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Bolsa Atleta

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Distrito Federal foi destaque nas Paralimpíadas Escolares 2025

A delegação do Distrito Federal deu um show de talento e determinação nas Paralimpíadas Escolares 2025. Durante os cinco dias de competições, de 24 a 28 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo, o DF reafirmou sua força no esporte paralímpico escolar, conquistando o 6º lugar no ranking nacional e deixando um legado de orgulho. No tênis de mesa, a delegação do Distrito Federal levou duas medalhas de prata e quatro de bronze | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Entre os destaques, o futebol de sete brilhou com uma campanha consistente até chegar à final contra os donos da casa, São Paulo. Na arquibancada, familiares, colegas e torcedores vibravam a cada lance. Em uma partida equilibrada e emocionante, decidida nos pênaltis, o Distrito Federal garantiu o ouro. [LEIA_TAMBEM]A equipe também conquistou os troféus de melhor goleiro e artilheiro, reconhecimentos que coroaram o esforço diário desses jovens atletas. Além disso, dois jogadores — Yan Lima, 17 anos, e Davi Oliveira, 17 — foram contemplados com a Bolsa Atleta, incentivo nacional que transforma vidas e abre portas para futuros campeões. “O jogo foi difícil para os dois lados, mas estou muito feliz por levar esse troféu para o meu estado”, comemorou Davi Andrade, artilheiro da competição e aluno do Centro de Ensino Médio (CEM) 417 de Santa Maria. O desempenho do DF também se destacou em outras modalidades. No tênis de mesa, com muita técnica, os atletas conquistaram duas medalhas de prata e quatro de bronze, celebradas como verdadeiras vitórias pessoais por eles e suas famílias. No parabadminton, a dedicação e o talento renderam duas medalhas de ouro e quatro de prata, em jogos repletos de energia e emoção. Samuel Falcão (à esquerda) e Kaique Sousa conquistaram medalhas de ouro e de prata no parabadminton A bocha, modalidade que exige precisão e estratégia, também brilhou na competição, garantindo um ouro, uma prata e um bronze. Cada ponto foi intensamente comemorado por quem conhece a dedicação desses jovens atletas. “Eu tenho muito apoio familiar e, por isso, acredito que posso conquistar muitas coisas. Fico muito feliz em estar aqui na competição”, afirmou a estudante Carolina Cammarota, 14 anos. Na natação, foram cinco medalhas de ouro, oito de prata e três de bronze, além de vários atletas que superaram seus próprios recordes pessoais. A cada virada e a cada braçada, o público acompanhou histórias de coragem que inspiram qualquer amante do esporte. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Com investimento de R$ 4 milhões por ano, programa Bolsa Atleta do GDF apoia 263 competidores

Com investimento de cerca de R$ 4 milhões a cada ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) apoia atualmente 263 esportistas por meio do programa Bolsa Atleta. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), oferece apoio financeiro para que atletas e paratletas de alto rendimento possam se dedicar ao treinamento e participar de competições oficiais em diferentes níveis. A soma exata do investimento anual é de R$ 3.994.035, sendo R$ 2.108.034,84 voltados às categorias olímpicas e R$ 1.983.312,96 às paralímpicas. Esses valores são reajustados a cada mês de janeiro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Entre os contemplados pelo Bolsa Atleta está Ana Teresa Cavalcanti de Barros, 28 anos, jogadora de vôlei de praia e integrante da categoria nacional do programa. A atleta treina no Iate Clube de Brasília e utiliza o valor pago pelo GDF para custear a equipe multidisciplinar que a acompanha nas competições. “O benefício é fundamental para manter o trabalho. O esporte é a minha profissão e, com o apoio do Bolsa Atleta, consigo pagar profissionais como fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e preparador físico”, explica. O programa Bolsa Atleta investe cerca de R$ 4 milhões a cada ano no apoio de esportistas do Distrito Federal | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Formada em engenharia ambiental pela Universidade de Brasília (UnB), Ana Teresa começou no vôlei de praia aos 16 anos e hoje se dedica integralmente à modalidade. Ela comenta que o incentivo é essencial para o surgimento de novos talentos. “O DF tem muitos atletas com potencial. Essas bolsas são importantes para que mais pessoas tenham condições de seguir competindo e representando a cidade”, afirma. Para ela, o incentivo público é primordial para o surgimento de novos talentos. O programa é uma das principais políticas públicas de incentivo à prática esportiva no Distrito Federal e contempla esportes como iatismo, atletismo, judô, natação, basquete, futebol, hipismo, tênis, ciclismo, ginástica, triatlo e voleibol, entre outros O treinador Léo Santos, há 20 anos dedicado ao vôlei de praia, trabalha com oito atletas profissionais no Iate Clube de Brasília, entre eles Ana Teresa e a dupla Gabriel Santiago e Felipe Alves, que disputam torneios internacionais. Para o profissional, programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília são importantes para manter os esportistas em atividade. “A formação de um jogador de alto rendimento leva de cinco a oito anos, e o suporte financeiro ajuda a garantir continuidade nos treinos”, explica. “Também foi muito positivo o apoio do Iate Clube, que oferece estrutura completa para treinamento e logística, permitindo que atletas do Distrito Federal disputem competições nacionais e internacionais com respaldo adequado”, finaliza. Segundo o técnico, também é importante valorizar as equipes de base e os profissionais que atuam na identificação de novos atletas. “Seria interessante criar mecanismos de apoio para treinadores, especialmente os que trabalham nas regiões administrativas, onde estão muitos talentos em desenvolvimento”, acrescenta. O valor mensal de cada bolsa varia de acordo com a classificação dos esportistas e os níveis da modalidade, conforme a legislação vigente — são elas: estudantil, distrito e nacional. Os repasses podem chegar a R$ 6.400. Ana Teresa Cavalcanti de Barros, jogadora de vôlei de praia: "O esporte é a minha profissão e, com o apoio do Bolsa Atleta, consigo pagar profissionais como fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e preparador físico" Fomento ao esporte no Distrito Federal Para a governadora em exercício Celina Leão, o Bolsa Atleta é um pilar na política pública de fomento ao esporte do Distrito Federal. “Ao investirmos no potencial de nossos atletas, garantimos não apenas a realização de sonhos individuais, mas impulsionamos o alto rendimento, capacitando-os a representar a nossa cidade em competições nacionais e internacionais”, afirma. Celina destaca que a iniciativa transcende o esporte e promove uma cultura de saúde e bem-estar em toda a sociedade, fortalecendo o Distrito Federal como um polo esportivo de excelência e um vetor de desenvolvimento econômico. [LEIA_TAMBEM]Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, o Bolsa Atleta garante que os atletas do DF possam se dedicar integralmente ao treinamento e representar Brasília e o Brasil com excelência. “Mais do que um apoio financeiro, é um investimento no sonho e no futuro de cada esportista”, afirma. Criado em 1999, o programa é uma das principais políticas públicas de incentivo à prática esportiva no Distrito Federal e contempla esportes como iatismo, atletismo, judô, natação, basquete, futebol, hipismo, tênis, ciclismo, ginástica, triatlo e voleibol, entre outros. No segmento paralímpico, o programa inclui atletismo, bocha, goalball, rúgbi, tênis de mesa, tiro com arco e voleibol sentado. Desde 2019, o GDF promoveu ajustes que modificaram a estrutura do benefício, entre eles a equiparação dos valores pagos a atletas olímpicos e paralímpicos. A medida reduziu a diferença existente entre as categorias e assegurou condições semelhantes de apoio. Além disso, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou por unanimidade o Projeto de Lei (PL) 727/2023, proposto pela SEL-DF, que equipara a Bolsa Atleta Distrital Paralímpica à Bolsa Atleta Olímpica. O texto estabelece a igualdade nos valores das bolsas concedidas a atletas olímpicos e paratletas do Distrito Federal. Léo Santos, treinador: "A formação de um jogador de alto rendimento leva de cinco a oito anos, e o suporte financeiro ajuda a garantir continuidade nos treinos" Compete Brasília Outro programa do GDF voltado a atletas e paratletas de alto rendimento é o Compete Brasília, que fomenta a participação de esportistas do Distrito Federal em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo ou terrestre. A iniciativa é administrada pela Secretaria de Esporte e Lazer e complementa outras políticas públicas de fomento ao esporte de rendimento no DF. Podem participar do programa atletas e paratletas com residência fixa no Distrito Federal há pelo menos dois anos, desde que estejam federados e em plena atividade esportiva. O pedido de apoio deve ser encaminhado à secretaria com antecedência mínima de 40 dias para competições nacionais e 60 dias para internacionais, acompanhado de documentação comprobatória da competição, currículo validado pela federação e declaração de contrapartida a ser oferecida ao Distrito Federal. Com o suporte do Compete Brasília, esportistas locais conseguem representar o DF em eventos de grande porte, ampliando a visibilidade das modalidades e o intercâmbio com atletas de outras regiões. “O Distrito Federal é um dos poucos lugares do país que oferece esse tipo de auxílio. Em muitos casos, uma viagem custa mais de R$ 1 mil, o que inviabilizaria a participação de atletas sem patrocínio”, observa Ana Teresa.

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Atletas do COP de São Sebastião vão defender a seleção brasileira de goalball no Parapan do Chile

Os atletas paralímpicos Kauã Victor Mendes, 15 anos, Ícaro Dantas e Kemilly Vitória Costa, ambos de 17 anos, da equipe de goalball do Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião, estão entre os 12 convocados pelo Brasil para os Jogos Parapan-Americanos de Jovens no Chile. Os jogos ocorrerão de 28 de outubro a 11 de novembro deste ano. Eles também participarão do Campeonato Brasileiro de Jovens em São Paulo, em 14 de outubro. Os três são estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal e recebem apoio do Programa Bolsa Atleta, além de contarem com o Programa Compete Brasília, para o custeio das viagens das competições. Para o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, os programas de incentivo têm papel direto nessas conquistas. “O Bolsa Atleta e o Compete Brasília permitem que nossos jovens se dediquem integralmente ao esporte e alcem voos cada vez mais altos. O resultado está aí: atletas do DF na seleção brasileira representando o país no exterior.” “É um sonho realizado. Será a primeira vez que viajo para fora do país. Quero voltar com uma medalha e representar bem o Brasil”, disse Kauã, que conheceu o esporte ainda criança, ao acompanhar a mãe em treinos e torneios. Os três são estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal e recebem apoio do Programa Bolsa Atleta, além de contar com o Programa Compete Brasília, para o custeio das viagens das competições | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O caminho do jovem atleta até a seleção foi marcado por histórias de superação. Ícaro perdeu a visão por complicações de glaucoma e enfrentou períodos de depressão. Encontrou no esporte não apenas motivação, mas uma nova perspectiva de vida.“Antes eu não tinha expectativas para o futuro. Hoje penso em seguir carreira como atleta de alto rendimento. Ser convocado já me torna um grande atleta”, afirmou. Kemilly, por sua vez, vive a segunda experiência com a seleção. “Representar o Brasil é gratificante. No início do ano cheguei a perder o foco, mas retomei os treinos e sei que estou no caminho certo. O esporte mudou minha vida”, disse. Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião O trabalho desenvolvido no COP de São Sebastião é considerado referência no país. Desde 2014, a unidade já revelou mais de dez atletas que chegaram ao alto rendimento. Atualmente, 19 jovens com deficiência visual treinam a modalidade no local.   “Primeiro buscamos qualidade de vida, inclusão e lazer. Mas o resultado desse trabalho também são talentos que chegam à seleção brasileira”, afirmou o coordenador do COP, Gabriel Goulart, que integra a comissão técnica da equipe nacional de base. A professora Carolyne Lima, treinadora dos convocados, reforça o caráter social do espaço: “O COP é gratuito, aberto à comunidade, e oferece estrutura para que meninos e meninas da rede pública se tornem atletas e mudem de vida”. Os Centros Olímpicos e Paralímpicos são mantidos pelo Governo do Distrito Federal em 12 regiões administrativas. O objetivo é oferecer acesso gratuito a atividades esportivas e de lazer, com prioridade para pessoas em situação de vulnerabilidade social e com deficiência. Kemilly vive a segunda experiência com a seleção: “Representar o Brasil é gratificante" Brasil no Parapan A sexta edição dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens ocorrerá entre 31 de outubro e 9 de novembro em Santiago, no Chile, reunindo cerca de 1,5 mil atletas de 33 países em 13 modalidades. O Brasil terá 104 representantes, sendo 12 no goalball. Na última edição, em 2023, em Bogotá, a delegação brasileira conquistou 52 medalhas e terminou campeã geral.

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Atletismo do DF volta a encantar o mundo: brasiliense é destaque no Pan Júnior

Quarenta e cinco segundos e oitenta e três centésimos: no dia a dia, esse é um período de tempo que passa completamente despercebido. Mas foi o suficiente para o brasiliense Vinicius Galeno, 20 anos, cravar seu nome na história. Com essa marca, o atleta, cuja trajetória passou pelo Centro Olímpico e Paralímpico de Planaltina, conquistou o bronze nos 400 metros rasos dos Jogos Pan-Americanos Júnior de Assunção (Paraguai), competição que ainda lhe rendeu um ouro por equipes, no revezamento 4x400m. "Fiquei muito feliz na hora que ganhei a medalha, porque tem muito tempo que estou longe de casa, há três meses estou morando com um dos meus treinadores, em São Paulo, longe da família, treinando, abdicando, pensando na alimentação, no sono, fazendo tudo em prol do atletismo. Foi muito gratificante quando ganhei e percebi que tudo valeu a pena", conta o medalhista. O brasiliense Vinicius Galeno conquistou uma medalha de bronze nos 400 metros rasos e uma ouro por equipes, no revezamento 4x400m, nos Jogos Pan-Americanos Júnior de Assunção | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A trajetória para chegar aos 45 segundos vem de anos. Vinicius entrou no atletismo aos 12, ao vencer uma Corrida de Reis. Depois de um tempo, foi para o Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de Planaltina, local que ele avalia como fundamental para o sucesso da carreira: "Foi muito importante, caso contrário eu não estaria aqui hoje. A gente vê vários atletas que vieram de centros olímpicos e deseja que surjam mais projetos como esse, porque, desse jeito, todo mundo sai ganhando, o Brasil sai ganhando". [LEIA_TAMBEM]Do COP de Planaltina, ele migrou os treinos para sua região natal, Sobradinho, e ganhou o mundo. "A grande virada foi em 2022, quando fui atleta destaque do Campeonato Brasileiro Sub-20 — com 16 anos, eu ganhei os 400m e os 200m, e fiz índice para o Mundial, que seria no Quênia. Dali para frente, minha vida mudou, porque, nos três meses seguintes, eu viajei para três países e nunca tinha viajado para o exterior antes", lembra Vinicius, que hoje já conhece mais de dez nações: "Fico muito feliz de perceber o que está acontecendo na minha vida e de todos os caminhos que o esporte está abrindo". Quem também fica feliz é a família. "O Vini tem um grande potencial, é um menino muito esforçado e eu acredito que, se ele continuar nesse caminho que está, só vão vir mais medalhas, se Deus quiser", diz a irmã, Sarah Beatriz Moura. "Família sempre vai ter esse orgulho, esse amor. Só que, com o Vinicius, é de uma intensidade que ele nem imagina. A gente fica extremamente orgulhoso, até porque é um grande atleta e um grande cidadão. E a gente fica muito feliz por isso", emenda o pai, Sérgio Galeno. A família de Vinicius vibra com as conquistas do jovem: "A gente fica extremamente orgulhoso, até porque é um grande atleta e um grande cidadão. E a gente fica muito feliz por isso", conta o pai, Sérgio Galeno Apoio Hoje, quando está no DF, Vinicius treina no Centro de Atletismo de Sobradinho (Caso), no Estádio Augustinho Lima — mesma pista usada pelo medalhista olímpico Caio Bonfim, a quem ele considera uma referência. Um dos treinadores do jovem, aliás, é João Sena, pai de Caio. O local, gerido pelo GDF, passa por uma ampla reforma. Na primeira etapa, foi feita a pintura interna e externa, contemplando as arquibancadas, além de manutenção elétrica e hidrossanitária dos banheiros e vestiários. A próxima fase prevê a troca do gramado e da pista de atletismo. "Essa reforma, querendo ou não, vai chamar mais atletas para treinarem aqui. Quando estiver tudo pronto, tudo bonitinho, fica com aquela cara mais agradável e temos a expectativa de muitos mais atletas virem para cá, além de melhorar as condições para os que já estão aqui", aponta Betânia Feitosa, uma das treinadoras do Caso, que, por coincidência, foi professora de Vinicius na infância, em uma escola da rede pública: "Sempre acreditei no potencial dele". Betânia Feitosa, uma das treinadoras do Centro de Atletismo de Sobradinho (Caso) e professora de Vinicius na infância: "Sempre acreditei no potencial dele" O velocista também é beneficiário do Bolsa Atleta, programa que tem como intuito ajudar financeiramente atletas de alto desempenho. "Foi meu primeiro salário, a primeira vez que comecei a ganhar dinheiro pelo atletismo foi com o Bolsa Atleta, na época Bolsa Atleta Estudantil do DF, e aí fui desempenhando mais e mudando o nível. Hoje, o Bolsa Atleta é fundamental, é o jeito que me sustento, ajudo minha família e consigo viabilizar muitos dos meus sonhos", expõe. "O Bolsa Atleta é uma das principais ferramentas de valorização do esporte no Distrito Federal. É um investimento que garante condições para que atletas como o Vinícius possam treinar, competir e alcançar grandes resultados, representando o DF e o Brasil com orgulho", destaca o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira. Com esses e outros apoios, talento e muita dedicação, Vinicius se prepara para voar ainda mais alto — ou, no caso dele, mais rápido. Recém-chegado do Paraguai, o jovem tem aproveitado uns dias com a família, mas já com as malas encaminhadas para o Japão, onde disputará o Mundial de Atletismo. No ano que vem, ele projeta uma temporada de treinos na Europa. Mas a grande meta é um país que ainda não conhece, os Estados Unidos, sede da próxima Olimpíada: "Ainda não fui, mas com certeza vou estar lá em 2028".

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Ginasta brasiliense se destaca entre os quatro melhores do país no Troféu Brasil

Fazer 1% melhor a cada dia. O lema do atleta brasiliense Fernando Cauã Cantuária, 18 anos, durante os treinos o levou a conquistar o quarto lugar do Campeonato Brasileiro Troféu Brasil. A posição veio em sua estreia na categoria adulto, na modalidade solo. Realizada em Brasília após mais de 10 anos, a competição oficial da Confederação Brasileira de Ginástica foi dividida em fases classificatória e final, reunindo os principais nomes da modalidade no país. Apoiado pelo GDF, o atleta brasiliense Fernando Cauã Cantuária conquistou o quarto lugar na modalidade solo do Troféu Brasil de Ginástica Artística 2025, realizado na Arena BRB Nilson Nelson | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Representando a força e o talento da capital federal, Fernando Cauã conta com o apoio do programa Compete Brasília, que auxilia nos custos de transporte para atletas, e, neste ano, também será contemplado com o Bolsa Atleta, oferecido pelo Governo do Distrito Federal (GDF). “Esse dinheiro do governo ajuda bastante, porque tem todo um custo de alimentação, de protetor, de magnésio, que são coisas pequenas, mas que somadas vão ficando caras”, reflete o aluno, satisfeito com o resultado. O ginasta ao lado do treinador, Carlos Augusto Bezerra, que destaca: “O resultado do Fernando Cauã é uma vitória grande para a cidade e mostra que com o apoio da Secretaria de Esporte a gente consegue chegar longe” “Foi uma competição muito boa e espero que nas próximas eu consiga aumentar um pouquinho o nível da minha dificuldade, principalmente no solo, que é o aprendizado que eu sou mais forte e trazer uma medalha para Brasília”. Para isso, o jovem continua com sua rotina intensa de treinos e exercícios. “Vou trabalhar elementos novos, que vão trazer dificuldade para a série e com a cabeça lá no Brasileirão, que é daqui a uns dois, três meses”, conclui Fernando. [LEIA_TAMBEM] Incentivo no esporte Treinador do jovem há mais de 10 anos, Carlos Augusto Bezerra, percebe que Brasília segue avançando como referência nacional em grandes competições esportivas. “O resultado do Fernando Cauã é uma vitória grande para a cidade e mostra que com o apoio da Secretaria de Esporte a gente consegue chegar longe”, avalia. Além dos incentivos, ele reforça que o sucesso vem da combinação entre esforço contínuo e paciência. "Essa é a primeira etapa da categoria adulta para depois irmos conquistando mais coisas. É um passo por vez, porque a gente sabe que o esporte leva tempo de construção, ainda mais em uma prática que tem uma exigência de décimos", comenta o técnico.  "Você tem que ser muito cauteloso e paciente e trabalhar muito", conclui.

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Ginastas brasilienses se preparam para participar de campeonato nacional no Nilson Nelson

Treinos intensos e atenção a detalhes valiosos marcam a rotina dos atletas brasilienses Fernando Cauã Cantuária, Eduardo Rodarte e Rafael Akira na preparação para o Torneio Brasil de Ginástica Artística 2025. Os esportistas representarão o Distrito Federal na categoria adulto da competição, que ocorre de sexta-feira (9) a domingo (11), na Arena BRB Nilson Nelson, com entrada gratuita. Fernando Cauã vive rotina intensa de treinos: “Tem que regrar um pouco a alimentação, nada de hambúrguer e pizza aos finais de semana. Mas é tranquilo, vale o sacrifício” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Esta será a primeira vez que Fernando e Eduardo, ambos com 18 anos, vão concorrer à posição mais alta do torneio, enquanto para Rafael, 20, será a segunda oportunidade. Haverá classificatórias e finais nas categorias masculina e feminina, disputadas por aparelhos. Rafael Akira: “Vamos estar ao lado de atletas que já foram para os campeonatos mundiais, então vai ser bem legal” Rafael escolheu as três categorias com que mais tem afinidade para galgar as medalhas de ouro. “Não consegui ir na edição passada porque me lesionei, e desde então estou treinando forte para tentar algum resultado esse ano”, conta. “Vou competir no solo, no cavalo e na barra fixa. Vamos estar ao lado de atletas que já foram para os campeonatos mundiais, então vai ser bem legal. Chamei meus amigos e familiares para me prestigiar, e estou bem feliz”. O preparo dos três ginastas envolve disciplina e precisão, com atenção às técnicas e coreografias. “Treinamos de segunda a sexta, das 14h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h”, detalha Fernando Cauã. “Tem que regrar um pouco a alimentação, nada de hambúrguer e pizza aos finais de semana. Mas é tranquilo, vale o sacrifício. É um sentimento único. A própria Rebecca Andrade, que ganhou um monte de medalhas nas Olímpiadas, vai vir. E estaremos em casa, com os familiares olhando. É uma pressãozinha a mais, mas acho que vai ser legal”. Os jovens praticam o esporte no Centro Regional de Treinamento e Desenvolvimento da Ginástica, no Pavilhão do Parque da Cidade. Começaram a jornada há quase dez anos, no Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso), e acumulam diversas participações em disputas nacionais. As viagens contaram com apoio do programa Compete Brasília, coordenado pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). Também são atendidos pelo Bolsa Atleta, disponibilizado pela pasta. Os incentivos permitem que os ginastas estejam presentes no cenário do esporte. Eduardo já competiu em Aracaju (SE) e em Anápolis (GO), entre outras localidades, graças ao GDF. “Ajuda muito com o financeiro”, aponta ele. “Compramos as passagens, os protetores, o magnésio, que precisamos usar para treinar, e até uniformes e alimentação”. Sobre competir em casa, ele afirma: “O sentimento é de alegria. Já treino faz mais de uns nove anos, então a ginástica é vida para mim”. Mais de 3,5 mil pessoas treinaram no centro regional da ginástica no ano passado, segundo um dos treinadores do espaço e presidente da Federação Brasiliense de Ginástica, Carlos Augusto Bezerra. Com mais de 30 anos de experiência no esporte, ele defende a importância de oferecer um local adequado para a prática, bem como lembra que é importante fomentar a participação dos atletas nas competições. Eduardo Rodarte: “O sentimento é de alegria. Já treino faz mais de uns nove anos, então a ginástica é vida para mim” “Sem essa infraestrutura, jamais conseguiríamos chegar ao nível a que chegamos”, avalia. “Agradecemos à Secretaria de Esporte e Lazer por isso, mas também pelos programas Compete Brasil e Bolsa Atleta, que possibilitam que eles continuem a carreira esportiva. As escolinhas fazem a parte de base, com a formação dos atletas - que, depois que galgam um nível maior de técnica, são chamados para treinar aqui no nosso centro. Conseguimos contemplar muitas crianças, jovens e adultos dentro das modalidades da federação.” Competição Brasília receberá sete campeonatos nacionais de ginástica neste ano, graças a uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SEL-DF, com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). O primeiro é o Troféu Brasil de Ginástica Artística 2025. O último lote de ingressos gratuitos foi disponibilizado nesta terça-feira (6), em uma plataforma digital. A entrada é gratuita, mas a retirada do ticket digital é obrigatória. [LEIA_TAMBEM]“Sediar sete campeonatos nacionais de ginástica ao longo de 2025 reafirma o compromisso do DF com o esporte e com a realização de grandes eventos”, defende a vice-governadora Celina Leão. “É fruto de muito trabalho, dedicação, investimentos e parcerias bem-sucedidas que consolidam a nossa cidade como a capital do esporte. O resultado são vidas transformadas por meio do esporte, incluídos os nossos atletas que estarão nas competições, e o aquecimento da nossa economia fomentado pelas delegações que vêm para os jogos.” O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, enfatiza a importância de trazer eventos nacionais para o DF para incentivar e impulsionar a carreira dos brasilienses e destaca o potencial de Brasília para sediar grandes eventos nacionais e internacionais: “Damos a oportunidade de os atletas locais participarem e terem essa experiência. Sabemos o quanto Brasília é estratégica, com um hub aeroportuário que oferece voos diretos para todas as capitais, e com a facilidade de que os trajetos dentro do Plano Piloto podem ser feitos em 10, 15 minutos, o que facilita eventos dessa magnitude”. A capital federal também receberá o Campeonato Brasileiro e o Torneio Nacional de Ginástica Aeróbica, o Campeonato Brasileiro e o Torneio Nacional de Ginástica Acrobática, além do Campeonato Brasileiro de Parkour. Todas as provas fazem parte do calendário nacional da CBG e integram o circuito de alto rendimento do país. Troféu Brasil de Ginástica Artística 2025 ⇒ Data: de sexta-feira (9) a domingo (11) ⇒ Local: Arena BRB Nilson Nelson ⇒ Ingressos: gratuitos, com retirada antecipada pela plataforma Sympla.   

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Judoca apoiada por programas do GDF é prata em mundial escolar no Bahrein

O esporte pode levar longe. No caso da judoca brasiliense Pietra Estrela Aquino, 17 anos, essa não foi só uma metáfora. No último mês, ela cruzou os mais de 11 mil km que separam a capital federal da cidade de Manama, no Bahrein, para conquistar a medalha de prata no Gymnasiade Sub-18, o maior evento esportivo escolar do planeta. Ao longo de sua trajetória, a atleta contou com apoio de programas do Governo do Distrito Federal (GDF), como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília. A judoca brasiliense Pietra Estrela Aquino cruzou os mais de 11 mil km que separam a capital federal da cidade de Manama, no Bahrein, para conquistar a medalha de prata no Gymnasiade Sub-18, o maior evento esportivo escolar do planeta | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Foi muito gratificante para mim. Até então, eu acho que é o resultado mais expressivo da minha carreira como atleta e sou muito grata a todo mundo que me ajudou a chegar aqui”, celebrou a jovem, que ficou em segundo lugar na categoria até 57 kg. “Sempre tive o sonho de viajar o mundo todo por meio do judô, conhecer vários países, mas a gente nunca imagina um país assim tão longe, tão diferente, com uma cultura muito linda de se conhecer. Foi incrível, e, com certeza, eu não conseguiria se não fosse pelo esporte.” O carimbo do país árabe não foi o primeiro no passaporte de Pietra. Antes, ela já havia competido em Portugal, Croácia e Polônia, viagens que fez com o apoio do Compete Brasília — programa do GDF que concede passagens aéreas ou terrestres para atletas disputarem provas. “Se não fosse por esses apoios, talvez a gente não conseguiria marcar as viagens, porque hoje em dia também está muito caro para ir para as competições. Então, acaba que, se a pessoa não tem condição de ir para uma viagem, ela fica em desvantagem em relação às outras pessoas que têm condições, mesmo sendo o melhor atleta”, pontuou. A brasiliense coleciona medalhas importantes, como os ouros dos Jogos Escolares Brasileiros em 2021 e 2024, Jogos da Juventude em 2023 e Campeonato Brasileiro Sub-18 da modalidade, também em 2023 O caminho para todas essas competições começou aos 4 anos: “É uma história até engraçada, porque na minha escola tinha balé para as meninas e judô para os meninos. Aí eu fui ao balé no primeiro dia e fiquei chorando lá e pedi para os meus pais para fazer judô”. Aliás, o apoio da família — que ainda conta com outros dois atletas — é tido por ela como uma das coisas mais importantes da carreira. “Ser pai é alimentar o sonho dos filhos, viver o sonho com eles. Até brinquei com ela em uma postagem: ‘Viver a jornada contigo é o que mais me impressiona’. Cada orgulho, cada tristeza às vezes também, é muito legal”, contou, entusiasmado, o pai, o administrador Leandro Aquino. Nos 13 anos dessa jornada até agora — sete participando de disputas —, a brasiliense coleciona medalhas importantes, como os ouros nos Jogos Escolares Brasileiros em 2021 e 2024, nos Jogos da Juventude em 2023 e no Campeonato Brasileiro Sub-18 da modalidade, também em 2023. Daqui para a frente, Pietra almeja continuar melhorando sua pontuação no ranking e não nega a ambição de, quem sabe, estar nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028: “Vou lutar esses quatro anos para ver se eu consigo, só que eu ainda sou da base, aí é mais difícil competir com as mulheres do sênior. Só que, se a gente se destacar e ganhar delas, é a gente que vai. Esse é o sonho, é a meta” Olimpíadas O sonho pode não estar tão distante assim. O judô é a categoria que mais rendeu medalhas olímpicas ao Brasil na história. Na última edição, em Paris, foram quatro. Uma delas, o bronze por equipe mista, que contou com a participação de dois atletas que passaram pelos tatames do Espaço Marques, onde Pietra treina: Guilherme Schimidt e Ketleyn Quadros. Leandro Aquino: “Ser pai é alimentar o sonho dos filhos, viver o sonho com eles” “Esse vice-campeonato, para ela, vem a carimbar todo o esforço, toda a dedicação que ela teve não só nessa competição, mas em várias outras, sempre medalhando, sempre trazendo resultados para o Distrito Federal. Esse campeonato mundial escolar só fomenta todo o trabalho que foi feito e é muito importante para a trajetória dela, pois, daqui para frente, são os novos desafios. Talvez seja a última competição escolar dela, e agora é buscar o sonho olímpico, o sonho mundial que todo atleta almeja”, destacou Robert Marques, treinador da jovem no local. O sensei também reforçou a importância dos programas governamentais para que atletas tenham condições de seguir disputando medalhas: “Tem atletas no Distrito Federal que talvez, se não tivessem esses apoios, não conseguiriam estar viajando, estar competindo em nível nacional e internacional. O Compete Brasília faz uma diferença monstruosa dentro desse contexto competitivo, e temos muitos resultados graças a esse programa”. Compete Brasília O programa tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento — de diversas modalidades — em campeonatos nacionais e internacionais. O pedido deve ser feito no site da Secretaria de Esporte e Lazer, antes de cada evento — no prazo de até 40 dias antes do início, no caso de competições nacionais, e 60 dias para as internacionais. “O Compete Brasília é um exemplo consolidado de uma política pública que deu certo no Distrito Federal, valorizando o esforço, a dedicação e o comprometimento dos atletas da nossa cidade. Esses resultados também refletem o nosso compromisso contínuo com o esporte brasiliense, promovendo o desenvolvimento de atletas desde a formação até a participação em competições de alto nível”, enfatizou o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira.

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Atletas brasilienses do taekwondo disputam competição nacional com apoio do GDF

“O objetivo é chegar lá e ser campeão.” A frase certeira e objetiva do atleta Yago Vasconcelos Dias, de 16 anos, é o que ele espera alcançar no Super Campeonato Brasileiro de Taekwondo, que ocorre no próximo dia 11. Praticante do taekwondo desde pequeno, ele e outros 49 atletas vão para a Bahia disputar um dos torneios mais importantes da modalidade. “É o que mais gosto, sinto adrenalina, vontade de lutar e ser campeão. Gosto de conviver com as pessoas, das competições e das aventuras de cada viagem. Eu já nasci no esporte, nunca vivi outra coisa”, narra o jovem atleta. Com um investimento de R$ 26 milhões, o Compete Brasília visa incentivar a participação de atletas e paratletas em campeonatos diversos, oferecendo suporte para transporte aéreo e terrestre. Em 2024, o programa já destinou R$ 4 milhões para o setor, beneficiando aproximadamente 3 mil atletas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A viagem de Yago e dos outros participantes será possível pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do Compete Brasília – programa promovido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Esse e outros auxílios, como o Bolsa Atleta, têm beneficiado competidores em diversas modalidades no esporte do DF. “Sabemos do poder transformador que os esportes têm em nossa sociedade, pois abrem portas e perspectivas para nossas crianças e jovens. Para nós, como poder público, ver nossos atletas do taekwondo indo disputar o Campeonato Brasileiro é motivo de orgulho e a certeza que estamos na direção certa” Celina Leão, vice-governadora “Durante as Olimpíadas e as Paralimpíadas de Paris, temos visto a importância de investir em nossos atletas para que eles possam se dedicar ao esporte e competir em condições de igualdade em disputas de alto rendimento. Sabemos do poder transformador que os esportes têm em nossa sociedade, pois abrem portas e perspectivas para nossas crianças e jovens. Para nós, como poder público, ver nossos atletas do taekwondo indo disputar o Campeonato Brasileiro é motivo de orgulho e a certeza que estamos na direção certa”, destacou a vice-governadora do DF, Celina Leão. O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, acentua: “Sabemos que a jornada de um atleta é repleta de desafios, e é nossa missão trabalhar para garantir apoio consistente, que permita a cada um deles se concentrar em suas metas e superá-las. Investir no esporte é investir no futuro de Brasília, e nós acreditamos que, com o apoio contínuo do Compete Brasília, nossos atletas poderão não só atingir seus objetivos individuais, mas também elevar o nome de Brasília no cenário esportivo nacional e internacional”. A viagem de Yago e dos outros participantes será possível pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do Compete Brasília. Esse e outros auxílios como o Bolsa Atleta têm beneficiado competidores em diversas modalidades no esporte do DF Programas de apoio Com um investimento de R$ 26 milhões, o Compete Brasília visa incentivar a participação de atletas e paratletas em campeonatos diversos, oferecendo suporte para transporte aéreo e terrestre. Em 2024, o programa já destinou R$ 4 milhões para o setor, beneficiando aproximadamente 3 mil atletas. De acordo com o presidente da Federação Brasiliense de Taekwondo e Parataekwondo, Josafá Cândido, só na modalidade já foram mais de mil atletas beneficiados pelo programa. “A gente vem fazendo um trabalho de inclusão nessa nova gestão. Há dois anos, a federação não cobra taxa de inscrição de nenhum atleta, trabalhando bastante em parceria com a Secretaria de Esporte. Vários eventos foram através do termo de fomento, e temos vários projetos sociais no DF com aulas gratuitas e outras com taxas simbólicas e academias particulares também. É muito importante, nós tivemos vários atletas com várias conquistas internacionais em campeonatos pan-americanos e mundiais. E sem esse apoio do governo, nada disso seria possível”, afirma Josafá. De acordo com o presidente da Federação Brasiliense de Taekwondo e Parataekwondo, Josafá Cândido, só na modalidade já foram mais de mil atletas beneficiados pelo programa Compete Brasília Yago já disputou campeonatos na Europa, por meio do Compete Brasília, e também recebe o Bolsa Atleta. O pai do garoto, Leonardo Vasconcelos, 43, também é professor de taekwondo e observou desde cedo as habilidades que Yago tinha para o esporte, como a flexibilidade e a coordenação. Ele reforça a importância do programa do Governo do Distrito Federal (GDF) para manter os atletas no esporte. “Ajuda a custear a alimentação, o material de esporte, remédios, suplementação e esses recursos para a gente se manter dentro da modalidade. Criar um atleta sem esse benefício é uma dificuldade bem maior, porque a gente acaba tendo que limitar muito os eventos de que nós vamos participar. E se a gente não vai em uma quantidade maior de competições, pode não conseguir acompanhar os atletas de ponta do país e lá de fora”, detalha. Há 22 anos dando aulas, o mestre Inácio conta que o esporte gera pessoas mais educadas e tranquilas. A Associação dos Suricates já formou muitos atletas no Cruzeiro, contando com 78 faixas pretas Etapas de classificação Foram quatro etapas do Campeonato Brasiliense para formar a seleção que vai representar o DF na competição que se aproxima. O mestre de taekwondo Inácio Evangelista treina o grupo Suricates, que levará nove atletas do Ginásio de Esporte do Cruzeiro para a competição. Segundo ele, o campeonato em Salvador é um dos maiores do ano, sendo também uma classificatória para o Grand Slam, um torneio que forma a Seleção Brasileira de Taekwondo. “Na véspera do campeonato é mais intenso, porque eles precisam treinar e focar mais, estudar os adversários da categoria. Quem é do esporte sabe o diferencial que o Compete Brasília faz na vida dos atletas; muitos deles não participariam dos campeonatos sem esse suporte. Graças a ele a gente já viajou bastante; é fundamental no esporte de Brasília e não só no taekwondo. Às vezes, o atleta pode não trazer uma medalha, mas a bagagem que ele traz, com o conhecimento dessa viagem, faz toda a diferença”, observa Inácio. A Associação dos Suricates já formou muitos atletas no Cruzeiro, contando com 78 faixas pretas. Há 22 anos dando aulas, o mestre Inácio conta que o esporte gera pessoas mais educadas e tranquilas: “Por meio dessa transformação que o esporte fez na minha vida, eu procuro fazer a transformação das outras pessoas. O esporte muda tudo, e, ao contrário do que algumas pessoas falam, a luta não te deixa agressivo. Ela tranquiliza, influencia na vida pessoal e profissional e torna a pessoa mais responsável com ela e com os próximos”. Campeão Pan-americano Uma das grandes promessas de ouro no próximo campeonato é o medalhista Gustavo Pereira Santana Teles, 14. No taekwondo desde os dois anos de idade, o jovem é vencedor do Campeonato Pan-Americano de Taekwondo que ocorreu no México este ano e tem uma rotina de treino que concilia com a escola, praticando esporte todos os dias. Além disso, ele também encaixa aulas de inglês para se virar melhor nos torneios internacionais. “Eu gosto bastante dos campeonatos, é muito bom ser novo e já ter viajado para vários países. Foi graças ao GDF que, ano passado, eu consegui o bronze no Pan-Americano, e este ano eu fui de novo e consegui o ouro. Ser medalhista é uma sensação muito boa, simplesmente inexplicável. O esporte faz diferença no meu modo de viver”, ressalta. Consciente de que é uma inspiração para os atletas mais novos na modalidade, Gustavo fala sobre a responsabilidade de sempre buscar fazer o que é certo dentro e fora do esporte, como aprendeu desde cedo no tatame. “Eu sei que estou sendo um espelho para a molecada, e é uma escada contínua, quem está em cima a gente vai copiando. E tem que ter responsabilidade porque, já que os menores estão me copiando, tenho que fazer tudo certinho para que eles não repliquem coisas erradas – seja no esporte, na escola ou na vida”.

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