Sistema de alarmes da Barragem do Descoberto garante segurança na região
“Atenção! Este é um teste sonoro, estamos testando os autofalantes.” Foi com este aviso que equipes da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) avaliaram, nesta terça-feira (2), o sistema de sirenes usado para alertar a comunidade ribeirinha às margens do Rio Descoberto em caso de acidente com a barragem. Além das sirenes, o sistema de segurança inclui 64 placas de orientação, com objetivo de guiar os moradores por uma rota de fuga até um ponto de encontro seguro | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O procedimento verifica a integração entre os dispositivos de monitoramento da represa do Descoberto e o sistema de alertas sonoros para a população, instalados no local no fim do ano passado As sirenes foram distribuídas em sete torres ao longo do perímetro de segurança do reservatório, que engloba comunidades no Distrito Federal e em Águas Lindas (GO). “Nós sabemos que não vai ocorrer nenhum acidente, porque a barragem é muito bem monitorada, em tempo real. Além disso, terminamos agora uma obra de revisão de toda a parte estrutural. Mas, o plano existe para dar mais segurança à população” Luís Antônio Reis, presidente da Caesb A Barragem do Rio Descoberto é uma estrutura imponente, com 265 metros de crista. O reservatório é responsável pelo abastecimento de 60% da população da capital federal. “Nós sabemos que não vai ocorrer nenhum acidente porque a barragem é muito bem monitorada, em tempo real. Além disso, terminamos agora uma obra de revisão de toda a parte estrutural. Mas, o plano existe para dar mais segurança à população”, frisa o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. A testagem faz parte do Plano de Ação de Emergência (PAE) para a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de emergência. O projeto está previsto na Política Nacional de Segurança de Barragens e tem como base as diretrizes da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O investimento da Caesb neste sistema de alertas é de R$ 1.888.733,75. O investimento da Caesb no sistema de alertas, que está previsto na Política Nacional de Segurança de Barragens e tem como base as diretrizes da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), é de R$ 1.888.733,75 Direcionamento e segurança Segundo a companhia, cerca de 120 pessoas vivem em propriedades rurais localizadas na chamada Zona de Autossalvamento (ZAS). O local, com extensão de aproximadamente 6 km e área equivalente a 3,34 km², é a região mais próxima à barragem. Essa população demanda atenção prioritária porque precisaria evacuar o local em nível máximo de urgência em caso de ocorrência na represa. Além das sirenes, o sistema de segurança inclui 64 placas de orientação, com objetivo de guiar os moradores por uma rota de fuga até um ponto de encontro seguro. A próxima etapa de implantação do plano de emergência prevê uma simulação em parceria com a Defesa Civil, para treinar os cidadãos que vivem no local sobre como proceder caso as sirenes disparem. O procedimento deve ser realizado no segundo semestre. Histórico A Barragem do Rio Descoberto fica ao longo da BR-070 e foi inaugurada em 1974, dando origem a um lago de 12,5 km² de área de espelho d’água e capacidade de armazenar cerca de 86 milhões de m³. O Lago Descoberto faz parte do sistema integrado de abastecimento, operado pela Caesb, e abastece Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Águas Claras, Vicente Pires, Pôr do Sol e Sol Nascente.
Ler mais...
Sistema de alarme com sirenes será testado às margens do Rio Descoberto
Nesta quarta (17), às 14h, a Caesb fará um teste de autonomia do sistema de alarme para moradores rurais em áreas localizadas abaixo da Barragem do Descoberto que integram o perímetro de segurança do reservatório, ou seja, a Zona de Autossalvamento (ZAS). A ZAS possui uma extensão de aproximadamente 6 km e área equivalente a 3,34 km². Das torres, sirenes serão acionadas durante o teste, seguidas de mensagens avisando as pessoas sobre o procedimento | Foto: Divulgação/Caesb O teste vai avaliar a autonomia do sistema por cerca de 30 minutos ininterruptos. Os parâmetros a serem medidos estão relacionados às baterias, que terão seu valor de carga aferido, de forma remota, antes e depois do acionamento. Equipes da Defesa Civil, do Batalhão Rural da PMDF e da Caesb farão o teste de audibilidade do equipamento em pontos distintos da ZAS. O sistema de alerta sonoro com sirenes consiste na emissão de mensagens para áreas definidas, de forma rápida e econômica. Foram instaladas sete torres em propriedades rurais ribeirinhas do Rio Descoberto e em comunidades próximas, localizadas no Distrito Federal e no estado de Goiás (Águas Lindas). Durante o teste, será emitida a seguinte mensagem, alternada com o som de cornetas: “Atenção! Este é um teste sonoro. Estamos testando os alto-falantes. Fique calmo”. Plano emergencial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As medidas fazem parte do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Barragem do Descoberto para a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de emergência. O plano está previsto na Política Nacional de Segurança de Barragens e em resolução da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O investimento da Caesb neste sistema de alertas é de R$ 1.888.733,75. A próxima etapa será a realização de um simulado com a população local, para treinamento. “A Caesb tem um compromisso contínuo com a segurança e o bem-estar de nossa comunidade”, ressalta o presidente da companhia, Luís Antônio Reis. “Por isso, estamos implementando o Plano de Ação de Emergência da Barragem do Descoberto, que garante a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de emergência”. Histórico Responsável pelo abastecimento de 60% da população da capital federal, a Barragem do Rio Descoberto, fica às margens da BR-070 e foi inaugurada em 1974, dando origem a um lago de 12,5 km² de área de espelho-d’água e capacidade de armazenar cerca de 86 milhões de m³. O Lago Descoberto faz parte do sistema integrado de abastecimento operado pela Caesb, abastecendo Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Águas Claras, Vicente Pires, Pôr do Sol e Sol Nascente. *Com informações da Caesb
Ler mais...
Quase 19 toneladas de resíduos especiais coletadas em campanha
Este mês, a Caesb realizou a segunda coleta de resíduos especiais de 2023 nas estações de tratamento de água (ETAs) Rio Descoberto e Brasília, na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Melchior e na unidade do SIA. O material descartado é gerado principalmente pelos laboratórios de análises, estações de tratamento e pela área de manutenção predial, industrial e mecânica da companhia. Material recolhido inclui vidros e plásticos contaminados por produtos químicos, pilhas, baterias e papelão | Foto: Marco Peixoto/Caesb [Olho texto=”“A implantação de uma rotina de coleta e destinação final ambientalmente adequada de resíduos especiais contribui para a melhoria e a evolução constante do processo de gestão ambiental” ” assinatura=”Luís Antônio Reis, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao todo, foram 18.927 kg de resíduos, incluindo papel, papelão, vidros e plásticos contaminados por produtos químicos, resíduos de produtos químicos e microbiológicos, pilhas e baterias, estopas, máscaras e luvas e lâmpadas fluorescentes, compactas eletrônicas e mistas. “O principal depósito fica na ETA Brasília”, relata o gerente de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb, Carlo Renan de Brites. “No caso das lâmpadas, o armazenamento é realizado no depósito da Caesb, no SIA. Destaca-se a participação dos colaboradores da ETE Melchior na implantação de depósito temporário para armazenamento de resíduos especiais.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A soma das duas coletas realizadas neste ano alcançou mais de 28 mil quilos de resíduos recolhidos. O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, chama a atenção para o fato de que o descarte incorreto dos materiais pode acarretar prejuízos ao meio ambiente, como a contaminação e consequente degradação, trazendo riscos para a saúde e para o bem-estar das pessoas. “A implantação de uma rotina de coleta e destinação final ambientalmente adequada de resíduos especiais contribui para a melhoria e a evolução constante do processo de gestão ambiental existente na companhia”, ressalta o gestor. *Com informações da Caesb
Ler mais...
Sistema Produtor de Água do Corumbá completa um ano de operação
O Sistema Produtor de Água do Corumbá, um conjunto de obras para captação de água no reservatório de Corumbá IV, comemora aniversário. O reforço preserva o volume de água do Rio Descoberto. O complexo, que entrou em operação há um ano, reforça e amplia o abastecimento de água tratada da região sul do Distrito Federal, abrangendo Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Park Way e Novo Gama. DF recebe 84% da água produzida pelo sistema de Corumbá | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Também são atendidas localidades de Goiás mais próximas ao DF, como Jardim Ingá, em Luziânia, e Setor Marajó, em Valparaíso de Goiás. A Caesb e a Saneamento de Goiás (Saneago) executaram juntas as obras da adutora de água bruta do empreendimento, composto por uma tubulação de aço com diâmetro de 1.200 mm e capacidade de 2.800 litros/segundo. Isso significa que, quando o sistema estiver funcionando com total capacidade, Brasília receberá 1.400 l/s de água vindos do complexo. Atualmente, o DF recebe 84% da água produzida em Corumbá, o que equivale a 600 l/s. A previsão é que, até julho, a vazão da água distribuída para o DF chegue a 1.000 l/s. Operação conjunta “A Caesb busca de forma contínua melhorar o abastecimento de água e, em busca de segurança hídrica para o DF, se uniu ao estado de Goiás”, reforça o diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges Pereira. Foram construídos 12,3 km de tubulação junto à captação de água, sob a responsabilidade da Saneago, e 15,4 km até a Estação de Tratamento de Água (ETA) Corumbá, executados pela Caesb. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A captação e a Estação Elevatória de Água Bruta, que possuem quatro conjuntos de bombas centrífugas, motores de 5.700 cv e capacidade de 2.800 litros/segundo de água, foram executadas pela Saneago, bem como 34 km de linhas de transmissão e uma subestação elétrica 138 kV. Já na ETA Corumbá, as elevatórias e as adutoras de água tratada foram construídas pela Caesb. A estação tem capacidade para tratar até 2.800 l/s de água na primeira etapa e utiliza o processo de tratamento por coagulação, floculação, clarificação e filtração. Dentro do DF, a água é bombeada até Santa Maria, de onde passa a ser distribuída para a população. O ponto de captação de água no reservatório de Corumbá IV fica em Luziânia, em uma área coberta pelo lago de 173 quilômetros quadrados. A partir desta etapa, a água passa pela Elevatória de Água Bruta e segue, por meio de adutoras, até a ETA Corumbá. Daí em diante, a água segue por meio de redes de distribuição para os dois estados. *Com informações da Caesb
Ler mais...
ETA Rio Descoberto, que abastece 60% da população do DF, completa 37 anos
Responsável por 50% da água produzida na capital, o que corresponde ao atendimento de quase 60% da população do Distrito Federal, a Estação de Tratamento de Água Rio Descoberto (ETA RD) completou 37 anos. A ETA atende 15 regiões e é a maior unidade de tratamento de água da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Com processos mais modernos, a ETA RD conseguiu reduzir perdas de água de 5% a quase zero | Fotos: Marco Peixoto/Caesb A operação da ETA RD foi iniciada em 7 de fevereiro de 1986. À época, a capacidade de tratamento era de três mil litros/segundo, com tecnologia de filtração direta. Atualmente, a estação possui capacidade projetada para até seis mil litros/segundo. Com os diversos investimentos e melhorias, os processos ficaram mais modernos com a redução das perdas de água de 5% a quase zero. Em 2022, a ETA RD operou com vazão média de quatro mil litros/segundo. Essa produção atendeu as cidades de Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Samambaia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Park Way, Candangolândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Arniqueira. Estação recebe visita de técnicos de diversos países e de alunos de escolas públicas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o gerente dos Sistemas Produtores de Água Descoberto e Brazlândia, Wellington Ribeiro de Freitas, a partir de 2010 a companhia intensificou os investimentos na automação das unidades operacionais, incluindo a ETA RD. “Com isso, houve o desenvolvimento de um novo sistema de supervisão e infraestrutura composta por rede de transmissão, equipamentos, instrumentação de processo e nova sala de operação, propiciando, assim, melhoria das condições operacionais da unidade e da estabilidade do processo”, esclarece o gerente. Pelo tamanho e por sua arquitetura permitir a visualização da água que chega à estação, a ETA RD recebe um elevado número de visitantes todos os anos. Técnicos de diversos países e outras companhias de saneamento vão à unidade para conhecer o sistema, considerado uma referência. Em 2019, a estação recebeu a visita de quase 1.400 pessoas, entre alunos de escolas públicas e outras instituições. Com a pandemia, as visitas estiveram suspensas, mas foram retomadas em agosto de 2022. *Com informações da Caesb
Ler mais...
Sustentabilidade das bacias do DF é destaque no 9º Fórum Mundial da Água
[Olho texto=”Avaliação abrange as bacias dos rios Paranoá, Descoberto e Ribeirão Rodeador, que apresentaram um nível médio de sustentabilidade devido à baixa disponibilidade per capita de água e a limitada capacidade de resposta às ameaças presentes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Sede da edição passada do Fórum Mundial da Água, em 2018, Brasília foi destaque na 9ª edição do evento, realizada em Dakar, no Senegal, cujo tema foi Segurança da Água para a Paz e o Desenvolvimento. Na ocasião, a Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) apresentou o Índice de Sustentabilidade das Bacias do DF, estudo que tem o objetivo de fundamentar políticas públicas de segurança hídrica na região, aumentando também a sustentabilidade no futuro. A assessora Elisa Meirelles e o especialista em políticas públicas de meio ambiente Homel Marques apresentaram o estudo da Sema-DF no encontro realizado em Dakar, no Senegal | Fotos: Divulgação / Sema-DF A avaliação abrange as bacias do Rio Paranoá (1.056 km²), Rio Descoberto (801 km²) e o Ribeirão Rodeador (113 km²), uma sub-bacia do Descoberto, que apresentaram um nível médio de sustentabilidade devido à baixa disponibilidade per capita de água e a limitada capacidade de resposta às ameaças presentes. A apresentação ocorreu em evento do governo do Senegal, com a organização do secretário executivo do Fórum, Abdoulaye Sene. Um capítulo do livro foi escrito pelo secretário do Meio Ambiente do DF, Sarney Filho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A assessora especial Elisa Meirelles e o especialista em políticas públicas de meio ambiente do Projeto CITinova pela Sema, Homel Marques, representaram a secretaria no evento. Eles disponibilizaram o estudo “Sustentabilidade e Risco Hídrico de Bacias Estratégicas do Distrito Federal”, distribuído em formato digital aos participantes, acompanharam as discussões do maior encontro do planeta sobre o tema e voltaram com uma mensagem de garantia que o direito à água e ao saneamento se torne uma realidade para todos. “Realizamos muita sinergia de informações das ações da Sema e articulação institucional com representantes de países como Senegal, Portugal, Argentina, EUA/Usaid, entre outros”, relatou Elisa Meirelles. *Com informações da Sema-DF
Ler mais...
ETA Rio Descoberto completa 35 anos abastecendo 60% da população do DF
A ETA RD atende as cidades de Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Samambaia, Riacho Fundo e Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Park Way, Candangolândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Arniqueiras | Foto: Marco Peixoto/Caesb A Estação de Tratamento de Água Rio Descoberto (ETA RD) completa 35 anos neste domingo (7). Com uma vazão média, em 2020, de 4.000 litros/segundo, ela atende 16 regiões do Distrito Federal e é a principal unidade de tratamento de água da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). A ETA é responsável por 50% da água produzida na capital, o que corresponde ao atendimento de quase 60% da população do DF. A operação da ETA Rio Descoberto foi iniciada em fevereiro de 1986. À época, tinha capacidade de tratamento de 3.000 litros/segundo com tecnologia de filtração direta. Com o passar do tempo, a capacidade foi aumentando e os processos ficaram mais modernos. Os diversos investimentos e melhorias permitiram a redução das perdas de água de 5% a quase zero. Atualmente, a ETA RD atende as cidades de Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Samambaia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Park Way, Candangolândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Arniqueiras. Em 2019, a estação recebeu a visita de quase 1.400 pessoas, entre alunos de escolas públicas e outras instituições. Com a pandemia, as visitas estão suspensas | Foto: Marco Peixoto/Caesb Segundo o gerente dos Sistemas Produtores de Água Descoberto e Brazlândia, Wellington Ribeiro de Freitas, a partir de 2010, a Companhia intensificou os investimentos na automação das unidades operacionais, incluindo a ETA RD. “Com isso, houve o desenvolvimento de um novo sistema de supervisão e infraestrutura composta por rede de transmissão, equipamentos, instrumentação de processo e nova sala de operação, propiciando, assim, melhoria das condições operacionais da unidade e da estabilidade do processo”, esclarece o gerente. Por ser grande e por sua arquitetura permitir a visualização da água que chega à estação, a ETA RD recebe um elevado número de visitantes todos os anos. Técnicos de diversos países e outras companhias de saneamento vão à unidade para entender o sistema, considerado uma referência. Em 2019, a estação recebeu a visita de quase 1.400 pessoas, entre alunos de escolas públicas e outras instituições. Com a pandemia, as visitas estão suspensas. Uma estação feita de histórias O operador de estação Walterci Antonio Teixeira trabalha na ETA RD desde a inauguração. Quando começou sua trajetória no local, era solteiro, não tinha filhos nem netos. Hoje, com 40 anos de Caesb e família constituída, ele lembra das mudanças durante as décadas de trabalho. “Antigamente, tudo era manual, fazíamos as medições e anotávamos com caneta. Abríamos as comportas de água manualmente. Hoje, tudo é automatizado, a tecnologia ajudou muito!”, vibra o operador. “Já passei muitos natais e viradas de ano na ETA, minha companheira. Já até tomei café com governador”, orgulha-se. A técnica de saneamento Marli de Fatima Ferreira, que atualmente é supervisora na Coordenadoria de Operação dos Sistemas São Sebastião, Cabeça de Veado e Jardim Botânico, trabalhou na ETA RD durante 15 anos. Em 1989, quando começou na unidade, a automatização ainda não tinha chegado. “Em 1996, tive a oportunidade de acompanhar a obra de ampliação da estação com muitas melhorias, como o aumento do número de filtros, a construção de floculadores, a implantação da automação e a recuperação da água de lavagem dos filtros. Tudo isso trouxe muita experiência para minha vida profissional. Só tenho a agradecer por ter trabalhado com uma equipe tão competente e pelo conhecimento adquirido ao longo dos anos”, conta Marli. [Olho texto=”Nosso grande esforço no momento é a alteração do processo principal de tratamento para outro modelo que continue dando tranquilidade e eficiência aos ótimos resultados da unidade. A população do DF merece!” assinatura=”José Ricardo Pereira Ramos, coordenador de Operação dos Sistemas Descoberto e Engenho das Lajes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A engenheira química Marcia Morato, atualmente gerente dos Sistemas Produtores de Água Sobradinho e Planaltina, trabalhou na ETA RD entre 1998 e 2015. Inicialmente analista, foi promovida a coordenadora e chegou a gerente da unidade. Marcia ressalta que a ETA RD é a maior estação de tratamento de água do DF, apresentando algumas características diferenciadas, como o armazenamento do cloro em carreta de 18 toneladas, em vez de cilindros de 900 quilos, como em outras estações. Ela conta que a ETA RD foi uma das pioneiras a implantar o sistema de recuperação de água de lavagem. “Esse sistema recupera a água de lavagem dos filtros da estação que, ao invés de ser lançada no meio ambiente, passa por um tratamento de clarificação e volta para a estação para ser usada novamente”, esclarece. O coordenador de Operação dos Sistemas Descoberto e Engenho das Lajes, José Ricardo Pereira Ramos, descreve os seus 33 anos de história na ETA RD: “Cheguei em novembro de 1988. Tenho, na minha memória, a entrada principal pela BR 070, com a presença densa de eucaliptos na pista principal de acesso. Lembro como as regiões em torno da unidade e do lago Descoberto eram pouco adensadas e as florestas de eucalipto da Flona eram abundantes. Com o adensamento populacional em torno do lago, as mudanças nas características da água foram inevitáveis, exigindo das equipes operacionais criatividade e dedicação. Por isso, o nosso grande esforço no momento é a alteração do processo principal de tratamento para outro modelo que continue dando tranquilidade e eficiência aos ótimos resultados da unidade. A população do DF merece!”, resume o coordenador. *Com informações da Caesb
Ler mais...
Asfalto na VC-533 e ponte sobre o Descoberto aproximam Brazlândia e Águas Lindas
Antiga reivindicação de moradores, a pavimentação de 3,8 quilômetros da rodovia vicinal VC-533 foi inaugurada nesta sexta-feira (24) pelo governador Rodrigo Rollemberg. Antiga reivindicação de moradores, a pavimentação de 3,8 quilômetros da rodovia vicinal VC-533 foi entregue nesta sexta-feira (24). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Iniciadas em 2014, as obras precisaram ser interrompidas para a construção de uma ponte sobre o Rio Descoberto, também entregue hoje. Além de pavimentada, a VC-533 passa a contar com ciclovia no trecho de entroncamento com as BR-080, BR-251 e DF-180 e a divisa com o estado de Goiás (acesso ao Núcleo Rural Padre Lúcio). As benfeitorias custaram R$ 5.405.070,40. “Com isso [o asfaltamento da rodovia vicinal e a ponte], nós ampliamos as possibilidades de interação entre Brazlândia e a cidade de Águas Lindas [GO]. É mais uma que se associa a um conjunto de obras viárias que estamos fazendo no Distrito Federal para melhorar a mobilidade urbana“, disse o governador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre os exemplos de outras intervenções em vias do DF em curso, Rollemberg citou a ciclovia da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), a restauração da DF-001 e a ponte na DF-290, que liga a BR-040 à BR-060. Para o governador, todas essas obras vão contribuir para reduzir ainda mais os acidentes de trânsito em Brasília. “Estamos neste momento já chegando ao final do ano com o menor número de mortes no trânsito da história de Brasília, desde que ele é medido. São 132 mortes a menos do que no mesmo período do ano passado.” Com 28 metros de extensão, a ponte sobre o Rio Descoberto tem caixas de retenção de líquidos perigosos (para evitar o derramamento de líquidos poluentes no rio) e contenção de passagem de fauna pela VC-533 (para reduzir atropelamentos de animais silvestres em estradas). São duas faixas de rolamento com 3,5 metros cada uma, faixa de segurança de 1,5 metro nos dois lados e, ainda, previsão de passagem de pedestre com 1,5 metro de largura. O valor total é R$ 1.300.131,23. “Tínhamos uma ponte com capacidade de apenas um veículo por vez”, destacou o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Henrique Luduvice. Quadras poliesportivas de escolas ganharam cobertura Ainda em Brazlândia, Rollemberg participou da entrega da cobertura de duas quadras poliesportivas em unidades da rede pública de ensino. A primeira foi na Escola Classe 3, onde estudam 466 alunos, nos turnos matutino e vespertino. Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da entrega da cobertura de duas quadras poliesportivas em unidades da rede pública de ensino de Brazlândia. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília “A gente sabe que isso melhora o ambiente escolar, e vocês precisam desse espaço protegido. Hoje, por exemplo, não poderiam estar aqui por causa da chuva [se não fosse a cobertura]”, falou o governador. Em seguida, ele esteve na Escola Classe Incra 6, que também funciona nos mesmos períodos e tem 182 estudantes matriculados. As duas construções contaram com recursos de emendas parlamentares do deputado distrital Juarezão (PSB), no valor total de R$ 240 mil. Edição: Raquel Flores
Ler mais...