Bacia de detenção e retenção: entenda a diferença e qual o tipo do reservatório do Drenar DF
Quando o assunto é controle de enchentes e alagamentos, existem dois tipos de reservatórios que atuam nesse sentido: as bacias de detenção e as de retenção. Apesar de parecerem similares, as estruturas possuem funcionalidades diferentes. As bacias de detenção são projetadas para armazenar grandes volumes de água pluvial de forma temporária. Após ficar retida, geralmente por um período de 24 horas, a água é liberada de forma controlada. Já a bacia de retenção funciona como uma espécie de lago permanente, que acumula água de forma contínua. Para o Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), foi escolhido o sistema de detenção. “A bacia do Drenar vai armazenar temporariamente a água da chuva, controlando o volume recebido pela rede de drenagem. É um projeto estratégico que alia infraestrutura moderna a práticas sustentáveis”, afirma Izidio Santos, presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Para o Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), foi escolhido o sistema de detenção | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília O reservatório ocupa terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, o tanque terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e o índice de sujeira incorporado a partir de decantação. Antes, o volume chegava em alta velocidade e repleto de resíduos, animais mortos e lixo em geral. “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior. Assim, a água que chega ao lago estará mais limpa, ajudando a manter a balneabilidade da área”, explica Hamilton Lourenço, diretor-técnico da Terracap. “A água chegará à bacia por um dispositivo que já vai separar o material que não deve ir para o lago e acalmar o volume, diminuindo a velocidade e a força. Pelo projeto, a água fica até 24 horas na bacia. Então, se chover todo dia, todo dia terá água; e, quando parar de chover, 24 horas depois, não terá mais água na bacia.” Para abrandar o fluxo pluvial, o reservatório terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s. Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. Com um investimento de R$ 180 milhões, o programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
Ler mais...
Manutenção da bacia do Drenar DF ficará sob responsabilidade da Novacap
Quando as obras do Drenar DF forem concluídas, a bacia de detenção do programa entrará em operação com a promessa de reduzir enchentes e alagamentos, além de ampliar o escoamento de águas pluviais na região da Asa Norte. Para garantir a funcionalidade e a segurança da estrutura, é preciso que o reservatório passe por um trabalho de limpeza periódico para remover os resíduos sólidos levados pela enxurrada e armazenados no fundo do tanque. A manutenção do reservatório ficará sob responsabilidade da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que já realiza a limpeza de outras 86 bacias de drenagem em todo o Distrito Federal. A companhia possui contratos de manutenção de natureza continuada desses dispositivos. Em 2023, foram investidos cerca de R$ 26 milhões na manutenção e conservação dessas bacias. Ocupando um terreno de 37 mil m², a bacia de detenção do Drenar DF vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Nós estamos elaborando um manual de manutenção da bacia do Drenar DF para que a Novacap possa executá-la da melhor maneira possível, que precisará de uma limpeza específica”, detalha o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izídio Santos. “O fundo da bacia precisa estar sempre nivelado para não perder a sua funcionalidade.” A bacia de detenção do Drenar DF terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao espelho d’água e o índice de sujeira incorporado a partir do processo de decantação. O reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Para se ter ideia, essa área equivale a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, o tanque tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. A bacia vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. A estrutura do reservatório será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, o tanque também vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do lago. O programa, que possui um investimento de R$ 180 milhões, duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A bacia contará com gradis de proteção, conforme determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Também haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira, uma vez que a bacia não será própria para banho. “É importante destacar que esses locais são áreas de segurança e não de lazer à população, logo, o cercamento e placas instalados devem ser respeitados e não podem ser removidos do local para garantir a devida proteção”, destaca a Novacap. Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa, que possui um investimento de R$ 180 milhões, duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
Ler mais...
Gradis de proteção da bacia do Drenar DF começam a ser pintados antes de ganhar alambrado
Nos últimos dias, operários começaram a realizar a pintura dos 600 metros lineares dos gradis de proteção da bacia de detenção do Drenar DF. A etapa antecede a fase de instalação do alambrado de aço galvanizado, conforme determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No espaço também haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira, uma vez que a bacia não será própria para banho. A previsão é que todos esses serviços sejam finalizados ainda em dezembro. No espaço, também haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira, uma vez que a bacia não será própria para banho | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O reservatório fica dentro do Parque Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, na via L4, e terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e o índice de sujeira incorporado a partir de decantação. O parque abrigará uma praça com área verde a ser ocupada por esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento – como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas – e frutíferas, como aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O espaço também contará com 5 mil m² de calçadas. Para dar mais comodidade aos moradores de Brasília que vão frequentar o parque, parte do piso terá pedras portuguesas revestidas com uma técnica chamada fulget, de superfície granulada e que consiste em uma mistura de cimento, pedras naturais, agregados e resinas. Esse piso é feito de mármore, cimento, granito, aditivos granulados e outros materiais, o que garante uma estrutura antiderrapante, resistente e de alta qualidade e durabilidade. A técnica é ideal para áreas externas molhadas, como ao redor da bacia do Drenar DF. “O parque está em fase final de acabamento. Já foram colocadas as pedras portuguesas, e agora estamos aplicando o revestimento em fulget. Concluída essa etapa, vamos plantar as árvores, o que deve ocorrer ainda em dezembro”, detalha o presidente da Terracap, Izidio Santos. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Iphan, ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque. Drenar DF Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
Ler mais...
Área da bacia de detenção do Drenar que vai receber volume pluvial equivale a quatro campos de futebol
Para que a Asa Norte não sofra mais com enchentes e alagamentos, é preciso um sistema de captação e escoamento de águas pluviais à altura do problema. Por isso, foi projetada uma bacia de detenção que terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e o índice de sujeira incorporado a partir do processo de decantação. O reservatório do Drenar DF ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Para se ter ideia, essa área equivale a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, o tanque tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. Segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, a instalação da bacia de detenção será fundamental para garantir que o Lago Paranoá continue próprio para banho, práticas desportivas e de lazer. Com um investimento de R$ 180 milhões, o novo sistema reduzirá a chegada de resíduos ao espelho d’água, ajudando a manter a qualidade e a balneabilidade do lago, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. O reservatório do Drenar DF ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior. Assim, a água que chega ao lago estará mais limpa, ajudando a manter a balneabilidade da área”, explica Hamilton Lourenço. Além de a estrutura do reservatório ser responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição, ela também vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do Lago Paranoá. “A água chegará à bacia por um dispositivo que já vai separar o material que não deve ir para o lago e acalmar o volume, diminuindo a velocidade e a força”, diz o técnico da Terracap. “Pelo projeto, a água fica até 24 horas na bacia. Então, se chover todo dia, todo dia terá água; e, quando parar de chover, 24 horas depois, não terá mais água na bacia.” Para abrandar o fluxo pluvial, o reservatório terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Novo cartão postal de Brasília Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.
Ler mais...
Estação de Tratamento de Água de Planaltina ganha novos reservatórios
Um novo reservatório de água metálico chega nesta quinta-feira (1) na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Planaltina da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O equipamento, construído na oficina da Caesb no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) pesa cinco toneladas, mede quase 4 metros de diâmetro e tem capacidade para armazenar 80 mil litros de água. Outro equipamento semelhante já foi instalado para modernizar e melhorar os serviços da estação. Nos equipamentos, a companhia investiu R$ 100 mil. O reservatório sairá às 14 horas da oficina da Caesb no SIA (Trecho 1) para a ETA Planaltina (BR-020 / km 17, entre Sobradinho e Planaltina). Diante do tamanho do equipamento, para ser transportado o reservatório teve que ser dividido em quatro segmentos. As peças serão levadas em três caminhões, que serão escoltados por viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Nos equipamentos, a companhia investiu R$ 100 mil | Foto: Arquivo/Agência Brasília A ETA Planaltina, até o início deste ano, contava com dois reservatórios feitos de fibra de vidro para armazenar água bruta, antes de tratá-la. Para melhorar a segurança operacional e modernizar a estação, a Caesb decidiu trocá-los por reservatórios metálicos, feitos de aço carbono. O primeiro reservatório entrou em operação em abril e o segundo deve começar a funcionar ainda em agosto. A mudança não prejudicou o abastecimento de água de Planaltina, que continua normal. A ETA Planaltina possui um sistema de tratamento de água feito por membranas, método que virou referência no Brasil por ser mais eficiente que outros mecanismos. A eficiência está na exclusão de partículas por tamanho. Uma partícula de um milímetro pode ser dividida em 30 mil pedaços. Assim, aumenta a capacidade do sistema para reter vírus, bactérias e protozoários, gerando uma água tratada de alta qualidade, segundo a Caesb. Nos métodos convencionais de tratamento de água há variação de resultados a depender do período e é preciso usar mais produto químico. Já no sistema de membranas, o uso de produtos químicos se restringe ao processo de limpeza das membranas e aos itens obrigatórios para garantir a potabilidade da água de acordo com a legislação. *Com informações da Caesb
Ler mais...
Recursos de R$ 5,6 milhões reforçam drenagem do Setor Bernardo Sayão
O sistema de drenagem do Setor Habitacional Bernardo Sayão vai ganhar reforço. A construção da bacia de contenção número 10, localizada na via de ligação entre o Guará e o Núcleo Bandeirante, está em reta final. A obra foi iniciada em abril de 2022 e gera cerca de 150 empregos diretos e indiretos. O valor investido no reservatório é de R$ 5,6 milhões. Quando concluído, reservatório receberá águas pluviais de quadras que tiveram rede de drenagem ampliada | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Com 5 mil m² de área e volume total de 9.142 m³, a bacia de contenção 10 terá um duplo impacto, social e ambiental, não só no Bernardo Sayão, mas também nas redondezas. O reservatório vai receber as águas pluviais escoadas das quadras 44, 46, 48, 50, 52, 54, 56 e 58 do Guará, que tiveram a rede de drenagem ampliada. Além disso, o tanque vai impedir que a chuva captada pelo sistema que atende o Bernardo Sayão siga desaguando diretamente no Córrego Vicente Pires, o que provoca danos ao meio ambiente. “A pressão da água é tão grande que as margens do riacho estão sofrendo erosão”, explica o engenheiro civil responsável pela obra, Douglas Coelho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estrutura permeável E o solapamento do córrego não é o único problema. “A chuva que cai no sistema de escoamento traz consigo todo tipo de sujeira da rua”, aponta Douglas. “Boa parte desse lixo ficará retido no fundo da bacia. As tubulações de saída ainda serão equipadas com grade para evitar a passagem de detritos”. Para conseguir receber um grande volume de água, a lateral do reservatório é toda feita de muro de gabião, uma estrutura de contenção revestida de PVC e formada por pedras empilhadas, presas por gaiolas de arame galvanizado. A solução oferece boa resistência, permeabilidade e baixo impacto ambiental. “Já o fundo do reservatório é composto por uma camada de 50 cm de aterro sobreposta por outra camada de 50 cm de rachão, uma pedra usada para auxiliar na drenagem”, detalha o fiscal da Secretaria de Obras Bruno Sampaio Lima. “Ao redor da bacia, ainda teremos o reforço de um talude revestido de grama.”
Ler mais...
Fornecimento de água suspenso em São Sebastião
Nesta quarta-feira (19), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) fará manutenção programada para melhorias nas instalações de abastecimento do reservatório de São Sebastião. Para a execução dos trabalhos, será necessário interromper o fornecimento de água das 7h às 23h. Confira, abaixo, os locais de São Sebastião onde será suspensa a distribuição de água nesse horário. Avenidas Central e São Sebastião; Ruas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 10A,11, 11A, 11B, 12, 12A, 12B, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 18A, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 27A, 28, 28A, 29, 30, 30A, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 42A, 43, 57, 58, 59, 59A, 59B, 60, 61, 62, 62A e 62B; Ruas Comercial do Bosque, da Chapada, da Igreja, do Bosque, do Terminal, Marginal do Agudo, Principal, da Mata, Perimetral, Pinheiros, Principal e Santo Antônio; Bairros São José (quadras 01 a 03 e 26 a 32), São Francisco, Bela Vista, Vila Nova, Residencial do Bosque (quadras 07 a 13 e 20 a 24), Residencial Vitória I e II, Morro da Cruz e Setor Habitacional Crixás. A Caesb sugere que a população faça o consumo consciente de água até o retorno dos serviços. Todos devem ter cuidado ao utilizar a água, pois o volume consumido individualmente impacta diretamente o abastecimento a todos. Mantenha as torneiras fechadas para evitar desperdício. Veja, abaixo, algumas outras dicas importantes: Verificar regularmente possíveis vazamentos em casa; Usar aeradores de torneira que consomem menos água; Retirar os restos de comida da louça a ser lavada, usar uma bacia para colocar a louça enquanto passa o sabão e enxaguar todos os itens de uma vez; Usar baldes para lavar o carro e janelas; Reaproveitar a água da lavagem de roupas para lavar pisos e áreas externas. Caixa-d´água A companhia lembra que toda unidade usuária deve contar com reserva de volume mínimo correspondente ao consumo médio diário, de acordo com o artigo 50 da resolução nº 14 da Adasa, de 27 de outubro de 2011, que estabelece as condições da prestação e utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no DF. Com essa reserva, os usuários são menos afetados com a interrupção no fornecimento de água. A resolução da Adasa reforça ainda que o usuário é responsável pela limpeza e desinfecção da instalação predial de água e do reservatório predial antes da ligação definitiva de água e, posteriormente, pela limpeza e desinfecção semestral do reservatório. Para a aquisição de uma caixa de água adequada ao imóvel, os usuários podem se orientar na hora da compra seguindo uma conta simples. Em média, cada pessoa consome 100 litros de água por dia. Logo, sabendo quantas pessoas há no imóvel, é só multiplicar por 100 litros. Um reservatório de 500 litros, por exemplo, é suficiente para abastecer uma família de cinco pessoas num período de 24 horas. *Com informações da Caesb
Ler mais...
“Está afastada essa possibilidade de racionamento no DF ”
Antes mesmo do prazo determinado pela Lei Federal nº14.026/2020, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) já alcançou a meta nacional de atender 99% da população do DF com água potável e 90% com esgoto coletado e tratado. O resultado é fruto do investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) em saneamento básico e, consequentemente, com a saúde populacional. Só neste ano, foram cerca de R$ 84 milhões aplicados em obras de melhorias e modernização dos sistemas de abastecimento de água e tratamento de esgoto. Em entrevista à Agência Brasília, o presidente da Caesb, Pedro Cardoso, destaca o impacto que o reservatório de Corumbá IV terá no sistema de abastecimento de água do DF. A obra está próxima da conclusão e recebeu investimento de R$ 311 milhões do GDF, via Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Além disso, ele também ressalta os esforços que a empresa faz para incentivar o uso consciente da água no DF; destaca a importância das obras de setorização para o melhor controle da distribuição hídrica e rechaça a possibilidade de racionamento de água. Confira os principais trechos da entrevista Como a Caesb está trabalhando a questão do desperdício de água? Uma das metas da Caesb é a redução de perdas, e por isso estamos implementando obras de setorização em cidades como Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina, Ceilândia, inclusive com trocas de ramais. Qual é o princípio da setorização? Criar pequenas regiões, com uma entrada e uma saída, para medir vazão e pressão e assim, na própria operação, não tenha perdas. É a otimização e aplicação de conceitos hidráulicos para que tenhamos uma entrega de água na pressão adequada, estabelecida nas normas técnicas. Com isso, evitamos os rompimentos de redes por sobrecarga de pressão. Já investimos em torno de R$ 60 milhões nas obras de setorização. Há possibilidade de levar essas obras a outras regiões do DF? Sim, pretendemos entregar setorização em todas as cidades que apresentarem os maiores índices de perdas. Também vamos fazer obras em algumas áreas de Taguatinga e do Guará. A setorização é muito importante pois, além de garantir a entrega adequada, ajuda a monitorar o uso irregular e o rompimento de redes. O que a Caesb faz para incentivar o uso racional da água? Temos campanhas institucionais com esse objetivo, informamos as pessoa sobre estabelecer critérios para as maiores demandas diárias, e também sobre o descarte de materiais na nossa rede que implica em custos para a empresa, como o óleo de cozinha e outros derivados. Estamos sempre desestimulando o uso irracional da água. A gente produz água potável, por isso sempre orientamos que seja consumida com moderação. A água é um bem findável e, quanto mais racional for o uso, menos risco nós teremos de crises nos picos de seca. O que está sendo feito para cumprir-se a lei sobre individualização dos hidrômetros? É uma lei de 2005 que estabeleceu às edificações verticais a obrigatoriedade da individualização [dos hidrômetros]. Temos um link no site da Caesb onde o empreendedor ou interessado entra com um pedido de autorização, apresenta um projeto com responsável técnico, e a partir daí a Caesb executa. Também damos todas as orientações, realizamos as vistorias, fazemos palestras em alguns condomínios, nas quais conversamos com os síndicos. Estamos com uma alta taxa de individualização dos hidrômetros, mas ainda temos dificuldade em alguns condomínios e na hotelaria, mas são algumas peculiaridades. Como estão as obras do reservatório de Corumbá IV? A previsão é de que, até dezembro, já esteja em funcionamento. Estive recentemente em um evento com o presidente da Saneago [Companhia Saneamento de Goiás] e ele me informou que, até o fim de outubro, já estariam com a licença ambiental e a ligação de energia elétrica para serem feitos os testes e comissionamento de bombas na captação. O consórcio inicia-se com 2.800L/s, a Caesb fica com metade disso. Quando esse volume de água chegar aqui em Brasília, a ideia é abastecer os nossos dois maiores sistemas: o Descoberto e o Santa Maria/Torto. Essa interligação é uma segurança hídrica pelos próximos 30 anos para o DF. Estamos também elaborando estudos técnicos para que possamos, com a água de Corumbá, atendermos uma área cuja captação está no limite, que é a de São Sebastião, por conta do Mangueiral, expansão do Mangueiral, Alto Mangueiral, Crixás, os condomínios e a região do Tororó. A pandemia ocasionou um maior consumo de água no DF? O consumo residencial apresentou um aumento, enquanto o comercial caiu, por causa do fechamento dos estabelecimentos. Tivemos uma adequação a esta nova realidade, mas em termos de consumo, a alteração se compensou. Existe a possibilidade de racionamento de água no DF? Está afastada essa possibilidade de racionamento no DF por algumas questões. Embora o regime de chuvas não tenha sido longo, ele foi muito concentrado em fevereiro e março, o que possibilitou que nossos reservatórios ficassem cheios e hoje, quase no fim do período de estiagem, apresentam níveis satisfatórios. Temos reserva hídrica para esse enfrentamento. Quais são os pontos sensíveis? Seriam São Sebastião, Planaltina e Brazlândia, pois são sistemas isolados. Os dois últimos ainda têm o diferencial de serem regiões de intensa produção agrícola, com o uso de irrigação. Esse ano conseguimos modular, junto com a Adasa [Agência Reguladora de águas, Energia e Saneamento do DF] para atuarmos de forma satisfatória. Quem faz o controle do volume de água dos reservatórios? A própria Caesb, com o acompanhamento da Adasa. Qual o planejamento da Caesb, quando uma região é regularizada, para levar infraestrutura de água e saneamento? Nós fazemos um acompanhamento das Aris [Área de Regularização de Interesse Social] e Arine [Áreas de Regularização de Interesse Específico] e buscamos o atendimento delas. Uma vez o governo reconhecendo a regularização, fazemos projetos para levar água e captar o esgoto daqueles locais. Algumas são de uma relativa complexidade, por estarem em área de proteção ambiental, já tivemos casos em que o próprio Ministério Público não permitiu a instalação de redes de esgoto até a solução definitiva. A atuação da Caesb busca atender a lei e o cidadão, porque nossa missão aqui é essa: captar água no meio ambiente, tratá-la e levar para os lares, recolher o esgoto e devolvê-lo nas melhores condições ao meio ambiente.
Ler mais...
Reservatórios de água têm valores de referência definidos
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) publicou nesta sexta-feira (2), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Resolução n° 8, que estabelece as curvas de referência para o acompanhamento do volume útil dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria até dezembro deste ano. Os valores de referência são definidos a partir da análise de dados de chuva, vazão, evaporação e estimativa de retirada de água dos reservatórios para o abastecimento humano no DF | Foto: Divulgação/Adasa O estudo que define as metas dos reservatórios é elaborado anualmente pela Adasa, após o término do período chuvoso. Os valores referenciados para o final de cada mês são estipulados a partir da análise de dados de chuva, de vazão, de evaporação e da estimativa de retirada de água dos reservatórios para o abastecimento humano no DF, e após ouvidos os membros Grupo de Acompanhamento das Curvas de Referência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de orientar a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) quanto às regras de operação dos reservatórios, as curvas servem de parâmetro para que a Agência monitore o volume útil do Descoberto e de Santa Maria ao longo do período de estiagem. O monitoramento permite a antecipação de medidas adicionais de gestão do uso da água e auxilia na manutenção da segurança hídrica no DF. De acordo com a Resolução n° 8, a meta para o Reservatório do Descoberto no final de julho é de 83%. Em setembro, durante o período crítico de estiagem, a meta é de 60% e, no fim de novembro, quando começa o período chuvoso, de 50%. Para o Reservatório de Santa Maria, as metas são de 88% no final de julho, 76% no fim de setembro e 67% em novembro. Além da Adasa, participam do Grupo de Acompanhamento das Curvas de Referência dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), o Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes do Rio Paranaíba no Distrito Federal (CBH Paranaíba-DF), a Caesb, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), a Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e a Universidade de Brasília (UnB). *Com informações da Adasa
Ler mais...
Período de seca pede uso racional da água
O período de estiagem chegou ao Distrito Federal e deve se prolongar até setembro. Com a ausência da chuva e a queda da temperatura, o inverno seco, típico do cerrado, vai predominar, como é característico do clima de Brasília. Além dos efeitos sentidos pelos moradores, é importante lembrar que a falta de chuva reduz a quantidade de água nos córregos e rios. E os reservatórios do Descoberto e de Santa Maria/Torto, que abastecem cerca de 80% da população do DF, perdem, naturalmente, volume. Sendo assim, é ainda mais importante fazer o uso racional da água. Arte: Caesb O maior reservatório do DF, o do Descoberto, verteu continuamente entre 15 de fevereiro e o dia 15 deste mês. Já o de Santa Maria verteu entre 14 de fevereiro e 16 de março, atingindo novamente seu nível máximo em 20 de abril. Os altos índices representam segurança hídrica para o DF atravessar o período da seca, mas é preciso manter os hábitos de consumo consciente da água. A Caesb trabalha no monitoramento constante para garantir a segurança hídrica. No entanto, é importante que toda a população se envolva e faça o uso racional da água, evitando desperdício. Pequenas ações do dia a dia contribuem substancialmente para a preservação desse recurso finito. Reaproveitar a água em casa, reduzir o banho ou, até mesmo, não usar mangueira para lavar a calçada e o carro são atitudes conscientes e que fazem a diferença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Técnicos da Caesb explicam o trabalho que vem sendo realizado pela companhia e a importância da conscientização da população neste período de estiagem. Confira, abaixo. Quais são as medidas que vêm sendo tomadas para mitigar os efeitos da seca e garantir a segurança hídrica para a população do DF? Segundo o gerente de Planejamento e Controle Operacional da Empresa, Cristiano Gouveia, a Caesb destina esforços em diferentes linhas de atuação para promover a segurança hídrica. As ações abrangem a ampliação de sistemas produtores de água, passando pela instalação ou reforma de unidades operacionais, controle e redução de perdas, educação ambiental, proteção de mananciais, automação de processos industriais, entre outras. Como o usuário pode contribuir para não impactar a diminuição dos níveis dos reservatórios e manter a economia de água no DF? As analistas da Gerência de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb Karina Bassan e Erika Radespiel explicam que, para que se faça a verdadeira gestão sustentável deste recurso, é preciso pensar de forma mais abrangente e sistêmica, repensando também os hábitos de consumo. São várias ações que devem ser adotadas no dia a dia, como: A Caesb alerta para a importância da economia de água | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília • verificar regularmente possíveis vazamentos em casa; • irrigar as plantas com regador em vez de mangueira; • quem tem áreas externas deve dar preferência a plantas nativas do cerrado, que são mais resistentes e demandam menos água; • usar aeradores de torneira que consomem menos água; • retirar os restos de comida da louça a ser lavada e usar uma bacia para colocar a louça enquanto passa o sabão. Enxaguar todas de uma vez; • quem tem piscina deve mantê-la coberta fora do período de uso; • usar baldes para lavar o carro, janelas, etc; • reaproveitar a água da lavagem de roupas para lavar pisos e áreas externas; • juntar várias peças de roupas sujas para usar a máquina de lavar apenas uma vez. Além dessas dicas, é preciso pensar na água invisível, que é a água despendida para consumo de produtos e serviços, utilizada na produção de alimentos, na indústria, no comércio e no lazer, por exemplo. É importante compreender que o cuidado e a responsabilidade com a água não se restringem apenas àquela água fornecida nas torneiras, mas em toda a cadeia de consumo. Como o período de seca impacta os níveis dos nossos reservatórios? O gerente Cristiano Gouveia alerta que, à medida que o período de seca se intensifica no DF, a disponibilidade hídrica nas captações a fio d’água (sem reserva) diminui. Então, os reservatórios (que acumularam água no período de chuva), precisam fornecer mais água para complemento da demanda. Assim, é natural que durante o período de seca os níveis dos reservatórios caiam. *Com informações da Caesb
Ler mais...
Caesb reforma reservatórios de água de 4 cidades
Nas obras de reparo, estão sendo sanados problemas encontrados nas estruturas dos reservatórios, como corrosões, obstruções das juntas de dilatação, irregularidades nas placas das estruturas e fissuras. A Caesb também está fazendo toda a impermeabilização dos reservatórios | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) está reformando os reservatórios de água potável de Brazlândia, do Parque da Cidade, do Gama e de Santa Maria. Juntos, eles abastecem 350 mil habitantes. Com investimentos que chegam a R$ 16.505.836,37, a companhia vai garantir uma vida útil de mais 30 anos para esses equipamentos, além de reduzir custos com limpeza e manutenção. Nas obras de reparo, estão sendo sanados problemas encontrados nas estruturas dos reservatórios, como corrosões, obstruções das juntas de dilatação, irregularidades nas placas das estruturas e fissuras. A Caesb também está fazendo toda a impermeabilização dos reservatórios. [Numeralha titulo_grande=”60 mil m³” texto=”é a capacidade do reservatório do Parque da Cidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O mais antigo reservatório, o do Parque da Cidade, tem 61 anos e capacidade de armazenamento de 60 mil m³, divididos em quatro câmaras. Ele é responsável por abastecer 100 mil pessoas, entre elas os moradores da região central de Brasília (Asa Sul, Asa Norte, Sudoeste, Octogonal e Cruzeiro) e parte do Lago Sul. Já o de Brazlândia, com 36 anos, possui três câmaras, cada uma com capacidade de 1 mil m³ de água. Ele atende toda a população de Brazlândia, um total de 45 mil habitantes. O do Gama, com 39 anos, armazena 10 mil m³. Com ele, é possível garantir o abastecimento de 50 mil moradores da região. Outro reservatório que está passando por manutenção é o de Santa Maria, o mais novo deles, com 25 anos, e responsável por atender 110 mil pessoas com 14 mil m³ de água. [Olho texto=”As obras começaram em março de 2020 e devem ser concluídas no próximo mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os quatro reservatórios foram construídos com estrutura em concreto armado. As obras começaram em março de 2020 e devem ser concluídas no próximo mês. Segundo o coordenador regional da Superintendência de Obras da Caesb, Felipe Paiva, ao longo desse período, nenhum cliente ficou desabastecido. “Todos os reservatórios possuem mais de uma câmara. Então, elas eram isoladas, revitalizadas e colocadas em operação após a conclusão de cada trabalho. Para tudo funcionar perfeitamente, temos três grandes áreas da Companhia envolvidas nesse trabalho. Vamos entregar quatro reservatórios completamente revitalizados à população”, resume Felipe Paiva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Caesb
Ler mais...
Reservatório de Santa Maria começou a verter no domingo
O Sistema Santa Maria é responsável por 27% do abastecimento do DF | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb As últimas chuvas registradas no Distrito Federal trouxeram uma boa notícia: o reservatório Santa Maria começou a verter na tarde deste domingo (14). Com novas chuvas previstas, a imagem será de vertimento total na barragem nos próximos dias. No ano passado, o evento ocorreu no final do mês de fevereiro. Já em 2019, só começou em maio. Confira nas imagens: “Além dos bons índices pluviométricos e do uso consciente feito pela população, o vertimento da barragem de Santa Maria se dá em especial pela flexibilidade operacional que os sistemas da Caesb possuem, de forma que a operação é realizada visando a preservação dos níveis do reservatório para que sua água seja utilizada na estiagem. Mas, apesar dos bons índices registrados e do vertimento, a população deve permanecer fazendo o uso consciente da água, sem desperdiçar”, destaca Carlo Renan Brites, engenheiro da Área Ambiental da Caesb. [Numeralha titulo_grande=”45,5 milhões de m³” texto=”Volume útil do Sistema Santa Maria, 27% do abastecimento do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Sistema Santa Maria (Santa Maria/Torto) é responsável por 27% do abastecimento do DF e possui uma vazão de 1.470 l/s de água. O volume útil de água é de 45,5 milhões de m³. A água excedente do reservatório Santa Maria segue para o córrego Três Barras. De lá, se junta com o Ribeirão Tortinho, formando o Ribeirão do Torto, onde há captação da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Barragem possui um espelho d’água de 7,65 Km2 e uma área de drenagem de 101 Km2 | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Barragem de Santa Maria está localizada dentro do Parque Nacional de Brasília e faz parte das bacias do Paraná, Paranaíba e Corumbá. Essa barragem possui um espelho d’água de 7,65 km² e uma área de drenagem de 101 Km2. Neste domingo (14), o reservatório do Descoberto também apresentava bons índices, com 97% do volume útil. *Com informações da Caesb
Ler mais...
Caesb fará melhorias no reservatório do Parque da Cidade
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) vai atuar em obras de melhoria no reservatório de água do Parque da Cidade, e, para o início dos trabalhos, será necessário estancar a passagem de água dos registros, com a instalação de bloqueadores. Assim, o fornecimento de água será interrompido neste sábado (9), entre as 5h e as 23h50. Acompanhe, abaixo, os locais nos quais haverá interrupção. Plano Piloto Toda a Asa Sul, incluindo: SMHS; SCS; SDS; SBS; SAUS, SDN; SCTS; Esplanada dos Ministérios Sul e Norte (inclusive anexos); Palácio do Itamaraty; Congresso Nacional; Supremo Tribunal Federal (STF); Superior Tribunal de Justiça (STJ); Câmara dos Deputados (inclusive Anexos); Praça dos Três Poderes; Palácio do Planalto; Vila Planalto; SNTN; Tribunal Superior do Trabalho (TST); SRTVS; SHS (Setor Hoteleiro Sul); Setor de Clubes Esportivos Sul (todo); Palácio do Jaburu; Palácio da Alvorada; Cemitério Campo da Esperança; SEPS; DPF; Enap; CBMDF; CMDFII; DFSP; EFB; STS; SHIP; SAIS; SMAS; Jardim Zoológico; SLU; ETE-SUL e Acampamento da Telebrasília. Lago Sul Toda a localidade, incluindo SMDB, Esaf, Reserva Ecológica do Mosteiro, Parque Ecológico Dom Bosco Setor Habitacional Dom Bosco, Setor Ermida Dom Bosco, Condomínio Privê Morada Sul e Condomínio Villages Alvorada. Setor Habitacional Jardins Mangueiral (SHM) Toda a localidade. Setor Habitacional Jardim Botânico Condomínios Solar de Brasília (1ª, 2ª e 3ª etapas), Ville de Montaigne, Quintas do Alvorada, Mansões Califórnia, Mansões Itaipu, Quintas Interlagos, Quinta do Sol, Jardim do Lago; Bela Vista; Estância Jardim Botânico V; Jardim Botânico I ao VI; San Diego; Mirante das Paineiras e Village Ecológico II. Estrutura antiga O reservatório que fica no Parque da Cidade foi construído na década de 1960. A obra que a Caesb fará contempla a recuperação estrutural e nova impermeabilização do concreto armado. Com isso, a vida útil do equipamento será prolongada e haverá a melhoria das condições de manutenção na parte interna do reservatório, uma vez que o material a ser utilizado (poliuretano) facilita o trabalho de limpeza e a nova impermeabilização garantirá a qualidade da água distribuída à população. Dicas para consumo consciente A Caesb pede a compreensão da comunidade e ressalta o cuidado que todos devem ter ao utilizar a água, mesmo no período das chuvas, pois o volume consumido individualmente por cada morador impacta diretamente no abastecimento à toda a população. Veja, abaixo, algumas orientações para colocar em prática neste momento: Mantenha as torneiras fechadas para evitar desperdício, quando a água retornar; Evite lavar roupas; Não lave o carro; O jardim pode esperar a rega; Esqueça a mangueira. Varra a calçada. Para mais dicas, acesse o perfil da Caesb no Instagram.. Caixa d´água A Caesb lembra que toda unidade usuária deve contar com reserva de volume mínimo correspondente ao consumo médio diário, de acordo com o artigo 50 da Resolução nº 14 da Adasa, de 27 de outubro de 2011, que estabelece as condições da prestação e utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Distrito Federal. Com essa reserva, os usuários são menos afetados com a interrupção no fornecimento de água. A resolução da Adasa reforça ainda que o usuário é responsável pela limpeza e desinfecção da instalação predial de água e do reservatório predial antes da ligação definitiva de água e, posteriormente, pela limpeza e desinfecção semestral do reservatório. Veja aqui como limpar a caixa d´água do seu imóvel. Para a aquisição de uma caixa d’água adequada, os usuários podem se orientar na hora da compra seguindo uma conta simples. Em média, cada pessoa consome 100 litros de água por dia. Logo, sabendo quantas pessoas há no imóvel, é só multiplicar por 100 litros. Um reservatório de 500 litros é suficiente para abastecer uma família de cinco pessoas durante um período de 24 horas. * Com informações da Caesb
Ler mais...
Chuvas vão aliviar a seca, mas consumo de água deve se manter consciente
Apesar de o início da primavera marcar a proximidade com as chuvas no Distrito Federal, a capital ainda passa por um longo período de estiagem, de temperaturas elevadas e de baixa umidade do ar. Além dos efeitos sentidos pelos moradores, é importante lembrar que a falta de chuvas reduz a quantidade de água nos córregos e rios. Embora os níveis dos lagos Descoberto e Santa Maria estejam acima da média em 2020, a atenção deve se voltar para os sistemas de abastecimento que atendem as regiões de Sobradinho, Planaltina, São Sebastião, Jardim Botânico e Brazlândia. Esses sistemas dependem de captações a fio d’água (sem reservatório de acumulação) e poços tubulares profundos. As captações de água dessas localidades mais ao Nordeste e ao Leste do DF são conhecidas como “Pequenas Captações” e são mais vulneráveis ao período de estiagem, pois estão localizadas em rios com baixas vazões e, portanto, com reduzida disponibilidade hídrica. Os pontos de captação Capão da Onça e Barrocão ficam na região de Brazlândia. Contagem, Paranoazinho e Corguinho na região de Sobradinho. Já as captações do Fumal, Mestre D’Armas, Quinze, Brejinho e Pipiripau estão localizadas na região de Planaltina. No caso da cidade de São Sebastião, o abastecimento é realizado principalmente por poços tubulares profundos que também ficam submetidos à baixa disponibilidade hídrica nos períodos de seca. Obras As obras realizadas no ramal principal e nos oito canais secundários do Santos Dumont vão contribuir na redução do índice de perdas de água. Foto: Renato Alves / Agência Brasília A Caesb tem atuado para melhorar no abastecimento dos moradores de Planaltina e Sobradinho. Neste mês foram entregues as obras de revitalização do sistema de canais de irrigação Santos Dumont, na região Norte de Planaltina, que utilizam a água do Ribeirão Pipiripau. As obras realizadas no ramal principal e nos oito canais secundários do Santos Dumont vão contribuir na redução do índice de perdas de água e ampliar a disponibilidade hídrica para os produtores rurais e os moradores das cidades de Planaltina e de Sobradinho. As perdas da água do canal agora passam a integrar o sistema de abastecimento de Planaltina e Sobradinho. O projeto de revitalização do Canal Santos Dumont vem sendo desenvolvido há mais de cinco anos. A reestruturação dos canais secundários começou em 2019 utilizando cerca de 7.600 metros de tubulações fornecidas pela Caesb. Já nas obras da tubulação no canal principal, que iniciaram em junho de 2020, foram instalados aproximadamente 9.900 metros de tubos com diâmetros entre 800 e 250 mm. Com 18 km de extensão, o canal foi construído em 1984 e começou a ser operado em 1989. Ele corre paralelo à rua principal do núcleo rural e tem oito ramais. Foi realizado um investimento total de R$ 5 milhões, sendo R$ 3,2 milhões do valor resultante do saldo da Tarifa de Contingência cobrada dos usuários durante a crise hídrica, e mais R$ 1,8 milhão arrecadado pela cobrança do uso dos recursos hídricos, destinado pelo Comitê de Bacia do Paranaíba. Uso racional da água Embora este ano tenha apresentado boa precipitação, os moradores não podem descuidar das medidas que evitam o desperdício de água. Confira algumas dicas simples do site da Caesb para contribuir para uma sociedade mais sustentável. Para se ter ideia, um banho de vinte minutos, por exemplo, desperdiça, em média, 130 litros de água. Mais do que os 110 litros recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para uso diário por pessoa para necessidades de consumo e higiene. Uma torneira aberta continuamente durante três minutos tem um gasto de 18 litros de água. Ao escovar os dentes recomenda-se fechar a torneira e só abrir quando for enxaguar a boca. Na lavagem da louça, a atitude deve ser a mesma. Com a torneira aberta continuamente, o gasto médio é de 240 litros. Abrindo e fechando a torneira, o gasto cai para 70. Uma torneira mal fechada desperdiça 46 litros por dia. Uma correndo em filete gasta 180 a 750 litros. Já uma aberta normalmente pode gastar até 12,5 mil litros de água por dia. Uma descarga comum gasta de sete a 10 litros de água. É necessário sempre observar se a válvula está regulada, se não há furos nos canos e as torneiras da casa estão bem fechadas. Ao limpar calçadas, a melhor opção é varrer a sujeira ao invés de utilizar mangueiras, reduzindo assim o uso inadequado de água potável. Outra opção de economia é utilizar a água da lavagem de roupas para fazer esse tipo de limpeza. Uma medida que pode contribuir para o aspecto ambiental e econômico é a instalação de hidrômetros individualizados. O hidrômetro individual é um grande avanço nas questões condominiais, pois além de reduzir o desperdício de água, faz uma cobrança justa pelo consumo real de cada unidade habitacional. A medição individualizada incentiva o consumo responsável de água e propicia mais atenção aos aspectos de manutenção das instalações hidráulicas, pois em caso de problemas como vazamentos, há um aumento da conta mensal individual induzindo o morador a tomar providências imediatas. Confira mais dicas para uso consciente da água: https://www.caesb.df.gov.br/images/arquivos_pdf/Economizar-Agua5.pdf https://www.caesb.df.gov.br/images/campanhas/campanhaagua/10Dicas.consciencia10.pdf * Com informações da Caesb
Ler mais...
Obra suspende fornecimento de água do Guará ao Plano
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) dá início, nesta terça (28), às obras de interligação da unidade de bombeamento aos novos reservatórios do Plano Piloto. Fundamental para assegurar melhores condições de abastecimento, a operação, que desativará definitivamente o antigo reservatório da Estação de Tratamento de Água (ETA) Brasília, requer a suspensão temporária do fornecimento de água em diferentes pontos da cidade. Confira, abaixo, os locais em que a água deixará de ser fornecida no período das 8h desta terça até as 8h de quarta-feira (29). Guará (toda a região): Guará I, Guará II, Setor Habitacional Lucio Costa, Expansão do Guará, SOF do Guará; Carrefour, Setor Park Sul, Superquadra Park Sul (SQPS); Setor de Garagens e Concessionárias de Veículos (SGCV), Setor de Oficinais Sul (Sofs), todo o Setor de Múltiplas Atividades Sul (Smas), Metrô-DF – Park Shopping, Leroy Merlin, Extra Hipermercado, CasaPark, Florida Mall, Superquadra Brasília (SQB), Colônia Agrícola Águas Claras (Caac) / Chácaras; Colônia Agrícola Bernardo Sayão (Cabs); Colônia Agrícola Iapi. Cruzeiro: Cruzeiro Novo, Setor Residencial Interno – SRI e Octogonal. Sudoeste: toda a localidade, incluída a área do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). SIA: toda a localidade, exceto o Setor de Inflamáveis (SIN). Plano Piloto: todo o Setor de Garagens Oficiais (SGO); todo o Setor de Indústrias Gráficas (SIG); todo o Setor de Abastecimento e Armazenamento Norte (Saam); Setor Militar Urbano (SMU), exceto o Hospital Militar de Área de Brasília (Hmab); todo o Regimento de Cavalaria e Guarda (CGD), inclusive o Batalhão da Guarda Presidencial (BGP); todo o Setor de Múltiplas Atividades Norte (Sman); atodo o Setor de Oficinas Norte (Sofn); todo o Setor Policial Sul (SPS; todo o Setor de Administração Municipal (SAM), inclusive TCB, SLU, TCDF, MPDFT, Palácio do Buriti e TJDFT, Centro de Convenções e Torre de TV; Setor de Grandes Áreas Sul (SGAS) 901 a 908; Setor Habitacional de Casas Geminadas Sul (SHCGS) 702 a 708,; Comércio Local Sul (CLS) 702 a 708; Administração do Parque da Cidade; Instituto Médico Legal (IML); todo o Setor Recreativo Parque Norte; Parque Ferroviário de Brasília (Rodoferroviária); todo o Setor Policial (SPO ); todo o Setor Terminal Sul (STS). Atendimento emergencial Caso haja necessidade, as unidades de saúde das regiões afetadas serão atendidas por meio de serviços de caminhão-pipa. Cada unidade usuária, informa a Caesb, deverá contar com reservatório (caixa d’água) que comporte um volume mínimo correspondente ao consumo médio diário de água, conforme dispõe o artigo 50 da Resolução da Adasa nº 14, de 27 de outubro de 2011. Com isso, os usuários não deverão ser afetados pela interrupção no fornecimento de água. Segundo o Parágrafo Único, o usuário é responsável pela limpeza e desinfecção da instalação predial de água e do reservatório predial antes da ligação definitiva de água, e posteriormente pela limpeza e desinfecção semestral do reservatório predial. Tempo vencido Em funcionamento desde 1960, o Reservatório da Estação de Tratamento de Água Brasília, conhecido como R1, chegou ao final de sua vida útil. Em seu lugar, estão sendo erguidos dois novos reservatórios metálicos de 15.000 m³ cada, ampliando a capacidade atual de 20.000m³ para 30.000m³. Atualmente, o R1 opera com 70% de sua capacidade nominal. A obra, que demandou recursos de R$ 35 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), teve início em fevereiro do ano passado, a partir da construção dos reservatórios metálicos de aço carbono. [Numeralha titulo_grande=”R$ 35 milhões” texto=”Recursos empregados na ampliação do sistema de abastecimento da Caesb” esquerda_direita_centro=”centro”] Os novos reservatórios vão aumentar a disponibilidade hídrica para a população que já é abastecida pela ETA Brasília, reduzindo consideravelmente o risco de falta d’água, devido ao aumento da capacidade de reserva. Com a vantagem de exigir menos manutenção, os s equipamentos garantem maior segurança operacional, flexibilidade, robustez e autonomia na operação do sistema. Avisos Confira, abaixo, locais em que usuários da Caesb podem acessar informações e avisos sobre falta d’água. Central de Atendimento (telefone 125) Site da companhia Aplicativos: Sistema IOS / autoatendimento/id1003831993; Sistema Android * Com informações da Caesb * Com informações da Caesb
Ler mais...