GDF instala postes e placas de acabamento no complexo viário do Jardim Botânico
O aguardado complexo viário do Jardim Botânico está em fase final de obras. As equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) trabalham na instalação de placas cimentícias. Nos próximos dias, serão fixados aproximadamente 6 mil m² do acabamento para que as paredes estejam totalmente cobertas. Ao todo, a obra receberá cerca de 10 mil m² de revestimento. Simultaneamente, são feitos serviços de colocação de meios-fios, sinalização horizontal e vertical, paisagismo e construção de calçadas. Novas placas são resistentes a diversas condições climáticas e não pegam fogo, o que ajuda a proteger a estrutura da obra | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As placas cimentícias, que vieram de São Paulo (SP), medem cada uma 1,20 m por 2,40 m, e essa escolha não foi meramente estética. As peças melhoram a acústica da passagem, são resistentes a condições climáticas adversas e protegem a estrutura do complexo viário. Além disso, o acabamento é ignífugo, ou seja, não pega fogo. “A chuva que caiu nos últimos dias também foi boa para ver o funcionamento da rede de drenagem e para molhar o terreno que vai receber a grama” Keila Bento, chefe do 4º Distrito Rodoviário do DER-DF O novo complexo viário do Jardim Botânico terá dois viadutos em nível e uma trincheira em escavação com 1,5 quilômetro de extensão. Uma das estruturas está pronta, e a outra deve ser finalizada nos próximos dias. “A laje de transição já foi feita”, detalhou a chefe do 4º Distrito Rodoviário do DER-DF, Keila Bento. “Estamos fazendo o acabamento por cima, com asfalto, para concluir o outro viaduto. O restante já foi finalizado”. Obras em execução Na trincheira, as equipes trabalham na instalação de placas cimentícias, colocação de meios-fios, sinalização horizontal e vertical, paisagismo e construção de calçadas. Esta é a última etapa antes da inauguração do complexo viário. “A estrutura de contenção já passou, e os viadutos já foram executados”, lembrou Keila Bento. “A chuva que caiu nos últimos dias também foi boa para ver o funcionamento da rede de drenagem e para molhar o terreno que vai receber a grama”. A reta final ainda contempla a instalação de bocas de lobo e de postes para iluminação pública. Com 200 empregos gerados, as equipes trabalham de domingo a domingo para acelerar a entrega do viaduto à população. Com investimento de cerca de R$ 40 milhões, o complexo ajudará a desafogar o trânsito para cerca de 50 mil veículos que passam diariamente pelo local – condutores não apenas do Jardim Botânico, mas de diversas regiões, como São Sebastião, Lago Sul, Tororó, Café sem Troco, Jardim ABC e PAD-DF. Expectativa Para quem transita diariamente pelos arredores da obra, a expectativa ficou ainda maior quando o viaduto começou a tomar forma. É o caso da empresária Maria Amélia Campos Dias, que tem uma confeitaria no Jardim Botânico e todos os dias passa pelas obras para ir ao trabalho. A empresária Maria Amélia Dias comemorou: “Com a inauguração do complexo, vou conseguir voltar à minha rotina e ter mais flexibilidade com os horários em que eu quiser chegar ou sair da loja” “Eu precisei adaptar minha rotina desde que começaram a construir o viaduto”, contou. “Para vir, não tinha como ser no horário de pico – era às 6h ou às 9h. Para ir embora, era às 16h ou às 19h. Mas não existe melhora sem piora”. Especialmente em horário de pico de trânsito, o viaduto vai melhorar as condições de todos que por ali trafegam. “Com a inauguração do complexo, vou conseguir voltar à minha rotina e ter mais flexibilidade com os horários em que eu quiser chegar ou sair da loja”, comemorou Maria Amélia. “Mesmo com as dificuldades que a gente enfrentou com as obras, tivemos o apoio do governo para amenizar os impactos durante esse tempo”. Região mais segura A CEB Ipes avança na modernização da iluminação pública de Brasília com a implantação de 86 novos pontos de iluminação pública no complexo viário do Jardim Botânico. O projeto contempla a instalação de 146 luminárias de LED de 150W, com investimento de R$ 417 mil, visando proporcionar mais segurança e conforto para os motoristas que trafegam pela região. A nova iluminação foi planejada para melhorar a visibilidade e o tráfego noturno, reforçar a segurança viária e reduzir custos com manutenção, já que a tecnologia LED é mais durável e eficiente, gerando economia a longo prazo. A iniciativa integra o plano de expansão da concessionária, que prevê a instalação de novas luminárias em áreas de baixa luminosidade e em pontos estratégicos da cidade. “A iluminação pública é essencial para quem circula no período da noite”, reforçou o presidente da CEB, Edison Garcia. “Ela traz segurança aos motoristas e ajuda a prevenir acidentes”.
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Produtores celebram instalação de sistemas biodigestores de saneamento rural
Produtores rurais do Paranoá e de regiões do PAD-DF, como Café sem Troco, Quebrada dos Neres e VC-401, comemoraram neste sábado (29) a instalação de sistemas biodigestores de saneamento em suas propriedades. Ao todo, 39 conjuntos foram entregues pelo Programa de Saneamento Rural da Emater-DF, que surgiu da necessidade de melhorar a qualidade sanitária dos alimentos produzidos, proteger o meio ambiente e promover a saúde coletiva no campo. “Com esses sistemas, estamos não apenas modernizando as práticas agrícolas, mas também garantindo que os produtores rurais tenham acesso a condições de vida mais saudáveis e seguras” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Na região do PAD-DF, muitos produtores que receberam os sistemas cultivam plantas medicinais, além de hortaliças e plantas suculentas e ornamentais. Os sistemas biodigestores proporcionam um meio eficaz de tratamento de resíduos e foram adquiridos por meio de emenda parlamentar da deputada Jane Klebia, que destinou R$ 376 mil ao programa da Emater-DF. De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, tratar os resíduos de forma eficiente previne a contaminação do solo e da água, reduzindo o risco de doenças e melhorando a qualidade de vida dos moradores. Os conjuntos foram entregues pelo Programa de Saneamento Rural da Emater-DF, que surgiu da necessidade de melhorar a qualidade sanitária dos alimentos produzidos, proteger o meio ambiente e promover a saúde coletiva no campo | Fotos: Divulgação/Emater-DF “Hoje estamos aqui fazendo uma entrega que é uma das determinações do nosso governador Ibaneis Rocha, que é levar infraestrutura e dignidade às famílias do campo. Com esses sistemas, estamos não apenas modernizando as práticas agrícolas, mas também garantindo que os produtores rurais tenham acesso a condições de vida mais saudáveis e seguras”, destacou Duval, ressaltando a importância da união de esforços entre o executivo, o legislativo e a comunidade. A propriedade de Joana e Everaldo Pires foi o cenário para a entrega da Emater-DF. O casal cultiva no local feijão, mandioca, hortaliças e plantas medicinais como capim santo, capim limão, cavalinha, hortelã e eucalipto A deputada Jane Klebia também enfatizou o impacto positivo dos sistemas biodigestores. “Isso vai mudar de verdade a qualidade de vida de vocês”, afirmou. A entrega foi realizada na propriedade da agricultora Joana Pires, de 58 anos, e de seu marido, Everaldo Pires, que foram beneficiados com o equipamento. Na propriedade, o casal cultiva feijão, mandioca, hortaliças e plantas medicinais como capim santo, capim limão, cavalinha, hortelã e eucalipto. “Esse programa de saneamento rural foi um presente de Deus. Estou muito feliz por poder evitar a contaminação do solo e da natureza em geral. Agora, nós, agricultores, podemos ter mais saúde e qualidade de vida. Minha bisavó viveu mais de 100 anos comendo apenas produtos naturais, e eu sigo plantando o que ela plantava. Espero que, com essas melhorias, possamos viver vidas mais longas e saudáveis”, afirmou Joana Pires. A celebração também contou com a presença do secretário-executivo de Agricultura, Pedro Paulo Barbosa, e do chefe de gabinete da Administração do Paranoá, Kevin Wilian. Todos destacaram a importância da iniciativa para melhorar a qualidade de vida dos produtores rurais e a sustentabilidade ambiental das propriedades. Até o momento, aproximadamente 750 sistemas já foram entregues em áreas rurais da capital federal, totalizando um investimento de R$ 8 milhões, financiados por emendas parlamentares. As fossas biodigestoras tratam o lodo de forma que ele possa ser usado na irrigação de algumas culturas, como flores e plantas ornamentais. *Com informações da Emater-DF
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Transporte público é ampliado em núcleos rurais de Planaltina
Os passageiros que moram em áreas rurais de Planaltina terão ampliadas as opções do transporte público coletivo a partir desta segunda-feira (24). As linhas 0.649 e 628.2, operadas pela empresa Piracicabana, vão passar a atender os núcleos rurais Quinta do Rio Maranhão e Itapeti, respectivamente. A Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob) faz os ajustes após solicitação de usuários das duas localidades. “Estamos sempre monitorando as operações para otimizar as linhas de ônibus e fazer as intervenções necessárias para melhorar o transporte público coletivo”, explica o titular da pasta, Zeno Gonçalves. A 0.649 faz o trajeto circular entre a Rodoviária de Planaltina e o Núcleo Rural Palmeiras. O serviço funciona todos os dias da semana, com três horários, e tarifa de R$ 5,50. Já a 628.2, cuja origem também é no terminal da região, faz o percurso passando pelos núcleos rurais Cariru, Buriti Vermelho e Café sem Troco, no Paranoá. A linha funciona todos os dias da semana, com três viagens. O preço da passagem é R$ 5,50. Café sem Troco Também a partir desta segunda, os passageiros do Café sem Troco, no Paranoá, terão mais um horário (4h30) na linha 190.3 aos dias úteis, com origem no terminal de São Sebastião. Atualmente, essa linha faz três viagens (5h, 12h45 e 18h50) todos os dias da semana. A população pode registrar solicitações de ampliação de horários e de itinerários das linhas do sistema de transporte coletivo no site do Participa DF, no número 162 ou nas administrações regionais. “Todas as manifestações que recebemos por meio da Ouvidoria e também por meio das administrações regionais são analisadas juntamente com os dados técnicos levantados pela equipe que monitora as linhas no sistema”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade do DF. *Com informações da Semob
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Carga de feijão avaliada em R$ 570 mil é apreendida no Paranoá
Durante a madrugada desta segunda-feira (18), em mais uma operação de rotina, auditores da fiscalização tributária da Secretaria de Economia (Seec-DF) apreenderam cerca de 90 toneladas em grãos de feijão. O produto transitava com nota fiscal repleta de inconsistências. A ação foi executada na região do Paranoá, pela BR-251, nas proximidades do Café sem Troco. Cerca de 90 toneladas de feijão foram apreendidas na BR-251, nas proximidades do Café sem Troco; nota fiscal da mercadoria apresentava inconsistências | Foto: Divulgação/ Seec-DF “Infelizmente, é comum encontrarmos esse tipo de transporte irregular de mercadorias. Muitas vezes, o volume informado na nota não é o real. Há alguns casos também em que o valor informado da carga diverge do valor do mercado, mas o objetivo é um só: sonegar impostos”, explica o coordenador de Fiscalização Tributária da Seec-DF, Silvino Nogueira Filho. Segundo Silvino, as equipes de auditores estão atentas e em constante atuação, 24h por dia. “Nós nos dividimos em equipes para que o trabalho seja constante, inclusive aos fins de semana e feriados”, explica. Além das rodovias, os auditores realizam investigações e ações em vias comuns, comércio e depósitos. A proposta de intensificar as ações de fiscalização é determinação da atual gestão da Secretaria de Economia. “É importante esclarecer que continuaremos com uma fiscalização intensiva para reforçar que a sonegação não pode prosperar no Distrito Federal’’, afirma Silvino. Os impostos recolhidos pela pasta compõem o Tesouro do DF. Esses recursos financiam várias ações do GDF como obras, programas sociais e a manutenção da saúde, segurança e educação. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)
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DF acolhe e dá dignidade a refugiados indígenas da Venezuela
O Brasil é um refúgio para muitos cidadãos de países que passam por crises sociais, financeiras e políticas. Para muitos, o abrigo encontrado em Brasília, mais precisamente na região do Café sem Troco, no Paranoá, foi crucial para recomeçar o que parecia impossível. É o caso das 46 famílias de refugiados indígenas venezuelanos da etnia Warao Coromoto, que abandonaram seu país de origem em busca de melhores condições de vida no Distrito Federal. Crianças de 4 a 17 anos da comunidade Warao que nunca haviam frequentado salas de aula agora formam uma turma especial de 67 alunos na Escola Classe Café Sem Troco | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Se hoje contam com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), a comunidade precisou lidar, por meses, com a insegurança de estar em um país novo. “Nós ficamos por muito tempo morando no chão da Rodoferroviária de Brasília, dependendo da boa ação das pessoas. Lá na Venezuela não dava mais para ficar. Aos poucos, aqui, fomos ganhando acolhimento e apoio e hoje nós só temos a agradecer ao governo do DF”, diz, emocionado, o cacique da comunidade Warao, Miguel Antônio Quijada, 45 anos. Em atenção à comunidade refugiada, o GDF disponibilizou dez casas para abrigar os 46 núcleos familiares do grupo. Os indígenas moram em estruturas construídas no ano passado, fruto de uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Miguel Antônio Quijada, cacique da comunidade Warao: “Nós ficamos por muito tempo morando no chão da Rodoferroviária de Brasília, dependendo da boa ação das pessoas. Lá na Venezuela não dava mais para ficar. Aos poucos, aqui, fomos ganhando acolhimento e apoio e hoje nós só temos a agradecer ao governo do DF” “A nossa primeira grande conquista foi o local onde estamos instalados”, revela o cacique. De acordo com ele, a segunda vitória foi conseguir matricular todas as crianças e jovens da comunidade em uma instituição de ensino — realidade essa que nunca sequer havia acontecido quando moravam ainda na Venezuela. Foi a partir daí que o sonho de uma vida melhor começou a se concretizar. Para o cacique, não é apenas uma sala de aula de 70 metros quadrados. É um espaço que nunca havia sido frequentado pelas crianças de 4 a 17 anos da comunidade. A ânsia para aprender a ler e a escrever, pelo menos, o próprio nome é o que motiva as crianças a irem todos os dias para as aulas. Para recepcioná-los, em 2023, não foi tarefa fácil. A Escola Classe Café Sem Troco, localizada a cinco quilômetros de distância da comunidade, precisou passar por uma série de adaptações para acolher os 67 jovens Warao Coromoto. Professora bilíngue, com fluência em português e espanhol, uma intérprete de libras para atender uma aluna com deficiência auditiva e educadores sociais voluntários da própria comunidade se mobilizam dia após dia para garantir um ensino inclusivo aos alunos refugiados. A professora Maria Janerrandra Fogaça se sente orgulhosa em ser responsável pela mudança dos jovens Warao: “Vê-los comendo na hora da merenda é gratificante. Eles não tinham como se alimentar na Venezuela. Alguns costumes nós também conseguimos adaptar. A gente precisa prepará-los para conviver também fora da escola” Estratégias de socialização também fazem parte do planejamento educacional. Para os alunos brasileiros já matriculados na escola, a direção precisou incluir novas frentes de ensino. “Nós não podemos separar esses jovens dos outros que já estudavam aqui. Eles precisam conviver com todos, isso faz parte da cultura deles, de enxergar o mundo de forma coletiva”, defende a diretora da escola, Sheyla Cristina Alves Passos. “Por isso, os estudantes da comunidade Warao têm aulas de português, espanhol, warao e libras. Já as outras turmas também aprendem espanhol e libras para que possam se comunicar com os alunos refugiados”, conclui Sheyla. O processo de aprendizagem de quem antes não sabia ler nem escrever está avançando, apesar das dificuldades. As aulas, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h30, reúnem todos os alunos em uma única sala de aula, onde são criados grupos por nível de alfabetização. “As nossas crianças não liam, não falavam português, não escreviam e tinham muita vergonha. Agora já não tem mais isso. A gente vê que eles estão aprendendo. Para nós, não há maior compromisso no mundo do que garantir a entrada deles na educação”, defende o cacique. Josesu Pacheco Rojos, que chegou à escola neste ano e está aprendendo as primeiras etapas da alfabetização: ele quer ler e escrever para poder ensinar à família Transformação de vidas Questionada sobre os desafios de educar um grupo de refugiados indígenas venezuelanos, a professora Maria Janerrandra Fogaça não segurou as lágrimas: “Eles são os nossos filhos”, diz. “Eu não me imagino dando aula para outros alunos que não sejam eles. Eu sou apaixonada por todos. Quando saio de férias, não paro de pensar em todos. A realidade deles, quando chegaram aqui, me tocou muito. É Deus que nos capacita para essa posição e eu sou muito orgulhosa em ser a responsável pela mudança de vida deles”, compartilha. “Vê-los comendo na hora da merenda é gratificante. Eles não tinham como se alimentar na Venezuela. Alguns costumes nós também conseguimos adaptar. Hoje eles sabem comer direitinho, sem derrubar ou jogar a comida no chão. Eles aprenderam a usar o banheiro também. Eles estão com outros modos na hora de socializar também. A gente precisa prepará-los para conviver também fora da escola”, defende a professora. Além disso, a merenda escolar aos poucos foi aumentando a aceitabilidade. Antes havia espaço somente para arroz e frango, mas hoje há a possibilidade de comer verduras e cuscuz, por exemplo. Já dentro da própria comunidade, o apoio para se alimentar vem do GDF. Graças ao Cartão Prato Cheio, instituído pela Sedes-DF, os núcleos familiares conseguem adquirir o essencial para ter o que dar de comer à comunidade. Ler, escrever e falar Mesmo que ainda estejam em processo de alfabetização, é unânime entre todos os alunos da turma Warao: a primeira coisa que querem aprender a escrever sozinhos é o próprio nome. Para Birmarys Del Valle Zapata Rivero, 16 anos, a sua matéria preferida é o português: “Eu quero aprender a ler e a escrever para ajudar as minhas amigas. Eu sou muito mais feliz aqui do que na Venezuela”, avalia. Já para o Josesu Pacheco Rojos, 13 anos, o objetivo é ainda maior: “Eu quero logo saber escrever e ler porque eu quero ensinar a minha família também”. Ele chegou à escola neste ano e, há quase um mês tendo aulas, está aprendendo as primeiras etapas da alfabetização. “Ele é muito dedicado. Está em uma turma diferente porque ele entrou agora, neste ano letivo. Já está aprendendo as vogais. É difícil, mas ele está se saindo bem”, avalia a professora Maria Janerrandra. Já para Noli Zapata, 13 anos, o sonho com a alfabetização é, um dia, poder escrever um livro. “O que eu mais gosto de estudar é para aprender a ler e escrever. Quando eu souber, quero escrever livros. Eu também gosto muito de jogar bola aqui no Brasil”, revela a garotinha.
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RenovaDF forma mais 2 mil alunos e chega a 1,6 mil equipamentos reformados
Programa de qualificação presente no calendário de ações do GDF desde 2021, o RenovaDF formou mais 2.132 alunos nesta quarta-feira (20). Os diplomas foram entregues pelo governador Ibaneis Rocha durante cerimônia concorrida no Ginásio do Cruzeiro. Os formandos do 3º ciclo de 2023 passaram pelo curso profissional de auxiliar de manutenção, com noções de diferentes profissões como: jardineiro, serralheiro, pedreiro e pintor. Uma novidade nesta formatura é que os alunos puderam contar com o apoio da agência do trabalhador itinerante, que emitiu centenas de encaminhamentos de vagas de empregos. Além disso, o GDF ofereceu microcrédito via programa Prospera, para quem deseja abrir uma empresa, e também disponibilizou o serviço da junta comercial aqueles que desejassem abrir o primeiro CNPJ. Os alunos puderam contar com o apoio da agência do trabalhador itinerante, que emitiu centenas de encaminhamentos de vagas de empregos | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília [Olho texto=”“É uma nova oportunidade, eles chegam dentro desse programa com a interação que fazem entre os tutores alunos e a comunidade e passam a ter esperança novamente. A esperança é muito importante para que as pessoas consigam renovar as suas vidas”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador” esquerda_direita_centro=”direita”] “O que a gente vê de mais bonito nisso tudo é a integração dos alunos. Muitas vezes pessoas que estavam isoladas dentro de casa sem perspectiva de conseguir um novo emprego. É uma nova oportunidade, eles chegam dentro desse programa com a interação que fazem entre os tutores alunos e a comunidade e passam a ter esperança novamente. A esperança é muito importante para que as pessoas consigam renovar as suas vidas, e isso ouvimos nos depoimentos de cada um desses alunos”, destacou o governador Ibaneis Rocha. Ainda segundo o chefe do Executivo, “só transformando a vida das pessoas a gente transforma a própria vida”. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), Thales Mendes, reforçou que a população pode demandar os serviços do programa. “Esses alunos reformaram cerca de 200 equipamentos e outros 100 estão sendo recuperados pelas turmas em andamento, transformando as cidades e os ambientes. Cabe lembrar que a população pode demandar a reforma dos equipamentos públicos de cidades indo até as administrações regionais. A secretaria consolida os pedidos, faz uma vistoria e reforma o equipamento Aprendizagem A aluna Antônia Patrícia comemora: “Aprendi a pintar, gostei muito dessa parte e já vou fazer algo em casa para o fim do ano” Neste 3º ciclo os alunos atuaram no Gama, Taguatinga, Candangolândia, Park Way, Cruzeiro, Vila Planalto, Sobradinho, Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Riacho Fundo I, Café Sem Troco, Brazlândia, Águas Claras e Varjão, além de um viaduto no Plano Piloto. A turma ainda contou com 180 pessoas em situação de rua. Uma das formandas é a dona de casa e moradora de São Sebastião, Antônia Patrícia. Ela recuperou equipamentos públicos no Recanto das Emas e se mostra satisfeita com o aprendizado. “Soube do programa por pessoas que já fizeram e me inscrevi também. Deixava meus filhos em casa de manhã e de tarde ia para o curso. Foi uma oportunidade de aprender a fazer reparos em casa sem precisar chamar ninguém. Aprendi a pintar, gostei muito dessa parte e já vou fazer algo em casa para o fim do ano”, disse. Depois de participar do programa, Cléia Gomes está aberta a oportunidades A copeira Cléia Gomes mora em Brazlândia e participou dessa turma do RenovaDF. Ela também gostou do trabalho de pintura e está aberta a novas oportunidades no mercado de trabalho. “Tinha tentado entrar três vezes no RenovaDF e na quarta fui contemplada. Gostei muito, minha irmã tinha participado e elogiado o programa. O que mais gostei foi de pintar. Aprendi a mexer com brocha, com tinta. Estou aberta a novas oportunidades agora”, disse. Sobre o programa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O RenovaDF promove capacitação profissional para facilitar o ingresso no mercado de trabalho, além de reformar espaços públicos. Os participantes recebem salário mínimo, além de auxílio transporte e seguro contra acidentes pessoais. Podem participar pessoas com mais de 18 anos, moradores do DF, em situação de desemprego e natas, naturalizadas ou estrangeiras em situação regular no país. ?Desde o lançamento, em 2021, o programa formou mais de 12 mil pessoas. Em 2023, ele entregou diplomas a 1,3 mil alunos no 1º ciclo, e está capacitando 1,5 mil no 2º ciclo e 2,5 mil no 3º ciclo. O total de equipamentos públicos reformados é de cerca de 1,6 mil em 21 cidades. Ao longo deste ano o projeto terá seis ciclos.
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Ação comunitária leva atendimento jurídico à região do Café sem Troco
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) participa, nesta quarta-feira (23), de ação comunitária no núcleo rural Café sem Troco, no Paranoá. O evento ocorrerá das 9h às 17h e contará com o apoio da Unidade Móvel de Atendimento Itinerante. A DPDF prestará atendimento jurídico, psicossocial e realizará exames de DNA no local. A ação é uma parceria com o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Móvel, da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, as ações itinerantes são oportunidades de fazer cumprir a missão constitucional da Defensoria Pública. “Levando os serviços para perto da população em situação de vulnerabilidade, estamos democratizando o acesso à Justiça e possibilitando que ela receba assistência jurídica gratuita, integral e de qualidade”, ressaltou. *Com informações da DPDF
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Linhas de ônibus 610.3 e 190.2 trocam de operadoras
A partir da próxima segunda-feira (29), a linha de ônibus 610.3, que faz o trajeto Planaltina/ Núcleo Rural Rio Preto/ Tabatinga, e a 190.2, que tem como percurso Paranoá / Café Sem Troco / São Sebastião, não serão mais operadas pela empresa Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB). A concessionária Piracicabana assumirá a 610.3 e a Pioneira, a 190.2. O subsecretário de operações da Secretaria de Transporte e Mobilidade, Márcio Antônio de Jesus, explica que uma reestruturação operacional melhorará o serviço prestado. “A empresa Piracicabana possui garagem de ônibus em Planaltina e a Pioneira, no Paranoá, enquanto a TCB guarda os ônibus no Plano Piloto, longe dos pontos de partida das linhas. A mudança trará otimização dos recursos empregados no sistema”, afirma. Os horários das viagens e os itinerários permanecerão os mesmos e podem ser conferidos no site dfnoponto.df.gov.br. Ambas fazem três viagens por dia, de segunda a sexta-feira, e a tarifa é de R$ 5,50. *Com informações da Secretaria de Mobilidade (Semob)
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