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Palestras e atendimentos reforçam prevenção à violência e cuidado com a saúde mental em Taguatinga e Ceilândia

Com foco na prevenção à violência e no fortalecimento da saúde mental, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) fará 20 palestras educativas e prestará 20 atendimentos presenciais voltados ao acolhimento emocional da população de Taguatinga e Ceilândia. Ação tem como foco qualquer pessoa que já enfrentou ou enfrenta alguma situação de violação de direitos | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF A iniciativa é direcionada a jovens, adolescentes, mulheres, homens, pessoas idosas, profissionais da área social e educadores que enfrentam ou já enfrentaram situações de estresse, violência e outras violações de direitos. [LEIA_TAMBEM]As ações serão executadas por meio de parceria entre a Sejus-DF e o Instituto Brasil Verde (IBV). O extrato do Termo de Fomento nº 20/2025 foi publicado nesta sexta-feira (19) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Responsável por desenvolver e implementar políticas públicas voltadas à promoção da cidadania e à garantia de direitos, a Sejus-DF atua de forma integrada na prevenção da violência, no acolhimento e na orientação de públicos em situação de vulnerabilidade em todo o Distrito Federal. O termo prevê investimento de R$ 250 mil, com repasse em parcela única, e vigência até 15 de junho de 2026. A proposta busca ampliar o acesso a espaços de escuta qualificada, orientação e apoio psicossocial, contribuindo para a promoção de uma cultura de cuidado, respeito e garantia de direitos, especialmente em contextos marcados por intolerância religiosa, violência física, psicológica e outras formas de agressão. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Inaugurado primeiro Centro de Referência Especializado em TEA do Distrito Federal

O Governo do Distrito Federal (GDF) entregou, nesta terça-feira (9), duas iniciativas inéditas que ampliam e modernizam a rede de atenção psicossocial: o primeiro Centro de Referência Especializado em Transtorno do Espectro Autista (Cretea) do DF e o Serviço de Assistência em Saúde Mental com Uso de Inteligência Artificial (SAMia). Os equipamentos expandem o acolhimento às crianças com transtorno do espectro autista (TEA) e reforçam o atendimento à população em questões de saúde mental. “Nós teremos três centros aqui no Distrito Federal, esse foi o primeiro. Faremos um na região Norte e outro na região Sul. Precisávamos melhorar esse atendimento, então esse espaço vem justamente para resolver isso. Hoje também anunciamos um trabalho que será coordenado pela Secretaria de Educação, com criação de locais como esse dentro da pasta. E isso já está virando uma realidade com essas inaugurações de hoje”, defendeu a vice-governadora Celina Leão, durante a entrega do Cretea. Inauguração do primeiro Cretea do Distrito Federal e do SAMia expande o acolhimento às crianças com TEA e reforça o atendimento à população em questões de saúde mental | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O centro, instalado na Estação 108 Sul do Metrô, contou com o aporte total de R$ 747.095,61 e foi projetado para oferecer diagnóstico rápido, atendimento especializado e suporte multidisciplinar a crianças de até 10 anos com TEA. A unidade reúne uma equipe multidisciplinar composta por psiquiatra, neuropediatra, pediatra, psicólogo, fisioterapeuta, assistente social e fonoaudiólogos, além de espaços destinados ao acolhimento e à intervenção, como consultórios, sala multissensorial, ginásio terapêutico, sala de grupos, cozinha terapêutica e ambiente lúdico. Com recursos do Metrô-DF e de emenda parlamentar do deputado distrital Eduardo Pedrosa, a estrutura foi totalmente reformada e equipada para atender os 34,1 mil autistas diagnosticados no Distrito Federal, segundo dados do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na mesma agenda, Celina Leão anunciou a nova plataforma digital pioneira que usa inteligência artificial para triagem e encaminhamento em saúde mental. Chamada de SAMia, a ferramenta, acessível gratuitamente pelo celular, utiliza escalas validadas para avaliar sintomas, identificar riscos e orientar o usuário diretamente ao serviço mais adequado da rede pública. Além disso, oferece conteúdo de autocuidado, como exercícios de respiração, meditação e práticas de bem-estar, e orienta mulheres em situação de violência sobre onde buscar ajuda. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, ressaltou que a inovação vai fortalecer a gestão e reduzir barreiras de acesso. “A ideia é que nós tenhamos também, dentro da plataforma, a parte de gestão, em que vamos monitorar, por meio de painéis de controle, toda essa linha de cuidado do paciente e trabalhar políticas públicas mais assertivas para o contexto de saúde mental”, esclareceu o chefe da pasta. Defensor da causa, o deputado distrital Eduardo Pedrosa pontuou que o Cretea é resultado de um trabalho feito em parceria entre o Legislativo e o Executivo: “Nosso objetivo é garantir que as medidas em prol da saúde e da igualdade sejam plenamente atendidas. É fundamental que levemos este modelo de centro para mais perto das famílias, facilitando o acesso à comunidade, especialmente nas regiões administrativas. Este espaço não é apenas uma construção física, mas um local onde plantamos amor, cuidado e atenção. Nele, as famílias encontrarão terapias, diagnósticos, acompanhamento profissional, orientação familiar e capacitação profissional, entre outros serviços que, tenho certeza, contribuirão para transformar a vida da nossa população”. O DF tem 34,1 mil pessoas diagnosticadas com TEA, o que representa 1,2% da população local, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE Diagnóstico precoce e acolhimento multidisciplinar O Cretea tem o objetivo de diagnosticar a doença e intervir em tempo adequado, algo essencial para o desenvolvimento cognitivo, social e comportamental. Com oito consultórios, salas de atendimento em grupo, um ginásio terapêutico, cozinha terapêutica e uma sala multissensorial, o centro reúne todos os serviços da rede pública em um só lugar, facilitando o acesso das famílias. O atendimento será feito por uma equipe multiprofissional. A ideia é centralizar as etapas de acolhimento, avaliação e tratamento, reduzindo o tempo de espera e garantindo continuidade no cuidado. Além disso, o centro funciona como polo de formação e apoio técnico à rede, contribuindo para aprimorar o atendimento às crianças com TEA em outras unidades de saúde. “Temos um grande desafio pela frente no diagnóstico precoce, no tratamento, na execução de políticas inclusivas e na montagem de toda uma rede de apoio. Essa inauguração mostra justamente esse nosso compromisso. Aqui, nós teremos profissionais altamente capacitados para oferecer o melhor para esses pacientes, com um tratamento mais humano e o mais acolhedor possível”, avaliou o secretário de Saúde. Juracy Lacerda, secretário de Saúde: "Temos um grande desafio pela frente no diagnóstico precoce, no tratamento, na execução de políticas inclusivas e na montagem de toda uma rede de apoio" Para famílias que convivem diariamente com os desafios do transtorno, a entrega do espaço representa um marco. Pai de um filho autista e fundador do grupo Lutadores do Gueto, que acolhe pessoas em vulnerabilidade, Marcelo Ribeiro dos Reis relata que o centro representa um marco para a sociedade da capital. “Isso é o sonho de todos os pais e mães de autistas. Brasília praticamente não tinha nada. Agora, temos um centro de referência, e eu espero que ele se espalhe por toda a cidade”, afirmou.  Ele lembra as dificuldades enfrentadas por quem precisa de tratamento: “Quem é pai de uma criança autista sabe a luta diária. É luta na saúde, na educação, na inclusão. Esse centro vai facilitar 100%. É um marco para todas as famílias”. Quem também celebrou a entrega foi o presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab), Edilson Barbosa. Para ele, o centro é o fim da espera para muitas famílias. “Nós temos muitas mães e muitos autistas sem laudo e sem acesso a terapias. Esse centro de referência será importante para tirar essas pessoas do sofrimento”, disse o presidente. O DF tem 34,1 mil pessoas diagnosticadas com TEA, o que representa 1,2% da população local, de acordo com o censo demográfico do IBGE. A capital ocupa a 15ª posição no ranking nacional. Em todo o país, 2,4% receberam o diagnóstico, o que equivale a 1,2% da população brasileira. Marcelo Ribeiro dos Reis, fundador do grupo Lutadores do Gueto: "Isso é o sonho de todos os pais e mães de autistas. Brasília praticamente não tinha nada. Agora, temos um centro de referência, e eu espero que ele se espalhe por toda a cidade" Inteligência artificial a serviço do cuidado humano Totalmente gratuita, a plataforma SAMia entra em operação como um novo canal digital de acolhimento em saúde mental, disponibilizada para qualquer pessoa pelo aparelho celular. Para utilizar a tecnologia, basta que o usuário acesse o site da Secretaria de Saúde. Ao responder questionários com base em escalas validadas, o paciente recebe uma análise automatizada do seu perfil, com indicação clara sobre a necessidade de atendimento, risco identificado e o serviço adequado da rede (Centro de Atenção Psicossocial, ambulatório especializado, hospital ou apoio psicossocial). [LEIA_TAMBEM]Na prática, o sistema utiliza inteligência artificial para interpretar sinais de ansiedade, depressão, sofrimento psíquico, ideação suicida e outras condições, permitindo triagem precoce e orientações precisas. Além disso, a plataforma oferece exercícios de respiração, meditação, visualização e conteúdos de autocuidado, funcionando também como ferramenta de prevenção e promoção da saúde. Segundo o secretário Juracy Lacerda, essa é mais uma política pública que vem para suprir as consequências da pandemia do coronavírus: “O tema saúde mental é uma preocupação, principalmente após a covid-19, e hoje nós temos que utilizar de todas as maneiras para estar abarcando esses pacientes. Então, o SAMia consegue fazer uma triagem para ver o melhor encaminhamento. Vamos ter também questões relacionadas às orientações mediante um quadro de saúde mental, por exemplo. Com essa ferramenta, a gente traz mais acessibilidade e inclusão para fazermos uma melhor gestão desses pacientes”. O SAMia ainda presta apoio específico a mulheres em situação de violência doméstica, orientando sobre direitos, canais de denúncia e locais de atendimento. Em segundo plano, a ferramenta gera indicadores estratégicos para a Secretaria de Saúde, auxiliando na gestão com foco em dados e no planejamento de serviços. A tecnologia está alinhada com a Lei Distrital nº 37.844/2016, que defende a assistência integral, humanizada e o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial, e com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sendo seu uso seguro e sem registro de dados do usuário.

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Evento reforça Dia do Diabetes com foco em saúde mental e cuidados no fim de ano

O Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) realizou, nesta segunda-feira (10), um evento alusivo ao Dia Mundial do Diabetes (dia 14 de novembro). Voltado a servidores e pacientes, o encontro promoveu palestras e dinâmicas em grupo conduzidas pelos profissionais da área de psicologia, enfermagem e nutricionistas. O foco foi saúde mental e cuidados durante as festas de fim de ano. De acordo com a gerente do Cedoh, Cássia Luz, a ação orientou e acolheu os pacientes, os conscientizando de que, apesar de crônica, a doença pode ser controlada. “A nossa impressão, como profissionais, é que as pessoas que participam dos eventos vêm mais capacitadas para as consultas posteriores e melhoram o controle glicêmico”, afirmou Cássia. Jussara Sena Brito levou a filha, Heloísa, ao encontro: "Participar desses eventos é muito bom, pois expande a nossa mente" | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF [LEIA_TAMBEM]Entre os participantes estava Jussara Sena Brito, 33 anos, que compareceu com a filha Heloísa, diagnosticada com diabetes tipo 1 e atendida pelo centro há mais de um ano. A descoberta do diagnóstico foi uma surpresa para a família, uma vez que ninguém apresentava a doença. “Participar desses eventos é muito bom, pois expande a nossa mente. A gente aprende mais sobre o assunto. Aqui, eles têm esse conhecimento especializado”, elogiou.  Neste ano, a equipe do Cedoh ampliou a iniciativa e convidou também os agentes comunitários de saúde da Região Central, fundamentais para informações de saúde e encaminhamento à unidade. “Muitas vezes, os pacientes chegam ao centro sem conhecer muito sobre sua situação, sobre a importância de fazer o controle de glicemia ou de como lidar com intercorrências relacionadas à condição. O agente tem um papel de orientação nesses casos”, explicou Cássia Luz.  O Cedoh é referência para consultas ambulatoriais de casos graves de diabetes, obesidade e hipertensão arterial. Para a realização da primeira consulta no centro, é necessário ir à Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Após avaliação no local, se for o caso, a equipe faz o encaminhamento do paciente por meio do Sistema de Regulação. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Rede de Atenção Psicossocial do DF promove evento cultural e social

As unidades da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do Distrito Federal reuniram-se na quinta (6) e sexta-feira (7), durante o Encontro da Arte — Cultura, Inclusão e Saúde Mental (EDA). A iniciativa promoveu convivência, cultura e protagonismo para usuários, profissionais e pesquisadores do serviço especializado. O evento foi sediado no Centro Comunitário Athos Bulcão, na Universidade de Brasília (UnB). Com uma programação composta por feira de economia solidária e criativa, espetáculos artísticos, concurso de poesia, exposição de trabalhos científicos, rodas de conversa e palestras, o EDA ofereceu um espaço de expressão e acolhimento a artistas em acompanhamento de saúde mental. Encontro da Arte (EDA) ocorreu no Centro Comunitário Athos Bulcão, na UnB, nos dias 6 e 7 | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O grupo Pontos e Nós Tecelagem Manual, do Centro de Atenção Psicossocial para Tratamento de Álcool e Outras Drogas (Caps AD) III de Samambaia, participou como expositor. Na quinta, o designer Moisés Queiroz, 55 anos, tinha boas expectativas em relação à venda dos produtos confeccionados por ele e seus colegas. Participando das atividades do grupo há seis anos, Moisés conta que o apoio multiprofissional o estimulou a fazer o curso de tecnólogo em design de produto. Ele é categórico ao definir sua experiência junto à equipe da unidade: “Transformadora”, diz. “O pessoal me pegou na rua e me transformou. Eles deram a família que me faltava”. Agora, Moisés prepara-se para concluir a licenciatura em educação profissional: “Hoje sou capaz de ajudar a transformar outras pessoas que precisam”. Moisés Queiroz, designer: "O pessoal me pegou na rua e me transformou. Eles deram a família que me faltava" Reinserção social A psicóloga e supervisora do Caps AD III de Samambaia, Thereza Dantas, explica que as atividades coletivas são fundamentais para o cuidado em saúde mental voltado à reinserção social e ao fortalecimento da subjetividade do indivíduo. “A maioria desses pacientes chega até nós sem nem mesmo reconhecer os talentos que têm e o que são capazes de fazer. Quando há oportunidade, como são práticas artísticas, eles encontram consigo e passam a ver que podem ir muito além”, revela. [LEIA_TAMBEM]Os Caps são voltados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. O atendimento ocorre por demanda espontânea (comparecimento direto do usuário aos centros) ou por encaminhamento de outros dispositivos da rede de saúde ou da rede intersetorial (assistência social, educação, justiça). As atividades são realizadas prioritariamente em espaços coletivos — grupos, assembleias de usuários e reuniões diárias de equipe —, inseridas na comunidade. O cuidado é desenvolvido por meio de um Projeto Terapêutico Singular, construído em conjunto pela equipe, pelo usuário e sua família. Atualmente, são 18 unidades, de todas as modalidades, distribuídas pelas regiões de saúde do DF. Clique aqui para localizar o Caps mais próximo. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Obras do Caps do Gama entram em fase de acabamento

As obras do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Gama entraram em fase de acabamento. Grande parte da infraestrutura já está concluída, inclusive com todas as tubulações e os cabos instalados para sistemas de água, gás, eletricidade e telecomunicações. A construção, localizada no Setor Norte, teve início em março deste ano.  Projeto prevê uma unidade com mais de 740 metros quadrados de construção e funcionamento 24 horas por dia | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com investimento de R$ 3,5 milhões, o projeto arquitetônico prevê uma área construída de mais de 740 metros quadrados, visando à integração entre os espaços de atendimento e convivência. A estrutura contará com a adaptação necessária a pessoas com deficiência (PcD), proporcionando um ambiente seguro e acessível para todos os usuários. Também estão previstos espaços de convivência interna e externa, com jardins planejados para promover o bem-estar e a socialização dos pacientes. O serviço especializado será do tipo III, destinado ao atendimento de pessoas a partir de 18 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente de transtornos mentais graves e persistentes. A expectativa é que a unidade funcione 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. Rede de Atenção Psicossocial A implementação do Caps no Gama é uma reivindicação antiga da comunidade, explica a diretora de Atenção Secundária à Saúde da Região de Saúde Sul, Ângela Maria de Sousa. “Essa implantação é imprescindível para proporcionar cuidado completo à saúde mental dos usuários”, afirma. “A iniciativa vem também para fortalecer a Raps [Rede de Atenção Psicossocial] da Região Sul”. [LEIA_TAMBEM]A Região de Saúde Sul, que compreende Gama e Santa Maria, já conta com um Caps para tratamento de álcool e outras drogas – tipo II. Esta última unidade, em Santa Maria, atende pessoas a partir dos 16 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente do uso de drogas. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, em horário comercial. Serviço especializado O Caps é destinado ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, tanto em situações de crise quanto nos processos de reabilitação psicossocial. O atendimento ocorre por demanda espontânea (comparecimento do usuário direto nos centros) ou via encaminhamento por outros dispositivos da rede de saúde ou da rede intersetorial (assistência social, educação e justiça).  Atualmente, há 18 centros psicossociais de todas as modalidades distribuídos pelas regiões de saúde do DF. Encontre o Caps mais próximo de sua residência.   *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Obra da nova sede do Caps da PMDF chega à reta final com foco em acolhimento e modernidade

Chegou à fase final a construção da nova sede do Centro de Atendimento Psicológico e Social (Caps) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O prédio, localizado no Setor Policial Sul, é fruto de mais um investimento do Executivo local na valorização, no acolhimento e no cuidado com a saúde mental dos servidores da segurança pública. Para a execução das obras, foram destinados R$ 15,1 milhões. Com investimento de R$ 15,1 milhões, nova sede do Caps da PMDF está em construção no Setor Policial Sul | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília De janeiro a setembro deste ano, o centro, em funcionamento em uma unidade temporária, foi responsável por 14.153 atendimentos, somados aos realizados em parceria com o Sesc. A previsão é que esse número seja ainda maior após a inauguração do novo prédio. Com uma área de 2,9 mil m², o espaço foi planejado para oferecer uma estrutura moderna, acessível e humanizada aos policiais militares e seus dependentes. A estrutura vai reunir consultórios, salas de terapia individual e em grupo, enfermagem, farmácia, auditório e áreas de convivência. De acordo com o chefe da Seção de Fiscalização de Obras da PMDF, capitão Geraldo Neiva de Almeida, a estrutura foi pensada para unir funcionalidade e acolhimento. “É uma estrutura diferenciada. Com certeza seremos referência quando o espaço for inaugurado. As linhas curvas ajudam no fluxo de pacientes e profissionais e foram projetadas para trazer a sensação de acolhimento, fugindo da ideia de hospital. Nosso foco é a humanização do atendimento”, afirma. Com uma área de 2,9 mil m², o espaço foi planejado para oferecer uma estrutura moderna, acessível e humanizada aos policiais militares e seus dependentes O projeto, idealizado pela equipe de arquitetura, urbanismo e engenharia da própria corporação, surgiu da necessidade de ampliar e modernizar o antigo prédio. Segundo o arquiteto e engenheiro da Seção de Controle da PMDF, sargento Ricardo Naves, o planejamento foi desenvolvido em conjunto com a área de saúde da corporação. “A gente faz a concepção do edifício e contrata os projetos complementares para execução. Esse estudo foi feito junto com o setor de saúde, com base nas necessidades que eles passaram para a gente. A edificação anterior já não atendia aos anseios da corporação, e agora teremos salas de terapia, auditório, piscina e mais consultórios”, detalha. [LEIA_TAMBEM]Além de consultórios e salas terapêuticas, o novo Caps contará com áreas de convivência e estacionamento, compondo um ambiente que prioriza também o bem-estar emocional de quem procurar a unidade. O projeto arquitetônico adota linhas curvas e fachadas envidraçadas, priorizando iluminação natural e integração com áreas verdes. Para o chefe do Caps, tenente-coronel Rodrigo Ramos Araújo, o novo prédio vai ampliar a capacidade de atendimento e fortalecer a rede de assistência psicológica da PMDF. “Atualmente, temos cerca de 40 policiais que trabalham diretamente no Caps e uma equipe contratada com psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e terapeutas ocupacionais. O nosso objetivo é atender toda a tropa da ativa, que soma aproximadamente 10 mil policiais”, explica. O serviço é prestado de forma ambulatorial, com pronto acolhimento e funcionamento nos turnos matutino e vespertino. Além disso, a corporação mantém parceria com 19 clínicas conveniadas de psicologia e oito de psiquiatria para reforçar o acolhimento psicológico aos policiais e seus dependentes. A expectativa é que a nova sede do Caps seja inaugurada em 2026, após o recebimento definitivo da obra pela empresa contratada. Sargento Ricardo Naves, arquiteto e engenheiro da Seção de Controle da PMDF: "A edificação anterior já não atendia aos anseios da corporação, e agora teremos salas de terapia, auditório, piscina e mais consultórios" Bem-estar é prioridade Além de todos os serviços ofertados por meio do Caps, a corporação dispõe da Seção de Bem-Estar Social (SBES). O setor presta apoio psicológico aos militares, dependentes e pensionistas, com informações diversas sobre as rotinas para internações, marcação de consultas em saúde mental e orientações sobre como proceder em casos de urgência e emergência psiquiátricas. A SBES também realiza visitas domiciliares e hospitalares. O atendimento é presencial ou por ligações telefônicas e funciona 24 horas por dia. A responsável pela seção, major Alessandra Santos, destaca o caráter pioneiro do serviço prestado pela corporação. “Esse apoio é 24 horas todos os dias da semana. Nenhum outro órgão de segurança pública do país tem um serviço tão completo como o nosso. Fazemos a orientação inicial, o direcionamento e o monitoramento dos casos a longo prazo. É um trabalho preventivo que salva vidas”, ressalta.

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UPAs do DF ganham retaguarda psiquiátrica e reduzem tempo de internação em mais de 60%

“Eu gostei muito do atendimento daqui. Achei que minha filha ia passar dias internada, mas em pouco tempo ela foi avaliada, medicada e encaminhada para um hospital especializado. Foi um alívio enorme para toda a família.” O relato é de Lídia (nome fictício), mãe de uma jovem de 22 anos que chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vicente Pires em crise de esquizofrenia. A experiência dela resume o impacto do novo modelo de retaguarda psiquiátrica que está sendo implantado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Novo modelo de retaguarda psiquiátrica tem sido implantado nas UPAs do Núcleo Bandeirante, de Sobradinho e Vicente Pires | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF De acordo com o psiquiatra Sérgio Cabral, responsável técnico pelo projeto, a iniciativa começou como um piloto entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, na UPA do Núcleo Bandeirante. “O resultado foi tão expressivo que já ampliamos para as unidades de Sobradinho e Vicente Pires. Hoje, o psiquiatra não atende diretamente na porta, mas dá suporte especializado ao clínico da UPA, garantindo avaliação e conduta rápidas”, explica. Atendimento ágil e ambiente preparado O fluxo é simples: o paciente em crise passa pela triagem de enfermagem e é inicialmente avaliado pelo médico clínico, que verifica causas e estabiliza o quadro. Caso haja necessidade ou risco grave, como tentativa de suicídio ou agitação intensa, o psiquiatra de retaguarda é acionado para reavaliar e definir o desfecho — seja alta com encaminhamento para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), manutenção em observação ou internação especializada. [LEIA_TAMBEM]Para acolher melhor esses pacientes, a UPA adaptou salas com ambiente protegido, separando adultos e crianças e eliminando riscos, como vidros ou fios expostos. “É um cuidado que dá segurança a todos, sem isolar o paciente. As salas continuam integradas à rotina da unidade”, destaca Cabral. Resultados Antes do projeto, a média de permanência de pacientes em crise psiquiátrica na UPA do Núcleo Bandeirante era superior a cinco dias. Em 2025, caiu para uma média de 1,8 dia. “Estamos falando de uma redução de mais de três diárias por paciente, o que representa milhões de reais em economia para o sistema”, detalha o especialista. Na rede de UPAs do DF, o atendimento psiquiátrico reduziu o tempo médio de internação de quatro dias para 1,05 dia, com resolutividade de quase 90%. Além de reduzir custos com diárias, a medida praticamente eliminou o transporte de pacientes para hospitais de referência. O aumento da procura também é significativo: em 2023, as UPAs registraram cerca de 10 mil atendimentos em saúde mental; em 2024, o número triplicou, chegando a quase 30 mil. Em 2025, até agosto, já são mais de 16 mil atendimentos. Para Cabral, isso reflete tanto o crescimento dos transtornos mentais quanto a redução do estigma. “As pessoas sabem que há acolhimento qualificado e procuram mais o serviço. É sinal de que estamos ampliando o acesso”, avalia. Sérgio Cabral, psiquiatra do IgesDF: "Hoje, o psiquiatra não atende diretamente na porta, mas dá suporte especializado ao clínico da UPA, garantindo avaliação e conduta rápidas" Continuidade do cuidado Segundo o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Borges Lira, o objetivo não é substituir o acompanhamento regular do Caps, mas garantir que o paciente em crise tenha resposta rápida e encaminhamento seguro. “Damos visibilidade ao caso e já articulamos a continuidade com a atenção básica e a rede de saúde mental. O Caps é essencial para o tratamento prolongado”, reforça. Para o diretor, o maior ganho é humano. “Hoje, o atendimento é imediato. Quando conseguimos atender um paciente em sofrimento agudo sem precisar deslocá-lo para longe, a família se sente acolhida e a pessoa em crise percebe que não está sozinha”, explica. Com resultados expressivos em resolutividade, economia e satisfação dos usuários, o IgesDF planeja levar a retaguarda psiquiátrica para todas as regiões do Distrito Federal. “É um modelo que aproxima o especialista da população e fortalece os princípios do SUS: cuidado descentralizado, resolutivo e humano”, conclui Rodolfo Lira. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Em obras, novo Capsi do Recanto das Emas vai ampliar acolhimento psicossocial na região

No mês em que se comemora o Dia Mundial da Saúde Mental, uma boa notícia para a população do Recanto das Emas: as obras da nova sede do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) entraram na fase de finalização. O equipamento está sendo construído na Quadra 104 da região, com investimento de R$ 3,6 milhões. Hoje, os atendimentos do Capsi são feitos em um espaço da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Recanto, na Quadra 307. A nova sede será bem maior, com salas para atendimentos individuais, salas para atividades coletivas, posto de enfermagem, farmácia, salas administrativas, refeitório e cozinha, divididos em uma área construída de cerca de 610 m². O projeto também contempla estacionamento e uma ampla área de convivência externa. Tudo isso vai contribuir para ampliar a oferta e melhorar os atendimentos. Com investimento de R$ 3,6 milhões, novo Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) está em construção no Recanto das Emas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília "Nesse novo espaço, a gente consegue ofertar práticas integrativas em saúde, ampliar a agenda de atendimento e trazer mais profissionais, porque vai ter um espaço maior. Também teremos um número ampliado de consultórios, consequentemente, a gente consegue ter um atendimento individualizado com melhor qualidade. Então, vai ser um espaço muito mais tranquilo para as pessoas trabalharem e é uma oportunidade dessas crianças e adolescentes vivenciarem outras práticas de saúde", apontou o diretor de Atenção Secundária da Região Sudoeste de Saúde, Marcos André Ferreira Neto. Os Capsi atendem crianças e adolescentes de até 18 anos incompletos com sofrimento psíquico intenso e duradouro, e jovens com até 16 anos incompletos com histórico de uso abusivo de álcool e outras drogas. O atendimento também se estende às famílias. "Trabalhando essas questões, a gente torna as crianças e os adolescentes não invisibilizados, a gente traz eles para o debate, para pensar a política pública junto", pontuou a gerente do Capsi do Recanto, Ludmila de Souza. "Nós temos uma endemia de doenças e sofrimentos mentais, que não é só no DF, é uma realidade mundial. Então, temos que nos adaptar a essas mudanças. Tem que ser um trabalho bem coletivo e muito parceiro aqui na região", acrescentou. Saúde mental Apenas no primeiro semestre deste ano, os centros de atenção psicossocial (Caps) do Distrito Federal registraram mais de 200 mil atendimentos, um crescimento de 11,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a marca foi de 180 mil. E a atenção à saúde mental tem sido uma marca deste Governo do Distrito Federal (GDF). Até 2027, estão previstas as inaugurações de cinco novas unidades dedicadas à área, sendo duas voltadas ao público infantojuvenil (além do Recanto das Emas, em Ceilândia) e outras duas com tratamento em tempo integral dos distúrbios causados pelo abuso de álcool e outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. [LEIA_TAMBEM]"A pauta da saúde mental é uma prioridade do nosso governo. A demonstração disso foi a criação da Subsecretaria de Saúde Mental, em janeiro. No ato da criação, já foram nomeados 20 psiquiatras. Ao todo, só em 2025, foram nomeados 25 médicos psiquiatras — nós colocamos eles nos Caps, reforçando o atendimento", lembrou a subsecretária de Saúde Mental, da Secretaria de Saúde, Fernanda Falcomer. "Além disso, houve esse investimento na ampliação da rede, com a abertura de novos serviços. Hoje nós temos dois Caps sendo construídos [Recanto das Emas e Gama]. É um momento histórico para o DF, porque nós só temos um Caps para esse fim, os demais estão todos colocados em lugares cedidos ou alugados. Então, ter uma estrutura própria valoriza muito o serviço, é um espaço adequado", completou. O novo Capsi terá salas para atendimentos individuais e atividades coletivas, posto de enfermagem, farmácia, salas administrativas, refeitório e cozinha Recanto das Emas Além da nova sede do Capsi, a região vai ganhar outros equipamentos de saúde. "Estamos atualmente com [as obras da] Policlínica do Recanto das Emas, o Hospital Regional, a residência terapêutica... Obras que já estão em andamento para poder entregar mais serviços de saúde à comunidade", elencou Marcos André. Em todo o Distrito Federal, as obras de construção ou reforma de unidades de saúde — entre unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (Upas), hospitais e centros especializados — totalizam um investimento de R$ 524 milhões.

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Desfile Kids reforça laços familiares e promove autoestima na Estrutural

A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) promoveu, neste sábado (11), uma programação especial na cidade da Estrutural para celebrar o Mês das Crianças. O Desfile Kids Estrutural, organizado pelo Comitê de Proteção à Mulher em parceria com a administração regional da cidade, levou ao local um ambiente de acolhimento e convivência, unindo moda, afeto e autoestima. O evento contou com entrega de brinquedos, brincadeiras e atividades terapêuticas conduzidas por profissionais e estagiários do curso de psicologia da Faculdade Anhanguera. A proposta foi oferecer um momento de escuta, fortalecimento emocional e valorização dos vínculos familiares. O evento valorizou a autoestima das meninas e das mães | Fotos: Daniel de Melo Santos/SMDF Durante o desfile, mães e filhos dividiram a passarela em um momento simbólico de conexão e carinho. A governadora do DF em exercício, Celina Leão, ressaltou a importância da vivência para o desenvolvimento emocional das crianças. “Esse tipo de iniciativa fortalece a autoconfiança e a empatia. Quando a família se envolve em experiências de afeto, a criança cresce mais segura, confiante e consciente de seus sentimentos”, destacou Celina. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou que o desfile representa o olhar humanizado e a missão da pasta em promover o bem-estar das mulheres e de suas famílias. “O cuidado é um ato transformador. Quando uma mulher é acolhida, ela se fortalece, e isso reflete diretamente na vida de seus filhos e na comunidade. Esse tipo de ação resgata a autoestima e inspira novas trajetórias de amor e superação”, reforçou a secretária.  "Quando a família se envolve em experiências de afeto, a criança cresce mais segura, confiante e consciente de seus sentimentos" Celina Leão, governadora em exercício Ainda de acordo com Giselle, o evento é um exemplo do trabalho dos Comitês de Proteção à Mulher, que atuam não apenas em situações de emergência, mas também por meio de ações educativas e preventivas, levando acolhimento e informação para dentro das comunidades. Além do acolhimento direto, os comitês têm papel estratégico na prevenção, realizando campanhas, conversas e eventos de conscientização nas cidades. Atualmente, há unidades nas administrações regionais de Itapoã, Ceilândia, Lago Norte, Estrutural, Sobradinho e Santa Maria e na Biblioteca Pública de Águas Claras. Entre as participantes, a chef de cozinha Emilsa Monteiro emocionou o público ao desfilar com a filha de 9 anos, Maria Cecília. “Faço acompanhamento psicossocial pelo projeto. Aqui, eu e minha filha fomos acolhidas com muito carinho. Esse programa mudou completamente a minha vida. Eu me senti protegida e valorizada. Esse momento vai ficar guardado na nossa memória”, contou Emilsa. Emilsa Monteiro e a filha, Maria Cecília, se emocionaram ao participar do projeto Os serviços coordenados pela SMDF garantem escuta qualificada, acompanhamento psicológico, social e jurídico, além de articulação com as forças de segurança e o sistema de Justiça. De janeiro a setembro deste ano, os Comitês de Proteção à Mulher já realizaram mais de 930 atendimentos em todo o Distrito Federal, reforçando o compromisso da Secretaria da Mulher em ampliar o acesso à proteção, ao acolhimento e à reconstrução da vida das mulheres em situação de vulnerabilidade. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Projeto Brasília em Equilíbrio reúne mais de duas mil pessoas no Parque Olhos d’Água para debater saúde mental

Com foco no cuidado emocional, o projeto Brasília em Equilíbrio reuniu mais de duas mil pessoas neste domingo (28), no Parque Olhos d’Água, na Asa Norte. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) em parceria com o Instituto Formando Campeões Para a Vida, ofereceu uma manhã de atividades em meio à natureza, com palestras e workshops abertos ao público. “Falar de saúde mental é, sem dúvida, uma questão de saúde pública. Quando a população tem apoio para cuidar da mente, temos lares mais pacíficos e menos problemas de justiça”, afirmou a arquiteta Ana Paula Pinheiro, 53 anos, que participou do evento acompanhada de amigas. Ana Paula Pinheiro: " Quando a população tem apoio para cuidar da mente, temos lares mais pacíficos e menos problemas de justiça" | Fotos: Caitano Azevedo/Sejus Na sexta edição, o projeto  foi criado para oferecer espaços de acolhimento e busca estimular o empoderamento, a autoestima e o senso de coletividade. Os workshops foram conduzidos por profissionais renomados da área de saúde, como a hematologista e paliativista Laura Ferraz, a neuropsiquiatra Henriqueta Camarotti e a psicóloga Camila Pasquarelli. Uma das novidades desta edição foi a prática de meditação voltada a jovens e adultos neurodivergentes, com foco em TDAH e TEA, conduzida pelo professor e servidor da Sejus Jacques Sanfilippo. A atividade reuniu mais de 20 participantes, além de psiquiatras e professores especialistas, que também aproveitaram para aprofundar conhecimentos. Mônica Nóbrega coordena a iniciativa e explica que ela foi criada após a percepção de que "as pessoas estão cada vez mais ansiosas e depressivas" [LEIA_TAMBEM]O projeto é coordenado pela comunicadora Mônica Nóbrega, que explicou a origem da iniciativa. "Percebemos que as pessoas estão cada vez mais ansiosas e depressivas. A ideia foi criar um evento em meio à natureza, com especialistas de alto nível. O apoio da Sejus foi fundamental para transformar esse propósito em realidade, beneficiando toda a população”, afirmou. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, iniciativas como o Brasília em Equilíbrio são fundamentais e deveriam fazer parte de uma política contínua de cuidado comunitário. “Investir em saúde mental reduz a violência, fortalece as famílias e evita custos sociais no futuro. Isso mostra que os recursos públicos podem — e devem — ser aplicados para garantir o bem-estar coletivo, unindo especialistas, comunidade e governo em uma agenda urgente”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania  

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Primeira turma de agentes de prevenção ao suicídio na segurança pública do DF se forma

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) concluiu, nesta sexta-feira (26), a primeira edição do Curso de Formação de Agentes de Prevenção ao Suicídio na Segurança Pública. As aulas, contratadas junto ao Instituto de Pesquisa, Prevenção e Estudos em Suicídio (IPPES), capacitaram 40 profissionais da pasta, polícias Militar e Civil (PMDF e PCDF) e Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), consolidando um movimento inédito de cuidado e valorização da vida dentro das corporações. Ao longo de cinco dias, os participantes vivenciaram conteúdos teóricos e práticos sobre saúde mental, autocuidado, técnicas de escuta ativa, comunicação não violenta, prevenção e pósvenção do suicídio. A proposta foi preparar multiplicadores capazes de identificar sinais de sofrimento psíquico, acolher colegas em crise, promover ações de conscientização e encaminhar casos às redes de apoio especializadas. “O curso inaugura mais uma frente de atuação da segurança pública, que é olhar para dentro das corporações e reconhecer que cuidar da vida dos nossos profissionais também é missão essencial. Estamos investindo em prevenção e em uma mudança de cultura e qualidade de vida”, destaca o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Ao longo de cinco dias, os participantes vivenciaram conteúdos teóricos e práticos sobre saúde mental, autocuidado, técnicas de escuta ativa, comunicação não violenta, prevenção e pósvenção do suicídio | Foto: DIvulgação/SSP-DF Os alunos destacaram a relevância da formação. Para o psicólogo Lucas Magno dos Santos Teixeira, do Centro de Atenção Biopsicossocial (CAB), a experiência foi marcante. “Ver servidores que lidam diariamente com situações extremas se abrirem para refletir sobre saúde mental e acolhimento foi uma experiência única.” Já o policial militar Fabiano Luís Alves avaliou que a capacitação abre caminhos concretos para novas iniciativas. “Estou empolgado para levar esse conhecimento para a minha unidade e propor um projeto voltado ao tema. Esse curso está nos dando um norte para ajudar nossos irmãos a não cometerem suicídio”. Para Carlos Henrique Tavares, da Polícia Civil, a formação gerou reflexões pessoais e profissionais: “O curso proporciona momentos de reflexão profunda sobre o autocuidado e oferece ferramentas essenciais para a prevenção ao suicídio.” O bombeiro militar Rúbio Gustavo Oliveira ressaltou a importância da acessibilidade do conteúdo: “Por ser um assunto sensível, a formação é fundamental para desmistificar preconceitos enraizados nas forças de segurança pública”. “O curso inaugura mais uma frente de atuação da segurança pública, que é olhar para dentro das corporações e reconhecer que cuidar da vida dos nossos profissionais também é missão essencial. Estamos investindo em prevenção e em uma mudança de cultura e qualidade de vida” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública do DF   Rede de cuidado Além da troca de experiências e do fortalecimento do vínculo entre diferentes corporações, os servidores receberam instrumentos práticos para atuar em situações reais, como a identificação de sinais de alerta, a intervenção em momentos de crise e o apoio a colegas enlutados pela perda de alguém por suicídio. Para o subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas, Marcos Leôncio, o curso representa mais que capacitação. “Estamos construindo uma rede de agentes de prevenção que será fundamental para disseminar a cultura do cuidado e da valorização da vida. Esse movimento reflete o compromisso da SSP-DF com a saúde mental dos seus profissionais.” Próximos passos Uma próxima turma está prevista para fevereiro de 2026. A expectativa é ampliar o número de multiplicadores e fortalecer a rede de prevenção em batalhões, delegacias e unidades da segurança pública em todo o DF. Servidor Mais Seguro A ação integra o Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) 360, que visa promover melhorias significativas na saúde dos servidores públicos, por meio da disseminação de informações, apoio e suporte em questões como gestão do estresse, cuidados com a saúde e promoção de atividades culturais e de lazer. O QVT 360 tem como objetivo atender às necessidades dos servidores tanto nos aspectos profissionais quanto pessoais e integra o programa Segurança Integral, que conta com um eixo específico para essa temática — o Servidor Mais Seguro. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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Passeio na Água Mineral promove saúde para pacientes da UBS da Fercal

A artesã Edna Souza, 52 anos, convive diariamente com os desafios da diabetes, da artrose e da depressão. Ela busca se manter ativa e encontrar novos caminhos para cuidar da saúde. No passeio ao Parque Nacional de Brasília, ela conheceu o ponto turístico e sentiu no corpo e na mente os benefícios de estar em contato com a natureza. “É uma experiência maravilhosa. A paisagem, o ar puro e o clima do parque renovam as energias. Aqui me sinto mais leve, com força para seguir em frente e esperança de dias ainda melhores. Já quero voltar outras vezes”, disse, emocionada. Edna Souza: "A paisagem, o ar puro e o clima do parque renovam as energias" | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O passeio reuniu cerca de 70 participantes — entre pacientes, familiares e profissionais de saúde —, levando promoção de saúde para além do espaço clínico. A iniciativa foi organizada pela equipe multiprofissional (eMulti) Caliandra, com apoio de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e da Estratégia Saúde da Família (ESF) das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da Fercal. “Estamos oferecendo à comunidade da Fercal um dia de lazer diferente da rotina. Queremos transformar o passeio em uma ação anual, porque percebemos o quanto momentos como este contribuem para a saúde mental dos nossos pacientes”, afirmou a assistente social da equipe eMulti Caliandra, Eliane Lima. Programação As horas no Parque Nacional de Brasília foram preenchidas com Práticas Integrativas em Saúde (PIS), como lian gong, trilha ecológica, sessão de conversa e banho de piscina. Um almoço coletivo reforçou a sensação de pertencimento e união entre os participantes, que aproveitaram cada atividade como oportunidade de cuidar da saúde e fortalecer laços. Valdirene Vicente venceu a depressão: "Esses encontros me fazem sentir acolhida e fortalecida" A costureira Valdirene Vicente, 46 anos, também viveu um momento marcante. Ao ingressar, em 2018, nos grupos de saúde da sua UBS de referência, conseguiu superar uma fase de depressão intensa.  [LEIA_TAMBEM]“Hoje não preciso mais de remédios para dormir, conquistei novas amizades e encontrei uma rede de apoio que considero como família. Esses encontros me fazem sentir acolhida e fortalecida”, contou. A fisioterapeuta da equipe eMulti Caliandra, Dayane Borges, ressaltou a importância do lazer como ferramenta de cuidado. “Essas atividades favorecem a saúde mental, especialmente em grupos de mulheres e pessoas com doenças crônicas. Além disso, fortalecem vínculos familiares e comunitários, promovendo bem-estar de forma ampla”, explicou. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Adolescentro do DF celebra 27 anos de assistência a mais de 4 mil pacientes por ano

Felipe Alves, 14 anos, chegou ao Adolescentro há pouco mais de um ano. Com diagnósticos de ansiedade, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e, mais recentemente, Transtorno do Espectro Autista (TEA), ele encontrou na unidade um espaço que transformou sua rotina e sua forma de se relacionar. A mãe, Elaine Alves, 44 anos, acompanha de perto cada passo dessa trajetória. “Aqui ele se encontrou. O acolhimento é maravilhoso, ele participou de grupos terapêuticos que o ajudaram a melhorar na socialização e hoje as consultas são somente com a psiquiatra”, conta Elaine, durante a celebração, nessa terça-feira (23), dos 27 anos do Adolescentro. “O acolhimento é maravilhoso”, conta Elaine Alves, ao lado do filho Felipe e da gerente do Adolescentro, Bibiana Monteiro | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O serviço, que faz aniversário oficialmente nesta quarta (24), é referência no Distrito Federal em saúde mental infantojuvenil e atende a mais de 4 mil adolescentes por ano. A unidade comemorou a data com atividades educativas e recreativas, reunindo pacientes, familiares e profissionais. As celebrações seguem na próxima terça (30), com foco no bem-estar da equipe de servidores. Entre as conquistas recentes, a gerente da unidade, Bibiana Monteiro, destacou o projeto de matriciamento que fortalece a rede de cuidados. “Nossa equipe se reúne com profissionais das UBSs [unidades básicas de saúde] da Região Central a cada 15 dias para discutir casos e construir, juntos, planos de cuidado personalizados. É uma forma de apoiar a Atenção Primária e ampliar o alcance do atendimento em saúde mental”, explica. Quem também aproveitou a festa foi Gabriel Andrade, 17 anos, paciente do Adolescentro desde 2022. Diagnosticado com TEA, TDAH, depressão e ansiedade, ele participa do Grupo da Diversidade, que acolhe adolescentes LGBTQIA+. “No grupo, somos estimulados a compartilhar nossas experiências e isso me auxiliou a expressar o que eu sentia. Me deu muita confiança, já que é um espaço seguro, onde consigo falar sem medo de julgamentos. Isso faz toda diferença”, destacou. O Adolescentro comemorou seus 27 anos com atividades educativas e recreativas, reunindo pacientes, familiares e profissionais Conscientização Em 22 de setembro é celebrado o Dia Nacional da Saúde de Adolescentes e Jovens. A data chama atenção para os cuidados necessários nessa fase marcada por transformações físicas, emocionais e sociais. O Ministério da Saúde, em consonância com a Organização Mundial da Saúde (OMS), define adolescência como o período entre 10 e 19 anos e juventude entre 15 e 24 anos. A psicóloga do Adolescentro, Bethânia Serrão, reforça a importância de olhar com sensibilidade para essa fase. “Reconhecemos a existência de 'adolescências', pois fatores como gênero, raça e cor influenciam significativamente a experiência individual nessa etapa da vida. É um período de descobertas e inseguranças que pode intensificar emoções. Por isso, é essencial que família, escola e serviços de saúde estejam prontos para ouvir e oferecer apoio sempre que necessário.” [LEIA_TAMBEM]Atendimento especializado O Adolescentro oferece acompanhamento clínico e biopsicossocial para jovens entre 12 e 18 anos incompletos. De janeiro a setembro, a unidade já recebeu mais de 1.700 novos pacientes. A assistência é voltada para dificuldades comuns nessa fase da vida, como transtornos mentais leves e moderados, dificuldades escolares e violência sexual. O acesso é feito por encaminhamento das unidades básicas de saúde. São oferecidas terapias em grupo e atendimentos individuais com uma equipe multidisciplinar de 55 profissionais, entre enfermeiros, psicólogos, psiquiatras, neurologistas, pediatras, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, ginecologistas, fonoaudiólogos e outros. O espaço também promove Práticas Integrativas em Saúde, como reiki, grupo de respiração e hatha yoga, voltadas a adolescentes, pais e servidores. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Palestra reforça importância da saúde mental em casos de violência contra a mulher

Com o objetivo de fortalecer a rede de proteção às mulheres, a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), promoveu, na última terça (16), uma palestra para mais de 70 servidores do GDF sobre práticas de acolhimento a mulheres em situação de violência e a importância da atenção à saúde mental nesse processo. A atividade foi conduzida pelas médicas psiquiatras da SES-DF Thayná Risuenho e Flávia Pontel, que apresentaram dados sobre saúde mental da mulher e destacaram a relevância do trabalho integrado entre os equipamentos das duas secretarias. "O acolhimento à mulher exige sensibilidade e, ao mesmo tempo, firmeza no cuidado" Celina Leão, vice-governadora “O acolhimento à mulher exige sensibilidade e, ao mesmo tempo, firmeza no cuidado. Avançar nessa integração entre saúde e proteção social é fundamental para oferecer políticas públicas efetivas”, destacou a vice-governadora do DF, Celina Leão. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, afirmou que “nosso compromisso é garantir que as mulheres recebam não apenas proteção contra a violência, mas também apoio integral, especialmente no campo da saúde mental. Essa parceria fortalece nossa rede de atendimento.” Especialistas apresentaram dados sobre saúde mental da mulher e destacaram a relevância do trabalho integrado entre as duas secretarias | Foto: Joel Martins Santos/SMDF Segundo a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, a iniciativa reflete o caráter complementar das ações. “Trabalhar a proteção da mulher envolve trabalhar a saúde mental. A promoção da mulher exige esse cuidado, porque são dimensões que se complementam. Hoje é um dia de celebração pela realização deste evento”, disse. *Com informações da SMDF

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Horto agroflorestal do Caps II do Riacho Fundo é inaugurado

Os usuários do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo passam a contar com um novo espaço que promove saúde, acolhimento e bem-estar. Foi inaugurado, na última sexta-feira (12), um horto agroflorestal medicinal biodinâmico (Hamb) na unidade de saúde. O espaço é dedicado ao cultivo de plantas medicinais e plantas alimentícias não convencionais (Pancs). A iniciativa integra a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (Rhamb), resultado da parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília. “É um marco trazer a Rhamb para a atenção especializada, principalmente para um Caps, equipamento que tem o poder de integração do serviço com a comunidade. Será uma ferramenta potente para estimular o contato com a natureza, a conexão entre as pessoas e uma experiência prática de cuidado em saúde mental”, afirma a médica de família e comunidade da equipe técnica da Gerência de Práticas Integrativas em Saúde, Gabriela Andrade. O horto serve como complemento ao tratamento, já que o contato com a terra e com as plantas contribui para a diminuição da ansiedade | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Espécies cultivadas Entre as plantas que serão cultivadas estão lavanda, alecrim, melaleuca, além de frutas, mandioca, milho e hortaliças. De acordo com a pesquisadora da Fiocruz, Fabiana Peneireiro, a escolha das espécies reflete o envolvimento da comunidade. “Muitas plantas foram sugeridas pelos próprios usuários e profissionais da unidade, o que torna este horto único e adaptado às necessidades locais. O espaço promove vínculos, incentiva hábitos saudáveis e contribui para a qualidade de vida de todos os envolvidos”, explica. "O contato com a terra e com as plantas contribui para a diminuição da ansiedade, fortalece processos de socialização e possibilita aos usuários resgatar autonomia e identidade para além do papel de paciente" Fabiana Peneireiro, pesquisadora da Fiocruz Este é o 35º horto implantado no DF. Para a psicóloga do Caps II do Riacho Fundo, Wenddie Dutra, a presença do Hamb traz benefícios terapêuticos diretos. “O contato com a terra e com as plantas contribui para a diminuição da ansiedade, fortalece processos de socialização e possibilita aos usuários resgatar autonomia e identidade para além do papel de paciente”, ressalta. Acesso O Caps é um serviço especializado em saúde mental voltado para maiores de 18 anos com transtornos mentais graves e persistentes. De caráter aberto e comunitário, a unidade do Riacho Fundo acolhe demandas espontâneas ou encaminhadas por outros serviços da rede de saúde ou da rede intersetorial.  Entre as plantas que serão cultivadas estão lavanda, alecrim, melaleuca, frutas, mandioca, milho e hortaliças A assistência em saúde mental é realizada por equipe multiprofissional, composta por psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e equipe de enfermagem. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), KM 2, Granja do Riacho Fundo. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Programa Formando Cidadão promove ação em clínica de saúde mental

O 11º Batalhão da Polícia Militar, por meio do Centro de Políticas de Segurança Pública (CPSP) e do Programa Formando Cidadão, promoveu nesta quarta-feira (10) uma tarde especial em alusão ao Setembro Amarelo. Grupo de jovens atendidos pelo programa da PMDF participou de atividades educativas | Foto: Divulgação/PMDF Cerca de 40 crianças e adolescentes atendidos pelo programa participaram de uma visita à Clínica Cabe Saúde Mental. A programação incluiu atividades e dinâmicas sobre o tema “Comunicação não Violenta”, trabalhadas de forma lúdica e educativa, incentivando empatia, escuta ativa e respeito ao próximo. Ao final, os alunos compartilharam um lanche, concluindo uma experiência marcada pela valorização da vida, integração e fortalecimento da cidadania.   *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal

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Setembro Amarelo: Unidades médicas e escolas da capital oferecem atendimento contínuo em saúde mental

Setembro Amarelo lembra: cuidar da saúde mental é um ato que deve ser praticado em cada um dos 365 dias do ano. Por isso, em vez de criar uma campanha própria, o foco tem sido fortalecer os serviços e mostrar às pessoas onde podem buscar ajuda. “O sofrimento mental é visto de forma estereotipada, mas faz parte da vida das pessoas”, lembra Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Todos terão momentos de oscilação, mas isso vira um problema quando passa a afetar o sono, o trabalho, os estudos, as relações. É nesse ponto que a pessoa precisa buscar ajuda. Precisamos reforçar que é um problema de saúde, como qualquer outro.” Unidades do Caps estão espalhadas por todo o DF  | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Segundo a gestora, a intensidade do sofrimento de cada pessoa é o que determina por onde ela deve começar a procurar atendimento. “De forma geral, as 175 unidades básicas de saúde [UBSs] são a primeira porta de entrada para as pessoas que estão em sofrimento mental”, aponta. “Qualquer pessoa pode procurar a equipe de Saúde da Família e relatar alterações de sono ou aspectos emocionais. O médico da família avalia o grau de sofrimento e dá o encaminhamento para o paciente.” Além do tratamento clínico, as UBSs também oferecem práticas integrativas em saúde (PIS) como acupuntura, meditação, reiki, yoga e outras técnicas que ajudam a reduzir o estresse e promovem bem-estar. Casos mais graves “Os profissionais olham a pessoa de forma integral e trabalham a reabilitação psicossocial, para que o usuário possa retomar a vida em comunidade” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental Em casos de sofrimento persistente, a subsecretária esclarece que as unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) são o principal serviço. O Distrito Federal conta hoje com 18 centros dessas especialidades, onde equipes multiprofissionais oferecem atendimento interdisciplinar com psiquiatras, médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, enfermeiros, fonoaudiólogos e farmacêuticos. Os Caps funcionam em regime de porta aberta, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento. “Os Caps acolhem e acompanham de maneira contínua pessoas com sofrimento já instalado”, afirma Fernanda Falcomer. “Os profissionais olham a pessoa de forma integral e trabalham a reabilitação psicossocial, para que o usuário possa retomar a vida em comunidade”. Já nos casos de crises agudas, de urgência ou emergência, a pessoa deve ser atendida pelo Samu, em unidades de pronto atendimento (UPAs) ou hospitais. “Nesses momentos, é fundamental receber atendimento imediato”, ressalta. Saúde mental na escola Crianças e adolescentes também enfrentam desafios emocionais que podem interferir na escola e na vida pessoal, pontua Larisse Cavalcante, diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante. Para ajudar os estudantes, a Secretaria de Educação (SEEDF) mantém o Programa de Saúde Mental dos Estudantes (PSME) durante todo o ano, oferecendo apoio, orientação e atividades que incentivam o autocuidado. Atividades desenvolvidas nos centros de convivência ajudam a combater ansiedade e depressão “São promovidos bate-papos com os estudantes”, explica Larisse. “Os temas abordam a ansiedade, a depressão, violência de gênero, desenvolvimento de habilidades socioemocionais e letramento em saúde, para que os estudantes possam falar sobre si e seus próprios sentimentos.” Segundo a diretora, os estudantes também podem sugerir discussões que considerem importantes. “No início, a gente percebeu que se os temas não fossem próximos da realidade deles, o engajamento seria baixo — por isso os alunos têm liberdade para escolher os assuntos que querem discutir”, afirma. Demanda Os estudantes da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental são atendidos pela Ciranda do Coração, que trabalha as competências emocionais das crianças na sede do Espaço Saúde do Estudante, na Asa Sul, após encaminhamento das escolas. [LEIA_TAMBEM]Os demais projetos ocorrem dentro de sala de aula conforme a demanda, como o  Acolhendo Corações Jovens, destinado a alunos das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio; Prevenção ao Uso dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar e Tabaco, para estudantes do ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA); e Caminhos para uma Escola Promotora de Bem Viver, disponível para suporte de alunos em sofrimento. Segundo Larisse, as iniciativas contribuem para reduzir o bullying e tornar a escola um espaço mais acolhedor. “As ações de promoção e prevenção acontecem de janeiro a dezembro”, esclarece. “Esse cuidado contínuo garante que setembro não seja apenas um mês em que o aluno é obrigado a falar sobre saúde mental porque o tema já esteja naturalizado na rotina escolar”. Cuidar de quem cuida Antes de cuidar de outros, é preciso cuidar de si mesmo. No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), essa é a filosofia do Programa Acolher, que oferece apoio físico e emocional aos colaboradores da instituição. Nesta semana, o programa lançou a campanha Setembro mais que Amarelo – Todas as Cores. “Essa campanha contribui para que a gente humanize os colaboradores com foco total na saúde deles”, relata Paula Paiva, chefe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho do instituto. “Consequentemente, a gente impacta a assistência porque quando o colaborador é cuidado, é assistido, ele também vai transferir esse cuidado para o paciente”.  Paula reforça que a campanha continua ao longo do ano inteiro: “A mensagem final é esta: que as pessoas se cuidem, que coloquem primeiro a máscara de oxigênio em si mesmas, para depois colocar em quem está ao seu lado”.    

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Protocolo fortalece ações de resposta à violência nas escolas públicas do DF

Garantir escolas mais seguras, humanas e acolhedoras. Esse é o propósito do documento apresentado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), nesta terça-feira (19), com orientações práticas e integradas para que as equipes gestoras estejam preparadas para agir em situações de violência. O material oferece repertório para respostas rápidas e eficazes e para a promoção da cultura de paz no ambiente escolar. O documento, disponibilizado para toda a rede de ensino, foi elaborado de forma colaborativa entre diferentes áreas técnicas da secretaria e contou com o apoio do Batalhão Escolar da Polícia Militar do DF. O protocolo define etapas de encaminhamento e resolução de conflitos que envolvem estudantes, profissionais e a comunidade escolar, reafirmando o compromisso da educação pública com a proteção de todos e com a transformação social, caminho que passa, inevitavelmente, pela escola. Ana Beatriz Goldstein: "A paz se aprende, se pratica e se multiplica. Quando semeada na escola, se estende ao bairro, à cidade e à sociedade" | Foto: Mary Leal/SEEDF “Este documento não é meramente um manual técnico, é um instrumento de cuidado, responsabilidade e proteção”, afirmou a chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein. Para ela, a iniciativa é fruto da união entre diferentes atores e instituições que acreditam na paz como prática coletiva. “A paz se aprende, se pratica e se multiplica. Quando semeada na escola, se estende ao bairro, à cidade e à sociedade. Este documento é um compromisso que reafirma nossa missão de educar transformando realidades”, completou. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a simbologia e o valor do ambiente escolar. “Recordo-me de quando, na minha infância, ouvíamos a expressão: ‘O chão da escola é sagrado’. Para que esse espaço se mantenha assim, é imprescindível a paz, a tranquilidade e um ambiente propício ao aprendizado”, disse. Para a gestora, a construção da educação exige cooperação e engajamento coletivo. “A construção da educação é fruto do trabalho colaborativo, da cooperação mútua. Estamos aqui para reafirmar uma lição que norteia cada ação da Secretaria de Educação: proteger, acolher e formar vidas. A escola não é apenas um espaço de aprendizado de conteúdos; é um local de convivência, respeito e valores. É o lugar onde a esperança floresce e onde se constrói o futuro”, reforçou. Hélvia Paranaguá: "A escola não é apenas um espaço de aprendizado de conteúdos; é um local de convivência, respeito e valores" | Foto: Mary Leal/SEEDF Saúde mental e acolhimento A secretária também ressaltou a importância de cuidar da saúde mental dos profissionais da educação. Para ela, o bem-estar dos docentes é fundamental para que a escola funcione como um ambiente seguro, acolhedor e propício ao aprendizado, fortalecendo a convivência e o desenvolvimento de estudantes e equipe escolar. “Quando uma situação de violência acontece, é preciso acionar diferentes instâncias de proteção. Muitas vezes, o sofrimento do estudante ou de sua família está na raiz desses conflitos e precisa ser ouvido com atenção”, explicou a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, Larisse Cavalcante.  Ela destacou a importância de registros detalhados, comunicação imediata com os órgãos de apoio e encaminhamentos para serviços especializados, como unidades de saúde e centros de atenção psicossocial. Prevenção aos crimes cibernéticos O evento, que abordou a segurança de crianças e adolescentes nas redes sociais, reuniu 1.200 estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio | Foto: Divulgação/SEEDF Ainda nesta semana, e com foco da disseminação da cultura de paz, a SEEDF, por meio da Assessoria Especial de Cultura de Paz, iniciou o ciclo de palestras “Prevenção aos Crimes Cibernéticos contra Crianças e Adolescentes”, que será realizado entre agosto e setembro de 2025. Na última quinta-feira (21), o evento reuniu 1.200 estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio de todas as Regionais de Ensino, no Auditório Poupex, no Setor Militar Urbano.  [LEIA_TAMBEM]As duas sessões, conduzidas pelo delegado Thiago Rodrigues, da Polícia Federal, trataram dos riscos presentes no ambiente digital e das principais formas de proteção e segurança online. A programação busca sensibilizar e orientar jovens, famílias e profissionais da educação sobre os perigos virtuais, destacando a importância da educação digital e do uso consciente das redes. Além de apresentar práticas de prevenção e aspectos legais relacionados ao tema, o ciclo reforça a necessidade de engajamento coletivo na proteção dos estudantes.  “Projetos como este são fundamentais para educar nossos estudantes sobre os perigos do ambiente digital e para promover uma cultura de responsabilidade e proteção. A conscientização precoce ajuda a fortalecer o senso crítico dos jovens, capacitando-os a navegar com segurança e a preservar sua privacidade”, ressaltou Ana Beatriz Goldstein. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Público de conferência da saúde do trabalhador recebe atendimento psicossocial

Psicólogos, enfermeiros e médicos psiquiatras da Secretaria de Saúde (SES-DF) desempenham, até a próxima quinta-feira (21), o atendimento psicossocial dos participantes da 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (5ª CNSTT). Entre 18 e 21 de agosto, o evento reúne conferencistas de todas as regiões do país. A Subsecretaria de Saúde Mental (Susam) da SES-DF montou uma sala de acolhimento no espaço da conferência, similar a uma área de intervenção em crise. O intuito é promover a escuta ativa de demandas dos conferencistas que enfrentem quadros de ansiedade, depressão ou outro tipo de sofrimento psíquico, assim como combater situações de violência ou violação de direitos da população presente no evento. Intuito da sala de acolhimento é promover a escuta ativa de demandas dos conferencistas que enfrentem quadros de ansiedade, depressão ou outro tipo de sofrimento psíquico | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF [LEIA_TAMBEM]O chefe da Assessoria de Transparência e Controle Social (Astrac) da SES-DF, Ab-Diel de Andrade, informa que, além da sala de acolhimento, a SES-DF ainda disponibiliza um posto de vacinação e Práticas Integrativas em Saúde (PIS) aos presentes. “Essa conferência é de suma importância, porque ela trata de fenômenos como o avanço das novas tecnologias no ambiente de trabalho e a ‘pejotização’ da mão de obra”, enfatiza. Subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer ressalta que as iniciativas de acolhimento da SES-DF são extremamente relevantes em meio a eventos de grande porte, como a 5ª CNSTT. “Ter uma equipe especializada em escuta ativa é uma forma de qualificar e humanizar os serviços oferecidos ao cidadão." Conferências As conferências são uma iniciativa do Ministério da Saúde para garantir a participação popular no direcionamento das ações do governo relativas ao tema da saúde no trabalho. Entre os objetivos da 5ª CNSTT constam debater, propor e deliberar propostas e linhas de ação para fortalecer políticas públicas em prol da efetivação do acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS). Secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda (ao microfone), representou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) na mesa de abertura do evento Na mesa de abertura da 5ª CNSTT, que ocorreu na segunda-feira (18), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) foi representado pelo secretário do DF, Juracy Lacerda. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Projeto Cuide-se + promove saúde mental e bem-estar por meio de terapias integrativas no DF 

O projeto Cuide-se +, instituído pela Portaria nº 123, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (31) e desenvolvido pela Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac), tem como foco a promoção da saúde mental, do bem-estar e do fortalecimento comunitário por meio de práticas integrativas e complementares de saúde.   A partir da nova regulamentação, a Seac está autorizada a firmar parcerias com órgãos públicos, organizações da sociedade civil e instituições privadas, com o objetivo de ampliar o alcance, a sustentabilidade e a efetividade do projeto em todo o território do DF.     Portaria publicada no DODF desta quinta (31) regulamenta o projeto Cuide-se +, que oferece práticas como reiki, auriculoterapia e yoga | Foto: Divulgação/Seac-DF Criado em outubro de 2023, o Cuide-se + já prestou mais de quatro mil atendimentos em diferentes regiões administrativas do Distrito Federal. As ações são itinerantes, promovendo o acesso da população a terapias integrativas de forma gratuita, acessível e acolhedora, em parques ecológicos do DF.   [LEIA_TAMBEM]O projeto visa a facilitar o acesso a práticas integrativas e complementares, estimular hábitos saudáveis e o cuidado com a saúde mental, criar espaços de escuta qualificada e acolhimento, promover a integração social e o fortalecimento comunitário, além de ocupar de forma consciente os espaços públicos, promovendo o bem-estar coletivo.    Entre as práticas oferecidas estão reiki, auriculoterapia, yoga, automassagem, técnicas de redução de estresse (TRE) e orientações sobre uso terapêutico de plantas medicinais. Essas atividades são conduzidas por profissionais capacitados, com o objetivo de incentivar o autocuidado, a prevenção de doenças e a construção de redes de apoio social.    A secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, reforça o papel transformador da iniciativa: “Estamos promovendo esta ação para aproximar as pessoas de práticas que fortalecem tanto o indivíduo quanto a comunidade”.    *Com informações da Seac-DF

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Especialista alerta sobre riscos de consumo excessivo de energético entre jovens

O consumo frequente de bebidas energéticas entre adolescentes e jovens adultos tem acendido um sinal de alerta para profissionais da saúde. De acordo com a Referência Técnica Distrital (RTD) em Cardiologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), Rosana Costa Oliveira, o excesso dessas bebidas pode trazer sérios prejuízos ao coração e à saúde mental. “As pessoas bebem energético para aumentar o ânimo e a energia, muitas vezes no dia a dia, inclusive no trabalho. Porém, o consumo excessivo desses produtos eleva a incidência de ansiedade, depressão, arritmias (especialmente fibrilação atrial), insônia, tremores, entre outros problemas”, afirma a cardiologista.  A ingestão máxima de cafeína, uma das principais substâncias presentes em energéticos, recomendada para adolescentes é de até 100 mg diários — menos do que uma lata comum de energético | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Estudos recentes publicados no Journal of Addiction Medicine, veículo oficial da Sociedade Americana de Medicina da Dependência, mostram que um terço dos adolescentes norte-americanos consome bebidas energéticas com alto teor de cafeína. As pesquisas também associam o consumo desses produtos ao aumento do uso de álcool, tabaco e maconha, além do costume de misturar energético com bebidas alcoólicas e mascarar seus efeitos.  O consumo de energéticos, contudo, não ocorre apenas em situações de lazer. Para Oliveira, o motivo está no estilo de vida atual, que exige altos níveis de produtividade. "Muitos jovens já começam o dia com energético. Eles acordam desanimados e recorrem a essas bebidas para conseguir produzir. Outros não sabem dos riscos e tomam como se fosse refrigerante, durante as refeições, sem perceber as consequências." [LEIA_TAMBEM]Além dos efeitos no coração, a médica destaca que essas bebidas também impactam diretamente no funcionamento do cérebro. “Inicialmente, a pessoa fica em estado de alerta, mais animada e disposta. Depois, porém, surgem irritação, ansiedade e insônia. Quando o efeito passa, é comum o indivíduo sentir cansaço extremo e dificuldade de concentração”, explica. Cafeína em excesso: um risco silencioso A cafeína é uma das principais substâncias presentes nas bebidas energéticas. Seu efeito estimulante começa poucos minutos após o consumo. A Sociedade Brasileira de Cardiologia adverte que a ingestão máxima recomendada para adultos é de 400 mg por dia (cerca de quatro xícaras de café coado). Para adolescentes, o limite é ainda menor: até 100 mg diários — menos do que uma lata comum de energético, que contém aproximadamente 160 mg. “Hoje, com o uso excessivo de celulares, redes sociais e jogos, muitos jovens não dormem bem. Isso cria um ciclo vicioso: eles recorrem ao energético para se manterem acordados, sem perceber que estão comprometendo ainda mais a saúde”, pontua a especialista da SES-DF.  Regulamentação e alerta aos consumidores A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (Abir) reforça que os energéticos seguem regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os rótulos contêm avisos sobre o consumo, especialmente para crianças, gestantes e pessoas com problemas de saúde, além da proibição de uso combinado com álcool. Apesar disso, a prática ainda é comum, impulsionada pela desinformação. A SES-DF alerta que, em caso de sintomas como palpitações, insônia, tremores ou ansiedade após o consumo de bebidas energéticas, é fundamental buscar avaliação médica.  *Com informações da SES-DF

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Programa nacional seleciona projeto do DF sobre monitoramento de leitos em saúde mental

A Subsecretaria de Saúde Mental (Susam), da Secretaria de Saúde (SES-DF) teve o projeto de inovação InovaSAM selecionado para o CoLabs 2025, programa nacional de aceleração e mentoria em inovação promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) em parceria com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid). O resultado foi divulgado no dia 8 deste mês. Keyla Almeida coordena o projeto: “O objetivo é utilizar mecanismos de inteligência artificial e big data como ferramenta de apoio para o desenvolvimento desse sistema” | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde A proposta da SES-DF está entre as 20 selecionadas em todo o país, dentre as mais de 50 inscritas por instituições dos três Poderes e das esferas federal, estadual e municipal. As equipes selecionadas passarão por uma jornada de 12 meses com mentoria e apoio técnico do Laboratório de Inovação em Governo (Gnova Lab) da Enap para desenvolverem o seu projeto. Como funciona O InovaSAM propõe um sistema inteligente de monitoramento do tempo de permanência de pacientes com sofrimento ou transtornos mentais – inclusive aqueles com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas – nas unidades habilitadas para atenção em saúde mental no DF. O projeto de inovação é coordenado pela especialista em saúde Keyla Almeida com apoio da subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer. “Esse é um projeto de vanguarda, que visa a utilizar tecnologias modernas e estimular a inovação a favor do cuidado em saúde mental da população, contribuindo para uma gestão pública eficiente, pautada em evidências no Distrito Federal”, detalha a titular da Susam. Keyla Almeida explica que o sistema InovaSAM permitirá a obtenção de informações mais precisas sobre o número de leitos disponíveis para saúde mental na rede distrital: “O objetivo é utilizar mecanismos de inteligência artificial e big data como ferramenta de apoio para o desenvolvimento desse sistema. A ideia é coletar todas as informações disponíveis nas nossas bases de dados públicas – por exemplo, da Secretaria de Saúde e do Ministério da Saúde –, extrair desses dados informações úteis e, a partir daí, conseguir uma resposta em tempo real sobre a taxa de ocupação de leitos. Isso vem aprimorar o fluxo da assistência do paciente de saúde mental”. CoLabs O CoLabs consiste em um programa de aceleração e mentoria de equipes para o desenvolvimento de competências e capacidades de inovação no enfrentamento de problemas públicos complexos. As equipes selecionadas receberão apoio metodológico do Gnova Lab durante uma jornada de aproximadamente 12 meses. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Projeto leva aulas de boxe à ala psiquiátrica do Hospital de Base

No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o boxe tem se mostrado um importante aliado no tratamento de pacientes internados na ala psiquiátrica. Há algum tempo, práticas esportivas vêm sendo incorporadas às terapias como uma forma eficaz de auxiliar na recuperação da saúde mental. E, nos últimos seis meses, essa proposta ganhou ainda mais força com o projeto Nocauteando o Sofrimento Mental. “O boxe, como outras artes marciais, funciona como uma válvula de escape. Ajuda a aliviar a ansiedade e a angústia tão presentes nos transtornos mentais”, diz o médico psiquiatra Régis Barros | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Idealizado pelo psiquiatra Régis Barros, o projeto leva, toda segunda-feira, aulas de boxe para os pacientes. Durante cerca de 30 a 40 minutos, eles participam de atividades lúdicas que incluem exercícios de respiração, alongamentos, fundamentos do boxe e mensagens motivacionais, tudo adaptado para proporcionar bem-estar físico e emocional. [LEIA_TAMBEM]Régis Barros, além de médico psiquiatra, é atleta graduado em jiu-jítsu, luta livre esportiva e thai-kickboxing. A vivência nos esportes inspirou a criação do projeto como uma alternativa complementar para amenizar o sofrimento de quem enfrenta a dura batalha contra transtornos mentais. “O boxe, como outras artes marciais, funciona como uma válvula de escape. Ajuda a aliviar a ansiedade e a angústia tão presentes nos transtornos mentais”, explica Régis. Cada paciente do projeto ganha um par de luvas, doadas à unidade. Eles têm a oportunidade de praticar a modalidade de forma segura e acompanhada por profissionais da equipe multidisciplinar do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). O objetivo vai além do exercício físico, ocupa a mente e promove a socialização. “A proposta é dar aos nossos pacientes uma ferramenta real para atravessar esse momento com mais leveza e esperança”, acrescenta o médico. Transformação pelo esporte A iniciativa tem conquistado não só os pacientes, mas também seus familiares. É o caso de *Eronice Gonçalves, 65 anos, avó de um adolescente internado na ala psiquiátrica. “Desde que meu neto começou a fazer boxe, ele é outra pessoa. Estava angustiado, deprimido e muito agressivo. Agora está calmo, animado com o tratamento. É realmente um santo remédio”, conta. Aulas têm impacto positivo no comportamento dos pacientes, segundo familiares O novo lutador *M. A. N. está bastante empolgado e não vê a hora de lutar boxe fora do hospital. “Quando eu sair, não quero mais jogar futebol como antes, vou lutar boxe. Essa luta é boa demais, nunca mais quero parar”. *Nomes fictícios para preservar a identidade da fonte. *Com informações do IgesDF  

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GDF participa do maior encontro de qualidade de vida no trabalho do país

Em junho, o Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (NUQVT) representou o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) no 25º Congresso de Stress da International Stress Management Association (ISMA-BR), realizado em Porto Alegre (RS). O evento é considerado o maior do país voltado à promoção da saúde mental e do bem-estar no ambiente profissional. Equipe do IgesDF participou do 25º Congresso de Stress da International Stress Management Association (ISMA-BR) | Foto: Arquivo pessoal Com o tema “Viver melhor: trabalho, stress e saúde”, o congresso reuniu especialistas, empresas e representantes do setor público para debater práticas e políticas voltadas ao equilíbrio emocional no ambiente de trabalho. Durante o evento, o IgesDF apresentou duas iniciativas de destaque implementadas em suas unidades, relacionadas à saúde mental dos profissionais da linha de frente. Um dos trabalhos foi o painel “Intervenção Psicológica no Pronto-Socorro: impactos na saúde mental e qualidade de vida dos profissionais de enfermagem”, que abordou o desgaste emocional enfrentado pelas equipes de urgência e emergência e os resultados positivos do suporte psicológico institucional oferecido pelo Instituto. [LEIA_TAMBEM]Já a apresentação oral “Atenção multidisciplinar à saúde dos colaboradores do IgesDF” evidenciou a atuação integrada do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho ao longo de 2024. O estudo mostrou como ações de acolhimento e promoção da saúde têm contribuído para transformar o ambiente hospitalar e melhorar o bem-estar das equipes. “A participação no congresso foi uma oportunidade incrível para mostrar o que estamos construindo dentro do IgesDF, mas, principalmente, para aprender com outras instituições e trazer novas inspirações que podemos aplicar à nossa realidade”, destacou Paula Paiva, chefe do NUQVT. Além do congresso principal, o evento contou com fóruns e encontros paralelos, como o 27º Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho, o 17º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública e o 17º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público. Segundo Paula, os trabalhos apresentados no congresso mostram que, mesmo entre grandes instituições e empresas renomadas, poucas desenvolvem ações com a mesma abrangência e consistência das implantadas pelo IgesDF. “O conjunto de serviços oferecidos hoje pelo NUQVT e pelo Projeto Acolher é algo que não vimos ser replicado com a mesma qualidade em outros lugares, nem mesmo em grandes empresas”, acrescenta a chefe do NUQVT. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital São Vicente de Paulo amplia acesso de familiares aos pacientes internados

Com o objetivo de aproximar os pacientes internados de seus vínculos afetivos e integrar a família ao processo terapêutico, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), da Secretaria de Saúde (SES-DF), já opera com um novo modelo de visita.  Em vez da antiga sala de visitas, outros ambientes podem ser acessados pelos visitantes, proporcionando um contato mais acolhedor | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A mudança, iniciada no fim de junho, substitui a antiga sala de visitas por um formato mais acolhedor e próximo, que permite aos familiares acessarem diretamente os ambientes de cuidado. Todo o processo ocorre com acompanhamento da equipe multiprofissional responsável pelo cuidado do paciente. "Iniciativas como esta qualificam e humanizam o atendimento, permitem a manutenção dos vínculos familiares e oportunizam uma maior interação com as equipes", afirma a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. Mudança agradou A antiga sala de visitas, que funcionava de forma isolada, foi desativada por baixa adesão – a média era de um paciente visitado por dia. “Só na primeira semana do novo modelo, mais de 50 pacientes receberam visitas”, aponta a diretora de assistência à saúde do HSVP, Thaís Braga. “Em um único dia, 18 pacientes foram visitados. Isso mostra o quanto essa mudança fez diferença”. Agora, as visitas ocorrem diariamente, sem necessidade de agendamento, podendo o familiar permanecer por duas horas, com possibilidade de extensão do horário. Diferentemente do antigo modelo, que exigia horário marcado e restringia o número de visitantes, hoje os familiares têm liberdade para entrar em grupo e circular por áreas como enfermaria, pronto-socorro e espaços terapêuticos da unidade. Segundo Thaís Braga, menores de 12 anos e idosos também podem participar das visitas, desde que haja comunicação prévia à equipe do hospital para garantir a segurança e o conforto de todos. “É importante organizarmos o fluxo com atenção, principalmente para o cuidado desses grupos mais sensíveis”, ressalta. Relações fortalecidas Além da liberdade de acesso, as visitas pet têm encantado os pacientes e familiares. Para Luiz Gustavo Teles, responsável técnico de assistência (RTA) de psiquiatria do HSVP,  o modelo fortalece o suporte emocional de todos os envolvidos. “A presença de animais no ambiente terapêutico possibilita novas formas de abordar e elaborar melhor as emoções, amenizar sintomas de ansiedade e estresse, reduzir a sensação de solidão, estimular a afetividade e interação”, afirma o gestor. “Trata-se de uma estratégia útil, que pode potencializar o resultado da abordagem habitual.” O motorista Alan Derlon, 34 anos, visitou a esposa internada há quatro dias e relatou sua experiência: “Poder entrar, conhecer os espaços, ver onde ela está sendo cuidada, e isso traz alívio. Está tudo bem-organizado, e nos sentimos acolhidos. Foi muito importante estar aqui com ela”. Com a reformulação, os profissionais que atuavam na sala anterior foram integrados às equipes assistenciais, fortalecendo o cuidado contínuo. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Saúde mental: Saiba onde buscar ajuda na rede pública do DF

Quem enfrenta sofrimento psíquico no Distrito Federal pode buscar ajuda em uma rede pública integrada, que vai da atenção básica ao tratamento especializado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde mental como um estado de bem-estar que permite ao indivíduo desenvolver suas habilidades, lidar com os desafios da vida e contribuir com a comunidade. A Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da Secretaria de Saúde (SES‑DF) foi criada para oferecer cuidado integral a pessoas com transtornos mentais. Os serviços atendem pacientes de todas as idades e graus de gravidade – desde aqueles que precisam apenas de acompanhamento terapêutico até os que estão em crises psicóticas –, com profissionais de diversas especialidades. Os Caps atendem pessoas com sofrimento mental moderado ou grave, inclusive por uso de álcool e outras drogas – tanto em crise quanto na reabilitação | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Casos leves As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para o atendimento. Para situações de menor complexidade, o usuário do SUS pode procurar uma das 176 UBSs espalhadas pelo DF. Cada unidade atende uma área específica – confira aqui qual é a sua UBS de referência. Além disso, a equipe de Saúde da Família (eSF) pode encaminhar pacientes para centros especializados, conforme a necessidade. Sofrimento mental intenso [LEIA_TAMBEM]A rede conta com 18 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), voltados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental moderado ou grave, inclusive por uso de álcool e outras drogas – tanto em crise quanto na reabilitação. Os Caps funcionam em regime de porta aberta, sem necessidade de agendamento, e contam com equipes multiprofissionais – pesquise aqui o endereço de cada uma das unidades. Urgência e emergência Situações que exigem atendimento imediato devem ser encaminhadas para uma unidade de pronto-atendimento (UPA) ou para um hospital da rede. Até abril de 2025, mais de 14 mil guias de emergência em saúde mental foram registradas pela SES‑DF. São considerados casos de urgência: tentativa de suicídio (ou risco iminente), agitação psicomotora intensa (movimentos involuntários e sem propósito), risco de agressão a si ou a terceiros e incapacidade grave de autocuidado – como recusa alimentar, confusão mental ou flutuação de consciência. Se não for possível levar o paciente ao serviço, ligue para o Samu (192). Após a alta, o paciente será encaminhado ao serviço mais adequado. Arte: SES-DF Serviços de referência O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), em Taguatinga, oferece pronto‑socorro psiquiátrico 24h para adultos, sete dias por semana. A internação depende da avaliação médica e condição clínica. Em casos de comorbidade, os pacientes são tratados pela unidade psiquiátrica do Hospital de Base. Crianças de até 11 anos com sofrimento moderado são atendidas no Centro de Orientação Médico Psicopedagógico (Compp), na Asa Norte. O ambiente ambulatorial conta com equipe multidisciplinar e realiza exames como eletroencefalograma e audiometria. Adolescentes de 12 a 17 anos com sofrimento moderado, uso eventual de substâncias ou vítimas de violência podem procurar o Adolescentro, na Asa Sul. O local oferece consultas individuais e até 15 grupos terapêuticos para temas como ansiedade, depressão, TEA, transtornos alimentares e diversidade. O acesso ao Compp e ao Adolescentro é feito mediante encaminhamento da UBS, via sistema de regulação da SES‑DF. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Programa de Qualidade no Trabalho terá semana comemorativa de cinco anos

A Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF), por meio da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida, promove, entre os dias 16 e 18 de junho, a Semana Especial de Qualidade de Vida no Trabalho, em comemoração aos cinco anos do Programa de QVT. A iniciativa reúne uma programação diversificada voltada ao bem-estar físico, mental e emocional dos servidores e empregados públicos do Governo do Distrito Federal (GDF). O evento é realizado em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF) e com o BRB. As atividades serão no Espaço Qualidade de Vida, no 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti, e incluem momentos de integração, autocuidado e reflexão. Entre as atividades estão o Momento de Paz, conduzido pelo capelão do Corpo de Bombeiros Militar do DF, padre Carlos Rebouças, e o Voz da Casa, com apresentação especial da dupla sertaneja Robson & Thiago, formada por filhos de servidores do GDF. Uma das atrações da Semana Especial de Qualidade de Vida no Trabalho serão sessões de auriculoterapia | Fotos: Divulgação/Seec-DF Os participantes poderão desfrutar também de uma programação diversificada, que inclui sessões de auriculoterapia, práticas terapêuticas como o lian gong – voltado ao alívio de dores musculares e articulares –, meditação, terapia comunitária integrativa e vacinação contra a influenza, entre outras ações voltadas à saúde e à qualidade de vida. A agenda inclui, ainda, o III Encontro Anual de Qualidade de Vida no Trabalho e a 4ª edição do Selo QualiVida, que reconhece iniciativas de destaque na promoção de ambientes laborais mais saudáveis no serviço público. Um dos momentos mais esperados será a palestra com Os Mentalistas, que trarão reflexões sobre saúde mental e autocuidado no ambiente profissional, reforçando a importância do equilíbrio emocional na rotina dos servidores. O Programa de Qualidade no Trabalho da Seec já serviu como inspiração para projetos em outros órgãos locais e nacionais Criado há cinco anos, o Programa de Qualidade no Trabalho já impactou positivamente diversos órgãos do GDF e se tornou referência para outras esferas governamentais e administrações estaduais em todo o país. O programa faz parte de um conjunto de ações permanentes voltadas à valorização do servidor e à construção de um ambiente institucional mais acolhedor e humanizado. “Nesta Semana Especial de Qualidade de Vida, queremos reforçar a importância de promover um ambiente de trabalho mais saudável. Pensamos em cada detalhe da programação com muito carinho para oferecer momentos de cuidado, integração e reflexão”, destaca o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior. Programação completa   16/6 (segunda-feira) ⇒ Atualização do Cartão de Vacina + Campanha de Vacinação contra Influenza Horário: 9h às 16h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada ⇒ Momento de Paz Condução: Padre Carlos Rebouças, capelão do Corpo de Bombeiros Militar do DF Horário: 10h Local: Canal do YouTube da Secretaria de Economia 17/6 (terça-feira) ⇒ Vacinação contra influenza Horário: 9h às 16h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada ⇒ Voz da Casa Atração: Dupla sertaneja Robson & Thiago Horário: 12h30 Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti 18/6 (quarta-feira) ⇒ III Encontro Anual de Qualidade de Vida no Trabalho e 4ª Edição do Selo QualiVida Destaque: Palestra com Os Mentalistas, sobre saúde mental e autocuidado no trabalho Horário: 8h30 às 12h Local: Auditório do Complexo da Polícia Civil do DF  [LEIA_TAMBEM]⇒ Lian gong Horário: 9h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada ⇒ Sessão de auriculoterapia Horário: 9h30 às 12h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada ⇒ Lian gong Horário: 12h às 13h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada ⇒ Terapia Comunitária Integrativa Horário: 13h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada ⇒ Lian gong Horário: 14h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada ⇒ Meditação Horário: 15h Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti Atendimento: Por ordem de chegada *Com informações da Secretaria de Economia

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Centros de Atenção Psicossocial terão oficinas criativas para os pacientes

Em breve, os 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps) espalhados pelo Distrito Federal terão oficinas criativas aos pacientes. Os detalhes para definir a implementação do projeto Libertarte em cada unidade foram debatidos na última sexta-feira (30) por gestores e profissionais selecionados.  Evento, na sexta (30/5), debateu a implementação de oficinas criativas em cada Caps | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF À frente da Subsecretaria de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES-DF), Fernanda Falcomer ressalta a aliança intersetorial na qualificação do serviço ofertado à população. “Esse programa trabalhará o eixo da economia solidária, da geração de renda e da inclusão social dos usuários dos Caps. Nossa intenção é que o projeto seja implementado em toda a rede distrital”, diz. Projeto Parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília e a SES-DF, a iniciativa irá contar com o trabalho de oficineiros dedicados a atividades artísticas e de produção. Esses profissionais serão responsáveis por colocar em prática as oficinas de arte, cultura e geração de renda, além de qualificar e ampliar o que já é realizado nos centros.   "Esse programa trabalhará o eixo da economia solidária, da geração de renda e da inclusão social dos usuários dos Caps", afirma Fernanda Falcomer O Libertarte irá contemplar as áreas de artesanato, música, horta, crochê e pintura. As oficinas terão a duração de quatro meses - de junho a outubro -, período no qual um ou mais servidores dos próprios Caps irão se habilitar para manter as atividades em funcionamento após o término da iniciativa. O material para os grupos será fornecido pelo projeto, incentivando a continuidade das atividades de capacitação dos usuários dos Caps. [LEIA_TAMBEM]Inclusão Para o coordenador do Núcleo de Educação Popular, Cuidado e Participação em Saúde (Angicos) da Fiocruz, Osvaldo Bonetti, o projeto Libertarte se insere em um contexto mais amplo de luta antimanicomial e reforma psiquiátrica no País.  “Estamos realizando ações de educação popular em saúde, trazendo a dimensão da arte para o cuidado do usuário do Caps, desenvolvendo oficinas de práticas culturais que acolham os pacientes e seus familiares. Os componentes, diretrizes e princípios da educação popular dialogam sobremaneira com os princípios da reforma psiquiátrica", afirma Bonetti.  A diretora executiva da Escola de Governo da Fiocruz, Luciana Sepúlveda, reitera a análise: “Existe toda uma linha de trabalho na interface da saúde com a cultura e a arte. Em uma perspectiva civilizatória do momento atual, nunca foi tão necessária a abertura intersetorial e intercultural, em que arte e educação convergem para a promoção da saúde." *Com informações da SES-DF  

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Avanços e desafios da saúde mental no DF são tema de debate no Hospital de Base

Nesta quinta-feira (29), o auditório do Hospital de Base (HBDF) recebeu um debate sobre saúde mental e os rumos da Reforma Psiquiátrica no Distrito Federal. O evento Educa em Ação: Saúde Mental e Cuidado em Rede, promovido pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), reuniu especialistas, trabalhadores da saúde e estudantes para refletir sobre os desafios, as potencialidades e as estratégias de fortalecimento da rede de atenção psicossocial (RAPS). A ação integra o calendário de atividades da educação permanente da Diep e foi organizada em alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, celebrado em 18 de maio. O encontro contou com transmissão ao vivo pelo canal do IgesDF no YouTube. O evento Educa em Ação faz alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial | Fotos: Divulgação/IgesDF Participaram da mesa-redonda o psiquiatra Sérgio Cabral Filho, chefe do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Base; a enfermeira Andressa de França Alves Ferrari, especialista em saúde mental, álcool e outras drogas; e a assistente social Cibele Maria de Sousa, referência na atenção primária.  Segundo Beatriz Souza Liarte, assistente social do Núcleo de Educação Permanente e organizadora do evento, a proposta foi criar um espaço de troca e reflexão coletiva. “O Educa em Ação é uma iniciativa que visa discutir temas relevantes da assistência, com foco na humanização e na qualificação do cuidado. Pensamos em um evento que envolvesse diferentes profissionais da rede, como psiquiatra, enfermeiro e assistente social, que possuem visões integradoras e atuam em pontos distintos da RAPS”, destacou.  O psiquiatra Sérgio Cabral abordou o papel da atenção de urgência e emergência dentro da RAPS e os esforços para descentralizar o cuidado. “A Reforma Psiquiátrica busca romper com a lógica dos manicômios e integrar o cuidado em saúde mental aos serviços já existentes. Aqui no Hospital de Base, atendemos casos graves em crise, oferecemos ambulatórios de suporte e temos leitos para internação temporária. Nosso desafio é garantir que o cuidado chegue próximo da população, sem isolar os pacientes”, explicou. Especialistas debateram também os rumos da Reforma Psiquiátrica no Distrito Federal  Sérgio também apresentou os resultados de um projeto piloto de estabilização psiquiátrica nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), iniciado em 2024, no Núcleo Bandeirante. “Implantamos um modelo com psiquiatra atuando em dias alternados, dando suporte à equipe e organizando projetos terapêuticos. Isso reduziu drasticamente os transportes desnecessários para hospitais e melhorou a resolutividade dentro da própria UPA”, revelou. [LEIA_TAMBEM]A assistente social Cibele Maria de Sousa levou ao debate o olhar da atenção primária e a importância de uma escuta qualificada. “O cuidado em saúde mental começa na ponta, no acolhimento diário. Muitas vezes, o profissional tende a encaminhar o paciente rapidamente ao Caps, sem construir vínculo, sem se deixar afetar por aquele sujeito. Isso rompe com a possibilidade de cuidado integral”, destacou.  Cibele também alertou sobre a necessidade de aproximar os serviços da população. “Imagina a realidade de uma mãe que precisa levar o filho em crise, do Sol Nascente até o Caps em Taguatinga. É preciso construir redes locais, conhecer os sujeitos do território e seus atravessamentos. Saúde mental é uma pauta que precisa estar nas escolas, nas igrejas, nos coletivos”, completou. A enfermeira Andressa Ferrari ressaltou que a construção de um cuidado em liberdade ainda é um desafio contra-hegemônico. “A rede precisa transitar para um cuidado centrado na pessoa. Isso só é possível se nos movermos coletivamente. Quando criamos espaços de partilha e apoio mútuo, temos força para atuar de forma ética e transformadora”, pontuou. *Com informações do IgesDF  

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Audiência pública virtual apresenta informações sobre o Projeto Moradia Primeiro nesta sexta (30)

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) promove, nesta sexta-feira (30), às 14h30, uma audiência pública virtual para a apresentação do Projeto Moradia Primeiro. O evento visa esclarecer detalhes do edital do projeto, que vai selecionar entidade parceira responsável por oferecer moradia apoiada a pessoas em situação de rua no Distrito Federal.  "O Programa tem como objetivo integrar e complementar o atendimento a pessoas em situação de rua, com foco na parcela mais vulnerável que não é contemplada pelas políticas tradicionais de assistência social e habitacional", destacou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. "Essa iniciativa representa uma das respostas deste Governo do Distrito Federal às demandas específicas desse público." O Projeto Moradia Primeiro será realizado por meio da Sedes-DF em parceria com Organização da Sociedade Civil (OSC), com foco em pessoas em situação de rua que enfrentam agravos de saúde mental | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Instituído pela Portaria nº 453/2024 do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, o projeto oferece moradia subsidiada individual, acompanhada de suporte socioassistencial, para pessoas em situação crônica de rua no Distrito Federal. A duração inicial da parceria é de seis meses, com a possibilidade de extensão para até cinco anos. A iniciativa é fundamentada nos princípios e na metodologia do Housing First/Moradia Primeiro. O projeto é voltado para pessoas em situação de rua que enfrentam agravos de saúde mental, incluindo aqueles relacionados ao uso de drogas. A prioridade é dada àquelas pessoas com um histórico mais extenso de vivência nas ruas e que estão expostas a situações de violência, ameaças de morte e vulnerabilidades complexas. A participação no projeto é voluntária, permitindo que os beneficiários se vinculem de forma consciente e desejada. As pessoas e famílias beneficiárias serão selecionadas por equipes técnicas locais, com base em critérios estabelecidos no projeto. Além disso, o público poderá acessar os serviços por meio de encaminhamentos do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), dos Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centros Pop), do Consultório na Rua, dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e de outros órgãos de proteção social. [LEIA_TAMBEM]O serviço será realizado por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social em parceria com Organização da Sociedade Civil (OSC), que será responsável por desenvolver as atividades previstas no edital do projeto, devendo possuir experiência em atendimento a pessoas em situação de rua. Inscrição  As organizações interessadas devem entregar suas propostas, conforme os modelos do Edital, em formato digitalizado em pen drive, na Gerência de Protocolo da Sedes, no SEPN da 515 Norte, no dia 27 de junho de 2025, das 8h às 12h e de 14h às 18h. No ato da entrega, será feita a impressão de uma ficha de identificação que descreve os arquivos e os dados da OSC. Após a entrega, o pen drive deve ser colocado em um envelope lacrado com a ficha colada no verso. A Cerimônia de Abertura dos Envelopes ocorrerá no mesmo dia, às 18h30, onde as propostas serão conferidas pela Comissão de Seleção. O resultado provisório das propostas será divulgado em até 30 dias após o recebimento. As instituições selecionadas serão convocadas a apresentar documentos de habilitação após a conclusão do processo de seleção. *Com informações da Sedes-DF  

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Maio Furta-Cor: Rede pública de saúde do DF oferece suporte à saúde mental das mães

Pesquisas da Fiocruz apontam que cerca de 25% das mulheres sofrem de depressão pós-parto e até 20% podem apresentar sintomas depressivos durante a gravidez. Os números revelam um cenário preocupante e que demanda atenção especializada. No Distrito Federal, a rede pública de saúde conta com medidas de conscientização, prevenção e acolhimento psicológico desde o pré-natal até o período após o parto. Um dos destaques é a campanha Maio Furta-Cor, instituída pela Lei nº 7.163/2022, do DF, que dedica o mês à sensibilização sobre o bem-estar emocional das mães com ações desenvolvidas pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “É um mês de sensibilização pela saúde mental materna. É uma campanha nacional que nasceu em 2020 e virou lei em vários lugares, inclusive aqui no DF, porque nós precisamos cuidar melhor das mães e não só da saúde física delas”, explica a psicóloga perinatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e representante do Maio Furta-Cor em Brasília, Alessandra Arrais. Aline Dutra com as psicólogas do projeto Pré-Natal Psicológico do Hmib | Foto: Arquivo Pessoal “O pré-natal obstétrico e fisiológico acontece muito com o interesse de garantir que o bebê nasça com saúde. Costumo dizer que é um olhar interesseiro e não interessado pela mãe. Essas mulheres acabam ficando sem uma assistência adequada do ponto de vista emocional. Qual é a consequência disso? A gente não rastreia os sintomas da depressão pós-parto e mesmo de depressão gestacional”, destaca a especialista. Para mudar esse cenário, o Hmib oferece um serviço pioneiro no Brasil: o Ambulatório de Saúde Mental Perinatal, iniciativa da psiquiatra Maria Marta Freire, que inclui o acompanhamento psiquiátrico e psicológico por meio do Programa Pré-Natal Psicológico voltado a gestantes e puérperas com até seis meses de pós-parto que enfrentam sofrimento mental grave, e do grupo de Luto Perinatal, que atende mulheres que tiveram perdas gestacionais. O encaminhamento é feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs) ou durante internações no próprio hospital. “É um modelo de atenção à saúde da mulher que pretende ser preventivo, psicoprofilático, psicoeducativo e psicoterapêutico. Ele é um trabalho complementar ao abordar questões que não são vistas no pré-natal obstétrico”, aponta Alessandra Arrais. Alessandra Arrais desenvolveu o Pré-Natal Psicológico que tem como objetivo acompanhar gestantes e puérperas com até seis meses de pós-parto que enfrentam sofrimento mental grave Desenvolvido por Alessandra Arrais com o apoio das psicólogas perinatais voluntárias, Solange Bittar e Alessandra Sancho, o pré-natal psicológico tem como objetivo acompanhar a mulher ao longo da gestação para reduzir os fatores de risco associados ao desenvolvimento de quadros depressivos. “Qual é o risco aumentado para o adoecimento? Ter histórico de depressão e ansiedade antes da gestação. Já ter tido depressão pós-parto. Não ter rede de apoio. Ter uma relação conflituosa com o pai do bebê. Passar por problemas adversos durante a gestação. Gravidez na adolescência. Ser uma mulher que sofre muito de TPM e da disforia pré-menstrual, porque mostra que ela é mais sensível às mudanças hormonais. Ter sofrido abortos, óbitos perinatais e perdas durante a gestação”, esclarece. “Já um fator de proteção é exatamente a realização do pré-natal psicológico. A prevalência da depressão pós-parto é muito menor nas mulheres que passam pelo programa”. Apoio gestacional A dona de casa Josenilda Oliveira dos Santos, 41 anos, conta que na gravidez do primeiro filho – hoje com 15 anos – ela foi diagnosticada com depressão ainda durante a gestação. Há alguns anos, ela teve três perdas perinatais e passou pelo grupo de Luto Perinatal do Hmib para lidar com novos episódios de transtornos depressivos. [LEIA_TAMBEM]Hoje, grávida de 25 semanas de Sarah Beatriz, ela é acompanhada pelo Projeto Pré-Natal Psicológico. “Já estou indo para o segundo mês de acompanhamento e tem sido muito bom. Quando eu cheguei estava muito depressiva, angustiada e com muito medo. Tenho melhorado bastante, porque me sinto acolhida pelos conselhos, pelas orientações e pelo relato das colegas. Esse grupo é uma ajuda tanto para mim, quanto para outras mães”, diz. A professora Aline Dutra Martins Saboia, 32 anos, está pela segunda vez no projeto de pré-natal. A primeira experiência foi em meados de 2022 quando estava grávida de Helena, hoje com 2 anos. “Tudo se iniciou quando eu tive duas perdas gestacionais. No posto de saúde de Sobradinho, me encaminharam para a psiquiatria do Hmib, que fez o meu tratamento de luto perinatal, e depois, quando eu engravidei, me encaminhou para o pré-natal psicológico. Foi algo que me ajudou muito, porque eu tinha muito medo e tudo me assustava. Eles me deram esse suporte durante a gestação e também depois”, afirma. Aline lembra que, quando a filha tinha apenas 16 dias, ela teve que lidar com críticas de familiares em relação à decisão de furar a orelha da menina. Aquilo causou um quadro de ansiedade que conseguiu ser combatido graças aos encontros do grupo. “Eu entrei em desespero depois dessa ocorrência. Tinha muito medo e não conseguia dormir. Foram as profissionais do projeto que me acalmaram”, recorda. Hoje, em sua segunda gestação, ela retorna ao acompanhamento de pré-natal psicológico. “Tem sido muito gratificante poder reconhecer a importância desse projeto, que nos faz aceitar as diferentes maternidades e que mostra que não existe essa romantização. Maternar é uma coisa muito desafiadora e toda mãe se sente frustrada por não conseguir alcançar certos objetivos que almeja. Todas essas inúmeras coisas são trabalhadas nos encontros amenizando essa dor e angústia que todas sentimos. Esse é um processo que me ajuda tanto psicologicamente, como emocionalmente e na minha autoestima”, defende. A expectativa é de que o serviço – hoje disponível no Hmib e previsto na Lei nº 7.620, de dezembro de 2024 – passe a ser multiplicado em outras unidades de saúde. Atualmente, a SES investe na capacitação de profissionais por meio de cursos, como o Parto do Princípio, ministrado este ano para 50 profissionais, e um segundo em fase de gravação, batizado de Curso de Saúde Mental Materna. Ambos os cursos são iniciativas da Subsecretaria de Saúde Mental da SES-DF, em parceria com a Escola Superior de Saúde Pública do DF (EAPSUS). “A ampliação dessas equipes está prevista para garantir acesso ao atendimento especializado em todo o DF, assegurando diagnósticos e tratamentos rápidos que contribuam para a estabilidade emocional das mães e o desenvolvimento saudável dos bebês”, informa o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante.

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Lançado cartão de crise para pacientes psiquiátricos atendidos no Caps

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vai gerar cartão de crise para melhorar o atendimento a pacientes dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Profissionais de saúde vão utilizar ferramenta online para produzir um cartão impresso que vai reunir informações essenciais do usuário. O objetivo é que o paciente do Caps tenha um atendimento mais ágil, seguro e eficaz em situações de crise psíquica. “O cartão de crise é uma estratégia de cuidado que amplia a autonomia do paciente, fazendo com que ele comunique à equipe assistencial a melhor forma de acolhê-lo durante uma crise psíquica", diz a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O cartão vai apresentar dados importantes para o manejo da crise, como nome, contato da pessoa e do serviço de saúde de referência, medicamentos em uso e contraindicados. O documento será gerado de forma padronizada e impresso diretamente na ferramenta, garantindo praticidade e uniformidade no uso em todos os Caps. A adesão de cada paciente é voluntária.      Uma das unidades que já implementou a medida foi o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) de Taguatinga. “A implementação de um cartão de crise é avaliada a partir das necessidades do indivíduo. Ele é confeccionado na presença do usuário, contendo informações particulares e de como ele gostaria de ser acolhido em uma situação de crise. Isso minimiza fatores estressantes, facilitando a comunicação e direcionamento para sua rede de apoio”, avalia a gerente da unidade, Glaucia Figueiredo. Segundo a gerente, o cartão já está sendo aprovado pelos pacientes. “Estamos inserindo o cartão em nossos atendimentos e ele tem sido bem aceito pelos usuários. Vemos o quanto ele tem sido efetivo no manejo da crise, atendendo cada um com sua individualidade”, acrescentou. “O formato do cartão é simples e pequeno para que a pessoa guarde na carteira, no bolso, bolsa ou porta-crachá", diz a assistente social Jamila Zgiet A subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, ressalta que, com o apoio do cartão, o paciente, quando em crise, pode comunicar, a quem lhe der assistência, suas especificidades e preferências. “O cartão de crise é uma estratégia de cuidado que amplia a autonomia do paciente, fazendo com que ele comunique à equipe assistencial a melhor forma de acolhê-lo durante uma crise psíquica. A ação representa mais um passo no fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial do DF, promovendo cuidado humanizado e maior segurança nos atendimentos emergenciais”, destacou durante a reunião da Rede de Atenção Psicossocial, ocorrida na sexta-feira (23), no auditório do Hemocentro. O cartão pode ser visto, exibido ou entregue à pessoa que der o suporte, seja amigo, familiar ou profissional de saúde, explica a assistente social da Gerência de Normalização e Apoio de Saúde Mental, Jamila Zgiet. “O formato do cartão é simples e pequeno para que a pessoa guarde na carteira, no bolso, bolsa ou porta-crachá. É possível acrescentar ainda como ela gostaria de ser abordada em um momento de crise, se não gosta de ser tocada ou se tolera contato, por exemplo”. [LEIA_TAMBEM]A iniciativa da Subsecretaria de Saúde Mental, em parceria com a Secretaria Executiva de Tecnologia da Informação em Saúde da SES-DF, faz alusão ao Mês da Luta Antimanicomial, comemorado em maio. Saúde mental De acordo com o Infosaúde, de 2017 até 2025, a SES-DF ofereceu mais de 2,5 milhões de atendimentos em serviços de saúde mental. Apenas em 2024, foram 500 mil. Já em 2025, até o final de março, foram 87.864 serviços. Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são destinados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. Os Caps são serviços especializados de saúde mental de caráter aberto e comunitário, ou seja, inseridos na comunidade e que funcionam em regime de porta aberta, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento para ser acolhido no serviço. A assistência em saúde mental é realizada por equipe multiprofissional que atua sob a ótica interdisciplinar, composta por: psiquiatras, clínicos, pediatras, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, equipe de enfermagem, farmacêuticos, a depender da modalidade do Caps. Atualmente, a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do Distrito Federal conta com 18 Caps em funcionamento. Clique aqui e saiba mais. *Com informações da SES-DF

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Saúde mental materna é tema de palestra, nesta quinta-feira (15)

Estão abertas as inscrições para a palestra “Maio Furta-Cor: A importância do cuidado à saúde mental materna”, promovida pelo Instituto de Gestão Estratégico de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O evento será realizado de forma híbrida, nesta quinta-feira (15), com participação presencial no auditório do Hospital de Base (HBDF) e transmissão ao vivo pelo canal do IgesDF no YouTube. A atividade é gratuita e voltada a profissionais de saúde da rede pública e privada do DF, além do público em geral, mediante inscrição por formulário eletrônico. Palestra faz parte da campanha nacional de conscientização sobre a saúde mental das gestantes | Foto: Divulgação/IgesDF A iniciativa integra a campanha Maio Furta-Cor, movimento nacional de conscientização sobre os cuidados com a saúde mental da mulher durante a gestação, o parto e o puerpério. A programação busca sensibilizar os profissionais para a importância de um olhar atento às mães nesse período, frequentemente invisibilizadas durante os atendimentos. “Maio é o mês dedicado à saúde mental materna, uma pauta que historicamente tem sido negligenciada”, avalia a psicóloga Leidiane Brandão, que coordena a ação. “Quando se fala em maternidade, o foco costuma estar exclusivamente no bebê. Esquecemos que a mãe também está passando por um momento de vulnerabilidade e precisa ser cuidada.”  A palestrante convidada será a psiquiatra Mariela Andraus, coordenadora do Ambulatório de Saúde Mental Materno-Infantil do Hospital Universitário de Brasília (HUB), referência na abordagem integral a gestantes e puérperas. A profissional abordará os principais aspectos clínicos e emocionais ligados à saúde mental perinatal, além de estratégias de acolhimento e cuidado. “Até agora já contamos com cerca de 300 inscrições, e esperamos mais pessoas participando online, já que o auditório possui capacidade limitada; nossa intenção é expandir o conhecimento para além dos muros do hospital”, lembra Leidiane. Atendimento especializado Além de ampliar o debate sobre saúde mental, o instituto investe na formação continuada como ferramenta para transformar realidades dentro dos serviços. Segundo Leidiane, profissionais capacitados conseguem identificar sinais de sofrimento psíquico e encaminhar essas mulheres para um atendimento adequado em psicologia e psiquiatria. “Isso pode fazer toda a diferença no vínculo entre mãe e bebê”, completa. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), esse cuidado já é uma realidade. A psicóloga Paola Bello, gestora da equipe de psicologia da unidade, acompanha de perto gestantes em situação de vulnerabilidade psíquica e social, muitas vezes internadas por longos períodos. “Temos um projeto voltado principalmente para gestantes de alto risco, internadas por complicações na gestação”, enfatiza. “Algumas permanecem dois, três meses longe da família, dos filhos e do trabalho, o que afeta profundamente a saúde mental. Nesses casos, oferecemos escuta, acolhimento e psicoterapia.” [LEIA_TAMBEM] O trabalho da equipe vai além do acompanhamento durante a gestação e está presente também nos momentos mais delicados, como a perda gestacional. “Quando ocorre uma perda, perguntamos se a mãe gostaria de guardar uma lembrança”, relata. “Fazemos carimbos do pezinho e da mãozinha do bebê, e acompanhamos o processo de despedida com muito respeito e sensibilidade”.  A palestra “Maio Furta-Cor” busca ampliar esse olhar dentro das instituições. Para a coordenadora da ação, esse tipo de evento gera mudanças práticas no cuidado oferecido à puérpera. “Os profissionais envolvidos no atendimento à gestante devem reconhecê-la como sujeito de necessidades e direitos — e não apenas como meio para a chegada do bebê”, conclui.  Serviço Palestra Maio Furta-Cor: A importância do cuidado à saúde mental materna → Data: quinta-feira (15), às 11h, no auditório do HBDF, com transmissão online no canal do IgesDF no YouTube. → Público-alvo: Profissionais e estudantes da saúde, além da comunidade em geral → Inscrição gratuita: neste link.    *Com informações do IgesDF

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Dia das Mães no Hospital de Ceilândia teve como foco saúde mental materna

“Saúde mental materna importa.” Com esse lema, o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) promoveu, na última sexta (9), a manhã de acolhimento: cuidando de quem cuida, em alusão ao Maio Furta-Cor, mês de conscientização sobre a saúde mental materna. Realizado na maternidade do hospital, o evento reuniu cerca de 60 mães que estão com seus bebês internados nas Unidades de Neonatologia, de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (UCINCo) e de Cuidados Intensivos Neonatais (Ucin) Canguru.  O objetivo foi proporcionar momentos de bem-estar e refletir sobre os desafios emocionais vividos pelas mulheres no ciclo gravídico-puerperal, que engloba a gestação, o parto e o puerpério.  Há 15 dias internada com o pequeno Lincoln, que nasceu prematuro com 32 semanas, a jovem Maysa Regina Alencar, 21, contou que, ações como essa, impactam positivamente as mães hospitalizadas. “A gente se sente fragilizada, com baixa autoestima, sem apoio. Então ter um momento como esse nos ajuda a lembrar que somos importantes, que merecemos cuidado. Isso melhora o emocional e até o físico. Eu amei!”, afirmou. A programação foi pensada para atender as mães de forma sensível e diversa | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Segundo a assistente social do setor, Valéria Mendonça, o evento vai além da comemoração do Dia das Mães. “Esse cuidado emocional é essencial. A maternidade, especialmente no pós-parto, pode ser muito desgastante. São mulheres vivendo dores físicas, desafios emocionais e, muitas vezes, sobrecarga. Precisamos lembrar que saúde mental também é prioridade”, ressaltou. Para o diretor do HRC, César Renk, a iniciativa é um marco de humanização. “Cuidar das mães é cuidar do futuro. Essa é uma maternidade que cresce a cada dia e esse é só o começo de muitos encontros assim”, disse.  Cuidado integral A programação foi pensada para atender as mães de forma sensível e diversa. Houve conversa, apresentação musical, oficina de automassagem, espaço de beleza com maquiagem, design de sobrancelhas e tranças, além de auriculoterapia, sorteios e brindes. [LEIA_TAMBEM]Para a psicóloga da Unidade de Neonatologia do HRC, Denise Percilio, o momento vai além da celebração. “É comum a mulher não se permitir o autocuidado nesse período, seja por cansaço, dor ou falta de rede de apoio. Esse evento mostra que elas não estão sozinhas. A saúde mental materna precisa ser visibilizada, especialmente entre mães que já têm outros filhos ou estão vivenciando isso pela primeira vez”, explicou. Mãe pela quarta vez, Daiane Ferreira, 34, aprovou a iniciativa. “A gente fica muito parada dentro do quarto, isso aqui anima, dá vontade de se cuidar. Adoro essas coisas, já fiz tudo que pude e, se pudesse, ajudava também”, brincou. A psicóloga e assessora da subsecretaria de Saúde Mental da SES-DF, Carolina Leão, finalizou com um recado inspirador: “A maternidade não é só cor-de-rosa. O Maio Furta-Cor fala disso: da maternidade que muda de cor conforme a luz que recebe. Se a mãe recebe apoio, tudo fica mais leve. Toda saúde mental materna importa”, conclui. Política pública fortalecida A ação realizada pelo HRC também vai ao encontro da Lei nº 7.583/2024, que estabelece diretrizes para a Política de Atenção à Saúde Mental Materna no Distrito Federal. A norma reconhece a importância do bem-estar psíquico da mulher durante o pré-natal, perinatal e puerpério, garantindo atenção especial para que as mães possam lidar com o estresse e viver a maternidade de forma mais participativa, saudável e acolhida. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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UBS 1 de Vicente Pires promove passeio com foco na saúde mental

Cuidar da mente também é movimentar o corpo, sair da rotina e ocupar novos espaços. Foi com esse espírito que cerca de 30 idosos da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Vicente Pires participaram, nesta terça-feira (6), da ação Mentes em Movimento, promovida pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Grupo conheceu as instalações do Complexo Cultural da República | Fotos: Sandro Araújo/SES-DF A iniciativa teve como objetivo trabalhar a promoção de saúde com os usuários da terapia comunitária integrativa realizada na unidade. O grupo foi ao Complexo Cultural da República, onde participou de uma visita guiada que incluiu a Biblioteca Nacional de Brasília e o Museu Nacional da República, espaços que muitos dos participantes nunca haviam explorado. José Batista nunca havia ido à Biblioteca Nacional: “Desde que entrei no grupo, tudo melhorou para mim” Foi o caso do aposentado José Batista, 70. “Desde que entrei no grupo, tudo melhorou para mim”, contou. “Moro sozinho e hoje estou feliz da vida de poder conhecer esse lugar [a Biblioteca Nacional de Brasília]”. A aposentada Maria Batista, 75, que participa da turma há três anos, também compartilhou a sua experiência: “Esses passeios para nós, que temos problemas emocionais, ajudam muito. Podemos conhecer novas pessoas, e nos sentimos mais alegres”. Durante a visita, os idosos puderam conhecer a estrutura interna da biblioteca, aprender sobre seu acervo e funcionamento. No Museu Nacional, os participantes percorreram o espaço interagindo com elementos da história de Brasília. A iniciativa foi organizada pela equipe multiprofissional (e-Multi), em parceria com a equipe  de Saúde da Família (eSF) da unidade. Para a terapeuta ocupacional da unidade, Marília Mendes, a ação foi pensada dentro do planejamento terapêutico, aliando o cuidado à cultura e à vivência social. “A saúde não acontece só dentro da UBS”, pontuou. “Ao ocupar os espaços da cidade, fomentamos o acesso à cultura, à socialização e à troca entre os participantes. É nesse movimento que fortalecemos a promoção da saúde de forma integrada e comunitária”. Pertencimento A ideia do passeio surgiu durante um bate-papo na terapia comunitária integrativa, na semana do aniversário de Brasília. Na ocasião, alguns participantes comentaram que, apesar de viverem há anos na capital, ainda não conheciam seus principais pontos turísticos. Fatores como rotina, mobilidade reduzida ou até mesmo falta de recursos financeiros acabaram adiando essas visitas. [LEIA_TAMBEM] “A equipe acolheu o desejo do grupo e, com o apoio da gerência da unidade, conseguimos transformar a conversa em uma ação concreta de cuidado e integração com a cidade”, relatou a técnica em enfermagem da equipe, Carla Rego. “Esse passeio foi uma forma de ampliar horizontes e fortalecer vínculos.” Apesar de a maioria ser composta por idosos, o grupo, que se reúne semanalmente, é aberto a usuários maiores de 18 anos com demandas de saúde mental leve. “Os pacientes criam um vínculo muito grande e um sentimento de pertencimento na terapia comunitária”, ressaltou a psicóloga da e-multi, Sofia Lisboa. “Mesmo diante de desafios pessoais, eles conseguem acessar outras formas de cuidado, convivência e bem-estar”. A equipe planeja novas ações até o fim do ano. A proposta é seguir ouvindo os desejos dos usuários e transformá-los em experiências de cuidado, inclusão e transformação. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF vai ampliar rede de saúde mental infantojuvenil com novo Capsi no Recanto das Emas

Governo do Distrito Federal · DF VAI AMPLIAR REDE DE SAÚDE MENTAL INFANTOJUVENIL COM NOVO CAPSI NO RECANTO DAS EMAS O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta terça-feira (6), a ordem de serviço para a construção do novo Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) no Recanto das Emas. A assinatura foi durante a cerimônia de entrega do Centro de Referência da Mulher na cidade e marca um avanço na ampliação da rede de cuidados em saúde mental do Distrito Federal. Foto: Renato Alves/Agência Brasília A nova sede receberá um investimento total de R$ 4.782.391,36, além de R$ 150 mil destinados à contratação da empresa responsável pela execução da obra, conforme definido em portaria conjunta da Secretaria de Saúde (SES-DF) com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).  “Principalmente após a pandemia, a pauta dos problemas psíquicos tem sido muito trabalhada. Primeiro criamos uma subsecretaria para o atendimento das pessoas com problemas psiquiátricos e agora a gente tem que levar cada vez mais Capsi para fazer o atendimento de crianças e jovens que sofreram muito depois da pandemia com o afastamento social. Então, é o governo cuidando de toda a população do DF”, afirmou Ibaneis Rocha.   Especializado no atendimento a crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes — incluindo casos relacionados ao uso problemático de substâncias psicoativas —, o Capsii visa oferecer suporte terapêutico e promover a reinserção social desses jovens. O objetivo é fortalecer vínculos afetivos e sociais, além de contribuir para a construção de projetos de vida. “De fato, com a covid-19 houve um enorme crescimento das doenças mentais e nós, hoje, temos de fortalecer essa questão da saúde. Então a construção desse Capsi vai ser um grande avanço para a população do Distrito Federal”, acrescentou o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante. A unidade acolhe crianças e adolescentes de 0 a 18 anos incompletos com sofrimento psíquico intenso e duradouro, além de jovens com até 16 anos incompletos com histórico de uso abusivo de álcool e outras drogas. O atendimento também se estende às famílias, reconhecendo a importância do apoio familiar no processo terapêutico. O acesso ao serviço pode ser feito por encaminhamento das redes de saúde, educação, assistência social, sistema sociojurídico, hospitais ou por demanda espontânea. Para o atendimento, é necessário apresentar documento de identidade do responsável, comprovante de residência e o Cartão do SUS. [LEIA_TAMBEM] “A assinatura da ordem de serviço representa mais um avanço nos cuidados com a saúde mental da nossa população, especialmente, de crianças e adolescentes. É preciso cuidar de modo integral dos nossos jovens e é isso o que estamos fazendo neste GDF”, defendeu a vice-governadora Celina Leão. Nova sede e abrangência regional Atualmente localizado na Quadra 307 do Recanto das Emas, o Capsi erá transferido para uma nova sede no Setor Hospitalar 104/105, Lote 25, também na região. A nova unidade terá capacidade para atender, além do Recanto das Emas, moradores de Samambaia, Gama, Santa Maria, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Núcleo Bandeirante e Candangolândia — totalizando uma população estimada em 848 mil pessoas. O Ministério da Saúde recomenda que cada Capsi atenda entre 70 mil e 200 mil habitantes, o que reforça a importância da ampliação. A unidade contará com uma equipe multiprofissional formada por enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, médico clínico geral, entre outros profissionais, atuando de forma integrada e interdisciplinar, com foco no cuidado centrado no usuário. Entre os serviços oferecidos estão acolhimento inicial, atendimentos individuais e em grupo, intervenções em crises, ações farmacológicas e não farmacológicas, oficinas terapêuticas, visitas domiciliares, apoio às famílias e atividades comunitárias. O Capsi também promove espaços de participação social — como conferências e assembleias com usuários e familiares —, ações de educação em saúde, educação permanente e articulação com outras redes. A nova estrutura ainda incluirá iniciativas voltadas à reabilitação psicossocial, incentivo à profissionalização e ao acesso à cultura, esporte e lazer, favorecendo a inclusão e o fortalecimento de vínculos comunitários.

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Projeto transforma escola pública em referência no enfrentamento à depressão entre jovens

Há seis anos, um movimento vem mudando a realidade de centenas de estudantes do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit). Trata-se do Grupo de Enfrentamento à Depressão e ao Suicídio (GEDS) – carinhosamente chamado de “Gerando Amor” –, uma iniciativa coordenada com o apoio dos Educadores Sociais Voluntários (ESVs) que tem acolhido, escutado e conscientizado jovens sobre saúde mental. “Mostramos que autoestima é ação. Quando o jovem começa a praticar isso no cotidiano, ele entende que pode lidar com as emoções de outras formas, sem recorrer à comida como alívio”, disse a psicóloga Beatriz Reis, em palestra no Cemeit | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com o apoio de professores, servidores e voluntários da saúde mental, o grupo aborda temas delicados, mas urgentes, como ansiedade, depressão, autoestima e comportamento alimentar. São palestras, dinâmicas de escuta ativa e ações simbólicas como “Caixa do desabafo”, “Abrace-me”, “Se expresse” e “Correio da Gratidão”. Ao todo, estima-se que cerca de 16 mil pessoas já tenham sido impactadas direta ou indiretamente pelas atividades. A coordenadora do projeto, Vitória Kalil, diz que iniciativa contribui para a expressão de emoções e a comunicação entre os jovens “Às vezes, é uma coisa tão simples, como um abraço, mas que eles não têm em casa. E quando recebem na escola, dizem: ‘Era tudo que eu precisava’”, conta Vitória Kalil, coordenadora do projeto e ex-aluna do Cemeit. Para ela, o diferencial está justamente no protagonismo estudantil: “É de jovem para jovem. Muitos não conseguem se abrir com os pais ou com o psicólogo, mas conseguem conversar com colegas”. Trabalho voluntário A aluna Catarina Benedeti elogia o projeto: "É um momento para falar sobre autoestima, sobre família" O GEDS também conta com o apoio da Secretaria de Educação do DF, por meio da atuação de Educadores Sociais Voluntários (ESVs), como Vitória. A rede pública tem hoje cerca de 7.300 ESVs em escolas de todas as regiões administrativas. [LEIA_TAMBEM]Hoje, com cerca de 20 voluntários em atuação, entre estudantes, ex-alunos e profissionais da saúde, o GEDS já foi reconhecido nacionalmente. Em 2019, o projeto foi finalista do Desafio Criativos da Escola, que celebra iniciativas lideradas por estudantes em todo o país. A psicóloga Beatriz Reis, uma das voluntárias, esteve na escola nesta quarta-feira (30) para conduzir uma palestra sobre autoestima, ansiedade e a relação emocional com a comida. “Mostramos que autoestima é ação. Quando o jovem começa a praticar isso no cotidiano, ele entende que pode lidar com as emoções de outras formas, sem recorrer à comida como alívio”, explica. A estudante Catarina Benedeti, de 17 anos, afirma que encontrou no projeto um espaço seguro para dialogar. “Gostei bastante. É um momento para falar sobre autoestima, sobre família, é um momento de conversa mesmo. Isso falta muito”, diz. Já Thiago Tavares, também de 17, acredita que projetos como o GEDS deveriam ser parte do currículo educacional: “Tinha que ter toda semana, ou pelo menos uma eletiva. Seria muito importante”.

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Atividades de dança levam alegria e bem-estar a pacientes do Hospital da Criança de Brasília

“Na ponta do pé. Agora um plié. Muito bem! Dá uma voltinha”. Meninas e meninos mantêm os olhos focados nos comandos das professoras de balé. O cenário, porém, não é um estúdio ou uma academia, mas os corredores do Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB). Por um instante, os pacientes mirins focam em algo leve e lúdico. Uma das pacientes do HCB, Alice Ferreira Cruz se diverte com a ação de balé nos corredores do hospital | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Alice Ferreira Cruz, 9 anos, esticava os braços e tentava seguir cada passo. A pequena paciente foi diagnosticada com hiperplasia adrenal congênita – uma doença que afeta as glândulas suprarrenais, responsáveis pela produção de hormônios. Sob a supervisão de princesas e vilãs bailarinas, Alice pôde experimentar a dança, dando uma pausa na internação após a cistoscopia (exame que verifica a bexiga e a uretra). “Tentamos abrandar a seriedade do ambiente hospitalar e a ansiedade que vem com os procedimentos pelos quais elas precisam passar” Jessica Caeli, voluntária “Acho essa ação maravilhosa. Elas [as crianças] ficam mais alegres. Até eu fico! Estar aqui é bastante difícil para eles e para a gente”, conta a mãe de Alice, Ariane Ferreira de Oliveira, 40. Voluntário, o projeto Na Pontinha do Pé HCB foi criado em 2016 e idealizado pela médica Luciana Monte, pneumologista pediatra no HCB e aluna de balé clássico há mais de 20 anos. A ideia é proporcionar experiências e recreações para amenizar os sintomas psicológicos e emocionais decorrentes das doenças graves e seus tratamentos. Bailarina profissional e uma das voluntárias, Jessica Caeli, 40, explica que o trabalho por meio da dança busca ressignificar a internação. “O nosso lema é ‘aliviar a dor em cada passinho’. Tentamos abrandar a seriedade do ambiente hospitalar e a ansiedade que vem com os procedimentos pelos quais elas precisam passar”, diz. “Quando um paciente tem que tirar sangue, por exemplo, mas não quer, pois sente medo, o incentivamos com passos de balé: ‘Olha como a bailarina estica o braço'”, conta. Projeto é adaptado para todos os pacientes, independentemente de gênero e condição física Para todos As atividades começam com alongamentos típicos do balé. Aos poucos, os principais passos são inseridos, como o plié, skip e a ponta do pé. A música clássica está sempre presente, mas hits do momento são incluídos na aula. Personagens de contos de fadas também participam, com bailarinas fantasiadas, desta vez de Branca de Neve e Bruxa Má. “O projeto consiste em dar aulas de balé aqui mesmo na entrada do hospital. Para incluir todo mundo, adaptamos. E assim, meninos e meninas dançam e se divertem. Depois da aula, passamos pelos corredores da internação”, detalha Caeli. Pedro Henrique Gomes, de 3 anos, tenta aprender todos os passos Encantado, Pedro Henrique Gomes, 3, admirava as personagens de contos de fadas, enquanto tentava um plié. A mãe Elen Raissa Gomes Evangelista, 29, demonstrou gratidão: “Meu filho gostou demais. Ele passou por um procedimento para retirar a pele na bexiga e apenas chorava. Só tenho que agradecer o trabalho que elas fazem.” Origem dos passinhos O projeto iniciou após Monte enfrentar o desafio de convencer uma paciente de 2 anos a aceitar os tratamentos quando estava internada com pneumonia e insuficiência respiratória – ambas decorrentes de uma leucemia grave. O canal de interação encontrado foi o balé e, aos poucos, a pequena aceitou o uso da máscara de oxigênio e demais procedimentos. Na ocasião, a paciente havia confessado que o sonho era conhecer uma bailarina de verdade. As atividades se consolidaram e, desde então, são realizadas às sextas, exceto nos feriados, pela manhã ou à tarde, tanto nas dependências do ambulatório quanto na área da internação. A iniciativa atende qualquer criança de 1 a 18 anos e seus familiares, independente da condição física. Voluntários Sem fins lucrativos, o grupo é formado por voluntários. Para fazer parte, basta cumprir os seguintes requisitos: → Morar em Brasília; → Ter mais de 18 anos de idade; → Ter experiência com balé por pelo menos 5 anos; → Gostar de lidar com crianças; → Sentir-se à vontade em ambiente hospitalar; → Ter disponibilidade às sextas-feiras (horário da manhã ou da tarde) → Solicitar uma entrevista à coordenação geral por meio do e-mail: napontinhadope.hcb@gmail.com *Com informações da SES-DF  

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Pesquisa avalia percepção dos servidores sobre ambiente de trabalho de unidades socioassistenciais

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) está promovendo uma pesquisa inédita de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) para avaliar a percepção dos servidores sobre o ambiente laboral. A ideia é utilizar os resultados para levantar as principais demandas dos servidores e criar estratégias efetivas e permanentes para que o profissional se sinta bem no seu trabalho, com qualidade de vida e saúde mental. Para elaborar o diagnóstico institucional sobre Qualidade de Vida no Trabalho, a Sedes-DF contratou uma consultoria especializada para a realização de estudo técnico-científico que vai servir de base para construir a política e o Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (PPQVT) da secretaria. Com metodologia similar adotada em, pelo menos, nove órgãos públicos, a consultoria é conduzida pelo professor Mário César Ferreira, especialista em QVT no setor público e professor do Instituto de Psicologia da UnB. A ideia é utilizar os resultados da pesquisa para levantar as principais demandas dos servidores e criar estratégias efetivas e permanentes para que o profissional se sinta bem no seu trabalho, com qualidade de vida e saúde mental | Foto: Divulgação/Sedes-DF Com os resultados da pesquisa, a Sedes-DF vai instituir uma política de qualidade de vida no trabalho com ações que possam, de fato, gerar impacto positivo permanente no ambiente de trabalho, sem focar apenas em ações pontuais realizadas em datas comemorativas. A secretaria tem, atualmente, cerca de 1.800 servidores. “É o equilíbrio entre produtividade e bem-estar dos trabalhadores. A Sedes contratou um equipe de pesquisadores da UnB para levantar as necessidades do servidor e criar nossa política e o nosso programa de qualidade de vida no trabalho.  Essa pesquisa vai fazer parte do diagnóstico que vamos utilizar para construção do plano e da política de qualidade de vida no trabalho. A pesquisa é on-line e 100% anônima. Com as respostas, conseguiremos estruturar as ações”, explica o presidente do Comitê Interno de Qualidade de Vida no Trabalho da Sedes, Flávio Carvalho. A criação dessa política regulamenta, no âmbito da Sedes, o Decreto 42.375/21, publicado pelo governador Ibaneis Rocha, que institui os princípios e as diretrizes gerais para concepção, implantação e promoção de Política e Programas de Qualidade de Vida no Trabalho para os servidores da Administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal e dá outras providências. “Essa é uma medida que também gera impacto no atendimento ao público e aumenta a eficiência organizacional, pois teremos servidores mais satisfeitos e, por consequência, mais engajados. Promover um ambiente de trabalho saudável reduz ainda o número de faltas ao trabalho por questões de saúde, erros frequentes, queda na produtividade e melhora o bem-estar dos servidores”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)

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IgesDF oferece atendimento psicológico a colaboradores

Cuidar da saúde mental de seus colaboradores é uma das prioridades do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Por meio do Projeto Acolher, a instituição disponibiliza atendimento psicológico gratuito, garantindo suporte para enfrentar os desafios do dia a dia e promovendo a melhoria contínua da gestão e da qualidade de vida no ambiente de trabalho. A psicóloga Amsha Lima atende semanalmente os colaboradores do IgesDF no Hospital Cidade do Sol (HSol) e em unidades de pronto atendimento (UPAs) | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A psicóloga Amsha Lima, especialista do projeto, atende semanalmente no Hospital Cidade do Sol (HSol) e em unidades de pronto atendimento (UPAs), oferecendo acolhimento estratégico nos locais onde a solicitação de atendimento é maior e a demanda emocional, mais intensa. “Atender diretamente nas unidades de saúde faz toda a diferença. Muitas vezes, os colaboradores moram longe ou têm duplo vínculo e não dispõem de tempo para buscar ajuda fora do ambiente de trabalho. Estar presente aqui possibilita que eles tenham esse espaço para falar, aumenta a adesão e, inclusive, permite trocas entre eles sobre este e outros serviços, como o atendimento da nutrição. Assim, podem se fortalecer e encontrar estratégias para entender e lidar com diferentes situações”, explica Amsha. “Estamos vivendo uma era em que os transtornos emocionais são cada vez mais comuns. Procurar ajuda é um ato de coragem e autocuidado” Amsha Lima, psicóloga do Projeto Acolher No HSol, a psicóloga atende até oito colaboradores todas as terças-feiras, dividindo os atendimentos entre manhã e tarde. O suporte é oferecido para quem solicita o serviço ao Projeto Acolher pelo e-mail: projetoacolher@igesdf.org.br. A alta demanda reflete a crescente conscientização sobre a importância da saúde mental no ambiente profissional. O mundo passa por transformações aceleradas, crises sociais e econômicas, além dos impactos emocionais causados pelas perdas durante a pandemia de covid-19. Soma-se a isso o estresse cotidiano, especialmente entre profissionais da saúde, que convivem com realidades difíceis de muitos pacientes. “Estamos vivendo uma era em que os transtornos emocionais são cada vez mais comuns. Ansiedade, estresse, exaustão e depressão estão presentes na rotina de muitos trabalhadores. O mais importante é saber que ninguém precisa enfrentar isso sozinho. Procurar ajuda é um ato de coragem e autocuidado”, afirma a psicóloga. Para a técnica de enfermagem do HSol e uma das beneficiadas pelo projeto, Eziana Ribeiro da Conceição, a iniciativa do Instituto é fundamental para o bem-estar dos profissionais. “Esse atendimento é maravilhoso. Nos ajuda a lidar com o estresse, a desabafar e a nos concentrar melhor. Às vezes, só de saber que tenho um horário marcado para a terapia já me sinto mais aliviada. Isso melhora nossa qualidade de vida e até nosso desempenho no trabalho”, destaca Eziana. A atuação do Projeto Acolher vai além do HSol. Amsha também atende nas UPAs de Ceilândia 1 e 2, e há psicólogos atuando em outras UPAs, assim como no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), garantindo que mais colaboradores tenham acesso ao suporte emocional. “Ainda há muitos profissionais que não conhecem o Projeto Acolher. Nosso papel é não só oferecer o atendimento, mas também ampliar a divulgação dos serviços para que todos saibam que podem contar com esse suporte. Normalizar o cuidado com a saúde mental é essencial para promover um ambiente mais saudável nas relações de trabalho. Isso significa compreender nossa condição humana, valorizar a escuta e a subjetividade das pessoas, que têm diferentes percepções e experiências e, muitas vezes, enfrentam preocupações e dificuldades. Fortalecer a saúde mental pode contribuir para um ambiente com menos riscos de conflito nas relações interpessoais, melhor comunicação entre as pessoas e mais produtividade, com bons resultados”, reforça a especialista. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Podcast divulga resultado de pesquisa sobre clima organizacional na SSP-DF

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) lançou o podcast Apresentação dos resultados da pesquisa de avaliação do clima organizacional no âmbito da SSP-DF sobre os principais resultados da pesquisa de clima organizacional realizada com os servidores da pasta. A ação integra o eixo Servidor Mais Seguro, parte do Programa Segurança Integral, e tem como objetivo dar visibilidade às percepções dos profissionais sobre o ambiente de trabalho, saúde mental, casos de assédio e discriminação. A pesquisa foi viabilizada por meio do Acordo de Cooperação Técnica nº 02/2024, firmado entre a SSP-DF e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Foram realizados estudos conjuntos, com foco na melhoria das condições internas de trabalho. A ação integra o eixo Servidor Mais Seguro, parte do Programa Segurança Integral | Foto: Divulgação/SSP-DF O levantamento ouviu 300 servidores — quase metade do total de 645 que atuam na pasta — e apresentou dados relevantes sobre o bem-estar no serviço público. No podcast, os ouvintes podem entender como a pesquisa foi conduzida, quais os principais achados e as medidas que podem ser adotadas para promover um ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor. “A intenção é expandir a iniciativa para outras forças de segurança. O levantamento é um passo importante para ouvir os servidores e construir um ambiente organizacional mais respeitoso, seguro e produtivo”, destacou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. *Com informações da SSP-DF

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Educação participa do 3º Seminário de Segurança Pública Escolar

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) participou, nesta quarta (2) e quinta-feira (3), do 3º Seminário de Segurança Pública Escolar, realizado no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O tema de combate à violência nas escolas vem sendo amplamente discutido com o intuito de criar estratégias imediatas e eficazes na redução dos índices de conflito escolar. Para esse desafio, a SEEDF atua em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e com o MPDFT. O evento reuniu profissionais da educação e da segurança pública para dialogar sobre os desafios e as soluções para garantir a segurança dentro das instituições educacionais, fortalecendo a cooperação entre escolas, forças de segurança e comunidade. O seminário contou com a presença da chefe da Assessoria de Cultura de Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, além do secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, a Comandante do Batalhão de Policiamento Escolar do DF, Renata Cardoso, o Procurador de Justiça, Nísio Tostes Filho, entre muitas outras autoridades. A chefe da Assessoria de Cultura da Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, agradeceu à parceria com a Polícia Militar nas escolas | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Ana Beatriz Goldstein ressaltou estar orgulhosa, pois a Secretaria de Educação está presente desde o 1º Seminário de Segurança Pública Escolar. Ela destaca essa parceria. “As forças de segurança e a Secretaria de Educação estão trabalhando de uma forma tão integrada e parceira. Vocês trazem essa tranquilidade, essa cultura de paz para dentro das nossas escolas”. Ela reforça que é necessário ter um ambiente saudável e tranquilo, para que os estudantes possam focar no processo de ensino-aprendizagem. “Se você tem um ambiente tumultuado, obviamente, terá problemas nessa questão da aprendizagem. Eu entendo o Batalhão de Policiamento Escolar como um grande parceiro das escolas. Devemos encará-lo como educadores parceiros que auxiliam na mediação de conflito”. A programação dos dois dias contou com palestras sobre o Programa Guardião Escolar, saúde mental no ambiente escolar, ataques de violência extrema às escolas no Brasil: mapeamento, fatores associados e caminhos de prevenção e enfrentamento, além da cultura de paz nas escolas. Parceria com o Batalhão O Batalhão de Policiamento Escolar (BPESC) também listou em quais casos deve ser acionado. São eles: situações de risco à segurança da comunidade escolar; no cometimento ou na iminência de ocorrência de crime ou contravenção penal nas escolas ou em seu perímetro; na presença de pessoas com atitudes suspeitas nas imediações das escolas; na suspeita de uso ou tráfico de drogas; para a realização de operações preventivas nas escolas; e em caso de ameaça à escola, aluno ou estudante. Para entrar em contato, basta ligar no (61) 3190-3717. A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, abordou a importância de cuidar da saúde mental dos estudantes A tenente-coronel Renata Cardoso, atual comandante do Batalhão de Policiamento Escolar do DF, foi uma das palestrantes. Ela trouxe dados importantes como a criação do 1º Batalhão de Policiamento Escolar do Brasil, no Distrito Federal, em 1.988, por meio do Decreto nº 11.958. “Exatamente hoje estou completando 28 anos de serviço. Posso dizer que tive a oportunidade de viver os dois melhores anos da minha vida aqui à frente do Batalhão de Policiamento Escolar. Uma unidade que eu tive a oportunidade de servir em 2003 como tenente e retornei 20 anos depois como tenente-coronel”. Saúde mental Outra palestrante foi a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante. Ela destacou como um trabalho de saúde mental é essencial na vida do estudante. “É muito importante que a pauta de saúde mental seja discutida quando se fala em situações de violência, de enfrentamento ou situações de crise dentro da escola. Muitas vezes quando entramos nas escolas numa situação crítica, com a comunidade escolar muito abalada, nós vemos que esse debate é muito importante de ser realizado no ambiente escolar, até para prevenir outras situações de violência ou de ataques”, disse. O Seminário também indicou ações do papel da família na vida escolar do estudante: participar dos eventos da escola, da rotina escolar e da vida social de seu filho; conhecer os amigos de seu filho e os ambientes que ele frequente; perguntar a origem de qualquer objeto estranho que seu filho trouxer para a casa; sempre que possível, acompanhar as crianças até a entrada da escola; acompanhar as redes sociais de seu filho; e verificar diariamente a mochila de seu filho. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Servidores da rede pública do DF recebem capacitação em saúde mental

Com 274 servidores inscritos da Secretaria de Saúde (SES-DF), o projeto Maps capacitou profissionais da Atenção Primária na ampliação do acesso aos cuidados em saúde mental. O encerramento das atividades, na terça-feira (25), na Escola de Governo (Egov), marcou a conclusão de dois cursos voltados para o fortalecimento da assistência à população. Projeto Maps visa a capacitar profissionais da Atenção Primária para ampliar o acesso aos cuidados em saúde mental nas equipes de Saúde da Família | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer, destaca a importância do investimento em capacitação para os servidores: “O Maps reflete nossa prioridade em qualificar os profissionais da rede e promover uma transformação no atendimento à saúde mental”. O projeto Maps, desenvolvido em parceria com a Unicamp e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), foi dividido em duas fases: Maps 1, focado na implementação do apoio matricial nas regiões de Saúde do DF, e Maps 2, um curso de capacitação em saúde mental para os servidores da Atenção Primária. A coordenadora da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo, celebrou os resultados alcançados: “Este curso envolveu profissionais de diferentes níveis. E a parceria entre a Coordenação de Atenção Primária e a nova Subsecretaria de Saúde Mental  fortalece ainda mais o projeto e a assistência”. O Maps proporcionou a elaboração de planos regionais de matriciamento que visam a integrar os serviços locais e fortalecer o cuidado dos pacientes com o apoio de equipes multiprofissionais e dispositivos de saúde mental. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Cine Brasília promove sessão especial da animação ‘Flow’ para pessoas neurodivergentes

Desde a concepção, o filme Flow quebrou barreiras. Foi a primeira obra da Letônia a ser indicada e a ganhar um Oscar. O longa também foi produzido em um programa de computador gratuito e, ao faturar a estatueta de Melhor Animação, desbancou produções grandiosas de estúdios como Pixar e DreamWorks. Nesta quarta-feira (26), ele foi exibido a um público que também supera barreiras diariamente. O Cine Brasília promoveu uma sessão atípica, direcionada a pessoas autistas e neurodivergentes. Para acolhê-las, as luzes da sala permaneceram acesas, o som ficou mais baixo, o ar-condicionado foi mantido em temperatura ambiente e a circulação e a fala estavam liberadas. “Enquanto sociedade, temos que pensar que as pessoas têm direito de estar em todos os espaços e usufruir dos serviços de lazer, não só daqueles de saúde ou extrema necessidade” Flávio Santos, secretário da Pessoa com Deficiência “As sessões atípicas do Cine Brasília possibilitam a integração de neurodivergentes ao universo cinematográfico. O ambiente é adaptado para que todos sejam acolhidos; tudo é pensado para que esse público se sinta confortável e participe do momento. Isso é muito importante porque, enquanto sociedade, temos que pensar que as pessoas têm direito de estar em todos os espaços e usufruir dos serviços de lazer, não só daqueles de saúde ou extrema necessidade, até porque a saúde mental inclui esses momentos de cultura e entretenimento também”, destacou o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos. A diretora do Cine Brasília, Sara Rocha, apontou que a ideia de promover sessões atípicas “nasceu do desejo constante do espaço de aprimorar, especializar e ampliar as políticas de acessibilidade para todos os públicos. A gente já fazia sessões acessíveis, com recursos de acessibilidade audiovisual na projeção do filme, como janela de Libras e audiodescrição. Contudo, o que a gente foi percebendo é que essas sessões não contemplavam plenamente o público neurodivergente, que precisava de outras condições, ainda mais específicas, para poder fruir, cada um à sua forma, dos filmes que a gente coloca na programação.” A sala do Cine Brasília foi adaptada, com luzes acesas, som mais baixo e ar-condicionado em temperatura ambiente | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Sara ainda reforçou que as sessões atípicas, bem como as acessíveis, ocorrem com regularidade, com obras que já costumam estar na programação do local: “São filmes que estão dentro do circuito, do espectro de lançamentos, já exibidos na grade do Cine Brasília. Então é uma forma de a gente poder incluir todos os tipos de público nas sessões que a gente já programa regularmente, que, na prática, incluem os filmes que estão em lançamento no circuito comercial — nacional e internacional — e independente”. O público, de fato, sentiu-se mais incluído com a iniciativa. “Eu acho que é extremamente importante por uma questão de acessibilidade e demonstra uma sensibilidade com questões que são tão atuais”, avaliou o estudante Kauan Macedo, 21 anos. “É importante não só o acesso das pessoas autistas, mas das pessoas que estão ali acompanhando ou que, às vezes, estão dando um cuidado. Então acaba ampliando para mais pessoas do que só aquele público específico”, emendou Maria Cândida, 28. Kauan Macedo: “Eu acho que é extremamente importante por uma questão de acessibilidade e demonstra uma sensibilidade com questões que são tão atuais” “É uma ideia muito boa, porque filmes são uma coisa bem legal para nós, autistas. São um jeito muito bom de você se conectar com sentimentos e outras coisas que às vezes a gente tem dificuldade, sem ter que lidar com pessoas diretamente”, ressaltou Thalía Duarte, 28, que ainda lembrou as dificuldades que passava ao ir a cinemas com a irmã, também autista: “Filmes sempre foram muito importantes para mim e para a minha família. Então eu fico feliz que outras pessoas consigam acessar de um jeito melhor e, aqui, também com um preço acessível”. Reconhecimento Totalmente sem falas, apenas com sons de animais, Flow narra a história de um gato que luta pela sobrevivência em um mundo pós-apocalíptico, tomado pela água e sem humanos. Em sua odisseia, o bichano se junta a um cão, uma capivara, um lêmure e uma ave. Vencedor do Globo de Ouro, o longa recebeu duas indicações ao Oscar — Melhor Filme Internacional e Melhor Animação —, faturando uma estatueta. O sucesso animou a pequena Letônia, país do leste europeu, com menos de 2 milhões de habitantes. Além de estátuas e pinturas do gato pelas ruas, a nação exibiu os prêmios conquistados pelo filme em um museu, atraindo milhares de visitantes.

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Estação Central do Metrô-DF vira palco de acolhimento por meio de cartas e de abraços

O jovem de braços estendidos leva uma venda nos olhos. Está imóvel no espaço que dá acesso à Estação Central da Companhia do Metropolitano (Metrô-DF). A cena, registrada nesta quinta-feira (20), é curiosa. Na correria de quem vai e de quem vem, muitos nem notam que o estudante Vinícius Cury, 22 anos, está ali, pronto para o abraço. Ao seu lado, há uma placa que convida: “Se você tem depressão ou ansiedade, me abrace”. Os olhos do rapaz são fechados para que não haja qualquer constrangimento por parte de quem precisa daquele afago. Na camisa cinza de Vinícius fica claro que a intenção é apenas acolher: “Não te julgo. Te ajudo”, está escrito. A ação é parte do projeto voluntário Help, que conta, há quatro anos, com parceria do Metrô-DF para levar uma oportunidade de apoiar as pessoas que estejam passando por alguma dificuldade emocional e de sensibilizar a comunidade sobre a importância de cuidar da saúde mental. Esta é a oitava vez, desde 2021, que o Metrô-DF adere ao projeto, cedendo as instalações de suas estações para que a equipe do Help possa distribuir cartas, com mensagens de incentivos, além de oferecer, por meio de seus psicólogos voluntários, escutas ativas para quem precisa dividir o problema com um profissional e ser orientado a como pedir ajuda e buscar um tratamento. Esta é a oitava vez, desde 2021, que o Metrô-DF adere ao projeto, cedendo as instalações de suas estações para que a equipe do Help possa distribuir cartas, com mensagens de incentivos | Foto: Divulgação/Metrô-DF Coordenada pela gerência de Projetos Especiais do Metrô-DF, a parceria tem objetivo de criar um ambiente seguro para a promoção da saúde mental, reforçando o compromisso da companhia em investir e contribuir para o bem-estar da população. A ação, inclusive, foi certificada, em março deste ano, pelo Instituto Selo Social, que destaca organizações e empresas que geram impactos positivos na comunidade. Eu quero um abraço Teve gente que olhou para aquele rapaz vendado, oferecendo abraços, e estranhou. Curiosos, apenas seguiram adiante. Um adolescente até que tentou fazer a mãe parar e se aproximar do rapaz com a camisa que oferecia ajuda. Ela não parou, porém. Outro garotinho, no entanto, foi mais firme e abraçou Vinícius. Sheila Meneses, 47 anos, também. Ela seguiu decidida e o abraçou. Saiu sorridente. “Senti uma alegria quando o vi e me deu vontade de abraçá-lo”, disse, antes de pegar o trem. A jovem Letícia Alves rumava para a saída da Estação Central quando viu Vinícius. Ela voltou, abriu seus braços e encaixou sua cabeça no peito do voluntário. Ele conta que, nessas horas, costuma dizer palavras de conforto e de incentivo para quem pediu aquele carinho. Algo como: “Isso também vai passar” ou “A solução está dentro e não fora de você”. “Um dia me disseram isso quando eu precisei e me ajudou muito. Agora, é minha vez de retribuir”, conta o estudante. Letícia decidiu ser abraçada porque “se sente sozinha muitas vezes”, conta enquanto os olhos verdes ficam avermelhados. Tem quatro meses que a mãe dela morreu, vítima de câncer. Ela perdeu o cafuné, por isso, foi buscá-lo nos braços daquele desconhecido. Ao fim, ela recebeu uma das 8 mil cartinhas que os voluntários distribuíram entre os usuários que transitavam e levavam na bagagem suas histórias tão próprias e igualmente desconhecidas. Letícia guardou o envelope. Um outro voluntário da Help a lembrou que, caso se sentisse triste, tivesse sintoma de ansiedade ou desconfiasse dos sinais de depressão, ela poderia ligar para o número que estava impresso no papel. Alguém do outro lado ouviria sua queixa e procuraria ajudá-la. Se não fosse ela, mas se tivesse um amigo ou parente com dor na alma, era só compartilhar a informação. Ao fim de uma ação como essa, são distribuídas entre 3 mil e 8 mil cartas e contabilizados até 100 abraços por um único voluntário. Vinícius diz que, depois de três ou quatro horas em pé, ouvindo histórias, a maioria de enredos tristes, chega em casa fisicamente exausto. Mas com o coração leve e alma recompensada. “Eu me sinto feliz se tiver alcançado pelo menos uma pessoa”. *Com informações da Companhia do Metropolitano (Metrô-DF)

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Dia Mundial do Sono: especialistas da rede pública do DF destacam chave para bem-estar

Nessa terça-feira (18), foi celebrado o Dia Mundial do Sono, data que convida a refletir sobre a importância desse componente essencial para a saúde e o bem-estar. O sono não é apenas um período de descanso; é um processo ativo que desempenha funções primordiais no organismo, afetando desde o crescimento infantil até a saúde mental. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em um relatório de 2022, a privação crônica do sono está associada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e transtornos psicológicos. Cuidar da qualidade do sono é essencial para a saúde e o bem-estar | Fotos: Divulgação/IgesDF Durante a infância, o sono é fundamental para o crescimento físico e o desenvolvimento cognitivo. É nesse período que ocorre a liberação dos hormônios do crescimento, essenciais para o desenvolvimento adequado das crianças. Além disso, o sono contribui para a consolidação da memória e do aprendizado, influenciando diretamente o desempenho escolar e o equilíbrio emocional. Para aqueles que praticam atividades físicas, o sono é um aliado indispensável. Durante o sono profundo, ocorre a liberação dos hormônios do crescimento, que auxiliam na reposição e no crescimento dos tecidos musculares. Uma noite mal dormida pode comprometer a recuperação muscular, aumentar o risco de lesões e prejudicar o desempenho atlético. Saúde mental A relação entre sono e saúde mental é profunda. Uma boa noite de sono ajuda na regulação das emoções, melhora a capacidade de concentração e promove o bem-estar geral. Por outro lado, a privação do sono está associada a transtornos como ansiedade e depressão, além de comprometer a capacidade de tomar decisões e processar informações. A falta de sono adequado também pode causar irritabilidade, prejudicar a atenção e reduzir a capacidade de concentração, dificultando tarefas do dia a dia e impactando negativamente o desempenho no trabalho e nos estudos. A psicóloga Fernanda Souza Pinto, especialista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), destaca que o sono é um pilar fundamental para a saúde integral: “Negligenciá-lo pode levar a sérios comprometimentos físicos e emocionais”. Fernanda explica que o impacto da privação do sono vai muito além do cansaço. “Quando dormimos mal, o corpo libera mais cortisol, o hormônio do estresse, o que pode gerar irritabilidade e aumentar a pressão arterial. A médio e longo prazo, isso pode levar a quadros de hipertensão e outras complicações cardiovasculares”, alerta. A psicóloga do IgesDF Fernanda Souza Pinto, sobre o sono: “Negligenciá-lo pode levar a sérios comprometimentos físicos e emocionais” Além disso, a especialista reforça que o sono tem um papel crucial na imunidade. “Nosso sistema imunológico se fortalece durante o sono. Pessoas que dormem pouco tendem a adoecer com mais facilidade, pois o organismo não consegue produzir adequadamente as células de defesa”, pontua. Para garantir uma boa qualidade do sono, Fernanda sugere algumas práticas simples: “Manter horários regulares para dormir e acordar, evitar telas antes de deitar, reduzir o consumo de cafeína à noite e criar um ambiente confortável no quarto são passos fundamentais para um sono reparador”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Força-tarefa retira toneladas de entulho de uma casa e oferece suporte em saúde mental

Na manhã desta terça-feira (18), agentes da Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), da Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com profissionais do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Administração Regional de Taguatinga, iniciaram a remoção de entulhos e objetos guardados na residência de um possível acumulador compulsivo. A estimativa é de que até 15 caminhões sejam necessários para a coleta de todos os materiais. O agente Uziel Alves explica que o excesso de objetos acumulados favorece a proliferação de pragas e doenças, como dengue, baratas, escorpiões e roedores. “Dentro da casa há materiais de todo tipo: roupas destinadas à doação, materiais de construção, alimentos vencidos e objetos recolhidos das ruas, como madeira, ferro, latas e até medicamentos”, relata. O acúmulo de entulho pode ocasionar o aparecimento de baratas, escorpiões e ratos, bem como de doenças como a dengue | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O trabalho dos profissionais deve durar toda a semana e inclui poda de árvores, sanitização e desinfecção do local, além da vacinação antirrábica dos animais presentes na residência: sete cães e dois gatos. Apoio em saúde mental Além da remoção do lixo, a SES-DF disponibiliza suporte especializado para o morador. Pessoas com transtorno de acumulação costumam apresentar dificuldades significativas para descartar objetos, mesmo sem valor real, o que pode comprometer sua segurança e bem-estar. A rede de saúde do DF conta com atendimento específico para esses casos nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e nas unidades básicas de saúde (UBSs). Nesses espaços, os pacientes recebem acompanhamento multiprofissional com psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais, visando à melhora da qualidade de vida e à reinserção social. A subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, reforça a importância desse suporte. “O transtorno de acumulação vai muito além da questão ambiental. Essas pessoas precisam de acolhimento, orientação e tratamento adequado para que possam reorganizar suas vidas e evitar recaídas. Nossa rede está preparada para oferecer esse apoio de maneira humanizada”, destaca. Como notificar situações semelhantes A população pode acionar a Vigilância Ambiental quando verificar situações de acúmulo excessivo de lixo e objetos em residências que possam representar risco à saúde pública. As solicitações podem ser feitas pelo telefone (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 160. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Programa Saúde na Escola une aprendizado e qualidade de vida de alunos da rede pública de ensino

Promover a saúde nas escolas é essencial para melhorar as condições de aprendizado e a qualidade de vida dos estudantes. As secretarias de Educação (SEEDF) e de Saúde (SES-DF) do DF promovem diversas ações para estimular que as escolas participem do Programa Saúde na Escola (PSE), iniciativa conjunta dos Ministérios da Educação e da Saúde. O programa estreita os laços entre unidades de saúde e de educação, contribuindo para a construção da estrutura para a educação integral dos alunos e ampliando o acesso aos serviços de saúde. O projeto Café com Adesão passou por todas as 14 regionais de ensino e foi uma das ações para promover a anuência das escolas ao PSE | Foto: André Amendoeira/SEEDF A pactuação pode ser realizada entre a direção de qualquer escola pública e o gestor da Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima à unidade escolar até o dia 10 de março. Os gestores de escolas interessados em participar do PSE devem preencher o termo de adesão, juntamente com o gerente da UBS de referência, e ambos devem assinar o documento, que será anexado no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) pelo gerente da UBS. Com o objetivo de reunir gestores da Saúde e da Educação e fortalecer a compreensão sobre o programa, as duas secretarias promoveram, no início do ano, o projeto Café com Adesão, que promoveu uma série de encontros em todas as regionais de ensino do Distrito Federal. A iniciativa buscou incentivar a formalização do compromisso para a implementação de ações em áreas essenciais, como saúde mental e alimentação saudável, entre outras. A integração possibilita ações conjuntas que atendem às demandas das escolas e permitem o compartilhamento de informações essenciais sobre os estudantes no sistema de saúde Nos encontros, reforçou-se a importância da colaboração entre Saúde e Educação para construir um sistema de atenção social focado na promoção da cidadania, fortalecimento do atendimento às vulnerabilidades e melhoria da comunicação entre escolas e unidades de saúde. Essa integração possibilita ações conjuntas que atendem às demandas das escolas e permitem o compartilhamento de informações essenciais sobre os estudantes no sistema de saúde. Além disso, foi ressaltado que o PSE não engloba a assistência à saúde, ou seja, a prescrição e uso de medicamentos, procedimentos cirúrgicos, internações e exames, mas uma abordagem preventiva com o intuito de melhorar a qualidade de vida e incentivar a adoção de hábitos saudáveis pelos estudantes e familiares. O PSE na prática A pactuação do PSE requer o envolvimento de gestores da Educação e da Saúde, que devem atuar conjuntamente para que as ações planejadas sejam implementadas de maneira eficiente. A colaboração entre as unidades escolares e as unidades básicas de saúde (UBSs) é essencial para garantir o sucesso do programa. “Se Saúde e Educação conseguirem planejar juntas, essas ações acontecerão de forma fluida” Carla Dias, psicóloga “O PSE não deve ser um evento isolado no calendário escolar, mas parte do cotidiano. Se Saúde e Educação conseguirem planejar juntas, essas ações acontecerão de forma fluida. O ideal é que o PSE esteja previsto no Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola, pois é uma política intersetorial que demanda colaboração. O registro das ações realizadas deve ser compartilhado com a saúde, respeitando a realidade de cada unidade escolar e de cada UBS”, destacou Carla Dias, psicóloga da Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF. Já Dárika Ribeiro, nutricionista da Gerência de Atenção à Saúde da Família da SES-DF, ressaltou o impacto do programa: “O PSE é uma política intersetorial muito potente. Quando educamos uma criança sobre saúde, ela leva esse conhecimento para sua família, gerando um impacto que nem conseguimos mensurar. A prevenção de doenças é sempre melhor que o tratamento, pois é mais barata, eficiente e menos desgastante. Quanto mais setores trabalharem juntos, melhor será para os estudantes e suas famílias.” Os eixos de atuação do PSE No evento, foram apresentados 14 eixos temáticos em que o programa pode atuar, sendo cinco de cumprimento obrigatório. A pactuação do PSE para o biênio 2025-2026 estabelece o compromisso das unidades de educação e saúde em executar ações prioritárias. No documento, cada unidade se compromete a atuar em cinco temáticas obrigatórias, além de outras nove temáticas opcionais. Os eixos apresentados para o biênio são os seguintes: 1. Saúde ambiental 2. Promoção da atividade física 3. Alimentação saudável e prevenção da obesidade (obrigatório) 4. Promoção da cultura de paz e direitos humanos (obrigatório) 5. Prevenção das violências e dos acidentes 6. Prevenção de doenças negligenciadas 7. Verificação da situação vacinal (obrigatório) 8. Saúde sexual e reprodutiva (obrigatório) 9. Prevenção ao uso de álcool, tabaco, e outras drogas 10. Saúde bucal 11. Saúde auditiva 12. Saúde ocular 13. Prevenção à covid-19 14. Saúde mental (obrigatório) *Com informações da Secretaria de Educação

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Investimento em saúde mental de bombeiros reflete no bom atendimento à população do DF

Em um ambiente onde o preparo físico e a resistência emocional são fundamentais, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem atuado para garantir o bem-estar psicológico dos militares das forças de segurança. Na esteira da campanha do Janeiro Branco, que reforça a importância da saúde mental, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) desenvolve serviços internos para apoiar os profissionais que ficam na linha de frente com a população. Pioneiros na implementação da políticas de qualidade de vida no trabalho, bombeiros do DF participam de programas preventivos para minimizar impactos emocionais da atuação profissional | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Como parte desse esforço contínuo, o CBMDF tornou-se o primeiro corpo de bombeiros do Brasil a implementar políticas de qualidade de vida no trabalho, um marco no fortalecimento das ações voltadas à promoção do equilíbrio mental, social e espiritual dos bombeiros e seus dependentes. As iniciativas vão além dos atendimentos especializados: o setor mantém programas preventivos que buscam minimizar os impactos emocionais do trabalho operacional. “Houve uma qualificação do trabalho e da relevância que a saúde mental tem no cuidado com a tropa, sempre com a ideia de que, se a gente cuidar dos nossos servidores, eles também vão cuidar bem da população” Tenente-coronel Vinícius Neves Alencar, comandante do Centro de Assistência do CBMDF “O serviço do bombeiro militar é desgastante porque exige tanto da parte física quanto da mental, porque ele precisa estar sempre bem-preparado e pronto para atender situações críticas, de pessoas que precisam de ajuda – então, muitos deles acabam absorvendo essa carga do serviço”, avalia o comandante do Centro de Assistência do CBMDF, tenente-coronel Vinícius Neves Alencar. “O que a gente espera é que eles saibam que têm com quem contar e que nos procurem antes de chegar a um estágio crítico.” Acolhimento e orientações Por meio da Seção de Assistência à Saúde Mental e Ocupacional (Sasmo), a equipe composta por 21 profissionais acolhe os bombeiros militares com atendimentos clínicos e ações de prevenção.  “A corporação tem ampliado a percepção da importância da saúde mental da tropa, isso porque, até 2017, nós tínhamos dois servidores no setor e hoje temos mais de 20, entre psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais”, esclarece o capitão Ademário Britto, psicólogo organizacional integrante da Comissão Interna de Qualidade de Vida no Trabalho do CBMDF. “De lá para cá, houve uma qualificação do trabalho e da relevância que a saúde mental tem no cuidado com a tropa, sempre com a ideia de que, se a gente cuidar dos nossos servidores, eles também vão cuidar bem da população”, conclui o capitão Britto. Bem-estar psicológico Entre os programas oferecidos pela Sasmo, destacam-se o Viva Melhor, que promove palestras psicoeducativas em unidades da corporação; o Preparar, voltado à transição para a reserva remunerada; e o Respirar, criado para auxiliar no manejo da ansiedade. Além disso, há iniciativas voltadas à saúde financeira, à atenção a dependentes químicos e para incidentes críticos e fatores de estresse organizacional. O apoio espiritual também faz parte das ações desenvolvidas pela corporação. Por meio da capelania, a equipe oferece suporte aos militares com celebrações religiosas, visitas a hospitais, clínicas de recuperação e aconselhamentos. Os números reforçam a importância desses serviços. Em 2024, foram prestados 6.364 atendimentos individuais em psiquiatria, psicologia e serviço social, além da execução de 327 atividades em grupo que beneficiaram mais de 2.300 participantes. A Capelania Evangélica registrou 1.116 atividades, atendendo 22.145 pessoas, enquanto a Capelania Católica teve 3.209 ações, impactando 50.879 bombeiros e familiares. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, reforça a necessidade de ampliar os programas de suporte psicológico e psiquiátrico: “O desgaste emocional é imenso, refletindo, inclusive, na expectativa de vida, que é significativamente menor que a da população geral. Estamos ampliando os programas de apoio psicológico e psiquiátrico para garantir que os agentes tenham condições de cuidar da saúde mental”.

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Grupo de trabalho vai estruturar política voltada à saúde mental dos servidores

O Governo do Distrito Federal (GDF) criou um grupo de trabalho para estabelecer diretrizes que promovam o bem-estar no ambiente de trabalho, mais um passo importante na estruturação de uma política voltada à saúde mental dos servidores públicos. Os trabalhos reúnem a Subsecretaria de Saúde Mental, vinculada às secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEDF), além da Defensoria Pública, Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (Subsaúde) e Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep), ambas vinculadas à Secretaria de Economia (Seec-DF), bem como a Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali). Grupo de trabalho vai estabelecer diretrizes para promover o bem-estar no ambiente de trabalho, mais um passo importante na estruturação de uma política voltada à saúde mental dos servidores públicos | Foto: Divulgação/Seec-DF Na terça-feira (28), a subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer, encontrou-se com membros do grupo para discutir os avanços e os próximos passos na construção da política de bem-estar e saúde mental dos servidores do DF. A reunião contou com a participação do titular da Sequali, Epitácio Júnior, e da subsecretária de Valorização do Servidor, Tânia Monteiro. A política foi elaborada de forma colaborativa, com o objetivo de promover uma abordagem integrada e eficaz para os desafios emocionais enfrentados pelos servidores públicos. Para a subsecretária de Saúde Mental, o trabalho mostra o comprometimento do GDF no cuidado com os servidores. “A política de saúde mental no SUS desempenha um papel fundamental. Estamos trabalhando em plena colaboração para fortalecer nossos serviços, garantindo um atendimento qualificado aos servidores do GDF e contribuindo para a promoção e recuperação da saúde mental”, afirmou. Essa iniciativa é prioridade do Plano Distrital de Qualidade de Vida no Trabalho (PDQVT), desenvolvido durante o segundo semestre de 2024. Ela faz parte do eixo Saúde e Bem-Estar e prevê a criação de três programas específicos: atenção à saúde mental dos servidores, à saúde física e à saúde dos servidores com deficiência. Essas diretrizes vão orientar ações e projetos de qualidade de vida no trabalho nos órgãos e entidades do GDF, conforme estabelecido pelo decreto nº 42.375, de 9 de agosto de 2021. Epitácio Júnior enfatizou a relevância da iniciativa para garantir o bem-estar dos servidores: “A política será construída por meio de uma minuta de decreto, que será apresentada ao secretário de Economia, Ney Ferraz. O nosso objetivo é fortalecer as diretrizes institucionais voltadas para a saúde mental dos servidores e reafirmar o compromisso e a preocupação do Estado com a qualidade de vida no ambiente de trabalho”. *Com informações da Secretaria de Economia  (Seec-DF)

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Saúde mental: Samu 192 também atende casos de crises psíquicas

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) do Distrito Federal é referência nacional no atendimento de crises psíquicas. Somente em 2024, foram registrados 7,5 mil acionamentos de unidades móveis de atendimento pré-hospitalar. O serviço integra a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da Secretaria de Saúde (SES-DF).  Equipe multiprofissional do Samu agiliza atendimento e, quando necessário, encaminha pacientes a unidades específicas de tratamento | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “As situações de crise são as mais desafiadoras para a nossa rede e para as famílias”. pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Poder contar com o atendimento especializado da equipe do Samu 192 enriquece muito o cuidado que é oferecido para a população do Distrito Federal.” 301 Total de atendimentos em saúde mental prestados pelo Samu em 2024 O atendimento ocorre conforme a necessidade. Há situações que exigem a contenção física do paciente, por apresentar riscos à própria vida ou a de outros. “Os atendimentos do Núcleo de Saúde Mental [Nusam] do Samu 192 abrangem crises de ansiedade, crises psicóticas, ideações ou tentativas de suicídio, pessoas vítimas de violência, casos de dependência química grave e pessoas que se encontram em situação de emergência por necessidade de cuidados psicossociais”, detalha a gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial (Ceitap), Christina Porfirio. O Samu conta com uma equipe multiprofissional que, composta por assistente social, psicólogo, enfermeiro e condutor socorrista, encaminha corretamente o paciente ao serviço adequado a fim de evitar uma internação hospitalar injustificada. Essa equipe atuou em 301 atendimentos em 2024. A Raps atualmente envolve desde o atendimento de rotina às urgências e emergências, em unidades básicas de saúde (UBSs) e unidades de pronto atendimento (Upas) das policlínicas e do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). O Hospital de Base (HBDF) também atua nesse segmento. Acolhimento e escuta qualificada  “A equipe do Samu 192 chega ao local e logo tenta estabelecer um vínculo de confiança com o indivíduo. Ela vai ouvi-lo, fazer uma escuta qualificada das suas dores para identificar o que levou o paciente àquela situação” Christina Porfirio, gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial O atendimento psicossocial é prestado nos mesmos moldes dos demais. O solicitante aciona o serviço pelo número 192, a ligação passa pelo técnico auxiliar de regulação médica e este cadastra e transfere a chamada para o médico regulador, responsável pelo caso. O profissional analisa a situação, e, sendo identificada uma emergência na área, pode contar com o apoio de equipe especializada em saúde mental. Em seguida, é definida a melhor maneira de interceder, sendo alguns casos resolvidos até mesmo pelo telefone. A gerente da Ceitap lembra que cada ocorrência é única e demanda ações próprias. “Às vezes, é necessário que a equipe vá até o paciente”, exemplifica. “Nem sempre ele será removido para um ambiente hospitalar, nem sempre ele precisará de medicação. A equipe do Samu 192 chega ao local e logo tenta estabelecer um vínculo de confiança com o indivíduo. Ela vai ouvi-lo, fazer uma escuta qualificada das suas dores para identificar o que levou o paciente àquela situação. Vai tentar identificar também todos os fatores que podem beneficiar ou prejudicar aquela pessoa em uma determinada localidade, e isso pode levar em consideração se ela está acompanhada ou não, se está com a família, se está em alguma situação de vulnerabilidade, entre outros motivos”. Muitas vezes a ocorrência é concluída no local, quando o atendimento é suficiente para estabilizar a crise, com o posterior encaminhamento por escrito a uma unidade para continuidade do tratamento. Há casos, porém, em que não é possível finalizar o atendimento no local, sendo necessária a remoção do paciente para um ambiente hospitalar.  Onde buscar atendimento Além do Samu, a Raps tem outras portas de entrada para os tratamentos na área de saúde mental. A principal é a rede de 176 UBSs, indicadas para quem apresenta sintomas considerados leves ou moderados. Para casos moderados ou graves, inclusive em situações de uso e abuso de substâncias químicas, deve-se procurar uma das 18 unidades do Caps.  *Com informações da Secretaria de Saúde

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Evento itinerante alusivo ao Janeiro Branco chega ao Conic

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) participará do evento itinerante Bem-estar Conic – Janeiro Branco, nesta quinta-feira (30), das 8h às 16h, na entrada do Conic e no hall do Ed. Boulevard. Em parceria com o Instituto Kalile, a instituição prestará assistência jurídica e psicossocial à população em situação de vulnerabilidade. O objetivo da iniciativa é chamar a atenção de toda a comunidade para o cuidado com a saúde mental, como parte da campanha Janeiro Branco. Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a iniciativa é essencial para sensibilizar a população sobre a importância da saúde mental, incentivando práticas de autocuidado e a busca por apoio psíquico. “O evento não apenas promove informação, mas também amplia o acesso a recursos de apoio, especialmente para pessoas em situação de vulnerabilidade, que muitas vezes enfrentam barreiras no acesso a serviços dessa natureza”, explicou. Ao entrar no cuidado com a saúde mental, a DPDF contribui para a formação de uma sociedade mais justa e acolhedora | Foto: Divulgação/DPDF A Subsecretária de Atividade Psicossocial da DPDF, Roberta de Ávila, explica que, ao integrar essas ações em sua agenda, a instituição contribui para uma sociedade mais justa e acolhedora, reforçando a importância do cuidado em saúde mental. “Não somente em janeiro, mas durante o ano inteiro, precisamos falar sobre a promoção de saúde mental de uma perspectiva crítica, que vai além do cuidado clínico individual, contemplando fatores sociais, econômicos e culturais, que influenciam o bem-estar das pessoas. Os determinantes sociais de saúde, como a renda, o acesso à educação, moradia digna, e as condições de trabalho, são fatores fundamentais que afetam diretamente a saúde mental da população, e a negligência desses elementos contribui para o aumento do sofrimento psíquico”, detalhou. Janeiro Branco O mês de janeiro destaca a importância de reduzir o estigma em torno dos transtornos psicológicos, lembrando que questões como a depressão, a ansiedade e a síndrome do pânico são comuns e podem ser tratadas com o apoio adequado. O objetivo é fazer com que as pessoas se sintam mais à vontade para falar sobre suas emoções, buscando auxílio profissional quando necessário e promovendo um ambiente de acolhimento e apoio. Assim, o Janeiro Branco é um convite a todos para refletirem sobre a importância do autocuidado, da escuta e do apoio mútuo, tornando o cuidado com a saúde mental uma prioridade ao longo do ano. A campanha atende aos objetivos da campanha de Janeiro a Janeiro, realizada pelo Conselho Federal de Psicologia, que busca chamar a atenção para a importância de cuidar da saúde mental durante todo o ano, buscando promover o cuidado integral e contínuo da saúde mental, problematizar a questão do sofrimento mental e colocar em evidência a necessidade de políticas públicas que assegurem o acesso aos serviços de saúde mental. *Com informações da DPDF

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Janeiro Branco: Espaços de convivência ajudam a diminuir a solidão e cuidam da saúde mental

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o isolamento social uma grave ameaça à saúde pública. Além do impacto na saúde mental, a sensação de estar só está associada a doenças cardiovasculares, metabólicas e à mortalidade precoce. A gerente do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) III de Samambaia, Ana Luísa Lamounier, acredita que espaços terapêuticos como os oferecidos nas unidades cumprem um papel fundamental ao oferecer um ambiente de convivência. Francisco José Pereira Júnior, de 62 anos, é paciente do Caps há mais de cinco anos, e utiliza frequentemente o espaço de convivência do centro | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “As pessoas vêm para conversar, se encontrar e formar laços. Esses espaços não são só para cuidados de saúde, mas também para integrar. Muitas vezes, práticas como dança, fotografia ou rodas de conversa não têm o foco na atividade em si, mas no fato de estarem juntos e partilharem experiências, o que torna tudo terapêutico”, explica. O corretor e pintor Francisco José Pereira Júnior, 62, frequenta o Caps III da região administrativa há mais de cinco anos e concorda com a gerente. “Venho aqui para participar das turmas, das conversas e para ver meus amigos, como a dra. Juliana e o Gilson. Eu ajudo na horta e plantei aquela roseira ali para não me sentir tão sozinho”, relata. Ele foi diagnosticado com transtorno bipolar e utiliza frequentemente o espaço de convivência da unidade. Para ele, a solidão é o maior incômodo. Segundo a OMS, o mundo está se tornando cada vez mais solitário, apesar da projeção de 8,09 bilhões de pessoas no mundo em 2025. A instituição considera o problema uma ameaça à saúde pública e novos estudos indicam que os impactos do isolamento vão muito além da saúde mental. Entre as consequências estão diabetes, maior risco de doenças cardiovasculares, demência e a síndrome da fragilidade em idosos — condição caracterizada por perda de peso, massa muscular e força física. Para a gerente do Caps III de Samambaia, Ana Luísa Lamounier, espaços terapêuticos como o Caps cumprem um papel fundamental: “As pessoas vêm para conversar, se encontrar e formar laços” A profissional do Caps III reforça que a socialização é benéfica para todos, inclusive para pessoas introvertidas. A vivência coletiva é utilizada enquanto recurso terapêutico. “Uma pessoa introvertida pode preferir interações mais curtas e com poucas pessoas, mas isso não significa que ela não precise socializar. Ter vínculos de amizade, mesmo em grupos pequenos, faz toda a diferença”. Ela destaca que interações virtuais, como redes sociais e jogos online, não substituem o contato presencial. “A troca que ocorre no convívio pessoal é rica em informações e promove um impacto positivo na saúde. O convívio social diminui o risco de demência e outras doenças. Às vezes, mesmo quando não queremos, socializar faz bem”, conclui. “Eu acho que o amor também pode ser um tratamento muito terapêutico. Ele ajuda a desenvolver habilidades sociais que, quando estamos isolados, acabam se enfraquecendo. Criar vínculos, gostar de alguém, sentir-se apoiado — tudo isso tem um impacto enorme na felicidade das pessoas. Mesmo aqui no Caps, mesmo que o motivo principal da pessoa não seja algo relacionado ao humor, a possibilidade de compartilhar suas experiências é sempre algo muito terapêutico”, explica Juliana Neves Batista, assistente psicossocial da unidade. Onde buscar ajuda Além das unidades dos Centros de Atenção Psicossocial, é possível encontrar auxílio de forma virtual. Promovida pela Gerência de Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde (SES-DF), a Terapia Comunitária Online é um espaço seguro, onde as pessoas podem falar das suas questões e receber ajuda profissional. Sempre às 15h de quintas-feiras, o grupo – apelidado de “SUS em casa” – se reúne de forma virtual. Para participar, basta acessar o link da ferramenta Zoom. *Com informações da SES-DF  

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Profissionais da Saúde participam de evento em alusão ao Janeiro Branco

Dedicada à promoção da saúde mental e emocional, a campanha Janeiro Branco sensibiliza a população para a importância do bem-estar psicológico e para a busca de acompanhamento profissional quando necessário. A fim de abordar a temática, os conselhos regionais de Enfermagem do DF (Coren-DF) e de Saúde de Santa Maria e o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveram um encontro com o tema “O que fazer pela saúde mental agora e sempre?”,  nesta terça-feira (28). Encontro contou com palestras, bate-papo e um espaço para meditação | Foto: Divulgação/IgesDF “Devemos largar um pouco o celular, olhar para nós mesmos, cuidar do corpo e da mente com carinho, reconhecer e expressar sentimentos” Valda Fumeiro, enfermeira especialista em saúde mental Na abertura, representando a superintendência do HRSM, a gerente de Enfermagem, Jussara Bolandim, destacou a importância dessa discussão para quem trabalha na área da saúde: “Sabemos que somos cobrados o tempo inteiro, e este momento nos faz refletir sobre o que queremos enquanto carreira, vida pessoal, como mães, pais. Infelizmente eu já perdi colegas de profissão por não conseguirem tratar seus traumas, e isso mostra o quanto é importante cuidarmos da nossa saúde mental. Espero que seja uma oportunidade de planejar o ano, agradecer as oportunidades, por estarmos bem de saúde para cuidar de quem precisa”. Práticas integrativas Durante a tarde, os profissionais participaram de práticas integrativas e complementares em saúde (Pics) e assistiram a palestras com os temas “Gestão das Emoções” e “Jornada da Superação: Histórias de Resiliência em Momentos de Crise”, além de um debate sobre o acolhimento da pessoa em sofrimento pelo SUS. “Devemos largar um pouco o celular, olhar para nós mesmos, cuidar do corpo e da mente com carinho, reconhecer e expressar sentimentos”, afirmou a enfermeira Valda Fumeiro, especialista em saúde mental. “A resiliência é um exercício diário, e às vezes, mesmo sem perceber, somos a inspiração de alguém.” Representante da Comissão de Saúde Mental do Coren-DF, Deusenice Barcelos lembrou que o objetivo é levar o debate da saúde mental para todas as regiões de saúde e para o maior número de profissionais possíveis. “Hoje, a maioria da população está em sofrimento mental, por isso queremos trabalhar um pouco sobre a conscientização de tratar o psicológico, sobre a ansiedade, o estresse, a depressão que está sendo a doença do século”, afirmou. Também houve espaço para meditação. “Este é um momento de desligamento do ambiente de trabalho, mesmo em pleno expediente; nos faz refletir sobre o nosso autocuidado, porque às vezes a gente não percebe e precisa ser forçado a se cuidar para conseguir se manter e dar o cuidado para o próximo”, avaliou a gerente de Cuidados Ambulatoriais do HRSM, Raiane Alves. *Com  informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF)

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Janeiro Branco, uma jornada de cuidado e bem-estar

Cerca de 70 pessoas participaram, no sábado (25), de uma ação da campanha Janeiro Branco promovida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) no Parque da Cidade. A iniciativa destacou a importância da saúde mental e emocional, reforçando o compromisso de cuidar de quem cuida. Apoiaram o evento a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), a administração do Parque da Cidade, a Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) e a Caesb.  Palestras e atividades físicas fizeram parte da programação durante o sábado | Foto: Divulgação/IgesDF A manhã começou com uma palestra ministrada pelas psicólogas Heloisa Abiahy e Ana Paula Vianna, que compartilharam estratégias práticas para a promoção do equilíbrio emocional. Temas como senso de propósito, conexão social e atividade física foram abordados, despertando reflexões nos participantes. “Queremos ajudar nossos colaboradores a desenvolver hábitos que promovam bem-estar emocional e físico; cuidar da mente é essencial para um desempenho saudável no dia a dia”, ressaltou a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF, Anucha Soares. O evento também teve uma caminhada ao ar livre e uma aula funcional comandada por Renato Pinheiro, atleta da Seleção Brasileira de Karatê e servidor da Secretaria de Economia (Seec-DF). Programa Humanizar  Desde sua implementação, o programa Humanizar, idealizado pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, promoveu avanços significativos nas unidades de saúde administradas pelo IgesDF.  Melhorias como aumento na satisfação dos pacientes, maior confiança no atendimento, eficiência nos fluxos de trabalho e fortalecimento da relação entre pacientes e profissionais tornaram o atendimento mais acolhedor e produtivo. “Os feedbacks da população destacam o serviço humanizado e empático”, relata Anucha.”O Humanizar é recordista em ouvidorias positivas no instituto”.   Para 2025, o calendário do Humanizar inclui ações voltadas para temas como Dia Internacional da Mulher, Dia Mundial da Saúde e Dia Nacional do Doador de Sangue, além de novidades como os espaços Humanizar Kids nas unidades de pronto atendimento (UPAs), com atendimento pediátrico, e uma sala de estimulação sensorial no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), voltada à comunidade autista.  “Queremos que todos se sintam acolhidos e valorizados”, enfatizou a chefe do Núcleo de Humanização do IgesDF, Letícia Angelo. “Saúde mental não é luxo, é necessidade.” Para Anucha Soares, a ação reforça o compromisso do programa Humanizar com o bem-estar dos colaboradores do instituto. “Sabemos que quem está na linha de frente também precisa de apoio, atenção e valorização; juntos, podemos construir um ambiente mais saudável e equilibrado”, disse a gestora.  *Com informações do IgesDF  

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Parceria entre Segurança e Saúde tem foco na saúde mental dos servidores

Reunião realizada nesta sexta-feira (24) entre representantes das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Saúde (SES) e forças de segurança do DF teve como foco a promoção da saúde mental dos operadores de segurança. Equipe de gestores da SSP-DF, liderada pelo secretário-executivo de Segurança Pública, recebeu a subsecretária de Saúde Mental, vinculada à SES, Fernanda Falcomer, durante o Janeiro Branco, mês que destaca a conscientização sobre transtornos e doenças mentais. “Esta é uma pauta prioritária para a Segurança Pública do DF. Nossa política de segurança, o DF Mais Seguro – Segurança Integral, contempla um eixo específico sobre essa temática, o Servidor Mais Seguro. Em 2024 aumentaremos em mais de 70% nossa capacidade de investimento na área e esta parceria, firmada neste mês tão importante para a temática, é a demonstração da preocupação do GDF com a saúde mental de nossos servidores, que tem se dedicado tanto para que o DF seja cada vez mais seguro”, pontua o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Estamos aqui reunidos para nos colocarmos à disposição para dar início às ações em prol da saúde mental de nossos servidores, tanto na promoção da saúde, como nos atendimentos especializados”, ressaltou a subsecretária Fernanda Falcomer. Em 2024, a SSP-DF aumentou significativamente o investimento na área de promoção à saúde do servidor | Foto: Divulgação/SSP-DF Para o subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas da SSP-DF, Marcos Leôncio, esta é uma colaboração muito muito esperada. “Existe uma expectativa muito grande nesta parceria”, finaliza. Centro de Atenção Biopsicossocial Durante o encontro, a comitiva foi até o Centro de Atenção Biopsicossocial (CAB), da SSP-DF. Com investimento de mais de R$ 3 milhões, o local terá estrutura para abrigar atividades voltadas para a melhoria do bem-estar físico e mental dos servidores da pasta. A construção do CAB ocorre no âmbito do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) para ampliar a participação da sociedade no debate e nas decisões de segurança pública. O local prevê academia de ginástica, vestiários, sala de atividade física coletiva, salas de atendimento individual de psicologia, terapia ocupacional e outras terapias, sala para desenvolvimento de terapias coletivas e preparação para aposentadoria . Também haverá sala de treinamento, espaços para realização de oficinas e workshops de qualidade de vida, espaço de convivência, banheiros PNE, banheiros coletivos, recepção e sala de espera. Investimento em saúde Em 2024, a SSP-DF aumentou significativamente o investimento na área de promoção à saúde do servidor. Ao todo, houve um aumento de 76% no número de servidores capacitados entre 2023 e 2024, chegando ao total de 9.852 no período. Também houve o incremento de 73% nos recursos investidos nesse biênio, totalizando R$ 9,3 milhões de reais divididos em, por exemplo, capacitação online e presencial, pós-graduação, aquisição de equipamentos, realização de palestras. Nova subsecretaria A criação da Subsecretaria de Saúde Mental, vinculada à Secretaria de Saúde, ocorreu neste mês. Junto com a nova subsecretaria foram nomeados 20 médicos psiquiatras da carreira da Secretaria de Saúde do DF, e remanejados outros profissionais para o cuidado com a saúde mental. Janeiro Branco A campanha Janeiro Branco promove o debate sobre transtornos e doenças como ansiedade e depressão, destacando que, assim como as enfermidades físicas, essas condições também exigem tratamento com o apoio de profissionais especializados e cuidados adequados. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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Práticas integrativas oferecem convívio em comunidade como benefício à saúde mental

Os benefícios da acupuntura, meditação ou yoga para a saúde mental são bastante conhecidos e recomendados. Além de servir à redução do estresse, da ansiedade e tensão, as Práticas Integrativas em Saúde (PIS) promovem a melhoria da qualidade de vida ao oferecer também um ambiente propício ao convívio em comunidade. A motorista Valéria da Silva participa do grupo de Técnica de Redução de Estresse (TRE) do Caps II do Riacho Fundo: “Você relaxa e esquece um pouco das coisas lá fora; ao escutar as pessoas falarem dos problemas delas, você percebe que o seu não é tão grave assim” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza uma série de serviços desse segmento. A campanha Janeiro Branco, de abrangência nacional, é  dedicada à promoção da saúde mental e emocional. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) tem a finalidade de assistir os pacientes de acordo com suas demandas de saúde mental em todos os níveis de atenção.  A pessoa que precisa de cuidado ou tratamento pode, inicialmente, procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de casa. Caso seja necessário, a equipe da Estratégia Saúde da Família fará o devido encaminhamento. Em atendimentos individuais ou coletivos, consultas e sessões são oferecidas em UBSs e nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) –  também em formato virtual – como formas de promover e recuperar a saúde em sua integralidade. Inserção social A Técnica de Redução de Estresse e o tai chi chuan estão entre as modalidades instituídas pela Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde A saúde mental não se restringe apenas às condições individuais; há grande influência do ambiente ao redor. As PIS são formas de cuidado que abordam a saúde do ser humano em sua multidimensionalidade, levando em consideração aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual. A vivência coletiva é utilizada como recurso terapêutico por diferentes tradições, explica o gerente substituto de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF, Felipe Tironi. “Um importante mestre do tai chi chuan certa vez disse: ‘o desenvolvimento da prática é individual, mas quando ela é partilhada coletivamente, torna-se capaz de fortalecer a comunidade, de fazer com que os indivíduos apoiem uns aos outros em suas necessidades’”, exemplifica.  A motorista Valéria da Silva, 55, encontrou apoio no grupo de Técnica de Redução de Estresse (TRE) do Caps II do Riacho Fundo. Para ela, a atividade auxilia no bem-estar da mente e alivia a pressão do dia a dia. “Você relaxa e esquece um pouco das coisas lá fora; ao escutar as pessoas falarem dos problemas delas, você percebe que o seu não é tão grave assim”, conta ela. Há 11 meses participando da atividade, ela declara que descobriu no grupo uma outra família. “Aqui eu encontrei apoio, posso falar o que sinto e me expressar.” Estratégias de cuidado “Quanto mais coletivizadas forem as suas experiências durante o tratamento, melhor será” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental A TRE e o tai chi chuan são duas das 17 modalidades instituídas pela Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS). Cada modalidade oferece, ao seu modo, contribuição à funcionalidade do indivíduo – a capacidade de lidar com as adversidades da vida. “Um elemento importante da reabilitação psicossocial é o desenvolvimento da autonomia, a capacidade de ser protagonista da própria história”, afirma a subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer. “Quanto mais coletivizadas forem as suas experiências durante o tratamento, melhor será.” *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Caps realizaram mais de um 1,5 milhão de atendimentos nos últimos sete anos

Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) no Distrito Federal (DF) alcançaram um total de 1.529.216 procedimentos realizados entre 2017 e 2024, destacando um crescimento significativo nos atendimentos e o fortalecimento das políticas públicas em saúde mental. Somente de janeiro a novembro de 2024, foram mais de 333.631 atendimentos registrados, refletindo a crescente demanda por serviços psicossociais. Para a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, o aumento no número de atendimentos é um reflexo da prioridade que a saúde mental tem recebido nos últimos anos. “Em apenas sete anos, os procedimentos realizados nos Caps cresceram mais de 155%, o que demonstra a nossa dedicação em ampliar o acesso ao cuidado psicológico. Estamos comprometidos em garantir que cada cidadão tenha a assistência necessária para o seu bem-estar emocional.” Somente de janeiro a novembro de 2024, foram mais de 333.631 atendimentos registrados, refletindo a crescente demanda por serviços psicossociais | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, destaca a importância dos centros para a reintegração social e reabilitação dos pacientes. “Os Caps têm um papel essencial no tratamento de transtornos mentais graves, com foco na autonomia dos pacientes e na sua inclusão social. A expansão da rede de unidades é uma medida importante para aumentar a acessibilidade e a qualidade do atendimento”, disse. Para a gerente do Caps III de Samambaia, Ana Luísa Lamounier, a crescente busca por atendimento em saúde mental mostra uma diminuição no preconceito. “Temos percebido essa tendência que interfere diretamente na decisão das pessoas em procurar ajuda. Além disso, o Caps está mais conhecido pela população”, destaca. No entanto, ela aponta que o caminho para a superação do estigma ainda é longo. “Ainda vemos memes e piadas com o Caps, o que reflete a falta de entendimento e de inclusão de pessoas em sofrimento mental. Por exemplo, existe uma crença infundada de que quem tem transtorno mental é violento, o que não condiz com a realidade”, avalia. Quando procurar ajuda? Identificar sinais de que é hora de buscar ajuda é fundamental para prevenir o agravamento de quadros de saúde mental. “É importante observar dores emocionais que nunca passam, como uma dificuldade persistente de superar a perda de alguém querido, ou sentimentos tão graves que levam a pessoa a questionar o sentido da vida. Também devemos estar atentos a mudanças abruptas, como excesso de energia ou irritabilidade, e ao uso excessivo de álcool e drogas. Tudo isso pode ser motivo para procurar apoio”, orienta Ana Luísa. O mais importante é ouvir a demanda do paciente, avaliar sua situação e direcionar para o atendimento mais adequado”, explica a assistente psicossocial Juliana Neres O Caps III de Samambaia se diferencia por oferecer acolhimento integral para pessoas em crise. Os pacientes podem permanecer no local por até sete dias, recebendo acompanhamento intensivo e multidisciplinar. “O atendimento é de portas abertas. Basta que a pessoa chegue até nós, de preferência com um documento de identificação. Caso não tenha, encontramos uma solução para garantir o cadastro e o acolhimento. O mais importante é ouvir a demanda do paciente, avaliar sua situação e direcionar para o atendimento mais adequado”, explica a assistente psicossocial da unidade, Juliana Neres. Além de sofrimento mental intenso e grave, a rede pública de saúde atende outros tipos de ocorrências. A principal porta para o serviço é a rede de Unidades Básicas de Saúde, onde há o acolhimento e acompanhamento de pacientes para demandas de saúde mental. Expansão da Rede CAPS no DF Até 2026, a Secretaria de Saúde do DF prevê a inauguração de cinco novas unidades de Caps, ampliando a oferta de serviços. Duas unidades serão voltadas para o público infanto-juvenil, chamados de Capsi, em Recanto das Emas e Ceilândia. Outras duas, localizadas no Guará e em Taguatinga, atenderão casos de dependência de álcool e outras drogas (Caps III AD). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Janeiro Branco: Saúde mental é prioridade na educação

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Diretoria de Qualidade de Vida e Bem-Estar no Trabalho (DQVT), iniciou o ano com uma série de ações voltadas à promoção da saúde mental dos servidores da educação. No contexto do Janeiro Branco, o setor responsável pela qualidade de vida dos profissionais tem realizado visitas técnicas às Coordenações Regionais de Ensino (CREs), com o objetivo de apresentar programas e políticas de bem-estar e apoiar o planejamento de iniciativas para 2025. “O Janeiro Branco é uma campanha dedicada à conscientização sobre a saúde mental e emocional, incentivando indivíduos, instituições e a sociedade a refletirem sobre o tema”, explica Fernanda Patrícia Pereira, diretora da área de Qualidade de Vida e Bem-Estar. Criada em 2014, a iniciativa aproveita o início do ano como um momento simbólico para fomentar o planejamento de ações voltadas ao cuidado psicológico, destacando a relevância de práticas preventivas e acolhedoras. Entre as ações promovidas estão vivências de escuta sensível, cantoterapia, ciclos de qualidade de vida no trabalho e projetos de apoio em situações de crise | Foto: Jotta Castro/SEEDF As CREs do Núcleo Bandeirante, São Sebastião e Guará foram as primeiras a receber a equipe de qualidade de vida, que, ao longo da programação de janeiro, discutiu demandas e possibilidades para fortalecer o bem-estar dos servidores. Até o final do mês, outras regionais também serão visitadas, consolidando parcerias em prol de um ambiente de trabalho mais saudável. Iniciativas para o bem-estar coletivo e individual Entre as ações promovidas estão vivências de escuta sensível, cantoterapia, ciclos de qualidade de vida no trabalho e projetos de apoio em situações de crise. Essas atividades, somadas a programas de gerenciamento de estresse, feiras de saúde integral e iniciativas de educação financeira, têm como objetivo incentivar hábitos saudáveis e o autocuidado, promovendo a saúde física e mental dos servidores. Além disso, a diretoria oferece suporte individual por meio de dois programas principais: – Programa de Acolhimento Psicológico Individual (Papsi): atendimento psicológico com caráter psicoeducativo e orientação institucional, com sigilo garantido. – Programa de Prevenção à Dependência Química (Prodec): acolhimento para servidores que enfrentam dificuldades relacionadas ao uso de álcool, outras drogas e jogos eletrônicos. Os programas estão disponíveis de forma voluntária, podendo ser acessados pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI) ou, no caso de professores substitutos, pelo Sispe. As iniciativas desenvolvidas têm como base a Política de Qualidade de Vida, Saúde e Bem-Estar no Trabalho (Portaria nº 281/2021) e o Programa de Saúde Mental no Trabalho (Portaria nº 1.062/2023). Esses instrumentos visam atender de maneira abrangente às necessidades dos profissionais da SEEDF, com ênfase em organização e condições de trabalho, pertencimento institucional, valorização dos servidores, saúde integral e sustentabilidade. Como participar Escolas e regionais interessadas em implementar as iniciativas devem formalizar uma solicitação pelo SEI, permitindo que as ações sejam planejadas de acordo com as demandas locais. O Janeiro Branco reforça a importância de cuidar da saúde mental desde o início do ano, promovendo um ambiente equilibrado e acolhedor para os servidores da educação. Com essas iniciativas, a Secretaria reafirma seu compromisso com a construção de um futuro mais saudável, onde cada profissional seja valorizado e tenha suporte para seu desenvolvimento pessoal e profissional. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Definidas novas condutas do Protocolo de Prevenção e Atenção ao Suicídio de Adolescentes do Sistema Socioeducativo

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) publicou nesta quarta-feira (15), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Portaria nº 42, que atualiza o Protocolo de Prevenção e Atenção ao Suicídio de Adolescentes do Sistema Socioeducativo. Esta edição atualiza a primeira, lançada em 2019. Nessa nova versão, o documento tem como um dos principais objetivos instrumentalizar de forma prática e teórica os profissionais que atendem adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa de internação. Por meio do sistema socioeducativo, sob responsabilidade da Sejus, o GDF executa medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação | Foto: Divulgação/Sejus-DF Nesta segunda edição, o protocolo busca aprimorar o trabalho dos profissionais que acompanham os adolescentes nas unidades de internação do DF, para que estes proporcionem aos jovens o acolhimento necessário e a valorização da vida. A revisão do documento passou por diversas etapas, de maneira a compartilhar e tornar público todo o processo de construção do novo texto. A titular da Sejus, Marcela Passamani, destaca que o agravamento das questões de saúde mental é um dos grandes desafios enfrentados pelo sistema socioeducativo. “A secretaria tem desenvolvido junto aos socioeducandos e seus familiares diversas ações de acolhimento, suporte psicossocial e ações voltadas à saúde mental que ajudam a romper ciclos de sofrimento e a promover a reintegração social”, disse. Ações de ressocialização Dentre as atividades desenvolvidas com os adolescentes e jovens nas unidades de internação destacam-se conversas, cursos profissionalizantes e atividades de temáticas variadas, como esporte, cultura e lazer. Por meio do sistema socioeducativo, sob responsabilidade da Sejus, o Governo do Distrito Federal (GDF) executa medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. O sistema socioeducativo possui atualmente nove unidades de internação, 15 unidades de atendimento em meio aberto e seis unidades de semiliberdade e um Grupo de Apoio Operacional (GAO). *Com informações da Sejus-DF  

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