Confira os serviços de saúde disponíveis no feriado da Proclamação da República
Comemorado neste sábado (15), o Dia da Proclamação da República vai trazer mudanças no funcionamento de unidades da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Samu: Atendimento 24 horas pelo telefone 192 Emergências: As emergências dos hospitais regionais, as unidades de pronto atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta, em plantão 24 horas UBSs: A rede de unidades básicas de saúde (UBSs) fica fechada durante o feriado, abrindo em horário normal na segunda-feira (17) Vacinação: Haverá vacinação durante o evento GDF Mais Perto do Cidadão, na Estrutural, e na Farmácia Comunitária do Itapoã Parque. Já o Carro da Vacina estará no Trecho 3 do Sol Nascente. Confira a lista dos locais e horários no site da SES-DF Saúde bucal: A assistência nas UBSs e nos centros de especialidades odontológicas (CEOs) será interrompida no sábado (15), retornando ao atendimento normal na segunda (17). Contudo, a urgência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) funciona em plantão 24 horas, todos os dias. No Hospital Regional do Gama (HRG) e no de Hospital Regional de Taguatinga (HRT), a urgência odontológica fica disponível das 19h à 1h. Caps: Os centros de atenção psicossocial (Caps) do tipo III e os centros de atenção psicossocial álcool e outras drogas (Caps AD) III estarão abertos 24 horas, todos os dias. Já os Caps tipos I e II e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) não abrem nos fins de semana Farmácias de alto custo: As unidades do componente especializado da assistência farmacêutica não vão abrir neste sábado (15). O atendimento retorna na segunda (17), às 8h Ambulatórios e policlínicas: Os ambulatórios e as policlínicas não funcionam aos sábados e domingos *Com informações da Secretaria de Saúde
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Ação de saúde bucal leva atendimento aos pacientes da UPA do Recanto das Emas
Com o objetivo de informar e conscientizar sobre a importância dos cuidados com a saúde bucal, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas promoveu, nesta quarta-feira (12), uma ação educativa voltada aos pacientes em observação médica. A iniciativa foi da equipe de odontologia da unidade, que é administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A UPA do Recanto das Emas oferece atendimento odontológico de urgência e emergência, clínico e pediátrico, todos os dias. Mesmo com foco nesse tipo de atendimento, os profissionais perceberam a necessidade de levar orientações também aos pacientes internados ou em observação, ampliando o cuidado para além do tratamento imediato e emergencial. Segundo a coordenadora multiprofissional da unidade, Sarah Brenda de Souza, as ações de saúde bucal vêm sendo realizadas na unidade desde meados de outubro. Os profissionais visitam os pacientes internados, fazem avaliação odontológica, orientam sobre higiene bucal, entregam folhetos educativos, além de kits com escova e creme dental. “Essa ação tem sido muito importante, pois atendemos uma população bastante carente. Muitas vezes, os pacientes apresentam problemas que afetam não apenas a saúde bucal, mas também a geral”, explica Sarah. A UPA do Recanto das Emas oferece atendimento odontológico de urgência e emergência, clínico e pediátrico, todos os dias | Foto: Divulgação/IgesDF Durante a atividade desta quarta-feira, a equipe avaliou um paciente idoso diagnosticado com periodontite, uma inflamação crônica da gengiva causada pelo acúmulo de placa bacteriana. “Após a avaliação da cirurgiã-dentista e da técnica em saúde bucal, foi necessário realizar a extração de um dente, pois o paciente sentia dor e relatou que fazia muito tempo que não ia ao dentista. Isso mostra o quanto ações como essa são necessárias”, acrescenta a coordenadora. A cirurgiã-dentista Laís Guerra destacou que muitos pacientes nunca tiveram atendimento odontológico. “Alguns adultos jamais haviam passado por um dentista. E, entre as crianças, várias mães relataram que nunca levaram seus filhos para uma consulta, nem mesmo na fase da troca dos dentes”, relata. Ação constante Diante da demanda, a equipe decidiu repetir a ação pelo menos duas vezes por semana, reforçando a importância da higiene bucal e dos cuidados preventivos. Sarah Brenda também chama atenção para a relevância da visita da equipe a cada leito. “Muitos pacientes internados têm limitações físicas ou condições clínicas que dificultam a escovação diária. Esse reforço da importância da higiene bucal, faz toda a diferença”, destaca. A coordenadora reconhece o empenho das profissionais Laís Guerra e Evaine Nonato, idealizadoras da iniciativa. “Ficamos impactados com o olhar sensível delas e com o cuidado dedicado aos pacientes. Na UPA do Recanto das Emas, o atendimento vai além da parte clínica: é um cuidado integral, que valoriza a saúde como um todo”, completa. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Evento debate inclusão e equidade no atendimento odontológico a pessoas com deficiência
Cirurgiões-dentistas e técnicos em saúde bucal da Secretaria de Saúde (SES-DF) e alunos de odontologia participaram, nesta quarta-feira (29), do 1º Diálogo pela Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência no Distrito Federal. O encontro buscou discutir estratégias para aprimorar a assistência odontológica inclusiva na rede pública, promovendo o acesso equitativo e qualificado a esse público. Na abertura, a gerente de Odontologia da SES-DF, Daniela Marques, destacou a relevância da iniciativa para o fortalecimento da política de inclusão. “O atendimento odontológico a pacientes com deficiência busca garantir acolhimento, cuidado integral e encaminhamento adequado em todos os níveis de atenção. É um trabalho contínuo”, afirmou. O encontro buscou discutir estratégias para aprimorar o atendimento odontológico inclusivo na rede pública | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Para o coordenador-geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Edson Hilan Gomes, incorporar a isonomia como princípio orientador das ações da rede é essencial. “Essa temática é uma forma concreta de visualizar a importância da equidade no Sistema Único de Saúde [SUS]. A política nacional Brasil Sorridente pretende garantir o cuidado às pessoas que mais necessitam, dando mais a quem precisa mais. Esse espaço é uma oportunidade de fortalecer parcerias e ampliar o apoio às ações desenvolvidas no DF”, observou. Os presentes puderam participar de palestras, conversas e apresentações de experiências bem-sucedidas na área de odontologia a pacientes com necessidades especiais no SUS. Também foi realizada uma oficina interativa voltada à construção de propostas de melhoria dos serviços prestados nas unidades públicas de saúde bucal. Fabiana Montandon: "Queremos apresentar às autoridades as principais dificuldades enfrentadas na rotina do atendimento e propor caminhos para um serviço mais acessível" “Queremos apresentar às autoridades as principais dificuldades enfrentadas na rotina do atendimento e propor caminhos para um serviço mais acessível e acolhedor”, explicou a cirurgiã-dentista da SES-DF e especialista em OPNE, Fabiana Montandon. [LEIA_TAMBEM]A professora da Universidade de Brasília (UnB), Bruna Lavinas, responsável pela disciplina optativa de OPNE, ressaltou o impacto da inclusão inédita do conteúdo na grade curricular da Faculdade de Ciências da Saúde da UnB. “Quando o estudante compreende, ainda na graduação, as particularidades do cuidado a pessoas com deficiência, ele passa a enxergar o paciente em sua totalidade, com empatia, preparo técnico e sensibilidade social”, avaliou. Atualmente, a capital federal conta com 14 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), que ofertam atendimento às pessoas com deficiência, sendo 12 sob gestão da SES-DF. O acesso aos serviços começa pela Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência https://www.saude.df.gov.br/unidades-basicas, onde o paciente é acolhido, avaliado e, quando necessário, direcionado à assistência especializada por meio do Sistema de Regulação. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Estudantes aprendem sobre higiene bucal em ação do programa Saúde na Escola
Nesta sexta-feira (4), as crianças do Centro Educacional Casa Grande, unidade escolar do Gama, receberam uma ação do Programa Saúde na Escola (PSE), composta por uma palestra sobre saúde bucal e a distribuição de kits de higiene dentária com um estojinho, escova de dente, pasta e fio dental, além de participarem de um momento de escovação direcionado por um profissional de odontologia. Realizado há 15 anos a partir de uma parceria entre as secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEF), o objetivo do programa é promover a saúde, educar e prevenir doenças na comunidade estudantil. O Programa Saúde na Escola (PSE) passou pelo CED Casa Grande oferecendo palestra sobre saúde bucal, distribuição de kits de higiene dentária e dicas para uma escovação eficiente | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ação ocorre de forma periódica nas unidades escolares em todo o Distrito Federal, agendada com antecedência para preparar a interação dos profissionais de saúde no ambiente escolar. Na escola de campo CED Casa Grande, que atende desde a educação infantil ao ensino médio e também Educação de Jovens e Adultos (EJA), são 542 estudantes matriculados. Aluno da unidade, Isaac Veras, de 9 anos, explicou com maestria tudo que absorveu durante a ação: “Hoje a gente aprendeu sobre escovação, não comer muito doce no dia a dia e, sempre que finalizar uma refeição, escovar os dentes. E não é para escovar de qualquer jeito, é dez vezes em um lugar, depois passa para o outro e escova dez vezes também”. Ele acrescentou, ainda, que está pronto para levar todas as informações para casa e repassar para a família. “Eu vou levar um bom conhecimento para minha mãe, para o meu avô e para a minha avó também”. A estudante Ângela Vitória Costa, 9, também participou da ação e vai levar o que aprendeu para os irmãos em casa. Ela recordou os ensinamentos sobre doenças bucais, que não sabia que existiam: “Se não cuidar, o dente fica sujo e pode ter cárie ou aquela gengivite, que é bem ruim”. Colega de turma, Maria Clara Barbosa, 10, reforçou a fala com um alerta: “A boa escovação é importante para todo mundo, a gente tem que escovar bem os dentes para não ter nenhuma infecção nem bactéria na boca”. O aluno Isaac Veras mostrou que prestou atenção à palestra do PSE: “Hoje a gente aprendeu sobre escovação, não comer muito doce no dia a dia e, sempre que finalizar uma refeição, escovar os dentes. E não é para escovar de qualquer jeito, é dez vezes em um lugar, depois passa para o outro e escova dez vezes também” Resultado na ponta A coordenadora pedagógica do CED Casa Grande, Francis Paula Lima, destacou que a escola de campo é frequentada por comunidades diversas, onde há os alunos que já têm a escovação recomendável como parte da rotina, mas há também os que vêm de assentamentos ou acampamentos, onde a questão é mais complexa. “Por isso as ações são importantes; vemos que os alunos ganharam essa preocupação com a higiene bucal, eles perguntam depois o lanche se já podem escovar os dentes. Até os pais, durante as reuniões, falam sobre a troca de escovas de dente e anseiam por mais ações como essa”. O programa é desenvolvido nas escolas públicas do Distrito Federal que aderem de forma voluntária, em parceria com a unidade básica de saúde (UBS) da região. As ações podem ser realizadas ou apoiadas pelas equipes de saúde da família, equipes multiprofissionais e equipes de saúde bucal das UBSs da região escolar, envolvendo diversos profissionais da SES-DF. Durante as atividades, os estudantes com necessidades específicas podem ser identificados e encaminhados para acompanhamento na UBS mais próxima da residência ou escola. A supervisora de Serviços de Atenção Primária do Gama, Elizangela Gama Dourado, ressaltou a importância do programa para a população. “Onde existe promoção e prevenção de programas de saúde, é possível ver o reflexo na ponta. Nós percebemos que há uma diminuição dos casos que chegam à UBS quando existe a interação entre a escola e a unidade de saúde. A criança influencia os pais, então o que elas aprendem na escola em uma palestra como essa, elas levam para casa”, observou. A estudante Ângela Vitória Costa descobriu que a falta de higiene bucal pode causar diversas doenças: “Se não cuidar, o dente fica sujo e pode ter cárie ou aquela gengivite, que é bem ruim” Aumento na adesão Programa federal existente desde 2007, o PSE define, em parceria com as escolas e UBSs, quais áreas de saúde serão trabalhadas anualmente, com base no diagnóstico local e nas necessidades da comunidade escolar. Além disso, a iniciativa destaca cinco eixos prioritários, entre os 14 existentes: Saúde ambiental, Promoção da atividade física, Alimentação saudável e prevenção da obesidade, Promoção da cultura de paz e direitos humanos, Prevenção das violências e acidentes, Prevenção das doenças negligenciadas, Verificação da situação vacinal, Saúde sexual e reprodutiva, Prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas, Saúde bucal, Saúde auditiva, Saúde ocular, Prevenção à covid-19 e Saúde mental. Entre 2023 e 2024, 505 das 780 escolas públicas participaram do programa, uma adesão de 65% que abrangeu mais de 294 mil alunos. E, a cada ciclo, a comunidade cresce: para os anos de 2025 e 2026 houve um aumento de 25%, com 632 escolas inscritas, abrangendo desde creches até a EJA, totalizando 365.551 alunos. Para a coordenadora do PSE, Carla Dias, os dados demonstram a força do programa: “Trazer ações de promoção e prevenção e saúde para dentro da escola é fundamental para os nossos estudantes, a gente vê o quanto isso contribui para a população. A saúde bucal, por exemplo, é essencial e interfere na saúde integral. Trabalhamos com uma palestra lúdica, mas é importante destacar que o PSE alcança todas as modalidades, sendo adequadas a cada público”.
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Especialistas alertam que gestantes precisam redobrar os cuidados com a saúde bucal
O período de gestação é marcado por mudanças físicas, hormonais e psicológicas nas mulheres. As gestantes precisam redobrar os cuidados com a saúde na totalidade, mas sem esquecer a saúde bucal, pois as mudanças hormonais podem aumentar o risco de problemas dentários que podem afetar tanto a mãe quanto o bebê, gerando complicações como parto prematuro e baixo peso ao nascer. A ginecologista e obstetra Kheylla Gonzales diz que pacientes de alto risco têm mais chances de apresentar doenças bucais | Foto: Divulgação/IgesDF Kheylla Gonzales é ginecologista e obstetra do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e atende pacientes do pré-natal de alto risco. Ela faz um alerta sobre as doenças odontológicas, pois elas, especialmente a doença periodontal, têm sido associadas a diversas condições patológicas perinatais, incluindo o parto prematuro, a rotura prematura de membranas e a ocorrência de baixo peso. “As gestantes precisam manter uma rotina rigorosa de higiene bucal. Além disso, reduzir o consumo de açúcar e alimentos ácidos, beber bastante água para manter a boca hidratada e consultar o dentista regularmente para acompanhamento e limpezas preventivas” Ana Paula Araújo, cirurgiã-dentista intensivista “As pacientes de alto risco, com alterações metabólicas não controladas, têm mais chances de apresentar doenças bucais. Além disso, pacientes com processos infecciosos dentais possuem risco aumentado de focos de infecção e evolução para sepse, que podem causar aborto, trabalho de parto prematuro, as com diabetes gestacional podem descompensar de forma abrupta”, informa. A especialista destaca que toda infecção dental pode também aumentar o risco de abscesso dentário e até mesmo a necessidade de abordagem cirúrgica durante a gestação. “Em casos graves, como os abcessos, eles podem causar infecção cerebral materna, pois a bactéria está próxima ao sistema nervoso, podendo se espalhar para o cérebro através da corrente sanguínea, sistema linfático e causar um abscesso cerebral. É considerada uma infecção grave e potencialmente fatal”, alerta. Kheylla destaca que cuidar da saúde bucal na gravidez é essencial para o bem-estar da mãe e do bebê. Se houver qualquer sintoma, o ideal é buscar orientação profissional quanto antes, visto que atualmente no DF as unidades básicas de saúde (UBSs) possuem equipe de saúde bucal. Além disso, todas as gestantes ao iniciarem o seu pré-natal, seja com o médico de família ou enfermeiro, devem solicitar o encaminhamento para o profissional da área de saúde bucal, para que busquem integrar o atendimento/acompanhamento ao longo de toda a gestação. O HRSM possui atendimento de emergência na Odontologia de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h Doenças bucais mais comuns O HRSM possui atendimento de emergência na Odontologia de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h e tem recebido muitas gestantes com doenças bucais graves. Em todo o ano de 2024, foram registrados 385 pareceres na Odontologia, somente de gestantes. A chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial, Érika Maurienn, destaca a importância das gestantes cuidarem da saúde bucal desde o início da gravidez. “Durante a gestação, a mulher pode ter maior predisposição a problemas dentários devido a fatores como as alterações hormonais, que podem favorecer inflamações gengivais, aumento da acidez bucal, especialmente em casos de enjoo e vômitos frequentes, que desgastam o esmalte dos dentes; mudanças na alimentação, com maior consumo de carboidratos e doces, favorecendo o surgimento de cáries. Além disso, tem a diminuição da saliva, que pode tornar a boca mais suscetível a infecções”, afirma. A cirurgiã-dentista intensivista Ana Paula Araújo explica que os principais problemas bucais que acometem as gestantes são: gengivite gravídica, periodontite, cáries, erosão dentária e granuloma gravídico (épulis gravídico). “A gengivite gravídica é uma inflamação da gengiva causada pela alteração hormonal, que pode levar a sangramento e inchaço. Já a periodontite se dá quando a gengivite não é tratada, podendo evoluir para uma infecção mais grave, atingindo os tecidos de suporte dos dentes e sendo associada a riscos como parto prematuro. As cáries ocorrem devido ao aumento do consumo de açúcar e as mudanças na saliva favorecem o desenvolvimento de cáries”, explica. A erosão dentária também é outro problema, e ocorre por conta do contato frequente com o ácido do vômito, que pode desgastar o esmalte dos dentes. O granuloma gravídico ou épulis gravídico é um pequeno tumor benigno na gengiva, causado pela resposta inflamatória exagerada. “Para prevenir esses problemas, as gestantes precisam manter uma rotina rigorosa de higiene bucal (escovação e uso de fio dental). Além disso, reduzir o consumo de açúcar e alimentos ácidos, beber bastante água para manter a boca hidratada e consultar o dentista regularmente para acompanhamento e limpezas preventivas”, esclarece Ana Paula. *Com informações do IgesDF
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Bolsa Família: 85,5% dos beneficiários realizaram acompanhamento em saúde no DF
O Distrito Federal alcançou o quarto melhor resultado nacional no cumprimento das condicionalidades de saúde do programa Bolsa Família. No segundo semestre de 2024, cerca de 282 mil pessoas — o que corresponde a 85,52% dos beneficiários — realizaram acompanhamento junto às equipes de Saúde da Família da Secretaria de Saúde (SES-DF). Esse índice coloca o DF acima da média nacional, que foi de 80,3%. Para cumprir as condicionalidades de saúde, as crianças devem estar com o cartão de vacinas atualizado | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Esse resultado reflete o esforço de equipes multidisciplinares, incluindo profissionais da saúde da família e da saúde bucal, em alcançar o maior número possível de cidadãos. Além dos benefícios econômicos e sociais associados à manutenção do benefício, os pacientes passam a receber um atendimento mais qualificado, com um acompanhamento mais próximo das nossas equipes”, destaca a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. O público-alvo do Bolsa Família inclui gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de 7 anos As condicionalidades são compromissos que as famílias beneficiárias do Bolsa Família assumem nas áreas de saúde e educação. O cumprimento dessas obrigações é essencial para a continuidade do recebimento do benefício financeiro. O objetivo é garantir o acesso a ações básicas, promover a melhoria da qualidade de vida das famílias e contribuir para sua inclusão social. “Desenvolvemos diversas ações voltadas para o Bolsa Família, como capacitação de servidores de diferentes áreas e melhorias no atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Além disso, realizamos busca ativa, tanto presencialmente quanto por telefone, para localizar beneficiários que não compareciam às UBSs [unidades básicas de saúde]”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. O público-alvo do Bolsa Família inclui gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de 7 anos. Na área da saúde, as equipes da Secretaria acompanham o pré-natal das gestantes, a atualização da caderneta de vacinação e o estado nutricional das crianças. “Por meio desse monitoramento e da busca ativa, conseguimos realizar um acompanhamento integral dos pacientes. Por exemplo, podemos identificar uma adolescente que engravidou recentemente. Quanto mais ampliamos nossa atuação, maiores são as chances de estarmos próximos das comunidades que mais necessitam do nosso atendimento”, completa Sandra Araújo. De acordo com a coordenadora distrital do Programa Bolsa Família na SES-DF, Christiane Viana, os resultados demonstram a dedicação das equipes de saúde e a eficácia das estratégias de monitoramento. “No Distrito Federal, estamos no caminho certo para ampliar e qualificar ainda mais esse acompanhamento. A atuação contínua dos nossos profissionais, aliada à implementação de ações eficazes nas regiões de saúde, assegura que o programa cumpra seu papel de forma cada vez mais efetiva, garantindo que os beneficiários tenham acesso aos serviços essenciais e ao suporte necessário para melhorar sua qualidade de vida”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Projeto leva atendimento odontológico e capacitação para mulheres da Região Norte do DF
Devolver o sorriso a mulheres em situação de vulnerabilidade social e capacitá-las profissionalmente é o objetivo do projeto Reconstruindo Sorrisos, que chega à Região Norte do Distrito Federal para promover atendimentos odontológicos e disponibilizar cursos a 600 mulheres entre 4 de novembro e 31 de janeiro. O lançamento da 3ª edição ocorreu no Palácio do Buriti nesta quinta-feira (31) com a presença da governadora em exercício Celina Leão. As inscrições podem ser feitas no site https://reconstruindosorrisosdf.com.br/ ou de forma presencial nas localidades onde o projeto será executado. Empolgada com a iniciativa, a governadora em exercício afirmou que o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para que o projeto vire um programa permanente e estuda a melhor forma de estruturá-lo e alocar os recursos. Ela falou também sobre o importante apoio às mulheres. Celina Leão: “Não é simplesmente um programa de reconstrução bucal, é um programa de reconstrução de vida” | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília “Você não está falando só da questão da autoestima, você está falando de reinserir essa mulher no mercado de trabalho, de ressignificar a vida delas, que ainda estão impactadas pela violência doméstica. Não é simplesmente um programa de reconstrução bucal, é um programa de reconstrução de vida. Além disso, tem a capacitação e todo o atendimento psicológico feito pela Secretaria da Mulher. O testemunho delas fala por si”, disse Celina Leão. “Nos aproximamos cada vez mais das mulheres, pois sabemos da dificuldade na questão da mobilidade, então essa carreta está indo para a área rural, está indo para aquela área mais longe do centro mesmo pra atender essa mulher e devolver o seu sorriso” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Gerido pela Secretaria da Mulher, o Reconstruindo Sorrisos vai atender nesta edição moradoras de Sobradinho, Planaltina e Arapoanga ー e não só aquelas que vivem na cidade, mas também na área rural. “Nos aproximamos cada vez mais das mulheres, pois sabemos da dificuldade na questão da mobilidade, então essa carreta está indo para a área rural, está indo para aquela área mais longe do centro mesmo pra atender essa mulher e devolver o seu sorriso”, reforçou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Durante o evento, ela anunciou que o Reconstruindo Sorrisos vai acolher uma mulher que foi vítima de violência doméstica no Recanto das Emas recentemente em caso divulgado pela mídia. Agradecimento A professora de artes Alessandra Alves, de 34 anos, foi uma das participantes da última edição do projeto. Mais do que ter o sorriso de volta, ela tornou-se uma mobilizadora da iniciativa do GDF. Moradora de São Sebastião, ela atua para que outras mulheres possam ser atendidas. Alessandra Alves participou do projeto e atesta a revolução que a iniciativa teve na vida dela “A gente observou a importância dessas mulheres que participaram, a mudança de estrutura, o modo de se ver. Tinha mulher que não passava batom há 15 anos, tinha mulher que não sorria. Os filhos se surpreenderam, os maridos se surpreenderam com essa nova oportunidade que elas tiveram de vida”, narrou. Na atual edição, o projeto conta com recursos de emendas parlamentares dos deputados distritais Pepa e Jane Klebia. O deputado alocou R$ 1 milhão para o projeto e elogiou a iniciativa deste GDF em cuidar das mulheres. “Nós estamos voltados justamente para isso. Dar dignidade à mulher, dar dignidade àquela pessoa que está sendo deixada de lado. Destinamos 90% dos recursos para que esse projeto acontecesse lá na Região Norte, lá no Arapoanga, lá na área rural, no rural São José, lá no bairro de Fátima, saísse ali do centro e fosse para a periferia”, pontuou. Como funciona o Reconstruindo Sorrisos A meta é atender gratuitamente 600 mulheres e realizar 3 mil procedimentos odontológicos Toda semana, a carreta móvel será instalada em um local distinto para oferecer atendimentos odontológicos, equipada com consultórios completos, que incluem uma sala de raio-X e uma sala de esterilização. A meta é atender gratuitamente 600 mulheres e realizar 3 mil procedimentos odontológicos, de acordo com a necessidade de cada participante, para resgatar a autoestima e recuperar os sorrisos delas. Além disso, serão oferecidos cursos de capacitação com 20 horas de carga horária e certificação nas áreas de gastronomia, beleza e estética. A Secretaria da Mulher, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Social OMNI, fará a reconstrução de dentes, consultas, procedimentos de restauração e próteses dentárias. Paralelamente aos atendimentos dentários, serão oferecidos cursos profissionalizantes nas áreas de confecção de pães e biscoitos, confeitaria e doces, pizzaiolo e salgados, marmitaria, extensão de cílios, designer de sobrancelhas, maquiagem, estética e vendas. Saiba onde estará a carreta Etapa 1 (4 a 8/11) – Bairro Nossa Senhora de Fátima, 13 – Planaltina Etapa 2 (11 a 15/11) – Condomínio Estância Mestre D’Armas III Módulo 3 – Planaltina Etapa 3 – Setor Residencial Leste, Buritis IV Q 18 – Planaltina Etapa 4 – SH Vale do Amanhecer/ Condomínio do Vale do Amanhecer AE 01 Bloco C sala 3/4 – Planaltina Etapa 5 – BR-479/DF-250, São José Rural, Planaltina Etapa 6 – Núcleo Rural Taquara, Agrovila do Núcleo Rural de Taquara Etapa 7 – Módulo A Lt 4A, SH Mestre D’Armas – DVO Etapa 8 – SH Mestre. D’Armas Condomínio Cachoeira – Vila Nossa Sra. de Fátima Etapa 9 – SH Nova Colina/Condomínio Novo St. de Mansões Sobradinho Q 4, S/N – Sobradinho Etapa 10 – DF-335, km 10,8 norte – NR Sarandy (Quadra Poliesportiva) Etapa 11 – DF-130 km 11 Rajadinha 2, Rua 8 Etapa 12 – Avenida Erasmo de Castro, Residencial Sandray, Rua B, 22, SH Arapoanga Disque-denúncia de violência contra a mulher A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) disponibiliza canais de atendimento 24h. Os registros de ocorrências e denúncias podem ser feitos pelos números 197 e 190, pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, pela Delegacia Eletrônica (WhatsApp 61 98626-1197). No DF existem duas delegacias especializadas em atendimento à mulher (Deam), na Asa Sul e em Ceilândia, mas os casos podem ser registrados em qualquer unidade.
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GDF investe R$ 5,9 milhões em equipamentos odontológicos
A Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou em 2024 investimento de mais de R$ 5,9 milhões na aquisição de 4.455 equipamentos odontológicos, incluindo aparelhos de raio-X panorâmico, canetas de alta rotação e um tomógrafo odontológico. A iniciativa permitiu a troca de equipamentos antigos por tecnologias de ponta, com o objetivo de aprimorar o diagnóstico e ampliar o atendimento à população. A renovação do parque tecnológico é celebrada pelos profissionais no Dia Nacional da Saúde Bucal, comemorado em 25 de outubro. A data foi escolhida para homenagear os cirurgiões-dentistas e alertar para a importância de cuidar da saúde bucal. Mais de R$ 5,9 milhões foram investidos em 2024 na renovação do parque tecnológico para os serviços de saúde bucal da SES-DF | Fotos: Jhonantan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com essa modernização, o Governo do Distrito Federal (GDF) favorece todo o fluxo de atendimento, conforme observa a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio: “Esse investimento em recursos e equipamentos garante aos pacientes estabilidade, segurança e condições para que recebam o melhor cuidado. A modernização e o reforço dos equipamentos e da nossa estrutura da saúde são um esforço contínuo desta gestão”. De acordo com a gerente de Serviços de Odontologia da SES, Francielle Gonçalves, a modernização dos equipamentos trará um impacto significativo na qualidade do atendimento. “Por exemplo, com a aquisição para os hospitais regionais do Gama [HRG] e de Taguatinga [HRT], será possível realizar radiografias panorâmicas, exames essenciais na odontologia, ampliando a capacidade de atendimento de pacientes, diagnóstico e tratamento nas unidades”, relata. Tomógrafo odontológico por feixe cônico e aparelho de raio-X panorâmico estão entre as aquisições para os serviços de saúde bucal da Secretaria de Saúde Parte do investimento é proveniente de emenda parlamentar do deputado distrital Jorge Vianna, no valor de R$ 500 mil. A distribuição dos novos aparelhos de raio-X já foi feita para os 13 centros de especialidades odontológicas (CEOs) e para a Central Radiológica de Taguatinga. “Esses equipamentos serão um diferencial no atendimento, ampliando o acesso e a demanda reprimida“, aponta Francielle. Entre os novos recursos, destaca-se o tomógrafo odontológico por feixe cônico, que oferece imagens em 3D, permitindo visualizar com precisão fraturas, problemas de canal e articulações. Segundo a gerente, “esse equipamento possibilita diagnósticos mais detalhados, principalmente na área de patologia, como na avaliação de lesões ósseas maxilomandibulares. As imagens tridimensionais revelam a topografia e extensão das lesões, além da relação com estruturas anatômicas importantes, o que é essencial para um planejamento cirúrgico adequado e acompanhamento pós-operatório”. Com o novo tomógrafo, o Centro de Especialidades Odontológicas da 712/912 Sul se consolida como uma central de radiologia completa. Além de tomografia computadorizada, o local oferece radiografias panorâmicas e telerradiografias, com um aparelho que permite a realização de todas essas modalidades. Equipamentos odontológicos adquiridos em 2024 → 121 consultórios odontológicos → 1.433 canetas de alta rotação → 1.278 micromotores → 1.296 contra-ângulos → 201 peças retas → 93 compressores odontológicos → 1 tomógrafo odontológico → 1 aparelho de raio-X panorâmico e telerradiografia → 8 aparelhos de raio-X panorâmico → 23 aparelhos de raios-X odontológicos, entre outros. Como acessar os serviços odontológicos? Qualquer morador do Distrito Federal que necessite de tratamento odontológico pode procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. As UBSs oferecem tanto atendimento odontológico para demandas espontâneas quanto para casos agendados, com especialidades reguladas pelo Sistema de Regulação (Sisreg). Quem precisa de atendimento odontológico de emergência tem várias opções na rede pública de saúde. Além do pronto-socorro do Hospital de Base, especializado na atenção ao trauma bucomaxilofacial, os hospitais regionais da Asa Norte, Taguatinga e Gama também oferecem o serviço. Confira neste link todos os serviços de saúde bucal oferecidos pela Secretaria de Saúde. *Com informações da SES-DF
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Obras no Centro de Assistência Odontológica da PMDF serão retomadas
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) assinou, no dia 4 de outubro, um novo contrato com a empresa Valdete Rodrigues de Oliveira Empreendimentos Ltda para a continuidade da reforma e ampliação do Centro de Assistência Odontológica da corporação. A obra, iniciada em janeiro de 2022, foi interrompida em 2023 devido à rescisão contratual com a construtora anterior, Obras & Obras Construtora Ltda-EPP. Agora, com a nova contratação, a expectativa é de que o projeto seja concluído. Além da reforma e da ampliação das instalações odontológicas, o projeto inclui modernizações nas estruturas já existentes | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O objetivo principal da reforma é transformar o Centro Odontológico da PMDF em um Complexo de Serviços Avançados em Odontologia, oferecendo mais estrutura e serviços de alta qualidade para os policiais militares e seus dependentes. A obra, localizada no Setor Policial Sul, na Asa Sul, foi interrompida por questões contratuais, mas o novo acordo prevê a execução do remanescente da construção, conforme estabelecido pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC). O contrato de número 38/2024 estipula que a nova empresa prestará serviços técnicos especializados em arquitetura e engenharia civil para a conclusão do projeto. O valor total da obra será de R$ 18.577.430,47, recursos provenientes do orçamento do Distrito Federal para o exercício de 2024. Além da reforma e da ampliação das instalações odontológicas, o projeto inclui modernizações nas estruturas já existentes, ampliando a capacidade de atendimento e garantindo mais conforto e tecnologia para os profissionais e pacientes. A vigência do contrato é de 24 meses, com possibilidade de prorrogação conforme prevê a legislação vigente. O responsável pelo Departamento de Logística e Finanças da PMDF, Coronel Herbert de Almeida Jardim, assinou o contrato pela PMDF, enquanto Valdete Rodrigues de Oliveira, proprietária da empresa contratada, representou a construtora. Com a retomada das obras, a PMDF espera que o novo Complexo de Serviços Avançados em Odontologia seja um marco no atendimento de saúde bucal para seus integrantes, oferecendo tecnologia de ponta e ampliando a capacidade de atendimento para a corporação. Além disso, a ampliação e modernização do centro visam oferecer um ambiente mais eficiente e adequado às necessidades dos usuários, com equipamentos atualizados e instalações adaptadas aos mais modernos padrões de saúde. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal
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GDF Mais Perto do Cidadão no Riacho Fundo II contou com serviços de saúde
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) ofereceu, nesta sexta-feira (20), das 9h às 16h, uma série de atendimentos à população do Riacho Fundo II como parte da 37ª edição do programa GDF Mais Perto do Cidadão. A população teve acesso a orientações de saúde bucal com distribuição de kits odontológicos e a vacinas do calendário adulto e infantil, exceto a de dengue. Entre os serviços oferecidos estavam ainda testes rápidos de hepatite B e C, HIV e sífilis, aferição de pressão e vacinação antirrábica para cães e gatos. O evento continua neste sábado (21), das 9h às 12h, na QN 10, Conjunto 4, Lotes 3/6, ao lado da Feira Permanente. Suely Dias aproveitou para tomar a vacina contra a gripe | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF A moradora da região Suely Dias, 52 anos, aproveitou o momento para tomar a vacina contra a gripe. “É muito importante que esses serviços aconteçam. Quando essas ações vêm, a comunidade participa em peso, o que mostra o quanto elas são necessárias”, disse. A gerente de Atenção Primária (Gsap) 1 do Riacho Fundo II, Lilian Martins, enfatizou a relevância de ampliar o acesso da população aos serviços de saúde. “A vacinação, por exemplo, precisa estar disponível em todos os pontos de acesso possíveis, tanto nas unidades quanto nas ações extramuros. Isso é essencial para garantirmos uma melhor cobertura vacinal e proteger a comunidade”, afirmou. O GDF Mais Perto do Cidadão é organizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania e oferece uma série de serviços, com a participação de diferentes órgãos do GDF Quem também se beneficiou foi a cabeleireira Keila Cristina Sousa, 46. “Esses serviços gratuitos são muito bons, pois ajuda pessoas que não têm condições de ir na rede privada. Hoje já recebi orientações odontológicas e também vou tomar vacina”, relatou. O GDF Mais Perto do Cidadão é organizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e oferece uma série de serviços e atividades de lazer à população, com a participação de diferentes órgãos do DF. Desde o início de 2023, o programa já contabilizou cerca de 255 mil atendimentos, até sua última edição em Samambaia. A SES-DF participa do evento com a oferta de serviços de saúde e atendimento à comunidade.
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Estudantes da Escola Técnica de Saúde de Brasília orientam crianças sobre saúde bucal
“Quem tem medo de dentista levante a mão.” O pedido foi feito para chamar a atenção de crianças entre quatro e cinco anos do Jardim de Infância da 302 Norte, que receberam a visita de estudantes da Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb) para atividades de promoção à saúde bucal. A ação foi realizada na terça-feira (9) pela manhã e na quinta-feira (11) à tarde, com o objetivo de esclarecer conceitos de higiene bucal e destacar a importância da prevenção da cárie nos primeiros anos de vida. Docentes da Etesb foram responsáveis por coordenar os dois dias de atividades, que envolveram 11 alunos da Etesb, além de nove estudantes do último semestre de odontologia da Unip | Foto: Divulgação/Fepecs Uma das estratégicas do projeto político-pedagógico do curso técnico em saúde bucal é a atuação dos alunos em atividades práticas a fim de conscientizar, evitar e minimizar as doenças mais prevalentes da cavidade bucal. Além disso, o plano de ensino do curso busca aplicar uma política de igualdade, privilegiando o trabalho em equipe e a multiplicação do conhecimento centrado na realidade, com vistas à promoção de saúde bucal individual e coletiva. Como o público-alvo é de crianças, a equipe pedagógica da Etesb elaborou atividades lúdicas, abordando não apenas a escovação dos dentes, mas também aspectos como dieta saudável, importância de visitas regulares ao dentista e a necessidade de evitar o consumo excessivo de açúcar e alimentos industrializados – que acentuam o aparecimento de cárie dentária e outras infecções nas crianças. Crianças foram orientadas, de forma lúdica e interativa, sobre a importância da escovação diária após as refeições O gerente de cursos da Etesb, Sávio Alves, destaca que “ações como essa visam não apenas fornecer informações sobre saúde bucal, mas também capacitar os alunos a se tornarem multiplicadores desse conhecimento, disseminando boas práticas de higiene e cuidados com a saúde oral em suas famílias e comunidades”. Docentes da Etesb foram responsáveis por coordenar os dois dias de atividades, que envolveram 11 alunos da instituição de ensino, além de nove estudantes do último semestre de odontologia da Universidade Paulista (Unip). O cronograma foi articulado para atender às 150 crianças da pré-escola, com autorização dos pais e assinatura de termo de consentimento para participar de toda programação. Saúde bucal na infância A etapa pré-escolar é considerada ideal para introdução do correto hábito de higiene bucal, tendo em vista que nesta fase são estabelecidas as bases de aprendizado. As crianças da faixa de 4 a 5 anos são apontadas como o principal grupo-alvo devido à facilidade em relação à mudança e incorporação de novos hábitos, que muitas vezes são reproduzidos a partir de exemplos dos pais ou de outras pessoas próximas. Equipe de estudantes promoveu atividades como teatro de fantoches e pinturas para conscientizar as crianças a cuidar da saúde bucal Os programas de educação e promoção à saúde bucal em escolas são essenciais para adquirir hábitos saudáveis desde cedo. Essas iniciativas não ensinam apenas técnicas de higiene bucal, mas também incentivam a responsabilidade individual na manutenção da saúde. Para atrair a atenção das crianças a um assunto que é considerado de saúde pública, principalmente no que diz respeito às cáries, é necessário criar um ambiente de confiança e segurança, já que o consultório do dentista é muito temido pelos pequenos. De acordo com Sávio Alves, o objetivo é “inserir o projeto de educação em saúde bucal nas escolas uma vez por semestre, de acordo com a programação das turmas abertas para o curso técnico”. O gerente afirma que “a ideia é excelente para incentivar que as crianças enxerguem o profissional odontológico como um amigo e um aliado”. Atividades Uma encenação teatral intitulada Joca – o leão com dor de dente foi responsável por arrancar gargalhadas das crianças, mas também deixou clara a importância da escovação diária, após as refeições, e sempre que elas sentirem que o dente não está tão limpo. Outra atividade que prendeu a atenção das crianças foi o momento da pintura, quando receberam papeis ilustrados com itens de higiene bucal e puderam colorir à vontade, nomeando cada um dos objetos. Também produziram um cartaz com alimentos classificados como cariogênicos ou não cariogênicos, a fim de conhecer os alimentos que, após consumo, oferecem mais risco de aparecimento de cárie dentária. Para finalizar, participaram do escovódromo, com entrega de kit individual de escovação infantil, uma atividade conduzida para orientar a forma correta de escovar os dentes, de acordo com a idade da criança. “As atividades foram desenvolvidas para que ninguém mais levante a mão quando for perguntado sobre o medo de dentista”, finaliza Sávio. *Com informações da Fepecs
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Dia D de combate à dengue na Fercal leva serviços de saúde à população
A Secretaria de Saúde (SES-DF) levou, neste sábado (6), serviços à população da Região Administrativa da Fercal. Os moradores receberam orientações para saúde bucal, vacinação, atendimento para casos suspeitos de dengue, realizaram testes rápidos para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e puderam participar de Práticas Integrativas em Saúde (PIS). Durante o evento, a secretária de Saúde, junto com a equipe de vigilância ambiental e do Corpo de Bombeiros, realizou vistoria em residências do local | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Presente no evento, a gestora da pasta, Lucilene Florêncio, destacou as ações realizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para o combate à doença e a ampliação dos serviços para a população, como a recente nomeação de novos profissionais de medicina. “É um marco a nomeação dos 460 médicos. Quando falamos do enfrentamento da dengue, precisamos da união de todos”, destacou. Florêncio ressaltou ainda que os resultados das diversas medidas tem mostrado efeitos positivos, com a estabilização dos casos, indicando tendência à queda. “É um trabalho de equipe e nós estamos conseguindo combater a maior epidemia de dengue dos últimos dez anos. Toda a população vai receber o agente de vigilância, porque quando o agente entra na casa, ele põe o mosquito para fora” Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora, Celina Leão, enfatizou o trabalho em conjunto, em especial dos diversos profissionais de saúde envolvidos no combate à dengue, como os agentes de vigilância sanitária (AVAs). “É um trabalho de equipe e nós estamos conseguindo combater a maior epidemia de dengue dos últimos dez anos. Toda a população vai receber o agente de vigilância, porque quando o agente entra na casa, ele põe o mosquito para fora”, disse. A força-tarefa contou com equipes da Estratégia de Saúde da Família (EsF), cerca de 50 AVAs e 150 bombeiros militares do DF. O objetivo foi identificar focos do mosquito transmissor da dengue e orientar a população sobre a prevenção e os cuidados em casos de suspeita da doença. Junto à ação, quatro drones auxiliaram na vistoria da área e dez carros do fumacê circularam na região. Serviços Realizado como parte do evento GDF Mais Perto do Cidadão, o Dia D deste sábado contou com a visitação dos agentes de vigilância ambiental nas residências. A secretária de Saúde acompanhou os servidores para conscientizar a população e vistoriar possíveis focos do mosquito Dia D contou com a oferta de atendimentos para casos de dengue, testes rápidos, vacinação, orientações para saúde bucal e outros O aposentado Antanasio Araujo, 66, recebeu a visita domiciliar. Algumas larvas foram encontradas em uma lona e as orientações foram rapidamente repassadas. “Eu vou jogar fora a lona imediatamente. Acho esse trabalho muito importante dos agentes de vigilância, sempre permito que entrem em casa”, relatou. Durante os dois dias de evento, a comunidade recebeu diversas orientações para o enfrentamento da dengue, como afirma o gerente da Diretoria de Vigilância à Saúde (Dival), Edir Xavier, “viemos fazer visitas e orientar o pessoal da Fercal a não deixar água parada, para eliminarmos o mosquito da dengue”, reforçou. Quem compareceu ao local também teve a oportunidade de conhecer e participar de atividades como fisioterapia, massagem e auriculoterapia, oferecidas pela SES-DF. Miquele Rosa Gomes, 34, aproveitou o momento para ser atendida pelo fisioterapeuta e realizar massagem. “Foi muito bom. O fisioterapeuta me recomendou sentar um pouco após levantar ao acordar, e outras dicas para evitar dores nas costas”, explicou. O cuidado com a saúde bucal foi o serviço mais esperado por Suzana Barros, 43. A moradora afirma que eventos como o Dia D são importantes para que a população tenha acesso a diversos serviços. “Na minha época, fui ensinada a escovar os dentes de outra forma, então essa explicação da profissional foi muito boa. E esses eventos são de uma ajuda maravilhosa, uma iniciativa muita boa”, completou. Vacinação Durante a ação, imunizantes de todo o calendário vacinal – exceto as vacinas de BCG e dengue – estavam disponíveis, além da vacinação para cães e gatos. Daniel Silva, 54, aproveitou para imunizar Kiara, Sofia e Billy. “Acho muito bom esses eventos e eu sempre venho porque é muito importante para vacinar os bichinhos”, concluiu. *Com informações da SES-DF
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Mutirão odontológico atende mais de 700 custodiados no DF
O mutirão de atendimentos odontológicos no Sistema Prisional do DF foi encerrado na quarta-feira (31). A iniciativa contou com o apoio da Carreta Odontológica do Serviço Social do Comércio do Distrito Federal (Sesc-DF), equipada com consultórios modernos, que atendeu as demandas reprimidas das unidades de regime fechado. Este serviço foi realizado simultaneamente aos atendimentos odontológicos promovidos diariamente pelos profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) lotados nas unidades prisionais do DF. Foram realizados, em quase três meses, 4.233 procedimentos odontológicos | Foto: Divulgação/Seape-DF A previsão inicial era atender às demandas odontológicas de 700 custodiados, porém, o sucesso do projeto superou a expectativa inicial e atendeu 777 pacientes. Foram realizados, em quase três meses, 4.233 procedimentos odontológicos como restaurações, pulpectomias, extrações, raspagens e profilaxias. O projeto de iniciativa da Gerência de Saúde (Gsau) da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) e do Sesc-DF, contou com o apoio da SES-DF e do Núcleo de Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri) do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Foram envolvidos 19 profissionais de saúde bucal. [Numeralha titulo_grande=”777″ texto=”Número de pacientes atendidos em três meses de mutirão” esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós, da segurança prisional, prezamos muito pelos procedimentos de manutenção da ordem no sistema penitenciário do DF, porém, as nossas necessidades, quando se fala de pessoas custodiadas, vão muito além disso. E a parceria com a carreta do Sesc fez com que reduzíssemos as demandas odontológicas a patamares confortáveis de manutenção, o que não se conseguia há muito tempo. O objetivo é manter essa parceria para que a carreta volte no segundo semestre de 2024”, destacou Valter Luna, Gerente de Saúde da Seape-DF. “Todos os profissionais que trabalharam no projeto se sentem orgulhosos por participarem de uma ação tão importante como essa nos presídios. Cooperar com a qualidade de vida de pessoas vulneráveis é uma missão do Sesc-DF. E a Carreta odontológica leva até essas pessoas a possibilidade de atendimento”, afirmou Symara Carvalho, coordenadora do Projeto Carreta Sesc/DF. *Com informações da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF)
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Conheça o trabalho das equipes multiprofissionais da rede de saúde do DF
Imagine reunir o conhecimento de assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e farmacêuticos para disseminar na rede de saúde cuidados integrados no atendimento à população. Profissionais das eMultis se dividem em diferentes especialidades para garantir suporte aos pacientes | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde É o que acontece com as 52 equipes multiprofissionais do Distrito Federal, chamadas de eMultis, formadas por diferentes especialistas da área da saúde, que atuam de maneira integrada e complementar para dar suporte clínico, sanitário e pedagógico aos profissionais de Saúde da Família (eSF) e de saúde bucal (eSB) nas unidades básicas de saúde (UBSs). “A base do trabalho das eMultis deve ser a integração com a eSF do seu território, com reuniões periódicas em que tratem das demandas prioritárias e casos complexos, onde sejam construídas, em conjunto, as soluções possíveis”, explica a gerente de Áreas Programáticas de Atenção Primária à Saúde da Região Sudoeste, Mariana Suguino. Os ganhos vão desde o aumento na oferta de serviço à troca de experiências entre os servidores, beneficiando a comunidade com soluções mais rápidas. “Aumentamos a resolubilidade da APS [Atenção Primária à Saúde], conseguimos diminuir o número de casos regulados e encaminhados para os outros níveis de atenção, reduzimos o número de internações sensíveis à APS e promovemos a autonomia e o autocuidado da população com a própria saúde”, exemplifica a nutricionista na eMulti da Gerência de Serviços da Atenção Primária (Gsap) de Sobradinho II, Cleide Lopes. Como funciona Niçon Glória Lopes recebe orientações na UBS 2 de Sobradinho: “Acho que vou aprender a me alimentar melhor, e isso vai melhorar a minha saúde” Entre os projetos dessa eMulti, destaca-se o atendimento coletivo de nutrição para pessoas com obesidade. Nos encontros, que ocorrem na UBS 2 da região administrativa a cada 15 dias, os profissionais e residentes acolhem os pacientes e fazem controle de pesagem e triagem nutricional. Durante a conversa, que dura uma hora e meia, os participantes passam por dinâmicas de como montar refeições mais nutritivas, esclarecem dúvidas e apresentam demandas e contribuições. “A eMulti entra para ajudar a controlar, resolver uma demanda e passar as coordenadas para que as outras equipes mantenham o acompanhamento”, detalha a nutricionista. Se necessário, a eMulti também pode fazer um acompanhamento individual da situação do paciente. Direcionada ao grupo nutricional após exames que indicaram gordura no fígado, Niçon Glória Lopes fala com entusiasmo da nova experiência: “Estou empolgada para participar. Acho que vou aprender a me alimentar melhor, e isso vai melhorar a minha saúde”. Encontros coletivos As dores geradas por uma hérnia de disco e a necessidade de perder peso levaram Adriana Maia ao atendimento coletivo de nutrição. “Estou gostando bastante de aprender sobre alimentação”, conta. “A equipe passa muitas informações boas, é prestativa e muito profissional”. Após os encontros coletivos, caso haja necessidade, o paciente pode ser encaminhado para atendimentos individuais. Para participar da atividade, é preciso que a equipe de eSF da UBS compartilhe o caso com a eMulti e que, juntos, os profissionais concluam ser necessário o acompanhamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a eMulti de Sobradinho II é formada por nutricionista, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e psicóloga. Além do projeto de nutrição, a equipe possui um grupo de dança e oferta práticas corporais – como auriculoterapia, lian gong e meditação –, visitas domiciliares, projeto terapêutico e reuniões de matriciamento durante as quais são discutidos casos compartilhados e os momentos de educação permanente e continuada. Integração [Olho texto=”“As eMultis ampliam o leque de possibilidades terapêuticas disponíveis para a população” ” assinatura=”Bruno Nery, gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Região de Saúde Norte” esquerda_direita_centro=”direita”] As eMultis, antigos núcleos ampliados de apoio à saúde da família (Nasfs), devem ser vinculadas a equipes ou serviços, como Saúde da Família, Saúde da Família Ribeirinha, Consultório na Rua, Atenção Primária ou alguma unidade básica de saúde fluvial. É o que prevê a portaria 635/2023 do Ministério da Saúde. As equipes são classificadas em três modalidades: ampliada, complementar e estratégica. As duas primeiras cumprem carga horária mínima de 300 e 200 horas semanais, respectivamente. Já a estratégica faz 100 horas por semana, no mínimo. “As eMultis ampliam o leque de possibilidades terapêuticas disponíveis para a população”, aponta o gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Região de Saúde Norte, Bruno Nery. Unidades básicas de saúde ?Apenas na Região Norte de Saúde – integrada por Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal –, 27 profissionais formam eMultis. É possível encontrar as equipes na UBS 5 do Arapoanga, na UBS 4 Estância Planaltina, na UBS 3 Nova Colina (Sobradinho), na UBS 5 do Setor de Mansões em Sobradinho II e na UBS 1 da Fercal. As equipes multiprofissionais utilizam o espaço físico das unidades básicas para desenvolver atividades individuais e coletivas. Dessa forma, as UBSs funcionam como ponto de apoio, mas os profissionais atendem ao território de toda a região, o que pode significar mais de uma unidade básica. Além de integração no cuidado do paciente, o trabalho em conjunto resulta em mais qualidade para a rede de saúde. “As eMultis trouxeram especialistas para a APS; assim, permitiram ampliar o escopo das ações de saúde, qualificando o cuidado, melhorando a resolutividade da atenção primária”, pontua a gerente de Atenção Primária da Região de Saúde Sudoeste, Mariana Suguino. *Com informações da Secretaria de Saúde Distrito Federal (SES-DF)
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GDF oferece curso técnico gratuito para profissionais de saúde bucal
A Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb) vai abrir processo seletivo para preencher 29 vagas no curso técnico de saúde bucal no período matutino. A oferta é gratuita e as inscrições vão de 1º a 7 de agosto, com a prova marcada para 27 do mesmo mês e o início das aulas em 18 de setembro. Para participar é necessário ter o ensino médio completo. O curso de técnico em saúde bucal é presencial e oferece um estágio prático na Secretaria de Saúde, onde os dentistas da rede pública atuam como tutores dos alunos. A carga horária é de 1,6 mil horas, com aulas de segunda a sexta-feira, pelo período de um ano a um ano e meio. Mais informações podem ser obtidas neste link. O curso de técnico em saúde bucal é presencial e oferece um estágio prático na Secretaria de Saúde, onde os dentistas da rede pública atuam como tutores dos alunos | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília As provas são para preencher vagas remanescentes e incluem 40 questões, sendo 20 de português e 20 de matemática. Antes dessa etapa, porém, a Etesb fará a validação dos inscritos e os 150 primeiros inscritos com a documentação validada – documentos e comprovação de conclusão do ensino médio – vão participar do certame. “Esse curso existe desde 1996 e já formou muitos técnicos e auxiliares. Cada dentista precisa de um técnico e um auxiliar para ajudar nos trabalhos, então, são profissionais essenciais, que ajudam na logística, no controle de infecção e no fluxo de atendimento. Nossos formandos saem daqui com emprego, há sempre demanda no mercado de trabalho”, explica a chefe do núcleo de cursos técnicos da Etesb, Anna Cristina Moreira de Melo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dados do Conselho Regional de Odontologia (CRO) apontam que o DF conta, na rede privada e pública de saúde, com 1.899 técnicos em saúde bucal e 3.724 auxiliares em saúde bucal. Confira o cronograma do processo seletivo: Inscrições – 1 a 7 de agosto Divulgação dos classificados – 10 de agosto Prova – 27 de agosto Resultado final – 1º de setembro Matrícula – 5 a 12 de setembro Início das aulas – 18 de setembro
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Programa Saúde na Escola inicia novo ciclo com grande adesão
O Programa Saúde na Escola (PSE) deste ano começou com grande adesão no Distrito Federal: 505 escolas e 152 unidades básicas de saúde (UBSs). Com o tema “Atualização da Caderneta Vacinal/Imunização”, as atividades da Semana Saúde na Escola, parte do ciclo do PSE, incluem diferentes especialidades, como vacinação, saúde bucal, alimentação saudável, promoção de atividade física, entre outras. No total, 294.642 estudantes estão contemplados na etapa 2023/2024. As profissionais Sumara Santana, da Secretaria de Saúde, e Larisse Cavalcante, da Secretaria de Educação, atuam de forma integrada nas atividades do PSE | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Em 2022, o DF registrou 1.353 ações no âmbito do programa, com a participação de 365 centros de ensino e 120 UBSs. As atividades da Semana da Saúde deste ano ocorrem até 12 de maio e têm por objetivo sensibilizar a comunidade escolar para a relevância da imunização, bem como aumentar a cobertura vacinal. No Sol Nascente, na Escola Classe P Norte, os estudantes receberam a vacina contra a influenza e tiveram as cadernetas vacinais checadas por profissionais da UBS 1 de Ceilândia. Mãe da aluna Lara Carvalho, de 4 anos, Elizabeth Carvalho acompanhou a filha para acalmá-la durante a aplicação. “É importante para evitar muitas doenças, sempre mantenho as vacinas dela em dia. Aqui na escola é mais fácil do que ir ao posto”, avalia. [Olho texto=”“O cuidado é realmente integrado. Há grande benefício para os nossos alunos. O professor, que convive mais tempo com as crianças, ajuda a identificar as necessidades”” assinatura=”Larisse Cavalcante, coordenadora distrital do Setor de Educação do PSE” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na programação de atividades da UBS 1 de Ceilândia com as Escolas Classe do P Norte e a 40 de Ceilândia, constam ainda ações de Direitos Humanos e cultura da paz no ambiente de ensino. “Como é o momento em que estamos mais próximos, a abordagem é mais fácil. O aluno conhece o professor e se sente mais à vontade. Conseguimos fazer uma busca ativa de forma mais humanizada por meio da escola”, conta a gerente da UBS 1 de Ceilândia, Deisyelly Borba. Objetivo comum Profissionais de saúde e da educação atuam de forma integrada nas atividades do PSE. As UBSs que abrangem o território de cada instituição escolar participante pactuam as ações em conjunto. “A realização das ações entre os profissionais das escolas e das UBSs favorece a promoção da saúde de toda a comunidade escolar”, explica a coordenadora distrital do setor de saúde do PSE, Sumara Santana, da Gerência de Apoio à Saúde da Família, da Secretaria de Saúde (SES). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gerente da Saúde do Estudante na Secretaria de Educação e coordenadora distrital do Setor de Educação do PSE, Larisse Cavalcante, pontua que o atendimento aos alunos nas escolas é um diferencial. “O cuidado é realmente integrado. Há grande benefício para os nossos alunos. O professor, que convive mais tempo com as crianças, ajuda a identificar as necessidades.” PSE O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma política intersetorial das pastas de Saúde e de Educação instituída pelo Decreto Presidencial 6.286/2007. A participação dos estados e do DF ocorre por adesão. O intuito é promover saúde e educação integrais, fortalecendo as ações de enfrentamento de vulnerabilidades e ampliando o acesso aos serviços de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Saúde planeja ações preventivas em 140 escolas
Pelo menos 140 escolas do Distrito Federal têm participação prevista no ciclo 2023-2024 do programa Saúde na Escola. Iniciada há 15 anos, a parceria entre as secretarias de Saúde (SES) e de Educação (SEE) envolve temas como saúde bucal, alimentação saudável, vacinação, prevenção a infecções sexualmente transmissíveis e combate à dengue e ao uso de álcool, tabaco e outras drogas. Em 2022, foram registradas ações com a participação de 198.602 estudantes. A meta é superar esse número. Estudantes contam com palestras de profissionais ligados à área de saúde | Foto: Divulgação/Agência Saúde A expectativa é que nos próximos meses haja a ampliação de todo o programa com a adesão de mais instituições de ensino. “Equipes de Saúde da Família, de núcleos ampliados de saúde da família [Nasfs], de saúde bucal e as escolas se aproximaram e empoderaram mais o programa nas suas agendas”, aponta a fisioterapeuta Letícia Caixeta, da SES. “Novas adesões para o ciclo 2023-2024 estão avançando e serão superadas em relação ao ciclo anterior”. Com 525 alunos de 4 a 6 anos de idade, o Centro de Ensino Infantil (CEI) da Estrutural é uma das escolas que voltam a receber o programa. “Ter uma ação dessas ajuda a fortalecer o vínculo saúde-educação-família”, opina a vice-diretora da unidade, Kátia Valéria Borges. Segundo a educadora, o contato mais próximo aproxima os pais e ajuda a conscientizar sobre a importância dos temas apresentados. “É diferente quando temos um profissional da saúde aqui dentro”, comenta. Temas prioritários [Olho texto=”“É bem importante ter esse espaço de acolhimento emocional nas escolas”” assinatura=”Doralice Gomes, psicóloga ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A coordenadora do programa pela SES, Sumara Santana, explica que as ações são traçadas de acordo com a identificação das demandas de cada região. “Alimentação saudável e prevenção da obesidade, atividade física e verificação da situação vacinal são os temas prioritários para o ciclo 2023-2024”, diz. No último caso, o objetivo é sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância da vacinação, verificar a situação vacinal nas cadernetas de saúde e indicar aos pais a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. Quando necessário, serão organizados eventos de vacinação na própria escola. Outra ação de destaque para o biênio 2023-2024 é a terapia comunitária, uma das práticas integrativas em saúde oferecidas pela rede pública. Os encontros promovem diálogo entre os participantes com a coordenação de profissionais da educação capacitados pela SES. Os grupos de terapia comunitária possibilitam a troca de experiências e de sentimentos do grupo em um ambiente acolhedor e respeitoso. A cada reunião é tratado um tema diferente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a psicóloga Doralice Gomes, referência técnica distrital (RTD) de terapia comunitária, a atividade permite que os estudantes entendam a realidade do outro, tenham mais empatia e se sintam seguros para expressar seus sentimentos. “É bem importante ter esse espaço de acolhimento emocional nas escolas”, aponta. Neste semestre, a prática está presente em dez escolas da rede pública no Gama e em uma em Santa Maria. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Pré-natal odontológico: saiba por que é tão importante fazê-lo
Visitar o dentista regularmente e fazer o acompanhamento preventivo da saúde bucal é de extrema importância ao longo da vida, mas principalmente durante a gestação. Na consulta do pré-natal odontológico, realizada em toda a rede pública de saúde do Distrito Federal, a gestante é examinada e, caso seja diagnosticada alguma doença, ela pode fazer o tratamento durante a gestação. No DF, 127 unidades básicas de saúde (UBSs) ofertam esse serviço; conheça os endereços. De acordo com a cirurgiã dentista Raquel Ribeiro, que atende diariamente mulheres grávidas na UBS 6 do Gama, a gestante com doença periodontal não tratada pode passar por situações como parto prematuro, baixo peso do bebê ao nascer e pré-eclâmpsia. “Além disso, a cárie é uma doença que pode se agravar. Tivemos casos no DF de gestantes que tiveram que passar por procedimentos de urgência em que foi necessário fazer o parto em função de infecção de origem odontogênica, que estava disseminando e colocando a vida da gestante em risco”, alerta. Pré-natal odontológico é fundamental para a saúde das gestantes: doença periodontal pode resultar em uma série de problemas para a mulher e o bebê | Fotos: Agência Saúde Entre os impactos que as mudanças fisiológicas causam na saúde bucal de gestantes destaca-se a possibilidade do aumento dos níveis de inflamação periodontais (tecidos de suporte do dente) em decorrência de higiene bucal inadequada associada às alterações dos níveis hormonais. “As gestantes também podem apresentar alterações comportamentais e acabar consumindo mais açúcares, mas não aumentam os cuidados com os dentes, o que pode trazer risco de doenças bucais”, explica a gerente de Serviços de Odontologia da Secretaria de Saúde, Alessandra de Castro. Promoção à saúde Atualmente, no DF, o índice de atendimento odontológico de gestantes é de 19%. “Houve significativa diminuição dos atendimentos a esse público nos anos de 2020 e 2021 devido à pandemia, pois as gestantes são do grupo de risco. Mas, agora, isso já não se justifica devido à vacina contra a covid-19”, alerta Alessandra. O atendimento odontológico a gestantes caiu em 2020 e 2021 devido à pandemia, mas é seguro e recomendado retornar aos consultórios, principalmente no segundo trimestre da gestação Para que esse público retorne ao atendimento, de acordo com a cirurgiã dentista Raquel Ribeiro, é necessário desmistificar o atendimento odontológico da gestante. “O tratamento é indicado, seguro e adequado, principalmente no segundo trimestre da gestação”, ressalta. Para realizar o pré-natal odontológico, a gestante deve procurar sua unidade básica de saúde de referência e se cadastrar na equipe de Saúde da Família (eSF). O DF dispõe hoje de 175 UBSs, sendo que na maioria dessas há serviço odontológico. Nas que não houver, a paciente será encaminhada para outra UBS que possa acolhê-la na mesma região de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Ação na BR-040 comemora Dia Mundial da Saúde
Quem passar pelo km 2,65 da BR-040 no sentido Brasília, entre 9h e 11h desta quinta-feira (7), poderá conferir ação da Secretaria de Saúde para marcar o Dia Mundial da Saúde. Chamada de “Saúde na BR”, a iniciativa foca na divulgação de informações para promover uma vida mais saudável e equilibrada. Arte: Secretaria da Saúde-DF [Olho texto=”“O Dia Mundial da Saúde é uma data de reflexão sobre o cuidado com a nossa saúde e com o planeta. Isso envolve questões individuais e coletivas, como trânsito e meio ambiente” – Surama Oliveira, representante da Secretaria de Saúde no Comitê Intersetorial do Programa Vida no Trânsito no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os motoristas e passageiros poderão fazer testes de acuidade visual, sífilis, HIV, hepatite, tuberculose e glicemia, além de aferir pressão e receber preservativos. Haverá ainda nutricionista para avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC) e prestar orientações. Também haverá profissionais para falar sobre saúde bucal e postura. O enfrentamento do tabagismo terá destaque no projeto “Saúde na BR”. Quem for ao local poderá conferir como anda sua capacidade respiratória, realizar o teste de dependência de nicotina e receber orientações sobre cigarros eletrônicos. Também será feito o encaminhamento às unidades de tratamento de fumantes. “O Dia Mundial da Saúde é uma data de reflexão sobre o cuidado com a nossa saúde e com o planeta. Isso envolve questões individuais e coletivas, como trânsito e meio ambiente”, afirma a enfermeira Surama Oliveira, representante da Secretaria de Saúde no Comitê Intersetorial do Programa Vida no Trânsito no DF. “Queremos aproximar a população dessas questões e, ao mesmo tempo, levar serviços aos cidadãos”, completa. O evento, organizado pela Secretaria de Saúde, conta com participação do Detran, DER, Ministério Público do Trabalho, Sest/Senat e da ONG Rodas da Paz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serviço – Evento: Saúde na BR – Quando: Quinta-feira (7), das 9h às 11h – Local: Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), antigo posto da Sefaz-DF, no km 2,65 da BR-040, próximo ao Terminal do BRT em Santa Maria *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Semana Saúde na Escola envolve criançada na prevenção à covid-19
[Olho texto=”“O programa tem um grande potencial de trazer a promoção à saúde para as crianças e para toda a comunidade escolar, pois o que é discutido na escola acaba refletindo nas famílias” – Sumara Santana, coordenadora do setor Saúde do PSE” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os olhinhos atentos e os gritos de empolgação dos alunos da Escola Classe 29 de Ceilândia, ao conhecerem os personagens Coronavírus e Vacina deixam claro: é possível, sim, contar com os pequenos quando o assunto é prevenção à covid-19. Esse é o tema da Semana Saúde na Escola, que ocorre até sexta-feira (8). A iniciativa faz parte do programa Saúde da Escola (PSE), do Ministério da Saúde, e desenvolve atividades em torno de 13 temas como saúde ambiental, alimentação saudável, cultura de paz e saúde bucal. No DF, 365 unidades de ensino da rede pública participam da iniciativa. “O programa tem um grande potencial de trazer a promoção à saúde para as crianças e para toda a comunidade escolar, pois o que é discutido na escola acaba refletindo nas famílias”, comenta Sumara Santana, coordenadora do setor Saúde do PSE. A partir da iniciativa das equipes de saúde da família das UBSs são definidas as ações desenvolvidas para orientar as crianças sobre os sintomas e formas de proteção contra a covid-19 | Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde-DF As ações podem variar entre teatrinhos, palestras, bate-papos e oficinas, e a escolha fica por conta da equipe de saúde da família da Unidade Básica de Saúde (UBS) responsável pelo território da escola. No caso da EC 29 de Ceilândia, cerca de 180 alunos, de 5 a 12 anos, participaram da primeira ação da Semana Saúde na Escola, organizada por oito servidores da UBS 2 da região. [Olho texto=”“Percebemos um resultado direto nas atitudes dos alunos, porque as equipes conseguem passar as informações sanitárias de forma divertida e com a participação deles” – Robson Gomes, coordenador intermediário do PSE em Ceilândia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os profissionais de saúde se dedicaram a confeccionar fantasias, escrever roteiro e ensaiar as esquetes sobre covid-19 e dengue. “Explicamos numa linguagem simplificada e de forma lúdica o que é o vírus, quais os sintomas e como se proteger”, explica a enfermeira Raqueline Campoe, que interpreta o coronavírus. “Trazemos o personagem da Vacina porque as crianças costumam ter medo, então passamos essa mensagem de que a vacina é boa para combater a doença”, completa Raqueline. Assim que o personagem entrou em cena, a pequena Sofia, 7 anos, fez questão de mostrar que já recebeu o imunizante no braço esquerdo. E o melhor: duas vezes. Já quando o Mosquito da Dengue surgiu das águas paradas, Isaac, 5 anos, mandou o recado: “Não pode deixar a água assim, porque do ovinho vem a larva e da larva nasce o mosquito”, explicou o menino. “Percebemos um resultado direto nas atitudes dos alunos, porque as equipes conseguem passar as informações sanitárias de forma divertida e com a participação deles”, ressalta Robson Gomes, coordenador intermediário do PSE em Ceilândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sempre são abordados temas bem atuais e as crianças acabam se envolvendo mais, porque vêm pessoas de fora. A novidade empolga os alunos”, avalia a diretora Adriana Araújo. A equipe da UBS 2 de Ceilândia promove ações constantes na escola, como no retorno às atividades presenciais, quando realizou também uma atividade de educação em saúde para prevenir a contaminação pelo coronavírus. Em outro momento, a dentista que atende na unidade de saúde abordou a importância da higiene bucal e distribuiu kits com escova, creme dental e fio dental para as crianças. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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População indígena recebe atendimento dentro da aldeia
Indígenas da etnia Guajajara receberam, na manhã desta sexta-feira (18), a visita de equipe de Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 da Asa Norte. Esses profissionais são responsáveis pela cobertura da área onde está localizada a comunidade, no Setor Noroeste. Os técnicos levaram doses de vacina contra a covid-19 e as crianças receberam atendimento odontológico. A população estimada na aldeia é de 40 pessoas. Em avaliação da saúde bucal das crianças, a odontóloga verificou uma queda de problemas em comparação aos atendimentos anteriores. Para Fernanda Barros, o resultado demonstra a qualidade dos serviços oferecidos à população indígena | Fotos: Sandro Araújo / Agência Saúde-DF “É um público mais vulnerável que não costuma ir à UBS”, explicou a gerente da unidade, Lauanda Amorim. “É difícil levar as crianças pequenas para o posto, elas não aguentam andar tanto”, justificou Lucilde de Sousa, mãe de quatro filhos. A distância e entre a aldeia e o posto é de 6 km. [Olho texto=”“Várias não apresentam cárie, outras precisam só melhorar a higiene bucal, mas isso mostra que nosso trabalho traz resultados” – Fernanda Barros, odontóloga da equipe de Saúde da Família” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a ação, ela levou a filha Rhyanne, 6 anos, para receber a segunda dose da vacina contra a covid-19. Quem também completou a imunização foi o Yago Lopes, 9 anos. “Nem dói, é rapidinho”, comentou. O garoto aproveitou para checar a saúde bucal e comemorou: “Não tenho nenhuma cárie”. Fernanda Barros, uma das odontologistas participantes da ação, avaliou que o número de crianças com problemas nos dentes diminuiu consideravelmente em relação a atendimentos anteriores. “Várias não apresentam cárie, outras precisam só melhorar a higiene bucal, mas isso mostra que nosso trabalho traz resultados”, ressaltou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Especificidades Para adentrar a aldeia, é preciso criar vínculos e ter a autorização do pajé. Delma Souza, técnica em enfermagem, conta que, inicialmente, quando a equipe chegava, as pessoas nem chegavam perto. “Há um trabalho de aproximação e de ganhar a confiança. Fazemos os atendimentos das diferentes etnias separadamente em respeito às questões deles”, explica Delma. O atendimento de saúde voltado às necessidades socioculturais da população indígena é garantido pela Lei 9.836/1999, que determina as atividades do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, no âmbito do Sistema Único de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Boca malcuidada é porta de entrada de doenças
Gestantes em pré-natal com médicos das UBSs também podem fazer tratamento odontológico com acompanhamento de equipes de Saúde Bucal | Fotos: Divulgação/SES Que a boca é a porta de entrada de quase todas as doenças é sabido. Mas que a desatenção à higiene frequente de dentes e língua pode causar enfermidades em outras partes do corpo ainda é pouco considerado pelo cidadão. Por não estarem isoladas do restante do organismo, alterações na cavidade bucal podem comprometer outros órgãos. No coração, por exemplo, chega a evoluir uma endocardite, inflamando a membrana que reveste a parede interna e as válvulas cardíacas. Especialistas da Secretaria de Saúde alertam que cuidados diários na limpeza da boca e a consulta periódica ao dentista são fundamentais para a prevenção de diversas doenças. Os serviços são prestados gratuitamente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em três níveis de atenção à saúde bucal. [Olho texto=”“É sempre muito importante a avaliação odontológica para aliviar possíveis alterações sistêmicas causadas pela boca”” assinatura=”Alessandra Castro, referência Técnica Distrital em Saúde Bucal” esquerda_direita_centro=”direita”] A efetiva higiene bucal compreende a escovação dos dentes e da língua, associada ao uso frequente do fio dental. Os cremes dentais possuem em sua composição agentes detergentes, quimicamente muito semelhantes ao sabão usado para lavagem das mãos, diminuindo a possibilidade de o vírus se manter ativo nas cerdas. Não há estudos que evidenciem a necessidade de substituição da escova depois de identificada alguma doença. Recomenda-se a troca a cada três meses ou quando as cerdas se deformarem. Estudos mostram que, após esse período de uso normal, as escovas são muito menos eficientes na remoção da placa em comparação aos materiais novos. Numeralha titulo_grande=”13″ texto=”Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) dão prosseguimento ao tratamento bucal depois do encaminhamento dos pacientes pelas UBSs” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rede de apoio Pela Secretaria de Saúde, o acesso se faz por meio da Atenção Primária à Saúde, nas diversas unidades básicas de saúde (UBSs) presentes em sete regiões administrativas. Na atenção secundária, é realizada nos 13 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). Na terciária, nos prontos-socorros odontológicos dos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), do Guará (HRG) e de Taguatinga (HTR), além dos centros cirúrgicos e nas unidades de terapia intensiva. Referência Técnica Distrital em Saúde Bucal da Secretaria de Saúde, Alessandra Castro confirma que toda pessoa residente do DF pode buscar atendimento na UBS mais próxima de casa. “É sempre muito importante a avaliação odontológica para aliviar possíveis alterações sistêmicas causadas pela boca”, salienta ela. A especialista lembra que não são todas as UBSs que dispõem de odontologia, mas em todas as regiões administrativas há ao menos uma unidade com esse tipo de atendimento. As equipes de Saúde Bucal das UBSs inclusive realizam o pré-natal odontológico nas gestantes que fazem acompanhamento com os médicos dessas unidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Foi por meio dele que a residente de enfermagem Gesleane dos Santos, 26 anos, identificou a causa de um sangramento na gengiva. Grávida de 11 semanas, ela foi encaminhada ao pré-natal odontológico da UBS 06 do Gama. A inflamação foi causada pelo desuso de fio dental e pouca escovação, mas já reduziu depois de tratada com o reforço na higienização. “Muita gestante acha que não pode realizar atendimento odontológico durante a gravidez, mas não é bem assim. Abortos já aconteceram por causa de cáries não tratadas”, alerta a enfermeira.
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Odontologia do HRT atende casos de anemia falciforme
A equipe de odontologia do Hospital Regional de Taguatinga oferece atendimento especializado a pessoas com anemia falciforme. A doença é uma das alterações genéticas mais frequentes no Brasil, que passa dos pais para os filhos, e se caracteriza pela mutação no gene da hemoglobina, produzindo a hemoglobina S.A, manifestando-se com anemia, icterícia, infecções, crises álgicas, úlceras de perna e acidente vascular cerebral. Em adultos, observa-se o maior risco de doenças periodontais e de cárie, não apenas pela utilização de medicamentos que suprimem o fluxo salivar, alterando os fatores de defesa do hospedeiro, mas pela própria característica da depressão, comum nesses pacientes. Outras complicações orais são bem mais frequentes nos pacientes com doença falciforme, como osteomielite, neuropatia do nervo mandibular, dor orofacial e necrose pulpar assintomática. O trabalho da equipe de saúde bucal com um paciente com doença falciforme é ensinar medidas para estimular a adotar hábitos que resultem no autocuidado | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde O atendimento a esses pacientes no ambulatório de odontologia do Hospital Regional de Taguatinga é realizado logo após uma detalhada entrevista e exames clínicos, considerando todo o histórico da doença, a tolerância aos procedimentos operatórios e as condições físicas e emocionais do paciente. Uma situação de estresse poderia desencadear uma crise falcêmica. O enfoque da equipe de saúde bucal frente a um paciente com doença falciforme é adotar medidas educativas, estimulando uma maior consciência e autonomia a respeito de sua saúde, com vistas à adoção de hábitos que resultem no autocuidado, como a prevenção da cárie e da doença periodontal. Os procedimentos envolvem instrução de higiene oral, aplicação tópica de flúor, aplicação de selantes e adequação do meio bucal. Atuação da odontologia A cirurgiã-dentista Patrícia Ferreira Gontijo trabalha na Unidade de odontologia do HRT e fala da parceria entre os setores para o melhor atendimento a esses pacientes: “Atuamos conjuntamente com a hematologia. Respondemos pareceres e acolhemos os pacientes com cuidados de atenção primária e especializada. São pacientes com várias comorbidades associadas, que merecem um atendimento humanizado e interdisciplinar”. [Olho texto=”O diagnóstico da doença falciforme é feito nos bebês pelo teste do pezinho, pois os sintomas aparecem logo nos primeiros quatro meses da criança” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O profissional de odontologia atua como integrante multidisciplinar da rede e desenvolve importante função no tratamento da doença, por meio de exames laboratoriais, clínicos e radiológicos, para adoção da conduta mais favorável a esses pacientes. Pessoas com doenças falciformes possuem problemas que podem fazer com que o tratamento desencadeie crises em virtude do risco de infecções, bem como do estresse físico. O cirurgião-dentista deve estar atento a qualquer foco de infecção bucal, atuando no sentido de eliminá-lo para evitar o desencadeamento de uma crise falcêmica. Comitê técnico No Distrito Federal há um comitê técnico dedicado ao estudo de hemoglobinopatias hereditárias, criado por meio de parceria entre a Fundação Hemocentro de Brasília e a Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme (Abradfal) para cadastrar pessoas com anemia falciforme. Elvis Silva Magalhães é o coordenador científico da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme e coordenador geral da Abradfal. Ele atua com transplante de medula óssea há 16 anos e sabe da importância desse atendimento direcionado. “Essas pessoas não vão ao hospital à toa; quando elas chegam às emergências, é porque não estão suportando mais a dor em casa. E ter profissionais treinados que seguem os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, para sanar a dor desses pacientes, é o que a gente busca, porque a dor da doença falciforme é uma dor excruciante”, informa. O que é a doença falciforme? Caracteriza-se pela alteração no formato dos glóbulos vermelhos. Por causa da aparência, é chamada de falciforme (em forma de foice). Devido a essa alteração, esses glóbulos têm um tempo de vida menor e aumentam o risco de obstrução dos vasos sanguíneos, o que pode levar o paciente a ter dor generalizada, apatia e fraqueza. O diagnóstico da doença falciforme é feito nos bebês, com o teste do pezinho, pois os sintomas aparecem logo nos primeiros quatro meses da criança. Outro meio de descobrir a existência da doença é medir a dosagem de bilirrubina associada ao hemograma em pessoas que não fizeram o teste do pezinho ao nascer. Pacientes com doença falciforme tendem a desenvolver infecções bacterianas orais com mais frequência, devido à mutação dessa hemoglobina. As consultas regulares com um profissional de odontologia são importantes, pois a doença se manifesta também na cavidade oral. Em crianças, pode-se observar hipomineralização em esmalte e dentina e atraso na erupção dos dentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando o hematologista necessita de um parecer ou um atendimento especializado, encaminha o paciente à Unidade de Odontologia do HRT. O atendimento no ambulatório do HRT é regulado, e os pacientes são direcionados à unidade via regulação. O atendimento inicial ocorre nas unidades básicas de saúde, que encaminham, quando necessário, os pacientes para outra unidade especializada. Na Região de Saúde Sudoeste, a referência é o HRT, cujo ambulatório oferece atendimento em endodontia, periodontia e cirurgia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Vagas abertas para cursos de saúde bucal e enfermagem
O curso de enfermagem tem carga horária de 1,8 mil horas. Já o curso de saúde bucal tem carga horária de 1,6 mil horas. O sorteio das vagas será no dia 8 de junho, às 15h | Foto: Agência Saúde-DF A Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb) vai abrir vagas para o Curso Técnico em Saúde Bucal e cadastro de reserva para o Curso Técnico em Enfermagem. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas entre os dias 6 e 12 de maio pelo site da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). [Numeralha titulo_grande=”25 vagas” texto=”terá o Curso Técnico em Saúde Bucal. Dessas, 20% serão destinadas a Pessoas com Deficiência (PcD)” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão ofertadas 25 vagas para o Curso Técnico em Saúde Bucal sendo 20% destinadas a Pessoas com Deficiência (PcD) conforme legislação específica. E 100 candidatos serão sorteados para o cadastro de reserva para o Curso Técnico em Enfermagem, sendo 20% para PcD. Os detalhes do processo seletivo podem ser consultados no Diário Oficial do DF. O Curso Técnico em Enfermagem tem carga horária de 1,8 mil horas e tem como perfil de conclusão a formação de um profissional que participa de ações de promoção, recuperação e manutenção da saúde, habilitado para atuar em equipes multiprofissionais visando a melhoria da qualidade de vida de toda a população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O curso Técnico em Saúde Bucal tem carga horária total de 1,6 mil horas e objetiva a formação de um profissional que participa de ações de promoção, recuperação e manutenção da saúde bucal, habilitado para trabalhar em equipes específicas e multiprofissionais. O sorteio das vagas será realizado no dia 8 de junho, às 15h. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Pandemia: mais de 27 mil atendimentos odontológicos
A odontologia no Pronto-Socorro do Hospital de Base e do HRSM é voltada para pacientes em estado grave e com comprometimento dos ossos da face e da cavidade bucal, que precisam de intervenção de emergência ou urgência | Foto: divulgação Iges/DF Com a marca de 27.466 atendimentos odontológicos, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) comemora neste sábado (20) o Dia Mundial da Saúde Bucal. O número foi alcançado de 1º de janeiro de 2020 a 28 de fevereiro de 2021. Os serviços são prestados no Hospital de Base (HB) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrados pelo Iges-DF, por 65 profissionais da área, ao todo. Somente no ambulatório das unidades foram contabilizados 17.964 atendimentos (5.050 no HB e 12.914 no HRSM). Já no Pronto-Socorro Bucomaxilo, o total foi de 3.134 atendimentos (379 no HRSM e 2.755 no HB), além de 6.098 procedimentos no Pronto-Socorro Odontológico de Santa Maria. Nas cirurgias de alta complexidade, o Hospital de Base fez 270 cirurgias de urgência e eletivas. [Olho texto=”“A falta de atendimento de pacientes graves pode gerar consequências irreversíveis, como a evolução de determinadas patologias e infecções”” assinatura=”chefe de odontologia do HB, Ricardo de Pádua” esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar dos desafios contínuos com a pandemia do coronavírus, os auxílios odontológicos não podem parar. É o que afirma o chefe de odontologia do HB, Ricardo de Pádua. “A falta de atendimento de pacientes graves pode gerar consequências irreversíveis, como a evolução de determinadas patologias e infecções”, explica Pádua. Fluxo de atendimento A odontologia no Pronto-Socorro do Hospital de Base e do HRSM é voltada para pacientes em estado grave e com comprometimento dos ossos da face e da cavidade bucal, que precisam de intervenção de emergência ou urgência. O atendimento é feito pela cirurgia bucomaxilofacial, especialidade que trata dos traumas/fraturas, patologias ou tumores benignos, infecções na face e cavidade bucal. “Trata também de deformidades da face”, explica a dentista Thais Turatti. Para o tratamento de deformidades faciais é demandado mais tempo, segundo a profissional. “O paciente é recebido e preparado pela Ortodontia, para alinhamento dos dentes por meio de aparelho. Só depois que pode fazer a cirurgia ortognática, para corrigir deformidades”, diz. Além disso, internados no HB e no HRSM contam com a Odontologia Hospitalar e Intensiva, que atua no tratamento dos focos de infecção ou dor e permite ao paciente estabilizar doenças sistêmicas como hipertensão e hiperglicemia. Na UTI os cirurgiões-dentistas intensivistas têm papel fundamental na remoção dos focos de infecção, no monitoramento da saúde bucal e na retirada do biofilme da placa bacteriana da cavidade da boca. Essa atuação ajuda a evitar pneumonia por ventilação mecânica nos pacientes intubados, no esforço de que bactérias presentes na boca não alcancem os pulmões. “Quando evitamos essa contaminação, o tempo de permanência do paciente na UTI é menor”, explica o dentista Túlio de Lucena. Exclusivo do HRSM, o Iges também conta com um Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), onde são atendidos pacientes em tratamento na atenção básica que necessitam de procedimentos das seguintes especialidades: ? Endodontia (tratamento de canal); ? Periodontia (trata as doenças gengivais); ? Cirurgia bucomaxilofacial (tratamento dos casos mais complexos de tumores benignos, remoção de dentes inclusos); ? Estomatologia (atua no diagnóstico de lesões da cavidade bucal e prevenção do câncer de boca); ? Disfunção temporomandibular (trata os problemas das articulações da mandíbula); ? Atendimento PCD (atendimento à pessoa com deficiência que não consegue ser tratada no ambulatório, sendo o HRSM a maior referência no Distrito Federal para esse perfil). Já o Serviço de Radiologia Odontológica do HRSM presta assistência ao hospital, bem como a toda a Região Sul, com exames de imagem e laudos que permitem identificar afecções e agravos do complexo dento-maxilo-facial. Cuidado com a boca Há 40 anos, Anaíde Dalva de Medeiros entende a importância do cuidado com a boca. Isso porque ela faz acompanhamentos periódicos ao longo de todo esse período, para tratar das sequelas de um deslocamento na mandíbula, causado em um acidente de carro. A história teve início quando a mulher tinha 24 anos e morava na Paraíba. “Sofri um acidente de automóvel, e, após a colisão, o pneu de suporte saiu e acabou atingindo a minha nuca”, relembra. Depois de 10 anos da reparação da mandíbula, já em Brasília, Anaíde começou a sentir dores muito fortes e a não conseguir abrir direito a boca. No Hospital de Base, em 1991, ela descobriu uma disfunção temporomandibular, doença chamada de ATM, e lá recebeu o tratamento necessário. O mesmo problema, porém, retornou no ano passado, e ela precisou voltar ao hospital. “Cheguei ao Base com apenas 20% de abertura da boca e com fortes dores. Já não conseguia mais segurar alimentos na boca, de tão fraca que ela estava”, relata a paciente. Após a cirurgia, em 2020, Anaíde continuou sendo acompanhada pela equipe de odontologia do HB, que ofereceu sessões a laser para estimular e fortalecer o músculo da boca ao longo de um ano. Esse cuidado é visto como uma forma de carinho e zelo, segundo a paciente. “Eles estão sempre avaliando minha evolução e acompanhando meu estado de saúde. Sou muito grata por essa atenção”, agradece. Emergência nas UPAs [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para auxiliar nos atendimentos odontológicos, o Iges conta com o suporte das unidades de pronto atendimento (UPAs) de Ceilândia, São Sebastião e Sobradinho, exclusivamente para atendimentos de emergência. De 1º de janeiro a 28 de fevereiro deste ano, foram prestados cerca de 3 mil atendimentos de emergência. “São procedimentos que precisam ser resolvidos na hora, como drenagem de abscesso, extração de dente e aplicação de medicações”, explica a gerente da UPA de São Sebastião, Úrsula Naiara. Depois, os pacientes podem ser encaminhados para atendimento em uma unidade de saúde para o tratamento adequado. *Com informações do Iges/DF
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Saúde Bucal faz mais de 160 mil atendimentos
Saúde Bucal faz mais de 160 mil atendimentos em sete meses | Foto: Breno Esaki / Agência Saúde DF As equipes de saúde bucal da Secretaria de Saúde fizeram 160.541 atendimentos à população do Distrito Federal entre janeiro e julho deste ano. Os profissionais enfrentaram o desafio de modificar práticas tradicionais para prestar uma assistência mais segura aos usuários durante a pandemia da Covid-19, sendo priorizadas as urgências e emergências e seguindo todas as recomendações sanitárias vigentes. O foco principal foi acolher aqueles que realmente tinham uma necessidade maior pelo serviço. Os 576 dentistas da rede pública se mobilizaram para dar acesso à demanda crescente pelos procedimentos. Tudo isso atendendo aos critérios de biossegurança para a equipe, como a paramentação dos servidores com equipamentos de proteção individual (EPIs). “Esses mais de 160 mil atendimentos significam que mesmo diante de todo o risco que envolve os serviços odontológicos durante a pandemia, devido à elevada geração de aerossol, a odontologia não parou”, destaca a Referência Técnica Distrital (RTD) de Saúde Bucal da Secretaria de Saúde, Alessandra Fernandes. As equipes de saúde bucal ainda se mobilizaram para dar apoio em outras necessidades das unidades de saúde, como participar do acolhimento dos usuários que chegam nas unidades básicas de saúde (UBS) e da testagem em massa da população para o novo coronavírus. Kits de higiene bucal Centenas de kits de higiene bucal da Secretaria de Saúde foram distribuídos durante a pandemia por equipes de odontologia que atendem na Atenção Primária. Como o coronavírus tem uma alta concentração na cavidade bucal, os profissionais de saúde se mobilizaram por meses para combater a Covid-19 e estimular a higiene bucal na população em vulnerabilidade social. As equipes de saúde bucal das unidades básicas de saúde (UBSs) 3 e 11 de Samambaia, por exemplo, uniram-se aos servidores do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf) dessas UBSs para arrecadar cestas básicas e distribuir os kits na área conhecida como Rocinha, uma expansão de Samambaia com famílias em situação de vulnerabilidade social. Já na UBS 2 do Gama, as equipes entregaram ao longo da pandemia os kits e ainda trabalharam nas testagens em massa para detectar a Covid-19, atendendo tanto em escolas como pelo sistema drive-thru – modelo introduzido em abril pela Secretaria de Saúde para evitar aglomerações, uma vez que o usuário não precisava sair do carro para fazer o teste. Na UBS 1 de São Sebastião os dentistas decidiram criar um banner para orientar os pacientes sobre a importância da higiene bucal e a prevenção contra o coronavírus. Além disso, também foi promovida pela equipe da Gerência de Odontologia uma ação no Autódromo Internacional Nelson Piquet, orientando as pessoas em situação de rua abrigados no local sobre a importância da higiene bucal, além de entrega de kits de escovação. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede pública de saúde: brasiliense prioriza o sorriso
Só em 2020, já foram 160, 5 mil atendimentos até julho, conforme números da Secretaria de Saúde do DF. Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília O cuidado com os dentes é uma prioridade para o brasiliense. É o que mostra pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que incluiu o DF entre as cinco unidades da federação com maior proporção de pessoas que foram ao dentista em 2019. Segundo o estudo, 52,6% da população – ou 1,5 milhão de pessoas consultou algum profissional bucal no ano passado. A rede pública de saúde é uma das responsáveis pelo bom índice, ao oferecer atendimento odontológico de qualidade em hospitais e unidades de saúde em várias regiões da capital. Só em 2020, já foram 160, 5 mil atendimentos até julho, conforme números da Secretaria de Saúde do DF. Entre eles o da atendente Rose Silva, moradora do Gama, que chegou ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) com inchaço na gengiva e dores nos dentes. Ela foi examinada por um dentista estomatologista. “Fui muito bem atendida pela equipe do Hran. Não tenho do que reclamar. Me avaliaram, tomei remédio pra dor e fui encaminhada para os exames de sangue. Me curei em uma semana”, explica Rose, que recorre à rede pública ou ao Sesc para tratamentos dentários. O Hospital Regional da Asa Norte é recordista em atendimentos, seguido pelo Hospital de Base e os hospitais de Santa Maria e do Gama. São 182 equipes de saúde bucal em todo o DF, que também estão nas UBSs e em unidades de pronto atendimento. Além da emergência, consultas ambulatoriais também são oferecidas mediante marcação prévia. “Temos uma força de trabalho muito grande nas UBSs, cerca de 80% dos profissionais. Além de pronto- socorros em hospitais. A atenção primária é muito importante que é o acolhimento ao cidadão, um primeiro diagnóstico”, explica o coordenador de atenção primária da Secretaria de Saúde, Fernando Erick. Fernando acrescenta que o atendimento odontológico no Distrito Federal conta com equipamentos novos e a secretaria aumentou a carga horária de cirurgiões- dentistas para 40 horas. Atualmente são 576 profissionais de várias especialidades, sendo que 363 atuam na atenção primária e 213 na especializada. Movimento grande “O SUS estabelece que o paciente tem direito a um tratamento odontológico em todos os níveis. Esse número de 53 % é positivo e acredito que se deve ao acesso fácil que os pacientes têm à rede”, opina a Referência Técnica Distrital (RTD) em Odontologia, Rafaella Gallerani. “Eles ficam muito felizes com a consulta gratuita. Já ganhei até um sapato de presente de uma moça”, diverte-se a odontóloga. “Antes da pandemia, chegávamos a atender até 30 pacientes em cada um dos turnos (manhã e tarde). De madrugada também chega paciente aqui no pronto-socorro com alguma urgência. O movimento é grande”, conta o técnico de saúde bucal do Hran, Antonio Costa. Com 12 anos de “casa”, é o funcionário mais antigo do setor odontológico. Nas unidades básicas, além da prevenção e educação em saúde, são oferecidos procedimentos básicos como profilaxia (limpeza), tratamento básico das gengivas, restaurações e pequenas cirurgias ambulatoriais. Para tratamentos mais complexos, como endodontia (canal), periodontia avançada, extração de sisos, entre outros, o paciente é encaminhado para os Centros Especializados de Odontologia (CEOs). São 13 em todo o DF, abrangendo todas as regiões de Saúde. Nas unidades básicas, além da prevenção e educação em saúde, são oferecidos procedimentos básicos como profilaxia (limpeza), tratamento básico das gengivas, restaurações e pequenas cirurgias ambulatoriais. Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Pesquisa No DF, 52,6% da população se consultou com um dentista nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa, em 2019. O Distrito Federal foi a 5ª unidade federativa com maior percentual e acima da média brasileira de 49,4%. O grupo de idade que mais se consultou foi o de 18 a 29 anos (56,2%) e o menor foram os idosos com 60 anos ou mais (40,3%). Para mais informações sobre o atendimento odontológico na rede de saúde, acesse: http://www.df.gov.br/saude-bucal/ http://www.df.gov.br/saude-bucal/
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Saúde bucal: abrigados no Autódromo ganham kits de higiene
Os abrigados no Autódromo Internacional Nelson Piquet receberam, nesta sexta-feira (10), a visita de servidores da Secretaria de Saúde, que fizeram uma ação preventiva de promoção de saúde bucal. A iniciativa partiu da Gerência de Odontologia em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Ao todo, 184 pessoas em situação de rua estão instaladas nos alojamentos provisórios instalados no autódromo. A ação contou com o apoio da Direção de Atenção Primária da Região de Saúde Central. Foto: Agência Saúde/DF “A população vulnerável, em situação de estresse e de precarização de higiene precisa muito de ações preventivas de saúde bucal. A falta de higienização bucal pode acarretar maior incidência de bactérias na boca e, consequentemente, a facilidade de doenças respiratórias como a pneumonia, que nessa pandemia é um risco maior ainda”, explica a gerente interina de Odontologia, Érika Maurienn. Todos participaram de uma palestra com instruções de higiene bucal, que abordava a maneira correta de escovar os dentes e utilizar o fio dental. Várias dúvidas foram tiradas. No final, entregues para todos os abrigados kits de higiene bucal compostos de pasta, escova de dentes e fio dental. “Estudos comprovam que as bactérias bucais podem causar pneumonias. Com a entrega desses kits de higiene bucal essas pessoas terão condições de reduzir possíveis microorganismos na boca, e assim, se protegem também da Covid-19”, destaca a referência técnica distrital de Odontologia, Rafaela Gallerani. Muitos abrigados aproveitaram a palestra para tirar dúvidas e esclarecer mitos sobre a higiene bucal – como o caso do mito de que a maçã limpa os dentes. Uma das dentistas explicou que apesar de conter muita fibra, somente a maçã não é suficiente para higienizar a boca. A escovação correta ainda é a principal forma de combater a cárie. Para Thiago Silva, de 35 anos, a palestra esclareceu as principais dúvidas sobre a maneira correta de escovar os dentes. “Gostei da ação e dos kits. Isso mostra que alguém se preocupa com a gente, com nossa saúde”, avalia. Instituto Tocar O autódromo é uma unidade de acolhimento com capacidade para 200 pessoas administrada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e organizada pelo Instituto Tocar, contratado pela pasta. Os alojamentos começaram a funcionar no dia 7 de abril e estão previstos para seguir enquanto durar a pandemia. O objetivo é manter todos os moradores em situação de rua instalados no local. De acordo com Maiara Sobrinho, coordenadora do alojamento do Autódromo Internacional Nelson Piquet, todos os abrigados têm que respeitar as regras do local e só podem sair três vezes na semana, no horário de 9h às 17h. A ideia da iniciativa, além de proteger as pessoas vulneráveis nesse tempo de pandemia, é evitar que a contaminação da Covid-19 se prolifere entre essa população e, consequentemente, pela cidade. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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Escovódromo é reinaugurado na UBS 10 do Recanto das Emas
As crianças aprendem a forma correta de escovar os dentes por meio de ações educativas realizadas na UBS 10 do Recanto das Emas | Foto: SES / Divulgação O escovódromo da Unidade Básica de Saúde (UBS) 10 do Recanto das Emas voltou a funcionar, depois de muitos anos desativado e aguardando por readequação. A área está sendo usada com fins educativos, para melhorar as condições de higiene bucal da comunidade atendida na unidade, a partir de ações como escovação supervisionada, realização de palestras e distribuição de kits de higiene bucal. Como a UBS 10 está localizada em uma área de vulnerabilidade social, a necessidade de ensinar os cuidados com a saúde da boca se tornou uma preocupação para os profissionais. “Grande parte dos pacientes utiliza escova coletiva e não tem acesso ao fio dental”, revela a técnica em higiene bucal Márcia Silva Lima Medeiros. “A instrução sobre a higienização tem surtido efeito motivacional para aquisição do hábito de escovar e de consumir uma alimentação não cariogênica”. As ações educativas ocorrem na recepção da unidade, durante o tempo em que os pacientes aguardam por atendimento odontológico e médico. Enquanto esperam, também podem conversar com os agentes comunitários de saúde, que informam sobre os dias e horários dos eventos. Após esse momento, os pacientes são levados em pequenos grupos ao escovódromo, para colocar as orientações em prática. “A instrução correta sobre a escovação, com distribuição de kits de higienização, pode reduzir a demanda com a prevenção de lesões cariosas”, ressalta Márcia. A servidora conta com o apoio da gerência da unidade e do dentista local para a realização das atividades. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Prevenção à saúde bucal no Areal
Comunidade do Areal recebe atendimento odontológico da Policlínica Odontológica do Corpo de Bombeiros./Agência Brasília A Policlínica Odontológica (Podon) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal realizou na manhã de sábado (23), a Ação Cívico Social “Um Sorriso do Tamanho de Brasília”. A atividade aconteceu no Caic do Areal e contou com o apoio da Associação Brasileira de Odontologia/Regional Taguatinga (ABO/DF). O objetivo era proporcionar à população acesso a serviços de prevenção e promoção da saúde bucal. Foram atendidos mais de 200 moradores, sendo a maioria crianças, segundo levantamento da Corporação. A comunidade contou com atendimento de autoexame de prevenção de câncer oral, escovação supervisionada, exames clínicos e orientação de higiene. As crianças receberam kits infantis com escova, pasta de dente e fio dental e participaram de atividades lúdicas. “Todos os meus filhos foram muito bem atendidos. É importante reconhecermos o trabalho do Corpo de Bombeiros. Agradeço muito ao governador pela iniciativa e peço que não parem por aí”, comentou Benedito Marques Correia, 64 anos, morador do Areal, Águas Claras. Além das atividades odontológicas, o evento teve a participação da banda do CBMDF e exposição da viatura de combate a incêndio Auto Bomba Tanque (ABT). A população também participou da cerimônia de hasteamento do Pavilhão Nacional com o Hino Nacional.
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