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Novo acordo de cooperação favorece pesquisas na agropecuária

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Universidade de Brasília (UnB) formalizaram, nesta quinta-feira (4), um acordo de cooperação para fortalecer a inovação agropecuária no Distrito Federal e Entorno. A parceria integra o Parque Científico e Tecnológico da UnB e visa a estabelecer linhas de ação conjuntas para impulsionar pesquisa, modernização do campo, desenvolvimento de tecnologias e iniciativas voltadas à agricultura familiar. A reitora da UnB, Rozana Reigota Naves, entre o vice-presidente da FAPDF, Paulo Freitas Nunes; o presidente da Emater-DF, Cleison Duval; e o diretor do Parque Científico e Tecnológico da UnB, Renato Alves Borges: “Iniciativas como esta têm o potencial de reacender o desejo de construir um futuro melhor, pois aproximam a universidade de oportunidades reais de transformação” | Foto: Divulgação/Emater-DF O acordo reflete a união entre a expertise acadêmica e os conhecimentos práticos da extensão rural. A UnB, reconhecida também pela produção e formação científica, e a Emater-DF, com ampla capilaridade nas comunidades rurais, passam agora a compartilhar tecnologias, infraestrutura, dados, recursos humanos e projetos estratégicos na área de inovação agropecuária. “Esse acordo abre portas para desenvolvermos tecnologias, validarmos pesquisas, criarmos startups e buscarmos soluções para demandas que chegam todos os dias do campo” Cleison Duval, presidente da Emater-DF O acordo prevê uma incubadora de startups agtechs, eventos voltados ao ecossistema de inovação e o desenvolvimento de pesquisas aplicadas, com foco na transferência de tecnologia, automação, sustentabilidade e empreendedorismo rural.  iniciativa também reforça a importância da pesquisa integrada com a prática no campo, especialmente em temas como automação, monitoramento de solo, manejo sustentável e processos de agregação de valor aos produtos. Busca de soluções [LEIA_TAMBEM]“O produtor precisa de soluções práticas, e muitas delas já existem dentro da universidade; só precisamos aproximar esses mundos”, ressaltou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. “Esse acordo abre portas para desenvolvermos tecnologias, validarmos pesquisas, criarmos startups e buscarmos soluções para demandas que chegam todos os dias do campo. A Emater-DF já atua com pesquisa aplicada e validação de variedades da Embrapa, e agora teremos ainda mais condições de expandir esse trabalho.” Durante o evento de formalização do acordo, a reitora da UnB, Rozana Reigota Naves, lembrou que a parceria representa uma oportunidade concreta de aproximar inovação, pesquisa e formação profissional. “Vivemos uma queda preocupante na procura por vagas no ensino superior, um fenômeno nacional”, apontou. “Parte disso decorre da falta de perspectiva dos jovens. Iniciativas como esta têm o potencial de reacender o desejo de construir um futuro melhor, pois aproximam a universidade de oportunidades reais de transformação”. Durante a solenidade, além de técnicos da Emater-DF, professores da UnB e representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e parlamentares, estiveram presentes o vice-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) Paulo Freitas Nunes, e o diretor do Parque Científico e Tecnológico da UnB, Renato Alves Borges.   *Com informações da Emater-DF

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Workshop de Pavimentação Urbana será realizado neste mês

Nos dias 9 e 10 deste mês, a Novacap promove o 2º Workshop de Pavimentação Urbana. O evento será em sua sede, no Setor de Áreas Públicas, Lote B, Epia. No ano passado, cerca de 400 engenheiros, arquitetos, técnicos e estudantes de todo o Brasil participaram do encontro. Para este ano, as inscrições gratuitas já estão abertas no Instagram da Novacap. Assim como no workshop do ano passado, o deste ano tem entre os principais objetivos fortalecer parcerias para desenvolver obras sustentáveis | Foto: Divulgação/Novacap Com o tema “Novacap: O berço da engenharia urbana”, o encontro coloca em pauta debates sobre drenagem, regularização de áreas, gerenciamento de riscos, questões ambientais e inovações tecnológicas em pavimentação. [LEIA_TAMBEM]A programação conta com palestras sobre os desafios no Sol Nascente/Pôr do Sol, o uso de sistemas inteligentes de gestão de ativos e a evolução do pavimento de concreto no Distrito Federal, além de discussão sobre soluções mais sustentáveis para a infraestrutura urbana. “O 2º Workshop de Pavimentação Urbana reafirma o nosso compromisso em buscar inovação, compartilhar conhecimento e fortalecer parcerias que resultem em obras mais sustentáveis e eficientes”, lembra o presidente da companhia, Fernando Leite. Além do caráter técnico, o workshop também tem um viés solidário: os participantes inscritos deverão doar alimentos não perecíveis, que serão destinados a campanhas de arrecadação. *Com informações da Novacap

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Circuito de Ciências 2025 destaca protagonismo da EJA e participação inédita do sistema prisional

A Secretaria de Educação (SEEDF) realizou, na noite de terça-feira (25), a etapa final do Circuito de Ciências 2025. A cerimônia de premiação, no Auditório Neusa França, na sede da pasta, mobilizou escolas das 14 coordenações regionais de ensino (CREs) com projetos de iniciação científica e soluções inovadoras para desafios reais das comunidades escolares e da sociedade. O evento celebrou o protagonismo dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Neste ano, a temática central foi “Água para quê?”, e os estudantes apresentaram trabalhos que exploraram o recurso natural sob diferentes perspectivas, destacando sua importância para o planeta, para a regulação do clima e para o desenvolvimento das comunidades. Estudantes e educadores ocuparam o Auditório Neusa França, na noite de terça (25), para celebrar os projetos vencedores do Circuito de Ciências 2025 | Foto: Vinicius Gabriel/SEEDF Ciência inclusiva A participação inédita de estudantes do sistema prisional, representados pelo Centro Educacional (CED) 01 de Brasília, foi um dos destaques. Eles foram premiados por desenvolver um projeto sobre tratamento e melhoria da água dentro do presídio. A escola conquistou o 1º lugar na categoria E (2º segmento) e o 2º lugar na categoria F (3º segmento), mostrando que a educação científica pode superar barreiras físicas e sociais. A professora de matemática Luciana Braga, que representou os alunos na premiação, reforçou o papel democratizante do evento. “A educação transforma vidas, e é isso que buscamos fazer no sistema prisional. Trabalhamos com pessoas que vivem à margem da sociedade, e acreditamos que a educação pode chegar até lá e transformar a vida delas. O Circuito de Ciências democratizou o saber no momento em que a ciência entrou no presídio”, disse. [LEIA_TAMBEM]A educadora também reforçou a relevância social das iniciativas: “A maioria dos nossos alunos vêm de comunidades carentes do DF. Por isso, é fundamental ter uma alternativa simples e de baixo custo para o tratamento de água”. Impacto na comunidade O trabalho social também marcou o projeto vencedor da Categoria F (3º Segmento EJA). A estudante Ester Gouveia Pardim, de 18 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 de São Sebastião, integrou a equipe que desenvolveu um sistema de filtração caseira para garantir acesso a água potável. Para ela, o trabalho foi um exercício de empatia e aprendizado com a realidade. “Fizemos uma pesquisa de campo e conversamos com moradores que utilizam água de poços. Queríamos entender a rotina deles e saber se passavam mal por causa dessa água. Ter esse contato com a realidade da nossa comunidade foi muito impactante. Trouxemos amostras e, após o processo científico, ficamos felizes que nosso trabalho deu certo, mas tristes por confirmar que aquelas pessoas consumiam água contaminada”, relatou. Ester reforçou que o projeto oferece uma solução simples e econômica. “Em todas as nossas apresentações, mostramos o quanto nosso trabalho representa empatia”, finalizou a jovem cientista. A professora Luciana Braga recebeu uma premiação em nome dos estudantes do sistema prisional e ressaltou a importância de projetos de baixo custo para o tratamento da água Projetos premiados Categoria D – Primeiro segmento EJA · 1º lugar: Conta fácil: decifrando a conta de água e promovendo o consumo consciente (CEF 03 – Planaltina) · 2º lugar: Plantas medicinais e uso racional da água: sistema eletrônico de irrigação reprogramado para residências e hortas comunitárias (CED PAD-DF – Paranoá) · 3º lugar: Captação de águas da chuva para cultivo sustentável de horta orgânica e demais utilidades (CEF 113 – Recanto das Emas) Categoria E – Segundo segmento EJA · 1º lugar: Ciências e cidadania na EJA: filtro caseiro e Sodis [sistema de desinfecção de água] para melhoria da qualidade da água (CED 01 de Brasília) · 2º lugar: Microplásticos na água: um problema invisível (CEF 113 – Recanto das Emas) · 3º lugar: Alternativas para garantir acesso a recursos vitais (CEF 03 – Planaltina) Categoria F – Terceiro segmento EJA · 1º lugar: Filtração caseira: uma alternativa para o acesso à água potável em uma comunidade de São Sebastião – DF (CEM 01 – São Sebastião) · 2º lugar: Uma alternativa para o tratamento de água (CED 01 de Brasília) · 3º lugar: Profissões aquáticas e botânica (CEM 04 – Ceilândia). *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Cooperativas de catadores participam de capacitação sobre segurança no trabalho

Nesta segunda-feira (24), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) promoveu uma capacitação dirigida às cooperativas e associações de catadores contratadas para a coleta e triagem de materiais recicláveis. A iniciativa teve como objetivo reforçar práticas de segurança no trabalho, como o uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs) e orientações sobre o procedimento formal de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). A capacitação reuniu servidores do SLU, representantes de cooperativas e estagiários do curso de saúde coletiva da UnB | Foto: Divulgação/SLU Durante o encontro, servidores da Diretoria Técnica do SLU e estagiários de saúde coletiva da Universidade de Brasília (UnB) apresentaram rotinas de prevenção e os canais de notificação exigidos pela autarquia. Eles desenvolvem trabalho permanente junto às cooperativas para reforçar práticas seguras e a cultura de notificação. A intenção é transformar os registros em insumo para aperfeiçoar treinamentos, prever mudanças na logística operacional e ajustar exigências contratuais que aumentem a proteção dos trabalhadores. [LEIA_TAMBEM]O SLU criou um formulário específico de CAT para que as cooperativas registrem qualquer acidente, mesmo os de menor gravidade, permitindo a adoção imediata de medidas corretivas — tanto nas orientações de segurança quanto nas cláusulas dos contratos de prestação de serviço. “Essas informações têm que ser preenchidas pela cooperativa no momento em que ocorreu o acidente e imediatamente comunicadas ao SLU”, completou Mendes, lembrou o chefe da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização Social do SLU, Francisco Mendes.  O SLU mantém atualmente 22 contratos de coleta seletiva e 31 contratos de serviço de triagem no Distrito Federal. A coleta seletiva está presente em 33 regiões administrativas, e todo o material recolhido é encaminhado aos galpões de triagem, onde os catadores separam os recicláveis para comercialização, gerando trabalho e renda. A capacitação faz parte de uma agenda mais ampla da autarquia voltada à qualificação dos agentes da cadeia de reciclagem e à garantia de condições seguras de trabalho, contribuindo para a formalização do setor e a minimização de riscos ocupacionais.   *Com informações do SLU  

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Pesquisa apoiada pela FAPDF ajuda na busca por espécies resilientes às mudanças climáticas

Na fronteira entre o Cerrado e a Amazônia, um dos biomas mais afetados pelo desmatamento, um grupo de pesquisadores e coletores de sementes se uniu em torno de um mesmo propósito: restaurar ecossistemas degradados de forma sustentável, combinando ciência, tecnologia e conhecimento tradicional. O estudo faz parte da iniciativa Amazônia +10, criada em 2022 para incentivar projetos interinstitucionais de pesquisa sobre sustentabilidade e adaptação climática. Com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), a iniciativa reúne instituições do Distrito Federal, Mato Grosso e Rio de Janeiro em um esforço conjunto pela restauração ecológica da Amazônia mato-grossense. O projeto, intitulado Integrando conhecimentos locais e ciência em busca de soluções para a restauração ecológica frente às mudanças climáticas na Amazônia mato-grossense, é coordenado pela professora Isabel Belloni Schmidt, da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o pesquisador Daniel Luis Mascia Vieira, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, e conta ainda com a colaboração de equipes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). Isabel Schmidt: "Nosso foco é encontrar espécies capazes de resistir às mudanças climáticas e fortalecer as redes comunitárias que fazem da restauração uma fonte de renda e conservação ambiental” | Fotos: Divulgação/FAPDF “A proposta nasceu da vontade de conectar o conhecimento científico com a experiência prática dos coletores de sementes da Amazônia mato-grossense. Nosso foco é encontrar espécies capazes de resistir às mudanças climáticas e fortalecer as redes comunitárias que fazem da restauração uma fonte de renda e conservação ambiental”, explica Isabel Schmidt. Investimento em ciência e sustentabilidade O projeto tem duração de 36 meses e orçamento total de R$ 830 mil, dos quais R$ 110 mil são provenientes da FAPDF. O financiamento permitiu deslocamentos da equipe do Distrito Federal para a região amazônica, aquisição de insumos laboratoriais, coleta de sementes e análise de germinação e plântulas, pequenas plantas em estágio inicial de crescimento. A linha de apoio integra os esforços da fundação para estimular a pesquisa colaborativa entre estados e consolidar o papel do Distrito Federal na agenda de inovação e sustentabilidade nacional. “O apoio da FAPDF foi fundamental para que a equipe de Brasília pudesse atuar diretamente com as comunidades, garantindo o intercâmbio entre ciência e saber tradicional”, reforça Isabel Schmidt. "Apoiar projetos como este é investir em soluções sustentáveis que unem conhecimento local, inovação e conservação — pilares essenciais para o futuro do Cerrado e dos demais biomas do país" Leonardo Reisman, presidente da FAPDF Para o presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, o projeto simboliza o compromisso da fundação com a ciência aplicada à sustentabilidade e à valorização dos povos da Amazônia: “A FAPDF acredita que a pesquisa científica deve dialogar com quem vive e protege o território. Apoiar projetos como este é investir em soluções sustentáveis que unem conhecimento local, inovação e conservação — pilares essenciais para o futuro do Cerrado e dos demais biomas do país. Cuidar da ciência é cuidar da vida: das florestas, das águas e do ar que respiramos. É pensar nas próximas gerações e na responsabilidade que temos com o futuro da humanidade”, afirmou Reisman. Sementes que guardam o futuro da floresta A pesquisa parte de uma realidade urgente: o avanço da degradação florestal no chamado Arco do Desmatamento, no norte do Mato Grosso, e a necessidade de restaurar as matas ciliares — faixas de vegetação nativa que protegem rios, lagos e nascentes — e outras áreas de preservação permanente. Para isso, o projeto investiga espécies nativas com potencial de adaptação a cenários climáticos futuros, usando abordagens científicas de ponta, como a modelagem de distribuição potencial de espécies (SDMs, do inglês Species Distribution Models), que indica as regiões onde cada espécie poderá sobreviver diante do aumento da temperatura e da redução das chuvas. As análises incluem atributos morfoanatômicos e ecofisiológicos das plantas — ou seja, características ligadas à estrutura das folhas e tecidos vegetais, à forma como realizam a fotossíntese e à capacidade de resistir à escassez de água. As sementes analisadas são coletadas pela Rede de Sementes do Portal da Amazônia (RSPA), cooperativa de agricultores familiares e organizações locais que atua na produção e comercialização de sementes florestais nativas. Oficina de trabalho junto a Rede de Sementes Portal da Amazônia (RSPA) em setembro de 2025 Durante o estudo, foram realizados testes de germinação e quebra de dormência em diferentes condições experimentais — em laboratório e em casa de vegetação — para identificar o desempenho das espécies e aprimorar técnicas de restauração ecológica. A quebra de dormência é um processo utilizado para “despertar” sementes que permanecem em repouso natural, mesmo em condições favoráveis ao crescimento. Por meio de técnicas controladas, como variações de temperatura, escarificação da casca ou imersão em água, os pesquisadores estimulam a germinação, reproduzindo os fatores que a planta encontraria na natureza. As análises também incluíram o acompanhamento do desenvolvimento das plântulas — pequenas plantas em estágio inicial de crescimento, que surgem logo após a germinação e antecedem a formação das mudas —, permitindo avaliar o vigor e o potencial de adaptação das espécies. Daniel Vieira: "As redes de sementes têm papel essencial na restauração ecológica, pois unem geração de renda e preservação ambiental"  “As redes de sementes têm papel essencial na restauração ecológica, pois unem geração de renda e preservação ambiental. Nosso objetivo é oferecer subsídios científicos para que o trabalho dessas comunidades se torne ainda mais eficiente e sustentável”, destaca Daniel Vieira, pesquisador da Embrapa. O método de semeadura direta, que consiste em lançar as sementes diretamente no solo, é uma das principais apostas do grupo. Apesar de mais simples e de menor custo, ele exige rigor técnico para garantir a germinação e o estabelecimento das plantas, especialmente em ambientes com gramíneas exóticas invasoras, espécies de capins trazidas de outros países que se espalham rapidamente e competem com as plantas nativas por luz, água e nutrientes. Por isso, o projeto também testa novas técnicas de armazenamento, beneficiamento e germinação, buscando reduzir as perdas e aumentar a diversidade de espécies utilizadas. Restauração ecológica Além dos resultados científicos já alcançados, a pesquisa mantém foco na continuidade das ações e na disseminação do conhecimento. Com olhar voltado para o futuro, o projeto prevê a ampliação da base de dados na plataforma WebAmbiente, o maior repositório nacional de informações sobre espécies nativas mantido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e pela Embrapa. O estudo também contribui para a elaboração de um catálogo de espécies comercializadas pela Rede de Sementes do Portal da Amazônia O estudo também contribui para a elaboração de um catálogo de espécies comercializadas pela Rede de Sementes do Portal da Amazônia, com informações técnicas, imagens e dados de germinação que auxiliam coletores, restauradores e gestores ambientais. Essas informações fortalecem debates sobre políticas públicas de adaptação climática e restauração florestal, especialmente no âmbito do Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). [LEIA_TAMBEM]Ao articular ciência, conhecimento tradicional e gestão ambiental, o projeto busca consolidar um modelo sustentável de restauração ecológica, capaz de orientar decisões futuras e inspirar novas práticas voltadas à conservação e ao uso responsável da biodiversidade amazônica. Sobre a Amazônia +10 Lançada pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), a iniciativa Amazônia +10 é um programa nacional que fortalece a pesquisa científica voltada à sustentabilidade, conservação e valorização da Amazônia. O programa fomenta projetos interinstitucionais de grande escala, que unem diferentes fundações de amparo à pesquisa (FAPs) estaduais e promovem a cooperação entre universidades, centros de pesquisa e comunidades locais. Ao apoiar iniciativas integradas, a Amazônia +10 busca gerar soluções inovadoras para o desenvolvimento sustentável da região e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. *Com informações da FAPDF

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Conferência internacional no DF debate o papel dos museus da água na adaptação às mudanças climáticas

De 4 a 7 de novembro, Brasília será palco da 6ª Conferência Internacional da Rede Global de Museus da Água, que reunirá especialistas de mais de 40 países para discutir o papel dos museus e instituições culturais na promoção de novos usos da água e na construção de futuros mais resilientes. Sob o tema Adapting to Climate Change: The Role of Museums in Promoting New Water Uses for Resilient Futures, o encontro será realizado no Espaço Cultural Caesb, com organização da Adasa, em parceria com Unesco, Caesb e Global Network of Water Museums. A conferência faz parte do Programa Hidrológico Internacional da Unesco (IHP) e chega ao Brasil em um momento estratégico, às vésperas da COP 30, que ocorrerá em Belém (PA). O evento propõe integrar ações culturais, educacionais e científicas na resposta global à crise climática, com foco em governança participativa da água, educação ambiental e valorização do conhecimento tradicional e indígena. O evento terá abertura oficial dia 5 de novembro e contará com plenárias, mesas-redondas e atividades culturais, entre outras atrações | Foto: Divulgação/Adasa Para isso, contará com sessões plenárias, mesas-redondas, exposições de pôsteres e atividades culturais, abordando temas como educação para a sustentabilidade, patrimônio hídrico, tecnologias hídricas ancestrais e resiliência comunitária. Entre os participantes confirmados estão pesquisadores e representantes de instituições de Portugal, Índia e Holanda. Um dos destaques do encontro será a apresentação do Memorial Internacional da Água (Mina), concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer e atualmente em fase de implantação sob coordenação da Adasa. O memorial, que será construído em Brasília, foi idealizado para se tornar um espaço simbólico e educativo dedicado à valorização da água como patrimônio da humanidade, servindo também como referência internacional para a rede de museus da água das Nações Unidas. O projeto será apresentado em sessão especial pelos diretores da Adasa Rogério Rosso, Félix Palazzo e Apolinário Rebêlo, com participação do presidente da conferência, Eddy Moors. *Com informações da Adasa  

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Espetáculo anual de escola no Paranoá é reconhecido como prática exitosa da rede pública

Na última quinta-feira (30/10), a Escola Classe 03 do Paranoá (EC 03) apresentou a peça teatral Peter & Wendy, atividade prevista no projeto “Entre raios e trovões, eis o furacão”. Reconhecida na rede pública de ensino do Distrito Federal, a iniciativa destaca-se por integrar arte, sustentabilidade e tecnologia no processo de ensino e aprendizagem. Apresentação fez parte de um projeto que une teatro, dança e literatura | Foto: Mary Leal/SEEDF “É um projeto que vem sendo desenvolvido desde fevereiro, em que trabalhamos com diversas disciplinas, como português, matemática, geografia, ciências e artes, unindo o conteúdo pedagógico à criatividade da literatura e das artes cênicas” Iara Vidal, professora “Sentimo-nos lisonjeados em ter o nosso projeto aprovado como prática exitosa”, afirmou a vice-diretora da escola, Noelia da Silva Souza. “Essa ação, idealizada pela professora Iara Vidal, faz parte do nosso PPP [projeto político-pedagógico], construído com a participação de pais, professores e servidores. É uma alegria ver que o nosso trabalho está fazendo a diferença.” Em sua segunda edição, a iniciativa reuniu diversas áreas do conhecimento e incentivou a leitura, o teatro, as artes e a dança. “É um projeto que vem sendo desenvolvido desde fevereiro, em que trabalhamos com diversas disciplinas, como português, matemática, geografia, ciências e artes, unindo o conteúdo pedagógico à criatividade da literatura e das artes cênicas”, resume a professora Iara. “O objetivo é construir o aprendizado de forma prazerosa, significativa e integrada à realidade dos estudantes”. Nas aulas de literatura, Iara criou a roda de leitura semanal, em que as crianças exploram livros e levam para casa uma “bolsa mágica” repleta de obras, registrando suas descobertas em cadernos de meia pauta. Já em ciências, a professora abordou o sistema solar de forma lúdica, relacionando o universo fantástico de Peter Pan com conceitos astronômicos. As turmas construíram maquetes e até uma mão biônica, inspirada no personagem Capitão Gancho, unindo sustentabilidade e tecnologia. O espetáculo A parte mais aguardada pelos estudantes, a peça teatral Peter & Wendy, foi preparada durante quatro meses de ensaios e contou com a participação de 30 atores, entre alunos do 2º e do 3º anos, e professores da escola. Durante as aulas de interpretação, dança e teatro, foram abordados temas como inclusão, amizade, cooperação, apoio aos colegas mais tímidos e a valorização de todos os papéis no processo artístico e educativo. [LEIA_TAMBEM]O estudante Pedro Miguel da Silva, de 9 anos, interpretou Peter Pan. Entre cenas cheias de movimento, ele aprendeu muito mais do que atuar. “O que eu mais gostei foi da parte das lutas”, relatou. “A gente passa por muitas aventuras, dança e aprende a perder o medo e a vergonha. Eu aprendi a atuar e interpretar. Também fiz novas amizades, comecei a conversar com colegas com quem eu não falava tanto antes, e isso foi muito legal”. Aylla Ferreira, 9, interpretou Wendy e destacou o quanto a leitura a ajudou a se preparar para o espetáculo: “O que eu mais gostei foi de desenvolver a leitura. Essa foi a minha primeira apresentação grande, de uma hora. Eu gostei muito. Eu aprendi a dançar, a atuar e até a cantar um pouquinho”.  Chiara Moraes, 9, interpretou a fada Sininho. “O que eu mais gostei foi de dançar”, disse. “A Aylla e eu viramos amigas. Fiquei muito feliz por ter sido escolhida para ser a Sininho, que era a personagem que eu queria”. *Com informações da Secretaria de Educação    

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Pavimentação em bloquetes leva mobilidade à comunidade de Boa Vista, na Fercal

A comunidade Boa Vista, na Fercal, tem se beneficiado com a obra de pavimentação em bloquetes na principal rua da região. Coordenado pela Administração Regional da Fercal, o trabalho está pavimentando mais de 1 km de via — cerca de 7 mil metros quadrados —, sendo executado em parceria com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). Obas estão sendo executadas com material produzido na Fábrica Social de Pré-Moldados da Papuda | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília  A pavimentação utiliza bloquetes de 16 faces, material ecologicamente correto que mantém a drenagem natural do solo e contribui para a sustentabilidade, evitando o acúmulo de água nas vias — problema que a população enfrenta durante o período de chuvas. A Fábrica Social, vinculada à Sedet-DF, é responsável pela confecção dos bloquetes, enquanto as empresas Ciplan e Pedreiras Contagem doaram materiais como cimento, pó de brita e expurgo. [LEIA_TAMBEM]“Os materiais utilizados são da Fábrica Social de Pré-moldados da Papuda, onde 40 detentos do regime semiaberto trabalham de forma rotativa na produção de peças como bloquetes e meios-fios”, detalha o titular da Sedet, Thales Mendes. “Para a Fercal, foram enviados meios-fios, além de bloquetes, que cobrem uma área de aproximadamente mil metros quadrados.” Além do conforto e da mobilidade, a iniciativa também tem caráter social, com 14 reeducandos da Funap-DF que participam diretamente dos trabalhos, supervisionados por servidores da administração local. “Essa obra representa mais do que apenas a pavimentação de uma rua”, ressalta a diretora-executiva da Funap-DF, Deuselita Martins. “É um exemplo de como a união entre o poder público e a iniciativa privada leva dignidade às comunidades e oferece oportunidade de trabalho e ressocialização aos reeducandos que participam dessa ação”. Por sua vez, o DER-DF oferece apoio logístico no transporte. “Estamos sempre prontos para ajudar a população, e este apoio solicitado pela Administração da Fercal é mais uma demonstração da unidade do poder público”, afirma o engenheiro Geraldo Jacinto, chefe do 2º Distrito Rodoviário, responsável pelo local. Valorização local Adão Santana, presidente da Associação Comunitária Rural da Boa Vista, comemora:  “Esse trabalho está sendo bem-recebido por todos, porque traz melhorias, valorização dos terrenos e benefícios para o comércio”  “São mais de 300 famílias beneficiadas e uma obra feita em parceria, com baixo custo para o governo” Fernando Madeira, administrador regional da Fercal Para o administrador regional da Fercal, Fernando Madeira, a pavimentação marca uma nova fase na região, com mais dignidade, mobilidade e oportunidade. “O projeto interfere diretamente na qualidade de vida dos moradores”, aponta. “São mais de 300 famílias beneficiadas e uma obra feita em parceria, com baixo custo para o governo”. Entre os moradores, a satisfação é visível. O aposentado Adão Silva Santana, presidente da Associação Comunitária Rural da Boa Vista, lembra-se das dificuldades antes das obras começarem: “No tempo da seca, sofríamos com a poeira; na época da chuva, era lama na porta de casa. Esse trabalho está sendo bem-recebido por todos, porque traz melhorias, valorização dos terrenos e benefícios para o comércio”. Morador da Boa Vista há 12 anos, Juan Pablo lembra: “A poeira era um grande problema, tanto para as casas quanto para os comércios, que ficavam muito sujos. Agora, com os bloquetes, a qualidade de vida melhora muito” O comerciante Juan Pablo, morador da região há 12 anos, reforça o impacto positivo: “A poeira era um grande problema, tanto para as casas quanto para os comércios, que ficavam muito sujos. Agora, com os bloquetes, a qualidade de vida melhora muito. Boa Vista está crescendo, e é importante o governo olhar com mais atenção para cá, como tem feito, porque a população aumentou, e a cidade precisa acompanhar esse desenvolvimento”.  

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Escolas públicas do DF expõem projetos na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 

Estimular o pensamento científico na escola é transformar a curiosidade natural dos estudantes em conhecimento aplicado, investindo na formação de protagonistas capazes de atuar de forma crítica e propor soluções inovadoras para os desafios do presente e do futuro. Entendendo a importância de promover a ciência no ambiente escolar, a Secretaria de Educação (SEEDF) realiza anualmente o Circuito de Ciências. Este ano, os projetos de destaque da etapa distrital, oriundos das 14 coordenações regionais de ensino, estão sendo apresentados ao público na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). A exposição ocorre no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, até domingo (26); já a exibição dos trabalhos da rede pública de ensino vai até sexta-feira (24). Com a temática “Água para quê?”, o circuito propõe uma reflexão sobre a importância vital dos recursos hídricos para a vida no planeta, a regulação do clima e o desenvolvimento das comunidades. O objetivo é mobilizar a curiosidade dos estudantes da rede pública para a busca de soluções para problemáticas de relevância local e global. O projeto Detetives do Clima une a aprendizagem científica e pedagógica às discussões atuais sobre meio ambiente | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF  A Escola Classe (EC) 303 de Samambaia, por exemplo, desenvolveu o projeto Detetives do Clima. A iniciativa partiu da observação dos próprios alunos do 4º ano do ensino fundamental sobre a diferença de temperatura entre a sala de aula e as áreas verdes da escola. “Costumo levá-los para um espaço com muito verde, e eles sempre comentam: 'Tia, podemos ficar aqui mais tempo? Aqui é tão fresquinho'”, contou a professora da turma, Izabelly Sant'Ana. A partir dessa curiosidade, a turma iniciou uma investigação científica. “Peguei um termômetro emprestado na cozinha e perguntei: 'O que será que está acontecendo?'. Comparamos uma sala sem nada em volta, uma com uma planta ao lado e outra próxima a uma área verde, e partimos daí para explicar conceitos como umidade e clima”, detalhou a docente. Segundo Izabelly, o projeto integrou múltiplas disciplinas. “Não damos uma resposta pronta. Incentivamos que os alunos fossem percebendo a diferença. Integramos conhecimentos de matemática, com a construção de gráficos; geografia, com a noção espacial e a posição do sol; e cidadania, que foi a culminância com a escrita de uma carta para a diretora, apresentando possíveis soluções”, explicou. Além de expor no próprio estande, os estudantes tiveram a oportunidade de explorar a feira como um todo “Com a agrofloresta da escola, percebemos que a água é muito importante, porque sem água não tem planta, e sem planta não tem como a gente viver”, afirma a estudante Emanuelly Pereira, de 10 anos. Água como ferramenta para o aprendizado A Escola Classe (EC) 314 Sul também marcou presença no evento nacional, demonstrando como a água pode ser uma ferramenta versátil para o aprendizado científico. O projeto da escola transformou o estande em um pequeno laboratório, onde os alunos-cientistas utilizavam a água como ponto de partida para explorar diferentes fenômenos físicos e químicos. O trabalho foi dividido em três experimentos principais: análise de condução elétrica na água, verificação de pureza e medição de pH. Os próprios estudantes revezavam-se para realizar as demonstrações ao vivo para os visitantes, explicando com clareza os conceitos científicos por trás de cada reação. Projeto da EC 314 Sul mostrou como a água pode ser o ponto de partida para vários experimentos químicos e físicos Uma das “cientistas”, Beatriz Meneguessi, de 11 anos, explicava com propriedade o teste de pH, que utiliza um indicador para verificar a potabilidade da água. “O experimento mostra a mudança de cor. Se a água ficar roxa com o indicador, quer dizer que o pH está bom e ela pode ser bebida”, demonstrou a aluna, aplicando o método científico na prática para o público. Construindo o futuro [LEIA_TAMBEM]Projetos como os da EC 303 Samambaia e da EC 314 Sul provam que a ciência começa na observação do cotidiano, e que investir nessa curiosidade é preparar os estudantes para serem protagonistas, capazes de analisar, questionar e propor soluções inovadoras para os desafios da sociedade. A participação das escolas no Circuito de Ciências e na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia reforça o compromisso da SEEDF com a formação integral. Ao incentivar a iniciação científica desde os anos iniciais, a rede pública de ensino não apenas expõe trabalhos, mas cultiva mentes curiosas e com pensamento crítico, essenciais para o futuro. *Com informações da Secretaria de Educação  

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DF participa da COP 30 como referência nacional em sustentabilidade e proteção ao Cerrado

O Distrito Federal está se preparando para marcar presença na COP (Conference of the Parties) 30, em Belém (PA), com resultados concretos que colocam a capital do país no mapa da sustentabilidade nacional. O DF chega ao encontro climático mundial com números que impressionam: redução de 95% no desmatamento do Cerrado em 2024, queda de 66,9% nas áreas queimadas e uma matriz energética cada vez mais limpa e solar. Plano de combate a incêndios florestais reduziu em quase 70% as queimadas entre 2022 e 2024 | Foto: Divulgação A participação do governo local no maior evento climático do planeta não é casual. Representa o amadurecimento de uma política ambiental estruturada, que combina inovação tecnológica, engajamento social e compromisso real com a descarbonização. E vem em um momento estratégico: quando os holofotes globais se voltam para o Brasil, o DF mostra que é possível avançar na agenda verde sem abrir mão do desenvolvimento. “Estamos provando que é possível reduzir drasticamente o desmatamento, investir em energia limpa e modernizar a gestão ambiental com inteligência e tecnologia” Celina Leão, vice-governadora “O Distrito Federal tem demonstrado que sustentabilidade não é apenas discurso, é ação concreta”, reforça a vice-governadora Celina Leão. “Estamos provando que é possível reduzir drasticamente o desmatamento, investir em energia limpa e modernizar a gestão ambiental com inteligência e tecnologia. Na COP 30, vamos mostrar ao mundo que o Cerrado também é protagonista da agenda climática”. Cerrado protegido O dado mais emblemático vem do coração da missão ambiental do DF: a proteção do Cerrado. Em 2024, o desmatamento do bioma caiu de 638 hectares para apenas 31 hectares — uma redução de 95%, a maior entre todas as unidades federativas do Brasil, segundo o MapBiomas. É um resultado que coloca o Distrito Federal como exemplo nacional de como a tecnologia e a fiscalização podem andar juntas. O segredo? O Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), que integra alertas de desmatamento, imagens de satélite e dados geoespaciais em tempo real. Com 74 indicadores ambientais e mais de 144 mil acessos em 2024, o Sisdia se tornou a espinha dorsal da gestão territorial do DF, permitindo que equipes de fiscalização ajam rapidamente diante de qualquer ameaça ao bioma. “Investimos em inteligência ambiental”, afirma o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “O Sisdia nos dá olhos sobre todo o território e capacidade de resposta imediata. Isso, aliado ao trabalho incansável das nossas equipes de fiscalização e ao fortalecimento das brigadas, resultou nessa conquista histórica. É a prova de que tecnologia e compromisso fazem a diferença.” Fogo controlado, carbono preservado Outro pilar da estratégia ambiental do DF é o Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif). Com a ampliação do contingente de brigadistas e investimentos em infraestrutura, o programa conseguiu reduzir em 66,9% as áreas queimadas entre 2022 e 2024. A ação tem impacto direto no Plano Carbono Neutro do DF, preservando estoques de carbono florestal e protegendo ecossistemas essenciais para a regulação climática. O Ppcif também conta com inteligência artificial: o projeto Sem Fogo monitora pontos estratégicos com tecnologia de ponta, permitindo a identificação precoce de focos de incêndio e ação preventiva. É a combinação de pessoas, tecnologia e gestão que tem feito a diferença na proteção do Cerrado. Energia solar A transição energética é outra frente de destaque. A inauguração da primeira usina pública de geração fotovoltaica, em Águas Claras, é apenas o começo. Com investimento de R$ 4,1 milhões, a usina abastece 80 prédios públicos, incluindo dez escolas, com energia limpa e renovável. E há mais por vir: projetos em andamento para o Supremo Tribunal Federal (STF), o Aeroporto de Brasília e 400 escolas públicas devem adicionar mais de 16 MWp de capacidade solar ao sistema. Estações de Guariroba e Samambaia Sul do Metrô-DF operam com 100% de energia solar A infraestrutura LED também avança: 60% das vias do DF já contam com iluminação eficiente, gerando economia de 44.760 MWh por ano e evitando a emissão de 2.400 toneladas de dióxido de carbono. No Metrô, as estações Guariroba e Samambaia Sul já operam com 100% de energia solar, um exemplo de mobilidade sustentável na prática. Conexão ecológica Preservar não é apenas evitar danos, é também restaurar. O Dia de Plantar, instituído em 2023, já promoveu o plantio de 30 mil mudas nativas do Cerrado em ações conjuntas com a sociedade civil. Para 2025, o programa hídrico prevê a reforma de bacias hidrográficas e a recuperação de 100 hectares na Bacia do Melchior,  investimento direto na segurança hídrica e na conectividade ecológica do território. R$ 57 mihões Total de receitas gerado em trabalhos do Complexo Integrado de Reciclagem em 2024 A portaria conjunta entre a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e o Instituto Brasília Ambiental avança na definição de corredores ecológicos, garantindo que a fauna e a flora do Cerrado tenham espaço para se movimentar e se reproduzir. É a ciência a serviço da vida, conectando fragmentos de vegetação e fortalecendo a resiliência dos ecossistemas. A economia circular também ganha força no DF. O Complexo Integrado de Reciclagem (CIR) recebeu mais de 9.800 toneladas de resíduos em 2024, envolvendo 35 cooperativas contratadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e gerando R$ 57,4 milhões em receitas. A logística reversa foi ampliada para 170 pontos de entrega voluntária (PEVs), e a coleta domiciliar de eletroeletrônicos se expande pela capital. A regulamentação da Lei de Compostagem Orgânica e o desenvolvimento de um módulo especialista no Sisdia para monitoramento de resíduos em tempo real completam o pacote de ações que transformam lixo em oportunidade, reduzem emissões e fortalecem cooperativas locais. Compromisso com o planeta Ao lado dos demais estados do Consórcio Brasil Central, o DF levará a Belém a mensagem de que o Cerrado é tão vital quanto a Amazônia para o equilíbrio climático do Brasil e do mundo. Berço das águas, o bioma sustenta nascentes, garante o abastecimento hídrico de regiões inteiras e abriga biodiversidade única. “A COP 30 é a oportunidade de mostrar que o Brasil está fazendo sua lição de casa”, pontua Celina Leão. “E o Distrito Federal é prova disso. Estamos reduzindo emissões, protegendo nossa biodiversidade, investindo em energia limpa e, principalmente, engajando nossa população nessa jornada. O Cerrado merece estar no centro da discussão climática, e o DF vai garantir que ele seja ouvido”. [LEIA_TAMBEM]Com um portfólio robusto de ações e resultados mensuráveis, o Distrito Federal vai à COP para participar, inspirar, compartilhar experiências e mostrar que a transformação ambiental já começou. A COP 30 A 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima reunirá líderes mundiais, cientistas, sociedade civil e governos locais para debater ações globais frente à crise climática e reforçar a implementação do Acordo de Paris. Organizada pelo Consórcio Brasil Central, que reúne DF, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins, a COP Cerrados destaca a importância do bioma na agenda climática e sua conexão vital com a segurança hídrica e a biodiversidade brasileira.   *Com informações da Sema-DF

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Estudantes do Cemi Cruzeiro apresentam nove projetos na Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica

A Arena BRB Mané Garrincha recebe, até esta quinta-feira (9), a 5ª Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica (SNEPT). Promovido pelo Ministério da Educação (MEC), o evento tem como tema Juventudes que inovam, Brasil que avança. Com mais de 1.400 expositores, 54 estudantes do Cemi Cruzeiro participam do encontro, apresentando nove projetos. Os trabalhos da escola abordam as temáticas: Como a Inteligência Artificial está Revolucionando a Comunicação, as Mídias Sociais e o Mundo; Sistema de gestão de padarias; Sistema Educa+: plataforma digital de curso; Sistema Multi Plataforma de Gerenciamento de Pizzarias; Alimentação alternativa no cultivo de Pancs; Fogo colorido; Uso de óleos e velas aromáticas curativas; Chafariz ecológico; Carcinicultura ecológica. Uma das turmas expositoras do Cemi Cruzeiro desenvolveu um sistema de gerenciamento de estoque voltado para pizzarias | Fotos: Ascom/SEEDF Aluno do terceiro ano, Gustavo Freitas, 18 anos, é um dos responsáveis pelo desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de estoque voltado para pizzarias, criado com foco em simplicidade, acessibilidade e eficiência. O projeto permite o controle de contas de administradores e funcionários, o registro de ingredientes e produtos e o acompanhamento de movimentações de entrada e saída, emitindo alertas de estoque baixo e relatórios em PDF por período. A iniciativa integra os aprendizados das disciplinas qualificação profissional 3, prática profissional supervisada e linguagem técnica de programação e foi desenvolvida como parte do trabalho de conclusão de curso. “O sistema foi pensado para ser simples e acessível tanto para quem desenvolve quanto para quem utiliza. A experiência de participar do evento tem sido muito positiva, porque estamos recebendo bastante feedback e aprendendo na prática a lidar com as pessoas. Estou gostando bastante desse processo e de ver nosso projeto ganhando vida”, destacou Gustavo. O trabalho de Kamille Victoria Aguiar é sobre um método de identificação de metais pesados na água A estudante Kamille Victoria Aguiar, de 17 anos, participa pela primeira vez de uma feira de ciências desde que se mudou do Pará para a capital. Ela conta que, no Estado natal, não havia tantas oportunidades como essa, e que a experiência tem sido fundamental para o seu aprendizado. [LEIA_TAMBEM]“Agora que estou aqui na capital, vim para aprender e melhorar na escola. Está sendo uma experiência muito boa ter esse contato com a Feira de Ciências e poder aprender cada vez mais”. “O nosso trabalho é um método de identificação de metais pesados na água, e ele é uma forma mais caseira. Assim, pessoas que não têm tanto acesso a esse tipo de informação podem descobrir se a água que estão consumindo é contaminada ou se está pura”, explica a estudante. A semana tem como objetivo possibilitar que estudantes, professores e técnicos mostrem projetos interativos e pesquisas desenvolvidas por redes de ensino ofertantes da educação profissional e tecnológica de todo o país. “A iniciativa visa à integração, à divulgação, ao fortalecimento e à valorização dessa modalidade educacional junto à sociedade, contribuindo com a ampliação do seu reconhecimento social e da sua atratividade junto aos jovens e aos trabalhadores”, explica a diretora de Educação Profissional, Joelma Bomfim da Cruz Campos. *Com informações da Secretaria de Educação

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Evento no DF debate inovação em limpeza urbana e sustentabilidade

O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) marcou presença no 1º Congresso de Infraestrutura e Limpeza Urbana (Alubrás), realizado nesta terça-feira (23), no Royal Tulip, em Brasília. O diretor-presidente da autarquia, Luiz Felipe Carvalho, ressaltou a relevância do congresso como espaço de diálogo e de troca de experiências entre gestores públicos, especialistas e representantes do setor. “O tema que hoje nos reúne é essencial: garantir a universalização do saneamento básico, que envolve água tratada, drenagem urbana, coleta e tratamento de esgoto, manejo adequado dos resíduos sólidos e sua destinação ambientalmente correta”, afirmou. Luiz Felipe Carvalho: "Temos a satisfação de afirmar que 99% da população já dispõe de água potável e que 93% contam com coleta de esgoto. Esses números nos orgulham, mas não nos acomodam" | Foto: Divulgação/SLU O desafio da universalização do saneamento no Distrito Federal é diário e envolve todas as classes sociais. “Temos a satisfação de afirmar que 99% da população já dispõe de água potável e que 93% contam com coleta de esgoto. Esses números nos orgulham, mas não nos acomodam. Nosso objetivo é avançar até o 100% de atendimento, em conformidade com o prazo estabelecido pelo Marco Legal do Saneamento, até 2033”, reforçou. A programação do congresso reúne autoridades, técnicos e profissionais de diferentes regiões do país para debater soluções inovadoras e os principais desafios relacionados à gestão de resíduos, sustentabilidade, saneamento e infraestrutura urbana. A diretora técnica do SLU, Andrea Almeida, participa do Painel III, que aborda o tema Serviço Ambientalmente Adequado: O Papel da Infraestrutura no Saneamento de Resíduos. *Com informações do SLU  

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Vice-governadora Celina Leão destaca ações do Distrito Federal em economia circular durante o 24º Fórum Lide

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, participou nessa sexta-feira (22) do 24º Fórum Empresarial Lide, realizado no Rio de Janeiro. No painel “Economia Circular e Desenvolvimento Social”, ela ressaltou o papel da educação como base para a economia circular e apresentou programas e iniciativas em curso no DF que já têm gerado resultados concretos. “Os países que alcançaram as maiores economias circulares do mundo foram aqueles que investiram em educação. Como falar em reciclagem e separação de resíduos sem antes tratar da educação básica?”, afirmou. Celina Leão apontou que o Distrito Federal, além de ser o centro político do Brasil, pode se consolidar como um laboratório de soluções sustentáveis | Foto: Divulgação/Vice-Governadoria Celina Leão também traçou um panorama da economia circular no cenário internacional, apontando seus principais pilares e os desafios que o Brasil precisa superar para aproveitar todo o potencial desse modelo de desenvolvimento sustentável. Segundo ela, inovação, investimentos consistentes e políticas públicas integradas são fundamentais para transformar a realidade e garantir mais qualidade de vida para a população. Entre as iniciativas implementadas no Distrito Federal, a vice-governadora citou o programa Reciclotech, que recicla computadores da rede pública e já capacitou mais de 5 mil pessoas em tecnologia. “O DF abriga ainda a primeira usina pública de reciclagem do país”, destacou. [LEIA_TAMBEM]Ela lembrou também dos investimentos em sustentabilidade na educação e na mobilidade. “Toda a nossa rede de ensino está em processo de se tornar 100% sustentável. Temos a frota de ônibus mais ecológica do Brasil, com veículos Euro 6 quase em sua totalidade, e também a maior frota de veículos elétricos do país”, ressaltou. Outro avanço mencionado foi a criação do Centro Integrado de Inteligência Artificial, que realiza hackathons e capacitações voltadas a soluções ambientais e de reaproveitamento de recursos. Já no saneamento, a Companhia Ambiental de Saneamento (Caesb) foi destacada como referência nacional, atendendo quase 99% da população com água tratada e mais de 90% com coleta de esgoto. De acordo com Celina Leão, os resultados mostram que o Distrito Federal, além de ser o centro político do Brasil, pode se consolidar como um laboratório de soluções sustentáveis e servir de exemplo para outras regiões do país. O 24º Fórum Lide, que reúne empresários, gestores públicos, autoridades do Judiciário e representantes da sociedade civil em debates sobre temas estratégicos para o futuro do Brasil, segue até este sábado (23), no Rio de Janeiro. *Com informações da Vice-Governadoria

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Representantes estaduais confirmam presença no Fórum de Governadores, em Belém 

Dezesseis governadores — incluindo um em exercício — e seis vice-governadores já confirmaram presença na XVII Reunião do Fórum Nacional de Governadores, na quarta-feira (13), em Belém (PA). A edição especial do encontro terá como foco principal os preparativos para a COP30, a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre clima, que será realizada em novembro. Além dos governadores e vice-governadores (confira a lista completa abaixo), também confirmaram presença no encontro o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da Comissão Nacional da COP30 e negociador-chefe do Brasil nas Conferências do Clima; o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho; a vice-governadora do Pará e presidente estadual da COP30, Hana Ghassan Tuma; e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, deputado Francisco das Chagas Silva Melo Filho, conhecido como Chicão. O Fórum Nacional de Governadores se reúne na próxima quarta-feira (13), em Belém (PA) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O encontro ocorrerá no prédio de Economia Criativa do Parque da Cidade, a partir das 10h. A pauta inclui a apresentação das contribuições dos estados à agenda climática, estratégias sustentáveis que o Brasil pretende levar à comunidade internacional, além da exposição dos eixos temáticos da COP30. O evento contará com a presença do presidente da Comissão Nacional da COP30 e negociador-chefe do Brasil nas Conferências do Clima, embaixador André Corrêa do Lago. Veja os representantes já confirmados: 1. Governador Gladson Camelí (AC); 2. Vice-Governador Ronaldo Lessa (AL); 3. Governador Clécio Luís (AP); 4. Governador Wilson Lima (AM); 5. Governador Elmano de Freitas (CE); 6. Governador Ibaneis Rocha (DF); 7. Governador Renato Casagrande (ES); 8. Vice-Governador Daniel Vilela (GO); 9. Governador Carlos Brandão (MA); 10. Governador em exercício Barbosinha (MS); 11. Governador Helder Barbalho (PA); 12. Vice-Governador Lucas Ribeiro (PB); 13. Governadora Raquel Lyra (PE);  14. Governador Rafael Fonteles (PI); 15. Governador Cláudio Castro (RJ);  16. Governadora Fátima Bezerra (RN); 17. Vice-Governador Gabriel Souza (RS); 18. Vice-Governador Sérgio Gonçalves (RO); 19. Governador Antonio Denarium (RR);  20. Vice-Governador Felicio Ramuth (SP);  21. Governador Fábio Mitidieri (SE); 22. Governador Wanderlei Barbosa (TO). Entidades  1. André Corrêa do Lago, presidente da Comissão Nacional da COP30 2. Jader Barbalho Filho, ministro das Cidades; 3. Hana Ghassan Tuma, vice-governadora e presidente estadual da COP30 (Pará); 4. Francisco das Chagas Silva Melo Filho, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará. Sobre o Fórum Nacional de Governadores [LEIA_TAMBEM]O Fórum é um espaço de diálogo permanente entre os chefes do Executivo estaduais e do Distrito Federal, com o objetivo de articular soluções para desafios comuns aos entes federativos. Desde sua criação, o grupo já debateu temas como equilíbrio fiscal, pacto federativo, segurança pública, educação, vacinação, saneamento básico e políticas ambientais. Além dos governadores, as reuniões contam com especialistas e representantes dos três poderes da República. Os temas a serem debatidos são definidos previamente em consenso e os relatores são escolhidos entre os governadores conforme afinidade com o tema. Serviço XVII Reunião do Fórum Nacional de Governadores → Data: 13 de agosto de 2025 (quarta-feira) → Horário: a partir das 10h → Local: Parque da Cidade - R. Sen. Lemos - Souza, Belém (PA) → Credenciamento de imprensa neste link Retirada de credenciais → Data: 12 de agosto → Horário: 11h às 17h → Local: Secom Governo do Pará → Endereço: Av. Visconde de Inhaúma, 1629, bairro Pedreira (entre Eneas Pinheiro e Lomas Valentim). *Com informações da Agência Pará

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Aberto o credenciamento de imprensa para o Fórum Nacional de Governadores que debaterá a COP30, em Belém

O Fórum Nacional de Governadores será realizado no dia 13 de agosto, em Belém, e reunirá os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal para discutir os preparativos para a 30ª Conferência das Partes (COP30), marcada para novembro de 2025. Profissionais de imprensa interessados em cobrir o evento já podem realizar o credenciamento neste link. O Fórum Nacional de Governadores é um espaço para consolidar uma posição federativa unificada, onde os estados vão apresentar suas ações e desafios climáticos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Durante o encontro, os governadores discutirão temas centrais para a COP30, como descarbonização, financiamento climático, justiça ambiental e transição energética, alinhando suas propostas com a agenda internacional e destacando o papel essencial do Brasil na luta contra as mudanças climáticas. O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da Comissão Nacional da COP30, também participará do evento, oferecendo sua experiência como negociador-chefe do Brasil nas conferências internacionais sobre clima. As credenciais estarão disponíveis para retirada no dia 12 de agosto, das 11h às 17h, na sede da Secretaria de Comunicação do Governo do Pará. Sobre o Fórum [LEIA_TAMBEM]O Fórum Nacional de Governadores é um espaço para consolidar uma posição federativa unificada, onde os estados vão apresentar suas ações e desafios climáticos, com foco na construção de soluções conjuntas que atendam às necessidades do país e ao compromisso global com a preservação da Amazônia e o desenvolvimento sustentável. O evento será realizado no Parque da Cidade, principal sede da COP30. O espaço vai reunir as áreas mais estratégicas da conferência: a Blue Zone, destinada às negociações oficiais, e a Green Zone, com atividades voltadas à sociedade civil, como exposições culturais, debates sobre sustentabilidade e inovação. Serviço Fórum Nacional de Governadores → Data: 13 de agosto de 2025, às 10h → Local: Parque da Cidade, Belém (PA) → Credenciamento de imprensa neste link Retirada das credenciais → Data: 12 de agosto → Horário: 11h às 17h → Local: Secom Governo do Pará → Endereço: Avenida Visconde de Inhaúma, nº 1629, no bairro da Pedreira, em Belém. *Com informações da Agência Pará

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DF vai ganhar Inventário da Poluição do Ar

O plano de trabalho da execução do Inventário da Poluição do Ar do DF foi apresentado, nesta quinta-feira (7), pelo Instituto Brasília Ambiental a representantes do Ministério do Meio Ambiente, da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), servidores do próprio órgão e a representantes da iniciativa privada. O documento é uma determinação da Política Nacional de Qualidade do Ar (PNQA), instituída pela Lei nº 14.850/2024, que estabelece princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão da qualidade do ar no Brasil. O analista de planejamento urbano e infraestrutura da Diretoria de Emergência, Riscos e Monitoramento Ambiental (Direm) do Instituto, Carlos Rocha, explicou que o inventário é a principal ferramenta para se fazer o gerenciamento da qualidade do ar. “Se não sabemos onde está sendo emitida a poluição, o que a está emitindo, e que tipo de poluição está sendo emitida, como vamos atacar a poluição? Se não temos informações sobre ela, não conseguimos gerenciá-la. A importância do inventário é, justamente, nos fornecer esses dados”, ressaltou. "A Política Nacional da Qualidade do Ar tem o objetivo de reduzir a concentração de poluentes atmosféricos, buscando a melhoria da qualidade ambiental e a proteção da saúde humana, além de integrar políticas públicas e instrumentos de gestão" Celina Leão, vice-governadora do DF A vice-governadora do DF, Celina Leão, enfatizou a importância de o DF se adequar à PNQA. “A Política Nacional da Qualidade do Ar tem o objetivo de reduzir a concentração de poluentes atmosféricos, buscando a melhoria da qualidade ambiental e a proteção da saúde humana, além de integrar políticas públicas e instrumentos de gestão. Então, é fundamental que o Distrito Federal adquira os instrumentos, que são definidos pela lei, para podermos melhor planejar nossa política ambiental da qualidade do ar”, defendeu. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou que o trabalho apresentado, quando concluído, revelará um diagnóstico da qualidade do ar no DF. “Será possível sabermos as nuances da poluição das regiões administrativas e entornos. Isso nos dará condições e segurança para as tomadas de decisão não só da política ambiental, mas também das políticas de saúde”, lembrou. Apresentação O inventário informará quais são as fontes poluidoras do DF, onde elas estão localizadas, qual o potencial poluidor delas, entre outros dados | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental [LEIA_TAMBEM]De acordo com o plano de trabalho apresentado, a entrega do Inventário da Poluição do Ar do Distrito Federal deve ocorrer até o final do ano. Neste inventário constará quais são as fontes poluidoras do DF, onde elas estão localizadas, qual o potencial poluidor delas e quanto, efetivamente, elas estão emitindo, o quantitativo de cada tipo de fonte, entre outras informações. Tudo isso será inserido em um mapa. “A partir desse ponto, conseguiremos fazer a modelagem, que é sobre o quanto a poluição está impactando a saúde da população. Informação importante para a definição de ações de gestão governamental voltadas à qualidade de vida das pessoas”, explicara Arthur Celani, gerente de projetos da Acoem, empresa vencedora da licitação para elaboração do inventário. Outro produto a ser entregue é o dimensionamento da Rede de Monitoramento. "Com esse resultado (inventário), vamos conseguir enxergar quais as áreas que estão sendo mais impactadas, se é uma área muito urbanizada, se é muito rural, entre outros dados, para, justamente, indicar os locais que devem fazer parte da rede de monitoramento”, complementou a engenheira ambiental Larissa Zanutto, também da Acoem. *Com informações do Brasília Ambiental  

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CEB recupera 7 mil luminárias e evita desperdício de R$ 12 milhões no DF

A CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes) encontrou uma solução econômica e sustentável para ampliar a cobertura de iluminação pública no Distrito Federal sem recorrer a novos gastos: recuperar luminárias que estavam fora da garantia, mas que ainda tinham conserto. Somente em 2025, mais de 7 mil luminárias foram recuperadas no laboratório da companhia, gerando uma economia estimada de R$ 12 milhões aos cofres públicos. Com o reaproveitamento das luminárias, a CEB evita o descarte de milhares de toneladas de resíduos eletrônicos e metálicos | Foto: Divulgação/CEB IPes O processo é simples, mas altamente eficaz. Cada luminária nova custa, em média, R$ 300. Ao invés de realizar a substituição, a CEB optou por avaliar individualmente os equipamentos que apresentavam defeitos leves, como falhas em drivers, conectores ou sistemas de vedação. Essas unidades, descartadas por muitas empresas, foram cuidadosamente desmontadas e reparadas por uma equipe técnica especializada no laboratório da companhia. “Estamos falando de um volume expressivo de equipamentos que, com pequenos ajustes, voltam a funcionar perfeitamente. É uma decisão que evita desperdício, reduz custos e ainda contribui para o meio ambiente”, explica o diretor de Manutenção da CEB IPes, Paulo Afonso Teixeira. [LEIA_TAMBEM]Sustentabilidade e eficiência A iniciativa também fortalece o compromisso da empresa com práticas sustentáveis. Com o reaproveitamento das luminárias, a CEB evita o descarte de milhares de toneladas de resíduos eletrônicos e metálicos, que levariam anos para se decompor na natureza. “Recuperar equipamentos é uma forma de fazer mais com menos. Muitos espaços urbanos foram totalmente renovados apenas com luminárias que passaram pelo nosso laboratório. É reaproveitamento com responsabilidade e inteligência”, afirma o diretor. As luminárias recuperadas já estão sendo reinstaladas em diversos pontos do Distrito Federal, especialmente em áreas que ainda não contavam com cobertura adequada de iluminação. A ação reforça a presença do poder público nos bairros e contribui para a sensação de segurança, permitindo a ocupação noturna de espaços públicos por moradores e famílias. Participação popular A CEB IPes também reforça que a manutenção da iluminação pública depende da participação da população. Casos de falhas, lâmpadas apagadas ou vandalismo podem ser comunicados por meio da Central 155, do aplicativo Ilumina DF, pelo site da companhia ou pelo WhatsApp (61) 3774-1155. *Com informações da CEB IPes

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Capital Moto Week 2025 tem ações de educação ambiental e sustentabilidade

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) está no Capital Moto Week 2025, o maior festival de motos e rock da América Latina, com uma programação especial voltada à educação ambiental. Até o dia 1º de agosto, o SLU promoverá diversas atividades, incluindo palestras, plantio de mudas e interações lúdicas com o personagem Garizito e sua turma, visando conscientizar o público sobre a importância do descarte correto de resíduos. Para facilitar o descarte adequado durante o evento, o SLU instalou 50 papa-recicláveis em pontos estratégicos, destinados à coleta de latinhas, garrafas PET, papelão e outros materiais recicláveis. Além disso, a cooperativa de catadores Acobraz estará presente com um galpão de triagem, realizando a separação dos resíduos no local e oferecendo visitas guiadas conduzidas por especialistas do SLU, destacando o trabalho essencial dos catadores na cadeia de reciclagem. Até o dia 1º de agosto, o SLU promoverá diversas atividades, incluindo palestras, plantio de mudas e interações lúdicas | Foto: Divulgação/SLU A programação inclui ainda oficinas de compostagem e reciclagem, apresentações teatrais do SLU e uma exposição do Museu da Limpeza Urbana na Vila do Bem. Dinâmicas interativas com distribuição de materiais educativos também fazem parte das ações planejadas. “O Capital Moto Week é como uma cidade temporária, que chega a reunir até 100 mil pessoas e funciona como um verdadeiro centro urbano. Nossa meta é o lixo zero, com 100% dos resíduos sendo destinados corretamente, demonstrando que, mesmo em grandes aglomerações, é possível adotar práticas ambientalmente responsáveis”, afirmou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. A parceria entre o SLU e o Capital Moto Week representa uma oportunidade para promover a educação ambiental e inspirar atitudes sustentáveis. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)

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Divulgado estudo inédito com Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana das regiões do DF

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quarta-feira (23), o Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana, também chamado de ISU/DF. A metodologia da pesquisa é inédita e pode ser aplicada em outros municípios do Brasil. O estudo permite que, por meio de nove indicadores, a sustentabilidade das 35 regiões administrativas (RAs) da capital federal seja medida e avaliada. Os indicadores considerados são: áreas verdes, área verde em recarga de aquífero, evapotranspiração, consumo de água por habitante, potencial de infiltração, proporção de área com resistência à erosão, temperatura, casos de dengue e pegada de carbono. Estudo inédito sobre o Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana contribui para a criação de políticas públicas e a melhoria das questões ambientais | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O índice também utiliza dados de satélite e informações oficiais do governo. Todos os resultados são convertidos em uma escala de zero a um, para facilitar a comparação: quanto mais próximo de 1, melhor é a sustentabilidade ambiental da região em relação ao que o indicador mede. Por ser um índice atualizado a cada quatro anos, o ponto de partida precisava ser uma data de início da gestão do governo. Os dados apresentados pelo IPEDF são referentes a 2022. A ideia é acompanhar a evolução até 2026, observando como as ações do governo e da população impactam a sustentabilidade das RAs ao longo do tempo. O levantamento apontou as regiões com melhor desempenho em sustentabilidade ambiental urbana: Plano Piloto, Sudoeste/Octogonal, Núcleo Bandeirante e Guará, classificadas com excelente desempenho. Em seguida, aparece o Park Way, com uma boa avaliação. O Guará é uma das regiões com melhor desempenho em sustentabilidade ambiental urbana | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Além do Park Way, 17 regiões do DF são consideradas boas, o que corresponde a mais da metade do território. Já 13 são classificadas como regulares, e nenhuma apresenta índices baixos. Na última posição, está a Estrutural, com desempenho regular. No geral, o DF apresenta resultados positivos. [LEIA_TAMBEM]O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, afirma que a iniciativa do estudo contribui para a criação de políticas públicas e para a melhoria das questões ambientais na capital. “Um dos grandes temas da nossa década está relacionado às emergências climáticas. Um tema que parecia distante no passado hoje é uma realidade, com eventos extremos da natureza interferindo cada vez mais na vida das pessoas. Nesse sentido, um dos grandes blocos de trabalho do Instituto está voltado aos estudos ambientais. Esta é uma das muitas iniciativas que desenvolvemos no IPEDF e que permite ao gestor público embasar suas políticas e ações para melhorar a questão ambiental em nossa cidade e em nosso território”, destacou. Já o diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF, Werner Vieira, ressalta que os resultados do ISU/DF refletem um trabalho coletivo da população e do governo. “É preciso manter o monitoramento contínuo dos indicadores para avaliar a eficácia das ações e garantir um futuro mais verde para o DF. A população deve ser a grande parceira do governo, compreendendo que seus hábitos cotidianos têm impacto direto no meio ambiente. Pequenas atitudes, como a redução do consumo de água e energia, fazem a diferença. Precisamos abraçar a cidadania ambiental, entendendo que a sustentabilidade começa em cada um de nós. O futuro do Distrito Federal está em nossas mãos. Juntos, podemos construir uma cidade mais sustentável, resiliente e agradável para todos”, afirmou. Acesse aqui o sumário executivo do estudo e, neste link, o relatório. *Com informações do IPEDF

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Inscrições abertas para a 2ª Conferência Distrital de Unidades de Conservação

O Instituto Brasília Ambiental abriu, nesta terça-feira (8), as inscrições para a 2ª Conferência Distrital de Unidades de Conservação (2ª Cduc), que será realizada nos dias 31 deste mês e em 1º de agosto. O evento, que celebra os 15 anos de criação do Sistema Distrital de Unidades de Conservação (Sduc), pretende reunir servidores, ambientalistas, estudantes, gestores, pesquisadores e demais representantes da sociedade civil para dialogar sobre as conquistas, desafios e perspectivas de atuação nas áreas protegidas do Distrito Federal. O formulário de inscrição está disponível e pode ser acessado aqui. Conferência distrital vai discutir desafios e perspectivas das unidades de conservação | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O evento contará com mesas-redondas, palestras, conversas e exposição de painéis. Também fazem parte da programação cinco oficinas temáticas desenvolvidas em parceria com o projeto Avaliação e Fortalecimento do Sistema de Unidades de Conservação Distrital e Estudo de Parcerias Público-Privadas e Público-Comunitárias, do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB). As oficinas são gratuitas e com vagas limitadas. “O Sistema Distrital de UCs mostra que gestão participativa e conhecimento técnico são pilares para conservar nossos recursos naturais e ampliar o acesso público a esses espaços”, comenta a governadora em exercício, Celina Leão. Para o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a 2ª CDUC é uma oportunidade única de construir redes de colaboração, trocar experiências e pensar em soluções que garantam proteção e uso sustentável das áreas protegidas. [LEIA_TAMBEM]Coordenadora da Comissão Organizadora das Conferências Distritais de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, a gestora em políticas públicas Vanessa Oliveira destaca a evolução no formato da 2ª Cduc: “Em 2024, a conferência foi realizada em apenas um dia, com pouco espaço para debates. Este ano, a programação ocorrerá em dois dias, com mais tempo para interação do público, realização de oficinas no segundo dia, além da publicação de resumos de pesquisa científica e relatos de experiência em unidades de conservação". A Conferência Distrital de Unidades de Conservação foi instituída como parte do Calendário Oficial de Eventos do Brasília Ambiental, por meio da Instrução nº 13/2025 e visa a construir um espaço permanente de diálogo sobre as unidades de conservação do Distrito Federal, a fim de fortalecer as redes estratégicas de atuação junto às áreas protegidas. Outro objetivo é fortalecer as ações entre os atores ligados à área socioambiental, de diversos campos da sociedade civil organizada, do meio científico e da administração pública, que envolvam as unidades de conservação do Distrito Federal. Serviço 2ª Conferência Distrital de Unidades de Conservação – Brasília Ambiental → dia 31 deste mês – Auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) → 1º de agosto – Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília  (CDS/UnB) → Inscrições: até o dia 20 deste mês, pelo site do Brasília Ambiental. Oficinas com vagas limitadas → Manejo de trilhas em UCs: 20 vagas → Voluntariado em UCs: 15 vagas → Conselhos gestores em UCs: 15 vagas → Introdução ao ecoturismo e visitação em UCs: 25 vagas → Criação de reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs) & Adesão de trilhas ao Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas: 15 vagas.  *Com informações do Brasília Ambiental

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Estudantes de engenharia visitam obras do Aldeias do Cerrado e conhecem de perto os diferenciais de um bairro planejado

Alunos do primeiro semestre do curso de engenharia civil da Universidade de Brasília (UnB) participaram, na tarde da última sexta-feira (4), de uma visita técnica ao Aldeias do Cerrado, novo empreendimento da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), em obras na região do Jardim Botânico. A atividade integrou o cronograma de uma aula especial sobre obras públicas, ministrada no início da semana, que contou com a presença do diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. Acompanhados por representantes da Terracap, estudantes de engenharia puderam complementar ensinamentos com observações da prática profissional | Foto: Divulgação/Terracap  Durante a visita, os estudantes puderam ver de perto o andamento da infraestrutura do projeto, que contempla obras de pavimentação, drenagem, rede elétrica, muros, portarias e áreas de lazer. Nos primeiros condomínios em obras — os residenciais dos Jacarandás e das Sucupiras —, estão sendo implantados campo de futebol, quadra de tênis e quadra esportiva, além de guarita, espaço gourmet, salão de festas, quiosque com churrasqueira e salão de jogos e academia. Os alunos também aproveitaram a oportunidade para tirar dúvidas técnicas sobre as soluções adotadas no canteiro de obras. Questionaram engenheiros e técnicos sobre a metodologia construtiva utilizada, a escolha dos maquinários, o uso de água no processo de compactação da terraplanagem, a aplicação do piso intertravado e os detalhes do sistema de drenagem. A interação permitiu que compreendessem, na prática, a importância de cada etapa na qualidade e durabilidade da infraestrutura urbana. Desenvolvimento urbano “Quando os alunos enxergam a complexidade de uma obra no campo, compreendem com mais clareza os desafios e a responsabilidade técnica envolvida”, afirmou Lourenço  Filho. “Além disso, é uma oportunidade de apresentar o papel da Terracap no desenvolvimento urbano do DF e como cada etapa da obra é pensada para garantir qualidade de vida e sustentabilidade à população.” [LEIA_TAMBEM]Localizado em uma das áreas de maior potencial de expansão urbana de Brasília, o Aldeias do Cerrado foi concebido para oferecer qualidade de vida, integração com a natureza e segurança. O acesso é facilitado pelas rodovias BR-251 e DF-140, a poucos minutos da ponte JK e do Lago Sul. O projeto prevê 15 quadras residenciais com mais de 4.300 lotes voltados para habitações unifamiliares de baixa densidade, além de áreas comerciais e espaços reservados para equipamentos públicos. Os primeiros residenciais lançados contam com lotes amplos, variando entre 420 m² e 656 m², e são ofertados por meio de licitação pública. O cronograma das obras segue dentro do previsto, pontua o diretor técnico da Terracap:  “Estamos com um ritmo forte de execução, respeitando todas as etapas técnicas”. A visita despertou o interesse dos estudantes pelo impacto prático da profissão. “É muito bom adquirir essas experiências logo no começo”, disse Thiago Naves, calouro da UnB. "A gente estuda teoria, mas ver como tudo funciona de verdade faz toda a diferença. Estou conhecendo um futuro que pode ser o meu”. A estudante Sarah Cristina Novaes reforçou: “Ter esse contato com a obra logo no início do curso é muito motivador. A gente começa a entender a importância do que está estudando e ganha mais vontade de seguir em frente”. *Com informações da Terracap

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DF inicia vazio sanitário da soja nesta terça (1º)

A partir desta terça-feira (1º/7), entra em vigor o vazio sanitário da soja no Distrito Federal, conforme determinação da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF). A medida, que segue até 30 de setembro, estabelece a obrigatoriedade da eliminação total de plantas vivas de soja — incluindo as voluntárias, que nascem de forma espontânea após a colheita. Estratégia da Seagri-DF é importante para garantir a sustentabilidade da produção de soja no Distrito Federal | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Com duração de 92 dias, o vazio sanitário é uma estratégia fundamental para o controle da ferrugem asiática, considerada uma das doenças mais severas da cultura da soja. Altamente agressiva, a ferrugem pode provocar perdas entre 10% e 90% da produção, além de exigir múltiplas aplicações de fungicidas, o que acarreta impactos econômicos e ambientais. O titular da Seagri-DF, Rafael Bueno, lembra que o vazio sanitário é uma medida técnica fundamental para a proteção das lavouras: “É um período de sacrifício necessário que garante a sustentabilidade da produção de soja no DF, além de evitar perdas ainda maiores para os produtores. Com isso, o GDF reafirma seu compromisso com a sanidade vegetal, a sustentabilidade da produção e o fortalecimento da agricultura do Distrito Federal”. Segurança na safra A subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Cristina Araújo, reforça que a colaboração de todos é essencial para o sucesso da medida. “Contamos com a colaboração de todos os produtores para garantir uma safra mais segura e produtiva para o DF e para o país, mantendo nossas lavouras livres da ferrugem asiática”, ressalta. A fiscalização é feita pela própria Seagri-DF, e o descumprimento das normas pode resultar em sanções previstas na legislação sanitária vigente. A recomendação é que os produtores efetuem vistorias regulares nas áreas produtivas e eliminem qualquer ocorrência de plantas voluntárias durante todo o período do vazio sanitário. Além disso, o calendário oficial de semeadura da soja para a safra 2025/2026 no DF está fixado entre 1º de outubro deste ano e 8 de janeiro de 2026, conforme a Portaria SDA/Mapa nº 1.271, de 30 de abril de 2025. Produtores também podem entrar em contato com a Gerência de Sanidade Vegetal da Seagri-DF, pelo telefone (61) 3051-6422 ou pelo WhatsApp (61) 98199-0549.     Mais informações sobre o vazio sanitário da soja estão disponíveis no site da Seagri-DF.    *Com informações da Seagri-DF

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Relatórios de gestão dos recursos hídricos são aprovados

O Distrito Federal deu mais um passo importante na consolidação da sua política de gestão dos recursos hídricos. Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (23), a Resolução nº 02, de 26 de março de 2025, que aprova os Relatórios de Autoavaliação e de Autodeclaração do segundo ciclo do Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas (Progestão II), com base no período de avaliação de 2024. A decisão foi formalizada pelo Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH-DF), reforçando o compromisso da capital federal com a governança hídrica de excelência. O documento inclui normas sobre segurança de barragens, uso racional da água e proteção de áreas ambientalmente sensíveis | Fotos: Divulgação/Sema-DF A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, ressaltou a relevância do reconhecimento: “A água é um dos nossos bens mais preciosos e sua gestão exige planejamento, transparência e responsabilidade. A aprovação dos relatórios do Progestão II demonstra que o Distrito Federal está no caminho certo, investindo em políticas públicas sérias e alinhadas com os princípios da sustentabilidade.” Entre os avanços destacados no relatório, estão a aprovação dos marcos regulatórios para os ribeirões Extrema e Jardim e o fortalecimento dos Comitês de Bacia Hidrográfica (CBHs) dos rios Paranaíba, Preto e Maranhão, com suporte técnico da organização ABHA – Gestão de Águas. O DF também segue como referência nacional por seu robusto arcabouço legal, que inclui normas sobre segurança de barragens, uso racional da água e proteção de áreas ambientalmente sensíveis. O documento também aponta desafios a serem superados, como a regulamentação da agência de bacia e do Fundo de Recursos Hídricos. Paralelamente, as ações de comunicação e educação ambiental vêm sendo intensificadas por Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e Instituto Brasília Ambiental, com o objetivo de ampliar a participação da sociedade na gestão das águas. Para o secretário do Meio Ambiente, a aprovação dos relatórios "representa o reconhecimento de um trabalho técnico, integrado e comprometido com a sustentabilidade e a segurança hídrica da população do Distrito Federal” O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou a importância do resultado. “Estamos avançando de forma consistente na gestão das nossas águas. Essa aprovação representa o reconhecimento de um trabalho técnico, integrado e comprometido com a sustentabilidade e a segurança hídrica da população do Distrito Federal”, afirmou o secretário. [LEIA_TAMBEM]Os documentos, que atestam os avanços do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do DF, foram elaborados com base na análise técnica da Câmara Técnica Permanente de Assessoramento (CTPA) do CRH-DF, com apoio da Coordenação de Gestão das Águas da Sema-DF. A Adasa, que atua como Secretaria Executiva do CRH-DF, é a responsável pela execução do Progestão no DF. O papel da agência foi formalizado por meio da Portaria nº 79/2023, e a agência tem conduzido de forma coordenada o cumprimento das metas estabelecidas junto à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Entre os instrumentos de gestão fortalecidos estão a outorga de uso da água, o monitoramento, a fiscalização e a cobrança pelo uso do recurso hídrico. *Com informações da Sema-DF  

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Campeonato de Pesca do Distrito Federal terá três etapas em 2025

Tendo como focos a pesca esportiva consciente, o incentivo ao turismo e a valorização da cultura náutica, o Campeonato de Pesca do Distrito Federal será realizado em três etapas entre este mês e agosto, sempre na Orla da Concha Acústica, no Lago Paranoá. A competição contará com modalidades distintas (pesca de barranco, embarcada e em caiaque) e promoverá ações de educação ambiental, economia sustentável e uso responsável dos recursos hídricos. As etapas ocorrerão no dia 28 deste mês, em 12/7 e em 16 e 17/8 - esta última acompanhada da Feira de Pesca do DF, com entrada gratuita para o público. Durante o evento, os participantes receberão um kit gratuito com camiseta, viseira, ecobag, squeeze e lanche individual, além de estrutura com café da manhã e, na hora da premiação, coquetel volante. O campeonato integra o programa de governo Viva o Lago e tem apoio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), por meio da Subsecretaria de Pesca e Aquicultura do DF (Supesq) e outras instituições. A proposta é unir lazer, esporte e responsabilidade ambiental, com incentivo à prática do “pesque e solte” e respeito às normas de preservação da fauna aquática. A competição contará com modalidades distintas (pesca de barranco, embarcada e em caiaque) e promoverá ações de educação ambiental, economia sustentável e uso responsável dos recursos hídricos | Foto: Divulgação/Sema-DF O evento ocorre em conformidade com a lei distrital nº 7.399/2024, que regulamenta a pesca no Lago Paranoá. O detalhamento das regras será formalizado por Decreto elaborado por um grupo de trabalho que reúne representantes da Sema, Seagri, Brasília Ambiental, Embrapa, Emater e Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). A programação inclui palestras, workshops e atividades educativas que abordarão temas como o impacto da poluição nos ambientes aquáticos, a importância da ictiofauna e as boas práticas no combate à pesca predatória. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou o papel estratégico do evento na promoção do desenvolvimento sustentável e na aproximação da população com as políticas ambientais do governo: “Estamos investindo em iniciativas que promovam o uso responsável dos nossos recursos naturais e que tragam benefícios concretos para a população. O Campeonato de Pesca no DF é uma dessas ações: valoriza o meio ambiente, movimenta a economia local e fortalece o sentimento de pertencimento dos cidadãos em relação ao Lago Paranoá e à nossa cidade”. [LEIA_TAMBEM]Para o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, o Campeonato de Pesca representa mais do que uma competição: é um instrumento de educação ambiental com forte impacto social e econômico. “O Campeonato de Pesca do Distrito Federal reforça nosso compromisso com o meio ambiente ao promover a prática da pesca esportiva de forma sustentável e consciente. É uma ação que une lazer, educação ambiental e desenvolvimento econômico. A pesca responsável tem potencial para gerar renda, fomentar o turismo ecológico e criar uma nova cultura de cuidado com os recursos naturais em Brasília”, afirmou o secretário. Além do Campeonato, a Supesq desenvolve uma série de projetos integrados ao programa Viva o Lago, como o aplicativo de pesca (Appesca), a revista eletrônica de pesca da Sema-DF, pesquisas sobre ictiofauna, estoque pesqueiro e camarão, o projeto Águas Limpas, zoneamento de áreas de pesca, o projeto Ancorar e iniciativas de educação para pescadores, escolas e a sociedade em geral. A Feira de Pesca do DF, em agosto, reunirá expositores, especialistas, lojistas e amantes da pesca, promovendo o encontro entre cultura, esporte e sustentabilidade ambiental, além de movimentar setores como hotelaria, comércio e serviços turísticos. Serviço Campeonato de Pesca do Distrito Federal 2025 Local: Orla da Concha Acústica – Lago Paranoá, Brasília (DF) Datas das etapas: 1ª etapa – (28/6) 2ª etapa – (12/7) 3ª etapa e Feira de Pesca do DF – (16 e 17/8) Horário: das 6h às 19h Inscrições gratuitas, neste link. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF)

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Edital lançado pela UnDF incentiva soluções tecnológicas para prevenção de incêndios

Buscar soluções tecnológicas com foco na prevenção, no monitoramento e na mitigação dos incêndios florestais. Este é o mais novo desafio lançado aos estudantes da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) interessados em participar do Hackathon EcoTech 2025. O edital, coordenado pela Comissão Organizadora do Seminário EcoTech em Rede: Sustentabilidade, Tecnologia e Responsabilidade Social, foi publicado nesta segunda-feira (16) e premiará os três melhores projetos acadêmicos desenvolvidos sob o tema "Incêndios florestais: prevenção e controle”. As inscrições devem ser feitas até o dia 25 deste mês.  Estudantes da UnDF serão premiados pelos melhores trabalhos com soluções tecnológicas para a prevenção, o monitoramento e a mitigação de incêndios florestais | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A cerimônia de premiação será realizada durante o seminário EcoTech em Rede no dia 4 de julho, no Campus Norte da instituição. Ao todo, serão distribuídos cerca de R$ 3 mil para as equipes que tiverem os melhores trabalhos  avaliados. Os três primeiros colocados receberão prêmios de R$ 1.500, R$ 1 mil e R$ 700. O incentivo financeiro está previsto na Política de Assistência Estudantil da UnDF (PAE), que prevê, ainda, a concessão de bolsas e auxílios estudantis, que contribuem para a permanência do estudante no ensino superior. Antonio Augusto Martins Pereira Junior, professor da UnDF e membro da comissão organizadora do evento, destaca que o objetivo do Hackathon Ecotech é fomentar o desenvolvimento de soluções inovadoras nas áreas de sustentabilidade e tecnologia, estimulando o protagonismo do estudante, o trabalho em equipe e a articulação entre ensino, pesquisa e extensão.   [LEIA_TAMBEM]“A atividade visa mobilizar a comunidade acadêmica da UnDF e participantes externos da Ride-DF, fortalecendo o papel da universidade como agente de transformação social e desenvolvimento regional sustentável”, explica o docente. Como participar As equipes participantes, compostas por três a cinco estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação da UnDF, deverão propor soluções alinhadas ao tema proposto, considerando o contexto socioambiental da região Centro-Oeste, em especial no Distrito Federal e na Ride-DF, e o potencial de aplicação prática das propostas desenvolvidas.  Os projetos deverão possuir caráter tecnológico, que envolvam o uso, desenvolvimento ou aplicação de tecnologias digitais, sistemas computacionais, interfaces, modelagens ou representações práticas (protótipos) de uma solução inovadora. As apresentações das propostas para a banca avaliadora e comunidade acadêmica ocorrerão durante o seminário EcoTech em Rede: Sustentabilidade, Tecnologia e Responsabilidade Social, que será realizado no dia 4 de julho, no Campus Norte da UnDF. Serviço Edital Hackathon EcoTech → Público-alvo: Estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação da UnDF → Prazo de inscrição: de 16 a 25 de junho  → Acesse neste link o formulário de inscrição.  *Com informações da UnDF

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Com 58 mil toneladas de lixo processadas em 2024, DF amplia coleta seletiva em 222% desde 2020

Fundamental para a preservação do meio-ambiente, a coleta seletiva no Distrito Federal cresceu 222% nos últimos cinco anos. De acordo com o último Relatório Anual de Atividades do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), foram recolhidas 58 mil toneladas de lixo reciclável no ano passado, ante 18 mil toneladas em 2020. A alta também é verificada no aproveitamento dos resíduos, impactando a geração de renda para os catadores e a redução de matéria prima retirada da natureza. Segundo o levantamento, o índice chegou a 55% em 2024, enquanto há cinco anos era de 37%. Os materiais são separados por cooperativas em 15 pontos do SLU. O melhor aproveitamento dos resíduos tem impacto direto na geração de renda dos catadores | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para que os números sejam mantidos em alta, o SLU remodelou os contratos de triagem. O número de cooperativas atendidas pelo órgão passou de 20 para 31 neste ano, com participação de mais de 1.300 catadores. Houve, ainda, mudança nos pontos atendidos pela coleta seletiva porta a porta para abranger localidades que surgiram após a primeira licitação, como condomínios verticais. “Os novos contratos pagam por produção, estimulando a reciclagem de todo e qualquer tipo de material, mesmo que esteja com preço baixo de mercado”, afirma o chefe da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização Social do SLU, Francisco Mendes. “O intuito é estimular que os catadores reciclem o máximo possível. E, para isso, precisamos também da população, porque no momento em que os resíduos com potencial de reciclagem estão dentro do lixo convencional, perdem valor, prejudicando os catadores.” Francisco Mendes: "Tem surgido uma nova possibilidade no setor, de que tudo que é material seco, com exceção do vidro, do PVC e dos metais, pode ser transformado em combustível derivado de resíduos urbanos" Entre os materiais que não têm valor de mercado atrativo para reciclagem, mas que devem ser separados na origem e pelos profissionais, estão as sacolas de mercado e sacos de lixo. “Tem surgido uma nova possibilidade no setor, de que tudo que é material seco, com exceção do vidro, do PVC e dos metais, pode ser transformado em combustível derivado de resíduos urbanos (CDRU), que tem um valor perene durante todo o ano, independente do mercado, e é usado por cimenteiras na Fercal”, pontua Mendes. [LEIA_TAMBEM]A medida é benéfica para a longevidade do aterro sanitário, já que menos resíduos não reciclados são enviados para o equipamento. “Conseguimos aumentar a vida útil do aterro e geramos economia para o Estado em termos de operação. Além de que quanto mais a gente conseguir tirar da separação, menos matéria-prima retiramos do meio ambiente, gerando outra cadeia de economia”, explica o especialista. Os recicláveis que são descartados na coleta convencional também passam por separação. O trabalho é feito nas Usinas de Tratamento Mecânico Biológico e, assim como ocorreu com a coleta seletiva, apresentou números positivos no último ano. Em 2024, houve a separação de 14,6 mil toneladas de materiais, mais que o dobro do registrado em 2020, quando foram 6 mil toneladas. Outra atribuição do SLU que beneficia a população e o meio-ambiente é a reciclagem dos resíduos orgânicos. Nas usinas de Tratamento Mecânico Biológico (UTMB) do P Sul e da Asa Sul, os rejeitos são revertidos em compostos orgânicos e doados para pequenos produtores rurais. De 2020 para 2024, a produção passou de 62 mil toneladas para 85 mil toneladas. Uma tarefa de todos Mara Maria de Jesus: "Não conseguimos um bom valor de mercado por causa da falta de qualidade, os equipamentos ficam sobrecarregados e a renda dos catadores é diretamente impactada" Fazer a separação correta do lixo é uma tarefa simples e beneficia milhares de pessoas que dependem da catação para sustentar famílias. “Sem a separação correta na origem, chega muito material orgânico misturado, dificultando a triagem para nós, que estamos na ponta. Não conseguimos um bom valor de mercado por causa da falta de qualidade, os equipamentos ficam sobrecarregados e a renda dos catadores é diretamente impactada”, aponta a presidente da cooperativa Plasferro, no P Sul, Mara Maria de Jesus. A tesoureira da cooperativa, Leiliane Cardoso, endossa o discurso de que a população deve separar os resíduos, no mínimo, entre secos e orgânicos para garantir o bem-estar dos catadores. “Todo dia é um desafio para nós porque nem sempre o material vem limpo e quando não vem separado, tem um valor mais baixo, o que prejudica a renda dos catadores. Papel branco, papelão, tudo isso quando está sujo, perde valor”, comenta. “Se todas as pessoas separassem corretamente os materiais, nos ajudaria muito porque a catação é a única fonte de renda da maioria aqui.” Leiliane Cardoso: "Se todas as pessoas separassem corretamente os materiais, nos ajudaria muito porque a catação é a única fonte de renda da maioria aqui" Ao lidar com resíduos secos, que incluem materiais como papel, plástico, vidro e metais, é importante limpar o excesso de conteúdo dos recipientes antes de descartá-los. Isso evita a contaminação com restos de alimentos ou outros materiais de origem orgânica. Outra dica importante é estar sempre atento aos dias e horários da coleta seletiva e convencional, que ocorrem em períodos distintos. Para isso, a população conta com um importante aliado: o aplicativo SLU Coleta DF. A plataforma oferece ao cidadão a localização dos equipamentos públicos mais próximos e permite acompanhar, em tempo real, a localização do caminhão que ficará responsável pelo recolhimento do lixo na sua região.

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Quinhentas crianças participam de programa de educação ambiental na Feira do Livro de Brasília

Cerca de 500 crianças de escolas públicas do Distrito Federal participaram, nesta quinta-feira (12), de uma aula espetáculo promovida pelo programa Adasa na Escola, na tenda geodésica da 38ª Feira do Livro de Brasília. A apresentação abordou de forma lúdica o uso racional da água e o descarte correto dos resíduos sólidos, com contação de histórias, músicas, mascotes e atividades pedagógicas que prenderam a atenção do público infantil. Criado em 2010, o Adasa na Escola é uma iniciativa da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF). O objetivo é sensibilizar alunos e professores das redes pública e privada sobre o uso consciente da água, a importância da destinação adequada dos resíduos e o papel essencial do Cerrado como berço das águas. A aula-espetáculo desta quinta-feira teve como tema central “Guardiões da água”, incentivando as crianças a se tornarem multiplicadoras de práticas sustentáveis dentro e fora da escola | Foto: Divulgação/Adasa O programa já alcançou mais de 354 mil estudantes em mais de 770 visitas a escolas do DF, consolidando-se como uma das mais importantes ações de educação ambiental voltadas ao público infantojuvenil na capital. A aula-espetáculo desta quinta-feira teve como tema central “Guardiões da água”, incentivando as crianças a se tornarem multiplicadoras de práticas sustentáveis dentro e fora da escola. Ao final da atividade, os estudantes receberam a cartilha dos Guardiões da Água, reforçando as mensagens de educação ambiental hídrica e sanitária. O secretário do Meio Ambiente do DF, Gutenberg Gomes, destacou a importância de ações educativas voltadas para o público infantil como forma de promover mudanças de comportamento desde cedo. “A sensibilização das novas gerações para o uso consciente da água e o cuidado com o meio ambiente é essencial. Programas como o Adasa na Escola formam multiplicadores e ajudam a construir uma cultura de sustentabilidade que se reflete nas famílias e na sociedade”, afirmou. Para o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, a relação da criança com o universo lúdico é capaz de promover a aprendizagem de maneira natural. “Queremos encantar os pequenos e fomentar desde cedo a formação da consciência ambiental e mudanças nos hábitos de consumo”, salientou. *Com informações da Adasa

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Aluna de Taguatinga representa o DF na fase internacional do Parlamento Juvenil do Mercosul

A estudante da rede pública do Distrito Federal Cecília Lopes, 17 anos, foi selecionada para representar o DF na etapa internacional do Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM), de 11 a 13 de agosto, em Foz do Iguaçu (PR). A iniciativa do Setor Educacional do Mercosul (SEM) promove o debate entre jovens de escolas públicas dos países do bloco sobre temas de interesse comum e propõe soluções para desafios sociais e ambientais. Estudantes de todos os estados do Brasil participaram da fase nacional do PJM, realizada em maio; na ocasião, Cecília Lopes foi selecionada para representar o DF da etapa internacional do parlamento | Fotos: João Tadeu Maia/SEEDF Aluna do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab), em Taguatinga, Cecília viveu uma experiência marcante durante a etapa nacional do programa, realizada de 26 a 30 de maio, em Brasília. Além dela, participaram da formação os estudantes Ana Luiza Dias e David Vila Nova, ambos de 16 anos, do Centro Educacional (CED) 01 do Riacho Fundo II. Ao final da formação, os representantes de cada estado elegeram quem seguiria para a etapa internacional. Cecília foi escolhida após apresentar uma proposta que incentiva o protagonismo juvenil no plantio de árvores, como forma de enfrentar os efeitos da falta de arborização e da industrialização nas cidades. Ela levará as ideias e as expectativas da juventude brasiliense para o encontro com estudantes de todo o Mercosul. [LEIA_TAMBEM]“Estou muito feliz por representar o DF e, mais ainda, por ser uma das jovens que levará a voz do Brasil para a etapa internacional do PJM. É uma honra participar de um programa tão importante”, disse a estudante. Cápsula do tempo Durante a programação, Cecília e os colegas do CED 01 também participaram da elaboração de uma carta com os desejos da juventude para o futuro. O texto foi enterrado em uma cápsula do tempo no Ministério da Educação (MEC) e será aberto daqui a dez anos. Os três estudantes participaram de oficinas sobre o funcionamento do Mercosul e visitaram instituições como o MEC, o Congresso Nacional e o Palácio do Itamaraty. Também conheceram autoridades, como o ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. “Visitei lugares e conheci pessoas que nunca imaginei ver de perto. Trocar ideias com jovens de todo o Brasil e escrever sobre nossos sonhos e perspectivas foi algo único, que me ensinou muito”, relembrou Cecília. Cecília Lopes (centro) e os colegas Ana Luiza Dias e David Vila Nova vivenciaram um momento marcante: enterrar a cápsula do tempo, contendo cartas e sonhos de todos os participantes e tutores da etapa nacional Educação e cidadania João Tadeu Maia, professor da Diretoria de Ensino Médio da Secretaria de Educação (SEEDF), acompanhou os estudantes e destacou a diversidade e a inclusão presentes na etapa nacional do PJM. Segundo ele, o projeto foi pensado desde o início para refletir essa representatividade: “Foi muito bonito ver a participação de meninas e meninos, estudantes com deficiência, quilombolas e indígenas. Isso tornou o evento ainda mais especial”. Ele também destacou o engajamento dos jovens participantes, muitos já atuantes em suas comunidades. “Esses estudantes têm contato com lideranças locais, e essa vivência nas instituições, como o MEC e o Congresso, certamente amplia o potencial deles. Tenho certeza de que muitos ali serão as lideranças do futuro”, completou o professor. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Em cinco anos, usina de tratamento de lixo da Asa Sul amplia em 70% o processamento de resíduos 

A Usina de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB) da Asa Sul tem desempenhado papel fundamental na destinação sustentável dos resíduos sólidos urbanos do Distrito Federal. Somente em 2024, mais de 109 mil toneladas de resíduos foram processadas pela unidade. Das 51,5 mil toneladas de composto orgânico produzidas no DF no ano passado, cerca de 65% passaram pela Usina de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB) da Asa Sul | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao longo dos anos, desde 2020, a UTBM da Asa Sul registra crescimento contínuo na quantidade de resíduos processados. Entre 2023 e 2024, houve aumento de 8%. Em relação a 2020, o crescimento chega a aproximadamente 70%. Os números refletem a política de valorização dos resíduos adotada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), com foco na sustentabilidade e no reaproveitamento de materiais. "A unidade foi a primeira usina desse tipo construída no Brasil", destaca o subcoordenador da UTMB, Vinícius de Abreu Mendonça Esse volume expressivo reflete também a importância da usina como aliada na transformação do material orgânico em composto para uso na agricultura familiar. Das 51,5 mil toneladas de composto orgânico produzidas no DF no ano passado, cerca de 65% — o equivalente a 33,5 mil toneladas — passaram pela UTMB da Asa Sul. Desse total, mais de 18 mil toneladas foram doadas a produtores rurais da região, fortalecendo a agricultura familiar e promovendo a economia circular. “A unidade foi a primeira usina desse tipo construída no Brasil e nela, conseguimos tratar os resíduos que não são encaminhados para a coleta seletiva que veem da Asa Sul, Asa Norte, Sudoeste, Cruzeiro, São Sebastião, Varjão e Lago Norte. Esse apoio logístico contribui diretamente para o aumento da vida útil do aterro sanitário”, explica o subcoordenador da UTMB, Vinícius de Abreu Mendonça. Do resíduo ao composto [LEIA_TAMBEM]A UTMB da Asa Sul realiza a triagem dos resíduos sólidos e a separação dos recicláveis, com o apoio de cooperativas de catadores. Os resíduos passam por duas etapas de separação: a manual, para retirada de materiais recicláveis, e a mecânica, feita por uma peneira rotativa de 48 mm. As frações finas são então destinadas à compostagem. “Depois disso, o material segue em carretas e se soma aos resíduos processados no pátio da UTMB localizada no P Sul, onde permanece por 90 a 100 dias em leiras para o processo de maturação, com controle de temperatura e monitoramento técnico”, explica o subgerente da unidade. Ao final do processo, o composto passa por novo peneiramento, em malha de 10 mm, e é entregue em boas condições aos pequenos produtores do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Além de reduzir o impacto ambiental e prolongar a vida útil do aterro, a ação contribui para o fortalecimento da economia circular. “Estamos promovendo sustentabilidade e uma gestão eficiente dos resíduos, diminuindo os impactos sociais e ambientais no DF”, reforça Vinícius. Fonte de renda “Com a separação do material, a gente tira esse lixo da natureza e ajuda com a renda para os nossos filhos e netos", afirma Adairan Feliciano Atualmente, duas cooperativas atuam no espaço: a Renove, que tem 98 catadores e a Cooperlimpo, que conta com 60 trabalhadores. Elas são responsáveis por separar os recicláveis do resíduo orgânico cru, como explica a diretora de logística da Cooperativa Renove, Eliomara Daniara, 36. “A gente separa as garrafas pets, as latinhas, os plásticos e os papelões em fardos, para depois vender aos compradores”. A atuação dos catadores, além de ajudar na renda da família, possibilita dar outro destino para o lixo, que iria ao aterro sanitário. “Com a separação do material, a gente tira esse lixo da natureza e ajuda com a renda para os nossos filhos e netos. É o bem para o futuro", descreve Adairan Feliciano, 32 anos, que atua há mais de seis anos na Cooperativa Renove.

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Startups iniciam processo de incubação para projetos voltados ao setor agrícola

Teve início, nessa quinta-feira (5), o processo de incubação das startups participantes do AgroHack Ideias e do Hackathon Sustentabilidade Tecnológica. A iniciativa marca um importante avanço na promoção de soluções inovadoras para os desafios do agronegócio e da sustentabilidade no Distrito Federal. A proposta da incubação é oferecer apoio técnico, mentorias especializadas e capacitações estratégicas para que os projetos desenvolvidos possam ser aplicados de forma prática no setor agrícola | Foto: Divulgação/Secti-DF A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades e representantes do ecossistema de inovação e agropecuária, entre eles: Alexandre Villain, secretário em exercício da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti-DF); Antônio Barreto, subsecretário de Políticas Econômicas Agropecuárias da Seagri-DF; Marcos Almeida, representante da Cooperativa de Agropecuária da Região de Brazlândia (Coopebraz); e Cristiane Pereira, diretora-presidente do Instituto MultipliCidades, responsável pela metodologia de incubação das startups. A proposta da incubação é oferecer apoio técnico, mentorias especializadas e capacitações estratégicas para que os projetos desenvolvidos possam ser aplicados de forma prática no setor agrícola. As soluções envolvem o uso de tecnologias digitais e ferramentas voltadas ao aumento da produtividade e sustentabilidade no campo. Segundo Alexandre Villain, da Secti-DF, iniciativas como o AgroHack Ideias reforçam o compromisso do Governo do Distrito Federal com o fortalecimento do ecossistema de inovação. “A integração entre tecnologia e agronegócio é fundamental para impulsionar o desenvolvimento sustentável do DF”, afirmou. Para Antônio Barreto, da Seagri-DF, a agricultura local ganha força ao se conectar com soluções digitais. “Aliar inovação ao agronegócio amplia as possibilidades de crescimento das nossas cadeias produtivas”, destacou. Representando os produtores locais, Marcos Almeida ressaltou a importância do diálogo entre startups e cooperativas. “Essa parceria é essencial para o avanço da agricultura familiar, com ganhos em eficiência e impacto ambiental positivo”, disse. Cristiane Pereira, do Instituto MultipliCidades, reforçou que o projeto contribui diretamente para a consolidação de Brasília como um dos principais polos de inovação do país. “O DF já ocupa a quarta posição nacional em número de startups, segundo o Sebrae. Nosso papel é ampliar esse cenário conectando ideias inovadoras às necessidades reais do setor agropecuário”, concluiu. As startups seguem agora com o processo de incubação e serão acompanhadas por especialistas ao longo das próximas etapas. A iniciativa tem o apoio da Secti-DF, Seagri-DF, Associação dos Engenheiros Agrônomos do DF (AEA-DF), Clube de Engenharia (CENB) e Parque Tecnológico Biotic. *Com informações da Secti-DF

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Usinas solares em escolas do Recanto das Emas vão economizar R$ 200 mil na conta de luz

A rede pública de ensino do Distrito Federal deu mais um passo decisivo rumo à sustentabilidade, com a implantação de duas novas usinas fotovoltaicas em escolas no Recanto das Emas. As estruturas foram inauguradas nesta quinta-feira (29), no Centro de Ensino Médio (CEM) 111 e no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 801, ampliando o uso de energia limpa e renovável nas escolas da região administrativa. Descerramento da placa de inauguração de uma das usinas fotovoltaicas: sustentabilidade é o objetivo | Foto: Bruno Grossi/SEEDF A instalação reforça o compromisso da Secretaria de Educação (SEEDF) com a sustentabilidade e a responsabilidade fiscal. “É um investimento que também traz para a sala de aula o debate da questão ambiental”, explicou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus, ao destacar o impacto positivo tanto no orçamento público quanto na formação dos estudantes. Segundo Fernanda, os projetos de energia solar podem fortalecer ainda mais o trabalho pedagógico das unidades. “Os alunos realmente entraram na temática e entenderam a importância da energia solar”, afirmou. Segundo ela, há articulações em andamento para que parte da economia gerada possa ser revertida diretamente em investimentos para os projetos pedagógicos das escolas beneficiadas. Com essas inaugurações, somadas à unidade já em operação na Escola Classe 510, o Recanto das Emas passa a contar com três usinas solares em funcionamento, beneficiando diretamente nove escolas públicas. O impacto financeiro estimado em economia na conta de energia elétrica para os cofres públicos do DF ultrapassa os R$ 200 mil ao ano.  Economia e eficiência energética No CEM 111, foram instalados 130 módulos fotovoltaicos com capacidade média de geração de 9.468 kWh por mês. Isso representa uma economia mensal de R$ 9.270, totalizando R$ 111.343 por ano. Já no CEF 801, a usina instalada conta com 104 módulos e gera, em média, 8 mil kWh por mês, o que corresponde a uma economia mensal de R$ 7.760 e anual, de R$ 93.120. O investimento total para a implantação das duas novas usinas foi de R$ 440 mil, viabilizado por emendas parlamentares destinadas pelos deputados Rafael Prudente, João Cardoso e Martins Machado, por meio do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf). A parceria entre o Legislativo e a SEEDF tem se mostrado essencial para fortalecer a política de sustentabilidade nas escolas. Compromisso com o futuro A implantação das usinas fotovoltaicas no Recanto das Emas representa um avanço significativo para a sustentabilidade e a gestão eficiente dos recursos públicos. A destacou o impacto positivo da iniciativa e o desejo de ampliá-la para toda a rede local, que já conta com três escolas com usinas solares em operação. “A nossa proposta aqui é que todas as nossas escolas sejam sustentáveis, e a gente conta com o apoio tanto da Secretaria de Educação quanto da Câmara Legislativa para alcançar esse objetivo”, relatou a coordenadora regional de ensino do Recanto, Mariana Ayres. “Ficamos muito felizes, pois agora somos um exemplo de energia limpa e renovável”, reforçou o diretor do CEF 801 Cleiton Leite. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental destaca participação da Caesb

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) teve participação de destaque no segundo dia do 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (Cbesa), aberto no domingo (25). O evento, o maior do setor de saneamento da América do Sul, reúne profissionais da área, representantes do poder público, academias, organizações não governamentais (ONGs), setor privado, indústria e instituições financeiras para debater o tema “Saneamento para quem não tem – inovar para universalizar”. Congresso reúne técnicos e gestores de todo o país em torno de temas focados na sustentabilidade dos recursos hídricos | Fotos: Cristiano Carvalho/Caesb Durante esta terça-feira (27), técnicos e gestores da companhia marcaram presença em diversos painéis temáticos que tiveram como foco inovação, sustentabilidade e eficiência nos serviços prestados à população do Distrito Federal. Um dos painéis mais aguardados foi o “Reúso de Água no Brasil”, que abordou a comercialização de água de efluente tratado e os novos horizontes abertos pelo novo Marco Legal do Saneamento. O superintendente de Produção de Água da Caesb, Diogo Gebrim, apresentou a experiência da companhia na distribuição e uso do reúso industrial, contribuindo com a discussão sobre soluções sustentáveis e economicamente viáveis para o país. Foi apresentado o sistema de produção de água do Lago Norte sob a ótica do reúso indireto dos efluentes das estações de tratamento de esgoto (ETEs) Brasília Sul e Brasília Norte, que lançam seus efluentes tratados no Lago Paranoá. A apresentação trouxe um breve histórico do lago desde sua concepção e construção até os dias atuais, passando pelo período de eutrofização seguido do processo de despoluição. Abastecimento Atualmente, o Lago Paranoá é mais um manancial de abastecimento, em substituição à captação no Rio São Bartolomeu. Foram abordadas as circunstâncias que levaram a essa escolha, incluindo as definições tomadas no período da crise hídrica de 2016 a 2018, e os desafios para a construção da ETA Lago Paranoá, assim como o desempenho da estrutura. Outro painel importante contou com a participação dos servidores da Caesb Cesar Rissoli e Maria Martinele, que discutiram o tema “Sistema condominial como garantia de conectividade e o desafio para a disseminação do modelo”. O debate destacou como esse sistema pode facilitar a adesão de moradores à rede de esgoto e garantir a conectividade em áreas de vulnerabilidade, além de apresentar propostas para ampliar o conhecimento técnico sobre o modelo. A gerente de Recursos Hídricos da Caesb, Eloneide Meneses Franca Arruda, integrou o painel sobre a Rede de Monitoramento dos Recursos Hídricos. A apresentação fez parte do eixo temático de meio ambiente e enfatizou a importância da rede para a gestão eficiente e sustentável da água no DF. Ela apresentou a estrutura da Caesb, que conta com 30 estações pluviométricas, 116 fluviométricas, 21 poços piezométricos e 201 pontos de monitoramento da qualidade da água. Os dados coletados orientam o planejamento, a operação dos sistemas e ações de preservação ambiental, contribuindo para a universalização dos serviços e a segurança hídrica da população. Redução de perdas No painel sobre avanços tecnológicos para a redução de perdas reais de água, no eixo de Eficiência Operacional, o gerente de Gestão de Perdas de Água, Diogo Fidélis, demonstrou como a Caesb tem integrado dados e sistemas para reduzir perdas reais de água. Falou sobre o uso de painéis e visualizações aplicados no controle de pressão, previsão de consumo, identificação de vazamentos e definição de prioridades de manutenção — ações que levaram à criação dos centros de controle da manutenção (Cecoms). A servidora Erika Radespiel esteve à frente do painel “Educação ambiental e inovação no saneamento: conectando gerações para a universalização”, com um debate sobre como a educação ambiental e as inovações no setor de saneamento podem ser aliadas estratégicas na busca pela universalização dos serviços. A Caesb compartilhou sua experiência com o Expresso Ambiental, projeto de educação ambiental itinerante que há sete anos percorre o DF promovendo sensibilização e conhecimento, e que em 2025 foi reconhecido como Sala Verde pelo Ministério do Meio Ambiente. Estande A servidora Rosy de Albuquerque foi uma das pessoas premiadas por acertar a maioria das questões de um quiz sobre a Caesb: “Adorei a brincadeira, achei muito divertida a ideia de o tempo ser limitado para responder às questões” Umas das atrações mais disputadas do Congresso foi a garrafa d’água térmica, com filtro para chá, distribuída pela Caesb. Para ganhar esse presente, os interessados precisavam mostrar seus conhecimentos em um quiz com dez perguntas sobre a companhia e saneamento. Quem acertou pelo menos oito questões ganhou o brinde. Foi o caso de Rosy de Albuquerque, que trabalhou durante o congresso no apoio da coordenação e acertou nove questões. “Adorei a brincadeira, achei muito divertida a ideia de o tempo ser limitado para responder às questões”, relatou. “Você fica nervosa, mas consegui”. Promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), o Cbesa  é realizado simultaneamente à edição deste ano da Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental ( Fitabes), que reúne mais de 120 empresas expositoras e tem a expectativa de atrair cerca de 15 mil visitantes ao Ulysses Centro de Convenções. *Com informações da Caesb      

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GDF anuncia linha de crédito para taxistas adquirirem veículos elétricos

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, nesta sexta-feira (25), a criação de uma linha de crédito específica para taxistas adquirirem veículos elétricos. A medida foi tratada no gabinete do governador Ibaneis Rocha, com a presença do secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves; do presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa; e do presidente do Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do Distrito Federal (Sinpetaxi), Suéd Silvio. Além da questão da mobilidade, a medida tem o objetivo modernizar a frota de táxis da capital federal, beneficiando cerca de 3,4 mil permissionários. “Nós estamos fechando o pacote de incentivo para que tenhamos a maior frota de táxis elétricos do Brasil e talvez da América Latina. Para os taxistas, serão três meses de carência a partir do momento em que for assinado o contrato de financiamento, taxa de 1,75 %, pagamento alongado em 8 anos, que é o prazo que se dá garantia das baterias dos carros elétricos”, destacou Ibaneis Rocha. “Vamos trazer para perto de todos nós as concessionárias para que elas façam um trabalho junto a esses taxistas para que a gente tenha realmente uma frota sustentável”, acrescentou. Ibaneis Rocha: “Vamos trazer para perto de todos nós as concessionárias para que elas façam um trabalho junto a esses taxistas para que a gente tenha realmente uma frota sustentável” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa adiantou mais detalhes do financiamento, que ainda terá uma data marcada para a linha de crédito passar a valer. “O governador Ibaneis Rocha vem falando sobre a importância da sustentabilidade. Além da taxa de 1,75% ao mês, teremos financiamento de 80% [do valor do veículo] em até oito anos e com toda uma esteira de aprovação de crédito, de análise das propostas, bastante rápida e eficiente. Vai ser uma grande mobilização também dos revendedores do Distrito Federal para que a gente possa oferecer esses carros, melhorar a qualidade de vida para os taxistas, renovar a frota e também melhorar o meio ambiente do DF”, afirmou. Já o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, reforça que o serviço de táxi é uma concessão pública e onerosa, importante e tradicional, cravada na história da mobilidade do DF. “Brasília é uma cidade que foi construída tendo como base a mobilidade por meio do táxi também. O governador dá um passo importante, como ele tem feito nas outras ações, voltado para tornar a capital federal referência em sustentabilidade, em eletrificação. É de uma sensibilidade social, econômica, ambiental muito grande e muito importante”, pontuou. “E isso não vem só com os 90 ônibus elétricos que começam essa primeira fase da eletrificação da frota, mas também com os mais de 3,4 mil táxis que hoje rodam por aqui, são 3,4 mil permissões, que terão acesso a essa linha de crédito especial”, concluiu. Zeno Gonçalves elogia a medida anunciada pelo governador: “É de uma sensibilidade social, econômica, ambiental muito grande e muito importante” Do outro lado, a categoria agradeceu a iniciativa do governo para fomentar a sustentabilidade e fortalecer a classe. “A gente está projetando economia. Fazemos com um litro de gasolina, que custa em média R$ 6, 14 quilômetros em média. Com o carro elétrico, com 1 kWh, você consegue andar de 9 a 10 quilômetros. Então, a economia é significativa. Além da economia no combustível, a gente vai ter economia com troca de óleo. E tem a questão principal, que é o meio ambiente. Estamos muito felizes que temos um governador que se preocupa também com a questão ambiental”, agradeceu o presidente do Sinpetaxi, Suéd Silvio. Apoio à categoria O GDF tem adotado uma série de medidas em apoio aos taxistas, demonstrando diálogo constante e atenção às demandas da categoria. Entre as principais ações estão a criação de um ponto de apoio no Aeroporto Internacional de Brasília, com estrutura para descanso e alimentação, e o reajuste das tarifas de táxi após quase dez anos de congelamento, atendendo a um pleito antigo da categoria diante da alta nos custos operacionais. Presidente do Sinpetaxi, Suéd Silvio destaca os benefícios deste GDF para a classe dos taxistas Durante a pandemia de covid-19, o GDF criou o programa Mobilidade Cidadã, que garantiu auxílio financeiro de R$ 600, pagos durante três meses, aos profissionais impactados pela queda na demanda. Além disso, a categoria foi incluída como prioridade nas campanhas de vacinação e recebeu ações específicas, como um mutirão realizado na sede do sindicato, em 2023. Essas iniciativas reforçam o compromisso do governo com uma mobilidade urbana mais digna e sustentável. “Foi muito importante para a gente garantir a nossa subsistência. Também ele [o governador Ibaneis Rocha] construiu um ponto de apoio ao taxista que talvez seja o único da América Latina e fez alterações significativas na lei do táxi, que engessava a categoria”, disse Suéd Silvio.

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Guará recebe competição tecnológica com foco em sustentabilidade

Nos dias 25 e 26 deste mês, o Guará será palco de um evento inédito que une tecnologia, criatividade e compromisso com o meio ambiente: o Hackathon Sustentabilidade Tecnológica 2025. Fruto de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e o Instituto Multiplicidade, o encontro ocorrerá na Faculdade Projeção Guará e reunirá estudantes, jovens criativos, empreendedores e entusiastas em uma maratona de inovação com foco em soluções sustentáveis para a realidade local. Os interessados podem se inscrever pelo site do projeto. O hackathon é voltado para aqueles que acreditam que é possível transformar o mundo começando pela própria cidade. O objetivo é claro: desenvolver projetos que contribuam de forma prática para desafios reais enfrentados pelo Guará, especialmente nas áreas de gestão de resíduos, economia circular, reciclagem e sustentabilidade urbana. Os participantes terão a oportunidade de criar soluções tecnológicas com impacto direto na comunidade, conectando ideias com empresas, especialistas e a população local. Ao final da maratona, cada equipe deverá apresentar seu projeto por meio de um pitch de até três minutos, com protótipos funcionais que demonstrem a viabilidade e o impacto das soluções propostas | Foto: Divulgação/Secti-DF Durante 30 horas, as equipes multidisciplinares formadas por estudantes e membros da comunidade terão acesso a mentorias especializadas nas áreas de negócios, tecnologia e inovação. Os desafios serão sorteados entre os temas propostos por instituições parceiras, garantindo uma abordagem variada e rica em possibilidades. Ao final da maratona, cada equipe deverá apresentar seu projeto por meio de um pitch de até três minutos, com protótipos funcionais que demonstrem a viabilidade e o impacto das soluções propostas. As melhores ideias serão premiadas com  R$ 3.000 (primeiro lugar), R$ 2 mil (segundo lugar) e R$ 1.000 (terceiro lugar) O evento ainda terá trilhas de aprendizado, com oficinas práticas sobre tecnologia e empreendedorismo, incluindo temas como desenvolvimento de software, modelo de negócios, cultura organizacional e apresentação de pitch. A proposta é não apenas criar soluções, mas também fortalecer competências e preparar os participantes para oportunidades reais de inovação e geração de impacto. A mobilização envolve escolas da região, ampliando o acesso à informação e incentivando a juventude local a se engajar na construção de um futuro mais sustentável. Haverá também um desafio online para selecionar as equipes que participarão do evento presencialmente, com base em critérios de criatividade, viabilidade e alinhamento com os objetivos do hackathon. Serviço Hackathon Sustentabilidade Tecnológica 2025 Data: dias 25 e 26 Horário: 19h (25) e 20h (26) Local: Faculdade Projeção Guará (SRIA I QI 16 Bloco A Conjunto F, 5, QE 20, Área Especial E, QI 33) *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF)

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Governador reforça vocação de Brasília como capital da sustentabilidade durante palestra nos Emirados Árabes Unidos 

Em palestra no evento Brazil Emirates Conference, promovido pelo Lide, nesta segunda-feira (14), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o governador Ibaneis Rocha afirmou que o Distrito Federal vai ampliar o investimento tanto em energia limpa para abastecer os prédios da administração pública local quanto no plantio de novas árvores na cidade.  Nos Emirados Árabes Unidos, o governador Ibaneis Rocha reforçou o engajamento do DF na sustentabilidade: “A meta é que até o final de 2026 sejam totalizadas seis milhões de árvores plantadas pela Novacap para fazer uma captação de carbono ainda maior e trazer mais qualidade de vida para quem mora ou visita a capital da república” | Foto: Divulgação/Melrish Studio Lide R$ 441 milhões Investimentos anunciados garantir energia sustentável em todos os prédios da Saúde “A meta é que até o final de 2026 sejam totalizadas seis milhões de árvores plantadas pela Novacap [Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil] para fazer uma captação de carbono ainda maior e trazer mais qualidade de vida para quem mora ou visita a capital da república”, declarou o governador. “Além disso, temos um projeto com financiamento internacional do BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento] de 112 milhões de euros para abastecer todos os prédios públicos do DF. Isso nos coloca na posição de vanguarda em relação aos demais estados da Federação.” Um exemplo disso são os prédios das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEDF). Segundo o chefe do Executivo, as pastas vão passar a contar com o abastecimento de energia limpa: “A Saúde é a que mais consome na capital, e estamos investindo R$ 441 milhões para que todos os prédios tenham essa energia sustentável. A parceria se estendeu para a Secretaria de Educação também, que contará com aporte de mais de R$ 120 milhões para que as 900 unidades escolares e os edifícios administrativos sejam abastecidos por meio de placas fotovoltaicas”.  Outro avanço significativo é a modernização da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), que agora inclui a geração de energia elétrica entre suas atividades. A empresa obteve um financiamento de R$ 312 milhões do banco alemão KFW para investir não apenas no saneamento, mas também na produção de energia limpa a partir do biogás. Além disso, o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Neoenergia firmaram um acordo para a instalação de um posto de abastecimento de Hidrogênio Verde em Brasília, ampliando as opções de soluções sustentáveis na capital. Capital da sustentabilidade No Distrito Federal, a sustentabilidade tem sido colocada em prática nos últimos anos. A lei distrital nº 6.891/2021, conhecida como Lei de Renováveis, tem o objetivo de tornar a região uma referência na adoção de fontes de energia renováveis. Um dos destaques nesta pauta é o projeto CITinova, uma colaboração com a ONU que busca fomentar o uso da energia solar e promover práticas ambientais sustentáveis nas bacias do Rio Descoberto e do Lago Paranoá.  O GDF também tem feito a substituição das luminárias de vapor de sódio por modelos de LED, medida que visa a diminuir tanto o consumo de energia quanto as emissões de CO², com a meta de renovar toda a iluminação pública do DF nos próximos anos. Neste ano, entre janeiro e março, o DF ganhou 50 mil novas lâmpadas.  “A meta é que Brasília, dentro de cinco anos, tenha toda a sua frota de ônibus elétricos” Governador Ibaneis Rocha No setor de mobilidade, uma das principais ações é a implementação de uma frota de 90 ônibus elétricos. Esses veículos são mais silenciosos, climatizados, confortáveis e seguros, além de contribuírem para a redução das emissões de poluentes. “A meta é que Brasília, dentro de cinco anos, tenha toda a sua frota de ônibus elétricos”, pontuou o governador. “Inicialmente, esses 90 veículos vão circular no Plano Piloto, mas a ideia é atingir todas as demais regiões administrativas, transformando não só a frota de automóveis, mas também de ônibus, para o consumo de energia sustentável.”  Este governo também incentiva o uso de veículos elétricos e híbridos, oferecendo isenção de IPVA para os proprietários desses automóveis, além de já disponibilizar centenas de pontos de recarga (eletropostos) em pontos estratégicos da capital. “Começamos a traçar o caminho da sustentabilidade em 2020, quando isentei os impostos de carros elétricos e híbridos da capital”, lembrou Ibaneis Rocha. “No DF temos uma das maiores frotas proporcionais desses veículos. Só neste ano, foram vendidos mais de 18 mil carros desta natureza no Distrito Federal, justamente por conta desse incentivo fiscal que demos.”

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Ibaneis Rocha dará palestra em Dubai, e Celina Leão assume como governadora em exercício

O governador Ibaneis Rocha é um dos palestrantes do evento Brazil Emirates Conference, promovido pelo Lide, marcado para ocorrer entre 12 e 16 de abril, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O chefe do Executivo vai palestrar no painel 1 – Sustentabilidade e transição energética, com o tema O compromisso ambiental de governos e do setor privado com a descarbonização. Com a viagem oficial, o governador transmitiu o cargo para a vice-governadora Celina Leão, que assume a função, em exercício, entre os dias 11 e 18 de abril. “Estaremos em mais um evento do Lide levando as ações e mostrando como estamos transformando a nossa cidade na capital da sustentabilidade” Governador Ibaneis Rocha “Estaremos em mais um evento do Lide levando as ações e mostrando como estamos transformando a nossa cidade na capital da sustentabilidade, apostando na energia limpa, e de que forma temos feito isso dentro do governo”, afirmou Ibaneis Rocha. Além do governador do Distrito Federal, constam como conferencistas a ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; o presidente global de Operações da Ambipar, Roberto Azevêdo eo ex-presidente da Petrobras e head do Lide Energia, Jean Paul Prates, entre outros. Capital da sustentabilidade A utilização de fontes de energia renováveis tem sido uma tônica de projetos do GDF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No Distrito Federal, a sustentabilidade tem sido colocada em prática nos últimos anos. A lei distrital nº 6.891/2021, conhecida como Lei de Renováveis, tem o objetivo de tornar a região uma referência na adoção de fontes de energia alternativas. Um dos destaques nesta pauta é o Projeto CITinova, colaboração com a ONU, que busca fomentar o uso da energia solar e promover práticas ambientais sustentáveis nas bacias do Rio Descoberto e do Paranoá. O GDF também tem feito a substituição das luminárias de vapor de sódio por modelos de LED, que visa diminuir tanto o consumo de energia quanto as emissões de CO², com a meta de renovar toda a iluminação pública do DF nos próximos anos. Neste ano, entre janeiro e março, o DF ganhou 50 mil novas lâmpadas. No setor de mobilidade, uma das principais ações é a implementação de uma frota de 90 ônibus elétricos. Esses veículos são mais silenciosos, climatizados, confortáveis e seguros, além de contribuírem para a redução das emissões de poluentes. Este governo também incentiva o uso de veículos elétricos e híbridos, oferecendo isenção de IPVA para os proprietários desses automóveis, além de já disponibilizar centenas de pontos de recarga (eletropostos) em pontos estratégicos da capital. Outro avanço significativo é a modernização da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), que agora inclui a geração de energia elétrica entre suas atividades. A empresa obteve um financiamento de R$ 312 milhões do banco alemão KFW para investir não apenas no saneamento, mas também na produção de energia limpa a partir do biogás. Além disso, o GDF e a Neoenergia firmaram um acordo para a instalação de um posto de abastecimento de hidrogênio verde em Brasília, ampliando as opções de soluções sustentáveis na capital.

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Concessionária de automóveis vai investir R$ 45 milhões no DF em 2025

O grupo de concessionária de automóveis Primavia vai investir R$ 45 milhões e abrir cinco novas operações no Distrito Federal em 2025. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (7) pelo presidente do grupo, José Carlos Dourado, que convidou o governador Ibaneis Rocha para o lançamento das montadoras chinesas Omoda & Jaecoo, do grupo Chery, em Brasília. “A vinda dessas montadoras chinesas, com a aposta nos veículos elétricos, vai ao encontro da nossa aposta na sustentabilidade”, afirmou o governador Ibaneis Rocha, ao lado do presidente do grupo Primavia, José Carlos Dourado | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A infraestrutura e as condições da capital para carros elétricos motivou o grupo Primavia a apostar ainda mais na região. O GDF incentiva o uso de veículos elétricos e híbridos, oferecendo isenção de IPVA para os proprietários desses automóveis, além de já disponibilizar 130 pontos de recarga (eletropostos) em pontos estratégicos da capital. O governo também firmou acordo com a Neoenergia para a instalação de um posto de abastecimento de hidrogênio verde em Brasília, ampliando as opções de soluções sustentáveis. “Esse é um setor que investe muito na nossa cidade e gera muitos empregos, que colabora muito para a economia. A vinda dessas montadoras chinesas, com a aposta nos veículos elétricos, vai ao encontro da nossa aposta na sustentabilidade. Temos o objetivo de tornar Brasília a capital da sustentabilidade”, destacou o governador Ibaneis Rocha. A Omoda & Jaecoo vai iniciar as operações em todo o país a partir de 15 de abril. No DF, a Primavia vai representá-los com três lojas. “Aqui em Brasília nós empregamos em torno de 220 colaboradores. E temos um investimento previsto para 2025 no Distrito Federal de R$ 45 milhões”, afirma o presidente da Primavia, José Carlos Dourado, que se mostra otimista com as condições ofertadas na capital para o setor. “A isenção do IPVA colabora para Brasília ser a capital dos veículos eletrificados. É um investimento que traz retorno de médio e longo prazo, mas com a infraestrutura que Brasília possui, tantos pontos de recarga em órgãos públicos e a facilidade dentro de novos bairros já nascerem com potencial de eletrificação, a gente acredita que esse conjunto faz com que Brasília se destaque nesse cenário nacional”, disse José Carlos Dourado.

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Escolas públicas de Ceilândia recebem Orquestra de Sucata

Música e cuidado com o meio ambiente. Unir os dois temas é a proposta da Orquestra de Sucata, que se apresentou para o público formado por alunos da educação infantil ao 5º ano do ensino fundamental do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) Anísio Teixeira Ceilândia, nessa quinta-feira (3). Os músicos utilizam instrumentos confeccionados com materiais recicláveis e têm como objetivo transmitir conceitos de sustentabilidade e preservação ambiental, além de mostrar a importância da reciclagem por meio da música. A Orquestra de Sucata se apresentou para alunos do Caic Anísio Teixeira Ceilândia, nessa quinta-feira (3) | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Outras seis unidades escolares da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), todas de Ceilândia, foram selecionadas para receber a orquestra – cada uma delas será contemplada com dois espetáculos gratuitos, um pela manhã e outro à tarde, beneficiando cerca de 450 estudantes por escola. Para a diretora do Caic Anísio Teixeira de Ceilândia, Laiana Miranda, essa experiência possibilita a ampliação do repertório cultural dos estudantes, pois além da musicalidade e da preservação ambiental, incentiva a criatividade, coincidindo com os valores que a instituição busca despertar nas crianças.  “A nossa escola foi selecionada para receber o grupo pelo projeto político-pedagógico que desenvolve, com um olhar para a sustentabilidade. Enxergamos a importância dessa temática, ainda mais para essa geração de telas, e a Orquestra de Sucata tem um trabalho que atrela a musicalidade com a sustentabilidade.” Todos os instrumentos musicais da Orquestra de Sucata são produzidos com material reciclado, como galão de plástico, panelas, pregos, latas, cabo de vassoura e tampinhas de garrafas Instrumentos recicláveis  Os espetáculos recorrem à música para mostrar a importância de conservar o meio ambiente, oferecendo uma estrutura completa com sonorização, iluminação, fotografia e filmagem, sendo acessível para todos, contando, inclusive, com intérprete de Libras em todas as apresentações. Os músicos interagem com a plateia o tempo todo, enquanto explicam como cada instrumento foi criado e com quais matérias-primas. A Orquestra de Sucata apresenta dez músicas instrumentais autorais compostas com instrumentos feitos de sucata e materiais recicláveis, como peças automotivas descartadas, galão de plástico, panelas, pregos, latas, cabo de vassoura, tampinhas de garrafas e outros objetos que normalmente seriam jogados no lixo. A aluna do 4º ano, Beatriz Helena Borges da Hora, de 9 anos, ficou encantada com a performance do grupo: “Eu achei maravilhoso, muito bom de escutar, e é tudo feito com materiais recicláveis, que a gente joga no lixo. Então, também preserva o meio ambiente. É importante porque daqui a um tempo, se a gente não preservar, não vai conseguir respirar, não vai ter o ar puro e limpo”. A aluna Beatriz Helena Borges da Hora (no centro) ficou encantada com a performance do grupo: “Eu achei maravilhoso, muito bom de escutar” Reciclando e aprendendo O projeto da Orquestra de Sucata teve início em 2014 e já contabiliza mais de 533 apresentações por escolas em vários municípios brasileiros. A expectativa dos músicos é de atrair um maior número de patrocinadores para multiplicar o número de beneficiados. O projeto sociocultural de São Paulo conta com patrocínio da Toyota e é aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). Toda a estrutura e recursos para realização dos espetáculos são de responsabilidade do projeto. Nenhum custo é repassado à escola ou à Secretaria de Educação (SEEDF). A  diretora de comunicação e relações institucionais da orquestra, Jozene Noal, acredita que é essencial falar sobre reciclagem e sustentabilidade durante a formação dos pequenos: “A gente usa recursos lúdicos, didáticos, pedagógicos e conectivos para gerar conhecimento, para que as crianças possam tornar-se multiplicadores desse conhecimento para outras pessoas, inclusive para os seus pais”. Ela conta ainda que algumas escolas começaram a implementar a reutilização de materiais após conhecerem o trabalho da Orquestra de Sucata. “Algumas fizeram grupos de música utilizando elementos como potes, garrafas, panelas para fazer percussão. São escolas que tinham professor de música, eles já trabalhavam a musicalização das crianças e começaram a implementar a reutilização de materiais”, disse. O administrador da Ceilândia, Dilson Resende de Almeida, prestigiou a exibição da orquestra e destacou a importância desse tipo de atividade para a formação dos alunos. “A música é sempre um investimento interessante para a criança, porque é uma maneira de crescer, de participar mais da comunidade. E um evento como esse com uma orquestra com instrumentos, reaproveitamento de material reciclado, é melhor ainda para despertar a criatividade, para incentivar a nossa juventude”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Oficina no Jardim Botânico orienta sobre compostagem caseira

A compostagem é o processo de decomposição orgânica que dá origem ao adubo natural, rico em minerais e nutrientes. Para orientar sobre o assunto, foi realizada nesta terça-feira (25), no Centro de Práticas Sustentáveis, a oficina Compostagem Caseira e Adubo Natural, promovida pelo Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB) em parceria com o Instituto Brasília Ambiental. Cerca de 15 participantes aprenderam a montar o próprio saco de compostagem e seu abrasivo natural, os tipos de resíduos que podem ser compostados, os benefícios para o meio ambiente e, ainda, tiveram acesso a dicas práticas para manter a estrutura em casa. “A compostagem é feita com muita facilidade depois que a pessoa aprende os conceitos. Quando você faz o próprio adubo, passa a perceber o tanto de lixo que descarta diariamente e ainda tem acesso a um material rico em nutrientes, sem agrotóxicos”, esclarece a instrutora do curso, Renata Martins. Participantes da oficina no Centro de Práticas Sustentáveis aprenderam sobre compostagem, processo de decomposição orgânica que dá origem ao adubo natural, rico em minerais e nutrientes | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Após o encontro, a publicitária Ana Vitória Rockert, 26 anos, contou que se sente preparada para criar a própria composteira. “Me mudei para uma casa com mais espaço recentemente e queria começar a plantar. Daí, veio a ideia de fazer uma composteira para termos adubo de qualidade. A oficina me deu um conhecimento bem amplo sobre como funciona tanto em áreas grandes, como a minha casa, como em apartamentos”, disse. “É muito importante termos essa atenção porque descartamos muito lixo todos os dias, que poderia ser usado para outras coisas.” Outras ações A iniciativa sobre decomposição de resíduos compõe o projeto Escola de Sustentabilidade do MCJB, que busca transformar o equipamento público em um polo de referência de educação ambiental no Distrito Federal. São oferecidas atividades voltadas à preservação do Cerrado para a comunidade e, especialmente, para estudantes de escolas públicas da região. Após o encontro, a publicitária Ana Vitória Rockert, 26 anos, contou que se sente preparada para criar a própria composteira Segundo o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a educação é o melhor caminho para o cuidado com o meio ambiente, que, segundo ele, foi negligenciado por muito tempo. “Alguns de nós nem foram ensinados, e o Centro de Práticas Sustentáveis e a nossa parceria com o Movimento Comunitário Jardim Botânico nos permite atender a todas as faixas etárias. A oficina de compostagem é um exemplo, tendo em seu público diversas idades de diferentes públicos”, analisou. No dia 2 de abril, está programada uma palestra sobre a importância dos parques ecológicos, às 9h. No mesmo mês, haverá oficinas sobre limpeza doméstica com biozima, sobre o movimento orgânico e sobre produção de biojoias. As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponibilizado no Instagram do MCJB. A participação é gratuita e cada encontro tem duração média de 2h. “Também estamos com o projeto Oikos Cultural em andamento, em que o foco principal é a produção e o plantio de árvores nativas na região do Jardim Botânico e com expectativa de expansão para todo o DF”, explica a coordenadora de projetos do MCJB, Luana da Mata. “Além disso, junho é o mês do meio ambiente e teremos uma série de ações para a população, como o curso de prevenção de incêndios e construção de aceiros.” Para mais informações, acesse o Instagram do MCJB.

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Premiação vai reconhecer iniciativas ambientais no DF

O Prêmio Arapoti chega à quarta edição na próxima quinta-feira (27), no Teatro Newton Rossi do SESC, destacando inovações ambientais e homenageando as práticas mais eficazes de sustentabilidade no Distrito Federal. A premiação, consolidada pelo reconhecimento ambiental no Distrito Federal, celebra e homenageia iniciativas sustentáveis de condomínios, escolas, empresas, instituições públicas e pessoas físicas. O SLU concorre ao Prêmio Arapoti na categoria Excelência no Setor Público, por meio da gestão dos resíduos nas usinas de compostagem | Foto: Divulgação/SLU O evento contará com a presença de autoridades em sustentabilidade e meio ambiente e representantes de entidades públicas como o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que é apoiador da iniciativa. “O Prêmio Arapoti desempenha um papel fundamental ao reconhecer e estimular projetos que contribuem de maneira significativa para uma gestão ambiental responsável. O SLU, além de apoiador, também concorre ao prêmio pela primeira vez, assim como os demais órgãos públicos”, afirma o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. Categorias O SLU participará diretamente da premiação ao concorrer na categoria Excelência no Setor Público, por meio da gestão dos resíduos nas usinas de compostagem. Nestes locais, gerenciados pela própria autarquia, os resíduos orgânicos da coleta convencional do DF passam por triagem e posteriormente por um processo mecânico e biológico para serem transformados em composto orgânico (adubo), que é doado posteriormente a pequenos agricultores. Em 2024, as duas usinas de Tratamento Mecânico Biológico (UTMB) do SLU produziram 85 mil  toneladas de composto e foram doadas 19 mil toneladas para a agricultura familiar. Além da categoria Excelência no Setor Público, os participantes do Prêmio Arapoti concorrem às categorias: Resíduos, Água, Energia, Efluentes, Qualidade de Vida e Espaços Ecopedagógicos. “Queremos não apenas reconhecer, mas também inspirar novas práticas sustentáveis. O Prêmio Arapoti é um catalisador para ideias inovadoras que beneficiam o meio ambiente e a sociedade”, afirma Dái Ribeiro, engenheira ambiental e presidente do Instituto Arapoti. Serviço 4ª Edição do Prêmio Arapoti Dia: 27/3 Horário: 19h Local: Teatro Newton Rossi – Sesc, Ceilândia Norte, QNN 27, Área Especial, Lote B. *Com informações do SLU

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Licitação vai contratar empresa para implantação e reconstrução de vias pavimentadas do DF

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) programa abrir licitação para a contratação de empresa especializada para implantação e reconstrução de vias pavimentadas utilizando blocos de concreto intertravados no Distrito Federal. O início do processo está marcado para o dia 11 de abril, com valor total estimado em R$ 9.667.216,64 para um prazo de 12 meses para a execução do serviço. A Novacap visa a instalação de blocos de concreto intertravados sobretudo em áreas de maior sensibilidade ambiental | Foto: Divulgação/Novacap A empresa contratada vai realizar o serviço em conformidade com as especificações técnicas contidas no projeto básico que, assim como o edital e seus anexos, podem ser encontrados no site da Novacap. A licitação em questão visa atender uma série de demandas recebidas pela companhia para implantação e reconstrução de vias pavimentadas por todo o DF com a utilização dos blocos de concreto intertravados. Dentro do período de vigência da contratação, a empresa dispõe do orçamento apresentado para a realização desses serviços, que são realizados por ordem de prioridade definidas pelas administrações regionais. Blocos intertravados Os blocos de concreto intertravados são uma alternativa mais sustentável para a pavimentação de vias que também possuem maior apelo ambiental. A Novacap visa a instalação dessas estruturas sobretudo em áreas de maior sensibilidade ambiental. Apesar de não dispensar a implantação de sistemas de drenagem nas vias, o uso desse tipo de bloco contribui para a solução, uma vez que permite uma maior absorção de água pelo solo devido à sua permeabilidade e dos sulcos presentes entre os blocos. Esses blocos possuem alta durabilidade e resistência mecânica e suportam grandes cargas de veículos leves e pesados, motivo pelo qual são frequentemente utilizados em vias e estacionamentos. A utilização das peças reduz o impacto ambiental, além de oferecer uma rápida instalação e uma economia a longo prazo, por baixa necessidade de manutenção. Quando necessário, a própria manutenção é facilitada, uma vez que os blocos podem ser removidos e substituídos de forma individual e rápida, sem a necessidade de grandes obras. *Com informações da Novacap  

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Lago Paranoá comemora Dia Mundial da Água com aulão de natação e atividades educativas

Crianças e atletas marcaram presença na Prainha do Lago Norte, neste sábado (22), para comemorar o Dia Mundial da Água. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) preparou uma série de atividades para os frequentadores do Lago Paranoá. O objetivo é sensibilizar a população sobre a necessidade de proteger os mananciais e incentivar práticas sustentáveis no uso da água. A grande atração do foi um aulão de natação oferecido à comunidade com o professor Tiago Sato, atleta especialista de nado em águas abertas. Cerca de 100 homens e mulheres se lançaram na água sob as instruções de Sato, que é ultramaratonista aquático e professor de Educação Física e se tornou um dos poucos brasileiros que já atravessou o Canal da Mancha, entre a Inglaterra e a França, a nado. O professor Tiago Sato comandou aula de natação para cerca de 100 pessoas nas águas do Lago Paranoá | Fotos: Cristiano Carvalho/Caesb Para Tiago Sato, a ação mostra a importância da água na vida de cada um. “Todos precisam entender que o desperdício de água não pode acontecer. O lago é de todos. Estamos aqui hoje para levar conscientização ambiental para os frequentadores do lago e ensinar que temos que respeitar o meio ambiente”, explica Tiago, que comanda o projeto Jacanoá (Jacaré do Lago Paranoá), desde 2008. A qualidade da água do Lago Paranoá é garantida pela Caesb e é preciso unir esforços para mantê-la preservada. “A Companhia realiza um trabalho de excelência no monitoramento da qualidade da água do Lago Paranoá”, confirma o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis. “Neste dia precisamos reforçar que a água é um recurso finito e que não podemos desperdiçar. A Caesb garante à sociedade segurança hídrica e uma água de excelente qualidade”, afirma Reis. Rôney Nemer, Grazielle Borges e Luiz Antonio Reis reforçam que governo e população devem se unir para manter a qualidade da água do lago alta O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, compareceu ao evento e falou da importância da parceria entre todos os órgãos do GDF. “Água é vida. Precisamos dela para tudo. Temos o objetivo de desenvolver sempre nossas ações, com sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. A Caesb realiza um excelente trabalho e podemos considerar que é uma das melhores empresas de saneamento do mundo”, comemora Rôney. A servidora pública Diana Dianovsky mora no Plano Piloto e fez a primeira aula em águas abertas. Há 14 anos em Brasília, Diana parabeniza a iniciativa. “Foi uma experiência única e agradeço à Caesb por isso. A água conecta as pessoas e nos mostra a importância de preservar os nossos recursos hídricos. Temos que cuidar da água, do nosso lago. Cada um tem que fazer a sua parte”, explica Diana. Além do aulão, a companhia ofereceu um espaço de educação ambiental para os presentes. A novidade foi o tour virtual, com óculos de realidade aumentada para apresentar as unidades operacionais da companhia que realizam o tratamento de água e de esgoto. Para o morador de Águas Claras, Heitor Batista, 7 anos, o dia foi bastante educativo. “Participei do jogo da trilha, que é um jogo educativo. Aprendi muitas coisas, como a não gastar muita água e a não jogar o lixo no esgoto”, relata Heitor. A manhã contou com atividades lúdicas e educativas Também estavam lá o Expresso Ambiental, ônibus que mostra o ciclo completo do saneamento em uma maquete de 6 metros; e a mascote Cristal, que brincou com a criançada. Brinquedos infláveis e a distribuição de brindes educativos também fizeram parte deste grande dia comemorativo. As crianças do projeto Cascudinho, escolinha de futebol da Vila Basevi, também participaram da comemoração do Dia da Água. Eles receberam instruções de segurança do lago, aula prática de natação e remo. O estudante Vinicius Lira, de 14 anos, mora na Vila Basevi e participou da ação junto com o projeto Cascudinho. “Viemos aqui para aproveitar o dia e aprender a nadar e andar de remo. Mas não podemos esquecer que temos que cuidar da água e não desperdiçar. Tomar banhos rápidos e fechar a torneira ao escovar o dente são ações que todos podem fazer”, alerta Vinicius. Morador do Itapoã, Francisco de Carlos, de 49 anos, é piscineiro e está no lago todos os finais de semana. Ele oferece gratuitamente aulas de natação e remo para as crianças que comparecem à Prainha. “Nós temos que cuidar do lago. A grande maioria das pessoas não sabe preservar. Temos que manter o lago limpo, jogar o lixo no lugar certo para garantirmos a qualidade da água”, afirma Francisco. A hidratação da comunidade foi fornecida por uma unidade móvel de água potável da Caesb. Mais comemorações no DF A Caesb marcou presença em diversos eventos no Dia Mundial da Água. A companhia disponibilizou gratuitamente 3 mil litros de água potável para atender cerca de 10 mil pessoas. A maioria dos atendimentos foi realizado em escolas públicas do DF, caminhadas e passeios ciclísticos, fortalecendo a importância desse recurso natural na vida de cada pessoa. As cidades de São Sebastião, Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia, Lago Norte e Sobradinho foram contempladas com água de qualidade da Caesb. *Com informações da Caesb

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Centro de Práticas Sustentáveis terá feira, plantio e troca de mudas no sábado (8)

No próximo sábado (8), das 8h30 às 12h, o Centro de Práticas Sustentáveis (CPS) será palco do evento Verde em Movimento – Doe, Troque e Cultive!, promovido pelo Instituto Brasília Ambiental em parceria com o Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB) e o coletivo Meu Mundo Verde. A ação busca estimular o engajamento da comunidade com a sustentabilidade e proporcionar uma experiência interativa de troca de mudas, doação de sementes e aprendizado sobre jardinagem e viveirismo. O evento integra o projeto Ação Oikos, iniciativa do Brasília Ambiental em parceria com o MCJB que visa promover práticas ecológicas por meio do reflorestamento urbano e da conscientização ambiental | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A programação do evento contará com diversas atividades voltadas para a conscientização e prática da sustentabilidade. Uma das ações de destaque será o plantio coletivo de mudas nativas do Cerrado promovido pelo projeto Ação Oikos, permitindo que os participantes contribuam diretamente para o reflorestamento urbano do DF. Além disso, haverá a tradicional troca de mudas organizada pelo coletivo Meu Mundo Verde, onde os visitantes poderão trazer uma muda e levar outra para casa, incentivando o cultivo de espécies medicinais, ornamentais e nativas do Cerrado. Para complementar a experiência, a Ecofeira JB reunirá expositores com produtos sustentáveis, incluindo artesanato, itens ecológicos para o lar, doces caseiros e um bazar com opções conscientes para os consumidores. A entrada é gratuita. O evento integra o projeto Ação Oikos, iniciativa do Brasília Ambiental em parceria com o MCJB que visa promover práticas ecológicas por meio do reflorestamento urbano e da conscientização ambiental. “Temos como objetivo restaurar áreas degradadas do Cerrado, vamos plantar, cultivar e doar para a comunidade do DF milhares de mudas no CPS, incentivando todos a adotarem hábitos sustentáveis no seu dia a dia. Queremos tornar Brasília uma referência em práticas ambientais e garantir com isso, o futuro das próximas gerações.”, destaca o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A vice-governadora do DF, Celina Leão, reforça a importância do evento para a cidade: “Iniciativas como essa fortalecem a relação entre a comunidade e o meio ambiente. Precisamos incentivar cada vez mais práticas que tragam benefícios para o futuro sustentável de Brasília”. Para Laura Silva, moradora do Jardins Mangueiral e atuante em projetos de sustentabilidade na região, a iniciativa é uma oportunidade de unir forças pela causa ambiental. “Essa atividades permitem que os moradores troquem experiências e contribuam de forma prática para um futuro mais verde. Pequenos gestos podem transformar nossa cidade”, afirma. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Em dia de folga, garis caem na folia no bloco Vassourinhas de Brasília

Uniforme laranja, glitter, tiara, fantasia, maquiagem e muita animação. Foi assim que os garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) trocaram as vassouras para cair na folia neste sábado (1º/3) de Carnaval. O tradicional Bloco Vassourinhas de Brasília reuniu aproximadamente 60 profissionais do SLU, que desfilaram pela via S2 até o Setor Carnavalesco Sul. Cerca de 60 garis participaram, neste sábado (1º/3), do desfile do Bloco Vassourinhas de Brasília: um dia de festa e de reconhecimento pela importância do trabalho de limpeza urbana | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A gente trabalha muito no sol, chuva, vento frio. Mas hoje até o sol é diferente. Porque é um dia nosso, de folga, para poder curtir e aproveitar. Sem contar que é muito gratificante poder voltar para brincar e se divertir no local onde a gente passou tanto tempo trabalhando para limpar e deixar tudo limpo para o pessoal aqui na área central. A gente vê que o nosso trabalho é importante”, disse o gari Gabriel da Silva, de 35 anos. Criado em 1967, o Bloco Vassourinhas tem inspiração em seus homônimos de Recife, Olinda e Rio de Janeiro, trazendo a identidade cultural do frevo para a capital federal. Depois de 33 anos de pausa, o bloco retornou em 2023 e, desde então, conta com a participação especial da Ala dos Garis, que representam aqueles que garantem a capital federal limpa durante todo o ano, especialmente no Carnaval. Kátia Pereira (à direita) estava ansiosa para participar do desfile: “Eu sou bastante animada e gosto dessas coisas diferentes, então, a gente tem que aproveitar essas oportunidades” A folia deste ano foi conduzida pelo maestro Fabiano Medeiros e a Orquestra Popular Marafreboi, conhecida por suas apresentações vibrantes que misturam frevo, maracatu, coco e ciranda. Também esteve presente o grupo de percussão Vivendo & Batucando, promovendo uma oficina interativa para os foliões. Para a diretora técnica do SLU, Andrea Almeida, a festa é um reconhecimento do trabalho diário dos garis. “Fora os 60 que estão aqui curtindo, temos 1,2 mil trabalhando na folia. Nossos serviços não param, mas é importante ver esses trabalhadores aproveitando um espaço que ajudaram a manter limpo”, afirmou. “É muito gratificante poder voltar para brincar e se divertir no local onde a gente passou tanto tempo trabalhando para limpar e deixar tudo limpo para o pessoal aqui na área central”, diz Gabriel da Silva Estreante no desfile, a gari Kátia Pereira, 52, estava ansiosa para participar da festa. “Eu gosto de carnaval, é uma festa bem lúdica. Participar nos permite dar o nome da empresa e da limpeza do DF. É a minha primeira vez, eu sou bastante animada e gosto dessas coisas diferentes, então, a gente tem que aproveitar essas oportunidades já que o nosso trabalho é tão árduo e duro”, compartilhou. Elayne Barbosa caprichou no visual para aproveitar o sábado de Carnaval no Bloco Vassourinhas “Hoje é o nosso momento, um dia de curtir o Carnaval e representar a empresa. Me arrumei, fiz uma maquiagem e estou pronta para a festa”, acrescentou a gari Elayne Barbosa, 23. Carnaval limpo e sustentável O SLU também é o responsável por promover a sustentabilidade durante os dias de festa. Além dos garis que atuarão na limpeza, a empresa disponibilizou pontos de entrega voluntária, 15 equipamentos de coleta seletiva e mais 406 lixeiras distribuídas pela área central e demais regiões do Distrito Federal. Segundo Andrea Almeida, as ações têm mostrado resultado: “De 2018 para cá, reduzimos em três quartos o volume de resíduos coletados. O que antes era 80 toneladas caiu para cerca de 19.900 toneladas”.

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Campanha incentiva foliões a manter o Parque da Cidade limpo durante o Carnaval

O Carnaval está chegando e milhares de foliões devem aproveitar os espaços públicos do Distrito Federal para celebrar a festa. Para garantir que a diversão ocorra de forma responsável e sustentável, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) lança uma campanha de conscientização voltada à preservação do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, um dos principais pontos de encontro dos brasilienses. A ação tem como objetivo incentivar atitudes responsáveis, como o descarte correto de resíduos, o uso adequado dos banheiros públicos e a escolha de materiais menos poluentes, garantindo que o parque continue sendo um espaço limpo e agradável para todos. A Secretaria de Esporte e Lazer lança campanha de conscientização voltada à preservação do Parque da Cidade no período de Carnaval | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Descarte correto de copos, latas e garrafas Durante a folia, é comum o consumo de bebidas em copos descartáveis, latas e garrafas. Para evitar o acúmulo de lixo no parque, a recomendação é que os foliões utilizem as lixeiras disponíveis ou, caso não encontrem uma por perto, guardem seus resíduos até encontrarem um local adequado para o descarte. “Queremos que todos aproveitem o Carnaval com alegria, mas sem esquecer o respeito ao meio ambiente e aos espaços públicos. O Parque da Cidade é um patrimônio de todos, e cada um pode contribuir para mantê-lo limpo e bem cuidado”, destaca o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Imagem: SEL-DF Uso consciente de confetes e serpentinas O confete e a serpentina fazem parte da tradição carnavalesca, mas podem ser prejudiciais ao meio ambiente, principalmente quando são feitos de plástico ou metalizados. Para reduzir o impacto ambiental, a SEL recomenda que os foliões optem por versões biodegradáveis ou reutilizáveis, evitando o acúmulo de resíduos no solo e facilitando a limpeza do parque. Utilização dos banheiros públicos Para garantir a higiene e o bem-estar de todos, o Parque da Cidade dispõe de banheiros públicos para uso dos foliões. A SEL reforça que o uso correto dessas estruturas é fundamental para manter o ambiente organizado e livre de resíduos em locais inadequados. A campanha reforça que o uso correto dos banheiros públicos é fundamental para manter o ambiente organizado e livre de resíduos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Se não encontrar lixeira, guarde seu lixo Mesmo com a presença de lixeiras espalhadas pelo parque, em momentos de grande movimentação, pode ser difícil encontrá-las rapidamente. Por isso, a orientação é que os foliões levem uma sacola para armazenar temporariamente o lixo até encontrar um ponto adequado para descarte. O administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno, reforça a importância do cuidado coletivo com o espaço. “O Parque da Cidade recebe milhares de visitantes diariamente, e no Carnaval esse número aumenta significativamente. Contamos com a colaboração dos foliões para manter o parque limpo e organizado, garantindo um ambiente agradável para todos”, afirma. “Se cada um fizer a sua parte, garantimos um Carnaval mais sustentável e um espaço público preservado para as próximas gerações”, conclui Renato Junqueira. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF)

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Abertas inscrições para curso de qualificação em economia circular, sustentabilidade e empreendedorismo

Estão abertas as inscrições para o 1º módulo do curso de qualificação profissional em Economia Circular, Sustentabilidade e Empreendedorismo. O curso faz parte do projeto Territórios Criativos, Saudáveis e Sustentáveis e oferece 20 vagas para interessados em aprimorar conhecimentos na área. Até o dia 11 de março, interessados podem se inscrever para o curso de qualificação profissional em Economia Circular, Sustentabilidade e Empreendedorismo | Foto: Divulgação/Sedet-DF As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de forma eletrônica no portal da Sedet, no período de 26 de fevereiro a 11 de março. Com carga horária total de 80 horas/aula, o curso será ministrado no turno vespertino, das 14h às 18h, sempre às segundas, quartas e sextas-feiras. As aulas serão presenciais, no SCS Quadra 5, Bloco C, Edifício José Haje, sobreloja 70/74, em Brasília (DF). O chamamento público para preenchimento das vagas é promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF), que reforça seu compromisso em oferecer capacitação profissional e fomentar o desenvolvimento econômico sustentável no Distrito Federal. A qualificação profissional é um passo essencial para ampliar oportunidades no mercado de trabalho e fortalecer a economia local. *Com informações da Sedet-DF  

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Divulgada programação oficial de pré-carnaval do DF Folia 2025

A melhor época do ano já chegou e Brasília reafirma sua identidade com um Carnaval plural, acessível e diverso. O DF Folia é um movimento de pertencimento, onde tradição e inovação se encontram. Com circuitos descentralizados, o evento reúne blocos tradicionais e novas iniciativas, promovendo inclusão, sustentabilidade e representatividade da cultura brasiliense. O pré-carnaval ocorre nos dias 22 e 23 de fevereiro, mas a folia segue até 16 de março com o pós-carnaval. A temporada de folia no Distrito Federal começa nos dias 22 e 23 de fevereiro, e segue 16 de março, com o pós-carnaval | Foto: Divulgação/Arquivo Secec-DF Ao todo, serão 62 blocos de rua e três Territórios Folia espalhados tanto no Plano Piloto quanto em outras regiões administrativas do Distrito Federal, como Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, São Sebastião, Planaltina, Paranoá, Varjão e outras. Os circuitos carnavalescos do DF Folia 2025 vão além dos espaços físicos – são territórios de invenção cultural, nos quais a energia das ruas fortalece o sentimento de pertencimento dos foliões. Blocos tradicionais como Pacotão, Baratona e Galinho de Brasília dividem espaço com novas iniciativas como o Setor Carnavalesco Sul, criando uma festa múltipla e descentralizada. No Carnaval da capital da República, a folia será marcada por ritmos como maracatu, axé, funk, samba e sonoridades locais. É a inovação caminhando ao lado da tradição. Organização O DF Folia 2025 foi pensado para receber todas as pessoas, independentemente de idade, condição física ou econômica. Os circuitos contarão com espaços acessíveis, intérpretes de Libras, banheiros adaptados e pontos de acolhimento, garantindo que todos possam viver o carnaval com segurança e conforto. “Queremos incentivar uma festa que celebre nossa diversidade com respeito mútuo, impulsionando a economia criativa e fortalecendo nossa identidade cultural” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa A sustentabilidade também foi levada em conta na construção do Carnaval. O DF Folia 2025 adota práticas responsáveis, instalando pontos de coleta seletiva, incentivando o uso de materiais recicláveis e estabelecendo parcerias com cooperativas de catadores. A logística do evento prioriza a mobilidade sustentável, com incentivos para transporte público, bicicletas compartilhadas e caronas solidárias, garantindo que a festa seja de forma ambientalmente responsável. Já sobre a segurança, mapas e sinalizações serão instalados, orientando o público e prevenindo aglomerações nos Territórios Folia, que devem receber mais de 50 mil foliões por circuito, com palcos de alta qualidade, áreas de alimentação acessíveis, sanitários e espaços de convivência. A segurança será reforçada por equipes especializadas e em parceria com órgãos públicos, promovendo um ambiente harmônico e seguro. Mais do que evitar conflitos, a estratégia busca criar espaços acolhedores onde cada folião se sinta parte dessa grande celebração. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o pré-carnaval em Brasília promete ser um marco de inovação cultural. “Com o slogan do DF Folia 2025 – ‘Neste carnaval, desfile todo o seu respeito’ –, queremos incentivar uma festa que celebre nossa diversidade com respeito mútuo, impulsionando a economia criativa e fortalecendo nossa identidade cultural, transformando Brasília em um verdadeiro palco para a criatividade, a alegria e o respeito”. O Carnaval na capital do país será marcado por ritmos como maracatu, axé, funk, samba e sonoridades locais, com atrações para todas as idades | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Confira o roteiro do DF Folia 2025 neste pré-carnaval: Sexta-feira (21) ⇒ Carnaval Urgente 2025 · Horário: 16h às 22h · Local: Setor Bancário Sul, área externa do Calaf (Plano Piloto)   Sábado (22) ⇒ Suvaquinho da Asa · Horário: 10h às 15h30 · Local: Estacionamento do Eixo Cultural Ibero-americano, no Eixo Monumental (Plano Piloto) ⇒ Bloco Suvaco da Asa · Horário: 16h às 23h · Local: Estacionamento do Eixo Cultural Ibero-americano, no Eixo Monumental (Plano Piloto) ⇒ Bloco do Pretinho · Horário: 17h às 2h · Local: Quadra 07, Conjunto D, na praça pública em frente ao CEF 01 do Varjão ⇒ Bloco de Carnaval: Sublimação · Horário: 15h às 18h · Local: Pracinha da Quadra 14 do Park Way ⇒ Bloco Trem das Cores · Horário: 15h às 22h · Local: Praça Central – Padre Roque, Núcleo Bandeirante ⇒ Bloco da Cabeça do Pimpolho · Horário: 14h às 21h · Local: EQN 408/409, no estacionamento em frente à Escola Canarinho (Plano Piloto) ⇒ Bloco Galo Cego · Horário: 16h às 21h · Local: Setor Bancário Sul, na Praça dos Bancários, em frente ao antigo BB – Sede 1 (Plano Piloto) Domingo (23) ⇒ Espreme a Pitanga – O Bloco de Choro do DF · Horário: 14h às 17h · Local: Concentração na Quadra 205/206 Norte, seguindo em cortejo pelo Eixão Norte até a altura da 208 Norte (Plano Piloto) ⇒ Bloco de Pré-Carnaval Maria Vai Casoutras · Horário: 13h às 21h · Local: Parque da Cidade, Estacionamento 11 (Plano Piloto) *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Parque Ecológico Águas Claras recebe novas luminárias de LED e reforço na fiação

O Parque Ecológico Águas Claras está passando por melhorias significativas na iluminação elétrica. A pedido do Instituto Brasília Ambiental, gestor das unidades de conservação, a Companhia Energética de Brasília (CEB Ipes) iniciou a substituição de luminárias e o reparo da fiação elétrica em diversos pontos da unidade. Até o momento, já foram instaladas 50 novas luminárias de LED, além da reposição de mais de 300 metros de cabos e da recuperação de dez quadros de comando ao longo do parque. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer explica que “A modernização da iluminação no Parque Ecológico Águas Claras é um avanço essencial para garantir mais conforto e segurança aos frequentadores” | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “A modernização da iluminação no Parque Ecológico Águas Claras é um avanço essencial para garantir mais conforto e segurança aos frequentadores. Além de tornar o espaço mais acessível no período noturno, a substituição das luminárias por modelos de LED reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e a eficiência energética. Essa parceria entre o Brasília Ambiental e a CEB Ipes demonstra o empenho do GDF em manter e aprimorar as nossas Unidades de Conservação”, declara o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. As melhorias na iluminação das UCs fazem parte de um esforço contínuo para modernizar a iluminação pública do Distrito Federal. “A CEB Ipes tem trabalhado intensamente na recuperação estrutural do complexo de iluminação do DF e na substituição das luminárias convencionais por modelos em LED. Até o final de 2025, Brasília terá 100% das luminárias modernizadas, trazendo mais eficiência energética e segurança para a população”, destaca o presidente da CEB Ipes, Edison Garcia. A vice-governadora do DF, Celina Leão, afirma que “investir na infraestrutura dos parques é investir na qualidade de vida da população. Seguiremos trabalhando para ampliar essas melhorias e garantir que todos os cidadãos possam usufruir desses ambientes com tranquilidade e bem-estar”. *Com informações do Brasília Ambiental

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Resíduos vegetais viram composto para produção de mudas e manutenção de áreas verdes

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) realiza durante todo o ano o recolhimento e reaproveitamento de resíduos vegetais em todas as regiões administrativas do Distrito Federal. O serviço feito pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ) oferece uma destinação sustentável para o material gerado por quedas de galhos e folhas ou por podas realizadas sem a identificação do responsável. Em 2024, foram recolhidas quase 11 mil toneladas de resíduos, com um investimento aproximado de R$ 7 milhões. O material recolhido é transportado para o viveiro da companhia, sendo posteriormente triturado e transformado em composto orgânico. Esse composto é utilizado na produção de mudas de árvores, arbustos e flores, que são aplicadas em projetos de arborização e na implementação e manutenção de canteiros urbanos. A Novacap recolhe apenas os resíduos vegetais; os de outra natureza são de responsabilidade dos órgãos de limpeza urbana | Foto: Divulgação/Novacap De acordo com o presidente da Novacap, Fernando Leite, esse serviço de recolhimento e trituração de resíduos vegetais vai além do reaproveitamento do material na manutenção das áreas verdes da cidade. “Ele também mantém essas áreas limpas, evitando o acúmulo e a mistura de resíduos em locais inadequados, o que pode causar a proliferação de vetores de doenças, como ratos, insetos e, principalmente, o Aedes aegypti”, afirma. O DPJ recolhe exclusivamente resíduos vegetais, enquanto resíduos de outras naturezas são de responsabilidade dos órgãos de limpeza urbana. O trabalho envolve 14 equipes em campo, garantindo que todas as regiões do DF sejam atendidas de forma eficiente ao longo do ano. A companhia reforça que a população não deve fazer podas nem contratar empresas para esse serviço em áreas públicas, pois apenas os resíduos gerados pela própria companhia têm recolhimento garantido. O descarte irregular de resíduos é crime, conforme a lei federal n° 9.605/1998. No DF, a multa inicial para os infratores é de R$ 2.799,65. Para informar à Novacap sobre necessidades de podas e demais serviços arbóreos, basta acionar o GDF pelo Portal Cidadão. *Com informações da Novacap

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Inscrições para o Parque Educador estão abertas até o dia 25

O programa Parque Educador está com inscrições abertas para o primeiro semestre deste ano, até o dia 25 deste mês. Serão oferecidas 72 vagas para instituições de ensino da rede pública do DF. O programa é desenvolvido pelo Instituto Brasília Ambiental, por meio da Unidade de Educação Ambiental (Educ), em parceria com as secretarias de Meio Ambiente (Sema-DF) e de Educação (SEEDF). O Parque Educador tem como foco principal o receptivo de estudantes de escolas públicas do DF para a realização de atividades de educação integral, ambiental e patrimonial nas unidades de conservação geridas pelo Brasília Ambiental. Professores capacitados conduzem aulas ao longo do semestre, promovendo sensibilização ambiental com atividades como trilhas guiadas, oficinas, práticas integrativas de saúde, palestras e vivências na natureza. Serão oferecidas 72 vagas para instituições de ensino da rede pública participarem do projeto Parque Educador | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Segundo o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, o foco do programa é a formação integral dos estudantes, ampliando os conteúdos estudados em sala de aula de forma interdisciplinar. “O programa Parque Educador é uma iniciativa que reflete diretamente a missão do Brasília Ambiental: garantir a proteção do meio ambiente e o uso sustentável dos recursos naturais. Ao receber estudantes das escolas públicas em nossas unidades de conservação, proporcionamos não apenas conhecimento, mas também experiências que despertam o senso de responsabilidade ambiental desde cedo”, declara Rôney. As ações são desenvolvidas por professores capacitados e disponibilizados pela SEEDF. As atividades serão realizadas nos parques ecológicos de Águas Claras, Riacho Fundo II, Três Meninas (Samambaia), Saburo Onoyama (Taguatinga), Sucupira (Planaltina), Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), também em Planaltina, e Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul). “O GDF apoia esse programa porque acredita que a educação ambiental é essencial para garantir um futuro mais sustentável. Com o trabalho dedicado dos professores e o suporte dos órgãos envolvidos, estamos oferecendo aos alunos a oportunidade de aprender na prática sobre a importância da preservação. O nosso governo continuará investindo em projetos como este, que unem educação, meio ambiente e qualidade de vida para as futuras gerações”, afirmou a vice-governadora do DF, Celina Leão. As inscrições podem ser feitas neste link. *Com informações do Brasília Ambiental

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Estudantes do Riacho Fundo II aprendem programação de forma divertida

O projeto Explorando o Cerrado com Scratch: Inovação e Sustentabilidade no Ensino Integral tem transformado a rotina dos estudantes do Centro de Educação em Tempo Integral (CED) Agrourbano Ipê, no Riacho Fundo II. A iniciativa, que combina tecnologia e educação ambiental, permite que os alunos criem jogos, animações e histórias interativas enquanto aprendem sobre o bioma do Cerrado e desenvolvem habilidades de pensamento computacional e criativo. O ‘Scratch’, ferramenta de programação visual utilizada no projeto, é acessível online e pode ser usado em computadores e tablets. Segundo a coordenadora pedagógica, Shênia Bastos, o aplicativo foi introduzido para diversificar as atividades do ensino integral e tornar o processo de aprendizagem mais atrativo. Os estudantes Heitor Fonseca e Pedro Castro, de 10 anos, criaram animações que abordam temas como biodiversidade e preservação ambiental | Fotos: Mary Leal/SEEDF “Conversando com as professoras, percebi que as atividades do integral repetiam muito o que era feito em sala. Implementamos o Scratch como uma plataforma lúdica de programação, e a aceitação foi surpreendente. Muitos alunos que tinham deixado o integral comentaram: ‘Agora que saí está ficando legal!’”, conta Shênia. Com o Cerrado como tema central, o projeto alia a programação à conscientização ambiental e ao uso sustentável dos recursos naturais. “Sustentabilidade é uma bandeira da escola desde o primeiro ano do Ensino Fundamental, e unir isso à tecnologia foi essencial. As crianças já nascem sabendo lidar com tecnologia, então por que não usar isso a favor da aprendizagem?”, explica a coordenadora, que durante a pandemia de covid-19 fez um curso de Scratch e agora compartilha os conhecimentos com os alunos. Os estudantes desenvolveram histórias interativas e animações com temáticas como biodiversidade, preservação ambiental e uso consciente dos recursos naturais. A iniciativa conecta as aulas de informática aos conteúdos curriculares de forma prática e lúdica. Os estudantes Heitor Fonseca e Pedro Castro com a professora Conceição Dias, a diretora Sheila Pereira (à direita) e a coordenadora pedagógica Shênia Bastos (à esquerda) Pedro Castro, 10 anos, aluno do 5º ano, criou uma história de suspense chamada Carro Seco na Chuva. “A gente gravou nossas vozes e personalizou os personagens no Scratch. Também usamos o código para eles andarem, falarem e fazerem outras ações. Foi muito divertido”, relata o estudante. Já o amigo Heitor Fonseca, também de 10 anos, destaca como a imaginação flui durante o processo de criação. “Peguei imagens no Google, personalizei e animei no Scratch. É legal ver como a gente consegue transformar uma ideia em algo divertido”, comenta. Resultado O projeto foi um dos 25 selecionados para compor a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral. As iniciativas, que foram selecionadas por meio de edital de chamamento, são divulgadas semanalmente no site e no Instagram da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O objetivo é valorizar e incentivar a propagação dos melhores projetos das unidades escolares que ofertam a Educação em Tempo Integral (ETI). A diretora da escola, Sheila Pereira, ressalta que o principal objetivo é motivar os alunos a estudar enquanto se divertem. “A ideia é conectar o que eles gostam – como computadores e tecnologia – a temas como os biomas. Na Feira de Ciências, por exemplo, eles exploraram essas conexões e se engajaram mais. Queremos expandir para mais turmas e integrar os projetos às aulas regulares”, afirma. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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GDF apresenta projetos e ações de transição energética à Aneel

Tema cada vez mais difundido em todo o mundo, a transição energética tem recebido total atenção do Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos anos. Nesta quinta-feira (30), o governador Ibaneis Rocha e o presidente da CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes), Edison Garcia, apresentaram ao diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araujo Feitosa Neto, as ações adotadas e os projetos para o Distrito Federal. A transição energética representa a mudança na maneira como geramos e consumimos energia, com o objetivo de usar fontes mais limpas e sustentáveis, a exemplo da energia solar, eólica e hidrelétrica. O DF tem buscado um protagonismo nesta pauta com diferentes ações. Em 2021, por exemplo, foi sancionada a lei distrital nº 6.891, a Lei de Renováveis, que dispõe sobre a adoção de fontes renováveis de energia. Dentro da CEB Ipes, o trabalho de substituição das luminárias de vapor de sódio por luminárias de LED tem como objetivo reduzir o consumo de energia e as emissões de CO². Nesta quinta-feira (30), o governador Ibaneis Rocha e o presidente da CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes), Edison Garcia, apresentaram ao diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araujo Feitosa Neto, as ações adotadas e os projetos para o Distrito Federal | Foto: Renato Alves/Agência Brasília   “Temos trabalhado esse assunto dentro do governo, seja para implementar energia limpa nos prédios públicos, seja com a troca da iluminação de todo o DF por luminárias de LED. Também apostamos na energia fotovoltaica e, juntamente com ações na mobilidade, onde buscamos ampliar o uso de ônibus elétricos e isentamos veículos elétricos e híbridos do pagamento do IPVA, esperamos ser o exemplo para todo o país”, destacou o governador Ibaneis Rocha. O presidente da CEB Ipes, Edison Garcia, detalhou o trabalho do governo e reforçou a parceria com a Aneel. “Apresentamos toda a política do GBF, da CEB sobre transição energética, a política de investimento na geração de energia limpa através de usinas fotovoltaicas no GDF, o programa de iluminação pública com redução do gás de energia, com lâmpada sustentável, redução de carbono. É um projeto para o futuro da capital. Estaremos juntos buscando aprimoramento regulatório e fazendo esse programa de transição energética, que é muito importante para o Brasil”, destacou Edison Garcia. Mesmo entendimento tem o diretor-geral da Aneel, Sandoval de Araujo Feitosa Neto, sobre o trabalho conjunto entre os governos local e federal na transição energética. “Nós acompanhamos o discurso do governador Ibaneis Rocha [no evento do Lide, em Zurique]. Naquela ocasião, o governador lançou as diretrizes para que Brasília passe a ser referência nacional na área de eficiência energética, geração limpa e renovável. Coloco a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) à disposição do governador e do GDF para que possamos avançar com iniciativas nesse sentido”, comentou Sandoval de Araújo Feitosa Neto.

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Funcionário do setor de lanternagem e pintura do DER transforma resíduos em esculturas

Entre marteladas, faíscas de solda e o vai e vem de caminhões e carros em processo de restauração, Vanderson Ferreira da Silva trabalha no setor de lanternagem e pintura do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). Ele é um lanterneiro que, entre um conserto e outro, transforma sua oficina em um verdadeiro ateliê, dando nova vida a resíduos e peças de carros velhos, especialmente na forma de esculturas de metal e aço. Vanderson Ferreira da Silva trabalha no setor de lanternagem e pintura do DER-DF e cria esculturas a partir de resíduos e peças de carros velhos | Fotos: Divulgação/DER-DF Natural de Planaltina de Goiás, Vanderson trabalha há cinco anos no Parque Rodoviário em Sobradinho, realizando consertos na frota do departamento. Desde criança, sempre foi fascinado por desmontar e montar objetos, buscando entender seu funcionamento. A habilidade de transformar e dar novos significados às coisas foi algo que o acompanhou por toda a vida, levando-o ao universo artístico. “Sempre estive envolvido com arte. Quando cheguei ao DER e vi esse material, pensei imediatamente em fazer algo com ele”, diz Vanderson, apontando para um tanque de combustível de moto que planeja transformar em uma águia. O trabalho de Vanderson é motivo de orgulho dos colegas. “Ele tem uma capacidade única de transformar o que seria lixo”, diz o supervisor José Barbosa de Souza Essas peças, muitas vezes tratadas como sucata, ganham novas formas e significados nas mãos do artista. Uma corrente de moto se transforma em parte de uma guitarra, um filtro de ar de carro vira a colmeia de uma abelha, e assim, a imaginação de Vanderson se reinventa. “Eu olho uma peça e logo vejo um formato nela. Depois, vou encaixando, soldando, cortando e dando vida. É uma forma de reaproveitar materiais que muitos acham que não têm mais uso. Aqui é uma verdadeira mina de ouro”, explica. O supervisor de Vanderson, José Barbosa de Souza, com 40 anos de serviço no DER, reconhece o impacto do trabalho dele não só no departamento, mas também entre os colegas de setor. “Ele tem uma capacidade única de transformar o que seria lixo. Além de trabalhar direitinho nos consertos dos carros, ele tem total liberdade para criar suas obras nas horas vagas. Os colegas, sempre que veem uma peça, já pensam nele”, destaca Barbosa. Durante a entrevista, os colegas de Vanderson apontam com orgulho as obras espalhadas pela oficina. “Mostra aquela que está na sala”, diz um deles. “Essa ele fez com fibra de vidro”, acrescenta outro, evidenciando o carinho e respeito pelo trabalho do artista. Vanderson pretende expor suas peças no próximo evento do DER, com o objetivo de mostrar que a arte pode surgir de lugares improváveis. *Com informações do DER-DF  

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Processo de decantação do Drenar DF devolverá água limpa para a natureza

Com as recentes chuvas registradas na capital, a bacia de detenção do Drenar DF já está em operação. A estrutura é fundamental para garantir que o Lago Paranoá continue próprio para banho, práticas desportivas e de lazer, e promover uma barreira importante contra a poluição. O funcionamento da bacia foi possível graças à recente ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação. Essa liberação ocorreu mesmo com as obras do programa ainda em curso e foi feita na semana passada, com a perfuração de dois dispositivos de derivação (duas janelas de 1,5 metros). São essas duas aberturas que ligam a rede existente à nova. A partir dessa conexão, a água da chuva cai na rede nova. Esse processo elimina o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o sistema novo. O reservatório do Drenar DF será responsável por reter resíduos sólidos. Isso será feito por meio do processo de decantação, que consiste na separação de materiais de densidades diferentes, como líquidos e sólidos. Esse processo ocorre para reduzir os impactos de inundações e melhorar a qualidade da água antes de ser lançada no Lago Paranoá, fazendo com que a água da chuva retorne para a natureza com qualidade e segurança – um dos diferenciais do projeto de drenagem do Governo do Distrito Federal (GDF). Todo o processo de retorno da água da chuva para a natureza ocorre de maneira sustentável, o que contribui também para a redução do assoreamento, que mantém o equilíbrio ambiental do Lago Paranoá. “A bacia funciona como um filtro. Toda a sujeira que vem carregada com a água da chuva pelas tubulações do sistema vai ser decantada para o fundo do reservatório — até pelo peso dos materiais. Então, só depois que a água vai para o Lago Paranoá. Antes dessa obra, essa água ia direto para o lago com toda a sujeira. Agora, com o Drenar DF, existe essa contribuição com o meio ambiente”, destaca o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izidio Santos. O reservatório do Drenar DF será responsável por reter resíduos sólidos. Isso será feito por meio do processo de decantação, que consiste na separação de materiais de densidades diferentes, como líquidos e sólidos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Passo a passo Ao chegar na bacia, a água da chuva e os resíduos sólidos carregados pelo sistema de drenagem ficam armazenados temporariamente no tanque. A etapa de armazenamento, que retém a água da chuva, faz com que ela se movimente mais lentamente, permitindo que os materiais decantem, ou seja, se depositem no fundo da bacia. Com os materiais sólidos no fundo do reservatório, a água segue para os vertedores de saída da bacia, que possuem túneis de 2,6 metros de diâmetro, responsáveis por conduzir o volume até o Lago Paranoá. Posteriormente, os materiais acumulados e resíduos sólidos serão recolhidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que ficará responsável pela manutenção do reservatório. A limpeza ocorrerá sempre que a bacia estiver vazia, sem nenhum volume de água – estado em que ficará também durante o período de seca. Presidente da Terracap, Izidio Santos: “A bacia funciona como um filtro. Toda a sujeira que vem carregada com a água da chuva pelas tubulações do sistema vai ser decantada para o fundo do reservatório – até pelo peso dos materiais. Então, só depois que a água vai para o Lago Paranoá. Antes dessa obra, essa água ia direto para o lago com toda a sujeira. Agora, com o Drenar DF, existe essa contribuição com o meio ambiente” A companhia já realiza a limpeza de outras 86 bacias de drenagem em todo o Distrito Federal e possui contratos de manutenção de natureza continuada desses dispositivos. Em 2023, foram investidos cerca de R$ 26 milhões na manutenção e conservação de bacias. Coloração da água Um dos aspectos que chamaram a atenção após o primeiro funcionamento da bacia foi a coloração da água que ficou retida no reservatório – de tom marrom. Segundo o presidente da Terracap, isso ocorre porque a bacia é revestida de terra. De acordo com Izidio, o Governo do Distrito Federal (GDF) está estudando, junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o revestimento da bacia com placas de grama, para tornar a vista da bacia mais agradável. Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte.

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Em Zurique, governador do DF reforça compromisso com a transição energética e uso de energia limpa em prédios públicos

O governador Ibaneis Rocha afirmou, durante o evento Brazil Economic Forum – Zurich 2025, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em Zurique, na Suíça, que pretende instalar sistemas de energia solar em 80% dos prédios públicos e que dez escolas públicas terão sua energia fornecida por painéis solares. Em seu discurso, ele reforçou o compromisso com a transição energética e a busca por fontes renováveis de energia.   Durante o encontro, o governador reforçou a importância das políticas ambientais: “Estamos vendo efeitos climáticos graves em várias partes do mundo. O Brasil tem sofrido as consequências dessas mudanças e precisa agir, inclusive no campo da descarbonização” | Foto: Divulgação/Lide O chefe do Executivo local falou sobre a importância do encontro em um momento global de discussões sobre mudanças climáticas e sustentabilidade e analisou o cenário internacional, destacando o papel crucial da transição energética, especialmente diante das recentes mudanças políticas e climáticas no mundo.   “Estamos vendo efeitos climáticos graves em várias partes do mundo, como as chuvas excessivas no Rio Grande do Sul e as secas no Mato Grosso e na região da Amazônia”, apontou. “O Brasil tem sofrido as consequências dessas mudanças e precisa agir, inclusive no campo da descarbonização.” Iniciativas no DF No Distrito Federal, diversas ações estão sendo implementadas no caminho da sustentabilidade. Em 2021, foi sancionada a lei distrital nº 6.891, a Lei de Renováveis, para posicionar o DF como líder na adoção de fontes renováveis de energia. “Acho que o Brasil já é uma das maiores potências verdes. Nós temos 85% da energia produzida do Brasil a partir de energia limpa” Governador Ibaneis Rocha Outras medidas incluem o projeto CITinova, uma parceria com a ONU que visa a promover a energia solar e boas práticas ambientais nas bacias do Rio Descoberto e do Paranoá.  A substituição  das luminárias de vapor de sódio por luminárias de LED reduzirá o consumo de energia e as emissões de CO², com a missão de trocar todo o parque de iluminação do DF nos próximos anos.  No campo da mobilidade, destaca-se a implementação de uma frota de 90 ônibus elétricos até junho de 2025 – uma opção mais silenciosa, climatizada, mais confortável, segura e, claro, eficaz para reduzir a emissão de poluentes. Além disso, o GDF incentiva o uso de veículos elétricos e híbridos, com isenção de IPVA, e já conta com 130 pontos de recarga (eletropostos) em locais estratégicos.   Energia limpa Outro ponto relevante é a modernização da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), que agora inclui a geração de energia elétrica como parte de suas atividades. Com um financiamento de R$ 312 milhões do banco alemão KFW, a empresa investirá não só em saneamento, mas também na produção de energia limpa a partir do biogás. O GDF e a Neoenergia também acordaram a instalação de um posto de abastecimento de hidrogênio verde em Brasília, adotando mais uma opção de solução sustentável. O governador concluiu sua participação no evento em Zurique destacando que a COP30, que será realizada no Brasil neste ano, será um marco importante para o país e para a conscientização global sobre o papel do Brasil na redução das emissões de carbono. “Acho que o Brasil já é uma das maiores potências verdes”, concluiu Ibaneis Rocha. “Nós temos 85% da energia produzida do Brasil a partir de energia limpa. Nós temos o segundo maior potencial hidrelétrico do mundo, só perdendo para a China. Essa posição nossa é de destaque e precisa ser mais valorizada pelo restante do mundo. A COP 30 será um momento muito importante para mostrar todo esse nosso potencial. Tenho certeza de que nós vamos nos consolidar cada vez mais o Brasil e cada um dos seus estados com uma maior contribuição para a diminuição da emissão de carbono no mundo.” *Colaboraram Thaís Umbelino e Mayara da Paz

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Escola do Gama aposta em sistema sustentável que une criação de peixe e cultivo de plantas

Em busca de soluções inovadoras e sustentáveis, o Centro de Ensino Médio 02 do Gama implantou um projeto de aquaponia, técnica que combina aquicultura (criação de peixes) e hidroponia (cultivo de plantas sem solo). A iniciativa une aprendizado prático e conscientização ambiental, ao mesmo tempo em que beneficia a comunidade escolar com alimentos frescos. Os estudantes envolvidos aprenderam sobre sustentabilidade desenvolvendo um sistema que utiliza resíduos dos peixes como fertilizante natural para as plantas. Além de evitar o uso de produtos químicos, o projeto economiza água e promove a preservação ambiental, mostrando ser uma alternativa acessível para pequenas propriedades rurais e urbanas. O sistema de aquaponia utiliza recirculação, economizando 98% de água em comparação com a agricultura convencional | Fotos: Mary Leal/SEEDF A técnica emprega materiais reciclados, como caixas d’água e eletrobombas adaptadas, para criar um sistema de recirculação em circuito fechado. “O projeto integra a hidroponia com a aquicultura, utilizando os resíduos dos peixes como nutrientes para as hortaliças. As plantas, por sua vez, purificam a água, que retorna ao tanque dos peixes”, explica Lorrany Bonfim, de 17 anos, uma das estudantes à frente da iniciativa. Segundo ela, o sistema economiza 98% de água em relação à agricultura convencional, com perdas ocorrendo apenas por evaporação e descarte. Resultados promissores Os primeiros resultados mostram que o projeto oferece uma solução viável para a produção sustentável de alimentos, especialmente em regiões que enfrentam escassez de água Os primeiros resultados mostram que o projeto oferece uma solução viável para a produção sustentável de alimentos, especialmente em regiões que enfrentam escassez de água. Além disso, contribui para a segurança alimentar e a economia de recursos. De acordo com o diretor do CEM 02, Cleriston Lima, a iniciativa também promove a sustentabilidade energética. “Contamos com uma placa fotovoltaica que reduz custos e apoia a sustentabilidade hídrica. Além disso, o projeto inclui um berçário onde as sementes são germinadas antes de serem transferidas para uma plataforma maior para crescimento e colheita”, destaca. *Com informações da Secretaria de Educação

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Uso de carros elétricos é incentivado com a instalação de novos pontos de recarga

Avaliados como uma boa alternativa de mobilidade quando se fala em sustentabilidade e economia, os veículos elétricos ganham cada vez mais espaço no mercado brasileiro. Pensando na acessibilidade da população a esses equipamentos, o Distrito Federal dispõe de diversos eletropostos para uso da população e, junto à Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), investiu na instalação de mais pontos de recarga para veículos elétricos no Jardim Botânico e no Zoológico de Brasília. Pontos de carregamento para carros elétricos se espalham pelo DF: atualmente, há cerca de 130 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Com essas iniciativas, o Distrito Federal se posiciona na vanguarda das políticas ambientais no Brasil, mostrando que é possível aliar desenvolvimento e sustentabilidade” Wallison Couto, diretor-presidente do Jardim Zoológico de Brasília Essas duas unidades de carregamento se somam ao sistema de energia solar fotovoltaica do DF, que conta com cerca de 130 eletropostos. Para o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, a instalação dos pontos de recarga reflete o compromisso da pasta com a preservação dos recursos naturais e a promoção de alternativas sustentáveis. “Estamos investindo em um futuro onde a mobilidade urbana seja harmoniosa com o meio ambiente, reduzindo as emissões de carbono e a poluição sonora e incentivando o uso de fontes de energia limpas”, afirma. “Com essas iniciativas, o Distrito Federal se posiciona na vanguarda das políticas ambientais no Brasil, mostrando que é possível aliar desenvolvimento e sustentabilidade.” O diretor-presidente do Jardim Zoológico de Brasília, Wallison Couto, reforça a cooperação com a Sema-DF no objetivo de trazer sustentabilidade por meio da energia limpa. “A gente começou a divulgar para que a família que utiliza esse tipo de veículo venha para o zoo, porque, enquanto o carro está recarregando a bateria, ela está passeando”, indica. “Futuramente, a gente vai colocar no mapa onde está o ponto para ficar ainda mais fácil, e nossa intenção é ter pelo menos mais uns três pontos aqui”. Comodidade Heldon Araújo mora na Candangolândia e carrega o veículo no posto da administração do Zoológico: “Quase todo dia eu venho aqui abastecer, e o custo é zero” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O servidor público Heldon Araújo, 37, é um dos usuários que aproveitam os pontos públicos de recarga, normalmente o que fica no estacionamento da administração do Zoológico e próximo ao museu. Morador da Candangolândia, ele conta que utiliza o equipamento desde que adquiriu um carro elétrico, no início do ano. “Eu comprei esse carro já pensando na comodidade de não ter que parar e gastar tanto em postos de gasolina”, relata. “Quase todo dia eu venho aqui abastecer, e o custo é zero. E tem o ponto forte desse veículo não produzir monóxido de carbono e não poluir o meio ambiente. Em Brasília, está bem acelerada a aquisição desses veículos.” Equipamento público de recarga do Jardim Botânico: “Sendo uma unidade de conservação, para nós é fundamental apoiar iniciativas que invistam em energias renováveis”, afirma o diretor-presidente da instituição, Allan Freire | Foto: Divulgação/Jardim Botânico de Brasília 22 mil Número estimado de carros elétricos do DF emplacados entre 2022 e este ano Já no Jardim Botânico de Brasília (JBB), o equipamento público de recarga fica na Alameda das Nações, próximo ao Ponto de Açaí Gourmet e restaurante Cura. “Sendo uma unidade de conservação, para nós é fundamental apoiar iniciativas que invistam em energias renováveis – neste caso, colaborando para um sistema de transporte mais sustentável, limpo e eficiente”, pontua o diretor-presidente do zoo, Allan Freire. Participação do DF A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) indica uma evolução de eletropostos públicos e semipúblicos no Brasil. Em julho deste ano, o Brasil contava com 8.800 pontos de recarga para os mais de 130 mil usuários de veículos elétricos. Apenas no DF, são mais de 22 mil carros com essa configuração emplacados entre 2022 e 2024 – uma participação de cerca de 8% da capital federal no total de emplacados no Brasil. Ainda segundo a associação, de janeiro a novembro de 2024, o mercado nacional emplacou 155.724 veículos leves eletrificados, ultrapassando os 93.927 de janeiro a dezembro de 2023 – que já tinha sido o melhor ano da história da eletromobilidade no Brasil. O total de eletrificados em circulação atualmente no país passa de 315 mil. Além de gastarem menos por quilômetro rodado, os carros elétricos ajudam a preservar o meio ambiente e, por serem muito silenciosos, contribuem também para o combate à poluição sonora. Isso ocorre porque eles emitem pouco carbono na atmosfera. O combustível também pode ser gerado a partir de fontes de energia limpas, tornando-se um aliado da natureza. Cada aparelho tem capacidade para carregar até dois carros simultaneamente. O tempo médio de carregamento é de até três horas. Para os proprietários de veículos elétricos, existem aplicativos que mapeiam os pontos de carga.

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Brasília consolida liderança no agronegócio com balanço positivo das ações da Seagri em 2024

Brasília foi reconhecida como a melhor cidade para negócios no agronegócio em 2024, um título que reflete o impacto positivo das ações do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). Um estudo de consultoria especializada avaliou infraestrutura, localização estratégica e desenvolvimento econômico para determinar as melhores condições para empresas do setor. O balanço do ano da Secretaria de Agricultura mostra avanços em segurança alimentar, sustentabilidade e incentivos fiscais, consolidando a capital federal como referência. Chamamentos públicos movimentaram R$ 43 milhões, fortalecendo a agricultura familiar e abastecendo escolas e programas sociais | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os investimentos em infraestrutura rural tiveram papel central nesse reconhecimento com 1.700 km de estradas rurais recuperadas. O Polo de Agricultura Irrigada promoveu o uso eficiente da água. Além disso, foi ultrapassada a marca de 100 km de canais recuperados e construídos beneficiando mais de 209 famílias. Foram feitos, ainda, 10 reservatórios com capacidade de 380 mil litros cada, garantindo segurança hídrica. Na pecuária, o Programa Distrital de Sanidade dos Caprinos e Ovinos (PDSCO) fortaleceu a caprino-ovinocultura com cadastro obrigatório de propriedades, fiscalização de eventos e transporte de animais, garantindo qualidade genética e sanitária. Já a qualidade dos alimentos foi reforçada com o monitoramento de resíduos de agrotóxicos em parceria com o MPDFT. Em outubro, o governador Ibaneis Rocha entregou o novo Empório Rural do Colorado, na DF-150, beneficiando mais de 30 produtores, além da população em geral que frequenta a região | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Os incentivos fiscais também impulsionaram o setor. O Pró-Rural aprovou 33 projetos com isenção de ICMS, beneficiando o cultivo de cereais, feijão, tomate e a criação de aves. O Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR) financiou 36 projetos em 2024, com um investimento de mais de R$ 3 milhões, fortalecendo a produção rural e apoiando cooperativas e produtores individuais. A comercialização ganhou força com iniciativas como o Empório Rural do Colorado, na DF-150, que aproximou produtores e consumidores. Chamamentos públicos movimentaram R$ 43 milhões, fortalecendo a agricultura familiar e abastecendo escolas e programas sociais. Os eventos do setor ampliaram a visibilidade e os negócios. A AgroBrasília 2024 registrou R$ 5,1 bilhões em negócios, com crescimento de 6,2%. Destaques incluem o AgroHack Ideias, que premiou soluções tecnológicas, e o 1º Berry Day, voltado ao cultivo de frutas vermelhas. A Expoabra 2024 reuniu 1.419 animais e gerou R$ 9 milhões, enquanto a FestFlor movimentou R$12 milhões no mercado de flores. No campo social, os programas PAA, PAA – Cozinhas Solidárias e Papa-DF distribuíram 428 mil kg de alimentos, beneficiando 150 mil pessoas e centenas de pequenos produtores. A sustentabilidade também foi foco: o programa Reflorestar distribuiu 46 mil mudas para recuperação de áreas degradadas. Os resultados obtidos em 2024 refletem o compromisso da Seagri em impulsionar o agronegócio no DF e reafirma seu papel como protagonista no desenvolvimento rural. *Com informações da Seagri-DF  

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Brasília Ambiental destaca investimentos na brigada florestal em 2024

O ano de 2024 foi cheio de desafios e conquistas para o Instituto Brasília Ambiental. “A dedicação dos servidores foi fundamental para que o instituto cumprisse sua missão de preservar o Cerrado e proteger o meio ambiente do Distrito Federal, promovendo avanços em diversas áreas”, avalia o presidente do órgão, Roney Nemer. Inaugurado neste ano, o Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre já atendeu quase 1.800 animais | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental “A dedicação dos servidores foi fundamental para que o instituto cumprisse sua missão de preservar o Cerrado e proteger o meio ambiente do Distrito Federal, promovendo avanços em diversas áreas” Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental Um dos marcos de 2024 foi a aprovação da Gratificação de Execução de Políticas Ambientais (Gepa), que reconheceu o empenho dos servidores do instituto. A Superintendência de Administração Geral (Suag) conseguiu, num esforço conjunto, contratar colaboradores terceirizados para apoio nos serviços administrativos e nos parques. Ainda nessa área, houve a mobilização histórica para a contratação antecipada da brigada florestal, que garantiu maior eficácia nas ações de combate a incêndios florestais. Combate a incêndios Reforço na contratação de brigadistas foi uma das ações de grande relevo empreendidas neste ano A Superintendência de Fiscalização e Monitoramento Ambiental (Sufam) realizou diversas ações, como a operação Sine Ignis, que identificou um sistema de ignição ilegal no Parque Nacional de Brasília e combateu focos iniciais de incêndio no Parque Ecológico Saburo Onoyama (Taguatinga), e vestígios de preparo para incêndio no Ezechias Heringer (Guará). O 3º Seminário sobre Fiscalização também foi um marco importante. A Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Águas (Sucon) inaugurou o Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre do DF (Hfaus), que já tratou, até o momento, 1.753 animais. A equipe também promoveu oficinas para elaborar os planos de manejo dos parques Distrital do Recanto das Emas e Ecológico Riacho Fundo. Os parques Olhos d’Água e Areal ganharam sustentabilidade hídrica com poços artesianos. A área foi também responsável ainda por enviar o projeto de lei para a extensão do contrato dos brigadistas. Preservação ambiental A Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) concedeu licenças em diversas regiões do DF, como Acampamento Patrícia Aparecida (Sol Nascente), Condomínio Ouro Vermelho (São Sebastião) e Área de Desenvolvimento Econômico de Sobradinho. Foi lançada a Licença por Adesão e Compromisso (LAC) para empreendimentos com consequências mínimas sobre o meio ambiente e cujas medidas preventivas e mitigadoras possam ser padronizadas. Este foi um ano de seca severa no DF. A autarquia trabalhou muito para mitigar os danos dessa situação. Ofereceu apoio com brigadistas e liderou a Comissão de Qualidade do Ar, que, entre outras medidas, possibilitou a aquisição de mais duas estações de monitoramento da qualidade do ar. A colaboração com unidades de conservação (UCs) federais, como a Floresta Nacional e o Parque Nacional, foi essencial para o combate às queimadas que devastaram grandes áreas do DF. O trabalho desempenhado neste ano mostrou que é possível conciliar desenvolvimento com preservação ambiental, sem abrir mão da sustentabilidade. Com o apoio de seus servidores e da comunidade, o instituto atua em prol de um futuro mais verde e equilibrado para as próximas gerações. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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DF será pioneiro na instalação do Observatório da Família

As famílias do DF poderão contar com um espaço inteiramente dedicado às suas demandas. Nesta sexta-feira (13), a Secretaria da Família e Juventude (SEFJ-DF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a portaria que institui oficialmente a criação do Observatório da Família,​ ferramenta importante para monitoramento, avaliação e promoção das políticas públicas voltadas à sustentabilidade e ao fortalecimento das famílias. Proposta do observatório é ampliar a transparência dos dados e incentivar os cidadãos a participarem do debate sobre as demandas da população | Foto: Divulgação/SEFJ-DF Com data ainda a ser divulgada para o seu lançamento, o observatório ficará disponível de forma online, para que qualquer pessoa tenha acesso às informações. Com isso, a proposta da SEFJ-DF é ampliar a transparência dos dados e incentivar as pessoas a participarem de debates acerca das demandas sentidas pela população no dia a dia. O observatório segue os princípios e compromissos estabelecidos pela Declaração de Veneza – documento que orienta políticas públicas para famílias em várias partes do mundo. A portaria aponta metas a serem alcançadas em eixos temáticos relacionados às áreas de saúde, educação, transporte, tecnologia e meio ambiente, entre outros, para ajudar o DF na promoção de políticas públicas que propiciem a sustentabilidade das famílias. A ferramenta é resultado de várias frentes de trabalho assumidas pela SEFJ-DF. “Em um curto espaço de tempo, reforçamos o alinhamento do governo com os princípios da Declaração de Veneza, criamos o Fórum Distrital das Famílias Sustentáveis, elaboramos o Plano distrital da Família”, enumera o titular da pasta, Rodrigo Delmasso. “Todas essas ações projetam a família para um futuro com melhores condições de existência, com tratamento digno que merece, qualidade de vida para todos”.  Confira a portaria que institui o Observatório da Família. *Com informações da Secretaria da Família e Juventude

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