Com recursos do FAC, festival Divas do Samba anima Clube do Choro neste sábado (7)
Música popular cantada por mulheres de todo o Brasil. O festival Divas do Samba começou na sexta-feira (6) e segue animando o público neste sábado (7), a partir das 19h, no Clube do Choro de Brasília. A iniciativa, que completa dez anos de história neste ano e está na quarta edição, conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). A entrada é gratuita mediante 1 kg de alimento não perecível. Programação deste sábado (7) do Festival Divas do Samba, no Clube do Choro, terá apresentações de Karynna Spinelli, Fernanda Jacob e Gija Barbieri | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Foram selecionados nomes locais e nacionais, que são referência no gênero musical. O primeiro dia de festa recebeu Clécia Queiroz, Karla Sangaleti e Mirian Marques. Já neste sábado será a vez de Karynna Spinelli, Fernanda Jacob e Gija Barbieri ocuparem o tablado. Antes das apresentações deste sábado, haverá um bate-papo sobre as culturas tradicionais e o protagonismo feminino no samba, a partir das 10h, na Praça dos Orixás, seguido por uma oficina de Samba de Roda, conduzida pelo Coletivo das Yás do DF e Entorno e pelo grupo Sambadeiras de Bimba. O samba de roda foi o principal ritmo apresentado pela cantora Clécia Queiroz, que estreou no Clube do Choro. “É um espaço muito conhecido no país inteiro e é uma alegria e uma honra estar aqui, especificamente em um festival de mulheres. É uma alegria trazer o samba da Bahia para cá”, disse. “As mulheres sempre estiveram muito presentes no samba, embora tenham sido invisibilizadas por muito tempo. São elas que organizam as festas de samba lá na Bahia e ter um evento de mulheres à frente de tudo é de uma importância enorme.” A cantora Karla Sangaleti destaca a importância do FAC-DF: “É fundamental. Sem ele, não daria para trabalhar, já que as coisas são muito dispendiosas” Para a cantora Karla Sangaleti, a oportunidade demonstrou a força brasiliense em cultuar o samba. “Temos que nos fortalecer e mostrar para Brasília e para o Brasil que as mulheres fazem música, e fazem bem, tocam muito bem”, frisou ela, que já participou de outras iniciativas financiadas pelo FAC. “É fundamental. Sem ele, não daria para trabalhar, já que as coisas são muito dispendiosas.” Incentivo A equipe do Divas do Samba é majoritariamente feminina, com mulheres presentes desde a coordenação do evento à parte técnica e de direção de palco. A primeira edição do festival foi em dezembro de 2014, na Torre de TV. Em 2019, ocorreu no Museu Nacional e, em 2022, estreou no Clube do Choro. “O projeto sempre foi patrocinado pelo FAC e isso é extremamente importante para que a gente realize outras edições. Então, quando temos o FAC e o Clube do Choro, que é um espaço muito especial e considerado patrimônio do nosso país, estamos vendo Brasília abraçando o projeto como incentivo à cultura, ao samba, aos artistas locais e nacionais”, salientou uma das coordenadoras do festival, Ana Gabriela Gonçalves. O FAC alcançou o maior valor destinado à produção cultural neste ano, com destinação de R$ 82 milhões para editais, considerando os certames anuais, sem saldos remanescentes. “Apoiar projetos que celebrem a nossa diversidade destacando a presença feminina em manifestações culturais tão representativas é extremamente importante e um dos pilares do FAC, programa essencial de fomento à cultura e à inclusão no DF. Cultura e entretenimento caminhando juntos, gerando emprego, renda e mostrando que lugar de mulher é onde ela quiser”, enfatizou a vice-governadora, Celina Leão.
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Projeto-piloto leva chorinho e aulas de musicalização para a escola pública
Mais de 60 alunos do Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Cruzeiro participaram de uma experiência ímpar. Na tarde desta sexta-feira (3), os estudantes foram conhecer o Espaço Cultural do Choro de Brasília e acompanhar uma aula-show com apresentações musicais em um repertório recheado de clássicos do estilo musical. A iniciativa faz parte do projeto Música para Todos, que, com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio das secretarias de Educação (SEEDF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), leva o choro, um dos mais antigos gêneros musicais brasileiros e recentemente reconhecido como Patrimônio Cultural Brasileiro, para as escolas públicas do DF. A expectativa do projeto é atender ao todo 250 jovens, divididos em dez turmas com 25 alunos cada. Os estudantes foram conhecer o Espaço Cultural do Choro de Brasília e acompanhar uma aula-show | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O projeto-piloto do Clube do Choro e da Escola Brasileira de Choro vai semanalmente para a escola dar aulas de musicalização sobre o choro. As aulas de instrumento e prática em conjunto são semanais, com duração de duas horas, e ocorrem no contraturno escolar. Uma sexta-feira por mês, um dos encontros é dedicado a uma aula-show no Clube. A metodologia consiste em abordar o gênero visitando obras de grandes compositores como Pixinguinha, Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim e Raphael Rabello. Além da parte teórica, os estudantes aprendem também a tocar instrumentos como cavaquinho, violão, pandeiro e percussão. De acordo com o diretor da Escola de Choro, Henrique Neto, o Música para Todos é composto por três pilares. “São aulas presenciais, o nosso núcleo de professores vai até a escola trabalhar o choro com os alunos, atualmente estamos no Cemi e no IFB [Instituto Federal de Brasília]. E, por fim, vamos disponibilizar nove cursos completos, em formato online, democratizando ainda mais o choro”, explica. A iniciativa faz parte do projeto Música para Todos, que, com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio das secretarias de Educação (SEEDF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), leva o choro, um dos mais antigos gêneros musicais brasileiros e recentemente reconhecido como Patrimônio Cultural Brasileiro, para as escolas públicas do DF Ainda como uma forma de aproximar a população do estilo musical, a iniciativa prevê apresentações em diversas regiões administrativas. “Estamos fazendo rodas itinerantes pela nossa cidade. Queremos levar o choro para as pessoas em vários lugares públicos, como o Parque da Cidade e em outras cidades do DF. Em um total de 40 rodas”, completa Henrique Neto. Alunos satisfeitos Todas as sextas-feiras, no período da tarde, os alunos e os professores do CEMI participam das aulas de choro com os integrantes do clube. O estudante do terceiro ano do Ensino Médio, João Paulo Silveira, de 18 anos, afirma que a partir das aulas adotou o gênero musical para a vida. “Está muito legal tocar, no início eu pensava que não conhecia o estilo musical, depois vi que ele está inserido em todos os estilos, o que aprendo aqui posso tocar em outros estilos, como o rock. O choro é enorme. Já junto com os amigos, treinamos e tocamos em casa, é um projeto muito bom”, relata o aprendiz. A mesma empolgação de João é compartilhada pelos outros estudantes que fazem parte do projeto, de acordo com o diretor do Cemi Cruzeiro, Getúlio Cruz, existe uma fila de espera na escola para alunos interessados em participar das aulas de musicalização. “Os alunos abraçaram o projeto, é uma situação musical muito importante, pois eles escolhem um instrumento para trabalhar, é tudo de maneira gratuita. É o despertar deles para o gosto musical, desenvolve coordenação, a socialização. Todos os dias recebo alunos interessados em ingressar no projeto. Queremos, até outubro, atender a todos”, destaca o diretor do Cemi. Ao final dos cursos, os participantes receberão um certificado de conclusão em uma cerimônia no Clube do Choro, seguida de uma apresentação musical com grupos contratados.
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Faixas da S1 interditadas nesta segunda para desfile das escolas de samba
A partir das 23h desta segunda-feira (19), motoristas que passarem pela Via S1 deverão estar atentos às interdições no trânsito. As mudanças seguem até o final de semana e antecedem o desfile das escolas de samba, entre sexta (23) e domingo (25), na passarela que será montada no Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte). A organização do trânsito ficará sob a responsabilidade da Polícia Militar do DF (PMDF) e do Departamento de Trânsito (Detran). Demarcação das faixas já começou; serão bloqueadas três pistas a partir das 23h30 desta segunda-feira | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Três faixas da Via S1 serão bloqueadas entre o Clube do Choro e o Eixo Cultural Ibero-Americano. “A ação foi necessária para abrigar os carros alegóricos que serão estacionados nas vias próximas ao canteiro central”, explica o comandante de Policiamento de Trânsito da PMDF, coronel Edvã Sousa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Haverá policiais nas proximidades, para contribuir com a fluidez do trânsito. O comandante orienta os motoristas a buscarem vias alternativas, como as internas do Parque da Cidade. “É importante que os condutores evitem o local”, alerta. Cidade Policial Para facilitar a atuação, as forças de segurança terão como base a estrutura da Cidade Policial, que será montada ao lado da Torre de TV. No local, que servirá como ponto de apoio aos agentes de segurança, os comandos móveis das corporações estarão a postos para atuação durante a folia. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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11º Festival Brasília de Cultura Popular vai até sábado (28)
A 11ª edição do Festival Brasília de Cultura Popular começou nesta quarta-feira (25) e vai até sábado (28) no Clube do Choro. Ao todo, serão 11 apresentações durante os quatro dias de programação. Além das tradicionais atrações locais, como Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, Tereza Lopes, Orquestra Alada e Chinelo de Couro, renomados artistas nacionais, como Alessandra Leão (PE), Mestre Sapopemba (PB) e Mestre Nico (PE), participam da programação. A compositora, cantora e percussionista pernambucana Alessandra Leão se apresentará nesta sexta-feira (27) no Festival Brasília de Cultura Popular | Foto: José de Holanda/Divulgação O festival é uma celebração da cultura popular. Além dos espetáculos de música e dança, serão formados grupos de discussão para tratar do evento e aproximar artistas, produtores e público. A última edição do projeto ocorreu em 2015, no Centro Tradicional de Invenção Popular, na sede do grupo Seu Estrelo. Segundo Danielle Freitas, coordenadora geral do evento, a retomada do festival é essencial para a manutenção e difusão da cultura popular do DF. “A retomada do festival tem como tema a Refestança. Queremos fortalecer a importância da celebração”, explicou Danielle. O evento recebeu R$ 200 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) para sua execução. Estão envolvidas na realização do projeto 200 pessoas. O grupo cultural Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro fecha a programação do festival no Clube do Choro, à meia-noite de sábado para domingo | Foto: Mike Sena/Divulgação “É uma emoção muito grande poder voltar depois de tanto tempo com este festejo que é um símbolo para a cultura do DF. A existência de nossa brasilidade só é possível por causa das festas populares e dessa gente que faz cultura para a alma e não somente para o mercado”, destaca a coordenadora. Uma das principais atrações do evento é o Calango Voador, uma das figuras mais significativas da mitologia do Cerrado. O réptil alado traz consigo um espetáculo de bonecos gigantes, personagens e figuras em pernas de pau e acrobacias circenses. Uma das principais atrações do evento é o Calango Voador, uma das figuras mais significativas da mitologia do Cerrado | Foto: Raissa Azeredo/Divulgação Confira programação completa: Quarta-feira (25) 9h: Oficina de percussão com Larissa Umaytá; 15h: Oficina de Canto Ancestral com Maryta de Humahuaca; 19h às 21h: Espaço Eco das Tradições com Maryta Hamuhuaca (ARG), Mestre Manoelzinho Salustiano (PE), Danielle Freitas (DF) e Pedro Vasconcellos – diretor dos Comitês de Cultura (Minc). Quinta-feira (26) 15h: Oficina de Canto Ancestral com Maryta de Humahuaca; 19h às 21h: Espaço Eco das Tradições com Ialorixá Mãe Baiana de Oyá (DF), Tico Magalhães (DF), deputado distrital Fábio Félix e deputado distrital Gabriel Magno. Sexta-feira (27) 14h: Oficina de dança com Mestre Nico (PE); 19h: Apresentação do Mamulengo Fuzuê (DF); 20h: Sambadeiras de Roda (DF); 21h30: Tereza Lopes (DF); 22h45: Alessandra Leão (PE) e Mestre Sapopemba (AL); 0h: Chegada do Calango Voador com a Orquestra Alada Trovão da Mata (DF). Sábado (28) 19h: Apresentação Mamulengo Presepada (DF); 20h: Kirá (DF); 21h30: Congadas do Moçambique Santa Efigênia (MG); 22h45: Chinelo de Couro (DF); 0h: Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro (DF) com participação de Mestre Nico (PE) e Gabriel Paes (DF).
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Reaberto, Clube do Choro apresenta um encontro internacional de música
[Numeralha titulo_grande=”600 ” texto=”empregos são gerados com esta edição do Eicho” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De volta às atividades desde terça-feira (19) com apoio da Secretaria de Turismo (Setur), o Clube do Choro de Brasília segue até este domingo (24) com a rica programação do 2º Encontro Internacional de Choro (Eicho). Além dos concertos, as oficinas movimentam o público no local. A primeira edição do Eicho foi em 2019, tendo a programação sido interrompida no ano seguinte por conta a pandemia de covid-19. A proposta é apresentar o encontro anualmente, a exemplo dos cursos e temporadas de verão oferecidos pela Escola de Choro Raphael Rabello. As atividades incentivam a música instrumental, promovendo conexões entre pesquisadores, professores e produtores da música popular e instrumental brasileiros e de outros países. Eicho 2022 tem apresentações musicais e atividades que envolvem alunos e professores da área | Foto: Renato Braga/Setur Nesta edição, o projeto gerará 200 empregos diretos e 400 indiretos, num momento em que a pandemia ainda assola o setor artístico. Uma das atrações do Eicho é a mesa-redonda sobre o tema O choro pelo mundo, que tem entre os convidados a pianista Maria Inês Guimarães, diretora artística do Clube do Choro de Paris, e os músicos Henrique Neto, do Clube do Choro de Brasília; Marijn van der Linden, da EPM de Roterdã (Holanda); Giovanni Guaccero (de Roma, Itália), Barbara Piperno e Marco Ruviaro (Bologna, Itália) e Étienne Clément (Viena, Áustria). Diariamente, o Eicho oferece, entre as 12h e as 14h, um almoço musical com apresentações de alunos e professores da Escola de Choro Raphael Rabello. No domingo, a atividade se estende até as 15h. Tradição [Olho texto=”“O Clube do Choro é uma das mais antigas instituições da atualidade e representa um marco na história da música popular brasileira” ” assinatura=”Márcio Marinho, cavaquinista” esquerda_direita_centro=”direita”] Com 30 anos de fundação, o Clube do Choro é um dos principais ícones culturais da capital federal. Além de ser um espaço que divulga a obra de grandes compositores nacionais, como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e Villa-Lobos, a casa investe na formação de instrumentistas e criadores musicais – por meio da Escola de Choro Raphael Rabello – e explora novas experiências de estilo, como a inclusão de samba, bossa nova, jazz e música pop no repertório apresentado. “O papel da música do Clube do Choro e da Escola de Choro Raphael Rabello, primeira do gênero no Brasil, é valorizar a nossa cultura e formar uma nova geração de músicos,” define o instrumentista Henrique Lima Santos Filho, mais conhecido como Reco do Bandolim. Em 2008, o Clube de Choro foi tombado Patrimônio Imaterial de Brasília, consolidando a relevância do espaço destinado ao chorinho e destacando a obra de artistas como Hamilton de Holanda e Gabriel Grossi, hoje referências em nível internacional da música brasileira. “O Clube do Choro é uma das mais antigas instituições da atualidade e representa um marco na história da música popular brasileira”, resume o cavaquinista Márcio Marinho. Foi com a bolsa de estudos obtida por meio de Reco do Bandolim na Escola de Choro Raphael Rabello que Márcio, quando ainda fazia parte do grupo Novos Chorões, passou a ter aulas com o bandolinista Jorge Cardoso e com o violonista Rogério Caetano. Atualmente, ele é professor de cavaquinho de duas, quatro e seis cordas na escola. Programação Sábado (23) – 10h15 às 12h: apresentação dos alunos participantes das oficinas. – 12h às 15h: almoço no Café Musical com roda de samba – 16h30 às 18h: DJ Tamara Maravilha – 18h30: show de Guinga com participação das cantoras Paula Santoro e Joana Duah – 20h: show de Nilze Carvalho com o grupo Choro Livre – 21h30: show de Nicolas Krassik e Gian Correa (França/Brasil) Domingo (24) – 10h: mesa-redonda online: O choro pelo mundo – 12h às 15h: almoço no Café Musical – 16h30 às 18h: DJs Pezão e Barata – 18h30: show Sabor de Cuba – 20h: show de Reco do Bandolim e o grupo Choro Livre – 21h30: show de Ellen Oléria * Com informações da Secretaria de Turismo
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Pontos turísticos ganham atenção especial na Semana da Pátria
Equipes do programa fizeram lavagem especial na fonte em frente ao Palácio do Buriti | Foto: GDF Presente A seca aperta no Planalto central. Com umidade abaixo dos 40%, o poeirão vermelho levantado pelo vento também aumenta a fuligem dos carros. O resultado é sujeira para todo lado. Para amenizar cenário, o GDF Presente está intensificando a limpeza de monumentos na área central de Brasília. Nos últimos dias, equipes do programa já lavaram a fachada do Teatro Nacional Cláudio Santoro, do Museu Nacional, do Clube do Choro e do Memorial dos Povos Indígenas. Não pouparam tinta com retoques e nova demão onde foi necessário. Meios-fios também foram pintados e varrição reforçada. [Olho texto=”“Este tipo de iniciativa mostra o compromisso do nosso governo com o legado deixado por Juscelino Kubitschek. Brasília é um museu a céu aberto”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”centro”] Os trabalhos no Teatro Nacional começaram nesta semana. Nesta terça e quarta-feiras (2) foi feita a lavagem geral do teto e da cúpula do espaço cultural. Os vitrôs esverdeados voltaram a brilhar com ajuda do sol forte de Brasília nesta época do ano. Ponto histórico da capital, o teatro está fechado há seis anos e passa por um processo de restauração das salas Martins Pena e Villa Lobos. Por fora, no entanto, já ostenta novo visual. Próximo destino: a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, na próxima semana. Local de grande circulação de turistas, a Catedral de Brasília – um dos mais emblemáticos monumentos da capital – é sempre notada por quem atravessa o Eixo Monumental. Gente como Rivilane França, alagoana, que passa em Brasília o feriado de 7 de Setembro. Adorou o local, mas reforçou a necessidade de cuidados. Catedral será revitalizada na próxima semana | Foto: Secretaria de Turismo do DF “Está bem conservada, linda, mas tem que cuidar. A gente vê que a poeira já começou a sujar a parte de fora”, observa a moça, ressaltando a importância do programa. Relevância celebrada por outra entrevistada da Agência Brasília. “É um trabalho importantíssimo não só agora no feriado, em que Brasília recebe mais turistas, mas no ano inteiro. É o patrimônio de nossa cidade”, emenda Sabrina Rocha, moradora de Sobradinho. Parceria O trabalho de revitalização dos monumentos é feito pelo GDF Presente com apoio da Administração do Plano Piloto. A cúpula do Museu Nacional foi higienizada e pintada há 15 dias. O Museu do Índio e os espelhos d’água em frente ao Palácio do Buriti também foram revitalizados. Ponto histórico da capital, teatro passa por processo de restauração | Foto: Arquivo Agência Brasília Por fim, as paradas ovais de concreto, obras de Oscar Niemeyer próximas ao Clube do Choro, foram totalmente recuperadas. Pichações, cartazes colados e sujeira foram retirados dos monumentos que também ganharam nova pintura. Doze homens compõem a equipe que realiza o mutirão de limpeza. “Este tipo de iniciativa mostra o compromisso do nosso governo com o legado deixado por Juscelino Kubitschek. Brasília é um museu a céu aberto e por esse motivo é Patrimônio Cultural da Humanidade. É o esforço de revitalizar e ressignificar os pontos turísticos da cidade”, destaca a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “É um cuidado importante com o patrimônio público. Em tempos de pandemia, muita gente acha que está tudo parado. Estamos nas ruas diariamente”, lembra o coordenador do Polo Central Adajacente 1, Alexandro Cesar. Parada oval e arredores da sede do governo foram totalmente recuperados | Foto: GDF Presente Recolhimento de entulho e limpeza de bueiros Ainda no Plano Piloto, as equipes do GDF Presente seguem com ações preventivas antes da chegada das chuvas. Entre as quadras 708 Norte e 702 Norte, em frente ao Colégio Militar, servidores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da administração regional desobstruíram 38 caixas de águas pluviais e recolheram 84 sacos de terra, ramagens de raízes e materiais descartáveis como plástico, garrafas pet e latas, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já na região de Água Quente, no Recanto das Emas, o Polo Sul do programa limpou uma imensa área que margeia a Rodovia DF-190. Quatro caminhões-caçamba recolheram 40 toneladas de lixo como restos de construção civil, pneus e podas de árvores. Na cidade do Gama, a Operação Buraco Zero continua a todo vapor e, hoje, recapeou diversas vias no Gama Oeste, próximas ao Centro de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos (Cose), unidade da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).
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Brasília, o reduto dos chorões de ontem e de hoje
Dilermando Reis, com o violão, em uma das rodas de choro que marcaram presença nos primeiros anos da capital | Foto: Divulgação / Arquivo Público do Distrito Federal Antes de ser a capital do rock, Brasília foi a metrópole do choro. A cidade deve muito a esses artistas consagrados do gênero que aqui chegaram e fizeram história com trajetórias carregadas de paixão e muito talento. Nesta quinta (23), quando se comemora o Dia Nacional do Choro – a data foi escolhida por ser o mesmo dia de nascimento de Pixinguinha –, vale conhecer um pouco da história dos chorões que marcaram presença na capital federal desde sua inauguração. E, tendo sido Juscelino Kubitschek o presidente que foi um dínamo de simpatia, alegria e energia, tudo só poderia acabar mesmo em samba – ou melhor, em choro. Já vinha sendo assim em 1956, na inauguração do primeiro prédio oficial da cidade, o Catetinho, palácio de tábuas projetado por Niemeyer para abrigar, provisoriamente, JK e seu séquito. Naquele 10 de novembro, a noite estrelada e fria do Planalto Central foi embalada pelo violão de Dilermando Reis, autor de Exaltação a Brasília, uma homenagem à então recém-criada capital federal. Músico de prestígio, Dilermando era amigo do “presidente bossa nova”, a quem costumava acompanhar nas primeiras visitas ao Cerrado. A afinidade entre os dois deixava bem claro o amor que Juscelino sempre nutriu pela música popular brasileira. A chegada dos músicos Com a construção de Brasília e a mudança oficial da capital – que era o Rio de Janeiro – para o Brasil central, muitos servidores, vários deles instrumentistas, vieram transferidos para cá, sem contar aqueles que, de passagem pela nova cidade em temporadas profissionais, resolveram ficar definitivamente. Foi o caso de Inácio Pinheiro Sobrinho, o Pernambuco do Pandeiro (1924 – 2011), que, depois de viver tempos gloriosos no Rio de Janeiro, tocando até com Carmen Miranda, decidiu tentar a sorte em Brasília, em 1959. Por interferência de JK, o artista conseguiu até um trabalho que não fosse ligado à boemia. “Vim para ser músico da Rádio Nacional, mas não deu muito certo e aí fui fichado na Novacap, na qual me aposentei”, contou, em entrevista ao jornal Correio Braziliense publicada em janeiro de 2010. [Olho texto=”“Vim para ser músico da Rádio Nacional, mas não deu muito certo e aí fui fichado na Novacap, na qual me aposentei”” assinatura=” Inácio Pinheiro Sobrinho, o Pernambuco do Pandeiro, em declaração publicada no jornal Correio Braziliense em 2010″ esquerda_direita_centro=”centro”] Jacob do Bandolim A relação da cidade com esses eternos chorões parecia mesmo inevitável. Em novembro de 1967, sem tocar há quatro meses, entrevado numa cama em sua casa em Jacarepaguá (Rio de Janeiro) por conta de uma crise de coluna cervical, Jacob do Bandolim recebe a visita de dois médicos de Brasília. Na verdade, tratava-se de dois chorões, que ali estavam para assistir a mais um dos marcantes saraus realizados pelo artista. Um era o cavaquinista Assis Carvalho, que se apresentou como “ginecologista”. O outro era o paraibano Arnoldo Velloso da Costa, que já conciliava o bandolim com o jaleco e não titubeou: foi logo aplicando no doente uma terapia neural recém-aprendida na Alemanha que se mostrou eficaz. [Olho texto=”“O Jacob do Bandolim gostou tanto do tratamento que veio passar uns tempos em Brasília e ficou na minha casa. Para mim foi bom, porque de dia eu trabalhava no Hospital de Base e à noite tinha aulas de bandolim com ele. Foram oito meses assim”” assinatura=”Arnoldo Velloso da Costa, médico e bandolinista paraibano, pioneiro de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] “No dia seguinte, para surpresa de todos, lá estava ele [Jacob do Bandolim] de pé”, lembra o médico e músico, atualmente com 91 anos. “Ficou tão animado que disse: ‘mas você é um grande esculápio [médico, doutor, terapeuta]!’. Como ele era escrivão da polícia, sempre tinha essas palavras diferentes na ponta da língua. O Jacob gostou tanto do tratamento que veio passar uns tempos em Brasília e ficou na minha casa. Para mim foi bom, porque de dia eu trabalhava no Hospital de Base e à noite tinha aulas de bandolim com ele. Foram oito meses assim.” Incentivador do choro Morto aos 51 anos de idade, em agosto de 1969, duas semanas depois de deixar Brasília, Jacob do Bandolim marcou presença na capital e ajudou a fortalecer o gênero musical na cidade. Isso, sobretudo, graças às inúmeras rodas de que participou, arregimentando chorões que aqui já viviam – alguns deles considerados os melhores instrumentistas do pedaço. Reza a lenda que os saraus comandados pelo artista, durante sua jornada em Brasília, alcançaram tanta fama que até o presidente Arthur da Costa e Silva chegou a programar uma apresentação exclusiva do bandolinista e seu grupo, o Época de Prata, no Palácio da Alvorada. Arnoldo Velloso da Costa sempre considerou a passagem de Jacob do Bandolim pela cidade como fundamental para o surgimento do Clube do Choro, anos depois. “Ele deixou plantada uma semente com a sua memória”, sentencia Velloso, que o viu em apresentações na Rodoviária do Plano Piloto e no Beirute da 109 Sul. “Ele tocava maravilhosamente lindo”, diz, emocionado. Minhas mãos, meu cavaquinho Era para ser uma manhã de sol, como tantas outras em Brasília, mas naquele dia sombrio de 1971, no Lago Sul, um cortador de grama quase causou uma tragédia. Num momento de fúria, o homem, que manuseava o equipamento, teve o dedo anular esquerdo decepado. Era ninguém menos do que o mestre do cavaquinho Waldir Azevedo, autor de pérolas como Delicado, Pedacinho do céu e Brasileirinho. Fazia pouco tempo que o artista, carioca do bairro da Piedade, morava na capital, à qual chegou acompanhando uma filha e o genro, funcionário transferido pelo Banco Central. Vivia deprimido e sem vontade de tocar depois de ter perdido outra filha, Míriam, de 18 anos, num acidente de carro. O grave episódio doméstico com o cortador de grama só fez piorar o estado de espírito do grande maestro do cavaquinho. Mas, com o dedo reimplantado, amparado pelos cuidados da esposa Olinda e pelo constante incentivo e interesse de amigos, parceiros, admiradores e da imprensa – todos torciam por sua volta aos palcos –, Waldir Azevedo, aos poucos, se deixa levar pela chama da música que nunca adormecera dentro de si. Cercado por vários chorões que aqui viviam, começou a participar de rodas de choro que pipocavam nos apartamentos do Plano Piloto e nas casas do Lago Sul – entre elas, a sua, onde um dia ele recebeu o futuro presidente Ernesto Geisel, amante do gênero. Finalmente, em 1975, como que renascendo das cinzas, Waldir e seu grupo se apresentam no Teatro Martins Pena. No ano seguinte, ele grava o disco Minhas mãos, meu cavaquinho, cuja música-título é praticamente um tratado de gratidão. “Eu pensei que não ia poder mais tocar, mas fiquei curado, o pedaço do dedo foi reimplantado e eu fiz essa música em agradecimento a Deus por ter podido voltar…”, lembraria o músico, tempos depois. [Olho texto=”“Eu pensei que não ia poder mais tocar, mas fiquei curado, o pedaço do dedo foi reimplantado e eu fiz essa música em agradecimento a Deus por ter podido voltar”” assinatura=” Waldir Azevedo, cavaquinista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O burburinho em torno da criação de um espaço que reverenciasse os artistas do gênero e amantes do ritmo faz renascer, de vez, a carreira de Waldir Azevedo, falecido em 1980, aos 57 anos. “Nunca pensei que pudesse sustentar a minha família com um pedacinho de madeira e quatro arames esticados. Às vezes chego a pensar que foi uma ousadia muito grande”, confessou, certa vez. Nasce o Clube do Choro Foto: Divulgação / Bento Viana É desses estilhaços da história e encontros marcantes que ficaram na poeira do tempo que aos poucos surgiu, entre instrumentistas da cidade, a ideia de um local para homenagear o mais brasileiro dos ritmos nascidos no Rio de Janeiro em meados do século 19. Sim, porque o choro está para o Brasil assim como o fado está para Portugal ou a música flamenca para a Espanha. É considerado a nossa mais genuína e autêntica identidade musical. Assim, logo as festivas e culturais reuniões que aconteciam pela cidade ganharam um caráter mais sério. Em setembro de 1977, seria lavrada, no apartamento da flautista Odette Ernest Dias – uma francesa que caiu de amores pela música brasileira –, na 311 Sul, a ata de criação do Clube do Choro. No documento, estava registrado que a agremiação se destinava “a promover a interação de músicos profissionais, amadores e pessoas identificadas com o choro e músicas brasileiras afins”, além da “organização de concertos, recitais, biblioteca e discoteca do gênero, com intenção de estimular a formação de grupos e intercâmbio com associações similares dentro e fora do país”. Participaram desse encontro antológico, entre outros, o percussionista Pernambuco do Pandeiro, o flautista Bide – primo do mestre Pixinguinha – e o bandolinista e médico Arnoldo Velloso da Costa, além de vários jornalistas e entusiastas do gênero, que aclamaram como primeiro presidente da entidade o citarista Avena de Castro, grande amigo de Jacob do Bandolim. Como os apartamentos e residências dos chorões começaram a ficar pequenos para tantos instrumentistas e convidados, a alternativa foi organizar apresentações pagas no Teatro Galpão e no Teatro da Escola Parque. “Numa dessas apresentações no Teatro da Escola Parque, o governador Elmo Serejo compareceu e amoleceu o coração ao assistir aos chorões, que faziam uma homenagem ao Pixinguinha”, recorda hoje Henrique Lima Santos Filho, o Reco do Bandolim. “Foi quando ele cedeu o vestiário do Centro de Convenções para apresentações do grupo.” Foram seis anos de intensas atividades e interatividade fervilhante entre a velha guarda de chorões e jovens artistas que passaram a conhecer aquele gênero centenário que fazia sucesso na mais moderna das cidades do país. Numa época em que as guitarras ditavam moda no cenário musical na cidade, foi fundamental a fusão criada entre o rock e outros ritmos bem brasileiros pelo revolucionário grupo Os Novos Baianos. “O Pepeu Gomes foi o cara que colocou guitarra no samba”, analisa Reco do Bandolim, na época conhecido como Jimi Reco. “A turma dos Novos Baianos apresentou para as novas gerações gente como Assis Valente, Ary Barroso e Dorival Caymmi”. Movimento e queda Após um começo promissor, o Clube do Choro mergulharia em franca decadência durante quase uma década, sendo alvo de vandalismo, roubos frequentes e falta de estrutura – o que afastou tanto os músicos quanto o público. “O governo ia retomar a sede, caso algo não fosse feito”, conta Reco, que assumiu a presidência do clube em 1993, arregaçando as mangas no processo de revitalização do espaço. “Nos quatro anos em que ficou à frente da instituição, o músico trabalhou para adequar o clube às exigências legais e estruturais e receber apoio cultural”, conta Fátima Bueno no livro Do Peixe Vivo à Geração Coca-Cola, sobre a história da música em Brasília. “Além da reforma do espaço para apresentações, ele estabeleceu agenda de eventos e superou divergências entre os defensores da roda tradicional e os partidários da abertura para a incorporação de música popular brasileira afinada com o choro.” Patrimônio Imaterial Elevado à condição de Patrimônio Imaterial de Brasília em 2007, o Clube do Choro, hoje, é uma referência nacional e internacional. Seu complexo cultural, projetado por Oscar Niemeyer em 2006, abriga ainda o clube, uma escola de música – inaugurada em 1998 – e um centro de referência e memória do choro. Sem qualquer “filiação ideológica ou partidária”, como gosta de frisar Reco, o espaço é um dos projetos de música instrumental brasileira mais longevo e bem-sucedido da história da MPB, com mais de 2,5 mil shows apreciados por um público superior a 750 mil pessoas. Uma experiência de sucesso que tem despertado interesse de outros entusiastas da música e do choro em vários países. “Já viajamos o mundo inteiro dando palestras sobre o Clube do Choro, contando a história do gênero por meio do repertório de vários artistas”, orgulha-se Reco do Bandolim. “É um ponto de encontro democrático da cidade que prima pela qualidade da música apresentada e excelência dos músicos brasileiros, hoje, por meio da nossa escola, exportando seus talentos para todos os lados.”
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Seminário Investe Turismo vira palco de exaltação de Brasília no Clube do Choro
Força-tarefa reúne representantes de Ministério do Turismo, Sebrae e Embratur (gestor nacional), além de Sebrae-DF e Secretaria de Turismo (local) | Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília Integrante do Programa Investe Turismo, Brasília faz parte de uma das trinta rotas turísticas estratégicas do Ministério do Turismo. E um dos objetivos do governador Ibaneis Rocha é justamente resgatar o esplendor que a capital federal significava para o mundo, há sessenta anos, com suas linhas arquitetônicas e urbanísticas – que, segundo especialistas, não encontram paralelo em lugar algum. Foi dessa forma que o governador em exercício do Distrito Federal, Paco Britto, descreveu a cidade – que tem o título de Patrimônio Mundial da Humanidade – durante o Seminário Investe Turismo no DF, realizado nesta quinta-feira (25) no emblemático Clube do Choro, no Setor de Divulgação Cultural. Na opinião do governador em exercício, não há indústria mais pujante do que o turismo. “Brasília tem um potencial imenso a partir desse verdadeiro museu a céu aberto, com reconhecidos monumentos da arquitetura, além de contar com uma rede de hotéis e restaurantes de alta qualidade”, elogiou, acrescentando referência à temporada dos ipês, um dos símbolos da capital e marca do próprio GDF na gestão Ibaneis. Mas Paco Britto reconheceu que há ainda muito o que fazer. Ele frisou, por exemplo, que o Teatro Nacional, fechado há sete anos, será inteiramente recuperado. “As obras serão iniciadas nas próximas semanas”, garantiu. Paco falou ainda sobre as obras de recuperação da estrutura dos grandes vãos da rodoviária do Plano Piloto, que passa por uma reforma integral. O governador em exercício também lembrou que o ICMS de combustível no DF é “o mais barato do país”. Brasiliense Representando o ministro, o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, Aluizer Malab, contou que o Clube do Choro foi escolhido para o local do evento por ser “essencialmente brasiliense” e pelos seus 42 anos de existência. Também revelou que o local recebeu visita de empresários franceses que, encantados com o que viram, levaram a ideia para França, reproduzindo um clube de choro similar em Paris. Já o presidente da Embratur, Gilson Machado, elencou o turismo como prioridade no governo Bolsonaro. “Estamos fazendo nosso dever de casa”, disse, apresentando números como resultados. Segundo ele, são mais de 52 atividades relacionadas ao setor; e, neste ano, serão mais 7 milhões de empregos (no ano passado, girou em torno de 6 milhões e 850 mil) gerados pelo turismo. “Brasília está no centro das atenções do país. Cinquenta por cento das matérias (relativas ao setor) estão aqui; e 90% dos turistas acabam voltando”, acrescentou o dirigente, dando como exemplo de atração turística a natureza selvagem da Chapada dos Veadeiros. Outros pontos destacados por Gilson Machado durante o seminário foi o interesse dos chineses em conhecer a capital e o Aeroporto Internacional de Brasília – que, na sua opinião, “é uma obra de arte”. “Não há turismo sem aviação”, comparou. Grupo Choro Livre cuidou da trilha sonora durante a realização do evento setorial | Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília Também participaram do evento a secretária do turismo do DF, Vanessa Mendonça; o presidente do Clube do Choro, maestro Reco do Bandolim; o presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles; e o grupo Choro Livre, que presenteou os convidados com apresentações musicais. Parlamentares, embaixadores, diretores e outros convidados prestigiaram o evento. Para Vanessa Mendonça, o Investe Turismo é uma importante ferramenta para qualificar estratégias de trade (negócios/operações comerciais), atrair investimentos, estruturar a atividade nas cidades beneficiadas e melhorar a governança do setor. “Brasília tem uma diversidade de atividades turísticas muito grande. Essa ação fortalece os poderes público e privado. Estamos focados para fomentar a classe produtiva. Com esse programa, nós ganhamos musculatura para atingir nossos objetivos”, disse a chefe da pasta na capital brasileira. Seminário O seminário tem o intuito de apresentar a atores públicos e privados, ligados à atividade turística, ações do Programa Investe Turismo, bem como linhas de crédito e outros mecanismos para auxiliar na estruturação e qualificação da atividade turística. Para execução desse programa foi criada uma estrutura de gestão descentralizada e compartilhada, formada por um comitê de gestão nacional (Ministério do Turismo, Sebrae e Embratur) e um comitê de gestão local (Sebrae-DF e Secretaria de Turismo). O principal desafio, durante a implementação, é a criação de redes de cooperação nas rotas estratégicas, com representantes públicos e privados de cada rota. Durante a programação, entre outras atividades, foi exibido aos participantes um vídeo com todos os projetos, ações e iniciativas do programa.
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