DF comemora 35 anos do SUS com mais de 400 unidades para atendimento
Nesta sexta-feira (19), o Brasil comemora os 35 anos da Lei nº 8.080, que regulamentou o Sistema Único de Saúde (SUS), previsto na Constituição Federal de 1988. Com o desafio de garantir saúde para todos os cidadãos, a norma previu responsabilidades para governos municipais, estaduais e federal, além de estabelecer uma situação única para o Distrito Federal: reunir em uma só Secretaria de Saúde obrigações tanto de municípios quanto de estados. Cabe à Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) oferecer atendimento integral aos 2.996.899 habitantes da capital — de idosos a recém-nascidos. Além disso, quem for de qualquer outro estado brasileiro também tem direito a atendimento no DF. A SES-DF está estruturada com 409 unidades distribuídas por todo o território da capital. Só de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são 181, uma tarefa típica de municípios. Por outro lado, há três hospitais especializados, tal como um estado. Destaque, ainda, para 14 hospitais gerais, 18 centros de atenção psicossocial, 19 policlínicas, 35 centros de especialidades e 13 unidades de pronto atendimento. O GDF vem investindo em inovação e gestão para manter a qualidade do atendimento pelo SUS nas unidades de saúde | Foto: Ualisson Noronha/Arquivo Agência Saúde “Celebrar os 35 anos do Sistema Único de Saúde é reconhecer um dos maiores avanços sociais do Brasil. Renovamos o compromisso de fortalecer o SUS, investir em inovação e gestão, e mantê-lo como símbolo de equidade e esperança para as futuras gerações”, afirma o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. Atenção Primária Principal porta de entrada para a oferta de serviços do SUS, a chamada Atenção Primária à Saúde (APS) está em expansão. Até o fim de 2018, eram 173 UBSs. Agora, as 181 UBSs permitiram a ampliação do cuidado: a cobertura da APS saltou de 61,11% da população em janeiro de 2022 para 78,58% no fim de 2024. Isso se reflete nos cadastros: no mesmo período, eram 1,75 milhões de usuários cadastrados e, no fim do ano passado, o número chegou a 2,25 milhões. Entre 2022 e 2024, houve um salto de 30,5% nos atendimentos: de 3.130.332 para 4.085.135, representando maior oferta de serviços de prevenção, promoção de saúde, diagnóstico e tratamento. Mais de 80% das demandas de saúde podem ser solucionadas na APS, desde o acompanhamento de doenças crônicas ao combate à obesidade, alcoolismo e tabagismo, além de vacinação, pré-natal, consultas, coletas de exames, entrega de medicamentos, planejamento reprodutivo e outras demandas gerais. Atualmente, três UBSs estão sendo construídas e o projeto de outras duas está em fase de execução | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A projeção é ampliar ainda mais os números de atendimento. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) trabalha na construção de três novas UBSs, duas em Brazlândia e uma na Ponte Alta do Gama. Santa Maria recebeu uma nova unidade este mês e Estrutural e Vila Rabelo estão com projetos adiantados. A estrutura modular de cada uma permitirá o atendimento de 300 pacientes por dia, em média. Integração A SES-DF também avança na oferta de serviços especializados. De 2019 a 2025, o número de leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) subiu 73%, de 386 para 668. Essa ampliação é relevante tanto para atender pacientes em quadro clínico grave quanto para permitir procedimentos cirúrgicos que exigem os chamados “leitos de retaguarda”. Na Atenção Especializada, a flexibilidade da SES-DF é destaque em termos de contratos e parcerias. Hoje, as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Hospital da Criança de Brasília (HCB) e o Hospital de Base (HBDF) estão sob gestão contratualizada, isso é, são unidades gerenciadas por organizações de saúde. Já com o Hospital Universitário de Brasília (HUB), unidade federal administrada pela empresa pública EBSERH, há um contrato de resultados. Outro instrumento adotado é a contratação de serviços na rede de saúde complementar. Transplantes, anestesias, radioterapias, leitos de UTI, hemodiálises, cirurgias eletivas e tratamentos cardiológicos são exemplos de atendimento do paciente do SUS por instituições privadas. Todos são encaminhados para o tratamento por meio do Complexo Regulador do DF, conforme critérios que envolvem, por exemplo, o grau de complexidade da enfermidade. A Atenção Especializada abarca, ainda, policlínicas, ambulatórios e centros especializados, incluindo os de saúde mental, como os centros de atenção psicossocial (Caps). O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também é vinculado à SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Servidores da Saúde participam de oficinas sobre cuidados com idosos
Mais de 70 servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) participam hoje (19) e amanhã (20) de oficinas de capacitação para atendimento à população idosa. Na pauta, estão temas como síndromes geriátricas, prevenção de quedas, estimulação cognitiva e alimentação saudável. O I Simpósio de Saúde do Idoso da Região Sudoeste reúne 31 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) localizadas em Água Quente, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires, Arniqueira e Águas Claras. O diretor de Atenção Primária à Saúde da região, Bruno Santos de Assis, destaca o aumento da população de idosos na área, sobretudo em Taguatinga, uma das Regiões Administrativas mais antigas do DF. Mais de 70 servidores diretamente envolvidos no atendimento aos idosos participam da capacitação até quinta-feira | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “É um público que traz um contexto de doenças crônicas associadas e precisa de acolhimento qualificado”, afirma. Somente em 2024, a rede de UBSs da Região Sudoeste de Saúde realizou mais de 200 mil atendimentos individuais de pessoas acima dos 60 anos, além das atividades coletivas. As UBSs são a principal porta de entrada ao Sistema Único de Saúde (SUS) e desempenham um papel fundamental na prevenção de doenças e na promoção da saúde, além de tratamento e reabilitação. Referência Técnica Distrital em Geriatria da SES-DF, Larissa de Freitas Oliveira destaca que a capacitação dos profissionais pode impactar diretamente na qualidade de vida dos idosos. “Com qualificação adequada, fortalecemos o cuidado integral a esse grupo, reduzimos complicações, evitamos encaminhamentos desnecessários a unidades especializadas e contribuímos para a diminuição das internações hospitalares”, enfatiza. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Profissionais iniciam capacitação para melhorar acesso à saúde de populações vulneráveis
Nesta segunda-feira (3), gestores e profissionais de saúde da Atenção Primária deram início ao curso Plurais, iniciativa promovida pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A capacitação tem como objetivo melhorar o acesso das populações vulneráveis ao sistema público de saúde. O curso tem duração de 60 horas e conta com três turmas, cada uma com 100 vagas. Integrando teoria e prática, os participantes poderão aplicar os conhecimentos adquiridos diretamente no campo, durante as aulas. O conteúdo programático foi elaborado por diversos profissionais da área, levando em consideração os principais desafios e necessidades enfrentados por quem atua na linha de frente. O curso tem duração de 60 horas e conta com três turmas, cada uma com 100 vagas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Segundo o diretor de áreas estratégicas da Atenção Primária da SES-DF, Afonso Mendes, a qualificação reafirma o compromisso da pasta com a equidade e com o fortalecimento das atividades voltadas à população em situação de vulnerabilidade. “O acesso à saúde exige muito mais do que uma nota técnica ou uma diretriz. Exige sensibilidade, escuta atenta e atuação qualificada do profissional, além de compromisso. Esse curso é uma oportunidade de transformação da prática profissional, da política pública e da vida das pessoas que atendemos”, afirma. A expectativa da médica do Consultório de Rua de Taguatinga, Samanta Rocha, é que o curso possa complementar o trabalho, trazendo ferramentas que possam auxiliá-la a lidar com esta população. “Às vezes, os profissionais que trabalham com este público também sofrem preconceitos, há pessoas que não compreendem muito bem a importância da equidade da situação. Então, acho que essa qualificação irá ampliar o olhar, não só para nós, que já trabalhamos com essa população, mas também para outras pessoas, de outros serviços do GDF [Governo do Distrito Federal]”, refletiu. De acordo com a professora da Universidade de São Paulo (USP) e uma das tutoras do curso, Carmen Lúcia Santana, a qualificação dos profissionais permite ampliar o acesso e aperfeiçoar o cuidado das populações consideradas vulneráveis, como imigrantes, refugiados, pessoas em situação de rua, entre outros. “A ideia do curso surgiu em 2022, com a ampliação das dificuldades das populações em situação de vulnerabilidade diante da pandemia e da necessidade de formar profissionais para atender com segurança”, completou. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Saúde capacita médicos sobre tratamento de dengue e febre maculosa
A Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu, no sábado (7), um treinamento com 80 médicos para aprimorar conhecimentos sobre a dengue e a febre maculosa. Os servidores atuam na Atenção Primária à Saúde (APS), formada pela rede de unidades básicas de saúde (UBSs), principal porta de entrada do SUS. O treinamento ocorreu na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e abordou os protocolos desde a identificação dos sintomas ao cuidado nos casos mais graves. O médico Thiago Castro, da UBS 01 da Asa Sul, participou da capacitação: “Saímos daqui mais seguros para manejar casos, como os de febre maculosa, que exigem rapidez no início do tratamento” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Com a sazonalidade da dengue e os casos inéditos de febre maculosa no DF, é fundamental que a rede esteja preparada para enfrentar esses desafios”, afirmou a médica de família e comunidade Lívia Mariosi, da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps). Referência Técnica Distrital (RTD) em Medicina de Família e Comunidade da SES-DF, a médica Alice Lima reforçou: “A capacitação ajuda os médicos a reconhecerem os casos precocemente, manejarem de forma adequada e notificarem com agilidade”. Para o médico Thiago Castro, da UBS 01 da Asa Sul, o curso foi essencial para fortalecer a segurança clínica. “É uma oportunidade de qualificação da rede, aprendendo com nossos colegas sobre doenças tão prevalentes como a dengue, que causou tantas mortes este ano”, disse. “Saímos daqui mais seguros para manejar casos, como os de febre maculosa, que exigem rapidez no início do tratamento”. A capacitação integra uma série de ações de qualificação promovidas pela SES-DF. No próximo sábado (14), o curso terá como tema a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), ampliando o foco para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de casos leves e moderados. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UBSs intensificam ações para prevenir a dengue
Formada por 636 equipes de Saúde da Família (eSF), multiprofissionais e de saúde bucal distribuídas pela rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) em todo o Distrito Federal, a Atenção Primária à Saúde (APS) tem intensificado a atuação para o combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue. Simone Lacerda, gerente de Apoio à Saúde da Família, distribui material informativo: “Os profissionais da Atenção Primária à Saúde têm um papel fundamental, orientando a população e incentivando a mobilização comunitária” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Atividades educativas para prevenir a proliferação do mosquito e reconhecer os sintomas da dengue passaram a ocorrer em escolas e estabelecimentos comerciais, além de terem sido incorporadas à rotina dos atendimentos nas UBSs e nas visitas domiciliares. “Com o esforço conjunto, vamos fazer a diferença e proteger a saúde de todos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, que cita o Plano de Contingência para Respostas às Emergências em Saúde Pública por Dengue, Chikungunya e Zika, com ações previstas para 2024 e 2025, conforme a evolução dos números da doença. Ao longo do mês de outubro, profissionais da APS receberam material informativo para ser distribuído em ações junto à população, como cartazes e cartilhas. “A educação em saúde é uma ferramenta essencial nesse processo, e os profissionais da Atenção Primária à Saúde têm um papel fundamental, orientando a população e incentivando a mobilização comunitária”, explica a gerente de Apoio à Saúde da Família, Simone Lacerda. Vigilância epidemiológica Apesar de o Distrito Federal ter registrado, em 2024, uma elevação de 873,5% no número de casos prováveis de dengue comparado a 2023, o momento atual mostra um cenário mais tranquilo. Agora, a cada semana, são cerca de 200 pacientes com suspeita da doença, mantendo a tendência de poucos números para o mês de outubro. É preciso manter a atenção, lembra o chefe da Assessoria da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), Victor Bertollo. “Neste momento, a nossa incidência de casos está dentro do esperado para este período do ano”, sinaliza. “É diferente, por exemplo, do que nós vivemos ano passado, quando nesta época já estávamos acima do esperado”. Ainda assim, a Secretaria de Saúde (SES-DF) mantém a vigilância epidemiológica dos números, com novos boletins emitidos semanalmente. Mais ações de combate à dengue vão ocorrer para prevenir a doença. A pasta também oferece a vacinação de crianças e adolescentes de dez a 14 anos, conforme indicado pelo Ministério da Saúde (MS). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Serviços da UBS 1 do Riacho Fundo são realocados durante reforma
A reforma da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Riacho Fundo, localizada na QN 09, Conjunto 5, começa segunda-feira (2). Durante esse processo, os serviços ofertados pelos profissionais de saúde serão realocados para garantir a continuidade do atendimento à população local. Os serviços serão realocados para o Centro de Convivência do Idoso e para o Prédio Anexo à Rodoviária, ambos localizados na QN 09, Conjunto 5 | Imagem: Google Maps O acolhimento aos usuários pelas equipes de Saúde da Família (eSF), bem como o funcionamento da Gerência de Serviços de Atenção Primária 1 do Riacho Fundo (GSAP1-RF I), será feito no Centro de Convivência do Idoso – localizado também na QN 09, Conjunto 5. Em virtude da mudança, limpeza e reorganização dos espaços, que tiveram início nesta quinta-feira (29) e durante toda a próxima semana, as eSF irão atender somente demanda espontânea. As consultas agendadas serão retomadas somente na segunda-feira (9). Todas as atividades estarão suspensas entre sexta-feira (30) e sábado (31), mas voltam a funcionar nos novos espaços na próxima segunda-feira (2). Já os serviços de farmácia, sala de vacinas, coleta de exames e os atendimentos pela equipe multiprofissional (eMulti) passarão a ser oferecidos no prédio anexo à Rodoviária do Riacho Fundo. A atividade farmacêutica está suspensa nesta sexta-feira (30), mas volta a funcionar ainda neste sábado (31). As equipes de Saúde Bucal (eSB) continuam a atuar na unidade durante a primeira fase da reforma. Posteriormente, serão transferidas para a UBS 1 do Núcleo Bandeirante e para a UBS 1 do Riacho Fundo II, em dias e horários a serem divulgados em breve. Estrutura A UBS 1 do Riacho Fundo integra a GSAP1-RF I e conta atualmente com sete eSF, três eSB e uma eMulti. Ao todo, a Região de Saúde Centro-Sul – SCIA/Estrutural, SIA, Guará, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Park Way – dispõe de 20 UBSs, 78 eSFs, 32 eSBs, oito eMultis, três equipes de Atenção Primária Prisional (eAPP) e um Consultório na Rua (eCR). *Com informações da SES-DF
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Com investimento de R$ 10,9 milhões, GDF inicia a construção da UBS do Incra 8, em Brazlândia
Em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) deu início ao processo de construção de uma unidade básica de saúde (UBS) no Incra 8, em Brazlândia. A estrutura terá uma construção ágil e padronizada com vigas e pilares metálicos. Quando finalizada, será a 12ª unidade construída pelo governo desde 2019. Elaborado de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, projeto arquitetônico da nova UBS prevê, inicialmente, dois módulos interligados por passarelas cobertas | Foto: Divulgação/Novacap Localizada no km 31 da DF-180, a obra visa atender à crescente demanda por serviços de saúde na região, especialmente no âmbito da atenção primária. Caberá à empresa Civil Engenharia a execução do projeto, que conta com um investimento de R$ 10.976.426,30. “Estamos comprometidos em entregar uma unidade que atenda às expectativas da população e esteja preparada para futuras demandas” Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap Desenvolvido com base nas diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde e pela SES-DF, o projeto arquitetônico segue um modelo modular que permite futuras expansões conforme as necessidades da população local. Inicialmente, serão construídos dois módulos interligados por passarelas cobertas, com a infraestrutura necessária para abrigar até sete equipes de saúde da família. Ampliação da rede “O projeto da UBS do Incra 8 é uma resposta direta à necessidade de ampliação da rede de atenção primária no Distrito Federal, e estamos comprometidos em entregar uma unidade que atenda às expectativas da população e esteja preparada para futuras demandas”, afirma o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. “A agilidade e a eficiência são prioridades para nós.” Além dos módulos principais, o projeto inclui edificações de apoio para abrigar equipamentos de infraestrutura predial, como central de gases medicinais e reservatórios de água, bem como áreas técnicas para depósito de resíduos. O entorno das edificações será equipado com estacionamentos, acessos e áreas de embarque e desembarque, garantindo a acessibilidade e o fluxo adequado de pacientes e colaboradores. “Essa unidade vai ser um marco para a comunidade de Brazlândia, reforçando o compromisso do governo em ampliar e qualificar os serviços de saúde para todos” Sandra Araújo, coordenadora de Atenção Primária da SES-DF Cada nova UBS representa mais do que uma construção física: significa a aproximação do cuidado, o fortalecimento do vínculo entre os profissionais de saúde e a comunidade. “Com a UBS do Incra 8, para quatro equipes de saúde da família, cerca de 14 mil pessoas terão à disposição um espaço de acolhimento e atendimento contínuo, onde suas necessidades serão ouvidas e tratadas com dignidade e respeito”, enfatiza a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. “Esse é mais um passo concreto para garantir que a saúde chegue aonde as pessoas estão, com qualidade e humanidade”, reforça a gestora. “Essa unidade vai ser um marco para a comunidade de Brazlândia, reforçando o compromisso do governo em ampliar e qualificar os serviços de saúde para todos.” Veja, abaixo, alguns diferenciais da nova UBS. ⇒ Conforto lumínico: é um dos principais aspectos do conforto ambiental na arquitetura e refere-se aos estímulos ambientais à visão incitados pela quantidade de luz, tanto natural ou artificial. O conforto lumínico tem como um de seus reflexos mais evidentes o conforto visual. ⇒ Brise soleil: elemento arquitetônico que serve para proteger a fachada de uma edificação e controlar a incidência solar. ⇒ Iluminação zenital: é uma técnica que permite a entrada de luz natural nos ambientes através de aberturas criadas no teto. *Com informações da Novacap
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Primeiros-socorros em casa são grandes aliados das equipes de emergência
Os primeiros segundos após uma emergência doméstica são extremamente importantes para salvar a vida de uma pessoa. Mesmo que a principal recomendação seja a busca por ajuda médica, é essencial que a vítima tenha acesso a cuidados imediatos para que a situação seja estabilizada até a chegada do socorro ou a ida a uma unidade básica de saúde (UBS), onde são prestados atendimentos a pequenas urgências, como ferimentos, escoriações leves, queimaduras de pequeno porte e reações alérgicas. É essencial que vítimas de acidentes domésticos tenham acesso a cuidados imediatos para que a situação seja estabilizada até a chegada do socorro | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Os acidentes domésticos muitas vezes exigem que o socorro seja imediato, que aconteça nos primeiros minutos. Então, estar preparado pode fazer toda a diferença”, destaca a médica de família Fabiana Fonseca, da UBS 2 de Santa Maria. Segundo a profissional, situações como engasgo, queimadura, reação alérgica e intoxicação são alguns exemplos em que os primeiros-socorros são fundamentais para o paciente. Pensando nisso, a Agência Brasília apresenta a seguir dicas de primeiros-socorros para situações de emergência doméstica. Confira e lembre-se: em caso de necessidade, acione o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) pelo 193 ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo 192. Em caso de necessidade, acione o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) pelo 193 ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo 192 Queimaduras As queimaduras dentro de casa podem ocorrer por diversos fatores, como o contato com bebidas e alimentos quentes ou com tomadas sem protetores. A recomendação é que, imediatamente após ser queimada, a área do corpo seja resfriada com água corrente por alguns minutos. “Habitualmente as pessoas pensam em passar manteiga, borra de café e creme dental, mas isso não deve ser feito de maneira alguma. Queimou, a primeira coisa a se fazer é colocar o membro na água corrente mesmo que a pessoa não esteja com dor, porque o processo de queimadura continua acontecendo por um tempo. Isso pode evitar que a queimadura se torne mais grave”, explica a médica. Caso o local do acidente continue doendo ou seja criada uma bolha, a orientação é procurar a UBS mais próxima de casa, onde é possível fazer um curativo. Situações mais graves são encaminhadas para o hospital de referência a queimados no Distrito Federal, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Queimaduras mais graves são encaminhadas para o hospital de referência no Distrito Federal, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) | Foto: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde-DF Engasgo Quando algum alimento ou objeto bloqueia as vias respiratórias impedindo a respiração, considera-se que a pessoa está engasgando. Se a obstrução for parcial, a indicação é estimular que o paciente tente expelir tossindo. Em situação de obstrução total, a recomendação é a execução da manobra de Heimlich, além do chamado do socorro. Trata-se de uma sequência de compressões abdominais que devem ser feitas após envolver os braços entre a caixa torácica e o umbigo da pessoa engasgada. “Essa é uma manobra voltada para crianças maiores e adultos. Para bebês, há uma manobra específica e que é orientada para gestantes e puérperas nas principais unidades básicas de saúde do DF, lembrando que a manobra é recomendada quando a pessoa não reage, não consegue falar, não consegue tossir”, revela Fabiana Fonseca. A manobra de Heimlich deve ser usada em casos de engasgo com obstrução total | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília No caso de bebês, a manobra é feita com o bebê apoiado no braço, com a cabeça mais abaixo que o corpo. Tendo cuidado em manter a boca do neném aberta, é preciso dar cinco batidas com o calcanhar da mão nas costas da criança na região entre as escápulas. Em seguida, o bebê deve ser virado. Com a barriga para cima, mantendo a inclinação original e a boca aberta, devem ser iniciadas cinco compressões no osso do peito da criança logo abaixo da linha entre os mamilos. O procedimento deve ser repetido até a criança expelir o objeto. Reação alérgica A reação alérgica mais comum ocorre na pele, com aparecimento de manchas vermelhas, inchaço da pálpebra e prurido. Em situações como essa, a sugestão é ir até uma UBS para que seja administrado um anti-histamínico oral ou intravenoso. Casos mais graves podem causar asfixia devido ao fechamento da glote, por isso é preciso procurar ajuda médica imediatamente para que seja aplicada adrenalina. “Esse é um caso que exige socorro imediato, porque a reação acontece nos primeiros minutos do contato. Quando a alergia é na pele demora de meia hora a uma hora”, alerta a médica da família. Intoxicação Ingestão, inalação ou contato com determinadas substâncias podem causar intoxicações. É o caso de plantas tóxicas, alimentos contaminados, remédios, inseticidas e produtos de limpeza. Os sintomas mais comuns são irritação nos olhos, garganta e nariz, além de convulsões, asfixia, tontura e sonolência. Nesse caso, a recomendação é entrar em contato o mais rápido possível com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelos números 0800-6446-774 ou 0800-7226-001. Também é necessário fazer a identificação da substância ingerida e evitar a provocação de vômito, a menos que este seja orientado por um profissional de saúde. Desmaios Desmaios são quedas causadas por um estado de inconsciência repentina. Pode acontecer devido ao calor, desidratação ou esforço físico, longos períodos sem ingerir alimentos, cansaço e emoções muito fortes. Para esses casos, a orientação é deitar a pessoa de barriga para cima, levantar as pernas e afrouxar roupas apertadas. Se a pessoa não recuperar a consciência entre um e dois minutos, é preciso chamar o socorro e monitorar a respiração e os sinais vitais.
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