Quantos somos e como estamos no DF: Pdad-A 2024 traça amplo panorama da população da capital
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta sexta-feira (21), os resultados da nova Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2024. O levantamento aponta que mais de 95% da população do DF sabe ler e escrever, 75,2% frequentam a escola e 87,5% dos moradores têm acesso à internet. Além disso, 47% da população busca atendimento médico na rede pública, principalmente por meio de consultas/prevenção. Após dez meses de coleta, a pesquisa apresenta, pela primeira vez, dados detalhados sobre domicílios urbanos e rurais das 35 regiões administrativas do DF, além dos 12 municípios que integram a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). “A ampliação da pesquisa permite uma avaliação mais abrangente das regiões administrativas do DF, incluindo as recém-criadas, a área rural, que antes era analisada separadamente, e os 12 municípios da região metropolitana. Compreender essa dinâmica ajuda a direcionar melhor as políticas públicas voltadas para mobilidade, infraestrutura e serviços essenciais”, explica o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino. Após dez meses de coleta, a pesquisa apresenta, pela primeira vez, dados detalhados sobre domicílios urbanos e rurais das 35 regiões administrativas do DF | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Realizada a cada dois anos, conforme o decreto nº 39.403/2018, a pesquisa traça um panorama demográfico, social, econômico e territorial do DF, auxiliando no planejamento de políticas públicas mais eficazes. Principais números Atualmente, a Área Metropolitana de Brasília (AMB) abriga 4.255.593 habitantes, distribuídos em 1.444.256 residências. O DF conta com uma população total de 2.982.658 pessoas, sendo 2.861.133 em áreas urbanas e 121.525 em áreas rurais. Ceilândia continua sendo a região mais populosa, com mais de 292 mil habitantes e 99.768 domicílios. Samambaia agora ocupa a segunda posição, com 224.129 moradores, superando o Plano Piloto, que tem 211.668 habitantes. A pesquisa também aponta um aumento no número de pessoas morando em casas e na presença de animais de estimação nos lares. A maioria da população é composta por mulheres (52,3%), e houve crescimento na parcela de pessoas negras, que agora representam 58,3% dos moradores. A média de idade é de 34,9 anos. Quanto à religião, 48,8% se declaram católicos, enquanto 28,4% se definem evangélicos, 3,2%, espíritas e 0,7%, seguidores de religiões de matriz africana. O percentual de pessoas sem religião é de 17,6%. “A ampliação da pesquisa permite uma avaliação mais abrangente das regiões administrativas do DF, incluindo as recém-criadas, a área rural, que antes era analisada separadamente, e os 12 municípios da região metropolitana. Compreender essa dinâmica ajuda a direcionar melhor as políticas públicas voltadas para mobilidade, infraestrutura e serviços essenciais”, explica o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino Sobre a origem, 54,9% dos moradores nasceram fora do DF, sendo a maioria originária do Nordeste. A principal razão para a mudança de residência foi a proximidade com a família, apontada por 36,6% dos entrevistados. Em média, os moradores residem no DF há 25,3 anos. “O objetivo é que esses dados sejam continuamente analisados para fornecer informações mais detalhadas por eixo temático, subsidiando as diversas secretarias de governo na tomada de decisão. A ideia é aprimorar a pesquisa sem perder sua essência, garantindo uma base histórica de comparação”, acrescenta Manoel Clementino. O governador Ibaneis Rocha destacou a importância da pesquisa para o planejamento do governo: “Os dados do IPEDF nos ajudam a compreender melhor as demandas da população e a planejar políticas públicas mais eficazes para atender às necessidades de cada região do DF”. Educação e transporte Entre os moradores com cinco anos ou mais, 95% sabem ler e escrever. Além disso, 36,9% dos entrevistados com 25 anos ou mais têm o ensino superior completo. No grupo de 4 a 24 anos, 75,2% frequentam creche, escola ou faculdade, sendo o turno matutino o mais comum (47,4%). O automóvel é o principal meio de transporte para estudantes (31,2%). Para os entrevistados, o tempo de deslocamento até a instituição de ensino é de até 15 minutos. Segundo a diretora de estatística e pesquisas socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, a redução no tempo de deslocamento pode estar relacionada às melhorias na infraestrutura viária e no transporte público. “Com um escoamento maior das vias, a população permanece menos tempo aguardando e ganha tempo para outras atividades”, destaca a diretora. Mudança de consumo A pesquisa revelou mudanças no padrão de consumo de dispositivos para acesso à internet. Ao todo, 83,5% dos entrevistados declararam possuir ao menos um celular para uso pessoal e acesso à internet nos últimos três meses. “No passado, o acesso à internet era predominantemente feito por computadores. Hoje, os smartphones lideram, seguidos pelas smart TVs e, em terceiro lugar, os PCs e notebooks”, explica Francisca Lucena. Os dados completos da Pdad-2024 estão disponíveis neste link.
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Desemprego diminui no Distrito Federal e regiões metropolitanas
A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), apresentada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quinta-feira (19), revelou que a taxa de desemprego total no Distrito Federal recuou de 15,5% para 14,7% entre outubro e novembro. No mesmo período, a taxa de participação – proporção de pessoas com 14 anos ou mais no mercado de trabalho – permaneceu estável em 64,6%. O mercado de trabalho da capital federal registrou um acréscimo de 14 mil novos postos no último mês, impulsionado principalmente pelos setores de construção, comércio e reparação. Enquanto isso, o setor de serviços apresentou uma redução no número de ocupações, enquanto a área de indústria de transformação manteve estabilidade. O aumento na ocupação foi influenciado pelo crescimento de empregados domésticos, trabalhadores sem carteira assinada e ocupações diversas, como pequenos empreendedores familiares. O mercado de trabalho do DF registrou um acréscimo de 14 mil novos postos no último mês, impulsionado principalmente pelos setores de construção, comércio e reparação | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na comparação anual, entre novembro de 2023 e novembro de 2024, o desemprego total no DF também recuou, passando de 15,5% para 14,7%. Nesse intervalo, foram criados 21 mil novos postos de trabalho, superando o crescimento de 8 mil pessoas na População Economicamente Ativa (PEA). Na Área Metropolitana de Brasília (AMB), a taxa de desemprego total caiu de 16,4% para 14,9% em 12 meses. Houve um aumento de 23 mil ocupações no período, com destaque para os setores de construção e indústria de transformação. As vagas com carteira assinada no setor privado e o número de trabalhadores autônomos também cresceram, enquanto o setor público registrou uma redução nas ocupações. Entre outubro e novembro de 2024, o desemprego na área metropolitana recuou de 15,4% para 14,9%. O crescimento de 11 mil postos de trabalho foi liderado pelos setores de comércio, reparação e construção. Entre as formas de inserção, houve aumento no número de assalariados com e sem carteira assinada no setor privado, além de estabilidade no contingente de empregados domésticos. Já na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), a taxa de desemprego caiu de 18,7% em novembro de 2023 para 15,5% no mesmo mês de 2024, mas apresentou uma leve alta em relação a outubro de 2024, quando estava em 15,1%. A taxa de participação também apresentou queda anual, de 67,5% para 64,1%. Em novembro de 2024, 533 mil pessoas estavam ocupadas na Periferia Metropolitana, número 0,6% inferior ao registrado no mês anterior. Apesar da retração na área de comércio e reparação, o setor de serviços apresentou crescimento no período. O volume de assalariados no setor privado subiu 4%, com destaque para o emprego com carteira assinada, que cresceu 3,4%. “Chegamos ao final de 2024 com resultados positivos para o mercado de trabalho do DF, sobretudo devido à geração de ocupações na construção, que recuperou os patamares do segundo semestre de 2022, à retomada do emprego doméstico e ao aumento dos postos com carteira assinada. No entanto, sinais de alerta para 2025 surgem diante da retração no emprego público, que enfrenta uma mudança geracional e o crescimento da terceirização”, destacou Lúcia Garcia, técnica e economista do Dieese. *Com informações do IPEDF
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Mercado de trabalho no DF e AMB tem construção e indústria como destaques
O mercado de trabalho no Distrito Federal e na Área Metropolitana de Brasília (AMB) apresentou sinais positivos em outubro de 2024. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF (PED-DF), apresentada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o resultado decorreu do avanço em setores estratégicos e uma redução significativa na taxa de desemprego em comparação ao mesmo período de 2023. No Distrito Federal, o número de ocupados somado ao das pessoas que buscam emprego se manteve estável em 1.715 mil, com uma leve variação na taxa de participação, que passou de 64,7% para 64,6%. O nível de ocupação oscilou, totalizando 1.449 mil pessoas, mas setores como Indústria de transformação, Construção e Comércio e reparação registraram crescimento expressivo. A Indústria “se destacou com um aumento de 11,4% (5 mil postos de trabalho), enquanto a Construção avançou 4,2% (3 mil postos), e o Comércio apresentou alta de 0,9% (2 mil postos). O resultado decorreu do avanço em setores estratégicos e uma redução significativa na taxa de desemprego em comparação ao mesmo período de 2023 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na Área Metropolitana de Brasília (AMB), o mercado de trabalho formado por 2.346 mil pessoas economicamente ativas também demonstrou recuperação, enquanto houve estabilidade na taxa de participação (64,5%). O número de ocupados cresceu 0,2% em relação ao mês anterior, somando 536 mil pessoas, impulsionado pela alta na Construção (6,1%, ou 4 mil postos) e nos Serviços (0,7%, ou 2 mil). Outro ponto positivo foi a redução da taxa de desemprego total na AMB, que caiu de 16,3% para 15,4% em um ano, refletindo a criação de 15 mil postos de trabalho no período. Na capital, a taxa de desemprego permaneceu relativamente estável em outubro, mas acompanhada da geração de oito mil postos de trabalho, fruto de políticas de incentivo à geração de empregos. O crescimento do contingente de trabalhadores autônomos (2%, ou 5 mil pessoas) e de empregados domésticos (4,2%, ou 3 mil pessoas) no DF mostra a diversificação nas formas de inserção ocupacional. Além disso, os rendimentos dos autônomos subiram 3,1%, alcançando uma média de R$ 3.344. Apesar dos avanços, o rendimento médio dos ocupados no DF apresentou leve queda (-0,5%), fechando em R$ 4.640. Entretanto, setores como Comércio e reparação tiveram aumento salarial de 1,9%. “Com as mudanças do trabalho dos últimos anos, a sazonalidade de final de ano foi substituída pela estabilidade. É isto que vemos no movimento ocupacional da nossa Região Metropolitana e na Capital, que apresentou oscilações em relação a setembro de 2023. Na comparação com outubro do ano passado vemos nítida melhoria na ocupação e queda do desemprego”, afirmou Lucia Garcia, técnica e economista do Dieese. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF)
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Mulheres negras representam 34,7% da população em idade ativa
Em celebração ao mês da Mulher Negra Latina e Caribenha, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgaram o boletim anual Mulheres Negras. O levantamento apresenta dados sobre mulheres negras na Área Metropolitana de Brasília (AMB) e na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). Das 584 mil mulheres negras empregadas na Área Metropolitana de Brasília, 72,7% trabalhavam no DF, segundo dados de 2023 divulgados pelo boletim anual Mulheres Negras | Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil A AMB é formada pelo DF e por 12 municípios goianos vizinhos (Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás). Em 2023, a AMB contava com 1,24 mil mulheres negras de 14 anos ou mais, representando 34,7% da população em idade ativa. Entre elas, 67,7% residiam no Distrito Federal (DF) e 32,3% na PMB. No DF, a presença das mulheres negras na população economicamente inativa foi de 32,2%, enquanto na PMB essa proporção era de 41,5%. Os dados mostram um cenário promissor para as mulheres negras no mercado de trabalho. No DF, elas constituíam 28,2% da população ocupada, totalizando 397 mil trabalhadoras. Na PMB, as mulheres negras representavam 35,2% das ocupadas. No total da AMB, mulheres negras compunham 30,1% ou 584 mil ocupadas. Em termos de deslocamento, das 584 mil mulheres negras empregadas na AMB, 72,7% trabalhavam no DF. Na PMB, 55,8% trabalhavam na região de moradia e 43,1% se deslocavam para o DF. A distribuição etária das mulheres negras na população ativa do DF mostrou que a maioria tinha entre 40 e 59 anos (35,4%), seguida por jovens de 16 a 29 anos (24,3%). Entre as economicamente ativas, 41,1% tinham entre 40 e 49 anos, enquanto 28,4% estavam na faixa de 16 a 29 anos. Na educação, 21,2% das mulheres negras do DF não haviam completado o ensino fundamental em 2023, enquanto 65% tinham concluído o ensino médio. Entre as economicamente ativas, 76,8% tinham pelo menos o ensino médio completo, sendo 33,2% com ensino superior. *Com informações do IPEDF
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Exporide apresenta ações para o desenvolvimento do Entorno
Começou nesta quarta-feira (15) em Brasília a primeira edição do Exporide, evento que apresenta conferência com palestras, pesquisas e estandes para desenvolver e apresentar ações de fortalecimento de políticas públicas em 12 municípios da Área Metropolitana de Brasília (Amab). Serão dois dias de programação gratuita no Clube do Congresso, no Setor de Clubes Sul. Participam representantes de Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, falou sobre a importância do encontro: “Queremos valorizar essa integração com desenvolvimento tecnológico e inovação” | Foto: Romulo Gomes/Segov “Nossa ideia é não só incentivar, mas financiar os trabalhos nos 12 municípios que compõem a Ride” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo O encontro integra as ações finais da primeira etapa do Programa Integrado de Desenvolvimento Regional e Transformação Digital das Cadeias Produtivas e Municípios da Ride-DF e Entorno, lançado em novembro do ano passado no Palácio do Buriti. A iniciativa é uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), responsável pela concepção do projeto. Políticas integradas “Nossa ideia é não só incentivar, mas financiar os trabalhos nos 12 municípios que compõem a Ride”, declarou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, que representou o governador Ibaneis Rocha na abertura do evento. “Queremos valorizar essa integração com desenvolvimento tecnológico e inovação para aumentar o acesso e a qualidade de vida das pessoas com emprego, renda e políticas públicas integradas, porque existe essa simbiose entre o DF e esses municípios.” José Humberto lembrou ainda que o governo tem feito uma série de investimentos visando à qualidade de vida dos moradores dos dois estados, como as obras de infraestrutura viária: “Nós acabamos de terminar a pavimentação da DF-285 e vamos complementar até a divisa com Minas Gerais, para beneficiar os produtores daquela região. Ainda ontem [terça, 14], estivemos em Santo Antônio do Descoberto e o governador anunciou o projeto de duplicação da DF-280. Também temos conversado com o prefeito de Planaltina de Goiás para integrar duas pistas que dão acesso à cidade. Estamos falando de cidades que conectam diariamente moradores de Brasília a Goiás e vice-versa”. O presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF), Marco Antônio Costa Júnior, reforçou que, ao incentivar o Exporide, o GDF auxilia no desenvolvimento da Área Metropolitana de Brasília, que tem a peculiaridade de dividir territórios com o estado de Goiás. “Essa entrega é parte fundamental do propósito da FAPDF de criar desenvolvimento por meio de tecnologia e inovação”, avaliou. “Esse é um fato marcante para a integração do DF e dos municípios da região metropolitana”. Soluções para as cidades Representando o presidente da Codese-DF, o integrante do Conselho Deliberativo Paulo Roberto de Morais Muniz explicou que a primeira edição da Exporide celebra as ações iniciadas no ano passado e desenvolvidas até março deste ano. “Realizamos uma série de atividades essenciais, incluindo a avaliação dos municípios a partir de indicadores, como meio ambiente, economia e aspectos socioeconômicos”, afirmou. “Capacitamos servidores públicos, empresários e membros do terceiro setor. Tivemos mais de mil inscritos nos hackathons. Esse evento representa o ápice desse programa, onde poderemos compartilhar os aprendizados. Nada disso seria possível sem o apoio do GDF”. “Tenho certeza de que vamos financiar parte desses projetos na próxima fase, fortalecendo os ecossistemas de inovação” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Entre os resultados do programa estão 48 projetos desenvolvidos nos 12 municípios durante as maratonas de hackathons entre novembro de 2023 e março deste ano. Destacam-se rotas turísticas, incentivos a empreendedores locais e ações de sustentabilidade. O GDF, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da FAPDF, incentivará alguns dos projetos inscritos. Projetos “Tenho certeza de que vamos financiar parte desses projetos na próxima fase, fortalecendo os ecossistemas de inovação”, ressaltou o titular da Secti, Leonardo Reisman. “Esse projeto reflete a história de Brasília, quando o JK decidiu mover a capital para o Distrito Federal demandando a força de trabalho desses municípios que já existiam. É um retorno dessa gratidão com tecnologia e inovação”. A gestora ambiental Rose Teles, de Padre Bernardo (GO), destacou a proposta de integração do Exporide: “É um evento importantíssimo, porque traz condições de melhorias para o nosso município, que está pertinho de Brasília – são só 100 km de distância” | Foto: Adriana Izel/Agência Brasília A gestora ambiental Rose Teles está entre as idealizadoras do projeto Plantando Ideias, Alimentando Vidas, apresentado pela Secretaria de Meio Ambiente de Padre Bernardo. A proposta visa à instalação de composteiras em espaços públicos incentivando a população a destinar corretamente os resíduos orgânicos. “Foi um sonho para a gente ter tido o projeto selecionado para o Exporide”, disse. “Seria muito interessante para o nosso município, porque pode auxiliar na geração de renda e emprego. É um evento importantíssimo, porque traz condições de melhorias para o nosso município, que está pertinho de Brasília – são só 100 km de distância. Então, se houver esse apoio e interligação, será bom para todos.” O Exporide conta com fomento da Secti-DF e FAPDF, além de patrocínio do BRB, da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). Veja, abaixo, a continuação da programação do encontro, que, nesta quarta-feira, já teve palestras e painéis. Quinta-feira (16) → 9h – Painel: “Experiências e análises da 1ª fase do programa Exporide”. Participantes: coordenadores do projeto Exporide – Marciele Berger, Ivelise Longhi, Alessandra Soares, Jorge Henrique Fernandes, Magda Fernanda Fernandes e Mauricio de Souza → 10h – Palestra: “Inovação e convergência para cidades mais inteligentes”. Apresentação: Professor Hélio L. Costa, PhD → 10h30 – Painel: “Inovação e convergência para cidades mais inteligentes”. Participantes: Prof. Hélio L Costa, PhD; Vagner de Carvalho Costa, coordenador-geral do Ministério das Cidades, e Eduardo Fayet, vice-presidente da Abrig → 11h – Palestra: “Brasília e Entorno Metropolitano: integrar para desenvolver”. Apresentação: Ivelise Longhi, líder do Eixo de Desenvolvimento Urbano do Codese-DF → 14h – Painel: “O crescimento urbano da área metropolitana de Brasília entre 2010-2023 – dados do Censo 2022 e os desafios para o planejamento urbano”. Participação de Anamaria de Aragão, coordenadora de Estudos Territoriais do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) → 14h30 – Palestra “O transporte público coletivo Ride/DF e seus desafios”. Apresentação: Professora Maria Rosa Ravelli, do Codese-DF → 15h – Palestra: “Pdot DF e sua influência na Área Metropolitana de Brasília”. Apresentação: Janaína Domingos Vieira, secretária adjunta da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh) → 15h30 – Palestra: “Geoprocessamento – uma ferramenta importante para formulação de políticas públicas”. Apresentação: Litz Mary lima Bainy, chefe da Unidade de Geoinformações da Seduh → 16h – Palestra: “A Importância do planejamento e os desafios enfrentados no município”. Apresentação: Nikaelle Moraes de Oliveira, secretária municipal de Planejamento Urbano, Mobilidade e Habitação de Cidade Ocidental (GO) → 17h – Palestra: “Governança pública”. Apresentação: Cristiane Nardes Farinon, do Instituto de Governança e Compliance Pública (IGCP) → 17h30 – Painel: “Governança pública”. Participantes: Cristiane Nardes Farinon, do Instituto de Governança e Compliance Pública (IGCP); Walter Marinho, coordenador do Comitê de Inovação da Rede Governança Brasil; Paulo Alves, presidente da Companhia Brasileira de Governança, e Marcilio Alisson Fonseca de Almeida, prefeito de Arinos (MG) → 18h – Oficialização da criação do Codese município de Cocalzinho de Goiás (GO) → 18h30 – Encerramento.
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Crescimento populacional no DF desacelerou entre 2010 e 2022, aponta levantamento
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou o estudo Censo 2022: retrato demográfico e perspectivas para Área Metropolitana de Brasília (AMB) e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), que apresenta as mudanças na estrutura demográfica das regiões entre 2010 e 2022, com base nos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo indica a desaceleração no crescimento populacional da capital federal, passando de 2,28% ao ano entre 2000 e 2010 para uma média anual de 0,76% entre 2010 e 2022. Outro fator significativo é o envelhecimento progressivo da população: entre 2010 e 2022, a proporção de pessoas com idades até 14 anos reduziu de 23,7% para 19,9%, enquanto a de pessoas com 65 anos ou mais aumentou de 5% para 8,8%. O estudo aponta o envelhecimento progressivo da população da Área Metropolitana de Brasília | Foto: Divulgação/ IPEDF As dinâmicas socioeconômicas apresentadas no estudo também se destacam: o índice de envelhecimento – que indica a proporção de idosos em relação ao número de pessoas de até 14 anos na população – aumentou de 21 idosos com 65 anos ou mais a cada 100 pessoas menores de 15 anos em 2010 para 46,5 idosos nessa faixa etária em 2022. Ao considerarmos os idosos com 60 anos ou mais, o salto foi de 46,4 para 68,3 idosos no mesmo período. Já a AMB, formada pelo DF e os 12 municípios goianos vizinhos (Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás), cresceu 1,19% ao ano. Na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), que abrange somente os 12 municípios mencionados, o crescimento anual foi de 2,22%. A Ride-DF, composta pelo Distrito Federal e 33 municípios (sendo 29 goianos e quatro mineiros), cresceu 1,14% ao ano. Essa taxa variou significativamente entre diferentes municípios da região: enquanto Cidade Ocidental (4,21% a.a.) cresceu exponencialmente, somando 35.852 residentes a mais entre 2010 e 2022, Niquelândia (-1,6% a.a.) registrou déficit demográfico, totalizando 7.397 residentes a menos no mesmo período. Acesse o estudo na íntegra. *Com informações do IPEDF
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Desemprego se mantém estável no DF
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta terça-feira (30), os resultados das pesquisas de Emprego e Desemprego (PED) do Distrito Federal, da Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) e da Área Metropolitana de Brasília (AMB) referentes ao mês de dezembro e ao ano de 2023. Em dezembro, a taxa de desemprego ficou em 15,5%, idêntico patamar de novembro e acima do percentual registrado no mesmo mês de 2022 (14,8%). Apesar do aumento na taxa de desemprego na comparação anual, os resultados observados nos dois últimos meses de 2023 são os menores do ano e apresentam queda desde outubro. Periferia Metropolitana de Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A taxa de desemprego na PMB passou de 18,7% para 16,8% entre novembro e dezembro de 2023. Em dezembro de 2022, o índice era de 18,2%. Os 12 municípios goianos que compõem a PMB são Águas Lindas, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso. Área Metropolitana de Brasília Na AMB, que agrega os contingentes pesquisados no DF e na PMB, a taxa de desemprego caiu de 16,4% em novembro para 15,8% em dezembro do ano passado. Na comparação anual, o índice permaneceu relativamente estável, já que em dezembro de 2022 ficou em 15,7%. Assim como observado na capital federal, o resultado do último mês de 2023 foi o menor do ano. Confira, abaixo, os boletins. ? Boletim PED-DF Dezembro/23 ? Boletim PED-PMB Dezembro/23 ? Boletim PED-AMB Dezembro/23 *Com informações do IPEDF
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DF tem a menor taxa de desemprego do ano
Na manhã desta terça-feira (28), foram divulgados os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal e de sua Área Metropolitana, estudo elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). É a menor taxa de desemprego registrada no DF no ano. A Área Metropolitana de Brasília tem o maior número de pessoas ocupadas desde 2020 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com o levantamento, a taxa de desemprego total no mês de outubro caiu para 15,6%, 0,9 ponto percentual a menos que em setembro (16,5%). No mesmo período, a taxa de participação, agrupamento de pessoas com 14 anos ou mais inseridas no mercado de trabalho oscilou positivamente, ao passar de 65,1% para 65,3%. A explicação do comportamento no último mês foi o aumento do volume de ocupados: 19 mil postos de trabalho foram criados, número suficiente para absorver a ligeira elevação da População Economicamente Ativa (PEA), com mais 6 mil pessoas no mercado de trabalho. O contingente de ocupados decorreu do acréscimo do número de postos de trabalho nos setores de Serviços e de Comércio e reparação. Já a Indústria de transformação permaneceu estável e não houve variação na Construção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No DF houve queda tanto na taxa de desemprego aberto, que passou de 13,8% para 13,3%, quanto na taxa de desemprego oculto, de 2,7% para 2,3% da PEA correspondente. Área Metropolitana de Brasília (AMB) A AMB manteve a taxa de desemprego total em 16,3%, o que sugere estabilidade no mercado de trabalho. Entre setembro e outubro, foi possível observar um aumento no número de pessoas empregadas: de 1.422.000, em setembro, para 1.441.000 em outubro e configurando o maior número de pessoas ocupadas desde 2020. Na comparação com outubro de 2022, o número de empregados aumentou 14,5% na categoria Administração pública e 5,6% em Serviços. Os setores de Comércio e reparação (-11,2%), Construção (-10,1%) e Indústria da transformação (-2,2%) apresentaram queda no contingente de trabalhadores no período. Acesse os boletins PED-DF e PED-AMB. *Com informações do IPEDF
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