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Brasília 65 anos

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Quatro dias inesquecíveis: Brasília celebrou 65 anos com arte, festa e um milhão de pessoas nas ruas

Durante quatro dias de celebrações pelos 65 anos de Brasília, cerca de um milhão de pessoas ocuparam a Esplanada dos Ministérios em clima de festa, organização e diversidade de atividades. Mais do que o centro político do país, a aniversariante de abril se transformou em um grande palco, com uma programação voltada à valorização da arte local e à ocupação dos espaços públicos. Ao longo do feriadão, mais de 3,5 milhões de viagens foram realizadas no transporte público coletivo, com o benefício do programa Vai de Graça, que permitiu que a população aproveitasse ao máximo as festividades. Segundo o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, as comemorações foram pensadas com muito carinho para os brasilienses e visitantes. “Tivemos a rede hoteleira com capacidade máxima, a cidade ficou cheia. Tudo ocorreu com muita segurança, pouquíssimas ocorrências e nenhuma de gravidade. A população estava feliz, aproveitando a festa com tranquilidade”, conta. A Esplanada dos Ministérios virou palco de encontros inesquecíveis, com shows que emocionaram e atividades para todas as idades | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “As comemorações dos 65 anos de Brasília foram uma verdadeira celebração da nossa identidade. Tivemos arte, fé, esporte, gastronomia, música e cultura em cada canto da cidade. A Esplanada dos Ministérios virou palco de encontros inesquecíveis, com shows que emocionaram e atividades para todas as idades. Foi uma festa pensada para reunir as famílias e proporcionar momentos de alegria e pertencimento”, destaca a vice-governadora, Celina Leão. Para garantir a segurança das pessoas, as ações programadas por meio do Protocolo de Operações Integradas (POI), coordenado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), foi elaborado por meio de reuniões técnicas, iniciadas ainda ano passado, com representantes das forças de segurança, órgãos do Governo do Distrito Federal e instituições parceiras. Segundo o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, a atuação realizada de forma integrada foi fundamental para o resultado da operação. O público dos shows pôde curtir com muita segurança | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Entre sábado (19) e segunda-feira (21), foram registradas 171 ocorrências, sendo 81% de furtos -- a maioria de celulares. Do total, também houve resistência e embriaguez ao volante. Durante os shows, foram realizadas revistas pessoais nos acessos à Esplanada dos Ministérios, especialmente no entorno dos shows, e apreendidos mais de 300 itens não permitidos, entre eles, facas, canivetes, armas de choque, sprays de pimenta e objetos cortantes. Houve ainda apreensão de 35 porções de drogas e materiais diversos, incluindo um simulacro de arma de fogo. A Polícia Militar (PMDF) e o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizaram ações preventivas durante o aniversário de Brasília. Foram 685 abordagens veiculares e 637 testes de etilômetro, sendo 56 condutores autuados por  alcoolemia. Doze motoristas estavam inabilitados e 47 veículos foram removidos ao depósito. Cultura e lazer Com entrada gratuita, o Jardim Zoológico recebeu um número recorde de visitantes no feriadão | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília   Para quem preferiu aproveitar o feriado longe da música alta, Brasília também ofereceu arte e lazer. Segundo a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), o Museu Nacional recebeu mais de 8,9 mil visitantes durante os quatro dias de folga. No Teatro Nacional, todas as sessões lotaram — a Sala Martins Pena tem 476 lugares e funcionou com ocupação máxima. Já o Cine Brasília atraiu mais de mil pessoas no mesmo período. O Jardim Botânico de Brasília e o Zoológico também registraram grande movimento, com cerca de 49 mil visitas. Desde o início da gratuidade nesses espaços aos domingos e feriados, em 27 de março, até esta segunda-feira (21), os dois espaços públicos somaram mais de 88 mil visitantes. Desse total, aproximadamente 55% foram registrados apenas nos últimos cinco dias. "A programação que preparamos para os 65 anos de Brasília foi pensada para valorizar a arte local e ocupar os nossos espaços culturais com força total. Então, ver esses resultados é a maior prova de que o brasiliense quer  e valoriza a cultura”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. Para ele, o aniversário de Brasília foi uma celebração à altura da capital: plural, vibrante e com o protagonismo dos artistas locais. Gastronomia O tradicional festival gastronômico Restaurant Week dedicou edição especial aos 65 anos de capital federal | Foto: Divulgação/Secretaria de Turismo Os amantes da boa culinária estão se deliciando com uma edição inédita e especial do festival gastronômico Brasília Restaurant Week, que vai até domingo (27). A iniciativa conta com o apoio do Banco de Brasília (BRB) e da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF). Em homenagem aos 65 anos de Brasília, os restaurantes participantes oferecem menus completos, com entrada, prato principal e sobremesa, em uma única categoria: almoço por R$ 65 e jantar por R$ 89. Clientes BRB têm acesso a benefícios exclusivos em alguns estabelecimentos. Segundo a organização do evento, mais de 30 mil pessoas visitaram os mais de 70 restaurantes participantes na primeira semana do festival. A estimativa aponta que, nos primeiros oito dias de festival, mais de R$ 4 milhões entraram na economia local por meio do consumo dos menus e bebidas. Para o secretário de turismo, Cristiano Araújo, o aniversário de Brasília foi uma verdadeira celebração para as famílias. “A população compareceu em peso, e tenho certeza de que essa comemoração ficará marcada para sempre. A cidade esteve movimentada durante todo o feriado, o que aqueceu a economia em todos os segmentos, shoppings, bares, restaurantes, hotéis e pontos turísticos. Em todos os cantos, vimos a presença da população celebrando a nossa cidade. Estamos muito felizes com a repercussão positiva do evento, com toda a segurança e organização. Que venham os 66 anos”, ressalta. City Tour O City Tour Cívico promove um passeio pela cultura e pela arquitetura de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No sábado de feriado, o Governo do Distrito Federal (GDF), em parceria com a Brasília Receptivo, lançou o projeto turístico City Tour Cívico. A iniciativa tem como objetivo proporcionar a moradores e turistas uma imersão na história e na arquitetura da capital federal. O passeio é gratuito e, inicialmente, foram disponibilizados 60 ingressos por saída, com três saídas por dia, no total de 180 participantes por dia e 540 ao longo dos três dias. No entanto, com a alta demanda, o número de saídas aumentou, com partidas a cada 30 minutos e, na maioria dos casos, com lotação máxima. Com isso, o projeto alcançou aproximadamente 720 pessoas. O número só não foi maior devido ao fechamento da Esplanada dos Ministérios. Limpeza [LEIA_TAMBEM] O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também marcou presença e realizou uma operação especial de limpeza no feriado prolongado. Durante as celebrações, houve reforço nas atividades de varrição e catação com o trabalho de 520 garis, que atuaram em pontos estratégicos da cidade para garantir a manutenção da limpeza urbana. A data com maior recolhimento de resíduos foi 21 de abril. Apenas no dia do aniversário de Brasília, uma equipe de 114 garis utilizou 1.800 sacos de lixo para retirar mais de cinco toneladas de resíduos. Na somatória da limpeza feita no feriado prolongado, foram utilizados 4.740 sacos de lixo, com o recolhimento de mais de 14 toneladas de resíduos sólidos. Para auxiliar no descarte correto de resíduos recicláveis como papel, garrafas de plástico e latinhas de metal, o SLU também instalou 15 papa-recicláveis nas imediações da Esplanada dos Ministérios, local que recebeu shows comemorativos.

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Restaurantes comunitários celebram a diversidade gastronômica do DF

Segunda capital mais nova do Brasil, a jovem senhora Brasília, que acabou de completar 65 anos, ainda constrói sua cultura. A culinária brasiliense, por exemplo, é uma mistura de referências das cinco regiões do país, trazidas pelos pioneiros. Essa diversidade gastronômica foi homenageada nesta quarta-feira (23) no cardápio do almoço dos restaurantes comunitários do Distrito Federal. O menu temático foi feito em celebração ao aniversário da cidade, comemorado na última segunda-feira (21). Sabores das seis regiões do país inspiraram o cardápio temático oferecido pelos restaurantes comunitários nesta quarta (23), em homenagem aos 65 anos de Brasília | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao preço de R$ 1, o cardápio do almoço trouxe sabores marcantes das culinárias mineira, paulista, goiana e mato-grossense. O frango com quiabo, tradicional em Minas Gerais, foi reinterpretado com um toque especial: frango ao molho de açafrão, acompanhado de farofa de quiabo. O prato principal ganhou ainda o reforço do arroz biro-biro, típico de São Paulo, e de um vinagrete de abacate, que surpreendeu os paladares lembrando uma guacamole, iguaria mexicana. Para a sobremesa, um clássico do interior do Brasil: curau com canela, presente nas mesas de estados como Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. A receita agradou os frequentadores. “Todos os dias estão bons, mas hoje está especial”, definiu a diarista Débora Oliveira, 48 anos. Ela foi com os dois filhos e os três netos ao Restaurante Comunitário da QNR 01, em Ceilândia Norte. Além de ter almoçado no local, ela levou marmitas para casa. “Fica muito mais barato”, acrescentou. Junto ao menu temático, os 15 restaurantes comunitários em funcionamento contaram com bandas divertindo e levando música à população O motorista Diego Barbosa, 25, também gostou do menu diferenciado do dia. “A comida é boa todos os dias, mas o cardápio de hoje foi especial. Comi o frango, que estava muito bom”, contou. Morador de Ceilândia, ele destacou a importância de eventos temáticos no restaurante comunitário: “É sempre importante o governo dar essa atenção para a população”. A dona de casa Maria Rodrigues, 62, estava entre as mais animadas do restaurante. Frequentadora assídua, ela disse que gostou do cardápio temático. “Eu não faço comida na minha casa, só como aqui. Todos os dias. É sagrado, porque a comida daqui é ótima. Estou achando que vou me desfazer do meu fogão, porque a comida daqui é muito boa. Hoje foi ainda especial porque eu comi cada coxa [de frango] e até me requebrei com a música”, disse, entre risos. Para a dona de casa Maria Rodrigues, cozinhar é coisa do passado: “Eu não faço comida na minha casa, só como aqui. Todos os dias. É sagrado, porque a comida daqui é ótima” Gastronomia e cidadania Os cardápios temáticos são tradição nos restaurantes comunitários em datas especiais. No Natal, as unidades ofereceram uma ceia completa, com direito a música e presença do Papai Noel. Na Sexta-feira Santa, o pescado foi destaque, respeitando os costumes religiosos de muitos moradores do DF. “Digo que os restaurantes comunitários não oferecem só comida, mas tradição. No aniversário de Brasília buscamos atender essa parte dos frutos e das comidas típicas que nós temos aqui no Cerrado”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Junto ao menu temático, os 15 restaurantes comunitários em funcionamento contaram com bandas divertindo e levando música à população, além de ações de educação alimentar e nutricional, com exposição dos frutos do Cerrado, como pequi, guariroba, baru e buriti, e dicas de receitas. “Os restaurantes comunitários são uma política que você consegue atender de uma forma muito direta a população no combate à fome. Mas é preciso pensar além. A Sedes conseguiu montar um roteiro de educação alimentar e nutricional. Passamos em todos os restaurantes orientando as famílias sobre os melhores alimentos de se ter na mesa. A nossa intenção é que a população, independente de classe social, tenha acesso a alimentação saudável e balanceada”, completa a titular da Sedes. O cardápio temático em comemoração ao aniversário de Brasília trouxe frango ao molho de açafrão, farofa de quiabo, arroz biro-biro e vinagrete de abacate Mais que alimentação Reforçando o papel dos restaurantes comunitários de serem mais do que apenas espaços para a alimentação acessível da população, o evento dos 65 anos de Brasília teve também outros serviços ofertados. No caso da unidade que fica entre o Sol Nascente e a Ceilândia, além da refeição típica, a comunidade contou com aferição de pressão e glicemia e vacinação, oferecidas pela Secretaria de Saúde (SES-DF), e atendimento na carreta da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). A esteticista Francisca Garcia, 53, aproveitou o dia tanto para fazer uma alimentação diferenciada como para colocar o calendário vacinal em dia. “Moro aqui em Ceilândia e me falaram que hoje teria um frango bem gostoso. Vim provar”, contou. “Quando eu vi que tava tendo vacinação, aproveitei para tomar contra a gripe. Achei a iniciativa muito legal, porque facilita muito a nossa vida”. Além de saborear o cardápio temático, a esteticista Francisca Garcia aproveitou para se vacinar: “Achei a iniciativa muito legal, porque facilita muito a nossa vida” Programa O DF conta com 18 restaurantes comunitários – destes, três estão atualmente fechados para manutenção (Santa Maria, Samambaia e Paranoá) – dos quais 13 funcionam todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados, com oferta de café da manhã (R$ 0,50), almoço (R$ 1) e jantar (R$ 0,50), totalizando um custo de R$ 2 para três refeições por dia. Pessoas em situação de rua, cadastradas junto à Sedes, podem comer gratuitamente. Os cardápios de cada dia estão disponíveis no site da Secretaria de Desenvolvimento Social.

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Ibaneis Rocha destaca a importância da democracia durante lançamento de livro em homenagem a Brasília

O governador Ibaneis Rocha participou, na noite desta terça-feira (22), do lançamento do livro Brasília, a arte da democracia, no Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), na Asa Norte. A obra homenageia os 65 anos da capital federal e foi desenvolvida pelo IDP em parceria com a FGV Arte — espaço de arte da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. O governador Ibaneis Rocha cumprimenta Paulo Herkenhoff, organizador do livro Brasília, a arte da democracia | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Essa obra certamente vem para fortalecer os laços. Nós não podemos esquecer que o Brasil passou por um longo período de ditadura. Agora, a gente vive o maior período de estabilidade democrática no nosso país, mas isso precisa ser ressaltado a todo o momento até para que os mais jovens, que não vivenciaram esse período tão obscuro do nosso passado, tenham consciência do valor da democracia”, pontuou o governador, que, em discurso no lançamento ainda mencionou a intenção de criar em Brasília um Museu da Democracia. A publicação destaca momentos fundamentais da democracia brasileira, bem como homenageia figuras marcantes da história da capital federal, a exemplo de Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer, Athos Bulcão e Darcy Ribeiro. “Essa obra revela um bocado da participação dos artistas, das pessoas, dos candangos, essa visão genial de JK que muda o Brasil, muda a economia brasileira a partir desta mudança para o centro do país. Isso já era pensado no império, mas só se realiza já na República, nos anos 1950. E é uma obra tão fantástica, é quase um milagre, se a gente pensar que uma cidade toda foi feita em quatro anos”, enfatizou o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, um dos fundadores do IDP. Sob organização do crítico de arte Paulo Herkenhoff, o livro reúne textos de especialistas em artes, arquiteturas, história e política, além de imagens de obras de arte e fotografias. “Esse livro não foi feito por mim apenas. Eu fui o início, pus fogo em um rastro de pólvora e foram aparecendo artistas, um indicava outro e por aí fomos. Encontramos a poesia construtiva, a poesia experimental de Brasília”, apontou o organizador. “Todo artista brasileiro é brasiliense. Não há Brasil sem Brasília, não há brasileiro sem Brasília”, acrescentou. Na obra, a capital federal é vista a partir de uma leitura inédita, feita a partir de dois focos femininos: a própria cidade e a escritora Vera Brant, ex-docente da Universidade de Brasília (UnB), que ajudou Darcy Ribeiro a criar a instituição. Conterrânea de JK, ela também foi confidente do ex-presidente. “Às vezes, as pessoas passam e a gente esquece. A Vera é uma pessoa que merece ser lembrada, uma pessoa que fez muito, que ajudou a construir a sociedade de Brasília, a sociedade do Brasil”, ressaltou Sidnei Gonzalez, presidente da FGV Conhecimento. A cerimônia de lançamento do livro contou com a presença de políticos e empresários da capital, assim como do arquiteto Paulo Niemeyer, neto de Oscar. “Apesar de não ser brasiliense, eu me sinto muito brasiliense. Quando o Oscar estava fazendo Brasília, o meu pai trabalhou em vários projetos e eu cresci ouvindo a história de Brasília. Tive oportunidade de ser arquiteto, trabalhar com o Oscar, ser coautor em obras com ele, morar com ele por muitos anos, ser o braço-direito do Oscar. É uma história muito forte para mim e estou muito feliz de estar aqui. Esse livro, para mim, é muito emocionante, eu me vejo em cada história dessa”, definiu ele.

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Fé e festa: Evangélicos celebram o aniversário de Brasília na Esplanada

Fiéis e lideranças religiosas estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (21), no palco principal montado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na Esplanada dos Ministérios, para uma celebração evangélica que marcou o início do último dia de festividades em comemoração aos 65 anos de Brasília. A Esplanada dos Ministérios reuniu milhares de fiéis para uma celebração evangélica na manhã desta segunda (21) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Presente na celebração evangélica, a vice-governadora Celina Leão destacou o simbolismo do momento: “Queríamos entregar, nessa manhã, o Distrito Federal para o Senhor Jesus. Essa cidade que foi profetizada, que tem um povo de joelhos por ela. É simbólico estar aqui, no centro do país, na capital da República, para orarmos”, disse.  Na ocasião, Celina Leão lembrou que o GDF trabalha na regularização de igrejas e templos religiosos: “Esse é o governo que mais trabalhou pela regularização dos templos, que mais entregou escritura”.  “A diversidade da nossa sociedade, seja religiosa ou cultural, é sempre muito respeitada pelo nosso governo. Nós começamos hoje dia celebrando uma missa e agora tivemos esse momento também para a comunidade evangélica, que sempre teve o nosso respeito”, completou a gestora. Celina Leão reforçou o simbolismo da cerimônia: “Queríamos entregar, nessa manhã, o Distrito Federal para o Senhor Jesus. Essa cidade que foi profetizada, que tem um povo de joelhos por ela” Fé e música A cerimônia religiosa foi intercalada com a apresentação do cantor gospel Eli Soares, atração que abriu o dia de shows com uma performance marcada por emoção e louvores. Reconhecido como um dos principais nomes da música cristã contemporânea no Brasil, Eli é mineiro de Belo Horizonte e já colaborou com artistas como Alexandre Pires e Mumuzinho. Em 2024, foi vencedor do Grammy Latino com o álbum Vida, consolidando-se como um artista que une gospel, soul, R&B e MPB em seu repertório. O analista Gabriel Santana, 24 anos, comemorou a oportunidade de ver o ídolo de perto. Chegou cedo e garantiu lugar próximo ao palco. “Estava esperando há bastante tempo por isso. Sou uma das pessoas que mais ouve Eli Soares no Brasil e estava bem animado para essa oportunidade. Acho muito importante dar esse espaço para os cantores gospel no aniversário de Brasília”, avaliou.  Além de Eli Soares, a programação traz outros nomes de peso, como a banda brasiliense Menos É Mais e a dupla sertaneja Zé Neto & Cristiano, que aproveitará a ocasião para gravar um novo conteúdo audiovisual. As apresentações estão previstas para terminar na madrugada desta terça-feira (22), com um espetáculo pirotécnico que marca o encerramento oficial das celebrações à capital. A apresentação do cantor gospel Eli Soares, reconhecido como um dos principais nomes da música cristã contemporânea no Brasil, atraiu uma multidão de fãs para o palco principal montado pelo GDF Vai de Graça Assim como foi no Carnaval, a Semana Santa e o aniversário de Brasília contam com o programa Vai de Graça. Desde quinta-feira (17), os ônibus e o metrô rodam com entrada gratuita. Em relação aos horários, os coletivos operaram de acordo com a tabela de domingos e feriados e o metrô funciona das 9h às 23h30.  Os passageiros podem utilizar Cartão Mobilidade, Vale-Transporte, PcD, Idoso ou Passe Livre Estudantil para a liberação automática na catraca – para quem não tem nenhuma das opções, podem ser utilizados cartões de crédito e débito, sem qualquer cobrança. Cobradores e fiscais estão orientados a auxiliar os passageiros nos ônibus e nas estações de metrô. Quem fez questão de aproveitar a gratuidade foi a professora Milene Rosa, que trouxe toda a família de Taguatinga Sul para o show do cantor gospel. “A gente veio com a família toda, pegamos o metrô e o ônibus para estarmos aqui”, relatou. “Acho maravilhoso ter espaço para o gospel no aniversário de Brasília. É uma oportunidade única para quem é evangélico”.

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Brasília: um destino em que muitos escolheram ficar

Para alguns, um destino turístico, para outros raízes. Brasília é, em sua essência, um ponto histórico não apenas para o Brasil como capital federal – mas lar de todos os que trabalharam em sua construção e os que escolheram ficar. Nas quadras divididas por números e características únicas que formam o Quadradinho do Distrito Federal, os brasilienses se encontram e dividem uma trajetória que é redescoberta nos 65 anos da cidade. Entre as pessoas que encontraram na capital não apenas uma nova morada, mas um novo sentido de pertencimento e realização, está o casal Silva. Naturais de Volta Redonda (RJ), Aline, com 50 anos, e Rogério, 58, encontraram um lar no Distrito Federal onde, ao longo de quase três décadas, construíram uma vida de conquistas, vínculos e memórias. Naturais de Volta Redonda (RJ), Aline, com 50 anos, e Rogério, 58, encontraram um lar no Distrito Federal onde, ao longo de quase três décadas, construíram uma vida de conquistas, vínculos e memórias | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os dois se conheciam desde pequenos, por meio da amizade entre os pais. Após Aline ir para São Paulo, eles perderam o contato por 20 anos, até se reencontrarem em um casamento de amigos em comum. Depois não desgrudaram mais. Com dez meses de casados, em 1995, o casal ainda morava em São Paulo e Rogério recebeu uma promoção no emprego, para ser diretor geral de uma filial do Banco do Brasil que se instalava na capital, que vinha com uma condição: mudar para Brasília. Uma cidade desconhecida e recente, que acarretaria em uma grande mudança para o casal. No início da vida conjugal e sem filhos, eles decidiram ser um momento oportuno para encarar o desafio. Em 1996, ela com 22 anos e ele com 29, o casal chegou a Brasília. Mas não foi nada do que imaginaram. Aline confessa que, no começo, não foi fácil. Acostumada ao ritmo mais calmo do interior e introduzida a agitação de São Paulo, ela estranhou a mudança para a nova cidade, que não tinha nada de familiar. “Foi um susto grande. Quando eu cheguei, achei a cidade linda e super diferente. Tinha setor para tudo: igrejas, clubes, farmácias. As outras cidades não são planejadas como Brasília, então ao mesmo tempo que eu fiquei encantada com isso, fiquei assustada”, conta a design de interiores. Mas, aos poucos, Brasília a conquistou. O acolhimento, as amizades construídas, a tranquilidade dos parques e a rotina com os quatro filhos criaram raízes profundas. Ela diz que Brasília tem algo que conquista as pessoas. Hoje, sente-se completamente brasiliense — e com orgulho. Ela afirma que mesmo sendo uma capital, Brasília tem traços de cidade do interior, pois as pessoas a reconhecem e a chamam pelo nome. “Mesmo sendo um pouco fechada no começo, a relação com as pessoas evoluiu, fizemos amizades profundas, porque aqui nós podemos frequentar os mesmos lugares até aposentar e temos os mesmos médicos há anos. É uma cidade grande, mas tem um pouquinho daquela coisinha de interior”, ressalta. Ela acentua também a parte cultural que a fez criar laços profundos com a cidade: “tem a importância histórica de saber que você está em um local que é o centro do país. A gente sempre sentiu muito orgulho e, ao mesmo tempo que era uma cidade nova, já tinha uma história de peso também. Isso me encanta, eu amo Brasília por estar no coração do Brasil. Minha mãe chorou quando foi ao Catetinho a primeira vez, porque ela viveu a época de Juscelino”. Segurança e oportunidades Rogério, por sua vez, destacou os fatores principais que influenciaram a família a permanecer na cidade: a segurança e as oportunidades. A vida profissional prosperou — e a familiar também. Para ele, Brasília é um lugar de estabilidade, crescimento e qualidade de vida. “Toda cidade tem um índice de criminalidade, mas a gente se sente seguro em Brasília, é diferente de outras capitais. Isso fez com que a gente ficasse, pensando principalmente nos filhos. É um lugar que oferece muitas oportunidades para pessoas de qualquer formação e área, com possibilidades diversas na parte de serviços e concursos públicos. Insistimos em ficar e valeu muito a pena”, reforça o professor e empresário. Rogério comenta, ainda, que o incentivo ao esporte é um braço forte de Brasília. Atleta de tênis de mesa, ele destaca a importância do apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) no setor. “O governo oferece bolsas e os atletas estão tendo bons resultados nas competições. E aqui não é só aquela coisa de futebol, são várias modalidades, principalmente as olímpicas”. Na construção da cidade Além disso, o vínculo com Brasília atravessa gerações na família. O pai de Rogério participou da construção da Torre de TV, um dos principais cartões-postais da capital, reforçando a conexão histórica da família com a cidade. “Ele lembra quando foram cortadas as vigas para construir a torre de TV de Brasília. Era inspetor de qualidade, então ele tinha que conferir as medidas antes de transportar para ver se estava tudo dentro da especificação”, detalha Rogério. Moradores das redondezas do Grande Colorado há cerca de 20 anos, o casal viu de perto as transformações na região. Obras como o novo viaduto e a marginal facilitaram a mobilidade e aumentaram a segurança. Hoje, em 20 minutos eles estão no Plano, com tranquilidade. A obra faz parte do Complexo Viário Governador Roriz, inaugurado em 2021 e com investimento de R$ 220 milhões. “A cidade melhorou muito na parte de infraestrutura. Quando a gente veio para cá, em 2005, uma das maiores dificuldades era o acesso. De uns anos para cá, com as obras que foram feitas, percebemos uma melhoria muito grande. Conseguimos até almoçar em casa. Em São Paulo, por exemplo, a gente saía de manhã só voltava à noite para não enfrentar o trânsito”, comenta Aline. Outra grande vantagem que o casal comenta é a facilidade de localização, que existia desde o começo da cidade – em uma época que o GPS ainda não era uma realidade. Segundo eles, mesmo se perdendo vez ou outra nas tesourinhas, a organização do DF foi um ponto forte. Qualidade de vida Brasília foi reconhecida em 2024 como a capital com melhor qualidade de vida do Brasil, segundo o Índice de Progresso Social (IPS Brasil), e segue atraindo pessoas que buscam recomeçar com dignidade, estrutura e esperança. Com avanços em áreas como segurança, transporte público, infraestrutura e economia criativa, a cidade reafirma sua vocação: ser um lar de possibilidades e encontros para quem sonha com um futuro melhor. Hoje, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2024, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), 47,4% dos habitantes da capital federal não são naturais da cidade. A curva entre os naturais do DF e os migrantes começou a se inverter apenas em 2013, mas, desde então, a proporção de brasilienses vem crescendo. Aline e Rogério representam milhares de histórias de brasileiros que vieram de fora, mas que encontraram em Brasília não só oportunidades, mas também afeto, qualidade de vida e um novo jeito de chamar a cidade de casa. “Eu já moro aqui há mais tempo aqui do que na minha cidade natal. Estamos com 29 anos de DF, vamos fazer 30 anos de casados esse ano. Sou bairrista e apaixonada por Brasília”, determina Aline.

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Ônibus do transporte público coletivo do DF são adesivados em homenagem aos 65 anos de Brasília

O transporte público coletivo do Distrito Federal homenageia os 65 anos de Brasília operando com alguns ônibus adesivados especialmente para lembrar a data. A arte dos adesivos foi elaborada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) e a programação visual envolve desenhos que lembram a cultura e o turismo do DF. Doze ônibus da Viação Pioneira foram adesivados em comemoração ao aniversário de 65 anos de Brasília | Foto: Divulgação/Semob-DF “A participação efetiva dos ônibus nas homenagens ao aniversário de Brasília é um registro da importância do transporte e da mobilidade nas atividades econômicas e sociais da cidade. Sugerimos ilustrações com os monumentos turísticos e os símbolos culturais da capital, remetendo aos tradicionais azulejos de Athos Bulcão, que tornaram-se referência em Brasília”, explicou o titular da Semob, Zeno Gonçalves. A homenagem do transporte público coletivo aos brasilienses é retratada numa ilustração composta pela logo dos 65 anos de Brasília, juntamente com os monumentos e símbolos mais conhecidos da capital, como a Catedral, a Ponte JK, a Torre de TV e a Torre Digital, as tesourinhas e o lobo-guará, entre outros. Ao todo, são 15 desenhos que se repetem nos dois lados dos veículos, sem interferir na identidade visual e nas cores dos ônibus em cada área de operação. Ao todo, são 15 desenhos que se repetem nos dois lados dos veículos, sem interferir na identidade visual e nas cores dos ônibus em cada área de operação Os veículos adesivados já começaram a circular na cidade. São 12 ônibus da Viação Pioneira, que estão circulando nas linhas que partem das regiões de Santa Maria, Gama, São Sebastião, Paranoá e Itapoã para a área central da capital, e 5 ônibus da empresa Marechal que rodam nas regiões do Guará, Park Way, Arniqueira, Águas Claras, Taguatinga e Ceilândia. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)

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GDF inaugura City Tour Cívico gratuito para turistas e moradores conhecerem a história de Brasília

Com o objetivo de levar moradores e turistas a uma imersão pela história e pela arquitetura da capital federal, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur), em parceria com a Brasília Receptivo, criou o projeto turístico City Tour Cívico. A iniciativa foi inaugurada na manhã deste sábado (19) pelo governador Ibaneis Rocha em solenidade no Salão Branco do Palácio do Buriti durante a qual ele anunciou a gratuidade permanente do passeio turístico. “Inicialmente seria um serviço gratuito só na primeira semana, mas eu pedi ao Cristiano [Araújo, secretário de Turismo] que fosse gratuito permanentemente”, revelou o chefe do Executivo. Serão investidos R$ 5 milhões pela Secretaria de Turismo (Setur-DF) para capitanear o acesso livre por meio de um chamamento público. Ibaneis Rocha: “A maioria da população do Distrito Federal não conhece a capital da República. Só vem ao Plano Piloto para trabalhar e volta para suas residências” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A extensão da gratuidade visa permitir o acesso da população de Brasília e de todo o Brasil à cultura cívica brasileira. “O governo vai fazer isso porque a maioria da população do Distrito Federal não conhece a capital da República. Só vem ao Plano Piloto para trabalhar e volta para suas residências, não tem oportunidade de conhecer os monumentos e não consegue criar essa identidade com a capital que tem tantas belezas”, completou o governador. A ação integra o calendário oficial de comemorações do aniversário da cidade – iniciado na quinta-feira (17) e com atrações até segunda (21) – e tem como proposta apresentar um novo olhar sobre Brasília, valorizando monumentalidade, diversidade e riqueza cívica. “Nós programamos essa festa de 65 anos com muito carinho para a população, não só do Distrito Federal, mas de todo o Brasil. O resultado está sendo visto com hotéis cheios. Conseguimos fazer uma boa negociação junto à associação dos hotéis aqui do Distrito Federal, com redução dos preços [35% de desconto durante o feriado] e nós já tínhamos reduzido o ISS, com a visão de que Brasília tem que se transformar numa cidade turística”, acrescentou Ibaneis Rocha. O passeio propicia  um novo olhar sobre Brasília, valorizando monumentalidade, diversidade e riqueza cívica O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, ressaltou que o projeto é uma iniciativa importante para o turismo local, que estava carente de ônibus turísticos oficiais. “Estamos fazendo a retomada do turismo cívico para fortalecer o pertencimento e passar a história da capital e do sonho de Juscelino Kubitschek. Isso aqui é uma grande ferramenta para que a gente possa valorizar e contar a nossa história”, comentou. Passeio O governador Ibaneis Rocha participou do passeio inaugural ao lado de autoridades e da imprensa. Em uma versão reduzida, o circuito começou e terminou no Palácio do Buriti seguindo pelo Eixo Monumental até a Esplanada dos Ministérios. Um guia turístico ficou responsável por curiosidades e informações sobre a cidade. “É uma experiência bastante interessante, mesmo para a gente que mora aqui, tem muita coisa ainda para ser contada e vista pelos guias que estão muito preparados. Então vale a pena esse city tour conhecendo, passando pelos principais monumentos da cidade, com explicações que certamente só engrandecem a população e criam esse vínculo ainda mais amoroso com essa que é a nossa capital da República”. Celina Leão destaca que, além de incentivar o turismo, o novo programa trará novas oportunidades de negócio Presente também no tour inaugural, a vice-governadora Celina Leão comemorou a iniciativa. “Hoje temos a possibilidade de incentivar o turismo cívico com esse transporte, que para nós é muito importante. Lembrando que esses ônibus serão gratuitos de forma permanente para atender aquele turista que quer fazer esse passeio pelos nossos monumentos. Também estamos aqui incentivando outros tipos de negócios”. O City Tour Cívico funcionará de terça-feira a domingo gratuitamente a partir da Torre de TV em três horários diários: 10h, 11h e 12h30, com inscrição pelo site Digital Ingressos. O percurso tem duração média de duas horas e será conduzido por guias profissionais bilíngues e trilíngues vinculados ao sistema Cadastur, que foram capacitados pela Setur-DF. Karine Câmara: “Os turistas e a população do Distrito Federal vão poder ter acesso a um tour grande com paradas e descidas nos principais monumentos de Brasília” “Os turistas e a população do Distrito Federal vão poder ter acesso a um tour grande com paradas e descidas nos principais monumentos de Brasília, que é uma cidade monumental concebida por Oscar Niemeyer, Lucio Costa, Athos Bulcão e Burle Marx ー todos esses grandes que fizeram Brasília. Então, a gente vai mostrar de forma explicativa em português, inglês e espanhol”, explicou a sócia e representante da Brasília Receptiva, Karine Câmara. O circuito conta com marcos históricos, culturais e arquitetônicos da capital, como Congresso Nacional, Memorial JK, Praça dos Três Poderes, Palácio da Alvorada, Catedral Metropolitana, Praça do Buriti, Praça dos Cristais, Parque da Cidade e Esplanada dos Ministérios. Além disso, os participantes terão momentos para fotos, contemplação e lanche em paradas estratégicas. Aniversário de Brasília Com o tema O melhor tempo é agora, o aniversário de Brasília promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) terá uma programação diversificada. Até o dia 21, a população poderá usufruir dos programas Vai de Graça e Lazer Para Todos, que oferecem gratuidade no transporte público e no acesso ao Jardim Botânico e ao Zoológico de Brasília. Os shows ocorrerão a partir do dia 19 na Esplanada dos Ministérios reunindo atrações de renome nacional, como Léo Santana, Wesley Safadão, O Grande Encontro, Fagner, Mari Fernandez e Zé Neto & Cristiano, e artistas locais, a exemplo dos grupos de pagode Menos É Mais, BenzaDeus e Doze por Oito, durante três dias. Os equipamentos públicos culturais prepararam um calendário especial. Cine Brasília, Teatro Nacional Claudio Santoro e o Museu Nacional da República terão atrações gratuitas de 19 a 21 de abril Os equipamentos públicos culturais prepararam um calendário especial. Cine Brasília, Teatro Nacional Claudio Santoro e o Museu Nacional da República terão atrações gratuitas de 19 a 21 de abril, com curadoria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. Eventos religiosos também integram a programação. Este ano, a Via Sacra ocorreu na sexta-feira (18), no Morro da Capelinha, com participação efetiva dos órgãos do GDF. A missa em ação de graças a Brasília será celebrada na segunda-feira, às 10h, pelo arcebispo Dom Paulo Cezar na Catedral Metropolitana de Brasília. Gastronomia e esporte complementam a festividade, com os festivais Restaurant Week, entre 14 e 27 de abril, Comida di Buteco, com programação de 11 de abril a 4 de maio, e a Maratona Brasília, nos dias 20 e 21. City Tour Cívico Data: Funcionamento de terça a domingo Horários: 10h, 11h e 12h30 (duração média de 2h) Embarque: Torre de TV Inscrição gratuita: digitalingressos.com Informações: www.brasiliareceptivo.com.br Itinerários Itinerário 1: Feira da Torre, Estádio Nacional de Brasília, Ginásio Nilson, Planetário de Brasília, Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Palácio do Buriti, Praça do Buriti, Memorial dos Povos Indígenas, Memorial JK, Praça do Cruzeiro, Quartel General do Exército, Praça dos Cristais, Catedral Rainha da Paz, Câmara Legislativa, Parque da Cidade Sarah Kubitschek, Setor Hoteleiro Sul, Praça Burle Marx, Rodoviária do Plano Piloto, SESI Lab, Biblioteca Nacional de Brasília, Museu da República e Catedral Metropolitana de Brasília. Embarque: Torre de TV; Itinerário 2: Ministérios, Palácio Itamaraty, Supremo Tribunal Federal e Praça dos 3 Poderes / Espaço Lucio Costa; Itinerário 3: Casa de Chá; Itinerário 4: Palácio do Planalto, Teatro Nacional e Conjunto Nacional. Desembarque: Torre de TV.

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Drenar DF é o novo capítulo para enfrentar problema crônico

Ver construções surgindo no Planalto Central foi um sonho que se tornou realidade na década de 1960. Mas, com o passar dos anos e o aumento da população, o aparecimento de novos prédios em Brasília passou a ser motivo de preocupação por conta da infraestrutura de drenagem da cidade, que não acompanhou esse crescimento. “Quanto mais construção vai acontecendo, mais limitação de passagem da água. Ia chegar um momento em que não ia ter como fazer nada”, aposta o aposentado Alfredo Guedes, de 71 anos. Foi nesse contexto da fala de Alfredo Guedes e pelo desenvolvimento de Brasília que nasceu o Drenar DF, o maior programa de drenagem já executado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). No ano em que Brasília completa 65 anos de existência, a iniciativa reinventa a forma como é feita a captação e o escoamento de águas pluviais na capital. Alfredo Guedes (de azul) chegou a sair temporariamente da SQN 202 por conta das enchentes: “Já vi carros sendo arrastados pela comercial com a força da água, mas o que me fez voltar para lá foi ver que o governo estava trabalhando para solucionar esse problema” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Morador de uma das quadras que mais sofrem com as chuvas na Asa Norte, a SQN 202, seu Alfredo conta que o coração falou mais alto do que os problemas de drenagem enfrentados há décadas. Não só isso, mas também ver que os moradores não seriam abandonados. “Em 1976, eu morava na 202. Me mudei para 402 e, depois de um tempo, retornei para a 202, onde vivo agora. Já vi carros sendo arrastados pela comercial com a força da água, mas o que me fez voltar para lá foi ver que o governo estava trabalhando para solucionar esse problema”, conta. Historicamente as quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte eram conhecidas como quadras-problema com as ocorrências de enchentes e inundações em dias de chuvas intensas. Mas esse cenário mudou com a execução do Drenar DF, onde foram investidos R$ 180 milhões nas obras. “Nenhum governo tinha coragem de fazer esse projeto, que já existia há anos. Mas nós nunca desistimos. Fomos insistindo, indo a encontros e reuniões na Terracap [Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal], CLDF [Câmara Legislativa do Distrito Federal]. Todo mundo se juntava para dar essa força. A nossa luta é desde 2014 para solucionar esse problema”, compartilha o aposentado e prefeito da SQN 402, David da Mata, de 66 anos. David da Mata, prefeito da SQN 402: “Nenhum governo tinha coragem de fazer esse projeto, que já existia há anos. Mas nós nunca desistimos” A insistência valeu a pena. Hoje, as quadras iniciais da Asa Norte contam com um novo sistema de drenagem de 7,7 km de extensão, projetado para suportar precipitações intensas e conduzir grandes volumes de água até o ponto de escoamento. “Esse projeto existe desde 2008, pelo menos. Mas este governo é conhecido por pegar problemas históricos e resolver, fazer o que nenhuma outra gestão fez. Há relatos de alagamentos nessas quadras da Asa Norte da década de 1970, que foi só aumentando com o tempo. Foi necessário atualizar o projeto com a realidade de hoje e, em 2019, levamos a ideia para o governador Ibaneis Rocha”, detalha o presidente da Terracap, Izidio Santos. Para além da intervenção estrutural na captação e escoamento de águas pluviais, o Drenar DF representa valorização imobiliária. “Por muitos anos eu morei na SQN 102. Minha filha continua lá e eu precisei sair por conta do trabalho. Agora, com essa obra entregue, os nossos imóveis serão valorizados. Antes, ninguém queria comprar nada nessa quadra, era impressionante. A 102 era um problema. Agora, ela é uma das melhores para se morar porque não tem mais essa questão de alagamento e está bem próxima de tudo, das autarquias, shoppings, com acesso fácil a qualquer local que você precise ir”, defende o aposentado Elpidio Piccinin, de 76 anos. O aposentado Elpidio Piccinin destaca a valorização imobiliária trazida pelo Drenar DF: “Antes, ninguém queria comprar nada nessa quadra, era impressionante. A 102 era um problema. Agora, ela é uma das melhores para se morar” O projeto audacioso conta com galerias que começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), atravessando diversas quadras da Asa Norte, como as 902, 702, 302, 102, 202 e 402, além de cruzar a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), até chegar à L4 Norte. Cabe ressaltar que o sistema abrange o início da Asa Norte, com cobertura até as quadras 4 e 5. “Essa é uma obra que beneficia não somente os moradores da Asa Norte, mas toda a população que transita pelo Plano Piloto. Tivemos 43 visitas às obras com estudantes, entidades de classe, tribunais, deputados e secretários que puderam acompanhar de perto a grandiosidade e o sucesso do Drenar DF, que foi inaugurado sem acidentes ou paralisações”, diz o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. Lazer e meio ambiente Além de resolver um problema histórico, o Drenar DF também contribui com a preservação do Lago Paranoá, graças à bacia de detenção no final do projeto, no Parque Internacional da Paz. Com 37 mil m² de extensão – o equivalente a quatro campos de futebol – o reservatório tem capacidade para armazenar até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. “Quando vi a bacia pela primeira vez, a sensação que eu tive foi de alívio, porque a água da chuva que ia lá para a garagem do meu prédio, para a minha quadra, agora vai ficar aqui nesse lugar, para ser direcionada para o Lago Paranoá”, completa o aposentado David. O novo ponto de lazer e turismo teve investimento de R$ 2,2 milhões e dispõe de 70 mil m² divididos entre estacionamento, calçadas, praça homônima, além de abrigar a bacia de detenção do Drenar DF. “Esse lugar ficou muito bonito. E uma bacia desse tamanho é para resolver o nosso problema. Agora temos uma estrutura muito bem feita, uma obra muito benéfica para o meio ambiente e para a sociedade”, elogiou o aposentado Alfredo Guedes. Para construir a Praça Internacional da Paz, foram gerados 200 empregos diretos e indiretos. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

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