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Banco de Leite Humano (BLH)

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Banco de Leite do Hospital Regional de Santa Maria beneficiou mais de 360 bebês só em 2025

Para muitos é apenas leite, mas para um bebê é a base da vida. Essa verdade se torna ainda mais evidente entre os dias 1º e 7 de agosto, período em que é celebrada a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM). Neste ano, o tema da campanha internacional promovida pela World Alliance for Breastfeeding Action (WABA) é “Priorizemos a Amamentação: Construindo Sistemas de Apoio Sustentáveis”. A proposta é valorizar o aleitamento como um ato essencial para a saúde, a equidade social e a sustentabilidade ambiental. "Sei como a orientação de um profissional faz a diferença", disse Iomary Ribeiro de Souza, que buscou apoio do Banco de Leite Humano do HRSM | Fotos: Divulgação/IgesDF Iomary Ribeiro de Souza, moradora de Santa Maria, é mãe de Gabriel Henrique, de apenas 7 dias. Mesmo sendo mãe pela segunda vez, buscou o apoio do Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). “Cada filho é diferente. Vim ao hospital para ajustar a pega do bebê e cuidar da mama que está ferida. Já passei por isso antes e sei como a orientação de um profissional faz diferença”, relata. O ato de amamentar é natural, mas não tão simples. Muitas mães enfrentam dificuldades como dor, fissuras, dúvidas sobre a qualidade do leite ou produção insuficiente. Pensando nisso, o hospital oferece um atendimento qualificado e humanizado, tanto presencial quanto online, para orientar, acolher e apoiar mulheres nesse período. "Para amamentar, é preciso suporte", afirma a chefe do Banco de Leite do HRSM, Maria Helena Santos No Banco de Leite do HRSM, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde o Distrito Federal (IgesDF), o apoio à amamentação é constante. No primeiro semestre de 2025, a unidade coletou 1.150 litros de leite. Além disso, o BLH registrou 145 novas doadoras, manteve 73 ativas, atendeu 363 bebês com leite pasteurizado e realizou 14 mil atendimentos entre ações presenciais e virtuais. Mais do que nutrir, o leite materno hidrata, protege contra infecções e, para a mulher, reduz o risco de câncer de mama. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de amamentação exclusiva até os seis meses e, de forma complementar, até dois anos ou mais. “Ele contém proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas, minerais, anticorpos e enzimas. É de fácil digestão e reduz o risco de obesidade infantil, diabetes tipo 2 e hipertensão. Mais do que alimento, é um ato de amor que promove crescimento saudável e estreita os laços entre mãe e filho”, explica Priscila Regis do Amaral Rodrigues, nutricionista do BLH. Arte: Divulgação/IgesDF Sala de apoio  O Banco de Leite Humano do HRSM também apoia as colaboradoras do IgesDF que precisam retornar ao trabalho para continuar amamentando seus filhos. Elas têm à disposição uma sala de apoio para amamentação. “O ideal é que estruturas assim estejam presentes também em escolas, creches, universidades, igrejas, dentre outros. Para amamentar, é preciso suporte”, afirma a enfermeira Maria Helena Santos, chefe do Banco de Leite do HRSM. "Doar o que sobra me emociona e é muito gratificante saber que até 10 mL podem alimentar outro bebê", afirma Laís Moura Laís Moura, assistente administrativa no HRSM, é mãe da pequena Maria Flor, de nove meses. Com o fim da licença-maternidade, precisou adaptar a rotina para manter a amamentação. “Foi um desafio voltar ao trabalho com minha filha se alimentando exclusivamente do meu leite. Uso diariamente a sala da mãe trabalhadora para fazer a retirada e garantir o alimento dela”, conta. [LEIA_TAMBEM]O leite excedente, ela doa para o banco. “Amo amamentar. O olhar dela, as mãozinhas no meu rosto. Doar o que sobra me emociona e é muito gratificante saber que até 10 mL podem alimentar outro bebê”, lembra. Respeito e conscientização Para a enfermeira Maria Helena, empatia e respeito são essenciais neste processo. “Apoiar uma mãe é mais do que elogiar. É ajudar nas tarefas, cuidar da casa, da alimentação, dos outros filhos. Evite oferecer chupetas ou mamadeiras, pois podem atrapalhar a amamentação. Cada mãe tem seu tempo e isso precisa ser respeitado”. Além de apoio, solidariedade também alimenta. Toda mulher saudável, que amamenta e não faz uso de medicamentos contraindicados pode se tornar uma doadora de leite humano. Para isso, basta ligar no número 160, opção 4, e se informar sobre os próximos passos. Um gesto simples, capaz de salvar a vida de um bebê. *Com informações do IgesDF

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Bancos de leite humano: Férias e feriados são períodos de maior necessidade de doação no DF

Os estoques de leite materno no Distrito Federal costumam diminuir entre o fim e o início do ano, período marcado por férias e feriados, o que impacta a regularidade das doações. A rede da Secretaria de Saúde (SES-DF) tem como meta a coleta de dois mil litros de leite por mês. Entre janeiro e fevereiro, foram captados 2,7 mil litros — menos de 70% do volume previsto. No Distrito Federal, são 14 bancos e sete postos que fazem coleta, processamento e distribuição de leite humano, além da oferta de suporte e orientação a mães e bebês | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode ter. A família de Dante, que tem pouco mais de dez dias de vida, sabe bem disso. O nascimento prematuro, com 36 semanas e seis dias de gestação, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), levou-os a conhecer o serviço do banco de leite humano (BLH) da unidade hospitalar. “Ninguém estava preparado para iniciar a amamentação — nem ele, nem eu”, resume a mãe, Marines Gomes, 25 anos. “O banco de leite foi muito importante para nos auxiliar nesse processo e para favorecer o ganho de peso do meu filho.” Os BLHs contribuem diretamente para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria da saúde e da qualidade de vida da população. No DF, são 14 bancos e sete postos que realizam atividades como coleta, processamento e distribuição de leite humano, além da oferta de suporte e orientação a mães e bebês. Gentileza gera gentileza Superadas as dificuldades iniciais, a gratidão levou a mãe de Dante a se cadastrar como doadora: “Para mim, é uma forma de retribuição. Você vê que o leite de outras mães te ajudou ,e agora é você quem pode ajudar também”. O pai, Kaio César Santiago, 25 anos, faz questão de estar ao lado e entender os detalhes da amamentação. “O BLH oferece vida. Quanto mais a mãe estimula a produção de leite, mais ela terá e poderá doar. Dessa forma, é possível ajudar bebês que, assim como o meu filho, precisam dessa oferta”, destaca. Depois de recorrer ao BLH do Hospital Regional de Taguatinga, Marines Gomes se tornou uma doadora: “Para mim, é uma forma de retribuição. Você vê que o leite de outras mães te ajudaram e agora é você quem pode ajudar” Faça parte Toda mulher em boas condições de saúde, com excesso de leite e que se disponha a doar voluntariamente, é uma doadora em potencial. Caso haja desejo de doar, necessidade de orientações sobre amamentação ou dificuldades durante esse período, basta entrar em contato com o BLH ou Posto de Coleta de Leite Humano mais próximo de sua casa. A mãe doadora também pode fazer o cadastro no Disque Saúde 160, opção 4, pelo site Amamenta Brasília ou pelo Portal Cidadão do DF. O Corpo de Bombeiros do DF oferece apoio na coleta domiciliar e no transporte do leite doado. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Novembro Roxo reforça: leite materno é fundamental para o desenvolvimento dos prematuros

A campanha Novembro Roxo conscientiza a população acerca dos desafios dos nascimentos prematuros em todo o mundo, tendo em vista que no dia 17 é comemorado o Dia Mundial da Prematuridade. A data tem a finalidade de alertar sobre o crescente número de partos prematuros, como preveni-los e informar a respeito das consequências do nascimento antecipado tanto para o bebê, família, sociedade e também para a equipe de saúde. Essencial para o desenvolvimento da criança, o leite materno é um aliado importantíssimo para a vida dos recém-nascidos, principalmente os prematuros | Fotos: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF O roxo simboliza sensibilidade e individualidade, características que são muito peculiares aos bebês prematuros. Além disso, a cor também significa transmutação e mudança. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado bebê prematuro aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. Subdivide-se a classificação em prematuros extremos, os que vieram ao mundo antes das 28 semanas e correm mais risco de vida. “Cada gota consumida faz a diferença na vida deste bebezinho prematuro. Por isso, todos os dias passamos visitando e conversando com as mães, perguntando como elas estão, se elas têm conseguido tirar o leite” Maria Helena Santos Faria, chefe do serviço de Banco de Leite Humano do HRSM Referência no atendimento a gestantes de alto risco da região de saúde sul e entorno sul do Distrito Federal, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) acaba realizando um número elevado de partos prematuros devido à complexidade do serviço. Atualmente, o HRSM possui 20 leitos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), 15 leitos na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) e mais 51 leitos na maternidade, sendo dez deles destinados às gestantes de alto risco, além de contar com um Banco de Leite Humano (BLH) e com uma equipe multidisciplinar para prestar toda a assistência a este bebê prematuro e sua família desde seu nascimento. Essencial para o desenvolvimento da criança, o leite materno é um aliado importantíssimo para a vida dos recém-nascidos, principalmente os prematuros, tendo em vista que em alguns casos, eles ainda não podem ter contato com a mãe para mamar. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado bebê prematuro aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação “Cada gota consumida faz a diferença na vida deste bebezinho prematuro. Por isso, todos os dias passamos visitando e conversando com as mães, perguntando como elas estão, se elas têm conseguido tirar o leite. Nesse processo, bem informal, é possível identificar aquelas mães que apresentam dificuldade e prestamos um auxílio”, afirma a chefe do serviço de Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos Faria. Segundo ela, as doações são essenciais, pois a prioridade são os bebês prematuros. “Temos uma média de 600 bebês receptores de leite humano por mês, sendo diariamente cerca de 35 bebês alimentados com nossos estoques”, explica. Em outubro, o BLH do HRSM conseguiu coletar um total de 206,19 litros de leite, ficando atrás do mês de setembro, quando foram arrecadados 214,28 litros. As doações são sempre necessárias. Importância do Banco de Leite Humano Thayse Sampaio diz que o apoio da equipe do Banco de Leite foi fundamental para o sucesso da amamentação do filho Heitor, que nasceu prematuro Thayse Sampaio, de 34 anos, é mãe do pequeno Heitor, de 2 aninhos. Seu filho nasceu no HRSM, prematuro, de 33 semanas, pesando apenas 1,314 kg e medindo 38 cm. “Mesmo nascendo bem pequeno e com baixo peso, ele não precisou ir para a Utin, foi direto para a Ucin ganhar peso. Lá ficamos por 32 dias. Heitor tinha dificuldade de ganhar peso. Eu tinha bastante leite, mas ele não conseguia mamar por muito tempo. Então, a equipe me ensinou a fazer a ordenha. Recebemos alta, mas precisávamos continuar indo ao Banco de Leite uma vez por semana para acompanhar a evolução. Ele saiu do hospital com 1.826 kg. Acompanhamos até ele fazer 2 meses. Depois, ele recebeu alta do Banco de Leite e já não fazíamos mais a translactação, ele mamava já no peito em livre demanda e mama até hoje”, relata. Segundo Thayse, o apoio da equipe do Banco de Leite foi fundamental para o sucesso da amamentação, pois ela não sabia muito acerca do assunto e desde o primeiro dia foi acompanhada e assistida da melhor forma, as orientações foram muito importantes no processo. “Doei leite quando estava internada e também em casa, o pessoal do Corpo de Bombeiros ia uma vez por semana buscar. O leite materno é muito importante no sentido de alimentar, na recuperação, mas também para criar o vínculo entre mãe e filho”, conclui. Toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora e pode ajudar centenas de bebês. Quem tiver interesse, basta procurar o Banco de Leite Humano do HRSM ou se preferir, se inscrever pelo site Amamenta Brasília, ou fazer o cadastro no telefone 160 – opção 4. *Com informações do IgesDF  

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Referência nacional, banco de leite do Hospital de Taguatinga completa 46 anos

Nesta quinta-feira (19), o Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), referência distrital e nacional, comemorou 46 anos. Durante o evento de aniversário, foram entregues certificados de honra ao mérito aos envolvidos no processo de doação de leite, incluindo fundadores do BLH, profissionais da unidade, representantes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e da direção do HRT.  Referência distrital e nacional, o banco de leite humano do Hospital de Taguatinga realizou mais de 20 mil atendimentos, de julho de 2023 a julho de 2024 | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF O BLH do HRT foi fundado em 1978 por um grupo de médicos e integrantes do Rotary Club. As primeiras doadoras faziam parte da Casa da Amizade de Taguatinga, uma organização dedicada a ações sociais. A médica pediatra e consultora em aleitamento materno pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Miriam dos Santos, relembrou essa trajetória e celebrou os resultados alcançados. “Desde 2000, mais de 341 mil crianças foram atendidas, e mais de 144 mil mulheres se tornaram doadoras. Nosso objetivo é que todas as mulheres que desejarem possam ser doadoras. Nosso trabalho visa garantir que os bebês tenham o melhor alimento”, afirmou. De julho de 2023 até julho de 2024, foram realizados mais de 20 mil atendimentos, com mais de 580 doadoras cadastradas e mais de 3 mil litros de leite coletados, beneficiando mais de 3 mil crianças. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora A coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno e Bancos de Leite Humano na Secretaria de Saúde (SES-DF), Mariane Curado, ressaltou o empenho dos servidores e colaboradores do BLH: “Os funcionários têm um grande envolvimento com o BLH. É uma causa em que acreditamos e apoiamos. Quando falamos dos 46 anos do banco de leite do HRT, mencionamos uma rede de bancos de leite coesa, exemplo para todos.” Tatiane Cristina de Paiva Ribeiro Nunes, 42, recebeu apoio do BLH para amamentar seu filho, João Guilherme, e expressou sua gratidão pela unidade e pelos profissionais: “Sou muito grata ao Banco de Leite Humano. Eles me ajudaram imensamente com meu pequeno, pois foi uma luta para ele pegar o peito. Mas hoje, ele mama firme e forte.” Para o gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico (GAMAD) do HRT, Severino da Silva, o evento teve como objetivo prestigiar não apenas o BLH, mas também os profissionais que contribuíram para a construção da unidade. “O Banco de Leite Humano se destaca entre os melhores. É nele que tudo começa. As crianças precisam do alimento, e essas mães compartilham essa vida, o leite”, explicou. Como ser doadora As mães que desejarem doar podem se cadastrar pelo telefone 160 (opção 4), no site ou no aplicativo do Amamenta Brasília. Após o cadastro, serão enviadas orientações sobre como coletar e armazenar o leite em casa. Um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Banco de Leite Humano do HRT se reúne com delegações internacionais

O Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) recebeu, nessa quarta-feira (4), a visita das delegações do Paraguai, da Guatemala e de Cabo Verde. O objetivo foi oferecer informações e esclarecimentos aos países sobre o funcionamento da unidade, considerada referência na coleta, no processamento e na distribuição de leite materno, tanto em âmbito distrital quanto nacional. Para a coordenadora do BLH do HRT, Maria das Graças Cruz Rodrigues, a visita é um reconhecimento pelo trabalho da unidade e da rede de bancos de leite como um todo. “Estamos colaborando para melhorar a saúde de muitas crianças País afora. É uma grande responsabilidade para os nossos BLH, tendo em vista que somos parâmetro e precisamos manter a qualidade do processamento, do trabalho e da assistência à amamentação”, avaliou. O objetivo do encontro foi oferecer às delegações informações e esclarecimentos aos países sobre o funcionamento da unidade, considerada referência na coleta, no processamento e na distribuição de leite materno, tanto em âmbito distrital quanto nacional | Foto: Divulgação/ETR Em uma solenidade realizada nesta semana em Brasília, os três países foram inscritos na Certificação Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de BHL. Global, o programa parte de uma avaliação de ações desenvolvidas pelas unidades integrantes que assegurem a qualidade do leite, dos processos e dos serviços. Outra abordagem é um sistema de troca de orientações sobre oportunidades de melhorias direcionadas aos diferentes níveis de gestão. Brasília sedia a certificação por ser a primeira Unidade Federativa a participar do programa da Fiocruz, com todos os seus bancos auditados, e por ser a única autossuficiente de leite materno. Diante desse histórico, as delegações irão passar por diversos postos e BLH da capital federal. Na visita ao BLH do HRT, por exemplo, os representantes puderam compreender melhor o papel do banco e como o apoio é realizado nos outros pontos da cidade. Brasília sedia a certificação por ter todos os seus bancos de leite humano auditados e por ser a capital brasileira autossuficiente no alimento | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF Referência Por ser o primeiro banco de leite do Distrito Federal e o quarto do Brasil, o BLH do HRT é frequentemente indicado pela Fiocruz para treinamentos e orientações. Além de coletar, realizar o controle de qualidade, pasteurizar e distribuir o alimento a recém-nascidos em internação neonatal, a unidade também orienta famílias no manejo da amamentação – um procedimento comum a todos os outros bancos de leite e postos de coleta da capital. Apenas em agosto deste ano, o BLH do HRT coletou cerca de 250 litros de leite humano, beneficiando mais de 240 crianças. No mesmo período, foram 2 mil atendimentos e 300 visitas domiciliares realizados. Desde o mês de janeiro e até agosto deste ano, essa unidade coletou cerca de 2 mil litros de leite, dando assistência a 2 mil bebês e totalizando mais de 14 mil atendimentos.

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Leite humano é o alimento mais importante para nutrição e proteção de recém-nascidos

Geovanna Duarte acredita que nada é por acaso. Nascida com 34 semanas de gestação e apenas 1.245 gramas, ela recebeu leite humano – o alimento mais importante para as necessidades nutricionais e a proteção imunológica de recém-nascidos – distribuído pelo Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Hoje com 26 anos, enquanto faz residência em fonoaudiologia, Geovanna reconhece a importância que o ato teve para a vida dela e retribui diretamente, com o trabalho na área de motricidade orofacial para o aleitamento de bebês que têm dificuldades de sucção e deglutição. Em evento promovido pelo BLH do Hospital Regional de Planaltina (HRP) na sexta-feira (24), na tenda do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis), Geovanna agradeceu às mães doadoras da unidade pelo gesto de amor. “Às vezes, vocês não têm noção da importância que tem o leite que doam, mas sou a prova viva disso. Cada gotinha que recebi foi fundamental para que eu crescesse de forma saudável”, declarou às mais de 60 doadoras que contribuem para a manutenção do estoque da unidade em 2024. Geovanna Duarte, reconhece a importância do leite humano que recebeu quando nasceu prematuramente | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Vida em cada gotaNo dia 19 de maio é celebrado o Dia Mundial da Doação de Leite Humano. A data é marcada por ações que buscam sensibilizar a sociedade para a promoção e a proteção do aleitamento materno e da doação de leite humano. O encontro entre mães doadoras, familiares de bebês receptores e profissionais da rede de BLH do DF, além de apresentar instruções práticas a gestantes e doadoras, enfatizou a relevância de cada um dos atores desta importante rede de generosidade e vida. Enquanto amamentava o primeiro filho, Isaac Fernandes, hoje com 7 anos, Laizza Trindade doava o excesso de leite produzido com a alegria e a convicção de quem imaginava o valor do gesto para a saúde de outras crianças. No entanto, apenas quando viu o segundo filho, Miguel Fernandes, ser amamentado por seringa com 4 mililitros de leite humano a cada três horas, foi capaz de compreender o verdadeiro significado de cada gota oferecida ao recém-nascido. Laizza Trindade compreendeu o verdadeiro significado da doação depois que o segundo filho precisou ser amamentado com 4 mililitros de leite a cada três horas na UTI neonatal O bebê ficou internado por 18 dias na UTI neonatal após ser reanimado ao nascer prematuramente devido a um quadro de pré-eclâmpsia – relacionado ao aumento da pressão arterial da gestante. Hoje, três meses após dar à luz o caçula, a moradora de Planaltina empenha-se em seguir doando ao menos um litro de leite quinzenalmente à equipe do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) que realiza a coleta na própria casa dela. “A gente tira tão pouquinho e acha que não vai ter nenhuma serventia… Mas serve, sim! Com aquele único vidro que eu doo, agora sei que consigo alimentar dezenas de bebês”, enfatiza com orgulho. Rede de BLH do DF O Banco de Leite do HRP tem 62 doadoras ativas. De janeiro a março de 2024, foram coletados 164 litros de leite humano. Durante esse período, quase 300 bebês foram beneficiados com o alimento coletado, processado e distribuído pela unidade, que também presta auxílio às mães que têm dúvidas ou dificuldades para amamentar. O DF conta atualmente com 14 bancos de leite. Todas as unidades têm equipes multiprofissionais e servidores capacitados na área de aleitamento materno. Para doar, o cadastro pode ser feito por meio do telefone 160 (opção 4) ou no site Amamenta Brasília. Além do envio de todas as orientações, uma equipe do Corpo de Bombeiros vai à residência da doadora deixar o kit e, posteriormente, buscar os vidros cheios, sem a necessidade de deslocamento aos postos de coleta. Os bancos de leite de Brasília são classificados como referência nacional pelo Ministério da Saúde, além de possuir padrão ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Banco de Leite do HRT celebra mais de 36 mil atendimentos em um ano

Os mais de 36 mil atendimentos realizados até outubro deste ano foram celebrados pelo Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Como forma de enaltecer e estimular o serviço oferecido pelos integrantes da rede, o HRT reuniu nesta sexta-feira (1º) dezenas de mães doadoras e receptoras de leite materno da Região de Saúde Sudoeste, no Rotary Club de Taguatinga Sul. A comemoração ocorre anualmente há mais de uma década. Esta é a primeira edição após a interrupção em decorrência da pandemia de covid-19. A ocasião proporciona o encontro de mães como Deisiane e Sofia, receptora e doadora, respectivamente, de leite materno infantil. Classificados como referência nacional pelo Ministério da Saúde, os bancos de leite de Brasília são considerados os melhores do país | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Há 16 dias, Deisiane de Souza, 25 anos, deu à luz a Maria Cecília. A filha nasceu de forma prematura, com seis meses e meio de gestação, pesando 735 g e medindo 33 cm. Internada na UTI Neonatal do HRT, a bebê faz uso do leite materno doado ao BLH. A presença da mãe no evento serviu como forma de cumprimentar publicamente as mães nutrizes que servem à manutenção da rede. “Estou aqui para agradecer a todas as mães, que, como estão me ajudando, sei também que irão ajudar muitas outras famílias”, afirmou a moradora de Samambaia. Mãe de Gabriel, de 3 meses, Sofia Mesquita é uma das doadoras que estiveram no evento para receber a saudação. Com o diagnóstico de hiperlactação, a genitora descreve os momentos de angústia e desconforto durante a produção excessiva de leite; e o reconforto que adquiriu após integrar o serviço de aleitamento. “A doação curou minha ferida”, garante Sofia, que passou a doar seis litros de leite por semana. Referência mundial de qualidade Nos últimos 12 meses, de outubro de 2022 a outubro de 2023, o BLH do HRT realizou 20.508 atendimentos individuais e 15.602 atendimentos em grupo. Neste período, 3.340,70 litros de leite foram distribuídos a 3.039 bebês. A coordenadora do BLH do HRT, Natália Conceição, destaca que a data do encontro tem também função estratégica para a manutenção da doação regular e dos níveis de estoque. “Este período que compreende o fim e o início de ano é quando acontece a queda do volume de doações. Com este encontro, a gente consegue celebrar e também relembrar a importância do ato de doar”, afirma. Não é preciso deslocar-se aos postos de coleta: uma equipe dos Bombeiros vai à residência da doadora deixar o kit e, posteriormente, buscar os vidros cheios | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora. Não é preciso deslocar-se aos postos de coleta: uma equipe dos Bombeiros vai à residência da doadora deixar o kit e, posteriormente, buscar os vidros cheios. Esta parceira da Rede de Bancos de Leite Humano do DF com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) existe há 34 anos. Neste ano, o CBM-DF colaborou com o Banco de Leite do HRT no recolhimento domiciliar em 4.693 visitas. A satisfação em contribuir para a saúde da população do DF aparece estampada na feição e nas palavras de integrantes da corporação. “Este pode parecer um ato tão pequeno, mas movimenta tantas coisas boas. Doar leite é doar vida”, indica a subtenente Daniela Moura, que desde de 2012 atua na coleta domiciliar de leite humano. Rede de Bancos de Leite Humano do DF São 11 bancos de leite humano na rede pública de Brasília e dois postos de coleta. Classificados como referência nacional pelo Ministério da Saúde, os bancos de leite de Brasília são considerados os melhores do país. Além disso, possuem classificação de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. As mães que desejarem doar podem fazer o cadastro por meio do telefone 160 (opção 4), no site do projeto ou pelo aplicativo Amamenta Brasília disponível na Apple e Play Store. Após o cadastro, são enviadas orientações de como coletar e armazenar o leite em casa. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Bancos de leite materno precisam de mais doações

Campanha faz apelo para aumentar doações | Arte: Divulgação/SES A coleta de leite materno precisará novamente neste ano de mais gestos solidários das mães doadoras. É que houve uma redução preocupante em janeiro e fevereiro, de 21% e 24,6% em relação a dezembro de 2020, acendendo um sinal de alerta no Banco de Leite Humano (BLH) do Distrito Federal. [Olho texto=”“Solicitamos que a causa seja abraçada pelas mulheres que estejam amamentando e desejam ser doadoras. Isso fará a diferença na vida de muitas mulheres e crianças”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano” esquerda_direita_centro=”direita”] No mês passado, as doações de leite materno foram de 1.248,5 litros. Esse volume é 16,7% inferior ao mínimo de 1,5 mil litros para manter os estoques estáveis. Em janeiro foram coletados 1.305,9 litros, inaugurando a tendência decrescente em comparação a dezembro, quando foram coletados 1.657,7 litros. Antes, o setor havia comemorado o aumento das doações em 2020, mesmo na pandemia, em volume  5,7% superior ao de 2019. No ano passado, foram arrecadados 17.976,1 litros , enquanto que em 2019 a coleta registrou 17.003,9 litros. Alimento precioso Entre as 14 unidades que recebem doações, a maior queda foi no Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Sobradinho (HRS).  De modo geral, a queda preocupa de modo relevante porque diariamente cerca de 250 bebês internados necessitam desse alimento precioso, aponta a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos. “Por isso, solicitamos que a causa seja abraçada pelas mulheres que estejam amamentando e desejam ser doadoras. Isso fará a diferença na vida de muitas mulheres e crianças. Precisamos avançar nas doações”, enfatiza. Miriam faz um apelo para que as mães continuem doando leite materno. Ela explica que toda mulher que está amamentando pode ser voluntária para ajudar a salvar a vida de vários recém-nascidos. Em 2020, voluntárias venceram o medo do contato por causa da pandemia e contribuíram para alimentar cerca de 13 mil bebês Amamenta Brasília Para se tornar doadora, basta ligar para o telefone 160, Opção 4, ou acessar o site Amamenta Brasília e se inscrever. Depois disso, as equipes do Banco de Leite Humano entrarão em contato para agendar a visita da equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), responsável pela coleta. Para dar um melhor suporte aos bancos de leite humano, em janeiro, a Secretaria de Saúde (SES) adquiriu 12,5 mil potes de vidro e 1 mil tampas, tudo para a coleta e processamento do leite humano doado. [Numeralha titulo_grande=”6.575″ texto=”Total de mães que fizeram doações em 2020 ” esquerda_direita_centro=”direita”] Vitória solidária Com resultado surpreendente na pandemia, o ano de 2020 registrou vitórias para o BLH do Distrito Federal, aponta a coordenadora Miriam Santos. “Queremos agradecer às 6.575 mulheres que, apesar de todas angústias do ano 2020, foram solidárias e ajudaram, com suas doações, 12.811 bebês, alguns por uma vez e outros por meses”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a coordenadora, considerando a pandemia, ajudar todos esses bebês é uma vitória para todas as mulheres que doaram, apesar do medo inicial do contato social. A coleta de leite humano sempre foi cercada de muitos cuidados. Com a covid-19, houve uma nova dimensão e implantação de regras mais rígidas de higienização, que foram reforçadas pelas equipes dos bancos de leite humano e pelo Corpo de Bombeiros.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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