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APA Gama Cabeça de Veado

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Contação de histórias e educação ambiental marcam a Semana do Cerrado

Nesta segunda-feira (11), é comemorado o Dia Nacional do Cerrado. Celebrando a data, o Governo do Distrito Federal (GDF) participará, durante esta semana, de uma série de ações voltadas à conscientização sobre a importância do bioma para o Distrito Federal e para o país. Cerrado concentra importantes áreas de recarga hídrica em 11 estados brasileiros | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília As atividades começam nesta segunda-feira com a exibição de curtas-metragens relacionados à temática ambiental e contação de histórias com a educadora ambiental Aline Barreto. O evento será realizado até 12h, no auditório do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Na terça-feira (12), em conjunto com a Secretaria de Educação do DF (SEE), haverá mais contação de histórias e oficina de observação de aves, das 9h às 11h e das 14h às 16h, no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Carlos Motta, localizado no Lago Oeste, em Sobradinho. [Olho texto=”“O Cerrado deve ser lembrado não apenas no seu dia, como, também, durante todo o ano, pois trata-se do berço das águas, de fundamental importância para o ecossistema, tanto para o Distrito Federal quanto para todo o país” ” assinatura=”Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda na terça, das 9h às 11h e das 14h às 16h, será realizado o Encontro de Educadores Ambientais, na Escola da Natureza, no Parque da Cidade. Essa programação também se desenvolve na quarta-feira (13). Também na quarta, das 9h às 11h30, o Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif), da Sema, promove no Parque Ecológico Sucupira, em Planaltina, o Dia Ambiental de Prevenção a Incêndios no Cerrado.  Já na quinta (14), a Escola da Natureza (Parque da Cidade) apresenta o Fórum de Educadores Ambientais, das 9h às 11h das 14h às 16h.  A agenda vai até sexta-feira (15), quando os projetos Parque Educador e Escola da Natureza ganham Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), das 15h às 18h.  Recarga hídrica O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul. Ocupa aproximadamente 23% do território brasileiro, com áreas em 11 estados e no Distrito Federal, sendo o local de onde brotam diversas nascentes e importantes áreas de recarga hídrica que alimentam boa parte das bacias hidrográficas brasileiras e de outros países da América do Sul. Das 12 principais regiões hidrográficas do país, oito têm nascentes no Cerrado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com foco na educação ambiental, a Semana do Cerrado busca envolver a população em atividades dinâmicas e variadas”, afirma o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. “Trata-se de momento oportuno que temos para destacar a importância do nosso bioma, ressaltando suas características e a necessidade de sua preservação.” Conforto climático A assessora técnica da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Luciana Carvalho, lembra que o DF possui uma área importante de Cerrado. “Temos o privilégio de ter grandes áreas protegidas muito próximas da cidade,  como o Parque Nacional,  a APA [Área de Proteção Ambiental] Gama Cabeça de Veado e a Estação Ecológica de Águas Emendadas”, aponta. “Essas áreas trazem benefícios diretos à população urbana,  melhorando o conforto climático das cidades”. A Sema, informa Luciana, trabalha junto ao Instituto Brasília Ambiental na conservação dessas áreas, na construção de uma estratégia de recuperação da vegetação nos locais degradados e no aumento da vegetação urbana, permitindo a manutenção e melhoria da qualidade de vida dos brasilienses. “O Cerrado deve ser lembrado não apenas no seu dia, como, também, durante todo o ano, pois trata-se do berço das águas, de fundamental importância para o ecossistema, tanto para o Distrito Federal quanto para todo o país”, reforça o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer.  

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Fogo controlado ajuda a preservar Cerrado contra incêndios florestais

O período de estiagem no Distrito Federal (DF) é um dos momentos mais críticos na capital. É durante a seca — entre maio e setembro — que os incêndios florestais castigam a fauna e a flora. Para prevenir as queimadas no Cerrado, o Governo do Distrito Federal (GDF), em parceria com instituições federais, traçou uma série de estratégias, como capacitação e blitz educativa. Ao todo, 30 km de borda na faixa de domínio da DF-001 serão submetidos ao fogo controlado, com conclusão prevista para esta quarta-feira | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília O aceiro — técnica utilizada com fogo — foi mais uma ação preventiva contra incêndios florestais e ocorreu na manhã desta segunda-feira (10), na Área de Preservação Ambiental (APA) Gama Cabeça de Veado, na faixa de domínio da DF-001. A medida integra o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). “O aceiro é uma técnica utilizada por pessoas treinadas para retirar o material combustível na área que está em divisa com rodovia. Isso é feito por meio do uso do fogo”, explicou o gerente de preservação do Jardim Botânico de Brasília (JBB), Diego Miranda. Ao todo, 30 km de borda na faixa de domínio da DF-001 serão submetidos ao fogo controlado, com conclusão prevista para esta quarta-feira (12). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse trabalho é importante para prevenir incêndios que venham atingir as unidades de conservação durante período de estiagem. É um trabalho integrado com outras instituições”, pontuou o chefe de brigada e instrutor do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), André dos Santos. A coordenadora técnica do PPCIF, Carolina Schubart, destaca a importância do aceiro como técnica preventiva: “A função é retirar o mato seco, que atua como material combustível, reduzindo a possibilidade de o fogo pegar ou se alastrar para dentro das unidades de conservação”. Estevão Souza, do Jardim Botânico: “Todos os animais que a gente encontrar durante o aceiro que possam estar com algum ferimento serão resgatados e, se possível, soltos” Resgate de fauna [Olho texto=”“Nós utilizamos a técnica de queima paralela. Isso significa que não circundamos a área inteira, o que permite que o animal tenha uma rota de fuga”” assinatura=”Diego Miranda, gerente de Preservação do Jardim Botânico de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aceiro na APA Gama Cabeça de Veado contou com a participação de uma equipe do JBB especializada em resgate de fauna silvestre. “Nós utilizamos a técnica de queima paralela. Isso significa que não circundamos a área inteira, o que permite que o animal tenha uma rota de fuga. Ele consegue se deslocar e sair da área onde estão as chamas”, detalhou Diego. De acordo com o diretor de biodiversidade do JBB, Estevão Souza, a equipe de fauna da instituição está de prontidão para atender animais silvestres eventualmente machucados com as chamas. “Todos os animais que a gente encontrar durante o aceiro que possam estar com algum ferimento serão resgatados e, se possível, soltos. Caso precisem de atendimento, temos uma veterinária para fazer os primeiros socorros e depois o animal é encaminhado para algum centro de tratamento.”  

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Aceiro com fogo na APA Gama Cabeça de Veado previne incêndios florestais

Com o objetivo de proteger o Cerrado contra riscos de incêndio florestais será realizado aceiro com uso do fogo na Área de Preservação Ambiental (APA) Gama Cabeça de Veado, entre segunda (10) e quarta-feira (12), das 8h às 17h. A ação será na faixa de domínio da DF-001, nas proximidades do balão de acesso ao Tororó, com extensão de 30 km, tendo início no portão 2 da Estação Ecológica do Jardim Botânico de Brasília finalizando na linha férrea. A medida integra o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF-DF) coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). Segundo a coordenadora técnica do PPCIF, Carolina Schubart, “todo ano é feito esse aceiro com uso do fogo na APA devido a sua vulnerabilidade aos incêndios florestais.” Ela explica que existem duas formas de aceiros e que ambas objetivam a prevenção aos incêndios florestais. “A função deste método preventivo é retirar o material combustível, que, no caso, é o mato seco, impedindo, assim, a possibilidade de o fogo pegar ou se alastrar para dentro das unidades de conservação”, destaca. A modalidade de aceiro com fogo é obtida por meio da roçagem e da queima do mato seco | Foto: Estevão N F Souza/ JBB A coordenadora observa, ainda, que três elementos são necessários para iniciar o fogo: combustível, calor e oxigênio, formando o triângulo do fogo. “Por isso, para acabar com essa possibilidade, precisamos tirar um desses três elementos. O calor tira com a água, o oxigênio com o abafador e o material combustível com execução de aceiros”, esclarece. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O PPCIF tem realizado, com apoio de vários órgãos distritais e federais, nos parques e unidades de conservação, aceiros nesse período de prevenção aos incêndios florestais, tanto o aceiro mecânico como o com uso de fogo. O primeiro utiliza tratores, e o segundo a roçagem e a queima do mato seco. Isso ocorre nas bordas das unidades. Ambos promovem faixas de segurança entre esses espaços de preservação e seus acessos, impedindo que o fogo chegue ou se alastre. [Olho texto=”“Nos últimos anos observamos cada vez menos ocorrências de incêndios florestais nas localidades onde é executado o aceiro com uso do fogo e unidades contíguas às unidades que compõem o mosaico da APA Gama Cabeça de Veado”” assinatura=”Diego Miranda, gerente de Preservação do Jardim Botânico de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O gerente de Preservação do Jardim Botânico de Brasília, Diego Miranda, explica que a ação tem sido de grande importância para o controle e prevenção de incêndios florestais. “Nos últimos anos observamos cada vez menos ocorrências de incêndios florestais nas localidades onde é executado o aceiro com uso do fogo e unidades contíguas às unidades que compõem o mosaico da APA Gama Cabeça de Veado”, concluiu. Nesta ação as instituições participantes são: Jardim Botânico de Brasília (JBB), Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília (UnB), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Marinha, Ala 1 da Aeronáutica e o Ibama/Prevfogo. *Com informações do Jardim Botânico de Brasília  

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GDF faz blitz educativa de prevenção aos incêndios florestais no Park Way

Com a chegada do período seco no DF, foi realizada nesta sexta-feira (31) a primeira blitz educativa de 2023, coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), que contou com a participação de 30 estudantes do Centro de Ensino Vargem Bonita e representantes de órgãos do governo que integram o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF). Os motoristas foram parados pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER) na pista em frente à feirinha da Quadra 14, no Park Way, onde receberam informações e material sobre os cuidados que devem ser tomados durante o período de estiagem. Presente durante a ação, o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, explicou que a escolha da região administrativa para o início das blitze se deu pelo grande número de focos de incêndios registrados nessa RA nos últimos anos. O bairro conta com grandes áreas verdes entre as moradias e áreas de proteção ambiental. “A Sema investe no trabalho de prevenção, alertando a população para os perigos da queima de lixo e resto de poda, que são as principais causas de incêndio florestal no DF. A conscientização da população é fundamental para evitar risco maior para o meio ambiente e a saúde”, afirmou. O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes (ao centro), destaca: “A Sema investe no trabalho de prevenção, alertando a população para os perigos da queima de lixo e resto de poda, que são as principais causas de incêndio florestal no DF” | Foto: Divulgação/Sema O administrador do Park Way, Deusdete Benevides, ressaltou a importância da mobilização e adiantou que para evitar a queima de podas foi adquirido um triturador que está sendo disponibilizado para os moradores que podem depois reaproveitar o material para a cobertura do solo. O professor Lauro Pacheco, de Vargem Bonita, registrou o entusiasmo das crianças da 5ª série que entregaram folhetos aos motoristas e passageiros e interagiram com brigadistas, policiais militares, e outros participantes da blitz. “Os estudantes estão tendo a oportunidade de colocar em prática o que a escola ensina em teoria, se tornando multiplicadores nas suas famílias e comunidades”, afirmou o professor. Alunos do Centro de Ensino Vargem Bonita participaram da blitz educativa A coordenadora do PPCIF na Sema, Carolina Schubart, adiantou que a mobilização no Park Way foi o start das ações de prevenção que vão ser desenvolvidas ao longo deste ano. “Serão realizadas até julho mais quatro blitze em regiões de grande relevância ambiental para o Distrito Federal. Em abril, na Floresta Nacional de Brasília, em Brazlândia; em maio, no Parque Nacional de Brasília; em julho, no Jardim Zoológico de Brasília; e em julho, na Estação de Águas Emendadas”, informou. Com seis mil residências e uma população de 25 mil moradores, o Park Way abriga vários córregos e nascentes e inúmeras reservas naturais, como e a APA Gama Cabeça de Veado, que protege importantes cursos hídricos. Participaram da blitz brigadistas do Jardim Botânico de Brasília, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), do IBGE, da Marinha, da Aeronáutica e do DER, além de representantes da administração do Park Way. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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Queimadas controladas ajudam a prevenir incêndios no cerrado

Com o objetivo de prevenir a ocorrência e os riscos de incêndios florestais de grandes proporções, o Instituto Brasília Ambiental realiza, todos os anos, as queimas controladas, também chamadas de queimadas prescritas. Trata-se de uma forma de prevenção contra esse inimigo maior da seca, fazendo uso do próprio fogo, só que de forma planejada. Além de ser mais econômica, a técnica, que só consome a superfície das áreas, não prejudicando as raízes, colabora para a conservação ambiental, diminuindo a emissão do dióxido de carbono (CO2). [Olho texto=”“É uma ação que a gente faz em um período certo do ano; cada área do cerrado tem um período específico para você lidar” ” assinatura=”Pedro Paulo Cardoso, diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma técnica que faz parte do manejo integrado do fogo, e consiste em lidar com material combustível em excesso dentro de certa área”, esclarece o diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Brasília Ambiental, Pedro Paulo Cardoso. “É uma ação que a gente faz em um período certo do ano; cada área do cerrado tem um período específico para você lidar”. Na prática, utiliza-se o fogo para queimar pequenas faixas do terreno e eliminar a vegetação que é combustível para incêndios. Quando os focos chegam a essa faixa queimada, não há mais combustível, e o incêndio é contido. Sistema de queimadas planejadas usa o próprio fogo para ajudar a proteger o cerrado de incêndios | Foto: Divulgação/Jardim Botânico de Brasília As queimas controladas no DF serão feitas no mês de julho, basicamente, em três localidades do DF. A técnica usada será a do aceiro negro, uma faixa de terra de cerca de 5 m de largura que impede a propagação das chamas em caso de incêndio. O aceiro pode ser feito por meio da queima controlada de uma pequena extensão de cerrado ou por roçagem, tanto manual quanto mecânica. Ao todo, serão 30 km de queima na região da Área de Preservação Ambiental (APA) Gama Cabeça de Veado, que engloba territórios do Jardim Botânico de Brasília e outras unidades federais, além de 16 km no Parque Ecológico de Tororó e 40 km na Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. “Antes de manejar o material combustível de certa área, é feito um estudo da área, um monitoramento, para analisar o histórico de fogo daquela região e daí fazer a queima controlada”, informa Pedro Paulo Cardoso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Medidas de proteção Os estudos e monitoramentos prévios das áreas de manejo do fogo são necessários para proteger a fauna e a flora do local que passará por queimadas controladas. Quando uma área é definida para tal atividade, a queimada não é feita no espaço de uma só vez, mas por partes, dividindo o terreno em mosaicos e queimando o local por etapas. Atualmente, o Brasília Ambiental faz queimadas controladas em 84 unidades de conservação, grande parte delas pequenas e inseridas no meio da comunidade. “Não executamos em todas nem na maioria dessas unidades de conservação”, diz Pedro Paulo. “É muito difícil fazer uma queima controlada dentro de um parque que está do lado de um hospital ou prédios, porque é preciso fazer o manejo da fumaça também.” Os trabalhos de queimas controladas ou prescritas são executados pelas brigadas especializadas de incêndio florestal com equipamentos básicos, como pinga-fogo – espécie de tanque para armazenar combustíveis –, soprador e abafador.  

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