Complexo Cultural de Planaltina recebe a mostra Lumiato com três peças de teatro de sombras
Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC-DF) e apoio do Complexo Cultural de Planaltina, a Mostra Lumiato, com sessões gratuitas de teatro de sombras, promete encantar públicos de todas as idades, nos próximos três fins de semana. A iniciativa, realizada pela Companhia Lumiato Teatro, é uma referência nacional e internacional na linguagem do teatro de sombras contemporâneo e apresenta três espetáculos que combinam arte visual, narrativa poética e temáticas sensíveis e relevantes. O teatro de sombras é uma linguagem em que utiliza luz e sombra, em projeções de silhuetas de personagens, figuras e cenários. O projeto é voltado a estudantes dos ensinos fundamental e médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) ー tanto da rede pública como da privada ー e aberto a famílias e à comunidade em geral. A mostra reúne as montagens Iara – O Encanto das Águas, 2 Mundos e Memória Matriz. Os espetáculo da Mostra Lumiato propõem reflexão sobre lendas indígenas e colonização da América, entre outros temas | Fotos: Divulgação/Diego Bresani De acordo com os organizadores, cada obra propõe uma experiência artística única e reflexiva, abordando desde lendas da cultura indígena até questões ligadas à colonização das Américas e à memória feminina transmitida por gerações. O diretor e fundador da Cia. Lumiato, Thiago Bresani, conta que a mostra é resultado do trabalho de pesquisa da companhia com a linguagem do teatro de sombras para diferentes faixas etárias. “Cada espetáculo tem uma faixa etária e é diferente dentro dessa linguagem. Com isso, o público terá três percepções e experiências diferentes com a linguagem”, explica. Bresani conta que algumas apresentações contam com tradução em libras (língua brasileira de sinais) e audiodescrição. As peças Cada espetáculo é dedicado a uma faixa etária ⇒ Iara – O Encanto das Águas (classificação livre) apresenta a história de um jovem indígena que tem um sonho enigmático com uma mulher sobrenatural. Em busca de respostas, ele recorre ao pajé da aldeia e acaba descobrindo os mistérios da lenda da sereia brasileira, mergulhando também nas profundezas do próprio destino. Sessões abertas ao público: sexta-feira (8), às 10h, 15h e 19h, e sábado (9), às 17h. ⇒ 2 Mundos (classificação 12 anos) é inspirado no processo de colonização, propõe uma reflexão sobre o encontro — e o confronto — entre culturas. A partir de um conflito trágico, a narrativa aponta para uma nova possibilidade de esperança e reconstrução. Sessões abertas ao público: sexta-feira (15), às 15h e 19h, e sábado (16), às 19h. ⇒ Memória Matriz (classificação 14 anos) aborda a relação entre mãe e filha, marcada pelos legados geracionais e pelas tecnologias de gênero que determinados contextos históricos impõem sobre o processo de tornar-se mulher. Com delicadeza e força, o espetáculo provoca uma reflexão sobre identidade, afeto e resistência. Sessões abertas ao público: sexta-feira (22), às 15h e 19h, e sábado (23), às 19h.
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Sem programa para o fim de semana? Aproveite a agenda cultural de Brasília
Após a agitação dos bloquinhos de rua do Carnaval, este fim de semana oferece diversas opções culturais proporcionadas pelos equipamentos públicos do Distrito Federal. A programação conta com exposições, teatro, dança, lançamentos de livros e músicas, brechós e comédia- tudo com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Espaço Cultural Renato Russo A Cia de Comédia é uma das atrações do Espaço Cultural Renato Russo | Foto: Divulgação Localizado na 508 Sul, o Espaço Cultural Renato Russo traz uma diversidade de atrações culturais no sábado (17) e no domingo (18). Um dos destaques é a Cia de Comédia 100 Punch no sábado, às 20h, no Teatro de Bolso. A classificação indicativa é de 16 anos, e o ingresso pode ser adquirido pelo Sympla. Na Sala Multiúso do espaço público, o espetáculo teatral Onírico toma forma entre esta sexta-feira e domingo, às 19h. Retornando para a segunda temporada, a apresentação foi construída a partir da discografia da cantora e compositora Taylor Swift. A peça retrata a jornada de uma escritora em busca de uma história que recomeça sempre que um coração tem a oportunidade de amar. A classificação indicativa é de 14 anos, e a entrada custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Já o Teatro Galpão Hugo Rodas será palco do espetáculo de dança Corpus, da companhia de dança afro-contemporânea Corpos Entre Mundos. A apresentação, que traz uma reflexão sobre o conceito de corpo ser amplo e não algo perfeito e facilmente definido, será às 20h, no sábado e às 18h no domingo. A classificação é livre, e os ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla. A mostra ‘Metamorfoses: fluxos entre cores e formas‘ está em cartaz na Galeria Rubem Valentim | Foto: Divulgação Ainda no Renato Russo, a Galeria Rubem Valentim segue com a exposição Metamorfoses: fluxos entre cores e formas, do pintor costa-riquenho-alemão Osvaldo Orias. As obras estarão disponíveis para visita até 3 de março, de terça a domingo, das 10h às 20h. As pinturas sintetizam as impressões e inspirações do artista sobre a paisagem brasileira, bem como as influências centro-americanas e europeias. A entrada é gratuita, e a atração é indicada para todos os públicos. Atrações diversificadas No sábado, o Complexo Cultural de Planaltina será o ponto de lançamento do livro Selenitas, do autor Gê Vitor, às 20h. A obra mergulha nas histórias e situações do povo cigano, focando o universo feminino da cultura. Embora aborde questões sociais de maneira séria, a narrativa busca um olhar mais profundo em encantamentos, movimentos musicais, paladares e tradições ritualísticas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos mesmos dia e local, serão ministradas aulas de balé do Studio Bruna Soares, às 12h30. No domingo, o maracatu toma o espaço na rua, com o grupo Tumaraca, às 13h. Mais tarde haverá aulas gratuitas de capoeira de Angola, com a turma do No Pé do Berimbau. Já o Complexo Cultural de Samambaia recebe mais uma edição do Perifa Brechó, com artesanato e gastronomia , além de uma DJ. O evento será no sábado, entre as 15h e as 19h. O Espaço Infinu, por sua vez, será palco da performance Travesti brasileira, com a artista Medro. A entrada é gratuita, e o evento terá início às 20h deste sábado.
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Festival de cinema para crianças é destaque neste domingo (10)
Neste fim de semana iniciou-se o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e, no domingo (10), a criançada já pôde se divertir com uma programação para lá de especial no Cine Brasília. O chamado “Festivalzinho” reuniu 10 curtas-metragens com classificação livre para sensibilizar o público infantil para o cinema nacional. A programação para as crianças se repete no dia 16 de dezembro, às 10h; e no Complexo Cultural de Planaltina nos dias 13, às 9h, e 14 de dezembro, às 14h. A entrada é gratuita. Dirigido à criançada, o “Festivalzinho” reuniu 10 curtas-metragens com classificação livre para sensibilizar o público infantil para o cinema nacional | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O “Festivalzinho” é como se fosse um programa no qual os filmes passam em sequência, podendo cada um ter entre um e 20 minutos. A duração total das exibições é de aproximadamente uma hora. Antes de iniciar com as mostras, a criança tem a oportunidade de assistir a um teatro ao vivo com duas apresentadoras que introduzem, de forma lúdica e educativa, temas sobre o cinema local. O ‘Festivalzinho’ conta com a participação de duas apresentadoras que introduzem, de forma lúdica e educativa, temas sobre o cinema local “É uma oportunidade única para as crianças conhecerem o cinema brasileiro. Não é uma exibição comum, são pessoas que não estão no meio comercial, mas estão fazendo arte tão boa quanto. São diversos curtas em formatos diferentes, como clipe e animação. Para as crianças, isso é ótimo porque é dinâmico e permite que elas tenham contato com várias linguagens em uma só ida ao Cine Brasília”, defendeu uma das apresentadoras, Paula Sallas. Para a apresentadora Elisa Carneiro, o mais importante é conscientizar as crianças sobre a qualidade das exibições que são produzidas no Brasil. “O ‘Festivalzinho’ também é uma formação de público. Hoje, as salas de filmes estão sempre dentro de shoppings. Aqui, fica em uma quadra. O nosso papel, antes de o filme começar, é de fazer essa mediação para embarcar no universo da arte”, afirmou. A funcionária pública Ada Cordeiro, 40 anos, é mãe do Joaquim, de dois anos. Eles participaram do Festivalzinho e elogiaram os filmes exibidos. “Foi ótimo e muito interessante. O Joaquim interagiu bastante no último, do Papai Noel. Foi a primeira vez dele no cinema e ele não tem hábito de assistir televisão, então foi uma experiência única”, avaliou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A nutricionista Aline Figueiredo, 43 anos, também levou o filho Miguel, de oito anos, para assistir aos curtas. Para ela, é importante incentivar as criações nacionais. “É a primeira vez que a gente vem ao ‘Festivalzinho’. Achei superlegal. O mais divertido é a criançada vir e sair do cinema tradicional e incentivar a assistir aos filmes que são feitos aqui”, pontuou. A Aline também é uma frequentadora assídua do festival de cinema mais longevo do país. De acordo com ela, a participação no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é de longa data, hábito estimulado pelo pai que, agora, é repassado por ela ao filho Miguel. “Eu lembro quando eu era criança, meu pai me buscava na Escola Classe e a gente vinha de uniforme assistir aos filmes. Era tradição. Esse ano não vou deixar de participar, tentarei vir na terça-feira”, compartilhou. Para conferir a programação completa do evento, acesse o site do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
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Plano vai otimizar gestão do Museu Histórico e Artístico de Planaltina
O Museu Histórico e Artístico de Planaltina (MHAP) ganhará duas ferramentas fundamentais para a gestão do espaço cultural: um plano museológico e um regimento interno. O documento será apresentado à comunidade em 8 de novembro, às 10h, durante audiência pública no Complexo Cultural de Planaltina. De grande valor patrimonial para o DF, o Museu Histórico e Artístico de Planaltina (MHAP) conta a história da construção de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Instalado em um casarão do final do século X19, exemplar do estilo colonial rústico, o MHAP tem um forte valor histórico para o Distrito Federal. O espaço serviu de hospedagem para comissões e caravanas que vieram ao Planalto Central para realizar os estudos que fundamentaram a criação da nova capital do Brasil. “O acervo do museu também conta a história da construção de Brasília por meio de fotos, móveis e utensílios de época. Um dos primeiros pianos da capital federal está aqui, por exemplo”, afirma o administrador de Planaltina, Wesley Fonseca Fraga. “O valor cultural do MHAP é incomensurável. Por isso, buscamos formas de melhorar a organização e o gerenciamento do local.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O desenvolvimento do plano museológico foi orientado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com a participação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). O documento foi baseado na legislação brasileira para museus e nas recomendações fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Museus (lbram), pelo Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pelo Conselho Internacional de Museus (Icom). “É um conjunto de orientações e regras que devem ser seguidas por funcionários, visitantes e expositores, para que tudo que seja feito dentro do museu siga uma legislação específica. O plano evitará que a maneira de gerir o MHAP varie de gestão para gestão”, explica Fraga. “O documento que será apresentado na audiência pública deve passar pelo crivo da comunidade. Estamos abertos a fazer modificações, de acordo com as sugestões apresentadas.” Audiência pública – Apresentação do plano museológico do MHAP ? Data: 8 de novembro ? Horário: 10h ? Local: Complexo Cultural de Planaltina (ao lado do prédio da Administração Regional).
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Teatro recebe R$ 20 milhões do GDF em quatro anos
Nesta terça-feira (19) é comemorado o Dia Nacional do Teatro, data que homenageia uma das manifestações artísticas mais antigas do mundo. Nos últimos quatro anos, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 20 milhões em diversos espaços públicos que abrigam a arte. De acordo com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a pasta é responsável pela gestão de 13 equipamentos públicos (espaços culturais) que estão aptos para receber apresentações cênicas no DF. Entre eles estão palcos tradicionais na região central como o Cine Brasília, o Complexo Cultural Renato Russo, o Eixo Cultural Iberoamericano e locais responsáveis por descentralizar a arte, como os Complexos Culturais de Planaltina e Samambaia e a Casa do Cantador, em Ceilândia. Projetos da Secretaria de Cultura levam o teatro para locais como escolas | Foto: Arquivo/Agência Brasília O subsecretário do Patrimônio Cultural da Secec, Felipe Ramon, afirma que “existe a previsão de ampliação da acessibilidade do público e da oferta de espetáculos teatrais dentro dos equipamentos da Secretaria de Cultura.” R$ 2 milhões via FAC Programas como o Fundo Nacional da Cultura (FAC) e a Lei de Incentivo à Cultura (LIC) são importantes instrumentos de fomento ao teatro na capital federal | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O fomento à expressão artística pelo GDF vai além dos espaços públicos e também envolve o investimento em projetos teatrais por meio de R$ 2 milhões do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do DF, que leva o teatro de forma gratuita para a população, por meio de apresentações nos equipamentos públicos, nas escolas e até mesmo nas ruas. “A política para teatro, pelo FAC, é via editais públicos. Lançamos o edital com várias categorias e os artistas viram proponentes de propostas de todas as linguagens artísticas, muitas delas de teatro. Então, existem linhas que são direcionadas para o teatro e projetos livres também na área. Tudo vai depender de como o agente cultural se inscreve. Esse ano estão disponibilizados, até o momento, R$ 2 milhões para contemplar o teatro em dois módulos diferentes do FAC”, explica Cecília Carvalho, coordenadora do fundo de apoio da Secec. O FAC é o principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secec, que oferece apoio financeiro para projetos selecionados por editais públicos. A principal fonte de recursos do fundo consiste em 0,3% da receita corrente líquida do GDF. [Olho texto=”“Temos vários mecanismos de fomento no DF que permitem que a cultura permaneça como atividade além do entretenimento, como economia criativa que gera emprego e renda”” assinatura=”Arthur Cavalcante, ator e produtor cultural” esquerda_direita_centro=”direita”] Produtor e ator de teatro há 25 anos, Arthur Cavalcante é um apaixonado pela arte e destaca a importância do fomento para a classe artística e para a população. “O FAC é referência para o Brasil e precisa ser louvado, é um grande fomento para a cultura do DF. Temos o edital de fluxo contínuo, que permite que a cultura do DF saia para outros lugares. Além disso, temos a Lei de Incentivo à Cultura (LIC), que é muito interessante. Então, temos vários mecanismos de fomento no DF que permitem que a cultura permaneça como atividade além do entretenimento, como economia criativa que gera emprego e renda”, comemora Cavalcante. O Programa Conexão Cultura DF é voltado à promoção e difusão da arte e cultura produzida no quadradinho e também engloba o teatro. “As vagas podem abranger manutenção dos grupos, circulação externa de projetos locais para fora do DF, qualificação e formação daqueles que trabalham com o teatro e do público em geral. Também estão inclusos montagem de espetáculos, figurinos e cenografia”, diz a diretora de Implementação e Fomento de Modalidades Culturais da Secec, Suzana de Bortoli. Espaço para crescer [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Arthur Cavalcante acredita que Brasília é reconhecida nacionalmente por ser um celeiro de produção teatral e que a arte ainda tem um amplo espaço para crescer na cidade. “Temos uma cena efervescente, que cada vez mais está se consolidando com grupos e artistas. Sinto que temos a liberdade de criar e conceber formas diferentes de produção e ainda muito espaço para crescer, com um público que entende o valor da arte de Brasília”, acredita o ator e produtor. Para ampliar ainda mais as manifestações artísticas de Brasília, o GDF está reformando o Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS), com investimentos de R$ 60 milhões. A primeira etapa da obra consiste na construção da infraestrutura para atender às normas vigentes, com duas novas saídas de emergência e um reservatório de incêndio, e no restauro da Sala Martins Pena e da fachada marcante do teatro. Com a reforma, a capacidade da sala, inclusive, será ampliada de 407 para 497 espectadores. A reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro receberá investimento de R$ 60 milhões | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O Teatro Nacional foi projetado por Oscar Niemeyer em 1958 para ser o principal equipamento cultural da nova capital do Brasil. Foi chamado inicialmente de Teatro Nacional de Brasília, mas, a partir de 1989, mudou de nome em homenagem ao maestro e compositor que fundou a orquestra sinfônica do Teatro.
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Cinema, teatro e shows animam Brasília neste fim de semana
As atrações incentivadas pelas secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec) e de Turismo (Setur) contemplam gostos diversos a partir desta quinta (7), indo do sertanejo a exposições, passando por peças de teatro e outras atividades culturais. Escolha seu evento para aproveitar esse feriadão! Mundo agro A capital do país é palco do agronegócio com a chegada da Expoabra 2023, na Granja do Torto. A exposição ocorre até 17 de setembro, com entrada gratuita para todos os públicos. A Setur estará presente com um estande para promover Brasília por meio de um tour virtual gratuito e de distribuição de material turístico. Na programação diurna, chamam a atenção a exposição de raças bovinas como senepol e nelore e de raças equinas, como mangalarga marchador e árabe. O evento conta com palestras e oficinas para quem vive ou se interessa pelo agronegócio. Entre os temas, a influência do fenômeno El Niño, fruticultura, um olhar atento à influenza aviária e as previsões climáticas. À noite, sobem ao palco nomes da música sertaneja, incluindo João Gomes, Tarcísio do Acordeon, Felipe Araújo e Zezé di Camargo e Luciano. Teatro Fotos: Divulgação Entre as atrações culturais que a capital recebe neste fim de semana, está o espetáculo Cidade sem Palavras, com entrada gratuita, sábado (9) e domingo (10), às 20h, no CIA Lábios da Lua, localizado no Setor Sul do Gama. Idealizado pela trupe Trabalhe Essa ideia, a peça mostra uma cidade com pessoas sem nomes próprios e restritas ao uso de apenas algumas palavras, uma condição imposta pela prefeita. Sob o argumento de construir um mundo ideal, a prefeita indica a função que cada habitante terá – até o dia que nasce um menino que a deixa sem palavras. Neste fim de semana o Grupo Pele apresenta O Labirinto de Vidro, na sala Yara Amaral do Sesi de Taguatinga. O espetáculo une dança, circo e música autoral para explorar as complexidades da realidade atual, marcada pelo isolamento social e pela constante exposição nas redes sociais. As sessões serão sexta (8), às 20h, e domingo (10), às 19h. A classificação indicativa é livre e os ingressos estão disponíveis no site do Sympla. A única peça de teatro escrita por Gabriel García Márquez volta aos palcos de Brasília. Diatribe de Amor conta a história da personagem Graciela Jaraiz de la Vera, que se prepara para comemorar bodas de prata, deixando claro que a festa será a última da vida dela. O monólogo, que fala sobre o machismo, será exibido de sexta (8) e sábado (9), às 20h, e domingo (10), às 19h, no Espaço Cultural Renato Russo. Os ingressos estão disponíveis pelo Sympla. E no CEU das Artes de Ceilândia, o Grupo Tripé apresenta a peça Todo Mundo Perde Alguma Coisa aos 8 anos, que retrata a transição da infância para a adolescência na socialização de crianças, abordando masculinidade, violência, culto às armas, padronização de corpos, entre outros temas. A classificação é para 16 anos e as sessões serão de sexta (8) a domingo (10), sempre às 20h. Sábado também tem sessão às 17h. Os ingressos são gratuitos e estão disponíveis no Sympla. Exposições O Museu Vivo da Memória Candanga recebe a exposição Wombverso, de Tainá Fulô. A artista busca enaltecer a energia feminina e a estética das artes de origem africana e ameríndias. A expressão “Wombverso” é a união das palavras “womb”, que em inglês significa útero, e “universo”. No Espaço Cultural Renato Russo, na Galeria Parangolé, você poderá visitar a exposição Circuito Utópico, de Ricardo Luiz, que conta com cerca de 30 obras, feitas de 2019 até hoje, entre elas estruturas retrátil dobradas em papel, tensionadas com cabos de aço. Na Galeria Rubem Valentim, o Espaço Cultural Renato Russo apresenta a exposição Pele, Barro, Pedra, Grafite, Rio. O projeto realiza exposições individuais simultâneas de cinco artistas – Fiamma Viola, Isabela Joachims, Lea Juliana, Marianne Nassuno e Triz de Oliveira Paiva – visando aprofundar as narrativas de cada um. Cinema O Cine Brasília exibe a 12ª Mostra Ecofalante de Cinema, com filmes pautados por questões socioambientais, com entrada franca para todas as sessões. Para conferir os trailers e a programação completa é só acessar o site. Na quinta-feira (7) um dos destaques é Vento na Fronteira, de Laura Faerman e Marina Weis, sobre a resistência feminina de uma comunidade indígena frente ao agronegócio na fronteira do Brasil com o Paraguai. Também é destaque o longa A Invenção do Outro de Bruno Jorge, que traz um dos últimos registros do indigenista Bruno Pereira, morto em 2022 ao lado de Dom Philips por questões ligadas ao direito à terra indígena e ao combate ao garimpo ilegal. Na sexta-feira (8) os destaques são dois filmes: Amazônia, a nova Minamata?, de Jorge Bodanzky, sobre a luta do povo Munduruku contra o garimpo que contamina seus rios e alimentos; e O Sonho Americano e Outros Contos de Fadas, da sobrinha-neta de Walt Disney e ativista Abgail Disney e Kathleen Hughes, sobre a crise da desigualdade americana. No sábado (9), a produção americana Filhos do Katrina, de Edward Buckles Jr., e a coprodução entre EUA e Quênia, Free Money, dirigida por Lauren DeFilippo e Sam Soko se destacam. O primeiro por investigar os limites da devastação ambiental com os prejuízos deixados pelo furacão Katrina, que devastou New Orleans em 2005. O segundo por abordar as consequências de um experimento socioeconômico de renda básica universal (RBU) na aldeia queniana de Kogutu. No domingo (10), os longas Exu e o Universo, de Thiago Zanato, e Amor e Luta em Tempos de Capitalismo, de Basile Carré-Agostini, estão em exibição na tela do cinema. O título brasileiro trata da descolonização do pensamento e fortalecimento do legado Iorubá pelo mundo. Já o francês conta a história de um casal de sociólogos especialistas há mais de cinco décadas em temáticas da desigualdade frente ao acúmulo dos ultrarricos. Complexos Culturais Nesta quinta (7), o Complexo Cultural de Samambaia traz uma Oficina de Capoeira. O espaço também apresentará a peça musical Clássicos do Cinema, às 11h, com entrada franca. O Festival Ouço Vozes também ocorre no Complexo Cultural de Samambaia, sábado (9) e domingo (10), com atividades ligadas à culturas suburbanas em Samambaia. Envolverá música, circo, literatura, cinema, graffiti e manifestações de rua de forma geral. E no sábado (9), o Complexo Cultural de Planaltina recebe o Miss Continente Planaltina 2023.
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Atrações para o fim de semana na capital
Diversas atrações culturais como exposições, cinema e feiras serão realizadas a partir desta quinta-feira (3) até domingo (6). Os eventos contam com apoio financeiro do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). Fique por dentro da programação gratuita para curtir o fim de semana! Exposição A mostra Projeto Corpo em Movimento: A Coreografia da Luz, que ocupa o Espaço Cultural Athos Bulcão da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), começou em 1º de agosto e vai até 1º de setembro, com entrada gratuita. A mostra com cerca de 40 imagens é resultado de três anos de trabalho da fotógrafa Júlia Salustiano com mais de 60 artistas brasileiros. As imagens foram feitas com bailarinos e acrobatas, tendo como tema a expressão corporal e a relação entre corpo e espaço, em cenários urbanos, parques, sítios históricos e locações abandonadas. Os ensaios foram realizados em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Santos, com integrantes de grandes companhias de dança nacionais, como Grupo Corpo, Cia de Dança Deborah Colker, Balé da Cidade de São Paulo e São Paulo Companhia de Dança. A mostra ‘Projeto Corpo em Movimento: A Coreografia da Luz’ fica até 1º de setembro no Espaço Cultural Athos Bulcão da CLDF | Foto: Divulgação/Júlia Salustiano Além das fotos, o público pode assistir a vídeos com artistas brasilienses retratados na mostra, dançando e falando sobre sua arte. Também estarão disponíveis para venda exemplares do livro Corpo em Movimento. Livre para todos os públicos, a exposição está aberta de segunda a sexta-feira das 8h às 19h e sábados e domingos das 9h às 17h. Feiras [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A terceira edição da Feira da Uva e do Vinho começa nesta sexta-feira (4), no Parque de Exposições de Planaltina, envolvendo gastronomia e artesanato. Também haverá shows locais e nacionais, tudo com entrada gratuita. A feira conta com a participação de produtores locais de uva e de vinho, que vão disponibilizar produtos, degustações e comercialização da fruta e derivados. O evento segue até o próximo dia 13. A visitação aos salões de exposições vai das 10h às 22h, aos sábados e domingos, e das 18h às 22h, de quarta a sexta-feira. Os shows, em cada um dos dias, estão previstos para iniciar às 23h. Confira os artistas de cada dia neste primeiro fim de semana: ? Sexta-feira (4): George Henrique & Rodrigo ? Sábado (5): Rick & Renner ? Domingo (6): Guilherme & Santiago Turismo [Olho texto=”“O turismo automobilístico é de extrema importância por atrair um público fiel para a nossa cidade, além de oferecer a oportunidade de reunir famílias com diversas atrações”” assinatura=”Cristiano Araújo, secretário de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília vai sediar, entre esta quinta-feira (3) e domingo (6), a 2ª edição do Brasília Auto Indoor, o maior evento automobilístico indoor do DF. O evento será promovido no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade e contará com exposição de carros e motos, antigos e modificados, além de shows ao vivo de bandas locais e covers. A Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur) estará presente com o Centro de Atendimento ao Turista Móvel (CAT Móvel), oferecendo informações sobre os produtos e serviços turísticos no Distrito Federal e Entorno, distribuindo mapas, guias turísticos e materiais promocionais, de forma individual. A programação, gratuita, é aberta a todos os públicos, com espaços Mulher e Infantil, arena gamer, autorama, minimuseu e praça de alimentação. Cerca de seis mil pessoas devem participar do evento. “O turismo automobilístico é de extrema importância por atrair um público fiel para a nossa cidade, além de oferecer a oportunidade de reunir famílias com diversas atrações”, destaca o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Na edição deste ano está previsto o 1° Leilão de Veículos Antigos de Brasília, neste sábado (5). Confira a programação: ? Quinta-feira (3): 15h às 0h: Abertura e exposição de carros e motos (antigos e modificados) 22h: Show com a banda cover Guns’N’Roses (SP) ? Sexta-feira (4): 19h: Curso de Pin-ups (mulheres reais, ilustradas em calendários e murais, populares nos anos 50 e 60) – Anfiteatro ? Sábado (5): 0h: Início das vendas do 1º Leilão de Veículos Antigos de Brasília – Presencial e online com transmissão nacional pelo Instagram 9h às 18h: Largada do 5º Rally de Brasília Histórica 4ª etapa Nacional de Veículos Antigos 22h: Show com a banda Queen Tribute Brazil (SP) – Palco principal Cinema O documentário ‘Máquina do Desejo’, que trata sobre a vida e o legado do fundador do Teatro Oficina, José Celso Martinez Corrêa, está em cartaz no Cine Brasília | Foto: Divulgação Entre os destaques no Cine Brasília, está o documentário Máquina do Desejo, que revela a vida e o legado do dramaturgo, ator e diretor do Teatro Oficina, José Celso Martinez Corrêa. Fundador do Teatro Oficina, ele destacou-se por uma linguagem ousada, que fomentou uma revolução nas artes cênicas do Brasil. Zé Celso, como era conhecido no meio teatral, faleceu há um mês, aos 86 anos de idade, devido aos ferimentos causados por um incêndio que atingiu sua residência. O filme em cartaz mostra sua jornada no Teatro Oficina e retrata 60 anos de trabalho e história política e artística do Teatro Oficina Uzyna Uzona, tendo Zé Celso à frente como figura central. Também integrando a programação desta semana está o premiado filme Despedida, que conta a história de Ana que, após a triste perda de sua avó, retorna à casa onde sua mãe nasceu, imersa em lendas sobre bruxas e seres misteriosos. Outra estreia da semana é a obra Depois de ser cinza, filmado em Porto Alegre e na Croácia. O filme conta a história de três mulheres envolvidas com o mesmo homem, com quem compartilham momentos e lugares especiais diferentes. Depois de ser cinza possui recursos de acessibilidade em Libras, legendas e audiodescrição por meio do aplicativo Mobi LOAD. O curta Arco do Tempo, de Juan Rodrigues, será exibido como abertura do longa em todas as sessões. O Cine Brasília fica na Asa Sul, Entrequadra 106/107. Mais informações como as sinopses, trailers e horários dos filmes estão disponíveis no site do Cine Brasília. Os ingressos estão à venda na bilheteria ou por meio deste link. Complexo Cultural Espetáculo de literatura cordel é a atração no Complexo Cultural de Planaltina no domingo (6) | Foto: Divulgação Um espetáculo de contação de histórias musicalizada ocorrerá neste domingo (6), às 16h, no Complexo Cultural de Planaltina (CCP). A apresentação utilizará o patrimônio cultural nacional da literatura de cordel e será na parte externa da arena, com entrada gratuita. Letícia Mourão estará contando histórias em forma de poesia juntamente com o músico Kleyton Santos. O evento será para toda a família, visando diversão e cultura por meio do teatro de rua e da cultura popular.
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Teatro, música e bonecos com a mão em espetáculo gratuito em Planaltina
Cleitinho é um funcionário dedicado de um circo que sonha em sair dos bastidores da trupe para brilhar no picadeiro. Um desafio que se torna gigante por ele não nutrir formas humanas, mas traços de um boneco feito com os movimentos mágicos das mãos. Eis a trama do espetáculo Crisálida, trabalho inédito do coletivo Por Um Fio, exibido neste sábado (17) no Complexo Cultural de Planaltina, às 18h. Realizado com aporte de quase R$ 40 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), o projeto une teatro, música e seres inanimados para encantar o público. O espetáculo ‘Crisálida’ é resultado de cinco meses de pesquisas e experimentos na elaboração do cenário, criação dos personagens e enredo | Foto: Caren Henrique “É um projeto muito alegre, espontâneo e feliz”, resume Mike de Brito, um dos intérpretes em cena junto com Cristina Paz. “É um projeto onde a gente brinca muito, ainda mais porque trabalhamos com teatro de formas animadas. A expectativa é grande porque é nossa primeira produção pós-pandemia”, admite o artista. Criada em Planaltina, a trupe Por um Fio já se apresentou em vários locais da cidade, mas será a primeira vez no complexo cultural da região administrativa. “Para gente, está sendo muito gratificante se apresentar no espaço cultural de Planaltina, ainda mais na cidade onde o coletivo se criou e ainda continua produzindo”, destaca Mike. “Estamos muito felizes”, confessa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Crisálida é resultado de cinco meses de pesquisas e experimentos na elaboração do cenário, criação dos personagens e enredo. Os projetos do grupo, também formado pelo diretor Luciano Czar, a produtora Mariana Camargo, o sonoplasta Matheus Ribeiro e a intérprete de libras Lua Nzinga, são sempre norteados por elementos da arte popular, urbana e contemporânea. “Nos nossos trabalhos, utilizamos a arte como forma de transformação social, identidade, cidadania e expressão”, acrescenta Mariana Camargo. Serviço Espetáculo Crisálida Quando: neste sábado (17), às 18h Onde: no Complexo Cultural de Planaltina Classificação indicativa: livre para todos os públicos A entrada é gratuita, e os ingressos devem ser retirados antecipadamente no site www.sympla.com.br ou na bilheteria do Complexo Cultural de Planaltina.
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