Programa capacita produtores rurais do DF para gestão de negócios
Entre produzir, comercializar e gerar renda, há uma lacuna de conhecimento e organização que faz toda a diferença para que um negócio não apenas seja capaz de sustentar uma família, mas decole e seja lucrativo. Esse é o ponto de partida trabalhado em mais uma edição do curso Gestão do Negócio Rural, coordenado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), que visa a capacitar produtores rurais no aprimoramento da gestão de seus empreendimentos. Curso, que começou nesta terça, tem aulas no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional da Emater-DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As aulas teóricas começaram nesta terça-feira (18) e serão ministradas durante dois dias no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor), na sede da Emater-DF da Asa Norte. De acordo com o presidente da empresa pública, Cleison Duval, a iniciativa funciona por meio do programa Empreender e Inovar e surgiu de uma necessidade de capacitar, assistir, instrumentalizar e fomentar técnicas de gestão aos beneficiários rurais, oferecendo capacitação, acompanhamento e instrumentalização dos participantes em processos de gestão e planejamento. Cleison Duval, presidente da Emater-DF: “Quando o produtor assimila que ele tem essa responsabilidade na gestão do próprio negócio, ele consegue enxergar o lucro” “A gente entendeu que não bastava mais só ensinar a produzir ou a transformar aquele produto em um de valor agregado, como um morango em uma geleia, por exemplo”, explica. “Quando o produtor assimila que ele tem essa responsabilidade na gestão do próprio negócio, ele consegue enxergar o lucro. Temos casos de pessoas que iam fechar o empreendimento e, com esse trabalho do Empreender e Inovar, conseguiram reverter a situação. É transformador na vida das pessoas e famílias da área rural. Gera emprego, renda e negócios para o DF, que cresce nesse setor.” Rota do Queijo Carlos Goulart, coordenador do programa: “Aqui vemos os conceitos fundamentais de gestão, análise de viabilidade econômica, controle financeiro, metas e indicadores, planejamento estratégico e plano de negócio” Neste ano, o curso terá como foco os produtores de queijos artesanais, acompanhando o avanço da Rota do Queijo no DF, mas está aberto a todos os demais interessados. São 50 participantes do curso que tem por objetivo fornecer conhecimentos essenciais sobre gestão, precificação, planejamento estratégico, e-commerce e marketing digital, ajudando os produtores a expandirem seus negócios e valorizarem a produção. O coordenador do programa, Carlos Goulart, lembra que o curso de dois dias é apenas uma etapa do Empreender e Inovar, que oferece um acompanhamento semanal durante dois anos nas propriedades para auxiliar de perto os produtores rurais com demandas específicas que envolvem a produção e comercialização de produtos. “O objetivo desse curso é, na verdade, plantar uma semente”, afirma Goulart. “Aqui vemos os conceitos fundamentais de gestão, análise de viabilidade econômica, controle financeiro, metas e indicadores, planejamento estratégico e plano de negócio. Depois o programa é estendido para os produtores que se interessarem nos acompanhamentos para se apropriarem profundamente e transformarem a produção em um negócio rural de verdade, onde conseguem apreender o resultado de seus esforços na forma de remuneração adequada.” Planejamento para o sonho A produtora rural Mara Rosane Benke, 62, vê no curso um norte para otimizar o trabalho e alcançar os sonhos, como o de fazer uma cozinha individual só para o seu negócio. Com uma propriedade em Tabatinga (Planaltina), ela produz e comercializa desde geleias até biscoitos e cucas – mas conta que nunca planejou ou organizou resultados obtidos. A produtora de mandioca Maria Cândida Botelho participa do curso: “Não basta só produzir. Hoje eu não tenho uma propriedade muito grande, então preciso que a produção seja eficaz e também fazer uma gestão na ponta do lápis” “Eu faço minhas coisas, mas não tenho um planejamento”, relata. “Eu vendo, recebo e já gasto em outras coisas, mas não tenho noção de quanto eu ganho. Com o curso eu vou me organizar melhor, ter um cantinho ajeitado e ver qual produto vai ser o melhor, que vende mais, para de repente focar mais ele e [o trabalho] não ficar tão cansativo, e ter um lucro melhor, porque minha renda vem dessas coisas.” Outra participante das aulas, Maria Cândida Botelho, 30, produtora de mandioca na região rural de Ceilândia, conta que a Emater-DF sempre esteve presente em seu aprendizado: “Não basta só produzir. Hoje eu não tenho uma propriedade muito grande, então preciso que a produção seja eficaz e também fazer uma gestão na ponta do lápis. Qualquer coisa que deixo escapar, eu deixo de trazer à mesa para os meus filhos. Essa é a minha maior motivação”.
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Produtores rurais participam de curso de produção de queijos finos
A Emater-DF ofereceu, nesta terça-feira (17), um curso sobre queijos especiais no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da empresa, na Asa Norte. Muçarela, minas padrão, candango, coalho, boursin e chancliche foram os tipos elaborados durante a oficina, que reuniu cerca de 15 produtores. A atividade incluiu a parte teórica e a prática, na produção das iguarias. De acordo com o técnico em agroindústria Flávio Bonesso, instrutor da atividade, os queijos especiais valorizam o trabalho e elevam a renda do produtor. “São produtos que exigem especiarias como azeite e ervas finas, que dão mais sabor e, consequentemente, têm boa saída junto ao consumidor mais exigente. Isso ajuda a aumentar os lucros do empreendedor rural. Outro aspecto que destacamos são as boas práticas de fabricação, que reforçam a segurança alimentar do consumidor”, explica o extensionista da Emater-DF. Muçarela, minas padrão, candango, coalho, boursin e chancliche foram os tipos elaborados durante a oficina, que reuniu cerca de 15 produtores | Foto: Divulgação/Emater-DF A produtora Alfa Maria de Carvalho, do Assentamento 1º de Julho (área rural de São Sebastião), possui 14 vacas em sua propriedade, onde fabrica os queijos minas e de trança. “Com essa aula de hoje, pretendo produzir também o candango, o boursin e o chancliche.” Atualmente, Alfa comercializa na feira central de São Sebastião, além de vender para vizinhos e amigos. “Desde que deixei de trabalhar para os outros e me tornei independente, minha vida melhorou bastante. Graças às capacitações da Emater-DF, pude aperfeiçoar minha produção”, comemora a produtora. Esse foi o último curso oferecido pelo Cefor em 2024. Ao todo, 68 atividades de capacitação foram realizadas no ano, beneficiando mais de 1,2 mil produtores de todas as regiões do Distrito Federal. Com informações da Emater-DF
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Produtores do Paranoá aprendem a fazer queijos finos
Como fabricar queijos finos de modo a agregar valor e elevar a renda. Esse foi o tema da oficina oferecida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) nesta terça-feira (20) a um grupo de produtores rurais atendidos pela empresa no Paranoá. A atividade fez parte da Semana do Produtor Rural da região, realizada no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da instituição. De acordo com o técnico em agroindústria Flávio Bonesso, instrutor da classe, os queijos especiais valorizam o trabalho e elevam a renda do produtor. “São produtos que exigem especiarias como azeite e ervas finas, que dão mais sabor e, consequentemente, têm boa saída junto ao consumidor mais exigente. Isso ajuda a aumentar os lucros do empreendedor rural”, destaca. Como levam azeite e ervas na receita, os queijos finos têm boa aceitação pelos consumidores mais exigentes | Fotos: Divulgação/Emater-DF Boursin, minas padrão, candango, coalho, muçarela e chancliche foram os queijos elaborados durante a oficina. “A turma foi bastante participativa, inclusive com dicas dos participantes, o que enriquece o nosso conhecimento. Essa troca de experiências é bastante positiva para todos”, ressalta o extensionista, acrescentando que a oficina também teve o objetivo de preparar os produtores para o concurso de queijos que será promovido pela Emater-DF. A produtora rural Leila Lima, do núcleo rural Cachoeira do Bálsamo (Lago Norte) possui uma pequena chácara onde planta alho, orquídeas e amora paquistanesa. “Não pretendo fabricar queijos de forma profissional, mas todo conhecimento é útil. Pretendo produzir para a família”, conta. Leila, que já fez várias capacitações pela Emater-DF — panificação, licor, picles e vários tipos de queijo — elogia o trabalho da empresa. “São profissionais excelentes, com muito conhecimento e que nos ajudam a produzir melhor”, afirma. A produtora pretende aprimorar os conhecimentos sobre baunilha para ganhar um dinheiro a mais. “Estou de olho na atividade da quinta-feira (22), quando pretendo aprimorar as práticas dessa orquídea”, planeja. A Semana do Produtor Rural do Paranoá, que vai até a próxima sexta-feira (23). *Com informações da Emater-DF
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Curso ensina produtores sobre pesca e processamento de tilápia
Produtores e trabalhadores rurais de Ceilândia, Brazlândia e Paranoá aprenderam na prática como fazer filetagem de tilápia em curso promovido pelo Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF. Durante seis horas desta quarta-feira (17), os 15 inscritos na capacitação ouviram sobre boas práticas de fabricação, conheceram modelos de instalações e equipamentos adequados e fizeram o abate, evisceração, filetagem de tilápia e o processamento dos filés. Produtores rurais fazem o curso Filetagem e Processamento de Tilápias promovido pela Emater-DF | Fotos: Ana Nascimento/Emater-DF Essa foi a primeira turma do ano e contou com uma novidade: os 35 peixes utilizados no curso, totalizando 45 kg, foram pescados de um dos tanques da Unidade de Produção Intensiva de Peixes da Emater-DF, o que somente foi possível por meio da parceria entre a Gerência de Agropecuária e Cefor da Emater-DF. De acordo com o coordenador de Aquicultura, Adalmyr Borges, os tanques da Unidade de Experimentação de Produção Intensiva de Peixes são também unidades didáticas do Cefor. O coordenador de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, coordenou a captura das tilápias da Unidade de Produção Intensiva de Peixes “Parte dos peixes produzidos ao longo do ano é destinada para utilização nos cursos de processamento de pescado. Está previsto um segundo curso no segundo semestre, que também vai utilizar a matéria-prima produzida aqui mesmo na Emater. Uma das grandes vantagens é que o aluno pode acompanhar o processamento desde a parte da saída do peixe do tanque de criação até o processamento desse peixe, garantindo frescura e qualidade no produto”, explicou Adalmyr. O curso Filetagem e Processamento de Tilápias foi ministrado pelo extensionista Flávio Bonesso para que o produtor possa agregar mais valor ao produto, em vez de vender o peixe vivo ou abatido. “Com conhecimento, você aplica com retorno seguro”, comentou Miguel Moraes de Oliveira, morador do Incra 9, área rural de Ceilândia “Ao tirar os cortes do peixe, que é a filetagem, pescocinho e aproveitar o courinho para fazer à pururuca, o produtor consegue melhorar a renda da família, que é a intenção desses cursos oferecidos pelo Emater-DF. Além disso, vale ressaltar que o curso foi bastante enriquecido com essa participação dos alunos vendo como são feitas a captura e a criação do peixe”, completou Flávio Bonesso. O morador do Incra 9, área rural de Ceilândia, José Miguel Moraes de Oliveira é atendido pela Emater-DF desde 2017 e diz que se inscreveu para aprender e aplicar o conhecimento, pois pretende começar na criação de peixes ainda este ano. “Estamos aí procurando aprender e é um ótimo aprendizado, porque criar peixe sem conhecimento é pecar, né? Aplicar o nosso dinheiro sem ter retorno. Então, com conhecimento você aplica com retorno seguro. Aprendi com a mão na massa. Pronto para aplicar”, contou o produtor. Ao final do curso, os alunos receberam certificado de conclusão e degustaram isca de peixe e couro de tilápia à pururuca. Além disso, levaram para casa dois filés preparados por eles próprios. *Com informações da Emater-DF
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Produtores rurais participam de curso de panificação artesanal
O cheirinho de pão artesanal feito na hora preencheu a Unidade Didática de Processamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) nesta quinta-feira (5), enquanto sete produtoras rurais participavam de um curso de panificados da empresa pública do Governo do Distrito Federal (GDF). A capacitação é dividida em três módulos e ensina a fabricação de massas básicas, integrais e enriquecidas, além de receitas que são testadas e trabalhadas por técnicos do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor). Cada módulo dura um dia, totalizando três dias de conteúdo. O aluno também pode fazer apenas o módulo de sua preferência. O curso de panificação artesanal da Emater conta com três módulos e ensina a fabricação de massas básicas, integrais e enriquecidas | Fotos: Ana Nascimento/Emater Segundo a extensionista rural da Emater de Planaltina e instrutora no curso de panificação artesanal, Sandra Evangelista, a formação foi pensada com ingredientes básicos, encontrados com facilidade na área rural, como abóbora, batata-doce, mandioca e milho, para que os alunos possam enriquecer as massas semidoces. A instrutora também destaca que as participantes conseguem trabalhar de modo mais caseiro, sem tantos equipamentos, podendo usar copos, xícaras e o que tiverem em casa como instrumentos de medida. “São métodos simples que vão levar receitas mais nutritivas para as famílias e, dependendo da situação, elas podem até ganhar um dinheiro extra vendendo pães artesanais. A gente também faz um enfoque nas boas práticas de fabricação, o custo do produto, como podem calcular. Então, elas ficam bem satisfeitas porque, com dois ou três módulos deste curso, conseguem aprender bastante”, afirma Sandra. Oportunidade e incentivo A instrutora Sandra Evangelista (de avental) com as sete produtoras rurais que participam do curso de panificação artesanal A agricultora familiar Conceição de Michele da Silva mora no assentamento Márcia Cordeiro Leite, em Planaltina. Na última aula ela fez, junto a outras produtoras, pães, roscas e pizza. Nesta quinta-feira (5), as alunas fizeram pão integral, pão de batata, pão de abóbora, aprender sobre recheios e tirar dúvidas de culinária. “Somos conveniados pela Emater de Planaltina, e em todas as oportunidades eles procuram a comunidade e os produtores para estar inseridos na capacitação. Estou achando um grande incentivo para nós produtoras a capacitação, pelo fato de a gente não precisar ir à rua comprar um pão, a gente mesma está fazendo ali, tanto para a nossa família quanto para um acréscimo da renda. Nem sempre a gente tira renda da nossa própria produção, por sermos produtores pequenos, talvez menos vistos. Então, é uma grande oportunidade para a gente estar fazendo desse curso uma chance de aumentar a renda da nossa família, trabalhando para levar nossos produtos para feiras e exposições”, comenta Michele. Dez cursos em cinco meses Os cursos de capacitação da Emater são direcionados aos produtores rurais e trabalhadores já assistidos pela empresa pública. Para se inscrever, o produtor deve procurar o escritório da empresa da sua região, que fornece a programação e as datas com antecedência. [Olho texto=”“Esses cursos têm a finalidade de ser mais uma opção de geração de renda para as famílias. A ideia é serem cursos mais básicos para que as pessoas possam realmente colocar em prática”” assinatura=”Deijane Araújo, gerente do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Unidade Didática de Processamento do Escritório Central da Emater, localizada na Asa Norte, é um apoio para os escritórios do órgão e foi inaugurada em abril. Segundo a gerente do Cefor da Emater, Deijane Araújo, dez cursos na área da agroindústria já foram realizados entre abril e setembro deste ano, contemplando cerca de 116 alunos. Há um limite de 15 alunos por turma, entre produtores e trabalhadores rurais. Entre as capacitações já realizadas, estão as de fabricação de molhos, antepastos e tomate seco; fabricação de queijos básicos; processamento e filamento de tilápia; desidratação de vegetais; charcutaria artesanal – preparação de carne produzindo alimentos defumados, curados e, inclusive, embutidos -; e também a de panificação, com massas básicas, pães artesanais, pães integrais e pães enriquecidos. “Esses cursos têm a finalidade de ser mais uma opção de geração de renda para as famílias. A ideia é serem cursos mais básicos para que as pessoas possam realmente colocar em prática”, explica a gerente.
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Inaugurado complexo que produz 30 vezes mais peixes com 90% menos de água
Com investimentos de cerca de R$ 380 mil, o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta terça-feira (26), a Unidade de Experimentação de Produção Intensiva de Peixes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Trata-se de um sistema de inovações tecnológicas, localizado na sede da empresa, que promete transformar a rotina de quem trabalha na aquicultura. O complexo permite uma produção de 30 vezes mais peixes com 90% menos de água em relação aos sistemas convencionais de tanques escavados. O complexo é composto por tanques de criação em sistemas diferentes, produção de hortaliças em aquaponia – que promove reaproveitamento integral do efluente, evitando a descarga de resíduos no meio ambiente – e um equipamento de captação de energia solar. Com a unidade de experimentação, o objetivo é que os produtores de peixes do DF sejam capacitados sobre os benefícios de implementar o sistema tecnológico e se sintam interessados em investir nos próprios equipamentos. Secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo: “A unidade de experimentação é uma grande revolução e nós somos exemplo disso no Brasil” | Fotos: Ana Nascimento/Emater-DF “Hoje é um dia muito especial para a Emater. Estamos trabalhando na montagem dessa unidade há quase três anos. Não fizemos contratação de empresa para construir. A mão de obra foi toda dos nossos técnicos da empresa. O nosso objetivo é incentivar e promover o desenvolvimento da área rural do DF e, com essa estrutura, somada à Granja Modelo do Ipê, mostramos que estamos, de fato, preparados para alcançar o nosso objetivo de desenvolver essa cadeia produtiva”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Também presente na solenidade de inauguração, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, comemorou mais uma tecnologia que promete beneficiar os produtores do Distrito Federal. “Fiquei animado quando vi tudo isso aqui. A unidade de experimentação é uma grande revolução e nós somos exemplo disso no Brasil. Para nós, hoje é um dia de muita alegria”, pontuou. Ao lado do secretário de Governo, José Humberto, o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, disse: “O nosso objetivo é incentivar e promover o desenvolvimento da área rural do DF e, com essa estrutura, somada à Granja Modelo do Ipê, mostramos que estamos, de fato, preparados para alcançar o nosso objetivo de desenvolver essa cadeia produtiva” A unidade de experimentação, erguida graças ao investimento do deputado distrital Roosevelt Vilela, integra a estrutura do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater e vai ser útil na oferta de cursos e oficinas para aperfeiçoar o conhecimento e as técnicas dos produtores locais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todo o complexo está no âmbito do projeto Pró-Acqua, cujo objetivo é aproveitar o potencial de comercialização, já que Brasília é o terceiro maior consumidor de pescados no país, e buscar alternativas de viabilizar a pequena propriedade com geração de renda e emprego no campo, fixação do jovem na área rural, melhoria da qualidade de vida das famílias rurais e aquecimento da economia local. Sistema modular O complexo é composto de cinco unidades demonstrativas: energia solar e o uso de backup com baterias de lítio; um sistema de criação de peixes com recirculação de água; um de criação de peixes integrada com plantio de vegetais, com o aproveitamento dos efluentes da piscicultura, ricos em nutrientes que alimenta as hortaliças; um sistema de bioflocos, com tanques de ferrocimento; e o uso de sensores inteligentes no controle da produção, monitorando a temperatura da água, alimentação dos peixes e outros detalhes que auxiliam o empreendedor a reduzir os custos. Produção de destaque no DF [Numeralha titulo_grande=”1,8 milhão” texto=”Quantidade de toneladas de pescado produzidas em 76 hectares de área inundada somente em 2022 no DF, sendo 90% tilápias” esquerda_direita_centro=”direita”] O complexo visa aproveitar o potencial de comercialização e buscar alternativas de viabilizar a pequena propriedade com geração de renda e emprego no campo, fixação do jovem na área rural, melhoria da qualidade de vida das famílias rurais e aquecimento da economia local. Brasília é o terceiro maior consumidor de pescados no país. Somente em 2022, o DF produziu 1,8 milhão de toneladas de pescado em 76 hectares de área inundada. Desta produção, cerca de 90% é de tilápias.
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Produtores de Planaltina participam de curso de panificados
Pães artesanais feitos com abóbora, mandioca, batata-doce e ainda produção de massa de pizza. Essas foram algumas das receitas que os produtores da região de Planaltina aprenderam nessa terça-feira (19) no curso de panificados do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF. A capacitação focou no ensino das técnicas para produção de massas básicas de pães e de pizza. Os produtores aprenderam questões básicas sobre manuseio da farinha, fermentos e questões de boas práticas de fabricação que garantem a higiene dos alimentos, do equipamento e do ambiente, da qualidade da água e da matéria prima | Foto: Divulgação/Emater-DF Além de diferentes receitas, os produtores aprenderam questões básicas sobre manuseio da farinha, fermentos e questões de boas práticas de fabricação que garantem a higiene dos alimentos, do equipamento e do ambiente, da qualidade da água e da matéria prima. Os cuidados com armazenamento e transporte dos alimentos também foram abordados. [Olho texto=”“Nossa missão é dar alternativas, capacitação e qualificação para que esse grupo consiga agregar renda e trabalho por meio da fabricação de pães caseiros artesanais, pizzas, roscas. Além disso, aproveitamos a oportunidade para ensinar novas possibilidades de alimentação saudável, com o aproveitamento da produção rural já existente”” assinatura=”Sandra Evangelista, extensionista” esquerda_direita_centro=”direita”] O curso foi ministrado pela extensionista do escritório local da Emater-DF em Planaltina, Sandra Evangelista, com o objetivo de capacitar as mulheres e dar conhecimento para a criação de outras possibilidades de panificados como forma de geração de renda. No assentamento já existe uma agroindústria construída com apoio da Universidade de Brasília (UnB). “Nossa missão é dar alternativas, capacitação e qualificação para que esse grupo consiga agregar renda e trabalho por meio da fabricação de pães caseiros artesanais, pizzas, roscas. Além disso, aproveitamos a oportunidade para ensinar novas possibilidades de alimentação saudável, com o aproveitamento da produção rural já existente”, observou Sandra Evangelista. Wedja da Conceição Santos, do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, disse que é a primeira vez que está fazendo o curso de panificados. “Hoje, minha renda é toda da roça e estou com projeto de plantar morango, mas quero aprender a fazer pães e salgados pra família e para complementar a renda”, disse ela. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com Geralda da Silva Sousa, também do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, os conhecimentos adquiridos em cursos da Emater-DF têm sido aplicados no dia a dia. Ela afirma que já coloca em prática a produção de cucas, que aprendeu em um outro curso, e improvisava na produção de pães. “Já fiz com abóbora e o povo adorou, mas agora aprendi a técnica e vou fazer mais ainda, porque o povo gosta é de novidade”, disse a senhora de 76 anos. Já Andreia Almeida, do Assentamento Pequeno William, disse que realizou nesse curso o sonho de aprender a fazer a massa para pizza. “Eu gosto muito de trabalhar na cozinha, preparar os alimentos e achei que hoje seria só pra fazer pães. Quando vi a receita da massa de pizza, fiquei muito feliz porque eu sempre quis aprender a fazer a massa para pizza. Hoje realizei o meu sonho”, disse a produtora. *Com informações da Emater-DF
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Emater inaugura Unidade Didática de Agroindústria voltada para capacitação
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) inaugurou, nesta quarta-feira (5), durante solenidade de celebração dos seus 45 anos, a Unidade Didática de Agroindústria da empresa. Coordenada pelo Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater, o local vai oferecer oficinas e cursos em diversos tipos de processamento de alimentos com a finalidade de agregar valor aos produtos e mostrar aos produtores possibilidades de incremento de renda. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, ressaltou a importância do novo espaço: “O Centro de Formação da Emater capacita cerca de 1,2 mil produtores anualmente. Ter esta unidade didática no nosso prédio é um sonho, de toda empresa, de mais de 20 anos. Esta unidade vai fortalecer a agroindústria na capital, vai dotar nossos produtores, trabalhadores e famílias rurais de competências e habilidades para desenvolverem atividades lucrativas, adaptadas à pequena produção, e que atendam aos padrões sanitários e de qualidade exigidos pela legislação e mercado consumidor”. Unidade Didática de Agroindústria da Emater-DF foi inaugurada durante a celebração dos 45 anos da empresa | Fotos: Divulgação/Emater-DF O descerramento da fita de inauguração foi realizado sob o olhar orgulhoso dos empregados da empresa e teve a participação da deputada federal Bia Kicis. “Eu fico feliz porque eu pude contribuir com emenda parlamentar que se transformou em duas câmeras frias, liquidificador, mesas. Tudo para dar condições para que vocês [extensionistas] possam trabalhar e ajudar os produtores a empreenderem no campo”, disse a parlamentar. Para a gerente do Cefor, Deijane Araújo, “ter uma unidade didática de agroindústria em espaço físico próprio é um importante marco na história da Emater e também uma garantia de que a empresa sempre terá o espaço disponível para realizar as capacitações, sem ter o risco de descontinuidade da oferta de cursos para o público beneficiário”. O espaço vai oferecer oficinas e cursos em diversos tipos de processamento de alimentos com a finalidade de agregar valor aos produtos e mostrar aos produtores possibilidades de incremento de renda A unidade conta com câmara fria, freezers, fogão e diversos outros utensílios necessários para os cursos, como os de panificação, queijos, antepastos e doces. O Cefor é responsável pela organização e planejamento dos cursos, que são divulgados por meio do site e das redes sociais da Emater. As inscrições para participação das capacitações são feitas nas unidades locais da Emater. Os endereços e telefones de todas as unidades podem ser acessados aqui. *Com informações da Emater-DF
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