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Atenção Primária à Saúde (APS)

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Capacitação sobre covid-19 ajuda a enfrentar desinformação sobre vacinas

Nesta semana, foi lançado o projeto Covid Combate no Distrito Federal, uma iniciativa de capacitação técnica e educativa voltada a profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) que busca combater a desinformação no país. Participaram da capacitação 125 servidores da APS da Secretaria de Saúde (SES-DF). A médica de família e comunidade Lívia Mariosi lembra que a cobertura vacinal está baixa: “De uma meta de 90% de cobertura dos grupos prioritários e especiais, segundo o Plano Nacional de Imunizações, tivemos uma abrangência média de 13% apenas” | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF Iniciado na segunda-feira (10), o curso busca fortalecer as competências de trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente do atendimento à população. O objetivo é recuperar os níveis de cobertura vacinal infantil contra a covid-19 no Brasil. Parte importante da capacitação consiste em criar estratégias eficazes para contrapor as fake news sobre imunização, em especial de crianças menores de 5 anos. “Essa é a vacina mais estudada da história, é uma vacina supersegura. Para mim, é inconcebível uma criança morrer por uma doença que é prevenível por imunização”  Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da SES-DF Fruto de parceria entre o Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (Ipads), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a empresa farmacêutica Pfizer, o curso é ministrado na modalidade semipresencial, com duração de quatro semanas.  Imunização Segundo a médica de família e comunidade Lívia Antunes Mariosi, desde a pandemia de covid-19, a vacinação de grupos elegíveis a se imunizar contra o coronavírus – entre idosos, gestantes e crianças de seis meses e menos de cinco anos – nunca esteve tão baixa. “Nós temos essa vacina em nosso calendário normal, mas as pessoas não têm procurado as doses”, alerta. “De uma meta de 90% de cobertura dos grupos prioritários e especiais, segundo o Plano Nacional de Imunizações [PNI], tivemos uma abrangência média de 13% apenas”. A gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, reforça que, embora a pandemia de covid-19 tenha terminado, a vacinação contra o coronavírus continua sendo a principal estratégia de prevenção à doença: “A covid foi um dos vírus respiratórios que mais matou neste ano, e uma das faixas etárias que mais veio a óbito foi a das crianças até 5 anos – exatamente pela baixa cobertura vacinal desse grupo”. De acordo com a gestora, mesmo não evitando que as crianças contraiam a doença, a imunização serve para evitar o agravamento dos quadros. “Isso mostra a importância de se vacinar, de os pais manterem a caderneta de vacinação atualizada”, enfatiza. “Essa é a vacina mais estudada da história, é uma vacina supersegura. Para mim, é inconcebível uma criança morrer por uma doença que é prevenível por imunização”. Projeto de conscientização [LEIA_TAMBEM]Presidente do Ipads, o sanitarista Thiago Lavras Trapé afirma que a baixa cobertura vacinal pediátrica, observada de norte a sul do Brasil, foi o que impulsionou a criação do curso Covid Combate. “Essa baixa cobertura tem muito a ver com o desenvolvimento de fake news associadas à imunização, o que cria uma hesitação às mães em levarem suas crianças aos postos de vacina”, observa. “Por isso, já implementamos esse projeto em 12 cidades pelo país, Brasília é a 13ª”. Durante a capacitação, os profissionais da APS concebem diversas estratégias para acolher e educar o usuário dos serviços de saúde sobre a importância e a segurança da vacinação infantil contra o coronavírus. “Desenvolvemos, por exemplo, um modelo de ‘entrevista motivacional’, em que se ensina a não se contrapor, num primeiro momento, à resistência demonstrada pelos pais em relação às vacinas, mas encorajando, sim, a construírem-se vínculos que possam, pouco a pouco, reverter aquela percepção errada causada pelas fake news”, defende Thiago. *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Unidade de saúde mental infantil oferece cuidado e transforma vidas

Cerca de 1,2 mil crianças são atendidas por mês no Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp), órgão da Secretaria de Saúde (SES-DF) que, nesta quinta-feira (23), completa 56 anos de história. A unidade oferece atendimento ambulatorial a pacientes de até 11 anos em sofrimento psíquico moderado ou em uso eventual de substâncias psicoativas. Nesta quinta-feira (23), a equipe do Compp comemorou o aniversário de 56 anos da unidade | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF O pequeno Gael, 5 anos, é atendido no local. Ele foi diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA). A mãe, Suellen Brasil, relata que o Compp foi um divisor de águas na vida da família.  “Quando eu recebi o diagnóstico de TEA do Gael, fiquei perdida, me senti desamparada, e considero que as sessões do Compp fizeram toda a diferença”, afirma. “Eu me senti mais segura nas tomadas de decisões com o Gael, pois tive a oportunidade de participar de um grupo de apoio. Lá eles fizeram todos os encaminhamentos necessários e sou muito grata por isso e por todo atendimento que recebemos”.  A gerente do Compp, Simone Schwartz, ressalta: “Acredito na força desta equipe e reforço que o que sempre nos diferenciou foi a prática interdisciplinar, a escuta cuidadosa e a construção coletiva de soluções para nossas crianças e familiares. O trabalho do Compp é uma prova de que, quando o cuidado é coletivo, a vida pode seguir novos caminhos, com mais afeto, segurança e possibilidades”. [LEIA_TAMBEM]Mais do que um centro de saúde mental, o Compp é um lugar de escuta, acolhimento e construção de possibilidades, onde uma equipe multiprofissional oferece desde atendimentos individuais e grupos terapêuticos até mutirões para elaboração de laudos e realização de exames especializados.  A equipe é composta por 38 profissionais de diversas áreas, incluindo pediatras, neuropediatra, psiquiatras infantis, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos e assistente social. Todos trabalham de forma integrada para oferecer um cuidado humanizado e baseado em evidências, atuando como retaguarda essencial à Atenção Primária à Saúde (APS). Formação e conhecimento O Compp também é um importante espaço de formação e conhecimento, recebendo estudantes de medicina, residentes multiprofissionais e estagiários da Escola Superior de Ciências da Saúde do Distrito Federal (Escs). As ações de matriciamento desenvolvidas pelos profissionais fortalecem a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e qualificam o cuidado em saúde mental oferecido às crianças e suas famílias. Hatha yoga, tai chi chuan e meditação estão entre as atividades oferecidas no Compp Ao longo de sua trajetória, o Compp tem levado o nome da SES-DF a eventos científicos nacionais e internacionais, com trabalhos premiados e reconhecidos pela relevância social. Seus profissionais publicam artigos e livros, contribuindo para a produção de conhecimento em saúde mental infantojuvenil, um campo fundamental para o futuro da sociedade. Outro diferencial do serviço são as Práticas Integrativas em Saúde (PIS), como hatha yoga, tai chi chuan e meditação, que promovem o bem-estar, previnem agravos e fortalecem vínculos terapêuticos. Essas atividades refletem a essência do Compp: olhar a criança em sua totalidade, corpo, mente e contexto social, e construir caminhos de cuidado em parceria com suas famílias. Atendimento O acesso ao serviço se dá por meio de regulação feita pela Atenção Primária, quando os usuários preenchem alguns critérios, como apresentar humor deprimido, ansiedade intensa, sofrimento psíquico, entre outros. Após a avaliação e estratificação do risco, os pacientes recebem um plano de cuidado e, uma vez estabilizados, são contrarreferenciados à Atenção Primária para continuidade do acompanhamento. O processo inclui ainda a articulação da rede intersetorial para o cuidado em saúde mental, garantindo uma atenção integral e contínua. *Com informações da Secretaria de Saúde     

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Saúde do DF discute estratégias para melhorar plano de ação contra sarampo

A Secretaria de Saúde (SES-DF), em conjunto com o Ministério da Saúde (MS), realizou na terça e quarta-feira (2 e 3) o Simulado de Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública. O foco é promover discussão de estratégias e compartilhamento de experiências para enfrentamento do sarampo no Distrito Federal. A ação reúne gestores e profissionais da Atenção Primária, Secundária e da Vigilância em Saúde para compartilhar experiências e testar, na prática, o plano de contingência da doença. “Esse evento é um momento oportuno para podermos testar nosso plano de resposta ao sarampo, para que não haja barreiras técnicas para enfrentá-lo. É o momento de testar as estratégias e ver se elas estão funcionando, demonstrando esse cuidado com a população”, destaca o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins. Ação promove discussão de estratégias e compartilhamento de experiências para enfrentamento do sarampo no Distrito Federal | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Neste ano, o DF registrou um caso de sarampo em uma paciente com histórico de viagens internacionais. Além disso, há casos notificados da doença em alguns estados brasileiros. Por isso a vigilância deve ser contínua e articulada, conforme explica Fernando Erick Moreira, coordenador da Atenção Primária à Saúde da SES-DF. “Estamos passando por uma situação sanitária que nos exige muita atenção e muito cuidado. E, nesse sentido, temos a oportunidade de preparar os nossos canais de comunicação, nossas informações, padronizar os fluxos para que a gente responda de forma harmônica. Aqui, conseguimos ter olhares mais ampliados e desenvolver melhores estratégias no combate ao sarampo”, explica. Ação na prática Além de testar o plano de resposta contra o sarampo, o simulado capacita profissionais de saúde por meio da metodologia de simulado de mesa. No evento, será realizada a avaliação do plano, além de debates sobre estratégias de comunicação de risco e combate à desinformação sobre a doença. Para a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta, equipes de saúde bem preparadas foram cruciais para a notificação e o tratamento do caso de sarampo notificado no DF este ano. “A resposta rápida e integrada entre a vigilância epidemiológica e a assistência, especialmente da Atenção Primária, foi fundamental para que não tivéssemos nenhum caso secundário dessa situação”, afirma.  "A resposta rápida e integrada foi fundamental para que não tivéssemos nenhum caso secundário dessa situação”, afirma a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Doença perigosa O sarampo é uma doença infecciosa e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbitos, particularmente em crianças. A prevenção é feita por meio da vacinação com a tríplice viral, que protege também contra rubéola e caxumba. A primeira dose deve ser administrada em toda criança de um ano e a segunda em crianças de 15 meses. Adolescentes e adultos até 29 anos devem ter duas doses da vacina. Pessoas de 30 até 59 anos devem ter uma dose de vacina. O caso confirmado no DF foi de uma mulher entre 30 e 39 anos, que apresentou os primeiros sintomas da doença em fevereiro. A confirmação ocorreu após exames laboratoriais realizados no Laboratório Central do Distrito Federal (Lacen-DF) e na Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ). A paciente não precisou ser hospitalizada, e a doença evoluiu sem complicações. Clique aqui e veja os locais de vacinação de rotina contra o sarampo no DF.

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Oficina debate masculinidade e pré-natal do parceiro

Servidores da Atenção Primária à Saúde (APS) participaram, na segunda (25) e na terça-feira (26), da oficina Masculinidades, Paternidades e Pré-natal do Parceiro. A capacitação é fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o Ministério da Saúde e o Instituto Promundo. O evento conta com 131 participantes.  O objetivo da iniciativa é discutir masculinidade, equidade de gênero, prevenção da violência e qualificar o pré-natal do parceiro. “Queremos estimular a reflexão sobre como os modelos de masculinidade impactam no cuidado de si, dos filhos e das parcerias. Muitas vezes a saúde do homem é negligenciada e precisamos preparar os profissionais para acolher esse público com qualidade”, explica o coordenador da área técnica de Saúde do Homem na Atenção Primária do DF, Douglas Moreira.  Com a oficina, profissionais poderão dar mais atenção à saúde do homem | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Para a integrante do Comitê Gestor da Primeira Infância no âmbito da Justiça do DF, Ivânia Ghesti, o curso tem papel estratégico. “A capacitação ajuda a enfrentar questões estruturais que chegam ao Judiciário, como a ausência do pai na vida da criança e os reflexos de uma socialização machista que impacta na violência contra a mulher. É uma oportunidade de ressignificar o cuidado, fortalecer a corresponsabilidade paterna e prevenir problemas evitáveis”, avalia. Programação Neste primeiro dia, os participantes discutem os módulos Gênero e Masculinidades, e Paternidades e Paternar. Já no segundo, além do tema Pré-natal do parceiro, haverá a elaboração de um plano de ação construído a partir da realidade local dos serviços de saúde. Nos módulos trabalhados, os inscritos são convidados a refletir sobre os desafios vividos em seus territórios e a propor soluções viáveis para o cotidiano do atendimento. O intuito é que, ao final do encontro, essas ideias se transformem em projetos concretos, alinhados às necessidades do DF. No fim do encontro, as ideias devem se transformar em projetos concretos alinhados às necessidades do DF [LEIA_TAMBEM]A programação é conduzida por representantes do Promundo, entre eles a antropóloga e consultora do instituto, Bruna Martins. “A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem [PNAISH] só se faz conhecida porque os profissionais de saúde se apropriam dela. Pretendemos trabalhar a masculinidade como porta de entrada para que o homem acesse a Atenção Primária, utilizando a paternidade como janela de oportunidade." Participante da capacitação, a gerente de Apoio da Saúde da Família (Gasf) da SES-DF, Simone Lacerda, espera que o evento sensibilize os profissionais para envolver o homem no pré-natal, incentivando exames, vacinas e orientações durante a gestação da parceira. “Isso promove corresponsabilidade, fortalece os vínculos familiares e amplia o cuidado com a saúde da mulher, da criança e do próprio homem”, argumenta. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Inauguradas e reformadas, UBSs potencializam atenção primária à saúde no DF

Para fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS), o Governo do Distrito Federal (GDF) destinou mais de R$ 41 milhões ao setor nos últimos quatro anos, resultando na entrega de 13 unidades básicas de saúde (UBSs), além de continuar investindo na construção de novas estruturas para ampliar o atendimento e levar mais saúde para a população, que usufrui das 176 unidades existentes na capital. Porta de entrada para os usuários da saúde pública, UBSs garantem a qualidade de vida de milhares de pessoas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As unidades entregues foram a UBS 20 de Planaltina, UBS 11 de Samambaia, UBS 5 do Recanto das Emas, UBS 1 do Jardins Mangueiral, UBS 3 do Paranoá Parque, UBS 7 do Buritizinho (em Sobradinho II), UBS 8 de Planaltina (no Vale do Amanhecer), UBS 15 de Ceilândia (na QNR 2), UBS 7 do Gama, UBS 15 do Gama (próximo à Penitenciária Feminina), UBS 3 da Fercal, UBS 5 do Riacho Fundo II e UBS 2 de Santa Maria. São estruturas que mudaram a qualidade de vida de milhares de pessoas que buscam atendimento em saúde no DF. A Agência Brasília conta, a seguir, algumas dessas realidades que fazem parte da série de reportagens Esta é a Nossa História, com o objetivo de levar o cidadão a conhecer como os projetos do governo mudaram a realidade das pessoas nos últimos seis anos. Entre as novas construções, destaca-se a UBS 5 do Recanto das Emas, inaugurada em 2020 e, com uma área com 831 metros quadrados, planejada para atender cerca de 20 mil moradores da Quadra 800. A estrutura, fruto de um investimento de R$ 2,4 milhões, oferece consultas médicas, atendimento odontológico e o suporte de quatro equipes de Saúde da Família, além de contar com 12 consultórios, farmácia e salas de inalação. Caroline Souza fez todos os acompanhamentos de gravidez na UBS 5 do Recanto das Emas: “Nunca aconteceu de chegar aqui e não ter suporte, e facilita muito ser perto da minha casa; só essa praticidade de virar a esquina e já estar no posto conta muito” Esse espaço esteve presente em momentos importantes da vida da dona de casa Caroline Souza, 33, que fez todos os acompanhamentos de gravidez na nova unidade. “O atendimento sempre foi muito bom e rápido, com agilidade para remarcar”, ressalta. “Nunca aconteceu de chegar aqui e não ter suporte, e facilita muito ser perto da minha casa; só essa praticidade de virar a esquina e já estar no posto conta muito”. 4 milhões Número de atendimentos individuais prestados em 2024 pelas UBSs do DF Em 2024, as UBSs registraram números expressivos: cerca de 4 milhões de atendimentos individuais e 1,1 milhão de pacientes atendidos. Somente na UBS 20 de Planaltina, foram 58.443 atendimentos individuais a 16.131 pacientes. A UBS 7 do Gama também se destacou, com 52.637 atendimentos para mais de 17 mil pessoas. O volume de atendimentos reflete a importância da ampliação da rede de atenção primária à saúde, que também inclui a construção, por este GDF, de novas UBSs em regiões como Gama, Brazlândia e Santa Maria. Retorno positivo A aposentada Maria Aparecida da Silva frequenta a UBS 5 do Recanto das Emas: “É uma equipe maravilhosa e sempre atenta, a gente tem muito a agradecer. Aqui estamos sempre bem-assistidas” Na UBS 5 do Recanto foram 9.785 assistências individuais para 2.862 pacientes no último ano. Também atendida no espaço inaugurado em 2020, a aposentada Maria Aparecida da Silva, 65, é moradora na região desde o início da cidade e se diz satisfeita com o trabalho realizado pelos profissionais: “É uma equipe maravilhosa e sempre atenta, a gente tem muito a agradecer. Antes era um sufoco, tínhamos que ir mais longe para tentar um serviço. Aqui estamos sempre bem-assistidas”. Maria Celma Lima, vendedora, também elogia o atendimento da UBS 5 do Recanto das Emas: “Meu sogro foi colocado no sistema e rapidinho começou a fazer o tratamento” Outra moradora do Recanto das Emas que elogia a chegada da nova estrutura é a vendedora Maria Celma Lima, 50. Além dela, a UBS trouxe praticidade para o tratamento do sogro, feito na unidade há cerca de quatro anos e antes oneroso para a família poder arcar na rede particular. “Meu sogro foi colocado no sistema e rapidinho começou a fazer o tratamento”, conta ela. “Ficou bem melhor para a gente não ter que se deslocar até outras cidades para fazer certos exames. Todo mundo na UBS atende superbem, conseguimos resolver tudo aqui. Estão fazendo sempre o melhor para atender a população”. Antônia Alves, gerente da UBS 5 do Recanto das Emas: “Damos o máximo de atendimento à população, ela sai muito satisfeita” A gerente da unidade, Antônia Cléa Alves, detalha que o atendimento clínico é o mais demandado e explica que as unidades básicas de saúde são a porta de entrada para os principais problemas de saúde da população. Com equipes compostas por diferentes profissionais como enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde e dentistas, os profissionais são qualificados para atender quaisquer condições de saúde dos usuários de todas as idades, de recém nascidos a idosos. “Aqui na unidade nós temos o atendimento da odontologia, pré-natal, curativos, vacinas e demais acolhimentos. Damos o máximo de atendimento à população, ela sai muito satisfeita”, afirma. Há também uma equipe multiprofissional composta por psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e farmacêuticos, entre outros. Em alguns casos, pode haver a necessidade de encaminhamento para atendimento por um profissional especializado ou para os serviços de urgência e emergência, prestados pelas unidades de pronto atendimento (UPAs). Mais informações como endereços e telefone para as UBSs estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde. 

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Servidores da rede pública do DF recebem capacitação em saúde mental

Com 274 servidores inscritos da Secretaria de Saúde (SES-DF), o projeto Maps capacitou profissionais da Atenção Primária na ampliação do acesso aos cuidados em saúde mental. O encerramento das atividades, na terça-feira (25), na Escola de Governo (Egov), marcou a conclusão de dois cursos voltados para o fortalecimento da assistência à população. Projeto Maps visa a capacitar profissionais da Atenção Primária para ampliar o acesso aos cuidados em saúde mental nas equipes de Saúde da Família | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer, destaca a importância do investimento em capacitação para os servidores: “O Maps reflete nossa prioridade em qualificar os profissionais da rede e promover uma transformação no atendimento à saúde mental”. O projeto Maps, desenvolvido em parceria com a Unicamp e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), foi dividido em duas fases: Maps 1, focado na implementação do apoio matricial nas regiões de Saúde do DF, e Maps 2, um curso de capacitação em saúde mental para os servidores da Atenção Primária. A coordenadora da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo, celebrou os resultados alcançados: “Este curso envolveu profissionais de diferentes níveis. E a parceria entre a Coordenação de Atenção Primária e a nova Subsecretaria de Saúde Mental  fortalece ainda mais o projeto e a assistência”. O Maps proporcionou a elaboração de planos regionais de matriciamento que visam a integrar os serviços locais e fortalecer o cuidado dos pacientes com o apoio de equipes multiprofissionais e dispositivos de saúde mental. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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UBS 1 de Sobradinho adota nova ferramenta para aprimorar atendimento

A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Sobradinho já começou a utilizar o Painel e-SUS APS – ferramenta criada para aperfeiçoar a gestão da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. A iniciativa, desenvolvida pelo Ministério da Saúde (MS) em parceria com a Fiocruz Campus Virtual, visa aprimorar o acompanhamento dos pacientes, facilitar o trabalho dos profissionais das UBSs, acompanhar as metas e gerir o novo modelo de financiamento federal. “Essa implementação é um passo importante para a modernização da gestão da Atenção Primária. A ferramenta não apenas otimiza o trabalho dos profissionais de saúde, como também proporciona um acompanhamento mais preciso das necessidades dos pacientes. A partir desse sistema, conseguimos melhorar a qualidade do atendimento e a coordenação entre as equipes, impactando diretamente na vida do usuário”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A iniciativa, desenvolvida pelo Ministério da Saúde (MS) em parceria com a Fiocruz Campus Virtual, visa aprimorar o acompanhamento dos pacientes, facilitar o trabalho dos profissionais das UBSs, acompanhar as metas e gerir o novo modelo de financiamento federal | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF No Distrito Federal (DF), além da UBS 1 de Sobradinho, o projeto piloto inclui quatro unidades de cada uma das sete regiões de Saúde para a aplicação da tecnologia. A expectativa é que o sistema seja liberado para outros profissionais de todas as UBSs até o final de março deste ano. De acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandra Araújo, a ferramenta qualifica os processos de trabalho ao identificar as necessidades. “É um painel muito rico, porque dá condições de a gente verificar quais são as nossas fragilidades e também as nossas potencialidades na assistência. Então, ganha o usuário e o profissional”, explica. O sistema permite que toda a equipe de saúde da UBS – médicos, técnicos em enfermagem, enfermeiros e agentes comunitários – tenha acesso ao histórico do paciente e receba alertas de procedimentos e atendimentos necessários. Além de servir como ferramenta de registro, o painel compila as informações por meio de gráficos, atuando como um banco de dados que apoia a tomada de decisões tanto da gestão quanto da assistência. Como funciona O painel é dividido em duas partes. A primeira, focada em dados sociodemográficos, revela a distribuição de cidadãos cadastrados nas zonas urbana e rural, além da pirâmide etária e de gênero da população. A segunda é composta por painéis temáticos, que oferecem detalhes sobre diferentes aspectos da saúde. De acordo com o chefe da Coordenação Especial de Tecnologia de Informação em Saúde (Ctinf) da SES-DF, Anderson Freire, apesar dos desafios, o painel é o primeiro passo para implementar grandes melhorias na rede de saúde do DF. “ Devido ao fato de o DF possuir uma das maiores bases de dados do e-SUS no país, adaptar a estrutura tecnológica para garantir um alto desempenho na apresentação dessa grande quantidade de informações foi um grande desafio”, afirma. Presente na apresentação do painel em Sobradinho, na última semana, o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério de Saúde, Felipe Proenço de Oliveira, disse que o sistema também será implementado em outros municípios, com o objetivo de melhorar a gestão do trabalho e de atendimento. “É mais saúde da família, mais informação para o planejamento da gestão e das equipes de saúde da família. Quem ganha com isso é o usuário, que está sendo bem cuidado no Sistema Único de Saúde”, enfatiza. A técnica em enfermagem da UBS 1 de Sobradinho, Érika Lacerda da Silva, compartilhou que tem muitas expectativas com o painel. “As informações vão ajudar a direcionar o nosso trabalho, principalmente nos níveis de equipe, verificando qual a prioridade do nosso paciente, onde está faltando o atendimento”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Seminários abordam temas referentes ao aleitamento materno

A Secretaria de Saúde (SES-DF) abriu, nesta segunda-feira (19), uma semana dedicada a diversos aspectos da amamentação. Até sexta (23), o IX Seminário de Aleitamento Materno e o IV de Alimentação Complementar do Distrito Federal lançam luz sobre temas como saúde mental na amamentação, construção de políticas públicas, uso de psicotrópicos durante esse período. Essa programação conjunta é uma iniciativa para chamar a atenção ao Agosto Dourado, mês do aleitamento materno. O DF possui políticas públicas voltadas ao tema que contemplam desde a Atenção Primária à Saúde (APS) até a hospitalar. Distrito Federal se destaca por iniciativas de apoio à amamentação e pelo serviço ofertado nos bancos de leite | Foto: Tony Winston/Arquivo Agência Saúde-DF Esse debate é de suma importância, entende a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, que declarou: “Para nós, o apoio à amamentação, fortalecimento e espaços reservados às nossas servidoras demonstram quão valioso e sublime é ato de amamentar. Estamos cuidando do presente e do futuro de nossas crianças. É gratificante ser exemplo para o Brasil e para o mundo. Agradeço às equipes que têm essa pauta prioritária em todas as agendas”. Programação se estende até sexta-feira (23), abrangendo temas como saúde mental da amamentação e políticas públicas | Foto: Jonathan Cantarelle/Agência Saúde-DF A relevância social da amamentação foi ponto alto no primeiro dia de debates. “Temos diversas pesquisas que mostram que, se cuidarmos bem da primeira infância, é possível ter uma sociedade mais justa e saudável”, apontou a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado Borges. “Muitas vezes olhamos para o peito e para a mulher, mas precisamos mirar no contexto social”, complementou a diretora da Escola de Saúde Pública do DF, Fernanda Ramos Monteiro. A abertura dos seminários contou com a presença do comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), coronel Sandro Gomes; do subsecretário de Políticas para Crianças e Adolescentes da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF, Diego Moreno de Assis; da presidente da Sociedade de Pediatria do DF, Renata Seixas; e da coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens do Ministério da Saúde, Sônia Isoyama Venâncio. As inscrições são abertas ao público em geral e podem ser feitas pelo site da Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (EAP-SUS). Confira abaixo a programação de terça (20) a sexta (23), a ser realizada no Auditório do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Campus da Asa Norte: Terça-feira (20) 8h – Maternidade, maternagem e pessoas em situação de vulnerabilidade, com Juliana Soares, da Gerência de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais 10h – Produção de material de vídeo em língua brasileira de sinais produzido na Universidade de Brasília para orientação de mães lactantes surdas – um relato de experiência com Telma Cedraz dos Santos 12h – Almoço 14h – Tema SMAM 2024 – Amamentação: Apoie em todas as situações, com Móisés Chencisnski 15h – Depoimento 16h – Cuidado obstétrico e promoção da amamentação – o desafio de reduzir iniquidades, com Renata Reis, do Ministério da Saúde 17h – Os desafios da amamentação, com Felipe Camilo Santiago Veloso 17h30 – Discussão e encerramento Quarta-feira (21) 8h – Amamentação e conflitos de interesse, com Móisés Chencisnski 10h – Apoio à amamentação em alergias alimentares, com Vanessa Macedo 11h – Discussão 12h – Almoço 14h – “PCD: o que eu tenho com isso?”, com Luiza Habib Vieira Garcia 15h – Sessão de conversa, com Luiza Habib Vieira Garcia, Lídia Caroline de Carvalho Cruz Bettiol Corrêa e Taiame Rocha 17h – Discussão e encerramento Quinta-feira (22) 8h – Alimentação complementar saudável em situações de alergia alimentar, com Camila Brandão Gonçalves 10h – Alimentação complementar saudável em situações de rigidez e monotonia alimentar, com Sumara Oliveira e Karistenn Brandt 11h – Discussão 12h – Almoço 14h – Simulação realística de atendimento em amamentação para deficientes visuais, com Priscila Ollin, do Ministério da Saúde 14h45 – Depoimento de Julianne Mello Oliveira Soares 15h – Depoimento de Bárbara Cristina da Silva Monteiro 15h30 – Como apoiar as lactantes com deficiência visual e auditiva, com Márcia Machado, da Universidade Federal do Ceará 16h30 – Mitos sobre o uso de psicotrópicos na amamentação, com Maria Marta Freire 17h – Encerramento Sexta-feira (23) 8h – Critérios para o uso de leite humano como complemento, com Carlos Alberto Zaconeta 10h – Colosterapia e Imunoterapia, com Sandi Yurika 11h – Discussão 12h – Almoço 14h – Construção de políticas públicas de amamentação que promovam a inclusão, com Miriam Oliveira dos Santos, representante da Rede de Bancos de Leite Humano/Fiocruz 16h – Desafios da amamentação para todos, com Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde do DF 17h – Discussão e encerramento *Com informações da SES-DF

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