GDF Saúde lança serviço de telemedicina com atendimento 24 horas
Os servidores do Distrito Federal agora têm acesso a consultas médicas online, 24 horas por dia, sem sair de casa. O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores (Inas) lançaram o serviço de telemedicina, já disponível para os beneficiários do GDF Saúde. A nova ferramenta amplia a eficiência no cuidado com a saúde, melhora a qualidade do atendimento e garante mais praticidade aos usuários. Instituído há cinco anos, o plano já atende cerca de 104 mil pessoas, entre titulares e dependentes, e responde por quase 10% do mercado de planos de saúde do DF, consolidando-se como um dos principais instrumentos da política de assistência do governo. Os beneficiários do GDF Saúde agora tem acesso ao serviço de telemedicina, 24 horas, para consultas em clínica geral e pediatria | Foto: Divulgação/Inas “A telemedicina é uma realidade e agora integra o plano de saúde dos nossos servidores públicos para que possamos continuar prestando um atendimento de excelência. Com essa nova ferramenta, os beneficiários poderão buscar atendimento no conforto de suas casas, de forma mais ágil e eficiente, além de contar com amparo a qualquer momento”, disse o governador Ibaneis Rocha. Com a telemedicina, consultas podem ser feitas de qualquer lugar, inclusive de fora de Brasília, eliminando a necessidade de deslocamento. A modalidade reduz custos com transporte e estacionamento, além de encurtar o tempo de espera, oferecendo mais agilidade e conveniência. Principais benefícios do serviço → Atendimento 24 horas, em clínica geral e pediatria → Prescrição digital de receitas, atestados e pedidos de exames → Menor exposição a ambientes hospitalares e riscos de contaminação → Flexibilidade de horários, adaptada à rotina dos pacientes [LEIA_TAMBEM]“Estamos entregando uma solução que alia tecnologia e cuidado, permitindo que o servidor e sua família tenham acesso à saúde de qualidade em qualquer lugar e a qualquer momento. A inovação traz ganhos diretos para o beneficiário”, afirmou o diretor-presidente do Inas, Rodrigo Ramos Gonçalves. O lançamento da telemedicina integra as comemorações pelos cinco anos do GDF Saúde, que também prepara a oferta de novos serviços. Entre eles estão a Atenção Primária à Saúde (APS), voltada à promoção da saúde e prevenção de doenças, e a Atenção Domiciliar, que leva tratamento e reabilitação diretamente à residência dos pacientes. Ambos estão em fase final de implementação. Serviço O acesso ao atendimento de telemedicina pode ser feito pelo site do GDF Saúde ou pelo aplicativo, disponível para Android e iOS.
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Hospital Regional de Sobradinho realiza primeira trombólise para tratamento de AVC isquêmico
O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) realizou, pela primeira vez, o procedimento de trombólise endovenosa para tratamento do Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCi). Até então, a prática era feita pela Secretaria de Saúde (SES-DF) exclusivamente no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). “O que foi feito no HRS, no dia 16 de junho, representa o início da descentralização da trombólise no DF”, avalia a referência técnica distrital (RTD) em Neurologia da SES-DF, Letícia Costa Rebello. Iniciativa integra o projeto AVC no Quadrado, da SES-DF, que visa ampliar o acesso ao tratamento e reduzir a incidência da doença. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A trombólise é um procedimento que visa dissolver coágulos sanguíneos (trombos), causadores da obstrução do fluxo do sangue no cérebro, resultando em um AVC isquêmico. Ampliação do serviço A expansão da trombólise para outras unidades indica um avanço significativo no atendimento a vítimas de AVC na rede da SES-DF, segundo a RTD. A iniciativa integra o projeto AVC no Quadrado, lançado no final de maio. O objetivo é ampliar o acesso ao tratamento e reduzir o número de óbitos e a incidência da doença. "O que foi feito no HRS representa o início da descentralização da trombólise no DF", avalia a RTD de Neurologia da SES-DF, Letícia Costa (ao centro) | Foto: Arquivo pessoal Tanto no HRS quanto no HRG, o suporte técnico é feito por neurologistas do HBDF por meio da telemedicina. Os especialistas do HBDF avaliam as tomografias feitas em Sobradinho ou no Gama e orientam, à distância, a realização do tratamento. [LEIA_TAMBEM]Secretária-adjunta de Assistência à Saúde da SES-DF e ponto focal do projeto AVC no Quadrado, Edna Maria Marques destaca que a descentralização do exame permite atendimentos mais rápidos, decisórios em casos de acidentes vasculares. "Cada minuto é importante quando se trata de AVC, sendo que o melhor tratamento é aquele estabelecido no menor espaço de tempo, proporcionando ao paciente a técnica específica (trombolítica) logo na primeira assistência médica", avalia Marques. *Com informações da SES-DF
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Tratamento para o AVC é ampliado na rede pública de saúde do DF
A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar a oferta de tratamento para pacientes vítimas de acidente vascular cerebral (AVC). Os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Sobradinho (HRS) vão passar a administrar a trombólise endovenosa, terapia estabelecida para o tratamento agudo, que possui alto impacto na redução de sequelas relacionadas ao AVC. Já o Hospital de Base (HBDF) vai oferecer a trombectomia mecânica, técnica avançada e de alta complexidade no tratamento agudo de casos selecionados. Novo tratamento apresenta mais chances de recuperação após um acidente vascular | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A trombectomia mecânica permite o tratamento de até 24 horas após o AVC. Chamada de AVC no Quadrado, a iniciativa da SES-DF tem o objetivo de reduzir a mortalidade e proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes após a recuperação de um acidente vascular. “A implementação da linha de cuidados ao AVC representa um avanço na organização da nossa rede assistencial”, afirma a secretária adjunta de Assistência à Saúde da SES-DF, Edna Maria Marques de Oliveira. “Com fluxos definidos, protocolos padronizados e ferramentas de suporte à decisão clínica, criamos condições para respostas mais rápidas e efetivas, mesmo em cenários de alta complexidade.” Média de ocorrências O AVC é uma das principais causas de mortes no Brasil, com uma vítima a cada sete minutos, chegando a 120 mil por ano. Cerca de 70% dos sobreviventes ficam com algum grau de incapacidade, e 50% tornam-se dependentes para as atividades do dia a dia. No DF, em 2023, foram mais de R$ 7,4 milhões em custos com internações por AVC, com uma média de R$ 2,9 mil por hospitalização. “O projeto AVC no Quadrado visa a melhorar a assistência do paciente com AVC no Distrito Federal, melhorando os fluxos de encaminhamento dos pacientes aos hospitais e descentralizando o tratamento agudo”, reforça a neurologista Letícia Rabello, da SES-DF. O lançamento oficial do projeto será nesta quinta-feira (29), às 14h, na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Ministério da Saúde. Tratamentos avançados Atualmente, o Hospital de Base é o único do Distrito Federal a trabalhar com a trombólise endovenosa 24 horas. Com o projeto AVC no Quadrado, a técnica poderá ser expandida para os hospitais regionais do Gama e de Sobradinho. A localização das duas unidades da rede pública, ao norte e ao sul do DF, vai ajudar também a garantir um atendimento mais rápido e aumentar o número de pacientes beneficiados. Aprovado pelo Ministério da Saúde em 2012, o procedimento apresenta resultados considerados significativos: a cada 100 pacientes que passam pela trombólise endovenosa, 32 apresentam melhora clínica e 13 ficam sem sequelas. A técnica consiste na administração de medicamentos para dissolver o coágulo sanguíneo que bloqueia a artéria afetada, restaurando a normalidade da circulação no cérebro. O projeto AVC no Quadrado também prevê a integração de equipes do Hospital de Base e dos hospitais regionais de Sobradinho e do Gama por meio do Telestroke, ferramenta de telemedicina que conecta, 24 horas por dia, hospitais da rede a neurologistas especializados. A tecnologia permite diagnóstico e orientação terapêutica em tempo real, especialmente em regiões com escassez de especialistas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital Cidade do Sol se consolida na retaguarda da rede pública de saúde do DF
Criado para atender a alta demanda de pacientes durante uma epidemia de dengue, o Hospital Cidade do Sol (HSol) se consolida como um suporte estratégico para a rede do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Hoje, a unidade atua como retaguarda do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das unidades de pronto atendimento (UPAs), recebendo pacientes de baixa e média complexidade para internação e conclusão do tratamento. O HSol colabora para desafogar os hospitais de referência, garantindo que pacientes recebam o atendimento necessário sem sobrecarregar unidades de alta complexidade | Fotos: Divulgação/IgesDF “A nossa estrutura não comporta especialidades complexas, mas consegue atender pacientes que precisam finalizar um ciclo de antibióticos ou estabilizar quadros como infecções urinárias e pneumonias. Isso ajuda a liberar espaço nas UPAs para novos atendimentos e reduzir o tempo de internação em hospitais de maior complexidade”, explica a coordenadora médica do HSol, Juliana de Almeida Barros. Com a redução dos casos de dengue, o hospital ampliou sua atuação. Desde junho de 2024, passou a receber pacientes de clínica médica e, posteriormente, casos específicos de cardiologia, como infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST. Esses pacientes são encaminhados via SisLeito, um sistema de controle de leitos baseado em relatório. Diferentemente do complexo regulador, a metodologia organiza as transferências dentro da rede pública, garantindo que o hospital receba apenas casos compatíveis com seu perfil de atendimento. “O paciente é avaliado pelo cardiologista ainda na UPA, por meio da telemedicina, e segue para o HSol para aguardar o cateterismo ou até mesmo a cirurgia cardíaca. Ele permanece na unidade de forma segura até que um leito especializado seja disponibilizado em outro hospital da rede”, detalha a médica. Segundo Flávio Amorim, gerente do HSol, a unidade desempenha um papel fundamental na estrutura do IgesDF: “Nosso objetivo é desafogar os hospitais de referência, garantindo que os pacientes recebam o atendimento necessário sem sobrecarregar unidades de alta complexidade. Além disso, priorizamos um cuidado humanizado, ouvindo as demandas dos pacientes e trabalhando para que o tratamento seja cada vez mais individualizado”. Outro diferencial do hospital é o uso da telemedicina para consultas especializadas. “Discutimos os casos com especialistas remotamente para evitar deslocamentos desnecessários e otimizar o atendimento. Acreditamos que somos a unidade do IgesDF que mais utiliza esse recurso”, ressalta Juliana. Além da equipe médica de clínica-geral, o HSol conta com o suporte de fisioterapeutas, profissionais de enfermagem, nutricionistas, fonoaudiólogos, farmacêuticos clínicos, psicólogos e assistentes sociais. A instituição também é reforçada pelo projeto Humanizar, que atua na interface entre pacientes e equipe multiprofissional, acolhendo demandas, ouvindo elogios e garantindo que o atendimento seja cada vez mais individualizado. Iniciativas como o Cineminha, a Tardezinha, o prontuário afetivo e o HCSol News colaboram para oferecer um atendimento mais humanizado Atendimento humanizado O Hospital Cidade do Sol se destaca pelo olhar humanizado no atendimento aos pacientes. Além da assistência médica de qualidade, a unidade promove iniciativas que tornam a internação mais acolhedora. Diariamente, os pacientes participam de sessões de fisioterapia ao ar livre, estimulando a recuperação em um ambiente mais leve. Uma vez por mês, o hospital promove o Cineminha, em que um telão é montado na sala de internação para exibir filmes atuais, oferecendo momentos de entretenimento e bem-estar. Outra iniciativa é a Tardezinha, um encontro ao pôr do sol com música, brincadeiras e sorteios para estimular interação social e atividades cognitivas, como jogos de memória. Recentemente, o hospital lançou o HCSol News, um jornalzinho semanal que traz uma matéria do instituto na capa e jogos como caça-palavras e sete erros, distraindo os pacientes durante a internação. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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UPA de Vicente Pires completa 3 anos com inauguração da telemedicina
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vicente Pires, sob a administração do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), comemora o terceiro aniversário neste mês. Inaugurada em 2022, a unidade foi a sexta entregue pelo atual governo e tornou-se essencial para a população local. Localizada na Rua 10, a UPA possui 1,2 mil metros quadrados e conta com uma estrutura moderna, incluindo Sala Vermelha, com dois leitos para atendimento crítico emergencial, seis leitos de observação e um leito de isolamento na Sala Amarela, além de poltronas para medicação, inalação e reidratação na Sala Verde. A unidade também oferece três consultórios, sala de classificação de risco, laboratório para exames de urgência, eletrocardiograma e raio-X. “Essa unidade foi projetada para garantir atendimento ágil e eficiente à população, mesmo oferecendo serviços que não são obrigatórios nas UPAs, como o raio-X e o laboratório” Francivaldo Souza, superintendente das UPAs “Essa unidade foi projetada para garantir atendimento ágil e eficiente à população, mesmo oferecendo serviços que não são obrigatórios nas UPAs, como o raio-X e o laboratório, mas que são essenciais para um diagnóstico mais rápido”, destacou o superintendente das UPAs, Francivaldo Souza. Telemedicina Uma das grandes novidades anunciadas durante a comemoração foi a implementação da telemedicina, tornando a UPA de Vicente Pires a primeira do Centro-Oeste a oferecer esse serviço. O projeto-piloto, que está em fase de testes e deve ser lançado oficialmente no próximo mês, permitirá que pacientes classificados como não urgentes recebam atendimento remoto. A UPA de Vicente Pires a primeira do Centro-Oeste a oferecer telemedicina | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “A telemedicina permitirá que pacientes com classificação de risco verde ou amarelo sejam atendidos virtualmente por médicos, enquanto os casos mais graves têm prioridade na equipe presencial. Isso representa um grande avanço na qualidade e na agilidade dos atendimentos”, explicou o superintendente. O modelo funcionará da seguinte forma: após a triagem presencial, o paciente será direcionado a um consultório equipado para a teleconsulta. Um técnico de enfermagem estará presente para auxiliar no atendimento, encaminhar exames e imprimir documentos, como receitas e atestados, se necessário. “Com essa inovação, buscamos equilibrar a gestão do tempo e dos recursos disponíveis, garantindo que os pacientes com menor gravidade não precisem esperar por longos períodos”, acrescentou Francivaldo. Celebração e reconhecimento 6.448 Número de atendimentos da UPA de Vicente Pires em três anos A comemoração dos três anos da UPA de Vicente Pires foi realizada na última sexta-feira (7). Na abertura, o morador da região, Daniel Terto, tocou saxofone. O evento teve mesa com bolo, lanche e o tradicional parabéns, tudo organizado em parceria com a Administração Regional de Vicente Pires. “Quando assumimos a administração de Vicente Pires, enfrentamos grandes desafios. Mas, com trabalho e comprometimento, conseguimos superar os obstáculos e entregar uma cidade mais estruturada e um serviço de saúde mais eficiente. E eu sou prova viva disso. Cheguei à UPA com um problema grave de saúde e fui atendido por uma equipe extremamente competente”, declarou o administrador regional de Vicente Pires, Gilvando Galdino Fernandes. O gerente da UPA, Jackson Alves Meneses, reforçou a importância da unidade para a comunidade. “Nestes três anos de dedicação e trabalho incansável, a UPA de Vicente Pires acolheu e cuidou de 161.194 pacientes até o dia 6. Cada número representa uma história, uma família, uma esperança renovada. Esse é o reflexo da importância vital da nossa unidade para a saúde pública, sendo um pilar fundamental no atendimento de emergências e na continuidade do cuidado à população. Mas nada disso seria possível sem o trabalho dedicado de cada colaborador”, afirmou. Desde o início de 2025, a UPA de Vicente Pires já realizou 6.448 atendimentos. A comemoração do terceiro aniversário reforça o compromisso do Distrito Federal em ampliar o acesso à saúde pública e melhorar a qualidade do atendimento oferecido. *Com informações do IgesDF
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UPA de Vicente Pires será a primeira do Centro-Oeste a oferecer telemedicina
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vicente Pires será a primeira do Centro-Oeste a contar com o serviço de telemedicina. Com a medida, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) pretende agilizar o atendimento a pacientes classificados como não urgentes. O projeto-piloto está em fase de testes e deve ser implementado no próximo mês, com expansão prevista para outras unidades geridas pelo instituto. “A telemedicina permitirá que pacientes com condições pouco urgentes, como os de pulseiras verdes e amarelas sejam atendidos remotamente, enquanto os casos mais graves recebem atenção prioritária da equipe presencial. É uma solução inovadora para melhorar a qualidade do atendimento”, explica o superintendente das UPAs, Francivaldo Souza. Ideia é levar a telemedicina para outras cidades do DF | Fotos: Divulgação/IgesDF Após a triagem presencial e classificação, o paciente será chamado pelo painel e conduzido a um consultório equipado para a teleconsulta. Um técnico de enfermagem estará presente para auxiliar durante o atendimento com o médico, esclarecer dúvidas, encaminhar para exames e imprimir documentos como receitas e atestados, quando necessário. Além de desafogar as unidades e otimizar os recursos, o modelo visa proporcionar mais agilidade e qualidade no atendimento. “Devido à necessidade de priorizar pacientes graves, pacientes classificados com menor gravidade – que, muitas vezes, poderiam ser atendidos nas unidades básicas de saúde – acabam aguardando um período maior para serem atendidos. A telemedicina permitirá um equilíbrio maior na gestão do tempo e dos recursos disponíveis nas UPAs 24h”, ressalta Francivaldo. O superintendente explica que a telemedicina já é uma realidade no IgesDF desde 2020, porém até o momento o recurso era apenas para que médicos trocassem informações com especialistas em teleinterconsultas para discutir casos clínicos e tomar decisões, como ajustar medicamentos, avaliar exames ou liberar pacientes sem que precisassem se deslocar para outras unidades. Diferentemente disso, o novo sistema vai permitir que pacientes sejam atendidos diretamente por médicos por meio de consultas online. *Com informações do IgesDF
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Telemedicina garante segurança em atendimentos no Hospital Cidade do Sol
A telemedicina é um recurso disponibilizado pelo IgesDF há quatro anos para que os médicos das unidades possam discutir quadros clínicos com especialistas e otimizar condutas, seja na alteração de um medicamento, na avaliação de resultado de exames ou na promoção de alta médica com segurança. De acordo com a coordenadora médica do HSol, Juliana Barros, o uso da telemedicina gera segurança para o colaborador e para o paciente, além de acelerar o processo de alta Para o médico cardiologista Elisson Furtado, chefe do Núcleo da Telemedicina, a busca pelo formato é, em geral, feita por profissionais que ainda não possuem especialidades. “A telemedicina é muitas vezes acionada por médicos generalistas que sentem a necessidade de um apoio na tomada de decisão”. Segundo a coordenadora médica do HSol, Juliana Barros, o uso da telemedicina gera segurança para o colaborador e para o paciente, além de acelerar o processo de alta. “Desde o início dos trabalhos aqui no HSol, o uso da telemedicina é incentivado entre os médicos da equipe e foi muito aceito pelos mesmos. Eles sentem mais segurança na hora de assinar uma alta sabendo que tiveram o suporte de um especialista e os pacientes sentem o mesmo sabendo que estão sendo bem assistidos”, lembra Juliana. “Todo esse processo ajuda a acelerar o tratamento do paciente que não precisa ficar saindo da unidade para receber um atendimento, facilmente resolvido por meio da plataforma de chamada de vídeo”, completa. Vinícius da Silva, médico plantonista do HSol, elogiou o sistema. “A telemedicina gerou uma eficiência no cuidado com os pacientes e agilidade no acompanhamento com o especialista porque conseguimos resolver no dia a dia questões que antes iam necessitar do transporte do paciente, que também ia precisar de uma vaga disponível para poder fazer esse atendimento, além de trazer segurança e maior conhecimento para quem está aqui na ponta”. Algumas das especialidades disponíveis para os médicos do IgesDF na telemedicina são cardiologia, clínica médica, pneumologia, neurologia, pediatria, psiquiatria e nefrologia. *Com informações do IgesDF
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Telemedicina está regulamentada no Distrito Federal
A regulamentação da telemedicina no Distrito Federal (DF) foi publicada na edição desta sexta-feira (29), página 10, do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A Instrução Normativa nº 1 determina as regras gerais para a prática, bem como as modalidades de atendimento permitidas. [Olho texto=”“É um recurso importante para facilitar e ampliar o acesso dos usuários aos profissionais de saúde de forma geral, bem como para promover melhor o cuidado, pois — pela disponibilidade de acesso — facilita condutas específicas de cada especialidade médica e também permite a discussão de casos complexos entre os profissionais em qualquer nível de atenção”” assinatura=”Lara Nunes Correa, subsecretária de Atenção Integral à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No âmbito da rede pública de saúde, a norma traz definições específicas quanto às entidades e plataformas que eventualmente prestem serviços de telemedicina na Secretaria de Saúde (SES-DF). Dentre as especificações, o texto define que o acesso do paciente ao serviço deva ser facilitado. Além disso, cabe às empresas contratadas a eventual realização de treinamentos aos profissionais de saúde da pasta, visando qualificar os servidores que utilizarão a plataforma de telemedicina. ??Segundo a subsecretária de Atenção Integral à Saúde (Sais) da SES-DF, Lara Nunes de Freitas Correa, a instrução normativa adapta a prática da telemedicina às especificidades da população e da infraestrutura de saúde pública existente no DF. “É um recurso importante para facilitar e ampliar o acesso dos usuários aos profissionais de saúde de forma geral, bem como para promover melhor o cuidado, pois — pela disponibilidade de acesso — facilita condutas específicas de cada especialidade médica e também permite a discussão de casos complexos entre os profissionais em qualquer nível de atenção”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Avanços No âmbito da SES-DF, o serviço de telemedicina está autorizado desde agosto de 2022, pela secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, por meio da Portaria nº 513. O método, contudo, foi consolidado na rede pública e privada de saúde da capital em janeiro deste ano, pela Lei nº 7.215/2023. A modalidade consiste no uso da tecnologia para fins de assistência, prevenção, promoção de saúde, educação e pesquisa. Exemplo disso foi a cooperação entre o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (ProadiSUS) com o Hospital Israelita Albert Einstein (SP) em junho deste ano. Por meio dela, 15 unidades básicas de saúde (UBSs) puderam ofertar teleconsultas com o auxílio de sete especialidades médicas. *Com informações da SES-DF
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Feira discute telessaúde como ferramenta essencial para mais atendimentos
Em uma unidade de saúde, isolada na área rural, um paciente passa por exames e, em poucos minutos, recebe a avaliação de um profissional especializado, trabalhando a dezenas de quilômetros dali. Dispositivos levados no próprio corpo fazem o monitoramento de indicadores de saúde e enviam os dados em tempo real para registro e acompanhamento de especialistas. Sistemas de inteligência artificial interpretam exames e apresentam sugestões de laudo. Impressoras 3D revolucionam a logística de itens necessários ao atendimento médico. “Telemedicina é medicina. Tudo realizado por meio desse método é um ato médico, com todas as implicações”, afirmou o médico da Secretaria de Saúde Ricardo Gamarski, durante a 6ª edição da Feira de Soluções para a Saúde | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Essas e outras possibilidades ao futuro dos serviços de saúde foram abordadas durante os três dias da 6ª Feira de Soluções para a Saúde, realizada em Brasília nesta semana, com foco em novas tecnologias digitais. O assunto telessaúde, uma realidade já em fase de implementação, ganhou espaço por envolver aspectos como tecnologias, implicações éticas, novas formas de trabalho e oportunidade de se tornar uma ferramenta estratégica para ampliar atendimento especializado, mesmo em regiões vulneráveis ou isoladas. “Boa parte dessas tecnologias já estão disponíveis, mas precisamos criar métodos de trabalho”, explicou o médico Ricardo Gamarski, servidor da Secretaria de Saúde (SES-DF) e membro efetivo do Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF). Um dos aspectos apresentados pelo pesquisador foi a necessidade de definir limites éticos e legais para o uso das ferramentas. “Telemedicina é medicina. Tudo realizado por meio desse método é um ato médico, com todas as implicações”, detalhou. [Olho texto=”Em junho, foi iniciado o projeto de telemedicina que conecta unidades básicas de saúde (UBSs) do DF a médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP). O modelo adotado prevê o atendimento com dois profissionais: o especializado, via telemedicina, e um servidor da própria SES-DF, que faz o acompanhamento constante do paciente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também palestrante do tema, o coordenador de Pesquisa e Comunicação Científica da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), Sérgio Fernandes, ressaltou a importância de os serviços de telessaúde não considerarem equipamentos ou softwares de uso amplo, como o WhatsApp ou o Instagram. “Não é uma prática segura e vazamentos de dados de saúde não podem ocorrer. O ideal é haver um sistema dedicado.” A própria capacidade tecnológica precisa avançar. “A primeira ideia que temos quando falamos de telessaúde é a da telecirurgia, com uso de robôs orientados por profissionais à distância. Mas elas ainda não funcionam de maneira prática no Brasil por conta da banda de conexão de dados”, acrescenta Fernandes. Apesar disso, o médico elencou uma série de possibilidades de serviços de saúde com as tecnologias já disponíveis, desde teleconsultas à teleducação. Tecnologia a serviço da saúde Em junho, foi iniciado o projeto de telemedicina que conecta unidades básicas de saúde (UBSs) do DF a médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP). O modelo adotado prevê o atendimento com dois profissionais: o especializado, via telemedicina, e um servidor da própria SES-DF, que faz o acompanhamento constante do paciente. Na primeira fase, 15 unidades de localidades isoladas ou de maior vulnerabilidade social são beneficiadas: UBS 4 Planaltina, UBS 5 Planaltina, UBS 1 Paranoá, UBS 1 São Sebastião, UBS 1 Lago Norte, UBS 2 Sobradinho, UBS 1 Santa Maria, UBS 2 Santa Maria, UBS 2 Recanto das Emas, UBS 1 Samambaia, UBS 5 Ceilândia, UBS 6 Ceilândia, UBS 1 Brazlândia, UBS 6 Taguatinga e UBS 2 Estrutural. O convênio poderá ser ampliado para outras unidades. O acordo de cooperação técnica faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) e se insere no Programa da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira – Hospital Albert Einstein (SBIBHAE) para oferecer telemedicina às regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outras experiências de telemedicina têm sido realizadas pela SES-DF em UBSs de São Sebastião, Guará e Lago Norte. Em maio de 2023, o Hospital da Região Leste, localizado no Paranoá, em parceria com o Hospital da Criança de Brasília, passou a realizar mentorias, por meio de chamadas de vídeo, entre médicos intensivistas da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica e os profissionais de plantão na emergência e no pronto-socorro, como reforço ao atendimento de crianças com doenças respiratórias. Lei autoriza a telemedicina no DF Em 3 de janeiro de 2023, o governador do DF, Ibaneis Rocha, sancionou a Lei nº 7.215/2023, que autoriza o exercício da telemedicina nas redes pública e complementar de saúde. A norma distrital determina diretrizes necessárias à prática dentro da capital. Dentre elas, é assegurada ao médico autonomia completa na decisão de adotar ou não a telemedicina para os cuidados do paciente, cabendo ao profissional indicar a consulta presencial sempre que considere necessário. A norma também traz a obrigatoriedade de capacitação do médico em bioética, responsabilidade e segurança digitais, pilares à teleconsulta responsável, telepropedêutica e treinamento em mídia digital em saúde. O atendimento por esse método somente pode ser realizado após a autorização do paciente ou de seu responsável legal. *Com informações da SES-DF
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DF estuda implementação da telemedicina nos três níveis de atenção
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), deu mais um passo para a instauração da telemedicina em toda a rede de Brasília. A Ordem nº 10 institui equipe de planejamento que irá estudar a implementação. O objetivo é expandir a oferta de serviços de saúde aos três níveis de atenção, de forma virtual. No âmbito da SES-DF, a telemedicina está autorizada desde agosto de 2022. O serviço consiste no uso da tecnologia para fins de assistência, prevenção, promoção de saúde, educação e pesquisa. Exemplo disso foi a cooperação entre o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (ProadiSUS) com o Hospital Israelita Albert Einstein, em junho deste ano. Por meio dela, 15 unidades básicas de saúde (UBSs) puderam ofertar teleconsultas com o auxílio de sete especialidades médicas. Autorizada desde janeiro deste ano, a telemedicina permite o uso da tecnologia para fins de assistência, prevenção, promoção de saúde, educação e pesquisa | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Agora, a pasta avalia a ampliação da telessaúde. “No momento, temos a telemedicina na Atenção Primária. Mas há necessidade e interesse de expandir essa forma de trabalhar. A ordem de serviço foi criada, portanto, para elencar os membros do grupo de planejamento que irá elaborar um estudo técnico preliminar sobre a modalidade nas atenções secundária e terciária”, explica. A expectativa é utilizar a tecnologia como um todo: teleconsulta, teleinterconsulta telediagnóstico, teletriagem, telerregulação, telematriciamento. Telemedicina O método de atendimento virtual foi consolidado na rede pública e privada de saúde da capital em janeiro deste ano, por meio da Lei nº 7.215/2023. Na SES-DF, o serviço foi autorizado antes pela secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, em 2022, pela Portaria nº 513. A ordem de serviço criou grupo que estudará a ampliação dos serviços aos três níveis de atenção Conforme a normativa, para ser realizada a assistência via telemedicina, é necessária a autorização do paciente ou do familiar responsável. O médico da rede possui autonomia na decisão de adotar ou não o método, podendo indicar a consulta presencial caso haja necessidade. O texto também determina que os profissionais que realizarem o atendimento virtual devem ser capacitados sobre temas de bioética, segurança digital e seguir a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que dispõe sobre o uso de dados pessoais nos meios digitais. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Telemedicina chega a unidades básicas de saúde da região Sul
Desde o início de 2023, a rede pública de saúde do Distrito Federal passou a contar com consultas via telemedicina. Agora é a vez de as unidades básicas de saúde (UBSs) 6 do Gama e 1 de Santa Maria oferecerem o serviço a pacientes com agendamento. Trata-se de uma iniciativa da Secretaria de Saúde do DF (SES) junto ao Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, com objetivo de levar mais rapidez e comodidade aos usuários. O médico de família e comunidade da UBS 1 de Santa Maria, que acompanha as consultas por telemedicina, Diego Canuto, defende o método na rede pública: “É algo extremamente importante sendo ofertado à população, pois aumenta a resolutividade do nosso trabalho, qualificando a assistência, e a satisfação do paciente.” Para ele, a maior vantagem dos atendimentos via internet é a agilidade. “Em pouco tempo de telemedicina na UBS 1, os usuários já puderam ser atendidos por especialistas de grande procura como neuropediatras e psiquiatras”, explica. As consultas em telemedicina abrangem as especialidades de psiquiatria, cardiologia, pneumologia, endocrinologia, reumatologia, neurologia pediátrica e neurologia clínica e são sempre acompanhadas pelo médico da família da UBS correspondente | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF As consultas em telemedicina abrangem as especialidades de psiquiatria, cardiologia, pneumologia, endocrinologia, reumatologia, neurologia pediátrica e neurologia clínica. Além das unidades da região Sul, o método tem sido realizado também em UBSs de São Sebastião, Guará e Lago Norte. Em maio de 2023, por exemplo, o Hospital da Região Leste, no Paranoá, em parceria com o Hospital da Criança de Brasília, passou a realizar mentorias por meio de chamadas de vídeo entre médicos intensivistas da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica e os profissionais de plantão na emergência e no pronto-socorro, como reforço à assistência para crianças com doenças respiratórias. Consulta mais próxima Bruna Caroliny Evangelista, 27 anos, aprovou a consulta pelo computador. Após passar por atendimento cardiológico de emergência, a paciente voltou à UBS 1 de Santa Maria – sua unidade de referência – para continuar o tratamento, agora com a participação de médica especialista em cardiologia, de forma online. “Ela tirou todas as minhas dúvidas e o atendimento foi bem satisfatório”, avalia Bruna, que, ao final, saiu com ajuste medicamentoso e encaminhamento para exames complementares, sem precisar retornar ao hospital em que foi atendida inicialmente. Quando a consulta ocorre, do outro lado estão profissionais do Hospital Albert Einstein, os especialistas focais. Por meio de uma plataforma, eles conseguem acessar o horário do atendimento, exames feitos pelo paciente do DF e outras informações importantes. Todas essas consultas são mediadas pelo médico da UBS, que fica ao lado do usuário. O aposentado Pedro de Sousa foi um dos atendidos via internet. Acompanhado pelo médico da família da UBS 6 do Gama, Raphael Jinkings, o paciente teve pedido de novos exames e passará por consulta de retorno. “Fiquei bem à vontade para tirar as minhas dúvidas e a assistência foi ótima”, diz. Dados da Coordenação da Atenção Primária à Saúde (Coaps) indicam 13 consultas via telemedicina realizadas em apenas uma semana nas UBSs do Gama e de Santa Maria. A gerente da UBS 6 do Gama, Claudiane de Oliveira, declara que a atenção primária “consegue ampliar o acesso da assistência médica, permitindo abordar melhor a linha de cuidados de cada paciente”. Para ela, contudo, há ainda o desafio resultante da falta de atualização cadastral dos usuários atendidos. “Temos um grande problema com registros incorretos ou incompletos, principalmente do telefone. Muitos pacientes desta unidade que são elegíveis para a telemedicina, porém não conseguimos entrar em contato”, afirma. “Fiquei bem à vontade para tirar as minhas dúvidas e o atendimento foi ótimo”, avalia Pedro de Sousa, paciente na UBS 6 do Gama, após consulta via telemedicina. Ao seu lado, o médico da família Raphael Jinkings Recentemente, a SES iniciou a campanha RecadastraSUS-DF, com o intuito de manter os dados de pacientes da rede atualizados. A medida busca trazer melhorias na comunicação com os usuários e tornar mais efetiva a atuação do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso porque o contato é fundamental para o bom andamento de diferentes serviços, como agendamentos de consultas, exames e cirurgias. As UBSs já realizam o serviço em locais físicos, mas é possível fazer o autocadastro por este link ou ainda pelo Disque Saúde 160, na opção 5. O que é telemedicina? A telemedicina é o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência (acompanhamento, diagnóstico, tratamento e vigilância epidemiológica); prevenção de doenças e lesões; promoção de saúde, educação e pesquisa em saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em janeiro deste ano, por meio da lei nº 7.215/2023, o método de atendimento virtual foi autorizado na rede pública e privada de saúde. Em 2022, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, já havia publicado portaria que regulamenta o serviço na SES. A assistência via telemedicina deve ser autorizada pelo paciente ou familiar responsável. O médico da rede tem autonomia na decisão de adotar ou não o método para os cuidados dos pacientes, cabendo a ele indicar a consulta presencial sempre que considere necessário. Todos os profissionais que adotam o uso de tecnologias para atendimento de pacientes devem ser capacitados sobre temas de bioética, segurança digital e, principalmente, seguir a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que dispõe sobre o uso de dados pessoais nos meios digitais. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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GDF inicia atendimento de telemedicina com Hospital Albert Einstein
A um mês de completar 90 anos de idade, o pioneiro Benedito da Silva viu muita coisa mudar no Distrito Federal. Suas mãos ajudaram a construir prédios que hoje fazem parte do dia a dia da capital, inclusive alguns dos hospitais da rede pública de saúde. Na terça-feira (6), ele mais uma vez é precursor, mas agora em uma iniciativa para cuidar do seu próprio bem-estar: Benedito foi o primeiro paciente atendido pelo novo projeto de telemedicina que conecta unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal a médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP). Na primeira fase, 15 UBSs de localidades isoladas ou de maior vulnerabilidade social serão beneficiadas. “A telemedicina vem para o fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde para completar a resolução de cuidados da Atenção Primária à Saúde. É o presente e o futuro da assistência”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O convênio assinado pelo Governo do Distrito Federal viabiliza consultas nas áreas de endocrinologia, neurologia adulto, neurologia pediátrica, pneumologia, cardiologia adulto, psiquiatria e reumatologia adulto com médicos do hospital paulista, que se conectam via internet às UBSs da capital federal. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, acompanha início do serviço na UBS 1 de São Sebastião: “A telemedicina vem para o fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde para completar a resolução de cuidados da Atenção Primária à Saúde. É o presente e o futuro da assistência” | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde O atendimento de Benedito deixou claro as vantagens do sistema. Morador da Estância Mestre D’Armas, em Planaltina, ele precisava se deslocar até o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) ou ao Hospital Regional de Asa Norte (Hran) para as consultas com cardiologista, principalmente depois de um infarto sofrido em 2017. A dificuldade de transporte piorou no ano passado, quando ele sofreu uma queda e fraturou o fêmur. Agora, com a telemedicina, ele é atendido na própria UBS 4 de Planaltina, localizada na estância. A tecnologia não foi um problema. O pioneiro não sabe mexer em computador e sequer utiliza aparelho celular, mas durante a consulta foi acompanhado pelo médico Felipe Leite Reis, da especialidade de família e comunidade, que já faz o acompanhamento de Benedito para todas as suas demais demandas de saúde. “Achei a mesma coisa, não é muito diferente não”, concluiu o aposentado. O modelo adotado prevê o atendimento com dois profissionais: o especializado, via telemedicina, e um servidor da própria SES, que faz o acompanhamento constante do paciente. Na primeira consulta, o médico Felipe fez muito mais que operar a tecnologia: o papel dele foi tanto dar ao profissional sediado em São Paulo uma visão detalhada do estado clínico quanto, por outro lado, conseguir se comunicar melhor com o paciente, seja por conhecer mais da sua realidade, seja até pelo uso de uma linguagem mais adaptada. A confiança conquistada previamente em outros atendimentos também faz diferença. “Pela idade dele, é bom ter esse convívio. E a equipe conhece todo o histórico”, acrescenta Arthur Kléber Cardoso, sobrinho de Benedito e responsável por levá-lo a todas as consultas e exames. O médico da UBS também elogia a possibilidade de contar com um colega na tela do computador. “Com a telemedicina teremos mais segurança, vamos aumentar a resolutividade dos atendimentos e até adquirir novas competências”, elogia. Benedito da Silva, paciente do primeiro teleatendimento na UBS 4 de Planaltina, com o médico Felipe Leite Reis A coordenadora de Atenção Primária da SES, Fabiana Soares Fonsêca, destaca que as equipes das UBSs incluídas nesta primeira fase do projeto receberam treinamento. “Os médicos de família e de comunidade já têm a responsabilidade de conduzir o caso. Com o especialista junto, essa discussão é maravilhosa, tanto para o médico quanto para o paciente”, explica. A gestora lembra ainda da expectativa de redução das listas de espera para consultas das sete especialidades contempladas no convênio da SES com o Hospital Albert Einstein. O acordo de cooperação técnica faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) e se insere no Programa da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira – Hospital Albert Einstein (SBIBHAE) para oferecer telemedicina às regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Na terça (6), foram realizados atendimentos na UBS 4 de Planaltina, UBS 1 do Paranoá e UBS 1 de São Sebastião. Nos próximos dias começam as consultas, todas eletivas e agendadas, na UBS 1 Lago Norte, UBS 2 Sobradinho, UBS 5 Planaltina, UBS 1 Santa Maria, UBS 2 Santa Maria, UBS 2 Recanto das Emas, UBS 1 Samambaia, UBS 5 Ceilândia, UBS 6 Ceilândia, UBS 1 Brazlândia, UBS 6 Taguatinga e UBS 2 Estrutural. O convênio poderá ser ampliado para outras unidades. Expansão da telemedicina [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, em 3 de janeiro, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.215/2023, que autoriza o exercício da telemedicina na rede pública de saúde e também na rede privada. A lei distrital determina as normas e diretrizes necessárias para a prática da telemedicina no DF. Dentre elas, é assegurada ao médico autonomia completa na decisão de adotar ou não a telemedicina para os cuidados ao paciente, cabendo ao profissional indicar a consulta presencial sempre que considere necessário. A norma também traz a obrigatoriedade de capacitação do médico em bioética, responsabilidade digital, segurança digital, pilares para a teleconsulta responsável, telepropedêutica e treinamento em mídia digital em saúde. O atendimento por telemedicina somente pode ser realizado após a autorização do paciente ou de seu responsável legal. Outras experiências de telemedicina têm sido realizadas pela SES em UBSs de São Sebastião, Guará e Lago Norte. Em maio de 2023, o Hospital da Região Leste, localizado no Paranoá, em parceria com o Hospital da Criança de Brasília, passou a realizar mentorias, por meio de chamadas de vídeo, entre médicos intensivistas da unidade de terapia intensiva pediátrica e os profissionais de plantão na emergência e no pronto-socorro, como reforço ao atendimento de crianças com doenças respiratórias. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Telemedicina é autorizada no Distrito Federal
A partir desta terça-feira (3), a prática de telemedicina no Distrito Federal já está autorizada. Dentre as prioridades do governador Ibaneis Rocha para a área da saúde e que foram debatidas durante a transição, estão a implantação da telemedicina no DF, a construção de três hospitais, duas UPAS e 17 unidades básicas de saúde. [Olho texto=”“Com a nova lei, há segurança jurídica para os profissionais da saúde e para a gestão. E, como secretária de Saúde, estou empenhada em fornecer o acesso nos três níveis de atenção”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Cumprindo seu compromisso em manter a Saúde como prioridade em seu segundo mandato, Ibaneis sancionou na segunda-feira (2) a Lei nº 7.215/2023, que autoriza o exercício da telemedicina na rede pública de saúde e também na rede privada. A norma foi publicada no Diário Oficial do DF desta terça-feira (3). Em agosto de 2022, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, já havia publicado a Portaria nº 513, que regulamentava o serviço de telemedicina dentro da Secretaria de Saúde. “Com a nova lei, há segurança jurídica para os profissionais da saúde e para a gestão. E, como secretária de Saúde, estou empenhada em fornecer o acesso nos três níveis de atenção”, declara Lucilene Florêncio. A Lei nº 7.215/2023 determina as normas e diretrizes necessárias para a prática da telemedicina no DF. Dentre elas, é assegurada ao médico autonomia completa na decisão de adotar ou não a telemedicina para os cuidados ao paciente, cabendo ao profissional indicar a consulta presencial sempre que considere necessário. A lei sancionada pelo governador Ibaneis Rocha vai agilizar e viabilizar de forma segura e acessível a assistência à saúde de forma integrada com a telemedicina | Foto: Arquivo / Ascom Saúde-DF “Essa lei traz uma regulamentação robusta e que tende a viabilizar de forma segura e acessível a assistência à saúde de forma integrada e complementar com a telemedicina. Isso tende a democratizar o acesso à saúde via SUS, tendo o entendimento de que ela não é um substituto e, sim, um complemento”, explica o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. De acordo com o gestor, a telemedicina vem para dinamizar e agilizar o acesso para a população e jamais para substituir o atendimento presencial. Agrizzi reitera que o grande desafio é a integração de sistema para que a prática se torne viável dentro da rede. “Temos a perspectiva positiva, a telemedicina é uma modalidade que já é real, é possível, tende a evoluir cada vez mais e proporcionar uma qualidade de atendimento para a população do Distrito Federal”, defende. A norma também traz a obrigatoriedade de capacitação do médico em bioética, responsabilidade digital, segurança digital, Lei (federal) nº 13.709/2018, pilares para a teleconsulta responsável, telepropedêutica e treinamento em mídia digital em saúde. O atendimento por telemedicina somente pode ser realizado após a autorização do paciente ou do seu responsável legal. A regulamentação esclarece que cabe ao gestor responsável pelo local de provimento de serviço de telemedicina disponibilizar espaço físico com privacidade, banda de comunicação exclusiva para telemedicina, equipamentos e softwares que atendam às exigências das leis federais nº 13.709/2018 e nº 12.965/2014 – Marco Civil da Internet. Telemedicina [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entende-se por telemedicina, entre outros, o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência (acompanhamento, diagnóstico, tratamento e vigilância epidemiológica); prevenção de doenças e lesões; promoção de saúde, educação e pesquisa em saúde. Prioridades A telemedicina é uma das prioridades da área da saúde, assim como construções de unidades para o atendimento à população. Em reunião nesta terça-feira (3), no Palácio do Buriti, o governador anunciou que pretende, ainda no primeiro semestre deste ano, lançar a licitação do pacote de obras. A medida envolve a construção de três hospitais (São Sebastião, Recanto das Emas e Guará), 17 unidades básicas de saúde (UBSs) e duas unidades de pronto atendimento (UPAs). Durante a reunião, Ibaneis Rocha acatou ainda o pedido da secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, para a criação de um novo hospital no Gama. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Telemedicina é regulamentada na rede pública de saúde
Brasília, 3 de agosto de 2022 – A atividade de consulta online foi regulamentada no âmbito da rede pública de saúde do Distrito Federal. Nesta quarta-feira (3), a Secretaria de Saúde publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Portaria nº 513, que normatiza a atividade de telemedicina. Três regiões de saúde já desenvolvem projeto-piloto nas unidades básicas de saúde (UBSs) de São Sebastião, do Guará e do Lago Norte. “A telemedicina é uma ferramenta importante; a ideia é otimizar recursos humanos e direcionar atendimento médico para os pacientes. O entendimento não vale para todos os profissionais no momento, somente para os médicos regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), alguém que tenha perfil de restrição ao atendimento presencial”, explica o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. Três regiões de saúde já desenvolvem projeto-piloto de telemedicina: UBSs de São Sebastião, do Guará e do Lago Norte | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil A modalidade de telemedicina vai permitir que médicos com restrições de atendimento presencial e em teletrabalho possam realizar suas atividades profissionais remotamente. Entram nesse grupo profissionais gestantes, além daqueles com comorbidades e risco agravado de contaminação por vírus. A medida é amparada pela Portaria Ministerial nº 1.348/2022, pela Resolução CFM nº 2.314/2022 e pela Portaria nº 59/2022. Agrizzi destaca que a designação do profissional será em nível regional e que cada superintendência vai administrar o fluxo dos atendimentos para ampliar o serviço à população. “Num primeiro momento, a telemedicina pode se tornar um direcionador para atendimento em situações mais simples, como troca de receitas, avaliação de exames de rotina, encaminhamentos para a atenção secundária e atestados médicos”, explica o secretário-adjunto. Prática Nas regiões de saúde Central, Centro-Sul e Leste, a modalidade de telemedicina já tem sido desenvolvida em forma de projeto-piloto. É o caso da UBS 4 do Guará (Lúcio Costa), que desde o dia 26 de julho já realizou 26 consultas dentro da atenção primária. Entre os atendimentos registrados na unidade, estão o acompanhamento de diabetes e hipertensão, transtornos de ansiedade, exames clínicos geral e troca de receitas. A médica de família Rebeca Moreira Salgado está gestante. Preocupada com a possibilidade de contaminação em função de doenças como a monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos, e a covid-19, ela se propôs a seguir com os atendimentos ao público de forma remota. “Foi montada uma sala dentro da UBS com um computador, câmera e microfone. O paciente é triado por um profissional e depois recebe o atendimento por meio da telemedicina. Foi uma forma de manter o atendimento para os pacientes e sigo atuando na minha área”, afirma a médica. A gerente de Áreas Programáticas da Região Centro-Sul, Carine Rodrigues, explica que os pacientes estão gostando da modalidade de telemedicina. Todos recebem um questionário pós-consulta para dar a opinião sobre o atendimento remoto. “A consulta é feita pelo Google Meet. A médica faz prescrições, receituários e já é emitido em tempo real na UBS, onde é impresso para o paciente”, explica a gerente. Segundo ela, todo o processo é chancelado pelo Conselho Federal de Medicina. “Tudo tem a assinatura digital cadastrada no CFM e a evolução do paciente é lançada no sistema e-SUS. Essa é uma maneira de manter a população bem assistida, principalmente quando os médicos precisam se afastar para o teletrabalho”, informa Carine. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Telemedicina ajuda a salvar a vida de pacientes nas UPAs
Agilidade no diagnóstico e no tratamento adequado para pacientes que chegam com condições clínicas graves às unidades de pronto atendimento (UPAs) é fundamental para salvar vidas. Por isso, os médicos generalistas que atuam nas 13 UPAs do Distrito Federal contam, desde abril de 2020, com o suporte da telemedicina, atendimento médico colaborativo que já auxiliou no tratamento de mais de 3,7 mil pacientes. [Olho texto=”“Geralmente, o médico que atua na UPA é generalista, então a consulta feita aos especialistas é importante para fazer o manejo adequado do paciente, evitando deslocamento para um hospital, acelerando o atendimento e, até mesmo, acelerando a alta”” assinatura=”Lucas Cronemberger, cardiologista do Hospital de Base do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Trata-se do auxílio de especialistas do Hospital de Base do DF (HBDF) que, por meio de videochamadas, contribuem no diagnóstico e na condução do tratamento desses pacientes. Os dados deste período demonstram que 40% deles têm suspeita de infarto ou insuficiência cardíaca, por isso o serviço expandiu a escala de cardiologistas para todos os dias de funcionamento da telemedicina, ou seja, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. De acordo com o cardiologista Lucas Cronemberger, a cardiologia é fundamental no cenário da telemedicina. “De maneira geral, essas demandas são urgentes e fazem diferença entre a vida e a morte. Então, esse apoio da cardiologia é importante para quem está de plantão e, sem dúvida, permite que o paciente, muitas vezes, possa ser avaliado por um especialista por meio da própria telemedicina, sem a necessidade de transferência para um leito hospitalar, o que demandaria mais tempo”, afirma. Depois dos 40% de atendimentos de cardiologia, estão 26% de clínica médica, seguida da nefrologia, que soma 8% dos atendimentos. O médico esclarece que, para reforçar ainda mais essa área de atendimento cardiológico nas UPAs, a equipe de cardiologistas da telemedicina começou, em abril deste ano, a laudar os exames de eletrocardiograma, que mostram como está o funcionamento do coração. “Esse é um exame muito simples de ser feito, mas fornece muitas informações para avaliar pacientes que chegam pela emergência, não apenas aqueles que relatam queixas óbvias cardiológicas, mas com outros sintomas também, contribuindo para definir ou ajustar a conduta do tratamento”, diz. Especialista do Hospital de Base do DF atende médico plantonista de UPA: demandas urgentes, nas quais a velocidade de atendimento faz grande diferença | Fotos: Davydison Damasceno / IgesDF Lucas Cronemberger informou, ainda, que foram realizados 283 laudos de eletrocardiogramas em abril, 400 em maio, 716 em junho e 79 nos primeiros cinco dias de julho. “Então, o paciente faz o exame na UPA e o médico solicita o laudo para o cardiologista da telemedicina. Eles sinalizam quais são os laudos que precisam ser emitidos com mais urgência e essa é uma demanda crescente”, ressalta. Mariela Souza de Jesus, presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), ressalta a importância do levantamento de dados quanto às demandas da saúde. “Com as informações de que a maioria das necessidades é por atendimentos com cardiologistas, expandimos o número de médicos especialistas na telemedicina. Nefrologistas também são muito requisitados” explica a gestora. Infraestrutura e suporte Além da cardiologia, a telemedicina oferece suporte em outras cinco especialidades: clínica médica, nefrologia, neurologia, psiquiatria e infectologia. Para isso, conta com uma central composta por quatro painéis de monitoramento, nos quais é possível fazer videochamadas e também são exibidas informações como prontuário de paciente, status dos chamados, distribuição de solicitações, entre outras. Há ainda computadores com webcams e é possível realizar até cinco videochamadas simultaneamente. Na central da telemedicina, há quatro painéis de monitoramento, nos quais é possível fazer videochamadas e também são exibidas informações como prontuário de paciente, status dos chamados, distribuição de solicitações, entre outras A telemedicina também conta com um software que permite o contato direto com as UPAs, sendo que todas elas possuem laptop na Sala de Emergência para que possam realizar as videochamadas. Mas, se for necessário, também é possível fazer o contato a partir de celulares com internet. O médico na UPA seleciona o caso em que ele tem dúvida quanto à condução do tratamento, insere os dados em um formulário simples, que leva menos de um minuto para ser preenchido, e é enviado automaticamente à central. “Estudamos o caso e entramos em contato via vídeo com o plantonista da UPA que está atendendo o paciente. Geralmente, o médico que atua na UPA é generalista, então a consulta feita aos especialistas é importante para fazer o manejo adequado do paciente, evitando deslocamento para um hospital, acelerando o atendimento e, até mesmo, acelerando a alta”, ressalta Lucas Cronemberger. Pedro Henrique Franco, médico plantonista da UPA de Sobradinho que começou a atuar na unidade antes da implantação da telemedicina, considera que a iniciativa melhorou muito a qualidade do atendimento, já que as UPAs são unidades de menor complexidade e não contam com especialistas. “A telemedicina reduziu muito o tempo que o paciente que estava na UPA aguardava por uma avaliação de especialista. Antes, era necessário transportá-lo de uma unidade para outra. Agora, podemos discutir facilmente em tempo real os casos clínicos com vários especialistas ao mesmo tempo. Ajuda bastante”, avalia. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde
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Telemedicina ajuda a salvar vida na UPA de Sobradinho
“Essa troca de conhecimento entre os profissionais é fundamental para salvar vidas”, garante a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do Iges-DF, Emanuela Ferraz | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF Uma transmissão de vídeo para troca de conhecimento entre médicos ajudou a salvar a vida de Alberto Cardoso, 54 anos. Ele teve um infarto enquanto estava internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho, em novembro de 2020. O uso da telemedicina permitiu mais agilidade no atendimento e já faz parte da rotina das UPAs administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). [Olho texto=”“Se não fosse pela telemedicina, eu não estaria vivo”” assinatura=”Alberto Cardoso, paciente de 54 anos” esquerda_direita_centro=”direita”] O suporte on-line oferecido por profissionais do Hospital de Base à equipe da UPA é feito via computadores. “Se não fosse pela telemedicina, eu não estaria vivo”, reconhece Alberto sobre o serviço. Durante o atendimento na sala vermelha da UPA de Sobradinho, a médica que fez o procedimento contou com o apoio de os cardiologistas para diminuir a dor do paciente. “[A médica] me disse que estava falando com amigos para resolver minha situação”, relembra Alberto. “Percebi que ela não estava com medo, mas sim preparada para solucionar o problema, então fiquei tranquilo.” Obstinada, a médica confirmou com os especialistas o que já suspeitava: um infarto de alto risco. “A dificuldade do diagnóstico, porém, estava relacionada à ausência de alterações em exames como o eletrocardiograma e na análise das enzimas cardíacas”, explica. Com o auxílio dos especialistas, ela conseguiu medicar o paciente para amenizar o sofrimento. “Mas o mais importante foi a ajuda que eles me deram para garantir que o paciente fosse transferido em segurança. Sem isso, o risco de morte era muito grande”. [Olho texto=”“Felizmente, foi possível agilizar o procedimento, e ele foi transferido para um hospital com suporte cardiológico”” assinatura=”Sylvia Beatriz Cavalcanti, cardiologista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mesmo sem indícios nos exames do paciente de um princípio de infarto, a experiência dos profissionais de saúde do Hospital de Base permitiu a rápida identificação do diagnóstico e o apoio para uma transferência segura ao Hospital Universitário de Brasília (HUB). No HUB, Alberto foi submetido a um cateterismo e a uma angioplastia de emergência. Lá permaneceu por 20 dias para a recuperação. “Hoje, só consigo agradecer por estar vivo e por Deus ter colocado cada um desses profissionais no meu caminho”, declara o paciente. Com o final feliz, a história de Alberto virou motivo de comemoração e de referência para a telemedicina. “Felizmente, foi possível agilizar o procedimento, e ele foi transferido para um hospital com suporte cardiológico”, comemora a cardiologista Sylvia Beatriz Cavalcanti. [Numeralha titulo_grande=”2.326″ texto=”Teleatendimentos entre abril de 2020 e 11 de marco de 2021″ esquerda_direita_centro=”direita”] O serviço de telemedicina Adotada durante a pandemia pelo Iges-DF, a telemedicina não salvou apenas a vida de Alberto. Com 2.326 atendimentos entre abril de 2020 e 11 de março de 2021, o serviço coordenado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) já ofereceu auxílio a 81 médicos das seis UPAs e do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). “Essa troca de conhecimento entre os profissionais é fundamental para salvar vidas”, garante a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Ferraz. Por meio de videoconferências em computadores localizados nas centrais de teleatendimento do HB e em um prédio anexo ao hospital, especialistas das áreas de cardiologia, pneumologia, clínica médica, infectologia, endocrinologia, nefrologia e psiquiatria orientam médicos e sugerem intervenções, em tempo real, durante atendimentos a pacientes. “Esse contato a distância otimizou o tempo de resposta e minimizou transportes desnecessários de pacientes para avaliação em hospitais de referência”, aponta a médica Mariana Ubaldo, responsável por receber as solicitações de teleinterconsultas. As unidades que recebem o auxílio também contam com computadores exclusivos. “As salas vermelhas e amarelas de todas as UPAs têm equipamentos para a telemedicina. O médico acessa um sistema interno e preenche um formulário com as informações da especialidade desejada e com a dúvida”, salienta a profissional. “Assim que o médico da UPA envia a solicitação, nosso sistema o direciona para o especialista que atenderá à demanda. A partir daí, em poucos instantes, o médico do Hospital de Base inicia a discussão do caso clínico em tempo real com o médico da UPA”, relata. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além do apoio por especialidade, a telemedicina do Iges-DF oferta a opção de discussão dos casos por reuniões clínicas virtuais, nas quais os médicos plantonistas das UPAs debatem o quadro de saúde dos pacientes internados com todo o grupo de especialistas escalados. “É uma complementação não presencial do cuidado, que possibilita um tratamento mais eficiente e, consequentemente, um aumento na capacidade de atendimento e resolutividade”, completa Mariana. *Com informações do Iges-DF
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Iges-DF lança telemedicina para o combate à Covid-19
Além do enfrentamento à Covid-19, especialistas da telemedicina prestam suporte sobre casos atrelados a outras enfermidades | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF Para fortalecer ainda mais o combate ao novo coronavírus, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) lançou o Projeto de Telemedicina. A iniciativa, que começou a funcionar nesta semana, proporciona aos médicos que estão atuando no combate à Covid-19 o apoio direto de especialistas nas áreas de cardiologia, clínica médica, infectologia, pneumologia e terapia intensiva. Com a inovação, profissionais das unidades de pronto atendimento (UPAs), do Hospital de Base (HB) e do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) podem trocar o conhecimento com especialistas por intermédio de videoconferências na modalidade de interconsulta. Esse apoio matricial, estruturado pela equipe da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa, foi pensado em razão do avanço da pandemia e do cenário dinâmico vivenciado pelos profissionais de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse é mais um avanço que vai dar suporte aos nossos profissionais que estão na linha de frente de combate à Covid-19 e precisam de apoio de especialistas plenamente capacitados para fornecer orientações sobre o tratamento mais adequado dos pacientes”, ressaltou o diretor-presidente do Iges-DF, Sérgio Costa. Ele lembrou que, no início deste mês, o Iges-DF lançou a plataforma online EaD IGESDF Especial Covid-19, que já conta com mais de 1,2 mil inscritos. A ferramenta oferece vídeos, cursos e treinamentos em ambiente virtual não apenas para capacitar profissionais da saúde, mas também para educar a população frente à pandemia. Além do enfrentamento à Covid-19, especialistas da telemedicina começaram a prestar suporte aos médicos que precisam de apoio para casos atrelados a outras enfermidades. “As especialidades de infectologia e pneumologia são mais voltadas para dar suporte ao atendimento da Covid-19”, explicou o diretor de Inovação, Pesquisa e Ensino, Everton Macêdo. Infraestrutura O projeto conta com uma central de telemedicina, montada no Hospital de Base, com painéis para monitoramento em tempo real, conectividade em alta velocidade, internet wi-fi e notebooks equipados para videoconferência em alta resolução, além de telefone VOIP exclusivo. No Pronto Socorro do HRSM e em cada uma das UPAs há ponto de telemedicina com um notebook equipado para videoconferência em alta resolução, conectividade, internet wi-fi e telefone VOIP exclusivo. A telemedicina fica disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, em dias úteis. O serviço recebe apoio de mais especialistas para que o horário de atendimento seja ampliado. * Com informações do Iges-DF
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