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Aproximadamente mil pessoas participaram de visitas técnicas ao longo da obra do Drenar DF

As obras do Drenar DF, maior programa de captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), foram acompanhadas de perto por estudantes das principais faculdades e universidades de engenharia e arquitetura da capital federal, integrantes da sociedade civil e servidores de diferentes órgãos públicos. Entre março de 2023 e novembro de 2024, foram registradas 43 visitas técnicas com a participação de aproximadamente mil pessoas. Visitas envolveram estudantes de engenharia e de arquitetura, além de servidores públicos e representantes da sociedade civil | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “As visitas eram a oportunidade que nós tínhamos para entrar nas galerias e mostrar o método construtivo do Drenar” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Mais do que garantir a transparência do serviço, a iniciativa teve como objetivo compartilhar o método inovador de construção: o tunnel liner, por meio do qual o trabalho foi executado dentro de galerias subterrâneas a partir de poços de visitas (PVs) na superfície. No total, foram criados 108 PVs, com profundidade média de 11,32 metros. Alguns chegaram a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. A partir das estruturas, foi montada a tubulação, sem causar transtornos à população. “As visitas eram a oportunidade que nós tínhamos para entrar nas galerias e mostrar o método construtivo do Drenar”, afirma Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). “Foi uma forma de divulgação forte e extensa do nosso trabalho para diferentes matizes da sociedade. Recebemos desde associações a órgãos públicos, e quase metade das visitas foram feitas por alunos, o que foi especialmente interessante para que eles tivessem acesso a essa técnica, que é uma novidade.” As visitas ocorriam de forma periódica em duas etapas. A primeira foi na sede da Terracap, com uma apresentação do projeto. Depois, em poços de visitação ou na bacia do Drenar, os visitantes podiam verificar os detalhes da estrutura composta por 7,7 km de túneis, que vão ampliar a rede de escoamento da água da Asa Norte. Infraestrutura Organizados em grupos, visitantes puderam conhecer o passo a passo da grande obra que é o Drenar DF 7,7 km Extensão das galerias subterrâneas que vão direcionar o volume de águas captado Projetado para acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas nas primeiras quadras da Asa Norte, o Drenar DF duplica a capacidade de captação de águas pluviais na região, sem deixar de lado o sistema que já funciona. O investimento é de R$ 180 milhões, recursos originários do orçamento da Terracap, responsável pela coordenação da empreitada. São 7,7 km de galerias subterrâneas que vão direcionar o volume pluvial captado por 291 novas bocas de lobo, construídas em pontos estratégicos, para a bacia de detenção. O reservatório, localizado no Setor de Embaixadas Norte, é a ponta final do sistema e vai garantir que as águas cheguem ao Lago Paranoá em menor velocidade e com maior qualidade, já que resíduos, como lixo e animais mortos, serão retidos no tanque. Devido à grandiosidade da empreitada, os serviços foram divididos em cinco lotes. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte, atendendo ainda o sistema de drenagem até a altura das quadras 4 e 5.

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De ponta a ponta: Túneis do Drenar DF têm extensão equivalente ao Eixão Norte

Você já parou para pensar que, abaixo do solo do centro de Brasília, está sendo construída uma rede de drenagem tão extensa que a tubulação do sistema equivale ao trajeto completo do Eixão Norte? Os túneis subterrâneos que compõem o sistema do Drenar DF possuem diâmetro de 3,60 metros e podem transportar grandes volumes de água até os pontos de escoamento. A profundidade dos túneis varia entre 6 e 22 metros | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A extensão dá dimensão ao Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). Ao todo, os túneis do projeto somam 7,7 km de extensão, pouco mais da metade do Eixão, via que possui um trajeto de 14 km e que corta o Plano Piloto de Norte a Sul. A primeira etapa do Drenar DF busca resolver os problemas históricos de alagamento na região do início da Asa Norte e impressiona por sua magnitude, tendo impactos sociais e econômicos na vida da população do Distrito Federal. A extensão total dos túneis do Drenar DF corresponde à metade do Eixão | Foto: Divulgação Os túneis subterrâneos que compõem o sistema possuem diâmetro de 3,60 metros. As estruturas foram projetadas para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até os pontos de escoamento. A profundidade dos túneis varia entre 6 e 22 metros. Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF é executado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Os trabalhos se concentram nas primeiras quadras da Asa Norte, abrangendo as imediações da Arena BRB Mané Garrincha, passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. O projeto do Drenar DF aproveita a rede antiga para duplicar a capacidade do sistema de drenagem| Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília E a previsão é que a extensão desses túneis só aumente. Isso porque, concluída a primeira etapa do programa, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Capacidade de drenagem duplicada O projeto aproveita a rede antiga para duplicar a capacidade do sistema de drenagem da capital. A rede atualmente em funcionamento opera de maneira que a água da chuva escoe pelas ruas e calçadas, caindo em bocas de lobo; depois de passar pelos bueiros, desemboca diretamente no Lago Paranoá. Sem etapas para barrar o lixo acumulado na cidade, as galerias responsáveis por direcionar a água podem entupir, ocasionando em enchentes e alagamentos na cidade. Além disso, parte do lixo captado pela rede vai parar no lago, gerando um prejuízo ambiental. Segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, esse sistema foi dimensionado na época da construção de Brasília, na década de 1960. Assim, explica, a rede existente acaba sofrendo uma sobrecarga – razão pela qual a construção de um novo sistema como o do Drenar DF se fez necessária. Para reverter essa sobrecarga, a nova estrutura vai interceptar a rede existente em sete pontos estratégicos, permitindo que as duas operem simultaneamente. “A rede antiga será mantida e continuará em operação”, afirma Hamilton. “O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo. A sobrecarga do sistema atual é descarregada na rede do Drenar DF, tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte.”  

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Túneis do Drenar DF chegam a 22 metros de profundidade e permitem obras sem transtornos

Imagine um prédio de nove andares enterrado no subsolo. Essa é a profundidade máxima dos túneis do Drenar DF, que chegam a impressionantes 22 metros abaixo da terra, com variações a partir de 6 metros. Com um investimento de R$ 180 milhões, o sistema de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF) consiste no direcionamento da água da chuva para uma bacia de detenção. O caminho para chegar até o reservatório é composto por 108 túneis subterrâneos. A profundidade máxima dos túneis do Drenar DF é de 22 metros abaixo da terra | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília A escavação dos túneis foi possível graças à construção de 108 poços de visita (PVs). As estruturas verticais permitiram o avanço das obras de forma subterrânea, reduzindo o incômodo para a população. Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque, e serão pontos de manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando as obras forem finalizadas. “Os operários usam esses pontos para descer e subir com os equipamentos e o material escavado. Quando a obra for concluída, esses PVs serão equipados com escadas para que o sistema seja acessado com uma maior facilidade e uma eventual manutenção seja feita”, explica o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. A metodologia empregada no Drenar é conhecida como tunnel liner e garante maior agilidade aos serviços, sem abertura de grandes valas no meio da cidade. Após a abertura dos poços de visita, é feita a escavação das galerias. A depender do tipo de solo encontrado, são usadas pás, picaretas e miniescavadeiras para avançar com os serviços. A cada 46 cm de solo escavado são instaladas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto, que tem diâmetro de 3,60 metros. Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Trabalho de escavação do Drenar DF identificou três tipos de solo

Diante do desafio de realizar uma obra subterrânea como a do Drenar DF, era de se esperar a identificação de diferentes tipos de solo durante a fase de escavação dos túneis do maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). Desde o início do projeto, que conta com um investimento de R$ 180 milhões, a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) realizou estudos para se preparar para o tipo de material que seria encontrado. Nos levantamentos que antecederam as obras, foram identificados dois tipos de solo. O mais comum dele, o solo mole, esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 quilômetros que receberá o sistema de drenagem do projeto. Outra categoria também prevista nos estudos era a de um solo pouco rígido. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Foi no segundo lote que foi descoberto, durante a etapa de escavação de um túnel de mais três quilômetros, um solo mais rígido do que o previsto nos estudos iniciais feitos pelas equipes técnicas. Para lidar com o problema, foi preciso trocar o processo de escavação. Nesse trecho, cinco frentes de trabalho usam escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. Segundo o último boletim do Drenar, dos 7,7 km de túneis, foram escavados 7,6 | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília “Foram feitos vários estudos técnicos para saber como vencer esse tipo de solo mais rígido. Optamos por uma mini escavadeira e adaptamos um rompedor hidráulico. Agora, as frentes se dedicam à escavação desse trecho de cerca de 110 metros de solo muito rígido”, explica o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. Segundo o último boletim do Drenar, dos 7,7 km de túneis, foram escavados 7,6 km. Ao todo, serão instaladas 291 bocas de lobo, das quais 235 já foram finalizadas. Os dispositivos são responsáveis pela coleta e direcionamento da água da chuva para a rede de escoamento, evitando alagamentos e enchentes. Etapas Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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Chapas de aço e concreto projetado compõem a base dos túneis do Drenar DF

Você já se perguntou quais materiais são necessários para a construção de túneis de um grande sistema de captação e escoamento de águas pluviais? Com um investimento de R$ 180 milhões e na etapa final das obras, o Drenar DF atualmente conta com 108 túneis que serão responsáveis por direcionar as águas da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto, às margens do Lago Paranoá. Obras avançam pelo subterrâneo: com os poços de visita, serviço é feito sem gerar incômodo para a população | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A escavação dos túneis foi possível graças à construção de 108 poços de visita (PVs). As estruturas verticais permitiram o avanço das obras de forma subterrânea, reduzindo o incômodo para a população. Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque, e serão pontos de manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando as obras forem finalizadas. Equipamentos Pás, picaretas e outros equipamentos são utilizados no trabalho, de acordo com o tipo de solo encontrado A metodologia empregada no Drenar é conhecida como tunnel liner e garante maior agilidade aos serviços, sem abertura de grandes valas no meio da cidade. Após a abertura dos poços de visita, é feita a escavação das galerias. A depender do tipo de solo encontrado, são usadas pás, picaretas e miniescavadeiras para avançar com os serviços. A cada 46 cm de solo escavado são instaladas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto, que tem diâmetro de 3,60 metros. “Uma grande chapa de aço forma o arco do túnel”, detalha o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. “Concluído o trecho de escavação, é colocada uma tela de aço que recebe o concreto projetado. Depois é aplicada uma argamassa de solo-cimento para finalizar as estruturas.” Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Drenar DF recebe visita técnica de gestores do governo nesta segunda (23)

O maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Distrito Federal, o Drenar DF, recebeu a visita técnica, nesta segunda-feira (23), de representantes das secretarias de Governo (Segov-DF) e de Obras e Infraestrutura (SODF) e da Terracap para acompanhar o andamento dos trabalhos. De um total de 7,7 km de túneis, já são aproximadamente 7,2 km escavados e 5,5 km já têm concreto projetado para facilitar o escoamento da água e reforçar a proteção dos anéis de aço corrugado que estruturam as galerias. Os secretários de Governo e de Obras e Infraestrutura, José Humberto Pires de Araújo e Valter Casimiro Silveira, visitaram nesta segunda-feira (23) as obras do maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Distrito Federal, o Drenar DF, para acompanhar o andamento dos trabalhos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O andamento do trabalho, bem como as visitas mensais de membros do GDF, foi destacado pelo secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Ele explicou que as empresas atuam na obra em forma de consórcio, divididas em seis etapas, em que cada uma conta com um grupo representante. “Nós fazemos essa reunião com os empreiteiros de maneira muito clara e transparente. Nós, a partir da nossa função de governo enquanto executor e fiscalizador da obra, fazemos esse acompanhamento contínuo e permanente para garantir que ocorra tudo no tempo e na qualidade necessária. É um trabalho feito a várias mãos, no qual todos possuem o mesmo objetivo: entregar à população o que ela precisa com um gasto adequado do recurso público”, ressaltou. Os serviços são executados por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), e o investimento total da obra gira em torno de R$ 180 milhões. Com capacidade para armazenar até 96 mil m³ de água e volume útil de 70,2 mil m³, a bacia atuará para reduzir a pressão do que desemboca no Lago Paranoá. Fase final De acordo com o diretor-técnico da Terracap, responsável pela obra, Hamilton Lourenço, a obra já está em fase final. Dos 107 poços de visita (PVs) previstos, 103 estão concluídos, totalizando 1.053,13 metros. “A parte lenta é realmente a escavação. Mas nós já estamos abrindo bocas de lobo, são 270 novas, das quais temos 170 abertas. Então, estamos indo para a fase final da obra mesmo”, frisou o diretor. “É importante valorizar o Governo Ibaneis, que teve a capacidade de tirar essa obra do papel, pensada há mais de 20 anos. É uma obra espetacular que vai dar um conforto muito grande a toda esta população que mora na Asa Norte ou utiliza essa região para o dia a dia, trabalho ou lazer, que poderá passar por aqui e, mesmo no período de chuva mais rigoroso, não ter alagamentos”, reforçou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo Solução histórica O secretário de Obras, Valter Casimiro Silveira, recorda que a obra busca solucionar todos os alagamentos recorrentes de mais de 30 anos que atingem a faixa da Asa Norte, principalmente nas quadras 201, 202, 402, 302 e 102, trazendo um sistema de drenagem robusto e definitivo. “É uma obra importante para absorver toda a água de chuva. Sabemos que nessa região temos muitos problemas com drenagem, e a Terracap está com a obra bem acelerada. Estamos fazendo monitoramento em conjunto e vamos começar a limpar a drenagem antiga das quadras 9, 10 e 12, vindo sentido UnB”, detalhou. O secretário acrescentou que a parte nova vai conectar à rede antiga para diminuir os transtornos que existem em diversos pontos da Asa Norte. Outra etapa importante da obra é a Praça Internacional da Paz, um espaço de 5.000 m² com calçadas, estacionamentos e mais de 200 árvores que compõem o parque homônimo, localizado no Setor de Embaixadas Norte, em frente ao Iate Clube, próximo à via L4, ao redor da bacia de detenção do Drenar DF. O espaço será dedicado ao lazer, desporto e contemplação do brasiliense, além de se tornar um novo ponto turístico para o Distrito Federal. “É importante valorizar o Governo Ibaneis, que teve a capacidade de tirar essa obra do papel, pensada há mais de 20 anos. É uma obra espetacular que vai dar um conforto muito grande a toda esta população que mora na Asa Norte ou utiliza essa região para o dia a dia, trabalho ou lazer, que poderá passar por aqui e, mesmo no período de chuva mais rigoroso, não ter alagamentos”, acrescentou o secretário de Governo, José Humberto.

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RenovaDF faz manutenção em viadutos e túneis no Plano Piloto

[Olho texto=”“É um trabalho diferenciado, feito à noite. Houve um pedido grande para se abrir vagas no período noturno porque muitos aprendizes estudam ao longo do dia e deu certo” – Thales Ferreira, secretário de Trabalho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os aprendizes do RenovaDF estão agora investidos em uma nova missão: restaurar viadutos e também túneis do Plano Piloto, como o Buraco do Tatu – que liga o Eixo Rodoviário Sul ao Norte -, incluído numa segunda etapa dos serviços. São 100 alunos responsáveis pelo serviço, todos integrantes das turmas do período noturno do projeto, que acabam de ser criadas. Programa de qualificação profissional e recuperação de equipamentos públicos do governo, o RenovaDF completou quatro meses de atuação na Área Central de Brasília. Os primeiros elevados que passam por um trato são os do final da Asa Sul. As passagens que dão acesso ao final do Eixão Sul, na altura da Quadra 216, na via chamada ERW Sul. Cai a noite, os aprendizes se concentram embaixo e sobre os três viadutos. O Detran cuida da sinalização no local para a execução dos serviços de lavagem, limpeza da área externa e da calçada, pintura das paredes, da fachada e a recuperação do teto das passagens. Há quatro meses atuando na Área Central de Brasília, o programa de qualificação profissional e recuperação de equipamentos públicos do governo agora realiza serviços com as recém-criadas turmas noturnas | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília Este é um serviço peculiar dentro do programa coordenado pela Secretaria de Trabalho (Setrab), onde as ações mais comuns são reformas de quadras poliesportivas, parquinhos e outros equipamentos. As turmas passaram pelo treinamento de trabalho em altura, chamado de NR 35, ministrado pelo Senai, e executam as ações ao lado de um instrutor. Desde as pinturas simples até aquelas com o auxílio do elevador (plataforma). “Trata-se de um curso onde se aprende a usar a plataforma de trabalho aéreo, os riscos, como usar o cinto de segurança. Um preparo antes de eles virem para a rua”, explica o supervisor do Senai, Pedro Dias. “É um trabalho diferenciado, feito à noite. Houve um pedido grande para se abrir vagas no período noturno porque muitos aprendizes estudam ao longo do dia e deu certo”, explica o secretário de Trabalho, Thales Ferreira. [Olho texto=”“Com esse aprendizado aqui, tenho mais oportunidades de fazer serviços diferentes, pintar estruturas altas. Estou achando muito interessante” – Jefferson Cordeiro, aluno ‘operário’ do RenovaDF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O objetivo foi dar um ar de limpeza nessas grandes estruturas. São locais por onde muita gente passa, sejam motoristas ou pedestres. E os elevados estavam com muita fuligem no teto, nas paredes, além de pichações”, explica a subsecretária de Qualificação Profissional, Lucimar de Deus. Abrindo o ‘leque de serviços’ Um dos ‘operários’ em ação nos viadutos é Jefferson Cordeiro, 26 anos, que já trabalhou com pintura. Mas, com o uso da plataforma, foi a primeira vez. “Com esse aprendizado aqui, tenho mais oportunidades de fazer serviços diferentes, pintar estruturas altas. Estou achando muito interessante”, observa ele. “Para nós, que moramos em Brasília, é um cuidado com a nossa cidade, com o que foi construído aqui”, diz o morador de Planaltina. A freelancer Maria do Carmo Marques, 44 anos, também se empolgou com o nova tarefa. “O RenovaDF é uma das melhores coisas que já aconteceu pra mim e muitos colegas nesse período difícil de pandemia. E poder deixar novos esses viadutos aqui foi um desafio muito bom”, opina a moça. A passagem que liga o fim da L2 Sul aos eixinhos é o próximo destino dos alunos, que iniciaram recentemente o 5º ciclo do programa. O treinamento de trabalho em altura, ministrado pelo Senai, capacitou os alunos do RenovaDF para atuarem, com a supervisão de um instrutor, em serviços desde as pinturas simples até aquelas em que têm o auxílio do elevador | Foto: Divulgação / RenovaDF A motorista Cassia Nascimento, 52 anos, passa pelo local diariamente ao retornar para a Vila Telebrasília, bairro onde reside. “Ficou tudo lindo. É bacana ver esse tanto de gente na rua, trabalhando , pintando e cuidando de várias construções. Esse projeto é muito bom e lá na minha quadra tem uns 10 que participam e adoram”, opina. Centros Olímpicos atendidos Segundo a Setrab, já são 493 equipamentos recuperados pelo RenovaDF até o momento, por todo o Distrito Federal. Dez regiões administrativas já receberam o programa, que agora seguiu para o Varjão. Ele é dividido em ciclos: nos três primeiros, 3.022 pessoas foram formadas. Já no último dia 30 de março, foram mais 1.300 diplomados. Portanto, já são quase 4.500 pessoas qualificadas pelo governo desde o ano passado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Vale lembrar que, além do Plano Piloto, estamos trabalhando na recuperação dos equipamentos dos centros olímpicos do DF, como o de São Sebastião e o do Setor O. As quadras, campos e arquibancadas  estão sendo renovadas após muitos anos sem manutenção”, conta Lucimar. Segundo ela, 1,5 mil aprendizes estão no momento na área central da capital. As aulas do projeto são ministradas pelo Senai. Os alunos recebem ainda bolsa de R$ 1,1 mil, vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais.

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