Vigilância Ambiental do Guará promove vacinação itinerante contra a raiva
O Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval) do Guará vacinou 63 animais contra raiva em um lar temporário em Vicente Pires. A imunização itinerante, feita na terça-feira (12), integra o trabalho dos Núcleos de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF). Os vacinados foram nove cães, seis cadelas, 27 gatos e 21 gatas. Todos eles aguardam adoção. Segundo a chefe do Nuval do Guará, Roberta Ferreira, ações como essa são feitas sempre que solicitadas, seguindo alguns requisitos. "Nossa equipe faz essa vacinação itinerante quando são muitos animais e quando o proprietário não tem condições de se deslocar com os pets até o nosso núcleo", explica. Além do Guará, o Nuval atende as seguintes regiões administrativas: SCIA/Estrutural, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueiras e Colônia Agrícola 26 de Setembro, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor de Oficinas (SOF) Sul e Norte e Setor de Armazenagem e Abastecimento (SAAN) Norte. As solicitações de vacinação itinerante, que atendam os pré-requisitos, podem ser feitas por meio do WhatsApp (61) 3449-4466. As ações itinerantes de vacinação desenvolvidas pelos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde são realizadas quando há muitos animais para serem vacinados ou quando o proprietário não tem condições de se deslocar ao Nuval mais próximo | Foto: Divulgação/SES-DF Antirrábica A campanha de vacinação antirrábica, voltada para imunização de cães e gatos, é feita todos os anos no mês de setembro, quando são intensificadas as ações de mobilização. Mas, durante o ano todo, a SES-DF oferta o imunizante em seus 15 Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde, incluindo a Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde. O serviço está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A população pode se direcionar até o núcleo mais próximo da sua residência. Confira aqui os locais. [LEIA_TAMBEM]A Secretaria de Saúde promove ainda parcerias esporádicas com outras instituições do DF, em ações extramuros, facilitando o acesso às doses da vacina. Neste fim de semana, haverá vacinação em pontos espalhados pelo DF. "A vacinação contra a raiva é crucial tanto para a saúde pública quanto para a proteção individual de animais e humanos. A raiva é uma doença grave e fatal, transmitida principalmente pela saliva de animais infectados", alerta a gerente do Nuval do Guará. Requisitos para vacinação: Animal saudável, com mais de três meses; Levar o animal ao posto fixo; Tutor ser maior de idade; Levar documento de identidade. Fêmeas prenhas ou que estejam amamentando também podem ser vacinadas. Além disso, os tutores devem levar os animais com coleira, focinheira ou caixa de transporte, de acordo com o porte. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Conheça as orientações para o recolhimento de animais mortos com segurança
Encontrou um morcego em casa? Viu um macaco morto no jardim? A Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta sobre a importância de comunicar imediatamente ocorrências desse tipo à Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz) – parte da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival). Os avisos ajudam a pasta a adotar medidas preventivas contra doenças, como a raiva e a febre amarela, pois subsidiam ações dos Programas Nacionais de Vigilância. Há uma semana, Daniela Salim, 46, recebeu um presente inusitado do Geleia, seu gato de estimação. Aos seus pés, um morcego morto. Na época, Daniela lembrou de uma reportagem sobre uma família que enfrentou situação semelhante e agiu depressa: pesquisou o contato da Vigilância Ambiental pela internet e telefonou para o órgão. O gato Geleia levou um morcego morto à tutora dele e precisou ser vacinado contra a raiva novamente | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF “Eles me explicaram sobre os procedimentos que seriam adotados, como a coleta do morcego para exames e testagem, bem como a necessidade de vacinar [contra raiva] novamente o Geleia, mesmo já imunizado”, disse. Após o contato, a equipe da Zoonose foi à residência de Daniela e recolheu o animal morto. “Imunizaram tanto o meu gatinho como os meus cachorros, que são inseparáveis. Agora, estamos aguardando pelo resultado da testagem”, relata a dona do Geleia. Quando animais domésticos entram em contato com morcegos, é aplicado o protocolo de pós-exposição para raiva. Isto é, o bicho é vacinado contra a doença e segue em observação. Na rede pública, a vacina é gratuita e está disponível em diversos pontos do DF. Aumento na coleta Arte: Agência Saúde-DF Em 2024, foram recolhidos 288 morcegos no Distrito Federal e realizados 475 atendimentos para orientar a população sobre como lidar com esses e outros animais mortos. Em janeiro do ano passado, 15 morcegos foram coletados. Já no mesmo período de 2025, o número aumentou para 28, representando um crescimento de aproximadamente 87%. A bióloga da SES-DF Gabriela Toledo explica que é importante recolher os animais assim que encontrados: “As amostras são coletadas e encaminhadas ao laboratório de diagnóstico correspondente. Analisamos os resultados e, se necessário, desencadeamos ações para minimizar os riscos à saúde humana”, detalha. Em 2024, foram recolhidos 288 morcegos no Distrito Federal e realizados 475 atendimentos para orientar a população sobre como lidar com esses e outros animais mortos Nesse sentido, ao encontrar, por exemplo, um morcego morto, caído ou pendurado em local baixo e exposto à claridade, recomenda-se colocar uma caixa ou balde sobre o animal e isolar o local, a fim de evitar o contato com crianças e pets. Mesmo que o animal esteja morto, não se deve pegá-lo com as mãos desprotegidas. A dica é utilizar uma pá de lixo. Em seguida, é fundamental entrar em contato com o setor de Zoonoses, por meio dos números (61) 3449-4434 ou (61) 3449-4432. A Vigilância Ambiental de Zoonoses é responsável somente pelo recolhimento de macacos, micos e morcegos. Em regra, a coleta de outros animais é realizada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Capivaras só são recolhidas pelo órgão da SES-DF se apresentarem vínculo epidemiológico – em outras situações, como atropelamentos, o SLU continua sendo o responsável. Doenças Toledo esclarece que a raiva e a febre amarela são doenças transmitidas por animais ainda vivos. “Os sintomas de raiva incluem dor de cabeça, febre, náusea, dor de garganta e alterações de sensibilidade no local da ferida, podendo evoluir para paralisia e espasmos dos músculos de deglutição. Já a febre amarela apresenta febre, dor de cabeça, icterícia [condição que deixa a pele e os olhos amarelos], dores musculares, náusea, vômitos e fadiga”, descreve. Ambas as doenças são imunopreveníveis, com imunizantes disponíveis de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A de febre amarela está, inclusive, no calendário de rotina. Em caso de dúvidas, o usuário pode buscar orientações nas 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). No que diz respeito à raiva, o esquema vacinal é diferente: pré-exposição ー para os profissionais que lidam com situações de risco ー e pós-exposição, indicado quando há mordeduras ou arranhaduras. Nestes últimos casos, a pessoa deve lavar o local com água e sabão imediatamente e procurar assistência médica. Somente o SUS oferece a vacina e soro antirrábicos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde adota estratégia complementar para combate à dengue
Como uma estratégia complementar de combate ao Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya –, a Secretaria de Saúde (SES-DF) começou a utilizar um novo inseticida: o BRI-Aedes, que possui maior potencial de eficácia após a aplicação e pode ser utilizado dentro das residências. Nesta quarta-feira (26), a equipe de Vigilância Ambiental do Paranoá e Itapoã aplicou o insumo em moradias da região. Uma vez aplicado o produto, moradores precisam aguardar pelo menos 90 minutos para voltar à residência | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A casa da empresária Juliana Cardozo, 37, foi uma das protegidas com o novo produto. A aplicação veio após sua filha, Maria Eduarda Cardozo, 13, ter sido diagnosticada com dengue do tipo 3. “Ela ficou empolada, apresentou febre alta, coceira pelo corpo e tornou-se apática”, conta a empresária. “Diante disso, a equipe me explicou que a conduta de combate mais incisiva foi necessária por conta do tipo mais agressivo da doença”. Por conta do crescimento de casos na região, os agentes de Vigilância Ambiental (Avas) da SES-DF precisaram ir três vezes à residência de Juliana para borrifar inseticida. Na última, utilizaram o BRI-Aedes. A substância é aplicada apenas uma vez e possui eficácia de 90 dias. Como funciona “O novo inseticida busca reduzir o contato entre vetor e humano, criando uma barreira química dentro das casas, e isso mantém um controle efetivo por um período prolongado” Zeneide Alves Duarte, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental (Nuval) do Paranoá/Itapoã Durante a aplicação, os moradores precisam cobrir os móveis e aguardar uma hora após o procedimento para entrar novamente na residência. O BRI-Aedes é capaz de eliminar os mosquitos adultos que pousam nas superfícies onde foi aplicado e repelir a entrada de outros. A estratégia é usada de forma complementar ao trabalho de rotina dos Avas – eliminação de possíveis criadouros, como recipientes que acumulam água (pneus, garrafas, vasos de plantas, piscinas sem uso, entre outros), monitoramento e orientações de prevenção durante as visitas. “O novo inseticida busca reduzir o contato entre vetor e humano, criando uma barreira química dentro das casas, e isso mantém um controle efetivo por um período prolongado”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental (Nuval) do Paranoá/Itapoã, Zeneide Alves Duarte. Critérios para aplicação Do ponto de vista epidemiológico, são priorizados os locais com histórico recente e ou persistente de casos de arboviroses, alta concentração de população vulnerável e áreas com elevado risco de transmissão. Já do ponto de vista entomológico (estudo de insetos), são levados em consideração a presença de criadouros ativos, elevados índices de infestação predial e locais que favorecem a manutenção ou proliferação de vetores, como depósitos fixos de água e imóveis de difícil acesso. Ação conjunta A Secretaria de Saúde reforça a importância do trabalho conjunto com a população para combater os criadouros do Aedes aegypti e doenças transmitidas pelo mosquito. Principais dicas ⇒ Evite o acúmulo de água em pneus, latas, vasos de plantas e garrafas vazias ⇒ Limpe regularmente a caixa-d’água e mantenha-a fechada ⇒ Verifique as calhas, retirando folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr por elas ⇒ Tampe os ralos e verifique se existem larvas do mosquito transmissor em sua residência. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Armadilhas contra o Aedes aegypti ajudam equipes da Vigilância Ambiental no combate à dengue
Equipes da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) percorreram, nesta quarta-feira (29), as ruas do Núcleo Bandeirante em mais uma ação de prevenção à dengue. Na ocasião, foram instaladas armadilhas contra o mosquito Aedes aegypti – vetor da doença e transmissor de zika, chikungunya e febre amarela (urbana). As armadilhas contêm um larvicida que impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de reprodução do mosquito Aedes aegypti | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao todo, 83 armadilhas estão em operação na região administrativa. O dispositivo consiste em um pote preto contendo uma paleta de madeira, onde o mosquito deposita seus ovos, atraído por uma solução de levedo de cerveja que torna o ambiente mais propício do que outros criadouros naturais. Além disso, a armadilha contém um larvicida que impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de reprodução do vetor da dengue. Apesar do nome, a função primária dos aparatos é o recolhimento de ovos para municiar os vigilantes ambientais com informações sobre a mancha de proliferação do mosquito ao longo da cidade. “A armadilha não gera um criadouro do mosquito, ou seja, não vai atrair mais insetos, apenas aqueles que já estão no ambiente”, destaca Israel Moreira, biólogo da SES-DF “Ela não é necessariamente uma medida de controle, mas uma forma de mostrarmos a infestação de dengue”, enfatiza o biólogo Israel Moreira, da SES-DF. “Com a informação que coletamos através dela, ou seja, pela quantidade de ovos coletados em cada ponto, é possível fazer um mapa com a mancha de ovos; assim, a gente sabe onde tem a maior infestação, conseguindo direcionar nossos agentes para as ações de prevenção e controle”, prossegue. Moreira explica que as armadilhas são instaladas em imóveis a 300 metros de distância, seja uma residência, comércio ou sedes de órgãos públicos. “É importante deixar claro ao morador ou comerciante que a armadilha não gera um criadouro do mosquito, ou seja, não vai atrair mais insetos, apenas aqueles que já estão no ambiente”. “Hoje a gente se sente mais seguro”, diz Mateus Gameleira, chefe administrativo do Conselho Tutelar do Núcleo Bandeirante Um dos locais onde a Vigilância Ambiental instalou o dispositivo é a sede do Conselho Tutelar do Núcleo Bandeirante. “Duas ou três vezes na semana o pessoal vem aqui dar uma olhada nas armadilhas, fazer a limpeza. Eles estão sempre falando da importância das armadilhas e medidas de prevenção”, relata Mateus Gameleira, chefe administrativo do órgão. Segundo o servidor, a armadilha, aliada ao trabalho de conscientização, tem trazido resultados para a região, no controle epidemiológico da doença. “Antes dessas ações tivemos vários casos de dengue, teve gente pegando duas vezes a doença em coisa de dois meses. Hoje a gente se sente mais seguro”, afirma. Dengue em números Nas quatro primeiras semanas epidemiológicas de 2025, a Secretaria de Saúde registrou 1.424 notificações de dengue, sendo 1.323 prováveis da doença e dois óbitos em investigação. Trata-se de uma redução de 97,3% nos casos prováveis no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando a pasta contabilizou 54.851 casos, sendo 48.411 prováveis. Para que os casos continuem em queda, a população deve manter o hábito de eliminar criadouros do Aedes aegypti, evitando o acúmulo de água parada em vasos de plantas, garrafas, calhas, pneus e outros recipientes. Medidas simples, como tampar caixas-d’água, limpar ralos e manter lixeiras bem fechadas, são essenciais para impedir a proliferação do mosquito. Além disso, o uso de telas em janelas, mosquiteiros e repelentes contribui para reduzir o risco de picadas. A colaboração da comunidade também faz a diferença, denunciando focos do mosquito ou permitindo a entrada de agentes de saúde para vistorias e orientações.
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Estações de metrô têm ação de borrifação de inseticida contra o mosquito transmissor da dengue
Sete estações do Metrô DF receberam neste sábado (25) uma ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Seis agentes de vigilância ambiental realizaram a aplicação de 133 litros de inseticida por meio da técnica chamada de borrifação residual intradomiciliar. A ação de borrifação de inseticida contra o Aedes aegypti ocorreu, neste sábado (25), nas estações Central, Galeria, 102, 106, 108, 110 e 112 | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O produto cria uma camada protetora e irá afetar o mosquito quando pousar no local”, explica o chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, Anderson Leocadio. A aplicação ocorre nas paredes, locais onde os insetos costumam pousar. O produto não é perigoso para humanos nem animais de estimação – os agentes utilizam roupas de proteção porque fazem a diluição do produto. A ação de hoje ocorreu nas estações Central, Galeria, 102, 106, 108, 110 e 112. Até o fim de fevereiro, as equipes da SES-DF vão realizar o trabalho em todas as estações, sempre nos fins de semana. A Rodoviária do Plano Piloto e a Rodoviária Interestadual receberam a borrifação residual intradomiciliar. “São selecionados locais de grande circulação de pessoas e a proteção também se estende a quem mora ou trabalha nas proximidades”, explica o servidor. Ele ressalta, porém, ser necessário manter os demais cuidados para a prevenção da dengue, como a eliminação de possíveis locais de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Resultados Produto é letal contra o mosquito transmissor da dengue, mas não afeta humanos nem animais domésticos Além das visitas diárias dos agentes de vigilância ambiental em residências de todo o DF, a SES-DF adotou novas estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue, como instalações de estações disseminadoras de larvicidas e de armadilhas – chamadas de ovitrampas. “Trabalhamos diariamente em diversas frentes para combater o mosquito Aedes aegypti. Lembrando que se trata do mesmo vetor da zika e da chikungunya. O governador Ibaneis Rocha tem nos dado todo o apoio para realizarmos as ações necessárias”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Desde janeiro do ano passado, por exemplo, foram convocados 495 novos agentes de vigilância ambiental. Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde. De acordo com o mais recente boletim epidemiológico, o Distrito Federal registrou 1.421 casos prováveis de dengue. No mesmo período de 2024, foram registrados 29.510 casos prováveis da doença, uma redução de 95,4%. *Com informações da SES-DF
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No DF, Zoonoses é referência para receber animais com doenças transmissíveis aos humanos
Localizada no Noroeste, próximo ao Hospital da Criança, a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz) é a unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) especializada no acolhimento de cães, gatos e outros animais que representem risco à saúde pública, como leishmaniose e raiva. “Nosso foco é atuar com animais para a proteção da saúde humana”, explica a gerente de Zoonoses, Camila Rodrigues. A Zoonoses também oferece vacinação contra raiva para cães e gatos | Foto: Sandro Araújo/Arquivo Agência Saúde Tutores de cães e gatos com sintomas de leishmaniose ou raiva, ou com laudo médico veterinário que registre suspeita ou confirmação para essas doenças, podem levar seus pets à Zoonoses para acolhimento ou, se necessário, ao procedimento de eutanásia. “É um momento ruim, mas pensamos que estamos diminuindo o sofrimento daquele animal”, afirma a gerente. Exames e testagem As duas veterinárias da equipe também são responsáveis por macacos, micos ou morcegos mortos recolhidos pela Zoonoses. Nesses casos, são feitos exames para avaliação laboratorial para confirmar raiva ou febre amarela. No local, podem ser deixados cães e gatos que estejam com suspeita de raiva ou que tenham tido contato com morcegos, por exemplo. Nessas situações, os animais são acolhidos para observação por até dez dias e, caso se mantenham saudáveis, são devolvidos aos seus tutores. A Zoonoses também é uma das unidades da SES-DF que oferecem vacinação contra a raiva para cães e gatos ao longo de todo o ano, serviço também disponível nos núcleos regionais de vigilância ambiental. No caso da leishmaniose, a unidade faz a testagem de animais. Transmitida pelo mosquito-palha, a doença atinge tanto seres humanos quanto cachorros e, assim como a raiva, pode levar à morte de ambos. Não é acolhimento O subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, ressalta que o papel da Zoonoses é a prevenção de doenças. “Não são oferecidos serviços como recolhimento de cães agressivos ou acolhimento de animais em situação de rua, abandonados, machucados ou em situação de maus-tratos”, orienta. “Todo o nosso foco é voltado para assegurar a saúde humana”. A Zoonoses também não faz eutanásia em animais por conta de outras doenças, não efetua castração de pets nem a contenção de animais em ações da polícia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Agentes de Vigilância Ambiental fazem ação de combate à dengue no Arapoanga
Mesmo no dia da faxina, a dona de casa Kênia Viana, 53, não hesitou em deixar os agentes de Vigilância Ambiental (Avas) entrarem em sua residência, no Arapoanga. Durante a visita desta quinta-feira (28), os profissionais buscaram por focos do mosquito da dengue, além de repassar orientações preventivas. A atividade é rotina para a equipe, intensificada durante o período de chuvas e de calor, quando os casos da doença aumentam. Há oito meses como Avas, Delvando Francisco de Araújo (centro) reforça a participação das pessoas: “Se um vizinho tiver foco, a rua inteira fica vulnerável”, diz | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O agente Delvando Francisco de Araújo, 45, foi quem passou as informações para Kênia. O servidor se tornou Avas há oito meses, apesar de a trajetória na saúde ser mais longa. Ele já atuou como técnico de nutrição no Hospital da Região Leste (HRL) por 13 anos, quando descobriu a paixão pelo trabalho nas ruas. “Gosto muito do que faço hoje. Há pessoas que nos recebe, quer conversar e até oferecem café. Há também aquelas mais desconfiadas, afinal, entramos em sua privacidade”, conta. Embora, às vezes, seja visto como um estranho dentro das casas, Delvando reforça que as vistorias e as atividades preventivas são cruciais para eliminar o Aedes aegypti, evitando aumento de ocorrências e de hospitalizações. “A maior parte da população é consciente, porém, há uma pequena parcela que é mais resistente. Isso acaba prejudicando o coletivo”, diz. “Por exemplo, se o vizinho tiver um foco, o mosquito nasce. Como é um inseto que pode voar até 300 metros, em várias direções, é capaz também de transmitir a doença para uma rua inteira”, detalha. Kênia assegura que faz a parte dela, principalmente após toda a família pegar dengue no ano anterior. “Tenho algum entulho de obra, mas todos estão virados para baixo. Não tenho mais plantas que acumulam água e todos os meus vasos ou estão sempre virados ou sem água”, revela. “Depois que todo mundo da casa pegou dengue, fiquei mais atenta”, conta Kênia Viana, moradora do Arapoanga Dentro das casas Para Rosângela Pereira Paula, Avas há mais de 20 anos, o cargo envolve muitos desafios, mas reforça a importância dos agentes, em especial na prevenção da dengue. “Não somos superiores a ninguém, mas percebemos detalhes de uma maneira que os próprios donos não conseguem ver. Somos treinados para fazer o trabalho”, enfatiza. José Moraes, 76, abriu as portas de casa para Rosângela. Com diversos cômodos em obra, ele garante que vai se esforçar para deixar tudo limpo: “Vamos tirar todo o entulho amanhã, não vai ficar nada”, promete. Atuação Os Avas trabalham no combate a doenças utilizando medidas de controle químico e biológico e de manejo ambiental. Além disso, estão envolvidos em ações voltadas a possíveis agentes transmissores, incluindo a vacinação de cães e gatos. Esses profissionais são também essenciais na prevenção de acidentes com animais peçonhentos e controle de pragas. Nas visitas domiciliares, os agentes vistoriam o ambiente em busca de focos do mosquito da dengue e repassam orientações Reconhecer um Avas é fácil: são agentes que usam um colete e um chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui. Vestem camiseta branca e estão sempre acompanhados de uma bolsa amarela para guardar seu material de trabalho. No portal da Secretaria de Saúde (SES-DF), é possível acessar uma lista completa dos serviços prestados pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), podendo ser acionados pelo número (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 160. No rol, está, por exemplo, o recolhimento de morcegos, macacos e micos mortos em residências, entre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Ação de acolhimento atende 19 pessoas em situação de rua no DF nesta semana
Nesta semana, as ações de acolhimento que integram o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua atenderam 19 pessoas em oito diferentes pontos do Distrito Federal. Coordenado pela Casa Civil do Governo do Distrito Federal (GDF), a operação passou pelas regiões administrativas do Gama, Taguatinga e Sobradinho oferecendo serviços públicos nas áreas de saúde, qualificação e emprego, moradia e acolhimento. Cinco cães também foram assistidos por equipes da vigilância ambiental. As ações de acolhimento seguem as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF | Foto: Vinicius Saiki/Agência Brasília No total, foram desconstruídas cinco estruturas precárias e utilizados seis caminhões para recolher os materiais inservíveis e encaminhá-los para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Somente nesta sexta-feira (25), as equipes passaram em dois pontos na região de Sobradinho, onde atenderam três pessoas e retiraram um caminhão de entulho dos locais. Durante as abordagens, as equipes do GDF oferecem diversos serviços públicos que incluem saúde, educação, assistência social, orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual – além de um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Também são disponibilizadas vagas em abrigos e programas de qualificação profissional, como o RenovaDF e cadastro para unidades habitacionais. Capital pioneira As ações de acolhimento seguem as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF. Participam das abordagens profissionais das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), do Departamento de Trânsito (Detran), das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e do Conselho Tutelar. O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no último ano. Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.
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GDF intensifica instalação de estações disseminadoras de larvicida contra a dengue
Com a chegada do período chuvoso, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, tem reforçado a instalação de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) nas residências para prevenir os vetores de transmissão da dengue, doença transmitida pelo Aedes Aegypti. O trabalho de prevenção é feito de maneira contínua, mas está sendo reforçado com o fim da estiagem. O agente André Gomes Pereira pede apoio da população para a instalação de armadilhas com larvicida nas residências, reforçando a proteção de todos contra a dengue | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Atualmente, equipes da Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde estão fazendo o trabalho de instalação nos Trechos 2 e 3 do Sol Nascente. Em novembro, a estrutura será oferecida aos moradores do Trecho 1. Segundo o Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia, mais de 720 armadilhas já foram instaladas desde setembro. Ao todo, cerca de 4 mil armadilhas contra a dengue estão aptas para serem usadas. Cabe ao morador aceitar a instalação. “Os moradores, às vezes, têm resistência de receber o agente de vigilância ambiental por não conhecer o trabalho ou por medo de assalto, medo de ter uma pessoa estranha entrando na sua residência. Nós, da Vigilância Ambiental, sempre estamos devidamente uniformizados e identificados”, ressalta André Gomes Pereira, agente da Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Segundo ele, os maiores depósitos com foco do mosquito ainda são encontrados dentro das residências. “Se o morador não der esse apoio para nós, não conseguimos combater o mosquito de forma eficaz. Nós precisamos e pedimos ao morador, encarecidamente, para que nos auxilie nesse sentido.” Como funciona a armadilha O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó, chamada Pyripraxyfen, e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas. Quando o mosquito transmissor da dengue, atraído pela água para depositar os seus ovos, entra na armadilha, ele entra em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, contamina esses locais, disseminando o larvicida e impedindo que as larvas se desenvolvam. A instalação é feita por um agente de combate às endemias (ACE), que visita a residência e solicita a instalação da armadilha. O profissional avalia o ambiente e identifica o melhor local. O ideal é que a armadilha fique nas áreas externas da residência como quintais, lavanderias, áreas de serviço, garagens e varandas. “É uma iniciativa boa para combater o mosquito da dengue. Eu não estou protegendo só a minha família, mas todo mundo”, diz o comerciário Ênio Rocha A equipe de saúde local é responsável pelos cuidados e pelo manejo adequado durante a instalação e manutenção das armadilhas. Uma vez por mês o ACE visita o imóvel para verificar o nível de água e aplicar mais larvicida no tecido ou fazer a limpeza da tela impregnada, caso seja necessário. População deve eliminar focos de água parada no combate ao Aedes aegypti. É necessário verificar semanalmente a casa e o quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água Quem recebeu um equipamento de combate à dengue foi o aposentado Daniel Barbosa de Oliveira, de 66 anos. Ele, que já teve dengue, conta que recebeu todas as orientações sobre a armadilha, como repor a água sempre que necessário. Nesse caso, é recomendado que a água seja colocada no centro do pote, e não no tecido, até a marcação interior do vasilhame. “Eu acho que é importante não só para mim e minha família, mas para toda a vizinhança. É um trabalho coletivo. É muito importante ajudar, colaborar”, ressalta Daniel. O comerciário Ênio Rocha, de 54 anos, também abriu as portas de casa para receber os agentes. “É uma iniciativa boa para combater o mosquito da dengue, uma vez que tivemos muitos casos e óbitos recentes. Se combatermos ao máximo, melhor será para a população. É bom para todos. Eu não estou protegendo só a minha família, mas todo mundo”, afirma. Como se proteger O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Para se proteger, siga algumas dicas: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.
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Rodoviária do Plano Piloto passa por desratização
A Rodoviária do Plano Piloto passou, nesta quinta-feira (25), por desratização realizada por equipes da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O objetivo é proteger a saúde das 650 mil pessoas, tanto de Brasília quanto do Entorno, que diariamente circulam pelo espaço. Uma equipe com dez servidores aplicou blocos extrusados (tipo de raticida) e pó de contato em espaços como bocas de lobo, acessos a redes de água, energia e esgoto, galerias subterrâneas e área de gramado. Esses métodos são certificados para eliminação de roedores como ratazanas, mais comuns no local, ratos e camundongos. Esses animais podem transmitir doenças como leptospirose, além de serem vetores de intoxicações alimentares. A equipe da Vigilância Ambiental aplicou raticida em pontos estratégicos como bocas de lobo e acessos a redes de água e esgoto | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde A chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental Norte, Ozenilde Miranda, destaca que, antes da ação, são identificados prováveis locais de concentração dos roedores, por meio de tocas, trilhas e marcas deixadas pelos animais. Durante a aplicação dos raticidas, os profissionais de saúde evitam qualquer contaminação. “A equipe tem muito cuidado para evitar problemas com humanos ou com outros animais”, detalha. O serviço foi bem recebido por quem frequenta a rodoviária. O comerciante Stefânio Vasconcelos, 39 anos, elogia a ação. “Dentro da loja a gente cuida. Mas é importante que o poder público também faça sua parte”, diz. Cerca de três mil clientes são atendidos na lanchonete dele diariamente e, seguindo orientações da Vigilância Sanitária, são tomados cuidados com os alimentos e com os resíduos. Comerciante Stefânio Vasconcelos: “Dentro da loja a gente cuida. Mas é importante que o poder público também faça sua parte” O administrador da Rodoviária do Plano Piloto, Josué Martins de Oliveira, destaca o impacto positivo da ação. “É um apoio importantíssimo que beneficia a população, os usuários e os trabalhadores aqui da rodoviária”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mais de 40 toneladas de lixo são removidas de casa no Cruzeiro
Na manhã desta quinta-feira (27), a Administração do Cruzeiro, em parceria com a Vigilância Ambiental em Saúde, empreendeu uma grande operação de limpeza na residência de uma moradora do bairro. A ação foi motivada pela condição do local, onde mais de 40 toneladas de lixo foram acumuladas ao longo dos anos. Segundo a Administração Regional do Cruzeiro, ação faz parte da dinâmica de garantir a saúde da população | Foto: Divulgação/Administração do Cruzeiro A operação contou com a participação de sete caminhões e uma pá mecânica. As equipes trabalharam incansavelmente para remover os resíduos acumulados na casa da moradora. A intervenção foi necessária devido ao risco à saúde pública, já que o acúmulo de lixo pode atrair pragas, como ratos e insetos, além de gerar focos de doenças. O acúmulo compulsivo é uma condição psicológica que leva a pessoa a guardar objetos de forma excessiva, dificultando a manutenção de um ambiente saudável. “Tem 30 anos que ela mora na cidade e faz aproximadamente 25 anos que ela acumula coisas dentro de casa”, contou Herlei Meireles, filho da moradora. Segundo ele, esse processo se intensificou após o falecimento de outro filho dela. A ação no Cruzeiro faz parte de um esforço contínuo para garantir a saúde e o bem-estar da população. “Nosso objetivo é assegurar que todos os moradores vivam em condições dignas e seguras, e estamos comprometidos em fornecer o apoio necessário para resolver situações como essa”, afirmou o administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires. *Com informações da Administração do Cruzeiro
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Veja a rota do fumacê nesta segunda-feira (13)
Arte: Agência Brasília
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Mutirão de combate à dengue em Arniqueira reúne 300 agentes
A região administrativa de Arniqueira recebeu, nesta sexta-feira (12), mais uma ação de combate à dengue. Desta vez, a iniciativa contou com apoio da Marinha do Brasil e da Cruz Vermelha Brasileira, além dos órgãos executores do Governo do Distrito Federal (GDF). Ao todo, foram mais de 300 agentes reunidos para fazer uma varredura na área em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. Iniciativa contou com ampla parceria; secretário-executivo das Cidades, Cláudio Trinchão, ressaltou: “Estamos ganhando magnitude para que nenhuma área fique sem a nossa varredura” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “É de suma importância que haja essa soma de esforços”, afirmou o secretário-executivo das Cidades, Cláudio Trinchão. “A gente precisa fazer volume para conseguir vistoriar o máximo de casas e comércios. Um órgão só não seria capaz. Estamos ganhando magnitude para que nenhuma área fique sem a nossa varredura.” Participaram da ação 120 fuzileiros navais e dez voluntários da Cruz Vermelha Brasileira, além de militares do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e equipes do Serviço de Limpeza Urbana, da DF Legal e da Vigilância Ambiental. Em grupos, as equipes percorreram as residências localizadas nos condomínios de Arniqueira e da Colônia Agrícola Vereda da Cruz. “Neste período, a temperatura está mais amena, e a chuva, daqui a pouco, vai cessar. Mas o mosquito ainda está vivo, voando e eliminando ovos. Então, o trabalho deve ser feito todos os dias” Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde “Nossos voluntários vão atuar de porta em porta e, caso aconteça alguma intercorrência, eles têm capacitação em primeiros socorros também”, lembrou a presidente da Cruz Vermelha filial Distrito Federal, Ágatha Brito. “Como a Cruz Vermelha tem uma alta confiança entre a população, é importante que estejamos junto aos poderes públicos neste momento.” Atendimento qualificado Esta é a segunda vez que o DF conta com o apoio dos fuzileiros navais no combate à dengue. Os 120 militares somaram esforços e se uniram às equipes da Vigilância Ambiental. “Na primeira vez, tivemos um retorno bastante positivo”, pontuou o capitão de corveta e fuzileiro naval da Marinha do Brasil, Thiago Zaniboni. “Foram identificados e combatidos dois grandes focos de dengue, e foi comprovado que houve realmente uma diminuição na incidência da doença aqui na região. A expectativa é que essa segunda fase tenha a mesma eficiência ou seja até mesmo melhor do que a primeira”. Durante a operação, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, lembrou a importância de manter os cuidados independente das condições climáticas: “É necessário combater a dengue o ano inteiro. Neste período, a temperatura está mais amena, e a chuva, daqui a pouco, vai cessar. Mas o mosquito ainda está vivo, voando e eliminando ovos. Então, o trabalho deve ser feito todos os dias”. Além das ações diárias traçadas pelas administrações regionais, semanalmente o GDF reúne inúmeros órgãos para promover o Dia D de combate à dengue. Neste fim de semana, o mutirão em busca de focos do mosquito será realizado em Arapoanga. Trabalho de porta em porta Essa é a primeira vez que os voluntários da Cruz Vermelha atuam diretamente no combate à dengue no DF. “Essa parceria está sendo muito boa, e os moradores de Arniqueira e Areal estão sendo muito receptivos com a equipe”, elogiou a administradora de Arniqueira, Telma Rufino. “Os grupos foram divididos por regiões e eles vão atuar com foco nos condomínios, para orientar e identificar eventuais focos da dengue”. O corretor de imóveis João Batista Soares, 55, foi um dos primeiros a receber as equipes dentro de casa. “É bom demais ver tanta gente assim, porque tem vizinho que só toma atitude na presença dos agentes”, disse. “Eu sou atento a tudo, viro as vasilhas e jogo fora qualquer água acumulada, mas é bom receber orientações”. A vendedora Izabel Neves, 58, também destacou a iniciativa: “O que mais me impressionou foi o atendimento. Todos foram muito educados e prestativos. Aqui em casa não tinha nenhum foco, mas eu também me esforço para que nada se torne atrativo para o mosquito”.
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Armadilha contra a dengue mapeia áreas de maior incidência do Aedes aegypti
Para saber onde as ações de combate à dengue são mais urgentes, primeiro é necessário saber quais as áreas com mais incidência do Aedes aegypti. Nessa linha, os agentes de vigilância ambiental instalaram armadilhas em 15 pontos considerados estratégicos na captura de ovos do mosquito, as chamadas ovitrampas. As armadilhas servem principalmente para que seja possível um mapeamento das áreas mais frequentadas pelo mosquito da dengue, antes que os casos apareçam. Elas são colocadas nos quintais das casas, com distâncias específicas de 200 a 300 metros uma da outra, de acordo com o tamanho da população da cidade. Como funciona A armadilha é composta por um recipiente preto que contém uma mistura de levedo de cerveja, inseticida e água, além de um palete de madeira que funciona como anteparo e é exatamente onde o inseto pousa para colocar os ovos. Os mosquitos circulam em uma área média de 300 metros. Como o levedo torna a armadilha mais interessante para o Aedes aegypti, o criadouro simulado ganha a “disputa” contra os criadouros reais e isso impede que os insetos se multipliquem. De acordo com o biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Israel Moreira, a armadilha é segura e eficiente, pois o inseticida impede que as larvas do mosquito se desenvolvam. “É uma ação fundamental porque, se nós sabemos onde estão os mosquitos, conseguimos agir antes de aparecer a doença, otimizando os recursos humanos e insumos. Sem contar que o controle fica mais preciso”, destaca o biólogo. Mapeamento O dispositivo fica durante uma semana nas casas. Depois dos sete dias, os ovos são coletados e a solução, trocada. Os ovos são encaminhados para o laboratório, onde são contados e é feito o registro do posicionamento da armadilha no mapa. A partir daí, é possível fazer um levantamento de áreas prioritárias, como se fosse um mapa de calor. Segundo Israel, nas áreas mais quentes, as ações são intensificadas. Até o momento, as armadilhas estão espalhadas por Sobradinho, Gama, Recanto das Emas, Água Quente, Riacho Fundo I e II, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Samambaia, Lago Sul, Cruzeiro, Brazlândia, Ceilândia, Guará, Taguatinga e Itapoã. Cerca de 2.700 armadilhas já foram colocadas em diversas regiões do DF de 2019 até este ano. A periodicidade – semanal ou mensal – das armadilhas varia de cidade para cidade. O biólogo ressalta, ainda, que, apesar de o material coletado ser destruído, as armadilhas não controlam a população do mosquito, mas mostram onde está a maior concentração. O gestor reforça a importância da colaboração da comunidade, tanto para receber os agentes de vigilância ambiental quanto para atitudes básicas de combate à proliferação do mosquito da dengue. “Cooperar com os agentes, não deixar água parada, resolver o que está ao alcance. Às vezes você não precisa chamar a vigilância para virar uma garrafa com água parada que tenham larvas, você mesmo pode jogar a água fora e não dar tempo para o mosquito eclodir”, observa.
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App reforça trabalho de vigilâncias Ambiental e Sanitária contra a dengue
O trabalho de combate à dengue no Distrito Federal fica ainda mais integrado a partir desta quarta-feira (14), com a Portaria nº 18, publicada no dia 10 deste mês. A partir de agora, as diretorias de Vigilância Sanitária e de Vigilância Ambiental também podem elaborar Termo de Constatação de Irregularidade (TCI) para envio à DF Legal por meio de sistema eletrônico ou aplicativo (app) da secretaria. Equipes das vigilâncias Ambiental e Sanitária poderão lavrar TCIs por aplicativo da DF Legal em caso de irregularidades como descarte irregular de lixo e entulho e lotes sujos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Assim como já funciona para os servidores das administrações regionais, os agentes de saúde das duas diretorias têm autorização para lavrar o TCI ao verificarem irregularidades que podem contribuir com a proliferação da doença, como o descarte irregular ou de acúmulo de resíduos em espaços públicos ou lotes particulares. O servidor responsável deve orientar o infrator sobre as medidas a serem adotadas para a manutenção e conservação da limpeza urbana. O prazo a ser dado para a correção é de, no máximo, dois dias úteis. Todo termo é encaminhado para a DF Legal via processo SEI para que haja a continuidade da ação fiscal. Os auditores da pasta, já munidos da qualificação do infrator, vão lavrar notificações e multas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A capacitação dos agentes da Vigilância Ambiental e Vigilância Sanitária para o uso do aplicativo desenvolvido especificamente para gerar os termos ocorrerá ainda nesta semana. A DF Legal capacitou, no dia 7, servidores de todas as regiões administrativas (RAs) para uso do aplicativo. Simples, o app pede o cadastro do servidor que vai fazer a fiscalização e abre uma tela com informações básicas a serem repassadas. Entre elas estão endereço, foto da irregularidade e, sempre que possível, identificação do infrator. Até esta quarta (14), a pasta recebeu mais de 120 TCIs que estão sendo analisados pela Subsecretaria de Fiscalização de Resíduos Sólidos (Sufir) para posterior autuação. Desde que foi instituída, em 23 de janeiro, a força-tarefa de combate à dengue no âmbito da DF Legal já aplicou 532 notificações e 41 multas em fiscalizações relacionadas à dengue (descarte irregular de lixo e entulho, lotes sujos, acondicionamento inadequado de resíduos e água servida). O valor total das multas chega a R$ 635 mil. *Com informações da DF Legal
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Ação recolhe 70 toneladas de resíduos nas proximidades de escolas do Itapoã
Equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) estão empenhadas na remoção de materiais volumosos, inservíveis e entulhos acumulados em endereços do Itapoã. O objetivo da ação é retirar das ruas ambientes propícios para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. Até o momento, a força-tarefa já resultou na remoção de 70 toneladas de lixo depositadas nos arredores da Escola Classe 1, Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns e Centro Educacional 1. [Olho texto=”“A população do Distrito Federal está mais atenta e, como fizemos uma ostensiva campanha de sensibilização, as pessoas já sabem identificar potenciais focos da doença. O nosso objetivo é justamente fortalecer essa relação de confiança com a população para agirmos assertivamente onde são apontados os problemas”” assinatura=”Celina Leão, vice-governadora do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa é uma ação preventiva do GDF, uma vez que, em alguns pontos, já era possível ver a água se acumulando. O nosso objetivo, portanto, é debelar qualquer situação que possa, de certa forma, contribuir para que o mosquito se reproduza”, detalha o coordenador do Polo Leste do GDF Presente, Júnior Carvalho. Além das equipes do programa, a ação também conta com a participação ativa de servidores da Administração Regional do Itapoã, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Vigilância Ambiental e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). A força-tarefa já resultou na remoção de 70 toneladas de lixo depositadas nos arredores da Escola Classe 1, do Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns e do Centro Educacional 1, em Itapoã | Foto: Divulgação/GDF Presente O administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, explica que o trabalho foi priorizado nos endereços educacionais a fim de garantir um retorno seguro aos estudantes da rede pública, cujo ano letivo será retomado na próxima segunda-feira (19). “Essa ação que estamos fazendo é um desdobramento do decreto emergencial instaurado pelo GDF contra a dengue”, enfatiza. Segundo Bulhões, o próximo foco de atuação da força-tarefa será a remoção de resíduos de lotes abandonados. “Vamos atrás dos lotes vazios, que serão catalogados, limpos e, posteriormente, notificados. Iremos encaminhar esses endereços para a DF Legal para que possam tomar as medidas cabíveis”, prossegue. Engajamento no combate Entre 1º de janeiro e 13 de fevereiro deste ano, a Ouvidoria-Geral do Distrito Federal registrou 3.409 denúncias e demandas relacionadas à dengue. No mesmo período do ano passado, foram computadas apenas 253 ocorrências. Ou seja, na prática, houve um aumento de 1.247,4% nos registros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a vice-governadora do DF, Celina Leão, o aumento expressivo na participação da população reflete o trabalho de conscientização realizado pelas equipes de governo. “A população do Distrito Federal está mais atenta e, como fizemos uma ostensiva campanha de sensibilização, as pessoas já sabem identificar potenciais focos da doença. O nosso objetivo é justamente fortalecer essa relação de confiança com a população para agirmos assertivamente onde são apontados os problemas”, destaca. É por meio das demandas computadas na Ouvidoria-Geral que o governo direciona e reforça o trabalho em locais com mais incidência de casos, concentrando a fiscalização nesses pontos. Ao registrar no canal, o órgão recebe imediatamente a solicitação e, nesse instante, começa a contar o prazo legal para que sejam tomadas as providências e, o cidadão, respondido.
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Projeto De Cara Nova une consciência ambiental e combate à dengue
Criado para recuperar pontos de descarte irregular de lixo no Distrito Federal, o projeto De Cara Nova teve êxito na missão: em 2023, mais de 8,3 mil toneladas de resíduos foram recolhidos em áreas públicas. Em apenas um ano de execução, a iniciativa transformou áreas de 11 regiões administrativas e se consolidou como mais uma estratégia do Governo do Distrito Federal (GDF) para o combate ao mosquito Aedes aegypti. As ações são executadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e com as administrações regionais. Os locais já contemplados receberam o plantio de mudas e a instalação de placas informativas, bem como mobilização com ações educativas e de conscientização dos moradores da área | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Novos pontos de descarte irregular serão transformados este ano. Os locais serão escolhidos com base na dimensão e no risco apresentado para a saúde da população. “A força-tarefa do projeto De Cara Nova vai atuar em 64 pontos considerados críticos pela Secretaria de Saúde. Vamos transformar áreas contaminadas por resíduos em locais seguros, combatendo a propagação do mosquito. Essa iniciativa do GDF promove saúde pública e renova espaços antes negligenciados, fortalecendo a comunidade contra a dengue”, salienta o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. [Olho texto=”“A força-tarefa do projeto De Cara Nova vai atuar em 64 pontos considerados críticos pela Secretaria de Saúde. Vamos transformar áreas contaminadas por resíduos em locais seguros, combatendo a propagação do mosquito”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] As cidades já contempladas com o projeto foram Paranoá, Santa Maria, Gama, Samambaia, Ceilândia, Recanto das Emas, Itapoã, Brazlândia, Riacho Fundo II, Varjão e Arapoanga. Além do recolhimento do lixo, as áreas receberam o plantio de mudas e a instalação de placas informativas, bem como mobilização com ações educativas e de conscientização dos moradores. O diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF), Jadir Costa Filho, explica que, indiretamente, o plantio de mudas é um aliado na luta contra a doença. “Toda ação de cuidado e de zeladoria é importante para a população. O plantio faz com que as pessoas percam o hábito de jogar entulho e lixo na região, evitando a presença de depósitos do mosquito”, esclarece. O mosquito costuma se esconder em lugares sombreados e sem circulação de vento. Em casa, o inseto às vezes procura ficar atrás da cortina e do sofá. “O ideal é abrir as janelas e as portas, balançar as cortinas, sempre que passar o fumacê, para que o veneno entre na residência, justamente pelo hábito de o mosquito de gostar de locais sombreados e sem vento”, pontua o diretor. A última cidade atendida pelo projeto em 2023 foi um lixão em Arapoanga, próximo à via de acesso à cidade vizinha, Planaltina. O local acumulava lixo há mais de 30 anos – desde entulho, lixo verde a animais mortos – e tinha uma erosão de cerca de 20 cm. Mas, com o trabalho dos garis do SLU e dos servidores da Novacap, ficou irreconhecível. A equipe fez a limpeza completa do espaço, nivelou o terreno e plantou mudas de árvores e flores nativas do Cerrado. “Essa área era um dos maiores pontos de descarte ilegal, e foi transformada em um local de convivência da população”, defende o administrador regional do Arapoanga, Sérgio de Araújo. Cuide da sua cidade Paranoá, Santa Maria, Gama, Samambaia, Ceilândia, Recanto das Emas, Itapoã, Brazlândia, Riacho Fundo II, Varjão e Arapoanga receberam o projeto De Cara Nova Quem contribui com o descarte irregular de lixo e entulho em locais inadequados pode ser multado pelos agentes da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal). As equipes fiscalizam pontos de despejo irregular, lotes sujos e até mesmo quem coloca lixo orgânico fora do dia e horário predeterminado pela coleta do SLU. As medidas fazem parte do escopo da pasta e estão sendo intensificadas para combater o mosquito da dengue. As punições variam de notificações a multas que vão de R$ 2.799 até dez vezes esse valor, ou seja, R$ 27.799. Para fazer o descarte correto, basta ir ao papa-entulho mais próximo de sua casa. O GDF oferece 23 equipamentos, que funcionam de segunda a sábado, das 7h às 18h. São aceitos restos de construção civil, móveis e outros volumosos (exceto eletrônicos), resíduos de podas e galhadas, materiais recicláveis e óleo de cozinha usado (acondicionado em garrafas PET). Cada pessoa pode descartar até 1 m³ de entulho por dia, o equivalente a uma caixa-d’água de mil litros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todos os dias, as equipes de limpeza e remoção de entulhos do SLU rodam o DF para retirar das ruas o que a população descarta incorretamente. O trabalho segue um cronograma que indica pontos viciados. Esses locais são limpos sistematicamente, mas voltam a ser alvo desse crime ambiental, muitas vezes no mesmo dia da ação dos garis. O problema afeta tanto a saúde dos moradores, devido ao risco da proliferação de doenças, quanto os cofres públicos, já que o SLU gasta mais de R$ 18 milhões por mês com a coleta que deveria estar nas lixeiras e caçambas. Qualquer cidadão pode denunciar um lixão a céu aberto em sua comunidade. Para isso, basta contatar a Ouvidoria-Geral do DF pelo site ou telefone 162. É necessário incluir endereço completo e, se possível, fotos do local. Também é possível solicitar o recolhimento de entulho e resíduos vegetais, entre outras ações, como recapeamento, pinturas e instalações de equipamentos públicos. São recebidos, ainda, sugestões, reclamações e elogios.
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Em uma semana, força-tarefa aplica R$ 100 mil em multas no combate à dengue
Uma semana após a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) instituir força-tarefa de combate à dengue, mais de 100 notificações e cerca de R$ 100 mil em multas foram aplicadas. Entre as irregularidades estão descarte irregular de lixo, acúmulo de inservíveis e o não cumprimento de notificações da Vigilância Ambiental em casas e lotes visitados pelos agentes. Ainda em busca de mais mecanismos para frear a proliferação do mosquito Aedes aegypti, serão formadas equipes para rodarem todas as regiões administrativas. “Teremos sete equipes para cobrir diariamente cinco cidades, com aproximadamente 30 agentes, entre auditores e assistentes operacionais para cobrir todo o DF em uma semana. Além disso, subiremos drones para identificar os grandes acumuladores”, destaca o secretário Cristiano Mangueira. Além de punir, as ações da DF Legal terão caráter de fiscalização | Foto: Divulgação/ DF Legal Os caminhões que fazem o descarte irregular de entulho também estarão sob acompanhamento. A pasta estuda a dinâmica para organizar blitzes que fiscalizem se o resíduo da construção civil está com a destinação correta. “Vamos dispor desses pontos para fiscalizar caminhões que fazem transbordo irregular. Em 10, 15 cidades, a gente tem essas caçambas estacionadas que são depositadas irregularmente em área pública”, explica Mangueira. O secretário da DF Legal lembrou, no entanto, que o caráter da pasta não é apenas punitivo. Há a realização de vistorias e aplicação de notificações antes que, por exemplo, um ferro-velho ou um acumulador sejam multados. “Precisamos que essas pessoas se conscientizem sob pena de doer no bolso”, comenta. As denúncias continuam podendo ser feitas pelo canal 162, site Participa DF e, desde essa quinta (1º), nos 16 Núcleos de Atendimento ao Cidadão da DF Legal. Confira os endereços: Arte: Divulgação/ DF Legal Força-tarefa de combate à dengue A Secretaria DF Legal tem em curso uma força-tarefa para auxiliar no combate à dengue. Instaurada em 23 de janeiro, ela foca na fiscalização de lotes sujos, descarte irregular de entulho e resíduos domésticos, além de água servida, que é a água suja usada em residência e despejada em via pública. Nos casos de lotes vazios, a pasta verifica se os espaços estão nas condições ideais, sem concentração de lixo, com a grama ou mato cortados, a fim de evitar proliferação de insetos peçonhentos e acúmulo de água parada A criação da força-tarefa é uma continuidade do trabalho já feito pela pasta em toda a capital. Em relação ao descarte irregular de resíduos da construção civil e volumosos, em 2023, por exemplo, foram efetuadas 11.940 vistorias, aplicadas 1.745 notificações e lavradas 216 multas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretaria fiscaliza também o descarte irregular de resíduos sólidos domiciliares. Em 2023, o órgão fez 5.782 vistorias desse tipo, aplicou 1.452 notificações e lavrou 24 multas. Nos casos de lotes vazios, a pasta verifica se os espaços estão nas condições ideais, sem concentração de lixo, com a grama ou mato cortados, a fim de evitar proliferação de insetos peçonhentos e acúmulo de água parada, bem como cercados e com a calçada em frente bem-cuidada. Nessa categoria, durante o ano passado foram feitas 2.058 vistorias, 275 notificações e 11 multas. *Com informações da DF Legal
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Ação conjunta retira lixo da casa de acumulador em Samambaia
Caixas, roupas, latas, vasilhas, móveis e outros itens em excesso foram retirados da casa de um acumulador na QR 615 de Samambaia, nesta quarta-feira (31). A ação era uma demanda antiga da vizinhança e, desde 2022, vinha sendo negociada com o morador por agentes da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Cerca de 2 toneladas de lixo foram recolhidas do espaço e encaminhadas para o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). O trabalho foi realizado por servidores da Administração Regional de Samambaia, com apoio de dois caminhões trucados. Após a limpeza, os agentes da Vigilância Ambiental fizeram a desratização da casa e a borrifação de inseticida contra o mosquito da dengue com máquina costal. Após a limpeza, os agentes da Vigilância Ambiental fizeram a desratização da casa e a borrifação de inseticida contra o mosquito da dengue com máquina costal | Fotos: Divulgação/ Administração Regional da Samambaia “Estamos nas ruas verificando os locais e as pessoas que mais precisam de ajuda, para evitar prejuízos à saúde da nossa população”, defende o administrador da cidade, Marcos Leite. “A ação realizada representa apenas 1% do trabalho que estamos desenvolvendo no combate à dengue. Pedimos aos moradores que continuem denunciando, indicando os locais com possíveis focos da doença”, acrescenta. Segundo a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Samambaia, Giselle Melo, o convencimento do morador foi feito em etapas e tratado como prioridade, tendo em vista os riscos que o acúmulo representava para a saúde pública. “Há anos que os agentes tentavam entrar na residência para fazer a limpeza. Antes, ele não os atendia e nem deixava que entrassem na casa. Até que finalmente conseguiram entrar e fazer o trabalho”, revela. A casa contribuía com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, devido ao tanto de local propício para o acúmulo de água parada “Naquelas condições, a casa contribuía com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, devido ao tanto de local propício para o acúmulo de água parada, como também para o aparecimento de roedores e animais peçonhentos”, explica Melo. “O morador é um homem de 65 anos que não trabalha e, pelo que acreditamos, começou a acumular coisas pensando que poderia conseguir algum dinheiro com isso. Ele foi encaminhado ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da região”, completa. Busque ajuda [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As pessoas com transtorno de acumulação podem buscar ajuda nas unidades básicas de saúde (UBSs) ou diretamente nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs). Atualmente, o DF conta com 18 Caps de todas as modalidades distribuídos pelas regiões de saúde. Veja aqui o endereço das unidades. Todos os cidadãos podem denunciar residências com acúmulo de lixo pela ouvidoria da saúde, disponível no número 160 e no site da Secretaria de Saúde, ou diretamente em um dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental espalhados pelo DF. Também é possível registrar a reclamação pela Ouvidoria-Geral do DF, pelo número 162.
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Ação de militares nas ruas contra a dengue começa por Samambaia e Ceilândia
Depois de dois dias em treinamento pelas equipes especializadas da Secretaria de Saúde (SES-DF), os 247 militares do Exército Brasileiro se uniram aos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVA) e foram às ruas de Samambaia e Ceilândia em busca de focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. A operação conjunta teve início, oficialmente, nesta quarta-feira (31) e os militares ficarão à disposição do Governo do Distrito Federal (GDF) até que seja decretado o fim da situação de emergência na saúde pública. [Olho texto=”“Nós teremos 92 militares por dia e, se houver necessidade, podemos aumentar esse efetivo. O objetivo é percorrer as regiões mais importantes de acordo com a SES e nós seguiremos os critérios passados por eles”” assinatura=”general Carmona, comandante militar do Planalto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a capital federal conta com aproximadamente 750 agentes empenhados em eliminar os focos do Aedes aegypti em todas as 35 regiões administrativas. Diante da alta dos casos de dengue, no entanto, a união de esforços entre GDF e Exército Brasileiro se fez mais uma vez necessária – nos primeiros 25 dias do ano, o Distrito Federal somou 16.570 casos notificados da doença. “Nesse momento, nós vamos intensificar as visitas aos domicílios visualizando locais que possam ser abrigos para as larvas. A programação do fumacê também continua e ganhará reforço com as equipes do Exército. O local de atuação das equipes será concentrado com base nas estatísticas. Ceilândia e Samambaia são as regiões que mais têm casos, então nossas atividades serão prioritariamente nesses pontos”, afirmou a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. Nos primeiros 25 dias do ano, o DF somou 16.570 casos notificados da dengue | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os militares atuarão todos os dias da semana, das 8h às 17h, com pausa para almoço nas administrações regionais de cada cidade. Serão quatro frentes de trabalho essencial: reforço na aplicação de fumacê, que está previsto para percorrer as regiões na madrugada desta quinta-feira (1º); trabalho de campo, com visitas domiciliares e inspeções; fornecimento de ambulâncias para apoio no atendimento médico emergencial; e empréstimo de camas de campanha para as tendas de acolhimento. “Nós teremos 92 militares por dia e, se houver necessidade, podemos aumentar esse efetivo. O objetivo é percorrer as regiões mais importantes de acordo com a SES e nós seguiremos os critérios passados por eles. A nossa tropa atuará de maneira técnica e colaborativa e, caso algum proprietário não autorize a nossa entrada na residência, a recomendação é anotar para uma nova tentativa”, detalhou o comandante militar do Planalto, general Carmona. Trabalho conjunto Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio: “A programação do fumacê também continua e ganhará reforço com as equipes do Exército. O local de atuação das equipes será concentrado com base nas estatísticas. Ceilândia e Samambaia são as regiões que mais têm casos” A população desempenha um papel crucial no combate à dengue. Isso porque a maioria dos focos do mosquito são encontrados dentro das residências. Ciente da importância de manter a casa limpa, a aposentada Bárbara Cristina Amaral, 64 anos, recebeu a dupla de militares para se certificar de que nenhum foco passou despercebido. “Eu tive dengue no início do mês, foi horrível. Muita dor de cabeça, no corpo e náuseas. Eu lavo o quintal e a varanda todos os dias, não deixo acumular água. Mas todos os vizinhos estão com dengue. Alguma coisa está acontecendo. Nós temos que nos unir para melhorar a situação de todos. Então, abram a porta para os colegas e deixem eles que vistoriem tudo”, compartilhou. Fabiana Vilhena: “O pessoal tem que ajudar e fazer sua parte, fazer a limpeza e a manutenção das áreas externas” A artesã Fabiana Vilhena, 49 anos, ressaltou a importância de os agentes promoverem a educação durante as inspeções. “O pessoal tem que ajudar e fazer sua parte, fazer a limpeza e a manutenção das áreas externas. Tem que ter alguém para puxar orelha também, então que seja o Exército para fazer isso. Aqui em casa foi tudo muito tranquilo, eles olharam tudo e fizeram muito bem-feito”, elogiou. Onde buscar atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O GDF disponibiliza tendas de acolhimento ao lado das administrações regionais das cidades com maior incidência da doença. O serviço está disponível, das 7h às 19h, em Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. A população tem acesso a testes rápidos de dengue, acolhimento de pessoas com sintomas e hidratação dos pacientes com a doença, além de informações sobre combate ao mosquito, descarte correto de lixo e espaço para denúncias de locais com possíveis focos. Todas as 176 unidades básicas de saúde (UBSs) estão preparadas para receber os cidadãos. Do total, 11 funcionam de segunda a sexta-feira em horário ampliado, das 7h às 22h; 52 abrem aos sábados, das 7h às 12h; e cinco estão em funcionamento aos sábados e domingos, das 7h às 19h. Veja a lista com endereços aqui.
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Guará terá Dia D de combate à dengue na quinta-feira (1º)
A QE 38, no Guará II, recebe nesta quinta-feira (1º/2), o Dia D de combate à dengue. Equipes da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF), do Serviço de Limpeza Urbano (SLU), do Corpo de Bombeiros (CBMDF) e de outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) vão reforçar as ações contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti na quadra. Dia D no Guará terá limpeza de terrenos e ações educativas | Foto: João Rodrigues/Administração do Guará Durante a força-tarefa, será realizada a limpeza de terrenos na região da QE 38 e a promoção de atividades educativas. O ponto de concentração será na Administração Regional do Guará, às 8h. A ação conjunta ocorrerá das 9h às 17h. Também estão previstas orientações aos moradores e vistorias domiciliares, além do recolhimento de entulhos e inservíveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Contamos com o apoio da população nesta luta contra a dengue. É determinação do governador Ibaneis Rocha esse trabalho integrado entre os diversos órgãos do GDF para vencermos essa guerra contra o Aedes aegypti. Elaboramos uma série de ações preventivas e também vamos atuar no reforço da limpeza de áreas públicas, mas a comunidade também precisa abraçar essa importante causa”, destaca o administrador em exercício do Guará, José Manoel Neto. Serviço Dia D de combate à dengue no Guará Data: 1º de fevereiro (quinta-feira) Horário: das 9h às 17h Local: QE 38 (Guará II) *Com informações da Administração do Guará
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Recanto das Emas recebe Dia D de combate à dengue neste sábado (27)
O Recanto das Emas será foco de mais um Dia D de combate à dengue, neste sábado (27). Equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF), Corpo de Bombeiros (CBMDF), Defensoria Pública, Defesa Civil e outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) vão reforçar o combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti no atendimento à população e em ações educativas. O ponto de concentração será no CEU das Artes do Recanto das Emas. Um dos destaques será a demonstração da segunda Unidade Móvel de Atendimento Itinerante da Defensoria Pública do Distrito Federal, que estará configurada como um ponto de atendimento para pacientes com suspeita de dengue. Com 16 metros e dois andares, o novo veículo terá espaços para acolhimento e triagem para quem estiver com os sintomas da doença, com capacidade de até 15 postos de atendimento. Haverá uma equipe de dois médicos, seis enfermeiros e sete técnicos de enfermagem da SES-DF a bordo da unidade móvel. Quem precisar de hidratação será encaminhado para uma sala dentro do CEU das Artes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A SES-DF terá uma sala de atendimento à população em que estarão disponíveis vacinação com apoio do Carro da Vacina, testagem rápida para hepatites, sífilis e HIV, além de práticas integrativas à comunidade, como a automassagem. A Unidade Básica de Saúde 4 do Recanto das Emas também terá atendimentos neste sábado, até as 12h. Quem comparecer aos espaços receberá informações sobre o combate à dengue. Porém, os moradores das quadras do Recanto das Emas serão envolvidos no Dia D do GDF mesmo se ficarem em casa: 40 agentes comunitários de saúde e 40 agentes de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde, com reforço de 300 militares do Corpo de Bombeiros, vão fazer visitas a imóveis da região. O intuito é orientar os moradores e identificar possíveis focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti. Haverá ainda o estande da dengue, estrutura que também oferecerá orientações à população contra a doença. Também no sábado, seis veículos do fumacê vão circular pelas ruas da região administrativa. GDF Mais Perto do Cidadão O Dia D de Combate à Dengue no Recanto das Emas ocorrerá durante o evento GDF Mais Perto do Cidadão. Além dos serviços de saúde, a ação oferecerá à população a vacinação de animais contra a raiva, emissão das 1ª e 2ª vias do RG pela Polícia Civil (PCDF), serviços de orientação jurídica e psicossocial pela Defensoria Pública (DPDF), Direito Delas e Programa Acolhe DF, entre outros. Serviço Dia D de combate à dengue no Recanto das Emas Data: 27/1 (sábado) Horário: 9h Local: CEU das Artes do Recanto das Emas – Avenida Recanto das Emas, Quadra 113, Área Especial 1, Lote 9 *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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DF registra aumento em casos de dengue e de atendimentos a pacientes
Novo boletim epidemiológico de dengue no Distrito Federal, com dados até 20 de janeiro, mostram um total de 16.079 casos prováveis notificados, um aumento de 646,5% frente ao mesmo período do ano passado. Até o momento, Ceilândia aparece como a região administrativa com maior incidência (3.963 casos), seguida por Sol Nascente/Pôr do Sol (1.110), Brazlândia (1.045) e Samambaia (997). Mais um óbito por dengue foi confirmado, totalizando três em 2024. [Olho texto=”“Em todas as tendas, temos uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros que faz a remoção do paciente até o hospital, se houver necessidade de internação”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Em paralelo, aumentam também os números de acolhimento à população: em apenas três dias, de 20 a 22 de janeiro, ocorreram 7.569 atendimentos em unidades básicas de saúde (UBSs) e nas tendas montadas junto a nove administrações regionais. Desse total, 3.678 foram nas tendas e 3.891 nas UBSs. Mais de duas mil pessoas receberam hidratação venosa – o primeiro tratamento para a dengue. “A população está procurando tenda e UBS no momento certo”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora lembra ainda que, da rede de 176 UBSs disponíveis, 11 funcionam de segunda a sexta-feira em horário ampliado, das 7h às 22h; 52 abrem aos sábados, das 7h às 12h; e cinco estão em funcionamento aos sábados e domingos, das 7h às 19h. A lista com endereços está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES). Tendas montadas ao lado de nove administrações regionais reforçam o acolhimento de pacientes com sintomas leves da doença | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF As tendas e as UBSs são indicadas a pacientes que estejam com sintomas leves da dengue, como dor de cabeça e no corpo, prostração, febre, manchas vermelhas na pele e dor atrás dos olhos. Já os hospitais e as unidades de pronto atendimento (UPAs) são voltados a quem tem sinais de alarme, como dor abdominal intensa e contínua, náusea, vômitos persistentes e sangramento de mucosas, entre outros indicativos. A Secretaria de Saúde trabalha com planejamento para acionar os recursos necessários, conforme a necessidade do período. Nesta terça-feira (23), por exemplo, uma das ações é elevar o giro de leitos nos hospitais para garantir reservas a eventuais casos graves. “Em todas as tendas, temos uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros que faz a remoção do paciente até o hospital, se houver necessidade de internação”, explica a gestora de Saúde. A hidratação é o principal tratamento a pacientes com sintomas leves de dengue, sendo desaconselhável a automedicação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os insumos, garante a secretária, estão garantidos. Na rede, há disponibilidade de cerca de 76,8 mil testes e mais 180 mil estão em aquisição. O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) atingiu a marca de 500 testes processados por dia. Já estoques de medicamentos e materiais, como sais de reidratação, foram foco de um contrato de R$ 20 milhões com o Consórcio Brasil Central para assegurar o fornecimento na rede pública do DF. Avançam também as ações de Vigilância Ambiental para combater as larvas do Aedes aegypti, e do fumacê, voltado aos mosquitos já adultos, sempre com aplicação das 4h às 6h e das 17h às 19h. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Força-tarefa contra a dengue recolhe milhares de pneus no Riacho Fundo II
Equipes da força-tarefa do Governo do Distrito Federal (GDF) empreenderam uma operação de combate à dengue no Riacho Fundo II. Após vistorias realizadas pelas secretarias de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Saúde (SES-DF), foram constatados pontos de proliferação do mosquito devido ao armazenamento irregular no pátio de uma empresa no Caub I que somava mais de 15 mil pneus acumulados a céu aberto, segundo estimativas iniciais das pastas. O número total será divulgado ao final da ação de recolhimento. Equipes do SLU integraram a ação fiscalizatória, eliminando focos da dengue | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Aproximadamente 70 agentes atuaram na região para acabar com os focos do mosquito Aedes aegypti. Só na empresa de trituração de pneus, foram mais de 6,8 mil m² vistoriados. “O ideal é que o proprietário deste estabelecimento tenha uma cobertura e que a chuva não atinja a área de armazenamento”, orientou a chefe da Vigilância Ambiental do Centro-Sul, Keyla Siqueira Brito. “O pneu é um dos pontos mais atraentes para o mosquito. Com a chuva, ele se torna o principal depósito para a proliferação”. [Olho texto=” “Existem locais corretos para descartar resíduos. Basta entrar no app do SLU e verificar onde estão esses pontos de recolhimento” ” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O subsecretário de Operações da DF Legal, Alexandre Sena, reforçou: “Essa é uma ação de governo que está sendo realizada simultaneamente em vários pontos de Ceilândia e Riacho Fundo II. A gente recebeu uma denúncia desses locais, fizemos vistoria, foram constatados locais com proliferação do mosquito. Demos um prazo para destinar os pneus, e, como não houve o cumprimento, estamos aqui para recolher e autuar os responsáveis”. Cerca de 35 garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) trabalharam durante o dia para remover os pneus do galpão. Os itens foram encaminhados para o depósito do SLU e, de lá, receberão a destinação correta. Autuado, o proprietário do local poderá pagar até R$ 200 mil de multa. [Olho texto=”“Nossa equipe faz o mapeamento e recebe informações diretamente da população” ” assinatura=”Ana Maria Silva, administradora do Riacho Fundo II” esquerda_direita_centro=”direita”] “O SLU trabalha de domingo a domingo fazendo a limpeza nas ruas do Distrito Federal”, ressaltou o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. “O que falta é conscientização da sociedade, porque existem locais corretos para descartar resíduos. Basta entrar no app do SLU e verificar onde estão esses pontos de recolhimento.” De acordo com a administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria Silva, a administração está atenta aos locais onde há incidência de casos para traçar estratégias assertivas no combate à doença. “Nossa equipe faz o mapeamento e recebe informações diretamente da população; em seguida, nós acionamos todos os órgãos competentes para organizar uma operação e evitar mais contaminações”, pontuou. Trabalho simultâneo Além da atuação no Riacho Fundo II, outras equipes foram escaladas para a força-tarefa no Incra 9, em Ceilândia. No local, os agentes de fiscalização compareceram a outro armazenamento irregular de pneus a fim de erradicar eventuais pontos de proliferação do mosquito. Os fiscais também fizeram um trabalho de busca ativa pelas ruas de Ceilândia Norte, procurando focos da dengue. Os agentes notificaram e autuaram pessoas flagradas fazendo o descarte irregular de resíduos em área pública. Saúde pública No boletim mais recente divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), o DF havia registrado 16.628 casos prováveis de dengue, um crescimento de 646,5% se comparado com o mesmo período em 2022. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde que aumentaram os registros da doença, o GDF adotou uma série de medidas para acolher os pacientes infectados e para cessar a proliferação do mosquito. Entre os dias 1º e 22 deste mês, foram removidas 30,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente. Além disso, foram criadas nove tendas de acolhimento para aplicar testes gratuitos de diagnóstico da doença, hidratação e medicação. Nos dias 20 e 21, as tendas atenderam 2.397 pacientes, dos quais 967 precisaram de hidratação venosa e 49 foram direcionados a unidades de saúde. Ao todo, o DF conta com 176 unidades básicas de saúde como porta de entrada para atendimento de pessoas com suspeita da doença. Os trabalhos no combate à dengue seguem em andamento pelo DF. O cidadão pode participar ativamente desse processo, não descartando resíduos e entulhos em locais irregulares e denunciando, via Ouvidoria, caso presencie locais com possíveis focos do mosquito.
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Operação DF Livre de Carcaças retoma atividades em Taguatinga
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) realizará a primeira operação do ano do programa DF Livre de Carcaças nesta terça-feira (23), em Taguatinga. Coordenado pela pasta, o programa ocorre de forma integrada com diversos órgãos, incluindo a Polícia Militar (PMDF), o Departamento de Trânsito (Detran-DF), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a secretaria DF Legal, a Diretoria de Vigilância Ambiental, a Novacap, bem como as administrações regionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ação faz parte de um serviço contínuo da pasta, inserido no contexto do DF Mais Seguro – Segurança Integral, lançado no final do ano passado, que prioriza projetos, ações e serviços com o objetivo de promover resultados diretos e indiretos na redução sustentável dos índices de criminalidade e violência, no aumento da sensação de segurança e na melhoria das condições sociais gerais da sociedade. A operação, além de recolher carros abandonados, identifica desordens como mato alto, falta de iluminação, focos de dengue, entre outros fatores que incidem diretamente na prevenção criminal, na segurança e na saúde da população.
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UBSs na linha de frente do atendimento de casos suspeitos de dengue
Com o aumento dos casos de dengue no Distrito Federal, as 178 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) têm se tornado fundamentais como a principal porta de entrada para o atendimento de pacientes com suspeita da doença. Nas UBSs, os pacientes são submetidos a uma triagem, para que os profissionais de saúde indiquem a prioridade no atendimento com base na gravidade de cada caso | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A população tem sido orientada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) a procurar as unidades básicas sempre que apresentar sintomas leves característicos da enfermidade, como febre alta (acima de 38º C), dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, cefaleias e possíveis manchas vermelhas pelo corpo. [Olho texto=” “No mínimo sintoma que a pessoa possa ter, o recomendado é iniciar, ainda dentro de casa, a hidratação. Não deixe de ingerir líquidos. Isso evita uma progressão da doença”” assinatura=”Luciano Agrizzi, secretário-adjunto em Assistência da SES” esquerda_direita_centro=”direita”] Para ampliar o atendimento à população, a Secretaria de Saúde (SES-DF) anunciou que, a partir do próximo final de semana (dias 20 e 21 de janeiro), as UBSs 2 de Ceilândia (Bloco F da QNN 15) e 2 de Brazlândia (Quadra 45 da Vila São José) passarão a funcionar aos sábados e domingos, das 7h às 19h. Outras 60 unidades já abrem aos sábados, das 7h às 12h, e 14 fazem atendimentos de segunda a sexta-feira até as 22h (consulte aqui os horários). As seguintes unidades passam a funcionar até às 22h: UBS 1 Asa Sul; UBS 1 Paranoá; UBS 1 São Sebastião; UBS 1 Águas Claras; UBS 2 Recanto das Emas; UBS 5 Taguatinga; UBS 1 Vicente Pires; UBS 3 Ceilândia; UBS 7 Ceilândia; UBS 6 Gama e UBS 1 Santa Maria. Ao chegarem nas unidades, os pacientes são submetidos a uma triagem – processo no qual os profissionais de saúde determinam a prioridade no atendimento com base na gravidade de cada caso. “Nesta etapa, os classificamos em grupos, sendo eles A, B, C e D, sendo A a mais leve e D a mais crítica”, detalha o secretário-adjunto de Assistência da SES-DF, Luciano Agrizzi. “Aqueles pacientes com critérios de gravidade leve, ou seja, A e B, são atendidos na própria UBS, onde recebem as indicações de tratamento adequado e as orientações referentes ao quadro no qual foi diagnosticado”, prossegue. Agrizzi lembra que todas as UBSs passaram por uma ampliação das salas de reidratação, espaços dedicados ao atendimento de pacientes com sintomas da dengue. Cada cidadão tem uma unidade de referência para atendimento e acompanhamento a partir do seu endereço residencial. É possível consultar virtualmente qual o local de atendimento mais próximo. [Olho texto=”Não se deve fazer o uso, em caso de suspeita da doença, de remédios como AAS e anti-inflamatórios, tal qual nimesulida, ibuprofeno e diclofenaco, que têm potencial para ampliar as chances de hemorragia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Casos graves e tratamento Em casos mais graves, classificados como grupos C e D, que envolvem dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e extremo cansaço, os pacientes são encaminhados para uma das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) espalhadas pela capital. “Nós disponibilizamos painéis que mostram a situação de cada UPA em tempo real. Esse painel traz informações como a lotação de cada unidade e o respectivo tempo de espera na fila. É ideal que a população procure saber como está a UPA antes de sair de casa e, caso ela esteja muito cheia, consiga recorrer a outro endereço”, enfatiza o secretário. Segundo o secretário-adjunto em Assistência da SES, o tratamento da dengue começa ainda em casa, com bastante ingestão de líquidos e repouso. “No mínimo sintoma que a pessoa possa ter, o recomendado é iniciar, ainda dentro de casa, a hidratação. Não deixe de ingerir líquidos. Isso evita uma progressão da doença”, diz, acrescentando que o cuidado deve ser redobrado em pacientes com comorbidades. Os profissionais de saúde recomendam o uso de medicamentos como paracetamol e dipirona para aliviar as dores e a indisposição ocasionadas pela dengue. Ainda de acordo com os especialistas, não se deve fazer o uso, em caso de suspeita da doença, de remédios como AAS e anti-inflamatórios, tal qual nimesulida, ibuprofeno e diclofenaco, que têm potencial para ampliar as chances de hemorragia. Faça sua parte [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O GDF tem se mobilizado para ampliar o combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti – vetor da enfermidade. A orientação é dedicar 10 minutos, semanalmente, para identificar todos os recipientes que possam acumular água e servir à proliferação do Aedes aegypti – baldes, potes, pingadeiras, garrafas, tonéis, vasos, calhas, entre outros. Nas ruas, diariamente, centenas de profissionais dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental vistoriam imóveis em busca do Aedes aegypti. Eles atuam na inspeção, verificação e eliminação de possíveis criadouros. Também são verificados terrenos abandonados, borracharias, floriculturas e outros considerados de risco para a proliferação. Nesta terça-feira (16), o Executivo publicou a nomeação de 75 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) para reforçar o combate à dengue. Os profissionais ficarão responsáveis por visitar as residências e orientar os moradores sobre eventuais focos do mosquito.
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População é convocada contra aumento de casos de dengue
A Secretaria de Saúde (SES-DF) ampliou o combate à dengue no Distrito Federal. Enquanto unidades da rede estão preparadas para receber pessoas com sintomas, equipes da Vigilância Ambiental percorrem diariamente o território da capital para reduzir a infestação do Aedes aegypti, transmissor da doença. Gestores da pasta, contudo, garantem ser imprescindível o engajamento da população nessa luta contra o mosquito, que chegou com força neste ano. Segundo dados do primeiro boletim epidemiológico de 2024, foram notificados 2.054 casos prováveis de dengue entre os dias 31 de dezembro e 6 de janeiro – um aumento de 207% quando comparado com o mesmo período de 2023 (669 casos). Arte: Agência Saúde-DF “Pedimos que a população esteja ativa, olhando seus quintais, jardins, garagens, identificando todos os locais que possam ter larvas ou ser criadouros de mosquito. Mais de 90% das larvas são encontradas nas residências”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A proposta é que cada família dedique cerca de dez minutos, semanalmente, para identificar todos os recipientes que possam acumular água e servir à proliferação do Aedes aegypti: baldes, potes, pingadeiras, garrafas, tonéis, vasos, calhas, entre outros. “Essa verificação durante a semana colabora, e muito, com o nosso trabalho”, acrescenta o diretor de Vigilância Ambiental do DF, Jadir Costa Filho. Aumento de casos e atendimento Ação contra a dengue orienta a população no Cruzeiro Velho | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O boletim epidemiológico deste ano, que monitora casos de dengue no DF, revelou que as maiores incidências estão em Ceilândia (172,66 casos para cada 100 mil habitantes), Varjão (142,5 casos por 100 mil habitantes) e Brazlândia (135,31 por 100 mil). Porém, todas as áreas do DF registraram moradores com casos prováveis. Os principais sintomas são febre alta (acima de 38 graus); dor no corpo e articulações; dor atrás dos olhos; mal-estar; falta de apetite; dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. A orientação, nesse estágio, é procurar uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs), inclusive com atendimento noturno e aos sábados, onde as equipes estão preparadas para fazer o acolhimento dos usuários e oferecer a hidratação calculada conforme o peso. Também é indicado o repouso absoluto, pois não há um remédio específico para a doença. Na maioria dos casos leves, a dengue tem cura espontânea após dez dias. O secretário-adjunto de Assistência à Saúde do DF, Luciano Agrizzi, destaca que toda a rede da SES-DF foi orientada a reforçar a capacidade de atendimento para acolher os pacientes. Além disso, foram tomadas medidas como ampliação dos estoques de insumos, do número de leitos de hidratação e fortalecimento da capacidade de direcionar os usuários a unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais em casos de agravamento. “A SES-DF está preparada para receber e conduzir da melhor forma possível as ocorrências que são atendidas”, assegura. Fumacê na Vila Planalto: quando o veículo se aproximar, população deve deixar abertas portas e janelas dos imóveis, de modo a permitir a entrada do produto | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Mulheres grávidas, crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme e hipertensão, além de infecções prévias, têm mais chances de desenvolver complicações. É quando surgem sinais de alarme, como dores fortes na barriga; vômitos persistentes; sangramentos no nariz, boca ou fezes; tonturas e/ou muito cansaço. Já a dengue grave se caracteriza por extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque e até ao óbito. Nessas situações, há equipes preparadas nos hospitais da SES-DF para internação e tratamento. O alerta também está na automedicação, que deve ser evitada mesmo em casos leves. Isso porque alguns remédios podem levar à piora do quadro. É o caso dos salicilatos (AAS, por exemplo) e dos anti-inflamatórios não hormonais – cetoprofeno, ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida e outros. Medicamentos com potencial hemorrágico também não devem ser utilizados. Combate diário Profissionais da Vigilância Ambiental visitam imóveis para a eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Todos os dias, cerca de 800 profissionais do 15 núcleos de Vigilância Ambiental fazem visitas a imóveis em busca do Aedes aegypti. Eles atuam na inspeção, verificação e eliminação de possíveis criadouros. Além de residências, são verificados terrenos abandonados, borracharias, floriculturas e outros espaços considerados de risco para a proliferação. A Vigilância Ambiental também iniciou as visitas aos sábados. “Para aumentar a eficiência dessas inspeções, vamos fazer essa ampliação e ir até as residências que ficam fechadas porque seus moradores trabalham durante toda a semana, por exemplo”, explica Costa Filho. Caso ainda assim não seja possível ingressar nos imóveis, outros órgãos do governo do Distrito Federal (GDF) são acionados para avaliar a situação, como espaços abandonados ou pessoas com hábito de acumulação, dentre outras possibilidades. Há, ainda, o pedido para não haver a recusa em abrir a porta. “Aceite a visita do agente de vigilância dentro da sua residência. Eles estão identificados com o colete e o crachá”, completa o diretor. Uso do “fumacê” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os 38 veículos utilizados para a aplicação do inseticida de ultra baixo volume (UBV) pesado, popularmente conhecido como fumacê, atuam em áreas apontadas como estratégicas, de acordo com os dados de infestação. Porém, a aplicação ocorre apenas entre as 4h e 6h da manhã e às 17h e 19h, horários em que os mosquitos fêmeas voam em busca de sangue para a maturação de seus ovos. Nesse tipo de enfrentamento, a população também desempenha um papel importante: quando o veículo se aproximar, a orientação é deixar aberto o máximo de portas e janelas dos imóveis, de modo a permitir a entrada do produto. Dentre as estratégias para combater a dengue, porém, o fumacê é o que apresenta mais restrições. Nesta época do ano, os veículos não podem circular quando há chuva, mesmo que fina, pois o inseticida rapidamente seria levado pela água ao invés de ficar no ar. Além disso, a aplicação não pode ser ampla para não haver o risco de os mosquitos se adaptarem ao produto, ficando resistentes. “O trabalho do fumacê é uma última etapa dentro do nosso trabalho, sendo criteriosamente e tecnicamente estudado em qual região vai circular justamente para evitar uma possível resistência”, explica Costa Filho. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Ação da Vigilância Ambiental combate a dengue em Ceilândia
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Mais de 2,6 milhões de imóveis foram visitados para combater a dengue no DF
A Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) inspecionou 2.691.661 imóveis entre janeiro e dezembro deste ano para combater o mosquito Aedes aegypti. Desse total, 315.815 receberam tratamento – como o uso de larvicidas para eliminar os criadouros – e 433.801 estavam fechados ou tiveram a entrada dos agentes recusada pelos proprietários. O chefe substituto da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, Hélio Ferreira, afirma que o número de visitas em 2023 foi maior em relação ao ano passado devido a um trabalho de intensificação no monitoramento. “Superamos em quase 20 mil o número de visitas de 2022 e o trabalho dos agentes de Vigilância Ambiental foi indispensável para evitar o criadouro e a proliferação do Aedes aegypti”, explica o gestor. A Vigilância Ambiental do DF conta com 762 profissionais que se dividem nas atividades de combate ao Aedes aegypti | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Diariamente, os agentes vão às residências e aos estabelecimentos comerciais para orientar moradores e comerciantes e, quando necessário, atuam com o tratamento adequado. Casos da doença De acordo com a pasta, durante 2023, foram notificados 35.542 casos prováveis em residentes do Distrito Federal e um aumento progressivo do número de probabilidade de dengue nas últimas 8 semanas, com pico para a segunda quinzena de novembro, registrando 1.842 casos. O cuidado deve ser redobrado com os grupos mais suscetíveis a ter complicações, como crianças e idosos. A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus pertencente à família dos flavivírus e é classificado no meio científico como um arbovírus. São conhecidos quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. [Olho texto=” “O vírus do tipo 2 é mais agressivo. Com ele, o paciente apresenta sinais graves rapidamente”” assinatura=”Hélio Ferreira, chefe substituto da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ferreira explica que, de outubro a dezembro, o DF apresentou um aumento nos casos do sorotipo DENV-2 e ressalta que isso é preocupante, pois, desde o ano passado, o sorotipo circulante era o DENV-1. “O vírus do tipo 2 é mais agressivo. Com ele, o paciente apresenta sinais graves rapidamente. A população que já contraiu dengue uma vez pode ser afetada novamente”, alerta. Cuidados A respeito dos cuidados, Hélio Ferreira orienta que é primordial evitar a água parada, colocar areia nos vasos de plantas, não acumular pneus e qualquer recipiente que possa servir como depósito de ovos do mosquito. “Além disso, existem outras medidas, como por exemplo, o uso de repelentes e roupas de manga longa, utilização de telas e mosquiteiros”, aconselha. A Vigilância Ambiental do DF conta com 762 profissionais que se dividem nas atividades de combate ao Aedes aegypti. São 15 Núcleos de Vigilância Ambiental que atendem as Regiões Administrativas (RAs). Os profissionais são divididos em duplas e seguem o itinerário das inspeções domiciliares das cidades. As visitas ocorrem todos os dias úteis. Outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) também são aliados nesse combate, como o Corpo de Bombeiros (CBMDF), Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal), Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além das visitas, a Vigilância Ambiental utiliza outros recursos contra o inseto, como as armadilhas, ações educativas e a aplicação do inseticida conhecido como fumacê. “O objetivo do fumacê é matar o mosquito na fase adulta. Por isso, a aplicação ocorre nos locais em que há maior incidência de casos e comprovação pelas equipes”, conta. Sintomas [Olho texto=”Os principais sintomas da dengue são febre alta, acima de 38°C, dores no corpo, nas articulações e atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, manchas vermelhas no corpo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os principais sintomas da dengue são febre alta, acima de 38°C, dores no corpo, nas articulações e atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, manchas vermelhas no corpo. As unidades básicas de saúde (UBSs) são referência para o primeiro atendimento e têm profissionais aptos à avaliação dos sintomas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novo ano, novo lar! 15 pets estão à espera de uma família na Zoonoses
O ano está chegando ao fim, mas ainda dá tempo de levar para casa um amigo de quatro patas. Quinze animais saudáveis e vacinados estão disponíveis para adoção na Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz), vinculada à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). São três gatas e 12 cães, sendo cinco machos e sete fêmeas, prontos para distribuir amor e carinho aos novos tutores. Eles não têm doença nenhuma e receberam a vacina antirrábica, além de terem feito exames de leishmaniose. Durante a estadia na gerência, eles recebem alimentação e higiene, e, quando verificado algum tipo de patologia, são encaminhados para o Serviço Veterinário Público do Distrito Federal (Hvep). Também existe a participação de sete voluntários habilitados pela Secretaria de Saúde que brincam e passeiam com os animais. Os bichinhos chegaram à Zoonoses por determinação judicial, devido a maus-tratos, ou por vínculo epidemiológico, em que há suspeita de risco à saúde pública. Estas são as únicas formas de admissão de animais no setor, conforme explica o médico veterinário e gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Isaias Chianca. Até o momento, neste ano, foram adotados 23 cães e sete gatos. Para adotar um pet, basta comparecer ao Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), Lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste, ao lado do Hospital da Criança, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16hdireita “A Zoonoses não recolhe animais de forma aleatória, mas sim por decisão do juiz ou quando o animal está envolvido em agressão e não pode ser acompanhado no local em que se encontra”, explica Chianca. “O nosso objetivo é, na verdade, exercer a vigilância sobre os animais para que não se tornem foco de doenças para os seres humanos”, completa. Para adotar um novo amigo, basta comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), Lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste, ao lado do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). O horário de visitação é das 8h às 16h, de segunda a sexta-feira. A visitação estará suspensa nos dias 25 deste mês e 1º de janeiro. É necessário apresentar documento de identificação com foto e um comprovante de residência, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade. Quem quiser castrar o animal escolhido pode avisar no momento da adoção, pois existe uma parceria da Zoonoses com o Instituto Brasília Ambiental para agendar a castração gratuita.
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Recanto das Emas recebe ação conjunta contra a dengue
O Recanto das Emas está recebendo, durante esta semana, uma ação de manejo ambiental em combate ao mosquito Aedes aegypti nas quadras 305 e 307. O trabalho é realizado em conjunto pela Vigilância Ambiental, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a administração regional da cidade. As equipes fazem a divulgação da ação com entrega do informativo especificando materiais que devem ser colocados nas calçadas, os dias do manejo e orientações voltado para prevenção e controle do mosquito em todas as residências. Na última quarta-feira (6), foi feito o recolhimento dos inservíveis para eliminação de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Somente na parte da manhã já foram retiradas cerca de 30 toneladas de material das quadras 305 e 307 do Recanto das Emas. Para a ação, a administração regional disponibilizou dois caminhões com motorista e quatro coletores. Somente na parte da manhã já foram retiradas cerca de 30 toneladas de material das quadras 305 e 307 do Recanto das Emas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Até o mês de novembro, foram registrados 1.617 casos de dengue no Recanto das Emas. De acordo com a chefe de Vigilância Ambiental em Saúde do núcleo do Recanto das Emas, Simone Reis Pires, a demanda veio da própria população da região, que procurou a Vigilância Ambiental por meio do telefone, dos agentes que realizam as visitas e vistorias domiciliares e pela própria UBS, que trouxe os casos registrados nas unidades. “A gente pede à população que faça a vigilância da sua casa, tire pelo menos dez minutos durante a semana para fazer a vistoria dentro de casa, no quintal e para olhar as calhas. O que está acometendo mais o foco são calhas, caixas d’água no chão e tambores”, afirma Simone. Apoio à comunidade A aposentada Maria de Lourdes mora no Recanto das Emas há mais de 20 anos e já teve casos de dengue na família, além dela mesma ter pego no último ano. Maria ressalta a importância do acompanhamento que o GDF faz com a população. “É importante, porque salva muita gente. Aqui nesta rua está infestado de dengue. Sempre tem essas ações por aqui e sempre recebo os agentes”, acentua. Outra moradora do Recanto, a dona do lar Maria Aparecida de Souza comenta que é preciso uma atenção especial na região. “São muitos casos de dengue aqui. Eu acho que esse trabalho do GDF é maravilhoso, porque aqui tem dois idosos e é um cuidado com a saúde da gente. Meu neto não tem nem 15 dias que ficou internado e o povo ainda deixa muito lixo na rua”, observa. Maria de Lourdes: “Sempre tem essas ações por aqui e sempre recebo os agentes” O período sazonal, quente e com muitas chuvas, pode influenciar na quantidade de focos dos mosquitos em residências. Simone destaca que os focos têm sido encontrados em quadras esporádicas, sem uma centralidade. As quadras 114, 115, 116, 307, 305, 308, 309 do Recanto estão mais fechadas com casos de dengue, mas também há notificações na 109, 110 e, recentemente, nas 300. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Alertamos a população sobre a crescente ameaça da dengue e a proliferação do mosquito Aedes aegypti na cidade. Portanto, todos temos de adotar medidas preventivas para eliminar possíveis focos. A prevenção com a participação ativa da nossa comunidade são as melhores armas contra a doença”, reforça o administrador do Recanto das Emas, Carlos Dalvan. Acompanhamento dos casos de dengue Dados do último Boletim Epidemiológico da Semana nº 47/2023, situado entre 19 a 25 de novembro, apontam que, entre as Semanas Epidemiológicas 44 a 47 de 2023, somente a região administrativa foi classificada como média incidência – 104,69 casos por 100 mil habitantes. Já no quadro geral, o boletim mostra que houve uma redução de 57% de casos no DF em relação ao último ano. Em 2023, até a SE 47, foram 30.643 casos prováveis de dengue. Desses, 94,6% são residentes no DF (28.981). No mesmo período de 2022, foram registrados 67.415 casos prováveis da doença no DF.
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Ação da Vigilância Ambiental combate a dengue no Guará
Os moradores do Guará receberam, nesta segunda-feira (27), um reforço adicional contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. As equipes da Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) percorreram as residências para orientar os moradores e realizar ações de manejo, como a eliminação de depósitos de água ou a aplicação de larvicida. De acordo com dados da pasta, neste ano, 2.056.344 imóveis foram inspecionados no DF. No início do período chuvoso, os cuidados são redobrados, pois um único ovo do mosquito Aedes aegypti pode sobreviver até 400 dias sem contato com a água, aguardando apenas o primeiro momento de chuva para eclodir. Para facilitar o reconhecimento pela população, os servidores estão sempre uniformizados, usando coletes com a logomarca do GDF e o brasão do Distrito Federal, além do crachá funcional | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “As inspeções dos agentes nas casas ocorrem pelo menos a cada dois meses, mas as ações preventivas e de combate são realizadas diariamente. Realizamos o fumacê, o manejo ambiental, o controle químico e as armadilhas ovitrampas. No entanto, precisamos da colaboração da população, pois em uma semana o ovo da fêmea em contato com a água se transforma em um macho adulto. É tudo muito rápido, então só conseguiremos vencer o mosquito se todos colaborarem”, explicou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Herica Cristina Marques. A gestora ressaltou que os cuidados da população nas casas devem ser constantes. A primeira recomendação é retirar objetos que podem acumular água das áreas externas, como latas, garrafas, pneus, potes e brinquedos. Além disso, é importante prestar atenção aos vasos de plantas, colocando areia até a borda; às calhas, que devem ser mantidas desobstruídas; e às caixas d’água, que devem estar tampadas. O objetivo é evitar que esses itens se tornem depósitos para os ovos do Aedes aegypti. Chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Herica Cristina: “As inspeções dos agentes nas casas ocorrem pelo menos a cada dois meses, mas as ações preventivas e de combate são realizadas diariamente. Realizamos o fumacê, o manejo ambiental, o controle químico e as armadilhas ovitrampas. No entanto, precisamos da colaboração da população, pois em uma semana o ovo da fêmea em contato com a água se transforma em um macho adulto. É tudo muito rápido, então só conseguiremos vencer o mosquito se todos colaborarem” Desafio diário Lara Guimarães: “Acredito que as visitas dos agentes são uma forma de cuidado, pois as pessoas ficam atentas às inspeções, e eles orientam aqueles que não mantêm a limpeza constante, o que é muito importante” Lara Guimarães, moradora da QE 20, no Guará, foi uma das pessoas que permitiu a entrada dos agentes para inspecionar o quintal e destacou a importância do cuidado diário e do trabalho dos agentes. “Aqui em casa, fazemos a limpeza do quintal dia sim, dia não. Não gostamos de mosquitos, e também temos cachorros, então temos medo de escorpiões. Acredito que as visitas dos agentes são uma forma de cuidado, pois as pessoas ficam atentas às inspeções, e eles orientam aqueles que não mantêm a limpeza constante, o que é muito importante”, disse. Os agentes, essenciais no combate ao Aedes, têm encontrado dificuldades para entrar nas residências, pois muitos moradores não abrem as portas para os agentes ambientais. Alguns, segundo eles, por medo; outros estão fora de casa; e alguns simplesmente recusam a inspeção. É fundamental permitir as visitas de rotina. Para facilitar o reconhecimento pela população, os servidores estão sempre uniformizados, usando coletes com a logomarca do GDF e o brasão do Distrito Federal, além do crachá funcional. [Numeralha titulo_grande=”2.056.344″ texto=”Quantidade de imóveis inspecionados no DF neste ano, segundo dados da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “É importante que as pessoas abram as portas para os agentes, pois temos um olhar técnico para orientar sobre os cuidados preventivos. Além disso, as pessoas podem dedicar dez minutos do seu tempo para cuidar do quintal. Precisamos de atitude e da ajuda de todos para esse combate ao mosquito. Acredito que juntos somos mais fortes”, completou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará. Marques enfatizou, ainda, que são inúmeros os pedidos na ouvidoria pelo fumacê, mas o inseticida deve ser usado com parcimônia. “As pessoas precisam entender que o fumacê não é utilizado o tempo inteiro, pois, além do mosquito ficar resistente ao inseticida, ele elimina outros insetos, como borboletas e abelhas. Precisamos, de fato, eliminar o foco dos mosquitos, que, em 80% dos casos, está dentro das residências”, frisou. Números no DF De acordo com o Boletim Epidemiológico nº 39 de 2023, até a semana epidemiológica 44, foram registrados 27.719 casos prováveis de dengue em residentes do DF, uma redução de mais de 58,1% em relação ao mesmo período do ano passado, que contabilizou 66.182 casos prováveis da doença. No mesmo período, o registro soma dez casos graves e um óbito causado pela dengue.
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Acidentes com animais peçonhentos no DF cresceram 34% no 1º semestre
No primeiro semestre de 2023, os acidentes com animais peçonhentos notificados no Distrito Federal cresceram 34%, na comparação com o mesmo período de 2022. Foram notificados, ao todo, 1.904 acidentes, contra 1.176 no ano anterior. A Região de Saúde Norte, especialmente Planaltina, destacou-se como a área de maior ocorrência de acidentes. Os dados são do Boletim Epidemiológico de Acidentes por Animais Peçonhentos no DF, elaborado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), da Secretaria de Saúde do DF (SES). Segundo o documento, a média de notificações em 2022 foi de 45 por semana epidemiológica, enquanto 2023 registrou 73 na mesma periodicidade. Agente de saúde faz inspeção em residência: principalmente em época de chuvas, cuidados devem ser redobrados | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Dos 1.904 acidentes notificados, 1.790 (94%) envolveram residentes no DF e o restante (6%), moradores de outros estados que estavam no DF. Desses, 78,1% representam ocorrências envolvendo escorpiões. “Os acidentes causados por esses animais são os que mais chamam a atenção, representando a grande maioria; o que preocupa é a tendência de crescimento identificada”, explica o biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) Israel Moreira. Apesar do aumento no número de acidentes, não houve óbito no DF. Foi notificada, contudo, a morte de um adulto, causada por serpente em Goiás. O paciente apresentou complicações sistêmicas, mesmo com o uso de soroterapia. O documento na íntegra pode ser conferido no portal da SES-DF. Com o retorno das chuvas, especialistas afirmam que as ocorrências com escorpiões crescem, enquanto as lagartas lonomia – que queimam e podem provocar hemorragias – começam a aparecer nos pés de manga e de outras árvores frutíferas. Perfis Os dados de acidentes causados por animais peçonhentos no DF foram separados pelas notificações de picadas de escorpião, serpentes, aranhas, abelhas e lagartas. O perfil dos acidentes por escorpião, que representaram 78,1% dos casos, demonstra que 747 (53,4%) ocorreram com pessoas do sexo feminino. Desse total, 714 (51,1%) pessoas são da faixa de 20 a 49 anos e 1.265 (90,5%) residem em área urbana. A maioria dos episódios – 1.236 – é classificada como leve (88,4% do total). Em relação às serpentes, foram 68 acidentes, 50 dos quais (73,5%) com pessoas do sexo masculino, 37 (54,4%) na faixa etária de 20 a 49 anos, 29 (42,6%) residentes em zona rural e periurbana e 30 (44,1%) classificados como acidente moderado e grave, recebendo soroterapia. [Olho texto=”Registros apontam que acidentes com lagartas, no primeiro semestre deste ano, tiveram a maioria dos casos classificada como leve” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação a acidentes envolvendo aranhas, foram notificadas 75 ocorrências entre residentes do DF, sendo 41 (54,7%) do sexo masculino, 38 (50,7%) adultos jovens e a maior parte – 65 casos – entre moradores de áreas urbanas (86,7%). Os acidentes com lagartas, por sua vez, representaram 5,4% (88) do total, sendo 51,1% (45) do sexo feminino, 79,6% (70) residentes de área urbana e a maioria (82) classificada como caso leve (93,2%). Houve ainda notificação de 82 (4,6%) acidentes com abelhas em residentes de área urbana, 43 (52,5%) em pessoas do sexo masculino e 69 (84,2%) classificados como leve. Prevenção Para evitar os acidentes, é necessário um cuidado especial da população com os ambientes de trabalho e residencial, segundo Israel Moreira. A atenção visa eliminar as condições favoráveis de acesso, abrigo e alimentação dos animais peçonhentos. “Quando se elimina um desses componentes, é possível interferir na ocorrência de peçonhentos, reduzindo a exposição ao risco de picadas”, explica o biólogo. O especialista sugere manter os quintais livres de vegetação alta, entulhos e restos de materiais de construção, além de acondicionar o lixo corretamente. Além disso, é recomendável usar telas em ralos e janelas e vedar frestas e vãos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em caso de acidente, deve-se lavar o local da picada com bastante água e sabão, mantendo elevado o membro afetado, e procurar atendimento médico imediatamente. É importante informar ao profissional o máximo possível de características do animal e, se possível e seguro, capturá-lo e levá-lo junto para identificação. Vale ainda retirar acessórios que possam levar à piora do quadro, como anéis, fitas e calçados apertados. Em nenhuma hipótese, afirma o biólogo, deve-se fazer torniquete, garrote ou furar, cortar ou ainda aplicar qualquer substância no local da picada. Para acidentes com cobras, escorpiões ou aranhas, existem soros antivenenos disponíveis na rede pública de saúde. Confira aqui a lista das unidades que disponibilizam esse material. Assistência Em Brasília, a SES disponibiliza os serviços do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), por meio dos números 0800 644 6774 ou 0800 722 6001. As equipes auxiliam com informações sobre os primeiros cuidados. A recomendação é acionar a Dival (160) em caso de escorpiões, aranhas, lagartas e lacraias; o Corpo de Bombeiros (193), se forem abelhas, e o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (190), quando se tratar de serpentes. Se um escorpião for encontrado na residência, é necessário comunicar à Vigilância Ambiental por meio do número 160 ou ainda pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com. Uma equipe será enviada para capturar o animal. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF já imunizou mais de 121 mil cães e gatos contra a raiva em 2023
Mais uma ação em prol da campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos foi promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) neste sábado (23). Tutores de animais puderam imunizar seus animais em 65 locais e no Estacionamento 13 do Parque da Cidade. A campanha, iniciada em maio, vai até 30 de setembro, com vários locais disponíveis por todo o DF. Hoje, por exemplo, além do parque, equipes estiveram a postos em 65 locais. O último balanço mostra que a pasta já levou a proteção para 121.498 animais, sendo 101.559 cães e 19.939 gatos. O golden retriever Zeus saiu do Parque da Cidade protegido neste sábado (23). O tutor César Kich aproveitou o passeio no local para imunizá-lo com a vacina antirrábica | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF No Parque da Cidade, além de oferecer as vacinas, os servidores da Vigilância Ambiental promoveram ação educativa sobre o uso de guias, coleiras e focinheiras. O objetivo é alcançar as pessoas que ainda não vacinaram seus cães e estão aproveitando o fim de semana no local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] É o que aconteceu com o assessor parlamentar César Kich, que passeava com a filha e o Zeus, um golden retriever. “Essa ação é muito boa por conta da praticidade. Não precisei procurar um posto. Eu estava aqui passeando com o cachorro e já resolvi essa questão [da vacina] de forma muito fácil”, elogiou. ?A iniciativa realizada no fim de semana é outro ponto de comodidade para os tutores. “É muito bom por ser sábado, que é um dia que as pessoas podem trazer seu pet para passear e aproveitar para vacinar também. É algo muito importante”, ressaltou Gilvan Teixeira, que levou os cães Farofa e Scooby para serem vacinados O uso de guia e focinheira também é importante para garantir a proteção de todos, principalmente contra mordidas e arranhões de cachorros de grande porte. Por isso, membros da Vigilância Ambiental do DF ensinaram aos tutores a forma correta de utilizar esses itens para evitar acidentes. Campanha chegando ao fim Além da vacina antirrábica, equipes da Vigilância Ambiental abordaram tutores com orientações sobre o uso correto de coleiras, guias e focinheiras Doença viral, a raiva acomete mamíferos e pode ser transmitida aos humanos por mordida, lambida e arranhões de animais infectados. A imunização dos animais é essencial para impedir a propagação da doença e evitar a contaminação de seres humanos com esse vírus, que possui letalidade de quase 100%. A vacina antirrábica é ofertada de forma totalmente gratuita. ?“Embora a gente tenha eliminado as variantes do vírus mais comuns nos cães e gatos, existe o risco deles se contaminarem ao morderem um morcego”, exemplifica o gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Isaías Chianca. “É muito importante vacinar os cães e gatos, porque, além de proteger o seu animal, você está protegendo a sua família”, explica. ?A Secretaria de Saúde disponibiliza diversos pontos em todo o DF para a vacinação. Além do serviço em dias úteis, semanalmente a pasta também divulga os locais com oferta aos sábados. Confira aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Febre maculosa: governo realiza inspeção no Pontão do Lago Sul
Visando investigar possíveis carrapatos contaminados pela bactéria Rickettsia rickettsii, que leva ao quadro de febre maculosa brasileira (FMB), a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveu, nesta quarta-feira (13), uma varredura no Pontão do Lago Sul. Porém, nenhum carrapato foi encontrado. O objetivo foi realizar uma investigação ambiental e verificar se havia a presença do inseto no local. A técnica utilizada foi a de arrasto: uma lona amarrada em cabos de vassoura para entrar em contato com o solo e a vegetação, coletando possíveis carrapatos na fase jovem, período de maior transmissão. “Em todo caso suspeito de febre maculosa, esse é o procedimento”, destaca o biólogo da Dival Israel Martins. “É preciso que a equipe vá até o local, visite os pontos onde as informações indicam que houve uma exposição, na tentativa de buscar a população de carrapatos supostamente infectados, responsáveis pela transmissão da doença”, explica. A busca ocorreu após um caso suspeito de febre maculosa em uma criança que havia estado no Pontão. Diretoria de Vigilância Ambiental realizou inspeção no Pontão utilizando técnica de arrasto | Fotos: Jurana Lopes/Agência Saúde-DF Se qualquer tipo de carrapato fosse encontrado na orla do local, seria feita a investigação para verificar se o inseto teria ou não a bactéria Rickettsia rickettsii. Os bichos seriam encaminhados à Dival para a identificação da espécie e enviados ao laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que realiza esse tipo de análise. “Até hoje, a bactéria causadora da febre maculosa brasileira nunca foi achada nem nas capivaras e nem nos carrapatos presentes no DF. Toda a área da capital já foi investigada, não só a orla do Lago. Jamais encontramos a Rickettsia rickettsii”, enfatiza o gerente de Zoonoses, Isaías Chianca. Há a possibilidade de outras doenças causadas por diferentes tipos de bactéria Rickettsia provocarem febre no caso de picada por carrapato. Dessa forma, é importante que a pessoa afetada – e que tenha febre nos dias seguintes à picada – procure um serviço médico e avise o profissional sobre o ocorrido. “Isso faz toda a diferença para o diagnóstico correto e uma investigação mais assertiva sobre a situação”, alerta Chianca. No primeiro semestre deste ano, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da SES-DF recebeu poucas notificações de casos suspeitos de febre maculosa, sendo apenas seis até o mês de maio. Após a repercussão dos óbitos ocorridos em São Paulo, em junho, contudo, as notificações aumentaram, mesmo alguns quadros não se encaixando na definição de caso provável. “No total, foram notificados 104 casos suspeitos da doença no DF este ano e, desses, 62 já foram descartados. Outros 42 seguem em análise, pois, após o envio das amostras, o laboratório tem até 30 dias para apresentar os resultados. A investigação requer toda a análise laboratorial e epidemiológica, levando até 60 dias para conclusão”, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica, Adriano Oliveira. Processo de confirmação Quando ocorre a suspeita de um caso, a unidade de saúde (pública ou privada) que está atendendo o paciente deve realizar a notificação imediata às autoridades de saúde para a investigação do caso, avaliando o local provável de infecção e promovendo a assistência ao paciente com a medicação indicada. O tratamento ocorre independente da confirmação laboratorial da doença. Para que haja a comprovação da transmissão, a primeira amostra deve ser colhida nos dias iniciais da doença (fase aguda). A segunda, de 14 a 21 dias após a primeira coleta. Ambas as amostras são encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde do Distrito Federal (Lacen-DF), que destinará ao laboratório de referência, Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais. Somente é possível confirmar um caso pelas duas amostras pareadas com alteração considerável de títulos de anticorpos. Após finalizada a investigação epidemiológica e ambiental, confirma-se ou descarta-se o caso. O que é? A inspeção ocorreu após um caso suspeito de febre maculosa em uma criança que havia estado no Pontão A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Ela pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até as mais graves, com elevada taxa de letalidade. Trata-se de uma doença causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No Brasil, duas espécies de Rickettsia estão associadas a quadros clínicos da doença: Rickettsia rickettsii, que leva à febre maculosa, considerada a doença grave e registrada nos estados da região Sudeste e Sul do país; e a Rickettsia parkeri, que tem sido identificada em ambientes de Mata Atlântica (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará), produzindo quadros clínicos menos graves. Entre os principais sintomas estão febre; dor de cabeça intensa; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal; dor muscular constante; inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; e paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando paragem respiratória. Recomenda-se que, assim que surgirem os primeiros sintomas, a pessoa procure uma unidade de saúde para avaliação médica. O tratamento é feito com antibiótico específico e, em determinados casos, pode ser necessária a internação do paciente. A falta ou a demora no tratamento da febre maculosa pode agravar o caso, podendo levar ao óbito. Prevenção ? Use roupas claras, para ajudar a identificar o carrapato, uma vez que ele é escuro; ? Use calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e gramadas; ? Evite andar em locais com grama ou vegetação alta; ? Use repelentes de insetos; ? Verifique se você e seus animais de estimação estão com carrapatos; ? Se encontrar um carrapato aderido ao corpo, remova-o com uma pinça. Não aperte ou esmague o carrapato, mas puxe com cuidado e firmeza. Depois de remover o carrapato inteiro, lave a área da mordida com álcool ou sabão e água. Quanto mais rápido retirar os carrapatos do corpo, menor será o risco de contrair a doença. Após a utilização, coloque todas as peças de roupas em água fervente para a retirada dos insetos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Cuidado contra dengue deve ser redobrado durante a trégua da seca
Em um agosto atípico, a população do Distrito Federal tem encarado dias chuvosos. A chegada das precipitações em meio a um período conhecido pela seca acendeu o alerta de que não dá para descansar no combate ao Aedes aegypti. Isso porque um ovo do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela consegue ficar até 400 dias sem contato com a água, só aguardando o primeiro momento de chuva para eclodir. A primeira recomendação é retirar os objetos que podem acumular água, como latas, garrafas, pneus, potes e brinquedos, das áreas externas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Essa chuva atípica chamou a nossa atenção para uma série de cuidados que precisam ser mantidos no período seco. Muitas vezes as pessoas se descuidam por não estar potencialmente criando um depósito. Só que o ovo do mosquito é muito resistente. Pode ficar mais de um ano ali sem ter contato com água até ter uma chuva, por exemplo, e eclodir”, revela o diretor da Vigilância Ambiental, Jadir Costa Filho. Por isso, os cuidados contra o mosquito devem ser constantes. A primeira recomendação é retirar os objetos que podem acumular água, como latas, garrafas, pneus, potes e brinquedos, das áreas externas. Mantenha atenção também aos vasos de plantas, colocando areia até a borda; às calhas, que devem ser mantidas desobstruídas, e às caixas-d’água, que devem estar tampadas. O objetivo é evitar que os itens sejam usados como depósitos pela fêmea do Aedes aegypti. “O principal é dedicar pelo menos 10 minutos por semana para fazer esse manejo dentro de casa. Esse planejamento é importante antes mesmo da chegada das chuvas no período da seca, para que possamos visualizar os possíveis depósitos e evitar o nascimento do mosquito”, acrescenta Jadir. [Olho texto=”Os casos prováveis de dengue em residentes do Distrito Federal seguem em queda. Segundo o Boletim Epidemiológico nº 32, a diminuição é de 60,2% entre janeiro e agosto deste ano em relação ao ano passado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o ano todo, a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), vinculada à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), promove ações de combate à dengue, com fumacê, manejo ambiental, controle químico, inspeções dos agentes de vigilância a residências e investimento em novas tecnologias. Os casos prováveis de dengue em residentes do DF seguem em queda. Segundo o Boletim Epidemiológico nº 32, publicado na terça-feira (29), a diminuição é de 60,2% entre janeiro e agosto deste ano em relação ao ano passado. Em 2023, foram notificados 35.139 casos, contra 62.259 em 2022. Também não houve registro de mortes. No mesmo período no ano anterior, foram registrados 13 óbitos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como fica o tempo A expectativa é que a instabilidade do tempo no Distrito Federal se estenda até esta quinta-feira (31), com possibilidade de chuva, trovoadas e rajadas de ventos. Na sexta-feira (1º/9), começam a diminuir as chances de precipitações. “A expectativa é de que no fim de semana o tempo volte ao padrão normal da época, porque setembro é um mês mais quente e mais seco. Agosto ainda é um mês em que não se descartam as chuvas, que aconteceram pela combinação da temperatura alta e da umidade”, explica o meteorologista Heráclio Alves, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Armadilhas capturam mais de 10 mil ovos do mosquito Aedes aegypti
Equipes do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Sul estão atuando na manutenção das armadilhas de captura de ovos do mosquito Aedes aegypti. As chamadas ovitrampas estão entre as estratégias traçadas pela Secretaria de Saúde do DF (SES) que refletem nas quedas de casos prováveis da doença no Distrito Federal. Somente de janeiro a julho deste ano, foram 10.853 ovos do mosquito capturados por meio de 157 armadilhas distribuídas pelas regiões do Cruzeiro e do Lago Sul. Segundo o Boletim Epidemiológico nº 30, de 28 de julho, houve uma diminuição de 61,9% em relação aos sete primeiros meses do ano passado. Também não houve registro de mortes. Em 2022, no mesmo período, foram 13 óbitos. No Cruzeiro Velho, são 30 armadilhas, chamadas ovitrampas, que passam por aproximadamente 120 inspeções por mês. Já no Lago Sul, 127 desses equipamentos recebem cerca de 500 inspeções mensais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Uma das estratégias adotadas pelas equipes da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) para diminuir a incidência de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti é justamente a armadilha de ovitrampa, que simula o ambiente perfeito para a procriação do inseto, do qual são capturados os ovos para impedir o seu desenvolvimento. Os números de capturas deste ano já superam os de 2022, quando as armadilhas registraram 9.116 ovos depositados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Ao todo, temos 30 armadilhas distribuídas em pontos estratégicos do Cruzeiro Velho. A gente seleciona as áreas mais críticas para colocar armadilha, que são as quadras 4, 7 e 10”, explica a chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Sul, Sandra Silva. “Essas áreas sempre estavam no vermelho e, desde que instalamos as armadilhas, há um ano, estão no verde, sem casos.” Chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Sul, Sandra Silva: “Essas áreas sempre estavam no vermelho e, desde que instalamos as armadilhas, há um ano, estão no verde, sem casos” Manutenção Nesta quinta-feira (3), os técnicos efetuaram a manutenção das armadilhas, que deve ser feita semanalmente. Os equipamentos foram posicionados, há um ano, tanto em estabelecimentos privados, como casas e comércios, quanto em áreas públicas. No Cruzeiro Velho, 30 armadilhas passam por aproximadamente 120 inspeções por mês. Já no Lago Sul, são 127 armadilhas que recebem cerca de 500 inspeções mensais. A primeira parada foi em uma borracharia no Cruzeiro. O local precisa de maior atenção por ser um ambiente propício à proliferação do mosquito, devido à alta quantidade de pneus parados. A inspeção por lá é feita toda semana e, em um ponto estratégico, conta com uma armadilha ovitrampa. Wagner Carvalho: “Acho ótimo ter essa armadilha, porque nos deixa em alerta do momento que o mosquito está aqui por perto” “Eu nunca peguei dengue, mas, toda semana, eles [os técnicos] vêm aqui. Já tem anos que os recebo aqui na borracharia. Eles nos acompanham e dão todo o apoio necessário. Eu acho ótimo ter essa armadilha, porque nos deixa em alerta sobre o momento que o mosquito está aqui por perto”, defende o dono da loja, Wagner Carvalho, 62 anos. Marilene Nascimento: “Até quando viajo, eu deixo a armadilha em um local que eles consigam acessar para fazer a manutenção” Marilene Soares Nascimento, 74, mora na Quadra 4 do Cruzeiro Velho. Na casa dela também há uma armadilha, instalada estrategicamente no meio da horta. Ela avalia que é uma boa iniciativa para frear os casos de dengue na região. “Estou sempre de portas abertas. Até quando viajo, eu deixo a armadilha em um local que eles consigam acessar para fazer a manutenção. Eu acho legal ter essa armadilha aqui; é importante ter esse controle, até porque aqui tem muita planta e árvores lá fora”, afirma a dona de casa. ?
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Lei institui novo método para combate ao Aedes aegypti no DF
O método Wolbachia vai complementar as estratégias de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. A medida é prevista pela Lei nº 7.306, publicada nesta quarta-feira (26) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A técnica consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti contaminados com bactérias Wolbachia, um micro-organismo que reduz o potencial para a transmissão das doenças. Com o tempo, a expectativa é a de que a população de mosquitos incapazes de transmitir dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana seja maior que a dos potencialmente transmissores. Vale destacar que a técnica não traz riscos para os humanos. Novo método vai se somar a outras estratégias executadas no DF contra o mosquito transmissor da dengue, como a visitação de imóveis para combate a larvas, aplicação de larvicidas e ações educativas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “É um método comprovadamente eficaz, que pode vir a somar com as outras estratégias já utilizadas”, afirma o diretor de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF), Jadir Costa Filho. Não há um prazo para início das atividades na capital, mas foi iniciado o diálogo com pesquisadores que desenvolveram o método, já aplicado em estados e municípios do Brasil. Atualmente, a SES-DF realiza diferentes ações contra ao mosquito, com mais de 28 veículos para a aplicação de inseticida (fumacê) e cerca de 700 servidores para a visitação de imóveis, onde realizam combate a larvas, aplicação de larvicidas e ações educativas. Ainda neste ano, também foram realizadas atividades em apoio a municípios no Entorno do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Costa Filho, o engajamento da população continua a ser a medida mais eficaz para conter o Aedes aegypti. “A grande maioria dos mosquitos está em casas, lojas, apartamentos, prédios comerciais e lotes. Um mínimo de dez minutos por semana que o cidadão usar para vistoriar seu imóvel, localizando e acabando com possíveis depósitos, continua sendo a principal ação de combate”, explica. Contaminação em baixa Em 2023, o DF colhe os resultados das ações de vigilância ambiental. O último Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), em maio, no fim do período chuvoso, mostrou que o índice de infestação na capital estava em 0,5%, considerado satisfatório. Foram visitados 26.241 imóveis, nos quais 132 apresentaram locais com larvas. O principal resultado é a proteção contra a dengue. Em 2023, foram notificados 22.870 casos suspeitos da doença entre moradores do DF, uma queda de 62,2% frente ao mesmo período do ano passado. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Novo sistema reforça acompanhamento da Doença de Chagas
A população do Distrito Federal contará com um novo sistema de acompanhamento da Doença de Chagas (DC) pelo Programa e-SUS Notifica. A Secretaria de Saúde (SES) – que já monitora os casos agudos na rede pública de saúde – passa a usar a ferramenta para registrar também a forma crônica da doença, que pode se desenvolver quando não ocorre a cura na fase aguda. O novo monitoramento vai aprimorar os processos de vigilância epidemiológica e garantir a qualidade dos dados registrados. O DF não apresenta cenário de transmissão, ou seja, não há registro de infecções recentes de moradores. Por cuidado, no entanto, a enfermidade segue na atenção da área de Saúde, que acompanha pacientes infectados em outras regiões do Brasil e com sequelas da doença. A Doença de Chagas é causada por um protozoário hospedado pelo barbeiro, um tipo de percevejo; DF não apresenta cenário de transmissão | Foto: Divulgação/Agência Saúde A gerente de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Kênia Oliveira, explica que o monitoramento só ocorria para os casos agudos, mesmo sem notificações no DF. “A implementação do Sistema de Notificação da Doença de Chagas permitirá saber quem são e onde estão as pessoas afetadas e compreender a magnitude da doença na capital. Hoje, o nosso foco tem sido em gestantes e nos filhos de mães positivas [para Chagas].” Com a nova estratégia do Ministério da Saúde, os profissionais conseguirão dar uma devolutiva mais aprofundada sobre a enfermidade. A Doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, hospedado pelo barbeiro, um tipo de percevejo. Apresenta uma fase aguda, que pode ser sintomática ou não, e uma fase crônica, a qual pode se manifestar nas formas indeterminada (assintomática), cardíaca, digestiva ou cardiodigestiva. [Olho texto=”“É muito mais difícil encontrar o animal na área urbana porque ele precisa das condições necessárias para viver. Ele gosta de lugares úmidos, escuros, sujos e com frestas”” assinatura=”Vilma Feitosa, bióloga na Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vulnerabilidade A vigilância é fundamental, pois, segundo o Boletim Epidemiológico: Territorialização e vulnerabilidade para Doença de Chagas Crônica do Ministério da Saúde, o DF tem o terceiro maior índice de vulnerabilidade para Chagas crônica do país, atrás de Goiás e Minas Gerais, respectivamente. De acordo com a área técnica, o monitoramento da infecção por Trypanosoma cruzi na população vai proporcionar dados essenciais para o planejamento e a definição de estratégias de vigilância epidemiológica e de atenção à saúde. O objetivo é reduzir os impactos negativos que a doença provoca na vida das pessoas. A SES também acompanha e atua na prevenção de barbeiros por meio da Vigilância Ambiental. Atuante na área há mais de 40 anos, Vilma Feitosa, bióloga na Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo, ressalta que a circulação do inseto continua, principalmente, no período chuvoso, iniciado em outubro, sendo a presença no DF em mais de 90% na área rural. “É muito mais difícil encontrar o animal na área urbana porque ele precisa das condições necessárias para viver. Hoje, as casas são rebocadas e o inseto tem mais dificuldade de se esconder. Ele gosta de lugares úmidos, escuros, sujos e com frestas, em locais muito próximos à fonte de alimento”, alerta a especialista. Por isso, era comum ser encontrado em casas de pau a pique. Na cidade, pode ser localizado em quintais junto a galinheiros e canis, por exemplo. Controle no DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Caso o cidadão suspeite ter visto um barbeiro, pode entregar o inseto em um dos 84 pontos disponibilizados pela SES. Caso haja a confirmação de que o percevejo é mesmo o barbeiro, uma equipe retorna ao domicílio e realiza uma inspeção à procura de outros exemplares e, se necessário, intervém com a utilização de inseticida apropriado. A espécie predominante no DF é a Panstrongylus megistus. Perfil de paciente de risco para a Doença de Chagas ? Ter morado ou morar em área com relato de presença do vetor transmissor (barbeiro) e/ou em habitação onde possa ter ocorrido o convívio com vetor transmissor; ? Residir ou ser procedente de área com registro de transmissão de Trypanosoma cruzi ou com histórico epidemiológico sugestivo da ocorrência da transmissão da doença; ? Ter feito transfusão de sangue ou hemocomponentes antes de 1992; ? Possuir familiares ou pessoas do convívio habitual que tenham diagnóstico da enfermidade, em especial mãe e/ou irmão(s) com infecção comprovada. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF Livre de Carcaças retira mais de 700 veículos das ruas neste ano
Equipes do DF Livre de Carcaças estiveram na Asa Norte nesta semana. Foram retirados 35 veículos abandonados nos três dias da operação – entre terça (4) e quinta-feiras (6). Com a ação, chega a 722 o número de automóveis recolhidos das ruas do Distrito Federal neste ano. Além de contribuir para a sensação de segurança da população, a retirada de veículos abandonados tem como objetivo eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. Desde que foi retomada, em março deste ano, a estratégia de realização da iniciativa mudou. As equipes, coordenadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), passaram a permanecer por um maior período em cada local, aumentando assim o número de veículos retirados em cada região. A ação ocorre às terças, quartas e quintas-feiras em uma só cidade. “Para continuidade da ação, contamos com o apoio da administração regional e do conselho de segurança local, que é essencial”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Foram retirados 35 veículos abandonados da Asa Norte nesta semana | Foto: Divulgação/SSP-DF Além das administrações regionais, a operação reúne representantes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), do Departamento de Trânsito (Detran-DF), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), das secretarias DF Legal e de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival). Para facilitar o contato da população, foi criado um novo canal para encaminhamento de informações pela população: o dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br. É importante incluir detalhes que facilitem a localização dos veículos, como endereço, ponto de referência e, se possível, fotos, como explica o subsecretário de Políticas Públicas, Jasiel Fernandes: “Além das informações encaminhadas pelas administrações regionais, Consegs e Ouvidoria do GDF, disponibilizamos mais um canal de informações, que podem ser enviadas por qualquer cidadão”. As informações também podem ser encaminhadas pelo site Participa DF ou pelo número 162 e nas próprias administrações regionais. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Cães e gatos poderão ser vacinados em 88 locais neste sábado (24)
Tutores de cães e gatos terão 88 locais para vacinarem seus animais contra a raiva neste sábado (24). Haverá atendimento em petshops, feiras, centros comerciais e unidades da vigilância ambiental e outros espaços de ampla circulação de pessoas. A lista completa com endereços e horários está disponível aqui. Iniciada em 3 de junho, a campanha de 2023 já vacinou mais de 37 mil animais. O imunizante é exclusivo para cães e gatos, a partir dos três meses de idade, inclusive fêmeas prenhas ou que estejam amamentando. A expectativa é superar os números de 2022, quando foram imunizados 229.126 animais, sendo 186.664 caninos e 42.462 felinos. A expectativa da campanha deste ano é superar os números de 2022, quando foram imunizados 229.126 animais, sendo 186.664 caninos e 42.462 felinos | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF A campanha vai até 30 de setembro, sempre com ampliação do número de locais de vacinação aos sábados. De segunda a sexta-feira, o atendimento ocorre ao longo de todo o ano nos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental. A doença A raiva é uma zoonose transmitida por vírus e que pode contaminar o ser humano por meio de mordidas, arranhões ou lambeduras de animais contaminados. A doença atinge o sistema neurológico, provocando uma intensa dor de cabeça, levando o paciente à morte em praticamente 100% dos casos. O site da Secretaria de Saúde possui informações sobre a importância da vacinação. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Campanha de vacinação antirrábica começa neste sábado
Começa neste sábado (3) a campanha de vacinação antirrábica do Distrito Federal. A expectativa é superar os números de 2022, quando foram imunizados 229.126 animais, sendo 186.664 caninos e 42.462 felinos. Para isso, até o dia 30 de setembro a Secretaria de Saúde (SES) vai ampliar o número de locais de atendimento de segunda a sexta-feira e aos sábados. A lista completa está disponível no site da pasta. [Olho texto=”“Queremos ampliar cada vez a cobertura vacinal antirrábica. Nós esperamos vacinar o maior número possível de animais, entre gatos e cachorros”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Queremos ampliar cada vez a cobertura vacinal antirrábica. Nós esperamos vacinar o maior número possível de animais, entre gatos e cachorros”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. O gestor destaca que os Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental oferecem os imunizantes ao longo de todo ano. Porém, anualmente, a campanha é realizada para promover a vacinação em mais locais e chamar a atenção dos tutores. Todos os cães e gatos acima de três meses podem ser imunizados, inclusive no caso de fêmeas prenhas ou que estejam amamentando seus filhotes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O diretor-substituto de Vigilância Ambiental em Saúde da Secretaria de Saúde, Laurício Monteiro Cruz, destaca que a aplicação é realizada por profissionais treinados pela pasta, entre agentes de vigilância ambiental, veterinários e estudantes de universidades. “Todos os cães e gatos acima de três meses podem ser imunizados, inclusive fêmeas que estejam prenhas ou amamentando seus filhotes. Não há nenhuma restrição nesses casos”, esclarece. Vacinação Rural Em alguns pontos de áreas rurais do Distrito Federal, a campanha será adiantada já para esta quinta-feira (1º), em uma parceria da Secretaria de Saúde com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). “Nossos extensionistas conhecem os produtores atendidos e sabem onde estão as famílias com mais animais, por exemplo”, afirma o gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater, Alessandro Rangel. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao longo da campanha, cada escritório local da Emater-DF, juntamente com a Secretaria de Saúde, vai definir a vacinação na região e a forma, se volante (indo até os produtores) ou em posto fixo. Segundo Rangel, alguns agricultores possuem mais de dez cachorros ou gatos, o que torna inviável a ida ao escritório local. “Em alguns casos, a vacinação será feita em domicílio”, explica. Para mais informações sobre a vacinação em área rural, é necessário procurar o escritório da Emater mais próximo da propriedade. Confira aqui. A doença A raiva é uma zoonose transmitida por vírus e que pode contaminar o ser humano por meio de mordida, arranhada ou lambedura de animal contaminado. A doença atinge o sistema neurológico, provocando uma intensa dor de cabeça, levando o paciente à morte em praticamente 100% dos casos. O site da Secretaria de Saúde possui informações sobre a importância da vacinação. *Com informações da Secretaria de Saúde e Emater-DF
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Casos prováveis de dengue têm redução de 65,6% no Distrito Federal
Na contramão do aumento dos casos de dengue pelo Brasil, que cresceram 21% em relação ao ano passado, a capital federal apresentou queda em 2023. Enquanto nos cinco primeiros meses do ano passado foram registrados 51.033 casos prováveis da doença em residentes do Distrito Federal, em 2023 o número caiu para 17.538, uma redução de 65,6%. Os dados são do Boletim Epidemiológico nº 18, publicado em 18 de maio. [Olho texto=”“Fizemos borrifação preventiva em áreas onde nós tínhamos históricos de evolução de população de mosquito em conjunto com as administrações regionais. Atuamos fazendo o sequestro de ovos de mosquito, distribuindo armadilhas e diminuindo essa população”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A cidade apresenta ainda diminuição em todos os outros índices que envolvem a dengue: 59,1% em relação aos casos notificados em residentes do DF; 44,5% em casos prováveis em residentes de outras unidades da Federação (UFs); e 33,9% em casos notificados em residentes de outras UFs. Além disso, até agora, não foi registrada nenhuma morte em função da doença neste ano. Em 2022, o DF teve cinco óbitos. O refreamento é apontado pelo subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), Divino Valero, como resultado de ações intensas que têm sido feitas nos últimos dois anos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para conter a evolução do mosquito Aedes aegypti e reforçar o atendimento aos casos prováveis da doença na rede pública. Governo fez borrifação preventiva em áreas com histórico de evolução de população de mosquito, uma das ações que resultaram na diminuição dos casos de dengue no DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “É um trabalho sincronizado dentro da ecologia e da epidemiologia da doença”, afirma. O subsecretário cita alguns exemplos. “Fizemos borrifação preventiva em áreas onde nós tínhamos históricos de evolução de população de mosquito em conjunto com as administrações regionais. Atuamos fazendo o sequestro de ovos de mosquito, distribuindo armadilhas e diminuindo essa população”, explica. Só neste ano, já foram inspecionados 968 mil imóveis pelos agentes da Vigilância Ambiental nas ações de rotina realizadas de segunda a sexta-feira e 232 mil possíveis depósitos do Aedes aegypti eliminados e tratados nas visitas domiciliares. Planaltina e Sobradinho foram as regiões administrativas de maior atenção devido às características biológicas das cidades que ajudam na proliferação do mosquito. [Numeralha titulo_grande=”968 mil” texto=”imóveis já foram inspecionados em 2023 pelos agentes da Vigilância Ambiental nas ações de rotina, de segunda a sexta-feira, e 232 mil possíveis depósitos do Aedes aegypti foram eliminados e tratados nas visitas domiciliares” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pronto atendimento A outra frente de trabalho ocorre nas unidades básicas de saúde (UBSs), com um controle mais efetivo dos casos prováveis. “Fizemos a capacitação com médicos e enfermeiros dando prioridade para pacientes com sinais e sintomas da doença”, conta Divino Valero. De acordo com ele, a ausência de mortes pela doença está relacionada à eficiência do atendimento. “Essa questão do número de óbitos se deve à dedicação dos nossos profissionais em priorizar o atendimento dos pacientes, já os levando para uma hidratação. Se eu priorizo o paciente, dificilmente ele evolui para um quadro clínico mais grave. Isso é mérito da nossa atenção primária”, classifica. Apesar dos bons números, o subsecretário de Vigilância à Saúde destaca que ainda não é momento de baixar a guarda. “Não quer dizer que a guerra contra a doença acabou. Temos que continuar com essa mesma pegada e apostando nessa metodologia. Esse é um trabalho que requer uma atenção permanente”, afirma. Em ação de combate ao mosquito, agente da Vigilância Ambiental inspeciona tijolos que podem ter acúmulo de água | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A chegada da seca também não é motivo para descuido. “Os ovos [do mosquito] sobrevivem até 450 dias. Se formos pensar que o período de seca dura cerca de quatro meses, são 120 dias. Não estamos livre do problema”, comenta. Segundo Valero, esse é o momento em que o GDF intensifica os trabalhos de caráter educativo. “A população tem um papel fundamental, que é o nível de conscientização. Temos que ser vigilantes quanto aos nossos ambientes de trabalho e moradia”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para que a sociedade faça a sua parte, é necessário impedir o acúmulo de água nos quintais, em bacias, baldes, caixas d’água, pneus e garrafas – locais que propiciam a evolução da larva e a reprodução do Aedes aegypti. A população também deve comunicar à Vigilância Ambiental sobre focos no entorno das casas por meio do telefone 160. Doença A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti a partir da picada da fêmea. O vetor é um mosquito urbano e diurno que se reproduz em depósitos de água parada. Os principais sintomas são febre alta (acima de 38ºC), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Mas também há casos assintomáticos. A forma mais grave inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
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Tecnologias contribuem para a redução de casos de dengue no DF
Além do trabalho intersetorial entre diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), as tecnologias utilizadas pela Vigilância Ambiental foram cruciais para a queda no número de casos prováveis de dengue na capital federal. Equipamento de aplicação espacial de larvicida contra o Aedes aegypti, testado no final do ano passado, tem o alcance de pelo menos 60 metros | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As armadilhas que capturam os ovos do mosquito e o UBV pesado, mais conhecido como o fumacê, somados à atuação dos agentes da Vigilância, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Corpo de Bombeiros, administrações regionais e Novacap, resultaram em uma queda de quase 60% no número de casos da doença, de janeiro a 1º de abril deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Armadilhas de ovitrampa permitem a contagem de ovos do mosquito, o que é útil para a adoção de estratégias de combate à doença | Foto: Jadir Costa/Vigilância Ambiental A chamada ovitrampa é um local onde o mosquito Aedes aegypti deposita os ovos, que, em seguida, são contados e descartados pelos agentes. Segundo o diretor da Vigilância Ambiental em Saúde, Jadir Costa, essa estratégia tem dois objetivos importantes no combate à dengue. “Por meio dessa armadilha, a gente consegue cessar o desenvolvimento desses ovos e permite que nossos agentes façam a contagem para chegar à conclusão se aquela região está com alta incidência do mosquito ou não. Isso serve para que a gente atue com mais eficiência nos locais que exigem uma atenção maior”, explicou. Outras tecnologias que estão na fase de estudo e análise de dados para serem implementadas no DF, como outras alternativas eficientes no combate ao mosquito Aedes aegypti, são as estações inseminadoras e o novo modelo de pulverização de larvicida natural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nas estações inseminadoras, o próprio inseto será utilizado como dispersor do produto químico. E a nova tecnologia de pulverização de larvicida natural, cujo alcance é bem maior que o fumacê tradicional, é para atuar diretamente no estágio primário do inseto. Por enquanto, estamos nas fases de testes deste larvicida. Já fizemos quatro aplicações e agora estamos compilando os dados para validar a eficácia”, detalhou. Para conferir o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES), acesse este link.
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Redução de quase 60% em casos prováveis de dengue no DF
As ações do Governo do Distrito Federal (GDF) contra a o mosquito Aedes aegypti tiveram resultado positivo no primeiro trimestre de 2023. De acordo com o Boletim Epidemiológico nº 13, da Secretaria de Saúde (SES), houve uma redução de 58,8% no número de casos prováveis de dengue, de janeiro a 1º de abril deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022 – foram 14.539 casos prováveis nos três primeiros meses de 2023, contra 24.535 em igual período do ano passado. Somente no primeiro trimestre deste ano, foram mais de 585 mil imóveis inspecionados e 418 mil estabelecimentos impactados pelo fumacê. O resultado positivo das ações é graças ao trabalho em conjunto de órgãos do GDF, que atuam insistentemente no combate ao mosquito. Somente no primeiro trimestre de 2023, foram mais de 585 mil imóveis inspecionados | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A queda no número de casos prováveis de dengue no DF é resultado de uma série de ações promovidas pela Vigilância Ambiental, como o controle químico, que é o famoso fumacê, a inspeção presencial realizada pelos agentes e o manejo ambiental, que inclui o recolhimento de material inservível, as podas de árvores e a limpeza de gramados. Trata-se de uma atuação intersetorial na promoção da saúde pública que resulta em um impacto positivo direto na população. “Cada região tem suas particularidades, então a gente vai nas administrações para entender a demanda daquele local e conseguir fazer um trabalho efetivo. É um trabalho em conjunto com as administrações regionais, a Vigilância Ambiental, o Corpo de Bombeiros e os órgãos de execução, como a Novacap”, explica o diretor da Vigilância Ambiental em Saúde, Jadir Costa. Neste ano, 418 mil estabelecimentos já foram impactados pelo fumacê | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De janeiro a março de 2023, os agentes da Vigilância Ambiental inspecionaram mais de 585 mil imóveis. Desse total, cerca de quatro mil não autorizaram a entrada dos agentes para a inspeção de rotina, o que prejudica as ações preventivas contra a reprodução do mosquito e o combate à doença. Jadir Costa ressalta a importância de as pessoas autorizarem a atuação dos agentes nos domicílios. “É preciso que o dono ou responsável pelo imóvel confira se o agente está devidamente identificado, com colete e crachá, e o deixe entrar para fazer a inspeção. A gente atua com fumacê nas regiões, mas a inspeção interna por algum técnico é essencial para identificar possíveis focos”, defende. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a Vigilância Ambiental inspecionou, neste ano, mais de 1 milhão e 400 mil de depósitos com eventuais focos do mosquito da dengue. Deste número, foram mais de 140 mil recipientes tratados com aplicação de larvicida ou com a atuação mecânica, ao identificar e descartar água parada nos recipientes. A atuação da população é fundamental para que os números de casos prováveis diminuam ainda mais. A inspeção feita pelo proprietário do imóvel leva cerca de dez minutos e basta que seja feita uma vez por semana. “É bem rápido. Os donos dos estabelecimentos fazem a própria inspeção em poucos minutos. Basta ficar atento nos gramados e no quintal se não tem nenhum acúmulo de água por lá”, ensina.
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GDF promove ação de prevenção e promoção à saúde no Gama
Diferentes setores do Governo do Distrito Federal (GDF) promoveram, nesta semana, ação utilizando uma nova metodologia de monitoramento do mosquito da dengue no Setor Sul do Gama. Além de vacinação e aferição de glicemia e de pressão, cerca de 153 armadilhas contra o Aedes aegypti foram instaladas nas residências da região. A iniciativa é organizada e executada pelo Geiplandengue | Foto: Agência Saúde Os equipamentos foram doados como parte de estudo que analisa o território da capital federal, iniciando pelo Gama. O projeto Lupa do Território busca investigar mosquitos capturados, a fim de verificar o nível de infestação de doenças causadas por vírus (arboviroses) transmitidas pelo Aedes aegypti. A iniciativa é organizada e executada pelo Grupo Executivo Intersetorial de Gestão do Plano de Prevenção e Controle da Dengue e outras Doenças Transmitidas pelo Aedes (Geiplandengue). Ele é composto por equipes de Atenção Primária da Região de Saúde Sul, da Vigilância Ambiental, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), do DF Legal e da Administração Regional do Gama. “Foi realizado um levantamento dos casos registrados nos últimos três anos no Gama para identificarmos os pontos com mais notificações ao longo desse tempo. Dessa forma, mapeamos as quadras que receberiam as armadilhas e, assim, iniciarmos o monitoramento desses mosquitos”, explica a chefe do Geiplandengue Sul, Maria Aparecida Gama. Agentes comunitários e da Vigilância Ambiental realizaram vistoria prévia nos imóveis escolhidos para o monitoramento. Após a autorização dos moradores, as equipes colocaram as armadilhas nas quadras 6, 10 e 12 da RA. “Agora vamos iniciar a parte de fiscalização. Daqui a 15 dias, vamos retornar a essas casas para detectar se as armadilhas estão fazendo a captura correta. Após 30 dias, faremos o recolhimento de todos os equipamentos. Em seguida, realizaremos a análise laboratorial dos mosquitos”, esclarece Maria Aparecida. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Cidade ‘pet friendly’, Brasília tem cães e gatos bem-cuidados para adoção
Em janeiro deste ano, Brasília, por meio da Lei nº 7.255, passou a ser uma cidade pet friendly (em tradução livre, amiga dos animais de estimação – a expressão sinaliza lugares em que pets, mais do que aceitos, são bem-vindos). Nesta terça-feira (14), quando se comemora o Dia Nacional dos Animais de Estimação, tutores e tutelados devem comemorar. Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2021, elaborada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), 49,6% dos lares do DF possuem ao menos um animal. E muitos dos que hoje fazem a alegria dos seus tutores chegaram por meio da adoção. Lara Kinue e a cachorrinha Feijoada, que ela adotou: “A adoção de um pet é solução para quase todos os problemas da vida” | Foto: Acervo pessoal São várias as histórias de superação, afinidade e amor. Os interessados em adotar um bichinho têm algumas alternativas, como procurar a Gerência de Vigilância Ambiental em Zoonoses, da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), local para onde vão os animais recolhidos. No momento, há seis gatos e dez cachorros abrigados lá. “Os animais chegam aqui por meio do Ibama, que os recolhe em seus parques, ou por determinação judicial”, afirma o gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Isaías Silva. A Diretoria de Zoonoses é um endereço certeiro para quem estiver interessado em adotar um dos pets disponíveis. Condições [Olho texto=”“Tentamos combinar o adotante com o animal para evitar que haja devolução, e também acompanhamos essa adoção por um tempo” ” assinatura=”Eliana Farias, veterinária, integrante do grupo Amigos da Zoonoses” esquerda_direita_centro=”direita”] Para adotar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, comprovante de residência, ser maior de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal. O coletivo Amigos da Zoonoses, composto por 15 mulheres – das quais três são veterinárias -, ajuda nos cuidados dos animais abrigados na Geval. O grupo desenvolve um trabalho para reduzir a sensibilização dos bichos, que às vezes são ariscos e não têm o costume de passear usando guias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os Amigos da Zoonoses fazem, ainda, a triagem dos candidatos a tutores. “Tentamos combinar o adotante com o animal para evitar que haja devolução, e também acompanhamos essa adoção por um tempo”, explica a veterinária Eliana Farias, uma das integrantes do grupo. O Hospital Veterinário de Brasília (Hvep) também presta atendimento aos cães e gatos mantidos na Zoonoses. Adoção com responsabilidade A jornalista Lara Kinue, 25, realizou um sonho ao adotar, com apoio do namorado, a cachorrinha Feijoada. “Sempre quis ter um cachorro, mas entendia que para isso era preciso dinheiro e dedicação”, conta ela, que encontra tempo para cuidar da cadelinha apesar da vida atribulada de gerente de uma grande loja de departamentos. “A adoção de um pet é solução para quase todos os problemas da vida. A Feijoada traz alegria”, comemora Lara, lembrando que adotar presume assumir todos os cuidados – como no dia em que a cadela apresentou problemas digestivos. “Ela comeu chocolate, e eu e meu namorado tivemos que correr para o veterinário”, conta. O chocolate, lembra ela, é tóxico para cachorros e gatos por causa de duas substâncias presentes em sua composição: a teobromina e a cafeína. Chicó (E) foi adotado e passou a fazer companhia a Gaia: entrosamento perfeito | Foto: Acervo pessoal De repente, um novo morador Outra história feliz que teve início com a adoção foi a do bombeiro civil João Henrique Castro, 32, e do cachorro Chicó. Ao levar sua cadela Gaia ao Hospital Veterinário para doar sangue, João Henrique foi informado da existência de três cachorrinhos abandonados da raça Boiadeiro Australiano para adoção. Resolveu levar um para casa, e aí começou sua história com Chicó. “Meu sentimento para com ele é de gratidão”, relata. “Ele trouxe alegria. A integração com a Gaia foi rápida. O Chicó é muito carinhoso”. Devido à fome dos primeiros meses de vida, o cachorrinho chegou magro à casa de João, mas agora, com um ano de vida, ele está completamente recuperado. Hoje, Chicó e Gaia são os melhores amigos. Para adotar um animal ? Diretoria de Zoonoses: Setor de Áreas Isoladas Norte, Lote 4, Estrada do Contorno do Bosque, Setor Noroeste. ? Atendimento de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h.
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Ação de combate à dengue recolhe lixo das casas em Planaltina e Paranoá
Uma ação conjunta entre órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou, nesta segunda-feira (27), o recolhimento de lixos nas ruas das Estâncias 3 e 5 de Planaltina e da Quadra 6 do Paranoá. O trabalho visa retirar inservíveis de dentro das casas para evitar pontos de criadouro do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue e de outras doenças como zika, febre amarela e chikungunya. Em Planaltina, dois caminhões circularam pelas Estâncias 3 e 5 nesta segunda-feira recolhendo os descartes deixados nas portas das residências | Fotos: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília As duas regiões administrativas estão entre as seis com o maior índice de infestação predial (IIP) do mosquito, segundo os dados de janeiro do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti no Distrito Federal (LIRAa). O Paranoá ocupa a terceira posição e Planaltina, o sexto lugar. O índice das cidades está dentro do que é considerado alerta de médio risco. Segundo a supervisora da Vigilância Ambiental de Planaltina, Eliana Braz, “o nosso objetivo é tirar de dentro das residências os inservíveis para ver se a gente consegue abaixar o índice, que deu muito alto” “O nosso objetivo é tirar de dentro das residências os inservíveis para ver se a gente consegue abaixar o índice, que deu muito alto. Antes da ação, passamos avisando e alertando a população de que estaríamos recolhendo o lixo”, afirma a supervisora da Vigilância Ambiental de Planaltina, Eliana Braz. Os agentes rodaram a região na semana passada para avisar sobre a retirada dos lixos. Em Planaltina, dois caminhões circularam pelas Estâncias 3 e 5 nesta segunda-feira recolhendo os descartes deixados nas portas das residências. A atividade contou com atuação da Vigilância Ambiental, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Polo do GDF Presente e administração regional. “Essa é uma das áreas que têm a maior quantidade de lixos e inservíveis. Se as pessoas ajudarem, vai diminuir muito a dengue, além de melhorar o visual da cidade”, analisa a chefe de limpeza do Núcleo de Planaltina do SLU, Joaquina Fonseca da Silva. Dono de uma papelaria, Frano Medeiros considera a ação do GDF importante para melhorar as vendas no comércio e evitar que a população adoeça População engajada O comerciante Frano Medeiros, 41 anos, tem uma papelaria em Planaltina. Para ele, a ação do GDF é muito importante para melhorar as vendas no comércio e evitar que a população adoeça. “Isso que está sendo feito ajuda a diminuir a questão do lixo e da dengue, e deixa a cidade mais limpa”, afirma. “Não adianta a gente só cobrar o governo, se a nossa parte não é feita. Essa limpeza é melhor para mim, mas também para as crianças e todos os moradores, porque ajuda a reduzir o fluxo de casos de dengue”, completa. A dona de casa Elizabeth Santana Barbosa ficou satisfeita com o recolhimento de lixos das casas: “Vou ficar livre dos entulhos e sem pagar nada. É bom demais” A dona de casa Elizabeth Santana Barbosa, 57, chegou a ter a doença e estava preocupada com os riscos de uma nova infecção, já que o terreno ao lado da residência acabou virando espaço de descarte. “(A ação do governo) Facilitou demais porque alugar um container ou uma carreta fica muito caro. Aqui em casa, estávamos com um depósito de garrafas que não tínhamos onde botar. Juntava rato, escorpião, mosquito… Já estávamos em pânico, sem saber o que fazer”, conta. “Vou ficar livre dos entulhos e sem pagar nada. É bom demais”, comenta. Dono de uma borracharia, Edilio Romualdo retira os pneus parados do local, então a ação facilitou o descarte: “É muito bom, porque eu tinha que levar sempre para o SLU” Edilio Romualdo da Silva, 65, é dono de uma borracharia na Estância. Toda sexta-feira, ele retira os pneus parados do local, então a ação permitiu o descarte facilitado. “É muito bom, porque eu tinha que levar sempre para o SLU. Como eu já vi casos de dengue por aqui, eu mantenho a borracharia sempre limpa. É bom para todos”, define. O responsável pela gerência da Diretoria de Obras da Administração Regional de Planaltina, André Luiz Moreira da Silva, diz que o recolhimento do lixo auxilia a conter a contaminação por dengue na RA. “Esses lixos juntam água e vão proliferando o mosquito. Isso vai se agravando e aumentando os casos. Com esse trabalho, vamos reduzir a questão da dengue na cidade”, revela. Segundo André Luiz Moreira da Silva, da gerência da Diretoria de Obras da Administração Regional de Planaltina, “esses lixos juntam água e vão proliferando o mosquito. Isso vai se agravando e aumentando os casos. Com esse trabalho, vamos reduzir a questão da dengue na cidade” Enfrentamento ao mosquito De segunda até quarta-feira (1º), a região do Paranoá terá o recolhimento dos inservíveis nas quadras 6, 8 e 10. A ação faz parte de um trabalho de zeladoria da administração regional em parceria com SLU, Polo do GDF Presente, Novacap e Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). A chefe da Vigilância Ambiental do Paranoá, Zeneide Duarte, conta que desde a semana passada os agentes estão avisando a população. “É muito importante porque retira de dentro dos lotes todo esse material que acumula água. Se todo mundo tirar, vai baixar bastante o número de casos”, defende. A chefe da Vigilância Ambiental do Paranoá, Zeneide Duarte, conta que desde a semana passada os agentes estão avisando a população sobre a ação que começou nesta segunda e vai até quarta (1º) Serão três dias de retirada de lixo e entulho. No primeiro dia, em apenas meia hora, três caminhões ficaram lotados com materiais descartados na Quadra 6, segundo o administrador regional do Paranoá, Wellington Santana. “O objetivo é combater a proliferação do mosquito da dengue, tendo em vista a grande incidência em Brasília e também por conta do período de chuvas. Temos certeza que está sendo bem-sucedido e vai diminuir a incidência do mosquito na nossa região”, destaca o administrador. Mas Zeneide alerta que “a vigilância tem que ser o ano todo”. “É importante que, uma vez por semana, todo mundo tire dez minutos para dar uma volta no quintal, ver o que está acumulando água e retirar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Confira dicas na hora de vistoriar a casa – Mantenha tonéis e barris de água bem tampados – Estique bem as lonas usadas para cobrir objetos ou entulhos – Mantenha a caixa d’água bem fechada e coloque uma tela – Remova folhas, galhos e tudo que possa entupir as calhas – Não deixe água acumulada na laje – Encha os pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda – Lave os pratinhos de vasos e plantas com escova, água e sabão – Troque a água dos vasos de plantas aquáticas e lave com escova, água e sabão – Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada – Não deixe água acumulada em folhas secas e tampas de garrafa – Mantenha as garrafas com a boca virada para baixo – Acondicione pneus em locais cobertos – Faça manutenção de piscinas ou fontes utilizando produtos químicos apropriados – Feche bem as lixeiras e deixe fora do alcance de animais – Mantenha os ralos fechados ou coloque uma tela fina para impedir o mosquito – Tampe e verifique os vasos sem uso ou pouco usados – Lave os tanques de armazenamento de água com escova e sabão – Limpe a bandeja do ar-condicionado e da geladeira para evitar o acúmulo de água – Cheque o acúmulo de água em outros objetos
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Transtorno de acumulação: como ajudar pessoas com a síndrome
Pratos, caixas, potes, roupas, latas e outros itens em excesso amontoados em um espaço de uma residência sinalizam que ali pode morar uma pessoa com o transtorno de acumulação. Trata-se de uma síndrome mental que se caracteriza pela aquisição e pelo acúmulo de objetos, mesmo sem utilidade dentro ou nos arredores de casa. O indivíduo com a síndrome é incapaz de descartar os materiais por medo e insegurança. [Olho texto=”“A acumulação compulsiva é uma psicopatologia, e a tentativa de retirar os objetos da casa da pessoa pode gerar bastante angústia e estresse. O aconselhável é solicitar ajuda de profissionais de saúde para abordagem adequada a tais pessoas”” assinatura=”Rúbia Marinari Siqueira, psicóloga e gerente de Normalização e Apoio em Saúde Mental da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Além de ser uma doença que merece atenção e tratamento, o fato pode resultar em uma situação de saúde pública, como a formação de criadouro do mosquito Aedes aegypti e o abrigo de animais que representam o risco de transmissão de doenças, como ratos e pombos. “A acumulação compulsiva é uma psicopatologia, e a tentativa de retirar os objetos da casa da pessoa pode gerar bastante angústia e estresse. O aconselhável é solicitar ajuda de profissionais de saúde para abordagem adequada a tais pessoas”, explica a psicóloga e gerente de Normalização e Apoio em Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Rúbia Marinari Siqueira. Equipe do GDF faz a limpeza em residência de morador com transtorno de acumulação em Samambaia | Fotos: Divulgação/ Administração de Samambaia No Distrito Federal, as pessoas com transtorno de acumulação podem buscar ajuda nas unidades básicas de saúde (UBSs) – que farão o encaminhamento – ou diretamente nos centros de Atenção Psicossocial (CAPs). [Olho texto=”“Para evitar esses problemas de saúde pública, a população deve realizar a limpeza em seu quintal semanalmente e destinar os lixos ao SLU. Todavia, os casos de acumuladores exigem do Estado e da família um trabalho complexo por um período longo”” assinatura=”Laurício Monteiro Cruz, diretor substituto de Vigilância Ambiental em Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “São serviços especializados de saúde mental inseridos na comunidade e que funcionam de porta aberta. Ou seja, não é necessário encaminhamento para ser acolhido neste serviço”, afirma a psicóloga. “Mas é importante esclarecer que não há resoluções imediatas, devendo considerar que se trata de um processo passo a passo e de longo prazo, inclusive com intervenção de profissionais de diferentes setores, como saúde, justiça, assistência social, entre outros”, acrescenta. Perigos do acúmulo O acúmulo de objetos em excesso pode aumentar o risco de transmissão de doenças. De acordo com o diretor substituto de Vigilância Ambiental em Saúde, Laurício Monteiro Cruz, os materiais acumulados podem se tornar espaço para o surgimento do Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika, chikungunya, febre amarela urbana e outras arboviroses -, além de abrigo para animais como ratos (transmissores da leptospirose), baratas, pombos, escorpiões, entre outros. O acúmulo de lixo e objetos aumenta o risco de transmissão de doenças “Para evitar esses problemas de saúde pública, a população deve realizar a limpeza em seu quintal semanalmente e destinar os lixos ao SLU. Todavia, os casos de acumuladores exigem do Estado e da família um trabalho complexo por um período longo”, comenta. [Olho texto=”O DF conta com 18 CAPs de todas as modalidades distribuídos pelas regiões de saúde do DF. Procure o mais perto no site da Secretaria de Saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No caso das pessoas com o transtorno, a psicóloga Rúbia Marinari Siqueira esclarece que há uma dificuldade em eliminar os objetos porque, “na visão do acumulador, os inservíveis não são resíduos e descartáveis, são bens essenciais para a sua vida”. “A limpeza da residência somente funciona em curto tempo, pois em alguns dias o indivíduo volta a recolher novos objetos e esse acúmulo faz o ambiente se tornar sujo, insalubre, intransitável e perigoso, tanto dentro de casa quanto nas áreas externas, quintais e até porções de calçada, local público”, complementa. Atualmente, o DF conta com 18 CAPs de todas as modalidades distribuídos pelas regiões de saúde do DF. Procure o mais perto no site da Secretaria de Saúde.
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Levantamento de focos de dengue inspeciona imóveis em Planaltina
A região administrativa de Planaltina amanheceu nesta segunda-feira (9) com agentes da Vigilância Ambiental circulando por alguns bairros da cidade para inspecionar um a cada quatro imóveis. A visita faz parte do trabalho para colher dados para o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), que estabelece os focos do mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e do chikungunya. Só nesta segunda, foram inspecionados 416 imóveis. Em 123, houve tratamento e foram coletadas 37 amostras. Nesta segunda (9), 416 imóveis foram vistoriados em Planaltina | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Estamos começando hoje o LIRAa em Planaltina para ver a situação da cidade, como está a infestação, quais são os bairros mais infestados, para que possamos focar ações naqueles locais”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Planaltina, Michele de Brito Peçanha. A localidade foi determinada pelo sorteio do Ministério da Saúde. Cabe aos agentes visitarem 20% da região administrativa ao longo da semana. Ao fim de cada dia, é feita uma análise da situação das residências visitadas para que, na semana seguinte, a equipe retorne e inspecione todas as casas das áreas com mais risco de infestação para o tratamento focal e perifocal, com larvicidas, e, no caso de circulação viral, para a utilização do fumacê. O principal trabalho de combate ao mosquito é a vistoria dos imóveis. “Porque assim podemos monitorar as áreas e entrar com as armadilhas, além de monitorar se a infestação teve redução”, informa Michele. O objetivo é impedir a criação do mosquito e, consequentemente, a transmissão de doenças, como a dengue. “O primeiro LIRAa de 2023 vai identificar no menor tempo possível onde, como e quais os depósitos os mosquitos Aedes aegypti estão coabitando”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. O profissional destaca que o levantamento permite uma campanha direcionada para os depósitos e para a eliminação ao maior número de mosquito. “Só assim conseguimos eliminar o processo de transmissão da doença.” A chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Planaltina, Michele Brito Peçanha: “Estamos começando hoje o LIRAa em Planaltina para ver a situação da cidade, como está a infestação, quais são os bairros mais infestados, para que possamos focar ações naqueles locais” Vistoria [Olho texto=”Ao fim de cada dia, é feita uma análise da situação das residências visitadas para que, na semana seguinte, a equipe retorne e inspecione todas as casas das áreas com mais risco de infestação para o tratamento focal e perifocal, com larvicidas, e, no caso de circulação viral, para a utilização do fumacê” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há quase dois anos como agente da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Railane Viana dos Santos iniciou os trabalhos desta semana no bairro Nova Planaltina. No local, ela visitou algumas casas, orientou moradores sobre não deixar água parada e manter o quintal limpo. Também iniciou o tratamento em caixas d’água. “Não encontrei nenhuma larva, só locais que poderiam ser criadouros. Então, eliminei algumas vasilhas expostas em quintais e tratei uma caixa d’água”, detalha. Para ela, as ações de vistoria são de suma importância. “Se a gente não passa tratando, muita gente não faz, porque é leiga. Apesar de tanta orientação, as pessoas não veem a importância de cuidar do quintal e de cuidar da própria família. É muito perigoso, por isso passamos com tanta frequência”, revela. A aposentada Terezinha Maria Valeriano, 72 anos, costuma receber os agentes da Vigilância Ambiental. Nesta nova visita, ela foi orientada a virar o suporte de plantas que estava vazio para o chão. “Graças a Deus, nunca encontraram nenhum foco na minha casa, mas porque aqui minha filha sempre dá uma olhada. Cuidamos direitinho”, diz. Maria Creusa Queiroz: “Acho muito bom, porque sabemos que estão monitorando o mosquito” Maria Creusa Silva de Queiroz, 65 anos, mora há um ano no bairro Nova Planaltina. Com um quintal com muitas plantas, a aposentada recebeu a orientação de evitar o acúmulo de lixo na área verde. Ela gostou da visita: “Acho muito bom, porque sabemos que estão monitorando o mosquito”.
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Saiba como evitar acidentes com escorpiões e onde buscar ajuda
O soro contra o veneno do escorpião está disponível em dez hospitais regionais do Distrito Federal e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). O antídoto escorpiônico é administrado nos pacientes com quadros de saúde considerados graves e moderados, conforme avaliação médica. [Olho texto=”“O melhor e mais rápido caminho é procurar um dos hospitais que ministram o soro, já que a aplicação deve ser o mais precoce possível”” assinatura=”Luiz Antônio de Almeida Silva, médico emergencista pediatra do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] As unidades regionais que oferecem o serviço são a do Guará, Asa Norte, Brazlândia, Paranoá, Ceilândia, Gama, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho e Taguatinga. O hospital de Samambaia não armazena o soro, mas, sempre que necessário, solicita o antídoto à unidade de Taguatinga (HRT). Já a rede privada de saúde não disponibiliza soros antiescorpiônicos. Estabelecimentos particulares podem encaminhar pacientes picados por escorpião a uma unidade regional ou solicitar o contraveneno à rede pública. As unidades regionais que oferecem o antídoto escorpiônico são a do Guará, Asa Norte, Brazlândia, Paranoá, Ceilândia, Gama, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho e Taguatinga, além do Hmib | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “O melhor e mais rápido caminho é procurar um dos hospitais que ministram o soro, já que a aplicação deve ser o mais precoce possível. A função do antídoto é inibir, neutralizar a ação do veneno, evitando o efeito tóxico no organismo”, explica Luiz Antônio de Almeida Silva, médico emergencista pediatra do HRT. O protocolo seguido pela Secretaria de Saúde, estipulado pelo Ministério da Saúde, é que acidentes com quadro considerado leve não precisam receber o antídoto. A picada de escorpião pode ser letal, dependendo das condições da vítima, como peso, idade, alergias e outras patologias. “Via de regra, crianças e idosos têm maior chance de complicação pela fragilidade natural da saúde”, explica o médico. Todos os cidadãos picados pelo aracnídeo permanecem em observação no ambiente hospitalar por mais de quatro horas. Em 2022, foram registrados 2.187 acidentes por escorpião – mais do que em 2021, em que houve a notificação de 2.019 acidentes com os bichos. Em seguida à picada, há orientação de que o animal seja fotografado para a identificação da espécie e da gravidade do acidente. Além disso, é recomendado que o local afetado seja lavado com água e sabão, desde que não haja atraso na ida ao pronto-socorro. Cuidados [Olho texto=”“É muito importante a busca ativa e a constante limpeza e supervisão na casa, dentro e fora”” assinatura=”Vilma Feitosa, bióloga da Vigilância Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os escorpiões são aracnídeos noturnos, por isso, costumam se esconder em ambientes escuros e úmidos durante o dia e, à noite, saem em busca de alimentos. O cardápio é formado por insetos em geral, mas, principalmente, baratas. E o mais importante: não atacam as pessoas, só reagem quando são tocados. “A melhor prevenção que existe é cuidar do quintal e da casa, no sentido de tentar minimizar ao máximo possível o risco de contato com eles. Sabendo que gostam de se esconder, esteja atento a possíveis esconderijos para que não haja encontro aversivo”, explica Vilma Feitosa, bióloga da Vigilância Ambiental. Portanto, o ideal é manter a residência limpa, sem entulho, fechar ralos de banheiros, tanques e pias, limpar periodicamente as caixas de esgoto e gordura, providenciar a vedação de frestas em paredes, muros, rodapés, janelas e portas. Também é aconselhável manter fechados os pontos de energia e de telefone e utilizar borracha de vedação ou rolos de areia nas portas. A bióloga também orienta a realização de limpezas frequentes atrás de móveis e eletrodomésticos, bem como atenção a camas, sofás e até roupas. “Sempre olhe embaixo de travesseiros, faça uma busca geral em armários, levante o colchão, sacuda roupas antes de vestir, e não deixe que se acumule roupas por lavar ou até lavadas nos cômodos, porque são bons esconderijos para o escorpião. É muito importante a busca ativa e a constante limpeza e supervisão na casa, dentro e fora”, enfatiza. Além disso, é necessário atenção ao mexer em possíveis esconderijos. “O escorpião não ataca, se defende. Então, é justamente na hora em que a pessoa está mexendo em áreas externas, arrumando alguma coisa, que é picado”, explica Vilma Feitosa, que indica o uso de botas e luvas como proteção. Arte: Agência Brasília O aparecimento de escorpiões deve ser comunicado à Vigilância Ambiental pelos números 160 e (61) 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com para agendamento da inspeção. Assim que possível, uma equipe é enviada à residência para a busca dos bichos em caixas de esgoto, entulhos e outros locais, além da orientação aos moradores. Serviço Além do antídoto antiescorpiônico, também estão disponíveis no DF soros antibotrópicos, para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara; anticrotálico, contra veneno de cascavel; antiaracnídico, para acidentes com aranhas armadeira e marrom (também útil contra picada de escorpiões); antielapídico, contra o veneno da coral; e antilonômico, para acidentes com taturanas. Confira aqui a relação de antídotos disponíveis em cada hospital regional.
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Ação mobiliza Sobradinho contra a dengue neste sábado (19)
O Governo do Distrito Federal mobiliza diversas ações em combate ao mosquito Aedes aegypti neste sábado (19) em Sobradinho. Cerca de 200 agentes da Vigilância Ambiental vão vistoriar as residências em busca de possíveis criadouros. Ainda está nos planos fazer uma varredura nas ruas para retirada de entulhos. Para reforçar a educação contra a doença, a população também poderá assistir a um teatro educativo sobre a dengue no ginásio de esportes de Sobradinho, onde serão ofertados outros serviços. A ação é organizada pelas secretarias de Saúde e de Governo. No entanto, há envolvimento de outros órgãos, como a Administração Regional de Sobradinho, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, a Secretaria de Segurança Pública, o DF Legal, a Secretaria de Educação e o Serviço de Limpeza Urbana. Cerca de 200 agentes da Vigilância Ambiental vão vistoriar as residências em Sobradinho em busca de possíveis criadouros | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Sobradinho é a região administrativa com a maior taxa de incidência registrada acumulada no ano, com cerca de 3,5% de pessoas contaminadas. “Tem sido a única região administrativa, nas últimas semanas, que continua com média incidência de casos de dengue, enquanto as demais têm diminuído”, explica Cristina Soares, chefe da Assessoria de Mobilização e Prevenção das Endemias. Segundo o último boletim epidemiológico, só neste ano, a cidade registrou 2.496 casos prováveis de dengue. [Numeralha titulo_grande=”65.868″ texto=”Número de casos prováveis de dengue no Distrito Federal em 2022, de acordo com o boletim da dengue divulgado nesta sexta-feira (18)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É a única que persiste o número de casos autóctones, ou seja, em que a doença é adquirida no local em que a pessoa contaminada vive”, acrescenta o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins. “Queremos realizar uma grande mobilização principalmente para alertar que o perigo maior pode estar dentro da casa das pessoas”. Segundo ele, 97% dos focos do mosquito estão na área interna das residências. A mobilização faz parte do Dia D Nacional de Combate à Dengue, estabelecido pelo Ministério da Saúde no penúltimo sábado de novembro. A Secretaria de Saúde vai aproveitar o evento para oferecer vacinação antirrábica, contra covid-19 e influenza no local. Dengue no DF De acordo com o último boletim da dengue, divulgado nesta sexta-feira (18), foram registrados 65.868 casos prováveis de dengue no Distrito Federal em 2022. “Devemos lembrar que, durante a pandemia, não houve vistoria às residências e que ficamos 15 meses sem poder entrar nas casas”, acrescenta Divino Valero. Nesta semana, o reforço contra a dengue também contou com o serviço de borrifação ultra baixo volume (UBV), conhecido como fumacê | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília. Para combater o Aedes aegypti, o DF conta com 15 núcleos da Vigilância Ambiental e um total de 1,2 mil agentes. “Apenas em 2022, a Vigilância Ambiental já vistoriou quase 2,3 milhões de imóveis no Distrito Federal”, detalha o gerente de Vigilância Ambiental de Vetores, Animais Peçonhentos e Ações do Campo, Edi Xavier Faria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante as vistorias, foram inspecionadas mais de 5,5 milhões de depósitos, sendo que mais de 490 mil foram tratados com larvicida e 114 mil eliminados. Nesta semana, o reforço contra a dengue também contou com o serviço de borrifação ultra baixo volume (UBV) – conhecido como fumacê – atuando em nove regiões administrativas: Ceilândia, Estrutural, Gama, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga. Serviço – Dia D de Combate à Dengue 19 de novembro Às 9h Ginásio de Esportes Sobradinho – Quadra 2, Área Especial *Com informações da Secretaria de Saúde
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Quase 2,3 milhões de imóveis inspecionados contra a dengue neste ano
As ações de combate ao Aedes aegypti não param no Distrito Federal. De janeiro a outubro deste ano, 2.297.114 locais foram inspecionados pela Vigilância Ambiental para a verificação da presença de depósitos de larvas ou do mosquito adulto, causador da dengue, zika, chikungunya e febre amarela (urbana). No mesmo período, foram inspecionados 6.719 pontos estratégicos da luta contra o mosquito, como borracharias e ferros-velhos. Todos os recipientes que acumulam água parada e servem de depósitos de larvas são analisados pelos agentes durante as visitas | Fotos: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília [Olho texto=”“É muito importante que a gente não pare esse trabalho, ainda mais com a chegada das chuvas, quando costuma haver número maior de casos de dengue”” assinatura=”Jadir Costa Filho, diretor de Vigilância Ambiental em Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a visita, os agentes analisam todos os recipientes que acumulam água parada e servem de depósitos de larvas, como baldes sem tampa, vasilhas, pratos de plantas, pneus, calhas entupidas, vasos sanitários sem uso e caixas-d’água e ralos destampados. De janeiro a outubro, foram encontrados 5.670.793 depósitos, dos quais 4.472 das amostras foram positivas para o mosquito. A equipe também orienta os moradores sobre os riscos da doença e dão dicas de como evitar a proliferação do mosquito. Uma vez por semana, o cidadão deve separar 10 minutos para fazer uma revisão na casa, à procura de pontos que podem ser focos do mosquito. Confira orientações abaixo. Arte: Agência Brasília O diretor de Vigilância Ambiental em Saúde, Jadir Costa Filho, avalia que o combate é contínuo e, com o aumento do número de casos durante o período seco, tem sido intensificado. “A evolução do mosquito fez com que ele se adapte melhor e se reproduza durante a seca, mantendo a circulação do vírus por todo o ano. Então, é muito importante que a gente não pare esse trabalho, ainda mais com a chegada das chuvas, quando costuma haver número maior de casos de dengue”, afirma. Atualmente, mais de 1,2 mil agentes atuam na Vigilância Ambiental, divididos em 15 núcleos. O trabalho inclui o monitoramento dos casos confirmados da doença e da população do mosquito, com a produção do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), pulverização de inseticida e ações de conscientização da população e manejo ambiental, além de inspeções a imóveis em todas as regiões administrativas. A cabeleireira Aparecida Oliveira está entre os que costumam ser receptivos com os agentes: “É uma coisa muito séria” Colaboração Apesar da colaboração recorrente da população na luta contra a dengue, muitos ainda se negam a receber os agentes em suas casas. Neste ano, 479.563 locais não foram inspecionados devido à recusa dos moradores ou por estarem fechados no momento da visita. Nesses casos, o agente retorna ao local outras vezes, na tentativa de efetuar a ação de combate. “Sabemos que os depósitos estão dentro da casa, no quintal, principalmente. Então, cada vez que alguém recusa o acesso de um agente, está impedindo uma ação de combate mais efetiva. Uma casa com muitos depósitos pode sustentar uma epidemia em determinada região”, afirma Costa Filho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A supervisora de Vigilância Ambiental do Núcleo de Planaltina Eliana Braz relata que mesmo com argumentação dos profissionais, alguns moradores negam veementemente a entrada na residência. “Muitas vezes a gente bate na porta e as pessoas não atendem, gritam que não tem ninguém em casa, que estão sem a chave. A gente até brinca, às vezes, perguntando e se tiver um incêndio, como a pessoa vai sair de lá”, recorda. Por outro lado, boa parte dos moradores costuma ser receptiva com os agentes. A cabeleireira Aparecida Oliveira da Cruz, 54 anos, faz parte desse time. Para ela, é muito importante atender aos profissionais e acatar as sugestões de combate. “É uma coisa muito séria. Meu filho e minha irmã já tiveram dengue hemorrágica e não quero que mais ninguém da minha família passe por isso, nem meus vizinhos”, afirma.
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Mesmo sem chuvas, trabalho contra a dengue é intenso no DF
Brasília, 5 de setembro de 2022 – Ainda não é tempo de chuvas no Distrito Federal, mas o trabalho preventivo contra a dengue segue intenso na capital. Afinal, foram registrados 63,8 mil casos prováveis da doença entre janeiro e agosto de 2022, segundo levantamento da Secretaria de Saúde. Equipes da Vigilância Ambiental seguem diariamente as vistorias de orientação e combate ao mosquito Aedes aegypti nas regiões administrativas (RAs). Nesta segunda-feira (5), a QE 26 do Guará II foi a quadra visitada pelos agentes da Vigilância Ambiental | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os vasos de plantas e tonéis de plástico – potenciais criadouros do mosquito – são focos muito observados pelos agentes nesta época. Nesta segunda-feira (5), a QE 26 do Guará II foi a quadra visitada por eles naquela RA. A residência de Giuliane Feitosa, 35 anos, onde a moça mora com os pais, foi uma das vistoriadas. Uma dúzia de vasos de plantas cultivados pela mãe foram observados, além da calha que passa rente ao telhado da casa. A nutricionista Giuliane Feitosa, 35 anos, teve os vasos de plantas de sua casa vistoriados, além da calha que passa rente ao telhado De acordo com os fiscais, tudo ok ali. Para a nutricionista Giuliane, o trabalho dos agentes é imprescindível. “Essa visita frequente deles serve para lembrar a população sobre os cuidados e não deve parar”, sugere. “Aqui em casa, sempre olhamos as plantas, se há acúmulo de água nos pratinhos, se tem terra suficiente. E a calha foi lavada há dois meses”, conta ela. Maria da Graça Costa e Silva, 70, e o marido, Jesulino, 76: a dona de casa teve dengue duas vezes e não quer se descuidar A casa de Maria da Graça Costa e Silva, 70, também estava na rota. Ali, ela mora com o marido, Jesulino, 76, dois filhos e noras. Segundo a dona de casa, eles costumam armazenar água em dois tonéis para auxiliar na limpeza do lar. Como um recipiente esteve aberto por alguns dias, o agente de vigilância depositou uma pastilha na água, método usado para evitar a proliferação das larvas do vetor. Infectada duas vezes “A gente sempre toma os cuidados, mas esse (tonel) acabou uns dias destampado. Agora, nenhuma das plantas tem pratinho embaixo. Eu costumo molhá-las e a água vai embora”, explica Graça. Para quem já teve dengue duas vezes, ela diz que a atenção ao mosquito não pode parar. “É muita dor que a gente sente, parece que ‘passou um trator’ no meu corpo. É dor de cabeça , mal estar. Mas, as duas vezes peguei a dengue em Taguatinga, onde visito minha irmã”, conta a senhora. Dez minutos para os cuidados em casa A chefe do núcleo de Vigilância Ambiental da região, Herica Marques, alerta que a população precisa fazer sua parte na guerra contra o mosquito O Guará, por sinal, registrou até agosto 1.877 casos prováveis, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde. De acordo com a chefe do núcleo de Vigilância Ambiental da região, Herica Marques, a população precisa fazer sua parte na guerra contra o mosquito. “A gente nota um ‘relaxamento’ nessa fase do ano. E o cidadão não pode descuidar”, alerta. “Dez minutos que ele tira por semana para olhar seu quintal, verificar os recipientes, já fazem a diferença”, acrescenta Herica. Já o diretor de Vigilância Ambiental em Saúde, Jadir Costa Filho, reforça o diferencial do trabalho na época de estiagem. “As vistorias não param, mesmo antes da chegada das chuvas. Ao eliminar a água de pequenos recipientes, remover pneus ou identificar fontes ornamentais nas residências, estamos acabando com potenciais criadouros do mosquito quando vier a chover”, conclui.
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Ação integrada em Taguatinga tem de emissão de RG a corte de cabelo
Brasília, 11 de agosto de 2022 – Tirar a primeira ou a segunda via da carteira de identidade, vacinar o animal de estimação contra a raiva ou mesmo se imunizar contra a covid-19 ou a influenza está mais fácil e perto de casa para quem mora em Taguatinga. Desde quarta-feira (10) até sábado (13), o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), promove, na Praça do Relógio, a 10ª Ação Integrada. Serviços públicos e gratuitos são levados para mais perto da população, sem necessidade de agendamentos e com mais agilidade no atendimento. Isso gera menos custos para o cidadão, inclusive sem gastos de deslocamento. De acordo com o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo Ferreira, somente nos dois primeiros dias foram contabilizados mais de três mil atendimentos. “Esta é uma ação em que concentramos esforços da Segurança Pública e de órgãos do Executivo local em um único ambiente, buscando, além do reforço do policiamento, levar serviços de qualidade e de fácil acesso à população.” A Secretaria de Segurança Pública promove na Praça do Relógio, em Taguatinga, a 10ª Ação Integrada | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Maria Cyele, que levou o gato para vacinação antirrábica, diz: “Foi ótimo, rápido e fácil. Valeu muito a pena ter acesso a um serviço como esse bem aqui” Foi o que sentiu a técnica em enfermagem Maria Cyele Oliveira, 35 anos. Moradora da Samdu, ela ficou impressionada com a morte de um jovem contaminado com raiva por um gato. Com um adolescente de 13 anos em casa e um felino de 4 anos que nunca tinha sido vacinado, ela aproveitou a praticidade para preservar a saúde da família e levou o bichinho para ser imunizado. Não levou nem cinco minutos entre a chegada e a saída. “Foi ótimo, rápido e fácil. Valeu muito a pena ter acesso a um serviço como esse bem aqui”, declara. Corte de cabelo gratuito foi um dos diversos serviços oferecidos Além da Vigilância Ambiental vacinando animais e da Secretaria de Saúde imunizando a população contra a covid-19, a ação integrada em Taguatinga contou ainda com atendimentos da Secretaria de Trabalho, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, do Detran-DF, da Neoenergia trocando lâmpadas convencionais por LED, e de cortes de cabelo gratuitos. A comerciante Adriana de Castro foi emitir a carteira de identidade Já a Polícia Civil do DF emite, sem necessidade de agendamento, a carteira de identidade. Para isso, basta levar a certidão de nascimento ou de casamento. A primeira via da identidade é gratuita no DF, mesmo que o cidadão tenha retirado o documento em outra unidade da federação. A cobrança de R$ 42 só será realizada em caso de outras vias do documento. Há, inclusive, uma agência do BRB itinerante na Praça do Relógio para recebimento da taxa. A isenção é permitida a pessoas com deficiência; em situação de vulnerabilidade – uma única vez, caso a renda mensal não seja superior a um salário mínimo; quem teve o documento roubado – com inquérito policial instaurado após o registro da ocorrência; idosos, quando for necessária a impressão da expressão “Maior de 65 anos”; ou quem teve o RG expedido com erro de transcrição de dados ou de digitação. Adriana Lucas de Castro, 47 anos, é comerciante e estava há dez anos sem a carteira de identidade. Moradora da M Norte, ela ficou sabendo da ação pela TV e amanheceu no posto para ser atendida. “Valeu a pena demais, porque eu não estava conseguindo agendar um atendimento”, conclui.
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Ei, me leva pra casa!
Adotar um cachorro ou um gato, levar para casa um amigo de quatro patas já vacinado, vermifugado e com teste negativo de leishmaniose pode ser mais fácil do que se imagina. Os interessados precisam se dirigir à Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz), localizada na sede da Diretoria de Vigilância Ambiental do Distrito Federal (Dival) ou buscar informações pelo telefone (61) 2017-1342. Bichinhos de estimação são garantia de mais afeto e diversão no dia a dia | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A Dival fica no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 10h às 15h, de segunda a sexta-feira. Os bichos que estão disponíveis para adoção costumam parecer desconfiados e medrosos à primeira vista, mas, com carinho e atenção, podem se tornar bons companheiros. Entre os 33 animais à espera de um novo lar, a maioria é adulta, mas também há filhotes. Candidatos a tutores devem ter mais de 18 anos e apresentar comprovante de residência É exigido que o futuro tutor tenha mais de 18 anos e apresente comprovante de residência. Também é preciso levar coleira, em caso de cachorro, e caixas de transporte, quando se tratar de gatos. No momento, 23 gatos e dez cães estão no canil da Vigilância Ambiental à espera de adoção. Quem preferir, pode adotar por meio da ONG Amigos da Zoonoses, voluntários cadastrados na Secretaria de Saúde (SES) que cuidam da saúde e do bem-estar dos animais disponíveis para facilitar a adoção. Para isso, basta acessar o site Amigos da Zoonoses e responder a um formulário com perguntas sobre como serão os cuidados e o convívio com o cão ou o gato. Depois, junto à equipe de voluntários, é formalizada a adoção. À espera de um lar amoroso: os animais resgatados são entregues já vacinados, vermifugados e com teste negativo de leishmaniose O veterinário Isaías Chianco, da Diretoria de Vigilância Ambiental, lamentou que a procura por animais para adoção seja pequena. “Os animais chegam aqui por decisão judicial ou por ação de algum órgão fiscalizador”, explicou. As decisões judiciais são decorrentes de casos comprovados de maus-tratos, falecimento do tutor ou interdição de espaços onde os bichos se encontram. Dez cachorros e 23 gatos estão no canil da Vigilância Ambiental aguardando um novo lar Os animais, então, ficam em observação clínica por dez dias para checar se há sintomas de raiva e são examinados contra a leishmaniose visceral. Caso não seja identificada nenhuma das doenças, recebem a vacina antirrábica e o controle de vermes e carrapatos. Em seguida, são disponibilizados para adoção. Nos demais casos, o recolhimento ocorre e quando há suspeita de risco à saúde pública. Segundo Isaías, os cães e gatos que não são adotados permanecem no canil da Zoonoses. “Mantemos a dignidade dos que estão sob nossa guarda”, destacou. Em 2021, 496 animais chegaram ao órgão por determinação judicial ou por vínculo epidemiológico. Todos foram vermifugados, vacinados contra raiva e testados contra leishmaniose, conforme o procedimento. Naquele ano foram adotados 125 exemplares – número que, em 2020, saltou para 516.
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Mora em área rural? Imunize seu pet contra a raiva
A vacinação antirrábica em cães e gatos é a principal forma de evitar a proliferação do vírus da raiva. Considerando a importância de imunizar o maior número possível de animais em todo o DF, a Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (Dival/SES), sob a coordenação da Emater, segue na campanha de vacinação dos pets. O foco da primeira etapa é atender as regiões rurais de Sobradinho, Planaltina e Brazlândia. Equipes da Vigilância Ambiental e da Emater promovem mutirão de vacinação em regiões rurais | Foto: Divulgação/Emater Essas ações estão sendo chamadas de Dia D, por terem maior quantidade de profissionais envolvidos. Só na Fercal e em Sobradinho II haverá 15 postos fixos de vacinação e oito volantes (com vacinadores indo até algumas propriedades) na próxima quinta-feira (21). Em torno de 20 extensionistas da Emater e diversas equipes fixas e volantes da Dival estão envolvidos na primeira etapa do mutirão. “Nós já georreferenciamos as áreas de maior risco e estamos fazendo um bloqueio vacinal nas áreas com maior vulnerabilidade em todo o Distrito Federal”, afirma o coordenador de Operações da Emater, Pedro Ivo. “Dessa forma, estamos fazendo um levantamento de chácara por chácara para que a população e os animais estejam protegidos.” Muitos tutores, principalmente moradores de áreas rurais, não têm condições de levar seus animais até os postos localizados em áreas urbanas. “Por isso a vigilância ambiental trabalha em conjunto com a Emater, órgão que conhece, melhor que ninguém, as áreas rurais do DF”, lembra o chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Sobradinho, Tiago Gomes de Carvalho. Confira, abaixo, o calendário de vacinação nos postos fixos: ?Fercal e Sobradinho II: dia 21/7, das 9h às 16h ?PAD-DF: de 20 a 27/8, das 9h às 16h ?Pipiripau: 20/8, das 9h às 16h ?Tabatinga: 20/8, das 9h às 16h ?Taquara: 20/8, das 9h às 16h ?Planaltina: 27/8, das 9h às 16h ?Rio Preto: 27/8, das 9h às 16h *Com informações da Emater
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Seca favorece o surgimento de carrapatos. Previna-se
Com a seca, a população sabe que tem de melhorar a hidratação e consumir alimentos mais leves. Mas também precisa redobrar os cuidados com um tipo de aracnídeo bem pequeno, o carrapato, que pode causar muitas doenças. “A (doença) mais comum transmitida pelo carrapato é a febre maculosa, causada por uma bactéria (riquétsia). É uma doença febril e pode variar os sintomas de leves a graves”, explica a gerente de Vigilância das Doenças Transmissíveis, a bióloga Kênia de Oliveira. [Olho texto=”“A seca é um período propício porque os ovos do carrapato precisam estar secos para eclodir”” assinatura=”Isaias Martins, veterinário da Diretoria de Vigilância Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a bióloga, o Distrito Federal não é uma região endêmica das doenças transmitidas pelo carrapato. Porém, possui áreas com condições favoráveis à ocorrência, como os parques urbanos e trilhas, principalmente no período de julho a setembro. Este período de seca coincide com as férias escolares do meio do ano, quando mais pessoas têm acessos a trilhas, matas, parques e jardins. Os cuidados com os animais domésticos também devem estar em dia, já que eles podem ser hospedeiros de carrapatos. “A seca é um período propício porque os ovos do carrapato precisam estar secos para eclodir”, alerta Isaias Martins, veterinário da Diretoria de Vigilância Ambiental. De acordo com o veterinário, a transmissão da doença para humanos acontece quando o carrapato suga o sangue para se alimentar e libera saliva que infecta a corrente sanguínea. “Os sintomas aparecem entre o segundo e o décimo quarto dia da contaminação, mas a doença não é transmitida de uma pessoa para outra”, relata. Quando o carrapato suga o sangue de uma pessoa para se alimentar, libera saliva que infecta a corrente sanguínea | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde DF Os sintomas são febre, dor de cabeça, mal-estar geral, dores musculares e, em alguns casos, presença de manchas. Isaias Martins ressalta que um carrapato leva de quatro a seis horas para transmitir a bactéria ao hospedeiro. “Por isso, quanto mais rápido for retirado da pele, menor será o risco de contrair a doença.” Mas a retirada do aracnídeo do corpo não é tão simples, já que ele não sai no banho. Por isso, há a necessidade de usar uma pinça. Em caso de dificuldades na retirada ou frente à ocorrência de sintomas, especialmente febre, deve-se procurar o serviço de saúde mais próximo, informando a exposição ao carrapato. O melhor é sempre a prevenção: – Use inseticida por cima das roupas; – Use roupas claras para identificar o carrapato com facilidade; – Evite passear com animais domésticos em local sabidamente infestado; – Mantenha os animais domésticos com a prevenção a carrapatos em dia; – Ao final do passeio, verifique a presença de carrapatos no corpo ou nos animais domésticos; – Se encontrar um carrapato, remova-o com uma pinça para retirá-lo por completo. Depois, lave com álcool ou água e sabão o local onde o carrapato picou. * Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Intensificada vacinação antirrábica
A campanha de vacinação antirrábica no DF já imunizou 36.647 cães e gatos em um período de quatro dias. A meta é chegar a 350 mil pets. A Secretaria de Saúde (SES-DF) conta com 14 pontos fixos em diversas áreas do DF, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Confira aqui. Muitos tutores já garantiram a dose anual contra a raiva. As irmãs Letícia e Carolina Braga levaram as cachorrinhas Cookie e Cake, de 8 e 6 anos, respectivamente. “Nós sempre acompanhamos o calendário de vacinação e soubemos aqui no petshop que teria essa campanha, então aproveitamos”, afirmou Letícia. Miguel e o pai, Alexandre Campelo, aproveitam o dia de folga para vacinar Daia, a rottweiler de 1 ano e 4 meses | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Miguel e o pai, Alexandre Campelo, aproveitaram o dia de folga para vacinar Daia, uma rottweiler de 1 ano e 4 meses. Para garantir a segurança da equipe de saúde, a cadela estava de focinheira, mas pareceu não se incomodar com a picada da agulha. “Todo o esquema vacinal dela está em dia”, garantiu Miguel. As irmãs Letícia e Carolina Braga levaram as cachorrinhas para garantir a dose anual da vacina “Orientamos o uso de guia e coleira para todos os cães. Os de grande porte também devem estar com focinheira. Já os gatos precisam chegar aos locais de vacinação em caixas de transporte”, alertou o diretor-substituto da Vigilância Ambiental, o médico veterinário Laurício Monteiro da Cruz. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Aproveite a campanha antirrábica para atualizar a vacinação de seu pet
Esta quarta-feira (6) é o Dia Mundial das Zoonoses, doenças que podem ser transmitidas de animais para seres humanos, a exemplo da raiva, que pode ser fatal. A data faz alusão a um acontecimento de 1885, na França, quando um garoto foi mordido por um cachorro infectado, mas foi salvo pela vacina. Diante do caso de raiva em humano registrado na tarde de terça-feira (5) no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde antecipou para esta quarta o início da campanha antirrábica para cães e gatos a partir de 3 meses. Ao todo, a secretaria disponibilizou 14 pontos de vacinação em diferentes regiões. Odete Bortolozzi aproveitou o primeiro dia de vacinação para levar logo cedo o yorkshire Bruce, de 5 anos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Odete Bortolozzi aproveitou o primeiro dia de vacinação para levar logo cedo o yorkshire Bruce, de 5 anos. Ela garante que a carteira de vacinação do cãozinho está atualizada com todas as vacinas necessárias. “Ele é meu xodó. Estamos sempre atentos às vacinas. A gente precisa cuidar de quem está perto da gente. A prevenção de doenças e o bem-estar dos bichinhos estão diretamente relacionados à nossa saúde”, afirma. A imunização é de segunda a sexta-feira, das às 8h às 17h. Nos próximos dias, novos pontos volantes entrarão em operação, incluindo uma parceria com as administrações regionais, onde, estima-se, a população de cães e gatos é de 345.033, dos quais 89,4% são cães e 10,6%, gatos. A expectativa é vacinar pelo menos 80% da população animal. A vacina antirrábica faz parte do calendário fixo, portanto está disponível durante o ano inteiro, em todos os Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental (confira aqui). [Olho texto=”“Lavar o local da ferida com água e sabão é uma medida extraordinária com a qual já se diminui muito a possibilidade de propagação do vírus”” assinatura=”Laurício Monteiro da Cruz, diretor-substituto da Vigilância Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Transmissão do vírus O vírus da raiva está presente na saliva de animais infectados e é transmitido principalmente por meio de mordidas e arranhões ou de lambidas em mucosas e pele lesionadas. O diretor-substituto da Vigilância Ambiental, o médico veterinário Laurício Monteiro da Cruz, ressalta a importância de higienizar a área que pode ter sido contaminada. “Lavar o local da ferida com água e sabão é uma medida extraordinária com a qual já se diminui muito a possibilidade de propagação do vírus”, explica. Segundo ele, para se prevenir, além da vacina, é importante evitar mexer ou tocar em cães e gatos desconhecidos, sem donos, principalmente quando eles estiverem se alimentando, com cria ou dormindo. O especialista acrescenta que, em caso de suspeita de raiva, é fundamental a comunicação para acompanhamento e análise. A orientação é procurar uma Unidade Básica de Saúde para orientação. O contato com a Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde pode ser pelo telefone (61) 2017-1342 ou pelo Disque Saúde – 160 ou pelo e-mail: zoonosesdf@gmail.com Zoonoses mais comuns: – Acidentes por picadas de animais peçonhentos (como cobras, aranhas, escorpiões, abelhas, entre outros) – Criptococose – Esporotricose humana – Febre amarela – Hantavirose – Leishmaniose tegumentar – Leishmaniose visceral – Leptospirose – Malária – Raiva – Salmonelose – Toxoplasmose *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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