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Centro de Trauma

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Uso seguro de patinetes elétricos ajuda a evitar acidentes e internações

O número de acidentes envolvendo patinetes elétricos no Distrito Federal levantou um alerta no Hospital de Base (HBDF). Levantamento do Centro de Trauma da unidade mostra que, apenas em abril deste ano, foram 11 atendimentos a vítimas de acidentes com patinetes. Em maio e junho, houve seis registros em cada mês, sete em julho e quatro até o dia 19 deste mês. Apesar de prático, o modal traz riscos. Por isso, a equipe médica do HBDF enfatiza a importância da utilização adequada dos patinetes. A regulamentação atual permite circulação com velocidade máxima de 40 km/h. Além disso, o uso de equipamentos de segurança é essencial – capacete, luvas e joelheiras podem evitar lesões graves e até salvar vidas. O uso do patinete elétrico é prático, mas requer responsabilidade para evitar acidentes | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Segundo o chefe da Ortopedia do HBDF, Rodrigo do Carmo, o uso irresponsável dos patinetes elétricos preocupa. “Ao alugar um carro, há seguro para cobrir acidentes. Já com o patinete, isso não acontece”, alerta. Além de fraturas graves, as ocorrências também envolvem atendimentos de menor intensidade, mas que demandam estrutura. “Contusões e torções exigem exames de imagem, consultas ambulatoriais e sessões de fisioterapia”, explica o ortopedista. “O número de casos tem impacto direto na rotina dos pacientes e das equipes médicas”. [LEIA_TAMBEM]Fratura exposta “Minha dica é: nunca dispense os itens de proteção”, sugere o professor Thiago Cesar, de 39 anos. No dia 7 deste mês, ele atravessava a W3 Norte quando sofreu um grave acidente de patinete elétrico. “Um carro jogou luz alta sobre mim, precisei desviar, e o patinete deu uma guinada muito forte. Fui arremessado direto contra o Brasília Shopping”, relembra. A gravidade das lesões levou Thiago ao Hospital de Base, unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), onde ele já passou por mais de duas cirurgias para tratar uma fratura exposta na perna. “O atendimento está sendo muito bom, mas é um processo lento”, afirma o professor. A internação de Thiago envolveu procedimentos complexos: fixação externa da fratura, limpeza, antibióticos, avaliação de infecção e, posteriormente, colocação de placa, parafusos e haste intramedular. O Centro de Trauma do HBDF registrou 30 atendimentos a vítimas de acidentes com patinetes elétricos, entre abril e julho de 2025 Recuperação vai além do centro cirúrgico O fisioterapeuta André Luiz Maia, especialista em traumato-ortopedia do HBDF, lembra que a reabilitação é tão importante quanto a cirurgia: “O médico reconstrói a parte anatômica, mas é a fisioterapia que devolve a funcionalidade. Nosso papel é guiar o paciente no retorno à autonomia, para andar, tomar banho sozinho ou voltar ao trabalho”. O processo é gradual: primeiro, o controle da dor e do inchaço; depois, exercícios de mobilidade e fortalecimento e, por fim, atividades práticas, como subir escadas ou levantar-se de uma cadeira. “Nos acidentes de patinete, geralmente são jovens e ativos que, de repente, perdem a independência. Por isso, além da recuperação física, trabalhamos a confiança e a reinserção social”, explica. Outro ponto essencial é a prevenção de complicações futuras, como rigidez articular, perda de massa muscular e dificuldades de locomoção. “Orientamos sobre o uso correto de muletas, segurança nas atividades do dia a dia e retomada gradual dos esforços. O impacto não é só clínico, mas social: o paciente muitas vezes fica afastado do trabalho e perde qualidade de vida. Nosso papel é devolver autonomia e confiança”, reforça André. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Base já realizou mais de 670 atendimentos a vítimas de acidentes com motocicletas em 2025

Durante a campanha Maio Amarelo, focada na conscientização e prevenção de acidentes de trânsito, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio do Hospital de Base (HBDF), chama a atenção para números alarmantes: em 2024, foram registrados 4.455 atendimentos relacionados a acidentes de trânsito. Desse total, 2.093 envolveram motociclistas – quase metade dos casos. Acidentes com carros somaram 1.139, atropelamentos, 609, e outras ocorrências (como quedas e colisões com bicicletas), 614. O Centro de Trauma do HBDF já atendeu 670 vítimas de acidentes com motocicletas só em 2025 | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF A tendência se repete em 2025. Até 27 de maio, o hospital já havia registrado 1.298 atendimentos a vítimas de trânsito. Desses, 675 envolveram motociclistas, que seguem no topo do ranking. Também foram contabilizados 324 acidentes com carros, 171 atropelamentos, 111 quedas de bicicleta e 17 ocorrências com patinetes elétricos – que passaram a integrar oficialmente o trânsito do DF neste ano. Segundo o chefe do Centro de Trauma do hospital, o cirurgião Renato Lins, os motociclistas continuam sendo o grupo mais vulnerável. “Mesmo com o uso de capacete e equipamentos de proteção, o risco de lesão grave é muito alto em qualquer colisão”, afirma. O médico destaca ainda que grande parte dos acidentes poderia ser evitada. “Excesso de velocidade, desatenção e consumo de álcool estão entre os principais fatores. São atitudes evitáveis. E o trauma afeta não só o paciente, mas toda a sociedade. Cada acidente grave representa um custo elevado para o sistema de saúde e um impacto profundo na vida das famílias”, alerta. Depois de sofrer um acidente de moto e passar por três cirurgias, Adriana Matias dos Santos realiza fisioterapia no Centro de Reabilitação Funcional do HBDF “Moto, nunca mais!” Em 2023, Adriana Matias dos Santos estava na garupa da moto pilotada pelo marido quando os dois foram atingidos por um carro em um cruzamento da W3 Sul. O pé de Adriana ficou preso na roda da moto, girando diversas vezes, e seu corpo foi arremessado até parar no meio-fio. Com fratura exposta e a perna dilacerada, só recobrou a consciência ao chegar ao Centro de Trauma do Hospital de Base, levada pelo Samu. A cirurgia de emergência foi decisiva para evitar a amputação. “Meu pé estava pendurado apenas por um pedacinho de carne. Eu já tinha perdido as esperanças”, relembra. Como é diabética, as feridas demoraram a cicatrizar e, por isso, a colocação de uma placa só pôde ser feita cinco meses depois. [LEIA_TAMBEM]Adriana ainda passou por um terceiro procedimento no Sarah Brasília, com enxerto de tecido e reconstrução dos nervos. Desde então, realiza fisioterapia no Centro de Reabilitação Funcional do HBDF. “Comecei na cadeira de rodas, passei para o andador e agora estou nas muletas. E, se Deus quiser, logo vou me livrar delas”, diz, animada com os avanços. Hoje, ela é categórica: moto, nunca mais. “A pessoa está muito mais vulnerável. Se eu estivesse em um carro, não teria acontecido nada comigo”, lamenta. Centro de Trauma do HBDF Reconhecido como um dos mais estruturados do país, o Centro de Trauma do Hospital de Base foi criado oficialmente em 2011. O serviço adota práticas padronizadas, com foco em agilidade, organização e integração no atendimento ao paciente politraumatizado. Entre 2018 e 2020, o centro passou a contar com uma equipe multidisciplinar robusta, atuando em plantões permanentes. O acesso rápido a exames e a reestruturação das escalas viabilizaram atendimentos ininterruptos, com diagnósticos e intervenções mais céleres. O Time de Trauma reúne profissionais de diferentes áreas que atuam de forma coordenada desde a chegada do paciente à sala vermelha até sua destinação final Em 2020, foi implantado o Time de Trauma, inspirado em modelos internacionais. A iniciativa, com capacitação realizada em parceria com a Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), reúne profissionais de diferentes áreas que atuam de forma coordenada desde a chegada do paciente à sala vermelha até sua destinação final – UTI, centro cirúrgico ou enfermaria. A organização dos times e o amadurecimento da estrutura reduziram tempos críticos, como os de estabilização, exames e entrada no centro cirúrgico – fatores determinantes para salvar vidas. Hoje, o Centro de Trauma é referência e reafirma o compromisso com a excelência no atendimento aos casos mais graves do Distrito Federal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Projeto Saúde em Debate destaca treinamento de profissionais do Centro de Trauma do Hospital de Base

O auditório do Hospital de Base recebeu na manhã desta quinta-feira (27), a primeira edição do projeto Saúde em Debate, um quadro criado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), que tem o objetivo de abordar temas relevantes e de interesse para o público em geral, promovendo troca de conhecimentos. “O que faz o Centro de Trauma ser diferenciado é a sua equipe multiprofissional treinada para atender o paciente da melhor forma, com especialistas em diversas áreas”, afirma o chefe da Medicina do Trauma, Renato Lins | Foto: Divulgação/IgesDF A primeira edição teve como tema “Atuação da equipe no atendimento ao paciente vítima de trauma”. Segundo a chefe do Núcleo de Educação Permanente, Ana Paula Lustosa, o tema foi escolhido pelo Hospital de Base ser referência em Cirurgia do Trauma e possuir uma equipe especializada multidisciplinar dentro da área. Para falar sobre o tema foram convidados o chefe da Medicina do Trauma na unidade, Renato Lins; a líder de Enfermagem no Trauma, Karina Simplício, a enfermeira Lívia Rúbia e o enfermeiro conselheiro do Coren/DF e Intervencionista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Flávio Vitorino. Renato Lins falou sobre como foi o processo de montagem do time de Trauma dentro do Pronto-Socorro da Unidade. Renato conta que em 2011 começou um trabalho, com auxílio da direção do Hospital de Base em parceria com o Samu para a montagem de um centro especializado em trauma. Foi organizada a equipe, além de melhorada a aparelhagem. “O que faz o Centro de Trauma ser diferenciado é a sua equipe multiprofissional treinada para atender o paciente da melhor forma, com especialistas em diversas áreas”, explica. Durante o evento, foi destacado que o trauma é uma das principais causas de morte, principalmente entre os jovens Karina destacou a organização dos profissionais dentro das equipes e o papel de cada um dentro do atendimento aos pacientes. Ela também deu exemplos de casos reais que foram atendidos na unidade e mostrou como as equipes lidam com o dia-a-dia da emergência. O enfermeiro Flávio contou como se dá o processo de atendimento pré-hospitalar, que começa com a ligação de quem sofreu o acidente pedindo o resgate, até a chegada no Hospital de Base. Segundo Josilene Cardoso Pereira, supervisora de enfermagem do Pronto-Socorro do Hospital de Base, que ajudou a idealizar o evento, o trauma é uma das principais causas de morte, especialmente entre os jovens, e requer uma abordagem rápida e eficaz para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes. “A atuação da equipe multiprofissional é essencial para garantir um atendimento ágil, eficiente e integrado, contribuindo diretamente para a sobrevida e recuperação do paciente. Cada profissional desempenha um papel crucial nesse cenário de alta complexidade, onde a sinergia entre médicos, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e outros especialistas é determinante para o sucesso da assistência prestada”, disse Josilene. Ainda de acordo com Josilene, investir na capacitação e nas condições de trabalho da enfermagem é essencial para aprimorar os desfechos clínicos e proporcionar um atendimento ainda mais seguro à população. “O reconhecimento da importância desses profissionais fortalece a assistência em saúde e reafirma o compromisso do Hospital de Base e do IgesDF com a excelência no atendimento às vítimas de trauma”, disse. De acordo com Ana Paula, o Saúde em Debate deverá ser oferecido tanto presencialmente quanto remotamente, com a transmissão das discussões pelo canal do YouTube do IgesDF. “Isso vai garantir que mais pessoas tenham acesso às informações e possam contribuir ativamente para os debates. Nossa missão é levar conhecimento de forma acessível, interativa e atualizada, fortalecendo a educação em saúde e aprimorando a prática profissional”, concluiu. *Com informações do IgesDF  

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Instrutores do European Trauma Course fazem visita técnica ao Centro de Trauma do HBDF

Na noite desta terça-feira (13), o Centro de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu a visita de instrutores do European Trauma Course, acompanhados pelos cirurgiões de trauma do hospital, Renato Lins, Rodrigo Caselli e Wellington Santos. Durante a visita, os profissionais conheceram as instalações e o funcionamento do Centro de Trauma do HBDF, um dos mais avançados do país. instrutores do European Trauma Course conheceram as instalações e o funcionamento do Centro de Trauma do Hospital de Base, uma referência no país | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Entre os visitantes, destacou-se o Ayman Nasr, educador do curso, que trouxe sua vasta experiência internacional para o encontro. Natural do Sudão e atualmente atuando na Arábia Saudita, Nasr é formado em cirurgia geral e trauma na Irlanda e demonstrou entusiasmo com o que viu no HBDF. “O que mais me impressionou foi a dedicação da equipe e a estrutura do centro, que se compara a referências dos Estados Unidos. Os cirurgiões estão de parabéns pelo trabalho realizado”, comentou Ayman, enfatizando a excelência do atendimento prestado no hospital. O professor titular da Unicamp e coordenador nacional do ETC no Brasil, Gustavo Fraga, também elogiou o HBDF. “É impressionante o movimento que esse hospital tem. Dizem que no Brasil há poucos centros de trauma estruturados, mas isso é uma mentira. Aqui no HBDF, há um grupo de cirurgiões fazendo a diferença, com um desejo claro de que essa área receba ainda mais atenção no futuro”, afirmou Fraga. O chefe do Trauma do HBDF, Renato Lins, ressaltou a importância de apresentar o trabalho do Centro de Trauma para profissionais de diferentes países. “Essa troca de experiências é fundamental para o crescimento e aprimoramento da nossa equipe. Mostrar o que estamos fazendo aqui e ouvir a opinião de colegas de outros lugares nos motiva a buscar sempre a excelência no cuidado ao paciente”, destacou Renato. Rodrigo Caselli, também cirurgião do HBDF, reforçou a necessidade de valorizar a área de trauma no Brasil. “Acreditamos que o trauma deva ser uma especialidade. O paciente traumatizado merece essa atenção específica”, afirmou. *Com informações do IgesDF  

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Cirurgião do HBDF toma posse em academia internacional de cirurgia

Entre os 63 novos membros da renomada Academia de Mestres Cirurgiões Educadores do Colégio Americano de Cirurgiões, localizada em Chicago, nos Estados Unidos, está o cirurgião de trauma do Serviço de Cirurgia do Trauma e supervisor do Programa de Residência em Cirurgia do Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal, Rodrigo Caselli Belém. A Academia de Mestres Cirurgiões, reconhecida como uma das instituições mais respeitadas e influentes no campo cirúrgico global, tem como missão impulsionar avanços nos programas educacionais e objetivos voltados para a promoção da ciência e prática cirúrgicas. Os membros comprometem-se a promover a troca de ideias inovadoras, colaboração entre profissionais, apoiar o desenvolvimento e reconhecimento do corpo docente, bem como enfatizar a importância da educação cirúrgica ao longo da vida. A conquista do médico Rodrigo Caselli na academia internacional de cirurgia não apenas enaltece sua carreira individual, mas também destaca a excelência e liderança do Hospital de Base do Distrito Federal no cenário internacional da cirurgia do trauma | Foto: Divulgação/IgesDF “Para mim, é uma grande honra e motivo de orgulho pessoal e profissional ser representante do Hospital de Base nesse seleto grupo. Este reconhecimento é fruto de mais de uma década dedicada ao trabalho junto aos profissionais do Serviço de Cirurgia do Trauma”, afirma o cirurgião. Referência nacional O Hospital de Base do Distrito Federal, por meio do seu Centro de Trauma, tem se destacado como uma referência nacional na formação profissional. Caselli destaca o papel fundamental desempenhado pela instituição na formação de profissionais, especialmente residentes e internos. Ele enfatiza que o Centro de Trauma é uma referência não apenas local, mas também nacional, proporcionando cenários de ensino e programas educacionais que contribuem significativamente para a melhoria da assistência aos pacientes traumatizados. Além disso, o cirurgião compartilhou as novas iniciativas em curso, com o apoio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa e do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O HBDF está iniciando a implementação de um grupo de pesquisa exclusivamente dedicado à Cirurgia do Trauma, visando aprimorar ainda mais o corpo clínico e os alunos com o objetivo de elevar os padrões de ensino e assistência aos pacientes traumatizados. *Com informações do IgesDF

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Brasília 63 anos: Hospital de Base é o pioneiro da saúde na capital

A história do Hospital de Base (HB) se mistura com a de Brasília. Eles foram construídos simultaneamente, e o Base abriu as portas cinco meses depois da inauguração da cidade. Assim, em 12 de setembro de 1960, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e idealizado pelo presidente Juscelino Kubitschek, nascia o que hoje é um dos mais importantes hospitais do Brasil. Neste aniversário de 63 anos da capital federal, contamos um pouco da história daquele que foi pioneiro da saúde pública no Distrito Federal. Maior centro hospitalar público do Centro-Oeste, o Base é modelo na rede do SUS para atendimento de alta complexidade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O projeto inicial tinha como objetivo criar “uma unidade de saúde revolucionária para o país” e um centro de referência na área, o que de fato aconteceu. Atualmente, o Base, maior centro hospitalar público do Centro-Oeste, com 64.696,67 metros quadrados de área construída, é modelo na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento de alta complexidade em politraumas, emergências e cirurgias cardiovasculares, transplantes, neurocirurgia, oncologia, oftalmologia, ortopedia e reumatologia. [Olho texto=”“O hospital é um marco nessa cidade. É um gigante que realiza pesquisas, ensina e forma centenas de profissionais anualmente. Sempre digo para a minha família que, se eu tiver um acidente grave, me leve para o Base”” assinatura=”Julival Ribeiro, diretor-geral do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”direita”] Em tantos anos de existência, o hospital garantiu a saúde de milhões de pessoas e conquistou o coração de milhares de profissionais que lá estão. O infectologista Julival Ribeiro, 69 anos, é um desses trabalhadores. O baiano chegou a Brasília, em 1980, segundo ele por escolha do destino. “Amo esse lugar, Deus me trouxe para Brasília e para trabalhar no Base”, declara. Na cidade e nos corredores do Hospital de Base, o médico construiu quase toda a trajetória profissional. “Vim para o Base logo depois da morte de Tancredo Neves [referindo-se ao falecimento do ex-presidente, em abril de 1985], um momento muito triste. Me aposentei, voltei como voluntário e estou até hoje, à frente do setor de controle de infecção hospitalar”, relembra. Diretor-geral do Hospital de Base, Julival Ribeiro começou a trabalhar na unidade de saúde em 1985 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Nesses 38 anos diários no hospital, o infectologista chegou ao cargo de diretor-geral do HB e lembra de muitos acontecimentos que contribuíram para o desenvolvimento do centro de referência. “Me orgulho muito desse período. Criamos a Unidade Neurocardiovascular, específica para atender casos de AVC e infarto; reestruturamos o setor de trauma; integramos o Samu (Serviço Móvel de Urgência) e criamos nesse período o primeiro serviço oncológico do DF”. Entusiasta do SUS e do Base, o médico acredita que o local cumpre muito bem o papel que cabe a ele. “O hospital é um marco nessa cidade. É um gigante que realiza pesquisas, ensina e forma centenas de profissionais anualmente. Sempre digo para a minha família que, se eu tiver um acidente grave, me leve para o Base”, pontua Julival. O Hospital de Base recebe alunos de graduação em medicina, enfermagem e outros cursos da área de saúde, bem como profissionais graduados pleiteando vagas nos programas de residência médica e profissional. Atende, no campo de estágio, a vários convênios da Secretaria de Saúde com instituições de ensino superior e médio do DF. [Olho texto=”“Realizamos em média de 10 mil a 12 mil atendimentos de trauma no último ano. Aqui definimos a vida de um paciente. É tudo muito incerto, podemos iniciar o plantão e não ter nenhum paciente em estado grave, como pode surgir um gravíssimo, e precisamos agir rapidamente. Devolver esse paciente com saúde para a família me encanta e dá ânimo para continuar”” assinatura=”Renato Diniz Lins, chefe do Centro de Trauma do HB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Especialista em salvar vidas Unidade referência para atendimento de casos complexos e graves, a missão diária dos profissionais que atuam no HB é salvar vidas. À frente do Centro de Trauma, o médico cirurgião Renato Diniz Lins, 43, entrou para fazer a residência médica no Base há 21 anos e nunca mais saiu. “Muita coisa mudou de lá para cá, passamos por momentos piores e melhores, assim como a medicina evoluiu. O fato é que estamos aqui 24 horas preparados para atender os pacientes. Fazemos tudo o que é necessário para salvar uma vida, independentemente dos recursos que tivermos. O ano de 2019 foi a virada de chave do hospital, nos tornamos instituto, o que nos possibilitou ampliar o Centro de Trauma, contratar de maneira célere e o setor de raio-x, por exemplo, passou a funcionar 24h”, conta. Em 2019, o hospital passou por uma ampla reforma administrativa. O HB começou a ser gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que tem como finalidade desburocratizar a gestão da saúde. Chefe do Centro de Trauma, Renato Diniz Lins afirma que “o ano de 2019 foi a virada de chave do hospital, nos tornamos instituto, o que nos possibilitou ampliar o Centro de Trauma, contratar de maneira célere e o setor de raio-x, por exemplo, passou a funcionar 24h” | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Segundo o cirurgião, os traumas são a maior causa de mortes de adultos jovens atualmente no DF, e o setor relacionado a essa área é a principal especialidade do Base. “Realizamos em média de 10 mil a 12 mil atendimentos de trauma no último ano. Aqui definimos a vida de um paciente. É tudo muito incerto, podemos iniciar o plantão e não ter nenhum paciente em estado grave, como pode surgir um gravíssimo, e precisamos agir rapidamente. Devolver esse paciente com saúde para a família me encanta e dá ânimo para continuar”, declara Diniz. [Olho texto=” “É um hospital de todos, e em um momento de gravidade, com ou sem dinheiro, se precisar, ele estará aqui para atender e salvar uma vida e o brasiliense sabe disso. Somos o único hospital público que capta órgãos para fazer transplantes e o único com pronto socorro 24h para transplantados. Estamos aqui para resolver o que nenhum outro hospital conseguir”” assinatura=”Cristhiane Gico, chefe da Unidade de Nefrologia e Transplante” esquerda_direita_centro=”direita”] Um hospital de retaguarda Filha e neta de candangos, a chefe da Unidade de Nefrologia e Transplante, Cristhiane Gico, 47 anos, tem uma relação afetiva com o Base. “Meu pai e meu avô ajudaram a construir Brasília e, hoje, fazer parte dessa instituição nessa cidade é muito importante. Há mais de 12 anos, entrei como residente e agora, gerencio a nefrologia. Estamos conseguindo implantar o primeiro programa de diálise não planejada em pacientes agudos, isso em um hospital público do DF, o que também é histórico. O Base transforma o médico e a gente se apaixona por ele” afirma. Além da atuação diária, o HB é o hospital de retaguarda em todos os grandes eventos realizados na capital federal, preparado para receber grandes contingentes de pacientes, como nas festividades e em feriados, como o da Independência e o aniversário de Brasília, e até mesmo eventos mundiais, a exemplo da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Chefe da Unidade de Nefrologia e Transplante, Cristhiane Gico é filha e neta de candangos: “Meu pai e meu avô ajudaram a construir Brasília e, hoje, fazer parte dessa instituição nessa cidade é muito importante” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Me lembro bem quando nos preparávamos para a Copa do Mundo, o Base era a principal retaguarda em Brasília, fizemos treinamento e conseguimos perceber, naquele momento, como o hospital é estratégico, pela localização, no centro da cidade, pelas especialidades que possui e a rápida capacidade de mobilização”, relembra a nefrologista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a médica, o Base está no coração do brasiliense, que sabe da importância do hospital em casos graves. “É um hospital de todos, e em um momento de gravidade, com ou sem dinheiro, se precisar, ele estará aqui para atender e salvar uma vida e o brasiliense sabe disso. Somos o único hospital público que capta órgãos para fazer transplantes e o único com pronto socorro 24h para transplantados. Estamos aqui para resolver o que nenhum outro hospital conseguir”, finaliza Cristhiane Gico.

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