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Centro Integrado de Educação Física (CIEF)

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Do estudo à profissionalização: ações do GDF garantem direitos fundamentais a crianças e adolescentes

“Aqui, o povo acolhe.” A fala da jovem Letícia Dourado, 14 anos, é sobre os centros olímpicos e paralímpicos (COPs), equipamentos geridos pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) que, atualmente, atendem mais de 44 mil alunos. Mas não é exagero dizer que a declaração se aplica a todo o Distrito Federal. Os 12 centros olímpicos e paralímpicos do DF oferecem 32 modalidades esportivas e têm papel transformador na vida dos alunos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Por meio de diferentes programas e iniciativas, o Governo do Distrito Federal (GDF) acolhe crianças e adolescentes, garantindo-lhes acesso a direitos como educação, esporte e profissionalização. Ações como essas serão mostradas pela Agência Brasília na série de reportagens Esta é a Nossa História, que levará o cidadão em uma viagem pelo DF para conhecer como os projetos do governo mudaram a realidade de pessoas e comunidades inteiras nestes últimos seis anos. Os próprios COPs são um grande exemplo. Hoje, em todo o DF, são 12 unidades, que oferecem 32 modalidades, do futebol à bocha, passando, entre outros, por atletismo, natação e judô. Para uns alunos, eles são uma alternativa para ocupar o tempo livre no contraturno escolar. “Faz muita diferença, é bom para a gente. As crianças que não fazem esporte ficam sem fazer nada”, relata Rebeka Evangelista, 11 — há cinco no COP da Estrutural. José Kauê Ramos treina badminton com o sonho de se tornar atleta paralímpico | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para outras, o espaço é até mais do que isso. “Eu entrei por causa da ansiedade. Aí eu frequentei as aulas e melhorei muito. Estou boa, graças ao esporte”, aponta Sofia Silva, 11. “O badminton me ajudou muito a crescer, tanto como atleta quanto como pessoa. [Me ajudou] a evoluir, melhorar e conhecer mais gente com a minha deficiência”, emenda José Kauê Ramos, 14, que, desde o nascimento, convive com uma paralisia no plexo braquial e, agora que entrou para o COP, sonha em ser um atleta paralímpico: “Já treinei com alguns que foram para Paris”. “Eu entrei por causa da ansiedade. Aí eu frequentei as aulas e melhorei muito”, diz Sofia Silva, de 11 anos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Os centros olímpicos e paralímpicos têm um papel transformador na vida de milhares de jovens e adolescentes do Distrito Federal. Por meio do esporte, promovemos inclusão social, saúde, cidadania e uma alternativa concreta para afastar nossos jovens de situações de risco, como violência e evasão escolar. Além disso, essas iniciativas são essenciais para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e para a formação de cidadãos mais preparados para o futuro”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Com o investimento contínuo do governo, como a construção da unidade do Paranoá, reafirmamos nosso compromisso de democratizar o acesso ao esporte e oferecer oportunidades reais de mudança de vida”, acrescenta Junqueira, cuja pasta também é responsável por iniciativas como a Escola de Esporte, no Complexo Aquático Cláudio Coutinho, e o Compete Brasília, que financia passagens aéreas e terrestres para atletas de todas as idades, incluindo os jovens, participarem de competições fora de Brasília. Educação e profissionalização O programa Jovem Candango ofereceu oportunidades e aprendizados profissionais a Andressa dos Santos, Emmanuelly Sabino e Maria Eduarda de Oliveira | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Além do acesso ao ensino formal, no âmbito da Secretaria de Educação, este GDF garante às crianças e adolescentes ensino de idiomas, nos Centros Interescolares de Línguas (CILs); de música, na Escola de Música de Brasília; e de esportes, no Centro Integrado de Educação Física (Cief) e nos Centros de Iniciação Desportiva (CIDs). No período final dos estudos, já é importante também começar a pensar no acesso ao mercado de trabalho. E é para isso que existem programas como o Intermediação de Mão de Obra, da Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda (Sedet). Também, o selo Empresa Parceira da Juventude e o Jovem Candango, ambos da Secretaria da Família e Juventude. “Eles entram jovens e saem adultos”, comenta a diretora da EC 203 de Santa Maria, Ariane Mayara Alves, sobre os impactos positivos nos estudantes de programas como o Jovem Candango | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O programa Jovem Candango é uma porta aberta que abrirá muitas outras no caminho profissional dos jovens em situação de vulnerabilidade do DF. Graças ao apoio contínuo do governador Ibaneis Rocha, estamos impulsionando a juventude do DF para a chance de vida que buscam”, reforça o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso. A iniciativa é voltada a jovens a partir de 14 anos, que estejam no ensino médio. No momento, são 1.102 contratados e a meta para este ano é elevar o número para 3 mil. Paralelamente aos estudos, eles fazem uma espécie de estágio em órgãos do GDF e recebem uma bolsa. Valor que fez diferença na vida de Emmanuelly Sabino, 17. “Agora eu consigo comprar minhas coisas, consigo fazer o que não conseguia antes, porque minha família é de baixa renda. Muitas das minhas coisas eu conquistei por mim mesmo, como meu celular”, celebra. Mas, mais até do que o dinheiro, a experiência é a maior conquista para os jovens candangos. “Sempre tive medo de não conseguir entrar em um trabalho por causa disso. Mas agora eu sei muito mais”, enfatiza Emmanuelly. Suas colegas de trabalho na Escola Classe 203 de Santa Maria fazem coro. “Me deu muitas experiências novas e muito aprendizado também”, diz Andressa Pereira, 17. “A gente cresce emocionalmente, vê futuro, vê que consegue crescer mais, vê os objetivos, vê as coisas de outras formas”, completa Maria Eduarda de Oliveira, 19. Os gestores também aprovam a iniciativa, seja pela troca com os adolescentes, seja pela oportunidade de ajudá-los no início da vida profissional. “Eles fazem com que a gente consiga ter a engrenagem rodando. E nós estamos educando também, [a forma] como eles falam, dizendo o que é certo e o que é errado…”, pontua a diretora da EC 203, Ariane Mayara Alves. Ao falar sobre a forma como os aprendizes saem da experiência, ela resume, de certa forma, o objetivo da rede de ações voltada a esse público: “Eles entram jovens e saem adultos”.  

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Durante homenagem a Caio Bonfim, GDF anuncia reforma de estádios e ampliação de modalidades no Bolsa Atleta

O medalhista olímpico Caio Bonfim esteve na manhã desta segunda-feira (12) no Palácio do Buriti, onde foi recebido pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Na ocasião, ele foi homenageado com uma placa em reconhecimento à dedicação, aos esforços e ao resultado obtido nas Olimpíadas de Paris, quando conquistou a medalha de prata na prova da marcha atlética. Durante a solenidade, o governador anunciou mais investimentos no esporte, com a reforma de três estádios e a ampliação das modalidades do Bolsa Atleta. Ao lado do atleta, o governador Ibaneis Rocha destacou: “Nós vamos continuar investindo no esporte, porque esse é o caminho para a libertação de várias crianças e adolescentes, e nós temos certeza que esse é o caminho correto” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Nós temos trabalhado com as nossas secretarias, em especial Esporte e Lazer e Educação, para incentivar cada vez mais os esportes no DF”, declarou o governador. “Desde 2019, a gente vem fazendo um grande investimento, reformando todos os campos sintéticos, fazendo entrega de material esportivo para a criançada; e ter a oportunidade de ter um medalhista do nível do Caio aqui da nossa cidade nos deixa muito felizes.” Durante a visita, o líder do Executivo parabenizou o atleta pela conquista inédita para o Brasil na modalidade: “Nós vamos continuar investindo no esporte, porque esse é o caminho para a libertação de várias crianças e adolescentes, e nós temos certeza que esse é o caminho correto”. Reformas Caio comemora: “Hoje posso dizer que sou medalhista olímpico morando, vivendo e treinando em Brasília. Até os adversários sabem que esse programa funciona, que é bom, que é importante” Em cumprimento ao cronograma de reforma dos equipamentos esportivos do DF, os estádios Augustinho Lima – onde Caio Bonfim treina –, Joaquim Domingos Roriz (Rorizão) e Maria de Lourdes Abadia (Abadião) vão passar por intervenções. “Desde o início do ano, [essa reforma] já estava no nosso planejamento”, explicou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Nós vamos atuar diretamente já em setembro para deixar todos os nossos espaços esportivos aptos, principalmente no Augustinho Lima, porque hoje é um estádio que não está apto para jogo”. Em seu discurso, Caio Bonfim lembrou que o apoio recebido foi determinante para que ele não precisasse se mudar de Brasília para seguir no esporte: “Hoje posso dizer que sou medalhista olímpico morando, vivendo e treinando em Brasília. Um dos meus adversários, eu encontrei lá [em Paris] e falei: ‘você vai para a competição X?’. Aí ele disse: ‘não, eu não tenho o Compete [Compete Brasília, programa da Secretaria de Esporte e Lazer do DF]. Até os adversários sabem que esse programa funciona, que é bom, que é importante”. “Nós vamos atuar diretamente já em setembro para deixar todos os nossos espaços esportivos aptos, principalmente no Augustinho Lima, porque hoje é um estádio que não está apto para jogo” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O atleta não poupou elogios ao programa do GDF: “A nossa Bolsa Atleta é quase o dobro da do governo federal. Você vê o tanto que ela é relevante. Então, quando você tem essa segurança, você tem oportunidade. E foi o que aconteceu. Muito obrigado por todo esse apoio, incentivo, e que a gente possa usar essa medalha como ponte para conseguir ainda mais medalhas para o Brasil”. Trajetória olímpica Essa é a quarta participação do atleta nos Jogos Olímpicos. A estreia foi em Londres 2012, quando ele ficou na 39ª posição. Em 2016, no Rio de Janeiro, Caio havia conquistado o melhor resultado até então, a quarta colocação. Em 2021, esteve em Tóquio e terminou a competição em 13º lugar. Em Paris, este ano, atingiu a melhor marca do Brasil em uma prova de marcha atlética ao ficar na segunda colocação. “Tenho que descansar, porque esse ano foi muito forte, então tenho que ter calma nesse processo, mas já estamos trabalhando, porque as responsabilidades estão chegando e essa medalha está cada dia mais pesada – e o atleta resolve treinando” Caio Bonfim, atleta medalhista Desde o início da carreira, Caio Bonfim é apoiado pelo GDF. Ele é beneficiado pelos programas Bolsa Atleta, que garante recursos para a manutenção de atletas em atividade esportiva, e Compete Brasília, que concede transporte aéreo e terrestre para atletas em alto rendimento participarem de competições nacionais e internacionais. Duas viagens patrocinadas pelo Compete Brasília foram essenciais para a trajetória olímpica de Caio: a Varsóvia, na Polônia, prova que garantiu o índice que classificou o atleta para as Olimpíadas; e a Taicang, na China, quando bateu o recorde brasileiro em uma prova internacional. Agora, o foco do atleta é na competição mundial de atletismo em 2025.  “Tenho que descansar, porque esse ano foi muito forte, então tenho que ter calma nesse processo, mas já estamos trabalhando, porque as responsabilidades estão chegando e essa medalha está cada dia mais pesada – e o atleta resolve treinando”, completou o brasiliense. O início de Caio Bonfim no atletismo também passou por incentivo público. Ele começou a praticar a marcha no Centro de Iniciação Desportiva (CID), vinculado à Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) com incentivo do pai, João Sena. O programa democratiza o acesso ao esporte aos estudantes da rede pública de ensino.  Incentivo ampliado A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, fala mais sobre o programa: “A rede pública tem professores de educação física que descobrem aquelas crianças que têm um potencial para seguir no esporte de alto rendimento, e elas vão para o CID ou para o Centro Integrado de Educação Física [Cief]. De lá já saíram vários talentos, inclusive o Joaquim Cruz [corredor de meia distância e campeão olímpico] treinava no Cief”. Além de Caio Bonfim, o DF teve outros três medalhistas olímpicos cuja atuação resultou em um desempenho histórico. São eles, Ketleyn Quadros e Guilherme Schimidt, que ganharam bronze no judô por equipes, e Gabi Portilho, que ficou com a prata no futebol feminino junto à seleção brasileira. Para incentivar ainda mais esportistas, o governo vai ampliar o Bolsa Atleta. O objetivo é estender a cobertura para mais modalidades, contemplando esportes que se tornaram olímpicos ao longo dos anos. “Queremos fazer uma modernização da legislação do Bolsa Atleta, que é uma lei de 1999”, anunciou o secretário de Esporte e Lazer. “Já estamos fazendo todo um levantamento e vendo o impacto orçamentário [da inclusão de novas modalidades]. Isso possibilita que os nossos atletas tenham capacidade financeira para que, no próximo ciclo olímpico, cheguem com oportunidade”. Recepção calorosa Na sexta-feira (9), Caio Bonfim voltou a Brasília após sete semanas longe de casa, entre a preparação e o período dos jogos. A recepção foi bastante calorosa, com o atleta sendo recebido por familiares, amigos e admiradores no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek, pelas ruas de Sobradinho  e na sede do Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da cidade.

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Ação contra o Frio: Primeira noite tem mais de 40 pessoas atendidas em abrigo

Iniciada na segunda-feira (17), a Ação contra o Frio pode ganhar novos endereços em breve, conforme a demanda. Na primeira noite, 43 pessoas, sendo 41 homens e duas mulheres, procuraram o Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul, para passarem a noite protegidos das baixas temperaturas. Além do abrigo, eles também receberam jantar e café da manhã, kit higiene e agasalhos, parte deles oriunda da Campanha do Agasalho Solidário, iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. A escolha inicial pelo Plano Piloto, segundo a Secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, se deu pela demanda observada em anos anteriores | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Comandada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), a Ação contra o Frio é realizada em períodos de baixas temperaturas. Por isso, os espaços seguirão abertos enquanto o frio perdurar. Nesta terça-feira (18), o DF registrou 9ºC na estação de Águas Emendadas, em Planaltina, e a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que os termômetros tenham mínimas oscilando entre 13ºC e 15ºC ao longo desta semana, que marca o início do inverno. A escolha inicial pelo Plano Piloto, segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, se deu pela demanda observada em anos anteriores: “A Sedes faz esse trabalho de forma contínua, com abordagem social nas ruas do Distrito Federal, e nós temos as casas de acolhimento. Mas muitas pessoas ficam aqui no Plano Piloto; por isso, [tomamos] a iniciativa de abrir aqui o Ginásio do Cief, na 907 Sul, para acolher essas pessoas durante esse período em que as temperaturas estão baixas”. Nesta terça-feira (18), o DF registrou 9ºC na estação de Águas Emendadas, em Planaltina, e a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que os termômetros tenham mínimas oscilando entre 13ºC e 15ºC ao longo desta semana, que marca o início do inverno As pessoas que procurarem o Cief poderão ficar no espaço das 19h às 7h, sendo 22h o horário limite para entrada. São acolhidas, por noite, até 100 pessoas. O espaço estará aberto todos os dias, de domingo a domingo. No local, a população em situação de rua encontra à disposição colchões, com cobertores e travesseiros, e banheiros aptos para banho. A Defesa Civil do DF disponibilizou ainda duas tendas, que estão sendo usadas para alocar mulheres e crianças. Os materiais – como colchões e agasalhos – vêm da Sedes e de parceiros, a exemplo da Campanha do Agasalho Solidário 2024, que destinou ao abrigo 100 kits de higiene pessoal, 100 kg de toalhas e 100 kg de roupas de cama, além de roupas femininas, masculinas e infantis de combate ao frio. Entre os que buscaram abrigo no Cief na noite de segunda, estava Adriano, de 44 anos. Ele descreveu como “aconchego” a sensação de entrar no local. “Um pouquinho de casa, com comida na hora certa, um lugar para você deitar. E as outras pessoas na mesma situação estão felizes por estar aqui”. Campanha do Agasalho Solidário O Governo do Distrito Federal (GDF) vai recolher, até 17 de julho, cobertores, casacos, meias, luvas e gorros nas administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros, bem como nas 12 unidades do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), na Rodoviária Interestadual de Brasília e nos dois centros Pop, na Asa Sul e em Taguatinga Norte. A Defesa Civil, a PMDF e o Corpo de Bombeiros também receberão os materiais. A meta para este ano, de recolher 8 mil itens, já foi superada, mas as doações ainda podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

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Centro Integrado de Educação Física oferece vagas para quatro modalidades

Segundas, quartas e sextas são dias especiais para Pedro Henrique de Oliveira, 18 anos, um dos estudantes atendidos pelo Centro Integrado de Educação Física (Cief), da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). “É quando treino futsal, então já acordo feliz”, conta. “Aqui é um dos meus lugares preferidos. Tem tudo o que precisamos. Aprendi todos os fundamentos do futsal e me dedico muito, porque meu sonho é ser atleta profissional”, completa. Novos talentos são admitidos pelo Centro Integrado de Educação Física (Cief) em qualquer período do ano | Fotos: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília Localizado na 907 Sul, o Cief é uma unidade escolar de natureza especial que oferta atividades desportivas a crianças e adolescentes de 11 a 17 anos, que estão matriculados na rede pública ou privada de ensino. O estudante que completa 18 anos de idade durante o ano letivo pode permanecer no atendimento até o final do ano corrente. Atualmente, são atendidos 600 alunos em aulas de vôlei, basquete e futsal. Novos talentos são admitidos em qualquer período do ano. Basta que o aluno, junto aos pais ou responsável, vá à secretaria do Cief para efetivar a matrícula, portando os documentos necessários e escolha até dois esportes de interesse. Estão abertas vagas para vôlei, handebol, atletismo e basquete, mas outras modalidades podem ser disponibilizadas conforme a demanda do público. A formação de turmas ocorre por critério de idade, categoria (masculino, feminino ou mista), horário e modalidades, com mínimo de dez estudantes e máximo de 25 alunos. “Ao longo do ano podemos abrir mais turmas se houver procura por outras modalidades”, diz o diretor Guilherme Rohlfs de Lima “Ao vir fazer a matrícula, os alunos podem falar quais esportes gostariam de praticar aqui, já que monitoramos a demanda para abrir novas turmas”, conta o diretor do Cief, Guilherme Rohlfs de Lima. “Ao longo do ano podemos abrir mais turmas se houver procura por outras modalidades. O estudante, na hora da matrícula, pode demonstrar interesse e entrar na lista de espera”. Os estudantes iniciam as modalidades em turmas de nível iniciante, podendo ser reclassificados para outras de nível intermediário e avançado a partir da avaliação do professor a qualquer tempo, independente da faixa etária. Em caso de faltas consecutivas ou alternadas superior a 25% do total de dias letivos anuais, o estudante é desligado da modalidade por abandono. A vaga é destinada ao cadastro reserva. Incentivo ao desporto O Cief funciona nos turnos matutino e vespertino, nos horários de 7h15 às 12h15 e de 13h30 às 18h30. A duração da aula simples será de 50 minutos e a aula dupla será de 1 hora e 40 minutos. As aulas são organizadas em três ou duas vezes semanais, às segundas, quartas e sexta-feiras ou às terças e quintas-feiras. “Aqui é um dos meus lugares preferidos. Aprendi todos os fundamentos do futsal e me dedico muito, porque meu sonho é ser atleta profissional”, afirma o estudante Pedro Henrique de Oliveira “Aqui os alunos do DF têm a oportunidade de aprender e desenvolver uma modalidade esportiva com professores capacitados da Secretaria de Educação. Por aqui já passaram vários atletas de renome nacional. O espaço permite que no contraturno o aluno tenha envolvimento com uma atividade física e consequentemente com uma qualidade de vida melhor”, defende o diretor. O espaço é equipado para oferecer o melhor do esporte para os estudantes, incluindo pista de atletismo com raio de 400 metros, salas de ginástica e luta, e piscina com 25 metros de comprimento. No ano passado, o ginásio esportivo foi entregue totalmente reformado, com pintura nova, cobertura da quadra poliesportiva e manutenção da parte elétrica. Veja os documentos que devem ser apresentados à unidade escolar, em versões original e cópia, no ato da matrícula: → Certidão de Nascimento ou Registro Geral (RG) do estudante; → CPF do estudante; → Duas fotografias 3×4; → Registro Geral e CPF do responsável legal pela matrícula do estudante; → Comprovante de Tipagem Sanguínea e Fator RH, nos termos da Lei Distrital nº 4.379; → Comprovante de matrícula na rede pública ou particular de ensino; → Comprovante de residência ou declaração, nos termos da Lei Distrital nº 4.225.

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Atletas do DF conquistam 82 medalhas nas Paralimpíadas Escolares

A etapa regional das Paralimpíadas Escolares 2023, que agitou o cenário esportivo de Brasília nos últimos dias e inspirou os jovens atletas com diferentes histórias de superação, chegou ao fim, no Centro Interescolar de Esportes (CIEF). O Distrito Federal, palco da competição, tem motivos de sobra para comemorar, já que a delegação brasiliense, composta, em sua maioria, por alunos da rede pública de ensino, conquistou 82 medalhas nas três modalidades disputadas no torneio. [Olho texto=”“As Paralimpíadas Escolares são uma celebração da diversidade e da capacidade humana de superar desafios. Elas não apenas promovem a prática esportiva, mas também ensinam lições valiosas de respeito, trabalho em equipe e determinação. Continuaremos apoiando nossos atletas e investindo em programas esportivos inclusivos”” assinatura=”Iêdes Braga, subsecretária de Educação Básica da SEEDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao longo de cinco dias intensos de competição, atletas com deficiências físicas e intelectuais de todas as partes do país se uniram para mostrar suas habilidades excepcionais em três modalidades: natação, bocha e atletismo. Os brasilienses subiram no pódio 45 vezes pela natação, 34 pelo atletismo e 3 pela bocha. A cerimônia de encerramento, nesta sexta-feira (1), contou com a presença da subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação do DF, Iêdes Braga, que reforçou a relevância desses jogos para o desenvolvimento educacional e pessoal dos estudantes. “As Paralimpíadas Escolares são uma celebração da diversidade e da capacidade humana de superar desafios. Elas não apenas promovem a prática esportiva, mas também ensinam lições valiosas de respeito, trabalho em equipe e determinação. Continuaremos apoiando nossos atletas e investindo em programas esportivos inclusivos”, destacou. Maria Cecília, que conquistou duas medalhas no atletismo, é estudante da rede pública e treina no Centro Olímpico e Paralímpico do Parque da Vaquejada, em São Sebastião | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF O evento realizado em Brasília teve o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SELDF). “Brasília tem se consolidado como a capital do paradesporto. Ter recebido o regional das Paralimpíadas Escolares nos coloca como agentes potencializadores da inclusão esportiva. Ficamos muito felizes em ter realizado este evento aqui na nossa cidade. Não tenho dúvidas que o legado deixado por este evento é o resultado do fortalecimento do esporte paralímpico”, destaca Julio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer. Medalhistas A estudante da rede pública de ensino e atleta do Centro Olímpico e Paralímpico do Parque da Vaquejada, Maria Cecília Lima, expressou gratidão pela oportunidade de participar da competição. “Foi uma experiência incrível competir aqui. As Paralimpíadas Escolares não apenas me deram a chance de mostrar meu potencial, mas também me fizeram sentir parte desse grupo de crianças e adolescentes inspiradores”, disse a atleta do atletismo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Maria conquistou duas medalhas, uma de ouro e outra de bronze, e ainda garantiu vaga para a etapa nacional, que acontece em São Paulo, no mês de novembro. “Estou muito feliz por representar o DF e conquistar uma medalha para nossa equipe”, completou. De acordo com o técnico do atletismo, Halley Pereira Cunha, Brasília celebra não apenas as medalhas, mas também a força, a coragem e a resiliência dos jovens que participaram dos jogos. “Estes eventos deixam um legado duradouro de inclusão e inspiração, alimentando o sonho de um futuro mais igualitário e promissor para todos os jovens atletas do Brasil”, disse. *Com informações da SEEDF

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CIEF da Asa Sul recebe ginásio de esportes

O ginásio esportivo do Centro Integrado de Educação Física (CIEF) da 907 Sul voltou para a comunidade. O espaço foi revitalizado e ganhou pintura nova, cobertura da quadra poliesportiva e manutenção da parte elétrica. A obra recebeu investimento de R$ 220 mil da Secretaria de Educação (SEE-DF). A entrega da reforma foi feita na manhã desta sexta-feira (18) na presença dos professores e alunos da instituição. “O CIEF é uma escola tradicional do Distrito Federal, tem desenvolvido e revelado talentos da rede pública de ensino, tem fomentado o esporte na cidade nas diversas modalidades esportivas. Mas ainda há outras conquistas como, por exemplo, ajustes na piscina, nas demais quadras de esportes e outros espaços. Aos poucos estamos fazendo melhorias na escola, cada conquista será um ganho para a rede toda”, explica a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. As ginastas Manuela, Beatriz e Fernanda comemoram novo local de treinamento | Foto: Jotta Casttro/SEEDF O trio de ginastas Manuela Verás, de 12 anos, Beatriz Sabiá, 12, e Fernanda Duarte, 13, atletas da Associação de Ginástica Acrobática do Distrito Federal, comemorou a entrega de mais uma opção para os treinos. “A gente pratica o esporte há quase cinco anos e é sempre muito complicado encontrar um lugar adequado para treinar”, lembra Manuela, aluna do 7º ano, do Centro de Ensino Fundamenta (CEF) da 306 Norte. “Gostei muito do ginásio, ainda não tinha treinado aqui, mas tenho certeza que vai ser muito bom para treinar”, conta Beatriz, que cursa o 6º ano no CEF 05, da Asa Sul. Fernanda, estudante da rede privada, também gostou da novidade: “É sempre bom ter opções seguras e adequadas para gente treinar, gostei muito.” [Olho texto=”“O CIEF é uma escola tradicional do Distrito Federal, tem desenvolvido e revelado talentos da rede pública de ensino, tem fomentado o esporte na cidade nas diversas modalidades esportivas”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O CIEF tem atualmente 500 alunos, entre 12 e 17 anos, matriculados nas modalidades de basquetebol, futsal e voleibol. São estudantes das escolas públicas do Plano Piloto, que esperavam ansiosamente pela entrega de mais um dos espaços da escola, que passou por um período de quase dois anos fechada devido a problemas estruturais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Agora, nossa escola vai atender os alunos com quadra coberta, iluminada e piso de qualidade. Aqui atendemos também, além dos que estão matriculados, os estudantes do Centro de Ensino Médio Elefante Branco (Cemeb), disponibilizamos o espaço para algumas parcerias como a Federação Brasiliense de Basquete, Projeto de Voleibol para surdos, Jogos Escolares”, destaca o diretor do CIEF, Guilherme Rohlfs de Lima. “Nosso maior objetivo com a instituição é ocupar esses espaços com alunos da rede pública”, acrescenta. *Com informações da Secretaria de Educação

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Centro Integrado de Educação Física amplia capacidade para 5 mil estudantes

O novo CIEF também servirá de sede dos Jogos Escolares do DF, que anualmente movimentam aproximadamente 13 mil estudantes | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Espaço tradicional no meio esportivo brasiliense, o Centro Integrado de Educação Física (Cief) começou a ganhar uma nova cara na semana passada: a Secretaria de Educação editou a portaria nº 92, publicada no Diário Oficial, em que retira dele o status de escola e o transforma em polo diretamente ligado à Diretoria de Educação Física e Desporto Escolar. A mudança propiciará ao Cief quase dobrar a capacidade de atendimento: antes da pandemia, 3 mil estudantes praticavam educação física no local. Quando as aulas presenciais voltarem, esse número subirá para 5 mil estudantes, que não só terão as aulas de educação física da grade curricular, mas também praticarão esportes do nível básico ao avançado, em diversas modalidades. Além disso, o novo Cief também servirá de sede dos Jogos Escolares do DF, que anualmente movimentam aproximadamente 13 mil estudantes. Antes da portaria, o Cief estava sendo subutilizado, já que vinha servindo apenas para a prática da educação física. Agora, incluirá também o esporte escolar. Ou seja, se transformará num celeiro de formação de atletas entre os estudantes da rede pública. O espaço também poderá ser utilizado por entidades esportivas para treinamento de seleções, realização de competições e outras ações. A Secretaria de Educação do DF manterá os alunos do Centro Ensino Médio Elefante Branco, do Centro de Ensino Fundamental 1 Planalto e dos Centros de Ensino Fundamental 2 e 3 de Brasília como usuários do Cief para suas aulas de educação física e práticas esportivas. A ideia é que a vida esportiva pulse em todos os espaços disponíveis no Cief. “O atendimento no Cief vai ser melhorado e ampliado. Queremos utilizar o espaço ao máximo para atender as demandas esportivas da rede pública. Vamos atender estudantes dos Centros de Iniciação Desportiva, os CIDs, utilizar o local para os Jogos Escolares do DF e para outros projetos”, conta Marcelo Ottoline, diretor de Educação Física e Desporto Escolar da SEEDF. Como o espaço do Cief não está podendo ser utilizado devido à pandemia, os profissionais que atuam no local foram realocados em escolas do Plano Piloto. Cerca de 30 professores puderam escolher a escola na qual desejam atuar a partir das vacâncias disponíveis. [Olho texto=”“O atendimento no Cief vai ser melhorado e ampliado. Queremos utilizar o espaço ao máximo para atender as demandas esportivas da rede pública”, conta Marcelo Ottoline, diretor de Educação Física e Desporto Escolar da SEEDF.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todos os professores que atuavam no CIEF poderão voltar a desenvolver as atividades esportivas e pedagógicas no local quando as aulas presenciais forem retomadas. A Diretoria de Educação Física e Desporto Escolar da Secretaria está oferecendo uma capacitação, em parceria com a Universidade de Brasília UnB), para que esses e novos profissionais possam atuar no local, sobretudo, no projeto Escola Vocacionada. O curso já começa nesta próxima quinta-feira, dia 11 de março. Um importante projeto que será implementando no Cief é o Escola Vocacionada. O objetivo é proporcionar aos estudantes com predisposição à carreira no mundo do esporte, o desenvolvimento com treinamento esportivo especializado e profissionais que compreendem a demanda da carreira esportiva. O Escola Vocacionada possibilitará a formação integral, promovendo uma educação de excelência para que os estudantes atinjam seus objetivos esportivos e acadêmicos. Serão oferecidas modalidades como atletismo, basquete, ciclismo, futsal, handebol, jogos eletrônicos, judô, natação, voleibol e voleibol de areia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quando houver o retorno das aulas presenciais, o projeto começará para os estudantes do Centro de Ensino Médio Elefante Branco. Está previsto também sua expansão para o Centro de Ensino Fundamental 28 de Ceilândia e o Centro de Ensino Fundamental Miguel Arcanjo, em São Sebastião. O professor da rede pública Firmino Rodrigues fala da importância desse espaço para os estudantes: “O Cief estava funcionando só como escola, trabalhando somente a grade curricular da Educação Física, que é uma parte importante também, mas o local tem capacidade para muito mais. O Cief foi construído para ser referência no treinamento do esporte e fez falta quando não estava sendo utilizado para isso. É uma vitória para o esporte do Distrito Federal a possibilidade dos desportistas do DF voltarem a treinar nesse local”, conta. Ele lembra que cresceu praticando handebol e utilizou o Cief quando era atleta estudantil. “Eu cresci no Cief e sei que lá são suscitas muitas vocações nos estudantes. Os atletas só vão ganhar com isso”, frisa. * Com informações da Secretaria de Educação

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