Hran realiza 600 atendimentos para identificar lesões suspeitas de câncer de pele
As portas do ambulatório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) estiveram abertas neste sábado (13) em uma força-tarefa para o diagnóstico de câncer de pele. Ao longo de seis horas, das 9h às 15h, 600 atendimentos foram realizados com o objetivo de identificar precocemente lesões suspeitas de câncer de pele e orientar a população sobre prevenção e cuidados essenciais. Após consulta médica, 40 remoções cirúrgicas puderam ser realizadas de forma imediata na unidade de saúde. Outros 50 pacientes tiveram procedimentos agendados para os próximos meses, que serão efetuados, além do próprio Hran, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ou no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB). Otávio Ruela, 90, e Maria das Dores de Souza, 86, foram os primeiros a serem atendidos. A posição foi garantida com o apoio de familiares que se revezaram na fila desde o fim da tarde anterior, sexta-feira (12). Logo nos primeiros minutos de atendimento, ambos entraram para a sala de cirurgia. Do lado de fora, quem os aguardava eram os filhos, o casal Edimar Ruela, 59, e Marilene Alves, 51. Otávio Ruela, 90, e Maria das Dores de Souza, 86, foram os primeiros a serem atendidos. Logo nos primeiros minutos de atendimento, ambos entraram para a sala de cirurgia | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF "Desde o início do ano que eu estou torcendo para esse dia chegar”, afirma o filho de Otávio na companhia da esposa. O pai teve lesões identificadas nos últimos meses, enquanto a sogra concluiu tratamento para câncer de pele há cerca de três anos. "A gente conhece alguns dos profissionais que estão aqui. Sabemos que nossos pais estão em boas mãos", garante Marilene. Voluntários A força-tarefa reuniu quase 60 médicos e outros 20 profissionais de diferentes formações. Neste grupo de voluntários, havia bastante comprometimento e paixão. "Eu nasci para cuidar de pessoas. Aqui é a minha casa", demonstrava a enfermeira Claudia Brito. Não à toa, foram quase trinta anos de atuação no Hran. Aposentada em 2014, os últimos 15 anos de profissão foram dedicados ao setor de dermatologia da unidade. Já tendo participado do Dezembro Laranja em anos anteriores, não teve dúvidas ao aceitar o convite para atuar como voluntária nesta edição. "Eu sou apaixonada por dermatologia. É o que eu gosto de fazer. Fui cada vez mais estudando… Essa paixão está aqui comigo até hoje", resume a profissional. Dezembro Laranja Os atendimentos gratuitos são uma das principais ações do Dezembro Laranja, coordenado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A campanha chama a atenção para a importância do autocuidado e da realização do check-up anual com o dermatologista, medidas essenciais para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de pele. Desde 1999, essa iniciativa já somou mais de 600 mil consultas e identificou mais de 75 mil casos de câncer cutâneos. Este ano são mais de 100 postos em todo o país e colaboração de mais de 2 mil médicos dermatologistas voluntários. Ao longo de seis horas, das 9h às 15h, 600 atendimentos foram realizados no Hran com o objetivo de identificar precocemente lesões suspeitas de câncer de pele Segundo a preceptora da residência de dermatologia do Hran e presidente da SBD no Distrito Federal, Letícia Oba, a força-tarefa contribui de modo determinante. "A intenção aqui é ser resolutivo. A gente já faz algumas cirurgias hoje, deixa outras agendadas. É uma forma de acelerar o acesso da população à assistência especializada", explica. *Com informações da SES-DF
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Campanha Setembro em Flor atenta para a prevenção de cânceres ginecológicos
Em setembro, a Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), lança a campanha Setembro em Flor, voltada à conscientização sobre a importância do acompanhamento ginecológico. Durante todo o mês, serão promovidas ações de prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres que afetam o colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. Durante todo o mês, serão promovidas ações de prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres que afetam o colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 30 mil mulheres brasileiras recebem anualmente diagnósticos de câncer ginecológico, sendo mais de 16 mil casos apenas de câncer de colo uterino. A doença é detectada pelo exame citopatológico, mais conhecido como papanicolau ou exame preventivo. Na rede SES-DF, o exame é ofertado pelas unidades básicas de saúde (UBSs) mediante agendamento. Gradualmente, o exame citopatológico será substituído pelo teste molecular de DNA-HPV, tecnologia inovadora voltada para o rastreamento do câncer de colo do útero. O novo teste representa um avanço no cuidado preventivo contra o câncer de colo de útero. Outra medida de prevenção é a vacinação contra o HPV (papilomavírus humano), maior causador do câncer de colo de útero ou câncer cervical. O imunizante está disponível gratuitamente nas unidades da SES-DF para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Contudo, até dezembro deste ano, jovens entre 15 e 19 anos também poderão tomar a dose. A vacina também é indicada para pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou aids, pacientes transplantados e pacientes oncológicos. A oncologista ginecológica da SES-DF, Rayane Cardoso, afirma que é necessária uma abordagem abrangente e coordenada no cuidado da saúde feminina. “O acompanhamento ginecológico é fundamental para a prevenção de cânceres passíveis de rastreio”, frisa. Programação Para chamar a atenção para os cânceres ginecológicos e destacar a prevenção, a Secretaria de Saúde vai realizar diversos eventos durante todo o mês de setembro. Confira: Legenda *Com informações da Secretaria de Saúde
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Ações educativas reforçam segurança e prevenção à criminalidade no DF
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) intensificou, no primeiro semestre deste ano, sua política de prevenção à criminalidade por meio de iniciativas educativas e interinstitucionais voltadas à promoção da cultura de paz, à valorização da vida e ao fortalecimento de redes de proteção social. Coordenadas pela Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Suprec), por meio da Coordenação de Políticas de Segurança para a Juventude e Outros Grupos Vulneráveis (Cojuv), as ações impactaram diretamente mais de 4.500 pessoas. Com foco em crianças, adolescentes, idosos e servidores públicos, os projetos implementados nesse período integram a política de segurança integral. “Reconhecemos a prevenção como eixo estruturante das estratégias de segurança pública. Esse formato tem se consolidado como instrumento essencial para a redução da violência. Estamos investindo na formação cidadã, no diálogo e no fortalecimento de vínculos sociais como forma de enfrentar os fatores de risco e promover a segurança com inclusão e respeito”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Com foco em crianças, adolescentes, idosos e servidores públicos, os projetos implementados integram a política de segurança integral | Fotos: Divulgação/SSP-DF Para a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira, a prevenção qualificada é parte fundamental da estratégia de segurança pública do Distrito Federal. “Ao desenvolvermos ações com base em evidências, voltadas a públicos vulnerabilizados e integradas, ampliamos a efetividade da atuação de nossas políticas. Os resultados apresentados reforçam a importância de um modelo de prevenção qualificada”, afirma. Capacitação e transformação institucional Entre os destaques do semestre está o curso Ressignificar: Proteção Integral às Mulheres, que capacitou mais de 400 servidores da SSP-DF, do Sistema Socioeducativo e do Detran-DF. A formação, de caráter obrigatório, tem como objetivo promover uma mudança institucional no enfrentamento à violência de gênero, reforçando posturas de acolhimento, escuta ativa e proteção às vítimas. As forças de segurança também realizam a capacitação. Cidadania Outro projeto de relevância é o Programa Formativo de Promotores de Segurança Cidadã, que formou 720 estudantes da rede pública do ensino médio como multiplicadores da cultura de paz nas comunidades escolares. A formação incluiu palestras e oficinas sobre direitos humanos, mediação de conflitos, bullying, cyberbullying, violência sexual infantojuvenil e uso consciente das redes sociais. Ao final do processo, os alunos receberam certificados simbólicos, sendo reconhecidos como agentes de transformação em seus territórios. Entre os destaques do semestre está o curso Ressignificar: Proteção Integral às Mulheres, que capacitou mais de 400 servidores da SSP-DF, do Sistema Socioeducativo e do Departamento de Trânsito (Detran) “O fortalecimento de vínculos com a comunidade escolar, órgãos públicos e sociedade civil tem sido fundamental para a construção de uma rede de proteção sólida e efetiva”, destaca o titular da Cojuv, Henrique Neuto Tavares. “Essa integração mostra que a política de segurança cidadã está avançando e gerando resultados transformadores”, completa. Para solicitar a apresentação da Turminha Mais Segura, a escola interessada deverá entrar em contato pelo email turminhamaissegura@gmail.com. Integralidade Outro projeto colocado em prática no primeiro semestre deste ano é o Turminha Mais Segura. Com foco no público infantil, o projeto utiliza linguagem lúdica e personagens animados. Ao todo, 2.800 crianças foram atendidas com atividades teatrais e dinâmicas voltadas à convivência cidadã e à prevenção da violência. Já o projeto Conectados e Protegidos, voltado à população idosa, promoveu oficinas de pintura e fotografia, trabalhando temas como valorização pessoal, protagonismo e prevenção à violência contra a pessoa idosa. Ao todo, mais de 480 participantes foram atendidos. Ações previstas Para o segundo semestre de 2025, está prevista a ampliação do número de turmas do curso Ressignificar, a expansão territorial do programa Promotores de Segurança Cidadã e o lançamento da segunda edição do Conectados e Protegidos, que trará como foco principal a proteção emocional e relacional da pessoa idosa. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Asa Norte tem iluminação pública modernizada e recebe 1.172 novas luminárias de LED
A Asa Norte já recebeu, desde o início de janeiro, 1.172 novas luminárias de LED. O trabalho integra o plano de modernização da iluminação pública da CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes). O objetivo é concluir a substituição de todos os equipamentos da região até o final do primeiro trimestre deste ano. Trabalhos começaram pela Asa Norte, região que tem registrado episódios de vandalismo | Foto: Divulgação/CEB IPes “Nossas equipes estão trabalhando intensamente, tanto durante o dia quanto à noite, para garantir uma iluminação não só mais eficiente, mas também mais segura para a comunidade” Edison Garcia, presidente da CEB Foram instaladas 453 luminárias LED nas vias W4 e W5 Sul, atingindo uma eficiência de 98,4%. Já nas quadras 100 e 300, 673 novas luminárias foram instaladas. As equipes também iniciaram o trabalho nas quadras 200, 400 e 700, com previsão de substituir 593 e 488 luminárias de luz amarela por modelos de luz branca. A iniciativa tem como meta substituir as antigas luminárias de vapor de sódio por modernas luminárias de LED – que, além de mais eficientes, garantem melhor qualidade de iluminação. “A Asa Norte foi selecionada para dar início a esse processo devido ao grande número de atos de vandalismo registrados na região”, aponta o presidente da CEB, Edison Garcia. “Nossas equipes estão trabalhando intensamente, tanto durante o dia quanto à noite, para garantir uma iluminação não só mais eficiente, mas também mais segura para a comunidade.” Combate ao vandalismo Além da modernização, a CEB também tem intensificado as ações de manutenção preventiva e corretiva. Nos meses de dezembro e janeiro, a companhia atendeu 900 chamados abertos pela população e fez a reposição de postes danificados, janelas de inspeção e quadros de comando. O valor investido nesses serviços foi de aproximadamente R$ 160 mil. Outro aspecto relevante das ações da CEB é a reposição de equipamentos danificados por vandalismo ou acidentes de trânsito. Nesses casos, foram aplicados mais de R$ 90 mil em reparos. Além disso, a companhia tem se empenhado em reforçar as estruturas de iluminação pública para dificultar a ocorrência de furtos, que causaram prejuízos de R$ 111,5 mil apenas nos últimos dois meses no local. *Com informações da CEB IPes
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Políticas de prevenção à violência incentivam cultura de paz no Distrito Federal
As ações de prevenção ao racismo e a violências contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos e estrangeiros no Distrito Federal estão no escopo das políticas da Secretaria de Justiça de Cidadania (Sejus-DF). Essas iniciativas vão ao encontro do que propõe o Dia Mundial da Não-Violência e Cultura de Paz, celebrado nesta quinta-feira (30). A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e escolhida em homenagem ao pacifista Mahatma Gandhi, assassinado nesse dia em 1948. Programas coordenados pela Secretaria de Justiça e Cidadania promovem ações de prevenção contra o racismo e violências contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos e estrangeiros no Distrito Federal | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus Os programas da pasta começam desde a formação das crianças e adolescentes, com atividades dentro das salas de aula, por meio do programa Cidadania nas Escolas, que leva debates e campanhas de temas sobre prevenção ao bullying, às drogas, à violência doméstica, exploração sexual e ao uso indevido da internet. Fabiana Souza, mãe de Gabriel, 9 anos, e Bárbara, 10, alunos da rede pública do DF, afirma que o programa é fundamental para seus filhos terem contato com a cidadania. “Desde pequenos, eles estão aprendendo sobre disciplina, respeito aos colegas e aos pais”, disse. Os filhos de Fabiana também são frequentadores das aulas de karatê da Praça dos Direitos do Itapoã, um dos equipamentos públicos da Sejus-DF, que incentiva jovens, moradores de regiões vulneráveis, a buscarem alternativas de desenvolvimento social por meio de atividades esportivas, culturais e educativas. “Se não fosse essa oportunidade, eles estariam na rua, correndo risco de tomarem um caminho errado”, completou. “No DF, encontrei apoio, não apenas de pessoas solidárias, mas também de políticas públicas que garantem nossos direitos”, diz a venezuelana Katiusca Alcar Em outra frente, a Sejus-DF trabalha com ações voltadas ao combate à xenofobia, desenvolvendo atividades educativas em órgãos públicos, eventos e campanhas com finalidade de como acolher e reconhecer a importância dos migrantes e imigrantes que desembarcam no DF. Uma das beneficiadas das ações de acolhimento, a venezuelana Katiusca Alcar, que chegou ao DF há três anos após fugir da crise econômica enfrentada no seu país, exalta a importância destas políticas destinadas para a população estrangeira. “No DF, encontrei apoio, não apenas de pessoas solidárias, mas também de políticas públicas que garantem nossos direitos”, disse. Ela ressaltou ainda que, desde o primeiro momento, se sentiu amparada pelos cursos de capacitação e suporte psicológico ofertados pela Sejus. Inclusive, esse trabalho de orientação aos estrangeiros sobre o acesso a direitos sociais e serviços públicos consagrou o DF com o selo MigraCidades, da Organização das Nações Unidas (ONU). Combate à violência contra a mulher A secretária Marcela Passamani diz que o programa Direito Delas oferece proteção e oportunidades reais para mulheres viverem com autonomia e dignidade Outro relevante programa para cultura de paz é o Direito Delas, que ajuda vítimas de violência doméstica e de gênero a identificarem essas situações e romperem o ciclo de violência. “O Direito Delas é um marco essencial na prevenção à violência contra a mulher, pois oferece suporte integral para que elas rompam o ciclo de agressões e reconstruam suas vidas com autonomia e dignidade. Garantir esse acolhimento significa dar voz, proteção e oportunidades reais para que nenhuma mulher precise enfrentar sozinha essa dura realidade”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Destacam-se, ainda, outras políticas públicas de combate à violência contra a mulher, como o Conversa Com Eles, programa que tem o objetivo de dialogar com homens trabalhadores da construção civil sobre a necessidade de eliminar a agressividade contra elas. Ao longo do último ano, 994 homens participaram das palestras. Em 2025, a pasta vai intensificar essas ações e levar esta iniciativa para outros setores. Nesta mesma linha, a pasta trabalha ainda com medidas para reduzir as desigualdades raciais e ações de combate à violência contra pessoas idosas. Com o projeto Viver 60+, por exemplo, esse público aprende, por meio de palestras com especialistas, a prevenir golpes e exploração econômica, recebendo instruções de como denunciar as violações de direitos, entre outras atividades. *Com informações da Sejus-DF
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DF tem queda de 81% no número de casos de dengue frente a 2023
O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%. Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF) mostra que, até o fim da semana epidemiológica (SE) 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana. Ações educativas em escolas fazem parte do esforço do GDF para combater a dengue | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica. Visando à prevenção da dengue, a SES-DF ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas. Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida. Outros órgãos do Governo do Distrito Federal, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a SES-DF, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar. *Com informações da SES-DF
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Segurança Integral: um ano de avanços na segurança pública do Distrito Federal
O DF tem sido destaque nacional quando o assunto é segurança pública. O Atlas da Violência 2024 apontou Brasília como a segunda cidade mais segura do país. Em outubro deste ano, os dois dispositivos de proteção à mulher receberam um prêmio nacional, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de todos – órgãos governamentais e população. Segundo a governadora em exercício Celina Leão, “os resultados do programa DF Mais Seguro mostram que estamos no caminho certo para promover mais tranquilidade e proteção para nossa população” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ações e políticas norteadas pelo DF Mais Seguro – Segurança Integral, foi oficializado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) há exatamente um ano. O objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado, durante cerimônia com a participação do governador Ibaneis Rocha para assinatura do documento, que reuniu os diversos setores do governo, forças de segurança e sociedade civil. A governadora em exercício Celina Leão destaca os efeitos positivos do primeiro ano do programa. “Os resultados do programa DF Mais Seguro mostram que estamos no caminho certo para promover mais tranquilidade e proteção para nossa população. O balanço de outubro deste ano aponta uma redução significativa no número de casos de homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, com uma queda de 35,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse avanço reforça nosso compromisso de seguir ampliando ações de segurança e bem-estar para todas e todos.” O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, recebeu prêmio, do CNJ, pelos dois dispositivos de proteção à mulher | Foto: Divulgação/SSP-DF Já o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destaca a importância de envolver todos os segmentos da sociedade na construção de soluções para a segurança pública. “A segurança pública é dever do Estado, mas também responsabilidade de todos. O exercício da segurança pública deve ser integral e constante”, afirma, enfatizando a necessidade de uma abordagem que transcende o controle do crime e leve em conta os fatores sociais, individuais e ambientais. “Segurança pública se faz com a participação de todos e, por isso, temos fortalecido essa aproximação em todos os setores da sociedade, como com a imprensa, que tem papel fundamental, e com outros setores, como o Judiciário”, ressalta. Neste ano, foram realizados encontros com foco nas ações de enfrentamento à violência doméstica e feminicídios adotadas pela SSP-DF e forças de segurança com editores chefes de veículos de comunicação e com o Judiciário – com juízes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e membros do Ministério Público (MPDFT). “É uma união de esforços e ações da SSP e também de políticas coordenadas pelas forças de segurança e outros órgãos do Governo do Distrito Federal, como a Secretaria da Mulher. Esta é uma luta de toda sociedade e uma pauta prioritária para a segurança pública do DF” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública “Ao completar seu primeiro ano, o DF Mais Seguro demonstra que é possível, com gestão integrada e a colaboração de todos, transformar a segurança pública e promover uma cidade mais segura e justa para os cidadãos do Distrito Federal. Nosso objetivo é fazer do DF um lugar cada vez mais seguro para se viver”, completa Avelar. Eixos O programa foi estruturado em cinco eixos temáticos, que visam atuar em diferentes segmentos e promover um ambiente mais seguro para todos os cidadãos. Um sexto foi criado em julho deste ano, o Campo Mais Seguro. Os demais são Cidade Mais Segura, Cidadão Mais Seguro, Escola Mais Segura, Mulher Mais Segura e Servidor Mais Seguro. Cidade Mais Segura O primeiro eixo do programa, Cidade Mais Segura, tem como foco criar espaços urbanos mais seguros, além da prevenção e mitigação de desastres. Um dos destaques é a operação DF Livre Carcaças, que recolhe carcaças e veículos em estado de abandono. Desde o lançamento do programa, em 2020, 4.812 unidades foram recolhidas das ruas do DF. Os Conselhos de Segurança Comunitária (Consegs) foram reestruturados no primeiro ano de criação do DF Mais Seguro, permitindo uma participação social ainda maior. O processo contou com a eleição e posse de 195 membros. Neste ano foram criados três Consegs Rurais, em Ceilândia, Estrutural e JK (Taguatinga e Samambaia). Outro ponto importante foi a capacitação dos conselheiros, que tem ocorrido de forma contínua. Operação DF Livre de Carcaças já recolheu mais de 4,8 mil veículos abandonados das ruas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O Programa de Videomonitoramento Urbano também passou por expansão. Entre dezembro de 2023 e novembro deste ano, foram colocadas em operação mais 249 câmeras. Atualmente há 1.250 câmeras instaladas, em 30 regiões administrativas. O total compreende mais de 85% do total do DF. Em um ano foram desencadeados 20 protocolos de ações integradas, envolvendo 31 instituições, órgãos e agências (IOAs), vinculadas ao GDF, ao governo federal e à sociedade civil organizada, com a execução integrada de 1.578 operações, como a 5º Mandamento. Escola Mais Segura O segundo eixo do programa tem como objetivo realizar ações de prevenção e intervenção no ambiente escolar, garantindo um espaço saudável para o desenvolvimento pleno de crianças e jovens. Uma das ações desenvolvidas foi o protocolo de operações para promover a cultura de paz nas escolas. Além disso, 120 estudantes da rede pública participaram do programa formativo de Promotores de Segurança Cidadã. A iniciativa é essencial para promoção da cultura de paz nas escolas. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (ldeb), divulgado este ano, apontou três escolas do modelo compartilhado de gestão do Distrito Federal como destaque no indicador de qualidade da educação no país. Atualmente, há 17 unidades dessa modalidade de ensino, resultado da parceria entre as secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Educação (SEEDF). Cidadão Mais Seguro A PMDF e o CBMDF foram as primeiras instituições do DF a aderir ao sistema SinespCad | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O programa tem contribuído para a redução dos índices de homicídios e Crimes Contra a Vida (CVLIs) na capital. O número de vítimas de CVLIs em outubro foi de 20, uma queda de 35,5% em relação ao mesmo mês de 2023, quando foram registrados 31. O número de homicídios, por exemplo, foi o menor desde o ano 2000, com apenas 18 casos em 2024, contra 40 em 2000. No acumulado do ano (janeiro a outubro), em comparação ao ano passado, houve uma redução de 10% nos homicídios, de 190 para 171, e de 13,7% nos CVLIs, de 234 para 202. Também foi observada uma queda de 4,6% nas tentativas de homicídio, com 440 registros este ano, contra 461 no ano passado. O eixo Cidadão Mais Seguro visa garantir os direitos e as liberdades dos cidadãos, através do enfrentamento qualificado à criminalidade, o que inclui a implementação de tecnologias de inteligência, como o sistema SinespCad. O sistema permite o acesso rápido a dados de segurança pública, como informações sobre veículos, ocorrências, mandados de prisão, entre outros. “Há anos tentamos realizar essa mudança e somente com o esforço conjunto de representantes de todas as forças e de diversas agências essa implantação pode acontecer de forma bem-sucedida. Instalar uma plataforma com essa robustez é realmente uma grande realização”, ressalta o secretário-executivo de Gestão Integrada da SSP-DF, Bilmar Angelis. Mulher Mais Segura Entre novembro de 2023 e 2024, a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) da SSP-DF monitorou 626 pessoas, entre vítimas e agressores | Foto: Divulgação/SSP-DF O combate à violência de gênero é uma prioridade do programa. O eixo Mulher Mais Segura reúne medidas preventivas e tecnologias para o enfrentamento da violência doméstica e do feminicídio. Entre as ações destacadas estão o monitoramento de vítimas e agressores com medidas protetivas, a entrega do Viva Flor em delegacias, antes restrito ao Judiciário. Os dois dispositivos foram premiados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no 4º Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral, que contempla ações que contribuam para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. Entre novembro de 2023 e 2024, foram incluídas 698 mulheres no programa de segurança preventiva Viva Flor. Já o monitoramento eletrônico de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, que é feito pela Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) em tempo real, monitorou 626 pessoas, entre vítimas e agressores. Em agosto deste ano, com a inauguração de um novo espaço para os atendentes, a capacidade de monitoramento foi triplicada. “A parceria com a população, a implementação de medidas de prevenção e o fortalecimento da proteção das mulheres e dos servidores das forças de segurança são elementos-chave para que o Distrito Federal continue a viver em um ambiente mais seguro e acolhedor para todos” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “É uma união de esforços e ações da SSP e também de políticas coordenadas pelas forças de segurança e outros órgãos do Governo do Distrito Federal, como a Secretaria da Mulher. Esta é uma luta de toda sociedade e uma pauta prioritária para a segurança pública do DF”, ressalta o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. Outra medida com foco na prevenção dos crimes contra a mulher é a Empresa Responsável Comunidade + Segurança, que tem como objetivo firmar parcerias com empresas privadas do Distrito Federal e capacitar empresários e colaboradores em temas relevantes para a área de segurança pública. Entre novembro de 2023 e deste ano, foram estabelecidas parcerias com as empresas, como a Uber, R2 Produções, Funn Entretenimento e Capital Moto Week. No período, foram alcançadas, aproximadamente, 54 mil pessoas por meio de campanhas de prevenção à violência contra a mulher e atendidos mais de mil cidadãos por meio de capacitações, orientações jurídicas e acolhimentos de mulheres em situação de vulnerabilidade em grandes eventos. Servidor Mais Seguro A Olimpíada de Integração das Forças de Segurança buscou proporcionar maior integração entre as instituições que compõem a estrutura, de modo a incentivar seus membros a se envolverem em atividades físicas | Foto: Divulgação/SSP-DF A qualidade de vida do servidor tem sido uma das prioridades para a segurança pública do Distrito Federal. O programa DF Mais Seguro Segurança Integral destina um eixo exclusivo para a temática – o Servidor Mais Seguro. Relatório feito pela SSP-DF mostrou aumento significativo – de 76% – no número de servidores capacitados entre 2023 e 2024, chegando ao total de 9.852 no período. O mesmo documento revela um incremento de 73% nos recursos investidos nesse biênio, totalizando R$ 9,3 milhões divididos em, por exemplo, capacitação online e presencial, pós-graduação, aquisição de equipamentos, realização de palestras. O Servidor Mais Seguro tem como objetivo a valorização dos profissionais de segurança pública, por meio de ações de bem-estar físico e mental, melhores condições de trabalho dos servidores das forças de segurança e da SSP. Dentro do eixo, também foi retomada a Olimpíada de Integração das Forças de Segurança. O objetivo foi proporcionar maior integração entre as instituições que compõem a estrutura, de modo a incentivar seus membros a se envolverem em atividades físicas, promovendo um estilo de vida saudável e o fortalecimento do espírito de equipe. Mais de 1,7 mil profissionais participaram dos jogos. Campo Mais Seguro O eixo criado em julho tem como objetivo garantir aos moradores e trabalhadores da área rural do DF mais segurança. Uma das ações do novo eixo foi a criação de três novos Consegs, que vão atuar em áreas rurais de Ceilândia, Estrutural e JK (Taguatinga e Samambaia). Há também a previsão da instalação de 50 câmeras de videomonitoramento e a inclusão de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar em situação de risco no Programa de Segurança Preventiva Viva Flor. Haverá, ainda, reforço no policiamento especializado nessas regiões, além de capacitação de lideranças religiosas e comunitárias. Resultados e desafios O primeiro ano do DF Mais Seguro trouxe resultados expressivos na redução de crimes, especialmente os crimes contra a vida, e no fortalecimento da colaboração entre os diversos atores envolvidos na segurança pública. “Para que os resultados positivos continuem sendo sustentáveis, continuaremos a atuar de forma cada vez mais precisa nas regiões, ouvindo e estimulando ainda mais a participação da sociedade civil nas decisões de segurança pública. A parceria com a população, a implementação de medidas de prevenção e o fortalecimento da proteção das mulheres e dos servidores das forças de segurança são elementos-chave para que o Distrito Federal continue a viver em um ambiente mais seguro e acolhedor para todos”, finaliza Avelar. *Com informações da SSP-DF
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Comissão Especial de Combate e Prevenção ao Assédio no GDF anuncia novos integrantes
A Portaria nº 176/2024 trouxe, nesta terça-feira (1º) a designação dos membros da Comissão Especial de Combate e Prevenção ao Assédio no GDF. Publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o ato normativo designa os participantes da comissão levando em consideração o Decreto nº 46.174, de 22 de agosto de 2024, que Institui a Política de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual no âmbito da administração direta e indireta do DF. A Controladoria-Geral do DF passou a presidir o grupo composto também pela Secretaria da Mulher (SMDF) e pela Secretaria de Economia (Seec-DF). Segundo a presidente da Comissão, Michelle Heringer, o grupo tem a função de promover ações preventivas e monitorar as situações de assédio no ambiente de trabalho. “Ela atua dentro da administração direta e indireta do GDF, adotando medidas para prevenir e combater o assédio moral e sexual nos órgãos públicos”, destaca Heringer. A Comissão também trabalha em colaboração com a Ouvidoria-Geral do DF, que envia relatórios quinzenais sobre as denúncias recebidas para que a Comissão monitore essas situações e garanta a efetiva apuração dos casos. *Com informações da CGDF
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