GDF é premiado com Selo Betinho por ações de combate à insegurança alimentar
Os avanços na garantia da segurança alimentar e nutricional e combate à fome levaram o Distrito Federal a ser uma das três localidades do Brasil a ser reconhecida com o Selo Betinho. A premiação é concedida pela Organização da Sociedade Civil (OSC) Ação da Cidadania em reconhecimento aos esforços dos governos locais na implementação de ações e políticas públicas na área. Ibaneis Rocha ressaltou que o Selo Betinho resulta da integração de todas as equipes do GDF: “Esse era um projeto de vida meu e da Mayara de poder estar atendendo as pessoas que mais precisam” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A honraria foi entregue na manhã desta terça-feira (1º) ao governador Ibaneis Rocha em solenidade no Palácio do Buriti. “Esse realmente é um momento muito especial para a nossa cidade e só foi possível graças à integração de todas as equipes. Esse trabalho é feito de forma coordenada exatamente para chegar nas pessoas que mais precisam”, destacou Ibaneis Rocha. “Esse era um projeto de vida meu e da Mayara [Noronha Rocha, primeira-dama do DF] de poder estar atendendo as pessoas que mais precisam. Aqui no DF estamos conseguindo fazer isso com diversos programas”. R$ 1,3 bilhão Valor investido atualmente na assistência social do Distrito Federal O chefe do Executivo local elencou as principais ações do GDF para combater a insegurança alimentar. “Nós tínhamos um programa no Distrito Federal que era quase humilhante, que atendia até sete mil pessoas com cestas básicas. Mas tivemos a ideia com a pandemia de criar o Cartão Prato Cheio que hoje atende 100 mil famílias no DF. Outro ponto de referência é que os restaurantes comunitários só serviam a refeição do almoço e cobravam R$ 3. Nós reduzimos o preço para R$ 1 e colocamos de segunda a segunda – porque não funcionava aos domingos e feriados – e implantamos o café da manhã e o jantar por R$ 0,50, garantindo assim as três refeições necessárias ao custo de R$ 2”, apontou. Mayara Noronha Rocha: “Nós estamos trabalhando para conseguir avançar cada vez mais o acesso à alimentação, que nunca falte no básico na casa de cada brasiliense” Ibaneis Rocha apontou ainda a expansão no investimento do governo na área social como um dos fatores que levou o DF a conquistar o Selo Betinho. “O gasto com o atendimento à comunidade era de R$ 200 milhões em 2018 e hoje estamos gastando R$ 1,3 bilhão na assistência social do Distrito Federal. Tivemos um acréscimo de mais mil servidores nas secretarias que atendem à comunidade. Graças ao trabalho de contratação de novos profissionais e melhoria dentro da rede de alimentação do DF, conseguimos galgar esse posto que nos deixa muito felizes”, afirmou. “Não é à toa que o DF recebe essa premiação. Todos nós sabemos o quanto o GDF tem conseguido e viabilizado as compras do Pnae e da Cesta Verde, e de tantas outras ações que vêm sendo trabalhadas que coroam o Distrito Federal” Lilian Rahal, secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome A secretária de Desenvolvimento Social e presidente da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-DF), Ana Paula Marra, reforçou a fala do governador. “Esse prêmio não é da Sedes. É de um governo integrado que trabalha em conjunto para que a gente possa alcançar nossos objetivos. Aqui não estamos tratando apenas de combate à fome, mas de alimentação adequada e de qualidade para que as pessoas possam estar nutridas. Não tenho dúvidas que isso só está sendo possível porque o governo triplicou o investimento nas áreas sociais e, por isso, temos conseguido alcançar as pessoas que mais precisam”, completou. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, destacou o orgulho do DF aparecer no topo entre as 27 unidades da federação no quesito alimentação. “É certamente um orgulho, não só para a gestão, mas para todos que aqui residem”, afirmou. “Ver as políticas de segurança alimentar que desenvolvemos neste GDF serem reconhecidas pelo Selo Betinho é ter a certeza de que estamos cuidando de quem mais precisa” Celina Leão, vice-governadora do DF “O resultado é um somatório de ações. Temos os restaurantes comunitários com as três refeições, a redução do valor e acesso facilitado e temos o maior movimento de solidariedade voltado para a alimentação. Através do Solidariedade Salva são toneladas de alimentos a cada grande evento. Certamente é mais comida sendo acessada por aqueles que mais precisam. Nós estamos trabalhando para conseguir avançar cada vez mais o acesso à alimentação, que nunca falte no básico na casa de cada brasiliense”, defendeu a primeira-dama. “Ver as políticas de segurança alimentar que desenvolvemos neste GDF serem reconhecidas pelo Selo Betinho é ter a certeza de que estamos cuidando de quem mais precisa. É um trabalho articulado, resultado do comprometimento, organização e vontade política para colocá-las em prática e fazê-las chegar a quem mais precisa”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão. Reconhecimento nacional A gerente de Políticas Públicas da OSC Ação da Cidadania, Mariana Macário, destacou ações do GDF que resultaram na concessão do selo, em especial o apoio ao desenvolvimento da agricultura familiar, o apoio às cozinhas solidárias e a política de educação alimentar Apenas três unidades da federação atenderam aos critérios exigidos pelo selo de cumprir 70% das 36 metas criadas pela OSC em parceria com o Instituto Comida do Amanhã. Além do DF, foram premiados Belo Horizonte, em Minas Gerais, e Curitiba, no Paraná. O resultado veio a partir de uma pesquisa quantitativa e documental, que analisou dados e documentos comprobatórios em três eixos: Adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), Políticas Públicas, incluindo ações emergenciais, e Transparência. “São muitos motivos que levaram a gente a conceder o selo ao Distrito Federal. A avaliação é bem completa, porque são 36 metas avaliadas [em três eixos]”, explicou a gerente de Políticas Públicas da OSC Ação da Cidadania, Mariana Macário. “Queria destacar o apoio ao desenvolvimento da agricultura familiar, o apoio às cozinhas solidárias e a política de educação alimentar. Esses são três destaques que temos aqui no Distrito Federal. Parabenizo toda a gestão e dizer que o selo tem duração de um ano. Esperamos que vocês sirvam de exemplo para outros municípios e continuem avançando”. A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Lilian Rahal, destacou que o DF está entre as três unidades da federação com mais ações coordenadas e simbólicas de segurança alimentar. “Essa premiação é para compor e dar visibilidade cada vez mais para essas ações de segurança alimentar bem efetivadas. Não é à toa que o DF recebe essa premiação. Todos nós sabemos o quanto o GDF tem conseguido e viabilizado as compras do Pnae e da Cesta Verde, e de tantas outras ações que vêm sendo trabalhadas que coroam o Distrito Federal. Que sigamos juntos em prol da segurança alimentar e nutricional da população do DF e do nosso país também”, ressaltou Lilian Rahal. Iniciativas Criado em 2021, o Cartão Gás é um auxílio financeiro em parcelas bimestrais de R$ 100 para aquisição de botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP) de 13 kg para uso doméstico | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Desde 2019, este GDF tem fortalecido e criado programas para expandir o acesso à alimentação regular e de qualidade no Distrito Federal. Entre as ações está a implementação dos cartões Prato Cheio, que concede benefício de R$ 250 por mês a famílias em vulnerabilidade social para compra de alimentos, e Gás, um auxílio financeiro em parcelas bimestrais no valor de R$ 100 para aquisição do gás para uso doméstico. Os dois programas juntos já beneficiaram mais de 170 mil famílias. O Selo Betinho foi criado no ano passado com o objetivo de divulgar as políticas públicas e ações interessantes que podem ser referência no combate à fome para outras cidades Além disso, o governo ampliou o programa de restaurantes comunitários, com a inauguração de novas unidades, o aumento do número de refeições oferecidas e o fornecimento de alimentação gratuita a pessoas em situação de rua. Atualmente, o DF conta com 18 unidades, destas, 13 funcionam todos os dias – incluindo domingos e feriados – e contam com três refeições ao valor total de R$ 2 (sendo R$ 0,50 o café da manhã, R$ 1 o almoço e R$ 0,50, o jantar). Por meio da agricultura familiar, o DF também garante acesso à alimentação a famílias vulneráveis. É o caso do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), uma política executada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), que prevê a compra de itens produzidos por pequenos produtores locais, para destinação a entidades socioassistenciais, cadastrados nos equipamentos de segurança alimentar, como o Banco de Alimentos das Centrais de Abastecimento (Ceasa). “É um incentivo para o pequeno produtor fazer parte dessa cadeia produtiva”, afirma Roberto Ferreira, agricultor familiar beneficiado pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Entre 2019 e 2024, o PAA recebeu investimentos de R$ 11.567.193,01 do GDF para adquirir 2.633.373,25 kg de alimentos produzidos pelos agricultores locais. Esses números garantiram comida à mesa de 1.304 entidades sociais, totalizando 333.450 beneficiários. O produtor e agricultor Roberto Ferreira, 63 anos, é um dos beneficiados. Por meio do PAA, ele garante a própria renda com a comercialização da mandioca produzida em sua propriedade em São Sebastião, ao mesmo tempo em que ajuda outras famílias. “Estamos no cadastro do PAA, inclusive, agora vão começar as entregas. É um incentivo para o pequeno produtor fazer parte dessa cadeia produtiva. Creio que o pequeno agricultor está sendo beneficiado financeiramente pelos órgãos públicos, que nos dão assistência e também beneficia as pessoas que têm acesso aos alimentos”, comentou. Por meio do Pnae, mais de 5,3 mil produtores familiares já contribuíram com a refeição de mais de 400 mil estudantes da rede pública de ensino | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília Outro exemplo é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que garante refeições saudáveis para os alunos da rede pública vindos da agricultura familiar. Entre 2019 e 2024, o Pnae contou com a participação de 5.325 produtores familiares e atendeu mais de 400 mil estudantes em 697 escolas. O GDF conta também com o programa Solidariedade Salva, coordenado pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais. Desde o início, a ação já arrecadou mais de 200 toneladas de alimentos não perecíveis para serem doados a famílias em situação de vulnerabilidade. Premiação Fundada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, a Ação da Cidadania foi criada em 1993 e é considerada referência em ações de combate à fome e à miséria no Brasil. A certificação foi criada no ano passado pelo instituto com o objetivo de divulgar as políticas públicas e ações interessantes que podem ser referência no combate à fome para outras cidades. A premiação tem validade de um ano e o processo de avaliação é voluntário, sem custos para as cidades participantes.
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Programa Cartão Prato Cheio vai além da segurança alimentar e nutricional
O Programa Cartão Prato Cheio fez aniversário de quatro anos no último dia 18. Desde a sua implementação durante a pandemia do coronavírus, em 2020, o auxílio já atendeu mais de 500 mil pessoas no Distrito Federal, garantindo cada vez mais segurança alimentar e nutricional das famílias. “O benefício vai muito além da concessão do crédito das parcelas. Na verdade, é um programa que abrange vários eixos — desde a verdura colhida no pé, para a entrega da cesta verde, até orientações de como os beneficiários podem consumir melhor os alimentos” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Entenda como o programa social gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) vai além de um crédito alimentar: O auxílio é pago em um ciclo de nove parcelas mensais de R$ 250 às famílias em situação de insegurança alimentar. Os beneficiários recebem um cartão em seu nome para utilizar em estabelecimentos que comercializam gêneros alimentícios. “O benefício vai muito além da concessão do crédito das parcelas. Na verdade, é um programa que abrange vários eixos — desde a verdura colhida no pé, para a entrega da cesta verde, até orientações de como os beneficiários podem consumir melhor os alimentos”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. O Prato Cheio contempla eixos como incentivo a hábitos alimentares saudáveis, valorização da agricultura familiar, fomento à economia local e autonomia de compra. Tudo isso voltado para a essência do programa: a garantia da segurança alimentar e nutricional ao público em situação de vulnerabilidade social. Arte: Sedes-DF Educação alimentar No caso do estímulo a hábitos saudáveis, a Secretaria de Desenvolvimento Social promove, mensalmente, ações de educação alimentar nos 16 restaurantes comunitários do DF, onde nutricionistas esclarecem dúvidas e orientam a população. Além disso, os beneficiários recebem mensalmente informativos via WhatsApp com alertas e dicas de como aproveitar melhor o auxílio alimentar. Neste mês, foram lançados dois guias práticos em comemoração aos quatro anos do programa: “Dicas para aproveitar melhor o Cartão Prato Cheio” e “Receitas práticas e saudáveis”. A Sedes também oferta uma cesta verde contendo 13 kg de frutas, verduras e legumes. Esse benefício complementa o Cartão Prato Cheio, sendo entregue por empresas transportadoras parceiras. Nos últimos quatro anos, foram doadas 391.784 cestas verdes. Desde a sua implementação durante a pandemia do coronavírus, em 2020, o auxílio já atendeu mais de 500 mil pessoas no Distrito Federal, garantindo cada vez mais segurança alimentar e nutricional das famílias | Foto: Flávio Anastácio/Sedes-DF Agricultura familiar Os itens da cesta são produzidos por cooperativas de agricultura familiar do Distrito Federal, que, em parceria com a secretaria, realizam o plantio, colheita e armazenamento dos alimentos vegetais que chegarão à mesa dos beneficiários. Essa iniciativa visa promover a sustentabilidade ambiental e apoiar os pequenos produtores rurais. Fomento à economia local O programa Cartão Prato Cheio desempenhou um papel crucial no fomento à economia local, sobretudo durante a pandemia da covid-19, quando muitos comerciantes fecharam as portas no início da pandemia. Diante desse cenário, a oferta do cartão com crédito mensal de R$ 250 — antes eram entregues cestas de alimentos — deu mais autonomia às famílias. “Algumas pessoas têm restrições alimentares graves, ou alta seletividade alimentar. Esse foi um ponto crucial pensado durante a implementação do auxílio, no sentido de as mães chefes de família, a maioria entre os beneficiários, terem poder de escolha durante as compras de casa”, explica Ana Paula Marra. Ao todo, 564.284 famílias já foram beneficiadas pelo Cartão Prato Cheio, algumas delas em mais de um ciclo. Para ter acesso ao programa, o titular deverá buscar atendimento socioassistencial na sua unidade de referência. No caso dos centros de referência de assistência social (Cras), é necessário realizar agendamento pelo site ou ligar no telefone 156. Durante o atendimento, é realizada uma avaliação da situação de insegurança alimentar e nutricional da família, bem como a verificação dos critérios de elegibilidade do programa. → Saiba tudo sobre o Programa Cartão Prato Cheio. → Confira o endereço da unidade mais próxima de você. *Com informações da Sedes
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Comunidade rural de Sobradinho recebe ação com foco em segurança alimentar
Em parceria com a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Lago Oeste, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Sobradinho realizou uma ação comunitária com 48 moradores da região. Intitulado “O Suas (Sistema Único de Assistência Social) chegando onde tem que chegar”, o evento teve como objetivo promover atendimento e orientação socioassistencial com foco na segurança alimentar e nutricional para moradores com dificuldade de deslocamento até o Cras. “A ação foi realizada no Lago Oeste (Sobradinho) na terça-feira (9), pois, por se tratar de área rural e de pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, existe dificuldade de acessar o Cras, localizado a uma distância de 20 km dessa área” Mythsuer Monsueth, assistente social da Sedes A iniciativa garantiu atendimento particularizado à comunidade onde a principal intervenção foi a inscrição no programa Cartão Prato Cheio — pago em um ciclo de nove parcelas para auxiliar famílias em situação temporária de insegurança alimentar e nutricional. Na ocasião, as famílias receberam orientações sobre direitos, programas e serviços da assistência social. Também foram abordados programas com foco na dignidade menstrual e de incentivo educacional. “A ação foi realizada no Lago Oeste (Sobradinho) na terça-feira (9), pois, por se tratar de área rural e de pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, existe dificuldade de acessar o Cras, localizado a uma distância de 20 km dessa área”, explica a assistente social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Mythsuer Monsueth. As ações comunitárias, dentro do Suas, são iniciativas realizadas em parceria com a comunidade local visando promover a participação ativa dos cidadãos na identificação e resolução de questões sociais e na promoção do bem-estar coletivo | Foto: Divulgação/Sedes DF De acordo com a especialista, a iniciativa é baseada na intersetorialidade entre as unidades públicas de Saúde e Assistência Social e tem caráter continuado. “O objetivo é que aconteça em todos os territórios rurais e acampamentos que apresentam essa dificuldade de acesso ao Cras”, afirma. Ações comunitárias As ações comunitárias, dentro do Suas, são iniciativas realizadas em parceria com a comunidade local visando promover a participação ativa dos cidadãos na identificação e resolução de questões sociais e na promoção do bem-estar coletivo. Essas iniciativas envolvem a mobilização e organização da comunidade para o enfrentamento de desafios comuns, o fortalecimento de vínculos sociais, a promoção da cidadania e a construção de redes de apoio. “Essas ações têm papel fundamental na promoção do empoderamento comunitário, do protagonismo social e a busca por soluções para os problemas locais”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes-DF
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Liberados mais de R$ 41 milhões para o Prato Cheio, DF Social e Cartão Gás
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) liberou, neste mês, R$ 41.539.245 para pagamento do Cartão Prato Cheio, DF Social e Cartão Gás. A maior parte do valor, R$ 24.619.000, foi investido na concessão do crédito de R$ 250 do programa Cartão Prato Cheio para 100 mil famílias. [Olho texto=”“Após o ciclo de nove meses, novas famílias têm a oportunidade de entrar no programa, fortalecendo ainda mais a garantia à segurança alimentar e nutricional ao maior número de pessoas elegíveis”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] No caso do DF Social, neste mês foram 68.138 famílias beneficiadas, com investimento de R$ 10.256.845. Já o Cartão Gás contempla 66.634 mil pessoas com crédito bimestral para a compra de botijão de gás de cozinha. Nesse caso, o montante investido é de R$ 6.663.400. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, explica que os três programas são referência para a rede de proteção social do Distrito Federal e que, no caso do Prato Cheio, é preciso observar o caráter temporário do benefício. “Após o ciclo de nove meses, novas famílias têm a oportunidade de entrar no programa, fortalecendo ainda mais a garantia à segurança alimentar e nutricional ao maior número de pessoas elegíveis”, disse. De acordo com a secretária Ana Paula Marra, os três programas são referência para a rede de proteção social do Distrito Federal e que, no caso do Prato Cheio, é preciso observar o caráter temporário do benefício | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O Prato Cheio é pago em um ciclo de nove parcelas para dar suporte às famílias em situação temporária de insegurança alimentar e nutricional. Encerrado esse período, o beneficiário precisa passar por nova avaliação socioassistencial no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da sua região. DF Social O programa DF Social concede benefício mensal de R$ 150 para famílias com renda per capita de até meio salário mínimo, inscritas no Cadastro Único. Neste caso, não é preciso solicitar o benefício. As famílias que atendem aos critérios são incluídas pela Sedes no programa. Para saber se está entre os beneficiários do DF Social, o cidadão deve consultar o site GDF Social (gdfsocial.brb.com.br). A abertura da conta pode ser feita pelo aplicativo BRB Mobile. Basta ter em mãos um documento original com foto – Registro Geral (RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Cartão Gás [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já o Cartão Gás, o benefício de R$ 100 é pago em parcelas bimestrais para a compra de botijão de 13 kg de Gás Liquefeito de Petróleo. Os beneficiários podem utilizar o cartão apenas nos estabelecimentos cadastrados no programa para compra exclusiva do botijão de cozinha. *Com informações da Sedes
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Capacitação para atendimento a casos de violência sexual contra menores
Uma tarde agradável com direito a cinema, pipoca, refrigerante e brincadeiras. Na plateia, 20 famílias. Todas elas com algum caso de violência sexual contra crianças ou adolescentes. Essa ação é o fechamento de uma série de encontros da equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Estrutural com essas pessoas. Mais que isso, trata-se de uma metodologia implantada por meio do curso de formação para profissionais que atuam com violência sexual em Creas. [Olho texto=”“No momento que estiver presente situação que cause risco social, deve-se procurar um Creas. Ruptura de vínculo familiar, discriminação, situação de desabrigo temporário e situações de violência em geral são exemplos disso”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É importante ressaltar que o fato de o grupo ser formado por famílias com crianças e adolescentes vítimas de violência sexual não significa que o foco seja o abuso sexual”, explica o gerente do Creas Estrutural, Guilherme de Lima. “O grupo é um espaço para além da violação, onde utilizamos de várias estratégias para os participantes trabalharem a vergonha, raiva, culpa, isolamento, relutância em pedir ajuda, dificuldade em estabelecer relacionamentos íntimos e outras consequências da violência”, completa o assistente social. Além do grupo, o Creas atua também na concessão de benefícios, por meio de atendimento individualizado para identificar as necessidade materiais e financeiras das famílias atendidas, garantindo, assim, a segurança alimentar e nutricional, a moradia segura e afins. Metodologia Idealizadora da metodologia, a doutoranda pela Universidade de Brasília (UnB) e psicóloga Aline Pinho destaca que trata-se de intervenções psicossociais com grupos reflexivos. A série de encontros da equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Estrutural que foi encerrada contou com a participação de um total de 31 servidores, entre psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, entre outras especialidades de oito Creas | Foto: Ádamo Dan/Ascom Sedes-DF “O objetivo é a oferta de espaço para disseminação de conhecimento sobre as dinâmicas que perpassam situações de violência sexual, o processo de atendimento, sobretudo no âmbito da política pública de assistência social, e a troca de informações sobre atendimentos realizados em grupo”, explica a pesquisadora. Um total de 31 servidores, entre psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, entre outras especialidades de oito Creas participaram da capacitação e estão aptos a realizarem intervenções especializadas e direcionadas junto a esses públicos em suas regiões. A ideia é que esses se tornem multiplicadores em suas unidades. De acordo com ela, a estratégias de formação para lidar com situações contou com partes teórica e prática. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pesquisa de doutorado está sendo desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, da UnB, sob a orientação da professora Silvia Lordello e com a participação das especialistas da Secretaria de Desenvolvimento Social, Karen Costa e Luiza Carvalho. Creas O DF conta com 12 Creas. Essas unidades atendem por demanda espontânea famílias que chegam vítimas de violação de direitos, entre eles, a violência sexual contra crianças e adolescentes. “No momento que estiver presente situação que cause risco social, deve-se procurar um Creas. Ruptura de vínculo familiar, discriminação, situação de desabrigo temporário e situações de violência em geral são exemplos disso”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes-DF
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Produtores rurais discutem propostas sobre segurança alimentar
Com objetivo de ouvir os produtores rurais de áreas vulneráveis sobre suas principais dificuldades sobre segurança alimentar e nutricional, e garantir a inclusão dessas questões na 6ª Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional, a Emater-DF promoveu uma conferência livre preparatória com produtores e produtoras rurais em situação de vulnerabilidade social. [Olho texto=”“A gente não poderia deixar de realizar o debate, de ouvir nossos produtores. Precisamos trazer a voz do campo para expor as dificuldades, para buscar soluções, para entender todos os lados. Fazer uma construção coletiva, inclusiva e participativa. Como a Emater-DF tá no dia a dia com o produtor, garantir que tenha questões do campo na conferência é nossa missão”” assinatura=”Loiselene Trindade, diretora-executiva da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O encontro contou com mais de 60 produtores rurais, de diversas regiões da capital, e teve como foco ouvir produtores que participam de compras governamentais, que estão em situação de vulnerabilidade, e produtores de acampamentos e assentamentos. Divididos em grupos e auxiliados por técnicos da Emater-DF, os produtores apontaram os principais desafios na produção e, coletivamente, elegeram os cinco pontos mais importantes que serão apresentados na Conferência Distrital, a ser realizada nos dias 26 e 27 de outubro. “A gente não poderia deixar de realizar o debate, de ouvir nossos produtores. Precisamos trazer a voz do campo para expor as dificuldades, para buscar soluções, para entender todos os lados. Fazer uma construção coletiva, inclusiva e participativa. Como a Emater-DF tá no dia a dia com o produtor, garantir que tenha questões do campo na conferência é nossa missão”, ressaltou a diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade. Realizada pelo Conselho de Segurança Alimentar (Consea), a Conferência Distrital neste ano tem como tema “Erradicar a Fome e Garantir Direitos com Comida de Verdade, Democracia e Equidade”. Presente no encontro preparatório realizado pela Emater-DF nesta terça-feira (12), a coordenadora da Comissão de Conferências do Consea-DF, Luiza Torquato, explicou que os debates livres estão sendo realizados nos estados e nos municípios até o dia 2 de outubro. A conferência livre promovida pela Emater-DF contou com a participação de mais de 60 produtores rurais. Eles elegeram os cinco pontos mais importantes que serão apresentados na Conferência Distrital, a ser realizada nos dias 26 e 27 de outubro | Foto: Divulgação/Emater-DF “Esse momento é único, de construção de políticas de segurança alimentar. Em dezembro vai ter a Conferência Nacional, então é fundamental que os diversos segmentos sociais e setores da sociedade e de governo se organizem para analisar a situação vivida pela população e, a partir disso, pensem nos desafios vividos e perspectivas para melhorias e construção de políticas públicas, de ações e iniciativas para garantia dos direitos humanos”, afirmou. Para ela, a ação feita pela Emater, de chamar os trabalhadores do campo para compartilhar os desafios e elaborarem propostas para melhoria das situações, é de fundamental importância. As propostas aprovadas na Conferência Distrital serão incluídas no Plano Distrital de Segurança Alimentar, que é um compromisso público do governo com ações segmentadas para garantia desses direitos. “É importante esse debate aqui na Emater. É uma garantia de que vai ter propostas específicas para o desenvolvimento rural sustentável no Plano de Segurança Alimentar, na Carta Política e na Conferência Nacional de Segurança Alimentar”, afirmou Luiza. Moradora do Acampamento Noelton, localizado no Incra 7, Robisneide Gonçalves da Silva, 54 anos, participou da conferência. “São momentos de debates importantes e precisamos que as propostas se tornem realidades. Quem está em acampamento tem condição de produzir para subsídio próprio e também para a sociedade, mas existem vários entraves que impedem”, afirmou. Marizangela de Fátima, 45 anos, do Assentamento Estrela da Lua no PAD-DF, disse que o debate envolvendo várias comunidades é importante para que eles próprios saibam quais são os problemas comuns dos assentamentos e possam buscar soluções juntos. “A produção de alimentos depende da resolução desses problemas. Trazer a gente para falar dos problemas é uma oportunidade de sermos ouvidos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Francisco Miguel de Lucena, 71 anos, do Assentamento Chapadinha, o encontro é um momento de grande discussão em torno da produção de alimentos. “É importante como meio de construção de projetos, propostas e políticas públicas que funcionam como ferramentas de inclusão social, de elevação de renda, de acesso à terra, da questão das mulheres em atividades produtivas e de todos que precisam ser inclusos no processo produtivo. Para nós, a conferência, seja distrital ou nacional, é um grande momento de afirmação de políticas públicas inclusivas, de combate à desigualdade”, destacou. Questões fundamentais Na conferência livre realizada pela Emater-DF foram eleitas cinco questões como fundamentais para o desenvolvimento das comunidades. São elas: – Acesso às políticas públicas (direcionado ao público rural) como fomento à produção, (readequar a faixa de renda ao público do Distrito Federal) e flexibilização do crédito com seguro garantia; – Valorização dos pequenos produtores com foco na produção de alimentos para o consumo, com acesso às tecnologias, assistência técnica e regularização das terras; – Implantação de políticas públicas de inclusão produtiva do agricultor, criando mecanismos para que os acampados iniciem seu processo produtivo viabilizando a comercialização da produção; – Recurso hídrico como principal demanda de todas as comunidades; – Regularização fundiária ligada a um projeto de produção sustentável, de caráter continuado, que contemple todas as etapas produtivas como escala, diversificação da produção e comercialização. *Com informações da Emater-DF
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População pode contribuir com política de segurança alimentar e nutricional
O Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Distrito Federal (Consea-DF) divulgou nesta quinta-feira (27) as orientações para realização das Conferências Livres preparatórias para a 6ª Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional (CDSAN), previstas para ocorrerem nos dias 25 e 26 de outubro. As Conferências Livres são o espaço para população, organizações, coletivos ou movimentos populares e sociais que tratam do tema avaliarem as ações atuais e sugerirem propostas para aprimorar a política no DF. [Olho texto=”“Este é o momento de a população debater a política, participar, dar a sua opinião e sugerir propostas que serão discutidas na 6ª Conferência Distrital. O controle social é fundamental para o planejamento de políticas públicas que atendam os públicos que mais necessitam”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições para os grupos interessados em fazer Conferências Livres começam na próxima terça-feira (1º) e devem ser feitas, exclusivamente, pelo formulário disponível neste link. Os encontros podem ser realizados a partir do dia 7 de agosto e vão até 12 de setembro. “Este é o momento de a população debater a política, participar, dar a sua opinião e sugerir propostas que serão discutidas na 6ª Conferência Distrital. O controle social é fundamental para o planejamento de políticas públicas que atendam os públicos que mais necessitam”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Confira aqui o regulamento que orienta a realização das Conferências Livres para a 6ª Conferência Distrital. Consea-DF reúne representantes das etnias Terena, Kariri Xocó e Pataxó para planejar realização de Conferência Livre dos povos indígenas | Foto: Dyego Santos/Sedes O tema da 6ª CDSAN é Erradicar a fome e garantir direitos com comida de verdade, democracia e equidade. As Conferências Livres devem debater pautas relacionadas a esse tema e/ou aos eixos temáticos orientadores. Neste ano, são três os eixos temáticos: Determinantes estruturais e macrodesafios para a soberania e segurança – alimentar e nutricional; Sistema nacional de segurança alimentar e nutricional e políticas públicas garantidoras do direito humano à alimentação adequada; e Democracia e participação social. Cada Conferência Livre poderá enviar, no máximo, cinco propostas, que serão avaliadas pela comissão organizadora para serem discutidas durante a 6ª Conferência Distrital, em outubro. Os relatórios devem ser enviados até 15 de setembro para o e-mail conferenciasandf@gmail.com. Conferência Distrital [Olho texto=”“A Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional é um momento para definição de políticas públicas alinhadas à necessidade da população. Tem um caráter participativo e democrático”” assinatura=”Lidiane Pires, secretária-executiva do Consea-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o Consea-DF é responsável pela organização do evento distrital. O conselho é composto por 48 conselheiros titulares e suplentes, entre representantes de entidades da sociedade civil e de órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). São os integrantes da sociedade civil que representam a população para acompanhar a política atual e propor ao governo ações viáveis. O conselho é intersetorial e diversificado. O evento distrital precede a Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, agendada para dezembro. Ou seja, as propostas da população debatidas em Conferências Livres também podem ser levadas para aprimorar a política nacional, além de servirem de base para a elaboração do 4º Plano Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional. “A Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional é um momento para definição de políticas públicas alinhadas à necessidade da população. Tem um caráter participativo e democrático, então, é muito importante a participação da sociedade civil e de redes de apoio à segurança alimentar e nutricional”, destaca a secretária-executiva do Consea-DF, Lidiane Pires. “Na última conferência, em 2021, por exemplo, foram apresentadas propostas que, hoje, são ações em andamento, como projetos de fortalecimento da agricultura familiar e do Cartão Prato Cheio e o aumento do número de refeições oferecidas nos restaurantes comunitários”, elenca Lidiane. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Pesquisa revela panorama de segurança alimentar
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulga nesta sexta-feira (21), às 10h, o estudo “Segurança Alimentar no Distrito Federal: um panorama sociodemográfico”, elaborado a partir dos dados coletados pela Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), realizada em 2021. O estudo apresenta e analisa os resultados sobre a temática no DF segundo características das pessoas e dos domicílios, incluindo análise dos fatores associados à ocorrência de segurança alimentar e nutricional. Serviço Segurança Alimentar no DF: um panorama sociodemográfico – Data: 21/07 – Horário: 10h – Onde: Auditório Francisco de Assis Rodrigues, localizado no 2º andar do IPEDF – Mais informações: (61) 3342-1036 / 3342-1632 | comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do IPEDF
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Restaurante Comunitário do Recanto agora tem café da manhã, almoço e jantar
O Governo do Distrito Federal (GDF) começou a implantação do projeto que amplia a oferta de refeições nos restaurantes comunitários. A proposta foi iniciada pela unidade do Recanto das Emas, que será a primeira a oferecer jantar por R$ 0,50 e abrir aos domingos. O novo formato passa a valer a partir desta segunda-feira (26), após solenidade de lançamento. Na primeira segunda-feira do cardápio noturno, está sendo oferecido arroz carreteiro | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A medida visa garantir segurança alimentar e nutricional às famílias em situação de vulnerabilidade. As três refeições custarão um total de R$ 2, sendo R$ 1 pelo almoço e R$ 0,50 pelo café da manhã e pelo jantar. “Nós sabemos o quanto é importante a questão da segurança alimentar e o cuidado com as pessoas. Essa sempre foi a intenção do nosso governador e é com muito carinho que a gente faz a inauguração desse jantar”, destacou a governadora em exercício, Celina Leão. Celina Leão lembrou que foi a gestão do governador Ibaneis Rocha que retomou o preço popular dos restaurantes, subsidiando o restante do valor para permitir alimentação à população mais vulnerável do DF. “Tenho certeza que vai ser muito bem utilizado e as pessoas não irão mais passar fome, que, com certeza é o nosso objetivo”, ressaltou a governadora em exercício. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, reforçou a importância das três refeições para os frequentadores da unidade.”É justamente dando essa garantia de três refeições diárias que a gente consegue avaliar o índice de segurança alimentar e nutricional da população”, revelou. Secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra: “É justamente dando essa garantia de três refeições diárias que a gente consegue avaliar o índice de segurança alimentar e nutricional da população” Na primeira semana do cardápio noturno, serão oferecidos arroz carreteiro (segunda-feira); sopa de frango, macarrão e legumes (terça-feira); baião de três (quarta-feira); arroz colorido com carne suína (quinta-feira); pão com frango (sexta-feira); escondidinho de carne moída (sábado); e canja de galinha (domingo). “Esse é só o primeiro. A nossa intenção é inaugurar gradualmente em cada restaurante”, afirmou Ana Paula Marra. Segundo a titular da pasta responsável pela administração dos restaurantes, a próxima unidade a receber a ampliação será a do Sol Nascente/Pôr do Sol, que está em construção. População beneficiada No caso da unidade do Recanto das Emas, a outra novidade é a inclusão do café da manhã, como já ocorre em outras nove unidades que ofertam a refeição matinal – são elas Brazlândia, Paranoá, Sol Nascente, Planaltina, Samambaia, Ceilândia, Sobradinho, São Sebastião e Estrutural. Com a mudança, a expectativa é de que o Restaurante Comunitário do Recanto das Emas ofereça mais de 3,8 mil refeições por dia. “Nós temos um grande número de famílias carentes e, talvez por isso, a nossa cidade esteja sendo a primeira a ser beneficiada por essa iniciativa”, afirmou o administrador regional do Recanto das Emas, Carlos Dalvan. O aposentado Francisco Chagas, 70 anos, sempre faz as refeições no restaurante comunitário. Ele aproveitou o café da manhã e o jantar no primeiro dia da novidade. “Parece mentira, mas gastei R$ 2 nas quatro marmitas. Não dá nem uma balinha ou um chocolate. É uma bênção de Deus”, decretou. Francisco Chagas, 70 anos: “Parece mentira, mas gastei R$ 2 nas quatro marmitas” A auxiliar administrativa Maria Bethânia da Cruz Sousa, 55 anos, gostou muito da ampliação do serviço. “Esse projeto é muito gratificante, porque nós temos aqui na nossa cidade muita gente de baixa renda que não tem como comprar uma alimentação. A gente só tem a agradecer”, definiu. A teóloga Águida Maciel, 63 anos, contou que costuma ir com toda a família almoçar às sextas-feiras no restaurante comunitário. Com a abertura aos domingos, será mais um dia para ir ao local. “A comida daqui é muito boa. Quando eu não quero cozinhar, venho para cá”, disse. “Vou espalhar muito para que a comunidade possa vir se alimentar melhor e por preço que é quase de graça”, anunciou. Maria Bethânia da Cruz, 55 anos: “Esse projeto é muito gratificante, porque nós temos aqui na nossa cidade muita gente de baixa renda que não tem como comprar uma alimentação” A partir de agora, o Restaurante Comunitário do Recanto das Emas (Quadra 1, Lote 1 – Centro Urbano) vai funcionar de segunda a domingo: das 7h às 8h30, para café da manhã; das 11h às 14h, para o almoço; e das 17h às 19h, para o jantar. Atualmente, o DF conta com 14 restaurantes comunitários localizados em Brazlândia, Ceilândia, Estrutural, Gama, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Sol Nascente. Estão em construção as unidades do Sol Nascente/Pôr do Sol e de Arniqueira.
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Restaurante Comunitário do Varjão vai servir até 2,4 mil refeições por dia
[Olho texto=”“Nós queremos que a população faça todas as refeições do dia, com comida barata no café da manhã, no almoço e no jantar. Aqui, com R$ 2 por dia, a pessoa vai poder se alimentar bem, com uma refeição balanceada e nutritiva. Por isso, os restaurantes comunitários se tornaram prioridade para nós”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Comida barata e saudável o dia todo e todos os dias. É com essa máxima que o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou a obra de mais um restaurante comunitário, desta vez no Varjão, para atender aos mais de nove mil moradores da cidade e a quem frequenta a região. A unidade será inaugurada em 2024 já no novo formato – aberta de segunda a segunda, com café da manhã, almoço e jantar. O restaurante do Varjão será construído pela Novacap na Quadra 8, Conjunto F, Lote 1 da cidade, com início imediato da obra, em uma região próxima à futura rodoviária da região administrativa. Nesta quinta-feira (20), o governador Ibaneis Rocha esteve no local para acompanhar o começo dos trabalhos e reforçou a importância de expandir a rede de restaurantes comunitários pelo DF. O governador Ibaneis Rocha lançou, nesta quinta-feira (20), a obra do Restaurante Comunitário do Varjão, para atender aos mais de nove mil moradores da cidade e a quem frequenta a região | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Nós queremos que a população faça todas as refeições do dia, com comida barata no café da manhã, no almoço e no jantar. Aqui, com R$ 2 por dia, a pessoa vai poder se alimentar bem, com uma refeição balanceada e nutritiva. Por isso, os restaurantes comunitários se tornaram prioridade para nós; lançamos na semana passada o de Samambaia e agora estamos aqui no Varjão para essa obra”, disse o chefe do Executivo. [Olho texto=”“Esse governo toma as medidas para atender as prioridades da população. Onde houver demanda e necessidade nós levaremos uma unidade, conforme determinação do governador Ibaneis Rocha”” assinatura=”Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O investimento é de R$ 7,3 milhões, e o espaço terá capacidade para 368 lugares e fornecimento de até 2,4 mil refeições por dia. Ao longo de um ano, o restaurante poderá servir até 864 mil refeições. Para a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, unindo os restaurantes comunitários a outros programas, o GDF cumpre o objetivo de levar comida a quem mais precisa. “Quando a gente fala em segurança alimentar e nutricional, é garantir três refeições diárias, por isso o governador colocou o jantar e a abertura dos restaurantes aos domingos. Ele mesmo disse: a população come todos os dias, então os restaurantes não podem fechar. E essa é a intenção com o programa Prato Cheio, que é um complemento, e também com a Cesta Verde. Com essas iniciativas, o governo trabalha na garantia da segurança alimentar”, pontua. Moradora da região, a professora aposentada Cláudia Maria Inácio elogia a construção do restaurante comunitário e também da rodoviária da cidade: “O Varjão merecia isso, né? É uma cidade de pessoas carentes e que necessitam desse apoio do governo. No passado não tinha nada, e hoje o poder público vem chegando. É um investimento assertivo”. “Com essas iniciativas, o governo trabalha na garantia da segurança alimentar”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra Além da professora, a dona de casa Maria Gonçalves de Oliveira também aguarda ansiosamente a abertura do restaurante para fazer suas refeições diárias. “Vai ser maravilhoso para nós. Hoje a gente sai para comer no Paranoá e agora vamos poder comer aqui mesmo”, reforça. Novos restaurantes Com investimento de R$ 32,4 milhões, o GDF planeja construir cinco novos restaurantes comunitários. Além dos lançamentos recentes no Varjão e na Samambaia, há unidades em construção no Sol Nascente/Pôr do Sol e em Arniqueira, bem como um projeto para construir outra unidade em Ceilândia – tudo isso capitaneado pela Novacap. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Este governo toma as medidas para atender as prioridades da população. Fomos à luta, conseguimos o terreno e resolvemos todos os problemas fundiários, para depois resolver a licitação e chegar hoje com o lançamento da obra. Onde houver demanda e necessidade, nós levaremos uma unidade, conforme determinação do governador Ibaneis Rocha”, pontua o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. Atualmente, o DF conta com 14 restaurantes comunitários, onde diariamente são fornecidas duas mil refeições, em média, por unidade, totalizando 10 milhões de refeições em 2022. O GDF serve o café da manhã em nove unidades, e, à medida que os contratos forem renovados, as demais também vão servir. Neste governo, os restaurantes passaram a contar com um nutricionista em cada unidade e a servir gratuitamente refeições para pessoas em situação de rua. O preço também diminuiu. Em setembro de 2019, o governador Ibaneis Rocha determinou que as refeições nos restaurantes comunitários voltassem a ser vendidas por apenas R$ 1. Em outras gestões, a refeição chegou a custar R$ 3. O café da manhã custa R$ 0,50, mesmo valor pelo qual será comercializado o jantar.
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Dois novos restaurantes comunitários no Sol Nascente e em Arniqueira
Neste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai inaugurar mais dois restaurantes comunitários: um no Sol Nascente e outro em Arniqueira. A expectativa é que, juntos, sirvam mais de sete mil refeições por dia. As duas unidades, gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), estão em fase de conclusão das obras, com previsão de entrega ainda neste primeiro semestre. Restaurante Comunitário de Arniqueira será instalado na QS 09, nas proximidades do Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (Saiaf), no Areal | Fotos: Renato Raphael/Sedes “Cada restaurante deve atender cerca de duas mil pessoas no almoço, mais mil no jantar e mil no café da manhã. Somando isso, nas duas unidades, serão mais de sete mil refeições por dia”, explica a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Vanderléa Cremonini. Segundo ela, os dois restaurantes comunitários vão iniciar as atividades já com as três refeições diárias: almoço, café da manhã e jantar. “Lembrando que a intenção é manter a oferta do almoço a R$ 1 e café da manhã e jantar a R$ 0,50, totalizando R$ 2 as três refeições diárias. Outra novidade é que esses restaurantes vão oferecer o jantar – que hoje não é servido nas nossas unidades – e vão funcionar também aos domingos”, complementa. [Olho texto=”“Realizamos estudos técnicos nas regiões administrativas considerando o índice de insegurança alimentar e nutricional de cada área, a demanda, o grau de vulnerabilidade social de cada localidade. Com isso, definimos o local para construção do equipamento, que também deve ser de fácil acesso para a população”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, reitera que o GDF avalia com frequência as localidades de maior vulnerabilidade social e que têm viabilidade para instalação de restaurante comunitário. “Realizamos estudos técnicos nas regiões administrativas considerando o índice de insegurança alimentar e nutricional de cada área, a demanda, o grau de vulnerabilidade social de cada localidade. Com isso, definimos o local para construção do equipamento, que também deve ser de fácil acesso para a população”, reforça a gestora. O Distrito Federal tem, atualmente, 14 restaurantes comunitários. Nove deles oferecem, além do almoço, o café da manhã. A unidade do Sol Nascente será o 15º equipamento desse tipo. O 16º está em construção em Arniqueira. Além desses, de acordo com Ana Paula Marra, duas novas unidades começam a ser construídas ainda neste ano no Varjão e Expansão de Samambaia. “Sabemos da importância dos restaurantes comunitários para garantir que as famílias vulneráveis possam fazer as refeições todos os dias e ter acesso a uma alimentação saudável. Nas unidades, a população tem acesso a uma refeição completa e nutricionalmente adequada, já que todo o cardápio é elaborado por nutricionistas da Sedes, seguindo um padrão de qualidade que inclui até a gramatura do alimento que é servido”, enfatiza Ana Paula Marra. Sol Nascente Localizado no Trecho 2 da região administrativa – Etapa II, Quadra 105, Conjunto O, Área Especial 1 -, o Restaurante Comunitário do Sol Nascente está com 85% das obras concluídas. “A previsão é entregar a unidade pronta para o governo utilizar em março. As obras estão bem adiantadas”, afirma o chefe do Departamento de Edificações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Carlos Alberto Spies. Com área construída de 1.380 m², a estrutura terá refeitório, depósito de alimentos, banheiros, bilheteria, caldeira, reservatório de água e casa de gás. Restaurante Comunitário do Sol Nascente está com 85% das obras concluídas “A região do Sol Nascente é uma das áreas de maior vulnerabilidade do DF. E esse restaurante, por ser localizado próximo à região do Pôr do Sol, vai atingir uma população que não consegue chegar até o atual restaurante, que é mais distante. Com essa unidade, toda a região será atendida com preço acessível”, pontua Vanderléa Cremonini. Hoje, o restaurante comunitário que atende a população do Sol Nascente/Pôr do Sol fica na QNR 01, Área Especial nº 2, em Ceilândia Norte. Arniqueira O Restaurante Comunitário de Arniqueira será instalado na QS 09, nas proximidades do Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (Saiaf), no Areal. “Nesse local, já fica uma unidade da Sedes, só que não é de atendimento à população em geral, atende apenas a um público específico. Agora, terá também um restaurante comunitário para atender todas as pessoas que queiram fazer a refeição no local”, reforça a subsecretária da Sedes. “A região ali de Arniqueira, Taguatinga, Areal não tem um restaurante comunitário próximo. É uma demanda bastante antiga da população que solicita um equipamento público com refeições a preços acessíveis. Também é uma área com relevantes índices de insegurança alimentar e nutricional”, afirma. “Em Arniqueira, estamos com 75% de obras concluídas. A previsão é em abril estar com toda a obra finalizada e já entregue”, revela Carlos Alberto Spies.. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Concluindo a construção dos dois restaurantes, o próximo passo é a contratação das empresas terceirizadas para fornecimento da refeição. “E o processo já está em andamento; corremos com ele em paralelo Às licitações. Depois verificamos as licenças de funcionamento”, finaliza Vanderléa Cremonini. “É um processo que ainda demora um pouco porque a população só pode utilizar o equipamento com tudo pronto”. Atualmente, existem 14 restaurantes comunitários no DF: Brazlândia, Ceilândia, Estrutural, Gama, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Sol Nascente. As unidades servem refeições de segunda a sábado, com almoço no valor de R$ 1 para o público em geral e gratuidade para a população em situação de rua referenciada pela equipe de abordagem social da Sedes. *Com informações da Sedes
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GDF vai comprar mais de 30 mil cestas básicas para emergências
Cerca de 40 mil famílias são beneficiadas todos os meses com o cartão Prato Cheio, um benefício de R$ 250. Ainda assim, com o recrudescimento da crise econômica, há a necessidade de socorrer mais pessoas com as necessidades básicas. O GDF abriu edital para a compra de 30.960 cestas básicas para atender casos urgentes de insegurança alimentar pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A cesta emergencial conterá arroz, açúcar, feijão carioca, feijão preto, macarrão, farinha de mandioca, farinha de milho, polvilho doce, óleo de soja, carne bovina, sardinha, sal, café, leite e papel higiênico, além de absorvente | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília O edital prevê R$ 7,8 milhões destinados para a aquisição anual dessas cestas. “A cesta emergencial é uma medida alternativa para suprir essa demanda. Mas é preciso sempre enfatizar que o Prato Cheio, um dos principais programas criados por esta gestão, de fato é o responsável por garantir a segurança alimentar das famílias”, destaca a assistente social da Sedes Kariny Alves. [Olho texto=”Empresas interessadas em participar do certame têm até 16 de maio para submeterem propostas. O edital com todas as informações está disponível no site da Secretaria de Desenvolvimento Social” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A especialista alerta que não há entrega de cesta nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), porém são nessas unidades que ocorrem as solicitações. “É sempre fundamental enfatizar que os Cras não doam ou fazem entrega de cesta básica. Se algum dia chegar uma mensagem assim no celular é fake news, ou melhor, mentira.” Empresas interessadas em participar do certame têm até 16 de maio para submeterem propostas. O edital com todas as informações está disponível no site da Sedes. Absorvente feminino Começou a valer neste ano a medida que incluiu os absorventes femininos na cesta básica de alimentos. Atendendo à norma, o GDF tratou de acrescentar o produto neste novo edital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Muitas cidadãs em situação de vulnerabilidade não têm acesso a esse produto devido ao custo, muito conhecido como pobreza menstrual”, analisa Kariny Alves. “Com essa nova contratação, mais que cumprir uma lei, o GDF dá dignidade a essas mulheres”, finaliza. Além do absorvente, a cesta emergencial tem arroz, açúcar, feijão carioca, feijão preto, macarrão, farinha de mandioca, farinha de milho, polvilho doce, óleo de soja, carne bovina, sardinha, sal, café, leite e papel higiênico. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Salada de frutas e frango: campeões da merenda
O cardápio a ser servido na merenda escolar no próximo ano letivo foi testado numa pesquisa de degustação, feita com 240 estudantes da rede pública de ensino entre os dias 22 e 24 de novembro. Eles comeram os preparos e depois responderam uma pesquisa em que opinavam: “adorei”; “gostei”; “indiferente”; “não gostei”; e “detestei”. Alunos do CEF 113 do Recanto das Emas participaram da prova dos cardápios. O resultado do Teste de Aceitabilidade vai definir o que será servido nas escolas em 2022 | Fotos: Álvaro Henrique/SEEDF Ao compilar as respostas, a Diretoria de Alimentação Escolar descobriu que salada de frutas, frango grelhado com farofa de couve e ovo, carne moída com arroz, peixe com arroz e pão com carne moída, nessa ordem de preferência, passaram com louvor pelo gosto dos “clientes”. O teste foi aplicado em quatro escolas da rede pública de ensino: Escola Classe 203 e Centro Educacional 113, ambas no Recanto das Emas; Centro Educacional 07, em Taguatinga; e Centro Educacional 619, em Samambaia. Após cada refeição, os estudantes preenchiam a ficha em que classificaram sua preferência. [Olho texto=”“Algumas variáveis podem influenciar o resultado, como o horário de oferta da refeição, hábito alimentar local, influência da resposta dos pares, falta de hábito daquele tipo de preparação”” assinatura=”Fernanda Melo, diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A salada de frutas foi a favorita dos estudantes, obtendo aprovação de 100%. Já o frango grelhado com farofa de couve e ovo recebeu 97,1% de aprovação, seguido da carne moída com arroz, com 96% de validação. O peixe com arroz foi apontado positivamente com 89,6% e o pão com carne moída teve 81,6% de votos entre “gostei” e “adorei”. As preparações bobó de peixe e estrogonofe de frango, de maneira geral, foram reprovadas pelos estudantes por obterem classificação considerada insuficiente: 78,8% e 76,2%, respectivamente. Para entrar no novo cardápio, o prato deveria ter somatório maior ou igual a 85% de aceitação, considerando as marcações nas opções “adorei” e “gostei”, seguindo as diretrizes do Manual de Teste de Aceitabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Para a diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF, Fernanda Melo, o teste é uma oportunidade para a secretaria, juntamente com as escolas, trabalhar questões como desperdício de alimentos e realizar ajustes técnicos naquelas unidades escolares onde o teste não atingiu o percentual de 85%. “Primeiramente, será feita uma análise dos motivos para a rejeição dos pratos. Algumas variáveis podem influenciar o resultado, como o horário de oferta da refeição, hábito alimentar local, influência da resposta dos pares, falta de hábito daquele tipo de preparação”, explica Melo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda segundo a diretora, as preparações reprovadas deverão ser testadas novamente em outras unidades escolares para confirmar sua “desclassificação” do cardápio de 2022. “A educação alimentar e nutricional será planejada para serem trabalhadas com toda a rede pública de ensino sobre o protagonismo da escola na formação de hábitos alimentares saudáveis”, argumenta. A alimentação escolar na rede pública de ensino atende 430 mil estudantes em todo o DF. Por ano, são servidas mais de 84 milhões de refeições e distribuídos aproximadamente 746 toneladas mensais de alimentos, em 59 diferentes tipos de produtos. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Evento contribui para aprimorar política de segurança alimentar
A 5ª Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional aprovou 80 propostas para aprimorar a política de garantia ao direito da população do Distrito Federal a uma alimentação adequada. Entre as sugestões, estão, especialmente, medidas para fortalecer a agricultura familiar no DF. “Entre os diversos temas de grande relevância discutidos nessa conferência, destaco a questão das políticas públicas que alcançam a agricultura familiar em diversos aspectos, na correlação com a agroecologia, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e a política distrital, e com o fomento de atividades como as cestas verdes e programas da aquisição de alimentos”, afirma o presidente do Conselho Nacional Segurança Alimentar e Nutricional do DF (Consea-DF), José Ivan Mayer de Aquino. Em formato on-line, devido à pandemia do covid-19, a Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional é a oportunidade de a população contribuir para apresentar à gestão ações condizentes com as demandas de cada comunidade. “Além das 38 propostas aprovadas na pré-conferência, recebemos manifestações de representantes da comunidade negra e LGBTQIA+ com propostas para atendimento à diversidade”, complementou José Ivan. Cerca de 200 pessoas participaram dos dois dias de encontro, quinta (25) e sexta-feira (26), nos três eixos temáticos. Todo o processo foi organizado por representantes da sociedade civil, usuários da política, gestores e integrantes do governo no Consea-DF. “Novas políticas hoje bem-sucedidas, como é o Cartão Prato Cheio e alimentação saudável nas cantinas das escolas, por exemplo, surgiram em debates como esse. Por isso, nossa equipe viabilizou no ano passado a retomada do Consea-DF, que estava parado desde fevereiro de 2019”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Pré-conferência O processo preparatório da 5ª Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional começou em outubro, com um seminário virtual de contextualização para apresentar os dados oficiais e o diagnóstico da atual situação da segurança alimentar e nutricional do DF, com base em indicadores de pesquisas e estudos sobre o tema. A partir desse seminário, começaram os preparativos para viabilizar a Pré-Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada no último dia 11. Segundo o presidente do Consea-DF, a ideia é apresentar o relatório da 5ª Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional para a gestão da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) nas primeiras semanas de dezembro. “O material vai servir de base para propor diretrizes e prioridades da política e do III Plano Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional para os próximos dois anos. O plano será elaborado posteriormente pela Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-DF), composta por integrantes dos órgãos do GDF”, concluiu José Ivan Mayer de Aquino. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Capacitação melhora atendimento à população nos restaurantes comunitários
Subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Karla Lisboa, e o subsecretário de Gestão da Informação, Formação, Parcerias e Redes, Rodrigo Freitas, participam de curso de capacitação da Sedes | Foto: Divulgação/Sedes A partir desta segunda-feira (16), os servidores da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) passam por uma capacitação para qualificar o atendimento oferecido à população vulnerável do Distrito Federal. O curso on-line “Gestão de fiscalização de contratos no âmbito dos restaurantes comunitários” é voltado para os servidores que atuam na gestão da política e na ponta, diretamente no atendimento à população nos 14 restaurantes comunitários da cidade. A ideia é padronizar os procedimentos adotados na Sedes na área de segurança alimentar e nutricional para aperfeiçoar os processos internos da secretaria. “Com isso, além de atualizar os servidores em relação às normas técnicas e legislação, vamos otimizar o trabalho na execução dos processos, garantir transparência, qualificando o atendimento ao público da ponta, com procedimentos já definidos, o que também agiliza o serviço”, destaca a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Karla Lisboa. Técnica administrativa, a servidora Rayane Lorrane foi nomeada em maio e trabalha há seis meses na Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional. Ela afirma que espera poder usar todo o conhecimento desse curso para facilitar o serviço no dia a dia. “Para nós, é importante ter um direcionamento. Eu estou gostando bastante das aulas, porque é sempre bom estar relembrando algumas coisas, reforçar os conhecimentos que eu já tenho e aprender mais. Com isso, posso melhorar meu trabalho na minha rotina e atender melhor o público”, conta. Rayane trabalha na área administrativa do Programa Prato Cheio e na execução da parceria entre a Sedes e a Secretaria de Agricultura para a entrega das Cestas Verdes. Para ela, faltava, de fato, um curso personalizado para gestão de contratos. “Nós sempre fizemos muitos cursos na Escola de Governo do Distrito Federal voltado para a gestão de contratos, mas nunca muito específico para o nosso trabalho, que é gestão da segurança alimentar e nutricional”, relata. Qualificação O curso de capacitação é uma parceria da Sedes com a Secretaria de Economia e a Escola de Governo (Egov). “É a primeira capacitação da Sedes em cinco anos. O grande diferencial é essa abordagem com o uso da tecnologia e o impacto que isso tem na melhoria dos nossos processos internos”, ressaltou o subsecretário de Gestão da Informação, Formação, Parcerias e Redes, Rodrigo Freitas. Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, a qualificação profissional era uma demanda antiga dos próprios servidores. “Nós montamos esses cursos específicos para as necessidades dos nossos servidores como forma de qualificar o atendimento na ponta e, assim, otimizar o serviço prestado ao cidadão”, destacou. A subsecretária Karla Lisboa explica que foi feita uma mobilização com os servidores para que todos participassem da capacitação. “Esse curso é importante tanto para os novos servidores, quanto para os servidores antigos que já conhecem bem os processos, mas sempre nos pedem uma atualização, um foco, alguma abordagem específica que falta e que pode ser percebida na execução na prática. O objetivo é dar agilidade nos processos, padronizar informações e melhorar nosso trabalho de rotina”, reiterou. [Olho texto=”Nós montamos esses cursos específicos para as necessidades dos nossos servidores como forma de qualificar o atendimento na ponta e, assim, otimizar o serviço prestado ao cidadão” assinatura=”Mayara Noronha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”centro”] Foram cerca de 60 inscritos para o curso on-line da Subsan, que vai até esta quinta-feira (19). As aulas podem ser acessadas no endereço eletrônico: formacao.sedes.df.gov.br, com login e senha SEI. As aulas estão sendo transmitidas ao vivo, ministradas pelos próprios servidores da Sedes. Ao final do curso, os alunos que comparecerem em, pelo menos, 80% das aulas vão receber certificado da Escola de Governo (EGOV). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Plataforma Até o fim do ano, além do curso on-line voltado para servidores da Subsan, também estão previstas as capacitações: Introdução sobre convênios e Plataforma Mais Brasil, nos dias 23, 25 e 27 de novembro. Por meio dessa plataforma on-line, a Sedes também vai oferecer um curso de imersão para os 156 novos servidores que estão sendo nomeados para cargos de nível médio e superior. Trata-se de um ambiente virtual de aprendizagem criado para promover cursos à distância personalizados para servidores Sedes. “É uma ferramenta de educação permanente. A ideia é construir trilhas personalizadas de conhecimento para a instituição de acordo com as demandas que os servidores da ponta trazem, melhorando o dia a dia deles e o do cidadão”, pontua o subsecretário Rodrigo Freitas. *Com informações da Sedes
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