GDF apresenta projetos e ações de transição energética à Aneel
Tema cada vez mais difundido em todo o mundo, a transição energética tem recebido total atenção do Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos anos. Nesta quinta-feira (30), o governador Ibaneis Rocha e o presidente da CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes), Edison Garcia, apresentaram ao diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araujo Feitosa Neto, as ações adotadas e os projetos para o Distrito Federal. A transição energética representa a mudança na maneira como geramos e consumimos energia, com o objetivo de usar fontes mais limpas e sustentáveis, a exemplo da energia solar, eólica e hidrelétrica. O DF tem buscado um protagonismo nesta pauta com diferentes ações. Em 2021, por exemplo, foi sancionada a lei distrital nº 6.891, a Lei de Renováveis, que dispõe sobre a adoção de fontes renováveis de energia. Dentro da CEB Ipes, o trabalho de substituição das luminárias de vapor de sódio por luminárias de LED tem como objetivo reduzir o consumo de energia e as emissões de CO². Nesta quinta-feira (30), o governador Ibaneis Rocha e o presidente da CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes), Edison Garcia, apresentaram ao diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araujo Feitosa Neto, as ações adotadas e os projetos para o Distrito Federal | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Temos trabalhado esse assunto dentro do governo, seja para implementar energia limpa nos prédios públicos, seja com a troca da iluminação de todo o DF por luminárias de LED. Também apostamos na energia fotovoltaica e, juntamente com ações na mobilidade, onde buscamos ampliar o uso de ônibus elétricos e isentamos veículos elétricos e híbridos do pagamento do IPVA, esperamos ser o exemplo para todo o país”, destacou o governador Ibaneis Rocha. O presidente da CEB Ipes, Edison Garcia, detalhou o trabalho do governo e reforçou a parceria com a Aneel. “Apresentamos toda a política do GBF, da CEB sobre transição energética, a política de investimento na geração de energia limpa através de usinas fotovoltaicas no GDF, o programa de iluminação pública com redução do gás de energia, com lâmpada sustentável, redução de carbono. É um projeto para o futuro da capital. Estaremos juntos buscando aprimoramento regulatório e fazendo esse programa de transição energética, que é muito importante para o Brasil”, destacou Edison Garcia. Mesmo entendimento tem o diretor-geral da Aneel, Sandoval de Araujo Feitosa Neto, sobre o trabalho conjunto entre os governos local e federal na transição energética. “Nós acompanhamos o discurso do governador Ibaneis Rocha [no evento do Lide, em Zurique]. Naquela ocasião, o governador lançou as diretrizes para que Brasília passe a ser referência nacional na área de eficiência energética, geração limpa e renovável. Coloco a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) à disposição do governador e do GDF para que possamos avançar com iniciativas nesse sentido”, comentou Sandoval de Araújo Feitosa Neto.
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CEB e Aneel celebram contrato de compensação por economia de recursos
Na manhã desta sexta-feira (15), o presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB), Edison Garcia, e o diretor-geral da Agência Nacional de Emergia Elétrica (Aneel), André Pepitone da Nóbrega, assinaram o Contrato de Desempenho Energético, que visa o pagamento à CEB dos valores investidos em ações de eficiência energética e na instalação da Usina Solar Fotovoltaica na Aneel, com os recursos obtidos por meio da economia propiciada pelo projeto. A agência é a pioneira do setor público nesse tipo de contrato. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As ações de eficientização e a instalação da usina, em 2018, foram custeadas com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da CEB-DIS, por cerca de R$ 1,8 milhão. Com a assinatura desse termo, tais valores serão repassados pela Aneel mensalmente, retornando para a conta de investimento do PEE da CEB-DIS. “Destaco que a usina fotovoltaica da Aneel foi projetada e instalada sem que a agência desembolsasse nenhum centavo. Já estamos colhendo os frutos deste projeto. No último ano, a usina produziu cerca de 21,6% do consumo de energia anual da agência, ou seja, economizamos mais de 323 mil reais”, afirmou o diretor-geral da Aneel, André Pepitone. Esse contrato beneficia novos consumidores, uma vez que o retorno dos recursos ao caixa da distribuidora possibilita o desenvolvimento de outros projetos, como explica o diretor de Regulação da CEB Distribuição, Wanderson de Menezes. “Essa nova modalidade de contratação, que agora servirá também ao serviço público, vem não só para continuar incentivando a economia, mas também como forma de o órgão público beneficiado contribuir para que isso se torne um recurso a ser utilizado novamente por outros órgãos, tornando-se um ciclo virtuoso”, observou Wanderson. Em seu discurso de encerramento da cerimônia, o presidente da CEB, Edison Garcia, reforçou que a companhia tem o grande privilégio de ser a concessionária da capital federal e, ao mesmo tempo, isso representar grande responsabilidade. “Sabemos do desafio de atender os 1,1 milhão de consumidores que estão no Distrito Federal, além dos três Poderes da República, os Poderes do próprio DF e uma quantidade expressiva de representações diplomáticas presentes na nossa capital. Temos agido com grande esforço diário para manter uma prestação de serviço de qualidade e com eficiência, que possam honrar a capital da República como referência na qualidade de distribuição de energia”, declarou. Garcia aproveitou o momento para elogiar o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo diretor de Regulação, Wanderson de Menezes, na gestão do Programa de Eficiência Energética – que, com sua equipe técnica, tem adotado as medidas necessárias para aprimorar os editais de chamada pública e na seleção dos projetos apresentados. Além do presidente e do diretor de Regulação da CEB Distribuição e do diretor-geral da Aneel, o procurador Jurídico da CEB Distribuição, Carlos Odon da Rocha, também assinou o contrato de desempenho energético. Sobre o PEE O Programa de Eficiência Energética, regulado pela Aneel, representa a maior fonte de recurso para projetos de eficiência energética no Brasil. São cerca de R$ 600 milhões por ano. Desde 1998, o PEE já implementou cerca de 4 mil projetos e investiu R$ 5,7 bilhões, bem como reduziu o consumo de energia elétrica em 52 TWh (período de 1998 a 2018) e a demanda no horário de ponta 2,3 GW. Essa energia economizada corresponde, aproximadamente, à energia gerada por Itaipu (terceira maior usina do mundo) ao longo de um período de seis meses. * Com informações da CEB
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CEB assina termo de cooperação técnica para projeto de mobilidade elétrica
A eletrificação dos transportes nas cidades é um assunto recorrente quando a pauta é inovação e sustentabilidade. A redução parcial ou total de emissão de gases da combustão gera um impacto na saúde e no bem-estar da população. Com o objetivo de criar um modelo de negócio para comercialização do fornecimento de energia, integrando fontes renováveis, para a mobilidade elétrica, a CEB Distribuição assinou, na quarta-feira (8), um termo de cooperação técnica com as empresas de inovação e tecnologia ICT Inova Brasil e Inova MS e a montadora de veículos elétricos Brave – Brasil. O acordo foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda (13). Esse plano faz parte do projeto estratégico da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento. Após o processo de apuração pela Agência Reguladora, foi selecionada a proposta apresentada pela ICT Inova Brasil, que visa criar um modelo de negócio para comercialização do fornecimento de energia, integrando fontes renováveis, para mobilidade elétrica com plataforma de gestão de recarga inteligente, eletropostos interoperáveis e cobrança eletrônica para unidade consumidora (UC) do usuário de veículo elétrico (VE). O projeto tem um valor total previsto de R$ 11,38 milhões e 36 meses de vigência. Desse total, R$ 10 milhões serão aportados pela CEB-DIS, R$ 540 mil pela ICT Inova Brasil, R$ 180 mil pela Inova MS e R$ 660 mil pela Brave – Brasil. O presidente da CEB, Edison Garcia, relembra que investimentos em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento são determinados pela Lei nº 9.991/2000, da Agência Nacional de Energia Elétrica. “ A Aneeel determina que as concessionárias de distribuição de energia elétrica devem aplicar, anualmente, 0,2% da sua receita operacional líquida para projetos de pesquisa e desenvolvimento, como este de mobilidade elétrica”, explica Garcia. O modelo proposto prevê uma plataforma tecnológica que será baseada em um sistema de gestão de cobrança para recarga de VEs contendo funcionalidades como agendamento de recarga, sistema de cobrança que contemple opções de recarga versus injeção de corrente e faturamento de recarga direcionado para o proprietário da Unidade Consumidora (UC), independentemente do local de abastecimento. Além disso, o plano propõe diversas modalidades de pagamento da recarga, operação que incorpore modalidade de tarifa de energia (horários de pico, finais de semana, feriados), incluindo lucro da empresa gestora e todos os tributos pertinentes. “O projeto contempla uma área piloto que será definida nesses primeiros meses de atividade”, afirma o diretor de Regulação da CEB Distribuição, Wanderson Menezes. “Para tal, estão previstos para serem adquiridos eletropostos, módulos de micro-geração fotovoltaica e até 20 veículos elétricos de diferentes fabricantes, abrangendo os modelos e marcas atuais de mercado”, explica. Além de colaborar para a queda no índice de poluição atmosférica e melhorar a qualidade do ar das cidades, os veículos elétricos produzem menos ruídos e podem ter uma manutenção mais baixa que os veículos convencionais. Para o consumidor, proporciona um sentimento de uso consciente e socioambiental da energia. Para o mercado de trabalho, o projeto ainda auxilia na criação de empregos ofertando oportunidade de capacitação para o mercado de mobilidade elétrica, que tem tendência a aumentar cada vez mais. *Com informações da CEB
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Ibaneis vislumbra desenvolvimento do DF com Lei do SIG
Avenida das Cidades: reunião na sede da Aneel formalizou termo de cooperação para enterramento e remanejamento de 16 quilômetros de cabos de alta tensão | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha comentou, nesta quarta-feira (19), a proposição que altera normas de gabarito e definições de parâmetros de uso e ocupação do solo para o Setor de Indústrias Gráficas (SIG), aprovada ontem (terça, 18) na Câmara Legislativa (CLDF). Para o chefe do Executivo, o Projeto de Lei Complementar nº 13 de 2019 foi bem elaborado e trará melhorias para a região. “A gente tem que pensar em soluções. Aquela área se tornou ociosa. Nós temos que pensar no desenvolvimento da cidade. As soluções de trânsito, todas elas, foram analisadas pelos órgãos competentes. Eu recebi o projeto pronto, com todos pareceres favoráveis e a única atitude foi encaminhá-lo [à CLDF]”, disse o governador, após reunião na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o apelido de “Lei do SIG”, o texto segue para sanção do governador Ibaneis Rocha. Elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), está embasado em pareceres favoráveis de infraestrutura, drenagem de águas pluviais, iluminação, fornecimento de energia e impacto de trânsito. Depois de mais de dez anos de discussões, a proposta conta com apoio de entidades atuantes na defesa do tombamento de Brasília que integram o Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan). Estímulo A proposta, de autoria do Poder Executivo, define parâmetros de uso e ocupação do solo do setor com objetivo de ampliar a prestação de serviços, gerando emprego e estímulo econômico. A ideia é ampliar o modelo de uso dos lotes e permite a instalação de mais de 200 atividades na região, como comércios de pequeno porte, serviços e escolas. Atualmente, apenas atividades bancárias, de radiodifusão e impressão de jornais e revistas são permitidas. A proposição ainda permite a alteração da altura máxima dos prédios – de 12 para até 15 metros –, possibilitando instalação de casa de máquinas e de caixa d’água acima do último pavimento. [Olho texto=”“A gente tem que pensar em soluções. Aquela área se tornou ociosa. Nós temos que pensar no desenvolvimento da cidade”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Não justifica ter um Setor de Indústrias Gráficas onde hoje você utiliza pequenos espaços. É uma área muito valorizada, uma área que a cidade precisa para se desenvolver e que vai ajudar os moradores do Sudoeste, que carecem de serviços. Tenho certeza que a população vai assimilar e nós, enquanto governo, vamos fiscalizar para que esse projeto não seja deturpado”, acrescentou Ibaneis. Mais de 30 anos sem atualização Criada no fim da década de 1960, a região está incorporada à área tombada do Distrito Federal. As primeiras regras para o uso dos lotes ali datam de 1967 e foram revisadas pela última vez em 1988. Ibaneis: “Não justifica ter um Setor de Indústrias Gráficas onde hoje você utiliza pequenos espaços” | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A proposta de mudança de gabarito e definições de parâmetros pela Lei do SIG já fazia parte da minuta do projeto de lei do Plano de Preservação do Conjunto Urbano de Brasília (PPCub). E, por iniciativa da Seduh, foi destacado do texto para acelerar a análise na CLDF. Antes de ser enviada à análise dos deputados distritais, a minuta do projeto de lei – que não contempla uso de lotes para fins residenciais – foi aprovada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano. Fazem parte do Conplan representantes dos conselhos de Arquitetura e Urbanismo (CAU-DF) e de Engenharia e Agronomia (Crea-DF), da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-DF).
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Ibaneis Rocha: ‘Projeto Avenida das Cidades colocará Brasília no futuro’
Em reunião na Aneel, o governador lembrou: “Estamos tratando da vida de milhares de pessoas que sofrem diariamente com o trânsito” | Foto Renato Alves / Agência Brasília O Governo do Distrito Federal deu um importante passo nesta quarta-feira (19) para a execução do projeto Avenida das Cidades. Em cerimônia na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi assinado o termo de cooperação para o enterramento e remanejamento de 16 quilômetros de cabos de alta tensão no DF. A medida colabora para a viabilização da obra, que prevê uma avenida de 26 quilômetros integrando as regiões administrativas do Plano Piloto, Guará I e II, Águas Claras, Park Way, Taguatinga, Samambaia e arredores. A intervenção foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e envolve sete linhas de transmissão de Furnas e da concessionária Vale do São Bartolomeu. O acordo foi intermediado pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) e assinado na sede da agência, na Asa Norte, com presença do governador Ibaneis Rocha, secretários de governo e diretores da Aneel. “Estamos tratando da vida de milhares de pessoas que sofrem diariamente com o trânsito”, pontuou o governador. “A solução da Avenida das Cidades traz para o DF uma visão do que Brasília pode ser. Esse é o projeto que vai resgatar Brasília e colocá-la no futuro. Estamos pensando na modernização da cidade.” [Olho texto=”“A solução da Avenida das Cidades traz para o DF uma visão do que Brasília pode ser. Esse é o projeto que vai resgatar Brasília e colocá-la no futuro”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Melhorias Para o diretor-geral da Aneel, André Pepitone da Nóbrega, o evento é histórico. “O que presenciamos nesse ato de hoje nada mais é o regulador eliminando barreiras e preocupado com as demandas sociais”, resumiu. “Aliado a essa filosofia, em parceria com o GDF, a Aneel encontrou uma solução que inaugura um novo tratamento de soluções de energia elétrica no tratamento público. Servirá de benchmarking [referência] para outros pleitos”. Além da melhoria da infraestrutura de transporte, da integração das cidades e da conexão com o sistema viário existente, o complexo urbanístico vai contribuir para a geração de novos centros de negócios, lazer e habitação, todos pensados com ênfase no meio ambiente. “O interessante é que essa via proporciona a ligação intercidades, uma ligação muito mais horizontal, pois essas cidades estavam segregadas”, observou o secretário de Projetos Especiais, Everardo Gueiros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Investimentos Responsável por costurar o acordo inédito na história da Aneel, a diretora Elisa Bastos destacou o diálogo entre os agentes envolvidos. “A agência teve quer ser inovadora porque não tivemos um caso semelhante julgado aqui na diretoria”, disse. “Parabenizo as áreas que pensaram numa solução robusta que proporciona investimentos na sociedade e também a neutralidade aos consumidores, que não terão que arcar com os custos dessas intervenções”. O valor estimado de investimento desse projeto, a ser feito em parceria público-privada (PPP), é de R$ 2,9 bilhões. Desse montante, R$ 1 bilhão é para o enterramento das linhas de transmissão. A previsão é que a obra tenha duração de dez anos. “Toda essa obra de infraestrutura é bancada pela iniciativa privada”, pontuou Everardo Gueiros. “O que o governo vai fazer é destinar uma área [terrenos] que não tem valor econômico hoje e transformá-la numa área supervalorizada economicamente. A partir daí, o governo consegue pagar a iniciativa privada pelo investimento feito.” [Numeralha titulo_grande=”80 mil” texto=”Total de empregos diretos e indiretos previstos para a fase de operação da obra” esquerda_direita_centro=”direita”] Um projeto dessa magnitude trará bons frutos para o DF. Há expectativa de geração de 20 mil empregos diretos no período de implantação da obra e 80 mil empregos diretos e indiretos na fase de operação. Além disso, ela beneficiará aproximadamente 372 mil habitantes e terá, em sua abrangência, 30% de área verde e 830 mil metros quadrados de áreas comerciais. O projeto também prevê conexões com outras vias e novas obras de arte e engenharia – como pontes, viadutos, trincheiras e elevados –, 200 quilômetros de ciclovias, 900 mil metros quadrados de calçadas, oito parques, revitalização de outros parques existentes e plantio de 700 mil árvores, incluindo a compensação florestal. Andamento Atualmente, o projeto da Avenida das Cidades está em fase de análise final dos estudos e, após aprovação do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas, presidido pelo governador Ibaneis Rocha, será encaminhado para análise do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Depois serão feitas consulta e audiência pública. A licitação será capitaneada pela Secretaria de Projetos Especiais e a Agência de Desenvolvimento (Terracap). A expectativa é que o edital seja publicado ainda no segundo semestre deste ano. A partir daí, a empresa ou consórcio vencedor terá um ano para apresentar o projeto executivo, obter as licenças ambientais e obter aprovação no Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). “O projeto foi muito bem apresentado pela nossa equipe, dando tranquilidade à Aneel no sentido de nos conceder essa autorização”, lembrou Ibaneis Rocha. “Vamos seguir com os estudos, fazer audiência pública e submeter todo esse projeto ao Tribunal de Contas do DF para que seja mantido o cronograma legal. Acredito que num prazo de 120 dias a licitação vai estar nas ruas para que as obras comecem ainda neste ano ou no início do ano que vem.” Com a PPP, as terras adjacentes à Avenida da Cidades serão concedidas pelo GDF para o setor privado, que, por sua vez, será responsável por toda a construção da infraestrutura e manutenção da via por um período de 25 anos. Após esse prazo, a área retornará para a administração pública.
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GDF e Aneel assinam acordo para a Avenida das Cidades
Divulgação O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) e da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), assina nesta quarta-feira (19) termo de cooperação com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que autoriza Furnas a fazer intervenções em instalações de transmissão (veja como foi no vídeo abaixo). A cooperação vai atender ao projeto Avenida das Cidades e visa o enterramento de 16 km de cabo de alta tensão. “A Avenida das Cidades é um projeto antigo que já foi promessa de campanha de vários candidatos ao governo do Distrito Federal nos últimos 20 anos. A pista de ligação entre Samambaia e o Plano Piloto é considerada como a maior obra viária da história de nossa cidade e virou uma das prioridades do Governo Ibaneis Rocha”, explica o secretário de Projetos Especiais, Everardo Gueiros. “A Aneel contribui com o desenvolvimento do DF, e essa autorização viabiliza a continuidade desse importante projeto”, afirma o presidente da Terracap, Izídio Santos Junior. Assista ao vídeo: A avenida que vai unir as cidades da região Sul (Samambaia, Taguatinga, Águas Claras, Park Way e Guará) ao Plano Piloto terá extensão de 26 quilômetros. A obra deve começar em 2022 com o enterramento e também remanejamento das linhas aéreas de alta tensão que estão no trajeto da via. O valor estimado do investimento é de R$ 2,9 bilhões, desse valor R$ 1 bilhão é para o enterramento. Além da melhoria da infraestrutura de transporte, da integração das cidades e da conexão com o sistema viário existente, o complexo urbanístico vai contribuir para a geração de novos centros de negócios, lazer e habitação. “Vamos obter um sentido de contra fluxo em direção a novos eixos, descentralizando a oferta de trabalho e emprego, que hoje é concentrada no Plano Piloto”, esclarece Gueiros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] A obra terá duração de 8 anos e deverá gerar mais de 20 mil empregos diretos no período de construção. E, depois de pronta, mais de 80 mil empregos diretos devem ser criados. De acordo com o secretário Everardo Gueiros, além de valorizar toda a região sul do DF, o projeto vai valorizar também os imóveis adjacentes à avenida, dando mais qualidade de vida a população. “Essa via vai privilegiar muito mais a convivência das pessoas, com ciclovias, calçadões, jardins, praças, parques. É uma via muito mais para unir as cidades que hoje estão segregadas e divididas”, pontua o secretário. Etapas do projeto O projeto da Avenida das Cidades está em fase de análise final dos estudos e após aprovação do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas, presidido pelo governador, será encaminhado para análise do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Depois serão feitas consulta e audiência pública. A licitação, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), será conduzida pela Sepe e Terracap. O edital deve ser publicado em meados do 2° semestre de 2020. A empresa ou consórcio vencedor terá 1 ano para apresentar o Projeto Executivo, obter as licenças ambientais e ter o projeto aprovado no Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Após todas essas etapas, as obras terão início no final de 2022. Contrapartida As terras adjacentes à Avenida da Cidades serão concedidas pelo GDF para o setor privado que, por sua vez, será responsável por toda construção da infraestrutura e manutenção da via por um período de 25 anos. Após esse período, a área retornará para a administração pública. “Hoje essas áreas não têm valor econômico, porque não podem ser utilizadas. Com o projeto, haverá uma supervalorização dos terrenos. A iniciativa privada custeia essas obras, custeia a manutenção e se ressarce desses investimentos a partir da venda dos imóveis ao longo da via. Então, é impensável até você fazer uma obra de R$ 3 bilhões que vai beneficiar a população, sem que não haja um investimento direto do governo”, explica Everardo Gueiros.
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CEB vence Categoria Centro-Oeste no Prêmio Aneel de Qualidade
A pesquisa de opinião, realizada anualmente pela Aneel, retrata o grau de satisfação do consumidor em relação à qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica. Foto: Divulgação A CEB Distribuição recebeu o Prêmio Aneel de Qualidade ao ser considerada a concessionária com melhor avaliação do consumidor na região Centro-Oeste em 2019. Sob o comando da atual gestão, que assumiu em janeiro do ano passado, a CEB obteve uma melhora de 12,5% na nota de avaliação em relação a 2018. Considerando as concessionárias de grande porte, acima de 400.000 unidades consumidoras, a distribuidora do Distrito Federal ficou em 7° lugar, dentre 31 empresas. “Receber o prêmio como resultado de uma pesquisa dos consumidores do Distrito Federal foi realmente uma alegria. É uma chancela dos nossos consumidores pelo trabalho que esta administração vem desenvolvendo na companhia”, declarou Edison Garcia, diretor-geral da CEB Distribuição. “Tem sido um trabalho de muito esforço para reestruturar e equilibrar a companhia, além de prestar um serviço de boa qualidade para o consumidor. Todo esse esforço é compensado e reconhecido nesse prêmio da Aneel e pelos consumidores”, disse. Recuperação Segundo o secretário de Governo, José Humberto Pires, que representou o governador Ibaneis Rocha na premiação, Edison Garcia tem feito um trabalho extraordinário de recuperação da Companhia. “Nós todos aplaudimos e reconhecemos o esforço, tanto da diretoria como de todos os funcionários da CEB, neste trabalho de reconquista da credibilidade junto ao consumidor. Um prêmio que tem efeito muito mais forte para aqueles que, em seu dia a dia, enfrentam desafios para fazer a empresa funcionar cada vez melhor”, completou ele. A pesquisa de opinião, realizada anualmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), retrata o grau de satisfação do consumidor em relação à qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica e tem o propósito de estimular a busca pela melhoria contínua. A Aneel premia desde 2002 as distribuidoras mais bem avaliadas. *Com informações da CEB
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Acordo entre CEB e FAB visa economizar R$ 1 milhão por mês com energia
| Foto: Vinicius de Melo / Agência Brasília A Força Aérea Brasileira (FAB) pretende economizar aproximadamente R$ 950 mil por mês na conta de luz a partir de 2021. Segundo acordo de cooperação assinado nesta quinta-feira (9) entre a Aeronáutica e o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia Energética de Brasília (CEB), uma miniusina de energia fotovoltaica será construída para abastecer a Base Aérea de Brasília. O repasse no valor de R$ 5.096.330,90 a fundo perdido (quando o recurso dado não precisa ser devolvido) será aplicado também na substituição de lâmpadas de alto consumo pelas de LED, no aquecimento da água e na troca de aparelhos de ar-condicionado. Do total, cerca de R$ 4 milhões virão de recursos da CEB via Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O restante será de contrapartida da Aeronáutica. [Olho texto=”“É um grande avanço a assinatura desse acordo ao trazer uma nova matriz de geração limpa além da redução de gastos com os custos de energia elétrica”” assinatura=”Paco Britto, governador do DF em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] Participaram da assinatura o governador do DF em exercício, Paco Brito, o presidente da CEB, Edson Garcia, e o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Antônio Carlos Bermudez. “É um grande avanço a assinatura desse acordo ao trazer uma nova matriz de geração limpa além da redução de gastos com os custos de energia elétrica”, elogiou Paco, para quem a parceria estimulará outros órgãos, inclusive da administração distrital, a fazer o mesmo. | Foto: Vinicius de Melo / Agência Brasília A expectativa é de que, agora com produção e consumo de energia solar, a FAB, responsável pela gerência da base aérea, reduza o consumo atual de energia elétrica em 98,7%, o equivalente a 1.741,54 megawatts por ano (MWh/ano). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, espera-se que a execução desse projeto da FAB forneça subsídios importantes para a formulação de políticas públicas de combate ao desperdício de energia elétrica na administração pública, reduzindo a conta de luz do órgão e estimulando a produção de energia não poluente. Conscientização Chefe da 4ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica, o brigadeiro engenheiro Eliezer Cabral acredita que esse acordo para substituir a energia elétrica pela solar vai além da redução de gastos e modernização de equipamentos. “Será também um trabalho socioeducacional, de conscientização das pessoas pela importância do consumo da energia limpa e de evitar excessos e gastos”, destacou o brigadeiro.
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