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unidades básicas de saúde (UBSs)

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Saúde reforça vigilância contra doenças respiratórias

Cerca de 30 profissionais de saúde participaram, nesta quinta-feira (6), de uma oficina de capacitação para o monitoramento de doenças respiratórias. No encontro promovido pela Secretaria de Saúde (SES-DF), houve troca de experiências e mostra de boas práticas para as unidades-sentinela de síndromes respiratórias — pontos estratégicos de acompanhamento dessas viroses.  Durante a oficina, foram mostradas práticas que asseguram um fluxo contínuo de amostras para análise dos vírus | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “A unidade-sentinela é um termômetro; se um vírus for introduzido, conseguimos detectar precocemente”, explica a gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar da SES-DF, Renata Brandão. Para fazer a detecção precoce, a SES-DF coleta exames em dez postos de monitoramento em unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais, tanto da rede pública quanto da privada. Esses exames, após envio ao Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), permitem que sejam identificados novos vírus ou variantes daqueles já conhecidos como os causadores da gripe e da covid-19. [LEIA_TAMBEM]Na capacitação — a quarta do tipo em dois anos —, os profissionais de saúde estudaram boas práticas para assegurar um fluxo contínuo de amostras para análise, o que ajuda a SES-DF a identificar rapidamente eventuais surtos. “No final de 2021 e início de 2022, por exemplo, conseguimos sinalizar o aumento do número de casos do vírus influenza, atípico para o período”, lembrou a enfermeira Cleidiane Carvalho. “Os dados da Vigilância são fundamentais para realizar estratégias, como de vacinação ou disponibilidade de leitos”.  Um dos participantes, o enfermeiro Heloy Silveira, coordenador da UPA do Núcleo Bandeirante, falou sobre a importância da atualização: “Vejo como uma oportunidade contínua de aprendizagem e sempre trago a equipe técnica, para que possa também acompanhar as evoluções e as atualizações”.   *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Projeto destaca o papel do cuidado farmacêutico na Atenção Primária à Saúde

Com o tema “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária à Saúde: Conhecer para Fortalecer”, foi iniciado, na terça-feira (21), o projeto que busca fortalecer e qualificar as práticas do cuidado farmacêutico na Atenção Primária à Saúde (APS). A iniciativa tem como foco o uso seguro e racional de medicamentos, o incentivo à adesão terapêutica e a melhoria dos desfechos em saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Autora do projeto “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária nas UBSs”, a farmacêutica Anna Giomo, da UBS 1 do Cruzeiro, relatou: “Em poucos atendimentos, é possível perceber mudanças significativas, como em casos de pacientes com diabetes e hipertensão que passaram a fazer o uso correto da medicação e apresentaram melhoras nas condições de sua saúde”  | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde  Realizado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o evento reuniu profissionais das diretorias e gerências regionais de APS da Região de Saúde Central, que abrange Asa Norte, Asa Sul, Cruzeiro, Lago Norte, Lago Sul, Varjão e Vila Planalto, além de representantes dos conselhos Regional (CRF-DF) e Federal de Farmácia (CFF) e do Ministério da Saúde. O encontro marcou o início de uma série de atividades voltadas ao fortalecimento do papel do farmacêutico, especialmente nas unidades básicas de saúde (UBSs). “O acompanhamento farmacoterapêutico contribui diretamente para o uso racional de medicamentos e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. O farmacêutico tem condições de identificar falhas na adesão ao tratamento e orientar o paciente para alcançar melhores resultados em saúde”, lembrou Fernanda Duarte, gerente do Componente Básico da Assistência Farmacêutica da SES-DF. Cuidado em ação [LEIA_TAMBEM]A programação inclui participação nas reuniões dos colegiados das diretorias regionais de Atenção Primária à Saúde (Diraps), com apresentações sobre os avanços das ações de cuidado farmacêutico, as contribuições do Ministério da Saúde na integração dessas práticas ao SUS e exposição das iniciativas da Diretoria de Assistência Farmacêutica (Diasf) sobre o tema. Cada encontro também contará com a apresentação de uma experiência exitosa. Na Região Central, destacou-se o projeto “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária nas UBSs”, da farmacêutica Anna Giomo, da UBS 1 do Cruzeiro. “Em poucos atendimentos, é possível perceber mudanças significativas, como em casos de pacientes com diabetes e hipertensão que passaram a fazer o uso correto da medicação e apresentaram melhoras nas condições de sua saúde”, exemplificou ela. Organizado pela Gerência do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, em parceria com o CRF-DF e o Ministério da Saúde, esse projeto vai contemplar todas regiões de Saúde do DF (Central, Sul, Oeste, Leste, Sudoeste, Norte e Centro-Sul) com encontros semanais até o fim de novembro.    *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF investe mais de R$ 524 milhões na construção e reforma de hospitais e unidades de saúde

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido de forma robusta para fortalecer a rede pública de saúde. Uma das medidas é a ampliação dos espaços de atendimento de urgência, emergência e atenção primária e secundária. Estão em andamento a construção de dois novos hospitais, a reforma de áreas em cinco já existentes, além da implantação de cinco unidades básicas de saúde (UBSs), sete unidades de pronto atendimento (UPAs) e dois centros de atenção psicossocial (Caps). O investimento total é de R$ 524.170.071,70. “As obras em andamento na rede pública de saúde do Distrito Federal são estratégicas para ampliar o acesso e melhorar a qualidade do atendimento à população. Com a construção de novas unidades e a reforma de hospitais e UPAs, vamos conseguir desafogar os serviços de emergência e reduzir o tempo de espera por consultas e procedimentos, beneficiando diretamente milhares de pessoas em todo o DF. Nosso compromisso é entregar uma saúde mais eficiente, humanizada e próxima de quem mais precisa”, explica o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. Hospitais contam com a maior parte dos recursos e receberão melhorias, além da construção do Hospital Regional do Recanto das Emas e do Hospital Clínico Ortopédico, no Guará | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O maior volume dos recursos está voltado aos novos hospitais. São R$ 307,7 milhões destinados para que sejam erguidos o Hospital Regional do Recanto das Emas (HRE) e o Hospital Clínico Ortopédico (HCO), no Guará. Ambos estão com os canteiros de obras iniciados e os serviços de terraplanagem finalizados. Paralelamente, o GDF aguarda a finalização da licitação do Hospital Regional de São Sebastião, que tem previsão de investimento de R$ 180 milhões. O HRE terá 100 leitos distribuídos entre clínica médica, clínica pediátrica e UTI pediátrica. A estrutura inclui ainda seis consultórios — sendo dois no ambulatório geral e quatro na emergência pediátrica —, um centro cirúrgico com duas salas de cirurgia e uma área de diagnóstico por imagem com duas salas de raio-X, uma sala de tomografia e quatro salas de ultrassonografia. A unidade vai beneficiar diretamente os moradores do Recanto das Emas — que tem uma população estimada em mais de 105 mil pessoas, sendo 80% SUS dependente —, bem como aliviar a demanda dos hospitais vizinhos nas regiões de Taguatinga, Ceilândia e Gama. Nosso compromisso é entregar uma saúde mais eficiente, humanizada e próxima de quem mais precisa” Juracy Lacerda, secretário de Saúde Voltado a atender a pacientes referenciados para a área de ortopedia, o Hospital Ortopédico do Guará terá 160 leitos, sendo 90 de ortopedia, 50 de clínica médica e 20 de UTI adulta. A unidade também vai dispor de atendimento ambulatorial, internação ortopédica, centro cirúrgico, apoios de diagnóstico e terapia e de nutrição e dietética, farmácia hospitalar e centrais de Material Esterilizado (CME) e de Ensino e Pesquisa. Também estão em andamento a reforma do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), da subestação Hospital de Apoio, da Unidade Fissurados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM). No Hospital de Base (HBDF), o investimento é para a construção de um novo centro cirúrgico com 16 salas operatórias, uma sala de recuperação pós-anestésica (RPA) com 18 leitos e áreas de apoio para equipes de saúde e logística hospitalar. Juntas, as obras totalizam R$ 32.900.343,96. Descentralização do atendimento Outro eixo de expansão na saúde são as unidades de pronto atendimento (UPAs). Atualmente, o DF conta com 13 em funcionamento. A partir do investimento de R$ 118,7 milhões foram contratadas em junho de 2025 sete novas unidades que estão em fase inicial das obras. Elas serão implantadas no Guará, Estrutural, Águas Claras, Água Quente, Sol Nascente, Arapoanga e Taguatinga. Sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) estão em fase inicial das obras | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Cada uma será de porte 3 e terá 65 leitos, sendo 33 destinados ao público adulto e 32 para atendimento pediátrico, além de consultórios médicos, salas de estabilização, isolamento, curativos, laboratório, brinquedoteca, farmácia, serviço de imagem, refeitório e áreas de apoio aos profissionais. Esse é o maior modelo dentro da classificação do Ministério da Saúde. “A população passará a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem precisar se deslocar para outras regiões, o que também contribui para reduzir a sobrecarga nas unidades já existentes”, destaca o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cleber Monteiro. Paralelamente às obras estão sendo lançados processos seletivos para a formação das equipes que atuarão nas novas unidades. “Nosso planejamento garante que, no momento da entrega das UPAs, todas já estejam com suas equipes completas e treinadas, assegurando o início imediato dos atendimentos”, completa. “A população passará a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem precisar se deslocar para outras regiões, o que também contribui para reduzir a sobrecarga nas unidades já existentes” Cleber Monteiro, presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) Além disso, cinco unidades modulares de unidades básicas de saúde (UBSs) estão em andamento para ampliar o suporte aos pacientes na atenção primária. Hoje, o DF tem 182 UBSs que atuam como porta de entrada da população no Sistema Único de Saúde (SUS), contando com a unidade modelo do formato modular, localizada em Santa Maria, que já está em funcionamento. As demais — duas em Brazlândia (Chapadinha e Incra 8), uma no Gama (Ponte Alta) e outra na Estrutural — estão em execução. O investimento total é de R$ 43.987.519,37. Na área da saúde mental, dois novos equipamentos estão em execução: o Caps III do Gama, com aporte de R$ 3,6 milhões, e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) do Recanto das Emas, no valor de R$ 3,6 milhões. As obras contam com recursos da Secretaria de Saúde (SES-DF), sob execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e do IgesDF.

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Prevenção: Exame para rastrear câncer do colo do útero é realizado nas UBSs

Disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal, o exame citopatológico é simples, rápido e tem papel essencial na proteção da saúde feminina. Conhecido também como papanicolau ou exame preventivo, ele é a principal estratégia para identificar precocemente alterações que podem evoluir para o câncer de colo do útero, um dos tipos mais comuns entre as mulheres. O papanicolau ou exame preventivo é a principal estratégia para identificar precocemente alterações que podem evoluir para o câncer de colo do útero | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 16 mil mulheres recebem, todos os anos, o diagnóstico dessa doença no Brasil. A região Centro-Oeste é a terceira em número de casos. Para reforçar a importância da prevenção, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), promove neste mês a campanha Setembro em Flor. O câncer de colo do útero geralmente se desenvolve de forma silenciosa e, em mais de 90% dos casos, está associado ao papilomavírus humano (HPV). O papanicolau analisa células coletadas do colo uterino e permite identificar alterações antes do aparecimento de sintomas. Segundo a médica oncologista ginecológica da SES-DF, Rayane Cardoso, a detecção precoce é determinante no tratamento. “Esse exame permite verificar alterações no colo do útero em estágios iniciais. Quanto antes conseguirmos identificar, maiores são as chances de tratamento e maiores são as chances de cura”, explica. Arte: Agência Saúde-DF Atendimento Nas UBSs, o exame preventivo é realizado por meio de agendamento. Dados do InfoSaúde mostram que, até maio deste ano, foram feitos 28,4 mil procedimentos. Ao longo de 2024, a rede pública alcançou o total de 56,7 mil exames. [LEIA_TAMBEM]Quando o resultado do papanicolau aponta alterações ou lesões suspeitas, a paciente é encaminhada para a realização da colposcopia. Esse exame utiliza um equipamento com lentes de aumento para ampliar a visualização do colo do útero, da vagina e da vulva, permitindo uma análise mais detalhada. Em 2024, a SES-DF realizou 2.744 colposcopias e, até junho deste ano, 1.393 mulheres já passaram pelo procedimento. “É um exame específico, indicado apenas para mulheres que apresentam suspeita de alterações e precisam de uma investigação mais detalhada. Trata-se de um procedimento simples e rápido que, quando o preventivo aponta alguma alteração, possibilita a coleta de biópsia para confirmar o diagnóstico de forma precoce”, enfatiza a médica. Nas UBSs, o papanicolau é realizado por meio de agendamento na unidade de referência da usuária Sinais de alerta Inicialmente, a maior parte dos casos de câncer de colo do útero não apresenta sinais. Quando a doença está em fase mais invasiva, os sintomas mais comuns são sangramento vaginal anormal, secreção vaginal, dor durante a relação sexual e dor na região pélvica. Sinais como inchaço nas pernas, problemas ao urinar ou evacuar e sangue na urina também podem indicar a fase mais avançada da doença. O tratamento é feito com cirurgia e radioterapia, dependendo do caso. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Fim de semana no DF teve mobilização contra o sarampo e caravana de proteção animal

O fim de semana foi marcado por importantes campanhas da saúde no Distrito Federal. No sábado (30), os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) estiveram na Feira do Guará, ao longo de todo o dia, para oferecer vacinas a feirantes e consumidores. A atividade integra um plano para a Região de Saúde Centro-Sul. No final de semana anterior, a presença dos profissionais de saúde na Feira dos Importados serviu à aplicação de mais de 1,3 mil doses de vacina. Campanhas de saúde movimentaram o fim de semana no Distrito Federal | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Além da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), a oferta de imunizantes contra o HPV (Papilomavírus Humano) e a gripe foi a primeira boa surpresa que teve o professor de Educação Física, Marcelo Ottoline, 55, quando chegou ao local para almoçar com a família. Ao aproveitar a oportunidade para vacinar contra a gripe, o professor da rede pública de educação teve o segundo presente: quem lhe aplicou o imunizante foi sua ex-aluna, a enfermeira Flávia Amorim. "Professor atua para formar cidadãos. Encontrar ela aqui, formada, atuando, vacinando as pessoas. Tem alegria maior?", disse. A iniciativa contou com o apoio dos comerciantes locais. O presidente da Feira do Guará, Valdinei de Lima, deu o exemplo e aderiu à tríplice viral. "É uma ação muito importante para a população do DF. A SES-DF será sempre bem-vinda aqui. As portas estão abertas!", declarou. Mobilização Grandes mobilizações têm sido dedicadas ao bloqueio da transmissão de sarampo desde a confirmação dos primeiros casos importados no Brasil. A medida mais eficaz para a prevenção da doença e o controle de surtos e epidemias é a vacinação. Por elas serem doenças altamente contagiosas e potencialmente graves, a SES-DF reforça a importância de manter o cartão de vacinação atualizado com a tríplice viral. As recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) são: duas doses para pessoas de 12 meses a 29 anos; uma dose para adultos entre 30 e 59 anos; duas doses para profissionais de saúde, independentemente da idade. A população deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência ao apresentar febre acompanhada de manchas vermelhas ou rosadas na pele, além de sintomas como tosse, coriza ou conjuntivite. Os imunizantes estão disponíveis para pessoas de 6 meses a 59 anos em todas as UBSs, assim como em ações extramuros. Caravana de proteção animal A Praça do Trabalhador em Ceilândia foi palco da 4ª edição da Caravana de Proteção Animal, realizada também no sábado. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), ofereceu serviços gratuitos, como atendimentos veterinários e emissão de documentos. As equipes da Atenção Primária à Saúde (APS) e da Vigilância Ambiental em Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) estiveram presentes e ofertaram vacinas para toda a família. Magda Brandão, agente do Detran-DF, atualizou seu cartão vacinal  A advogada Rayane Pereira, 33, é participante assídua da atividade. "Quando tem a Caravana eu sempre venho. Está crescendo cada vez mais!", destacou a moradora de Recanto das Emas. Na última ocasião, levou consigo quatro animais. Esta foi a vez de Pirulito, o shih tzu de um ano de vida, receber a vacina contra a raiva animal. "Nem sempre a gente consegue estar presente nas campanhas de vacinação. Aproveitei para trazê-lo e já realizar tudo o que precisava ser feito", explicou, na companhia da mãe e da irmã.  [LEIA_TAMBEM]A ocasião serviu também para que agentes públicos pudessem prevenir-se de doenças e contribuir para a redução da disseminação de agentes infecciosos na comunidade. A gerente de ação educativa de trânsito do Detran-DF, Magda Brandão, que oferecia instruções sobre os cuidados com os animais para prevenir acidentes e infrações, precisou dar apenas alguns passos para encontrar o estande da SES-DF e atualizar o seu cartão vacinal. A profissional de segurança pública recebeu quatro vacinas: difteria e tétano, hepatite B, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e gripe. "Para a gente que está sempre na rua, esta é uma oportunidade muito boa para colocar as vacinas em dia", celebra.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Novas camisinhas já estão disponíveis nas unidades de saúde do DF

O Ministério da Saúde (MS) iniciou a distribuição gratuita de dois novos modelos de camisinha: as versões texturizada e fina. Ambos já estão disponíveis nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). A retirada é gratuita e não exige documentos de identificação nem restrições de quantidade. Para a gerente substituta de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF, Daniela Magalhães, a distribuição dos modelos contribui com a estratégia de prevenir contra diversas doenças. “O MS estima que aproximadamente 60% da população faz sexo sem preservativo. Diante desse dado, é preciso buscar alternativas que encoraje a proteção", diz. Os novos preservativos texturizados e mais finos estão disponíveis nas unidades básicas de saúde de forma gratuita | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Em um cenário de impopularidade, a diversificação da oferta busca tornar o uso da camisinha atraente e, assim, mais contínuo, já que a diminuição pode acarretar o aumento de casos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) causadas por vírus e bactérias. As versões disponibilizadas pela rede pública de saúde buscam, portanto, solucionar queixas de pacientes, como aquelas referentes à textura dos preservativos. "O sensorial da camisinha sempre foi uma questão, principalmente para o público mais jovem. Esse desconforto leva à não proteção. Dessa forma, diversificar é pensar também na qualidade da relação sexual e incentivar a adesão", avalia o farmacêutico Marcus Túlio Batista, da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul.   [LEIA_TAMBEM]Jovens estão se protegendo menos Essa preocupação é fundamentada por inúmeros estudos. Uma pesquisa recente da Organização Mundial de Saúde (OMS), por exemplo, publicada em 2024 e feita com adolescentes de diversos países europeus, apontou que os jovens estão deixando de lado o uso de camisinha. Entre 2014 e 2022, o percentual de jovens do sexo masculino que utilizaram preservativos em suas relações sexuais caiu de 70% para 61%; entre as meninas, o índice foi de 63% para 57%. No Brasil, dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada ainda em 2019 e publicada em 2021, antecipavam a tendência: apenas 22,8% das pessoas entrevistadas relataram usar preservativo em todas as relações sexuais, enquanto 17,1% disseram utilizar às vezes e 59%, nenhuma vez. "O sensorial da camisinha sempre foi uma questão. Portanto, diversificar é pensar também na qualidade da relação sexual e incentivar a adesão", diz o farmacêutico da UBS 1 da Asa Sul Marcus Túlio Batista Prevenção combinada A disponibilização gratuita de preservativos faz parte das ações de prevenção combinada empregadas pela SES-DF. O intuito é combater o aumento de casos de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e de aids, além de outras ISTs, como sífilis e hepatites virais. Para tanto, a SES-DF integra diferentes abordagens de prevenção que combinam estratégias biomédicas, comportamentais e estruturais baseadas nos direitos humanos e em evidências científicas. Entre os métodos estão testes rápidos gratuitos para o diagnóstico de IST, vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) e as hepatites, oferta de remédios retrovirais, profilaxias pré e pós-exposição ao HIV, entre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Sábado (23) tem vacinação na Feira dos Importados e no evento GDF Mais Perto do Cidadão

A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar as ações de vacinação neste sábado (23). Haverá atendimento em 20 regiões administrativas do Distrito Federal, com 48 unidades básicas de saúde (UBSs) abertas para aplicar vacinas e outras quatro ações em locais de grande circulação de pessoas, em áreas urbanas e rurais. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da SES-DF. [LEIA_TAMBEM]Um dos destaques é o Shopping Popular de Brasília, conhecido como Feira dos Importados, onde haverá vacinação das 9h às 17h. No Sol Nascente, o atendimento ocorrerá durante o evento GDF Mais Perto do Cidadão, das 9h às 12h. Em São Sebastião, o Carro da Vacina vai percorrer ruas da comunidade Zumbi dos Palmares, também das 9h às 17h. Já na zona rural de Planaltina, a aplicação será no Centro de Ensino Fundamental, das 8h às 11h30. Em todos os pontos, as vacinas seguirão o Calendário de Vacinação, de acordo com cada faixa etária. É necessário apresentar documento de identificação e a caderneta de vacinação, para que a situação de cada pessoa seja verificada. Caso o documento tenha sido extraviado, ainda assim será possível se vacinar. Vale lembrar que os locais atendem a população independentemente da região administrativa de residência. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Mais de 95% das UBSs do Distrito Federal oferecem testes rápidos para sífilis

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem intensificado esforços para fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS). Os dados de 2025 do Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), publicado pelo Ministério da Saúde, apontam que 95,9% das UBSs do DF realizam teste rápido para sífilis. Com estratégias voltadas para o diagnóstico precoce, prevenção de doenças e acompanhamento contínuo, o Distrito Federal tem alcançado avanços significativos em indicadores essenciais de saúde.   Mais de 95% das unidades básicas de saúde do Distrito Federal já fazem o teste rápido para sífilis | Fotos: Breno Esaki/Arquivo Agência de Saúde-DF Para o médico de família e comunidade, Fernando Erick Moreira, coordenador da Atenção Primária à Saúde no DF, o modelo adotado tem demonstrado que a prevenção e o cuidado integrado são fundamentais para a sustentabilidade do sistema e para a melhoria da qualidade de vida da população. [LEIA_TAMBEM]“A sífilis é uma doença que ainda representa um desafio mundial, especialmente por sua relação direta com a saúde materno-infantil. Por isso, as UBSs do DF ampliaram a cobertura de testes rápidos para sífilis nas gestantes durante o pré-natal. A Vigilância Epidemiológica realiza um monitoramento constante, que cruza informações das notificações com a realização dos testes e tratamentos”, explica. O DF observa um aumento no número de casos diagnosticados e tratados, reflexo direto da expansão da testagem rápida e da melhoria das ações preventivas. “O trabalho contínuo permite também identificar áreas que demandam maior atenção, possibilitando ajustes nas estratégias de saúde para ampliar o impacto positivo. A testagem rápida é um exemplo claro de como o investimento na prevenção reduz complicações e promove uma gestação saudável”, aponta. Outro dado importante do Censo mostra como a capital sai na frente na investigação de óbitos maternos, um dado essencial para entender as causas e evitar que novas perdas ocorram. Hoje, 89,5% das UBSS no DF realizam esse trabalho. “Estamos fortalecendo a vigilância e transformando dados em ações concretas para proteger a vida das gestantes”, afirma Moreira. A Vigilância Epidemiológica realiza monitoramento constante, que cruza informações das notificações com a realização dos testes e tratamentos Busca ativa A SES-DF ainda investe na capacitação das equipes e na informatização das unidades para tornar a busca ativa uma rotina eficiente e constante, garantindo que nenhuma mulher fique sem acompanhamento. “A busca ativa por exames de mamografia e de câncer de colo de útero é fortalecida por meio da capacitação das equipes multiprofissionais e do uso do prontuário eletrônico para monitoramento dos pacientes”, conclui Moreira. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Adolescentro oferece assistência a autistas; pais e cuidadores também recebem apoio

“Passei a socializar, a fazer amigos, minha concentração e notas melhoraram. Além disso, é legal ter um grupo com a mesma experiência, porque vemos o ponto de vista do outro, muitos já passaram por situações difíceis ou parecidas”, relata o estudante Davi Calebe, 17, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Desde 2022, ele é acompanhado pelo Adolescentro.  As dinâmicas de grupo desenvolvem atividades para estimular a socialização e a autonomia dos adolescentes | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Nas dinâmicas do Grupo Interação, são desenvolvidas atividades para estimular a socialização e as habilidades sociais dos jovens. Cada encontro trabalha um tema diferente, como a importância do autocuidado, noções de higiene, afetividade, sexualidade, autonomia, coordenação motora e estratégias para lidar com as diferentes emoções, entre outros.   “A participação no grupo está sendo maravilhosa. Estou muito satisfeita. Meu filho foi visto de forma diferenciada. O pessoal aqui é bem capacitado. Ele fez muitos amigos, se abriu mais. Tem toda uma diferença dele antes e depois dos encontros”, elogia a mãe de Davi, a tanatopraxista Diva Diamante, 45.  [LEIA_TAMBEM]Como fazer parte? O Adolescentro oferece 160 vagas anuais de assistência coletiva e individual a pacientes com TEA, totalizando mais de mil atendimentos por mês. As consultas individuais multidisciplinares contam com equipe formada por psicólogos, psiquiatras, pediatras, hebiatras (especialista em adolescência), fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros, ginecologistas, urologistas, neurologistas, odontólogos e terapeutas ocupacionais. Nos casos de suspeita do diagnóstico de TEA ou da necessidade de acompanhamento, as unidades básicas de saúde (UBSs) são o primeiro lugar a ser buscado. Em seguida, conforme o perfil do paciente, há o direcionamento a um dos quatro Centros Especializados em Reabilitação (CERs) da Secretaria de Saúde (SES-DF). Em situações nas quais o jovem avaliado apresenta algum sofrimento mental, com necessidade de acompanhamento psicossocial, ele é encaminhado ao Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (Compp) ou ao Adolescentro, a depender da idade. Quando há sinais mais graves que pedem um monitoramento intenso, a pessoa é direcionada aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).   "Meu filho foi visto de forma diferenciada. O pessoal aqui é bem capacitado. Ele fez muitos amigos, se abriu mais”, elogiou Diva Diamante, mãe de Davi Cuidando de quem cuida Enquanto os jovens participam do grupo em sessões de duas horas, seus cuidadores também recebem apoio por meio de grupos terapêuticos, espaços onde há escuta e troca de experiências. “É muito importante a gente cuidar da saúde mental. Aqui conversamos sobre as evoluções. Choramos e rimos juntos. E isso é bom porque desabafamos. O grupo abraça”, acrescenta Diva. A terapeuta ocupacional da SES-DF Marina Esselin explica que a equipe auxilia os responsáveis a entender o diagnóstico e a melhorar a comunicação com o filho. "Isso ajuda a encurtar a distância entre o jovem e o seu cuidador", diz. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Atendimento virtual do Crie, no Hmib, amplia acesso à vacinação no DF

O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), localizado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), atende pessoas com quadros clínicos especiais há pouco mais de um ano. E, em agosto do ano passado, o serviço foi ampliado – a criação do Crie Virtual permite que vacinas especiais cheguem diretamente às unidades básicas de saúde (UBSs), o que dispensa o deslocamento dos pacientes até o centro. Até o momento, 84 UBSs do Distrito Federal estão conectadas à plataforma, com previsão de chegar a 90 nos próximos meses. O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) atende pessoas com quadros clínicos especiais há pouco mais de um ano | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A nova plataforma, que recebe em média 50 formulários por dia, permite que pacientes sejam avaliados remotamente, sem a necessidade de deslocamento até o centro. Atualmente, o sistema registra 7.020 formulários cadastrados. Desses, 6.510 foram encaminhados às salas de vacinação da rede básica e 510 ao atendimento presencial no Crie, antes de seguirem com o calendário vacinal em uma UBS perto de casa. O secretário de Saúde (SES-DF), Juracy Lacerda, destaca que o trabalho do Crie é essencial para garantir a imunização segura de pessoas com condições clínicas especiais: “Seguimos avançando na ampliação dos atendimentos com a implementação do Crie Virtual, planejado para levar o serviço a mais unidades básicas e promover o acesso humanizado e ágil em toda a rede pública”. De janeiro até a primeira quinzena de junho de 2025, o centro realizou mais de 3,9 mil atendimentos presenciais e aplicou mais de 7,5 mil vacinas. No último ano, a equipe também prestou atendimento presencial a mais de 8,3 mil pessoas, sem contar com as orientações e esclarecimentos feitos por telefone a pacientes e profissionais das UBSs. O centro realizou mais de 3,9 mil atendimentos presenciais e aplicou mais de 7,5 mil vacinas de janeiro até a primeira quinzena de junho de 2025 Neste ano, os atendimentos presenciais por faixa etária ficaram distribuídos da seguinte forma: 827 pacientes entre 1 mês e 2 anos; 431 entre 3 e 9 anos; 196 entre 10 e 19 anos; 1.790 entre 20 e 59 anos; 721 entre 60 e 100 anos. Do total, 1.713 são mulheres e 2.252 são homens. A vacina mais aplicada nesse público foi a Haemophilus influenzae tipo b (Hib), que protege contra infecções graves como meningite e pneumonia, especialmente em crianças, com 1.177 doses. Em seguida, aparece o imunizante contra a Hepatite A, com 880 aplicações. Para ser atendido pelo Crie, o paciente precisa apresentar uma condição clínica que justifique o uso de imunobiológicos especiais, como comorbidades, imunossupressão ou outras situações que aumentem a vulnerabilidade. Entre os perfis atendidos estão transplantados de órgãos ou medula óssea, pacientes oncológicos, pessoas que vivem com HIV, cardiopatas, hepatopatas, crianças e adultos com síndromes genéticas, além de prematuros. “Para cada tipo de condição há um rol específico de vacinas. O calendário é montado de forma personalizada, considerando as necessidades do paciente”, explica a enfermeira e responsável técnica do Crie, Isabel Toledo. O atendimento, no entanto, não é espontâneo: é necessário apresentar encaminhamento médico, seja da rede pública ou particular, com relatório que descreva a condição de saúde e, preferencialmente, o CID (Classificação Internacional de Doenças). Esse documento pode ser entregue presencialmente ou enviado por meio do Crie Virtual. A agenda é organizada com horário marcado – o agendamento pode ser feito por telefone, que atende usuários de todo o Distrito Federal e entorno, ou presencialmente, após análise da documentação. “O paciente passa por avaliação médica, tem seu calendário vacinal elaborado e, no mesmo dia, já pode receber as primeiras doses. As demais são programadas e orientadas”, detalha Isabel. Sobre o perfil dos atendidos, a maior parte é composta por adultos de 20 a 59 anos, seguidos por bebês de até 2 anos. Também há atendimento para pessoas que convivem com os pacientes, especialmente em casos de transplante, que passam por avaliação. Para ser atendido pelo Crie, é preciso apresentar uma condição clínica que justifique o uso de imunobiológicos especiais, como comorbidades e imunossupressão Atendimento Em agosto de 2023, a enfermeira Priscila Alencar, 42, foi submetida a um transplante de medula óssea após o diagnóstico de mieloma múltiplo, um câncer hematológico. A partir desse procedimento, precisou reiniciar todo o calendário vacinal, com aplicação de imunizantes específicos e em ambiente controlado, como o oferecido pelo Crie. Na consulta, a equipe analisou o histórico médico encaminhado pela hematologista e traçou o novo calendário vacinal, considerando as restrições para pacientes imunossuprimidos, como a impossibilidade de tomar vacinas com vírus vivos antes de dois anos do transplante. [LEIA_TAMBEM]Segundo Priscila, o acolhimento e a atenção recebida foram diferenciais no processo de cuidado. “Mesmo sabendo que eu era profissional de saúde, me explicaram tudo com calma e carinho. O atendimento é humanizado, desde a triagem até a aplicação das vacinas. Sempre com um sorriso no rosto e atenção às particularidades de cada paciente”, destaca. Ela também ressalta a importância do registro adequado no sistema de informação e elogia a possibilidade de acompanhar as doses pela caderneta digital: “É um serviço essencial, que precisa ser valorizado e ampliado. Eu fui muito bem acolhida e espero que mais pessoas tenham acesso a esse cuidado tão necessário”. Crie Virtual O cadastro no Crie começa com o relatório médico que indica a necessidade de imunização especial. Com esse documento e o cartão de vacinas em mãos, o paciente deve procurar a UBS mais próxima de casa, onde será inserido no sistema do Crie Virtual por um profissional da sala de vacina. O formulário do Crie Virtual segue um protocolo específico e inclui dados como nome do paciente, nome da mãe, endereço, unidade básica de saúde (UBS) de origem, relatório médico, exames e histórico vacinal. A equipe do Crie avalia essas informações, consulta os sistemas oficiais de registro de vacinação e monta um calendário individual. Esse plano é encaminhado à UBS indicada, que será responsável por aplicar as vacinas. Isabel Toledo, responsável técnica do Crie: "O paciente passa por avaliação médica, tem seu calendário vacinal elaborado e, no mesmo dia, já pode receber as primeiras doses" Vacinas disponíveis Entre os imunizantes fornecidos pelo Crie estão a vacina hexa acelular (DTPa/Hib/HB/VIP); a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis acelular adulto (dTpa); a Haemophilus influenzae tipo b conjugada (Hib); a vacina contra hepatite A adulto (HA) e hepatite B recombinante (HB); a vacina HPV4 (6, 11, 16 e 18); a meningocócica C conjugada (MenC); a meningocócica ACWY conjugada (MenACWY); a pneumocócica polissacarídica 23 valente (VPP23); a pneumocócica conjugada 13 valente (VPC13); e a vacina contra poliomielite 1, 2 e 3 inativada (VIP). Além dessas, o centro também disponibiliza a vacina contra gripe para pacientes com alergia ao ovo, e um esquema específico para aplicação do imunizante contra a febre amarela em pacientes alérgicos, sempre com acompanhamento médico e observação após a dose. Eventos adversos O Crie também é referência para os chamados Eventos Supostamente Associados à Vacinação ou Imunização (Esavi). “Quando ocorre uma reação adversa grave, o paciente é encaminhado para cá. A equipe médica faz a investigação, pede exames, acompanha de perto e ajusta o esquema vacinal, se necessário”, explica Priscila. A enfermeira destaca que um Esavi nem sempre têm relação causal com a vacina, ou seja, ele pode não ter sido causado pela vacina, mas sim por outro fatores.

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Programa odontológico do GDF atende mulheres em situação de vulnerabilidade no Itapoã até 13 de junho

Governo do Distrito Federal · PROGRAMA ODONTOLÓGICO DO GDF ATENDE MULHERES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE NO ITAPOÃ ATÉ 13 DE JUNHO O Itapoã é a segunda cidade a receber o programa Saúde Mais Perto do Cidadão - Restaurando Sorrisos, que oferece tratamentos odontológicos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade social. Com foco na recuperação da autoestima e da dignidade, a iniciativa desembarcou no último dia 5 de maio na cidade e permanece no estacionamento interno da administração regional até 13 de junho. Na primeira etapa, realizada no Paranoá, cerca de 800 mulheres foram atendidas. Na atual, aproximadamente 250 receberam atendimento só na primeira semana. O programa Saúde Mais Perto do Cidadão - Restaurando Sorrisos atenderá mulheres em situação de vulnerabilidade social, até o dia 13 de junho, no estacionamento interno da Administração Regional do Itapoã | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo, a chegada desse projeto reforça o compromisso com o cuidado das mulheres em situação de vulnerabilidade. “Muitas enfrentam dificuldades históricas de acesso aos serviços de saúde bucal, e esse programa oferece atendimento, acolhimento, autoestima e dignidade. É o Sistema Único de Saúde (SUS) marcando presença onde mais há necessidade”, afirma. A unidade móvel oferece uma estrutura completa, com consultórios odontológicos equipados, raio-X digital e uma equipe formada por especialistas em endodontia, prótese e periodontia, além de auxiliares, assistente social e enfermeiro responsável pela triagem. São realizados procedimentos que vão desde a profilaxia até o tratamento de canal, cirurgias e entrega de próteses dentárias. A maior demanda, segundo a coordenadora e cirurgiã-dentista do programa, Andréa Oliveira, é por próteses. “Muitas dessas mulheres não sorriem há anos. O sorriso não é só uma questão estética, ele representa dignidade, abre portas para oportunidades de trabalho e melhora a qualidade de vida. A saúde começa pela boca”, destaca. Andreia relata que, todos os dias, histórias emocionantes reforçam o impacto social da iniciativa. “Essa semana, uma paciente que usava uma prótese antiga, quebrada há anos, chorou ao receber nossa ligação. Ela disse que já não sabia mais como conversar com as pessoas, com um dente faltando, e que esse foi o melhor presente que recebeu na vida, ainda mais na semana do Dia das Mães”, conta, emocionada. "É muito bom que esse serviço vá até os locais mais próximos", diz Claudiane Nunes, uma das mulheres beneficiadas pelo projeto “Muitas dessas mulheres não teriam como pagar por um tratamento odontológico. Esse projeto garante o acesso, desafoga a fila das unidades básicas de saúde (UBSs) e transforma vidas. Ver a gratidão delas é o que nos motiva todos os dias”, destaca a coordenadora. Além dos atendimentos feitos na unidade móvel, os casos que não podem ser resolvidos no local são regulados para dar continuidade do tratamento na Secretaria de Saúde, como as de pacientes oncológicas, casos considerados mais complexos. “O sorriso não é só uma questão estética, ele representa dignidade, abre portas para oportunidades de trabalho e melhora a qualidade de vida, diz a coordenadora e cirurgiã-dentista do programa, Andréa Oliveira (à esquerda) A cuidadora de idosos Claudiane Nunes, 47, moradora de um assentamento na área rural de Planaltina, conta que muitos não têm condições de bancar um tratamento dentário, seja por condições financeiras ou falta de locomoção. Na ocasião, Claudiane realizou uma limpeza dentária e iniciou o processo para colocar uma prótese dentária. “Os dentes da gente são um cartão de visita e quando não está com a boca em ordem, não consegue nem se alimentar direito e isso é muito importante para o ser humano. É muito bom que esse serviço vá até os locais mais próximos”, relata. [LEIA_TAMBEM] Já a artesã Luciana Rosa, 52, fez a inscrição ainda essa semana, garantiu o atendimento e acredita que o projeto é motivo de alegria para muitas mulheres. “Estamos sendo atendidas, e com certeza a maioria vai sair daqui muito feliz. Colocar um dente, para mim, é uma das melhores coisas da vida”, afirma. Ela ainda aguardava atendimento, mas já sabia o que faria: “Vou fazer uma restauração e quero fazer também uma extração, porque depois que tive meus filhos, meus dentes ficaram moles. Coloquei uma prótese e um dos dentes amoleceu, então agora precisa ser arrancado”. Como funciona Para participar, as mulheres devem comparecer à unidade móvel do projeto na administração regional da cidade às segundas-feiras, das 9h às 16h, para realizar a inscrição. Além disso, é necessário serem inscritas no CadÚnico, residir no Distrito Federal e apresentar RG, CPF e cartão do SUS. As consultas serão confirmadas por ligação ou mensagem. Ao todo, serão 30 dias úteis de atendimento, de segunda a sexta-feira, sempre das 8h às 12h e das 14h às 18h. A meta é atender mil mulheres na cidade. A expectativa é atender 7 mil mulheres até o fim do ano, com a previsão de realizar mais de 19 mil procedimentos. As regiões de Sobradinho II e Planaltina também serão contempladas.

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Unidades básicas de saúde são premiadas por acompanhamento de beneficiários do Bolsa Família

As unidades básicas de saúde (UBSs) que integram a Região de Saúde Sudoeste foram reconhecidas, nessa terça-feira (15), pelo trabalho realizado no acompanhamento das condicionalidades em saúde do programa Bolsa Família. Durante o segundo semestre de 2024, as equipes se mobilizaram na busca ativa e nos acompanhamentos, o que resultou em um aumento expressivo da cobertura na região, que alcançou 79,86%. As UBSs da Região Sudoeste alcançaram quase 80% dos beneficiários do programa Bolsa Família para o acompanhamento das condicionalidades em saúde | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF     A expansão da Região de Saúde Sudoeste — que abrange Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente — trouxe uma alta concentração de beneficiários, exigindo maior esforço e dedicação dos profissionais, segundo a gerente de Áreas Programáticas da região, Fernanda Lucena. “O reconhecimento estimula e motiva os servidores e gestores a continuarem trabalhando para ampliar o acesso dos beneficiários, integrando-os cada vez mais aos serviços de saúde”, afirmou a gerente.   Supervisor da UBS 6 de Samambaia, Diogo Lins comemorou o reconhecimento pelo resultado conquistado pela unidade, que atingiu 99,8% de cobertura dos beneficiários: “É muito gratificante, depois do esforço de toda a equipe. Nós quase chegamos a 100%, número que continua a ser nossa meta neste semestre”. Para alcançar esse resultado, a equipe da Atenção Primária da Região Sudoeste promoveu um trabalho de conscientização entre os servidores sobre o programa Bolsa Família e a importância do atendimento aos beneficiários. “Não foi uma missão fácil, e esse evento é uma forma de reconhecer a dedicação desses profissionais para chegarmos a esse indicador”, destacou a diretora  de Atenção Primária à Saúde da região, Raissa Nascimento Real. Como um todo, o Distrito Federal alcançou, no segundo semestre de 2024, mais de 282 mil pessoas, o que representa 85,52% dos beneficiários — um índice acima da média nacional (80,3%) e o quarto melhor resultado do país. Requisito para receber o benefício do Bolsa Família, acompanhamento das condicionalidades é voltado a gestantes, mulheres entre 14 a 44 anos e crianças menores de 7 anos     Condicionalidades O acompanhamento das condicionalidades é voltado para gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de sete anos. Na área da saúde, as equipes verificam o pré-natal das gestantes, a atualização da caderneta de vacinação e o estado nutricional das crianças. Cumprir esse acompanhamento, comparecendo às consultas, é requisito fundamental para continuar recebendo o benefício do Bolsa Família. No entanto, o objetivo vai além: promover a melhoria da qualidade de vida e contribuir para a inclusão social. “O programa é muito mais do que uma transferência de renda — ele abre portas para os serviços de saúde. Motivar as equipes a realizar esse trabalho é ampliar o bem-estar de milhares de famílias”, avaliou a apoiadora técnica e enfermeira Camila Botelho, da UBS 2 de Taguatinga.  *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Unidades básicas de saúde são premiadas por acompanhamento de beneficiários do Bolsa Família

As unidades básicas de saúde (UBSs) que integram a Região de Saúde Sudoeste foram reconhecidas, nessa terça-feira (15), pelo trabalho realizado no acompanhamento das condicionalidades em saúde do programa Bolsa Família. Durante o segundo semestre de 2024, as equipes se mobilizaram na busca ativa e nos acompanhamentos, o que resultou em um aumento expressivo da cobertura na região, que alcançou 79,86%. As UBSs da Região Sudoeste alcançaram quase 80% dos beneficiários do programa Bolsa Família para o acompanhamento das condicionalidades em saúde | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A expansão da Região de Saúde Sudoeste — que abrange Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente — trouxe uma alta concentração de beneficiários, exigindo maior esforço e dedicação dos profissionais, segundo a gerente de Áreas Programáticas da região, Fernanda Lucena. “O reconhecimento estimula e motiva os servidores e gestores a continuarem trabalhando para ampliar o acesso dos beneficiários, integrando-os cada vez mais aos serviços de saúde”, afirmou a gerente. Supervisor da UBS 6 de Samambaia, Diogo Lins comemorou o reconhecimento pelo resultado conquistado pela unidade, que atingiu 99,8% de cobertura dos beneficiários: “É muito gratificante, depois do esforço de toda a equipe. Nós quase chegamos a 100%, número que continua a ser nossa meta neste semestre”. Para alcançar esse resultado, a equipe da Atenção Primária da Região Sudoeste promoveu um trabalho de conscientização entre os servidores sobre o programa Bolsa Família e a importância do atendimento aos beneficiários. “Não foi uma missão fácil, e esse evento é uma forma de reconhecer a dedicação desses profissionais para chegarmos a esse indicador”, destacou a diretora  de Atenção Primária à Saúde da região, Raissa Nascimento Real. Como um todo, o Distrito Federal alcançou, no segundo semestre de 2024, mais de 282 mil pessoas, o que representa 85,52% dos beneficiários — um índice acima da média nacional (80,3%) e o quarto melhor resultado do país. Requisito para receber o benefício do Bolsa Família, acompanhamento das condicionalidades é voltado a gestantes, mulheres entre 14 a 44 anos e crianças menores de 7 anos Condicionalidades O acompanhamento das condicionalidades é voltado para gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de sete anos. Na área da saúde, as equipes verificam o pré-natal das gestantes, a atualização da caderneta de vacinação e o estado nutricional das crianças. Cumprir esse acompanhamento, comparecendo às consultas, é requisito fundamental para continuar recebendo o benefício do Bolsa Família. No entanto, o objetivo vai além: promover a melhoria da qualidade de vida e contribuir para a inclusão social. “O programa é muito mais do que uma transferência de renda — ele abre portas para os serviços de saúde. Motivar as equipes a realizar esse trabalho é ampliar o bem-estar de milhares de famílias”, avaliou a apoiadora técnica e enfermeira Camila Botelho, da UBS 2 de Taguatinga.  *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Hortos comunitários promovem bem-estar físico e mental nas unidades básicas de saúde do DF

Os pequenos terrenos que cercam algumas das unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal são, para muitos, uma fonte viva de bem-estar físico e mental. Nas pequenas hortas, conhecidas também como hortos agroflorestais, a comunidade tem acesso a um espaço de cultivo tocado por voluntários que descrevem o local como um refúgio de cura e conexão. Os hortos agroflorestais que cercam algumas das UBSs do Distrito Federal ajudam a promover o bem-estar físico e mental da comunidade que trabalha voluntariamente neles | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília É o que aponta o aposentado Francisco Apolinário da Silva, um dos moradores de Ceilândia que, com 74 anos, cuida do cantinho da UBS 9 da cidade com dedicação e disposição, visíveis nas mãos que preparam a terra para o próximo plantio. “Eu chego, respiro um ar mais puro e tomo um banho de energia positiva. Essa é a parte que eu mais gosto no horto – quando eu entro ali, tenho um tempo comigo mesmo e parece que estou numa floresta. Antes eu tinha depressão. Hoje penso em coisas boas, tenho outra vida e uma vontade de viver cada dia mais. Me sinto mais entusiasmado e não pretendo parar por aqui”, relata. A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB) foi criada há sete anos, como parte das práticas integrativas em saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Fiocruz Brasília, com foco no fortalecimento da atenção primária à saúde. O local funciona com base na agricultura biodinâmica, uma prática que aproxima o ser humano da natureza e estimula o cuidado com a saúde de maneira holística, unindo as áreas física, mental e emocional. Os hortos são voltados ao cultivo comunitário de plantas medicinais e alimentos, além de serem espaços terapêuticos para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Antes eu tinha depressão. Hoje penso em coisas boas, tenho outra vida e uma vontade de viver cada dia mais. Me sinto mais entusiasmado e não pretendo parar por aqui”, conta o aposentado Francisco Apolinário da Silva, sobre o trabalho no horto O horto da UBS 9 de Ceilândia existe desde 2024 e já transformou a vida de outros moradores como seu Francisco, usuários que visitam semanalmente o espaço e afirmam ter superado a depressão por meio do contato com a terra e da convivência com a equipe e vizinhos. Esse é o caso da aposentada Marizete Lobo Batista, 68, que foi encaminhada à UBS para fazer atividades físicas após ter sido diagnosticada com depressão e pressão alta. Chegando a pesar mais de 100 kg antes de começar a trabalhar na horta, atualmente ela conta com a pressão estabilizada e o peso controlado, descrevendo o trabalho diário e voluntário no espaço verde como uma salvação para melhorar as condições de saúde. “Eu estava no fundo de um sofá, só sabia comer, dormir e assistir televisão. Procurei um posto de saúde porque minha pressão estava em 19 por 12, estava para ter um infarto. Hoje me sinto uma pessoa realizada, 99% da minha saúde foi recuperada aqui no horto. É um paraíso para mim. Gosto de mexer na terra, plantar, colher e pôr na mesa para quem está com fome, além de me tratar nesse processo. Reconheço muito tudo que fizeram por mim e vou passar o legado para minhas filhas, netas e bisnetas”, destaca. Para a aposentada Marizete Lobo Batista, o trabalho com a terra foi essencial para combater a depressão e a pressão alta: “Hoje me sinto uma pessoa realizada, 99% da minha saúde foi recuperada aqui no horto” Reconhecimento nacional Atualmente a SES-DF conta com 30 hortos em unidades de saúde, totalizando mais de 8 mil metros quadrados de área cultivada com o envolvimento direto de gestores, profissionais e usuários do SUS. Em 2024, a Rede de Hortos da pasta foi reconhecida como uma das três experiências nacionais mais bem-sucedidas na área de segurança alimentar e nutricional, reforçando o impacto dessa política pública na qualidade de vida das comunidades. À frente da UBS 9 de Ceilândia, a especialista em saúde pública Luana Caroline Souza afirma que os profissionais do projeto participam de um curso cuja proposta é montar uma agrofloresta, com plantas comestíveis e medicinais para serem utilizadas como matéria-prima para medicamentos. “É uma área de integração social, onde qualquer um pode participar. O pessoal 60+ tem mais participação do que de jovens e ocupa o tempo aqui. Tudo que produz fica para a comunidade, que usufrui das plantas para fazer chás de erva-cidreira, capim-santo, espinheira-santa e outras hortaliças”, observa. A farmacêutica reforça, ainda, que o sentimento de pertencimento e propósito aliado ao trabalho coletivo e ao contato com a natureza promove confiança, vínculos afetivos e saúde emocional. Para a dona de casa Helena Maria da Costa, 72, uma das partes mais importantes do projeto é a interação social, além da oportunidade de atuar em uma área verde ampla e rica. “Em casa, eu ia do sofá para a cama e da cama para o sofá. Cansei dessa vida e vim para cá, onde trabalho com gosto, satisfação e alegria. Aqui a gente mexe na terra e conversa tanto, que é uma interação boa demais. No dia que eu não venho, sinto falta. Somos uma dupla de três: eu, Marizete e Francisco”, brinca.

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Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo reforça rede de atendimento

A dona de casa Rute Vieira, 39, conhece bem os serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF). Mãe de Isabella, 9, diagnosticada com transtorno de espectro autista (TEA), ela sabe explicar como funcionam as redes envolvidas no atendimento da filha, entre unidades da Atenção Primária e centros especializados. E elogia o tratamento recebido: “Faz toda a diferença quando o profissional é realmente capacitado”, afirma. Esse cuidado integrado ganha destaque no Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, comemorado nesta quarta-feira (2). Atendimento, bem como o acompanhamento, se dá conforme as necessidades apresentadas pelos pacientes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O autismo é um tema sob atenção de praticamente toda a Secretaria de Saúde, conforme detalhado na Linha de Cuidado da Saúde da Pessoa com TEA, em vigência desde 2023. Mesmo os profissionais não envolvidos diretamente no tema recebem qualificação sobre o assunto. “O atendimento multiprofissional para esses casos é muito importante porque permite uma intervenção integral, abordando todos os aspectos e fatores envolvidos no quadro” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental Isabella foi encaminhada para avaliação após um atendimento por conta do refluxo gástrico. Hoje, ela faz acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) de Taguatinga, no Centro Especializado em Reabilitação (CER) II de Taguatinga, no Centro de Orientação Médico-psicopedagógica (Compp) e na Unidade Básica de Saúde (UBS) 11 de Ceilândia – perto de onde mora. Em cada um desses locais, há um atendimento específico, conforme as necessidades da Isabella e da sua mãe, que também conta com apoio da SES-DF tanto para a saúde física quanto mental. “O atendimento multiprofissional para esses casos é muito importante porque permite uma intervenção integral, abordando todos os aspectos e fatores envolvidos no quadro”, pontua a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. Porta de entrada A principal porta de entrada é a rede de UBSs, onde os servidores podem identificar os sinais do transtorno e encaminhar a centros especializados, em caso de necessidade. As UBSs também fazem a orientação das famílias e o acompanhamento contínuo, além de lidarem com outras questões de saúde. “A maior parte das necessidades das pessoas com TEA pode e deve ser atendida nesse nível, garantindo um cuidado próximo da comunidade, reduzindo barreiras de acesso e promovendo melhor qualidade de vida”, explica a chefe da Assessoria de Redes de Atenção à Saúde da SES-DF, Carolina César Ferreira. Além da equipe de enfermagem e de profissionais de medicina da área de família e comunidade, as UBSs contam com as equipes e-Multi, formadas por servidores especialistas em áreas como terapia ocupacional, psicologia, fisioterapia e nutrição, entre outras. Tratamentos odontológicos especializados são ofertados nos Centro de Especialidades Odontológicas (CEOs), enquanto os centros especializados em reabilitação tratam aspectos específicos, como o desenvolvimento da fala. Já os Caps e o Compp oferecem acompanhamento na área de saúde mental. Todos os encaminhamentos são feitos a partir da UBS onde a pessoa com TEA é atendida, considerando a complexidade de cada caso e seguindo critérios específicos. Respeito e acolhimento “Trabalhamos para que essa criança ou esse adolescente consiga ter uma reintrodução na sociedade, com uma qualidade de vida melhor” Viviane Veras, gerente substituta do Capsi de Taguatinga Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo revela a importância do tema. Profissionais de saúde e familiares precisam estar atentos aos sinais para alcançar um tratamento precoce e um acompanhamento adequado das pessoas com TEA.  “A nossa sociedade está caminhando para uma aceitação melhor, mas ainda há muito preconceito”, opina a gerente substituta do Capsi de Taguatinga, Viviane Veras. Duas vezes por semana, a unidade da SES-DF reúne crianças e adolescentes com TEA, e seus familiares, para encontros em que são discutidos os desafios da integração social. “Trabalhamos para que essa criança ou esse adolescente consiga ter uma reintrodução na sociedade, com uma qualidade de vida melhor”, acrescenta a gestora. “Pessoas que não têm filhos com TEA pensam que é falta de educação. Falta conhecimento e empatia” Elisângela Viola, mãe de um menino autista Nem sempre é fácil. Além de enfrentar os desafios diários e cumprir uma agenda ampla de atendimentos, é necessário lidar com julgamentos e falta de compreensão. É o que conta Elisângela Viola, 40, mãe de Arthur da Silva, 4: “Pessoas que não têm filhos com TEA pensam que é falta de educação. Falta conhecimento e empatia”. A experiência dela ensina que é preciso ser forte para enfrentar os desafios diários e esperar uma melhor compreensão de quem não tem autistas na família. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mais de 100 salas estão disponíveis para vacinação contra gripe no DF

A campanha de vacinação contra a gripe começou nesta terça-feira (25) no Distrito Federal. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Guará, o primeiro dia foi marcado por grande movimentação. Somente no período da manhã, cerca de 210 doses foram aplicadas, a maioria em idosos. “É essencial estar prevenido contra as doenças que circulam, especialmente a gripe”, ressaltou o brigadista Marconi Alves | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A gerente da unidade, Rosineide Antunes, destacou a importância da vacinação para reduzir a circulação do vírus e evitar a sobrecarga no sistema de saúde. “A população precisa se conscientizar de que a imunização é uma forma de proteção. Assim, evitamos emergências lotadas por casos de síndromes gripais”, afirmou. Entre os vacinados estava o brigadista Marconi Alves, de 51 anos, que aproveitou a oportunidade para se proteger contra a gripe. “É essencial estar prevenido contra as doenças que circulam, especialmente a gripe. Manter a saúde em dia é fundamental”, ressaltou. A aposentada Maria Salete Araújo, 73 anos, foi à UBS 1 para se vacinar contra a gripe A aposentada Maria Salete Araújo, de 73 anos, também esteve na UBS 1 para se vacinar e reforçou a importância da imunização. “Antes de tomar a vacina, eu gripava direto e ficava até com dor nas costelas de tanto tossir. Depois que comecei a vacinar, isso raramente acontece”, contou. Onde vacinar Os grupos prioritários podem procurar uma das mais de 100 salas de vacina disponíveis em diversas UBSs em todo o DF. Entre os públicos-alvo estão idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes pública e privada. Para atender a demanda, o primeiro lote com cerca de 80 mil doses da vacina contra a influenza foram entregues. Atualizada anualmente, a imunização deste ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e B. Mesmo quem já se vacinou em anos anteriores deve comparecer para receber a nova dose. A aplicação pode ser feita junto a outras vacinas do calendário de rotina. Documentação necessária Para se vacinar, é necessário apresentar um documento de identificação e, se possível, a caderneta de vacinação. Dependendo do grupo prioritário (veja a lista abaixo), pode ser exigido um comprovante da condição médica ou profissional, como crachá ou contracheque. Arte: Secretaria de Saúde *Com informações da SES-DF  

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Novas UBSs no Gama, Brazlândia e Santa Maria vão atender até 1.200 pessoas diariamente

Brazlândia, Gama e Santa Maria terão ampliação no atendimento de saúde. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) vai concluir em 2025 a construção de quatro novas unidades básicas de saúde (UBSs) para ampliar a rede da Secretaria de Saúde (SES-DF), sendo duas em Brazlândia, uma no Gama e uma em Santa Maria. O investimento total é de R$ 35,6 milhões. Cada unidade foi projetada para atender, cada uma, até 300 pacientes por dia. “O governador Ibaneis Rocha pediu foco nessas obras para que possam reforçar o quanto antes o atendimento em saúde à nossa população. Essas novas unidades chegam para garantir maior acesso a uma infraestrutura de saúde cada vez mais adequada e de qualidade”, afirma o presidente da Novacap, Fernando Leite. As unidades foram projetadas para atender, cada uma, até 300 pacientes por dia | Foto: Kiko Paz/Novacap “A entrega dessas unidades, com a estrutura moderna e os serviços que elas oferecem, vai fortalecer a atenção primária, promovendo um cuidado mais próximo das pessoas e reduzindo a pressão sobre hospitais e unidades de urgência. É um passo fundamental para melhorar a saúde no DF”, acrescenta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Novas unidades A nova UBS de Santa Maria, localizada no comércio local 109, contará com recepção, consultórios médicos e odontológicos, farmácia e áreas para vacinação, medicamentos, curativos e inalação, além de setores técnicos e administrativos. Já em Brazlândia, duas UBSs estão em desenvolvimento, a do Incra 8 e a unidade de Chapadinha, que abrange espaços como recepção, consultórios multiprofissionais, farmácia, áreas de vacinação e medicação, sala de curativos e setores administrativos. No Gama, a UBS da Ponte Alta vai contar com recepção, banheiros adaptados, fraldário, farmácia, consultórios médicos e odontológicos, salas de imunização, espaço de inalação, além de uma área técnica e um espaço para agentes comunitários de saúde. “Essas novas UBSs são um marco na ampliação e qualificação da nossa rede pública de saúde. Com o apoio da Novacap, estamos avançando em um processo importante de expansão, garantindo que mais cidadãos tenham acesso a serviços de saúde de qualidade. O investimento de R$ 35,6 milhões reflete o compromisso do Governo do Distrito Federal com a melhoria contínua do atendimento à população e com a construção de um sistema de saúde cada vez mais acessível e eficiente”, completa a secretária Lucilene Florêncio. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Pacientes com hipertensão arterial podem ser atendidos por farmacêuticos nas UBSs

Hipertensos de baixo risco em tratamento nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal poderão fazer consultas semestrais com farmacêuticos da rede pública. A medida, estabelecida por um novo protocolo da Secretaria de Saúde (SES-DF), visa ampliar o acesso dos pacientes a um acompanhamento mais efetivo da hipertensão. Anteriormente, os atendimentos eram realizados apenas por médicos e enfermeiros. Novo protocolo da Secretaria de Saúde permite que hipertensos de baixo risco em tratamento nas UBSs possam realizar consultas semestrais com farmacêuticos | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “A grande inovação é a possibilidade de o farmacêutico, assim como o enfermeiro, realizar uma das consultas semestrais do paciente, alternando com a consulta médica”, explica a diretora de Assistência Farmacêutica da SES-DF, Sara Cristina Ramos. Com o novo protocolo, além da consulta, o farmacêutico poderá renovar as prescrições médicas, sem a necessidade de o paciente aguardar o retorno ao consultório médico, o que resulta em um fluxo de atendimento mais eficiente. A farmacêutica Brenda de Lucena, da UBS 12 de Ceilândia, afirma que a atuação clínica vai otimizar os atendimentos. “Conseguimos diminuir a demanda das equipes de Saúde da Família e dar mais celeridade ao processo junto ao paciente e no acesso ao medicamento”, aponta. Consultas médicas não serão substituídas É importante ressaltar que os atendimentos médicos não serão substituídos. A primeira consulta, para diagnóstico da condição, e o acompanhamento do caso continuam sendo realizados por profissionais médicos. As consultas de reavaliação da pressão alta, que ocorrem a cada três a seis meses, a solicitação de exames complementares e a prescrição de medicamentos continuam sendo responsabilidades exclusivas dos médicos. “A troca de medicamento só pode ser realizada pelo médico. Nós, farmacêuticos, podemos renovar as receitas de anti-hipertensivos, desde que a condição clínica do paciente esteja compensada”, destaca Brenda. A médica cardiologista e Referência Técnica Distrital em Cardiologia da SES-DF, Rosana Costa, considera que o novo protocolo de atendimento reforça a efetividade da Estratégia de Saúde da Família e a atuação dos profissionais médicos no acompanhamento dos hipertensos. “O farmacêutico poderá ajudar nas receitas médicas, verificar se o paciente está tomando a medicação adequadamente e se há alguma interação medicamentosa prejudicial, além de poder solicitar exames padrão para acompanhamento”, avalia. Somente pacientes que apresentam menos risco de desenvolver complicações ligadas à hipertensão podem ser atendidos por farmacêuticos Quem pode ser consultado por farmacêuticos? Somente pacientes com menor risco de desenvolver complicações relacionadas à hipertensão poderão ser atendidos por farmacêuticos. A cardiologista da SES-DF esclarece que os hipertensos são classificados por critérios de risco, levando-se em consideração a idade do paciente e doenças pré-existentes, como diabetes, colesterol elevado e doença renal crônica. Outro fator importante a ser avaliado é se o paciente já teve infarto ou outras doenças cardiovasculares. “Quanto maior o risco de desenvolver outras doenças, maiores são os cuidados. Esses pacientes continuarão sendo acompanhados por médicos”, pontua Rosana. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Rede de apoio à saúde mental no DF é destaque em debate

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou, nesta terça-feira (24), de debate com a temática “Saúde Mental: uma conversa sobre qualidade de vida e bem-estar” promovido pelo Correio Braziliense, no auditório do Edifício Edilson Varela, sede do jornal, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). A diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da SES-DF, Fernanda Falcomer, abriu o evento com o painel Um recorte sobre a saúde mental. “O contexto pós-pandemia colocou as pessoas diante desse processo de sofrimento psíquico de uma forma mais expressiva, principalmente em relação a casos de depressão e ansiedade. A SES tem investido na divulgação e no fortalecimento da rede de atenção psicossocial”, apontou. Rede de apoio à saúde mental foi apresentada pela diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da SES-DF, Fernanda Falcomer | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Falcomer explicou ainda que o uso de redes sociais e meios de comunicação têm sido influentes nos processos de sofrimento psíquico. “Todos podemos, em algum momento, ser acometidos por essas condições. Mas quando esse processo traz algum tipo de impacto na nossa funcionalidade, é preciso buscar ajuda”, alertou. Rede de atendimento O DF conta com 176 unidades básicas de saúde (UBSs), que são portas de entrada para tratamentos, além de 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps). A previsão é de ampliação de mais cinco unidades, entre elas, duas destinadas ao público infantojuvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outras duas para tratamento de distúrbios causados pelo abuso de álcool e de outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. Além de orientações médica e psicológica, há outros meios para cuidar da saúde mental, como as práticas integrativas em saúde (PIS) oferecidas pela SES-DF. São ofertadas 17 modalidades abertas à comunidade, geralmente sem requisitos, e conduzidas por profissionais de saúde e voluntários devidamente capacitados. As PIS são métodos para abordar a saúde de forma multidimensional, ou seja, física, mental, psíquica, afetiva e espiritual. Na rede pública são oferecidas: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (TRE). *Com informações da SES-DF  

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Adolescentro comemora 26 anos de assistência infantojuvenil

O Adolescentro, referência no Distrito Federal em saúde mental infantojuvenil, completou 26 anos de atuação nesta terça-feira (24). Para marcar a data, um show de talentos e depoimentos uniu profissionais da unidade de saúde, pacientes e seus familiares, em torno do impacto positivo que os atendimentos proporcionam. Esse evento, que já se tornou tradição, busca promover a saúde mental e fortalecer o vínculo entre a equipe e os adolescentes. Celebração incluiu depoimentos de adolescentes e familiares sobre o impacto positivo do atendimento recebido na unidade | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Gerente do centro, Bibiana Monteiro destaca a união e o engajamento dos profissionais nesse atendimento. “Todos são muito dedicados a oferecer um atendimento de qualidade. Essa data de aniversário, que coincide com o início da primavera, simboliza o florescimento do nosso trabalho e a renovação do nosso compromisso com os adolescentes e as suas famílias”, afirmou. Impactos “Uma das maiores mudanças que percebi em mim foi na ansiedade e no medo, que diminuíram bastante”, conta Lindsay Costa, paciente do Adolescentro Mãe de um dos adolescentes, Leiliane Rebouças, 49, compartilhou a experiência de seu filho Fernando, 16, que tem transtorno do espectro autista (TEA). “O Adolescentro fez uma grande diferença na vida do Fernando. Ele recebeu atendimento adequado e a participação no Grupo Interação foi maravilhosa, tanto para ele quanto para nós, como família. Os resultados foram tão visíveis que, na reunião da escola, todos os professores comentaram como o comportamento dele mudou para melhor, como ele está mais preparado para lidar com a interação em sala de aula”, contou. Quem também percebeu os benefícios recebidos foi Lindsay Costa, 14. “Gosto especialmente das terapias. Elas me ajudam a melhorar. A assistência é cuidadosa, o lugar é legal e eu me sinto bem aqui. Uma das maiores mudanças que percebi em mim foi na ansiedade e no medo, que diminuíram bastante. Outra diferença foi no meu foco, algo que antes eu tinha dificuldade”, relatou a jovem, também diagnosticada com TEA. Atendimento especializado Com mais de 4 mil atendimentos mensais, o Adolescentro oferece acompanhamento clínico e biopsicossocial para jovens entre 12 e 18 anos incompletos. A assistência oferecida tem como foco as dificuldades comuns nessa fase da vida, como transtornos mentais leves e moderados, dificuldades escolares e violência sexual. A unidade realiza terapias em grupos e consultas individuais multidisciplinares, com uma equipe formada por 60 profissionais, entre enfermeiro, psicólogo, psiquiatra, neurologista, assistente social, ginecologista, fisioterapeuta, fonoaudiólogos e outros. O acesso ao serviço é feito por meio de encaminhamento pelas unidades básicas de saúde (UBSs). *Com informações da SES-DF  

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Vacinação será feita neste sábado (17) em 44 pontos do DF

São Sebastião recebe neste sábado (17) a “Festa da Vacina”. Promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), essa ação leva serviços e imunizantes à comunidade. Outros pontos de vacinas também vão receber moradores do Sol Nascente, com o programa Saúde Mais Perto do Cidadão; e em Planaltina, vai ocorrer o  GDF Mais Perto do Cidadão. As pessoas dos grupos indicados para o imunizante da covid-19 também serão atendidas. Nesse rol são oferecidas ainda outras doses que combate doenças como Papilomavírus Humano (HPV), coqueluche, tétano, febre amarela, difteria | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Haverá atendimento também na Escola JK, localizada no Sol Nascente, e no Alameda Shopping, em Taguatinga, bem como em outras 39 unidades básicas de saúde (UBSs), entre as quais: Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Gama, Recanto das Emas, Samambaia, Sol Nascente, Ceilândia, Brazlândia, Sobradinho, Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia, Guará, Estrutural e Taguatinga. A lista completa com endereços e horários está no site da SES-DF. Quem for se vacinar, poderá receber o imunizante contra a gripe, atualmente indicado a bebês a partir dos seis meses de idade, além de crianças, adolescentes, adultos e idosos de todas as faixas etárias. Para meninos e meninas de 10 a 14 anos, a primeira ou a segunda doses da vacina contra a dengue estão disponíveis. As pessoas dos grupos indicados para o imunizante contra a covid-19 também serão atendidas. Nesse rol são oferecidas ainda outras doses que combate doenças como Papilomavírus Humano (HPV), coqueluche, tétano, febre amarela, difteria e outros. No domingo (18) não haverá vacinação. Já na segunda (19), mais de 100 UBSs reabrem pela manhã para atendimento à população. Antirrábica E os cães e gatos podem ficar livres da raiva. Neste sábado, haverá vacinação antirrábica no Núcleo Regional de Vigilância Ambiental, no Guará, na sede da Administração Regional de Arniqueira e no petshop Lugar dos Pets, em Vicente Pires. Os endereços e horários estão no portal da SES-DF. *Com informações da SES-DF

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Véspera de Dia dos Pais terá 45 locais de vacinação no DF

Sábado (10) é dia de se vacinar no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde (SES-DF) terá 45 locais de atendimento, com destaque para o evento GDF Mais Perto do Cidadão, em Santa Maria; o shopping DF Plaza, em Águas Claras; e em unidades básicas de saúde (UBSs). Já o Carro da Vacina estará no Sol Nascente. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da SES. Esta é uma importante oportunidade para que os pais compareçam aos locais de vacinação e atualizem a caderneta de vacina, e também levem seus filhos. Quem quiser ser vacinado deve levar documento pessoal e, se possível, os registros das vacinas já recebidas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Também há disponibilidade de vacinas para bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos, sempre conforme o indicado para cada faixa etária. Quem tiver idade entre 10 e 14 anos, por exemplo, pode tomar a primeira ou a segunda dose do imunizante contra a dengue. Já a vacina da gripe é indicada para quem tem seis meses de idade ou mais. Na lista de endereços dos locais de vacinação, é possível saber o que estará disponível em cada local de atendimento. A orientação para quem vai ser vacinado é levar documento pessoal e, se possível, os registros das vacinas já recebidas. Será possível ainda tomar mais de um imunizante no mesmo dia. Não haverá imunização no domingo (11). Na segunda-feira (12), a rede de UBSs reabre com mais de 100 salas de vacinação disponíveis. *Com informações da SES-DF  

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Rede de unidades básicas de saúde garante atendimento a pessoas em situação de rua

Ser atendido por profissional de saúde, receber medicamentos, fazer um curativo, tomar vacina, tratar os dentes, receber atenção psicossocial, acompanhar uma doença crônica, iniciar um tratamento ou receber encaminhamento para um especialista. A ampla oferta de serviços da rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal acolhe toda a população, incluindo as pessoas em situação de rua, que muitas vezes não dispõem de um comprovante de residência, por exemplo. Além do atendimento em saúde, o acolhimento da população em situação de vulnerabilidade inclui a orientação sobre os serviços e direitos oferecidos pelo poder público | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “O atendimento em unidade de saúde é um direito e é garantido a essa população”, afirma a gerente de Serviço Social da Secretaria de Saúde do DF (SES), Mariana Mota. O acolhimento a esse público é uma das atribuições dos 232 assistentes sociais do quadro de servidores da pasta. O trabalho vai desde identificar situações de vulnerabilidade, como ausência de documentos, até esclarecer sobre direitos e serviços oferecidos pelo poder público, como Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Cartão Prato Cheio ou a respeito das unidades de acolhimento, por exemplo. “Comunicamos às unidades da política de assistência social a respeito de pacientes que possuem perfil para acesso aos benefícios e serviços”, complementa a gerente. Os serviços de saúde também são assegurados. Lotada na UBS 6 de Taguatinga, próxima à Praça do Relógio e à ampla área comercial da região administrativa, a assistente social Verônica de Andrade conta que essa mobilização da equipe tem por finalidade assegurar o atendimento a pessoas em situação de rua. “Nossos servidores são treinados para garantir o acesso à saúde e oferecer os serviços”, explica. As principais demandas são pontuais, como troca de curativos e atendimento odontológico, porém, as equipes trabalham para garantir atendimento integral. Unidades de atenção especializada, como ambulatórios, policlínicas, unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e hospitais também fazem parte da rede de atendimento a pessoas em situação de rua, sendo que as unidades do Caps e hospitais têm serviços de porta aberta, isto é, de atendimento a quem for até o local. “Às vezes o paciente chega pedindo ajuda, sem saber que já se trata de um direito assegurado”, diz a assistente social Joelma Santos, do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Mais uma vez, o papel da servidora é esclarecer sobre a oferta de serviços, explicar os direitos do cidadão e garantir o atendimento. A SES conta com sete equipes do Consultório na Rua, com atuação itinerante por todo o Distrito Federal, servindo como porta de entrada para todos os serviços de saúde. *Com informações da SES  

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Atenção Primária na Saúde registra mais de 4,2 milhões de atendimentos em seis meses

No primeiro semestre deste ano, a rede pública de saúde do Distrito Federal atendeu um total de 4.264.804 pessoas nos diversos postos e unidades básicas de saúde (UBSs) distribuídos pela capital. Esses números refletem a importância da Atenção Primária como porta de entrada no acolhimento à população, sendo este atendimento essencial no cuidado contínuo e preventivo das famílias. Ana Clara Soares leva a filha Ana Sofia para uma consulta na UBS 3 do Guará: “Como a gente mora na região, é muito importante ter esse atendimento”| Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília Por se tratar da porta de entrada e resolver mais de 80% das demandas, a Atenção Primária reúne uma grande rede de serviços e responsabilidades. O nível primário abrange promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção do bem-estar da população. As unidades com esse tipo de atendimento realizam exames, consultas e acompanhamento médico, entrega de medicamentos, troca de curativos e aplicação de vacinas. Segundo a Secretaria de Saúde do DF (SES), entre janeiro e junho deste ano, os atendimentos de enfermagem se destacaram, com 1.204.225 consultas realizadas. Esse serviço desempenha um papel fundamental na triagem, avaliação inicial e acompanhamento de pacientes, desafogando a demanda por médicos especialistas. Os médicos da Atenção Primária, por sua vez, realizaram um total de 986.683 consultas, consolidando sua importância no diagnóstico precoce, tratamento de doenças crônicas e encaminhamentos para especialistas quando necessário. A Atenção Primária é a porta de entrada da rede pública de saúde e resolve mais de 80% das demandas; unidades com esse tipo de atendimento realizam exames, consultas e acompanhamento médico, entrega de medicamentos, troca de curativos e aplicação de vacinas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Profissionais de saúde de nível superior, além dos médicos, contribuíram com 78.464 atendimentos. Este grupo inclui fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e outros especialistas. A saúde bucal também recebeu atenção significativa, com 197.911 consultas realizadas por cirurgiões-dentistas. Entre as pessoas atendidas por esses profissionais está a dona de casa Ana Paula Melo, 50 anos. Ela é assistida há anos pela UBS 3 do Guará, onde já buscou desde atendimento pré-natal até consultas voltadas ao tratamento de sintomas de viroses. Nesta semana, ela levou a filha e a neta, que têm doenças respiratórias, à unidade. “Eu já tive várias emergências e consultas nas últimas décadas e sempre consegui marcar atendimento, ser bem-recebida e ter acesso a um bom tratamento. Como a gente não tem condição financeira, considero esse atendimento essencial para cuidar da nossa saúde”, afirma. “A Atenção Primária é a porta de acesso importante, de um primeiro contato do usuário com o Sistema Único de Saúde”, afirma o médico de família Daniel Sabino | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A UBS 3 virou referência também para a filha de Ana Paula Melo, a estudante Ana Clara Soares, 19. Ela relata que sempre frequentou a UBS, inclusive para buscar atendimento para a filha Ana Sofia, de 3 anos. “O meu pré-natal foi aqui. Como a gente mora na região, é muito importante ter esse atendimento, até porque se fosse pagar na rede particular, não teríamos condições. É algo que tem passado de mãe para filha, de geração em geração”, diz. Proximidade Conectado ao usuário está, muitas vezes, o médico de família e comunidade. Ele dá continuidade ao tratamento dentro da rede, tomando as decisões sobre onde o paciente deve ir para receber a melhor assistência. Daniel Sabino, profissional na área há 12 anos, ressalta a dinamicidade do médico de família. “A Atenção Primária é a porta de acesso importante, de um primeiro contato do usuário com o Sistema Único de Saúde. Ao mesmo tempo você tem um profissional que acompanha as pessoas, longitudinalmente, e isso dá uma qualidade ao processo, porque você conhece tanto a pessoa quanto a sua família. Então, você não explora só as queixas dos problemas, você tenta fazer uma abordagem mais integral, contextualizar os problemas em uma situação familiar. Acaba sendo uma qualidade dentro do processo”, explica o especialista. De acordo com Sabino, as principais demandas das UBSs são atendimentos voltados a síndromes febris, resfriados, pneumonia, dengue, dores de cabeça, tuberculose, diabetes, dores crônicas e gravidez. Por causa de uma dessas demandas, a dona de casa Natania Mota, 31, levou os dois filhos, Vitor, 7, e Cynthia, 12, à UBS 3 do Guará. As crianças, que apresentavam sintomas gripais, febre e dor no corpo, foram atendidas no serviço de enfermagem e receberam todas as orientações necessárias para o caso. “É muito positivo ter esse atendimento na rede pública. Se todas as consultas fossem na rede particular, eu não daria conta. O atendimento sempre é muito bom, sou muito bem-cuidada aqui. É fundamental ter esse acesso”, narra Natania. Quando devo procurar uma UBS? É comum as pessoas confundirem a busca por atendimento em UBSs, unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais. As unidades básicas de saúde são o caminho indicado para casos de sintomas leves de gripe, tontura, dor abdominal, mal-estar, diarreia, vômito e conjuntivite, além de tratamento e acompanhamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). As UBS também acolhem e acompanham casos de gestação, hipertensão, diabetes e obesidade. A Atenção Primária do Distrito Federal possui uma rede de 176 UBSs. Cada unidade atende um território definido, e as equipes de Saúde da Família são responsáveis pela assistência às comunidades das regiões estabelecidas. Para saber qual é a UBS de referência da sua região e o horário de funcionamento, basta verificar no Busca Saúde UBS.

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Cepav Jasmin recebe cartilhas que conscientizam sobre combate ao abuso sexual contra crianças

Um Presente Especial é o título da cartilha que o Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) Jasmin recebeu na última quinta-feira (27/6). Os mil exemplares foram doados pela Coordenadoria de Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) às crianças atendidas pelo centro especializado. Os exemplares distribuídos vão auxiliar no atendimento prestado pelo Cepav | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde As cartilhas doadas fazem parte da campanha Maio Laranja, que conscientiza sobre o combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil. “Ela usa uma linguagem bem simples para que a criança possa entender o que é o abuso sexual”, afirma o coordenador da Infância e Juventude TJDFT, Carlos Vanderlinde. Para ele, o livreto ilustrativo e lúdico tem o objetivo de esclarecer e informar à criança sobre seu direito à integridade física e emocional.   Atendimentos O Cepav Jasmin atende crianças e seus familiares em situação de violência sexual, física, negligência e maus-tratos encaminhados pelas unidades básicas de saúde (UBSs), pelos conselhos tutelares das regiões, pelas escolas e instituições privadas de saúde. A instituição também oferta atendimento a adolescentes ofensores sexuais que estão em medida socioeducativa em meio aberto. Além dos casos encaminhados, o setor oferece acolhimento por livre demanda.  O serviço conta com equipe multiprofissional composta por psicólogos, assistente social e enfermeiros. O centro está localizado no setor ambulatorial do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Acesse aqui a cartilha.  *Com informações da Secretaria de Saúde do DF   

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Tendas de acolhimento foram responsáveis por mais de 54 mil atendimentos

A desmobilização das tendas de acolhimento e hidratação para pacientes com dengue chega à reta final. As últimas três estruturas – localizadas na Asa Norte, Varjão e Areal – serão desmontadas nos dias 25, 26 e 27 de junho. Ao todo, as 11 tendas foram responsáveis por mais 54 mil atendimentos, além de 634 transferências e mais de 62 mil exames. As últimas três tendas, localizadas na Asa Norte, Areal e Varjão, serão desmobilizadas nos próximos dias; em caso de suspeita de dengue, população deve procurar atendimento em UBS | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Instaladas desde abril, as tendas tinham como objetivo ampliar o acesso ao atendimento de pacientes com sintomas de dengue, reduzindo a carga em outras unidades. As estruturas estavam próximas às unidades de pronto atendimento (UPAs), hospitais ou unidades básicas de saúde (UBSs), com atendimento em todos os dias da semana. As instalações contavam com equipe formada por coordenador, médicos – incluindo pediatra – enfermeiros, técnicos de enfermagem e laboratório, especialistas em laboratório, apoios administrativos, farmacêuticos, pessoal de limpeza e seguranças. Onde procurar atendimento Em caso de suspeita de dengue, a população deve procurar sua UBS de referência. Porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), as unidades possuem profissionais capacitados para atendimento necessário. Os sintomas de dengue incluem febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores no corpo e nas articulações, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. Cronograma de desmobilização As seguintes tendas já foram desmobilizadas: – Guará: 10 de junho – Gama: 11 de junho – Paranoá: 12 de junho – Planaltina: 13 de junho – Ceilândia: 15 de junho – Taguatinga: 22 de junho – Vicente Pires: 23 de junho – Samambaia: 24 de junho Mais três tendas serão desmontadas nos próximos dias: – Hran: 25 de junho – Varjão: 26 de junho – Areal: 27 de junho *Com informações da SES  

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Segunda dose da vacina contra a dengue está disponível para crianças do DF

As crianças que iniciaram o ciclo de vacinação para a proteção contra a dengue já podem receber a segunda dose da vacina, que será aplicada nos próximos dias seguindo o esquema preconizado pelo Ministério da Saúde – três meses após a primeira dose, de forma a garantir a máxima proteção a ser ofertada pelo imunizante Qdenga. A data prevista para a segunda dose está registrada na caderneta de vacinação. O público-alvo da rede pública são as crianças entre 10 e 14 anos. A vacinação contra a dengue tem como objetivo reduzir hospitalizações e óbitos decorrentes das infecções pela doença e mais de cem unidades básicas de saúde (UBSs) já estão aplicando a segunda dose. Confira neste link os locais de atendimento para imunização. A data prevista para a segunda dose está registrada na caderneta de vacinação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, há 20 mil doses nos estoques da rede pública e a vacinação para quem tomou a primeira dose é garantida, com reposição dos imunizantes quando acabarem. “É uma vacina que tem uma boa eficácia, desde que completado o esquema vacinal. É importante a aplicação da segunda dose dentro do prazo para que a vacina cumpra o papel de proteger”, afirma. Baixa procura A especialista destaca, ainda, que tão importante quanto tomar a segunda dose é iniciar o ciclo vacinal contra a dengue. Das 170 mil crianças e adolescentes registrados no DF, cerca de 61 mil foram imunizados contra a doença. A corretora de imóveis Patrícia Campos, 44, já levou a filha de 11 anos para tomar as duas doses contra a dengue “Faltam 33% dessa população ainda para tomar a primeira dose. É essencial que os pais procurem levar os filhos o quanto antes, para somar às outras estratégias de prevenção utilizadas para combater a dengue, especialmente com as chuvas se aproximando”, reforça Tereza. Proteção aos pequenos A corretora de imóveis Patrícia Campos, 44, já levou a filha de 11 anos para tomar as duas doses contra a dengue. Para ela, a vacina é de extrema importância na proteção contra a doença e para evitar o agravamento dos sintomas. “Como é uma faixa etária que tem um risco maior de morte, a gente tem que proteger nossos pequenos. Vamos trazer nossas crianças para vacinar porque é uma oportunidade sendo oferecida para eles, a vacina é cara no privado. É muito importante ter esse acesso pelo SUS, eu mesma gostaria de tomar a vacina e no momento não posso investir. Mas pelo menos minha filha está protegida”, afirma a corretora. Helena Cristina, a filha de Patrícia, reforça a importância de se proteger contra a dengue. “A vacina é muito importante pra gente. Quando fui tomar a primeira dose, entrei chorando e saí rindo. A segunda também chorei, mas foi tudo tranquilo. Ela dói até menos do que as outras vacinas”, declara. Para todos os casos, a orientação é comparecer a um local de vacinação com documento de identidade e a caderneta onde esteja registrada a primeira dose. Se no período de 90 dias tiver ocorrido diagnóstico de dengue, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a próxima vacina.

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Saúde oferta doses de vitamina A para crianças e recém-nascidos

A rede de 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferta doses de vitamina A para crianças de 6 a 24 meses de vida. A suplementação reduz o risco de mortalidade por diarreia, além de prevenir sintomas oculares e infecções. Matheus Pietro, de 2 anos, faz todo o acompanhamento na UBS desde o nascimento | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Os pais da Alice, de um ano, aproveitaram a ida à UBS 8 de Taguatinga para atualizar o cartão de vacina da criança e foram avisados da oferta da vitamina A. “É importante para preservar a saúde da bebê e garantir um futuro mais saudável”, afirma o pai, Jeremias Florentino. Para atender a demanda, o estoque foi reforçado. “Já recebemos mais doses do Ministério da Saúde. São 200 mil doses que serão disponibilizadas à população do DF”, explica a nutricionista da SES-DF, Alana Siqueira. Há prioridade para as crianças que não receberam polivitamínico com vitamina A. Elaine Moreira, mãe do Matheus Pietro, de dois anos, elogia a existência do serviço. “É muito importante para a saúde da criança. Ele completou 2 anos no início do mês e fez todo o acompanhamento aqui desde o nascimento”, relata. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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HUB abre 10 novos leitos de UTI pediátrica para reforço nos atendimentos infantis

O Hospital Universitário de Brasília (HUB) abriu 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica para receber bebês e crianças na rede pública do Distrito Federal (DF) com indicação de internação. As tratativas para a abertura dos leitos foram finalizadas na quarta-feira (15) e as UTIs já estão disponíveis para acolhimento de pacientes. A viabilização dos leitos atende ao aumento da demanda de atendimentos infantis causados principalmente por doenças respiratórias. Os 10 novos leitos no HUB chegam para dar um reforço nessa demanda e na força-tarefa montada pela SES nos últimos meses. A rede pública já tinha sido ampliada em 15 leitos de UTI pediátrica, passando para 107 unidades nos últimos quatro meses Dados da Secretaria de Saúde (SES) do DF mostram que entre março e julho de 2023 as unidades básicas de saúde (UBSs) registraram 179.450 atendimentos pediátricos. O número é 63,82% maior do que o contabilizado nos outros cinco meses subsequentes, quando foram atendidas 109.541 crianças. A vilã é a chamada sazonalidade, período em que ocorrem mudanças climáticas e, consequentemente, o aumento nos casos de doenças respiratórias. A maior parte dos atendimentos está relacionada a sintomas pelos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH), Sars Cov 2 e influenza. Entre o início deste ano e março, quando começa a sazonalidade, o número dos atendimentos pediátricos nas portas dos hospitais e nas UPAs dobrou. Saltou de cerca de 19 mil, em janeiro, para aproximadamente 46 mil em março. Mais leitos na UTI pediátrica do HUB reforçam atendimento na rede pública de saúde | Foto: Divulgação/HUB Referência técnica distrital (RTD) de emergências pediátricas da SES, Danielle Sampaio Lima da Cruz afirma que 2024 está sendo um ano atípico. “Tivemos a sobreposição com o surto de dengue, o que aumentou ainda mais a procura dos atendimentos e gravidade com as sobreposições das doenças”, explica. Os 10 novos leitos no HUB chegam para dar um reforço nessa demanda e na força-tarefa montada pela SES nos últimos meses. A rede pública já tinha sido ampliada em 15 leitos de UTI pediátrica, passando para 107 unidades nos últimos quatro meses. Além disso, o número de leitos de enfermaria pediátrica também cresceu 17% em relação ao último ano. Foram abertos 15 leitos para atendimento de pacientes com doenças respiratórias no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), 14 no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), seis no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e sete no Hospital Universitário de Brasília (HUB). O quadro de saúde que indica se a criança precisará ou não de uma UTI pediátrica será determinado pelo médico. O primeiro local que a população deve procurar no caso de sintomas respiratórios é a UBS da sua região. São 176 unidades espalhadas pelo DF. É a equipe da UBS que fará o atendimento da criança e o filtro para o devido encaminhamento. De lá, os pacientes podem ser orientados a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou uma unidade hospitalar. O DF conta atualmente com três UPAs e nove hospitais capazes de receber esse tipo de paciente. Veja onde tem uma UBS próxima de você. Prevenção Um dos caminhos para prevenir os casos de doenças é o da imunização. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que há disponibilidade de doses de vacina contra a influenza (gripe) e covid-19 em mais de 100 locais do DF, de segunda a sexta-feira, e ações extramuros em parques, supermercados, shoppings, escolas e prédios públicos, além do Carro da Vacina, que percorre ruas de localidades isoladas. “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias”, explica. Veja neste link onde se vacinar.

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Pré-natal aumenta segurança de gestantes contra riscos de hipertensão

As síndromes hipertensivas são complicações que podem surgir durante a gravidez, afetando tanto a saúde da mãe quanto a do feto. São condições capazes de atingir gestantes de todas as idades, mas aquelas com 35 anos ou mais integram o grupo de maior risco. “Essas condições são as intercorrências clínicas mais comuns da gravidez. A pré-eclâmpsia pode acometer até 16% das gestações em todo o mundo, podendo alcançar, em alguns países de baixa renda, até cerca de 25% das gestações. No Brasil, é a principal causa de morte materna”, aponta a especialista em Gestação de Alto Risco e Medicina Fetal da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sâmia Luiza Paiva. O pré-natal deve ser iniciado na UBS de referência de cada gestante, local onde é feito o diagnóstico da síndrome hipertensiva da gestação | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF Tanto a hipertensão gestacional quanto a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia podem ser tratadas na rede pública. O pré-natal deve ser iniciado na unidade básica de saúde (UBS) de referência, onde é feito o diagnóstico da síndrome hipertensiva da gestação e a avaliação da paciente, classificada com base em seus sintomas e exames. Em seguida, o tratamento mais adequado é iniciado na própria UBS e a paciente é encaminhada a consultas pré-natais de alto risco. Nelas, o médico obstetra continua o tratamento de acordo com a prioridade e o risco da gravidez. Em situações urgentes, a gestante é direcionada imediatamente à emergência obstétrica do hospital de referência. Priscila Morato teve quadro de pré-eclâmpsia em suas duas gestações. Com o pré-natal adequado, é possível tomar medidas preventivas para preservar a saúde da mãe e da criança | Foto: Arquivo pessoal “O ideal é que toda mulher faça uma avaliação pré-gestacional, para que possa iniciar a prevenção antes mesmo de engravidar, com controle de suas doenças de base, do peso corporal e mudança do estilo de vida. Um pré-natal precoce também é essencial, pois no primeiro trimestre já é possível identificar gestantes com maior risco de pré-eclâmpsia e tomar medidas preventivas adequadas”, alerta a especialista. A hipertensão gestacional ocorre a partir da 20ª semana, quando há um aumento nos níveis de pressão arterial sem outras complicações associadas. Por outro lado, a pré-eclâmpsia, que surge no mesmo período da hipertensão, envolve não apenas o aumento da pressão arterial, mas também alterações em outros órgãos e sistemas, como rins, fígado, pulmões e sistema nervoso central. Já a eclâmpsia representa uma forma grave de pré-eclâmpsia, caracterizada por convulsões generalizadas. Algumas das complicações graves para a mãe incluem insuficiência renal, cardíaca e hepática, acidente vascular cerebral (AVC) e distúrbios de coagulação. A médica Priscila Morato, 38 anos, teve quadro de pré-eclâmpsia durante suas duas gestações. Na primeira, em 2017, ela não apresentou sintomas, descobrindo a condição durante o pré-natal. “Um pré-natal precoce é essencial, pois no primeiro trimestre já é possível identificar gestantes com maior risco de pré-eclâmpsia e tomar medidas preventivas adequadas”, explica a especialista em gestação de alto risco e medicina fetal da Secretaria de Saúde (SES-DF), Samia Luiza Paiva | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Durante uma ecografia de rotina, foi identificada uma alteração nas artérias uterinas e, quando mediram minha pressão em consulta, já estava bastante elevada.” Com o diagnóstico recebido na 22ª semana de gestação, os efeitos da síndrome já haviam afetado o bebê, que nasceu prematuro. “Meu bebê entrou em sofrimento fetal grave e precisou nascer com 26 semanas, pesando 525 gramas, permanecendo na UTI neonatal por 100 dias”, conta. Já na segunda gestação, em 2022, em seu pré-natal, várias medidas foram tomadas para evitar a repetição do quadro anterior. No entanto, o bebê também apresentou sofrimento fetal, levando ao parto prematuro com 26 semanas. Os riscos para o bebê estão, na maioria das vezes, relacionados à necessidade de parto prematuro, trazendo possibilidade de infecção, insuficiência respiratória, hemorragia e dano cerebral. A causa da pré-eclâmpsia é desconhecida, no entanto há alguns fatores que podem aumentar o risco de uma gestante desenvolver a doença: Arte: Divulgação/SES-DF Embora algumas mulheres com pré-eclâmpsia possam ser assintomáticas, sinais como dor de cabeça ou na nuca, inchaço no rosto e nas mãos, dificuldade respiratória, náuseas ou vômitos após os primeiros três meses de gravidez podem indicar a presença da síndrome. Caso diagnosticada, a gestante deve ser internada imediatamente. Sintomas de eclâmpsia incluem dor de cabeça, estômago e alterações na visão. *Com informações da SES-DF

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Obras em unidades de saúde levam mais conforto à população da área rural de Planaltina

A população da área rural de Planaltina já conta com unidades de saúde reformadas e que proporcionam maior conforto para o atendimento ao público. As unidades básicas de saúde (UBSs) 12 e 13, localizadas na Bica do DER e no núcleo rural São José, respectivamente, passaram por obras nas estruturas, englobando os pisos, paredes e teto. Construída inicialmente nos anos 1980, a UBS 13 de Planaltina passou por uma readequação do espaço que permitiu a criação de três novas salas. Agora, uma delas é destinada ao acolhimento, onde o usuário poderá ser atendido pelo profissional de saúde de forma privativa, aprimorando a escuta do paciente. A UBS 12 de Planaltina está, atualmente, localizada ao lado do campus do Instituto Federal de Brasília, em um espaço novo e adaptado | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF O outro local atenderá os casos de pequenos procedimentos e cirurgias, além de curativos de segundo e terceiro graus. A sala também atuará como um ambiente para atendimento de emergências, com ponto de oxigênio. O terceiro espaço será a sala de vacina, com climatização adequada para o melhor armazenamento dos imunizantes. Com a readequação da unidade, os agentes comunitários de saúde (ACSs) passam a contar com um espaço próprio para cadastramento dos usuários. A abrangência de atendimento da unidade engloba uma área de 25 quilômetros ao redor da região. “Dentro das unidades de saúde, nós somos a que tem o maior território físico. E, graças ao trabalho dos ACSs, todos os nossos usuários são cadastrados, todos têm cobertura”, ressalta o enfermeiro da UBS 13 de São José, Moacir Junior. Salas para farmácia, vacinas e medicação intravenosa também foram readaptadas na UBS 12 de Planaltina Na parte externa, também houve reformas. Agora, há uma área para a realização de Práticas Integrativas em Saúde (PIS), depósito para material de limpeza e cobertura para a unidade odontológica móvel. “Essa é a única unidade móvel odontológica no Distrito Federal. Apesar de ser um veículo, é adaptado para esse tipo de atendimento e possui mobilidade”, explica o gerente da unidade, Claudione de Souza. Estrutura completa Os usuários da UBS 12 de Planaltina, anteriormente localizada na Bica do DER, também já podem usufruir de uma estrutura reformada para a oferta dos serviços da rede pública de saúde. Inicialmente, a unidade atendia em um espaço físico não adequado na Bica do DER, até que foi transferida para uma área do Instituto Federal de Brasília (IFB) de Planaltina e, atualmente, está localizada ao lado do IFB, em um espaço novo e adaptado. São dois consultórios disponíveis, com locais distintos para recepção e acolhimento. Salas para farmácia, vacinas e medicação intravenosa também foram readaptadas. Um espaço odontológico reformado, que ainda se encontra em instalação, também estará disponível aos usuários. Todas as alas passaram por obras no piso, paredes e teto. “Atualmente, contamos com 4.525 usuários cadastrados e uma média mensal de 650 atendimentos. O novo espaço adequado permite melhorar o atendimento ao usuário”, reforça o gerente substituto da unidade, Fábio Castro. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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UPAs têm consultórios exclusivos para atendimento de pacientes com dengue

O Governo do Distrito Federal (GDF) segue ampliando as ofertas de atendimento de pacientes com suspeita de dengue na rede pública de saúde. Agora, todas as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital federal contam com médicos e consultórios exclusivos para atender casos suspeitos da doença. O objetivo da medida é agilizar a avaliação dos quadros clínicos de cada paciente, proporcionando um diagnóstico mais rápido e eficiente. “Ter um médico à disposição exclusiva dos casos de dengue tem nos permitido oferecer um atendimento mais rápido dos pacientes e desafogar as filas”, explica o diretor-técnico da UPA de Ceilândia 1, Riciere Cavalcanti. A UPA de Ceilândia conta com duas equipes de médicos, sendo cinco no período diurno e outros quatro no noturno | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o servidor, atualmente, a UPA conta com duas equipes de médicos, sendo cinco no período diurno e outros quatro no noturno – todas com um profissional de saúde designado especificamente para o tratamento e atendimento dos casos suspeitos. “Na ausência de casos suspeitos, esses médicos são direcionados a outros atendimentos. Tudo para que o usuário não seja prejudicado”, prossegue. O diretor-técnico afirma que, apesar da grande demanda, a medida se mostra eficiente também para desafogar outras unidades de atendimento. “A gente já tem conseguido diluir um pouco os atendimentos nos demais equipamentos da rede pública”, completa. A dona de casa Lucilene Lopes elogia a rapidez do atendimento na UPA de Ceilândia A dona de casa Lucilene Lopes, de 52 anos, procurou a UPA de Ceilândia I após apresentar sintomas clássicos da doença e elogia a celeridade do atendimento na unidade. “Não temos do que reclamar; foi bem rápido, logo fui medicada e agora já estou indo para a minha casa”, conta. Os elogios encontram eco entre outros usuários: “O médico foi muito atencioso. Eu procurei atendimento durante a noite e passei pela triagem rapidinho”, diz a artesã Selma Guimarães, 57, que precisou ficar internada após apresentar alergias na pele e baixa contagem de plaquetas. Busque atendimento Boletim epidemiológico de dengue divulgado pela Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) na última segunda-feira registrou mais de 100,5 mil casos prováveis da doença desde o início de 2024, sendo que 55 evoluíram para óbito e outras 82 mortes aguardam confirmação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como cada caso de dengue é único e a abordagem terapêutica deve ser personalizada, consultar um médico é o ponto de partida para a garantia de um tratamento seguro e eficaz, além de evitar complicações decorrentes da dengue. O Distrito Federal conta com, ao todo, 176 unidades básicas de saúde (UBSs) que servem como porta de entrada de casos suspeitos da doença na rede pública. Destas, 11 oferecem um horário especial noturno para a população. Em casos mais graves, classificados como grupos C e D, que envolvem dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e extremo cansaço, os pacientes devem procurar uma das 13 UPAs espalhadas pela capital. Além das UBSs e das UPAs, o GDF disponibiliza tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, nas administrações regionais a seguir: – Ceilândia: QNM 13, Módulo B – Sol Nascente/Pôr do Sol: SHSN VC 311, Trecho II – Samambaia: Quadra 302, Conjunto 13, Lote 05, Centro Urbano – Sobradinho: Quadra Central, Setor Administrativo, Lote A – São Sebastião: Quadra 101, Conjunto 08 – Estrutural: Setor Central, Área Especial 5, s/n – Recanto das Emas: 85, Avenida Recanto das Emas, quadras 206, 300 – Brazlândia: Setor Tradicional, Quadra 16 – Santa Maria: Quadra Central 01, Conjunto H, Lote 01  

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No DF, cobertura vacinal contra HPV entre meninas supera a de meninos

A vacinação é o meio mais seguro e eficaz para combater o papiloma vírus humano, conhecido como HPV. A faixa etária entre 9 e 14 anos está entre as mais vulneráveis. No Distrito Federal, contudo, a taxa de cobertura vacinal nesse público está abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS), que é de 80%. Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) apontam que, nos últimos dez anos, entre 2017 e 2023, 59,4% das meninas receberam a segunda dose do imunizante contra o HPV, enquanto apenas 29.9% dos meninos tomaram a vacina. Daniela Pereira com a filha, Mariana, que já tomou duas doses contra o HPV: “Acredito que a vacinação é fundamental, pois é a forma mais simples e segura de proteger nossos filhos contra várias doenças, como o câncer” | Foto: Arquivo pessoal [Olho texto=”“O imunizante oferece proteção contra várias formas de câncer, incluindo colo do útero, vulva, vagina, ânus e verrugas genitais” ” assinatura=”Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O Dia Internacional da Conscientização sobre o HPV, lembrado nesta segunda-feira (4), destaca a importância da prevenção e da detecção precoce do vírus – a infecção sexualmente transmissível (IST) mais frequente no mundo. Os tipos 16 e o 18 são responsáveis por 70% dos casos globais de câncer do colo uterino. Nesse cenário, a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Pereira, reforça que a vacina contra o HPV previne de infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas pelo vírus dos tipos 6,11,16,18. “O imunizante oferece ainda proteção contra várias formas de câncer, incluindo colo do útero, vulva, vagina, ânus e verrugas genitais [condiloma]”, detalha. A rede pública de saúde do DF atua conforme as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para vacinar a população. Crianças e pré-adolescentes de 9 a 14 anos seguem o esquema de duas doses e intervalo recomendado de seis meses entre a primeira e a segunda administração da vacina. A bancária Daniela Pereira, 42, mantém em dia o cartão de vacina da filha, Mariana Pereira, 10, incluindo as duas doses do imunizante contra o HPV. “Seguindo o calendário oficial, ela recebeu a primeira dose aos 9 anos”, conta. “Acredito que a vacinação é fundamental, pois é a forma mais simples e segura de proteger nossos filhos contra várias doenças, como o câncer”. Público-alvo e alterações Também devem se imunizar contra o HPV pessoas de 9 a 45 anos que possuem o vírus da imunodeficiência humana (HIV/Aids), indivíduos transplantados de órgãos ou medula óssea, pacientes oncológicos ou imunossuprimidos. Nesses casos, é necessária a prescrição médica para a aplicação da vacina na rede pública. [Olho texto=”Vítimas de violência sexual com idade entre 9 e 45 que ainda não tinham sido vacinadas foram incluídas nas situações especiais para imunização” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para esses grupos, o esquema vacinal será de três doses, e o intervalo mínimo entre a primeira e a segunda é de 60 dias. Já entre a segunda e a terceira dose, é de 180 dias. O imunizante é contraindicado para gestantes e alérgicos aos componentes da vacina. Em agosto de 2023, foram incluídas nas situações especiais vítimas de violência sexual com idade entre 9 e 45 anos que ainda não tinham sido vacinadas. O esquema para esse grupo será de duas doses para pessoas na faixa etária de 9 a 14 anos, com um intervalo de seis meses entre as aplicações e de três doses para pessoas de 15 a 45 anos, com um intervalo de 60 dias entre a primeira e a segunda dose e seis meses entre a segunda e a terceira dose. Onde tomar a vacina? Para auxiliar na prevenção, a SES-DF oferece a vacina quadrivalente, que protege contra os vírus dos tipos 6, 11, 16 e 18, para meninos e meninas de 9 a 14 anos. Basta procurar uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs) espalhadas pela capital federal. A lista dos locais de vacina está disponível no site da pasta. Já aqueles que fazem parte do grupo de imunobiológicos especiais são vacinados no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais do Distrito Federal (Crie/DF) e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). A doença O HPV é um vírus capaz de infectar tanto a pele quanto a mucosa oral, genital e anal, provocando verrugas ou lesões que podem evoluir para um câncer, como os de colo do útero, vulva, vagina, ânus, pênis e orofaringe. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A principal forma de transmissão ocorre por meio de relações sexuais, mas também pode haver o contágio sem penetração desprotegida, como explica o ginecologista da SES-DF Farid Buitrago: “O HPV pode ser transmitido no contato direto com a pele infectada, mesmo que não haja penetração sexual. Isso pode incluir tocar as verrugas genitais ou outras áreas infectadas. Além disso, pode ocorrer também durante o parto, quando o bebê entra em contato com o canal de parto infectado”. O vírus é, segundo o médico, frequentemente assintomático. Isso significa que muitas pessoas infectadas podem não apresentar sinais visíveis da infecção. No entanto, em alguns casos, o HPV pode causar sintomas, como verrugas genitais, lesões precursoras do câncer – especialmente do colo do útero –, infecções respiratórias e na garganta, coceira ou irritação, além de desconforto ou dor associados às verrugas genitais. Não existe tratamento específico para eliminar completamente o vírus. Porém, muitas vezes, o sistema imunológico consegue combater a infecção naturalmente ao longo do tempo. Portanto, o tratamento indicado visa principalmente controlar os sintomas e, em alguns casos, monitorar e tratar lesões precoces associadas ao risco de câncer. Entre as formas mais comuns desse procedimento estão a remoção de verrugas, aplicação de medicamentos tópicos e terapia a laser. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Práticas integrativas complementares auxiliam contra fibromialgia

Dores que se espalham por várias partes do corpo, fadiga, distúrbios do sono, ansiedade e alterações de memória e de atenção. Todos esses podem ser sintomas de fibromialgia, uma doença que amplifica a percepção de dor. A rede da Secretaria de Saúde (SES-DF) oferece diversas práticas integrativas gratuitas que podem auxiliar no tratamento da síndrome, além dos procedimentos medicamentosos. A Secretaria de Saúde oferece diversas práticas integrativas gratuitas que podem auxiliar no tratamento da fibromialgia | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF A acupuntura é uma delas. Segundo o médico Rodrigo Aires, referência técnica distrital (RTD) de reumatologia da SES-DF,  o procedimento tem demonstrado eficácia no alívio da dor e no tratamento de inúmeras condições. Em pacientes com fibromialgia, a prática complementa os tratamentos tradicionais, trazendo melhora na qualidade de vida e nas práticas do dia a dia. “Durante as sessões, há um estímulo do sistema nervoso a partir dos acupontos, capaz, entre outras coisas, de liberar os músculos e neurotransmissores como a endorfina, que está relacionada ao prazer e à diminuição da dor”, explica. As chamadas práticas integrativas em saúde (PIS) são entendidas como formas de cuidado que abordam a saúde do ser humano em sua multidimensionalidade. Isto é, atuam nos aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual. Além da acupuntura, são exemplos de PIS oferecidas pela rede pública: arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, Terapia Comunitária Integrativa (TCI), ayurveda, ioga e Técnica de Redução de Estresse (TRE). [Olho texto=”“Na SES-DF realizamos periodicamente a capacitação dos médicos da Atenção Primária à Saúde. O tratamento da fibromialgia é direcionado à redução dos principais sintomas desse distúrbio”” assinatura=”Rodrigo Aires, médico e RTD em reumatologia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mal generalizado A fibromialgia caracteriza-se também pela desregulação da resposta ao estresse e pela associação a síndromes funcionais. A queixa central é dor musculoesquelética generalizada crônica, vinculada a sintomas como fadiga, distúrbio do sono e cognitivos (memória e concentração) e alterações de humor (depressão e ansiedade). “Com frequência, a doença associa-se a outras condições em que as sensações dolorosas do corpo são aumentadas, como a síndrome do intestino irritável e cefaleia”, diz o especialista. Trata-se de uma doença mais comum entre as mulheres. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, de cada dez pacientes com o diagnóstico, sete a nove são do sexo feminino. No entanto, a síndrome também pode acometer homens, idosos, adolescentes e crianças. O diagnóstico para a fibromialgia é clínico, baseado nos incômodos apresentados pela condição, sem a necessidade de qualquer exame subsidiário. Sinais da doença O principal sintoma é a dor difusa crônica, ou seja, em ao menos quatro das cinco regiões do corpo — braço direito, braço esquerdo, perna direita, perna esquerda e tórax. Normalmente, o paciente não consegue definir quando e em qual região as dores começaram. São elas: → Síndrome do intestino irritado; → Dor de cabeça crônica; → Fadiga; → Distúrbios de sono; → Transtornos de humor, como depressão e ansiedade; → Déficit de atenção e de memória; → Formigamento nas mãos; → Ardência ao urinar. Como tratar De acordo com Aires, a estratégia para o cuidado ideal da fibromialgia requer uma abordagem multidisciplinar com a combinação de tratamentos farmacológico e não farmacológico. Tudo deve ser elaborado em discussão com o paciente, conforme a intensidade da dor, sua funcionalidade e suas características, considerando ainda questões biopsicossociais e culturais. Ao menos duas vezes na semana, pessoas com fibromialgia precisam realizar exercícios musculoesqueléticos. “Programas individualizados de exercícios aeróbicos podem ser benéficos para alguns pacientes. A intensidade depende da idade e da condição, atingindo o ponto de resistência leve, não o ponto de dor”, detalha o médico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em adição às atividades físicas, são utilizados também medicamentos para tratamento de dor crônica como analgésicos, antidepressivos, miorrelaxantes e anticonvulsivantes. “Na SES-DF realizamos periodicamente a capacitação dos médicos da Atenção Primária à Saúde. O tratamento da fibromialgia é direcionado à redução dos principais sintomas desse distúrbio”, complementa o RTD. Os pacientes nessa condição devem ser acompanhados por médicos das unidades básicas de saúde (UBSs). Caso a fibromialgia esteja associada a alguma outra doença reumática, o usuário pode ser encaminhado à avaliação com especialista em hospitais regionais da rede que tratam a síndrome: Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Ceilândia (HRC), Gama (HRG), Santa Maria (HRSM), Asa Norte (Hran) e ainda no Hospital da Região Leste (HRL – Paranoá) e no de Base. Fevereiro Roxo Com o lema “Se não houver cura, que no mínimo haja conforto”, a campanha Fevereiro Roxo, apoiada pela SES-DF, surgiu em 2014 para conscientizar sobre doenças como Alzheimer, lúpus e fibromialgia. O intuito é compartilhar informações referentes a sintomas e tratamentos disponíveis, e mostrar que o diagnóstico precoce ajuda a trazer resultados positivos mais rapidamente, com grande impacto na qualidade de vida. *Com informações da SES-DF    

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UBSs têm horário noturno para atendimento de casos de dengue

O Governo do Distrito Federal (GDF) não tem medido esforços para combater a dengue. Ao todo, 176 unidades básicas de saúde (UBSs) servem como porta de entrada de casos suspeitos da doença na rede pública. Destas, 11 oferecem um horário especial noturno para a população. As unidades com horário ampliado no período noturno são: – UBS 1 Asa Sul Endereço: SGAS 612 – UBS 5 Taguatinga Endereço: Setor D Sul – Av. Samdu Sul – UBS 1 Águas Claras – Areal Endereço: QS 5 – Av. Areal – UBS 2 Recanto das Emas Endereço: Quadra 102 – UBS 1 Vicente Pires Endereço: Rua 4C Chácara 12 – Colônia Agrícola Samambaia – UBS 1 Santa Maria Endereço: QR 207/307 Conjunto T – UBS 6 Gama Endereço: Quadra 12/16 – UBS 3 Ceilândia Endereço: QNM 15 Lote D – UBS 7 Ceilândia Endereço: QNO 10 Área Especial D, E – UBS 1 São Sebastião Endereço: Av. Comercial – Centro de Múltiplas Atividades – UBS 1 Paranoá Endereço: Quadra 21 – Área Especial – Conjunto 15 Outras dez unidades básicas funcionam aos sábados e domingos, das 7h às 19h. São elas: UBS 1 Asa Norte, UBS 2 Taguatinga, UBS 5 Taguatinga, UBS 1 Samambaia, UBS 7 Gama, UBS 2 Ceilândia, UBS 1 Núcleo Bandeirante, UBS 1 Guará, UBS 1 Riacho Fundo I e UBS 1 Riacho Fundo II. Outras 49 acolhem também aos sábados, das 7h às 12h: UBS 1 Cruzeiro, UBS 2 Cruzeiro, UBS 1 Asa Norte, UBS 2 Asa Norte, UBS 3 Vila Planalto, UBS 1 Lago Norte, UBS 2 Guará, UBS 3 Guará, UBS 1 Candangolândia, UBS 2 Taguatinga, UBS 6 Taguatinga, UBS 7 Taguatinga, UBS 1 Samambaia, UBS 3 Recanto das Emas, UBS 2 Gama, UBS 4 Gama, UBS 5 Gama, UBS 6 Gama, UBS 5 Ceilândia, UBS 6 Ceilândia, UBS 8 Ceilândia, UBS 9 Ceilândia, UBS 10 Ceilândia, UBS 11 Ceilândia, UBS 12 Ceilândia, UBS 15 Ceilândia, UBS 16 Ceilândia – Sol Nascente, UBS 17 Ceilândia, UBS 1 Itapoã, UBS 3 Paranoá, UBS 1 Jardins Mangueiral, UBS 1 Sobradinho I, UBS 3 Sobradinho I – Nova Colina, UBS 1 Sobradinho II, UBS 2 Sobradinho II, UBS 4 Planaltina – Estância, UBS 5 Planaltina – Arapoanga e UBS 20 Planaltina. Caso você esteja com suspeita de dengue é recomendável buscar atendimento nas unidades de Saúde do DF. Veja, a seguir, quando e onde buscar atendimento para casos leves e mais graves, seja nas unidades básicas de saúde (UBSs), nas unidades de pronto atendimento (UPAs) ou nas tendas de acolhimento montadas a partir de sábado (20). Quando procurar uma UBS? Deve procurar uma UBS quem apresentar sintomas leves como febre alta (acima de 38ºC), dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, cefaleias e possíveis manchas vermelhas pelo corpo devem. Veja aqui a lista das UBSs do DF. Quando procurar uma UPA? Em casos mais graves, classificados como grupos C e D, que envolvem dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e extremo cansaço, os pacientes devem procurar para uma das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) espalhadas pela capital. Tendas de acolhimento Além das UBSs e das UPAs, o GDF também disponibiliza tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, nas administrações regionais a seguir: Ceilândia – QNM 13, Módulo B Sol Nascente/Pôr do Sol – SHSN VC 311 Trecho II Samambaia – Quadra 302 conjunto 13 Lote 05 – Centro Urbano Sobradinho – Quadra Central, St. Administrativo Lote A São Sebastião – Q. 101 Conjunto 08 Estrutural – Setor Central, Área Especial 5 s/n Recanto das Emas – 85, Av. Recanto das Emas Q 206, 300 Brazlândia – St. Tradicional Q 16 Santa Maria – Quadra Central 01. Conjunto H Lote 01

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DF terá atendimento a pessoas com sintomas de dengue no feriado de Carnaval

A população do Distrito Federal contará com uma rede de atendimento ao longo de todo o feriado de Carnaval. Hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) terão serviços de urgência e emergência funcionando normalmente para atender todo o tipo de ocorrência. Já quem estiver com sintomas de dengue poderá ser atendido em dez unidades básicas de saúde (UBSs) e nove tendas de hidratação, além do Hospital de Campanha (HCamp) da Força Aérea Brasileira. Neste sábado (10), outras 38 UBSs abrem das 7h às 12h. Crianças de 10 e 11 anos poderão ser vacinadas contra a dengue ao longo dos quatro dias do feriado. Os serviços que fecham no fim de semana e na segunda e terça-feira voltam a funcionar normalmente a partir da manhã de quarta-feira. Confira o que abre e fecha: → Samu: Atendimento 24 horas pelo telefone 192. → Emergências: As emergências dos hospitais regionais, as unidades de pronto atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta, em plantão 24h. → Emergência odontológica: A emergência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) mantém atendimento normal ao longo de todo o feriado, com atendimento 24h. → UBSs: No sábado (10), 38 unidades UBSs estarão abertas das 7h às 12h. Outras dez unidades abrem no sábado, domingo, segunda e terça-feira, das 7h às 19h. Na quarta-feira, todas as 176 UBSs funcionam normalmente a partir das 7h, inclusive com atendimento até as 22 horas em 11 unidades. Mais informações estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde. → Tendas: As tendas de hidratação vão manter atendimento normal, diariamente, das 7h às 19h, junto aos prédios das administrações regionais de Samambaia, Brazlândia, Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Sobradinho, Recanto das Emas, São Sebastião, Estrutural e Santa Maria. → HCamp: O Hospital de Campanha da Força Aérea Brasileira tem atendimento 24 horas, exclusivo para pacientes com sintomas de dengue. → Vacinação: Haverá 15 locais de vacinação contra a dengue para crianças de 10 e 11 anos no sábado, domingo, segunda e terça. No sábado, também haverá vacinação em outros locais, com os demais imunizantes do calendário de vacinação. A lista completa com endereços e horários de atendimento está disponível no site da pasta. Na quarta-feira, todas as salas de vacina voltam a atender normalmente, já no período da manhã. → Caps: Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do tipo III e os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas III (Caps AD III) funcionarão de forma ininterrupta. Os Caps tipos I e II, o Caps AD II e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) não abrem no sábado (10), domingo (11), segunda (12) e terça (13), voltando a atender normalmente na quarta-feira (14), já no período da manhã. Saiba mais sobre a rede de atenção psicossocial. → Farmácias de Alto Custo: As unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecidas como farmácias de Alto Custo, funcionam normalmente no sábado (10), das 7h às 12h, fechando no domingo (11), segunda-feira (12) e terça-feira (13). O atendimento ocorre na quarta-feira no horário normal, das 7h às 19h. → Ambulatórios e policlínicas: Não haverá atendimento de sábado a terça-feira, voltando a funcionar normalmente na quarta-feira, a partir do turno matutino. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Mais três UBSs têm horário ampliado para atender casos de dengue

Mais três unidades básicas de saúde (UBSs) terão horário ampliado para atender pessoas com sintomas de dengue. São as UBSs 7 do Gama, e 2 e 5 de Taguatinga, que funcionarão todos os dias, das 7h às 19h. A extensão do acolhimento foi anunciada na manhã deste sábado (27) durante o 3º Dia D de Combate à Dengue que integrou a 18ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão, no Recanto das Emas. [Olho texto=”Ao todo, o Distrito Federal conta com 176 unidades básicas de saúde voltadas para o atendimento de casos de dengue” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos casos, mas nós estamos dando resposta. Do ponto de vista assistencial, ampliamos o acesso. Mais três unidades básica de saúde têm horário ampliado. Isso é muito importante, porque o número de casos aumenta hoje, diminui amanhã e volta a aumentar depois, por isso temos que ter celeridade e ter uma equipe unida, cuidando de toda essa demanda que é urgente”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A orientação para quem tiver febre alta (acima de 38ºC), dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, cefaleias e manchas vermelhas pelo corpo, é procurar a UBS mais próxima. Na unidade, o paciente terá acesso ao teste rápido, a hidratação venosa e o acompanhamento médico. No enfrentamento à dengue, o GDF colocou mais três unidades básicas de saúde (UBSs) com horário ampliado para atender pessoas com sintomas da doença | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ao todo, o Distrito Federal conta com 176 unidades básicas de saúde voltadas para o atendimento de casos de dengue. Periodicamente, o governo estende o atendimento dos postos a depender da demanda das Regiões Administrativas. Atualmente, são 52 UBSs funcionando aos sábados e outras cinco com abertura todos os dias. Também é possível ser atendido em uma das nove tendas montadas em Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria, ou nas carretas da dengue no Sol Nascente/Pôr do Sol e no Recanto das Emas. Unidades básicas com atendimento ampliado Funcionamento: todos os dias, das 7h às 19h UBS 7 do Gama (Setor Central) UBS 2 de Taguatinga (Praça do Bicalho) UBS 5 de Taguatinga (Setor D Sul – Avenida Samdu Sul)

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Dengue clássica ou hemorrágica: entenda a diferença e os sinais de alerta

O aumento do número de casos de dengue no Distrito Federal acende o alerta para que a população esteja atenta aos primeiros sinais da doença e evite o agravamento da enfermidade. A arbovirose urbana transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti tem quatro sorotipos diferentes, e todos são capazes de causar desde a dengue clássica até a grave, que é mais conhecida como hemorrágica. Arte: Agência Brasília Os primeiros sintomas de dengue aparecem entre quatro e dez dias depois da picada do mosquito infectado. Os sinais mais comuns são mal-estar, fadiga, febre alta (acima de 38ºC e que se inicia ao final do dia), dor no corpo, dor retro-ocular (atrás dos olhos), dor de cabeça e dor nas articulações (em locais como joelhos e cotovelos). Vômito, náusea, diarreia e manchas no corpo também podem ser identificadas em alguns pacientes. Há ainda casos assintomáticos ou com a presença de apenas um sintoma. Tanto a dengue clássica quanto a grave têm os mesmos sintomas nos primeiros dias. A diferenciação ocorre mais frequentemente entre o terceiro e o sétimo dia, quando a febre cessa. No caso da dengue hemorrágica, aparecerão alguns sinais de alerta. “O início dos sintomas é parecido. A partir do terceiro dia, a maioria dos pacientes tem uma melhora, com a febre indo embora, mas com a continuidade da dor. Só que tem uma parcela pequena entre o terceiro e o sétimo dia que pode evoluir para a dengue hemorrágica”, explica a médica de família da UBS 2 de Santa Maria, Fabiana Fonseca. Os primeiros sintomas de dengue aparecem entre quatro e dez dias depois da picada do mosquito infectado | Foto: Divulgação/Agência Brasil Nos casos em que a doença se agrava, os pacientes podem ter queda da pressão arterial, tontura, dor abdominal, vômito contínuo, pontos arroxeados na pele e até sangramentos na gengiva, boca, nariz, ouvido, intestino, na urina e nas fezes. A reinfecção de dengue é um dos fatores significativos para o desenvolvimento do quadro de dengue hemorrágica. “A partir da segunda ou terceira vez, a doença tende a ser mais grave. A chance é maior de evoluir para dengue hemorrágica. Por isso é importante ter mais atenção e cuidados, além, claro, da prevenção que depende tanto do governo como de nós mesmos”, afirma a médica. Os mosquitos se reproduzem em locais de acúmulos de água. A ingestão de anti-inflamatórios também influencia no agravamento por aumentarem o risco de hemorragia. Mulheres grávidas, crianças e idosos também têm mais chances de desenvolver complicações. Tanto a dengue clássica quanto a grave têm os mesmos sintomas nos primeiros dias | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Tratamento Ainda não há medicamentos específicos para o vírus da dengue. O principal tratamento para a doença é a hidratação com soro e ingestão de água, água de coco e suco de frutas. É possível fazer hidratação venosa em uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF e nas tendas instaladas em nove regiões administrativas. Os mesmos locais também cedem os pacotes para reidratação oral, que devem ser mantidos juntamente com a ingestão dos demais líquidos. Para aliviar os demais sintomas, podem ser receitados para os pacientes medicamentos analgésicos. Em casos leves, o vírus permanece durante sete dias e os sinais costumam desaparecer depois de uma semana. Mas, até um mês depois dos sintomas, é normal sentir fraqueza pós-viral. Em casos de sintomas da doença, o paciente deve procurar uma unidade básica de saúde ou as tendas do governo.

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Ações em UBSs se destacam na campanha Janeiro Branco

Unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) reforçaram as ações na área de bem-estar mental neste mês, como parte da campanha Janeiro Branco. O destaque de 2024 é a rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs), onde moradores encontram não apenas atendimentos tradicionais, em consultórios, como também ações coletivas, incluindo as chamadas Práticas Integrativas em Saúde (PIS), como yoga, terapia comunitária, acupuntura, tai chi chuan, meditação, entre outras. “A atenção primária no Distrito Federal se destaca por ter uma excelente capilaridade em todo o território”, ressalta a diretora de saúde mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. Neste nível, profissionais generalistas, como médicos e enfermeiros de família e comunidade, estão preparados para atender demandas como ansiedade e depressão. Também há as equipes eMulti, formadas por profissionais de áreas como psicologia, terapia ocupacional, nutrição e serviço social, por exemplo. A Secretaria de Saúde oferece atendimento em UBSs por meio de 14 policlínicas e 18 Centros de Atenção Psicossocial | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O foco é a promoção de hábitos mais saudáveis. “Na atenção primária ocorre o trabalho necessário para evitar o agravamento dos casos. Vale ressaltar que saúde não é só realizar tratamentos e, sim, promover o bem-estar”, completa Falcomer. De acordo com a coordenadora de Atenção Primária da SES-DF, Sandra França, ao longo de todo o mês de janeiro, todas as UBSs estão focadas em ampliar os serviços na área para os mais diversos públicos, de idosos a crianças. Porém, as mulheres devem receber maior atenção. “Precisamos oferecer um acolhimento diferenciado para elas, que muitas vezes são vítimas de violência psicológica”, explica. Para os casos que possam exigir acompanhamento especializado, a atenção primária também faz o encaminhamento para as 14 policlínicas e 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps), incluindo os especializados em pacientes em busca de tratamento do vício em álcool e outras drogas (Caps-AD) e os voltados para o público infantil (Capsi), além do Adolescentro e o Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp). Expansão do serviço Práticas como yoga, terapia comunitária, acupuntura, tai chi chuan e meditação fazem parte do cuidado com a saúde mental | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF No nível da atenção especializada também tem ocorrido uma ampliação nos atendimentos. De janeiro a outubro de 2023, por exemplo, o número de consultas com psiquiatras chegou a 22.191, superando o total de 2022, que registrou 19.845. No caso da psicologia, foram 25.098 atendimentos nos dez primeiros meses do ano, praticamente igualando o total do ano anterior. “A retomada de alguns serviços após a fase mais crítica da pandemia [de covid-19] ajudou, porém conseguimos aumentar o número de atendimento com a convocação de mais servidores e melhorias na gestão para ampliar o acesso aos serviços”, afirma Falcomer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há planos para expandir ainda mais o serviço. A SES-DF investe para a construção de mais cinco novos Caps, no Recanto das Emas, Ceilândia, Gama, Guará e Taguatinga. Os dois últimos serão do tipo AD, focados em tratamento contra álcool e outras drogas, enquanto os dois primeiros serão do tipo Capsi, para o público infantil. Já a unidade do Gama, atenderá todos tipos de transtornos para populações de diversas faixas etárias. O objetivo é oferecer uma rede de atendimento ampla em todas as épocas do ano, indo desde a promoção do bem-estar mental até o acompanhamento de pacientes crônicos. “A promoção da saúde mental não se encerra no mês de janeiro. É um serviço contínuo”, finaliza a profissional. *Com informações da Secretaria de Saúde

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UBSs têm horário noturno para atendimento de casos de dengue

O Governo do Distrito Federal (GDF) não tem medido esforços para combater a dengue. Ao todo, 176 unidades básicas de saúde (UBSs) servem como porta de entrada de casos suspeitos da doença na rede pública. Destas, 11 oferecem um horário especial noturno para a população. As unidades com horário ampliado no período noturno são: – UBS 1 Asa Sul Endereço: SGAS 612 – UBS 5 Taguatinga Endereço: Setor D Sul – Av. Samdu Sul – UBS 1 Águas Claras – Areal Endereço: QS 5 – Av. Areal – UBS 2 Recanto das Emas Endereço: Quadra 102 – UBS 1 Vicente Pires Endereço: Rua 4C Chácara 12 – Colônia Agrícola Samambaia – UBS 1 Santa Maria Endereço: QR 207/307 Conjunto T – UBS 6 Gama Endereço: Quadra 12/16 – UBS 3 Ceilândia Endereço: QNM 15 Lote D – UBS 7 Ceilândia Endereço: QNO 10 Área Especial D, E – UBS 1 São Sebastião Endereço: Av. Comercial – Centro de Múltiplas Atividades – UBS 1 Paranoá Endereço: Quadra 21 – Área Especial – Conjunto 15 Outras dez unidades básicas funcionam aos sábados e domingos, das 7h às 19h. São elas: UBS 1 Asa Norte, UBS 2 Taguatinga, UBS 5 Taguatinga, UBS 1 Samambaia, UBS 7 Gama, UBS 2 Ceilândia, UBS 1 Núcleo Bandeirante, UBS 1 Guará, UBS 1 Riacho Fundo I e UBS 1 Riacho Fundo II. Outras 49 acolhem também aos sábados, das 7h às 12h: UBS 1 Cruzeiro, UBS 2 Cruzeiro, UBS 1 Asa Norte, UBS 2 Asa Norte, UBS 3 Vila Planalto, UBS 1 Lago Norte, UBS 2 Guará, UBS 3 Guará, UBS 1 Candangolândia, UBS 2 Taguatinga, UBS 6 Taguatinga, UBS 7 Taguatinga, UBS 1 Samambaia, UBS 3 Recanto das Emas, UBS 2 Gama, UBS 4 Gama, UBS 5 Gama, UBS 6 Gama, UBS 5 Ceilândia, UBS 6 Ceilândia, UBS 8 Ceilândia, UBS 9 Ceilândia, UBS 10 Ceilândia, UBS 11 Ceilândia, UBS 12 Ceilândia, UBS 15 Ceilândia, UBS 16 Ceilândia – Sol Nascente, UBS 17 Ceilândia, UBS 1 Itapoã, UBS 3 Paranoá, UBS 1 Jardins Mangueiral, UBS 1 Sobradinho I, UBS 3 Sobradinho I – Nova Colina, UBS 1 Sobradinho II, UBS 2 Sobradinho II, UBS 4 Planaltina – Estância, UBS 5 Planaltina – Arapoanga e UBS 20 Planaltina. Caso você esteja com suspeita de dengue é recomendável buscar atendimento nas unidades de Saúde do DF. Veja, a seguir, quando e onde buscar atendimento para casos leves e mais graves, seja nas unidades básicas de saúde (UBSs), nas unidades de pronto atendimento (UPAs) ou nas tendas de acolhimento montadas a partir de sábado (20). Quando procurar uma UBS? Deve procurar uma UBS quem apresentar sintomas leves como febre alta (acima de 38ºC), dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, cefaleias e possíveis manchas vermelhas pelo corpo devem. Veja aqui a lista das UBSs do DF. Quando procurar uma UPA? Em casos mais graves, classificados como grupos C e D, que envolvem dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e extremo cansaço, os pacientes devem procurar para uma das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) espalhadas pela capital. Tendas de acolhimento Além das UBSs e das UPAs, o GDF também disponibiliza tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, nas administrações regionais a seguir: Ceilândia – QNM 13, Módulo B Sol Nascente/Pôr do Sol – SHSN VC 311 Trecho II Samambaia – Quadra 302 conjunto 13 Lote 05 – Centro Urbano Sobradinho – Quadra Central, St. Administrativo Lote A São Sebastião – Q. 101 Conjunto 08 Estrutural – Setor Central, Área Especial 5 s/n Recanto das Emas – 85, Av. Recanto das Emas Q 206, 300 Brazlândia – St. Tradicional Q 16 Santa Maria – Quadra Central 01. Conjunto H Lote 01

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UBSs têm atendimento ampliado para casos de dengue

A partir desta quarta-feira (17), 11 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Distrito Federal irão funcionar com horário ampliado de atendimento, de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h. O objetivo é garantir o atendimento dos pacientes diante do aumento de casos de dengue. A orientação é procurar a UBS mais próxima, diante dos primeiros sintomas da doença, como febre alta (acima de 38ºC), dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, cefaleias e possíveis manchas vermelhas pelo corpo. Caso os sintomas apresentados sejam graves, a orientação é procurar uma UPA | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Confira as UBSs com horário ampliado: – UBS 1 da Asa Sul (SGAS 612); – UBS 1 do Paranoá (QD 21, área especial, Conjunto 15); – UBS 1 de São Sebastião (Centro de Múltiplas Atividades); – UBS 1 de Águas Claras (QS 5, Lote 24, Av. Areal); – UBS 2 do Recanto das Emas (Quadra 102, área especial); – UBS 5 de Taguatinga (Setor D Sul, AE 23); – UBS 1 de Vicente Pires (Rua 4C, chácara 12); – UBS 3 de Ceilândia (QNM 15, Lote D, área especial); – UBS 7 de Ceilândia (QNO 10, área especial, D, E); – UBS 6 do Gama (Entrequadra, área especial 12/16, Setor Oeste); – UBS 1 de Santa Maria (QR 207/307, conjunto T, lote 2). Neste final de semana (dias 20 e 21 de janeiro), as UBSs 2 de Ceilândia (Bloco F da QNN 15) e 2 de Brazlândia (Quadra 45 da Vila São José) passarão a funcionar aos sábados e domingos, das 7h às 19h. Outras 60 unidades já abrem aos sábados, das 7h às 12h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Caso os sintomas apresentados sejam graves – dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tontura e cansaço extremo – a orientação é procurar uma das 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) espalhadas pela capital. A população pode consultar, em tempo real, a situação de cada UPA, incluindo a fila de espera para atendimento.

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UBSs na linha de frente do atendimento de casos suspeitos de dengue

Com o aumento dos casos de dengue no Distrito Federal, as 178 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) têm se tornado fundamentais como a principal porta de entrada para o atendimento de pacientes com suspeita da doença. Nas UBSs, os pacientes são submetidos a uma triagem, para que os profissionais de saúde indiquem a prioridade no atendimento com base na gravidade de cada caso | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A população tem sido orientada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) a procurar as unidades básicas sempre que apresentar sintomas leves característicos da enfermidade, como febre alta (acima de 38º C), dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, cefaleias e possíveis manchas vermelhas pelo corpo. [Olho texto=” “No mínimo sintoma que a pessoa possa ter, o recomendado é iniciar, ainda dentro de casa, a hidratação. Não deixe de ingerir líquidos. Isso evita uma progressão da doença”” assinatura=”Luciano Agrizzi, secretário-adjunto em Assistência da SES” esquerda_direita_centro=”direita”] Para ampliar o atendimento à população, a Secretaria de Saúde (SES-DF) anunciou que, a partir do próximo final de semana (dias 20 e 21 de janeiro), as UBSs 2 de Ceilândia (Bloco F da QNN 15) e 2 de Brazlândia (Quadra 45 da Vila São José) passarão a funcionar aos sábados e domingos, das 7h às 19h. Outras 60 unidades já abrem aos sábados, das 7h às 12h, e 14 fazem atendimentos de segunda a sexta-feira até as 22h (consulte aqui os horários). As seguintes unidades passam a funcionar até às 22h: UBS 1 Asa Sul; UBS 1 Paranoá; UBS 1 São Sebastião; UBS 1 Águas Claras; UBS 2 Recanto das Emas; UBS 5 Taguatinga; UBS 1 Vicente Pires; UBS 3 Ceilândia; UBS 7 Ceilândia; UBS 6 Gama e UBS 1 Santa Maria. Ao chegarem nas unidades, os pacientes são submetidos a uma triagem – processo no qual os profissionais de saúde determinam a prioridade no atendimento com base na gravidade de cada caso. “Nesta etapa, os classificamos em grupos, sendo eles A, B, C e D, sendo A a mais leve e D a mais crítica”, detalha o secretário-adjunto de Assistência da SES-DF, Luciano Agrizzi. “Aqueles pacientes com critérios de gravidade leve, ou seja, A e B, são atendidos na própria UBS, onde recebem as indicações de tratamento adequado e as orientações referentes ao quadro no qual foi diagnosticado”, prossegue. Agrizzi lembra que todas as UBSs passaram por uma ampliação das salas de reidratação, espaços dedicados ao atendimento de pacientes com sintomas da dengue. Cada cidadão tem uma unidade de referência para atendimento e acompanhamento a partir do seu endereço residencial. É possível consultar virtualmente qual o local de atendimento mais próximo. [Olho texto=”Não se deve fazer o uso, em caso de suspeita da doença, de remédios como AAS e anti-inflamatórios, tal qual nimesulida, ibuprofeno e diclofenaco, que têm potencial para ampliar as chances de hemorragia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Casos graves e tratamento Em casos mais graves, classificados como grupos C e D, que envolvem dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e extremo cansaço, os pacientes são encaminhados para uma das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) espalhadas pela capital. “Nós disponibilizamos painéis que mostram a situação de cada UPA em tempo real. Esse painel traz informações como a lotação de cada unidade e o respectivo tempo de espera na fila. É ideal que a população procure saber como está a UPA antes de sair de casa e, caso ela esteja muito cheia, consiga recorrer a outro endereço”, enfatiza o secretário. Segundo o secretário-adjunto em Assistência da SES, o tratamento da dengue começa ainda em casa, com bastante ingestão de líquidos e repouso. “No mínimo sintoma que a pessoa possa ter, o recomendado é iniciar, ainda dentro de casa, a hidratação. Não deixe de ingerir líquidos. Isso evita uma progressão da doença”, diz, acrescentando que o cuidado deve ser redobrado em pacientes com comorbidades. Os profissionais de saúde recomendam o uso de medicamentos como paracetamol e dipirona para aliviar as dores e a indisposição ocasionadas pela dengue. Ainda de acordo com os especialistas, não se deve fazer o uso, em caso de suspeita da doença, de remédios como AAS e anti-inflamatórios, tal qual nimesulida, ibuprofeno e diclofenaco, que têm potencial para ampliar as chances de hemorragia. Faça sua parte [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O GDF tem se mobilizado para ampliar o combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti – vetor da enfermidade. A orientação é dedicar 10 minutos, semanalmente, para identificar todos os recipientes que possam acumular água e servir à proliferação do Aedes aegypti – baldes, potes, pingadeiras, garrafas, tonéis, vasos, calhas, entre outros. Nas ruas, diariamente, centenas de profissionais dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental vistoriam imóveis em busca do Aedes aegypti. Eles atuam na inspeção, verificação e eliminação de possíveis criadouros. Também são verificados terrenos abandonados, borracharias, floriculturas e outros considerados de risco para a proliferação. Nesta terça-feira (16), o Executivo publicou a nomeação de 75 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) para reforçar o combate à dengue. Os profissionais ficarão responsáveis por visitar as residências e orientar os moradores sobre eventuais focos do mosquito.

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População é convocada contra aumento de casos de dengue

A Secretaria de Saúde (SES-DF) ampliou o combate à dengue no Distrito Federal. Enquanto unidades da rede estão preparadas para receber pessoas com sintomas, equipes da Vigilância Ambiental percorrem diariamente o território da capital para reduzir a infestação do Aedes aegypti, transmissor da doença. Gestores da pasta, contudo, garantem ser imprescindível o engajamento da população nessa luta contra o mosquito, que chegou com força neste ano. Segundo dados do primeiro boletim epidemiológico de 2024, foram notificados 2.054 casos prováveis de dengue entre os dias 31 de dezembro e 6 de janeiro – um aumento de 207% quando comparado com o mesmo período de 2023 (669 casos). Arte: Agência Saúde-DF “Pedimos que a população esteja ativa, olhando seus quintais, jardins, garagens, identificando todos os locais que possam ter larvas ou ser criadouros de mosquito. Mais de 90% das larvas são encontradas nas residências”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A proposta é que cada família dedique cerca de dez minutos, semanalmente, para identificar todos os recipientes que possam acumular água e servir à proliferação do Aedes aegypti: baldes, potes, pingadeiras, garrafas, tonéis, vasos, calhas, entre outros. “Essa verificação durante a semana colabora, e muito, com o nosso trabalho”, acrescenta o diretor de Vigilância Ambiental do DF, Jadir Costa Filho. Aumento de casos e atendimento Ação contra a dengue orienta a população no Cruzeiro Velho | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O boletim epidemiológico deste ano, que monitora casos de dengue no DF, revelou que as maiores incidências estão em Ceilândia (172,66 casos para cada 100 mil habitantes), Varjão (142,5 casos por 100 mil habitantes) e Brazlândia (135,31 por 100 mil). Porém, todas as áreas do DF registraram moradores com casos prováveis. Os principais sintomas são febre alta (acima de 38 graus); dor no corpo e articulações; dor atrás dos olhos; mal-estar; falta de apetite; dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. A orientação, nesse estágio, é procurar uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs), inclusive com atendimento noturno e aos sábados, onde as equipes estão preparadas para fazer o acolhimento dos usuários e oferecer a hidratação calculada conforme o peso. Também é indicado o repouso absoluto, pois não há um remédio específico para a doença. Na maioria dos casos leves, a dengue tem cura espontânea após dez dias. O secretário-adjunto de Assistência à Saúde do DF, Luciano Agrizzi, destaca que toda a rede da SES-DF foi orientada a reforçar a capacidade de atendimento para acolher os pacientes. Além disso, foram tomadas medidas como ampliação dos estoques de insumos, do número de leitos de hidratação e fortalecimento da capacidade de direcionar os usuários a unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais em casos de agravamento. “A SES-DF está preparada para receber e conduzir da melhor forma possível as ocorrências que são atendidas”, assegura. Fumacê na Vila Planalto: quando o veículo se aproximar, população deve deixar abertas portas e janelas dos imóveis, de modo a permitir a entrada do produto | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Mulheres grávidas, crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme e hipertensão, além de infecções prévias, têm mais chances de desenvolver complicações. É quando surgem sinais de alarme, como dores fortes na barriga; vômitos persistentes; sangramentos no nariz, boca ou fezes; tonturas e/ou muito cansaço. Já a dengue grave se caracteriza por extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque e até ao óbito. Nessas situações, há equipes preparadas nos hospitais da SES-DF para internação e tratamento. O alerta também está na automedicação, que deve ser evitada mesmo em casos leves. Isso porque alguns remédios podem levar à piora do quadro. É o caso dos salicilatos (AAS, por exemplo) e dos anti-inflamatórios não hormonais – cetoprofeno, ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida e outros. Medicamentos com potencial hemorrágico também não devem ser utilizados. Combate diário Profissionais da Vigilância Ambiental visitam imóveis para a eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Todos os dias, cerca de 800 profissionais do 15 núcleos de Vigilância Ambiental fazem visitas a imóveis em busca do Aedes aegypti. Eles atuam na inspeção, verificação e eliminação de possíveis criadouros. Além de residências, são verificados terrenos abandonados, borracharias, floriculturas e outros espaços considerados de risco para a proliferação. A Vigilância Ambiental também iniciou as visitas aos sábados. “Para aumentar a eficiência dessas inspeções, vamos fazer essa ampliação e ir até as residências que ficam fechadas porque seus moradores trabalham durante toda a semana, por exemplo”, explica Costa Filho. Caso ainda assim não seja possível ingressar nos imóveis, outros órgãos do governo do Distrito Federal (GDF) são acionados para avaliar a situação, como espaços abandonados ou pessoas com hábito de acumulação, dentre outras possibilidades. Há, ainda, o pedido para não haver a recusa em abrir a porta. “Aceite a visita do agente de vigilância dentro da sua residência. Eles estão identificados com o colete e o crachá”, completa o diretor. Uso do “fumacê” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os 38 veículos utilizados para a aplicação do inseticida de ultra baixo volume (UBV) pesado, popularmente conhecido como fumacê, atuam em áreas apontadas como estratégicas, de acordo com os dados de infestação. Porém, a aplicação ocorre apenas entre as 4h e 6h da manhã e às 17h e 19h, horários em que os mosquitos fêmeas voam em busca de sangue para a maturação de seus ovos. Nesse tipo de enfrentamento, a população também desempenha um papel importante: quando o veículo se aproximar, a orientação é deixar aberto o máximo de portas e janelas dos imóveis, de modo a permitir a entrada do produto. Dentre as estratégias para combater a dengue, porém, o fumacê é o que apresenta mais restrições. Nesta época do ano, os veículos não podem circular quando há chuva, mesmo que fina, pois o inseticida rapidamente seria levado pela água ao invés de ficar no ar. Além disso, a aplicação não pode ser ampla para não haver o risco de os mosquitos se adaptarem ao produto, ficando resistentes. “O trabalho do fumacê é uma última etapa dentro do nosso trabalho, sendo criteriosamente e tecnicamente estudado em qual região vai circular justamente para evitar uma possível resistência”, explica Costa Filho. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Região de Saúde Norte oferece atendimento às áreas urbana e rural

Tanto no ritmo movimentado das ruas urbanas quanto na tranquilidade do ambiente rural, os serviços e os profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) estão presentes. É assim na Região de Saúde Norte – composta por Planaltina, Arapoanga, Fercal, Sobradinho e Sobradinho II –, em que 13 das 36 unidades básicas de saúde (UBSs) são destinadas ao atendimento de pessoas residentes em áreas rurais. A UBS 16, no Núcleo Rural Pipiripau, fica a cerca de 24 km de Planaltina e oferece serviços como consultas, exame de sangue e vacinação | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF O sistema de saúde para todos pressupõe a assistência de acordo com a necessidade do usuário. Por isso, a UBS 10 (Taquara), a UBS 16 (Pipiripau) e a UBS 17 (Jardim Morumbi) oferecem serviços voltados para a população de campo e floresta, como a coleta de material para exames laboratoriais dos produtores rurais que utilizam agrotóxicos nas plantações. “É rápido, ligeiro você é atendido e evita a viagem. É bom, atende bem”, resume Adalto Santos, que precisa de medicamento de uso contínuo e faz acompanhamento na UBS 16. Localizada no Núcleo Rural Pipiripau, a unidade fica a cerca de 24 quilômetros da região central de Planaltina. “Aqui, gasto 15 minutos andando. Se precisasse ir a Planaltina [área urbana], seria mais de uma hora e precisaria de ônibus. Consulta, remédio, exame de sangue, prevenção, vacina, faço tudo aqui”, acrescenta Maristela da Cruz, que também retira remédios para pressão alta na UBS. A farmácia do local atende demandas básicas, e, por lá, as singularidades da área rural são notadas. “A procura é grande pelos fitoterápicos, os pacientes aceitam muito bem”, conta o farmacêutico Leoni Fabiano. A Farmácia Viva do Centro de Práticas Integrativas (Cerpis) de Planaltina é uma referência no DF e produz os fitoterápicos que são enviados para a unidade de saúde. UBSs rurais “Só vou para Planaltina quando é emergência que não posso resolver aqui”, conta a paciente Soraya Vilma, atendida na área rural “Muitas vezes, a UBS rural é o equipamento público de saúde mais perto da população local. Por esse motivo, no acolhimento, [o profissional] deve se preocupar em tentar resolver todas as demandas daqueles usuários, pois muitos não têm tempo e condições financeiras para ir várias vezes à unidade”, explica o gerente de Serviços de Atenção Primária 4 de Planaltina, Deusdete Rolim. “Além disso, as equipes devem prover atendimentos extramuros para alcançar as comunidades mais distantes.” [Olho texto=”As UBSs dos núcleos rurais Pipiripau, Jardim Morumbi e Taquara realizam, em média, 6.462 atendimentos por mês. As ações incluem procedimentos individualizados, atendimento domiciliar, odontológico, atividade coletiva, vacinação e visitas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quem vai até uma dessas três unidades rurais encontra disponíveis consultas médicas e odontológicas, vacinação, exame preventivo de colo de útero (Papanicolau), coleta laboratorial e inserção de DIU. Há, ainda, oferta de serviço de planejamento familiar, atendimentos e visitas domiciliares, atualização de cartão do SUS, inserção de exames na regulação e atividades coletivas, entre outros. Os desafios enfrentados para que a prestação de serviço alcance a comunidade que vive na área rural são bem conhecidos pelo médico da família e comunidade Marcelo Januário. Dos 30 anos de atuação da SES-DF, 15 foram na UBS 16 (Pipiripau). “Trabalhar com atenção primária e na área rural é ter que, em alguns casos, desenhar sol e lua para que o paciente entenda a hora em que ele deve tomar o remédio. O acolhimento é diferenciado, pois as necessidades dos pacientes também são”, avalia. O esforço dos profissionais que se deslocam até as UBS rurais – levando assistência aos cidadãos, independentemente de onde residam – é reconhecido pelos usuários. “Só vou para Planaltina quando é emergência. Aqui facilita demais; se não tivesse [a UBS], seria difícil para a comunidade. O atendimento é maravilhoso, tem médico, enfermeiro, são pessoas boas, não tenho do que reclamar”, opina Soraya Vilma, paciente da UBS do Jardim Morumbi. As UBSs dos núcleos rurais Pipiripau, Jardim Morumbi e Taquara realizam, em média, 6.462 atendimentos por mês. As ações incluem procedimentos individualizados, atendimento domiciliar, odontológico, atividade coletiva, vacinação e visitas. Acolhimento do usuário Atendimento domiciliar, odontológico, atividade coletiva e vacinação são alguns dos serviços ofertados pela UBS Jardim Morumbi, onde Joana Duarte é uma das pacientes beneficiadas As equipes buscam sempre um atendimento mais próximo dos cidadãos, como é possível perceber na UBS 17 do Jardim Morumbi, na área rural de Planaltina. A proximidade entre servidores e usuários é visível. Aguardando no local, a paciente Joana Duarte fez questão de contar sobre a amizade que mantém com a equipe. O vínculo foi construído durante os atendimentos, uma vez que os serviços de saúde estão presentes na rotina da diarista e da família. “Fiz aqui o pré-natal do meu filho, que hoje tem 8 anos. Esse ano, minha filha fez o pré-natal também, enquanto estava grávida da minha netinha. Nas duas vezes, o atendimento foi muito bom”, elogia. Diretor de Atenção Primária da Região Norte, Saulo Jacinto Pignata ressalta iniciativas adotadas para otimizar o serviço. “Conseguimos realizar várias adequações na estrutura física das UBSs com o contrato de manutenção predial regular [que a SES-DF instituiu]”, exemplifica. “Outro fator foi a chegada de novos servidores do concurso e do programa Mais Médicos. O reforço de recursos humanos é importante para ampliar o acesso da população ao serviço e permite a criação de novas equipes com aumento de capacidade de consultas, procedimentos e visitas domiciliares”. Conheça a rede de saúde disponível na Região de Saúde Norte Entre os diversos serviços disponíveis nas UBSs que facilitam a vida dos usuários, está a distribuição de medicamentos; uma singularidades nas unidades rurais é a grande aceitação de fitoterápicos pela comunidade Dois hospitais, uma unidade de pronto atendimento (UPA), duas policlínicas e 36 unidades básicas de saúde (UBSs) atendem pacientes de Planaltina, Arapoanga, Fercal, Sobradinho e Sobradinho II. Apenas nas UBSs são 101 equipes de saúde da família, 58 equipes de saúde bucal e cinco equipes multidisciplinares (e-multi). Porta de entrada dos pacientes aos serviços de saúde, as unidades básicas funcionam, em regra, de segunda a sexta-feira, mas há algumas que abrem aos sábados. Os horários também variam. No InfoSaúde, é possível pesquisar o endereço da UBS que atende seu local de residência e mais informações. Os cuidados com a saúde mental também estão entre os serviços prestados aos moradores por meio das unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Pessoas com transtorno mental grave com mais de 18 anos são atendidas no Caps II, em Planaltina. Já o acolhimento de crianças e adolescentes, com até 18 anos, em sofrimento psíquico grave, ocorre em Sobradinho, no Capsi, enquanto pessoas com transtornos devido ao uso de álcool e outras drogas podem fazer acompanhamento no Caps AD, em Sobradinho II. Serviços ambulatoriais são encontrados nas policlínicas de Sobradinho e Planaltina, onde os agendamentos ocorrem após encaminhamentos das UBSs e abrem caminho para atendimento com especialistas como cardiologista, dermatologista e psicólogo. A oferta varia de acordo com a localidade, e as especialidades disponíveis podem ser conferidas na página da SES-DF para a Policlínica de Sobradinho e a Policlínica de Planaltina. A prestação da saúde nos três níveis de atenção passa pelo reconhecimento dos profissionais que acolhem e atendem aos usuários. “Os servidores são muito capazes, os cenários são potentes e eles executam muito. Eles divulgam, gerando multiplicadores e impactando a melhora da assistência para a população”, destaca a superintendente da Região Norte, Débora Fernandes. Assistência hospitalar [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quando o assunto é unidade hospitalar, o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) se destaca na ortopedia como referência nos atendimentos de trauma, em especialidades cirúrgicas e clínicas. Além de ser responsável por cirurgias eletivas de média e alta complexidade de toda Região de Saúde Norte e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride), o hospital oferece o serviço exclusivo de fixador externo e alongamento ósseo, denominado Ilizarov, sendo referência para todo o DF. No Hospital Regional de Planaltina (HRPl), o título de Hospital Amigo da Criança, concedido pelo Ministério da Saúde, é um dos orgulhos. O credenciamento significa que o hospital cumpre os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, instituídos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), além de respeitar o acesso livre aos pais de bebês graves ou potencialmente graves e adotar os  protocolos dos “Cuidados Amigo da Mulher”, que incluem direito a acompanhante de livre escolha em todas as etapas do parto. O HRPl possui a habilitação desde 1996 e renovou o credenciamento em 2022, ano em que ocorreu a última avaliação. Em andamento, serviços na unidade de Planaltina – como no centro radiológico e na cozinha, ambos concluídos – já resultam em melhorias para os usuários da rede. Ainda serão entregues as readequações do centro obstétrico, da subestação de energia e o Bloco 2, que é uma ampliação do HRPl para atender hemodiálise, internação de clínica médica e pediatria, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outros setores. *Com informações da SES-DF

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Região de Saúde Central é referência em atendimentos especializados

Referência em atendimento de fissurados e queimados, em tratamentos de doenças crônicas, em saúde mental infanto-juvenil, em síndrome de Down e muitos outros setores. A lista de destaques da Região de Saúde Central – que engloba Asa Norte, Asa Sul, Varjão, Cruzeiro, Lago Norte e Vila Planalto – é extensa. Com o atendimento especializado em múltiplas áreas como um diferencial, ela possui papel fundamental para tratamento de casos de média e alta complexidade para toda a população do Distrito Federal. Helena, de um ano e sete meses, é atendida no CrisDown e a mãe, Joelma Magalhães, relata benefícios no desenvolvimento da criança, como na introdução alimentar | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A presença de profissionais com elevado grau de especialização permite a oferta de serviços interdisciplinares para públicos determinados. É o caso do Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), que conta com pediatras, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, ortopedistas, fisioterapeutas, entre outros especialistas. “Todos os nossos pacientes possuem a trissomia 21 (T21) e recebemos desde a gestante que acabou de receber o diagnóstico do seu bebê até o idoso, que poucas vezes teve acesso a um atendimento especializado”, explica a fisioterapeuta e coordenadora do CrisDown, Carolina Vale. Arte: Agência Saúde-DF Larisse Gabrielly, de 12 anos, é paciente por lá e passa por consultas semestralmente. Após enfrentar diversas cirurgias no primeiro ano de vida e correr risco de morte, hoje ela tem a própria rotina e ótima interação. “Eu não sabia o que era a síndrome de Down. Com o tempo, eu e o pai fomos adquirindo conhecimento e, depois que entramos para o CrisDown, tivemos o nosso amparo, acalmou a nossa vida e tudo foi mais fácil, das consultas até o acompanhamento”, conta a mãe, Raíra Jesus Silva, de 36 anos. [Olho texto=”“Na época da introdução alimentar, ela não sentava direito e não aceitava nada. Eu achava que fosse rejeição alimentar e aqui vimos que era sensibilidade à textura. Trabalhamos isso e ela se desenvolveu”” assinatura=”Joelma Magalhães Cavalcante, mãe de Helena, atendida no CrisDown” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O atendimento especializado para pessoas com T21 é essencial para o desenvolvimento em todos os ciclos de vida. Por se tratar de um público que pode apresentar comorbidades específicas, tal acompanhamento é de extrema importância para prevenir, diagnosticar e tratar, antes que complicações significativas possam aparecer. “Se iniciamos as estimulações desde cedo, essa pessoa tem grande possibilidade de alcançar uma vida mais autônoma e independente”, reforça a coordenadora. Anualmente, cerca de 150 crianças chegam ao CrisDown. No momento, aproximadamente 300 – dentro da faixa etária de até 3 anos – são acompanhadas. As melhorias no desenvolvimento da pequena Helena, de um ano e sete meses, já são observadas pela mãe, Joelma Magalhães Cavalcante, de 45 anos, que descobriu a síndrome de Down da filha após o parto. “O desenvolvimento dela foi todo por meio do CrisDown. Na época da introdução alimentar, ela não sentava direito e não aceitava nada. Eu achava que fosse rejeição alimentar e aqui vimos que era sensibilidade à textura. Trabalhamos isso e ela se desenvolveu”, exemplifica sobre os benefícios proporcionados pelo serviço de saúde. Localizado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o Centro acolhe qualquer pessoa com síndrome de Down interessada no atendimento. Para isso, basta agendar por meio do número do WhatsApp: (61) 99448-0691. Equipe multidisciplinar A Unidade de Queimados no Hran é uma referência regional, com serviço 24h. Anualmente, cerca de 3 mil pacientes são recepcionados | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Hospital porta aberta da Região Central com pronto atendimento em várias áreas – clínica médica, cirurgia geral, cirurgia plástica, queimaduras, odontologia e oftalmologia –, o Hran é formado por equipes multidisciplinares e profissionais altamente capacitadas em diversas especialidades. Na parte cirúrgica, a Unidade de Queimados é uma referência, com serviço 24 horas. O local recebe anualmente cerca de 3 mil pacientes, cuja média de internação é de 10% (cerca de 300 casos ao ano), e conta com equipe de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e o suporte da assistência social. Outra especialidade é o ambulatório de atendimento às pessoas com fissuras labiopalatais, que reúne uma equipe interdisciplinar de 17 profissionais. São cirurgiões plásticos, cirurgiões-dentistas, fonoaudiólogos, psicólogos, médicos pediatras, otorrinolaringologistas, nutricionistas, dentistas, enfermeiros, técnicos em enfermagem e voluntários da área administrativa. Há ainda a Unidade de Nefrologia do Hran para pacientes internados, principalmente para os submetidos à hemodiálise. A Unidade de Pneumologia oferece polissonografia e ambulatório neuromuscular. Doenças crônicas A Região de Saúde Central possui o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), unidade referência no tratamento de agravos como HIV, hepatites virais crônicas e as formas graves de tuberculose e hanseníase | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Oito mil pacientes do DF recebem cuidados no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), que fica na Asa Sul. A unidade é referência para o tratamento de agravos como HIV, hepatites virais crônicas e as formas graves de tuberculose e hanseníase. “Os nossos especialistas são todos de referência e os casos mais complexos atendidos na atenção primária são encaminhados ao Cedin. Atendemos, por exemplo, casos de tuberculose multirresistente, hanseníase que causou debilidades e alterações físicas”, pontua o diretor do Cedin, Leonardo Ramos. A maior demanda é relacionada ao tratamento de HIV. Quase 70% da população do DF com o diagnóstico é atendida no Centro. Na unidade existem várias subespecialidades que cuidam integralmente desses pacientes, como ginecologia, pediatria, urologia e endocrinologia. M.S.C., de 85 anos, recebeu o diagnóstico de que possuía o vírus HIV há 26 anos, após realizar vários exames para investigar a causa de uma esofagite. Quando os resultados saíram, ela foi encaminhada ao Cedin. A Região de Saúde Central reúne atendimento especializado em múltiplas áreas e é fundamental para tratamento de casos de média a alta complexidade no DF. O Hran é um dos equipamentos de saúde que compõem a rede | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Apesar do choque, o devido tratamento possibilitou qualidade de vida e uma rotina normal repleta de atividades. “Aqui, eles sempre se reciclam, procuram um medicamento novo. A qualquer sintoma ou efeito colateral, trocam a medicação. Me explicaram que [o vírus] não era uma sentença de morte. Quando ficamos doentes, vemos que os médicos estão preparados”, compartilha a paciente. Na estrutura organizacional do Cedin, há o Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), que oferece testes para detectar Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), além de aconselhamento e entrega de preservativos. O espaço atende pessoas a partir de 13 anos e não é necessário agendamento prévio, basta apresentar documento de identificação oficial. [Olho texto=”“Somos um ponto de referência. Atendemos uma população muito vulnerável e temos expertise com a população LGBTQIAP+. Os pacientes se sentem muito acolhidos, porque são atendidos livres de qualquer preconceito”” assinatura=”Leonardo Ramos, diretor do Cedin” esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os exames disponíveis estão testes de HIV, sífilis e hepatites B e C, autoteste de HIV e entrega de kit de coleta para detecção de clamídia e gonorreia. O atendimento tem duração de 20 minutos a 60 minutos. Caso haja diagnóstico positivo para alguma IST, a equipe orienta o paciente para o início do tratamento. O Cedin também sedia o Ambulatório de Diversidade de Gênero, conhecido como Ambulatório Trans, que disponibiliza tratamento e orientação para quem deseja fazer a redesignação sexual. “Somos um ponto de referência. Atendemos uma população muito vulnerável e temos expertise com a população LGBTQIAP+. Os pacientes se sentem muito acolhidos, porque são atendidos livres de qualquer preconceito”, reforça o diretor. Saúde mental infanto-juvenil Localizado na 605 Sul, o Adolescentro é a unidade de saúde de referência do Distrito Federal para o atendimento de adolescentes com transtornos mentais ou que façam uso eventual de substâncias psicoativas. O público-alvo vai de 12 anos a 17 anos, 11 meses e 29 dias. [Olho texto=” “O paciente tem acesso a todas as terapêuticas, assim como os pais e os irmãos. Não adianta cuidar dele e deixar as suas famílias doentes, porque, muitas vezes, o adoecimento daquele jovem é causado por um adoecimento já existente na família”” assinatura=”Fabiane Souza Oliveira de Castro, diretora do Adolescentro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os profissionais acolhem – tanto de forma individual quanto em grupo – aqueles em sofrimento emocional, por exemplo, com ansiedade, depressão e dificuldade de controle dos impulsos e nos relacionamentos interpessoais; vítimas de violência sexual; e ainda adolescentes em sofrimento devido à orientação sexual e/ou identidade de gênero. Também é ofertado suporte às famílias (pais e responsáveis) e Práticas Integrativas em Saúde (PIS). De acordo com a enfermeira e diretora do Adolescentro, Fabiane Souza Oliveira de Castro, um tratamento integrado com os familiares que convivem com o paciente é o que norteia o trabalho no local. “O paciente tem acesso a todas as terapêuticas, assim como os pais e os irmãos. Não adianta cuidar dele e deixar as suas famílias doentes, porque, muitas vezes, o adoecimento daquele jovem é causado por um adoecimento já existente na família”, explica. Para ter acesso ao serviço, é preciso ser encaminhado pela Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, via Sistema de Regulação. A média de atendimentos é de 5 mil pacientes por mês. No InfoSaúde, é possível buscar a UBS mais próxima, por meio do CEP residencial. Alta complexidade O Hospital de Base é referência para o tratamento de casos de alta complexidade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para casos de mais complexidade, o Hospital de Base (HB), com 54 mil metros quadrados de área construída e mais de quatro mil colaboradores, é referência para atendimento em politraumas, emergências cardiovasculares, neurocirurgia, cirurgia cardiovascular, atendimento onco-hematológico e transplantes. São 634 leitos, divididos nos setores de pronto-socorro, internação, unidade de terapia intensiva (UTI), assistência multidisciplinar, serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, psiquiatria e ambulatório. Para gestações e partos de risco, a Região de Saúde Central e todo o DF contam com o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Além dos setores de neonatologia, UTI neonatal, salas de pré-parto, parto e pós-parto e banco de leite, há uma Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) Canguru. Região Central [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com os dados mais recentes da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), realizada pela Codeplan em 2021, só o Plano Piloto reúne uma população de 224.848 pessoas. Somando os moradores do Cruzeiro (30.860), Lago Norte (37.539) e Varjão (8.953) são mais de 300 mil pessoas sob os cuidados da rede da Região de Saúde Central, além dos provenientes de outras localidades por encaminhamento. “Ficamos onde boa parte das pessoas trabalham no DF, que é principalmente no Plano Piloto, então sabemos da importância do atendimento desta população e buscamos o melhor”, explica o superintendente da Região Central, Paulo Roberto da Silva Junior. Devido à alta demanda, uma das estratégias adotadas é a ampliação dos horários de vacinação. “Desde o início da pandemia até hoje, continuamos reforçando esse serviço, que é o que mais protege de doenças transmissíveis. Temos UBSs que funcionam até às 22h, drive-thru de vacinas e campanhas extramuros”, completa. Além dos hospitais, UBSs, o Cedin e o Adolescentro, a Região Central possui outros serviços de referência, como o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) e diversos ambulatórios de especialidades médicas ofertados nas Policlínicas da Asa Norte e do Lago Sul. Estas ofertam atendimentos ambulatoriais de alta qualidade, com profissionais de elevado grau de especialização. *Com informações da SES-DF

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Rede pública tem tratamento especializado para casos de deficiência visual

Nesta quarta-feira (13), o Brasil celebra o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, uma data estabelecida desde 1961 com o objetivo de combater o preconceito, a discriminação e promover a inclusão dessas pessoas na sociedade. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2022 apontam que o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência (PcDs), cerca de 8,9% da população a partir de dois anos de idade. Desse quantitativo, 3,1% têm dificuldade para enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato. ”Enxergar não é somente ver com os olhos humanos, mas também com os olhos da dignidade, da percepção e da sensibilidade”, argumenta o assessor da SEPD, Igor Carvalho | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O assessor da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF), Igor Carvalho, 27, tem cegueira total desde recém-nascido. Para ele, a data é importante também para ampliar a compreensão daqueles que não enxergam, promovendo a consciência de que ver vai além dos olhos. “Enxergar não é somente ver com os olhos humanos, mas também com os olhos da dignidade, da percepção e da sensibilidade. A partir do momento que conseguirmos isso, estaremos construindo uma sociedade mais justa, pluralista e mais atenta à necessidade das pessoas com deficiência visual”, afirma. A deficiência visual, caracterizada pela perda total ou parcial da visão mesmo com correção óptica, pode ser ocasionada por doenças, acidentes ou má formação. No Brasil e no mundo, as principais causas de cegueira, especialmente entre os idosos, são a catarata, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e o glaucoma. Esta última, por exemplo, pode causar cegueira irreversível se não tratada. “É uma doença que causa aumento da pressão ocular e comprometimento do nervo óptico. Por ser silenciosa, o paciente não realiza as consultas de rotina e o diagnóstico pode vir tardiamente, com perda da visão definitiva”, explica a referência técnica administrativa (RTD) de oftalmologia Larissa Friggi. Segundo o relatório do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), estima-se que mais de 1,5 milhão de pessoas sejam cegas no país. Atendimento Neste ano, a SES-DF lançou editais de credenciamento para intervenções oftalmológicas e estabeleceu contratos com a rede complementar visando a realização de cirurgias eletivas | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde (SES-DF) oferece assistência especializada na área de oftalmologia em diversos hospitais regionais da capital, como o da Asa Norte, do Gama (HRG), do Guará (HRGu), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT), além do Hospital Materno-Infantil (Hmib), do Hospital de Base (HBDF) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB) – ligado à administração federal, mas que atende pacientes da SES-DF. O Hran é a unidade de saúde referência no atendimento a crianças que precisam de cirurgias oftalmológicas. Já o HRT é o que mais faz procedimentos de catarata; e o HBDF é o que mais realiza atendimentos de emergência no setor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para avaliação de grau de óculos, laudos médicos ou encaminhamentos, a orientação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) como porta de entrada. O mesmo vale a pessoas com deficiência visual que desejam solicitar a bengala longa para a identificação de sua condição. Elas são avaliadas por uma equipe multiprofissional e encaminhadas à Oficina Ortopédica da SES-DF para receber o dispositivo. Especialistas ressaltam que a prevenção é essencial, visto que muitas doenças, se não tratadas, podem resultar na cegueira total. “Precisamos conscientizar a população a realizar exames oftalmológicos de rotina precocemente, para que as doenças sejam diagnosticadas nos estágios iniciais, e solucionadas conforme a indicação, com melhora da qualidade de vida do paciente evitando assim danos visuais irreversíveis”, alerta Friggi. Balanço Neste ano, a SES-DF lançou editais de credenciamento para intervenções oftalmológicas e estabeleceu contratos com a rede complementar visando a realização de cirurgias eletivas. Três instituições de saúde dessa rede, devidamente credenciadas, conduziram um total de 1.106 procedimentos oftalmológicos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Os contratos, divulgados em agosto deste ano, representaram um investimento total superior a R$ 2,8 milhões, abrangendo 350 cirurgias de catarata, 104 de estrabismo, 649 vitrectomias e três retinopexias. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Com tratamento especializado, DF tem menor mortalidade de tuberculose

O Distrito Federal teve, em 2022, a menor mortalidade por tuberculose do Brasil. Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam uma taxa de 0,9 óbitos anuais a cada 100 mil habitantes. A média nacional é de 2,71. Em números absolutos, foram 18 óbitos na capital em 2022 e 12 em 2023, com dados até o fim de novembro. Por trás do resultado positivo, está uma rede de atenção capaz de atender desde os casos considerados mais simples até os mais complexos: as 175 unidades básicas de saúde (UBSs) estão preparadas para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento. Já os casos graves são encaminhados ao Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin). Com atendimento integrado em todos os níveis de atenção, o DF registrou a menor taxa de tuberculose do Brasil em 2022 | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF A gerente de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Saúde (SES-DF), Kenia de Oliveira, alerta para a importância dos serviços de diagnóstico e de tratamento, especialmente se iniciados com antecedência. “O número de casos pode aumentar se os indivíduos infectados não forem devidamente diagnosticados, tratados e acompanhados, por isso a relevância da identificação dos sintomas e das populações de maior risco”, explica. Os principais sinais são tosse seca ou com secreção por mais de três semanas – há possibilidade de tosse com pus ou sangue. Cansaço excessivo, febre baixa, suor noturno, falta de apetite, emagrecimento e rouquidão são outros sintomas prováveis. A orientação é buscar a rede de UBSs para fazer uma avaliação e, se necessário, o “teste do escarro”, uma das técnicas de confirmação do diagnóstico e definir o melhor caminho. Como tratar? Casos graves de tuberculose são encaminhados ao Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O tratamento costuma ser longo: são seis meses tomando cerca de quatro comprimidos por dia, algumas vezes com efeitos colaterais como dor abdominal, náuseas, formigamento nos pés e alterações no humor. Porém, como o quadro geral do paciente melhora significativamente já nas primeiras semanas, o abandono da medicação é um dos maiores desafios no enfrentamento à doença. “Depois de interromper o tratamento, a pessoa vai ficar alguns meses se sentindo bem, mas quando a doença volta, em geral volta pior que da primeira vez. E, às vezes, nesse retorno, o sucesso terapêutico é bem menor”, alerta a médica infectologista Denise Arakaki, do Cedin. O centro atende pacientes mais graves infectados com a tuberculose, incluindo os que abandonaram o tratamento e apresentaram retorno da doença, aqueles em quem os exames apontam para a ineficácia das medicações padronizadas e portadores de doenças que afetam o sistema imune, como é o caso da Aids. “Cerca de um terço dos casos de mortes de quem tem HIV [sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana] é causado pela tuberculose”, acrescenta a infectologista. A médica infectologista Denise Arakaki, do Cedin, alerta que o abandono da medicação é um dos problemas mais desafiadores no tratamento da tuberculose | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF Além de ser mais vulnerável e necessitar de um acompanhamento complexo, a população com HIV apresenta 19 vezes mais chances de adoecimento por tuberculose que as pessoas em geral, conforme dados compilados pelo MS. Entre a população privada de liberdade, a possibilidade de desenvolver a doença é 32 vezes maior que quando comparada ao restante da sociedade. Já a população em situação de rua apresenta 54 vezes mais chances. Entre a população em geral, destacam-se os condicionantes sociais. Quem mora, estuda ou trabalha em ambientes com grande número de pessoas no mesmo espaço, pouca ventilação e baixa iluminação natural tem mais chances de ser infectado. Em geral, não há riscos de transmissão em espaços onde se passa um tempo limitado, como no transporte público ou em um cinema, por exemplo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, a SES-DF também faz diagnósticos de tuberculose entre pacientes que vão fazer ou estão em tratamentos que reduzem a capacidade do sistema imunológico, como a quimioterapia. Aumento no número de casos Apesar do indicador abaixo da média, o número de registros de tuberculose tem subido no DF. Em 2021, foram 383 casos; em 2022, 431, e até o final de novembro, 495 casos confirmados. Porém, os especialistas apontam que isso pode significar uma situação melhor do que a fase mais aguda da pandemia, quando serviços de saúde foram afetados e havia a possibilidade de pessoas infectadas não terem diagnóstico. Os dados atuais mostram um retorno a números próximos aos vistos antes da pandemia, o que permite uma maior quantidade de pessoas em tratamento. “Com o coronavírus, a população sintomática respiratória tem buscado mais o serviço de saúde, o que possibilita a investigação de outras doenças, como a tuberculose, principalmente quando há uma negativa no diagnóstico de covid-19”, detalha Oliveira. Detectar e iniciar o tratamento é fundamental, inclusive, para proteger as populações mais vulneráveis. “Quando tratamos quem está doente, interrompemos a cadeia de transmissão”, completa Denise Arakaki. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Contratos de cirurgias eletivas já beneficiaram mais de três mil pacientes

Este fim de ano vai ser mais alegre na casa do avô do Levi. Com um neto esbanjando energia, acompanhar o ritmo nas brincadeiras estava especialmente difícil para Ricardo Pereira. Aos 53 anos, o vigilante, morador de São Sebastião, vivia com as dores causadas pelas varizes nas pernas. Desde o nascimento de Levi, dois anos atrás, Ricardo aguardava pela cirurgia. A espera acabou no início deste mês, quando se tornou um dos mais de três mil pacientes já beneficiados por meio dos contratos da Secretaria de Saúde (SES-DF) com a rede complementar. Após passar pela cirurgia, Ricardo Pereira planeja aproveitar mais a companhia do neto Levi | Foto: Arquivo pessoal “Incomodava, doía. Era trabalhando, era dormindo”, conta Ricardo. Caracterizadas pelas veias dilatadas e deformadas, as varizes causam dor e inchaço. Por vezes, os problemas eram ainda maiores. “No dia do aniversário de um ano do meu neto, estava pronto para sair de casa e a veia estourou”, lembra. A cirurgia, realizada semanas antes de completar 54 anos, foi encarada como um alívio. “Vai ser um presente adiantado, e eu agradeço”, comemora. O vigilante foi operado no Hospital São Mateus – um dos seis contratados em outubro pela SES-DF para a realização de mais de mil cirurgias de varizes. O prazo do atendimento é de 12 meses. Redução de listas de espera Somando os editais realizados a partir de 2022, são 10 mil cirurgias eletivas contratadas na rede complementar | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF A contratação de hospitais da rede complementar voltada aos procedimentos de varizes é só uma parte da estratégia para reduzir as listas de espera da rede. Em outubro de 2022, a SES-DF firmou os primeiros contratos que possibilitaram a realização de 2.384 cirurgias eletivas, abrangendo hérnias, remoções de úteros e vesículas. A segunda fase da força-tarefa teve início no fim de maio de 2023, contemplando 849 procedimentos. Em julho, novos editais de credenciamento foram lançados para a contratação de mais 7 mil procedimentos nas áreas de coloproctologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, urologia, varizes e tireoide. Somando os editais realizados a partir de 2022, são 10 mil cirurgias eletivas contratadas na rede complementar. Mais de três mil já foram realizadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Com os procedimentos contratados, vamos assistir a praticamente todos os pacientes em espera. Nossa rede continuará a realizar os serviços, mas, neste momento, esse reforço da rede complementar será fundamental para atender a uma demanda reprimida que cresceu durante a fase mais crítica da pandemia de covid-19”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os usuários são encaminhados de acordo com a lista de espera, com base na avaliação da gravidade e do tempo em que está aguardando. A porta de entrada ao serviço continua a ser a rede de unidades básicas de saúde (UBSs), onde é realizado o início do tratamento e o direcionamento aos exames preparatórios. “Pacientes de baixa e média complexidade podem ser operados por meio de contratos com a rede complementar. Já os de alta complexidade, como os oncológicos, são atendidos nos próprios hospitais da rede”, detalha a gestora. Os números devem ir além. Com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal, e de emendas parlamentares de deputados distritais, federais e senadores, a SES-DF terá R$ 25,3 milhões para investir na contratação da rede complementar. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento, reduzindo as listas de espera em mais de 90%. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Programa Direito Delas terá adesivos com informações de contato nas UBSs

Mais uma ação do Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), vai fortalecer o atendimento para as vítimas de violência e seus familiares. A Portaria Conjunta n° 13, publicada nesta sexta-feira (1°), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), oficializa a parceria entre a Sejus e a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) para divulgação de adesivos que serão colados nas 175 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF com o objetivo de ampliar a cobertura do programa. A divulgação do material terá o número de contato (61) 98382-0130 do programa nas salas de atendimento das UBSs. O governador Ibaneis Rocha assinou o decreto que cria o programa Direito Delas no último dia 29. A iniciativa é uma reestruturação do Pró-Vítima, lançado em 2018 para o mesmo público. O Direito Delas oferecerá gratuitamente atendimento social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência e seus familiares | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília “Cada ação para melhoria e ampliação do Direito Delas traz mais efetividade no acesso aos direitos que as vítimas de violência necessitam. Estamos aqui para trazer políticas públicas e meios para ajudar a romper os ciclos de violência e conscientizar a população a respeito dessa temática tão importante. A parceria com a Saúde é ampliar a cobertura do programa”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O Direito Delas oferecerá gratuitamente atendimento social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência e seus familiares. Os serviços são ofertados por uma equipe técnica multiprofissional, formada por assistentes sociais, psicólogos, servidores especialistas em direito e legislação e profissionais da área administrativa. [Olho texto=”“Seremos, principalmente, o apoio psicológico e de saúde dessas vítimas de violência”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, enfatizou que a pasta atua diretamente em casos de violência, seja contra mulheres, seja contra idosos ou crianças. “Somos a porta de entrada do acolhimento e do cuidado”, disse. “Vamos colocar adesivos do Direito Delas em todas as nossas 175 UBSs e nas emergências hospitalares. Neles há o telefone dos plantões de atendimento. Seremos, principalmente, o apoio psicológico e de saúde dessas vítimas de violência”, garantiu a gestora. Uma nova unidade para atendimento do Direito Delas será inaugurada na Estrutural. Atualmente, estão em atividade unidades no Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas e Samambaia. Os locais serão renomeados como núcleos de atendimento Direito Delas, que são vinculados e organizados pela Subsecretaria de Apoio às Vítimas de Violência (Subav), da Sejus. O programa [Olho texto=”“Cada ação para melhoria e ampliação do Direito Delas traz mais efetividade no acesso aos direitos que as vítimas de violência necessitam”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] O Direito Delas atenderá famílias das vítimas diretas, compostas pelo cônjuge ou companheira(o), pelos ascendentes e descendentes de 1º grau, e parentes colaterais em 2º grau, desde que não sejam autores da violência. O atendimento será oferecido às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, às vítimas de crimes contra a pessoa idosa, às crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro de vulnerável e, ainda, às pessoas vítimas de crimes violentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para atendimento, a vítima de violência poderá buscar os Núcleos de Atendimento Direito Delas de forma espontânea ou ser encaminhada pelos órgãos governamentais competentes. Os serviços serão disponibilizados por meio de equipe técnica multiprofissional, formada por assistentes sociais, psicólogos, servidores especialistas em Direito e Legislação e profissionais da área administrativa. Os atendimentos são totalmente gratuitos, sem necessidade de comprovação de hipossuficiência econômico-financeira.

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Campanha Novembro Azul incentiva homens a cuidar da saúde

O mês de conscientização sobre o câncer de próstata – o Novembro Azul – reforça a importância do exame de toque retal para diagnósticos precoces e mais chances de cura. O toque no ânus é rápido e indolor e permite ao médico identificar alterações da glândula. Porém, o tema ainda desperta uma série de piadas ultrapassadas em todo o Brasil. Por medo, preconceito ou mera falta de informação, boa parte dos homens não procura atendimento médico e fica vulnerável a diversas doenças. Por esse motivo, a campanha incentiva também cuidados gerais com a saúde da população masculina. A demora em procurar atendimento médico pode ser fatal: no caso do câncer de próstata, a doença se desenvolve sem sintomas aparentes e em 45% dos casos os tumores são detectados já em estágio avançado | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O oncologista da Secretaria de Saúde (SES-DF) Gustavo Ribas alerta, por exemplo, para o risco de um outro tipo de câncer que não envolve toque retal para rastreamento e já afeta homens a partir dos 15 anos. É o câncer de testículo, que representa 5% dos casos de oncologia urológica. Sem consultar um médico nem fazer um autoexame, muitos acabam descobrindo a doença já em fase avançada e enfrentam vários dos seus medos, como a impotência sexual, o afastamento do trabalho ou mesmo a morte. [Olho texto=”“O homem tem arraigado o fato de não priorizar sua saúde, receio de sentir dor, não demonstrar inquietude, ansiedade e até medo, além do próprio desconhecimento e a falsa certeza de que nada de grave vai impactá-lo”” assinatura=”Gustavo Ribas, oncologista da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Como homem e médico, entendo que a visão mais restrita da maioria dos homens refere-se ao aspecto cultural, como uma herança dos seus antepassados a respeito da masculinidade. O homem tem arraigado o fato de não priorizar sua saúde, receio de sentir dor, não demonstrar inquietude, ansiedade e até medo, além do próprio desconhecimento e a falsa certeza de que nada de grave vai impactá-lo”, acrescenta o médico. Minoria nos consultórios Segundo dados da SES-DF, em 2023, os homens representam apenas 34% da população presente nas consultas de atenção primária, aquelas realizadas em unidades básicas de saúde (UBSs), porta de entrada para todos os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), desde a saúde bucal até o diagnóstico de doenças graves. Esse índice inclui idosos, bebês e pacientes com doenças crônicas. Entre os homens de 20 a 59 anos, o índice cai para 28%, de acordo com dados do Ministério da Saúde para todo o país. Pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) sobre a percepção do homem acerca da sua própria saúde revela que apenas 32% daqueles com mais de 40 anos se consideram muito preocupados e que 46% deles só vão ao médico quando sentem algo. Esse número aumenta para 58% se o homem tiver acesso à saúde exclusivamente pelo SUS. E, apesar do descaso, metade tem medo ou ansiedade quando pensam em sua saúde. Segundo a Secretaria de Saúde, os homens representam, em 2023, apenas 34% da população presente nas consultas de atenção primária A ideia de estar acima das doenças, a síndrome de super-herói, atrapalha até os que vão ao médico, muitas vezes por insistência de esposas, filhas ou outras mulheres da família. “A mulher geralmente é mais direta na hora da consulta. O homem costuma não falar diretamente das suas queixas, principalmente quando são de natureza íntima”, conta a médica de família e comunidade Fabiana Fonseca. Ela explica ser comum o que chama de “fenômeno da maçaneta”: o homem relata um problema simples, como dor de cabeça, mas, na hora de abrir a porta para ir embora, volta e revela sua verdadeira queixa. [Olho texto=”No DF, a porta de entrada para o atendimento é a rede de 175 UBSs. No local, o homem terá acesso aos serviços da atenção primária, de odontologia a ações de saúde mental e combate ao tabagismo, por exemplo, além de ser encaminhado às unidades especializadas, em caso de necessidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A demora, no entanto, pode ser, literalmente, fatal. No caso do câncer de próstata, a doença se desenvolve sem sintomas aparentes e em 45% dos casos os tumores são detectados já em estágio avançado. Só em 2022, o Brasil registrou 16.292 óbitos pela doença, 44 por dia. No DF, foram 165 óbitos por neoplasia maligna de próstata em 2022 e 103 até agosto de 2023. A estimativa é de 460 casos novos ao ano entre 2023 e 2025. O diagnóstico precoce permite chances de cura acima de 90%. “Dados de literatura médica amplamente divulgados no mundo apontam para a exitosa estratégia de rastreamento e diagnóstico precoce através da avaliação médica regular, eletiva, de forma antecipada aos sintomas”, pontua o oncologista Gustavo Ribas. Acolhimento A campanha Novembro Azul é uma iniciativa para o acolhimento masculino. Profissionais de saúde estão preparados para fazer o atendimento desde as queixas iniciais de todos os tipos de doenças até os exames mais detalhados, inclusive, se necessário, o de toque retal. De acordo com Álvaro Canuto, Referência Técnica Distrital (RTD) em urologia, os homens têm a garantia de respeito e privacidade em todos os atendimentos. “O consultório médico é um espaço reservado, com privacidade. O homem tem o direito de ter uma companhia, caso deseje.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A visita a um médico durante o mês de novembro ou em qualquer outro período do ano não significará, obrigatoriamente, a realização de um exame de toque para detectar o câncer de próstata, e sim uma avaliação do estado geral de saúde do paciente. Somente se necessário, haverá o encaminhamento para especialistas ou exames diagnósticos para todos os tipos de enfermidades, seja diabetes, hérnia de disco, alcoolismo, miopia, câncer ou outras. No DF, a porta de entrada para o atendimento é a rede de 175 UBSs, que funcionam todos os dias úteis do ano. No local, o homem também terá acesso aos serviços da atenção primária, de odontologia a ações de saúde mental e combate ao tabagismo, por exemplo, além de ser encaminhado às unidades especializadas, em caso de necessidade. Não há nenhum pré-requisito para ser atendido nas unidades básicas, sendo necessário apenas levar documento oficial de identificação com foto, comprovante de residência e, se tiver, o cartão nacional do SUS. É importante saber qual é a UBS de referência, conforme o endereço de moradia. É possível fazer a busca por CEP no site do InfoSaúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Práticas integrativas em saúde são estratégia contra crises de enxaqueca

Uma dor de cabeça que impede até mesmo apreciar a luz do sol. A enxaqueca, condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, vai além da simples cefaleia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enfermidade é a segunda maior causa de incapacidade global, ficando atrás apenas da lombalgia. Geralmente, ela surge na puberdade e afeta, principalmente, pessoas com idades entre 35 e 45 anos. [Olho texto=”“É possível, por exemplo, que alguns pacientes tenham intolerância alimentar específica. Por isso, é fundamental que as pessoas identifiquem seus fatores desencadeantes, pois isso permite um melhor controle da condição e pode ajudar na prevenção de crises”” assinatura=”Adriana Areal, neurologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a neurologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Adriana Areal, os episódios de enxaqueca são, normalmente, caracterizados por dores em um dos lados da cabeça. “É uma dor que já vem intensa, com caráter pulsátil e muitas vezes acompanhada de náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som”, explica. Muitas vezes, pacientes que sofrem de enxaqueca enfrentam dificuldades na realização de suas atividades diárias devido à intensidade da dor, principalmente as mulheres, por causa das variações hormonais. A vendedora Karla Rodrigues, 40 anos, foi diagnosticada com enxaqueca há dois anos e relata que suas crises ocorrem no período pré-menstrual. “Poucos dias antes da minha menstruação, sinto uma dor intensa de um dos lados da minha cabeça. Ela também costuma aparecer quando estou muito estressada”, relata. A enxaqueca tem uma base genética, mas fatores como estresse, privação do sono, ansiedade, alterações hormonais e alimentação podem provocar episódios | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF As práticas integrativas em saúde (PIS), oferecidas na rede da SES-DF, desempenham um papel importante no alívio da dor e contribuem para o controle da doença, segundo o psicólogo da pasta Wilson Vianna. “Os benefícios das PIS vão muito além do cuidado com a enxaqueca. Eles trazem à pessoa o equilíbrio com ela mesma. Ela sente mais harmonia com quem está em volta. Além de estabelecer uma relação saudável com o meio ambiente em que vive”, aponta. A rede da SES-DF oferece, hoje, 17 práticas integrativas: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a Técnica de Redução de Estresse (TRE). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As PIS são oferecidas abertamente à comunidade. Algumas delas são voltadas aos usuários das unidades básicas de saúde (UBSs), outras são exclusivas para os servidores de saúde. Além disso, as atividades costumam ser oferecidas de forma regular na própria UBS ou em local próximo. Causas A enxaqueca tem uma base genética, mas seus desencadeadores podem variar amplamente de pessoa para pessoa. Fatores como estresse, privação do sono, ansiedade, alterações hormonais e a própria alimentação podem provocar episódios de enxaqueca. “É possível, por exemplo, que alguns pacientes tenham intolerância alimentar específica, como ao vinho, a queijos muito amarelos, a frituras e a algumas frutas cítricas. Por isso, é fundamental que as pessoas identifiquem seus fatores desencadeantes, pois isso permite um melhor controle da condição e pode ajudar na prevenção de crises”, especifica Areal. O diagnóstico da enxaqueca é clínico, baseado na característica da dor, pois não existe um exame específico para detectá-la. Os exames solicitados pelos neurologistas são para descartar outras condições que podem se assemelhar à doença. Tratamento As práticas integrativas em saúde colaboram para a diminuição da dor e também para o controle da doença | Foto: Agência Saúde-DF O tratamento é multifacetado, incluindo a prevenção de fatores desencadeantes conhecidos e opções farmacológicas e não farmacológicas. “No medicamentoso, há remédios orais que podem ser usados como betabloqueadores, antidepressivos, anticonvulsivantes e, mais recentemente, os imunobiológicos. Ao mesmo tempo, incentivamos mudanças no estilo de vida, como preservação do sono, manutenção de uma dieta balanceada e prática regular de atividade física”, enumera a neurologista da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Espaço odontológico é reformado na UBS 1 do Itapoã

O serviço de odontologia da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Itapoã funciona agora em instalações reformadas. As melhorias envolvem teto, paredes, piso e redes elétrica e hidráulica. A principal diferença, porém, está na organização do espaço: as cadeiras de atendimento, que ficavam todas juntas em um mesmo espaço, agora estão distribuídas em consultórios individuais. A diarista Rebeca Mota acompanha o tratamento dos filhos André e Ádrian na UBS 1 do Itapoã: “Agora é bom porque fica mais exclusivo” | Foto:  Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “Tínhamos quatro cadeiras em um espaço só, então eram quatro dentistas, quatro técnicos e quatro acompanhantes no mesmo espaço”, detalha a dentista Daniele Saldanha. A principal vantagem da separação física é evitar a contaminação por vírus respiratórios, caso do transmissor da covid-19. “Agora é bom porque fica mais exclusivo”, resume a diarista Rebeca Mota, 28. Ela faz o acompanhamento da saúde bucal dos filhos André, 9, e Ádrian, 8, na UBS 1 do Itapoã desde que eles eram bebês. Ter um espaço reservado ajuda até para deixar os filhos mais comportados quando ela mesma é a paciente. “Antes eu vinha só acompanhar, mas agora vim fazer tratamento junto”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A gerente da UBS 1 do Itapoã, Sirlei de Almeida, relata que a reforma do setor de odontologia da unidade faz parte de uma série de melhorias que se tornaram possíveis por meio do contrato de manutenção predial. Serviços como troca de pia, vasos e consertos elétricos e hidráulicos têm sido realizados com rapidez. Somente na parte de iluminação, foram substituídas 93 lâmpadas. “Além de melhorar para o nosso servidor, melhorou para a população”, comemora. Saúde bucal A rede de 175 UBSs é a porta de entrada para os serviços de saúde bucal. É possível saber qual a unidade de referência pela busca por meio do CEP residencial no portal do InfoSaúde. Em caso de necessidade, é feito o encaminhamento a uma das 13 unidades do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), onde há assistência especializada. Já para os casos de emergência, deve-se procurar as unidades de pronto atendimento (UPAs) e os hospitais regionais do Gama, de Taguatinga e da Asa Norte. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Outubro Rosa: DF triplica exames e reduz fila para mamografia em 80%

Em 2023, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que serão registrados mais de 73 mil casos de câncer de mama no Brasil, o que representa uma taxa de incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres. No DF, a estimativa é de 1.030 casos em 2023, ou seja, uma taxa de 49,76 por 100 mil mulheres. Para reduzir a incidência do câncer de mama no território, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) implementou, em maio deste ano, um plano para reduzir a fila de espera da mamografia. As estratégias surtiram efeito e, em apenas alguns meses, a fila de espera foi reduzida em mais de 80%. O Palácio do Buriti ganhou iluminação cor-de-rosa, nesta segunda-feira (2), em referência à campanha Outubro Rosa, que promove a conscientização sobre a prevenção do câncer de mama | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De abril a junho, a capacidade mensal de exames passou de 2.384 para 6.078. No início de setembro, a lista de espera para mamografia, que antes era de 14 mil mulheres, estava com 2.800 pacientes. A nova estratégia empregada pela pasta otimizou o uso dos 11 mamógrafos da rede e, assim, o tempo de espera para a realização do exame caiu para menos da metade. Antes, as pacientes precisavam esperar entre nove meses e um ano para serem chamadas, agora, aguardam por, no máximo, quatro meses. Outubro Rosa reforça às mulheres a importância de estar atenta a sinais, fazer sempre o autoexame e buscar os exames de rastreamento | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF “É um direito legal das pacientes terem acesso à mamografia, por isso, a redução da fila foi muito importante para garantir o acesso das mulheres ao exame de forma rápida, possibilitando a detecção precoce dos tumores”, reforça o médico Flávio Lúcio Vasconcelos, Referência Técnica Distrital (RTD) de mastologia. Diagnóstico precoce Receber o diagnóstico do câncer de mama pode ser muito assustador, mas a chance de cura é de mais de 90% quando a doença é detectada precocemente. Por isso, anualmente a campanha Outubro Rosa reforça à mulher a importância de estar atenta a sinais, fazer sempre o autoexame e buscar os exames de rastreamento. Na rede pública de saúde do Distrito Federal, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são portas abertas e a entrada para acessar os serviços. “A mamografia é o único exame que reduz em torno de 25% a mortalidade por câncer de mama, por isso, a gente sempre ressalta o quão importante é que as mulheres o realizem periodicamente. A recomendação é que, a partir dos 50 anos, elas façam o exame anualmente”, ressalta Flávio Lúcio Vasconcelos. Já as pacientes que têm risco aumentado de câncer de mama, por terem histórico familiar da doença, devem começar o rastreamento mais cedo, aos 35 anos. Com a descoberta da doença em estágio inicial, Maria das Neves iniciou o tratamento precoce na rede pública de saúde do DF Na UBS, a paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para que a equipe de saúde avalie. Caso haja alguma alteração, a paciente é direcionada para atendimento com mastologista, que pode solicitar outros exames, como a ultrassonografia mamária ou a biópsia. Se identificado o câncer de mama, a paciente pode realizar o tratamento oncológico – radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia – nos locais especializados da rede pública. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Distrito Federal, as pacientes contam com 11 mamógrafos localizados no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), no Hospital de Base, no Hospital Universitário de Brasília (HUB), no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) e nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Santa Maria (HRSM), de Samambaia (HRSam), do Gama (HRG), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT) e de Sobradinho (HRS). Vencendo o câncer Há 10 anos, em 2013, Maria das Neves Pereira, hoje com 61 anos, descobria a existência de dois nódulos nos seios por meio de uma mamografia de rotina. A biópsia detectou que um deles era maligno. Com a descoberta da doença em estágio inicial, ela iniciou o tratamento precoce na rede pública de saúde do DF. As intervenções incluíram cirurgia para retirar parte do seio e sessões de quimioterapia e radioterapia. “Todas as mulheres precisam ir ao médico regularmente e fazer a mamografia. Não tenha medo dos resultados dos exames, porque, quanto mais cedo você descobrir, mais chances tem de sobreviver”, incentiva. Hoje, Maria faz o curso de extensão Educador Político Social em Gerontologia na Universidade de Brasília (UnB). É importante lembrar que o câncer de mama não pode ser completamente prevenido, embora seja possível diminuir os fatores de risco. Por isso, é importante que as mulheres façam a mamografia periodicamente, percebam alterações nas mamas e mantenham hábitos de vida saudáveis. Luzes no Buriti O Governo do Distrito Federal (GDF) começou a iluminar o Palácio do Buriti, nesta segunda-feira (2), em cor-de-rosa. A iniciativa faz parte da campanha Outubro Rosa, realizada anualmente, com o objetivo de conscientizar pedestres e motoristas sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Neste sábado haverá vacinação em 24 pontos no DF

Este sábado (30) é dia de atualizar a caderneta de vacinação da família. Com exceção da BCG, todos os imunizantes do calendário de vacinas estarão disponíveis em 24 locais de atendimento. Será possível se proteger, por exemplo, contra febre amarela, sarampo, meningite, tétano, difteria e coqueluche, além de gripe e covid-19. A recomendação é levar documento de identidade e, se estiver disponível, o cartão de vacinação | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Estarão abertas 15 salas de vacina em unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal. Além disso, a Secretaria de Saúde (SES-DF) também terá equipes em espaços públicos, como no evento GDF Mais Perto do Cidadão, na Colônia Agrícola 26 de Setembro, na DF-001; o Restaurante Comunitário de Brazlândia; a Praça dos Direitos, em Ceilândia; e a Escola Classe São Bartolomeu, em São Sebastião. A lista completa com horários e endereços está disponível no site da SES-DF. A recomendação é levar documento de identidade e, se estiver disponível, o cartão de vacinação. Será possível tomar mais de um imunizante no mesmo dia, caso seja indicado pelo profissional. Cães e gatos No sábado, também avança a campanha de vacinação antirrábica, exclusiva para cães e gatos. Serão 72 locais de atendimento. Todos os endereços e horários podem ser acessados na página da SES-DF. A orientação é levar todos os animais com mais de três meses, inclusive as fêmeas prenhas ou que estejam amamentando. Também é importante usar coleira, focinheira ou caixa de transporte. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Rede complementar garante mais de 400 cirurgias de tireoide no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) firmou contrato com o Hospital São Mateus, da rede complementar, para reduzir a lista de espera com a realização de 424 cirurgias de tireoidectomia total, extirpação de bócio intratorácico e tireoidectomia parcial. O contrato possui vigência de 12 meses, podendo ser prorrogado, e prevê ainda consultas pré e pós-operatórias, pré-anestésica e internações, se necessário. Publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (21), o convênio possui investimento de mais de R$ 2,7 milhões. O mau funcionamento da tireoide está relacionado à produção hormonal, que pode ser excessiva ou deficiente | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF A porta de entrada para quem suspeita de doenças na tireoide são as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde ocorre o primeiro atendimento. Havendo indicação médica, o paciente é encaminhado aos ambulatórios especializados. Referência Técnica Distrital (RTD) de endocrinologia, Flávia Franca Melo explica que, para cada caso, haverá a indicação do melhor tratamento, podendo ser por meio de medicamentos ou da remoção da tireoide, com base em exames como dosagens hormonais, punção aspirativa e ultrassonografia. “Quando o paciente descobre que tem nódulo de tireoide, dependendo do tamanho e das características, é preciso realizar uma punção. Tanto o clínico da UBS quanto o endocrinologista podem solicitar. Se o resultado apontar que o nódulo é maligno, o paciente recebe a indicação de fazer a cirurgia”, explica a médica. Ela acrescenta que o autoexame da tireoide e o acompanhamento por profissionais são importantes para detectar precocemente a doença. O mau funcionamento da tireoide está relacionado à produção hormonal, que pode ser excessiva ou deficiente. O autoexame pode evidenciar alguma alteração anatômica na região do pescoço, sugerindo a presença de nódulos, mas não é capaz de detectar alterações hormonais, passíveis de diagnóstico apenas por meio de exames complementares. O valor total do investimento do GDF supera R$ 2,7 milhões Sintomas A tireoide é localizada na região do pescoço e regula o metabolismo, a frequência cardíaca, a temperatura corporal, a atenção e a concentração, o sono, o humor, entre outras funções. Entre os sintomas do hipotireoidismo, quando a produção hormonal é deficiente, estão fadiga, sonolência diurna, constipação intestinal, unhas fracas, queda de cabelo, pele fria e ressecada, inchaço, ganho de peso, entre outros. Já no hipertireoidismo, a pessoa pode apresentar agitação, nervosismo, insônia, taquicardia, tremor nas mãos, aumento do trânsito intestinal/diarreia, perda de peso. Processo Assessor especial de compras da SES-DF, Helberth Gonçalves Macau destaca que, para ser selecionado pelo edital, o hospital contratado precisa manter exigências de qualificação econômico-financeira e fiscal, além de atender critérios como estrutura de atendimento e parecer conforme as normas da Vigilância Sanitária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O edital passa por um processo legal previsto e permite que todas as empresas que prestam esse tipo de serviço na região, e que atendam as exigências estabelecidas, possam se credenciar”, afirma. “Entre as exigências, analisamos, por exemplo, a emissão de pareceres de vistorias, se o hospital consegue atender o quantitativo previsto, se possui estrutura para suporte de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).” Ainda neste ano, a SES-DF também lançou outros editais voltados para cirurgias nas áreas de oftalmologia, coloproctologia, otorrinolaringologia, urologia e varizes. No total, serão mais de 7 mil procedimentos ao longo de 2023 e 2024. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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SUS completa 33 anos de serviços aos brasileiros

Nesta terça-feira, 19 de setembro, o Sistema Único de Saúde (SUS) faz aniversário. Há 33 anos, a Lei nº 8.080 de 1990 regulamentou a saúde pública, igualitária e universal para todos os brasileiros. Trata-se de um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo. Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19, a SES-DF já aplicou mais de 7,8 milhões de doses | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF O SUS atende a uma população nacional com mais de 200 milhões de habitantes, oferecendo não apenas cuidados assistenciais (médico-hospitalar), mas também serviços de prevenção e de promoção da saúde, desde a gestação e por toda a vida. “Todos esses anos de serviços do SUS representam um marco na história da saúde pública brasileira. Este sistema complexo e abrangente tem sido um pilar fundamental na promoção da igualdade e na melhoria da qualidade de vida”, reforça o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. Para que o cidadão tenha acesso a toda essa assistência, a Atenção Primária à Saúde (APS) – unidades básicas de saúde (UBSs) – é a porta de entrada. No DF, é realizada anualmente uma média de 2,5 milhões de atendimentos individuais nesse nível de atenção, segundo dados do InfoSaúde. São, ao todo, 175 UBSs distribuídas entre as sete regiões de saúde. Apenas em Planaltina, por exemplo, funcionam 21 postos. Marluce Pereira Gonçalves foi encaminhada da UBS para a retirada do útero no Hospital Regional de Ceilândia. Foram mais de 70 mil cirurgias realizadas pela atenção especializada do DF até julho | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A APS também é a principal responsável pela oferta de imunizantes. Apenas neste ano, cerca de 2,6 milhões de vacinas foram aplicadas em oito meses e meio, sendo 38.600 em ações realizadas em 232 escolas, e 64.350 em outras atividades externas, como em feiras, parques, shoppings e por meio do Carro da Vacina. Foram 750 mil doses contra a covid-19, 895 mil contra a dengue e 940 mil da denominada vacinação de rotina, como é chamada a imunização por faixa etária prevista pelo calendário anual, hoje com 20 tipos diferentes de imunizantes previstos. Em uma grande força-tarefa para ampliar a cobertura vacinal, realizada em 26 de agosto, quase 9 mil crianças e adolescentes menores de 15 anos marcaram presença nos 99 pontos disponibilizados pela Secretaria de Saúde (SES-DF). A administradora Daiane, seu marido Marcelo e o filho do casal, Andraus Otoni, 10 anos, foram uma das primeiras famílias a chegarem na UBS 1 da Asa Norte no Dia D. “Tem de ser a nossa primeira responsabilidade, a nossa primeira agenda do dia. É o que podemos fazer por nós e pelos nossos filhos”, afirmou a mãe. Ela aproveitou a oportunidade para se imunizar contra a covid-19. Já a criança tomou a segunda dose em combate ao HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano). “Acordei cedinho para vir vacinar porque acho importante ficar protegido”, ressaltou Andraus. Urgência e emergência A atenção especializada (secundária e terciária) é dividida em dois segmentos: média e alta complexidade (ambulatorial e especializada hospitalar), respectivamente. Integram a média complexidade, por exemplo, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h), as Policlínicas e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Anualmente, são realizados no DF quase 5,5 milhões de procedimentos nesse nível de atenção, de acordo com os números do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) do Ministério da Saúde (MS). A maioria, cerca de 61%, possui finalidade diagnóstica. A família Otoni (Daiane, Marcelo e o filho Andraus), presente no Dia D, faz parte dos milhares de vacinados em 2023 no DF. Neste ano, foram cerca de 2,6 milhões de doses aplicadas | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Os casos não resolvidos nesse segmento têm a garantia de continuidade do tratamento com internação e intervenção médico-hospitalar mais complexa, por meio de regulação do acesso assistencial. Em 2023, até o mês de julho, mais de 70 mil cirurgias foram realizadas – 33.688 em âmbito ambulatorial, informados no SIA; e 40.802 na internação, segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH). Marluce Pereira Gonçalves, de 58 anos, precisou passar por um procedimento de remoção do útero. “Do primeiro atendimento que tive na UBS até realizar a cirurgia aqui no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) foram menos de dois meses. Fui chamada muito rápido”, celebra, ao perceber que poderia fazer o procedimento gratuito mais cedo do que esperava. A paciente é uma das beneficiadas pela força operacional promovida pelo HRC em julho deste ano na redução da lista de espera por cirurgias eletivas – intervenções programadas, não consideradas de urgência. Na ocasião, a medida ampliou em 20% o número de procedimentos em comparação com o mesmo período do ano anterior. Além da satisfação com a rapidez, Marluce faz questão de destacar a qualidade do atendimento. “Fui muito bem-acolhida na época, desde as primeiras consultas, nos exames, na cirurgia e na minha recuperação”, relata. Gestão compartilhada [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A gestão do SUS é dividida entre os três entes da Federação: a União, os estados e os municípios. A rede é ampla e engloba atenção primária, média e de alta complexidades, serviços de urgência e emergência, atenção hospitalar, ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental, além da assistência farmacêutica. A SES-DF possui mais de 30 mil servidores atuando diretamente para o funcionamento dos três níveis de atenção à saúde em uma área de quase 5.800 km² e mais de três milhões de habitantes. Para cobrir toda essa extensão e o número de habitantes em crescimento constante, os serviços são distribuídos em unidades de assistência presentes em sete Regiões de Saúde: Centro-Sul (Guará I e II, Estrutural/SCIA, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, e Parkway); Central (Asa Sul, Asa Norte, Varjão, Lago Norte, Lago Sul, Cruzeiro, Sudoeste e Octogonal); Norte (Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II, e Fercal); Sul (Gama e Santa Maria); Oeste (Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente e Pôr do Sol); Leste (Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico e São Sebastião); e Sudoeste (Taguatinga, Samambaia, Vicente Pires, Águas Claras e Recanto das Emas). *Com informações da SES-DF

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Rede pública de saúde oferece tratamento para miomas uterinos

Os miomas uterinos são tumores considerados benignos, isto é, não cancerígenos, mas que podem afetar negativamente a saúde de pessoas com útero e em idade reprodutiva (até a menopausa, entre 45 e 55 anos). O procedimento para solucionar o problema é escolhido levando em conta o tamanho e a localização do tumor. Os menores podem ser tratados com bloqueio hormonal ou com o uso de anticoncepcionais, enquanto os maiores precisam ser retirados por meio de cirurgia. Em caso de alterações no fluxo menstrual, dor e sangramento atípico, é importante buscar uma UBS para investigar a possível presença de miomas uterinos | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF No Distrito Federal, as unidades da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) oferecem o tratamento clínico de monitoramento dos miomas – assim como os procedimentos cirúrgicos, que incluem miomectomia – a pessoas que ainda desejam engravidar, ou histerectomia a pacientes que já possuem filhos. “A princípio, o usuário pode ter acompanhamento nas UBSs [unidades básicas de saúde] e, em situações nas quais a cirurgia é indicada, há encaminhamento aos hospitais regionais da capital”, explica a referência técnica distrital (RTD) em ginecologia Fabyanne Mazzuti. O médico ginecologista e obstetra Nícolas Cayres explica que os miomas uterinos podem ser tratados com anticoncepcionais ou, quando necessários, serem retirados por meio de cirurgias | Foto: Arquivo pessoal Dependendo do lugar em que se encontram – cavidade uterina, na parede do útero ou na parte de fora do órgão -, os miomas podem causar dor, sangramento e, em alguns casos, infertilidade. “Quando [o mioma] se localiza dentro da cavidade uterina, pode atrapalhar a fertilidade porque ocupa uma área onde, potencialmente, o embrião poderia se implantar, então funciona como um corpo estranho dentro do útero”, explica o ginecologista e obstetra Nícolas Cayres,da SES-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É possível ainda que esse tipo de tumor impacte o ciclo menstrual, deixando o fluxo mais intenso e longo, causando desconforto, dor e até mesmo anemia. Dessa forma, é essencial ter atenção aos sintomas. Em casos nos quais há alterações no fluxo menstrual, dor e sangramento atípico deve-se buscar a UBS de referência. A recomendação é manter em dia a realização de exames ginecológicos, como a ecografia transvaginal, utilizada para diagnosticar os miomas. Grávidas, contudo, não devem utilizar esses tratamentos. Durante esse período, uma interferência nos miomas pode aumentar o risco de aborto espontâneo. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Secretária destaca atuação do GDF para ampliar cirurgias e vacinação

Em entrevista para a Rádio Atividade, neste domingo (20), a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, fez um balanço sobre a atuação do órgão junto à população e afirmou que a área segue como prioridade zero no Governo do Distrito Federal (GDF). Ela destacou os investimentos na construção e na reforma de unidades de saúde, o reforço de profissionais e a abertura de novos concursos. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, falou das prioridades e dos investimentos do GDF na área em entrevista neste domingo (20) | Foto: Divulgação/SES-DF A secretária destacou um pacto de gestão com a bancada de parlamentares do DF para a destinação de verba suplementar para a realização de mais cirurgias. Ainda no primeiro semestre, foram anunciadas as construções de três unidades hospitalares em áreas estratégicas da cidade, unidades de pronto atendimento (UPAs) e 15 unidades básicas de saúde (UBSs), que estão no planejamento para entrega. [Olho texto=”“Estamos trabalhando para renovar os materiais, entre eles estão também aparelhos de raio-x portáteis. Tem ainda a área de cirurgias ortopédicas, que está sendo contemplada em contrato que permite a utilização de materiais apenas conforme a demanda evitando desperdício”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Lucilene ressaltou que a prioridade é ampliar a estrutura física com profissionais concursados e, se necessário for, como está sendo no caso dos anestesistas, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) buscará soluções junto ao Conselho de Saúde e órgãos de controle para a melhor gestão em casos específicos. A SES-DF teve uma grande vitória junto à unidade deliberativa em que autorizou o edital de credenciamento para compor o quadro de anestesistas do órgão. Ano após ano, os concursos realizados tinham o preenchimento abaixo da necessidade. A secretária ainda destacou os recursos destinados à compra de novos equipamentos na ordem de R$ 64 milhões, só na área de anestesia. “Estamos renovando o nosso parque tecnológico porque era um dos motivos que não havia interesse dos profissionais de virem pra rede exatamente porque há materiais antigos. Então, estamos trabalhando para renovar os materiais, entre eles estão também aparelhos de raio-x portáteis. Tem ainda a área de cirurgias ortopédicas, que está sendo contemplada em contrato que permite a utilização de materiais apenas conforme a demanda, evitando desperdício”, ressaltou. Na área de ortopedia, em que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma grande demanda de forma nacional, ela destacou a construção de novas unidades e o Hospital Clínico Ortopédico do Guará, com valor estimado de R$ 204 milhões e espaço de 70 mil m². O local terá 160 leitos, centro cirúrgico, laboratório de apoio, diagnóstico por imagem e ambulatório. A unidade hospitalar atenderá a região centro-sul da cidade, como Candangolândia, Estrutural, Guará, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Riacho Fundo II, SIA e SCIA, ampliando a oferta de atendimento especializado. [Olho texto=”Na área do câncer, o DF conseguiu diminuir a espera de mais de 700 pessoas para uma demanda reprimida de menos de 200 pacientes, com o tempo de 30 dias de chamamento para diagnóstico e início do tratamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cirurgias Com uma demanda reprimida e ainda, devido à pandemia pela covid-19, a fila do DF chegou a mais de 27 mil pacientes. Desde 2022, quando as unidades de saúde começaram a ser desmobilizadas para voltar ao atendimento normal, a Saúde iniciou força-tarefa nos principais hospitais da rede e, em continuidade a essa ação, em 2023, atuou para incluir a rede complementar por meio de editais de credenciamento. Atualmente, mais de 35 mil cirurgias já foram realizadas na rede pública e mais sete mil estão acontecendo na rede complementar. O objetivo maior é diminuir o tempo de espera, considerando que a demanda é recorrente, com a inclusão de novos casos diários. O investimento até o momento é de R$ 24 milhões. Além disso, o DF está participando do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas promovido pelo Ministério da Saúde. As unidades têm trabalhado nessa estratégia de cooperação otimizando recursos materiais e humanos. Questionada sobre a situação das filas para catarata, Lucilene destacou as quatro clínicas que se candidataram e já foram habilitadas para atender os pacientes que são do complexo regulador. “Atendemos no Hospital Regional de Taguatinga e agora teremos uma força a mais das clínicas, somando-se a isso temos 1,1 mil vagas com mais o credenciamento de duas clínicas para catarata, glaucoma e estrabismo”, assegurou. Atendimento de casos de câncer [Olho texto=”Foi anunciado também o projeto-piloto de um novo painel de espera nas UPAs para acompanhamento online do cidadão. Em estudo, a gestão observou que algumas unidades são mais procuradas que outras. Com o dispositivo, a população acompanhará em tempo real a ocupação das unidades, podendo escolher a que tem o menor tempo de espera” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na área do câncer, o DF conseguiu diminuir a espera de mais de 700 pessoas para uma demanda reprimida de menos de 200 pacientes, com o tempo de 30 dias de chamamento para diagnóstico e início do tratamento buscando atender as normativas oficiais. O trabalho foi possível graças à reorganização dos fluxos e recebimento de recursos. Os profissionais foram destacados para o Hospital de Taguatinga com a ampliação do número de ambulatórios e recuperação da estrutura e também para o Centro de Radioterapia de Taguatinga. De oito leitos, a unidade de oncologia passará a ter 18 no local. Com alta complexidade dos casos, no Hospital de Base do Distrito Federal foram ampliados horários de atendimento, carga horária dos profissionais existentes e ainda houve novas contratações. Segundo o diretor do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Cavalcante, que acompanhou a secretária na entrevista, em poucos meses, houve uma diferença significativa na fila. “Nós começamos as consultas aos sábado, ampliamos os turnos de atendimento, com isso tivemos a redução na espera e mais integração das equipes. Estamos esperando a entrega de materiais ainda, devido ao furto ocorrido na unidade. Foi necessária a compra de novos equipamentos pra gente conseguir dar mais celeridade nessa fila”, destacou. Atenção primária e RecadastraSUS Na atenção primária, o foco além da questão estrutural, é ampliar as equipes da Estratégia Saúde da Família. O DF possui 68,9% de área coberta e o governo trabalha para cobrir as áreas que estão mais vulneráveis. Atualmente, são 622 equipes que atuam em atendimentos do dia a dia e até avaliação de casos urgentes. Foram construídas 10 UBSs nos últimos quatro anos, com capacidade para atender até 184 mil pessoas por mês, e mais de 800 profissionais contratados. Ao todo foram investidos mais de R$ 31 milhões em construções e reformas. Ainda está em andamento um concurso para a contratação de agente comunitário de saúde com 500 vagas. [Olho texto=”A secretária de Saúde convocou a população para a campanha nacional de vacinação que será lançada no próximo sábado (26), às 9h, no Zoológico de Brasília” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vacinação Já na área de vacinação, as ações extramuros tem trazido um grande diferencial para o DF alcançar as metas do Ministério da Saúde para a cobertura vacinal. Inicialmente, o foco era a vacina contra covid-19. De forma gradativa, foram incluídos a de influenza e outros tipos que compõem o calendário vacinal em todas as faixas etárias. Atualmente, a SES-DF já aplicou mais de 2 milhões de doses de vacinas. A pasta contou ainda com as parcerias de instituições públicas e privadas, incluindo órgãos internacionais como a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A secretária de Saúde convocou a população para a campanha nacional que será lançada no próximo sábado (26), às 9h, no Zoológico de Brasília. “Já tivemos mais de uma ação em parceria com o local, e tem sido incrível. O Dia D acontecerá em vários locais e toda a equipe da Saúde estará mobilizada nas regiões de saúde, as nossas 124 salas de vacina estarão vacinando a todos porque seguimos no compromisso de aumentar a nossa cobertura vacinal para todas as vacinas”, ressaltou. Haverá a isenção da entrada com a apresentação do cartão de vacinação. Após o Dia D, o DF seguirá com a campanha de multivacinação para crianças e adolescentes nas salas de vacina das unidades básicas de saúde e nas ações extramuros. IgesDF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sobre a administração do IgesDF nas unidades do Hospital de Santa Maria, Hospital de Base e unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF, o instituto teve o aporte de R$ 13 milhões para renovação do parque tecnológico, com destaque para a entrega de um novo angiógrafo para hemodinâmica, um aparelho de tomografia, e ainda o recebimento de aparelho para ressonância magnética. As unidades terão novas camas hospitalares e diversos equipamentos menores que corroboram para a entrega dos serviços. Foi anunciado também o projeto-piloto de um novo painel de espera nas UPAs para acompanhamento online do cidadão. Em estudo, a gestão observou que algumas unidades são mais procuradas que outras. Com o dispositivo, a população acompanhará em tempo real a ocupação das unidades, podendo escolher a que tem o menor tempo de espera. “Este é um projeto que busca trazer mais tranquilidade para a população. Nós iniciamos esta semana na UPA de Ceilândia, então no local tem um painel disponível para a população. Ela consegue verificar tempo de espera. Já em casa, a população vai conseguir ver o tempo de espera pelo celular e optar pela UPA mais próxima da casa dele com menor tempo de atendimento”, declarou Juracy. As próximas unidades deverão ser construídas na Estrutural e outra no Guará. Com essas duas estruturas, o governo atingirá a marca de nove UPAs construídas. Juntas, vão somar aproximadamente 40,5 mil atendimentos por mês. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Conselho aprova Política Distrital de Saúde Bucal

O Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF) aprovou a Política Distrital de Saúde Bucal (PDSB). A medida reúne uma série de diretrizes para facilitar o acesso da população e determina que as ações e os serviços de saúde bucal devem integrar as demais políticas de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). A Resolução 584/2023 do CSDF foi publicada na segunda-feira (14). DF tem 13 centros de especialidades odontológicas e o objetivo é aumentar a cobertura das equipes de saúde bucal | Foto: Brejo Esaki/Arquivo Agência Saúde De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o Distrito Federal tem, atualmente, 345 equipes de saúde bucal em atividade e dispõe de 13 centros de especialidades odontológicas (CEOs), uma unidade móvel e equipes de consultório na rua. “A secretaria busca aumentar a cobertura das equipes de saúde bucal”, afirma a gestora. “Queremos uma população sem estigmas, sorrindo; e, para isso, temos centros especializados de odontologia que fazem um trabalho de excelência”. Assistência completa Para a odontóloga Alessandra Fernandes de Castro, referência técnica distrital (RTD) em saúde bucal da Secretaria de Saúde do DF (SES), a política é um marco na saúde. “É por meio dessa norma que vamos garantir a assistência nos três níveis assistenciais – por exemplo, na atenção primária, por meio das equipes de saúde bucal das unidades básicas de saúde (UBSs); na atenção secundária ambulatorial, por meio dos CEOs”, explica. [Olho texto=” “Entende-se que a saúde bucal é parte integrante da saúde geral do indivíduo e direito de todos” ” assinatura=”Francielle Gonçalves, gerente de Serviços de Odontologia da SES” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A especialista lembra que o atendimento também é prestado nos leitos em unidades de terapia intensiva (UTIs) e enfermarias e nos prontos-socorros odontológicos dos hospitais regionais. A população do DF, esclarece ela, ainda pode ser atendida em casa pelos núcleos regionais de atenção domiciliar (NRADs), bem como ter acesso a exames de imagem, por meio dos serviços de radiologia. A gerente de Serviços de Odontologia da SES, Francielle Gonçalves, afirma que a política estrutura os pontos de atenção, tendo os conceitos de resolutividade e integralidade como eixos de orientação. “Entende-se, portanto, que a saúde bucal é parte integrante da saúde geral do indivíduo e direito de todos”, ressalta. Modernização [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para garantir melhor cobertura para a população, a secretária de Saúde aponta que foram feitos investimentos para a modernização do parque tecnológico da rede. “Este ano já realizamos a compra do primeiro tomógrafo odontológico do DF para o Hospital Regional de Santa Maria [HRSM]”, relembra. A aquisição do equipamento – por meio de emenda parlamentar – e a instalação de local apropriado para o uso somaram investimento de cerca de R$ 1 milhão. O Centro de Especialidades Odontológicas do HRSM é uma referência no setor. A unidade oferece cirurgia bucomaxilofacial e tratamentos cirúrgicos e ambulatoriais para deformidades dentofaciais, ortodontia, biópsia e remoção de cistos para todos os públicos, de bebês a pessoas idosas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Unidade Básica de Saúde: um pilar essencial da Atenção Primária

As unidades básicas de saúde (UBSs) desempenham um papel fundamental na promoção do bem-estar. Conhecidas anteriormente como centros de saúde, postos de saúde e/ou clínicas da família, as UBSs são a porta de entrada do usuário no Sistema Único de Saúde (SUS) e onde se inicia o cuidado com a saúde da população. Elas são verdadeiros pilares do atendimento primário, fornecendo serviços essenciais e de qualidade aos usuários. As UBSs atuam como verdadeiros centros de cuidados, onde a população pode buscar atendimento médico inicial, orientações e tratamentos básicos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “O principal objetivo de uma UBS é acompanhar o cidadão no fomento à saúde e à prevenção de doenças ou de complicações de doenças já existentes”, afirma o enfermeiro de acolhimento Wellington Antônio da Silva. O Distrito Federal conta com 175 UBSs. Essas unidades, que compõem a Atenção Primária à Saúde (APS), atuam como centros de cuidados, onde é possível buscar atendimento médico inicial, orientações e tratamentos básicos. Para o diretor de APS da Região Norte de Saúde, Saulo Pignata, uma UBS consegue atender boa parte das necessidades de saúde da população. “Em sua essência, a APS cuida das pessoas. Esse setor, que oferta atendimento abrangente, acessível e baseado na comunidade, pode atender de 80% a 90% das necessidades de saúde de um indivíduo ao longo de sua vida”, explica. As unidades contam com uma equipe multiprofissional, composta por médicos, enfermeiros, cirurgiões-dentistas, técnicos de higiene dental e de enfermagem, agentes comunitários de saúde e profissionais de apoio administrativo. [Olho texto=”“Minha esposa e eu moramos em Taguatinga e sempre buscamos atendimento aqui na UBS 2, onde faço meu checape. Ela estava com a garganta inflamada e foi se consultar recentemente. A medicação, às vezes, pode ser aplicada aqui mesmo e já resolve o problema. Só tenho elogios a fazer”” assinatura=”Maurício José Abade, morador de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”direita”] Normalmente, médicos e enfermeiros trabalham de forma conjunta na assistência a gestantes durante o pré-natal de baixo risco, e no acompanhamento do desenvolvimento das crianças, entre outras funções. Há casos que podem ser atendidos pelos próprios enfermeiros, como aplicação de curativos, solicitação de exames complementares e prescrição de medicações conforme protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas. Serviços disponíveis Entre os principais serviços oferecidos pelas UBSs estão o atendimento de pequenas urgências, como febre, dores de ouvido, garganta, cabeça, dente e de barriga, enjoo e vômitos, diarreia, problemas com a amamentação, palpitação, mal-estar, pequenos ferimentos; acolhimento com classificação de risco; consultas médicas, de enfermagem e de saúde bucal; distribuição e administração de medicamentos; aplicação de vacinas; curativos; coleta de exames laboratoriais e visitas domiciliares. O morador de Taguatinga Norte Maurício José Abade, 55 anos, conta que a UBS próxima ao local onde reside consegue resolver a maior parte do que precisa. “Minha esposa e eu moramos em Taguatinga e sempre buscamos atendimento aqui na UBS 2, onde faço meu checape. Ela estava com a garganta inflamada e foi se consultar recentemente. A medicação, às vezes, pode ser aplicada aqui mesmo e já resolve o problema. Só tenho elogios a fazer”. O acesso dos cidadãos às unidades é simplificado: eles precisam apenas procurar atendimento diretamente na UBS, com documento de identificação pessoal, cartão nacional do SUS e, se possível, comprovante de residência | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF O acesso aos serviços é gratuito e simplificado. Os usuários podem procurar atendimento diretamente na UBS, com documento de identificação pessoal, cartão nacional do SUS e, se possível, comprovante de residência. Nas demandas espontâneas – em qualquer atendimento não programado -, o usuário é inicialmente ouvido no acolhimento e, se for o caso, atendido no mesmo período, sem agendamento prévio. No entanto, para casos específicos como o de gestantes de baixo risco em acompanhamento pré-natal, hipertensos e diabéticos, é necessário marcar a consulta. Cada UBS é responsável pela assistência à saúde de uma população definida. Para encontrar sua unidade de referência, definida pelo endereço de moradia, acesse o portal do InfoSaúde. Promoção da saúde As unidades também realizam ações para educar e conscientizar a população sobre hábitos saudáveis. Um dos principais focos de trabalho da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), de acordo com Pignata, é o Programa Nacional de Imunização (PNI). “As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra várias doenças. Quando adotadas como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos na área”, completa. Entre outras iniciativas, ele também destaca o Programa de Controle do Tabagismo e o Programa de Práticas Integrativas em Saúde (PIS), além da realização de oficinas voltadas à alimentação saudável, prática corporal e redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e de outras drogas. Estrutura e funcionamento O DF conta com uma extensa rede de UBSs, distribuídas estrategicamente em diversas regiões administrativas. Essa organização, além de garantir o fácil acesso dos usuários à rede, permite aos profissionais traçar o perfil de saúde da população e adequar os serviços de acordo com as necessidades observadas. As unidades são equipadas com instalações básicas, como consultórios, sala de espera, farmácia e sala de vacinação. Os hospitais atendem casos de alta complexidade, como traumas, hemorragias e acidentes graves de trânsito | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF A maioria das UBSs funciona de segunda à sexta-feira, das 7h às 19h, e algumas unidades possuem o horário estendido até as 22h. Há ainda aquelas que atendem aos sábados, das 7h às 12h. Funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, a UBS 1 de Águas Claras, UBSs 3 e 7 de Ceilândia, UBS 2 do Recanto das Emas, UBS 1 de Santa Maria, UBS 1 de São Sebastião, UBS 2 de Sobradinho, UBS 2 de Sobradinho e UBS 1 do Paranoá. Funcionam aos sábados, das 7h às 12h, a UBS 1 da Candangolândia, UBSs 2, 8, 9, 10,11, 12 e 15 de Ceilândia, UBS 1 da Estrutural, UBS 4 do Gama, UBSs 1, 2 e 3 do Guará, UBS 1 do Itapoã, UBS 1 do Jardim Mangueiral, UBS 1 do Núcleo Bandeirante, UBS 3 do Paranoá, UBSs 3 e 4 do Recanto das Emas, UBS 1 do Riacho Fundo I, UBS 5 do Riacho Fundo II, UBSs 1, 2 e 7 de Samambaia e as UBSs 1, 2, 3, 5, 7 e 8 de Taguatinga. UBS, UPA ou hospital? Além das 175 UBSs, a rede pública de saúde do DF conta com 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) e 16 hospitais para atender a população. Embora esses estabelecimentos tenham em comum o objetivo de prestar atendimento médico, cada um possui características específicas que os diferenciam na assistência aos pacientes. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, ressalta a importância de o usuário ir ao local correspondente para buscar o atendimento adequado. “Para organizar da melhor forma o atendimento, é necessário que o paciente esteja na porta certa, para que o profissional certo faça o cuidado. As UBSs representam esse primeiro passo. É a primeira entrada”, explica. O cidadão deverá ir a uma UBS quando precisar de orientação sobre problemas de saúde, houver necessidade de alguma ação para evitar doenças ou ainda para o tratamento de enfermidades. Arte: Agência Saúde-DF Já a UPA funciona 24 horas e atende casos de urgência e emergência, como derrame e infarto. Caso seja identificada uma situação de alta complexidade, o paciente é encaminhado a um hospital. Situações que necessitem de internação, cirurgias, partos normais e cesáreas, exames mais elaborados e casos mais complicados são atendidos em unidades hospitalares. Esses locais dispõem de mais capacidade e recursos tecnológicos para os atendimentos. Assim como as UPAs, eles também funcionam 24 horas. *Com informações da SES-DF

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