Usinas solares em escolas do Recanto das Emas vão economizar R$ 200 mil na conta de luz
A rede pública de ensino do Distrito Federal deu mais um passo decisivo rumo à sustentabilidade, com a implantação de duas novas usinas fotovoltaicas em escolas no Recanto das Emas. As estruturas foram inauguradas nesta quinta-feira (29), no Centro de Ensino Médio (CEM) 111 e no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 801, ampliando o uso de energia limpa e renovável nas escolas da região administrativa. Descerramento da placa de inauguração de uma das usinas fotovoltaicas: sustentabilidade é o objetivo | Foto: Bruno Grossi/SEEDF A instalação reforça o compromisso da Secretaria de Educação (SEEDF) com a sustentabilidade e a responsabilidade fiscal. “É um investimento que também traz para a sala de aula o debate da questão ambiental”, explicou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus, ao destacar o impacto positivo tanto no orçamento público quanto na formação dos estudantes. Segundo Fernanda, os projetos de energia solar podem fortalecer ainda mais o trabalho pedagógico das unidades. “Os alunos realmente entraram na temática e entenderam a importância da energia solar”, afirmou. Segundo ela, há articulações em andamento para que parte da economia gerada possa ser revertida diretamente em investimentos para os projetos pedagógicos das escolas beneficiadas. Com essas inaugurações, somadas à unidade já em operação na Escola Classe 510, o Recanto das Emas passa a contar com três usinas solares em funcionamento, beneficiando diretamente nove escolas públicas. O impacto financeiro estimado em economia na conta de energia elétrica para os cofres públicos do DF ultrapassa os R$ 200 mil ao ano. Economia e eficiência energética No CEM 111, foram instalados 130 módulos fotovoltaicos com capacidade média de geração de 9.468 kWh por mês. Isso representa uma economia mensal de R$ 9.270, totalizando R$ 111.343 por ano. Já no CEF 801, a usina instalada conta com 104 módulos e gera, em média, 8 mil kWh por mês, o que corresponde a uma economia mensal de R$ 7.760 e anual, de R$ 93.120. O investimento total para a implantação das duas novas usinas foi de R$ 440 mil, viabilizado por emendas parlamentares destinadas pelos deputados Rafael Prudente, João Cardoso e Martins Machado, por meio do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf). A parceria entre o Legislativo e a SEEDF tem se mostrado essencial para fortalecer a política de sustentabilidade nas escolas. Compromisso com o futuro A implantação das usinas fotovoltaicas no Recanto das Emas representa um avanço significativo para a sustentabilidade e a gestão eficiente dos recursos públicos. A destacou o impacto positivo da iniciativa e o desejo de ampliá-la para toda a rede local, que já conta com três escolas com usinas solares em operação. “A nossa proposta aqui é que todas as nossas escolas sejam sustentáveis, e a gente conta com o apoio tanto da Secretaria de Educação quanto da Câmara Legislativa para alcançar esse objetivo”, relatou a coordenadora regional de ensino do Recanto, Mariana Ayres. “Ficamos muito felizes, pois agora somos um exemplo de energia limpa e renovável”, reforçou o diretor do CEF 801 Cleiton Leite. *Com informações da Secretaria de Educação
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Investimento de R$ 130 milhões vai levar energia solar para prédios públicos do DF
Projeto que prevê a geração de energia limpa capaz de abastecer todos os prédios públicos do DF, o Brasília – Capital da Iluminação Solar já está com os estudos de viabilização em andamento. Esse é um dos principais projetos tocados pela Companhia Energética de Brasília (CEB), que conta com um investimento total de R$ 130 milhões para construir usinas fotovoltaicas para geração de 100 MW de energia. Quando concluída, a iniciativa será a maior em resgate de carbono do Centro-Oeste, colaborando com as metas sustentáveis contra as mudanças climáticas propostas pelo GDF para os próximos anos. O projeto também inclui a modernização total da rede distrital de iluminação pública, com a instalação de 230 mil luminárias LED e a implantação do sistema de telegestão. Inaugurada em junho, em Águas Claras, a primeira usina pública de energia solar fotovoltaica do Distrito Federal deu início à captação de energia para abastecer 80 prédios do Executivo local, uma economia prevista de R$ 1 milhão por ano aos cofres públicos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O investimento na construção de uma usina fotovoltaica para atender a demanda de energia de prédios e estruturas públicas é um passo importante do Distrito Federal na conciliação entre a agenda sustentável e a gestão mais eficiente dos recursos governamentais”, afirmou o presidente da CEB, Edison Garcia. O Brasília – Capital da Iluminação Solar está alinhado com a diretriz dos principais bancos de desenvolvimento, a exemplo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do NDB (New Development Bank), o banco do Brics, no sentido de investir em iniciativas pautadas na sustentabilidade ambiental. No momento, este é o único projeto de sustentabilidade em andamento no NDB. Do total do investimento de R$ 130 milhões, 80% são pagos pelo NDB e o restante pela CEB. O objetivo é reduzir, com a energia fotovoltaica, os valores gastos no consumo de energia elétrica, que poderão ser disponibilizados para outras áreas relevantes da gestão pública, como infraestrutura, saúde ou segurança. CEF 11 do Gama recebeu a instalação de 80 placas fotovoltaicas no telhado da quadra poliesportiva, que estão em funcionamento desde janeiro de 2022 | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Além da evidente vantagem econômica, o projeto inovador oferece uma robusta contribuição no processo de retirada de gás carbônico da atmosfera. Atualmente, a proposta de construção da usina fotovoltaica da CEB é o maior projeto de resgate de carbono do Centro-Oeste e vai colaborar para que o GDF cumpra com as metas progressivas de, até 2028, 75% dos prédios públicos do DF utilizem energia sustentável. Atualmente, as equipes da companhia trabalham na viabilização dos recursos para dar início à construção da usina. Em parceria com a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), as placas fotovoltaicas serão instaladas em dois terrenos públicos, um em Brazlândia e outro próximo ao Museu do Catetinho. DF em uma posição estratégica O recurso solar para o Centro-Oeste é equivalente ao encontrado nas regiões Nordeste e Sudeste, e uma das melhores irradiações do Centro-Oeste e do Brasil se encontra no Distrito Federal. Em um prédio padrão das asas Norte e Sul, com seis andares, oito apartamentos por andar, 1.250 m² de telhado e consumo médio por apartamento de 215 kWh/mês, é necessário utilizar apenas 40% da área do telhado para gerar a eletricidade demandada dos apartamentos. O DF possui um território de 5.780 km². É possível gerar toda a eletricidade demandada colocando módulos fotovoltaicos em somente 0,41% dessa área, o que equivale a 24 km².
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Iluminação pública: mais de R$ 45 milhões em LED
“Com a orientação do governador Ibaneis Rocha de substituir todo o parque de iluminação pública até 2026, a equipe da Companhia Energética de Brasília (CEB) trabalhou com muito afinco para executar todos os projetos de substituição das luminárias convencionais por modelos em LED, tanto os oriundos da Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF) quanto os projetos decorrentes de emendas parlamentares e recursos das administrações regionais. Vias importantes, como os novos viadutos do Sudoeste, Sobradinho e o Túnel Rei Pelé, em Taguatinga, agora contam com a iluminação de alta qualidade proporcionada pelas luminárias em LED. A CEB Ipes, em parceria com a Inframerica, concessionária do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, investiu em obras de eficiência energética em uma das vias de acesso ao terminal | Foto: Gilberto Alves/CEB Ipes Para se ter uma ideia, apenas em dezembro 42 contratos foram fechados, um investimento de mais R$ 15 milhões para substituição de outras quase 20 mil lâmpadas até março de 2024. Nossa projeção é que encerremos o exercício de 2023 com mais de R$ 45 milhões destinados à instalação de mais de 34 mil luminárias de LED nas localidades indicadas pela SODF e pelos nossos representantes na Câmara Legislativa do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com a assinatura do contrato de concessão, transferindo para a CEB Ipes as atribuições para gerenciar a iluminação pública do DF, em breve uma nova concessionária do Grupo CEB entrará em cena com o compromisso de trabalhar por um Distrito Federal cheio de luz. Serão R$ 300 milhões de recursos próprios em investimentos para transformar o nosso parque de iluminação em três anos. O acordo de 30 anos prevê que o valor da Contribuição de Iluminação Pública será repassado para a CEB em contraprestação aos investimentos que serão feitos, descontadas as quantias usadas para o pagamento de energia consumida pela iluminação pública. Muito além de querer iluminar o Distrito Federal todo em LED, nossos planos incluem investir em energia limpa. Com esse objetivo, aprovamos a captação de R$ 94 milhões para a construção de usinas fotovoltaicas. Nosso objetivo é gerar energia para os prédios e empresas do GDF, além de vender energia limpa para outros mercados potenciais. Muito foi feito em 2023, e próximo ano trabalharemos por mais.” *Edison Garcia, presidente da CEB Ipes
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Edison Garcia é reconduzido à presidência da CEB
Atual presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB), Edison Garcia será reconduzido ao cargo pelo governador Ibaneis Rocha. A comunicação ocorreu após reunião no gabinete do chefe do Executivo na manhã desta segunda-feira (20). [Olho texto=”“O Edison tem feito um belíssimo trabalho à frente da CEB, seja na modernização da iluminação em todo o DF, seja na privatização da CEB”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador” esquerda_direita_centro=”direita”] Edison Garcia preside a CEB desde 2019 e o atual mandato vence em abril próximo. Desta forma, a manutenção ou a troca seria necessária nas próximas semanas. Como reconhecimento pelo trabalho à frente da companhia, Ibaneis Rocha optou por manter o gestor e toda a atual diretoria. Agora, os nomes propostos serão submetidos ao conselho de administração da companhia, sendo estes responsáveis por eleger a nova diretoria. “O Edison tem feito um belíssimo trabalho à frente da CEB, seja na modernização da iluminação em todo o DF, com a troca das lâmpadas por modelos de LED, seja na privatização da CEB, que rendeu um ágio de 76% e tem permitido o investimento em obras públicas e retorno à população. Agora, ele dará seguimento a esse projeto de cuidar da iluminação de todo o DF”, argumenta o governador Ibaneis Rocha. O governador Ibaneis Rocha e o presidente da CEB, Edison Garcia, se reuniram na manhã desta segunda (20) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Entre os projetos prioritários para os próximos anos, estão a modernização da iluminação pública, com a instalação de lâmpadas LED em 100% do DF, e a instalação de usinas fotovoltaicas na administração pública, reduzindo o valor pago pelo governo no consumo de energia elétrica. “Trabalhamos para tornar 100% do DF com iluminação LED e também na ampliação de até 20% da iluminação LED em todo o DF. Temos também um projeto para construção de uma usina fotovoltaica para a geração de energia para os órgãos do governo”, detalha Edison Garcia. [Olho texto=”“O governador nos dá todo o apoio para trabalhar e espaço para executar o planejamento. A reunião de hoje já serviu para alinharmos o que vamos fazer nos próximos anos e como iremos fazer”” assinatura=”Edison Garcia, presidente da CEB” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o presidente da CEB, o projeto de energia fotovoltaica é inédito no país no âmbito da administração pública. Edison Garcia destaca que o GDF vai trabalhar para que até 2028 os órgãos tenham capacidade de consumir até 75% de sua energia por esse sistema. A Caesb é um grande alvo desse projeto por ser um grande consumidor de energia elétrica. “O governador nos dá todo o apoio para trabalhar e espaço para executar o planejamento. A reunião de hoje já serviu para alinharmos o que nós vamos fazer nos próximos anos e como iremos fazer”, informa Garcia. Edison Garcia é formado em Direito, com pós-graduação em Direito Societário. Foi procurador federal da Advocacia-Geral da União (AGU) e ocupou a presidência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) até o fim de 2018. Na sequência, assumiu a presidência da CEB no início do governo Ibaneis Rocha, em 2019.
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Aumenta procura de empresários do DF por energia solar
Foto: Acácio PInheiro / Agência Brasília O Governo do Distrito Federal vai acelerar a implantação de projetos de energia solar. A informação foi dada nesta quarta-feira (11) selo secretário de Desenvolvimento Econômico, Ruy Coutinho, durante uma audiência pública sobre o tema na Câmara Distrital, da qual também participaram representantes da CEB, do BRB, da Secretaria de Agricultura (Seagri) e da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). “A SDE [Secretaria de Desenvolvimento Econômico] quer estimular a diversificação da matriz energética”, ressaltou Ruy Coutinho. Segundo o secretário, o número atual de investimentos previstos nas novas cartas-consultas para a implantação de projetos de captação de energia solar ultrapassa R$ 66 milhões, um aumento substancial em relação ao ano anterior – R$ 55 milhões. No DF, é crescente o número de empresas que investem nessa área para reduzir seus custos de operação. Em dois anos, o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) aprovou uma série de empréstimos que totalizam quase R$ 100 milhões. Energia renovável O secretário de Desenvolvimento Econômico destacou a relevância da procura por fontes alternativas e renováveis de energia – como a solar. “Essa discussão é um tema importante para o Brasil; é uma energia fundamental, e seu uso crescente poderá representar 50% das fontes de energia renováveis em todo o mundo”, disse. Os projetos são analisados pelo Comitê de Financiamento à Atividade Produtiva (Cofap), coordenado pela SDE. Os empresários que quiserem investir em projetos de energia solar têm algumas vantagens. Além de taxa de juros subsidiadas – de 5 a 10% ao ano, os prazos para pagamento são de até 20 anos para incentivar a ampliação ou a criação de novos negócios. O valor mínimo por contrato previsto em lei é de R$ 1 milhão. As operações são sujeitas a aprovação do Banco do Brasil ou do BRB. O colegiado do Cofap é formado 11 representantes da Seagri, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Informação (Secti), da Fibra, Fecomércio e Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL). * Com informações da SDE
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