Resultados da pesquisa

Centro Especializado em Diabetes

Thumbnail

Evento reforça Dia do Diabetes com foco em saúde mental e cuidados no fim de ano

O Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) realizou, nesta segunda-feira (10), um evento alusivo ao Dia Mundial do Diabetes (dia 14 de novembro). Voltado a servidores e pacientes, o encontro promoveu palestras e dinâmicas em grupo conduzidas pelos profissionais da área de psicologia, enfermagem e nutricionistas. O foco foi saúde mental e cuidados durante as festas de fim de ano. De acordo com a gerente do Cedoh, Cássia Luz, a ação orientou e acolheu os pacientes, os conscientizando de que, apesar de crônica, a doença pode ser controlada. “A nossa impressão, como profissionais, é que as pessoas que participam dos eventos vêm mais capacitadas para as consultas posteriores e melhoram o controle glicêmico”, afirmou Cássia. Jussara Sena Brito levou a filha, Heloísa, ao encontro: "Participar desses eventos é muito bom, pois expande a nossa mente" | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF [LEIA_TAMBEM]Entre os participantes estava Jussara Sena Brito, 33 anos, que compareceu com a filha Heloísa, diagnosticada com diabetes tipo 1 e atendida pelo centro há mais de um ano. A descoberta do diagnóstico foi uma surpresa para a família, uma vez que ninguém apresentava a doença. “Participar desses eventos é muito bom, pois expande a nossa mente. A gente aprende mais sobre o assunto. Aqui, eles têm esse conhecimento especializado”, elogiou.  Neste ano, a equipe do Cedoh ampliou a iniciativa e convidou também os agentes comunitários de saúde da Região Central, fundamentais para informações de saúde e encaminhamento à unidade. “Muitas vezes, os pacientes chegam ao centro sem conhecer muito sobre sua situação, sobre a importância de fazer o controle de glicemia ou de como lidar com intercorrências relacionadas à condição. O agente tem um papel de orientação nesses casos”, explicou Cássia Luz.  O Cedoh é referência para consultas ambulatoriais de casos graves de diabetes, obesidade e hipertensão arterial. Para a realização da primeira consulta no centro, é necessário ir à Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Após avaliação no local, se for o caso, a equipe faz o encaminhamento do paciente por meio do Sistema de Regulação. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

Ler mais...

Thumbnail

Centro especializado promove dia de conscientização sobre obesidade com atividades educativas

Concurso de cardápios saudáveis, oficinas de culinária, degustação de alimentos às cegas, conversas e desafios para adotar hábitos mais saudáveis. Essas foram algumas das atividades promovidas pelo Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) nesta semana, em alusão ao Dia Mundial da Obesidade, comemorado no último dia 4. Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial reuniu pacientes para realização de atividades educativas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O evento reuniu pacientes em tratamento no Cedoh e profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Uma das iniciativas foi a troca simbólica de alimentos ultraprocessados por frutas e vegetais, incentivando escolhas mais saudáveis. A gerente substituta do Cedoh, Cássia Nery, destaca que a promoção da saúde e o combate à obesidade envolvem mudanças tanto nas políticas públicas quanto no meio social em que o indivíduo está inserido, especialmente em ambientes obesogênicos — que favorecem escolhas alimentares não saudáveis e comportamentos sedentários. Alexandra Lima, que realiza tratamento na unidade de saúde, elogiou a iniciativa: “A equipe do centro especializado é excelente, e o evento me fez enxergar a obesidade por um novo ângulo” “Percebemos, por exemplo, que os alimentos ultraprocessados — grandes responsáveis pelo aumento das taxas de obesidade no mundo — são mais baratos e de mais fácil acesso do que frutas e vegetais. Então, a proposta deste ano é tirar o foco apenas do indivíduo e refletir sobre o sistema e o ambiente obesogênico em que vivemos”, explica. A psicóloga do Cedoh, Maria Fernanda de Carvalho, que palestrou no evento, reforçou que diversos fatores sociais influenciam diretamente os hábitos da população. “A obesidade, por ser uma doença complexa, crônica e de alta reincidência, é influenciada pelo sistema familiar e social, pela baixa taxação dos alimentos ultraprocessados em comparação com os hortifrutigranjeiros e pela dificuldade de acesso da população a espaços adequados para a prática de exercícios físicos”, pontua. A empregada doméstica Alexandra Lima, que realiza tratamento no Cedoh há dois anos, elogiou a iniciativa. “A equipe do centro especializado é excelente, e o evento me fez enxergar a obesidade por um novo ângulo. É uma doença que resulta de vários fatores combinados”, afirma. Criado em 2017, o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) é uma unidade de Atendimento Ambulatorial Secundário Especializado (AASE), que atende moradores da Região Central de Saúde — abrangendo Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão e Vila Planalto. O centro conta com uma equipe multiprofissional composta por endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, entre outros especialistas. De 2018 a 2024, aproximadamente 1.150 pacientes adultos passaram pelo programa de tratamento da obesidade do Cedoh, distribuídos em 40 grupos de acompanhamento, além de 150 crianças e adolescentes. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Rede pública de saúde do DF tem centros especializados para tratar doenças crônicas

Doenças crônicas podem acompanhar os pacientes por longos períodos – além de terem características específicas. Por isso, o tratamento delas requer uma atenção diferenciada. E a rede pública de saúde do Distrito Federal oferece esse cuidado, por meio de ambulatórios especializados em doenças como diabetes, hipertensão e obesidade. A rede pública de saúde oferece três centros especializados para o tratamento de paciente com doenças crônicas, no Guará, na Asa Norte e no Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Atualmente, são três unidades de referência: o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Guará, que atende a região Centro-Sul de Saúde do DF; o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (Cadh), no Paranoá, que atende a Região Leste; e o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), na Asa Norte, que atende a Região Central. Todos eles contam com equipes multidisciplinares, formadas, entre outros profissionais, por endocrinologistas, cardiologistas, nefrologistas, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais. “Quando a gente está lidando com uma condição crônica, como hipertensão, diabetes e obesidade, são situações complexas em que é preciso ter toda uma rede de apoio. Então, estar em um local onde esse indivíduo vai ter todo esse cuidado,  com uma equipe que conversa, que discute os casos, isso é muito importante”, apontou a gerente do Cedoh, Alexandra Rubin. Somadas, as unidades contabilizaram 36.795 atendimentos em 2024 – 2.076 no Cedhic, 10.652 no Cadh e 24.067 no Cedoh. Além dos três centros, o DF conta com outras unidades de atendimento ambulatorial especializado, como as policlínicas, presentes em 14 regiões administrativas. Para receber atendimento nesses locais, o paciente precisa ser encaminhado por uma unidade básica de saúde (UBS). “A porta de entrada do Sistema Único de Saúde [SUS] é a UBS. Então, o paciente precisa identificar qual é a unidade que ele tem como referência, que vai ser aquela normalmente mais próxima da casa dele; e é lá que ele vai receber as vacinas, todas as orientações em relação à questão da saúde. É lá que existem as farmácias onde ele vai receber os medicamentos caso necessite, os insumos para o tratamento do diabetes… Tudo isso é na unidade básica de saúde e, aí sim, se for necessário, ele vem encaminhado para o ambulatório especializado”, explicou Alexandra. Paciente do Cedoh, Eduardo Cavalcanti elogia o atendimento no centro especializado: “Pelo menos uma vez por semana eu venho aqui, e só tenho a agradecer ao grupo” Foi o que aconteceu com a doméstica Erenilde Souza, 41 anos. Ela procurou atendimento sentindo cansaço, acabou por descobrir um problema cardíaco e foi encaminhada ao Cedoh para receber um tratamento especializado. “É bom demais, estou gostando”, avaliou. Outra paciente da unidade, a aposentada Lindalva de Holanda, 79, vai com frequência ao local para tratar um ferimento na perna – cuja cicatrização é complicada pela diabetes. “O atendimento aqui é especial, fora de série. A equipe faz as coisas com carinho, com amor. A gente chega e se sente bem”, definiu. Esse atendimento cuidadoso também foi ressaltado por Eduardo Cavalcanti, 85: “Pelo menos uma vez por semana eu venho aqui, e só tenho a agradecer ao grupo”, pontuou o aposentado, que ainda destacou a importância do atendimento especializado: “Na minha família eu tenho enfermeiras que não sabem fazer o meu curativo. Eu acho que tem que ter gente que conheça o serviço e faça com amor. Toda profissão, quando você faz com amor, é diferente, como o grupo daqui”.

Ler mais...

Thumbnail

Atendimento oferece indicação correta do uso de remédios para emagrecer

“Tomei o ‘medicamento da moda’ por conta própria. Estava com quase 130 kg e emagreci 40 kg, mas logo ganhei novamente”. Esse é o relato da advogada Márcia Neri, de 52 anos, que se automedicou na busca rápida pela perda de peso. “À época, minhas amigas estavam perdendo peso com facilidade. Eu consegui o contato de uma pessoa que vendia e encomendei”, relata. Histórias como a de Márcia são comuns e preocupam especialistas que tratam a obesidade. Profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) alertam sobre os perigos do uso de remédios para emagrecimento sem prescrição médica, como comprimidos, chás e, em especial, remédios injetáveis. A endocrinologista Anita Laboissière Villela destaca que a obesidade é uma doença crônica e complexa | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Endocrinologista do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), a médica Anita Laboissière Villela destaca que a obesidade é uma doença crônica e complexa, sendo essencial a abordagem de uma equipe multiprofissional no tratamento, que requer, além de medicamentos, mudança de estilo de vida, com alimentação saudável e em quantidade adequada, atividade física regular, relacionamentos saudáveis e sono reparador. Para desmistificar o uso de remédios, existem medicamentos extremamente úteis e necessários no tratamento da obesidade, mas pode haver contraindicação de acordo com o perfil de cada paciente. “Tem medicação que é absolutamente proibida para alguns pacientes e que para outros vai ser ótima. Os efeitos colaterais dependem do medicamento”, explica a especialista. Remédio, só com prescrição Após se automedicar para emagrecer e enfrentar os efeitos colaterais, a advogada Márcia Neri buscou acompanhamento especializado e passou a ser atendida na rede pública do DF A médica dá o exemplo da sibutramina, que aumenta a frequência cardíaca e pode elevar a pressão. “Se uma pessoa com hipertensão arterial descontrolada tomar, pode ter um AVC ou um infarto”. Já em pacientes que possam utilizar a substância e recebam a correta orientação e acompanhamento médico, o emagrecimento é de cerca de 15% do peso inicial. “Ou seja, para uns é remédio, para outros é veneno”, enfatiza. Outro ponto de atenção é sobre a dosagem. Algumas medicações necessitam de escalonamento de dose, o que o paciente, por conta própria, não terá conhecimento, aumentando o risco de efeitos colaterais. [Olho texto=”“O caminho para perder peso é um processo difícil, mas a parte mais difícil é a manutenção do peso perdido. Por isso a importância da mudança de vida, ou o resultado vai durar pouco”” assinatura=”Flávia Franca, referência técnica distrital (RTD) de endocrinologia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em relação à semaglutida, medicamento bastante conhecido, a referência técnica distrital (RTD) de endocrinologia Flávia Franca ressalta que há importantes critérios para indicação – entre eles, ter um bom funcionamento do fígado e não possuir histórico de câncer de tireoide, pancreatite ou pedra na vesícula. “Medicamentos prescritos contra a obesidade vieram para ajudar, não são vilões, mas devem ser utilizados só por quem tem excesso de peso e com indicação médica. O caminho para perder peso é um processo difícil, mas a parte mais difícil é a manutenção do peso perdido. Por isso a importância da mudança de vida, ou o resultado vai durar pouco”, alerta. Mudança de hábitos A nutricionista Cássia Regina de Aguiar Nery Luz observa que, por mais efetiva que a medicação seja, não cumpre o papel de tratar a obesidade em todos os fatores causadores da doença Sem associar o tratamento a uma mudança no estilo de vida, é muito comum que a pessoa volte a ganhar peso. É importante ter ciência que os cuidados, na obesidade, são a longo prazo. “Sem uma boa alimentação, uma prática de atividade física, um cuidado com a saúde mental, a gente não consegue atingir os fatores causais da doença, e ela acaba se tornando uma doença recidivante [recorrente]”, pontua a nutricionista Cássia Regina de Aguiar Nery Luz, que também integra a equipe do Cedoh. Por isso, a orientação das profissionais é que o primeiro passo seja buscar uma equipe de saúde e iniciar atividade física com acompanhamento. Para evitar frustrações, usuais em quem enfrenta o excesso de peso, é aconselhável ter em mente que o medicamento, se indicado, será apenas um dos pilares do tratamento. [Olho texto=” “É necessário explorar diversas áreas. Fazer aula de dança, natação, caminhada. Experimentar e ver o que vai gostar para dar continuidade” assinatura=”Angelina Freitas Siqueira, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”direita”] Para começar um exercício físico e criar um hábito saudável, a sugestão é que o paciente busque algo prazeroso. “É necessário explorar diversas áreas. Fazer aula de dança, natação, caminhada. Experimentar e ver o que vai gostar para dar continuidade”, opina a fisioterapeuta Angelina Freitas Siqueira. Após sentir na pele os efeitos colaterais da automedicação para emagrecer e perder um irmão de 31 anos por causa da obesidade, Márcia Neri adotou essas dicas. “De lá para cá, me cuido por questão de saúde mesmo. Estou diabética e preciso ter qualidade de vida”, conta. Quem procurar? [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pessoas interessadas devem buscar uma unidade básica de saúde (UBS) para mais informações. No site InfoSaúde, é possível localizar o local de referência de acordo com a residência do usuário. Na UBS, o paciente é avaliado. Alguns casos podem ter indicação de acompanhamento na própria unidade, enquanto outros são encaminhados para a atenção secundária. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Alunos de medicina e de enfermagem do DF participam de congresso

A semana foi de muita expectativa para os 135 alunos dos cursos de enfermagem e medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), inscritos no 20º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal. O evento, que começou na última terça-feira (26), é muito aguardado pelos estudantes por ser considerado uma oportunidade de aprendizado e ampliação da rede de contatos. Ao todo, 79 projetos da escola foram submetidos à avaliação de docentes doutores, que puderam analisar os pôsteres dos alunos, questionar sobre a escolha dos temas abordados e sugerir melhorias nos trabalhos. Todo senso crítico utilizado no momento da apreciação é para que, a partir dali, os estudantes comecem a trilhar um caminho de sucesso no mundo da pesquisa. Na pesquisa, Caio Sanches e Beatriz Soares estudaram hábitos dos usuários do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial | Fotos: Divulgação/Fepecs O coordenador de pesquisa e comunicação científica da Escs, Sérgio Fernandes considera o encontro “muito rico e importante para alunos e docentes”. Segundo ele, o evento oferece a possibilidade de conhecer trabalhos que estão sendo desenvolvidos por outras universidades e a chance de “constatar se a escola está fazendo coisas redundantes, diferentes ou complementares para fortalecer o cenário de pesquisa local.” [Olho texto=”“É necessário olhar a oportunidade que o estudante tem de melhorar o trabalho para que ele vire uma publicação”” assinatura=”Sérgio Fernandes, coordenador de pesquisa e comunicação científica da Escs” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o evento, Sérgio também desempenhou o papel de avaliador, dispensando vários minutos a cada pôster analisado. Para ele, não basta apenas fazer a avaliação, “é necessário olhar a oportunidade que o estudante tem de melhorar o trabalho para que ele vire uma publicação.” O Programa de Iniciação Científica (PIC) ofertado pela Escs é finalizado após a apresentação do trabalho, que é o seu produto. No entanto, o estudante pode dar continuidade à linha de pesquisa, transformando sua abordagem em artigo e submetendo-o a revistas científicas. Trabalhos da Escs A ansiedade dos alunos para apresentação dos trabalhos acabou nessa quinta-feira (28), dia dedicado ao tema Saúde e Vida. Alguns em grupo ou dupla, outros sozinhos, mas todos com uma enorme vontade de falar sobre a pesquisa, os objetivos e os resultados alcançados. Entre os trabalhos apresentados, está o da dupla de alunos do 4º ano de medicina, Caio Sanches e Beatriz Soares sobre O absenteísmo ambulatorial em um centro de atenção à saúde secundária no DF. Durante a pesquisa, eles buscaram entender porque usuários do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) faltavam às consultas marcadas e quais fatores mais influenciavam nessa desistência. Segundo Caio, “é uma queixa massiva dos profissionais que trabalham lá, e o estudo é para verificar e comparar como isso acontece em outros centros de mesma natureza.” Os alunos também fizeram um desenho epidemiológico para saber como é composta a população majoritária do Cedoh e, a partir disso, delimitar o público e as razões do não comparecimento às consultas no serviço de saúde. Beatriz destaca que, no decorrer da pesquisa, eles entraram em contato com todos os pacientes faltosos e os três principais motivos verificados nas conversas para as faltas são “indisposição no dia, esquecimento e problemas relacionados ao trabalho.” A saúde mental é tema da pesquisa de Isabel Costa Perez e Camille Capibaribe Evidenciando a importância da saúde mental, as alunas do 4º ano de medicina, Isabel Costa Perez e Camille Capibaribe, abordaram o tema Perfil dos residentes atendidos por um serviço de apoio em saúde mental entre 2019 e 2022. De acordo com as alunas, foi feita uma análise de prontuários para conhecer qual o perfil de residentes que buscam atendimento de saúde mental, tanto espontaneamente como por encaminhamento. Segundo Isabel, “foi percebido que o perfil é de um paciente jovem, em média com 26 anos, do sexo feminino, residente multiprofissional e que está no primeiro ano da residência.” Com a pesquisa, foi constatado que “as principais demandas levadas pelos residentes aos serviços de saúde mental são dificuldades de relacionamento interpessoal ou no próprio programa de residência, como relato de sobrecarga de trabalho”, afirma Camille. [Olho texto=”“Existem projetos muito bons, principalmente na área de tecnologia em saúde, que está sendo abordada pela primeira vez aqui”” assinatura=”Sérgio Fernandes, coordenador de pesquisa e comunicação científica da Escs” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre a qualidade dos trabalhos apresentados este ano, o coordenador de pesquisa destaca que “existem projetos muito bons, principalmente na área de tecnologia em saúde, que está sendo abordada pela primeira vez aqui. Isso é muito interessante, pois traz uma nova interface com quem podemos conversar e discutir”. Para ele, “existem trabalhos com perspectiva de boas publicações e de gerar novas linhas de pesquisa.” Cerimônia de premiação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A cerimônia está prevista para o dia 26 de outubro, em lugar ainda a ser definido. O tempo entre o Congresso e a premiação será necessário para que todos os projetos sejam avaliados de maneira justa e de acordo com a importância da pesquisa. Os projetos com melhores notas podem ser indicados para a premiação, ou apenas para uma menção honrosa. Aqueles indicados ao prêmio são encaminhados para avaliadores convidados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que, de maneira externa ao evento, vão decidir quais trabalhos serão contemplados nas modalidades de bolsas. *Com informações da Fepecs

Ler mais...

Thumbnail

Atendimento personalizado para pacientes crônicos do HRGu

Aos 67 anos, Joaquim Marques tem uma rotina bem definida para tratar a diabetes. Ele controla a alimentação, faz atividade física e mede os níveis de insulina no sangue diariamente. Além disso, realiza exames e segue à risca as orientações médicas recebidas pela equipe multidisciplinar do Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), localizado no Hospital Regional do Guará (HRGu). A cada três meses, ele é acompanhado por médicos e profissionais de enfermagem, nutrição, assistência social e fisioterapia. “O atendimento aqui é nota 10. Há dois anos faço esse acompanhamento. Após ser atendido na UBS 3, fui encaminhado para cá. Há mais de 20 anos eu não tinha sido tão bem atendido”, conta Joaquim. Há dois anos, Joaquim Marques, 67, trata a diabetes com profissionais do Cedhic, localizado no Hospital Regional do Guará | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Assim como ele, outros 56 pacientes da rede pública do Distrito Federal – diagnosticados com diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca – recebem, mensalmente, atendimento personalizado e de forma integrada no Cedhic. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. O centro é responsável pelos cuidados dos usuários adultos e idosos que têm essas doenças crônicas com alto ou muito alto risco. Ao chegar ao local, o paciente passa pela triagem e pela sala de acolhimento, onde são verificados os sinais vitais como frequência cardíaca, pressão arterial e temperatura, além de medidas, como peso, altura e circunferências da barriga e tornozelo, por exemplo. Após essa primeira etapa, segue para a sala de enfermagem, como explica a enfermeira do Cedhic, Glenda Cesário. “Realizamos o atendimento de forma totalmente integrada. Reforço a orientação que o médico passou, verifico as solicitações de exames, tiro dúvidas do paciente, pergunto sobre sintomas, administração de medicamentos e, no caso do Joaquim, que é diabético, verifiquei se a aplicação da insulina estava sendo feita de forma correta e no local adequado. Fazemos também o que chamamos de análise para ajudar no rastreamento do pé diabético”, detalha a profissional. A fisioterapeuta Polyana Guimarães atende Joaquim Marques na última etapa do circuito e fala sobre a importância das atividades físicas Na última etapa de seu atendimento, realizado neste mês de junho, Joaquim foi atendido pela fisioterapeuta cardiovascular, Polyana Guimarães, que também é tutora do local. “Muitas vezes a gente vai cuidar de diabetes, mas precisa também ajudar o paciente a entender suas emoções e a lidar com o diagnóstico. Nossa missão aqui é fazer com que o paciente se sinta amado e esses cuidados vão além do trivial. O emocional também altera o nível de açúcar no sangue e precisamos estar atentos. No caso do Joaquim, que é um paciente estável, passamos alguns exercícios para fortalecer a musculatura e tiramos algumas dúvidas sobre atividades físicas”, afirma a fisioterapeuta. Atendimento integrado Para ser atendido no Cedhic, o paciente precisa de encaminhamento médico. É na UBS que será realizada a avaliação e necessidade de atendimento especializado. O médico e superintendente da Região de Saúde Centro-Sul do DF, Ronan Araújo, ressalta que a equipe tem o cuidado de agendar as consultas do circuito em um único dia, o que facilita o tratamento. “O paciente é atendido em um único turno, minimizando deslocamentos desnecessários. No mesmo dia, ele consegue todo esse acolhimento e direcionamento multidisciplinar”, afirma. Nilsete Mota, 51 anos, também faz tratamento para hipertensão e diabetes no Cedhic. Ela conta que a concentração das consultas em uma única data é fundamental para sua qualidade de vida. “Em um único dia você tem vários atendimentos. Aqui você vem à tarde e já resolve tudo. Já passei pela nutricionista, pela médica e depois eu vou ao cardiologista. É uma maravilha”, relata. A paciente Nilsete Mota elogia a concentração das consultas em um único dia pela equipe multidisciplinar. Em sua última ida ao Cedhic, foi atendida por mais de três profissionais Cada profissional tem acesso ao plano de autocuidado, um formulário onde as informações são disponibilizadas. Em cada etapa, ele é preenchido com a avaliação do especialista e do próprio usuário, que participa ativamente no preenchimento de informações pessoais e responde a perguntas, como “Para melhorar a minha saúde, o que é importante para mim?” e “O que você precisa fazer?”. A avaliação vai sendo construída conforme avança o circuito. Cada profissional obtém informações da etapa anterior, podendo, assim, construir, em conjunto, uma análise mais ampla da situação do paciente. Ao fim do atendimento, o último profissional fecha o plano de autocuidado, que também fica disponível aos profissionais da Atenção Primária, nas UBSs. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a nutricionista e tutora do Cedhic, Maria Luiza Naves, o atendimento integrado otimiza tempo e evita retrabalho. “Como temos uma equipe multidisciplinar, evitamos a repetição de perguntas e ampliamos o escopo da análise. No meu caso, faço uma anamnese para ver como está o histórico alimentar, qual é o hábito que aquele paciente possui, quantas refeições realiza ao longo do dia e a qualidade desses alimentos”, enumera. Funcionamento Atualmente, o Cedhic atende pacientes provenientes das seguintes UBSs: Guará (UBS 3), Riacho Fundo (UBS 2) e Estrutural (UBS 2). O Centro Especializado funciona às terças-feiras, de 7h às 12h e às quintas-feiras, das 13h às 18h. A expectativa é que os atendimentos sejam ampliados para pacientes de outras unidades da região de saúde. Há ainda um projeto de expansão da capacidade instalada e ampliação do horário de atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Hospital Regional do Guará recebe melhorias

Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic): atendimento especializado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Na manhã da quinta-feira (19), o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, fez uma visita ao Hospital Regional do Guará (HRGu) para verificar estrutura, instalações e serviços ofertados na unidade. Um dos pontos que o secretário destacou foi a Central de Materiais Esterilizados (CME), que recebeu uma autoclave de 566 litros e uma termodesinfectora, aumentando a capacidade de 100 para mais de 560 litros. As máquinas estão passando por processo de testes de qualificação para serem colocadas em uso. “Este é um local que está prestes a ser inaugurado, e vi que a Superintendência da Região Centro-Sul fez um excelente trabalho”, avaliou Okumoto. “O CME ficou muito bem-dividido, com o ambiente estruturado para os profissionais que trabalham neste setor. Além disso, vi aumentar a capacidade, o que é muito bom.” Centro especializado Além da reforma no CME, outra novidade é a criação de um espaço definitivo para o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic). A unidade começou a funcionar em 9 de setembro, e amplia a oferta de serviços de saúde especializados para os moradores da região. “Esse é um espaço que possui abordagem multiprofissional”, explicou a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Oliveira Costa. “Aqui o paciente recebe acompanhamento de endocrinologista, cardiologista, nutricionista, psicólogo e enfermeiros. Também atendemos pacientes com insuficiência cardíaca e vemos a diferença do nosso trabalho na porta da emergência, pois reduz muito o número de internações desses pacientes.” O secretário também visitou a área reservada aos pacientes com Covid-19 e a ala pediátrica. Nesta última, pôde conhecer mais sobre o projeto de musicalização empreendido no hospital. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador