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seca no DF

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Seca histórica no DF acende alerta para riscos à saúde no Dia do Cerrado

No Dia Nacional do Cerrado, celebrado nesta quinta-feira (11), o Distrito Federal vive uma das maiores estiagens de sua história. Há mais de 110 dias sem chuva, a combinação de baixa umidade do ar e altas temperaturas acende o alerta de autoridades e especialistas para os riscos à saúde da população. O Distrito Federal registrou, na última quarta-feira (10), o dia mais quente de 2025 até agora. A temperatura chegou a 34,7 °C, na estação de Águas Emendadas, em Planaltina, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), e a umidade relativa do ar caiu a 14% na região. A umidade relativa do ar, que oscila entre 12% e 20%, está muito abaixo dos 40% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo os meteorologistas, as chuvas só devem retornar em meados de outubro. Diante do cenário, a pneumologista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Bethânia Bertoldi Soares, recomenda cuidados redobrados com a saúde. “Beber bastante água, usar soro fisiológico, aplicar colírios lubrificantes e recorrer a umidificadores ou toalhas molhadas nos ambientes”, detalha a especialista. Entre os cuidados estão evitar exercícios ao ar livre nos períodos de maior calor, usar roupas leves e manter o protetor solar como aliado diário. “Não se trata apenas de desconforto, mas de um problema de saúde pública que exige atenção de toda a sociedade”, alerta Bethânia. A hidratação é um dos cuidados recomendados em tempo de seca, além de usar roupas eves e utilizar protetor solar | Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília Impactos na saúde A pneumologista alerta que o ar seco compromete a proteção natural do organismo, facilitando a entrada de vírus e bactérias. Entre os sintomas mais comuns estão ressecamento do nariz, garganta e olhos, além de crises de rinite, sinusite e asma. Crianças e idosos são os mais vulneráveis. “Esse tipo de clima favorece a evolução de quadros respiratórios para infecções mais graves. O ideal é reforçar a hidratação e manter as vias nasais umidificadas para evitar complicações que podem levar a internações”, explica a pneumologista. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)

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É tempo de seca e de mais cuidados com a saúde e o meio ambiente

O mês de maio marca o início do período de estiagem no DF. O que implica, por conta da baixa umidade e escassez de chuvas, a atenção redobrada com relação à saúde e também com o meio ambiente. É a época do ano em que o brasiliense deve ficar mais atento a questões essenciais como hidratação e cuidados contra incêndios nas áreas urbanas ou verdes. O alerta quem faz é o coronel da Defesa Civil do Distrito Federal, Wender Costa. O coronel Wender Costa fala das recomendações da Defesa Civil para os cuidados necessários que a população deve ter durante a época de seca no DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A seca é uma característica do nosso clima, é inevitável. O que é evitável são essas doenças agravadas em razão da secura e da piora relacionada ao aumento da poeira”, diz o militar. Segundo a Defesa Civil, são utilizadas três classificações padrões de cautelas em relação à situação de baixa umidade do ar: – De atenção (entre 20% e 30% por cinco dias seguidos) – De alerta (entre 12% e 20% por três dias consecutivos) – De emergência (abaixo de 12% por dois dias em sequência) “Para tanto, a Defesa Civil faz muitas recomendações nesse período do ano, emitindo alertas para a população e monitorando temperaturas e umidade, que é uma combinação ruim”, destaca o coronel. [Olho texto=”“A hidratação é fundamental. Quando a pessoa começa a sentir sede significa que ela já está desidratada”” assinatura=”Ana Helena Germoglio, infectologista do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Combinação ruim mesmo, que afeta boa parte da população, sobretudo as pessoas mais vulneráveis. Segundo especialistas, a baixa umidade aumenta a incidência de doenças respiratórias, como rinite alérgica e asma, além de causar problemas na pele, nos olhos e, o que é pior, sangramento nasal. O mais preocupante é que entre as principais vítimas estão crianças e idosos, pessoas com comorbidades e que precisam de atenção especial. Por isso que uma das recomendações mais importantes repassadas tanto pela Defesa Civil quanto por profissionais da saúde é evitar atividades esportivas ou exercícios de qualquer natureza entre às 10h e 17h. Outra orientação é o uso de roupas leves, assim como a utilização de hidratantes labiais, cremes corporais, além de protetor solar. Hidratação é essencial. “A hidratação é fundamental. Quando a pessoa começa a sentir sede significa que ela já está desidratada”, orienta a infectologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Ana Helena Germoglio. “Então não é para esperar sempre ter sede para aumentar a hidratação”, avisa. [Olho texto=”A Defesa Civil do DF envia informes de alertas via mensagens de SMS à população. Para receber os torpedos, é necessário se cadastrar enviando uma mensagem de SMS com o CEP de sua residência para o número 40199″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Outro agravante nesse período de estiagem, alerta a infectologista, diz respeito à liberação total do uso da máscara, que aumenta a circulação de muitos vírus de transmissão respiratória. As principais vítimas, segundo ela, são as crianças de menor idade. “Principalmente as crianças pequenas que retornaram às escolas, muitas delas liberadas a ficar sem máscara, estão piorando de doenças de transmissões respiratórias”, avalia. “Na seca, essa situação piora”, observa a infectologista do GDF. Com relação às escolas, os avisos de alertas são feitos com frequência pela Defesa Civil. Segundo o coronel Wender Costa, são espaços que devem operar dentro de uma normalidade nesses períodos de seca, com atividades realizadas em locais fechados, para evitar a exposição do sol ou em locais com maior controle de ventilação. “Fazemos avisos diretos às escolas, estamos sempre em contato com os coordenadores regionais de ensino”, conta. Queimadas e incêndios Calor, temperaturas altas e irresponsabilidade são ingredientes que não combinam. Para o coronel Wender Costa, o mesmo rigor no cuidado com a saúde nesse tempo de estiagem precisa ser estendido para o meio ambiente. E aí deve imperar o bom senso. Por exemplo, nas áreas urbanas, a atenção é com as instalações elétricas de prédios e construções, que sempre devem estar em boas condições. A Defesa Civil recomenda enterrar ou apagar com água todo material que puder voltar a pegar fogo. “A guimba de cigarro é mais do que suficiente para botar fogo numa vegetação inteira”, alerta o coronel Wender Costa | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Nas áreas rurais, em hipótese alguma se deve atear fogo em áreas verdes e a responsabilidade com o descarte de materiais biodegradável é individual. De modo que a destinação de materiais como sobra de cigarros e carvão são importantes. E, para a turma do luau que gosta de acampar, uma dica. Após o uso da fogueira, a atitude mais correta com relação ao material é enterrá-lo. “O ideal é não deixar lixo, mas todo esse material biodegradável que a pessoa, eventualmente, não quer carregar, tem que ter o destino correto, pois eles podem reacender”, alerta o representante da Defesa Civil. “Todo esse material que pode voltar a pegar fogo tem que ser enterrado ou apagado com água. A guimba de cigarro é mais do que suficiente para botar fogo numa vegetação inteira”, lamenta. Para quem não sabe, atenção! [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Defesa Civil do Distrito Federal (DCDF) envia informes de alertas via mensagens de SMS à população, destacando a possibilidade de condições climáticas que possam causar transtornos à sociedade. Interessados podem fazer o cadastro para recebimento dos torpedos enviando uma mensagem de SMS com o CEP de sua residência para o número 40199. Confira as principais orientações da Defesa Civil nesse período de seca: – Manter uma boa hidratação (água, sucos naturais, água de coco, por exemplo). Sugerimos portar, sempre que possível, uma garrafa para reposição de líquidos. – Umedecer periodicamente as narinas e os olhos com soro fisiológico para evitar o ressecamento. – Utilizar hidratantes labiais e cremes corporais. – Utilizar umidificador, baldes ou bacias com água ou panos molhados, de forma a elevar adequadamente a umidade do ar em casa. – Manter a adequada limpeza dos ambientes, evitando acúmulo de pó e reduzindo a presença de ácaros e fungos, a fim de minimizar o surgimento de crises alérgicas. – Dar especial atenção às crianças e aos idosos, monitorando principalmente a questão de hidratação e doenças respiratórias. – Reduzir ou suspender, se possível, as atividades físicas entre as 10h e 17h (período mais quente do dia). – Dar preferência a refeições leves. – Usar roupas leves, chapéu ou boné. – Ficar atento à previsão do tempo e, em caso de Alerta de Baixa Umidade, intensificar os cuidados.

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Adasa anuncia fim de situação crítica de escassez hídrica

A situação crítica de escassez hídrica será oficialmente suspensa no Distrito Federal com a revogação da Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2016. A medida poderá ser tomada porque os Reservatórios do Descoberto, em Brazlândia, e de Santa Maria, no Parque Nacional de Brasília, estão com níveis satisfatórios de armazenamento — 96,9% e 62,8%, respectivamente. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A medida poderá ser tomada porque os Reservatórios do Descoberto, em Brazlândia, e de Santa Maria, no Parque Nacional de Brasília, estão com níveis satisfatórios de armazenamento — 96,9% e 62,8%, respectivamente. De acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), a resolução será revogada por meio de outra a ser publicada no Diário Oficial do DF de sexta-feira (21). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (17), pelo diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, em entrevista coletiva à imprensa na sede do órgão. [Olho texto='”De acordo com nossas simulações, acreditamos que não teremos esse problema em 2019″‘ assinatura=”Paulo Salles, diretor-presidente da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A decisão de suspender a situação crítica de escassez hídrica foi tomada em reunião da diretoria colegiada da Adasa, explicou Paulo Salles. “De acordo com nossas simulações, acreditamos que não teremos esse problema em 2019. Pode haver uma diminuição no volume dos reservatórios, mas esperamos que eles fiquem em um volume aceitável.” Com a medida, os produtores rurais também terão ampliado o período de captação de água para irrigação. Antes restrita ao intervalo das 6 às 9 horas e das 17 horas às 18h30, a depender do afluente, agora a irrigação está liberada, desde que seja observada a vazão de retirada outorgada pela Adasa para a propriedade. Apesar de a situação atual ser bem mais confortável do que há dois anos, o trabalho de acompanhamento dos recursos hídricos permanece. Entre as atribuições mantidas está a definição da curva de acompanhamento do volume útil dos reservatórios. Nível altimétrico do Lago Paranoá é definido em resolução Além disso, por meio da Resolução nº 33, publicada no Diário Oficial, ficou definido hoje o nível altimétrico adequado para garantir os usos múltiplos do Lago Paranoá. A norma estabelece a cota mínima do reservatório em 999,8 metros. Se forem necessárias a abertura de comportas da Barragem do Paranoá ou a renovação da camada superficial do espelho d’água, permite-se a redução a até 999,5 metros. A cota máxima do Lago Paranoá é de 1.080 metros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A resolução autoriza oscilações de 2 centímetros abaixo do padrão altimétrico, caso seja preciso para a operação da Pequena Central Hidrelétrica, a Usina do Paranoá. No entanto, o nível deve ser recomposto em até dois dias. Se for constatada redução acima do permitido, a Adasa pode aplicar penalidades à CEB Geração S.A., subsidiária da Companhia Energética de Brasília (CEB). Pela norma, a companhia deve manter a vazão remanescente à jusante da barragem, ou seja, após as comportas, de 700 litros por segundo no período de estiagem — de maio a outubro. No período chuvoso, de novembro a abril, o fluxo de saída mínimo deve ser de 1,2 mil litros por segundo. Medidas de enfrentamento da crise hídrica no DF Para garantir o abastecimento de água para consumo humano, o Executivo local adotou uma série de medidas de contenção de uso. Em 16 de janeiro de 2017, foi necessário instituir o racionamento nas regiões administrativas abastecidas pelo Reservatório do Descoberto. Também no ano passado, em 21 de fevereiro, as áreas abastecidas pelo Santa Maria também aderiram ao rodízio. Somente em 14 de junho de 2018 a medida foi suspensa, depois de o DF sair da crise hídrica. Para enfrentamento da situação, reduziu-se, ainda, a vazão de retirada de água nos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria nos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Em seguida, a Adasa determinou a restrição de dias e horários para a retirada de água por produtores rurais irrigantes. Edição: Raquel Flores

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Adasa participa de conferência da ONU sobre mudanças climáticas

Exemplos de práticas de gerenciamento de recursos hídricos no Distrito Federal e de gestão participativa serão apresentados pela Agência Reguladora de Águas e Saneamento do DF (Adasa) na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 24). Como membro ativo do Conselho Mundial da Água e coorganizador do 8º Fórum Mundial da Água, em março deste ano em Brasília, o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, foi convidado para falar no encontro da Organização das Nações Unidas (ONU) que ocorre na Polônia até 14 de dezembro. A conferência discute um plano de ação para implementar o chamado Acordo de Paris, firmado em 2015, que tem como meta conter as emissões de gases de efeito estufa e manter o aumento da temperatura global abaixo de 2 graus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as práticas, Paulo Salles destacará ações desenvolvidas pela Adasa como o monitoramento inteligente, a transparência sobre o volume útil dos reservatórios, a necessidade de interligação da rede de abastecimento e a ampliação das fontes de captação. No período crítico de abastecimento, são exemplos das iniciativas da agência reguladora a alocação negociada, o racionamento ou rodízio e a adoção de instrumentos econômicos, como a tarifa de contingência. Como gestão participativa dos recursos hídricos, o diretor-presidente defenderá a educação, a transparência e regulação, além do fortalecimento dos comitês de bacias hidrográficas.

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Consumo de água no DF caiu 9,5% durante racionamento

As regiões administrativas do Distrito Federal que mais reduziram o consumo de água no período de racionamento foram Plano Piloto, Ceilândia e Taguatinga, as mais populosas. Apenas Paranoá e Fercal apresentaram aumento. Os dados são da pesquisa Análise do Consumo de Água Tratada no Período de Racionamento do Distrito Federal (2016 e 2017), divulgados nessa quinta-feira (22) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). Durante um ano e meio, de janeiro de 2017 a junho de 2018, o Plano Piloto economizou 2.971.546 metros cúbicos (m³) de água; Ceilândia, 2.342.569 m³; e Taguatinga, 1.498.646 m³.  As reduções englobam o uso das categorias residencial, comercial, industrial e pública. [Numeralha titulo_grande=”15 milhões m³” texto=”Valor aproximado da redução do consumo de água no DF em 2016 e 2017″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a Codeplan, o aumento no Paranoá (526.215 m³) e na Fercal (16.227 m³) se deve ao crescimento populacional, consequência de entregas de moradias do programa Morar Bem. No DF, o consumo em 2016 e 2017 caiu de aproximadamente 160 milhões de m³ para cerca de 146 milhões de m³. A diminuição foi de 9,5%, mesmo com a taxa de crescimento populacional de 2%. Por categoria, as menores taxas de redução ocorreram em residência (9%), responsável por aproximadamente 80% do total consumido, e no comércio (11,2%), com cerca de 10% de contribuição do gasto de água. O setor industrial foi a categoria com a maior redução porcentual (36,7%), mas tem baixa participação no total consumido no DF (0,3%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pesquisa constatou que o agrupamento das regiões com população de alta renda (Lago Sul, Lago Norte, Park Way, Sudoeste) foi o que atingiu as maiores reduções no consumo residencial — cerca de 11%. Já o grupo de classe de renda baixa (Estrutural, Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas e São Sebastião), apresentou 6,4% de aumento. O gerente de Estudos Ambientais da Codeplan, Alexandre Brandão da Costa, explicou que isso ocorre porque a população com maior renda consome mais. “As moradias mais espaçosas, muitas vezes com piscina e área de lazer, têm maior margem para a redução dos gastos. Nas outras regiões, o consumo já é pouco, não há o que reduzir.” Consumo de água no DF de 2013 a 2015 Em outro estudo divulgado ontem, a Codeplan analisou o consumo de água de 2013 a 2015.  Foi constatado que, em média, as maiores reduções porcentuais ano a ano ocorreram para a categoria industrial. “Provavelmente foi desencadeado pela crise econômica”, destacou Costa. Apesar de representar a maior parcela do consumo, a categoria residencial foi a que demonstrou as menores taxas de redução porcentual. Foi observado que as regiões que gastam mais água são também aquelas que têm as maiores populações: Águas Claras, Ceilândia, Plano Piloto e Taguatinga. [Numeralha titulo_grande=”110 litros de água por dia” texto=”Segundo a OMS, consumo mínimo por pessoa para saciar a sede, ter uma higiene adequada e preparar alimentos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já os menores gastos podem ser visualizados na Candangolândia, na Estrutural, na Fercal e no Varjão. “Nesses locais ficou evidenciado o consumo abaixo do recomendado para uma família pela Organização Mundial da Saúde [OMS]”, observou a pesquisadora e geógrafa da Codeplan Kássia Batista de Castro. De acordo com a OMS, uma pessoa necessita de, no mínimo, 110 litros de água por dia – essa medida supostamente seria suficiente para saciar a sede, cuidar apropriadamente da higiene e preparar os alimentos. Na Fercal, na Estrutural e no Itapoã, o valor fica abaixo de 90 litros por habitante. A pesquisadora concluiu que o estudo é importante porque identificou a relação da renda e a influência do padrão urbano e, mais especificamente, do tipo de moradia urbana sobre o consumo de água. “Ele serve para dar subsídio às políticas públicas referentes à gestão eficiente dos recursos hídricos”, analisou Kássia. Edição: Marcela Rocha

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Brasília encerra racionamento após economizar água e reabastecer reservatórios

A partir desta sexta-feira (15), o abastecimento de água no Distrito Federal se normalizará, com o fim do rodízio. A partir desta sexta-feira (15), o abastecimento de água no Distrito Federal se normalizará, com o fim do racionamento. Em entrevista coletiva nesta quinta (14), o governador Rodrigo Rollemberg detalhou as medidas que permitiram o encerramento do rodízio. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Depois de um ano e cinco meses, em que a redução de consumo se aliou a investimentos no setor, o governo local se encontra com recursos hídricos suficientes para atender a população até o próximo período chuvoso. As providências tomadas para encerrar o racionamento foram detalhadas em entrevista coletiva nesta quinta-feira (14) no Palácio do Buriti. Além da recuperação dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria, a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) destaca a conclusão de novas fontes de captação e de transferência de água entre os sistemas. O início da captação no Subsistema Produtor de Água do Bananal e a retirada de água do Lago Paranoá, com a Estação de Tratamento de Água do Lago Norte inaugurada em outubro de 2017, são parte das intervenções. Juntas, essas obras colocam no sistema local 1,4 mil litros de água por segundo (l/s). Na coletiva, o governador Rodrigo Rollemberg explicou que, desse total, 550 l/s são destinados a regiões administrativas antes abastecidas pelo Descoberto. Isso diminui a pressão sobre o reservatório e permite que a captação média nele seja menor do que antes da crise hídrica. [Olho texto=”Tanto o reservatório do Descoberto quanto o de Santa Maria ultrapassaram com antecedência as metas de referência estabelecidas para junho pela Adasa-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A autorização atual da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) para a Caesb, válida a partir de sexta (15), é para captar a vazão média mensal de 4,3 mil litros por segundo no Descoberto contra os 4,9 mil l/s permitidos antes do racionamento. No período de contenção, a quantidade foi reduzida para 3,3 mil l/s. A essas medidas se unem as chuvas dos últimos meses. A área técnica da Caesb elaborou projeções dos volumes dos reservatórios para o período de estiagem do DF e concluiu, diante de diversos cenários, que eles alcançarão níveis mínimos suficientes. A previsão é que o Descoberto chegue ao fim de outubro de 2018 com 44% e o Santa Maria, com 42%. O reservatório do Descoberto está atualmente com 92,9% de volume útil. O de Santa Maria soma 59,9% — dados dessa quarta-feira (13). Ambos ultrapassaram com antecedência as metas de referência estabelecidas para junho pela Adasa, respectivamente de 79% e de 56%. Há um ano, o Descoberto media 51,9%, e o Santa Maria, 51,4%. Para fortalecer o abastecimento nas próximas décadas, estão em construção o Subsistema e o Sistema Produtor de Água Corumbá, que, na primeira etapa de funcionamento, terá capacidade de captar 1,4 mil litros de água por segundo (l/s). O número sobe para 2,8 mil l/s na fase final. Como essa última obra é fruto de um consórcio entre DF e Goiás, metade do volume abastecerá cada unidade da Federação. No futuro, a captação poderá ser ampliada para 5,6 mil litros por segundo. Rollemberg ressaltou que, embora tenha havido contribuição das chuvas, elas ainda foram abaixo da média. “Grande parte da melhoria é resultado de um esforço conjunto, centrado no tripé investimentos; redução do consumo pela população; e colaboração dos agricultores.” Investimentos e medidas na crise hídrica Os investimentos no setor superam R$ 520 milhões. Na estação do Lago Paranoá, foram R$ 42 milhões do governo federal mais R$ 3,5 milhões da tarifa de contingência cobrada pela Caesb. Já no Subsistema Produtor de Água do Bananal, o valor foi de cerca de R$ 20 milhões. Para o Sistema Produtor de Água Corumbá, os recursos do DF somam R$ 275 milhões de verbas próprias da Caesb via financiamento — o governo de Goiás investe valor igual —, e a previsão é que a intervenção esteja pronta no fim deste ano. A Companhia de Saneamento Ambiental focou ainda na interligação dos dois principais sistemas produtores de água, permitindo a transferência do Santa Maria-Torto para o Descoberto. Para isso, investiu quase R$ 12 milhões da tarifa de contingência. [Numeralha titulo_grande=”24,2 bilhões de litros” texto=”Quantidade de água que os brasilienses economizaram desde janeiro de 2017, segundo dados da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] A medida é importante para reduzir a dependência da cidade em relação ao reservatório do Descoberto. Antes da crise hídrica, ele era responsável pelo abastecimento de 1.631.549 pessoas, ou seja, mais de 60% da população. Com a transferência de água entre os sistemas, o Descoberto passou a abastecer 52,09% (1.409.817 pessoas). O de Santa Maria pulou de 20,61% (557.820 pessoas) para 28,80%, ou 779.552 habitantes. Os sistemas isolados e de pequenas captações (Brazlândia, Planaltina, São Sebastião e Sobradinho) fornecem, juntos, água para 19,11% da população, ou 517.139 pessoas. Um exemplo de como é feita a transferência entre os sistemas está na Estação de Tratamento de Água Brasília (ETA Brasília), inaugurada em abril deste ano. Ela leva água captada no Ribeirão Bananal e no Lago Paranoá para o reservatório do Cruzeiro, o mais alto da região central do DF.  De lá, o líquido vai para regiões tradicionalmente abastecidas pelo Descoberto, como Candangolândia, Guará e Vicente Pires. Também foi investido R$ 1,6 milhão no Subsistema do Gama. A tarifa de contingência foi cobrada de outubro de 2016, quando Brasília entrou em situação crítica de escassez hídrica, a junho de 2017. Outros R$ 170 milhões são investidos pela Caesb para redução e controle de perdas no sistema. Isso inclui a troca de mais de 200 mil hidrômetros no DF, válvulas redutoras de pressão, monitoramento e obras de setorização e adequação das redes de água. As perdas diárias por ligação caíram de 381 litros em 2015 para 313 litros no ano passado, superando a meta de 2017 da companhia, que era de 349 litros por dia e por ligação. Uso consciente da água deve permanecer Desde janeiro de 2017, quando o rodízio foi iniciado no DF, a Caesb avalia que foram economizados ao menos 24.197.276.250 litros de água no Distrito Federal — quantidade equivalente a cerca de 9,6 mil piscinas olímpicas cheias. A economia, entretanto, é ainda maior, de acordo com a companhia, porque desde 2016 eram feitas reduções de pressão na rede e campanhas sobre a crise hídrica. Além disso, a população atendida em 2017 e 2018 é superior à de 2016. O consumo diário de água por pessoa segue em queda no DF. A quantidade, que já foi de 189 litros em 2014, caiu para 153 litros em 2015. No ano de 2016, chegou a 147 litros e, em 2017, reduziu para 129 litros por habitante. A equipe da Caesb acredita que o uso consciente deve permanecer após o fim do rodízio. As primeiras medidas na crise hídrica do DF foram a intensificação de campanhas educativas e o aumento na fiscalização para coibir captação ilegal de água. Nas ações, identificaram-se mais de mil poços irregulares. No esforço coletivo para economizar e evitar o desperdício, brasilienses se engajaram em iniciativas com sistemas simples de captação da água da chuva. [Olho texto=”Embora os reservatórios tenham atingido níveis satisfatórios, a recomendação do governo é de cautela diante das incertezas climáticas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Produtores rurais usaram técnicas ensinadas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) para aderir a maneiras mais econômicas e eficazes de irrigação. Com isso, espera-se que, mesmo com o fim do racionamento, haja uma redução no consumo. Com planos de manejo de irrigação e sistemas mais poupadores na área rural, a economia é de 74 litros por segundo. Além disso, revitalização de canais de irrigação diminuiu o desperdício em 76,56 l/s. Órgãos públicos também aderiram a práticas sustentáveis, como o Metrô-DF, que diminuiu o consumo em 49%. Para manter a consciência sobre o tema, a Adasa alerta que, “embora os reservatórios tenham atingido níveis satisfatórios”, a recomendação é de cautela diante das incertezas climáticas. A orientação é para: Colocar as máquinas de lavar louças e roupas para funcionar apenas na capacidade máxima Escovar os dentes com a torneira fechada Evitar água corrente para lavar carro e regar plantas, trocando por baldes e regadores, por exemplo Tomar banhos de até cinco minutos Acesse a apresentação do governador Rodrigo Rollemberg sobre o fim do racionamento de água no Distrito Federal. Edição: Marina Mercante

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Metrô diminui 49% do consumo de água com práticas sustentáveis

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) tem conseguido diminuir 49% do consumo de água mensal graças a práticas sustentáveis adotadas desde o início do ano. Isso significa economia de R$ 246.975,47 na conta de água a cada mês. Consumo de água utilizada na limpeza dos vagões foi reduzido em 49%. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Uma das medidas adotadas pela companhia foi a perfuração de dois poços artesianos, um com capacidade para 19 e outro para 13 metros cúbicos por hora. As estruturas começaram a ser construídas em dezembro do ano passado e são utilizadas desde fevereiro. A água armazenada no poço menor, com 84 metros de profundidade, serve para a lavagem dos 32 trens da empresa pública. De acordo com o engenheiro ambiental que integra o projeto Metrô Sustentável, Thiago Lyra, hoje o recurso é suficiente (com sobra) para o serviço. O outro poço, com 120 metros de profundidade, armazena água para a irrigação necessária no prédio do Centro de Controle Operacional do Metrô. Além disso, a companhia ainda faz campanha de conscientização com os funcionários e substituiu as torneiras por outras mais econômicas. [Numeralha titulo_grande=”R$ 246.975,47″ texto=”Economia na conta mensal de água do Metrô-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde o início do ano, ainda são usados cinco pontos de coleta para captar a água que sai dos aparelhos de ar condicionado. São 480 litros captados por dia. “Temos alguns aparelhos que funcionam 24 horas por conta dos computadores”, detalha Lyra. Com isso, há a economia de cerca de R$ 350 mensais. A água é utilizada para a lavagem de piso, banheiros e jardins. Edição: Paula Oliveira

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Adasa estabelece curva de referência para Reservatório de Santa Maria até dezembro

Foi publicada nesta quarta-feira (30), no Diário Oficial do Distrito Federal, a resolução que estabelece a curva de referência para o acompanhamento do volume útil do Reservatório de Santa Maria para o período de maio a dezembro de 2018. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) elaborou a curva como instrumento de apoio à tomada de decisão para gestão dos recursos hídricos. De acordo com a Resolução nº 12, de 29 de maio de 2018, o volume útil do reservatório deverá atingir o limite mínimo de 30,3% em novembro. A Adasa fará o acompanhamento das previsões climáticas, do nível do reservatório e das vazões dos principais afluentes do Reservatório de Santa Maria (Milho Cozido, Vargem Grande e Santa Maria). Além disso, por meio de reuniões mensais com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), analisará o cumprimento da curva de referência. Ainda segundo a resolução publicada hoje, a Caesb deverá operar os sistemas de abastecimento do Descoberto e do Santa Maria-Torto (que também conta com as captações do Bananal e Lago Paranoá, de forma integrada), com o objetivo de resguardar ao máximo o volume útil do Reservatório de Santa Maria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]

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Caesb alerta para importância de manter o uso consciente mesmo após o racionamento

O agricultor Francisco Silva de Sousa, de 42 anos, mudou o jeito de irrigar a plantação de morangos que mantém no Assentamento Betinho, em Brazlândia, durante o racionamento de água. Substituiu aspersores por microaspersores e gotejamento em agosto de 2017. O agricultor Francisco Silva de Sousa, de 42 anos, mudou o jeito de irrigar a plantação de morangos que mantém no Assentamento Betinho, em Brazlândia, durante o racionamento de água. Substituiu aspersores por microaspersores e gotejamento em agosto de 2017. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Ele sentiu a diferença no bolso. Após a troca, o custo mensal com o serviço passou de R$ 350 para R$ 250. A água, retirada de um poço instalado na propriedade, atende à irrigação do 1,5 hectare de produção. “Foi bom mudar. Faz bem para o meio ambiente e para a economia”, diz. Em um ano e três meses de racionamento, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) registrou redução de 12% na média do volume de água captado no DF. Muito disso vem dos hábitos incorporados pela população, seja no campo, seja na cidade. “A média de chuva acumulada em Brazlândia de setembro a maio, historicamente, é de 1.480 milímetros [mm]. De setembro de 2017 a maio de 2018, foi de 1.283 mm. E, mesmo com a chuva abaixo da média, o Descoberto se recuperou”, aponta o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. O desafio, agora, é manter a economia após o fim do rodízio, em 15 de junho. O que a população pode fazer para manter a economia de água no DF O consumo elevado, com média histórica acima de 150 litros de água por dia per capita, aliado à grilagem de terras e à ocupação desordenada do solo, mostrou que pode faltar água. Enquanto a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) auxilia produtores rurais a modernizarem a irrigação, para evitar desperdício de água, a Caesb reforça as recomendações para o uso residencial: Tomar banhos de até cinco minutos Escovar os dentes com a torneira fechada Evitar água corrente para lavar carro e regar plantas, trocando por baldes e regadores, por exemplo Colocar as máquinas de lavar louças e roupas para funcionar apenas na capacidade máxima Santa Maria terá captação de água maior apenas durante a seca A captação tanto no Descoberto quanto no Santa Maria caiu progressivamente no racionamento. Em 2016, a média foi de 4,7 mil litros por segundo no Descoberto e de 1.228 litros por segundo no Santa Maria. Em 2017, de 3.745 e 993, respectivamente. Neste ano, as quantidades são 3.181 e 121. Ao adicionar o Lago Paranoá e o Ribeirão Bananal ao sistema que também engloba o Santa Maria e o Torto, o governo de Brasília pode deixar a captação baixa no Santa Maria e incrementá-la apenas no período de seca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos últimos 30 dias, a captação média no Lago Paranoá foi de 580 litros por segundo. No Bananal, de 540. No Torto, de 1.140. Já no Santa Maria, de 115. “O Santa Maria é um reservatório que enche e esvazia de forma mais lenta que o Descoberto. A captação aumentará na estiagem”, explica Luduvice. O que vai garantir a segurança hídrica a médio e longo prazos na capital federal, no entanto, é o Sistema Produtor Corumbá. A entrega está prevista para dezembro. A captação no Lago Corumbá 4 vai adicionar mais 2,8 mil litros por segundo de água para o DF. A Caesb atualiza os números todas as segundas-feiras. Os dados utilizados neste texto são de 7 de maio. Edição: Marina Mercante

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PGDF apresenta pedido suspensivo da revisão tarifária de água

A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) apresentou, nesta quarta-feira (9), pedido de reconsideração à Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF), em que solicita a suspensão da Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) no porcentual de 2,06% sobre os valores das tarifas dos serviços públicos de abastecimento. A RTE foi pedida pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) à Adasa para corrigir possível desequilíbrio econômico-financeiro decorrente da crise hídrica e consequente redução de mercado. O reajuste foi autorizado em 30 de abril. Contudo, no pedido de reconsideração, a Procuradoria-Geral do DF afirma que “a Caesb não muniu seu requerimento com informações sobre o aumento de custos relacionados à exploração de serviço, cingindo-se a fazer comparação entre as receitas projetadas e as receitas atuais”. A PGDF destaca ainda que os custos adicionais decorrentes da crise hídrica já são suportados pelos consumidores mediante pagamento da tarifa de contingência. No documento, a Procuradoria-Geral do DF demonstra que, se aplicado o reajuste, a tarifa da Caesb terá crescimento de 125% entre 2007 e 2017, enquanto a inflação nesse período foi de 90%.

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Adasa aponta segurança hídrica para o fim do racionamento

As simulações para o fim do racionamento de água em Brasília e para a situação hidrológica na Bacia do Descoberto foram apresentadas nesta sexta-feira (4), em entrevista coletiva, pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF). Simulações para o fim do racionamento de água foram apresentadas pelo diretor-presidente da Adasa-DF, Paulo Salles, em entrevista coletiva nesta sexta (4). Foto: Tony Winston/Agência Brasília Em 15 de junho, o rodízio de fornecimento será interrompido, e a captação de água pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) passará de 3,3 para 4,3 metros cúbicos por segundo. A captação média dos irrigantes também será ampliada de 3 para 6 horas por dia. As medidas constam da Resolução nº 8, publicada hoje (4). O índice de chuva na bacia registrado no primeiro quadrimestre deste ano é 19% maior do que no mesmo período do ano passado. Segundo os dados, até 30 de abril de 2018, foram 1.054 milímetros de chuva, enquanto no ano anterior foram 882 milímetros. Com a suspensão do racionamento, uma das simulações apresenta que, em novembro, no mês mais crítico, a Bacia do Descoberto estivesse com 18% da capacidade. O diretor-presidente da Adasa-DF, Paulo Salles, explicou que as análises foram feitas com as projeções esperadas de quantidade de chuva, de vazão, do consumo de irrigantes e de captação de água pela Caesb. “Fizemos várias simulações e chegamos à conclusão de que essa (suspender o racionamento) era a que fazia o equilíbrio da segurança hídrica com a minimização dos problemas do racionamento para a população”, afirmou. Salles alegou que, se o racionamento continuasse, a expectativa seria chegar a 45% da capacidade em novembro, porém haveria danos para aqueles que não têm caixas d’água ou que dependem diariamente do abastecimento para comércios. “Foi a perspectiva que consideramos a mais aceitável para Brasília.” As projeções foram discutidas por técnicos da agência com especialistas da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Universidade de Brasília (UnB). Uso consciente da água A Resolução nº 8 estabelece a curva de referência para o acompanhamento do volume útil pardo reservatório do Descoberto para o período de maio a dezembro de 2018.. Em 2016, a captação pela Caesb era de 4,7 metros cúbicos por segundo e pela média dos irrigadores era de 12 horas por dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Salles, o uso racional deve ser continuado pela população também. “Estamos aprendendo a lidar de forma consciente com a água. Nós vivemos um período de muita incerteza climática. Temos de manter a população alerta”, ressaltou. O documento estabelece ainda reuniões mensais com as equipes da Caesb, da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Edição: Marina Mercante

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Racionamento de água no DF chega ao fim em 15 de junho

O governador Rodrigo Rollemberg anunciou nesta quinta-feira (3) o fim do rodízio no fornecimento de água no Distrito Federal em 15 de junho. A medida, tomada em virtude da crise hídrica que atingiu a capital do País, será encerrada após o reservatório do Descoberto ultrapassar 90% da sua capacidade. O fim do racionamento de água no DF foi anunciado em coletiva de imprensa pelo governador Rollemberg, nesta quinta-feira (3). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O chefe do Executivo local atribuiu o resultado ao “esforço da população nesse 1 ano e 3 meses [de racionamento] e dos agricultores, que mudaram a forma de irrigação, e das obras de captação de água inauguradas pelo governo de Brasília.” Rollemberg destacou que a população reduziu em cerca de 12 a 13% o consumo de água, o que ele considera o “grande legado” no rodízio de fornecimento. Ele enfatizou, ainda, que as captações no Ribeirão Bananal e no Lago Paranoá incrementaram o sistema em 1,4 mil litros por segundo. “O menor nível de afluência do Descoberto fica para o fim de novembro, algo em torno de 21,9% da capacidade do reservatório, quando já teremos novamente o período de chuvas e, em dezembro, o sistema Corumbá em operação, com 2,8 mil litros por segundo a mais de água para o DF”, disse. Soma-se a isso o fato de que, hoje, 550 litros de água que são captados a cada segundo no Ribeirão Bananal, no Lago Paranoá e no Sistema Santa Maria-Torto são usados para abastecer cidades que antes recebiam água da Barragem do Descoberto. Obras para reverter a crise hídrica no DF Após 17 anos sem intervenções para ampliar o abastecimento de água na capital do País, o governo de Brasília entregou a Estação de Tratamento de Água do Lago Norte e o Subsistema Produtor de Água do Bananal, interligou os dois principais sistemas produtores de água permitindo a transferência do Santa Maria-Torto para o Descoberto e avança nas obras do Sistema Corumbá. Mais de 70% das obras da adutora de água tratada do Sistema Produtor Corumbá, em Santa Maria (DF), estão prontos. Em outubro de 2017, o governador Rodrigo Rollemberg inaugurou a Estação de Tratamento de Água do Lago Norte. Nela, foram investidos R$ 42 milhões, com recursos provenientes do governo federal. A obra teve duração de cinco meses. A unidade capta água por meio de balsas flutuantes e faz o tratamento do recurso no próprio local. A estrutura fica na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte, e trata-se de uma estação compacta, com membranas de ultrafiltração, uma das mais modernas tecnologias na área. No mesmo mês, o Distrito Federal também ganhou reforço de até 726 litros por segundo com a captação de água por meio do Subsistema Produtor de Água Bananal. A estrutura fica em uma saída da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), entrada da Granja do Torto. O investimento foi de R$ 20 milhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Além disso, a elevatória da Estação de Tratamento de Água Brasília (ETA Brasília), que foi entregue em abril deste ano, é fundamental para levar água captada no Ribeirão Bananal e no Lago Paranoá para regiões tradicionalmente abastecidas pelo Sistema Produtor Descoberto. O início do racionamento no DF Em 2016, a escassez de chuvas em Brasília levou a Barragem do Rio Descoberto a atingir o nível mais baixo de sua história. O reservatório, responsável à época por abastecer 65% do Distrito Federal, estava com apenas 40% da capacidade no dia 16 de setembro. Por isso, na época, a Adasa declarou estado de alerta por situação crítica de escassez hídrica para a capital do País. O diretor-presidente da agência, Paulo Salles, assinou a Resolução nº 15, de 2016, que recomendava medidas para assegurar a manutenção dos recursos, pois o ideal é que o reservatório se mantenha acima de 60% de seu volume útil. As primeiras medidas anunciadas foram intensificar as campanhas educativas e aumentar a fiscalização para coibir captação ilegal de água. Ainda em setembro, a Caesb começou a fechar, como medida temporária, o abastecimento de algumas regiões para preservar os níveis de reservação e evitar falta de água em maior proporção. Em outubro, quando o volume de água do Rio Descoberto atingiu 24,97%, a Caesb começou a aplicar 20% de tarifa de contingência na conta de água do consumidor. O recurso foi utilizado, entre outras ações, para promover campanhas publicitárias de conscientização, intensificar a fiscalização para evitar fraudes e substituir redes com vazamento. Por fim, para assegurar a capacidade hídrica da cidade, em janeiro de 2017 foi anunciado pelo governo rodízio no fornecimento de água das regiões administrativas abastecidas pela Barragem do Descoberto. E as regiões abastecidas pelo Reservatório de Santa Maria, responsável pelo fornecimento de água de 24% da população de Brasília, entraram no rodízio em fevereiro do mesmo ano. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg. Edição: Paula Oliveira

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Audiência pública vai definir quantidade de água necessária para cada tipo de uso no DF

As quantidades médias de água para que a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) conceda outorgas para cada tipo de uso dos recursos hídricos serão definidas em 15 de maio. Nessa data, vai ocorrer uma audiência pública no auditório da Adasa (Setor Ferroviário, Parque Ferroviário de Brasília, Estação Rodoferroviária, Sobreloja Ala Norte), das 9 às 12 horas. O encontro serve para o público tomar conhecimento dos valores preestabelecidos pelo corpo técnico da agência reguladora, bem como propor alterações na minuta de resolução. De acordo com Vitor Rodrigues Lima dos Santos, regulador de serviços públicos da Adasa e responsável pela minuta de resolução, os valores foram definidos em estudos e podem ser alterados. “Pesquisamos os valores de referência em trabalhos técnicos, com o pessoal da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] e da Emater-DF [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF], mas pode ser que alguém apresente algum estudo. Nosso principal objetivo é referendar os números, ver se estão de fato compatíveis com a realidade”, afirma. Os sete tipos de uso da água previstos pela Adasa são: Aquicultura: criação de peixes, anfíbios, plantas aquáticas, entre outros Comercial: estabelecimentos de prestação de serviços onde o uso da água é indispensável Abastecimento humano: demandas básicas das pessoas em suas residências, como higiene, ingestão e preparação de alimentos Criação animal: item para bichos não aquáticos Irrigação de culturas e pastagens: água como auxílio na agropecuária Irrigação paisagística: jardins, gramados, entre outros Uso industrial ou na construção civil: água como insumo no processo produtivo industrial, na refrigeração e combate a incêndios em empreendimentos industriais, bem como execução de obra na construção civil e em atividades semelhantes Edição: Paula Oliveira

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Adasa homologa reajuste de tarifas de água e de esgoto a partir de 1º de junho

A partir de 1º de junho, o valor do serviço de água e de esgoto em Brasília deverá ser corrigido em 2,99%. O ajuste foi homologado nesta segunda-feira (30), por meio de resolução da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF), publicada no Diário Oficial do Distrito Federal. As tarifas ficam reajustadas em 2,99% — 0,93% referentes ao Índice de Reajuste Tarifário (IRT) e 2,06% referentes à Revisão Tarifária Extraordinária (RTE). Hoje de manhã, em visita às obras da adutora de água tratada de Santa Maria (DF), o governador Rodrigo Rollemberg disse que vai “avaliar efetivamente a necessidade do reajuste”. Ele ressaltou que o valor é determinado pela Adasa, e não pelo Executivo local. “O que estamos fazendo são os investimentos necessários para garantir o abastecimento para a população de Brasília.” Como exemplo, Rollemberg citou a inauguração de outras duas intervenções para captação de água: a do Bananal e a do Lago Paranoá. O que são os dois índices tarifários da Caesb IRT: concedido anualmente, o índice de reajuste tarifário faz parte do contrato de concessão com a Caesb. O reajuste é definido após estudos baseados, principalmente, nos índices inflacionários. RTE: a revisão tarifária extraordinária é solicitada pela Caesb para corrigir possível desequilíbrio econômico-financeiro decorrente da crise hídrica no DF e consequente redução de mercado. De acordo com a legislação vigente e com o contrato de concessão, a Adasa é a responsável por fixar as tarifas praticadas pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Os valores são determinados após a agência analisar os números apresentados pela companhia. O reajuste anual dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário foi debatido em audiência pública em 23 de abril deste ano e recebeu sugestões pela internet até a mesma data. Após o reposicionamento tarifário, os consumidores pagarão os seguintes valores, com base no volume gasto em metros cúbicos (m³): Para atividades residenciais Faixa de consumo (m³) Tarifa popular (R$) Tarifa normal (R$) De 0 a 10 2,28 3,04 De 11 a 15 4,25 5,63 De 16 a 25 5,57 7,20 De 26 a 35 10,64 11,64 De 36 a 50 12,83 12,83 Acima de 50 14,07 14,07   Para atividades comerciais, públicas e industriais Faixa de consumo (m³) Tarifa comercial e pública (R$) Tarifa industrial (R$) De 0 a 10 7,70 7,70 Acima de 10 12,74 11,62 De acordo com a atividade exercida pela unidade consumidora, os tipos de tarifas de água são divididos em: residencial (inclui templos religiosos ou entidades declaradas de utilidade pública pelo governo de Brasília e construções de casa própria sob encargo do proprietário) comercial (engloba atividades não previstas nas outras categorias e água para irrigação) industrial pública (órgãos e entidades da administração direta e indireta do Distrito Federal, dos municípios e dos estados, da União, organizações internacionais e representações diplomáticas) No serviço de esgoto, o cálculo das faturas, com base no abastecimento de água, tem duas categorias: para sistema convencional de esgotamento sanitário (que varia de 50% a 100% da cobrança da água) para sistema condominial (100% na rede própria externa e 60% na interna) A tarifa popular é aplicada para famílias de baixa renda cadastradas em programas sociais do governo.

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Obras da adutora de água tratada em Santa Maria estão 70% executadas

Mais de 70% das obras da adutora de água tratada do Sistema Produtor Corumbá, em Santa Maria (DF), estão prontos. As intervenções foram vistoriadas na manhã desta segunda-feira (30) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. O governador Rollemberg, acompanhado do presidente da Caesb, Maurício Luduvice, vistoriou as obras da adutora de água tratada em Santa Maria,parte do Sistema Produtor Corumbá. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília “Essa é uma obra estruturante, a maior em curso no Brasil de captação e tratamento de água, e está de vento em popa”, destacou o governador. A vazão prevista inicialmente é de 1,4 mil litros por segundo, que poderá chegar a 2,8 mil litros por segundo para o Distrito Federal e a mesma quantidade de água para Goiás. “Com isso vamos dar tranquilidade para toda a população de Brasília no que se refere ao abastecimento”, acrescentou Rollemberg. A adutora terá 13 quilômetros de comprimento, com tubulações soldadas em aço com 1,3 mil milímetros de diâmetro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice, a obra permitirá trazer a água processada na estação de tratamento de água em Valparaíso (GO) para o sistema de reservatórios existente em Santa Maria (DF). Até agora, segundo a Caesb, já foram instalados cerca de 9 mil metros de tubulações. O custo da obra é estimado em R$ 40,8 milhões, com recursos do governo de Brasília. O que são as obras do Sistema Produtor Corumbá As obras do Sistema Produtor Corumbá são fruto de consórcio entre DF e Goiás. Além da adutora de água tratada, cabe à Caesb a construção da Estação de Tratamento de Água, em Valparaíso (GO), e de 15,3 quilômetros de adutora de água bruta. Os 12,7 quilômetros restantes de adutora, a captação e a estação de bombeamento, em Luziânia (GO), são de responsabilidade da Saneamento de Goiás S.A. (Saneago). As regiões administrativas do DF que vão receber a água serão Gama e Santa Maria, em um primeiro momento; depois, Planaltina, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Quatro municípios goianos do Entorno fecham a lista: Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama e Valparaíso. Edição: Raquel Flores

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Ibram promove workshop sobre recursos hídricos nesta quinta (26)

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) promove, nesta quinta-feira (26), a segunda edição do workshop Conceitos relacionados aos recursos hídricos. Aberto ao público, o encontro será das 8 horas às 17h30 no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF), na 901 Sul, Conjunto D. O objetivo é debater a crise hídrica, incluindo a população nas discussões sobre proteção dos recursos hídricos. Para participar, basta se inscrever pelo e-mail gerhi@ibram.df.gov.br. É necessário enviar nome completo, instituição e telefone. O primeiro workshop do tipo ocorreu em dezembro de 2017, com conceitos mais técnicos e voltado para especialistas. Mais de 100 profissionais ligados a órgãos ambientais ou de pesquisa participaram. Neste ano, a proposta é diferente, de acordo com Vandete Maldaner, superintendente de Estudos, Programas, Monitoramento e Educação Ambiental do Ibram. “Pretendemos envolver a comunidade, em especial os voluntários que participam de programas que incentivam boas práticas, como o Programa Adote uma Nascente, criado em 2001 e desenvolvido pelo Ibram”, comentou. Workshop Conceitos relacionados aos recursos hídricos 26 de abril (quinta-feira) Das 8 horas às 17h30 Auditório do Crea-DF (901 Sul, Conjunto D, Asa Sul) Informações: (61) 3214-5657

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DF dá início à prevenção de incêndios florestais

Como forma de prevenir incêndios florestais, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal organiza uma série de atividades no âmbito da Operação Verde Vivo. Nesta primeira fase da operação Verde Vivo, governo de Brasília se antecipa ao período da seca com a capacitação dos bombeiros para ações de prevenção às queimadas. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Dividida em quatro fases, a mobilização ocorre de forma gradual e acompanha a variação da umidade relativa do ar e da quantidade de focos de incêndio. O DF está na fase 1, momento em que os bombeiros passam por capacitação. Uma das medidas de prevenção a queimadas foi a definição do estado de emergência ambiental no DF, feita pelo Decreto nº 38.993, publicado na quinta-feira (19). Por meio dele, o governo de Brasília fica autorizado a restringir ou suspender autorizações para a queima de áreas agricultáveis. Além disso, a norma dá sinal verde para a intensificação de ações de educação ambiental, como as blitze educativas, e de fiscalização. Outra garantia proporcionada pelo decreto é a possibilidade de compra emergencial de material para combate a incêndios florestais. No entanto, esse expediente só será usado em situações excepcionais. Em anos anteriores, o estado de emergência ambiental era decretado quando o período da seca já estava instaurado — em maio ou junho. Em 2018, a opção de adiantar a publicação da norma visa a uma maior eficácia. “Foi um momento excelente para a instituição do decreto. A fase 1 é a hora de fazermos a conscientização da comunidade e a capacitação dos militares”, explica o comandante do Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram) do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Ricardo Vianna. Participação da comunidade é fundamental para evitar queimadas A população do DF tem papel primordial no combate ao aparecimento de focos de incêndio. Para isso, deve-se evitar atear fogo a restos de poda de árvores e a entulhos, sob pena de responder por crime ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Provocar incêndios florestais, de forma intencional ou por acidente, rende punição em instâncias variadas. Os autores respondem em esfera administrativa — com multa, por exemplo — e criminal, por dolo ou culpa. Em todos os casos, é obrigatório recompor a vegetação destruída. A prevenção é enfatizada em campanhas de conscientização e nas blitze educativas, como explica a subsecretária de Serviços Ecossistêmicos da Secretaria de Meio Ambiente, Nazaré Soares. “A mudança de comportamento se resolve no longo prazo. Ainda enfrentamos, todos os anos, a questão cultural de que o fogo resolve problemas. Infelizmente, no Cerrado, ele é o gerador de vários deles”, destaca. Uma blitz educativa já foi feita, em 7 de abril, no Lago Oeste, e quatro estão programadas até julho: 5 de maio — na BR-080, próximo à Floresta Nacional de Brasília 23 de maio — nas proximidades da Estação Ecológica de Águas Emendadas 26 de maio — nas imediações do Jardim Botânico 14 de julho — na via de acesso ao Park Way Apesar das dificuldades, o DF tem conseguido reduzir a área total queimada no território nos últimos anos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, em 2017 foram atendidas 10.105 ocorrências de incêndios florestais, em 16.331,37 hectares. Em 2016, foram 6.944 ocorrências dessa natureza, com 17.441,95 hectares consumidos pelas chamas. Em 2018, até então, foram registrados 36 chamados para combate a incêndios florestais, com 14 hectares queimados. “Os dados mostram que o fogo, em 2017, não se alastrou tanto quanto em anos anteriores. Isso foi possível graças à melhoria no tempo de resposta do Corpo de Bombeiros e à atuação dos brigadistas voluntários”, avalia a subsecretária. Fases da Operação Verde Vivo: 1ª fase: abril e maio Esta etapa foca na conscientização da comunidade, em especial dos moradores de áreas rurais. O objetivo é reforçar os perigos de atear fogo a lixo e a restos de podas de árvore. É também o período em que bombeiros são capacitados para atuar no combate a incêndios no Cerrado. 2ª fase: junho e julho A partir desse estágio, unidades do Corpo de Bombeiros na Asa Norte, em Brazlândia, na Candangolândia, no Recanto das Emas, em Santa Maria e em Taguatinga ficam de prontidão para o combate às chamas. 3ª fase: de agosto a outubro É o período mais crítico da seca, em que os casos de queimadas tendem a aumentar consideravelmente. É quando todas as unidades do Corpo de Bombeiros ficam mobilizadas para o atendimento a casos de incêndios no Cerrado. Por dia, cerca de 300 militares se dedicam integralmente ao enfrentamento do fogo. O efetivo pode chegar a 1,5 mil bombeiros por dia. 4ª fase: novembro O início das chuvas permite a desmobilização gradual das equipes destacadas exclusivamente para as queimadas. Edição: Marina Mercante

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Canal do Rodeador tem projeto executivo de revitalização finalizado

Com a revitalização do Canal do Rodeador, o abastecimento de água na região da Bacia do Descoberto, em Brazlândia, será reforçado. Isso porque a implementação de tubos onde hoje a água corre em chão batido permitirá reduzir em 50% a vazão de retirada do Ribeirão Rodeador. [Numeralha titulo_grande=”50%” texto=”Possibilidade de redução de vazão de retirada do Ribeirão Rodeador” esquerda_direita_centro=”direita”] É o que propõe o projeto executivo de revitalização do canal, finalizado pela Agência de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF) no início do mês. O plano prevê a instalação de tubos em PVC e polietileno nos 13,7 quilômetros do ramal principal e nos 15,7 quilômetros dos dez ramais secundários. Os materiais foram escolhidos em razão da resistência e do custo reduzido. As intervenções vão possibilitar reduzir a outorga de captação, ou seja, a autorização para retirada de água, de 480 litros por segundo para 260 litros por segundo. Dessa forma, menos água do Ribeirão Rodeador será usada para atender à irrigação dos cerca de 900 hectares da área produtiva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Hoje, a captação tem de considerar a evaporação e a infiltração da água no solo para garantir o atendimento de todos os usuários do canal. “Com os tubos, a perda hídrica será mínima. Assim, faremos chegar a mesma quantidade de água às propriedades sem retirar tanta água do Ribeirão Rodeador”, explica o superintendente substituto de Recursos Hídricos da Adasa, Hudson Rocha de Oliveira. A expectativa é que 102 propriedades sejam beneficiadas — 96 de integrantes da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão e seis de produtores independentes. Próxima etapa é obter recursos por meio de empréstimo internacional Com a conclusão do projeto executivo, o governo de Brasília aguarda empréstimo pedido ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). As intervenções estão orçadas em 41,1 milhões de dólares (cerca de R$ 140 milhões) e previstas no programa Brasília Capital das Águas. A autorização para captar o investimento foi dada por meio do Projeto de Lei nº 1.762, aprovado pelo plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Plano considera controle individual da distribuição de água Um avanço permitido pelo projeto é a instalação de válvulas que permitem abertura e fechamento da água no acesso das propriedades e na saída principal do canal, no Ribeirão Rodeador. “Com isso, só entrará a quantidade de água de que os produtores, de fato, necessitam”, explica o técnico da Adasa. A distribuição igualitária, por sua vez, será viável por meio do processo de pressurização. Isso significa que, em determinados pontos do canal, o tubo será enterrado em maior profundidade, para permitir o fluxo da água por gravidade. Revitalização do Canal do Santos Dumont, em Planaltina, inspirou melhorias no Rodeador A recuperação do Canal do Rodeador foi elaborada pela A1MC Projetos Eirele, empresa contratada pela Adasa por meio de processo licitatório. O contrato, assinado em 22 de março de 2017, tem o custo de R$ 154,8 mil. A contratada também foi responsável pelo projeto de tubulação do Canal do Santos Dumont, em Planaltina. Entregue em novembro de 2016, o plano está em análise pela agência reguladora. Somente após essa etapa, pode-se iniciar a compra dos materiais necessários para a obra. Edição: Marina Mercante

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Adasa divulga dados de monitoramento dos reservatórios de água do DF

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) reuniu informações de monitoramento da Barragem do Descoberto, do Paranoá e de Santa Maria. As peças podem ser acessadas pelo Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos, nas abas correspondentes a cada um dos reservatórios. Estão disponíveis gráficos que indicam, por exemplo, o volume de água, a comparação com outros anos, a quantidade de chuvas atual, o histórico dos últimos anos e a média acumulada por dia. No mesmo site é possível ter acesso também a relatórios de consumo de água tratada, a dados sobre as estações de monitoramento superficial e à série histórica do nível dos reservatórios desde 1987. O sistema de informações foi lançado em setembro de 2017 e está em fase de implementação. Futuramente serão divulgados no canal registros de outorgas de captação de águas superficiais e subterrâneas e fiscalização. O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos está previsto na Lei Distrital 2.725, de 2001, que institui a Política de Recursos Hídricos e o Sistema de Gerenciamento.

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Elevatória da ETA Brasília é inaugurada nesta terça (10)

Inaugurada nesta terça-feira (10), a elevatória da Estação de Tratamento de Água Brasília (ETA Brasília) será fundamental para levar água captada no Ribeirão Bananal e no Lago Paranoá para regiões tradicionalmente abastecidas pelo Sistema Produtor Descoberto. Elevatória da ETA Brasília levará até 1,2 mil litros por segundo para o reservatório do Cruzeiro, 700 deles destinados a regiões tradicionalmente abastecidas pelo Descoberto. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A estrutura vai levar até 1,2 mil litros de água por segundo para o reservatório do Cruzeiro, o mais alto da região central do DF. Dessa quantidade, até 700 litros serão transferidos para locais como Candangolândia, Guará I e II, Águas Claras e Vicente Pires. Os outros 500 ficam na área central. “Esse tipo de obra traz versatilidade e sustentabilidade ao sistema de captação de água do DF”, destacou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, que observou que a quantidade de chuva que caiu no Descoberto variou pouco de 2015 a 2017 — 1.237,8 milímetros (mm), em 2015; 1.244,6 mm, em 2016; e 1.222 mm, em 2017. “Ainda assim, estamos com quase 82% do Descoberto cheio. No mesmo período do ano passado, eram 55%. São as obras de engenharia as principais responsáveis pelos níveis dos reservatórios e, com isso, o racionamento deve acabar em breve”, afirmou o governador. O chefe do Executivo local ainda destacou os investimentos do governo em água e esgoto: A captação do Bananal A captação do Lago Paranoá A Estação de Tratamento de Água Lago Norte A rede de esgoto de Águas Lindas (GO) Elevatórias e obras em andamento do Sistema Produtor Corumbá. Qual é o caminho da água na elevatória da ETA Brasília e o preço da obra A elevatória fica na ETA Brasília. Por ela, passarão as águas tratadas na própria estação e na do Lago Norte, que passa pelo booster do Noroeste — estrutura entregue em 2017 e que permitiu a distribuição da água do Lago Paranoá para além do Lago Norte e parte da Asa Norte. “Esse tipo de obra, assim como o booster do Noroeste, permite levar a água do Lago Paranoá e a do Bananal por todo o DF, diminuindo a carga sobre o Descoberto e o Santa Maria”, explicou o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice. A obra custou cerca de R$ 6,5 milhões, recursos provenientes da arrecadação com a tarifa de contingência. Funcionário da Caesb é homenageado na inauguração de elevatória da ETA Brasília Na cerimônia de hoje, foi homenageado o superintendente de Manutenção Industrial da Caesb responsável pela obra, André Luiz de Pádua Pereira. Ele morreu em março deste ano, vítima de câncer de próstata, aos 61 anos. “O trabalho dele permitiu a melhor distribuição da água em todo o DF”, frisou Rollemberg. “Eu até tinha oferecido uma assessoria, mas ele rejeitou, queria continuar na função, mesmo após o diagnóstico”, disse Luduvice. O nome de André Luiz está registrado na placa de inauguração da elevatória. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na inauguração da elevatória da ETA Brasília. Edição: Paula Oliveira

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Em processo de recuperação da crise hídrica, DF celebra o Dia Mundial da Água

Discutir a importância de inserir a água no centro dos debates das políticas públicas. Esse foi um dos objetivos do painel Natureza para a água: Dia Mundial da Água 2018, que ocupou a sala 33 do Centro de Convenções Ulysses Guimarães na manhã desta quinta (22). A atividade também celebrou a data internacional. Discutir a importância de colocar a água no centro dos debates das políticas públicas. Esse foi um dos objetivos do painel Natureza para a água: Dia Mundial da Água 2018. Governador Rollemberg fez um dos discursos de abertura do painel integrante do 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília “Em qualquer novo investimento, nova ação governamental de grande impacto, a primeira pergunta que deve ser feita é: ‘qual será o impacto disso sobre a água?’”, disse o governador Rodrigo Rollemberg, que fez um dos discursos de abertura do painel integrante do 8º Fórum Mundial da Água. Ainda de acordo com Rollemberg, o processo de crise hídrica no Distrito Federal levou a um amadurecimento da população para a necessidade de mudança de hábitos, de evitar o desperdício, de usar mecanismos mais eficientes e econômicos para o uso da água. Ele citou algumas ações do Executivo para combater a escassez hídrica. “Passamos dos 70% da capacidade do Descoberto e estamos chegando aos 50% do Santa Maria, entregamos duas novas captações — Bananal e Lago Paranoá — e temos outra grande obra em andamento, a de Corumbá. Revitalizamos canais, melhoramos métodos de irrigação, estamos recuperando nascentes.” [Olho texto=”A Resposta está na Natureza é o tema de 2018 do Dia Mundial da Água, data celebrada durante a programação do 8º Fórum Mundial da Água” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os outros integrantes da mesa de abertura foram os presidentes do UN Water (ONU Água, em tradução livre), Joakim Harlin, e do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, e o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. “A mudança do clima, o desenvolvimento sem sustentabilidade e as dificuldades de gestão nos levaram a um ponto crítico em relação aos recursos hídricos. Para superá-lo, precisamos tratar os problemas de forma sistêmica e integrada”, disse Sarney Filho. Harlin destacou que “não há lugar mais simbólico para celebrar o Dia Mundial da Água, já que a data é fruto da Rio 92”, e Braga disse que o papel do conselho [e do fórum] é “mobilizar até o mais alto nível o escalão mundial das tomadas de decisões”. O Dia Mundial da Água foi estabelecido na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento — a Rio 92 — e começou a ser oficialmente celebrado em 1994, com um tema por ano. O de 2018 é A Resposta está na Natureza. Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até esta sexta-feira (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na abertura do painel Natureza para a água: Dia Mundial da Água 2018. Edição: Marina Mercante

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Desobstrução da orla do Lago Paranoá é destaque em painel do fórum mundial

O Plano Orla Livre, projeto do governo de Brasília que garantirá melhorias no acesso da população ao Lago Paranoá, foi destaque no 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre até sexta-feira (23) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Especialistas brasileiros e estrangeiros conheceram o Plano Orla Livre em painel no 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Especialistas nacionais e estrangeiros foram apresentados à iniciativa na tarde desta quarta-feira (21), no painel Gestão Integrada de Lagos e seu Sistema Hídrico Interligado: os Desafios Sócio-Econômicos e Científicos para o Serviço Ecossistêmico Sustentável. Ao dar boas-vindas aos participantes, o secretário-adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira, representante de Brasília no debate, reforçou a importância da preservação dos lagos na manutenção dos ecossistemas. No caso do DF, ele destacou a desobstrução da orla como fundamental para a conservação do bioma local. “A manutenção da área de preservação permanente funcionará como um filtro que impedirá que fertilizantes e poluentes cheguem à água do lago”, ressaltou o secretário. [Olho texto='”A manutenção da área de preservação permanente funcionará como um filtro que impedirá que fertilizantes e poluentes cheguem à água do lago”‘ assinatura=”Fábio Pereira, secretário-adjunto da Casa Civil do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pereira exibiu o histórico da desobstrução da orla, devolvida à população em 12 de janeiro e falou sobre o concurso de revitalização, que definirá o projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico que indique usos, atividades e a configuração do espaço à margem do lago. Ele sustentou que a medida permitirá ainda o fluxo da fauna e da flora nativas, além dos múltiplos usos previstos. “Esperamos que o projeto atenda toda a população do DF com diversas opções de lazer, cultura e esporte”, disse ele, referindo-se ao concurso. O representante do Executivo local destacou também o caráter econômico e a geração de emprego em decorrência das atividades. De acordo com Pereira, é necessário orientar o uso público para garantir a proteção da área de preservação permanente da orla e manter o espaço de lazer e contemplação para os brasilienses. [Olho texto=”A captação emergencial no Lago Paranoá representou, desde outubro, um incremento de 700 litros por segundo no abastecimento de água do DF ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além da importância do acesso da população, ele destacou o Paranoá como manancial de abastecimento de água para a cidade, reforço que ocorre desde outubro como medida de redução dos impactos da crise hídrica. “A captação do Paranoá já representa 16% do abastecimento do DF”, observou. A captação no DF ganhou incremento de mais de 700 litros por segundo, com a inauguração da Estação de Tratamento de Água do Lago Norte. Foram investidos R$ 42 milhões, com recursos provenientes do governo federal. Experiências da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul; dos Grandes Lagos, nos Estados Unidos; e do Lago Biwa, no Japão, também foram apresentadas no painel de hoje. Operação desobstruiu 1,7 milhão de m² na orla A operação na orla do Lago Paranoá começou em agosto de 2015 e deu fim a uma privatização irregular vivida historicamente no Distrito Federal. Foi desobstruído 1,7 milhão de metros quadrados (m²) — cerca de 1 milhão no Lago Sul e 671 mil no Lago Norte, em um trabalho integrado que contou com cerca de dez órgãos do governo do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 21 de abril, no aniversário de Brasília, está previsto o resultado do concurso que trará projetos de revitalização para os 38 quilômetros de margem do Lago Paranoá. O objetivo da proposta é tornar o local um ponto de encontro mais acessível, organizado e com diversas opções de lazer, além de pensar em oportunidades de negócios pontuais que fomentem a economia. As sugestões dos brasilienses, por meio de enquete e consulta pública, foram consideradas na elaboração do certame. O valor do contrato está estimado em R$ 2,5 milhões. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A oitava edição acontece no Mané Garrincha, com a Vila Cidadã, e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde se concentram as palestras e os painéis. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Vannildo Mendes

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Doações ao Fórum Mundial da Água serão usadas para recuperar mananciais no DF

Para proteger mananciais do Distrito Federal, os organizadores do 8º Fórum Mundial da Água se comprometem a recuperar, a cada 5 euros doados, 5 metros quadrados de matas de galeria e vegetação típica do Cerrado. O encontro internacional ocorre em Brasília deste domingo (18) até sexta-feira (23). Intitulada Cerrado do Fórum, a ação faz parte do projeto Produtor de Água no Pipiripau, desenvolvido em parceria com agricultores da região. A restauração será por meio de plantio de mudas e semeadura do solo nas margens e nas nascentes do córrego de mesmo nome. Grãos cedidos pela Associação de Coletores de Sementes da Chapada dos Veadeiros (Cerrado de Pé) serão plantados em tubetes durante o fórum e levados para o Rede Planta. Nesse projeto, alunos de escolas particulares de Brasília cuidam de espécies vegetais em viveiros. Lá, as espécies serão preparadas até que virem mudas e estejam prontas para o plantio na época do início das chuvas, em setembro e outubro de 2018. [Olho texto=”Sementes do Cerrado serão plantadas em tubetes durante o fórum. Cuidadas por alunos do projeto Rede Planta, as espécies serão introduzidas, na época das chuvas, nas margens e nascentes do Pipiripau” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Depois disso, elas serão levadas para propriedades rurais que participam do projeto Produtor de Água do Pipiripau. As áreas ainda não foram definidas. Além do plantio das mudas, o dinheiro arrecadado servirá para que as áreas passem pelo processo de semeadura direta. A técnica consiste em tratar o solo para remover gramíneas que não integram a vegetação nativa. Assim, não é necessário fazer manutenção das espécies depois do plantio. Para receber a restauração ambiental, os produtores devem se comprometer a zelar pelas mudas, permitir vistorias na área e fornecer informações sobre os mananciais que passam pelas propriedades. Os dados serão inseridos em uma plataforma on-line chamada Sistema de Informação de Restauração. Por ela, os doadores poderão acompanhar o sucesso da recuperação ecológica. Segundo a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), até quarta-feira (14), foram doados R$ 8,5 mil por 226 inscritos de todo o mundo. Como doar para o plantio das mudas Interessados em doar mudas têm duas opções: a primeira é on-line, no momento da inscrição, pelo site oficial do fórum, nos valores de 5, 10, 15, 20 ou 25 euros. A segunda, no evento, com R$ 20, R$ 40, R$ 60, R$ 80 ou R$ 100. Dois espaços designados com o nome Brasília serão montados: um na área de exposição do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e outro na Vila Cidadã, dentro do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Neles, haverá estandes da Adasa para atender interessados, que poderão fazer a doação e plantar as sementes nos tubetes. Ações do projeto serão destaque no fórum As ações do Projeto Produtor de Água no Pipiripau receberão destaque no fórum, com o lançamento de livro que narra a história da iniciativa, além da campanha de doações. [Numeralha titulo_grande=”1,3 mil hectares” texto=”Tamanho da área beneficiada pelas ações do projeto Produtor de Água no Pipiripau” esquerda_direita_centro=”direita”] Financiado pelo governo federal, o programa é de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), com versão adaptada às características regionais. No caso do Pipiripau, atuam 16 parceiros sob coordenação da Adasa. Desde o começo da iniciativa, foram firmados 172 contratos. Ao todo, as ações na bacia beneficiaram aproximadamente 300 produtores. Os investimentos somaram em torno de R$ 6 milhões, que custearam a plantação de mais de 360 mil mudas, além de atividades de conservação de solo em mais de 1,3 mil hectares. Voluntários, os produtores rurais são responsáveis pela manutenção de benfeitorias, como plantio de mudas de árvores nativas, recuperação de estradas e terraceamento (técnica de conservação destinada ao controle de erosão hídrica, utilizada em terrenos muito inclinados). Ao firmar o contrato, eles recebem até cinco anos de pagamentos por essas manutenções, que são três tipos: Conservação do solo: R$ 43,10 por hectare ao ano em caso de abatimento de 25% a 50% das erosões; R$ 71,82 por hectare ao ano, se esse porcentual for de 51% a 75%; e R$ 114,92 por hectare ao ano, se acima de 75% Restauração de área de preservação permanente (APP) e/ou vegetação nativa em até 20% da área total, desconsiderando APP: R$ 129,28 por hectare ao ano, se a manutenção for parcial e R$ 229,84, se integral Conservação de remanescentes de vegetação nativa: R$ 344,76 por hectare ao ano. São elas as áreas fora de APP e dos 20% da área total. São consideradas preservadas as que não demandarem nenhum investimento além do cercamento Os valores serão corrigidos de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, o evento é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Quioto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marraquexe, Marrocos (1997). A escolha de Brasília como sede da 8ª edição se deu em 26 de fevereiro de 2014, durante reunião de governadores do Conselho Mundial da Água, na Coreia do Sul. Será o primeiro fórum no Hemisfério Sul. Edição: Vannildo Mendes

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Fórum Mundial da Água terá mais de 10 mil vagas de estacionamento

O 8º Fórum Mundial da Água começa neste domingo (18) e segue com programação extensa até 23 de março. As atividades estão distribuídas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Bolsões de estacionamento estão disponíveis ao público que for aos eventos de carro. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília – 16.3.2018 Para atender os que forem de carro, serão disponibilizadas mais de 10 mil vagas em estacionamentos nas imediações dos dois locais. Os participantes do Fórum Alternativo da Água – paralelo ao evento e aberto até 22 de março no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade – poderão utilizar as 9 mil vagas do estacionamento local. Para facilitar o acesso de quem for a pé ou de ônibus, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) atuará nas ações de sinalização e travessia de pedestres durante o evento. A autarquia também fará policiamento e fiscalização nas vias e estacionamentos do Eixo Monumental e do Parque da Cidade. Onde estacionar durante o Fórum Mundial da Água Estacionamento do Ginásio Nilson Nelson 3 mil vagas Estacionamento entre o estádio e as quadras esportivas 1,5 mil vagas Estacionamento lateral do TCDF 1 mil vagas Estacionamento Leste do estádio 3 mil vagas Estacionamentos do Setor Hoteleiro Norte 2 mil vagas Vila Cidadã promove atrações gratuitas O Mané Garrincha abrigará exposição, feira e a Vila Cidadã. A área da exposição prevê inscrição prévia e será um espaço de negócios para empresas. A feira contará com mostras científicas e estandes de instituições que integram o evento. [Olho texto=”Uma das atrações na Vila Cidadã é o Festival Voz dos Cidadãos, no qual serão exibidos 110 vídeos de 26 países voltados para a água e a sustentabilidade ambiental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na Alameda Olhos D’água, diversos televisores apresentarão os 110 vídeos do Festival Voz dos Cidadãos. Os filmes, de até 4 minutos, vêm de 26 países e concorrem a prêmios. A votação popular está aberta pela internet. Para a Vila Cidadã, montada no estacionamento do Mané Garrincha, são esperadas em torno de 30 mil pessoas. Com entrada gratuita, a estrutura funcionará todos os dias, até 23 de março, das 9 às 22 horas. Só é preciso se credenciar no site do 8º Fórum Mundial da Água. O credenciamento também pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O Espaço Criança Candanga, do governo de Brasília, contará com atividades voltadas aos públicos infantil e jovem. Entre as ações estão oficinas de serigrafia e pintura em tela e de robótica sustentável e instrumentos musicais reciclados. Para conscientizar os visitantes sobre o perigo de beber e dirigir, o Detran-DF estará com um circuito em que será possível simular embriaguez. [Olho texto=”O credenciamento para a Vila Cidadã pode ser feito no local, mas a organização recomenda o envio antecipado dos dados para evitar filas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma área de 2,7 mil metros quadrados será ocupada pelo movimento brasileiro Green Nation, com ambientes e atividades interativas e sensoriais. O percurso gratuito terá atrações como asas-deltas, em que o visitante poderá, por meio de um simulador, voar por diversos locais do País em que a água é protagonista. Também haverá oficinas, festival multimídia, mostra de cinema e contação de histórias. A programação completa pode ser acessada no site do Green Nation. Já no Cinema Cidadão serão exibidos filmes nacionais e internacionais sobre o tema água, para crianças e adultos. No espaço Arena das Águas estão programadas conferências, talk shows e apresentações. Bate-papos ocorrerão todos os dias sobre diferentes temas. Neste domingo (18), às 14h30, a conversa será sobre a crise hídrica pela qual Brasília passa. Apresentações culturais também animarão a Vila Cidadã, com artistas como o mímico Miqueias Paz e o cantor Jorge Mautner. A programação completa está no site do fórum ou no do governo de Brasília. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha *Vila Cidadã abre em 17 de março Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Vannildo Mendes

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Brasilienses dizem ter diminuído uso de água, aponta pesquisa

Diferentemente do informado, 73% dos entrevistados disseram já ter visto alguém jogar lixo nas ruas — e não 78%. Os efeitos da maior crise hídrica da história do Distrito Federal podem ser percebidos nas atitudes dos brasilienses em relação ao uso da água. É o que apontam as respostas dos entrevistados da pesquisa Comportamento Sustentável no DF: Visões sobre Conservação, Preservação e Coletividade, divulgada nesta quinta (15) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). O objetivo do levantamento, segundo o presidente da empresa pública, Lucio Rennó, é aproveitar o 8º Fórum Mundial da Água — que ocorrerá de 18 a 23 de março no Centro de Convenções Ulysses Guimarães — para conscientizar a população. “Existe uma discrepância entre o que as pessoas dizem e o que acreditam que a sociedade faz. É muito comum cobrar, mas raramente se pensa nas responsabilidades de cada um”, destacou, sobre diferenças notadas nas respostas obtidas pela equipe. Um exemplo é que 90% disseram ter reduzido o tempo do banho, enquanto apenas 33% acreditam que isso seja hábito no DF, quando perguntados sobre a visão do comportamento de outras pessoas. Noventa e sete por cento afirmaram fechar a torneira ao escovar os dentes. Já a percepção sobre a frequência do ato na sociedade foi de 28%. A pesquisa foi feita de 26 de janeiro a 20 de fevereiro, com 2.683 moradores das 31 regiões administrativas. No caso de reutilização da água da chuva e do banho ou da máquina de lavar, as respostas positivas representam 56% e 74% dos casos, respectivamente. O início do racionamento no abastecimento de água, em janeiro de 2017, converge com a resposta dos 61% que disseram ter comprado reservatórios para armazenar água no último ano. Desses, 46% apostam que outros fizeram a mesma coisa. Trato dos resíduos sólidos A pesquisa da Codeplan também abrange a atitude do brasiliense no trato dos resíduos sólidos. De acordo com o levantamento, 58% separam os materiais recicláveis no lixo de casa para a coleta seletiva. Mesmo assim, 73% dizem ter visto alguém jogar lixo nas ruas. [Olho texto='”Existe uma discrepância entre o que as pessoas dizem e o que acreditam que a sociedade faz. É muito comum cobrar, mas raramente se pensa nas responsabilidades de cada um”‘ assinatura=”Lucio Rennó, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=””] Apesar das diferenças entre as respostas das atitudes e do que se acredita que os outros fazem, a diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, vê os dados com otimismo. “Com base no nosso trabalho, percebo que o discurso vem antes da prática. Muita gente compreende que é errado jogar lixo no chão, mas faz assim mesmo. No entanto, a pessoa tem a intenção de melhorar e alcançar o comportamento correto.” Para Kátia, a apresentação da Codeplan foi além do comportamento do brasiliense com os recursos hídricos e tratou de cidadania. “Se alguém economiza água, tende a não jogar lixo na rua. Essa pesquisa levanta essa noção de responsabilidade e coletividade.” Consumo per capita de água cai para 129 litros por dia em 2017 As respostas dadas à Codeplan estão alinhadas a informações levantadas pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). [Olho texto=”“Precisamos que a sociedade se conscientize e melhore ainda mais esses índices. Cada gota é importante”” assinatura=”Jorge Werneck, diretor da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a estatal, o consumo de água caiu em Brasília, em 2017, para 129 litros per capita por dia — o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 110 litros. Levantamento em 2016 apontou um uso por pessoa de 147 litros por dia. Em anos anteriores, o gasto também foi maior: 189 litros em 2014 e 153 em 2015. A região residencial de maior consumo per capita ainda é o Lago Sul, que apresentou redução de 16,2%, de 437, em 2016, para 366 litros, em 2017. As localidades de menores consumos foram a Fercal (55 litros/habitantes/dia), o Itapoã (57) e a Estrutural/Scia (58). Os dados levam em conta a população divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o volume de consumo apurado pela Caesb. As únicas áreas onde houve aumento per capita foram o Paranoá e o Riacho Fundo II, regiões em que a Caesb passou a abastecer programas residenciais, como o Paranoá Parque e novas etapas do Morar Bem. Economia de água no DF deve continuar em 2018 O aumento da conscientização pode ser associado a um conjunto de fatores, como explica o diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), Jorge Werneck. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Percebemos uma maior mobilização e conscientização, mas também houve um período de readequação da tarifa de água, a diminuição da pressão e o racionamento em si, medidas importantes durante a fase mais crítica da crise”, atribui. De acordo com o Werneck, a população teve de se adaptar em um tempo curto, devido à grande variação do clima, do nível das chuvas e, consequentemente, da vazão dos rios que abastecem o DF. “Precisamos que a sociedade melhore ainda mais esses índices para que possamos associar esse empenho a uma gestão adequada. Cada gota é importante”, reforça. Colaborou Vinícius Brandão. Edição: Marina Mercante

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Caesb paga 35% a mais de bônus-desconto neste ano

A partir deste mês de março, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) volta a aplicar o bônus-desconto de 20% aos usuários poupadores. A medida vale para quem conseguiu reduzir o consumo de água em 2017 na comparação com 2016. Os clientes da Caesb com direito ao bônus já receberam o comunicado com a fatura de fevereiro. Houve aumento no montante a ser distribuído da ordem de 35% nos valores a serem pagos neste ano em relação ao ano passado. A medida atende à Lei Distrital nº 4.341, de 22 de junho de 2009, e à Resolução nº 6, de 5 de julho de 2010, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). Esse é o 8º ano consecutivo em que a Caesb aplica o benefício. [Numeralha titulo_grande=”R$ 16,2 milhões” texto=”Montante que a Caesb vai devolver em 2018 a título de bônus-desconto para quem economizou água” esquerda_direita_centro=”direita”] Desde setembro de 2009, a companhia encaminha, no verso da fatura, informações da legislação que dispõe sobre o incentivo à redução do consumo de água no DF. Para 2018, a Caesb calcula que vai devolver um montante de R$ 16.183.841,10 aos clientes. Esse valor é 35,77% maior que o devolvido no ano passado: R$ 11.919.713,30. O resultado pode ser atribuído tanto à conscientização da população quanto ao uso racional da água, via redução do consumo diário, que produz o bônus-desconto na conta. O período de apuração do benefício vai de janeiro de 2016 a dezembro de 2017. O bônus será concedido conforme o valor que o cliente tem a receber, de acordo com cronograma de devolução: Critério para devolução Mês Total Quantidade Valor total valor < 12 mar/18 230.353 R$ 1.377.131,83 valor >= 12 e valor < 19 abr/18 90.549 R$ 1.394.287,07  valor >= 19 e valor < 26 mai/18 60.095 R$ 1.348.136,93  valor >= 26 e valor < 35 jun/18 46.280 R$ 1.402.084,75  valor >= 35 e valor < 45 jul/18 30.749 R$ 1.220.823,48  valor >= 45 e valor < 60 ago/18 24.782 R$ 1.283.179,31  valor >= 60 e valor < 87 set/18 19.037 R$ 1.355.628,43  valor >= 87 e valor < 155 out/18 11.924 R$ 1.328.323,38  valor >= 155 e valor < 400 nov/18 5.803 R$ 1.349.852,53  valor >= 400 e valor < 1.000 dez/18 2.195 R$ 1.354.935,10  valor >= 1.000 e valor < 3.050 jan/19 888 R$ 1.385.740,82 valor >= 3.050 fev/19 188 R$ 1.383.717,47 Total 522.843 R$ 16.183.841,10 Cálculo do bônus-desconto No mês de fevereiro, a Caesb encaminhou ao titular da conta que reduziu o consumo um demonstrativo com: volume economizado em metros cúbicos (m³) no período de apuração volume básico de cálculo do bônus-desconto em metros cúbicos tarifa inicial da categoria, em reais, por metro cúbico vigente na data valor do desconto, em reais, e a forma de concessão do bônus O valor será calculado com a multiplicação da tarifa inicial da categoria em que o usuário está enquadrado por 20% do somatório dos volumes mensais economizados no período de 12 meses de apuração. Como fazer as contas Como exemplo, o cliente A, de tarifa residencial, em janeiro de 2016 consumiu 20 m³, e em janeiro de 2017 o consumo foi de 3 m³. No caso, a poupança foi de 17 m³. O bônus-desconto prevê 20% dessa economia, exatos 3,4 m³. Para obter o valor em reais do desconto, deve-se multiplicar o fator 3,4 m³ pelo valor da tarifa, que é de R$ 2,95. O bônus a ser concedido será de R$ 10,03. O cliente B, de tarifa comercial, consumiu 116 m³ em março de 2016. Em março de 2017, o consumo foi de 90 m³ — economia de 26 m³. O bônus-desconto prevê 20% dessa economia obtida: 5,2 m³. Para alcançar o valor em reais do benefício, deve-se multiplicar o fator 5,2 m³ pelo valor da tarifa, que é de R$ 7,48. O desconto a ser concedido será de R$ 38,89.

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Bananal e Lago Paranoá ajudam a bater metas de reservatórios antes do tempo estimado

A maior diversificação de fontes de abastecimento no Distrito Federal — com a inclusão de captações no Bananal e no Lago Paranoá — tem contribuição fundamental na recuperação dos níveis dos reservatórios do Sistema do Descoberto e do Torto-Santa Maria. A Barragem do Descoberto em 21 de fevereiro, com nível em 54,2%. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) aponta que é preciso trabalhar em dois pilares no combate à crise hídrica: aumentar a capacidade de produção e reduzir as perdas. “Duas coisas são importantes: a diversificação, que reduz a dependência e torna o abastecimento mais flexível e robusto, e a redução do consumo”, explica o presidente da companhia, Maurício Luduvice. Na quarta-feira (21), o Descoberto marcava volume de 54,2% — acima das metas de 32% de referência de fevereiro e de 50% de março e abril. O Torto-Santa Maria registrava 40,4%. Ou seja, também ultrapassa a meta de 36% do mês e se aproxima de 41% de março. Mais captação de água e menos retirada Além de ampliar a captação com mais fontes, o governo tomou medidas, desde o presságio da crise hídrica, como diminuir a pressão da água, promover campanhas educativas, racionar o abastecimento e transferir água entre os sistemas. [Olho texto=”As chuvas têm participação essencial nos reservatórios, mas a redução na vazão é fundamental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Luduvice destaca que as chuvas têm participação essencial nos reservatórios, mas a redução na vazão é fundamental. “Ainda estamos com chuva abaixo da média histórica”, pondera. Em dezembro de 2016, a vazão no Descoberto era de 4.406,75 litros por segundo (l/s). Em janeiro de 2018, o número caiu para 3.240,42 l/s. No Sistema Integrado Torto-Santa Maria, a vazão, em dezembro de 2016, era de 2.892,54 litros por segundo. Em janeiro deste ano, a vazão no sistema — já fortalecido com as captações do Bananal e do Lago Paranoá — foi de 2.093,67 litros por segundo. Desse número, 640,91 l/s correspondem ao Subsistema Bananal, e 412,75 l/s, à captação no Lago Paranoá. No Santa Maria, a vazão reduziu de 1.763,38 l/s para 38,85 l/s. No Torto, a diminuição foi de 1.129,16 l/s para 1.001,16 l/s. Transferências de água entre os sistemas beneficia o Descoberto Embora diretamente contabilizada no Sistema Torto-Santa Maria, a captação de água no Bananal e no Lago Paranoá também beneficia o Descoberto. Isso porque a Caesb investiu em mecanismos para ampliar a transferência de água entre os dois maiores sistemas produtores de água do DF. Assim, toda a população é beneficiada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes da transferência, a dependência do Sistema do Descoberta era maior. Ele era responsável por abastecer 60,28% do Distrito Federal — equivalente a 1.631.549 pessoas —, enquanto o Torto-Santa Maria correspondia ao abastecimento de 20,61% (557.820 pessoas). Os sistemas isolados e de pequenas captações (Brazlândia, Planaltina, São Sebastião e Sobradinho) forneciam, juntos, água para 19,11% da população, ou 517.139 pessoas. Com a transferência e a entrada do Bananal e do Lago Paranoá no Torto-Santa Maria, a dependência diminuiu. Em janeiro deste ano, o Descoberto cobriu 52,09% do abastecimento (1.409.817) e o Torto-Santa Maria, 28,80%. Edição: Paula Oliveira

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Elevatória de Esgotos Águas Claras está quase pronta

Estão quase prontas as obras da Elevatória de Esgotos Águas Claras, no Setor Habitacional Bernardo Sayão. Quando concluída, a unidade receberá esgoto de parte de Vicente Pires e de Águas Claras e atenderá cerca de 130 mil habitantes. Estão quase prontas as obras da Elevatória de Esgotos Águas Claras. O governador Rollemberg visitou o local na manhã desta segunda-feira (5) para acompanhar o andamento do trabalho, que está na fase de acabamentos e de instalação de maquinário. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, visitou o local na manhã desta segunda-feira (5) para acompanhar o andamento do trabalho, que está na fase de acabamentos e de instalação de maquinário. “Temos a rede de esgoto praticamente pronta em Vicente Pires e agora poderão ser feitas as ligações que levarão o esgoto para ser tratado na Estação de Tratamento de Esgotos Melchior [em Samambaia]”, explicou o governador ao informar que cerca de 40% de Vicente Pires ainda usa fossa sanitária. “Com isso, vamos poupar o Lago Paranoá, que é um espaço de lazer da população e também de captação de água”, completou o governador. Atualmente, parte de Águas Claras tem o esgoto direcionado para tratamento na Estação de Tratamento de Esgotos Sul, o que não vai mais ocorrer com a conclusão das obras na região. [Olho texto=”A elevatória de Águas Claras vai trabalhar com três bombas com potência de 500 cavalos cada uma (sendo uma delas de reserva), vazão de 546 litros por segundo e gerador de emergência para o caso de pane no fornecimento de energia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A obra vai custar cerca de R$ 5,7 milhões, com recursos da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A unidade fica às margens da Estrada Parque Taguatinga. A elevatória de Águas Claras vai trabalhar com três bombas com potência de 500 cavalos cada uma (sendo uma delas de reserva), vazão de 546 litros por segundo e gerador de emergência para o caso de pane no fornecimento de energia. Racionamento de água no DF Questionado sobre a possibilidade de encerrar o racionamento de água no Distrito Federal, visto que o nível dos reservatórios tem subido, Rollemberg disse ainda não ter previsão. “Estamos satisfeitos com todas as medidas que tomamos, como a inauguração de duas estações de captação de água: no Lago Paranoá e no Bananal”, disse. “Com a chuva, esperamos chegar a 55% do Descoberto no carnaval, mas precisamos esperar o fim do período chuvoso para saber o volume de água que teremos armazenado e, então, tomar uma decisão.” Edição: Paula Oliveira

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Sistema Produtor Corumbá: parte do DF está 72% executada

O Distrito Federal executou 72% de sua parte das obras daquele que deve ser o principal agente da segurança hídrica para as próximas décadas na capital federal: o Sistema Produtor de Água Corumbá. Governador Rodrigo Rollemberg visitou as intervenções nesta quarta-feira (17). Segundo ele, captação de até 2,8 mil litros de água por segundo dará segurança hídrica para a capital federal pelos próximos 30 anos. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Nesta quarta-feira (17), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, vistoriou as construções da Estação de Tratamento de Água Valparaíso e da adutora de água tratada, ambas de responsabilidade do DF. Segundo Rollemberg, o objetivo é concluir os trabalhos até o fim do ano. “Esta é a maior obra de captação de água em curso no Brasil e vai acabar com qualquer crise hídrica pelos próximos 30 anos”, disse. [Olho texto=”“Esta é a maior obra de captação de água em curso no Brasil e vai acabar com qualquer crise hídrica pelos próximos 30 anos”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O governador de Goiás, Marconi Perillo, esteve no local para acompanhar o ritmo das intervenções. A captação da água em Luziânia (GO) e a construção de 12,7 quilômetros de adutora de água bruta são de responsabilidade do governo goiano. As obras ficaram paralisadas por meses após suspeita de superfaturamento por parte de Goiás. Perillo assegurou, no entanto, que os trabalhos serão entregues a tempo. “Todos os ajustes necessários foram feitos. A sintonia entre os governos e as empresas é perfeita, vamos cumprir o cronograma.” Também participaram da vistoria o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco; o ministro das Cidades, Alexandre Baldy; o diretor-presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF, Maurício Luduvice; e o presidente da Saneamento de Goiás S.A. (Saneago), Jalles Fontoura. “O esforço de engenharia bem-sucedido feito pela Caesb tem dado versatilidade ao sistema de abastecimento de água do DF. [A chuva] foi importante, mas a recuperação do nível dos reservatórios não seria tão rápida se não fossem as obras”, disse. Ele ressaltou que, desde janeiro de 2015, quando não havia perspectiva imediata de crise hídrica, separou recursos do primeiro financiamento que conseguiu, de R$ 500 milhões com o Banco do Brasil, para a obra do Sistema Corumbá. “Fazia 16 anos que não havia investimentos em captação de água no DF. Bastou 3 anos de chuvas abaixo do nível para termos problemas. Entregamos duas outras captações — Lago Paranoá e Bananal — e inauguramos nessa segunda-feira o booster do Noroeste, para transpor ainda mais água para o Descoberto”, completou o governador. O que são as obras do Sistema Produtor Corumbá As obras do Sistema Produtor Corumbá são fruto de um consórcio entre DF e Goiás. Além da adutora de água tratada, cabe à Caesb a construção da Estação de Tratamento de Água, em Valparaíso (GO) e de 15,3 quilômetros de adutora de água bruta. A parte do DF está 72% executada. [Olho texto=”As intervenções vão beneficiar cerca de 1,3 milhão de pessoas no início da operação do sistema — 650 mil no Distrito Federal e 650 mil em municípios goianos do Entorno” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os 12,7 quilômetros restantes de adutora (97% executada), a captação e a estação de bombeamento (60% executadas), em Luziânia (GO), são de responsabilidade da Saneago. O orçamento é de R$ 540 milhões, divididos de forma igualitária entre DF e Goiás. “Esta obra é um grande desafio de união de forças entre os governos federal, do DF e de Goiás. Conseguimos retomar essas intervenções em 2015. Ela vai dar segurança hídrica para o DF e Entorno, além de garantir emprego e renda na região”, destacou o diretor-presidente da Caesb, Maurício Luduvice. As regiões administrativas do DF que vão receber a água serão Gama e Santa Maria, em um primeiro momento; depois, Planaltina, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Quatro municípios goianos do Entorno fecham a lista: Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama e Valparaíso. As intervenções vão beneficiar cerca de 1,3 milhão de pessoas no início da operação do sistema — 650 mil no Distrito Federal e 650 mil em municípios goianos do Entorno. Em uma segunda etapa, esse número vai chegar a 2,5 milhões, metade em cada unidade da Federação. Serão captados 2,8 mil litros de água por segundo na primeira etapa dos trabalhos — 1,4 mil para o DF e 1,4 mil para Goiás. Em um segundo momento, para além de 2018, chegarão a 5,6 mil litros por segundo, metade para cada um. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg durante a vistoria das obras do Sistema Produtor Corumbá. Edição: Paula Oliveira

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Água do Lago Paranoá vai poupar ainda mais os Sistemas Descoberto e Santa Maria

O booster do Noroeste, inaugurado na manhã desta segunda-feira (15), vai permitir o bombeamento de água do Lago Paranoá, captada no Lago Norte, para os reservatórios da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Brasília, no Plano Piloto. Com a inauguração do booster do Noroeste nesta segunda-feira (15), serão transferidos até 280 litros por segundo da captação no Lago Norte para a Estação de Tratamento de Água de Brasília, no Plano Piloto. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O investimento foi de R$ 1,49 milhão. Com ele, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) poderá transferir até 280 litros de água por segundo e, dessa maneira, ajudar a diminuir a demanda dos reservatórios de Santa Maria e do Descoberto. “Amanhã o racionamento completa um ano. O Descoberto chegará com cerca do dobro do volume com o qual estava naquele período”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na cerimônia de inauguração. A estrutura fica às margens da W7, no Noroeste. “Agora, com o booster, podemos transferir mais água do Sistema Santa Maria-Torto para regiões abastecidas pelo Descoberto, que amanhã deve chegar a 39%.” [Olho texto=”“Amanhã o racionamento completa um ano. O Descoberto chegará com cerca do dobro do volume com o qual estava naquele período”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A quantidade de água captada no Lago Norte que vai para a ETA Brasília é o excedente da região abastecida pelo manancial. Os 700 litros por segundo são mais que o necessário para abastecer Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. “O que lançamos hoje aqui é uma elevatória de pressurização. Invertemos o fluxo, trazendo água do Lago Norte para o Plano Piloto e aumentando a transposição de água”, disse o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. “Antes, a água ia da região central para o Lago Norte. Com o booster e a ETA, passa a fazer o caminho inverso.” A inversão de fluxo citada por Luduvice já leva água para Asa Sul, Asa Norte, Noroeste e Sudoeste. Em breve, outras áreas do DF, como Águas Claras, Guará e Vicente Pires, também vão poder receber recursos hídricos do Lago Paranoá. O booster entrou em funcionamento na quinta-feira (11) e hoje foi inaugurado oficialmente. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na inauguração do booster do Noroeste. Edição: Paula Oliveira

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Primeiro lote do Fórum Mundial da Água 2018 é prorrogado 

O prazo para inscrições do primeiro lote do Fórum Mundial da Água 2018 foi prorrogado: passou de 15 de dezembro de 2017 para 10 de janeiro. O evento ocorrerá de 18 a 23 de março, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Entrada individual por dia Pacote para três dias Pacote para seis dias Até 10 de janeiro R$ 350 R$ 680 R$ 1.138 De 11 de janeiro a 28 de fevereiro R$ 400 R$ 790 R$ 1.315 De 28 de fevereiro a 23 de março R$ 455 R$ 890 R$ 1.490   Os valores do primeiro lote são: R$ 350 para a entrada diária; R$ 680 para três dias; e R$ 1.138 para o pacote de seis dias. Estudantes têm desconto e pagam R$ 140 no tíquete por dia, R$ 280 no passe para três dias e R$ 455 no passaporte completo. O segundo lote começa a ser vendido em 11 de janeiro e seguirá até 28 de fevereiro. Ainda haverá mais uma leva de ingressos, que ficará disponível para a compra até 23 de março. Os pagamentos podem ser feitos por cartão de crédito ou boleto bancário. Seminário de preparação para o fórum ocorrerá em 11 e 12 de janeiro O Museu Nacional da República receberá o 2º Seminário Internacional Água e Transdisciplinaridade – Águas pela Paz. O encontro ocorrerá em 11 e 12 de janeiro. As inscrições para a atividade gratuita que antecede o evento mundial estão abertas. São 800 vagas por dia para o público em geral. Na programação estão definidos conferencistas, como o líder Sri Prem Baba (que ministrará a palestra magna), sociólogos, físicos, educadores, acadêmicos e lideranças ligadas à temática da preservação dos recursos hídricos. [Olho texto=”A dois meses do fórum, o evento tem como objetivo promover discussões a respeito da sustentabilidade sob os aspectos científico, filosófico, artístico, simbólico e espiritual, em âmbitos nacional e internacional e, assim, levantar temas que devem ser tratados em março” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A dois meses do fórum, o evento tem como objetivo promover discussões a respeito da sustentabilidade sob os aspectos científico, filosófico, artístico, simbólico e espiritual, em âmbitos nacional e internacional e, assim, levantar temas que devem ser tratados em março. O encontro contará ainda com oficinas, práticas corporais, painéis temáticos, apresentações de trabalhos acadêmicos e ato ecumênico. Ao final, um documento produzido durante o seminário, a Carta Águas pela Paz, será remetido como contribuição ao 8º Fórum Mundial da Água e ao Fórum Alternativo Mundial da Água. Águas pela Paz é uma promoção do Movimento Awaken Love em parceria com o Centro Internacional de Referência e Transdisciplinaridade (Cirat), o Instituto Espinhaço, a Universidade da Paz (UniPaz), a Universidade de Brasília (UnB) e a Secretaria de Meio Ambiente do DF. A atividade é apoiada por entidades públicas e privadas e organizações não governamentais (ONGs). Primeira vez que o fórum ocorre no Hemisfério Sul Pela primeira vez, o fórum será sediado no Hemisfério Sul. O tema da oitava edição, Compartilhando Água, será debatido por representantes de governos, da sociedade civil, de empresas públicas e privadas e de organizações não governamentais de diversos países. A organização espera receber mais de 60 chefes de Estado em Brasília, além de especialistas internacionais. Na programação, estão previstos mais de 200 debates e atividades educativas, informativas e culturais. Edição brasileira terá espaço gratuito Na edição de Brasília, o Fórum Mundial da Água ganhará um espaço gratuito, a Vila Cidadã, com arena de debates, palestras, exposições, cinema, artesanato, bate-papos e espaço gourmet. A estrutura ficará no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, próximo ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Cerca de 40 mil visitantes de mais de cem países são esperados em Brasília. O 8º Fórum Mundial da Água é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo de Brasília, representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), e pelo Ministério do Meio Ambiente, representado pela Agência Nacional das Águas (ANA). O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Brasília sediará o evento em março de 2018. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997).

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Reservatório de Santa Maria supera a meta de dezembro

A poucos dias para acabar o mês, o reservatório de Santa Maria supera a média esperada para dezembro. Nesta terça-feira (26), o nível de água na represa marcou 28,5% — o esperado era 26%. No entanto, os cuidados para economia de recursos hídricos vão continuar. De acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa), a captação no Santa Maria tem sido fortalecida com a chuva mais intensa neste ano e com o volume mais abundante de água do Ribeirão do Torto. Tudo isso somado ao programa de economia de consumo que o governo adotou. O diretor-presidente da agência, Paulo Salles, explica a importância desse tributário. “Numa época como esta, em que tem chovido bastante, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) retira maior volume do ribeirão, o que mantêm o nível do reservatório mais estável.” As metas mensais da curva de acompanhamento para os primeiros meses de 2018 no reservatório de Santa Maria foram divulgadas. A Resolução nº 28 foi publicada nesta terça-feira (26) no Diário Oficial do Distrito Federal. O manancial do Santa Maria é responsável pelo abastecimento da maior parte do Plano Piloto, do Lago Sul e do Paranoá. Os níveis mínimos de volume estipulados valem para o período de dezembro de 2017 a maio de 2018. De acordo com a projeção, as metas para os primeiros meses do ano são: Janeiro: 28% Fevereiro: 36% Março: 41% Abril: 46% Maio: 47% As porcentagens são definidas por critérios como precipitação e vazão dos afluentes, aferidas semanalmente pela Adasa. Para Salles, as curvas de acompanhamento são cheias de incertezas, pois não há como prever um período de chuvas a longo prazo. No entanto, a autarquia trabalha com três cenários possíveis: com o ciclo de chuvas nos próximos meses semelhante ao dos primeiros cinco meses de 2017 com 20% a menos de chuvas no referido período com 20% a mais de chuvas Previsão para 2018 é de chuvas na média Pelas projeções do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os primeiros meses de 2018 terão chuvas dentro da média. De acordo com o instituto, é esperada para janeiro uma precipitação de 247,4 milímetros. Já em fevereiro, a quantidade de chuva deve atingir a média de 217,5 milímetros. Em março, o esperado é de 180,6 milímetros. Edição: Vannildo Mendes

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Caesb prepara estação para conectar o reservatório de Santa Maria com o do Descoberto

Ao contrário do informado anteriormente, a conexão do reservatório de Santa Maria com o do Descoberto não está concluída. Para auxiliar no combate à crise hídrica em Brasília, a estação elevatória da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb-DF), na Asa Norte, teve parte do equipamento trocado neste domingo (10). O governador Rodrigo Rollemberg fez uma vistoria das obras com o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, fez uma vistoria das obras  com o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. “As instalações vão permitir que parte das águas do reservatório de Santa Maria possa servir a regiões que hoje são abastecidas pelo Descoberto”, explicou Rollemberg. Em reforma há quatro meses, a estação não pôde ser alterada de uma vez porque leva água para algumas regiões de Brasília. Por isso, o trabalho foi feito hoje, quando o Guará está em racionamento e parar o abastecimento não terá efeito para a população. Segundo Luduvice, a estação é antiga, mas precisa passar pela mudança porque o reservatório de Santa Maria fica em uma região mais baixa. Não havia força suficiente na estrutura anterior para levar a água. Isso só foi possível porque o sistema de captação do Bananal, inaugurado em outubro, reforçou o sistema de Santa Maria e deu o suporte para a transferência. “Os trabalhos serão feitos até a 1 hora de segunda-feira (11), com substituição dos conjuntos de motores de bomba, dos conjuntos de sucção e dos conjuntos de recalque”, detalhou o presidente. Edição: Vannildo Mendes

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Adasa apresenta curva de acompanhamento do Descoberto para primeiros meses de 2018

As novas metas mensais da curva de acompanhamento para o Reservatório do Descoberto foram divulgadas pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (7). Os níveis mínimos de volume são para o período de dezembro de 2017 a maio de 2018.  O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, em entrevista coletiva para anunciar as metas mensais para o Reservatório do Descoberto nos primeiros meses de 2018. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Esse acompanhamento é fundamental para monitorar o abastecimento de água em Brasília. Se mantidas as atuais condições, será possível evitar o segundo dia semanal de racionamento. As metas mensais serão:  Dezembro de 2017: 11% Janeiro de 2018: 15% Fevereiro: 32% Março: 43% Abril: 50% Maio: 50% A resolução que trata do volume mensal mínimo para os cinco primeiros meses de 2018 será publicada no Diário Oficial do DF nesta sexta-feira (8). As porcentagens da curva de acompanhamento são definidas por critérios como precipitação e vazão dos afluentes, aferidas semanalmente pela Adasa.   A Adasa trabalha com três cenários possíveis: um de que o ciclo de chuvas nos próximos meses seja semelhante ao dos primeiros cinco meses deste ano; um com 20% a menos de chuvas no referido período; e um com 20% a mais de chuvas. “A quantidade que tem caído tem nos dado um alento. No entanto, ainda estamos em dezembro e temos a expectativa de chuvas por mais quatro meses. Precisamos esperar o que virá para termos uma situação mais clara de como será a próxima seca”, destacou o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles. Previsão para 2018 ainda é de chuvas abaixo do esperado A previsão para o ano que vem ainda é de chuvas abaixo do esperado, de acordo com projeções do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Assim, mesmo no período de alta umidade, a capacidade dos reservatórios não deverá ser plenamente recuperada. Será o quarto ano hidrológico abaixo da média histórica.  A situação obriga, então, à manutenção das medidas de enfrentamento da crise hídrica, como o racionamento de água. Desde que a Adasa determinou à Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) a redução da vazão captada no Descoberto, houve uma redução de 21% na quantidade de água retirada do reservatório. O significado disso, segundo a agência reguladora, é que a população tem economizado no consumo de água. Quanto ao segundo dia de rodízio de fornecimento, ele não está descartado. No entanto, a medida ainda não é necessária. “Estamos com 10% de volume do reservatório, e isso é muito pouco. A situação é grave, e a hora de poupar é agora. O segundo dia de racionamento depende da quantidade de água que temos no reservatório e em que momento [época do ano] estamos”, disse Paulo Salles. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar desse cenário de cuidados, a capacidade do DF no enfrentamento da crise hídrica é muito maior que antes, na avaliação do diretor-presidente da Adasa. “Temos o Sistema Produtor do Bananal e do Lago Paranoá. Estamos com uma oferta maior do que a que tínhamos no ano passado”, destacou. Ainda de acordo com Salles, os níveis para o Reservatório de Santa Maria deverão ser divulgados na semana que vem. Fiscalização no Descoberto evitou situação hídrica ainda mais grave Como forma de evitar o desperdício de água, a Adasa intensificou vistorias na Bacia do Descoberto. Em 2017, equipes da agência retiraram 30 captações superficiais irregulares e lacraram 12 bombas. O balanço do ano, até o momento, foi de: 419 termos de notificação 8 autos de infração 68 advertências 39 multas Edição: Marina Mercante

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Interligação Santa Maria-Torto e Descoberto amplia capacidade de abastecimento

Novas áreas do Núcleo Bandeirante e do Park Way começaram a ser abastecidas pela interligação entre os Sistemas Santa Maria-Torto e Descoberto no fim de novembro. Novas áreas do Núcleo Bandeirante e do Park Way começaram a ser abastecidas pela interligação entre os sistemas Santa Maria-Torto e Descoberto no fim de novembro. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A interligação permite a transferência de água entre os dois maiores sistemas produtores de água do DF e, agora, opera com capacidade de 370 litros por segundo — o processo começou em agosto com 220 litros por segundo. Desde então, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) tem feito obras para permitir a transferência de água do Sistema de Santa Maria-Torto para o Descoberto. As intervenções devem continuar até que a capacidade chegue a 700 litros por segundo. [Olho texto=”O Sistema do Descoberto abastece mais de 60% do DF e está com o nível do reservatório em 10,1%” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Inicialmente, a interligação tinha a capacidade de transferir 220 litros por segundo, o que abastecia Guará I e II. Após a ampliação, o sistema passou a operar com 300 litros por segundo e incluiu Lúcio Costa, Núcleo Bandeirante, Park Way e Candangolândia na rota de abastecimento do Santa Maria. Com o início do racionamento, em 16 de janeiro no Descoberto e em 27 de fevereiro no Santa Maria-Torto, a vazão do Descoberto estabilizou de 3,7 mil a 3,8 mil litros por segundo. As obras da interligação reduziram a vazão até agora para 3,3 mil litros por segundo. O Sistema do Descoberto abastece mais de 60% do DF e está com o nível do reservatório em 10,1%. Pouco antes do início das obras, os governadores de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e de São Paulo, Geraldo Alckmin, firmaram acordo para a Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) emprestar equipamentos à Caesb. As obras de interligação são executadas com recursos da tarifa de contingência, aplicada de outubro de 2016 a junho deste ano. Esforços para cessar a crise hídrica Além da interligação entre o Sistema de Santa Maria-Torto e o do Descoberto, o governo de Brasília promove ações para minimizar a crise hídrica, como o rodízio do fornecimento de água por regiões administrativas, a entrega do Subsistema Lago Norte e as obras do Subsistema Bananal e do Sistema Corumbá, em andamento. [Olho texto=”“A transferência de água do Sistema Santa Maria-Torto para o Descoberto só é possível devido a ampliação da capacidade de produção de água da Caesb com a inauguração do Subsistema do Lago Norte e do Subsistema do Bananal”” assinatura=”Maurício Luduvice, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A transferência de água do Sistema Santa Maria-Torto para o do Descoberto só é possível devido à ampliação da capacidade de produção de água da Caesb com a inauguração do Subsistema do Lago Norte e do Subsistema do Bananal”, diz o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. A interligação tem o objetivo de assegurar que a água nas obras do Bananal e do Lago Norte fiquem metade no Descoberto e metade no Santa Maria. Os dois subsistemas vão aumentar, no fim das obras, a captação do Santa Maria em mais de 1,4 mil litros por segundo. Enquanto isso, a água captada no Lago Paranoá, por meio do Subsistema Lago Norte, já assegura o abastecimento do Itapoã, Lago Norte, Paranoá, Taquari e Varjão.

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Bloco da Agência Nacional de Águas é inaugurado

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou na manhã desta sexta-feira (1º) da inauguração do Bloco N da Agência Nacional de Águas (ANA), no Setor Policial. O governador Rodrigo Rollemberg participou da inauguração do Bloco N da Agência Nacional de Águas (ANA). A nova estrutura conta com itens como reservatório de reúso de água que será utilizada no abastecimento dos vasos sanitários e jardim. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A agência reguladora é vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e dedica-se a fazer cumprir os objetivos e as diretrizes da Lei das Águas do Brasil. “Essa estrutura vai garantir melhores condições de trabalho para os técnicos da ANA, que são fundamentais para a política de recursos hídricos do Brasil e de Brasília”, disse o governador, que acredita que todas as novas construções devem levar em conta os recursos tecnológicos que levem à sustentabilidade. Para o presidente da agência reguladora, Vicente Andreu, a estrutura vai facilitar o trabalho dos servidores, que agora ocuparão o mesmo espaço. O novo prédio conta com elevador, depósito e subestação de água, duas copas, quatro gabinetes, oito salas técnicas, dez banheiros e dez escritórios. O projeto atende às normas de acessibilidade para pessoas com deficiência. Foram instaladas, ainda, alternativas sustentáveis, como o reservatório de reúso de água que será utilizada no abastecimento dos vasos sanitários e jardim, além de captação de energia solar. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) acompanhou todo o processo, desde a licitação até as obras, que incluem dois blocos — o que foi inaugurado hoje e outro ao lado dele, que passa por obras de finalização. A empresa estatal é comandada por dois sócios: a União, com 48% das ações; e o governo de Brasília, com 52%. “É uma obra pensada na sustentabilidade, em que se aproveita energia solar, água, no momento em que o País passa por crise hídrica em diversos estados”, reforçou o diretor-presidente da Novacap, Júlio Menegotto. Crise hídrica em Brasília Nesta manhã, Rollemberg ressaltou o aumento do nível dos reservatórios de água. “Hoje amanhecemos com o Descoberto com 9,2% da sua capacidade. Tenho a convicção de que vamos ultrapassar os 10% neste fim de semana. A previsão é que as chuvas continuem, e isso será muito positivo para a cidade”, disse. O governador destacou obras importantes que contribuirão para minimizar os efeitos da crise hídrica no DF, como a entrega do Subsistema Produtor de Água Bananal e do Subsistema Produtor do Lago Norte, com captação de água do Lago Paranoá; além da retomada das obras de captação de água em Corumbá. Rollemberg também frisou convênio com a Fundação Banco do Brasil para recuperação de nascentes. Ele aproveitou a ocasião para agradecer o apoio da ANA para o 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá de 18 a 23 de março de 2018, em Brasília. O evento envolverá governo, sociedade civil, empresas e instituições científicas nos debates sobre oferta e preservação de recursos hídricos. Para a edição de 2018, são esperados cerca de 30 mil representantes de mais de cem países. Edição: Paula Oliveira

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Crise hídrica: governo prorroga situação de emergência por 180 dias

Em virtude da crise hídrica no DF e do baixo volume dos reservatórios de água que abastecem a cidade, o governo de Brasília prorrogou a situação de emergência por mais 180 dias. O decreto com a determinação foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal desta segunda-feira (27). Com a medida, permanecem as restrições para o uso de água potável da rede pública de abastecimento. O rodízio de abastecimento fica mantido para a rede domiciliar, comercial e industrial. Também continua restrito o consumo em atividades agropecuárias. [Olho texto=”“Ainda estamos numa situação crítica em relação ao abastecimento de água. Nosso principal reservatório está com apenas 7% da sua capacidade. Temos de continuar economizando”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] No lançamento do programa Cidades Limpas no Gama nesta manhã, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou que a escassez hídrica deste ano foi muito intensa, o que ainda exige cuidados da administração pública. “Ainda estamos numa situação crítica em relação ao abastecimento de água. Nosso principal reservatório está com apenas 7% da sua capacidade. Temos de continuar economizando.” O decreto — que estabelecia 180 dias de situação emergencial — foi publicado pela primeira vez em janeiro deste ano. A medida terminaria em julho, mas o governo prorrogou o prazo por mais 120 dias e se encerraria em 18 de novembro. Rollemberg ressaltou ações do governo para reforçar o abastecimento de água: Construção de estações de captação e de tratamento de água Retomada das obras de captação de água em Corumbá Recuperação das nascentes na Bacia do Descoberto Revitalização dos canais que reabastecem o Descoberto e também o canal Santos Dumont em Planaltina Busca por financiamento internacional para fazer a tubulação desses canais [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Paula Oliveira

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Chuvas na última semana de novembro estão dentro do previsto

Para avaliar a situação climática do Distrito Federal, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg reuniu-se com o diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Francisco de Assis Diniz, na tarde desta quinta-feira (23). O encontro ocorreu na sede do instituto. Governador Rodrigo Rollemberg reuniu-se com o diretor do Inmet, Francisco de Assis Diniz, para avaliar a situação climática do DF. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Na saída, o governador disse que estão previstas chuvas dentro da normalidade na última semana de novembro, e, na primeira de dezembro, devem ter maior intensidade. “Vamos esperar que se confirme, porque, com isso, teremos aumento no volume das águas na Barragem do Descoberto.” A previsão para o fim de novembro condiz com as chuvas do mês até o momento, que ficaram dentro da média normal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg também falou sobre medidas para aumentar a capacidade de abastecimento no DF. “Já inauguramos duas unidades de captação e de tratamento [Subsistema do Bananal e Estação de Tratamento de Água do Lago Norte]. Com isso, fazemos com que cidades abastecidas pelo Reservatório do Descoberto recebam pelo de Santa Maria”, exemplificou. O governador disse ainda que a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) e a Companhia de Saneamento Básico do DF (Caesb-DF) trabalham com os irrigantes da região do Descoberto para que a água seja usada com mais eficiência. “Concluímos o terceiro ano seguido com volume de chuvas abaixo da média histórica, mas estamos otimistas com a previsão de chuvas associada com as medidas tomadas para garantir o abastecimento da população”, finalizou Rollemberg. Edição: Raquel Flores

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Moradores dão exemplo com sistema de captação de água da chuva

Na 510 Norte, um sistema simples de captação da água da chuva deixa a horta do aposentado Benon Peixoto, de 82 anos, mais verdinha. O recurso hídrico é coletado por meio de uma calha canalizada até a caixa d’água de mil litros que serve de apoio para a irrigação das hortaliças. O aposentado Benon Peixoto, de 82 anos, utiliza água da chuva armazenada em uma caixa d’água para irrigar hortaliças. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Também na Asa Norte, um sistema de captação de água pluvial auxilia no cuidado com o jardim em frente a duas residências na Quadra 516. Três tonéis de 250 litros cada um foram ligados ao encanamento da calha da casa do militar aposentado Edil Argolo, de 54 anos, o que reduziu o custo da conta de água dele e do vizinho. Os dois exemplos seguem recomendações da Diretoria de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde, para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. Em ambos os casos, o manuseio da água ocorre por uma torneira no fundo da caixa d’água e dos tonéis, evitando o abrir e fechar da tampa superior. Além disso, uma tela nos espaços abertos impede a entrada do inseto. Segundo Benon Peixoto, o reservatório não só facilita na hora de molhar as plantas, como ajuda no estoque para o período da seca. Para garantir o maior aproveitamento da água, o aposentado também guarda o líquido em garrafas PET vedadas. Edil Argolo garante que já sentiu a diferença no bolso, com uma economia de quase R$ 100 no fim do mês após a instalação da coleta pluvial. “Além de diminuir os gastos com a conta de água, aproveitamos um recurso que é totalmente desperdiçado na maioria das vezes”, relata o militar aposentado. Trabalho direcionado da Vigilância Ambiental Recipientes de armazenamento doméstico, como barril, caixa d’água, tambor e tonel, podem ser foco do mosquito Aedes aegypti quando usados de forma inadequada. Com o intuito de conscientizar a população para os riscos, equipes da Vigilância Ambiental orientam os moradores e fazem um trabalho mais direcionado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Agora a nossa maior preocupação é como as pessoas têm armazenado a água, principalmente nas regiões que enfrentam rodízio hídrico”, explica a agente da Vigilância Ambiental Rosangela da Conceição. A recomendação é que toda a reserva de água da rede da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) seja feita em locais limpos e devidamente fechados — o uso de tela é indicado para maior segurança. É necessário ainda que se faça uma limpeza semanal com bucha e sabão. No caso do estoque pluvial, as orientações são as mesmas do reservatório para fins domésticos, com a ressalva de que não se pode consumir essa água, mas utilizá-la apenas para lavar a área, irrigar o jardim e outros usos externos. Edição: Marina Mercante

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Tanques feitos em mutirão ajudam assentamento a enfrentar crise hídrica

Uma medida eficaz de enfrentamento da crise hídrica, adotada pelo Assentamento 1º de Julho, em São Sebastião, é a construção de tanques de ferrocimento. As estruturas — feitas com solo, cal e cimento — servem para armazenar água para irrigação e têm baixo custo. Tanques em ferrocimento têm baixo custo de produção e ajudam no enfrentamento da crise hídrica. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Para introduzir os reservatórios nas propriedades da região, a comunidade se organizou em um consórcio com dez integrantes. As estruturas são montadas em mutirões promovidos no último fim de semana de cada mês. Pelas regras do grupo, cada participante contribui com R$ 150 mensais. “É uma solução mais acessível em relação a outros reservatórios, e não precisa de licenciamento ambiental”, compara o extensionista José Gonçalves do Nascimento, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Um tanque nos moldes do feito pelo consórcio tem capacidade para armazenar 2 mil litros. Ele tem a base em cimento e as paredes em telas revestidas por uma mistura de argamassa e solo. O custo estimado é de R$ 1,5 mil. O gasto com mão de obra não é considerado, já que os próprios produtores executam o trabalho. [Olho texto=”É uma solução mais acessível em relação a outros reservatórios, e não precisa de licenciamento ambiental” assinatura=”José Gonçalves do Nascimento, extensionista da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a estrutura, os agricultores têm condição de instalar o sistema de gotejamento e, dessa forma, aproveitar melhor o recurso hídrico. “Eu costumava puxar água para a horta direto do córrego. Tinha que bombear de uma distância de 370 metros”, conta Carlos Antônio Braga Lima, de 38 anos. Lima é o mais recente contemplado pelo consórcio. Com a nova estrutura, ele pretende diversificar a atividade na propriedade de 4,5 hectares. “Produzimos mandioca e, agora, penso em montar um sistema de agrofloresta, colocar umas frutíferas”, planeja. A construção do tanque permitiu a Daniel Aparecido Menezes, de 54 anos, incrementar a oferta de alimentos para a família. Agora, ele cria tilápias para consumo próprio. “É coisa pouca, só para nós mesmo. Mas não precisamos mais comprar peixe nem verdura”, ressalta. Antes de Menezes e a esposa, Maria Aparecida Martins Ribeiro Menezes, de 50 anos, construírem o tanque, a irrigação da área plantada era manual. “Regava a horta com regador. Gastava muita água e parecia que não molhava a planta”, lembra. Com o passar do tempo, Menezes conseguiu montar a irrigação por aspersão. Agora, tem o sistema de gotejamento. Com a mudança, viu a lavoura melhorar a produtividade. “Não compramos mais verdura, e o que sobra, nós vendemos”, afirma. O aproveitamento racional dos recursos permitiu, inclusive, que ele investisse no cultivo de milho de sequeiro. “Mesmo com as dificuldades de oferta de água, estou com a lavoura quase no ponto de colher”, avalia. Parceria permitiu a construção dos tanques A ideia de criar um consórcio para construção dos reservatórios de ferrocimento surgiu depois que o escritório da Emater-DF ofereceu curso sobre a tecnologia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Até agora, quatro integrantes já foram contemplados. “Criamos um contrato com regras bem definidas e fazemos sorteios todos os meses”, detalha Nascimento. O recolhimento mensal da cota é feito pelos técnicos da empresa pública. Os mutirões ocorrem no último fim de semana de cada mês. Eles duram três dias, tempo necessário para cumprir as etapas da construção. Ao final de cada mutirão, é feito o sorteio do próximo contemplado. “É uma forma de envolver os produtores nas atividades e reforçar o sentimento de comunidade”, explica o técnico da Emater. O Assentamento 1º de Julho foi estabelecido há dois anos. As 60 propriedades têm 4 hectares de área cada uma, e a produção é voltada para a subsistência. Edição: Vannildo Mendes

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Adasa identifica 1.015 poços irregulares na Bacia do Descoberto

As permissões para furar poços haviam sido suspensas em outubro de 2016, como informado anteriormente. Porém, uma resolução posterior da Adasa, em dezembro, revogou o artigo que impedia a concessão de outorgas durante a crise hídrica. Com isso, segundo a agência reguladora, a autorização agora pode ser dada mediante análise da área técnica. A crise hídrica por que passa o Distrito Federal reforça a importância de preservar as águas subterrâneas como reserva estratégica para o abastecimento. Por isso, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) tem intensificado a fiscalização de poços artesianos ilegais. De 2015 até outubro deste ano, foram identificados 1.015 unidades irregulares na Bacia do Descoberto. A região é uma das mais afetadas pela escassez hídrica e a recordista em registros dessas infrações no meio rural. [Numeralha titulo_grande=”107″ texto=”Quantidade de autos de infração lavrados por uso irregular da água na Bacia do Descoberto” esquerda_direita_centro=”direita”] Em alguns casos, os poços cavados sem autorização na área do Descoberto serviam para irrigar pequenas hortas. No entanto, para atividades como irrigação e piscicultura, a captação mais frequente é a superficial. As denúncias de uso irregular da água chegaram por meio da Ouvidoria da Adasa. Os canais de atendimento são o telefone (61) 3961–4900 e o e-mail ouvidoria@adasa.df.gov.br. No meio urbano, por sua vez, os poços desconformes agrupam-se no Gama, em Planaltina e em São Sebastião. A concentração coincide com as principais frentes de parcelamento ilegal do território. “Isso acontece porque os parcelamentos costumam ficar distantes dos cursos d’água, em locais mais afastados e sem infraestrutura. Para ter acesso à água, os parceladores cavam poços sem autorização”, explica o coordenador de Fiscalização da Adasa, Hudson Rocha de Oliveira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a crise hídrica, a agência reguladora intensificou a fiscalização nesses locais e lavrou, até outubro de 2017, 107 autos de infração por uso irregular da água. As multas variam de R$ 400 a R$ 10 mil. As permissões para perfurar novos poços artesianos haviam sido suspensas em 31 de outubro de 2016. Porém, em 9 de dezembro, a Adasa publicou a Resolução nº 22, que revoga o artigo 5º da Resolução nº 19. Com isso, segundo a agência reguladora, a outorga passa a ser concedida mediante análise da área técnica. Edição: Raquel Flores

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Caesb aumenta capacidade de produção de água

Em menos de um ano, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) aumentou a capacidade de produção de água nova em 16,5% — de 9,5 mil litros por segundo (l/s) para 11.076 l/s. Esse ganho foi obtido graças a obras como a do Subsistema do Bananal, que entrou em operação em 30 de outubro, e a da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Lago Norte, inaugurada no dia 2 do mesmo mês. O acréscimo na produção, de acordo com a companhia, seria suficiente para abastecer uma população de aproximadamente 880 mil habitantes, o que representaria as Regiões Administrativas de Ceilândia, de Samambaia e do Recanto das Emas. Outras captações de água no DF Desde novembro de 2016, cerca de 15 mil moradores do Gama já são abastecidos pelo Córrego Crispim, do qual estão sendo captados cerca de 30 litros por segundo. A água passa por tratamento e depois é encaminhada ao Reservatório do Gama, de onde é distribuída aos habitantes. Outra medida foi a reativação da captação no Rio Alagado, no Gama. Estão sendo captados 60 l/s, que beneficiam cerca de 30 mil pessoas da região. Para isso, a Caesb restaurou uma unidade de tratamento, o que melhorou a infraestrutura do local. A Caesb também fez melhorias na captação do Córrego Cabeça de Veado, que nasce dentro de área protegida, passa perto do Jardim Botânico e do Lago Sul e depois deságua no Lago Paranoá. Em São Sebastião, foi ativado um poço, com capacidade de produção de 12 litros de água por segundo. Esse poço contribui para o abastecimento da região administrativa, beneficiando 4 mil pessoas. Outra obra foi a interligação do Condomínio Total Ville ao Polo JK, que colabora com 8 litros por segundo.

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Polícia Civil zera pedidos de perícias para furtos de água

A Polícia Civil do Distrito Federal conseguiu zerar neste ano a fila de solicitações de perícias para furtos de água. O resultado foi possível graças a um acordo de cooperação entre a força de segurança e a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Na terça-feira (31), peritos da Policia Civil e fiscais da Caesb flagraram furto de água em um lava-jato móvel no Lago Sul. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Com a ação conjunta dos dois órgãos, o processo ficou menos burocrático e mais rápido, mesmo com o aumento no número de pedidos. Do início de janeiro até o final de outubro, foram registrados 95, contra 33 no mesmo período de 2016. O acréscimo na demanda, segundo analisa o diretor do Instituto de Criminalística (IC), Gustavo Dalton, reflete a alta na quantidade desses crimes mas também o maior envolvimento dos cidadãos em fiscalizar. Para o perito criminal Paulo Enio, o crescimento das denúncias e das práticas ilegais se relaciona com a crise hídrica. “Temos acompanhado casos muito grandes, como prédios inteiros que usam água sem nenhum tipo de medição”, exemplifica. “São pessoas que, além de tudo, tentam fugir do racionamento.” [Olho texto='”Temos acompanhado casos muito grandes, como prédios inteiros que usam água sem nenhum tipo de medição”‘ assinatura=”Paulo Enio, perito criminal da Polícia Civil do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na terça-feira (31), uma equipe de peritos da Polícia Civil e de fiscais da Caesb foi a um lava-jato móvel que funcionava no estacionamento de um comércio no Lago Sul. A água, segundo a companhia, era furtada de um trecho de rede pública que abastece parte da região. Para isso, os lavadores faziam uma ramificação clandestina em um cano da rede. Nesse caso, as sanções devem ser apenas as previstas no Código Penal, uma vez que os investigados não tinham atividade formal, com inscrição na Caesb. No entanto, quando o autor do furto é cliente da companhia, também há medidas administrativas, com aplicação de multa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As perícias são feitas pela Sessão de Crimes Contra o Patrimônio, do Instituto de Criminalística. Depois do acordo de cooperação firmado entre os dois órgãos de governo, o processo foi desburocratizado. “Tudo é parte de um esforço que ambas as instituições estão fazendo para contribuir no combate à crise hídrica”, resume Paulo Enio. A articulação entre os órgãos necessários para que a perícia ocorra se dá de forma muito mais simplificada e rápida devido à sensibilidade das partes quanto ao problema. Os laudos, na maior parte dos casos, ficam prontos em até dez dias — antes, chegavam a extrapolar esse prazo. Como denunciar furtos de água da rede pública A denúncia de furto de água pode ser feita pelos telefones da Polícia Civil (197) e da Caesb (115) ou pessoalmente em qualquer delegacia. A Caesb também detecta irregularidades por meio de fiscalização. Durante a perícia, comparecem ao local denunciado servidores da companhia e do Instituto de Criminalística. “A parceria é necessária para que as equipes da Caesb ajudem a entender o lugar de onde vem a água, se a situação é anormal ou não”, detalha o perito criminal. Os policiais compõem um laudo de investigação para determinar a autoria do crime. “A polícia entra para caracterizar a ação como um crime inquestionável”, conclui o diretor do IC, Gustavo Dalton. “A punição é importante para nós termos a participação de todos, durante esta crise hídrica, no racionamento.” Canais para denúncia de furto de água da rede pública Pelos telefones: 115 (Caesb) 197 (Polícia Civil) Pessoalmente, em qualquer delegacia Edição: Raquel Flores

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Caesb inicia captação de água pelo Subsistema Bananal

O Distrito Federal ganha reforço de até 726 litros por segundo com a captação de água por meio do Subsistema Produtor de Água Bananal, entregue nesta segunda-feira (30) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Entregue nesta segunda (30) pelo governador Rodrigo Rollemberg, estrutura pode fornecer até 726 litros por segundo. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A estrutura fica em uma saída da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), entrada da Granja do Torto. “Esta é a segunda grande obra de captação entregue neste governo. A primeira foi a do Lago Paranoá, no início do mês. A do Bananal, que antes estava prevista para março de 2018, conseguimos entregar hoje”, disse Rollemberg. O investimento é de R$ 20 milhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Cerca de 200 mil pessoas serão beneficiadas com a captação no Ribeirão Bananal e o bombeamento para a Estação de Tratamento de Água de Brasília (ETA Brasília). [Olho texto=”“Esta é a segunda grande obra de captação entregue neste governo. A primeira foi a do Lago Paranoá, no início do mês. A do Bananal, que antes estava prevista para março de 2018, conseguimos entregar hoje”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A estrutura passou por testes no fim de semana. “No sábado [28] e no domingo [29], operamos com 500 litros por segundo. Toda a água daqui vai para a ETA [Estação de Tratamento de Água] Brasília, onde se mistura com a do Santa Maria-Torto”, explicou o diretor-presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice. Captação no Paranoá em operação assistida por três meses Em 2 de outubro, foi entregue o Subsistema Produtor do Lago Norte, com captação de água do Lago Paranoá. A Caesb começará a distribuição em 2018, pois os três primeiros meses serão dedicados à chamada operação assistida, em conjunto com a Enfil S.A Controle Ambiental, empresa que tocou as obras. O investimento ficou em R$ 42 milhões, 15% abaixo do valor inicial: R$ 49.437.958. O Ministério da Integração Nacional liberou R$ 55 milhões — a diferença volta para a pasta federal. A captação é de 700 litros de água por segundo no braço do Torto, no Lago Paranoá. A estrutura fica na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte. Trata-se de uma estação compacta de tratamento de água, com membranas de ultrafiltração, uma das mais modernas tecnologias. Depois, a água vai para dois reservatórios: um no Lago Norte e um no Paranoá. Os locais já abastecidos, em uma média de 450 litros por segundo, são: Asa Norte Itapoã Lago Norte Paranoá Parte de Sobradinho II Taquari A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões — o governo de Brasília negocia financiamento com a Caixa Econômica Federal. O Sistema Produtor Paranoá vai atender 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, em Sobradinho e nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville. Início da operação do sistema Corumbá ocorre em 2018 Fruto de um consórcio entre DF e Goiás, as obras do Sistema Produtor Corumbá estão 71% executadas na capital federal. No estado vizinho, a contagem é feita em etapas: a construção da adutora andou 97%, e a estrutura da captação, 60%. Cabe à Saneamento de Goiás SA (Saneago) a captação, em Luziânia (GO), e a construção de 12,7 dos 28 quilômetros da adutora de água bruta que leva os recursos hídricos para a Estação de Tratamento de Valparaíso (GO). À Caesb fica a responsabilidade de construir os outros 15,3 quilômetros da adutora, assim como a da estação de Valparaíso. O governo do DF ainda constrói 14 quilômetros de adutora de água tratada para distribuí-la nas regiões administrativas. [Olho texto=”Serão captados 2,8 mil litros de água por segundo na primeira etapa dos trabalhos — 1,4 mil para o DF e 1,4 mil para Goiás” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As regiões do DF que vão receber a água serão Gama e Santa Maria, em um primeiro momento. Depois, será a vez de Planaltina, do Recanto das Emas e do Riacho Fundo. Quatro municípios goianos do Entorno fecham a lista: Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama e Valparaíso. As intervenções vão beneficiar cerca de 1,3 milhão de pessoas — 650 mil no Distrito Federal e 650 mil em municípios goianos do Entorno — no início da operação do sistema. Em uma segunda etapa, esse número vai chegar a 2,5 milhões, metade em cada unidade da Federação. Serão captados 2,8 mil litros de água por segundo na primeira etapa dos trabalhos — 1,4 mil para o DF e 1,4 mil para Goiás. Em um segundo momento, para além de 2018, chegará a 5,6 mil litros por segundo, metade para cada um. O orçamento é de R$ 540 milhões. Interligação leva água do Santa Maria para regiões antes abastecidas pelo Descoberto Até domingo (29), o Descoberto estava com apenas 6,9% dos reservatórios cheios. O Santa Maria-Torto, com 22,9%. Desde julho, o governo trabalha na interligação que vai levar água de um sistema para outro. A transferência para o Descoberto já está na média de 370 litros por segundo e deve chegar a 700. O objetivo das obras é assegurar que a água captada no Bananal e no Lago Paranoá fiquem metade no Descoberto e metade no Santa Maria. Os dois subsistemas vão aumentar a captação do Santa Maria em mais de 1,4 mil litros por segundo. [Olho texto=”Nas próximas semanas, o restante do Núcleo Bandeirante e o Park Way começam a ser abastecidos pelo Santa Maria. Mais adiante, Águas Claras e Vicente Pires deixam o Descoberto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde agosto, Guará I e II são abastecidos pelo Santa Maria. No início de outubro, Lucio Costa, expansão do Guará e Colônias Águas Claras também migraram do Descoberto para lá. Na semana passada, foi a vez da Candangolândia e de parte do Núcleo Bandeirante. Nas próximas semanas, o restante do Núcleo Bandeirante e o Park Way começam a ser abastecidos pelo Santa Maria. Mais adiante, Águas Claras e Vicente Pires deixam o Descoberto. Enquanto isso, a água captada no Lago Paranoá, por meio do Subsistema Lago Norte, já assegura o abastecimento do Itapoã, Lago Norte, Paranoá, Taquari e Varjão. Governo busca empréstimo internacional para combater a crise hídrica Tramita na Câmara Legislativa o Projeto de Lei nº 1.762, de 2017, que possibilita contratação de operação crédito externa de US$ 41 milhões para o combate à crise hídrica. Com esse dinheiro, será possível tubular os Canais do Rodeador, em Brazlândia, e do Santos Dumont, em Planaltina. As ações do Programa Brasília Capital das Águas visam à proteção dos mananciais do DF. A estimativa é incrementar em até 747 litros por segundo a captação no rio Descoberto ao evitar perdas e permitir trabalhos na orla do Lago Paranoá. Pequenas obras de captação no Distrito Federal Os trabalhos referentes ao Programa Brasília Capital das Águas foram iniciados na região do Descoberto. O governo revitalizou mais de 5 quilômetros de canais naquela área, ao tubular a água. São os córregos Cristal e Guariroba. Junto a outros quatro menores, a economia de água vai ser de até 126 litros por segundo, que chegarão à população pelo Descoberto. Os recursos foram garantidos por meio de emenda parlamentar de R$ 400 mil, do deputado distrital Juarezão (PSB). O valor foi destinado para a compra dos tubos. No fim de março, a Caesb reativou a captação no Rio Alagado, no Gama. São 20 litros por segundo, que beneficiam cerca de 16 mil pessoas na região. Foram recuperados 4 quilômetros de trechos da adutora e instalada uma válvula redutora de pressão. A água captada passa por um tratamento simplificado e é encaminhada para a própria rede de distribuição. Ainda no Gama, cerca de 15 mil moradores são abastecidos pelo Córrego Crispim desde novembro de 2016. São captados 40 litros por segundo desde a reativação de 3 quilômetros de adutora e a construção de mais 180 metros de redes. A água é tratada e encaminhada para o Reservatório do Gama. Nas proximidades do Jardim Botânico e no Lago Sul, foi aprimorada a captação do Córrego Cabeça de Veado, que desemboca no Lago Paranoá e complementa o abastecimento nas duas regiões administrativas. Quatro bombas para essa finalidade foram revitalizadas. Isso possibilitou o aumento da vazão de captação no córrego de 110 litros para 150 litros por segundo. Outra medida foi a ativação de um poço, em São Sebastião, com capacidade de produção de 10 litros de água por segundo. A estrutura beneficia aproximadamente 4 mil pessoas. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na entrega do Subsistema Produtor de Água Bananal. Edição: Raquel Flores e Paula Oliveira

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Descoberto recebe 370 litros de água por segundo do Santa Maria-Torto

A interligação dos dois principais sistemas produtores de água do Distrito Federal permite a transferência média de 370 litros por segundo do Santa Maria-Torto para o Descoberto. Este abastece mais de 60% do DF e está com o nível do reservatório em 7,9%. O objetivo é transferir 700 litros por segundo. Interligação vai reforçar o manancial que abastece mais de 60% do Distrito Federal. Objetivo é que essa quantidade chegue a 700 litros por segundo no fim das obras. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Esse é mais um dos esforços do governo de Brasília para estancar a crise hídrica na cidade. Entre elas estão o rodízio do fornecimento de água por regiões administrativas, a entrega do Subsistema Lago Norte e as obras, em andamento, do Subsistema Bananal e do Sistema Corumbá. Como funciona a interligação entre os sistemas Santa Maria-Torto e Descoberto Iniciada em julho, a interligação tem o objetivo de assegurar que a água nas obras do Bananal e do Lago Norte fiquem metade no Descoberto e metade no Santa Maria. Os dois subsistemas vão aumentar, no fim das obras, a captação do Santa Maria em mais de 1,4 mil litros por segundo. [Olho texto=” Nas próximas três semanas, o restante do Núcleo Bandeirante e o Park Way começam a ser abastecidos pelo Santa Maria. Mais adiante, Águas Claras e Vicente Pires deixam o Descoberto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “São pequenas adutoras, subadutoras e adutoras de porte razoável que ligam os principais sistemas e fazem o Santa Maria abastecer regiões que antes pegavam água captada no Descoberto”, explica o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice. Desde agosto, Guará I e II são abastecidos pelo Santa Maria. No início de outubro, Lucio Costa, expansão do Guará e Colônias Águas Claras também migraram do Descoberto para lá. Na semana passada, foi a vez da Candangolândia e de parte do Núcleo Bandeirante. Nas próximas três semanas, o restante do Núcleo Bandeirante e o Park Way começam a ser abastecidos pelo Santa Maria. Mais adiante, Águas Claras e Vicente Pires deixam o Descoberto. Enquanto isso, a água captada no Lago Paranoá, por meio do Subsistema Lago Norte, já assegura o abastecimento do Itapoã, Lago Norte, Paranoá, Taquari e Varjão. Governo de São Paulo emprestou equipamentos para a interligação Existem pregões em andamento para adquirir equipamentos. Para adiantar o processo, no entanto, o Executivo não esperou as licitações. O governo de Brasília contou com fornecimento de materiais do estado de São Paulo, que recentemente também passou por crise hídrica. Pouco antes do início das obras, os governadores de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e de São Paulo, Geraldo Alckmin, firmaram acordo para a Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) emprestar equipamentos para a Caesb. Não há uma data definida como prazo final. Segundo a Caesb, alguns equipamentos são muito específicos e não estão disponíveis para pronta entrega. Além disso, a companhia ressalta que serão “diversas ações que paulatinamente levarão a essa marca [de 700 litros de água por segundo]”. Edição: Paula Oliveira

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Cidades Limpas vai a mais três regiões administrativas de Brasília

As Regiões Administrativas do Park Way, do Núcleo Bandeirante e da Candangolândia recebem, até 10 de novembro, a 26ª edição do Cidades Limpas, força-tarefa do governo de Brasília para promover a revitalização imediata do ambiente urbano. O governador Rodrigo Rollemberg participou da abertura dos trabalhos do programa Cidades Limpas nesta segunda (23). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Presente na abertura dos trabalhos na manhã desta segunda-feira (23), o governador Rodrigo Rollemberg destacou a peculiaridade de o programa chegar, desta vez, a três cidades juntas. “Vamos promover uma limpeza geral, melhorando a qualidade de vida da população.” Nas próximas três semanas, 308 trabalhadores estarão empenhados em ações como varrição de ruas, poda de árvores, tapa-buraco, capina, roçagem, retirada de entulho e de carcaças de veículos, recuperação de sinalização de trânsito e de iluminação pública. [Olho texto=”Com a proximidade da época das chuvas, também haverá manejo ambiental para evitar focos de proliferação do mosquito transmissor da dengue” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a proximidade do período chuvoso, além da limpeza de bocas de lobo, será promovido manejo ambiental para evitar focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. “A retirada de entulho e inservíveis contribui para que a gente possa manter baixos os índices [das doenças], a exemplo do que vem ocorrendo durante o ano todo”, ressaltou o secretário das Cidades, Marcos Dantas. Limpeza da junção dos Córregos Vicente Pires e Riacho Fundo A força-tarefa atuará ainda na limpeza da junção dos Córregos Vicente Pires e Riacho Fundo, este considerado área de risco na época das chuvas, com possibilidade de enchentes. O objetivo é proporcionar a evasão da água, de forma a evitar alagamentos nas comunidades próximas. De acordo com a Secretaria das Cidades, no final do ano passado, as margens do Córrego Riacho Fundo foram limpas e revitalizadas com plantio de mudas do Cerrado e instalação de placas educativas para conscientização, por exemplo. Três réguas de medição foram instaladas em pontos estratégicos para monitoramento, especialmente em períodos chuvosos. O que é o programa Cidades Limpas O programa Cidades Limpas foi lançado em novembro de 2016 e é coordenado pela Secretaria das Cidades, com o apoio de diversos órgãos do governo de Brasília. Racionamento de água e desocupação de parcelamento irregular no Núcleo Bandeirante Questionado sobre a hipótese de a interrupção de fornecimento de água ser ampliada de 24 para 48 horas, o governador reiterou que essa é uma decisão a ser tomada com base em critérios estritamente técnicos pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). “Há uma expectativa muito grande — com a nova captação que vai entrar em funcionamento no Bananal, com a captação do Lago Paranoá e com as chuvas que devem chegar nesta semana — que a gente possa evitar esses dois dias de racionamento. Vamos buscar isso, porque sabemos do impacto que causa para a população”, disse Rollemberg. [Olho texto='”Há uma expectativa muito grande que a gente possa evitar esses dois dias de racionamento. Vamos buscar isso, porque sabemos do impacto que causa para a população”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a cerimônia de lançamento do Cidades Limpas, um grupo de moradores protestou contra uma ação da Agência de Fiscalização do DF (Agefis), que desocupou um parcelamento irregular no setor de chácaras do Núcleo Bandeirante. O governador reuniu-se com parte dos manifestantes e conversou com a imprensa após o encontro. Rollemberg apresentou uma notificação do Ministério Público, na qual o órgão solicita ao governo providências em função de um possível parcelamento irregular, o que, de acordo com o chefe do Executivo, foi constatado em fiscalização. “Havia uma base de um restaurante muito grande que estava sendo construído, várias outras construções irregulares em um local em que não é permitido parcelamento”, detalhou. “Estamos vivendo a maior crise hídrica da história da nossa cidade, e as pessoas têm que se conscientizar de que transformar áreas rurais em áreas urbanas sem planejamento é ruim para toda a população.” Edição: Raquel Flores

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Caesb estuda alternativas para evitar ampliação do rodízio de água

Na segunda-feira (23), a Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) enviará novo plano de racionamento de água em Brasília para aprovação da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). O presidente da Caesb, Maurício Luduvice, em coletiva na sede da Caesb nesta sexta-feira (20). Foto: Renato Araújo/Agência Brasília A medida é necessária diante das novas resoluções da agência, publicadas hoje, que autorizam a ampliação do tempo de rodízio e o uso de recursos para a captação do volume morto no reservatório do Descoberto. O presidente da Caesb, Maurício Luduvice, informou hoje (20), em coletiva, que não há ainda decisão para ampliar a interrupção no fornecimento de água. “A princípio, vamos trabalhar com alternativas, e vai depender da velocidade com que o reservatório baixe”, avaliou. A companhia faz o planejamento para o caso de serem necessárias adaptações. Atualmente, o corte em cada região é de 24 horas semanais. A resolução permite aumentar esse tempo para até 48 horas. Se houver mudanças no rodízio, Luduvice explicou que será feita ampla divulgação com antecedência. [Olho texto='”A princípio, vamos trabalhar com alternativas, e (a ampliação do rodízio) vai depender da velocidade com que o reservatório baixe”‘ assinatura=”Maurício Luduvice, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com melhorias feitas no sistema de abastecimento do DF, além de medidas adotadas para desafogar o Descoberto, a companhia propõe novo limite de nível do reservatório à Adasa para que se adotem ações mais duras de racionamento. Segundo o presidente da Caesb, estudos de técnicos da concessionária balizam que é possível fazer bombeamento da água em um nível mais baixo, sem estragar os equipamentos. Aliado às medidas que desafogam o reservatório, isso permitiria operar o sistema do Descoberto com cerca de 5,5% da capacidade. Atualmente, a curva definida pela agência é de 9% para o fim de outubro. Na medição desta sexta (20), o reservatório marcou 10,5% da capacidade. O plano preparado pela Caesb tem dois cenários para cada um dos reservatório (Descoberto e Santa Maria), mas a companhia não definiu se os dois serão aplicados ao mesmo tempo. Interligação de sistemas de abastecimento Como parte das medidas de enfrentamento à crise hídrica, a Caesb fez adaptações para permitir a transferência de água do reservatório do Sistema Santa Maria-Torto para o Sistema Descoberto, que está em situação mais crítica. “A gente vem reduzindo gradualmente a participação do Descoberto no abastecimento do DF”, disse Luduvice. Na primeira etapa da interligação, o Guará I e o II passaram a ser abastecidos pelo de Santa Maria — que, por sua vez, tem sido poupado pela captação de água no Lago Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na segunda etapa, foram acrescentadas áreas consideradas expansões do Guará, como a região do Lucio Costa e a Colônia Agrícola Águas Claras. A fase em andamento inclui Núcleo Bandeirante, Candangolândia e parte do Park Way no abastecimento de Santa Maria. Na quarta etapa, a Caesb adianta que construirá uma elevatória para anexar a parte baixa de Águas Claras na interligação. A quinta fase levaria abastecimento também de Santa Maria para Vicente Pires. Captação do volume morto do Descoberto Autorizada a usar R$ 6,25 milhões para a captação do volume morto do Descoberto — sendo R$ 5 milhões da tarifa de contingência e R$ 1,25 milhão de reserva adicional —, a Caesb trabalha na elaboração de um termo de referência para adquirir tecnologia que permita a ação. “Temos que estar preparados para deixar o volume morto utilizável. Mas não com a intenção de usar”, ponderou Luduvice durante coletiva. A contratação será via pregão eletrônico, e a estimativa é que o certame leve 15 dias. Edição: Vannildo Mendes

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Adasa autoriza ampliação do racionamento, mas medida ainda não será adotada

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) autorizou a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) a ampliar o período de rodízio de fornecimento de água de 24 para 48 horas semanais, mas ainda não há previsão para o início desse aumento. [Olho texto='”Não há uma decisão ainda. E, quando houver, seguirá critérios absolutamente técnicos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a Caesb, já existe um plano estruturado para ser colocado em prática, caso necessário. Em nota oficial, a companhia garante, no entanto, “que, neste momento, o rodízio não será ampliado” e que “a decisão será amplamente divulgada e com antecedência”. O governador Rodrigo Rollemberg ressaltou, nesta sexta-feira (20), que não há previsão para ampliar o racionamento. “Não há uma decisão ainda. E, quando houver, seguirá critérios absolutamente técnicos”, disse, durante o lançamento da estação solar da Guariroba, em Ceilândia. A autorização da Adasa está na Resolução nº 23, publicada nesta sexta (20) no Diário Oficial do DF. Captação do volume morto do Descoberto Responsável pelo fornecimento de água de mais de 60% do DF, o Reservatório do Descoberto está com o nível em apenas 10,5%. Técnicos da Caesb acompanham a evolução dos níveis do Reservatório do Descoberto. Companhia esclarece que, se decisão for necessária, será amplamente divulgada com antecedência. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília 16.10.2017 Como a chuva não tem aparecido, a Adasa autorizou ainda, na Resolução nº 24, também publicada hoje (20), a Caesb a utilizar R$ 6,25 milhões para a captação do volume morto do principal manancial de seu sistema. São R$ 5 milhões da tarifa de contingência e R$ 1,25 milhão (25% de reserva adicional). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outros R$ 15 milhões (R$ 12 milhões da tarifa de contingência e R$ 3 milhões de 25% de reserva adicional) poderão ser usados para a construção da adutora e elevatória Olhos d’Água (R$ 7 milhões), da adutora e elevatória Alagado (R$ 4,5 milhões) e da elevatória Ponte da Terra (R$ 500 mil). Todas essas estruturas ficam no Subsistema Gama, parte do Descoberto. Além disso, a Adasa determinou a suspensão da captação superficial em dias pares nos córregos Chapadinha, Olaria, Capão Comprido, Rodeador e Ribeirão das Pedras, afluentes do Descoberto. O objetivo é reduzir de todos os modos a perda de água na região. Para tratar desses assuntos, a Caesb convocou uma entrevista coletiva para esta sexta-feira (20), às 15 horas, no auditório da sede da companhia (Avenida Sibipiruna, Lotes 13/21, Águas Claras). Edição: Marina Mercante

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Condomínio Porto Rico, em Santa Maria, começa a receber asfalto

Teve início nesta semana a pavimentação asfáltica do Porto Rico, em Santa Maria. Essa é mais uma etapa das obras de infraestrutura que o condomínio recebe. Serão 19,5 quilômetros de pavimentação asfáltica. Rollemberg esteve no local nesta quinta-feira (19) para verificar o andamento das obras. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A drenagem pluvial, iniciada em julho de 2016, está 67% executada, e a previsão de entrega das intervenções é abril de 2018. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, esteve na região nesta quinta-feira (19) para verificar o andamento dos trabalhos. “A comunidade esperava há mais de 20 anos por essas obras”, destacou. “Ter infraestrutura contribui para melhorar a qualidade de vida da população. Sem asfalto, há poeira na época de seca e lama na época de chuva, o que prejudica a saúde das crianças.” [Olho texto=”“Ter infraestrutura contribui para melhorar a qualidade de vida da população. Sem asfalto, há poeira na época de seca e lama na época de chuva, o que prejudica a saúde das crianças”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serão 19,5 quilômetros (km) de pavimentação asfáltica, além de 15 km de drenagem, 45 mil metros quadrados (m²) de calçadas e 38 mil m² de meios-fios. Cerca de 20 mil moradores de região serão beneficiados com a urbanização. O investimento é de R$ 29,1 milhões, com 95% dos recursos provenientes de financiamento junto à Caixa Econômica Federal e contrapartida de 5% do governo de Brasília. Programa Melhorias Habitacionais atua em 20 residências no Porto Rico O governador pontuou outras obras que também vão atender a população de Santa Maria, como a ciclovia e a ponte da DF-290 e a reforma da Escola Classe Porto Rico, iniciada em agosto. O governador Rodrigo Rollemberg visitou também a casa da confeiteira Maria Cleomar da Silva, uma das beneficiadas do programa Melhorias Habitacionais. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Além disso, visitou uma das 20 residências do condomínio que participam do programa Melhorias Habitacionais, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab). A confeiteira Maria Cleomar da Silva, de 46 anos, é uma das beneficiadas da iniciativa que faz melhorias residenciais de até R$ 10 mil em unidades que se encaixam nos critérios da Codhab. “Eu não teria condições de juntar dinheiro para construir este cômodo, que vai servir para o meu marido ter mais espaço para se recuperar do AVC [acidente vascular cerebral]”, disse. A meta do governo é atingir 50 residências no Porto Rico por meio do programa neste ano. Podem participar famílias com renda mensal de até três salários mínimos, que morem há pelo menos 5 anos em áreas passíveis de regularização. O Melhorias Habitacionais atua em outras três áreas do DF: Fercal, QNR da Ceilândia e Sol Nascente. Governador diz que não há previsão para aumentar o racionamento de água no DF O governador aproveitou a oportunidade para reafirmar que ainda não há previsão para aumentar dos dias de racionamento de água em virtude da crise hídrica pela qual passa o DF. “Essa será uma decisão técnica entre a Caesb [Companhia de Saneamento Ambiental do DF] e a Adasa [Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF]”, disse. Segundo ele, com a expectativa de chuvas para a próxima semana, indicada pelo Instituto de Meteorologia, e o início da captação de água do Lago Paranoá no início de outubro e do Bananal, no dia 30, espera-se que não seja necessário o aumento do racionamento. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na vistoria das obras do Porto Rico. Edição: Paula Oliveira

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Oscilações do clima no trimestre são expostas ao governo de Brasília

Em reunião no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para avaliar a situação climática do Distrito Federal, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, recebeu a informação de que as chuvas só devem voltar ao território na última semana de outubro. O governador Rollemberg recebeu do diretor do Inmet, Francisco de Assis Diniz, informações sobre previsões climáticas para as próximas semanas. Foto: Tony Winston/Agência Brasília As previsões do Inmet indicam outubro com precipitações abaixo da média, por influência do La Niña. Com base no panorama apresentado para o próximo trimestre, será possível avaliar as medidas de enfrentamento da crise hídrica e respaldar decisões nos próximos meses. O fenômeno climático La Niña, conforme explicou o diretor do Inmet, Franciso de Assis Diniz, causa a redução da temperatura das águas do Oceano Pacífico e, no Brasil, forma bloqueios atmosféricos no sul do País. Esses eventos desviam as frentes frias para o mar e impedem a formação de chuvas no Centro-Oeste. As primeiras precipitações devem cair em forma de temporais em áreas isoladas. Em novembro, porém, a expectativa é que o nível fique, no mínimo, dentro da normalidade para o período. No entanto, o Inmet trabalha com 35% de probabilidade de ocorrência de chuvas acima da média do mês. [Olho texto='”É importante que todos nós estejamos conscientes da gravidade (climática) por que passa o DF. Estamos vivendo, por exemplo, as maiores temperaturas da história”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Diante desse cenário, é preciso conhecer os dados para traçar estratégias. “A reunião teve o objetivo de levantar elementos para análise do quadro [climático do DF] e, aí sim, tomarmos decisões nas próximas semanas”, resumiu Rollemberg. Vários representantes do governo acompanharam a apresentação feita pelo diretor do Inmet, entre os quais o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Argileu Martins. Também estiveram presentes o diretor-presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF, Maurício Luduvice; o diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), Paulo Salles; e o diretor-presidente da Emater-DF, José Guilherme Leal. Governo age para conter desabastecimento de água A situação de regiões como Sobradinho e Planaltina, que enfrentam situação mais delicada de abastecimento de água, deve motivar ações adicionais em breve, de acordo com o chefe do Executivo. A Adasa e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), disse ele, estão buscando medidas de enfrentamento da escassez hídrica caso a caso. “Temos cidades diretamente abastecidas por córregos que estão secando. Vamos intensificar a atuação junto a chacareiros, para verificar se está havendo irrigação de forma adequada, para garantir o mínimo de água às famílias”, enfatizou o govenador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O consumo consciente de água deve ser prioridade para toda a população. “É muito importante que todos nós estejamos absolutamente conscientes do momento de gravidade por que passa o DF. Estamos, por exemplo, vivendo as maiores temperaturas da história”, constatou Rollemberg. As altas temperaturas dos últimos dias, combinadas com escassez de chuvas, fizeram com que o nível dos dois principais reservatórios de água do território ficasse ainda mais baixo. A Barragem do Descoberto registrou volume de 11,7% nesta segunda-feira (16), de acordo com medição feita pela Adasa às 13h30. Já o reservatório de Santa Maria marcou 26% de volume. Edição: Vannildo Mendes

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Caesb ensina técnicas para conter vazamentos em casa

Além dos cuidados básicos para reduzir o uso da água e evitar desperdício em tempos de crise hídrica, é necessário tomar cuidado com vazamentos no sistema interno de cada imóvel. Edição de arte/Agência Brasília A importância dessa atenção vai além do acréscimo na conta cobrada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O vazamento de água pode colocar em risco a integridade da edificação e a segurança dos moradores. Exemplo disso é quando o problema ocorre na caixa de gordura. Como o sistema de abastecimento funciona por meio de pressão, se a água vazar para o esgoto, pode forçar a tubulação até que ela estoure. Para garantir a segurança da casa e evitar desperdícios, a Caesb tem orientações para testes que podem ser feitos nas residências. Tipos de testes para descobrir vazamentos As verificações de vazamentos no sistema de abastecimento dentro do lote podem ser divididas em quatro tipos: Iniciais Do hidrômetro até a caixa d’água Após a caixa Especiais Os testes iniciais são dois. O primeiro é o do hidrômetro, em que o usuário deve anotar os números pretos e vermelhos do medidor antes de dormir, quando não for mais usar água. Pela manhã, sem consumo a mais, há indício de vazamento se houver mudança nos dígitos. Na outra verificação, deve-se fechar o registro e abrir uma torneira até que a água pare de correr. Então, um copo é colocado na boca do registro com líquido suficiente para passar da altura da saída. Se houver sucção, existe perda no sistema. No teste do hidrômetro até a caixa d’água, a indicação é amarrar a boia da caixa e marcar a altura do líquido. Os números do hidrômetro não devem mudar, assim como o nível de água não deve diminuir depois de duas horas sem uso do abastecimento. [Olho texto=”Teste com borra de café revela se há vazamento no vaso sanitário” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Depois da caixa d’água, os dois testes são feitos no vaso sanitário. Em um, joga-se borra de café na água. Se ela não ficar depositada no fundo, é sinal de vazamento na válvula ou na caixa de descarga. Outra forma de testar a caixa de descarga é verificar com um papel higiênico se há água escorrendo pelas bordas internas do vaso sanitário. Depois, deve-se esgotar o fluido. Há escoamento se a bacia voltar a acumular líquido. Os testes restantes envolvem casos específicos, como em residências com piscinas e em prédios com reservatórios. No primeiro, deve-se encher um balde com água até cerca de 5 centímetros da borda e marcar a altura tanto no recipiente quanto na piscina. Depois, o balde deve ser preso na piscina sem que haja troca de líquido entre os dois. A variação dos níveis de ambos deve ser a mesma depois do período de 24 horas. Já em reservatórios, o registro e a torneira são fechados, enquanto a bomba de recalque é desligada. Então, o nível da água é marcado. Se houver diminuição do volume depois de duas horas, há vazamento. [Olho texto=”Caesb faz revisão do valor da conta da água em casos de escoamento indevido” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em casos de escoamento indevido, a Caesb permite que os usuários peçam revisão no valor das cobranças. Basta que o proprietário do imóvel conserte o vazamento, deixe o local exposto e comunique o fato à companhia para uma vistoria. A Caesb destacou que o faturamento só é feito quando a perda não é perceptível, geralmente sob a terra ou sob o piso, situação em que a descoberta do escoamento e a correção são de responsabilidade do usuário. Nesses casos, o que a Caesb pode fazer é informar ao proprietário do lote sobre anormalidades no consumo em patamar elevado. Cabe ao morador fazer a inspeção das instalações. Caso o vazamento não seja corrigido, a tendência é que a conta fique mais cara a cada mês, pois o escoamento normalmente aumenta com o tempo. Se o usuário notificado não fizer o conserto, a Caesb pode suspender o fornecimento. Edição: Vannildo Mendes

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Estrutura para água tratada de Corumbá no DF ficará pronta em abril de 2018

Com entrega prevista para abril de 2018, a obra de construção de uma elevatória de água e da linha de recalque para transferência de água tratada de Corumbá 4 é parte importante do Sistema Produtor Corumbá. Governador Rollemberg visitou as obras do Sistema Produtor Corumbá nesta segunda-feira (9). Goiás retomou sua parte da obra e comprou bombas de captação. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, vistoriou as intervenções na manhã desta segunda-feira (9), na BR-040, km 5, onde está sendo instalada a adutora de água tratada. “A parte do DF está muito bem, tanto aqui quanto na estação de tratamento, em Valparaíso [GO]. A boa notícia é que Goiás já retomou sua parte da obra e comprou as bombas da captação”, disse Rollemberg. Os investimentos nessa área do Sistema Produtor Corumbá são de R$ 70,6 milhões. O valor compreende a execução de 14 quilômetros de tubulação em aço e três conjuntos de motobombas centrífugas com capacidade para captar até 2,8 mil litros de água por segundo. [Olho texto=”“A curva histórica mostra que em novembro os níveis começam a subir. As chuvas e as obras de captação de água são os principais fatores”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasíli” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice, explicou o caminho da água. “Ela é captada no Lago Corumbá 4, passa por uma adutora de água bruta de 28 quilômetros e desemboca na estação de tratamento de Valparaíso. De lá, trazemos nesta adutora de água tratada até o centro de distribuição, em Santa Maria.” Questionado sobre a possibilidade de sair do racionamento, o governador afirmou que tudo depende dos níveis dos reservatórios. “A curva histórica mostra que em novembro os níveis começam a subir. As chuvas e as obras de captação de água são os principais fatores.” O que são as obras do Sistema Produtor Corumbá As obras do Sistema Produtor Corumbá são fruto de um consórcio entre DF e Goiás. Além da adutora de água tratada, cabe à Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) a construção da Estação de Tratamento de Água, em Valparaíso (GO), e de 15,3 quilômetros de adutora de água bruta. Ao todo, a parte do DF está 68% executada. Os 12,7 quilômetros restantes de adutora (97% executada), a captação e a estação de bombeamento (60% executadas), em Luziânia (GO), são de responsabilidade da Saneamento de Goiás S.A. (Saneago). [Olho texto=”As intervenções vão beneficiar cerca de 1,3 milhão de pessoas — 650 mil no Distrito Federal e 650 mil em municípios goianos do Entorno” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As regiões administrativas do DF que vão receber a água serão Gama e Santa Maria, em um primeiro momento; depois, Planaltina, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Quatro municípios goianos do Entorno fecham a lista: Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama e Valparaíso. As intervenções vão beneficiar cerca de 1,3 milhão de pessoas — 650 mil no Distrito Federal e 650 mil em municípios goianos do Entorno — no início da operação do sistema. Em uma segunda etapa, esse número vai chegar a 2,5 milhões, metade em cada unidade da Federação. Serão captados 2,8 mil litros de água por segundo na primeira etapa dos trabalhos, sendo 1,4 mil para o DF e 1,4 mil para Goiás. Em um segundo momento, para além de 2018, chegará a 5,6 mil litros por segundo, metade para cada um. Captação no Lago Paranoá fica em operação assistida por três meses Na segunda-feira (2), foi entregue o Subsistema Produtor do Lago Norte, com captação de água no Lago Paranoá. A Caesb fará o trabalho a partir de 2019, pois nos primeiros três meses será assistida pela Enfil S.A Controle Ambiental, empresa que tocou as obras. O investimento ficou em R$ 42 milhões, 15% abaixo do inicialmente — R$ 49.437.958. O Ministério da Integração Nacional liberou R$ 55 milhões para as obras — a diferença volta para a pasta federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A captação é de 700 litros de água por segundo no braço do Torto, no Lago Paranoá. A estrutura fica na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte. Trata-se de uma estação compacta de tratamento de água, com membranas de ultrafiltração, uma das mais modernas tecnologias. Depois, a água vai para dois reservatórios: um no Lago Norte e um no Paranoá. Os locais abastecidos serão Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. O fornecimento para essas regiões é feito pelo Sistema Produtor Santa Maria-Torto. A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões — o governo de Brasília negocia financiamento com a Caixa Econômica Federal. O Sistema Produtor Paranoá vai atender 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, em Sobradinho e nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville. Andamento das obras no Bananal Com entrega também prevista para outubro, as obras do Subsistema Produtor do Bananal estão 75% executadas. A elevatória 1 e a captação estão prontas, e a elevatória 2, em processo de finalização. Todos os equipamentos e materiais já foram comprados e estão no canteiro da obra. O Bananal significa um reforço de 726 litros por segundo para o Sistema Produtor Santa Maria-Torto. O investimento é de R$ 20 milhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas com as intervenções, que incluem captação no Ribeirão Bananal e bombeamento para a Estação de Tratamento de Água de Brasília. Pequenas obras de captação no Distrito Federal No fim de março, a Caesb reativou a captação no Rio Alagado, no Gama. São 20 litros por segundo, que beneficiam cerca de 16 mil pessoas na região. Foram recuperados 4 quilômetros de trechos da adutora e instalada uma válvula redutora de pressão. A água captada passa por um tratamento simplificado e é encaminhada para a própria rede de distribuição. Ainda no Gama, cerca de 15 mil moradores são abastecidos pelo Córrego Crispim desde novembro de 2016. São captados 40 litros por segundo desde a reativação de 3 quilômetros de adutora e a construção de mais 180 metros de redes. A água é tratada e encaminhada para o Reservatório do Gama. Nas proximidades do Jardim Botânico e no Lago Sul, a captação do Córrego Cabeça de Veado — que desemboca no Lago Paranoá e complementa o abastecimento nas duas regiões administrativas — foi aprimorada. Quatro bombas para essa finalidade foram revitalizadas. Isso possibilitou o aumento da vazão de captação no córrego de 110 litros para 150 litros por segundo. Outra medida foi a ativação de um poço, em São Sebastião, com capacidade de produção de 10 litros de água por segundo. A estrutura beneficia aproximadamente 4 mil pessoas. Edição: Paula Oliveira

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Rollemberg participa de congresso sobre saneamento ambiental em São Paulo

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, falou nesta quarta-feira (4), em São Paulo, sobre a abertura do Aterro Sanitário de Brasília e as obras de saneamento e infraestrutura que ocorrem em algumas regiões do DF. O governador Rollemberg falou do Aterro Sanitário de Brasília e dos investimentos em infraestrutura em diversas regiões administrativas. Foto: Equipe Estevão Buzato Ele foi um dos palestrantes do Congresso Abes Fenasan na capital paulista, que tem como tema Saneamento Ambiental: Desenvolvimento e Qualidade de Vida na Retomada do Crescimento. “Uma experiência que nos orgulha muito é a desativação do lixão da Estrutural. Já conseguimos inaugurar o nosso aterro sanitário e estamos construindo e reformando galpões que servirão como centros de triagem para os catadores de material reciclável”, disse o chefe do Executivo local ao destacar a incorporação produtiva desses trabalhadores, como prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Rollemberg disse também que, neste momento de retomada do crescimento do País, os investimentos em infraestrutura e saneamento básico têm papel fundamental na melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Ele citou as obras de saneamento e infraestrutura que ocorrem no Sol Nascente (Ceilândia), em Vicente Pires e em comunidades como Porto Rico (Santa Maria) e Buritizinho (Sobradinho). Ao todo, o governo investiu cerca de R$ 1 bilhão nessas intervenções, segundo Rollemberg. Recursos hídricos no DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos focos do evento em São Paulo é apresentar práticas e modelos que garantam a eficiência da gestão da água em diversos locais do Brasil — captação, abastecimento e coleta e tratamento de esgoto. Rollemberg falou sobre a crise hídrica enfrentada por Brasília e as medidas do governo para amenizar o problema. Em 2 de outubro, foi inaugurada a Estação de Tratamento de Água do Lago Norte, que reforça o abastecimento de água em 700 litros por segundo e diminui a demanda do Sistema do Descoberto. Estão em andamento ainda outras obras de captação, como do Subsistema Produtor do Bananal e Corumbá. Congresso Abes Fenasan O congresso é um evento da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e da Associação dos Engenheiros da Sabesp (AESabesp). Cerca de mil pessoas entre congressistas e visitantes de todo o País, além de delegações internacionais, assistiram às palestras desta quarta. O encontro começou na terça-feira (3) e vai até sexta-feira (6) com mesas-redondas, apresentações de trabalhos técnicos e palestras comerciais. Edição: Paula Oliveira

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Caesb começa a captar água do Lago Paranoá

O Distrito Federal ganha reforço de captação de 700 litros por segundo de água a partir desta segunda-feira (2) com a inauguração da Estação de Tratamento de Água do Lago Norte (até então tratada como Subsistema Produtor do Lago Norte), na ML 4 do Lago Norte. Rollemberg, acompanhado do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, inaugurou nesta segunda (2) a Estação de Tratamento de Água do Lago Norte. Estrutura tem capacidade para extrair 700 litros por segundo. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Foram investidos R$ 42 milhões, com recursos provenientes do governo federal. A obra teve duração de cinco meses e é a primeira intervenção para ampliar o abastecimento de água em 17 anos. “Essa quantidade representa 20% de toda a água retirada da Bacia do Descoberto diariamente”, explicou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na cerimônia de inauguração nesta manhã. O chefe do Executivo destacou que a água captada é de excelente qualidade e não vai impactar na redução do volume do reservatório. “O Lago Paranoá tem condição de fornecer uma quantidade muito maior de água do que esse volume que está sendo retirado.” O reforço proporcionado pela obra é prioridade para a redução dos impactos da crise hídrica no DF, de acordo com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. “É fundamental garantir água na torneira da população”, disse. Segundo o diretor-presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice, o tempo de execução recorde da estação do Lago Norte reforça o compromisso do governo com a qualidade de vida da população. “Isso mostra que a engenharia brasileira pode fazer muito pela população”, disse. Reforço para o Sistema Descoberto A Estação de Tratamento de Água do Lago Norte capta água por meio de balsas flutuantes e faz o tratamento do recurso no próprio local. A estrutura fica na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte, e trata-se de uma estação de tratamento de água compacta, com membranas de ultrafiltração, uma das mais modernas tecnologias para tratar água. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O local também foi escolhido pela boa qualidade da água no braço do Torto, que já havia sido testada nos estudos para implementação do sistema definitivo de captação no Lago Paranoá. Com a nova estação, a Caesb vai abastecer o Lago Norte, o Paranoá, o Itapoã e o Taquari. Dessa forma, a água proveniente do Sistema Santa Maria-Torto, que abastecia essas regiões, será transferida para outros dois reservatórios — um no Parque da Cidade e outro no Cruzeiro — e ficará disponível para reforçar o abastecimento pelo Sistema Descoberto. A operação será, durante três meses, assistida, ou seja, com o acompanhamento da Enfil S.A. Controle Ambiental, empresa responsável pela obra. Depois desse prazo, passa a ser operado exclusivamente pela Caesb. Edição: Paula Oliveira

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Caesb faz testes de captação de água do Lago Paranoá

A Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) começou, na segunda-feira (11), a fazer testes de captação no Subsistema Produtor do Lago Norte para acelerar ainda mais os trabalhos e começar a operação como previsto. O governador Rollemberg acompanhou os testes de captação da água do Lago Paranoá nesta quinta-feira (14) e visitou a balsa onde ocorre o processo. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Os testes são promovidos pela empresa que toca as obras, a Enfil S.A Controle Ambiental. Eles consistem em verificação de vazamento, checagem de estrutura, desempenho dos equipamentos, entre outros. As intervenções estão 80% executadas e com previsão de entrega para 2 de outubro. Depois da entrega, serão três meses de operação assistida, ou seja, em parceria da Caesb com a Enfil. Depois dessa data, a Caesb assume o manejo. [Olho texto=”“É emocionante ver a água correr e passar por todos os testes. Na primeira semana de outubro, esta estação de tratamento já estará em pleno funcionamento para ajudar o sistema de abastecimento de água do DF”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, esteve no local na manhã desta quinta-feira. “É emocionante ver a água correr e passar por todos os testes. Na primeira semana de outubro, esta estação de tratamento já estará em pleno funcionamento para ajudar o sistema de abastecimento de água do DF”, disse Rollemberg. O investimento ficou em R$ 42 milhões, 15% abaixo do inicialmente estimado — R$ 49.437.958. O Ministério da Integração Nacional liberou R$ 55 milhões para as obras — a diferença volta para a pasta federal. Acompanharam a visita do governador os presidentes da Caesb, Maurício Luduvice; e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF, Paulo Salles. Como são as obras em andamento e as previstas no Lago Paranoá Serão captados 700 litros de água por segundo no braço do Torto, no Lago Paranoá. A estrutura fica na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte. Trata-se de uma estação compacta de tratamento de água, com membranas de ultrafiltração, uma das mais modernas tecnologias. Depois, a água vai para dois reservatórios: um no Lago Norte e um no Paranoá. Os locais abastecidos serão Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. O fornecimento para essas regiões é feito pelo Sistema Produtor Santa Maria-Torto. [Numeralha titulo_grande=”700 litros por segundo” texto=”Quantidade de água que será captada do Lago Paranoá” esquerda_direita_centro=”direita”] A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões — o governo de Brasília negocia financiamento com a Caixa Econômica Federal. O Sistema Produtor Paranoá vai atender 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, em Sobradinho e nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville. Andamento das obras no Bananal Com entrega também prevista para outubro, as obras do Subsistema Produtor do Bananal estão 67% executadas. A elevatória 1 e a captação estão prontas, e a elevatória 2, em processo de finalização. Todos os equipamentos e materiais já foram comprados e se encontram no canteiro da obra. O Bananal significa um reforço de 726 litros por segundo para o Sistema Produtor Santa Maria-Torto. O investimento é de R$ 20 milhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas com as intervenções, que incluem captação no Ribeirão Bananal e bombeamento para a Estação de Tratamento de Água de Brasília. Retomada das obras no Lago Corumbá 4 A maior de todas as obras de captação para o DF é fruto de consórcio entre a Caesb e a Saneamento de Goiás S.A. (Saneago). No estado vizinho, o trabalho ficou um tempo suspenso por suspeita de superfaturamento, mas foi retomado no início deste mês. A parte goiana consiste em construir a estrutura de captação, a estação de bombeamento (que estão 60% executadas) e 12,7 quilômetros de adutora — 97% concluída. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O que cabe ao DF são os outros 15,3 quilômetros de adutora, iniciados em agosto, e a construção da Estação de Tratamento de Água, em Valparaíso (GO), quase pronta. O trabalho está 68% executado. O orçamento é de R$ 540 milhões, metade para cada unidade da Federação. A quantidade de água captada também é dividida meio a meio entre DF e Goiás: 1,4 mil litros por segundo para cada um na primeira entrega, prevista para dezembro de 2018, e 2,8 mil posteriormente. Pequenas obras de captação no Distrito Federal No fim de março, a Caesb reativou a captação no Rio Alagado, no Gama. São 20 litros por segundo, que beneficiam cerca de 16 mil pessoas na região. Foram recuperados 4 quilômetros de trechos da adutora e instalada uma válvula redutora de pressão. A água captada passa por um tratamento simplificado e é encaminhada para a própria rede de distribuição. Ainda no Gama, cerca de 15 mil moradores são abastecidos pelo Córrego Crispim desde novembro de 2016. São captados 40 litros por segundo desde a reativação de 3 quilômetros de adutora e a construção de mais 180 metros de redes. A água é tratada e encaminhada para o Reservatório do Gama. Nas proximidades do Jardim Botânico e no Lago Sul, a captação do Córrego Cabeça de Veado — que desemboca no Lago Paranoá e complementa o abastecimento nas duas regiões administrativas — foi aprimorada. Quatro bombas para essa finalidade foram revitalizadas. Isso possibilitou o aumento da vazão de captação no córrego de 110 litros para 150 litros por segundo. Outra medida foi a ativação de um poço, em São Sebastião, com capacidade de produção de 10 litros de água por segundo. A estrutura beneficia aproximadamente 4 mil pessoas. Edição: Paula Oliveira

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Entrega do Sistema Produtor Corumbá está prevista para dezembro de 2018

Os testes de captação de água no Lago Paranoá se iniciaram em 11 de outubro, e não serão feitos a partir do dia 20, conforme havia sido informado pela Caesb. Retomada em 4 de setembro, a parte goiana das obras do Sistema Produtor Corumbá está com a estrutura de captação de água 60% executada e com 97% da adutora construída. A entrega está prevista para dezembro de 2018. A partir dessa data, terá início uma fase de três meses de testes. Nesta terça-feira (12), o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, visitou as obras do lado goiano do Sistema Produtor Corumbá. Foto: Tony Winston/Agência Brasília De acordo com a Saneamento de Goiás S.A. (Saneago) — responsável pelas intervenções naquele estado e pelo anúncio da volta das obras —, até o fim do mês, cerca de 100 funcionários vão trabalhar no local durante a semana. Nesta terça-feira (12), o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Maurício Luduvice, acompanhou o ritmo dos trabalhos do governo de Goiás. Segundo ele, Corumbá dará vazão a cerca de 30% do total captado hoje no DF. “Sem racionamento, a Caesb capta 9 mil litros de água por segundo, enquanto que, só em Corumbá, serão 2,8 mil. São obras fundamentais”, disse Luduvice. O orçamento é de R$ 540 milhões, divididos de forma igualitária entre Distrito Federal e Goiás. No estado vizinho, as obras foram liberadas em 11 de maio, depois de terem ficado embargadas por suspeita de superfaturamento. O que são as obras do Sistema Produtor Corumbá As obras do Sistema Produtor Corumbá são fruto de um consórcio entre DF e Goiás. Cabe à Caesb a construção da Estação de Tratamento de Água, em Valparaíso (GO), e de 15,3 quilômetros de adutora. Isso está 68% executado. Os 12,7 quilômetros restantes, a captação e a estação de bombeamento, em Luziânia (GO), são de responsabilidade da Saneago. “Falta fazer a rede de energia e o acabamento da captação”, informou o presidente da Saneamento de Goiás, Jalles Fontoura. O caminho da água começa no Lago Corumbá 4, em Luziânia (GO), passa pela estação de bombeamento e vai para a de tratamento. De lá, segue para os locais que abastecerá. [Olho texto=”Corumbá dará vazão a cerca de 30% do total captado hoje no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As regiões administrativas do DF que vão receber a água serão Gama e Santa Maria, em um primeiro momento; depois, Planaltina, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Quatro municípios goianos do Entorno fecham a lista: Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama e Valparaíso. As intervenções vão beneficiar cerca de 1,3 milhão de pessoas — 650 mil no Distrito Federal e 650 mil em municípios goianos do Entorno — no início da operação do sistema. Em uma segunda etapa, esse número vai chegar a 2,5 milhões, metade em cada unidade da Federação. Serão captados 2,8 mil litros de água por segundo na primeira etapa dos trabalhos, sendo 1,4 mil para o DF e 1,4 mil para Goiás. Em um segundo momento, para além de 2018, chegará a 5,6 mil litros por segundo, metade para cada um. Testes na captação do Lago Paranoá começaram na segunda (11) Em ritmo mais acelerado está a construção do Subsistema Produtor do Lago Norte. Na segunda-feira (11), começam a ser feitos testes de captação no Lago Paranoá. As obras estão 80% executadas e com previsão de entrega para 2 de outubro. O investimento ficou em R$ 42 milhões, 15% abaixo do inicialmente estimado — R$ 49.437.958. O Ministério da Integração Nacional liberou R$ 55 milhões para as obras — a diferença volta para a pasta federal. Serão captados 700 litros de água por segundo no braço do Torto, no Lago Paranoá. A estrutura vai ficar na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte. Trata-se de uma estação compacta de tratamento de água, com membranas de ultrafiltração, uma das mais modernas tecnologias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Depois, a água vai para dois reservatórios: um no Lago Norte e um no Paranoá. Os locais abastecidos serão Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. O fornecimento para essas regiões é feito pelo Sistema Produtor Santa Maria-Torto. A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões — o governo de Brasília negocia financiamento com a Caixa Econômica Federal. O Sistema Produtor Paranoá vai atender 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, em Sobradinho e nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville. Andamento das obras no Bananal Com entrega também prevista para outubro, as obras do Subsistema Produtor do Bananal estão 67% executadas. A elevatória 1 e a captação estão prontas, e a elevatória 2, em processo de finalização. Todos os equipamentos e materiais já foram comprados e se encontram no canteiro da obra. O Bananal significa um reforço de 726 litros por segundo para o Sistema Produtor Santa Maria-Torto. O investimento é de R$ 20 milhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas com as intervenções, que incluem captação no Ribeirão Bananal e bombeamento para a Estação de Tratamento de Água de Brasília. Pequenas obras de captação no Distrito Federal No fim de março, a Caesb reativou a captação no Rio Alagado, no Gama. São 20 litros por segundo, que beneficiam cerca de 16 mil pessoas na região. Foram recuperados 4 quilômetros de trechos da adutora e instalada uma válvula redutora de pressão. A água captada passa por um tratamento simplificado e é encaminhada para a própria rede de distribuição. Ainda no Gama, cerca de 15 mil moradores são abastecidos pelo Córrego Crispim desde novembro de 2016. São captados 40 litros por segundo desde a reativação de 3 quilômetros de adutora e a construção de mais 180 metros de redes. A água é tratada e encaminhada para o Reservatório do Gama. Nas proximidades do Jardim Botânico e no Lago Sul, a captação do Córrego Cabeça de Veado — que desemboca no Lago Paranoá e complementa o abastecimento nas duas regiões administrativas — foi aprimorada. Quatro bombas para essa finalidade foram revitalizadas. Isso possibilitou o aumento da vazão de captação no córrego de 110 litros para 150 litros por segundo. Outra medida foi a ativação de um poço, em São Sebastião, com capacidade de produção de 10 litros de água por segundo. A estrutura beneficia aproximadamente 4 mil pessoas. Edição: Raquel Flores

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Corpo de Bombeiros recebe equipamentos de combate a incêndios florestais

Militares do Corpo de Bombeiros receberam 3 mil equipamentos de proteção individual e 21 viaturas para combate a incêndios florestais. A cerimônia de entrega ocorreu nesta segunda-feira (11), Dia do Cerrado, com a participação do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Hamilton dos Santos Esteve Júnior, apresenta as novas viaturas ao governador Rollemberg. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Foram investidos R$ 3,5 milhões em calças, coletes, botas e capacetes de material resistente ao calor e às chamas. Já as viaturas — do tipo Auto Rápido Florestal (ARF) — custaram R$ 3,2 milhões. Elas também têm capacidade de atender chamados em área urbana. Os materiais são fundamentais no período de estiagem, de acordo com o governador de Brasília. “São quase quatro meses sem chuvas, e vivemos o agravamento da crise hídrica. Sem dúvidas, eles vão contribuir para que o Corpo de Bombeiros possa prestar um serviço ainda melhor à população de Brasília”, disse Rollemberg. O investimento foi feito com o orçamento da corporação e visa ao atendimento mais rápido às ocorrências de incêndios. “O tempo de resposta é primordial para que a gente consiga chegar rapidamente ao local das ocorrências e, assim, evitar que se alastrem ainda mais”, explicou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Hamilton dos Santos Esteve Júnior. [Olho texto=”“São quase quatro meses sem chuvas, e vivemos o agravamento da crise hídrica. Sem dúvidas, eles vão contribuir para que o Corpo de Bombeiros possa prestar um serviço ainda melhor à população de Brasília”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para isso, segundo Esteves, é necessário prover a corporação de material e de tecnologia capazes de atender à demanda. “Temos sempre de fazer investimentos para que o Corpo de Bombeiros consiga combater o fogo.” O resultado das melhorias já pode ser percebido com o atendimento de mais casos de queimadas, de acordo com o comandante-geral. “Aumentamos em 98% o número de ocorrências de incêndios florestais. No entanto, o acréscimo de área queimada no DF foi de 20% em relação a agosto do ano passado”, comparou. Na cerimônia foi feito ainda um minuto de silêncio em memória às vítimas dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Também participaram da entrega dos equipamentos e das viaturas o comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Marcos Antônio de Oliveira Nunes; o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval Novaes; e o chefe da Casa Militar, coronel Cláudio Ribas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Leia a íntegra do pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na entrega de equipamentos de combate a incêndios florestais ao Corpo de Bombeiros do DF. Edição: Paula Oliveira

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Captação de água do Bananal prevista para começar até o fim de outubro

As obras do Subsistema Produtor de Água do Bananal estão 67% executadas. As intervenções, próximo à saída da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), foram vistoriadas na manhã desta terça-feira (5) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, vistoriou na manhã desta terça (5) as obras do Subsistema Produtor de Água do Bananal, que estão 67% executadas. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A captação de água do subsistema, segundo o governador, está prevista para iniciar até o fim de outubro. Na visita, Rollemberg destacou outra grande entrega no próximo mês, já na primeira quinzena: a do Lago Paranoá. “Nossa expectativa, com a chegada das chuvas no mês de outubro, é que possamos vencer a crise hídrica com essas obras”, disse o governador. Ele ressaltou ainda outra obra estruturante para o abastecimento da cidade, Corumbá, que fornecerá até 5,6 mil litros de água por segundo. O Bananal significa um reforço de 726 litros por segundo para o Sistema de Produção Santa Maria-Torto. O investimento é de R$ 20 milhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. [Olho texto='”Vamos elevar a produção de água de uma forma significativa”‘ assinatura=”Maurício Luduvice, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Maurício Luduvice, estão sendo feitos trabalhos de montagem eletromecânica nas duas elevatórias da obra. “Essa obra, combinada com as de captação no Lago Norte e de Corumbá, vai dar a segurança hídrica necessária para a população de Brasilia”, frisou Luduvice. “Vamos elevar a produção de água de uma forma significativa.” Interligação entre os sistemas Descoberto e Santa Maria-Torto Cerca de 200 mil pessoas serão beneficiadas diretamente com as intervenções, que incluem captação no Ribeirão Bananal e bombeamento para a Estação de Tratamento de Água de Brasília. Metade do reforço para o Santa Maria-Torto, que será possível após o início da operação no Lago Norte e no Bananal, vai para o Descoberto — algo em torno de 700 litros por segundo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para isso, o governo de Brasília começou as obras da nova interligação entre os Sistemas Produtores do Descoberto e Santa Maria-Torto. Atualmente, uma adutora da Caesb é capaz de levar água do Descoberto para Santa Maria. Com a adaptação na rede, será possível fazer o movimento inverso. As intervenções tiveram início em 30 de julho, e a transferência de 250 litros por segundo já está em operação desde 4 de agosto, um dia antes da chegada dos equipamentos emprestados pelo governo de São Paulo para auxiliar no restante das obras. Edição: Raquel Flores

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São Sebastião e Fercal entram no rodízio de água na quarta (6)

As regiões administrativas de São Sebastião e da Fercal e os Setores Habitacionais Contagem, Boa Vista, Grande Colorado e Mansões Sobradinho entrarão no rodízio de fornecimento de água na quarta-feira (6). Cerca de 150 mil habitantes serão afetados pela medida. De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), os locais são abastecidos por poços tubulares profundos e captações superficiais que tiveram a produção reduzida com o aumento da estiagem em Brasília. [Olho texto=”O abastecimento de água, depois de interrompido, retorna de forma gradativa para que não haja danos às estruturas físicas, o que agravaria ainda mais a situação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A diminuição da disponibilidade hídrica, o crescimento da demanda de água devido ao calor e à baixa umidade, além do grande número de ligações clandestinas nessas regiões, são fatores que intensificam o estado crítico de abastecimento. O rodízio ocorrerá no ciclo de seis dias, com o fornecimento interrompido em áreas específicas durante 24 horas. Nos dois dias seguintes à interrupção, a localidade estará no modo de estabilização do sistema. O abastecimento de água não retorna de imediato, mas de forma gradativa para que não haja danos às estruturas físicas, o que agravaria ainda mais a situação. Funcionará assim: haverá um dia de corte (24 horas), dois dias em fase de estabilização e três com abastecimento normalizado, e assim continuamente, até que o rodízio não seja mais necessário. [Relacionadas] Segundo a Caesb, a medida vai perdurar pelo tempo necessário para restabelecer as condições de segurança hídrica do abastecimento pelos reservatórios de água. Informações sobre o cronograma estarão no site da companhia e poderão ser obtidas também pelo telefone 115.

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Como Pode um Peixe Vivo é lançado no Riacho Fundo I

Com o objetivo de recuperar rios, riachos, ribeirões e córregos das bacias hidrográficas do Distrito Federal, foi lançado na manhã deste sábado (2) o projeto Como Pode um Peixe Vivo. Projeto Como Pode um Peixe Vivo é lançado no Riacho Fundo I na manhã deste sábado (2) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A cerimônia ocorreu no Parque Ecológico e Vivencial do Riacho Fundo I, área de preservação ambiental que abriga o maior conjunto de nascentes do Ribeirão Riacho Fundo, segundo o Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Presente na solenidade, o governador Rodrigo Rollemberg disse que o projeto será um modelo para outras comunidades. “Tenho certeza de que o resto do mundo vai ver no Fórum Mundial da Água um exemplo de como a mobilização social e a conscientização podem transformar nossa cidade em um lugar melhor.” [Olho texto='”Tenho certeza de que o resto do mundo vai ver no Fórum Mundial da Água um exemplo de como a mobilização social e a conscientização podem transformar nossa cidade em um lugar melhor”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a presidente do Ibram, Jane Vilas Bôas, o processo envolve etapas de mobilização social, educação ambiental e melhorias físicas na malha de cursos d’água do DF. “O projeto Peixe Vivo vai melhorar as condições da água, das margens do rio [Ribeirão Riacho Fundo] e, principalmente, mobilizar a população para ter consciência de ser dona de uma riqueza, porque água é riqueza”, destacou Jane. Entre as propostas do Como Pode um Peixe Vivo estão ainda ações de pesquisa, fiscalização e replantio de mudas nas margens dos afluentes do Lago Paranoá. A ideia, entre outras, é recuperar áreas degradadas, acabar com pontos de esgoto clandestino e com casos de poluição das águas. Neste sábado também foi lançada a fanpage no Facebook. Por meio da rede social, os interessados poderão acompanhar o andamento do projeto. Como parte da inauguração, teve início hoje a produção de uma série de documentários sobre as bacias hidrográficas do DF feitos por organizações sociais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O material vai compor um longa-metragem a ser exibido no 8° Fórum Mundial da Água, o maior evento global sobre o tema, que vai ocorrer em Brasília de 18 a 23 de março de 2018. A previsão é que mais de 30 mil representantes de pelo menos 100 países estejam na capital federal para discutir questões sobre a crise hídrica que afeta o Brasil e diversas partes do mundo. O lançamento do Como Pode um Peixe Vivo faz parte da programação da Virada do Cerrado. Com o tema Cuidando das Águas, a terceira edição começou nessa sexta-feira (1º) e termina amanhã (3). O símbolo do projeto é o peixe pirá-brasília, espécie que vive exclusivamente no ecossistema do DF e que sofre ameaça de extinção devido à degradação dos rios. Já o nome refere-se a um clássico homônimo do cancioneiro brasileiro que virou referência a Juscelino Kubitschek após seu retorno do exílio na década de 1970. Edição: Raquel Flores

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