Cras Areal inaugura nova sede para atendimento às famílias da região
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) inaugurou, nesta sexta-feira (28), a nova sede do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Areal, em um espaço totalmente renovado para atender ao público da região. O novo endereço fica na QS 7 de Taguatinga Sul, Loja 04, Edifício Portal do Sul, próximo ao antigo local, ao lado do Restaurante Comunitário de Arniqueira. A medida visa fortalecer os serviços socioassistenciais às 7 mil famílias referenciadas pelo equipamento. A nova estrutura conta com salas individuais, garantindo maior privacidade nos atendimentos, além de espaços destinados a atividades administrativas, área coletiva, recepção, banheiros, copa e cozinha, entre outras instalações. O local foi equipado com mobiliário renovado e novos computadores, proporcionando mais conforto aos frequentadores do centro de referência. O novo Cras do Areal atenderá com mais conforto as 7 mil famílias referenciadas no equipamento | Fotos: Renato Raphael/Sedes "Se não fosse o investimento deste GDF na assistência social, que é um dos pilares desta gestão, esta e outras melhorias em nossas unidades não seriam possíveis", destacou a secretária-adjunta de Desenvolvimento Social, Jackeline Canhedo, durante a cerimônia de inauguração do novo espaço. O Cras Areal atende Taguatinga Sul (QSA a QSF), Setor Habitacional Arniqueira (SHA), Avenida Vereda da Cruz, Smaff, Alvorada, Boca da Mata, Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) e Setor de Mansões Taguatinga (SMT). Melhoria no atendimento [LEIA_TAMBEM]Keula Barbosa, gerente do Cras Areal, explica que a sede anterior tinha uma estrutura antiga, que exigia muitas manutenções e adequações. “Agora temos um espaço ainda melhor, o que impactará positivamente no atendimento às famílias da região, especialmente o público mais vulnerável de Arniqueira”, afirmou. De acordo com o Índice de Vulnerabilidade das Famílias do Cadastro Único (IVCAD), o Cras Areal atende cerca de 7 mil famílias referenciadas e inscritas no Cadastro Único, plataforma que reúne informações sobre famílias de baixa renda no Brasil e principal forma de acesso a programas sociais do Governo Federal. O Cras é a porta de entrada da assistência social. Com 32 unidades no Distrito Federal, além do Cras Móvel, oferece serviços como atualização do Cadastro Único, avaliação para benefícios sociais e acompanhamento familiar. Esses serviços têm como objetivo apoiar o público em situação de vulnerabilidade socioeconômica, insegurança e dificuldade de acesso a serviços públicos. O atendimento deve ser feito com data e horário agendados pelo telefone 156 ou pelo site da Sedes. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Com mais de 2 mil atendimentos, Carreta da Inclusão leva cidadania e acessibilidade a Brazlândia
A Praça da Bíblia, em Brazlândia, foi o ponto de parada da Carreta da Inclusão entre terça (4) e quinta-feira (6). Em passagens anteriores por São Sebastião e Sobradinho, o projeto itinerante do Governo do Distrito Federal (GDF) já somou mais de 2,2 mil atendimentos e ultrapassou 800 carteirinhas emitidas, levando diversos serviços públicos à comunidade e facilitando o acesso de pessoas com deficiência (PcD) a documentos, benefícios e atendimentos sociais sem que precisassem sair da região. Comunidade pôde ter acesso a vários serviços durante a passagem da carreta pela cidade | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Com funcionamento das 9h às 16h, a estrutura móvel ofereceu emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Deficiência (CIPcD) e da Carteira do Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de serviços do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), assistência jurídica gratuita da Defensoria Pública, informações do BRB Mobilidade e atendimentos da Polícia Civil e do Tribunal Regional Eleitoral. Maria Aparecida Angola: “Esse serviço é muito importante, porque a gente resolve muita coisa num só lugar” A iniciativa é resultado de uma parceria entre as secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) e da Associação das Empresas Fomentadoras do Bem-Estar (AEFBE). “Estamos prestando todos os serviços da secretaria, como passe livre, inclusão profissional e intermediação para o passe interestadual, além dos atendimentos de órgãos parceiros”, reforçou o titular da SEPD-DF, William Ferreira. “Esses documentos geram acesso, garantem informação e proporcionam um atendimento humanizado. É também um momento de acolhimento para as pessoas com deficiência”. Direitos garantidos [LEIA_TAMBEM]Para os moradores da região, a chegada da carreta representa mais do que praticidade, sendo uma oportunidade de garantir direitos. A dona de casa Ana Paula Souza Vinal, de 29 anos, aproveitou para emitir a carteira de identificação do filho de 7 anos, que tem paralisia cerebral. “Esse serviço móvel facilita muito para a gente”, enfatizou ela. “Sair de Brazlândia para outro canto é difícil, demora muito. A documentação vai ajudar em muita coisa, especialmente no atendimento preferencial, porque a deficiência do meu filho não é visível. É um direito, e ter esse serviço perto de casa faz toda a diferença.” A microempreendedora Maria Aparecida Batista Angola, 54, também elogiou a iniciativa: “Mesmo com problema na visão, consegui vir sozinha até aqui pela praticidade. Perdi a visão esquerda e estou com a direita prejudicada. Esse serviço é muito importante, porque a gente resolve muita coisa num só lugar. Ainda quero fazer minha carteirinha interestadual para poder visitar minha família em Goiás”. O especialista em segurança privada Guirra Veras, 52, relatou que o atendimento foi essencial para resolver pendências. “Eu estava passando no mercado, vi a carreta e resolvi parar”, contou. “Esse tipo de ação é um serviço não somente social, mas humano e muito especial para as pessoas mais carentes. Pelo que eu percebi, estão todos saindo bem-resolvidos. Muitas pessoas não conseguem se deslocar até a secretaria, e trazer o atendimento para perto é um gesto de respeito e inclusão”.
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Cras do Guará vira cenário de filme sobre histórias de superação
Luzes acesas, microfones ligados, atores em cena e uma equipe inteira pronta. Silêncio total. Essa foi a noite da última quinta-feira (11), no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Guará. O espaço foi cenário de gravação do filme O último canto das cigarras, um drama que une música e histórias de superação. Produzido pela Candeia Filmes e dirigido por Tercio Garofalo, o filme retrata a trajetória de Sebastian, um cantor de sucesso internacional que, após perder a voz em um trágico acidente, vê sua identidade profundamente abalada. Nesse contexto, ele conhece Aurora, uma cantora frustrada e filha do proprietário de uma fábrica de pianos, que teve sua voz reprimida desde a juventude. A partir desse encontro, eles encontram na música uma linguagem compartilhada, que se torna um refúgio e um caminho para a superação de suas dores. No enredo, a personagem Aurora participa de uma roda de conversa terapêutica destinada a mulheres que sofreram violência doméstica, refletindo sobre sua própria experiência como vítima. A cena foi filmada no auditório do centro de referência do Guará. No entanto, o local não será retratado como um Cras. Produzido pela Candeia Filmes e dirigido por Tercio Garofalo, o filme retrata a trajetória de Sebastian, um cantor de sucesso internacional que, após perder a voz em um trágico acidente, vê sua identidade profundamente abalada | Foto: Divulgação/Candeia Filmes A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, ressalta que, no caso de vítimas de violação de direitos, como violências, maus-tratos ou negligência familiar, existem os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). Essas unidades oferecem acompanhamento especializado com profissionais por meio de escuta qualificada, atendimento emergencial e continuado. “Sobretudo para mulheres, que representam o maior grupo entre os beneficiários dos nossos programas sociais”, acrescenta Ana Paula Marra. “Entre as ações socioassistenciais deste Governo do Distrito Federal (GDF) para as mulheres, há o Cartão Prato Cheio, o Bolsa Maternidade, o Cartão Gás e o Agentes da Cidadania, um programa voltado a mulheres em situação de pobreza e extrema pobreza, com o objetivo de fortalecer a autonomia e a autoestima delas”, explica. Algumas cenas de O último canto das cigarras também foram gravadas durante o festival Capital Moto Week 2025, que aconteceu de 24 de julho a 2 de agosto no Parque de Exposições da Granja do Torto. No entanto, ainda não há previsão para o lançamento do filme. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Novo estacionamento vai organizar trânsito na via de saída do Varjão
Um novo estacionamento está sendo construído na via de saída do Varjão, no setor de oficinas da Quadra 2, para aumentar a segurança e a trafegabilidade do trecho. Demanda antiga da comunidade, a intervenção foi pensada para organizar o fluxo de veículos na cidade, que reúne mais de 9 mil habitantes. A obra é executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com apoio da administração local. Após a retirada do pavimento antigo, via está pronta para o preparo do terreno e aplicação de novo material | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “É o GDF trabalhando para melhorar a qualidade de vida das pessoas. São coisas muito importantes que mostram que estamos no radar do governo” Daniel Crepaldi, administrador do Varjão De acordo com o projeto, o estacionamento terá 830 metros quadrados, indo de uma ponta a outra da avenida. O trabalho começou no dia 20 deste mês, com a retirada das calçadas e do pavimento antigo. Os próximos passos incluem o preparo do terreno e implantação do novo material – serão usadas 90 toneladas de brita e 105 toneladas de asfalto. O administrador regional do Varjão, Daniel Crepaldi, lembra que o tráfego na via era prejudicado devido ao excesso de carros estacionados, tanto por moradores da área quanto por clientes das oficinas: “Esse estacionamento vai ordenar o setor de oficinas da Quadra 2, dando a possibilidade de o trabalhador exercer sua função, gerar renda e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas também usufruam do seu direito de trafegar com qualidade aqui pela via”. Melhora no fluxo O pintor automotivo Roberto Cruz comemora: “Essa obra está sendo uma bênção para nós” Crepaldi ressalta que a obra representa o cuidado do Executivo com a cidade: “É o GDF trabalhando para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Já fizemos mais de 2, 3 km de calçada, temos o terminal rodoviário, o Restaurante Comunitário, obras de drenagem que fizeram com que o Varjão não fosse tão afetado pela chuva neste ano… e agora vem esse estacionamento. São coisas muito importantes que mostram que estamos no radar do governo”. O acesso à via fica impedido ao longo do dia, enquanto as máquinas estão no local. Para o pintor automotivo Roberto Carlos Cruz, de 74 anos, o transtorno é pequeno em comparação com o benefício que a obra vai trazer para moradores e empresários da região. “Por ser só uma rua, o fluxo era grande e tinha perigo dos carros colidirem. Essa obra está sendo uma bênção para nós”, comemora. A comerciante Vilma Macial acompanha os trabalhos: “Vai ficar mais organizado, com espaço para os carros passarem” Há mais de duas décadas atuando no setor de oficinas, a comerciante Vilma Maciel, 53, acompanhou as mudanças na via. Primeiro, houve a transferência do fluxo de saída da cidade para o trecho; agora, está sendo construída a área para veículos. “O novo estacionamento vai ajudar as lojas, os lava-a-jatos, as oficinas e os moradores”, reforça. “Vai ficar mais organizado, com espaço para os carros passarem”. Entregas [LEIA_TAMBEM]Inaugurado em outubro de 2024, o Restaurante Comunitário do Varjão mudou o dia a dia da população. Localizado na Quadra 8, o equipamento tem capacidade para servir 2,5 mil refeições diárias, incluindo café da manhã, almoço e jantar – tudo pelo valor total de apenas R$ 2. O investimento na obra foi de mais de R$ 7 milhões. No dia da entrega do restaurante, o governador Ibaneis Rocha anunciou a reforma do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade, mantido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). A intervenção foi concretizada e entregue em julho deste ano, beneficiando cerca de 6 mil famílias referenciadas pela unidade. O espaço recebeu diversos reparos para garantir o conforto e a segurança do público acolhido. A cidade também ganhou uma nova rodoviária, em julho de 2024, com banheiros acessíveis, bancos de espera, bebedouros e salas administrativas. O ponto de embarque e desembarque serve de origem e destino para mais de 180 viagens diárias. O investimento foi de mais de R$ 1,8 milhão.
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Saiba como funciona o serviço de acolhimento institucional do DF
Você sabe como funciona o serviço de acolhimento institucional no DF? O Governo do Distrito Federal (GDF) tem, hoje, cerca de 90 unidades de acolhimento gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e indiretamente pela rede parceira, que inclui ainda o Hotel Social. Dessas, 19 são somente para famílias e mulheres distribuídas pelas regiões administrativas. Pessoas em situação de vulnerabilidade contam com diferentes canais de atendimento da Secretaria de Desenvolvimento Social | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF Trata-se de uma rede de acolhimento institucional, mas as unidades não são iguais e funcionam de forma diferente, separadas por públicos, de acordo com perfil, idade, gênero e condições especiais - se é pessoa com deficiência, por exemplo. Esses espaços não recebem somente pessoas em situação de rua; o acolhimento é voltado também para pessoas em situação temporária de desabrigo ou que estejam passando por violências ou violação de direitos. Há que atendem somente mulheres, pessoas cis e transgêneros; que recebem somente crianças e adolescentes; que atendem somente famílias de mães e crianças, idosos, jovens, pessoas com deficiência e as que atendem só homens e famílias. Casas de passagem “Esses locais são instalados em regiões que ofereçam viabilidade para que esses acolhidos tenham vida integrada à sociedade. Os locais são escolhidos após estudo prévio que leva em conta o público acolhido nessas unidades, se são crianças, idosos, famílias” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Normalmente, a população escuta os termos albergue, abrigo, casas de passagem. Mas você sabe a diferença entre cada um? No DF, não existe “albergue” no acolhimento institucional. Abrigos e casas de passagem são unidades de acolhimento que funcionam como uma espécie de residência para pessoas em situação de desabrigo temporário, por calamidade ou não - o que não necessariamente configura se se trata de pessoa em situação de rua. Esses locais têm vagas pré-estabelecidas e atendem pequenos grupos. Os acolhidos são encaminhados após triagem na Central de Acolhimento. “Isso significa que uma região que tem uma unidade de acolhimento não vai atrair pessoas em situação de rua pelo simples fato de estar lá”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “As unidades já têm o número de acolhidos estabelecidos, ou seja, não vai haver aglomeração de pessoas na região, porque eles não terão acesso ao acolhimento dessa forma.” O tempo de permanência na instituição varia de acordo com a modalidade de acolhimento e do público atendido, prossegue a gestora. “Esses locais são instalados em regiões que ofereçam viabilidade para que esses acolhidos tenham vida integrada à sociedade. Os locais são escolhidos após estudo prévio que leva em conta o público acolhido nessas unidades, se são crianças, idosos, famílias. As unidades têm que ser instaladas em áreas onde não haverá impacto na comunidade”. Pontos de apoio Essas unidades de acolhimento têm funcionamento diferente do Hotel Social, que oferece um pernoite por dia, com capacidade para 200 atendimentos. “O Hotel Social, sim, é voltado para população em situação de rua, garantindo a eles uma dignidade noturna; é onde eles têm acesso a duas refeições por dia [café da manhã e jantar], cama, banho quente, cobertor e espaço para seus animais de estimação”, detalha a secretária. Com funcionamento das 19h às 8h, as vagas abrem diariamente. O Centro de Referência para a População de Rua (Centro Pop) não faz parte do serviço de acolhimento institucional do GDF. É uma unidade da Sedes-DF que serve de ponto de apoio para esse público, que funciona somente durante o dia e onde as pessoas em situação de rua recebem atendimento socioassistencial, podendo guardar os pertences, tomar banho, emitir documentos pessoais, ter acesso a benefícios e ser encaminhadas para políticas da assistência social, como o serviço de acolhimento institucional, e de outras áreas, como saúde e emprego e renda. O DF tem dois centros Pop - um na Asa Sul e outro em Taguatinga. Rede de acolhimento Fluxograma de atendimento O encaminhamento para o serviço de acolhimento institucional é feito somente pela Central de Acolhimento, avalia e direciona o usuário para o local adequado. Para acionar a central, os interessados devem procurar as unidades socioassistenciais, como os centros Pop e as unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). No Hotel Social, o cidadão pode solicitar pessoalmente um pernoite Órgãos públicos externos, como o Ministério Público e a Defensoria Pública do DF, também podem acionar a Central de Acolhimento, assim como as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), que fazem acompanhamento in loco da população em situação de rua. Somente no pernoite, no Hotel Social, o cidadão pode solicitar o acolhimento noturno diretamente. [LEIA_TAMBEM]Em todas as unidades de acolhimento do DF, os acolhidos são acompanhados por uma equipe socioassistencial e têm acesso a benefícios - como o Auxílio-Aluguel - e serviços da assistência social e de outras áreas, recebendo também acompanhamento de saúde. As equipes contam com cuidadores e orientadores sociais. O objetivo do serviço é oferecer suporte integral para que eles tenham autonomia. Essas unidades de acolhimento, diferentemente de equipamentos públicos como o Centro Pop ou o Hotel Social, são casas familiares, sem fachada ou identificação. Os acolhidos têm que respeitar, obrigatoriamente, as regras do local, da vizinhança, com horário para entrar e sair, para fazer as refeições e não podem usar drogas. Para saber mais sobre o serviço e as unidades de acolhimento de execução direta, acesse o site da Sedes-DF. *Com informações da Sedes-DF
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Cras e Creas Núcleo Bandeirante são renovados para aperfeiçoar atendimento às famílias da região
Os centros de Referência de Assistência Social (Cras) e de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) do Núcleo Bandeirante foram renovados. Sob gestão da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), as duas unidades ficam na Avenida Central A/E, Lote E, no Núcleo Bandeirante. A entrega simbólica foi nesta quinta-feira (31). Reforma do Cras e do Creas Núcleo Bandeirante contou com investimento de mais de R$ 1,7 milhão | Fotos: Renato Raphael/Sedes A manutenção do Cras e Creas Núcleo Bandeirante incluiu a retirada de revestimentos cerâmicos, rodapés e argamassas, reforma nas paredes, instalação de forro em drywall, pintura de paredes e tetos, renovação da estrutura hidráulica, limpeza e impermeabilização de telhados e calhas, revisão elétrica e hidráulica, manutenção de alambrados, portas e muros, reparo de vazamentos e ajustes no estacionamento e instalação de ar-condicionado. A iniciativa visa a qualificar o atendimento à população em situação de vulnerabilidade da região. O investimento total na manutenção das duas unidades foi de mais de R$ 1,7 milhão. “Com as melhorias, ficou mais transparente a divisão entre o Cras e o Creas para o usuário que chega para ser atendido", afirma a gerente do Cras Núcleo Bandeirante, Adriana Mattos Flores “Há dois anos, a Sedes tem mobilizado esforços e investimentos para revitalizar as unidades socioassistenciais do DF. Além de qualificar o atendimento ao público, que é recebido com mais conforto e privacidade nas nossas unidades, é um cuidado também com o nosso servidor, que tem um ambiente de trabalho adequado e saudável para desempenhar suas atividades”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [LEIA_TAMBEM]O Cras é a porta de entrada para a assistência social, atuando de forma preventiva. O Cras Núcleo Bandeirante tem mais de 7,6 mil famílias referenciadas. Segundo a gerente do Cras Núcleo Bandeirante, Adriana Mattos Flores, as unidades não passavam por manutenção há, pelo menos, 10 anos: “Com as melhorias, ficou mais transparente a divisão entre o Cras e o Creas para o usuário que chega para ser atendido. A instalação do ar-condicionado também foi importante para usuários e servidores”. Já o Creas atua quando os direitos de pessoas ou famílias são violados, oferecendo proteção e suporte aos cidadãos. Neste caso, o atendimento ocorre por meio de encaminhamento de outros órgãos ou diretamente na unidade, quando a própria pessoa procura o local. “Hoje, podemos atender tanto a população do Núcleo Bandeirante, que é onde fica localizado o Creas, quanto dos outros territórios que atendemos, com mais transparência, com mais tranquilidade no atendimento, tendo um atendimento particularizado e humanizado nas nossas salas, que foram construídas com total responsabilidade para o nosso público”, enfatiza a gerente de Creas Núcleo Bandeirante, Rafaela Marques. O Creas Núcleo Bandeirante atende a população do Riacho Fundo, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Park Way e Guará. Até junho deste ano, foram realizados mais de 2,3 mil atendimentos particularizados no Creas Núcleo Bandeirante. “É um legado que esta gestão vai deixar para fortalecer a política de assistência social do DF”, finaliza a secretária Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes-DF
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GDF amplia acesso de surdos a serviços públicos com plataforma de Libras online
Lançado para viabilizar o atendimento imediato e desburocratizar o acesso de pessoas surdas aos serviços públicos do Distrito Federal, o DF Libras CIL Online tem alcançado resultados positivos. Desde dezembro de 2023, a plataforma somou mais de 3,2 mil atendimentos, sendo mais de 1,1 mil apenas na Secretaria de Saúde (SES-DF), o que evidencia a alta demanda e importância do serviço. Para suprir a demanda, a equipe de intérpretes passou de 80 para 90 profissionais, com atendimento disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive em feriados. Equipamento pode ser utilizado por pessoas surdas e servidores públicos, durante atendimento | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Antes da plataforma, era preciso agendar atendimento com a Central de Intermediação em Libras (CIL) de forma presencial, o que restringia bastante o acesso. Com a nova solução digital, basta escanear um QR Code fixado em equipamentos públicos, como unidades básicas de saúde (UBSs), de pronto atendimento (UPAs), do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou da Defensoria Pública (DPDF), para ser conectado a um intérprete em tempo real. O serviço pode ser acionado tanto pelo usuário surdo quanto por servidores públicos durante o atendimento. Interatividade Fruto de parceria entre as secretarias da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), a iniciativa, lançada em dezembro de 2023, facilita a comunicação entre cidadãos surdos e órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio de videochamadas com intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras). “O DF Libras é um exemplo de como a tecnologia pode ser usada para promover inclusão, autonomia e cidadania”, avalia o titular da Secti-DF, Marco Antônio Costa Júnior. “Ao facilitar a comunicação entre a comunidade surda e os serviços públicos, a plataforma contribui diretamente para um DF mais justo, acessível e eficiente”. Sobre o atendimento nos órgão públicos, o secretário da Pessoa com Deficiência, Willian da Cunha, lembrou que não há relatos de congestionamento no serviço e que a adaptação nos pontos públicos tem ocorrido de forma tranquila. “Quando um novo local recebe o QR Code, a secretaria realiza uma apresentação explicativa e se mantém disponível para orientações”, explica. Segundo ele, até o momento não houve relatos de dificuldade de acesso ao sistema por parte dos servidores ou dos usuários. A plataforma também conta com integração ao aplicativo ICOM, com recurso de geolocalização, o que ajuda o usuário a identificar o ponto de atendimento mais próximo. O sistema exige internet apenas no momento da conexão inicial com o serviço; depois disso, a transmissão de dados fica por conta do GDF. Inclusão A secretaria Gláucia Souza usou o aplicativo pela primeira vez e se surpreendeu: “A resposta combinava certinho com a pergunta. Foi a resposta certa” | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Ainda segundo o titular da SEPD-DF, embora o DF Libras facilite muito o acesso, o processo de inclusão requer a cooperação de toda a sociedade, especialmente quando se trata de pessoas surdas com baixa alfabetização digital. Nesse caso, o papel do servidor público é fundamental para garantir que o atendimento aconteça. Apesar do sucesso da modalidade online, a Central Física da SEPD-DF, localizada na Estação Central do Metrô, continua em funcionamento e é bastante procurada. “O motivo é o vínculo de confiança que se estabelece entre usuário e intérprete, algo que o atendimento online não consegue manter com a mesma continuidade”, ressalta o gestor. A experiência com o atendimento na Unidade Básica de Saúde 1, na Asa Sul, foi positiva para a secretária acadêmica Gláucia Mayra Souza, 32 anos. Pela primeira vez utilizando a ferramenta, ela elogia o serviço: “A resposta combinava certinho com a pergunta. Foi a resposta certa”. Segundo ela, o recurso é especialmente útil em situações de urgência ou quando há necessidade de esclarecer informações importantes. [LEIA_TAMBEM]A usuária também ressaltou a importância da autonomia proporcionada pelo serviço: “Agora posso resolver muitas coisas na minha vida, no hospital, no médico e em outras situações urgentes. A gente precisa dessa independência. Nem sempre dá pra andar com um intérprete ou um familiar do lado”. Para ela, o DF Libras é um símbolo do verdadeiro conceito de inclusão. Embora alguns surdos sejam oralizados ou utilizem implantes, a Língua Brasileira de Sinais continua sendo a primeira e principal forma de comunicação da comunidade surda. “Alguns até escrevem em português, mas perdem o sentido de muitas palavras por não dominarem a língua portuguesa, por isso a nossa língua 1, que deve ser respeitada, é Libras”, reforça. Funcionamento e estrutura A central de atendimento tem sede em São Paulo (SP), onde é operada pelo Ambulatório Médico de Especialidades (AME). Atualmente, são 90 intérpretes que trabalham de forma descentralizada – parte em modelo híbrido e parte em home office –, espalhados por diferentes regiões do Brasil. A intermediação pode ser solicitada tanto pelo cidadão quanto por servidores públicos durante o atendimento presencial, para garantir que barreiras de comunicação não interfiram no acesso aos direitos e serviços essenciais.
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Prato Cheio divulga 10.680 contemplados; retirada dos cartões começa no dia 23
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) incluiu 10.680 novos contemplados no programa Cartão Prato Cheio. Entre os beneficiados estão pessoas que receberão o auxílio pela primeira vez e outras que já participaram de ciclos anteriores e retornaram ao programa. O programa atende a 130 mil famílias, garantindo crédito mensal de R$ 250 para compra de alimentos. Para quem recebe o cartão pela primeira vez, a entrega dos cartões começa no próximo dia 23 | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF A entrega de 2.346 cartões destinados aos beneficiários que estão recebendo pela primeira vez começa no dia 23 deste mês. Estes contemplados devem retirar os cartões nas agências do Banco de Brasília (BRB). Para verificar se foi contemplado, basta acessar o site do GDF Social. Já os beneficiários que estão retornando ao programa devem continuar utilizando o mesmo cartão para receber o auxílio. O crédito da parcela está previsto para liberação em 1º de julho, a partir das 18h. [LEIA_TAMBEM]A inclusão no programa é avaliada após atendimento em alguma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que pode ser agendado no 156 ou no site da Sedes-DF. A ampliação do programa Cartão Prato Cheio, além de atender mais beneficiários, também contou com o acréscimo da quantidade de parcelas, passando de nove para 18. “O governador Ibaneis Rocha está sempre muito atento às necessidades das famílias que mais precisam de proteção social”, enfatiza a secretária substituta de Desenvolvimento Social, Jackeline Canhedo. Os novos cartões serão entregues seguindo a ordem alfabética do nome dos beneficiários, seguindo o calendário abaixo. ⇒ Iniciais de A a D: dia 23 ⇒ Iniciais de E a I: dia 24 ⇒ Iniciais de J a L: dia 25 ⇒ Iniciais de M a Q: dia 26 ⇒ Iniciais de R a Z: dia 27. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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