, considerando os aspectos ambientais e socioeconômicos”. O promotor Roberto Carlos fez um histórico da presença do lixão na capital do país. A área chegou a ser considerada o segundo maior lixão a céu aberto do mundo. “Essa questão começou a ser tratada há mais de vinte anos no MP”, recordou. Ele cobrou do GDF a eficácia no tratamento dos efluentes e do chorume produzidos e alertou para o fato de que ação civil pública pede o fechamento completo da área, que atualmente funciona como uma Unidade de Recebimento de Entulho (URE). Roberto disse ainda ter recebido com alegria a notícia da entrada em funcionamento do Complexo Integrado de Reciclagem do DF, inaugurado no dia 2 de outubro), e lembrou que essa sempre foi a maior demanda dos catadores de materiais recicláveis que atuavam no lixão e que prestaram um serviço ambiental importante para o DF, em condições precárias, durante mais de cinco décadas. “É uma iniciativa que também exclui a figura dos atravessadores, que ganham em cima do trabalho dos catadores.” Mesas Além da explanação do coordenador-técnico Eloi Campos, o gerente do Departamento de Áreas Contaminadas da Cetesb-SP, Elton Gloeden, apresentou o programa de Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo. A programação do Workshop contou também com a realização de mesas de discussão. Uma delas abordou o tema “Experiências de Tratamento de Efluentes em Aterros Sanitários”, com a apresentação de práticas e técnicas consagradas na remediação de lixões aplicados por empresas para a recuperação de áreas degradadas. Nela foram abordados o tema do tratamento físico-químico com osmose reversa, pelo engenheiro químico Antônio Mallman, da empresa M2K; e o trabalho Transformando Lixões em Parques Multifuncionais, pela professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) Cecilia Herzog. As Diretrizes para Remediação do Antigo Lixão da Estrutural foram discutidas pelo promotor Roberto Carlos Batista (MPDFT); pela vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Kátia Campos; pelo diretor-adjunto do SLU, Rômulo Barbosa; pela superintendente de Resíduos Sólidos, Gás e Energia da Agência Reguladora de águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), Élen Dânia; pelo diretor de Emergências, Riscos e Monitoramento do Brasília Ambiental, Sandro Lima; e pela assessora especial da Sema-DF, Elisa Meirelles. * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Diagnóstico para reduzir impacto do Lixão da Estrutural
Estudo indica que a contaminação dos recursos hídricos subterrâneos e a produção de gases de efeito estufa são os principais problemas do Lixão da Estrutural | Foto: Sema Os primeiros resultados do Diagnóstico e Técnicas de Tratamento de Efluentes – Remediação do Antigo Lixão da Estrutural, consultoria contratada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), serão apresentados nesta quinta-feira (10), das 9h às 17h30, em workshop que, devido à pandemia, se dará em ambiente virtual. A inscrição on-line é gratuita e pode ser realizada neste link até esta quarta-feira (9). O evento é voltado aos gestores públicos e representantes da academia, de instituições de pesquisa e do terceiro setor. O objetivo é gerar subsídios para que o GDF defina a melhor forma de descontaminação da área. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O estudo indica que a contaminação dos recursos hídricos subterrâneos e a produção de gases de efeito estufa são os principais problemas ambientais advindos do funcionamento do Lixão da Estrutural. De acordo com o titular da Sema, Sarney Filho, o GDF está comprometido em delimitar a extensão da pluma de contaminação do aquífero, em direção ao Parque Nacional de Brasília, e cursos hídricos que abastecem o DF, no sentido de dimensionar o problema e escolher as tecnologias adequadas para a remediação dos danos. “Queremos saber, ainda, a quantidade de chorume gerado e os níveis de contaminação dos solos e dos gases de efeito estufa emitidos diariamente, considerando-se a proximidade da área contaminada com áreas de adensamento populacional, como a Vila Estrutural”, afirma o secretário. No evento serão apresentados dados de contaminação da área, levantados no período de um ano. A partir deles será possível verificar o alcance e o estado da pluma de contaminação em águas superficiais e subterrâneas, solo e ar. A partir dessas informações serão definidos projetos-piloto para tratamento dos contaminantes, no sentido de diminuir o passivo ambiental na área. A programação prevê também a apresentação de práticas e técnicas consagradas em aplicadas por empresas para a recuperação de áreas degradadas e sobre os aspectos e fatores que devem ser considerados na estratégia para gerenciamento dos passivos no antigo Lixão da Estrutural. Remediação O coordenador técnico do estudo, professor Eloi Campos, do Departamento de Hidrogeologia e Geologia Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), explica que as ações de remediação devem se concentrar no tratamento do chorume; na fitorremediação com plantio de espécies nativas e exóticas, que possam reter metais identificados no solo; e no enclausuramento do chorume para evitar que continue se espalhando, além do uso dos dados na elaboração do Projeto de Recuperação da Área Degradada (Prad). Erradicação dos lixões está entre os objetivos da Política Distrital de Resíduos Sólidos | Foto: Sema A Sema assumiu os estudos voltados para o Diagnóstico Ambiental, já que não existiam dados oficiais do Governo do DF sobre a situação de contaminação da região. Os estudos começaram em 2019 e se estenderão até meados de 2021, com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) contratada para o projeto executado por especialistas da UnB. A ação integra o CITinova-Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis, projeto multilateral elaborado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (Mctic). Executado pela Sema, o programa tem financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Antigo Lixão da Estrutural A erradicação dos lixões está entre os objetivos da Política Distrital de Resíduos Sólidos (Lei n° 5.418 de 24, de novembro de 2014). Já o Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PDGIRS), publicada em 2018, definiu entre suas metas a elaboração de estudos e projetos para a remediação do aterro controlado do Jóquei (antigo Lixão da Estrutural), no prazo de quatro anos. O objetivo é a reversão dos problemas ambientais gerados pela deposição irregular dos resíduos sólidos no local, uma situação que foi se agravando por mais de 50 anos. O recebimento de resíduos sólidos urbanos no antigo Lixão da Estrutural foi encerrado em janeiro de 2018. Parte da área de 200 hectares recebeu licenciamento para receber materiais inertes provenientes da construção civil. * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Vigência dos novos preços para resíduos é novamente adiada
TCU fixou preço do resíduo em R$ 10,92 a tonelada, até que Adasa revise valor | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) adiou para janeiro de 2021 a vigência dos novos preços públicos a serem cobrados pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para disposição final de grandes volumes de resíduos de construção civil, podas e galhadas. Resolução nesse sentido foi publicada na edição desta quarta-feira (30) do Diário Oficial do DF (leia a íntegra aqui). Os novos valores que entrariam em vigor, inicialmente, em 1º de abril foram adiados para 1º de outubro, em decorrência da pandemia de Covid-19 e de seus efeitos na economia do país. E, pelo mesmo motivo, foram adiados mais uma vez. A gestão de resíduos sólidos da construção civil e de resíduos volumosos no Distrito Federal segue determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010. Desde junho de 2018, após regulamentação da Adasa, o serviço aos grandes geradores de resíduos da construção civil passou a ser cobrado pelo SLU. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por decisão do Tribunal de Contas do DF (TCDF) os valores por resíduo foram fixados provisoriamente em R$ 10,92 por tonelada, até a revisão dos preços pela Adasa, que passariam a vigorar agora. Com a norma publicada hoje (quarta, 30), esse valor será congelado até o início de 2021, bem como também fica adiada para janeiro a revisão dos preços públicos cobrados pelo SLU. Em outras unidades da Federação, as atividades de disposição final dos resíduos da construção civil e de sua reciclagem são tipicamente exercidas pela iniciativa privada. No DF, porém, os resíduos são depositados na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) até que sejam instaladas as Áreas de Transbordo e Tratamento de Resíduos da Construção Civil pela iniciativa privada. * Com informações da Adasa
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Obras do centro de triagem da Estrutural estão 90% executadas
Recursos para execução das obras de centro de triagem provêm do BNDES | Foto: Novacap / Divulgação O reaproveitamento dos resíduos sólidos produzidos pela população do Distrito Federal ganhará reforço a partir de julho, com a conclusão de dois centros de triagem de materiais recicláveis e um centro de comercialização, na região da Estrutural. As obras, já com 90% de execução, são realizadas Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) em convênio com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os recursos para construção desses galpões, cada um com capacidade para acomodar cerca de 180 trabalhadores, provêm do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As unidades são feitas em estrutura metálica com alvenaria e contam com dois pavimentos. O superior abrigará esteiras de separação, local para lançamento dos resíduos não aproveitados e silos de armazenagem do material bruto. No térreo funcionarão áreas de prensagem, de separação secundária, de armazenamento do resíduo separado e de depósito de material. Além do galpão de triagem e da área de administração, os catadores contarão com refeitório, vestiário com armários, banheiros e chuveiros, sala multiuso e equipamentos de segurança individual. 60 servidores atuam na construção das estruturas | Foto: Novacap / Divulgação Dados do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) apontam que no Distrito Federal existem 1,5 mil catadores que fazem parte das 32 cooperativas cadastradas pelo órgão. “Além de reforçarmos os cuidados com o meio ambiente, esses investimentos em reciclagem promovem a melhoria na qualidade de vida de dezenas de famílias que vivem da catação de material reciclado. A questão social é a nossa maior preocupação na construção desses centros”, afirmou o diretor-presidente da Novacap, Candido Teles. Sessenta servidores de uma empresa contratada pela Novacap, companhia responsável pela fiscalização dos trabalhos, atuam na construção dos centros de triagem, obra cujo valor total é de R$ 18,9 milhões. Os trabalhos tiveram início em abril de 2018, com previsão de entrega em julho. * Com informações da Novacap
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Servidor do Brasília Ambiental mostra como cuidar dos resíduos
Como você está cuidando dos seus resíduos nesta quarentena? Com o período de isolamento social, por conta da pandemia da Covid-19, a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) do Instituto Brasília Ambiental teve a iniciativa de estimular os servidores da autarquia a responder a essa pergunta. Eles criam vídeos onde mostram em suas casas como separam e, consequentemente, destinam o lixo. A divulgação está sendo feito por meio da hastag: @comovocêfaz. “A ideia não é criticar ninguém, fazer monitoria ou dizer sobre a forma certa ou errada. Mas, sim, criar um canal de conhecimentos, no qual as contribuições ajudem o saber real do cenário de cada família e o que está acontecendo, nesse momento de pandemia, nos lares”, esclarece o presidente da A3P do Brasília Ambiental, Webert Oliveira Ferreira. Com essa troca, destaca, é ser possível encontrar formas de menor impacto, e mais adiante, quem sabe, ter um bom material para criar ações de sustentabilidade e educação ambiental. Segundo ele, cada pessoa pode produzir seu vídeo como quiser, usando da criatividade, do que dispor. “Assim, cada pessoa que assistir aos vídeos pode ver as melhores soluções, filtrar o que também serve pra ela e tirar suas próprias conclusões. O importante é trazer ao debate o tratamento e o descarte que estamos dando aos resíduos que produzimos”, esclarece. São esperados não só vídeos com práticas, ambientalmente, corretas, mas também de pessoas que tenham dificuldades em fazer o tratamento do lixo. “O importante é o compartilhamento, pois a dificuldade de um pode ser a de muitos”, diz ele. Há também casos de pessoas que fazem a separação mas encontram outros problemas – como a falta de coleta seletiva, dificuldades para localizar pontos de entrega para os itens da política reversa. “Queremos trazer à tona não o quadro ideal, mas um extrato do quadro real do tratamento dos resíduos nesse momento”, ressalta Webert. Alguns vídeos já foram produzidos pelos servidores do Brasília Ambiental que integram a A3P. Mas o estímulo é para que outros servidores do órgão também o façam. E, de acordo com o presidente da A3P, nada impede que a ação, seja ampliada para todo o DF. “Os resultados dos vídeos podem nos dar mecanismos para construir ações internas e políticas para o órgão. E as reflexões podem ser compartilhadas e incentivarem outros órgãos do governo a trabalhar juntos nesse momento”, salienta ele. Sustentabilidade A Agenda Ambiental na Administração Pública é um programa do Ministério do Meio Ambiente que objetiva estimular os órgãos públicos do país a implementarem práticas de sustentabilidade. A adoção da A3P demonstra a preocupação do órgão em obter eficiência na atividade pública enquanto promove a preservação do meio ambiente. Ao seguir as diretrizes estabelecidas pela Agenda, o órgão público protege a natureza e, em consequência, consegue reduzir seus gastos. * Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Adasa endurece regras para coleta e destinação de lixo
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) baixou novas regras para a prestação e uso dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. A medida foi tomada em função do risco de contaminação pelo novo coronavírus. As medidas envolvem tanto o prestador de serviços (SLU) quanto o usuário – que terá que acondicionar os resíduos sólidos de forma mais segura para evitar a contaminação dos trabalhadores que fazem a coleta do lixo. As recomendações foram construídas com base em estudos de entidades nacionais e internacionais – que comprovam a persistência do vírus em superfícies – e estão sendo intensificadas, diante das previsões de risco de contaminação mais agressiva nas próximas semanas. De acordo com a Resolução n° 5, publicada hoje no Diário Oficial do DF, o usuário deverá acondicionar os resíduos sólidos em saco plástico descartável e resistente e encher apenas 2/3 da capacidade, para evitar a exposição do resíduo descartado. O acondicionamento deverá ser reforçado por outro saco plástico resistente, para impedir que o resíduo se espalhe no momento que for manuseado pelo coletor. Fica proibida a disposição de resíduos a granel (soltos) em caixas ou contêineres. No caso de coleta porta a porta, os sacos deverão ser dispostos no horário mais próximo do horário de recolhimento. O prestador de serviço terá que apresentar à Adasa um Plano de Contingência e Emergência, contendo ações a serem implementadas para viabilizar a coleta adequada, diante de eventual aumento de geração de resíduos, decorrente das medidas de isolamento social, ou imprevistos. O SLU deverá também, garantir e reforçar o fornecimento de equipamentos de proteção individual e coletiva, necessários ao desempenho das funções dos servidores e terceirizados; disponibilizar álcool gel e promover treinamento para evitar o risco de contaminação durante a execução das atividades. Os veículos de coleta deverão ser higienizados diariamente e os resíduos sólidos que chegarem ao Aterro Sanitário deverão receber cobertura imediata para evitar a proliferação de vetores de doenças e a aproximação de animais. Fica mantida a suspensão de atividades de coleta seletiva de recicláveis até o fim da vigência das medidas de enfrentamento da Covid-19, nos termos do Decreto nº 40.548/2020. Nos condomínios, os contêineres deverão ser higienizados com produtos desinfetantes e os responsáveis pelo manuseio deverão utilizar equipamentos de proteção adequados. * Com informações da Adasa
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Novo preço para destinação de resíduos de construção é adiado
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) adiou para 1º de outubro a vigência dos novos preços públicos a serem cobrados pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para disposição final de grandes volumes de resíduos da construção civil, podas e galhadas. Os novos valores entrariam em vigor em 1º de abril, mas devido ao agravamento da situação econômica do país, decorrente do coronavírus, foram adiados. A decisão foi tomada nesta última segunda-feira (30/3), na primeira videoconferência da diretoria colegiada do órgão regulador, que está trabalhando em regime remoto. A resolução que estabelece o adiamento está publicada hoje no Diário Oficial do DF. A gestão de resíduos sólidos da construção civil e de resíduos volumosos no Distrito Federal segue determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010. Desde junho de 2018, após regulamentação da Adasa, o serviço passou a ser cobrado pelo SLU. Mas por decisão do Tribunal de Contas do DF (TCDF) os valores por resíduo segregado ou não, incluindo podas e galhadas, foram fixados provisoriamente em R$ 10,92 por tonelada, até a revisão dos preços pela Agência, que passariam a vigorar a partir de abril. Os novos valores foram definidos pela Adasa com base em metodologia de cálculo, que levou em consideração alterações ocorridas na contratação, pelo SLU, da empresa para a operação da Unidade de Recebimento de Entulho (URE) – localizada no antigo Lixão. Apesar de serem inferiores aos inicialmente estabelecidos pela Agência, em 2016, os valores revisados são maiores do que o praticado atualmente. Para a disposição final de resíduos segregados da construção civil o preço foi reajustado em 9%, para os não segregados, 92% e para podas e galhadas, 70%. Em outras unidades da Federação, as atividades de disposição final dos resíduos da construção civil e de sua reciclagem são tipicamente exercidas pela iniciativa privada. Mas no DF, os resíduos estão sendo depositados no antigo Lixão da Estrutural, até que sejam instaladas as Áreas de Transbordo e Tratamento de Resíduos da Construção Civil pela iniciativa privada. * Com informação da Adasa
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Coleta seletiva e reciclagem são temas da nova campanha da Adasa
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) lança a partir desta quinta-feira (27) uma nova campanha de utilidade pública para reforçar a importância da coleta seletiva de resíduos, com destaque para a prática da reciclagem. O personagem Lixo Papão – vilão na primeira campanha da agência sobre os riscos que o lixo nas ruas representa para a drenagem urbana – retorna desta vez sob ameaça de enfraquecimento, com a convocação da comunidade para a separação correta dos resíduos entre reciclável, orgânico e rejeitos. “A reciclagem contra-ataca, seja herói da coleta seletiva” é o slogan da campanha, que destaca a prática como o principal instrumento na luta contra o vilão do lixo, personagem lúdico criado para atrair público de todas as idades. Pelo site www.heroisdacoletaseletiva.com.br será possível acessar informações sobre os cuidados no descarte dos resíduos, especialmente vidros, pneumáticos e alumínio. Esses tipos de material levam mais de 100 anos para serem decompostos, segundo especialistas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coleta seletiva e o cuidado na separação do material que pode ser reaproveitado contribuem para o desenvolvimento sustentável e a redução do desperdício, além de gerar empregos nas oficinas de reciclagem e diminuir a extração de recursos naturais para a fabricação de novos produtos. A campanha de utilidade pública se estenderá até 13 de março e será divulgada em emissoras de rádio e TV, redes sociais, estruturas de frontlight (espécie de outdoor), salas de cinema e painéis do Metrô. Confira e participe. * Com informações da Adasa
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BNDES libera terceira parcela de recursos para GDF concluir a Central de Reciclagem
As obras são executadas pela Novacap, cabendo ao SLU a gestão dos centros de triagem junto a cooperativas e associações de catadores | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Já está disponível uma verba de R$ 5,880 milhões, oriunda do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para a fase final da obra de construção do Complexo de Reciclagem do Distrito Federal. Os recursos são referentes à terceira parcela prevista no contrato de colaboração financeira não reembolsável, no valor de R$ 53 milhões. [Numeralha titulo_grande=”R$ 53 milhões” texto=”valor do contrato de colaboração financeira não reembolsável” esquerda_direita_centro=”direita”] A notícia foi recebida com alegria pelo secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. Ele explica que os recursos estavam sendo esperados desde o início do ano passado e chegam como uma boa solução para a gestão de resíduos sólidos no DF e para a inclusão socioeconômica dos catadores de materiais recicláveis que atuam junto às cooperativas contratadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). “O complexo vai gerar mais de 750 empregos, o que será muito importante nesse momento”, destaca o secretário. “Essa parcela era o que estava faltando para a conclusão do segundo centro de triagem, que está com 80% das obras concluídas e também será utilizado para pavimentação e infraestrutura do complexo.” Fase de acabamento O complexo será composto por duas centrais de triagem e reciclagem (CTRs) e uma Central de Comercialização (CC). Responsável pela execução do contrato, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) estima que a obra seja entregue no primeiro semestre deste ano, como parte das comemorações pelos 60 anos de Brasília. A Central de Triagem nº 1 e a de Comercialização estão com 99% das obras concluídas. “Faltam apenas a instalação dos sistemas de segurança e áudio, o que será feito na fase de acabamentos finais para evitar furtos e danos”, relata o coordenador de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim. Obra e parcerias A obra é executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Cabe ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU) a gestão dos centros de triagem, junto a cooperativas e associações de catadores ligadas à Central das Cooperativas de Materiais Recicláveis do DF (Centcoop), que conta com 27 associados, envolvendo 1.213 trabalhadores. A presidente da Centcoop, Aline Souza, aguarda com expectativa a inauguração dos galpões. “A construção das centrais de triagem e comercialização vai representar um marco na atuação dos catadores de recicláveis no Distrito Federal, com melhoria das condições de trabalho e aumento na renda”, comemora. O centro conta, ainda, com a parceria da Faculdade de Engenharia de Produção da Universidade de Brasília (UnB) e da Organização das Cooperativas do DF (OCB/DF), responsáveis por conduzir estudos para a modelagem da gestão, governança, produção e comercialização do complexo. Funcionamento Localizada no pátio ferroviário, próximo à Vila Estrutural, a Central de Reciclagem do DF ocupa um espaço de 80 mil m². No complexo vão funcionar recepção, triagem, classificação, prensagem, armazenamento e comercialização dos materiais recicláveis advindos da coleta seletiva. A projeção é que no local sejam processadas até 5 mil toneladas de resíduos recicláveis por mês. Os dois centros de triagem, com a metragem de 2.825,60 m² cada, serão destinados ao adequado tratamento da parcela seca, maximizando o retorno de resíduos passíveis de reciclagem à cadeia produtiva do DF e do país. Os resultados esperados são a ampliação da infraestrutura de gestão integrada de resíduos sólidos, o reaproveitamento dos materiais recicláveis e a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos recicláveis, o que aumentará a vida útil do aterro sanitário. Também haverá a reinserção dos materiais recicláveis na cadeia produtiva, minimizando as demandas por matérias primas virgens e, como consequência, os impactos ambientais. O contrato com o BNDES inclui, ainda, aquisição de equipamentos, ferramentas e materiais de apoio para as CTRs e a CC, além da capacitação dos profissionais associados às organizações de catadores de materiais recicláveis contratadas para prestação de serviços de triagem e coleta seletiva no DF. Também está previsto o assessoramento técnico das organizações de catadores de materiais recicláveis voltadas à gestão, produção e comercialização. Assista, abaixo, ao vídeo. * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente (Sema)
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Comissão da OAB visita o Aterro Sanitário de Brasília
| Foto: SLU / Divulgação Cinco membros da Comissão de Direito Ambiental e Sustentabilidade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seção DF, visitaram nesta quinta-feira (20) o Aterro Sanitário de Brasília para conhecer as ações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) no tratamento de chorume. O resíduo é resultado do aterramento de 2,7 mil toneladas de resíduos diariamente. Eles foram recebidos pelo diretor do SLU, Gustavo Souto Maior, que agradeceu a visita e disse ser importante que a OAB conheça a situação, in loco, para ajudar a esclarecer a população. O dirigente lembrou o fato de que diversas reportagens “truncadas” já foram produzidas por veículos de comunicação sobre o assunto, mais confundindo do que esclarecendo a opinião pública. O diretor detalhou todas as ações adotadas desde maio do ano passado, quando a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) parou de receber o chorume gerado no ASB. Em decorrência dessa interrupção, o SLU precisou construir lagoas de estocagem enquanto contratava uma empresa, emergencialmente, para fazer o tratamento. O tratamento começou em novembro, com resultados acima do esperado. Tanto que o SLU recebeu autorização da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) para lançar o efluente tratado no córrego Melchior, já que ele apresenta qualidade que atende às exigências legais estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente. “Tenho certeza de que esse sistema de tratamento contratado pelo SLU vai virar uma referência nacional”, disse. Foto: SLU / Divulgação Gustavo explicou que houve um pequeno transbordamento em duas lagoas no mês passado, ambos contidos por leiras de terra sem comprometer, em hipótese nenhuma, o córrego Melchior, que fica a 200 metros do local. Com o novo contrato de tratamento, assinado em 10 de fevereiro, o volume de chorume a ser tratado aumentou para 1,2 mil metros cúbicos dia, o que vai permitir o tratamento gradual do passivo acumulado – cerca de 40 milhões de litros estocados em dez lagoas. O presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB, Romulo Nagib, afirmou ter ficado muito satisfeito em ver a seriedade com que a questão é tratada, reconhecendo a responsabilidade do SLU para evitar qualquer impacto ao meio ambiente. Ele falou ainda sobre a importância da próxima etapa, de zerar o chorume acumulado. * Com informações do Serviço de Limpeza da Urbana
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Papa-entulho vai chegar a Águas Claras
Papa-entulho de Águas Claras será o 11º do Distrito Federal. Meta é construir mais 20 unidades, ainda este ano | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Águas Claras existe desde 16 de dezembro de 1992 e, mesmo aos 27 anos, ainda é um grande canteiro de obras. Diariamente são despejadas toneladas de entulho com restos de construção e toda sorte de refugo na região administrativa. O lugar mais próximo para o descarte desse lixo fica na Unidade de Recebimento de Entulho (URE). Para encurtar o deslocamento de carroceiros e manter o local limpo, a cidade ganhará em breve um ponto de entrega voluntária, também conhecido como papa-entulho. Será o 11º do Distrito Federal. O papa-entulho está sendo construído no Lote 24 da Avenida Jacarandá, perto do Linha de Transmissão de Furnas. Lá haverá três contêineres, cada um com 5 metros cúbicos – o que equivale a 5 mil litros de capacidade –, para que os moradores despejem entulho. O período de descarte vai das 7h às 18h. Cada cidadão pode descartar até 1 metro cúbico de resíduo por dia, gratuitamente. [Olho texto=”“Ele evita a proliferação de doenças como dengue, zika, chikungunya”” assinatura=”Guilherme de Almeida, assessor especial do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] Descarte orientado Nem todo tipo de lixo, porém, poderá ser descartado ali. Haverá um operador para orientar os moradores sobre o processo de despejo. Só poderá ser depositado entulho de resto de construção, além de móveis velhos, óleo de cozinha e restos de podas de árvore. Não será permitido levar para o papa-entulho pilhas, lâmpadas, baterias e produtos eletrônicos e orgânicos – ou seja, resto de comida –, o que vai impedir que o lugar exale mau cheiro e, consequentemente, atraia bichos e insetos. Após o enchimento dos três contêineres, o caminhão recolherá os recipientes e fará o transbordo até a URE, instalada na área do antigo Lixão da Estrutural. Trata-se do único lugar público autorizado para receber esse tipo de lixo. Membro da Presidência do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal, Guilherme de Almeida entende que o papa-entulho é um equipamento de saúde pública. “Ele evita a proliferação de doenças como dengue, zika, chikungunya”, justifica. Segundo Guilherme, o governo espera construir neste ano 20 unidades de papa-entulho, ao custo de R$ 300 mil cada. Equipamentos são aliados da saúde pública, observa Guilherme de Almeida (SLU) | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Combate ao crime ambiental O mosquito transmissor dessas doenças – o Aedes aegypti – gosta de água parada para colocar seus ovos. Com o recolhimento de móveis, caixas e recipientes que possam acumular água, reduz-se o risco de ocorrência dessas enfermidades. O papa-entulho de Águas Claras também deverá diminuir a prática de um crime ambiental. A 200 metros do local de entrega voluntária, na área verde identificada como Linhão de Furnas, são despejados restos de construção de forma indiscriminada. Dono de uma borracharia, Gilson Júnior, de 47 anos, afirma que já até foi ameaçado de morte ao brigar com a pessoa que “jogava porcaria” lá. “O cara chegou a puxar a arma porque eu briguei com ele”, conta. “Quando [o governo] botar a placa do papa-entulho, as pessoas vão se acostumando a despejar lá”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Comunidade aprova Os moradores da Avenida Jacarandá estão se familiarizando com a novidade do sistema de funcionamento do papa-entulho. É o caso da síndica do Condomínio Águas Claras Center, Telma Sousa, 56 anos. “Se é um bom lugar para organizar as coisas, é um benefício para a população”, resume. Moradora da QS 5 do Areal – localidade que, apesar de estar perto de Taguatinga, fica em frente ao papa-entulho de Águas Claras –, a técnica em enfermagem Terezinha da Costa, 38 anos, diz também ver a obra como uma benfeitoria. “É uma boa iniciativa do governo para diminuir a sujeira na cidade”, ressalta. Além de economizar no valor do frete, já que vai encurtar a distância até o local adequado para o descarte de restos de construção, o papa-entulho também pode livrar de um grande aborrecimento as pessoas que insistirem em jogar os refugos de obra no matagal do Linhão de Furnas. Segundo Guilherme de Almeida, quem for flagrado nesse crime terá o veículo apreendido imediatamente. “Já apreendemos dez caminhões neste ano ao serem usados assim”, relata.
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GDF financia contêineres para coleta seletiva
O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria Executiva de Gestão Administrativa, autorizou a aquisição de contêineres (contentor móvel de plástico) e lixeiras identificadas com vistas ao atendimento do Projeto Coleta Seletiva Solidária. O programa tem parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para recolhimento dos resíduos recicláveis e sua destinação para cooperativas de catadores. A empresa responsável pela produção do contêiner será a Contemar Ambiental Comércio de Containers LTDA, enquanto caberá à Pisom Distribuidora e Comércio de Produtos Eireli fabricar as lixeiras. O valor total estimado para o registro de preços dos materiais é de R$ 2,6 milhões (R$ 2.636.025,44). Já o valor da ata de registros de preços N° 0001/2020 é de R$ 1,5 milhão (R$ 1.524.297,20). [Olho texto=”“Essa aquisição será um impulso para que 100% das nossas instituições participem do programa”” assinatura=”Sarney Filho, secretário do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão produzidos 1.242 contêineres, com valor unitário de R$ 1,1 mil (R$ 1.125,00), e 3.704 lixeiras ao custo de R$ 34,30 a unidade. O Coleta Seletiva Solidária tem ganhado cada vez mais força no GDF. Com o trabalho desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), até 2019 foram atendidos 80% dos órgãos e entidades públicas que compõem o governo com treinamento dos funcionários e formação de Comissões Gestoras. A separação dos resíduos possibilita uma maior aferição de renda para os catadores de materiais recicláveis e a aquisição de contêineres e lixeiras adequadas facilitam esse processo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Muitas instituições ainda carecem desses equipamentos para efetivamente implementar a coleta seletiva solidária. E essa aquisição será um impulso para que 100% das nossas instituições participem do programa”, afirma o secretário do Meio Ambiente, José Sarney Filho. De acordo com o secretário, lixeiras padronizadas, identificadas e em cores diferentes para resíduos recicláveis e orgânicos contribuem para uma rápida identificação visual. E, assim, melhoram a qualidade da separação dos resíduos. Da mesma forma, faz-se necessário o uso de contêineres diferenciados para cada tipo de resíduo, possibilitando o armazenamento e a coleta adequados. Saiba mais sobre a Coleta Seletiva Solidária * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Manejo dos resíduos tem preços reduzidos pela Adasa
Novos preços, já reduzidos, valem para manejo de resíduos sólidos da construção civil provenientes de grandes geradores | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) editou a Resolução nº 17, alterando ato normativo anterior que estabelece os preços públicos a serem cobrados pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) no manejo de resíduos sólidos da construção civil provenientes de grandes geradores. A revisão extraordinária para o aprimoramento da metodologia de cálculo levou em consideração alterações ocorridas na contratação de empresa, pelo SLU, para a operação da Unidade de Recebimento de Entulho (URE), localizada no antigo Lixão. Com as novas deliberações, houve redução de 18,7 a 30,9% em relação aos preços estabelecidos anteriormente, por tonelada de resíduos. Novos preços Para os resíduos segregados, o preço por tonelada passa a ser de R$ 14,68 para R$ 11,93. Já para os não segregados, o valor decresce de R$ 26,91 para R$ 20,92 e, para os resíduos de podas e galhadas, de R$ 26,91 para R$ 18,60. A gestão integrada de resíduos sólidos da construção civil e de resíduos volumosos no DF está em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em 2010. A cobrança diferenciada por tipo de resíduos deveria ter entrado em vigor em 2018, mas uma representação junto ao Tribunal de Contas do DF (TCDF) adiou o processo, prevalecendo o valor contratual de R$ 10,92 por tonelada, até a revisão da nova metodologia de cobrança. Modelos atuais A resolução, submetida a audiência pública, estabelece dois modelos de cobrança para o manejo desses resíduos, por peso ou valor fixo por unidade de caçamba, equivalente a 4 toneladas de resíduos. Na ocorrência de eventos que prejudiquem o fluxo normal da operação de pesagem, por problemas de avarias ou defeitos em balanças, a mensuração e a cobrança deverão corresponder ao equivalente a 50% da média aritmética dos pesos das cargas transportadas pelo veículo no mês anterior. O novo ato normativo estabelece que 48% da receita anual obtida pela cobrança do preço público referente aos serviços de disposição final de resíduos da construção civil não segregados devem ser destinados a investimentos nas instalações operacionais e na realização de estudos técnicos e tecnológicos para a melhoria da prestação dos serviços. Para mais informações, acesse a íntegra da Resolução. * Com informações da Adasa
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Coleta seletiva será ampliada para todo o DF
Caminhão baú recolhe resíduos para reciclagem | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília A rotina semanal da arquiteta Ana Maria Arsky na destinação de resíduos e embalagens descartados em sua casa exige empenho: separa plásticos, papéis, metais e vidros e leva a um ponto de coleta no supermercado perto de casa. No Lago Sul, a rua onde mora no Setor de Mansões Dom Bosco é uma das poucas que a coleta seletiva do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal não atende. Mas isso será passado. A partir de 10 de outubro, o papo de que “não adianta separar o lixo porque o material recolhido vai todo para o mesmo destino” perde força, já que o recolhimento de recicláveis vai se aproximar de 100% no DF. De fora ficarão apenas as áreas rurais, onde a quantidade separada e recolhida ainda é pequena diante do investimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um novo contrato com três empresas prestadoras de serviço de coleta de lixo e limpeza da cidade – uma delas portuguesa – terá validade de cinco anos e traz uma frota de 1039 veículos e equipamentos novos para a cidade. Além da seletiva, elas cuidarão da coleta e do transporte de resíduos sólidos domiciliares; da coleta manual e mecanizada e da remoção de entulhos; da varrição manual e mecanizada de vias e espaços públicos; da lavagem e limpeza de equipamentos; e da pintura mecanizada de meios-fios, entre outras ações de limpeza. Parte da rotina de Ana Maria é voltada para a consciência ambiental | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília A passagem dos caminhões para recolhimento do lixo em todas as regiões administrativas do DF se dará em dias alternados – e não mais diariamente, como acontece em muitas delas hoje em dia. Isso deverá gerar economia e manter a organização na prestação do serviço. Um calendário está sendo elaborado pelo SLU e, futuramente, será informado à população. Haverá dias e caminhões diferentes para recolher o lixo orgânico que vai para o aterro e o seco, destinado à reciclagem. Pontos de entrega O cuidado de Ana Maria na destinação correta do lixo produzido e descartado por sua família será facilitado. Além da coleta porta a porta feita pelo caminhão em dias determinados por um calendário de acordo com cada região administrativa (veja na tabela abaixo as que já foram atendidas), o SLU vai instalar 244 pontos públicos de entrega voluntária – como esses do supermercado onde a arquiteta deixa o descarte para reciclagem. Atualmente a cidade só conta com particulares das cooperativas de catadores. O Distrito Federal ganhará também 21.086 lixeiras novas e 382 contêineres semi-enterrados para garantir a coleta convencional em áreas de difícil acesso. Lixo zero A consciência em dar a destinação adequada ao lixo foi despertada em Ana Maria há pouco mais de um ano, quando participava em Brasília do Congresso Internacional Cidades Lixo Zero. Especialista em reabilitação urbana sustentável, ela se surpreendeu ao se deparar com a estagnação do Brasil no tratamento do assunto: o país recicla apenas 3% do lixo que descarta. Foi aí que Ana resolveu fazer a sua parte: dar destino ao que pode ser reaproveitado e compostar os resíduos orgânicos que a maioria da população manda pros aterros. Caminhão compactador recolhe e encaminha lixo não reciclável para aterros | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Restos de resíduos orgânicos, ossos, cascas de frutas, pedaços de carne, tudo é armazenado no quintal de casa e vira adubo. Na horta produzida pela própria compostagem já brotaram alface, abacate, pepino, tomates, mamão, manjericão roxo, pimenta… Neste pouco mais de um ano, ela começou a pesar o que dava destinação e não mandava para o aterro: evitou mandar para a natureza cerca de uma tonelada de alimentos e embalagens que voltaram para a cadeia produtiva. Seja em forma de adubo, seja em material reciclado. “A reação desses rejeitos orgânicos nos aterros com a quebra de moléculas produz o gás metano 20 vezes mais potente que o gás carbônico no efeito estufa. Quanto mais evitarmos mandar esse lixo para os aterros, melhor”, defende ela, que criou uma start up e presta serviços de consultorias condominiais para destinação do lixo. “Quanto mais evitarmos mandar lixo para aterro, melhor” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Vale lembrar que todo o material reciclado, além de não ser despejado no meio ambiente, gera renda aos catadores que sobrevivem do reaproveitamento dele. Mudança Para o presidente do SLU no DF, Felix Palazzo, é preciso melhorar o ranking de Brasília no descarte do lixo. Ele afirma que a cidade está acima da média nacional, mas que precisa e deve melhorar a relação com o lixo que produz, sendo dando destino correto a ele, seja não sujando os lugares por onde passa. “Queremos ganhar o coração e a mente da população para que ela nos ajude a manter a cidade mais limpa. Até porque, lugar limpo é o que menos se suja.” Veja detalhes sobre serviços contratados e equipamentos utilizados:
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Professores viram alunos em curso sobre sustentabilidade no Aterro Sanitário de Brasília
Coordenadores do curso de formação continuada destacaram a importância de falar com professores que podem multiplicar informações sobre sustentabilidade | Foto: Divulgação / Secretaria de Meio Ambiente “Esperança” foi a palavra usada pela coordenadora de Mobilização do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Luana Sena, para sintetizar a tarde que passou junto a professores da rede pública de ensino do governo do Distrito Federal, participantes do curso de formação continuada Gestão Sustentável da Água e dos Resíduos Sólidos nas Escolas do DF. O módulo foi ministrado por Luana e pela assessora técnica da Subsecretaria de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Amanda Meireles. A Sema, responsável pela coleta seletiva nos órgãos do GDF, é uma das parceiras do curso. Luana guiou os alunos a uma visita no Aterro Sanitário de Brasília e, ao final, pediu que cada um sintetizasse a experiência em um único vocábulo. O que ela escolheu define o sonho de que todos se responsabilizem por fazer a coleta seletiva. “O objetivo de conhecer a área de disposição ambientalmente adequada dos nossos resíduos foi cumprido. Antes, a gente tinha o segundo maior lixão do mundo, na capital do Brasil. Agora, temos o aterro. É um avanço estar aqui. Minha esperança é que a gente possa diminuir aquela montanha de lixo e aumentar o tempo de vida de cada célula que recebe os resíduos”, declarou a coordenadora. Ela destacou a importância de falar com os professores que podem multiplicar a informação e mostrar aos alunos e à comunidade escolar como valorizar a coleta seletiva. “A existência do aterro é muito gratificante. Fico muito feliz que ele exista. Os orgânicos são, em média, 50% do lixo doméstico e os recicláveis, entre 30% e 40%. Então, se cuidarmos disso, sobrará pouco para o aterro. Apenas o rejeito, o que não dá para reutilizar, reciclar ou compostar”, explica. Para Amanda Meireles, falar sobre a cadeia da logística reversa, da responsabilidade compartilhada entre poder público, setor empresarial e consumidores mostra que a função de cada um vai muito além de separar os recicláveis dos orgânicos e do rejeito. “Atrelado à visita ao Aterro Sanitário de Brasília, [o debate] prepara os professores para se transformarem em multiplicadores no seu dia-a-dia em sala de aula”, diz. Cantinho Verde É o que acontece com o professor da Escola Classe 35 da Ceilândia, Marcos Pantoja, que aprovou a aula prática no aterro. Ele diz acreditar que conhecer o lugar reforça o que vem pensando na escola com relação à separação do lixo. “Reaproveitar e ter esse cuidado com o meio ambiente são nossos principais focos como professores. E o dos nossos estudantes também”, afirma. Em 2016, um espaço desocupado atrás da escola se transformou no Projeto de Educação Ambiental Cantinho Verde. Dois anos depois, uma horta plantada com os estudantes virou o carro-chefe de várias disciplinas. “Por meio dela a gente faz a relação da educação ambiental na prática e a produção do conhecimento em sala de aula. As crianças plantam, regam, colhem, destinam seus produtos à cantina para enriquecer o lanche”, relata o professor. O espaço de 200 metros quadrados é um verdadeiro oásis para as cerca de mil crianças, entre 4 e 11 anos, que estudam lá, desde a educação infantil até o quinto ano. O resultado, segundo ele, é que os alunos criam mais interesse por pesquisa, produção de texto, matemática. “Até o formato dos canteiros são pensados para enriquecer as disciplinas. São seis, retangulares, circulares e triangulares”, acrescenta Marcos. Ele conta ainda que tudo o que aprende no curso, que tem carga horária de 120 horas, é repassado para os estudantes. “Por exemplo, a gente antes não separava o lixo, agora já tem a coleta seletiva. E o orgânico é reaproveitado no minhocário, para o qual as próprias crianças trouxeram as minhocas.” Ele conclui que o caminho é fundamental para que crianças e adolescentes saibam da importância de cuidar do espaço e do lixo. “Em vez de ser descartado de forma aleatória, pode ser reaproveitado e servir de adubo para a própria horta.” Não existe fora A coordenadora do curso explica que o conteúdo do módulo Gestão Sustentável da Água e dos Resíduos Sólidos nas Escolas ajuda a sensibilizar os professores para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos e dos princípios para a construção de escolas sustentáveis. “Ele possibilita que cheguem à escola e falem com propriedade sobre resíduos sólidos para os alunos e a comunidade. Assim, a criança começa a separar o lixo na escola e vai levar hábito e atitude para casa”, observa. Professora da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação, Luna Lambert diz que, quando se fala no descarte de resíduos, é bom lembrar que não existe “jogar o lixo fora, porque não existe esse fora”. “Está tudo dentro do nosso habitat”, enfatiza. * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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