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Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães)

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PMDF integra força-tarefa de varreduras antibombas na COP30 em Belém (PA)

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) participa da força-tarefa de varreduras antibombas da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém (PA). Os policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) integram as equipes responsáveis pelas varreduras antibombas em toda a área da Blue Zone, local que abrigará chefes de Estado, delegações internacionais e organizações multilaterais. Agentes do BPCães e do Bope do DF farão parte da força-tarefa da Senasp durante a COP30 | Foto: Divulgação/PMDF A atuação dos policiais da PMDF tem como objetivo garantir a segurança preventiva, apoiando os protocolos de proteção de autoridades e delegações, em articulação com os demais órgãos de segurança pública estaduais e federais. O trabalho conjunto evidencia o alto nível de preparo técnico dos militares da PMDF e o espírito de cooperação interinstitucional que marca a participação da corporação em grandes eventos nacionais e internacionais. *Com informações da PMDF  

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PMDF abre seleção para curso operacional de cinotecnia

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) publicou o Edital DEA nº 106/2025, que regulamenta o processo seletivo interno para o curso operacional de cinotecnia 2025 – nível misto. O treinamento, organizado pelo Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), tem como objetivo habilitar policiais para atuar com cães no policiamento, abordando técnicas de adestramento, policiamento tático, psicologia animal e manejo diário. O curso será realizado de 5 de setembro a 7 de novembro, com apresentação dos aprovados marcada para 1º de setembro, nas instalações do BPCães. São 35 vagas no total, sendo três para oficiais da PMDF; 27 para praças da PMDF, com prioridade para lotados no BPCães; cinco vagas para instituições convidadas. As inscrições devem ser realizadas até 13 de agosto na Unidade Policial Militar (UPM) do candidato | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [LEIA_TAMBEM]As inscrições devem ser realizadas até 13 de agosto na Unidade Policial Militar (UPM) do candidato. É necessário apresentar identidade militar válida, exame de saúde periódico atualizado, certificado de curso de Direitos Humanos (mínimo 30 horas nos últimos cinco anos) e certidões negativas criminais. O certame será composto por duas fases: inscrição e análise documental; e teste de habilidades físicas específicas (THFE), de caráter classificatório e eliminatório, com provas como flexão ou suspensão na barra fixa, nado livre de 50 metros, transporte de cão manequim de 35 kg e subida em corda de 5 metros. As provas físicas para policiais da PMDF serão aplicadas em 21 e 22 de agosto e, para candidatos das demais instituições, no dia 27 de agosto. *Com informações do PMDF  

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Fim de semana teve 253 condutores autuados por diferentes infrações 

Entre a noite de sexta-feira (11) e a madrugada de domingo (13), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) empreendeu ações de fiscalização em diversas regiões administrativas. As ações ocorreram em Taguatinga, Guará, Sobradinho, Sobradinho II, São Sebastião, Ceilândia e Recanto das Emas, resultando em um total de 253 autuações por diversas irregularidades. Operação do Detran-DF envolveu parceria com outros órgãos de segurança | Foto: Divulgação/Detran-DF  Durante o fim de semana, 113 condutores foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool, sendo dois casos configurados como crime. Também foram identificados 34 motoristas inabilitados, 11 dirigindo com a CNH vencida, três com a habilitação suspensa ou cassada, um com categoria diferente da exigida para o veículo e 11 com escapamento livre ou defeituoso. Outras 36 autuações foram registradas por infrações diversas e 44 veículos removidos aos depósitos. Um dos casos de maior dimensão ocorreu em São Sebastião, onde o condutor de uma caminhonete Nissan prata, com o último licenciamento em 2020 e mais de R$ 9 mil em multas, sendo R$ 5.019,88 já em cobrança (nove multas) e R$ 4.101,58 ainda em fase de autuação (três multas), reagiu de forma agressiva ao ser informado de que o veículo seria removido ao depósito do Detran-DF. O condutor, que já havia se recusado duas vezes a realizar o teste do etilômetro em abordagens anteriores, foi novamente flagrado dirigindo sob influência de álcool e autuado por embriaguez ao volante. Ele passou a danificar o próprio veículo, que está registrado em nome de terceiro, e precisou ser contido pelos policiais militares. O homem foi encaminhado à 30ª Delegacia de Polícia, onde precisou assinar um termo circunstanciado por desacato e desobediência. Megaoperação em Sobradinho Da noite de sexta-feira até a madrugada de sábado, o Detran-DF coordenou uma operação integrada em Sobradinho, com apoio de diversos órgãos de segurança pública. A ação contou com a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do 13° Batalhão da Polícia Militar (13° BPM), do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), da Rotam, do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) e do helicóptero Sentinela 01, do Detran-DF. Durante a operação, 354 veículos foram abordados e todos os condutores passaram pelo teste do etilômetro. A ação resultou em 47 autuações. O BPCães ainda fiscalizou nove ônibus na BR-020. Quatro pontos de bloqueio foram montados entre Sobradinho e Sobradinho II, reforçando a presença do Estado e o combate à criminalidade e à imprudência no trânsito. As operações de fiscalização fazem parte do esforço contínuo do Detran-DF para promover a segurança viária e a preservação de vidas no trânsito do Distrito Federal. *Com informações do Detran-DF  

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Polícia Militar do DF abre seleção gratuita para treinamento e adestramento de cães

O Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) da Polícia Militar do Distrito Federal está com inscrições abertas para o processo seletivo de cães que vão participar da próxima edição do Curso Operacional de Cinotecnia, com previsão de início para setembro. A iniciativa se destina aos tutores interessados em oferecer aos animais de estimação um treinamento de obediência básica conduzido pelos futuros policiais do batalhão especializado. O curso é gratuito. Durante o treinamento, que dura cerca de três meses, os cães selecionados ficam sob os cuidados da corporação e recebem instruções focadas em comandos simples de adestramento. A expectativa é selecionar cerca de 20 animais para a 39ª edição da formação. O curso é realizado com cães que nunca receberam nenhum tipo de adestramento | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O curso é a porta de entrada para os policiais militares que desejam atuar no BPCães. Por isso é tão importante que eles aprendam desde cedo a conduzir e a treinar um cão. O objetivo é especializar e capacitar esses profissionais para trabalhar no batalhão. Dentro do curso de que eles participam, há essa parte de adestramento e obediência básica, e, para isso, a gente precisa de cães que não tenham tido nenhum adestramento. Por isso fazemos o processo seletivo para a comunidade”, esclareceu o coordenador do curso, tenente André Nascimento. Critérios de seleção Para participar, os cães devem atender a alguns critérios obrigatórios: ter entre 12 e 48 meses de vida, estar castrados, em boa condição física, livres de parasitas e apresentar exames e vacinas atualizados. A seleção será feita com base em avaliações da equipe técnica do BPCães, e os tutores devem fornecer os itens exigidos no edital, como ração, coleira repelente e vermífugo. Os custos referentes a alimentação, medicamentos e eventuais tratamentos veterinários são de responsabilidade dos tutores [LEIA_TAMBEM] “Nós buscamos cães sem nenhum tipo de adestramento anterior, com peso ideal entre 20 kg e 40 kg e escore corporal equilibrado. O processo é criterioso porque, além da parte prática, precisamos garantir que o animal se adapte bem à rotina do curso e se beneficie do aprendizado”, detalha o tenente. Os custos referentes a alimentação, medicamentos e eventuais tratamentos veterinários são de responsabilidade dos tutores. Já os treinamentos e acompanhamentos ambulatoriais serão realizados pelo batalhão, dentro dos limites legais estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária. Como participar Os interessados devem preencher o formulário online disponível neste link até o dia 30 deste mês. Após o cadastro, a equipe do BPCães entrará em contato para agendamento da avaliação presencial dos cães. Confira o edital na íntegra.  

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Operação Força Total intensifica segurança no Plano Piloto e combate crimes em áreas estratégicas

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), deflagrou, nesta quinta-feira (20), a operação Força Total, que contempla toda a Asa Norte e parte da Asa Sul. O objetivo é reforçar a segurança, aumentando a sensação de proteção dos moradores e combatendo, além do tráfico de drogas, crimes violentos e contra o patrimônio. Ação, que reúne equipes militares das forças especializadas, está em sua nona edição | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Organizada pelo 1º Comando de Policiamento Regional, a ação contou com a participação de militares das forças especializadas da PMDF, como Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), Regimento de Polícia Montada (Cavalaria), Batalhão de Aviação Operacional (BAvPM), Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), Grupo Tático em Ações Motociclísticas (GTam) e Batalhão de Policiamento Rural (BPRural). O secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, destacou a atuação intensa das forças de segurança durante a operação, que está em sua nona edição. Na ocasião, o representante da pasta enfatizou o compromisso do governo em garantir a segurança da população do DF: “Dizer que não tem polícia na Asa Norte, no Plano Piloto, em todo o Distrito Federal é uma injustiça. A polícia está presente”. Apesar dos esforços, o secretário chamou atenção para os desafios enfrentados pelas forças de segurança em razão da reincidência criminal. Segundo ele, muitos dos suspeitos detidos já possuem antecedentes, mas voltam às ruas rapidamente. Policiamento reforçado “O governador está atento, investindo em tecnologia e no policial militar para manter a qualidade de vida da nossa cidade” Coronel Ana Paula Habka, comandante-geral da PMDF A comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka, lembrou que a ação não compromete o efetivo militar responsável pela segurança de outras cidades. “Estamos reforçando o efetivo aqui na operação Força Total, que ocorre em todo o Brasil com todas as polícias militares”, afirmou. “A PMDF está presente para coibir a criminalidade em áreas como Asa Norte, Asa Sul, Varjão, Vila Planalto, Noroeste e Sudoeste”. A representante da corporação citou os investimentos do GDF na área de segurança, com a formação de 1,2 mil novos policiais militares prevista para maio. “O governador está atento, investindo em tecnologia e no policial militar para manter a qualidade de vida da nossa cidade”, pontuou. A coronel também ressaltou a importância do diálogo com a comunidade e da atuação conjunta com outros órgãos para garantir a eficácia das operações, especialmente durante a madrugada. “Já intensificamos os horários noturnos e ajustamos o efetivo para atender as demandas da população”, detalhou. Sensação de segurança Ana Cristina Silva, moradora da Asa Norte: “A gente percebe que, quando eles estão nas ruas, boa parte dos criminosos foge” Moradora da Asa Norte, a funcionária pública Ana Cristina Silva, 63, fez questão de agradecer pessoalmente aos policiais pela operação desta quinta-feira. “Sou moradora daqui há mais de 30 anos, e, se não fosse essa operação, a gente estaria em uma situação bem pior”, disse. “Não é só quantidade; a gente percebe que, quando eles estão nas ruas, boa parte dos criminosos foge. Vim para dar apoio a eles, acho que eles merecem. Sempre venho agradecer”. Moradora da Asa Sul, a aposentada Maria Celeste Gliosci elogia a ação: “Essas operações mostram que a Polícia Militar e as outras forças engajadas estão trazendo para a população de Brasília uma sensação de acolhimento e, principalmente, buscando uma qualidade em segurança pública cada vez melhor” A aposentada Maria Celeste Gliosci, 69, mora na Asa Sul e reconhece o esforço da PMDF para manter a população da capital do país segura: “Essas operações mostram que a Polícia Militar e as outras forças engajadas estão trazendo para a população de Brasília uma  sensação de segurança, de acolhimento e, principalmente, buscando uma qualidade em segurança pública cada vez melhor”.

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Referência nacional, BPCães da PMDF apreendeu cerca de 400 kg de substâncias ilícitas em 2024

Utilizando o faro para detectar o que é imperceptível ao olho humano, os cães policiais são de suma importância na apreensão de drogas e na interceptação de explosivos, armas e veículos. No ano de 2024, o Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) foi fundamental em diversas operações de destaque, com ações no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Câmara dos Deputados, além de missões humanitárias em apoio ao Rio Grande do Sul e a participação no Encontro do G20, que reforçam a relevância da equipe como referência nacional. A atuação das equipes no último ano resultou na apreensão de aproximadamente 400 kg de substâncias ilícitas no Distrito Federal, sendo 395,318 kg de maconha, 2,2 kg de cocaína e 845 gramas de crack – além de cinco armas de fogo, sete armas brancas e dez veículos interceptados pelo batalhão. A atuação das equipes no último ano resultou na apreensão de aproximadamente 400 kg de substâncias ilícitas no Distrito Federal | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Além disso, os caninos ajudaram os policiais em ocorrências que possibilitaram a captura de três infratores em mata, o cumprimento de sete mandados de prisão e 966 ordens de serviço e, ainda, a apreensão de 90 munições e 10 artefatos explosivos. Uma das ocorrências de destaque foi na Rodoviária Interestadual, onde o grupamento interceptou e desativou dez granadas vindas do Rio de Janeiro, possivelmente destinadas ao Maranhão. A ação foi realizada em parceria com o esquadrão de bombas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Operações de destaque Os cães policiais, também chamados de K9, foram utilizados para atuar em ocorrências relacionadas aos atentados ao STF no dia 13 de novembro de 2024, como a explosão do carro do autor dos crimes na Câmara dos Deputados, na mesma data. Uma nova ninhada chegou no batalhão há cerca de duas semanas: três filhotes com aproximadamente 60 dias passam pela pré-avaliação dos policiais para se tornarem cães policiais O subcomandante do BPCães, major George Alberto Melo Rocha destacou que a atuação dos caninos foi essencial em diversos momentos, como em Ceilândia, onde a indicação do K9 Eros apontou a presença de explosivos em um armário. Isso permitiu que o robô fosse utilizado, evitando a baixa de um policial, visto que o artefato estava engatilhado e explodiu assim que a máquina abriu a porta com a indicação positiva do cão. “Nossa equipe foi a primeira a chegar ao veículo em chamas com explosivos no estacionamento, conseguimos apagar o fogo e evitar que outros explosivos fossem acionados. Também realizamos uma varredura na área e localizamos artefatos de fabricação caseira, incluindo na residência do cidadão em Ceilândia”, detalhou o major. Cursos e apoio interestadual Os cursos especializados na detecção de substâncias, armas e na busca por odores específicos também fazem parte do cotidiano do segmento da PMDF. Em 2024, a equipe do BPCães promoveu o Curso de Detecção de Substâncias, recebendo alunos de quatro estados, formando 30 novos operadores de detecção e demonstrando o reconhecimento nacional da técnica desenvolvida pela corporação. O subcomandante do BPCães, major George Alberto Melo Rocha destacou que a atuação dos caninos foi essencial em diversos momentos “As demandas só aumentam e, com isso, intensificamos o treinamento e a capacitação dos policiais. Tivemos operações de busca por suspeitos em áreas de mata, contando com cães especialistas nesse tipo de missão”, ressaltou o subcomandante do batalhão. O ano também foi marcado pelo envio de equipes do BPCães para compor a força-tarefa da PMDF na missão de ajuda humanitária aos desabrigados em razão das enchentes no Rio Grande do Sul, onde as ações abrangeram buscas, salvamentos e manutenção da ordem pública por meio do combate à criminalidade. “Foi uma contribuição de apoio naquele momento de extrema dificuldade de toda a população rio-grandense”, frisou Rocha. Trabalho contínuo e novos integrantes E o trabalho dos agentes por meio dos cães é contínuo, com diversas operações já feitas em 2025. No dia 15 de janeiro deste ano, o BPCães apreendeu 400 comprimidos de ecstasy e quatro porções de maconha na Rodoviária Interestadual de Brasília. No dia seguinte, a cadela Zaira localizou diversas porções de maconha no Guará em apoio à PCDF. Neste mês, o Batalhão de Cães também interceptou um veículo irregular no dia 19 e um foragido na Ceilândia no dia 21. Uma nova ninhada de filhotes chegou no batalhão há cerca de duas semanas, da qual três filhotes com aproximadamente 60 dias passam pela pré-avaliação dos policiais para se tornarem cães policiais e, se aprovados, reforçarem a equipe que integra a BPCães futuramente. “São três machos que chegaram com bastante disposição, agora vamos ver se eles estão aptos a se tornarem cães policiais. É um processo seletivo rigoroso e bem específico, temos bastante cuidado no manejo de filhotes para conseguirmos aproveitá-los ao máximo para que possam servir a população do Distrito Federal com qualidade”, reforçou o major Rocha.

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Trabalho do BPCães ganha destaque em ações no G20 e após explosões nas proximidades do STF

Especialmente preparados para identificar odores específicos, os cães farejadores têm sido empregados em várias operações do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), como revistas em grandes eventos, varreduras preventivas em edifícios públicos e investigações em áreas de risco. Esses animais, também denominados K9, são capazes de detectar até mesmo quantidades mínimas de substâncias explosivas, proporcionando uma resposta rápida e eficiente diante de possíveis ameaças. Entre as operações de destaque com a participação dos cães policiais do DF, está o caso das explosões na Praça dos Três Poderes que ocorreu no dia 13 de novembro, onde o K9 Eros foi o primeiro a detectar explosivos armadilhados na casa do autor do atentado, em Ceilândia. A ação do canino garantiu a segurança da equipe que realizava a varredura no local, após a identificação do responsável pelo lançamento de bombas próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF). Esses animais, também denominados K9, são capazes de detectar até mesmo quantidades mínimas de substâncias explosivas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O soldado do BPCães Matheus Bonfim atuou na missão realizada em conjunto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Polícia Federal. O militar contou que, após a varredura no local do atentado, as equipes se deslocaram até a casa que continha uma ameaça de explosivos. Assim que adentraram a casa e começaram a varredura com os cães, Eros foi até um armário da pia e sinalizou: sentou e ficou parado. “Aí veio a certeza de que ali tinha alguma coisa de explosivos. Em seguida lançaram o robô, que conseguiu puxar a garra do dispositivo no armário que o cachorro sinalizou. A bomba estava armadilhada em dois locais, uma em cada porta. Então, a gente tem a certeza de que o trabalho do cão está sendo bem feito”, detalhou o policial. Segurança internacional Dois cães especializados em detecção de explosivos (K9 Baldur e K9 Booster) também foram enviados para garantir a segurança na reunião da Cúpula do G20, realizada nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro. A Polícia Militar (PMDF) enviou uma Equipe Antibombas e de Contra Medidas formada por 12 policiais, sendo quatro cachorreiros do BPCães, com dois cães de detecção de explosivos, e oito policiais Caveiras e Explosivistas do Esquadrão Antibombas do Bope. A missão no Rio de Janeiro foi uma solicitação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ) para apoiar a Polícia Federal (PF) e a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) na segurança das autoridades internacionais, incluindo os presidentes dos países e suas delegações. A PMDF realizou as varreduras preventivas de seis grandes hotéis do estado, incluindo o Hotel Nacional, além de veículos oficiais e bagagens das autoridades, para verificar se não havia explosivos escondidos nos ambientes que as delegações iriam visitar. O 2º tenente André Nascimento fez parte da operação no Rio de Janeiro e afirmou que a PMDF é reconhecida internacionalmente pelo trabalho com os cães na detecção de explosivos O 2º tenente André Nascimento fez parte da operação no Rio de Janeiro e afirmou que a PMDF é reconhecida internacionalmente pelo trabalho com os cães na detecção de explosivos. “Os cães têm 300 milhões de células olfativas, enquanto os seres humanos têm de 5 a 50 milhões. Eles têm a capacidade de identificar o odor de uma molécula de um explosivo, que seria praticamente imperceptível ao humano. Então, se houver algum explosivo escondido ou em um ambiente amplo, o animal consegue farejar e identificar com precisão – o que resulta na preservação da vida e da sociedade”, declarou. O militar destacou, ainda, que atualmente nenhuma máquina é capaz de se assimilar ao faro do cão. “É uma ferramenta extremamente importante para a identificação e para facilitar nosso trabalho. Porque enquanto eu demoraria até 2h em uma busca em um ambiente aberto, o cão faz em 5, 10 minutos com precisão e com certeza de que não há nenhum risco ali para a segurança ou para a saúde de alguém”. Trabalho contínuo Além de grandes eventos, os cães do batalhão também estão nas ruas diariamente prezando pela segurança da população e das equipes com que trabalham. Nesta quarta-feira (27), uma ação na Rodoviária Interestadual de Brasília foi realizada, com intuito de coibir o tráfico de substância entorpecente. Na ocasião, uma mulher foi detida e 85 tabletes de maconha (totalizando aproximadamente 85 kg da substância) foram apreendidos, além de uma porção de haxixe. O soldado do BPCães Matheus Bonfim atuou em missão realizada em conjunto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Polícia Federal De acordo com um dos agentes da operação, 2º sargento Diego Delmondes da Costa Freitosa, com apoio do cadela Sig foi possível localizar as drogas que estavam escondidas em três malas de viagem na área de desembarque. Conduzida pelo policial, a cadela indicou a mala de uma passageira que estava sentada no banco e tinha mais duas malas no veículo. Após ser entrevistada pelos militares, ela assumiu que as malas não lhe pertenciam, mas que estava fazendo o transporte da substância. Ela foi levada à 1ª Delegacia de Polícia (DP) em flagrante. Delmondes destacou que operações de intensificação de policiamento na rodoviária com os cães fazem parte da rotina do batalhão e que as duas cadelas atuantes na ação saíram recentemente do treinamento e estão entrando na vida adulta, com pouco mais de 1 ano. “O cão é uma ferramenta importantíssima porque ele otimiza o nosso trabalho. O policial sem cão passaria ao lado da moça ou de qualquer outro e não notaria diferença alguma sem uma revista apurada, que demandaria muito tempo. E a droga saindo das ruas, o crime também diminui”, observou o policial. Treinamento Atualmente há 53 cães na ativa do BPCães no DF. A seleção dos filhotes começa na ninhada, com foco em pais previamente selecionados e características como impulsos e predisposições naturais. Desde cedo, os cães são treinados para desenvolver autonomia e instintos de farejamento, fundamentais em operações de segurança, especialmente na detecção de explosivos. A partir de 45 a 60 dias, com as vacinas em dia, inicia-se a ambientação, expondo o filhote a diversos locais, como áreas urbanas e rurais, rodoviárias, shoppings e embarcações, além de superfícies variadas, como água, areia e cimento, para que ele se familiarize com diferentes cenários e evite reações inesperadas no futuro. Simultaneamente, começa o treinamento específico, associando o odor do explosivo a uma recompensa, como brincadeiras ou alimento, garantindo que o cão busque o alvo com motivação e eficácia. “Quando os filhotes desmamam, a gente já começa a fazer estimulação de caça e apresentar os odores em panos impregnados. Os cães não têm contato com essa substância, só com o odor. A partir desse momento eles já começam a fazer o treinamento de registro dessas substâncias em diversos locais”, explica o 2º sargento da BPCães Adilio Lima, um dos responsáveis pelo treinamento dos cachorros. O policial acrescenta, ainda, que as equipes prezam muito pela autonomia dos animais, que desde cedo são estimulados a manter o instinto natural de farejar, serem curiosos e obedecerem, mas com incentivo na independência para que eles trabalhem sozinhos e executem as varreduras com distâncias seguras dos agentes.

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Cães da Polícia Militar do DF recebem homenagem antes de aposentadoria

Sobre quatro patas, dez policiais K9 do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) desfilaram por um tapete vermelho para a última missão. A formatura, ocorrida nesta terça-feira (8), marcou a aposentadoria dos animais, após oito anos de serviços à Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Na cerimônia, também foram apresentados oito novos cachorros que integrarão o batalhão. “A aposentadoria é o respeito que a gente tem com esses cães que tanto serviram à população do Distrito Federal. A gente vê que os números mostram isso, em apreensão de drogas, apreensão de armas e até mesmo de pessoas suspeitas, como foi o caso do Lázaro [Barbosa], que a gente teve a contribuição da nossa cadela que o encontrou realmente naquele momento”, destacou a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka. A coronel Ana Paula Habka destaca a participação de cães em casos de apreensão de drogas e armas e em investigações de pessoas suspeitas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A importância dos animais para o trabalho da polícia foi reforçada pelo comandante do BPCães, o tenente-coronel Carlos Reis: “O cão encontra o que o olho não enxerga. Nós temos cinco milhões de células olfativas, o cão tem 250 milhões. Então, as últimas apreensões grandes que nós fizemos na Rodoviária [Interestadual], sem o cão seria impossível. Em uma delas, foram encontradas quatro armas dentro de malas. Em outras, foram 100 kg e outras duas de 30 kg, aproximadamente, de droga. Com o olho humano é impossível ir lá e abrir mala por mala. Com o cão, a facilidade é bem maior”. Allex Mourão elogia a parceira Diana: “Ela é sensacional” Após a aposentadoria, os cães, via de regra, são adotados pelos policiais de quem foram parceiros ao longo dos anos de trabalho. “Esses cães fazem um trabalho formidável e nada melhor agora do que esse descanso merecido junto aos policiais que cuidaram deles a vida inteira. Já tem ali uma relação de amizade, de carinho que vai se formando ao longo dos anos”, pontuou o secretário extraordinário de Proteção Animal, Ricardo Villafane. É o que ocorrerá, por exemplo, com a cadela Diana. Durante os anos de trabalho, ela participou de missões importantes, como a caçada ao criminoso Lázaro Barbosa — citada pela comandante-geral. Agora, viverá na casa do 3º sargento Allex Mourão. A relação entre os dois é tão forte que, mesmo mantendo a convivência, o militar já sente a falta que a companheira fará no trabalho: “Sei que nunca vou ter um cão igual a ela. Vou tentar fazer tudo, já estou treinando um filhotinho de 6 meses para que ele seja igual a ela, mas é praticamente certeza que não vai ser. É difícil, sempre tem um que mexe muito com a gente. Não sei se por ter sido a primeira, mas, para mim, ela é sensacional”.

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