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Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)

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Representantes da Secretaria de Saúde do Maranhão visitam centro de diabetes e hipertensão do DF

O Centro de Atenção às Pessoas com Diabetes e Hipertensão (Cadh) abriu as portas para uma visita técnica de representantes da Secretaria de Saúde do Maranhão (SES-MA) durante esta semana. O encontro ocorreu na Policlínica do Paranoá, onde funciona o ambulatório.  No Distrito Federal, a unidade é especializada em doenças crônicas de alto e muito alto risco e referência nacional como unidade do Centro Colaborador do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) no projeto de Planificação da Atenção à Saúde. Delegação maranhense veio acompanhar o atendimento e conhecer mais sobre o funcionamento da unidade, que é referência nacional | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Com uma Atenção Primária forte, resolutiva, capaz de promover a comunicação entre os variados dispositivos de saúde, é possível oferecer um cuidado integral e contínuo ao usuário”, observou o coordenador estadual do projeto Planifica Maranhão, Saulo Santos. O  projeto de Planificação da Atenção à Saúde integra as atenções Primária e Especializada, tendo a primeira como ordenadora da rede. O DF detém atribuições reservadas tanto aos estados quanto aos municípios. Exemplo nacional O roteiro da comitiva maranhense começou pela manhã de quarta-feira (12) com uma visita à Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Itapoã. Em seguida, foi feita uma reunião para apresentação do Cadh.  Já na quinta-feira (13), os visitantes acompanharam o atendimento prestado aos usuários do centro. “Para a equipe é muito gratificante poder apresentar a nossa experiência e ter o reconhecimento de profissionais de outros estados”, comemorou a enfermeira do Cadh Maria Rosa Araújo. A linha de cuidados de doenças crônicas da Região de Saúde Leste do DF – Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico e São Sebastião – teve início em 2016. A SES-MA, que tem implementada a linha materno-infantil, trabalha para a  expansão do serviço.  “É muito rico quando podemos ver algo funcionando bem em outro local”, afirmou a gerente de Áreas Programáticas da Atenção Primária da Região Leste do DF, Isabella Peixoto. “Isso faz a gente ver que é possível e dá muito gás para continuarmos a perseguir a excelência do serviço.”  Assistência especializada O Cadh conta com equipe formada por profissionais de enfermagem, cardiologista, endocrinologista, oftalmologista, neurologista, oftalmologista, nutricionista, fisioterapeuta e farmacêutico. O atendimento funciona de segunda a sexta-feira, com horários agendados. Se identificada na UBS de referência a necessidade de acompanhamento especializado, o paciente é direcionado.  *Com informações da Secretaria de Saúde  

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GDF participa de seminário internacional sobre sustentabilidade dos sistemas universais de saúde

A Secretaria de Saúde (SES-DF) marcou presença, nesta terça-feira (29), no seminário internacional O Desafio da Sustentabilidade dos Sistemas Universais de Saúde nas Américas, realizado no Centro de Convenções Parque Cidade Corporate, em Brasília. O encontro reuniu profissionais de diferentes países com o objetivo de discutir visões e experiências sobre temas essenciais à organização e ao funcionamento dos sistemas de saúde, além dos desafios enfrentados e as conquistas obtidas ao longo do tempo. Os debates abordaram questões como resposta a emergências sanitárias, participação social, força de trabalho, financiamento, governança, regionalização e redes de atenção à saúde. Os debates abordaram questões como resposta a emergências sanitárias, participação social, força de trabalho, financiamento, governança, regionalização e redes de atenção à saúde | Foto: Jhonathan Cantarelle/ Agência Saúde A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, coordenou o painel Os Sistemas Nacionais de Saúde e o Desafio da Universalidade, Integralidade, Equidade e Articulação: Um Panorama dos Países. “Nossa missão é estar aqui, coordenando este painel sobre universalidade, integralidade e participação social, que são princípios fundamentais do sistema público de saúde. Hoje, temos a oportunidade de ouvir especialistas de várias nações que, assim como nós, trabalham para fortalecer o cuidado e a responsabilidade no atendimento à população”, afirmou a secretária. O painel contou com as apresentações do vice-ministro de Proteção Social da Colômbia, Luís Alberto Saldarriaga, e da ministra da Saúde Pública do Uruguai, Karina Rando. Representando o Brasil, o secretário adjunto de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Nilton Pereira, apresentou um panorama das ações e estratégias adotadas para superar os desafios enfrentados pelo sistema de saúde brasileiro. “Abordamos desafios presentes no cotidiano dos gestores de saúde, tanto em nosso país quanto em outras nações das Américas” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Lucilene Florêncio ressaltou a importância da cooperação internacional no fortalecimento dos sistemas de saúde para garantir qualidade de vida. “Abordamos desafios presentes no cotidiano dos gestores de saúde, tanto em nosso país quanto em outras nações das Américas, como Colômbia e Uruguai, que também buscam a universalização do acesso à saúde. Esse acesso significa qualidade de vida, longevidade e, como disse o ex-ministro Cristovam Buarque, é também um acesso à felicidade. Estamos aqui para sermos felizes e para promover felicidade na vida de quem mais precisa”, concluiu. Com palestrantes nacionais e internacionais, incluindo profissionais da saúde, representantes de instituições acadêmicas, políticas e de gestão, o seminário segue até quarta-feira (30). Como produto final, uma coletânea reunindo artigos e propostas apresentadas pelos expositores será publicada para auxiliar no desenvolvimento de soluções sustentáveis para os sistemas universais de saúde nas Américas. O evento é organizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), com apoio do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). *Com informações da Secretaria de Saúde

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Secretária de Saúde do DF é reeleita vice-presidente da região Centro-Oeste na diretoria do Conass

Na noite da última quarta-feira (24), tomaram posse os membros da diretoria do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) para a gestão de 2024/2025, no auditório da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Toda a diretoria anterior foi reeleita, inclusive a secretária do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, que foi reconduzida como vice-presidente da região Centro-Oeste. “O Conass é de muita importância porque podemos discutir as políticas públicas e fazer as construções do Brasil juntamente com o Ministério da Saúde”, declarou a gestora. “É um ambiente de decisões colegiadas, de troca de saberes, de entrelaçamento entre os estados”. Lucilene Florêncio: “há uma troca de saberes em que nós discutimos o que o DF e os estados vivem” | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Além disso, a secretária destacou como a experiência do conselho agrega à gestão, uma vez que mostra experiências de outras unidades da Federação sobre assuntos relativos à saúde pública. “No DF, há as cortes federais, não há municípios, mas há situações em que o governo deve atuar como estado e município. Também somos jovens. Então, há uma troca de saberes em que nós discutimos o que o DF e os estados vivem”, destacou. Presente na posse, a ministra de Saúde, Nísia Trindade, enfatizou a união das unidades da Federação na defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). “O SUS é uma família porque são anos de construção, de aprendizado, divergindo e respeitando a opinião do outro. Este sentimento de proximidade vem da resiliência, de conseguir fazer com que esse espaço de debate não se perdesse”, declarou. Para a gestão dos próximos anos, o secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti Vitor, foi eleito novamente como presidente. “Neste próximo ano, iremos buscar muitos caminhos estruturantes. Temos esta capacidade e este dever de propor várias mudanças e ações para o nosso futuro. Espero que esta troca de experiências se fortaleça”, afirmou. Articulação Criado em 1982, o Conass tem como objetivo fortalecer as secretarias de saúde, torná-las mais participativas na reconstrução do setor e representá-las politicamente. Para isso, o conselho atua de forma a articular, representar e apoiar as secretarias; formular políticas de saúde; promover e disseminar a informação; produzir e difundir conhecimento; além de inovar, incentivar a troca de experiências e atuar permanentemente em defesa do SUS. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Encaminhamento de pacientes e processos contratuais são aprimorados

A Secretaria de Saúde (SES-DF) apresentou, nesta terça-feira (6), os resultados do projeto desenvolvido em parceria com o Hospital Sírio-Libanês para tonificar as áreas de regulação e contratualização. Na capital federal, os processos contratuais já alcançam 95% das unidades de saúde, que trabalham com indicadores e metas claras de produtividade. Nesse aspecto, o resultado a ser alcançado agora será a assinatura de contratos de gestão com dez hospitais administrados diretamente pela SES-DF. Chamado oficialmente de Projeto de Fortalecimento das Áreas de Regulação e Apoio à Contratualização, o trabalho realizado no DF também se repetiu em 24 estados, com apoio institucional do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde (MS). Brasília foi inserida na iniciativa por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). Ao longo de 18 meses, a pasta avaliou processos, aprimorando práticas de gestão nos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e de Samambaia (HRSam). A expectativa é levar as melhorias a todas as unidades da rede. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, apresentou os resultados alcançados com o projeto e ressaltou a necessidade de o SUS estar preparado para soluções disruptivas | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Outras mudanças foram possíveis ao longo do projeto, como adequações na gestão das clínicas e na redução do tempo de internação dos pacientes nos hospitais. Houve melhorias na área de gestão de custos e a criação de ferramenta para acompanhar as habilitações de serviços junto ao MS, entre outras ações. A experiência prévia de acordos de gestão com as unidades de saúde e a necessidade de organizar os níveis de Atenção Secundária e Terciária foram ressaltados pela secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. “À medida em que a Atenção Primária foi ficando robusta, fez-se necessário a especializada se organizar”, afirmou. A gestora lembrou do preparo necessário para a adoção de tecnologias disruptivas, como inteligência artificial e robótica. “A medicina em todas as áreas evolui a cada dia e temos a nossa população necessitando de cuidados”, destacou. Encontro realizado na sede do Conass, em Brasília, apresentou resultados do Projeto de Fortalecimento das Áreas de Regulação e Apoio à Contratualização, realizado no DF e em 24 estados No encontro realizado nesta teça na sede do Conass, representantes de cada unidade da federação apresentaram resultados alcançados em seus territórios. O foco era a regulação, isto é, a classificação e o encaminhamento de pacientes conforme suas necessidades; e a contratualização – contratos estabelecidos tanto com unidades diretamente subordinadas à pasta quanto da rede complementar. O diretor de Programa da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do MS, Aristides Vitorino Neto, ressaltou a relevância das diversas secretarias estaduais estarem unidas no projeto e a necessidade de integrar atividades distintas do Sistema Único de Saúde (SUS). “O tema regulação é importantíssimo e se conecta à contratualização”, argumentou. A iniciativa foi desenvolvida em 50 hospitais de 24 estados e do DF, tendo sido elaborados 18 termos de referência que permitiram o amadurecimento das gestões. “Em dois anos, conseguimos uma evolução interessante”, garantiu a representante do Hospital Sírio-Libanês e responsável pela operacionalização do projeto nas SES do país, Carina Pires. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Seminário debate educação permanente em saúde

A Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (Eapsus) iniciou, na manhã desta terça-feira (22), o II Seminário de Educação Permanente em Saúde. O evento ocorre até esta quarta-feira (23), com palestras, debates e oficinas de qualificação. A abertura foi realizada no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e contou com a presença de representantes do Ministério da Saúde (MS), Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), além das gestoras anfitriãs. Simbólica, a data do seminário foi escolhida para comemorar os dez anos da escola. Fundada em 2013, a Eapsus comemora conquistas como a marca de 40 mil inscritos nos cursos ofertados pela plataforma de ensino a distância (EAD) e os mais de 16 mil alunos inseridos nos cenários de ensino anualmente. A abertura do II Seminário de Educação Permanente em Saúde contou com a presença de representantes da Eapsus, da SES-DF, do Ministério da Saúde e do Conass | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes, relembrou o início da Eapsus e destacou que “são dez anos de muitas conquistas e transformações”. Para a gestora, é fundamental “falar sobre educação permanente, discutir maneiras de inseri-la no cotidiano profissional e ressaltar a importância dos servidores do SUS”. Atuação da Eapsus A diretora da Eapsus, Fernanda Monteiro, ressaltou o papel da instituição e a necessidade de tornar a educação permanente parte da rotina dos servidores. “Esse é um processo de construção coletiva. Queremos ouvir as dificuldades, os acertos e as sugestões. É o SUS formando o SUS”, disse. Responsável pelo aperfeiçoamento e atualização de profissionais de saúde, a escola possui 78 cursos gratuitos, que são disponibilizados pela plataforma EAD, além de capacitação presencial com servidores que percorrem os territórios das regiões de saúde, ouvindo as necessidades dos Núcleos de Educação Permanente (Neps). Diretora da Eapsus, Fernanda Monteiro: “Esse é um processo de construção coletiva. Queremos ouvir as dificuldades, os acertos e as sugestões. É o SUS formando o SUS” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Também é função da escola coordenar a inserção de todos os alunos da rede pública e privada dos cursos em saúde nos cenários de ensino. Neste ano, apenas no primeiro semestre, cerca de nove mil estudantes foram inseridos em hospitais e unidades básicas de saúde (UBSs). Atualmente, a Eapsus possui convênio com 26 instituições de ensino, o que propicia uma atuação mais ampla. Os recursos de contrapartida estão incluídos nas atribuições da escola, que indica a melhor maneira de utilizá-los. “Ajudamos as regiões a indicar as prioridades para o uso desse recurso e, dessa forma, aperfeiçoar o trabalho lá na ponta”, esclarece a diretora. O secretário-adjunto de Assistência à Saúde da Secretaria de Saúde, Luciano Agrizzi, ressaltou a importância da SES-DF no fomento das atividades desenvolvidas pela Fepecs: “Temos trabalhado juntos à fundação no planejamento e na promoção das ações de saúde para que a execução seja exitosa no atendimento às necessidades da rede pública do DF”. “Essa vinculação da educação permanente tem que ser diário e fazer parte da rotina. Não é um evento isolado. São dez anos de atuação. Essa relevância se dá pela possibilidade de interação entre as pessoas, a compreensão do trabalho de cada um. O produto dessa articulação será um ganho para as pessoas que vão utilizar o serviço de saúde”, destacou o representante do Conass, Jurandi Frutuoso. O seminário foi dividido em dois dias e dois turnos para que o maior número de pessoas pudesse participar e contribuir com ideias, apontamentos e vivências. No primeiro dia, durante as palestras da manhã, representantes dos estados do Ceará e Paraná compartilharam suas experiências em escolas públicas de saúde estaduais. Já no segundo dia será tratada a importância dos sistemas utilizados pela Eapsus, os cenários de ensino e a função dos Neps. Plano de Educação Permanente Diretora-executiva da Fepecs, Inocência Fernandes: “É  fundamental falar sobre educação permanente, discutir maneiras de inseri-la no cotidiano profissional e ressaltar a importância dos servidores do SUS” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Durante o evento, também haverá a discussão do Plano de Educação Permanente do Distrito Federal, que será elaborado durante o segundo semestre em conjunto com a Secretaria de Saúde e apoio do Ministério da Saúde e Conass. Após a elaboração, o documento será utilizado pelos próximos quatro anos para nortear as ações relacionadas à educação permanente no DF. No plano, será apresentado um planejamento adequado às necessidades distritais, com definição de trilhas temáticas para aperfeiçoamento dos servidores e as prioridades, com critérios de escolha das demandas a serem atendidas pela escola. Comemoração e homenagens O seminário é comemorativo aos dez anos da Eapsus e também uma forma de homenagear os servidores que desempenham suas atividades na instituição. Em retribuição aos anos de trabalho, duas servidoras lotadas na Eapsus desde sua fundação foram condecoradas com menções honrosas entregues pelos diretores da Fepecs e da Eapsus. Duas servidoras lotadas na Eapsus desde sua fundação foram condecoradas com menções honrosas entregues pelos diretores da Fepecs e da Eapsus | Foto: Divulgação/Fepecs A diretora da escola ressaltou que o evento só foi possível “graças à colaboração e empenho de toda equipe, que trabalha arduamente para transformar nossa instituição”. *Com informações da Fepecs e da Secretaria de Saúde

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DF é referência nacional em gestão de custos da saúde pública

Com mais de dez anos desde o início do projeto-piloto, a experiência de gestão de custos da Secretaria de Saúde (SES-DF) é destaque nacional como exemplo de iniciativa para ampliar a transparência do uso de recursos públicos e facilitar a tomada de decisões pelos gestores. Na prática, no Distrito Federal é possível saber o quanto é efetivamente gasto em unidades ou serviços de saúde, o que ajuda na prestação de contas e auxilia no planejamento. [Olho texto=”“A implementação da gestão de custos auxilia na tomada de decisão baseada em informações de custos, o que há poucos anos não conseguimos. Também possibilita atender às demandas dos órgãos de controle, dando mais transparência na utilização do recurso público. Outro ganho relevante é a organização dos processos de trabalho nas unidades”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A experiência da SES-DF foi destaque na 17ª Conferência Nacional de Saúde e está na pauta do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Gestores de cidades e de estados também já convidaram técnicos do DF para apresentar como o trabalho é desenvolvido. Do total de 355 unidades de saúde com dados inseridos no Sistema de Apuração e Gestão de Custos do SUS (ApuraSUS), do Ministério da Saúde, 123 são da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Iniciado em 2008 como projeto-piloto, o trabalho foi expandido nos últimos anos e houve ainda a padronização de processos. Hoje, 100% dos hospitais e das unidades de pronto atendimento (UPAs) já aderiram ao programa de gestão de custos, além de 80% das unidades de atenção primária e 66% daquelas de atenção secundária. Hoje, 100% dos hospitais e das unidades de pronto atendimento do DF já aderiram ao programa de gestão de custos, além de 80% das unidades de atenção primária e 66% das de atenção secundária | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “A implementação da gestão de custos auxilia na tomada de decisão baseada em informações de custos, o que há poucos anos não conseguimos. Também possibilita atender às demandas dos órgãos de controle, dando mais transparência na utilização do recurso público. Outro ganho relevante é a organização dos processos de trabalho nas unidades”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Saber os custos de cada serviço permite o melhor planejamento da distribuição dos recursos e um levantamento mais eficiente de projeções financeiras para iniciativas futuras, como a construção de novos hospitais e a contratação da rede de saúde suplementar. Exemplos Com a gestão de custos, é possível saber, por exemplo, que em 2022 o custo operacional mínimo de um hospital da rede pública foi de R$ 5,4 milhões ao mês, enquanto o gasto máximo somou R$ 62 milhões. Nas policlínicas, a média ficou em R$ 1,1 milhão. Uma unidade básica de saúde (UBS) do tipo I, com até três equipes de estratégia saúde da família, consome mensalmente cerca de R$ 304 mil. Já as do tipo II, com mais de três equipes, necessitaram de R$ 985 mil ao mês. É possível comparar, ainda, unidades de acordo com a produtividade e o custo, bem como regiões do DF. Até o custo diário de um paciente na unidade de terapia intensiva (UTI) pode ser estimado. Tudo isso envolve desde o material de consumo e gastos com terceirizados até despesas gerais, como contas de água e de luz, sem contar os investimentos. O diretor de Gestão Regionalizada da SES, Guilherme Mota, ressalta os resultados com o reforço de servidores das áreas de administração, contabilidade e economia na pasta. “Conseguimos aprimorar nossas análises com desenvolvimento de métodos e painéis mais sofisticados, elaboração de relatórios gerenciais e realização de estudos que envolvem avaliação econômica em saúde”, explica. Mota também destaca o próprio dia a dia das unidades, com monitoramento da distribuição de materiais, controle de notas fiscais e acompanhamento de despesas como água e energia. Arte: Agência Saúde-DF Cases de sucesso Saber os custos de cada serviço permite melhorar o planejamento da distribuição dos recursos. Gestão do DF será tema de debate do estande da Opas no XXXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde A experiência exitosa na gestão da SES e a campanha de vacinação nas 698 escolas públicas serão compartilhadas no XXXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), que ocorre de 16 a 19 de julho, em Goiânia. Na próxima terça-feira (18), a gestora da pasta, Lucilene Florêncio, apresenta os principais desafios, conquistas e estratégias da campanha de vacinação nas escolas e as articulações com a Secretaria de Educação (SEE) para aumentar a cobertura vacinal. A participação da secretária ocorrerá durante o Simpósio Pfizer, que tem como tema Escola: uma aliada da vacinação infantil. O evento começa às 14h. Já a implantação da gestão de custos nas unidades de saúde do Distrito Federal será apresentada pelo diretor de Gestão Regionalizada da SES, Guilherme Mota, no estande da Opas, com apresentações às 11h e às 16h. Programação XXXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde ? Simpósio Pfizer – Escola: Uma aliada da vacinação infantil Data: 18/7 (terça-feira) Local: Goiânia Horário: às 14h Tema: Experiência exitosa: SES e a vacinação nas 698 escolas públicas Participação da secretária de Saúde, Lucilene Florêncio ? Estande da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) Data: 18/7 (terça-feira) Local: Goiânia Horário: às 11h e às 16h Tema: Experiência da SES na implantação da gestão de custos nas unidades de saúde Participação do diretor de Gestão Regionalizada da SES, Guilherme Mota *Com informações da Secretaria de Saúde

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Seminário internacional de saúde no DF debate melhorias no SUS

A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, participou da abertura do Seminário Internacional de Atenção Especializada em Saúde, nesta segunda-feira (26), realizado na Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), em Brasília. O evento, que ocorre até esta terça-feira (27), reúne mais de 50 pesquisadores e representantes do setor, vindos da Argentina, Dinamarca, El Salvador e Espanha. O objetivo é debater uma nova política de atenção especializada em saúde para o Sistema Único de Saúde (SUS). A gestora, que também é vice-presidente da região Centro-Oeste do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), afirmou que é nobre discutir uma nova política e que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem trabalhado muito para ter uma Atenção Secundária e Ambulatorial especializada. “Em um evento dessa magnitude e com os exemplos no Brasil, nossos gestores irão fazer essa reconstrução com muitas mãos. Como secretários de Saúde, estamos buscando uma união política, conceitual e estratégica para colaborar com essa nova política de atenção especializada”, afirmou Lucilene. Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio: “Como secretários de Saúde, estamos buscando uma união política, conceitual e estratégica para colaborar com essa nova política de atenção especializada” | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Na pauta do evento, discussões sobre o fortalecimento da governança federativa no SUS, revisão de modelos de financiamento, iniciativas de modelos de gestão, fortalecimento de parcerias e o intercâmbio internacional para realização de atividades, além dos estudos que fortaleçam a gestão de sistemas universais de saúde e novos mecanismos para a regulação de acesso e fluxo na atenção especializada à Saúde. Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a participação social é primordial para o sucesso dessa nova política. “Vivemos um período de reconstrução de projetos importantes, como o [Programa] Mais Médicos, Farmácia Popular e Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF). Estava ansiosa por esse seminário para saber dos resultados, pois vamos fortalecer a atenção especializada e afirmar o SUS como patrimônio da sociedade”, ressaltou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Troca de experiências Os representantes dos países convidados apresentaram casos de sucesso em seus sistemas públicos de saúde. A equipe dinamarquesa focou na experiência com a governança de dados; os argentinos destacaram a gestão no programa de residência médica; e profissionais de El Salvador mostraram o planejamento da força de trabalho local. De acordo com a representante a Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross, a solução precisa estar na ponta e repensar a atenção especializada seria uma solução para toda a América do Sul. “Precisamos de um olhar diferente ao acesso e para a população envelhecida. Que esse seminário sirva para compartilhar experiências que ajudem a melhorar a construção dessa política pública”, pontuou. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF é referência para o Brasil no tratamento do diabetes mellitus

O Distrito Federal possui um trabalho de referência no tratamento do diabetes mellitus, reconhecido inclusive pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A saúde pública do DF vem sendo acompanhada de perto pelo Conass – por meio do projeto de Planificação da Atenção à Saúde – e tem no diabetes um ponto alto. A expertise local está sendo levada para outros estados para tratar essa condição de saúde que acomete mais de 500 milhões de brasileiros, entre 20 e 79 anos, segundo dados do Atlas do Diabetes 2021. Com o atendimento em dia, a capital do Brasil se tornou um centro colaborador em saúde no que diz respeito ao diabetes, conforme explica a assessora técnica do Conass, Maria José Evangelista. “O DF faz um serviço de excelência. Dessa forma, estamos trazendo profissionais de outros estados para acompanhar o tratamento e serem treinados por equipes de Brasília”, pontua a médica. O Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) conta com uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, entre outros profissionais | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Centro especializado no Plano Piloto Profissionais de saúde da Bahia, de Goiás, do Maranhão, entre outros estados, já passaram por Brasília e tiveram contato com o dia a dia do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) da Secretaria de Saúde. Localizado na entrequadra 208/408 Norte, o Cedoh faz consultas ambulatoriais individuais e em grupo e conta com uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, entre outros profissionais. Leonardo Cortez, 19 anos, portador do diabetes autoimune, revela se sentir muito bem acolhido no Cedoh “Fazemos um atendimento em conjunto, pois o diabetes é uma doença complexa. O paciente precisa de todo esse apoio em cada área”, observa a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim. “E é fundamental que o diabético aos poucos tenha a autonomia e o conhecimento para que ele possa também se cuidar”, diz a endocrinologista. A assistência médica integral está na rotina do estudante Leonardo Cortez, 19 anos, portador do tipo 1 da doença, também chamada de diabetes autoimune. Diagnosticado aos 3 anos de idade, Leonardo revela se sentir muito bem acolhido no centro de saúde por onde passa a cada dois meses e frequenta desde 2017. Sensor moderno para aferir a glicose A rede pública, inclusive, já disponibiliza um sensor chamado Libre, que monitora os níveis de glicemia no sangue dos diabéticos tipo 1, conforme o protocolo da Secretaria de Saúde. Trata-se de um equipamento moderno que substitui o glicosímetro e suas recorrentes agulhadas nos dedos do paciente. Equipamento moderno, o Libre substitui o glicosímetro para monitorar os níveis de glicemia no sangue dos diabéticos tipo 1 “Aqui é sensacional, não tenho nem palavras pra agradecer a todo mundo que me auxilia. As orientações, os itens que uso, como a caneta de insulina, o Libre; tive acesso a tudo isso no Cedoh”, afirma Leonardo. “Eu mesmo aplico insulina em média seis vezes ao dia, para se ter uma ideia. Mas, faço tudo com a supervisão das médicas do posto”, acrescenta o jovem. Já a endocrinologista Katianny Araújo é uma das profissionais especializadas em diabetes do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Lá, ela frisa que o paciente recebe todo o encaminhamento necessário. “Temos um sistema de dados, o Sisreg, no qual conseguimos fazer esse link entre o diabético e o especialista na região onde ele mora. Penso que o DF está muito bem assistido, tanto em relação ao diabetes 1 e 2, quanto no gestacional também”, aponta Katianny. Atenção ao pé diabético A capital conta, ainda, com duas unidades voltadas para o tratamento da doença: o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Guará, e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), no Paranoá. Cada paciente é referenciado para uma unidade, de acordo com o local onde mora. Já em Taguatinga, o ambulatório de endocrinologia do Hospital Regional, o HRT, também é expert no assunto. A unidade atende regularmente pacientes com pé diabético no DF – nome dado às úlceras que aparecem nos membros em decorrência da doença.

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