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Rede de Atenção Psicossocial do DF promove evento cultural e social

As unidades da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do Distrito Federal reuniram-se na quinta (6) e sexta-feira (7), durante o Encontro da Arte — Cultura, Inclusão e Saúde Mental (EDA). A iniciativa promoveu convivência, cultura e protagonismo para usuários, profissionais e pesquisadores do serviço especializado. O evento foi sediado no Centro Comunitário Athos Bulcão, na Universidade de Brasília (UnB). Com uma programação composta por feira de economia solidária e criativa, espetáculos artísticos, concurso de poesia, exposição de trabalhos científicos, rodas de conversa e palestras, o EDA ofereceu um espaço de expressão e acolhimento a artistas em acompanhamento de saúde mental. Encontro da Arte (EDA) ocorreu no Centro Comunitário Athos Bulcão, na UnB, nos dias 6 e 7 | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O grupo Pontos e Nós Tecelagem Manual, do Centro de Atenção Psicossocial para Tratamento de Álcool e Outras Drogas (Caps AD) III de Samambaia, participou como expositor. Na quinta, o designer Moisés Queiroz, 55 anos, tinha boas expectativas em relação à venda dos produtos confeccionados por ele e seus colegas. Participando das atividades do grupo há seis anos, Moisés conta que o apoio multiprofissional o estimulou a fazer o curso de tecnólogo em design de produto. Ele é categórico ao definir sua experiência junto à equipe da unidade: “Transformadora”, diz. “O pessoal me pegou na rua e me transformou. Eles deram a família que me faltava”. Agora, Moisés prepara-se para concluir a licenciatura em educação profissional: “Hoje sou capaz de ajudar a transformar outras pessoas que precisam”. Moisés Queiroz, designer: "O pessoal me pegou na rua e me transformou. Eles deram a família que me faltava" Reinserção social A psicóloga e supervisora do Caps AD III de Samambaia, Thereza Dantas, explica que as atividades coletivas são fundamentais para o cuidado em saúde mental voltado à reinserção social e ao fortalecimento da subjetividade do indivíduo. “A maioria desses pacientes chega até nós sem nem mesmo reconhecer os talentos que têm e o que são capazes de fazer. Quando há oportunidade, como são práticas artísticas, eles encontram consigo e passam a ver que podem ir muito além”, revela. [LEIA_TAMBEM]Os Caps são voltados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. O atendimento ocorre por demanda espontânea (comparecimento direto do usuário aos centros) ou por encaminhamento de outros dispositivos da rede de saúde ou da rede intersetorial (assistência social, educação, justiça). As atividades são realizadas prioritariamente em espaços coletivos — grupos, assembleias de usuários e reuniões diárias de equipe —, inseridas na comunidade. O cuidado é desenvolvido por meio de um Projeto Terapêutico Singular, construído em conjunto pela equipe, pelo usuário e sua família. Atualmente, são 18 unidades, de todas as modalidades, distribuídas pelas regiões de saúde do DF. Clique aqui para localizar o Caps mais próximo. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Profissionais da saúde recebem capacitação sobre economia solidária e saúde mental

Capacitar por meio do empreendedorismo, permitir o protagonismo e estimular a autoestima dos usuários assistidos pelo serviço especializado de saúde mental. Esse é objetivo do curso Economia Solidária e Saúde Mental — fortalecimento das ações de geração de trabalho, renda e arte criativa no DF. A aula inaugural ocorreu na tarde desta terça-feira (12), no auditório da Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília (UnB).  A parceria é da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Rio de Janeiro e capacitará em torno de 50 profissionais dos 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps), somando 30 horas-aula na modalidade on-line. Em uma segunda fase, serão qualificados também usuários e familiares dos serviços de saúde mental. “A ideia é que, com essas iniciativas, possamos profissionalizar e instrumentalizar os usuários dos Caps para produzir peças que possam permitir a geração de renda. Esse curso aborda temas como o associativismo e o cooperativismo, e buscará instrumentalizar para que a produção possa virar uma fonte de renda, o que é excelente, porque ajuda na autonomia e na reabilitação psicossocial”, apontou a subsecretária de Saúde Mental (Susam), Fernanda Falcomer. Iniciativa capacitará em torno de 50 profissionais dos 18 Caps, somando 30 horas-aula na modalidade on-line | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF O curso demonstra meios de formalização dos empreendimentos de economia solidária no âmbito da saúde mental, enfatizando os princípios dessa forma de produção, que valoriza a cooperação, autogestão, sustentabilidade, solidariedade, o comércio justo e o consumo solidário, oferecendo uma possibilidade de vinculação das pessoas com transtorno mental à geração de trabalho e renda. “As pessoas que utilizam o serviço têm problemas sociais graves, muitas vezes em situações de vulnerabilidade, não têm formação. Então, além de uma nova forma de cuidado em saúde e liberdade, é também constituir outras possibilidades de organização da vida. Essa pessoa precisa ter uma geração de renda, e não só no sentido de dar um emprego, é uma questão de sociabilidade”, ressaltou o pesquisador sênior da Fiocruz e presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), Paulo Amarante. Subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer: "A ideia é que, com essas iniciativas, possamos profissionalizar e instrumentalizar os usuários dos Caps para produzir peças que possam permitir a geração de renda" Experiência Uma das participantes, a gerente do Caps AD de Santa Maria, Adriana Câmara, destacou que a medida possibilita ainda a troca de experiências exitosas entre os serviços. “Nas outras regiões, às vezes tem algum serviço que já está dando certo e podemos implementar ou a gente tem dicas de como fazer e repassamos. Isso é essencial para oferecermos um atendimento com cada vez mais qualidade”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Já a supervisora do Caps III Samambaia, Juliana Neves Batista, reforçou que a inclusão dos pacientes nessas atividades promove a emancipação e a cidadania: “Tem muitos usuários que possuem renda, mas têm dificuldade de se reinserir. Ter um curso que viabilize isso é muito bom, porque eles conseguem ter essa desenvoltura”. Reintegração social A gerente de Desinstitucionalização da Susam/SES-DF, Jamila Zgiet, explicou que a reabilitação psicossocial tem como foco promover a reintegração social e a qualidade de vida de pessoas com sofrimento psíquico, buscando a superação da vulnerabilidade e a participação ativa na sociedade. "Além dos atendimentos clínicos, estamos investindo também na parte mais prática para que os serviços consigam ajudar os usuários e familiares a desenvolver empreendimentos de economia solidária, com atividades como artesanato, pintura, horta, iniciativas já realizadas nos Caps." A ação contou ainda com a participação da Ana Paula Guljor, psiquiatra, coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps) da Fiocruz e presidente da Abrasme; e da psicóloga Leandra Brasil, mestre em psicologia social e doutoranda na Universidade Lanús, na Argentina. Os professores são referências da luta antimanicomial no Brasil. Paulo Amarante, pesquisador sênior da Fiocruz e presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme): "Além de uma nova forma de cuidado em saúde e liberdade, é também constituir outras possibilidades de organização da vida" Projeto Libertarte Há também outras iniciativas da SES-DF em conjunto com a Fiocruz, como o projeto Libertarte, com oficinas criativas aos pacientes dos Caps. A iniciativa conta com o trabalho de oficineiros dedicados a atividades artísticas e de produção. Esses profissionais serão responsáveis por colocar em prática as oficinas de arte, cultura e geração de renda, além de qualificar e ampliar o que já é realizado nos centros, contemplando as áreas de artesanato, música, horta, crochê e pintura.  Atualmente, a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do Distrito Federal conta com 18 Caps em funcionamento. Clique aqui e saiba mais. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Casa de Mosaico é reinaugurada no Caps II do Riacho Fundo

Em meio a muita celebração, a Casa de Mosaico do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo, foi reinaugurada nesta semana (5). O espaço é destinado a pessoas em tratamento no centro. Estiveram presentes servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF), representantes da Câmara dos Deputados e membros da comunidade local, dentre pacientes, familiares e ex-usuários do serviço. A reforma da casa começou ainda em 2024. O imóvel recebeu piso e pinturas novas, com completa revitalização de janelas, portas, pias, chuveiros, tanques e lavabo. Boa parte das melhorias no ambiente, porém, são fruto do próprio trabalho dos usuários: quadros, espelhos, jarros de plantas… a mistura de cores e formas geométricas transforma a casa em lar acolhedor e seguro. Cerimônia de reinauguração da Casa de Mosaico do Caps II do Riacho Fundo foi realizada na última quinta-feira (5) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “A Oficina de Mosaico tem esse 'ar da sustentabilidade', em que, associada ao material que compramos por meio da comercialização de nosso artesanato, também utilizamos muita coisa que viraria lixo. Daí vem a questão dos pedaços que montamos: os cacos destruídos ao longo do sofrimento psíquico. Muitas pessoas vêm ao Caps em profundo sofrimento e, ao encontrarem essa oficina, passam a reconstruir a si mesmas pela composição das peças”. A fala é da terapeuta comunitária Cássia Maria Garcia, há 23 anos no Caps II do Riacho Fundo e responsável pela implementação do projeto desde o início, em maio de 2006. A profissional explica que a matéria-prima dos trabalhos vai de ladrilhos de azulejo ou de vidro até as tampinhas plásticas e vasilhames de detergente. “Por quê? Porque trabalhamos com a ideia de reconstrução, de reaproveitar, e o mesmo vale para a saúde mental. Aqui o indivíduo sai da autopercepção de que é um estorvo e passa a ser visto como um artista”, ressalta. Cerimônia de reinauguração da Casa de Mosaico do Caps II do Riacho Fundo foi realizada na última quinta-feira (5) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Terapia e geração de renda Iniciada há 19 anos, a Oficina de Mosaico, que por muito tempo ficou conhecida como “Caco Terapêutico”, já recebeu mais de 2 mil usuários. Concebida apenas como um espaço para terapia, hoje, o artesanato criado na unidade tem favorecido a produção de renda, a autonomia do indivíduo, o protagonismo social e a inserção do paciente no mercado de trabalho por meio da Carteira Nacional do Artesão, com o apoio da Secretaria de Turismo (Setur-DF). A gerente do Caps II do Riacho Fundo, Mirna Dutra, atua há 21 anos como psicóloga, dos quais 14 foram dedicados à Política de Saúde Mental do Distrito Federal. “Essa reinauguração marca um momento muito importante para o funcionamento de nossos serviços, momento de reconexão e restauração de um espaço da arte, da expressão livre como ferramenta de tratamento aos usuários, dando a eles autonomia e renda." *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Saúde pública do DF terá esquema especial de atendimento no feriado de Carnaval

Para garantir uma assistência médica eficiente, a Secretaria de Saúde (SES-DF) organizou um esquema especial para o Carnaval. O Serviço de Atendimento Móvel (Samu), por exemplo, terá ambulâncias e motolâncias posicionadas em pontos estratégicos da Esplanada dos Ministérios. Já os hospitais da rede pública e das unidades de pronto atendimento (UPAs) vão funcionar 24 horas por dia. O Hemocentro e as unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) terão serviços em horários diferenciados. Samu disponibilizará ambulâncias e motolâncias em locais estratégicos do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Samu Durante as festividades, os foliões contarão com o apoio do Samu, que prestará suporte direto aos blocos carnavalescos, além de manter o teleatendimento pelo telefone 192. Neste último, as chamadas serão atendidas por médicos reguladores, que farão a triagem dos casos, fornecendo orientações ou acionando equipes móveis para assistência no local. “Vamos deixar um veículo de atendimento a múltiplas vítimas disponível na ‘cidade da segurança’, localizada próximo ao Museu Nacional”, destaca a gerente de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel (GAPHM), da SES-DF, Vanessa Rocha da Silva. Atendimento emergencial Como a maior parte dos eventos ocorre na região central do Plano Piloto, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) será o local indicado para a assistência em casos de clínica médica, cirurgia geral, queimados e emergência em odontologia. O Hospital de Base (HBDF) atenderá ocorrências de politraumas e traumas cranioencefálicos. Apesar dos pontos centrais, todos os outros hospitais da SES-DF  vão funcionar 24h, com portas abertas para urgências e emergências. Além disso, o Distrito Federal conta com a atuação de 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), também com funcionamento 24h. Centros de Atenção Psicossocial No feriado prolongado, estarão abertas em esquema 24h as seguintes unidades de saúde mental Caps III Samambaia, Caps AD Ceilândia, Caps AD Samambaia e Caps AD Brasília. Para atendimentos emergenciais em psiquiatria, as referências são o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e o HBDF. Hemocentro Hemocentro terá horários diferentes neste Carnaval | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Quem quiser doar sangue neste Carnaval, atenção, pois o Hemocentro terá alterações nos horários. No sábado (1º), o funcionamento será normal, das 7h15 às 18h. Domingo (2) o local fecha, reabrindo na segunda-feira (3), somente pelo período da manhã, das 7h15 às 12h. Na terça (3), a unidade não funciona, voltando às atividades na quarta (4), a partir das 14h15. Vacinação Quem quiser atualizar o cartão de vacinação durante o Carnaval pode procurar as salas de vacina de UBSs que funcionam aos sábados. No sábado, os locais estarão abertos com imunizantes do calendário de rotina, dengue e covid-19. A lista dos pontos que realizam vacinação nesse dia está disponível no site da SES-DF. As demais salas voltam a funcionar normalmente na quarta (5), a partir das 14h. Odontologia A emergência odontológica do Hran mantém atendimento normal ao longo de todo o feriado, com assistência 24h. Haverá atendimento também no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) no sábado e no domingo das 7h às 19h. Já no Hospital Regional do Gama (HRG), os horários de Carnaval serão os seguintes: no sábado, das 13h às 19h; no domingo, das 7h às 19h; e na terça-feira, das 19h à 1h. Farmácias de Alto Custo As unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecidas como farmácias de Alto Custo, funcionam no sábado, das 7h às 12h, fechando no domingo, na segunda e na terça. O atendimento retorna na quarta, às 14h. Ambulatórios e policlínicas Não haverá atendimento de sábado a terça (4) nos ambulatórios e nas policlínicas. As unidades reabrem na quarta, a partir das 14h. Unidades básicas de saúde As UBSs seguirão o calendário oficial de feriados do Governo do Distrito Federal (GDF) e ficarão fechadas. Já as 63 UBSs tipo II, que atendem aos sábados, vão funcionar no sábado até as 12h. *Com informações da SES-DF  

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Janeiro Branco: Espaços de convivência ajudam a diminuir a solidão e cuidam da saúde mental

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o isolamento social uma grave ameaça à saúde pública. Além do impacto na saúde mental, a sensação de estar só está associada a doenças cardiovasculares, metabólicas e à mortalidade precoce. A gerente do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) III de Samambaia, Ana Luísa Lamounier, acredita que espaços terapêuticos como os oferecidos nas unidades cumprem um papel fundamental ao oferecer um ambiente de convivência. Francisco José Pereira Júnior, de 62 anos, é paciente do Caps há mais de cinco anos, e utiliza frequentemente o espaço de convivência do centro | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “As pessoas vêm para conversar, se encontrar e formar laços. Esses espaços não são só para cuidados de saúde, mas também para integrar. Muitas vezes, práticas como dança, fotografia ou rodas de conversa não têm o foco na atividade em si, mas no fato de estarem juntos e partilharem experiências, o que torna tudo terapêutico”, explica. O corretor e pintor Francisco José Pereira Júnior, 62, frequenta o Caps III da região administrativa há mais de cinco anos e concorda com a gerente. “Venho aqui para participar das turmas, das conversas e para ver meus amigos, como a dra. Juliana e o Gilson. Eu ajudo na horta e plantei aquela roseira ali para não me sentir tão sozinho”, relata. Ele foi diagnosticado com transtorno bipolar e utiliza frequentemente o espaço de convivência da unidade. Para ele, a solidão é o maior incômodo. Segundo a OMS, o mundo está se tornando cada vez mais solitário, apesar da projeção de 8,09 bilhões de pessoas no mundo em 2025. A instituição considera o problema uma ameaça à saúde pública e novos estudos indicam que os impactos do isolamento vão muito além da saúde mental. Entre as consequências estão diabetes, maior risco de doenças cardiovasculares, demência e a síndrome da fragilidade em idosos — condição caracterizada por perda de peso, massa muscular e força física. Para a gerente do Caps III de Samambaia, Ana Luísa Lamounier, espaços terapêuticos como o Caps cumprem um papel fundamental: “As pessoas vêm para conversar, se encontrar e formar laços” A profissional do Caps III reforça que a socialização é benéfica para todos, inclusive para pessoas introvertidas. A vivência coletiva é utilizada enquanto recurso terapêutico. “Uma pessoa introvertida pode preferir interações mais curtas e com poucas pessoas, mas isso não significa que ela não precise socializar. Ter vínculos de amizade, mesmo em grupos pequenos, faz toda a diferença”. Ela destaca que interações virtuais, como redes sociais e jogos online, não substituem o contato presencial. “A troca que ocorre no convívio pessoal é rica em informações e promove um impacto positivo na saúde. O convívio social diminui o risco de demência e outras doenças. Às vezes, mesmo quando não queremos, socializar faz bem”, conclui. “Eu acho que o amor também pode ser um tratamento muito terapêutico. Ele ajuda a desenvolver habilidades sociais que, quando estamos isolados, acabam se enfraquecendo. Criar vínculos, gostar de alguém, sentir-se apoiado — tudo isso tem um impacto enorme na felicidade das pessoas. Mesmo aqui no Caps, mesmo que o motivo principal da pessoa não seja algo relacionado ao humor, a possibilidade de compartilhar suas experiências é sempre algo muito terapêutico”, explica Juliana Neves Batista, assistente psicossocial da unidade. Onde buscar ajuda Além das unidades dos Centros de Atenção Psicossocial, é possível encontrar auxílio de forma virtual. Promovida pela Gerência de Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde (SES-DF), a Terapia Comunitária Online é um espaço seguro, onde as pessoas podem falar das suas questões e receber ajuda profissional. Sempre às 15h de quintas-feiras, o grupo – apelidado de “SUS em casa” – se reúne de forma virtual. Para participar, basta acessar o link da ferramenta Zoom. *Com informações da SES-DF  

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Janeiro Branco marca ampliação de serviços de saúde mental no DF

No Distrito Federal, a campanha Janeiro Branco, que destaca a conscientização sobre transtornos e doenças mentais, marca a ampliação do serviço na rede pública. Até o fim de 2026, a Secretaria de Saúde (SES-DF) vai expandir de 18 para 23 unidades dos centros de Atenção Psicossocial (Caps). Os Caps são destinados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, e funcionam sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento médico | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Duas obras já foram licitadas, com previsão para iniciarem neste mês, sendo uma no Recanto das Emas e outra no Gama. Ambas devem ser inauguradas no começo de 2026 e terão funcionamento 24 horas. Ainda no primeiro semestre de 2025, a expectativa é de que ocorra o lançamento da licitação de novos centros em Ceilândia, Taguatinga e Guará. Os Caps são destinados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. As unidades funcionam em regime de porta aberta, isto é, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento médico. Alta demanda A campanha Janeiro Branco estimula a conscientização para doenças mentais que, assim como doenças físicas, também precisam ser tratadas adequadamente | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF A procura pela assistência voltada ao bem-estar mental vem crescendo ano após ano. Em 2023 foram realizados 281,5 mil atendimentos na área. Já em 2024, de janeiro a outubro, foram 303,5 mil. Para acompanhar esse aumento, a SES-DF ampliou a carga horária de 39 profissionais dos Caps de 20 para 40 horas, totalizando quase 800 horas a mais de serviços, incluindo médicos e equipe de enfermagem. Na mesma linha, a gestão também inaugurou residências terapêuticas em julho do ano passado, representando um marco para a rede de saúde mental no DF. O Serviço Residencial Terapêutico (SRT) é uma alternativa de moradia a pessoas que estão internadas em hospitais psiquiátricos por não contarem com suporte adequado na comunidade. O objetivo é estimular uma rotina mais próxima da tradicional, com autonomia e reinserção social. Saúde mental 365 dias do ano Procura pela assistência voltada ao bem-estar mental vem crescendo ano após ano. Em 2024, de janeiro a outubro, foram 303,5 mil atendimentos | Foto: Thaís Cavalcante/Agência Saúde-DF A campanha Janeiro Branco busca debater transtornos e doenças como ansiedade e depressão que, assim como enfermidades físicas, também precisam ser tratadas com o auxílio de profissionais adequados e receber os cuidados necessários. “É uma data reforçada no mês de janeiro, mas a promoção da saúde mental deve ser trabalhada nos 365 dias do ano para que as pessoas busquem ajuda e enxerguem a rede como um lugar de cuidado”, diz a diretora de Serviços de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. De acordo com a servidora, as doenças mentais podem ser causadas por uma série de fatores como genética, estresse, abuso de substâncias e traumas. A recomendação é priorizar momentos de lazer, prática de hobbies, atividades físicas, evitar o uso de álcool e drogas, ter boas relações sociais, cuidar da alimentação e dormir bem. “Sempre que o processo de doenças como ansiedade e depressão traz algum tipo de impacto na nossa funcionalidade, em atividades do dia a dia, é preciso buscar ajuda”, acrescenta Falcomer. No DF, a Atenção Primária à Saúde (APS) realiza atendimentos para evitar o agravamento dos casos. São 176 unidades básicas de saúde (UBSs) atuando como portas de entrada ao tratamento. Nesses locais, é possível ter acompanhamento e ainda participar de atividades voltadas ao bem-estar. Serviço complementar Além de orientações médicas e psicológicas, a SES-DF oferece outros meios para cuidar da saúde mental, como as práticas integrativas em saúde (PIS) realizadas de forma coletiva. Atualmente, são ofertadas 17 modalidades, como acupuntura, auriculoterapia, fitoterapia, homeopatia, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan e yoga (hatha e laya). *Com informações da SES-DF  

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UBSs urbanas do Gama passam a dispensar medicamentos de controle especial

A partir deste mês, no Gama, todas as farmácias das unidades básicas de saúde (UBSs) localizadas em áreas urbanas passam a dispensar medicamentos de controle especial – os psicotrópicos. A UBS 7 da região já iniciou a liberação, completando o quadro de locais que oferecem o serviço. A UBS 7 do Gama, que dispensa uma média de mais de 170 mil medicamentos por mês, já iniciou a liberação de medicamentos de controle especial | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Considerando o novo ponto, Gama e Santa Maria totalizam 13 farmácias com estoques de medicação de controle especial. Esses remédios são destinados a tratamentos para depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos. “Garantir a entrega desses remédios à população é uma estratégia essencial de justiça social e de fortalecimento do cuidado, além de ampliar o acesso aos usuários” Regiane Martins, diretora de Atenção Primária do Gama Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ampliar a dispensação de medicamentos nas farmácias da rede pública, é oferecer um atendimento mais próximo da comunidade. “Essa iniciativa veio a partir da extensão de carga horária dos farmacêuticos. Com isso, conseguimos dispensar os remédios controlados, como psicotrópicos. É nossa função como gestores garantir um atendimento integral e contínuo”, aponta. A diretora de Atenção Primária do Gama, Regiane Martins, concorda e diz que foi um esforço conjunto. “Garantir a entrega desses remédios à população é uma estratégia essencial de justiça social e de fortalecimento do cuidado, além de ampliar o acesso aos usuários. O sentimento é de dever cumprido”, diz. Por mês, a UBS 7 do Gama dispensa, em média, mais de 170 mil medicamentos. Com o aumento da liberação, a expectativa é que o número cresça em pelo menos 15%. A ideia é que, a partir do próximo ano, as farmácias em UBSs de áreas rurais também forneçam o serviço. A supervisora da UBS 7, Elizangela Gama Dourado, explica que a retomada da dispensação permite que os pacientes recebam os fármacos de maneira rápida, segura e sem grandes deslocamentos. “A distribuição local garante que o tratamento continue, previne interrupções que podem agravar os sintomas e comprometer a evolução clínica”, detalha. A retirada dos medicamentos de controle especial ocorre mediante a apresentação do documento pessoal, o cartão do SUS e a receita de controle especial | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Segundo a gestora, a dispensação organizada de psicotrópicos é uma estratégia de redução de danos, ajudando a evitar a automedicação e o uso indevido de substâncias. Controle especial A retirada dos medicamentos de controle especial ocorre mediante a apresentação do documento pessoal, o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e a receita de controle especial. Esta última precisa ser preenchida em duas vias, apresentando, obrigatoriamente, em cada uma das vias, os dizeres: “1ª via – Retenção da Farmácia ou Drogaria” e “2ª via – Orientação ao Paciente”. A data também deve estar indicada. Farmácias Atualmente, das 176 UBSs do DF, 143 possuem farmácias que dispensam medicamentos, sendo que 90 liberam psicotrópicos. Todos os remédios dispensados na SES-DF estão contemplados na Relação de Medicamentos do Distrito Federal (REME-DF) – disponível neste link. Na lista, é possível encontrar os fármacos dispostos em ordem alfabética, o local de dispensação, o nível de atenção e o componente da assistência farmacêutica. No momento, o elenco do DF conta com 1.024 códigos de medicamentos disponíveis, incluindo os de uso hospitalar. Além das UBSs, há farmácias nas cinco policlínicas – Taguatinga, Gama, Ceilândia, Lago e Planaltina; nos dois centros especializados – Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu) e Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin); e ainda na Farmácia Escola, do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e na farmácia ambulatorial do Hospital de Base do DF (HBDF). Dos nove centros de Atenção Psicossocial (Caps), sete possuem farmácia ambulatorial. O DF conta ainda com três núcleos de Farmácia do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica localizados na Asa Sul, Ceilândia e Gama. *Com informações da SES-DF  

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Unidades de saúde recebem segundo lote de aparelhos de ar-condicionado

Começou a instalação de 500 aparelhos de ar-condicionado recebidos na última semana pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Os equipamentos serão destinados a unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF), como hospitais, unidades básicas de saúde (UBSs), farmácias de alto custo e centros de atenção psicossocial (Caps). O lote de 500 unidades faz parte da aquisição total de 1.108, realizada em julho deste ano. Os equipamentos serão destinados a unidades da Secretaria de Saúde, como hospitais, unidades básicas de saúde, farmácias de alto custo e centros de atenção psicossocial | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a chegada do segundo lote é mais um passo em busca de oferecer melhores condições para o atendimento da comunidade. “Estamos muito satisfeitos com esses ares-condicionados, que vão melhorar significativamente o conforto e a qualidade do atendimento nas nossas unidades. Não apenas melhora a experiência dos pacientes, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais saudável para nossos profissionais de saúde”, comentou. Do segundo lote, metade já foi distribuído e está em processo de instalação. As regiões de saúde Norte (Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal), Centro-Sul (Candangolândia, Estrutural, Guará, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA)) e Leste (Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral) já receberam as máquinas e estão em processo de instalação, aguardando o cronograma. O restante dos equipamentos ainda será distribuído e está com previsão de instalação para novembro. O subsecretário de Infraestrutura da SES-DF, Leonídio Neto, ressalta que o investimento teve como objetivo valorizar as estruturas das unidades de saúde, além de promover mais conforto. “Para o ano de 2025, está previsto em processo licitatório a aquisição de mais 3 mil aparelhos de ar-condicionado, para garantir a continuidade deste compromisso”, declarou. Investimento A aquisição dos aparelhos foi realizada por meio de adesão à ata de registro de preço da Secretaria de Economia (SEEC), conforme contrato publicado em junho. O investimento total é de R$ 2,48 milhões. Cada ar-condicionado possui capacidade de 12 mil BTUs e certificação dos principais órgãos reguladores, sendo equipados com tecnologia “inverter” para maior eficiência energética e menor consumo. *Com informações da SES-DF

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