Governo coloca oito agências do BRB para reduzir filas nos Cras
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) vai realizar o agendamento dos atendimentos socioassistenciais de suas unidades em um novo formato. O objetivo é otimizar os serviços da Rede de Assistência Social do Distrito Federal. O acesso pode ser feito pelo site da Sedes, pelo telefone 156 e, na segunda-feira (12), em oito agências do Banco de Brasília (BRB). A nova sistemática de agendamento nos Cras visa aperfeiçoar o atendimento, segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra | Fotos: Divulgação/Sedes São elas: ? Agência Ceilândia Norte (QNN 25, conj. C, lotes 2/4) ? Agência Samambaia (QN 206, lote 1, conj. A) ? Agência Paranoá (Praça Central, Área Especial, Lote 2) ? Agência Santa Maria (Quadra Central 1, lote 10, bloco B) ? Agência P Sul (Quadra Central, conj C, lote 24, ADE Centro Norte) ? Agência Planaltina (SHD, bloco J/A) ? Agência São Sebastião (Centro de Multiatividades, lote 6, centro) ? Agência Recanto das Emas (Quadra 203, lote 15 , Avenida Recanto das Emas) O horário de funcionamento das agências será das 8h às 16h. Os agendamentos serão realizados para o mês de dezembro em unidades que ainda possuem vagas para este mês, bem como para a primeira quinzena de janeiro de 2023, em todas as unidades da secretaria (29 Cras, 14 postos da organização da sociedade civil parceira, sete postos do Na Hora, posto avançado do Setor Comercial Sul). Serão, ainda, disponibilizadas vagas de atendimento em mutirões e ações concentradas organizadas pela secretaria sempre que necessário. [Olho texto=”Essas agências farão o agendamento presencial apenas na segunda-feira (12). Já pelo telefone 156 e pelo site, serão abertas novas vagas diariamente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A mudança da sistemática é uma etapa necessária à ampliação dos meios de agendamento disponíveis à população do Distrito Federal, que está sendo implementada pela Sedes. Desse modo, não mais serão realizados agendamentos diretamente nos Cras. Contudo, a recepção das unidades estará apta a orientar os usuários da assistência social na realização dos agendamentos via site. Atrelado à alteração da sistemática de agendamentos, a Sedes executa um ousado projeto de crescimento do número de Cras no Distrito Federal, que representa um incremento de mais de 30% na rede instalada, com abertura de novos espaços e contratação de novos servidores públicos. Para as solicitações a seguir não há necessidade de agendamento, devendo o interessado comparecer diretamente a uma das unidades de Cras: ? Atendimentos relacionados a BPC; ? Carteirinha do Idoso; ? Auxílio por Morte; ? Auxílio Natalidade; ? Declaração de Isenção para 2ª via de RG; ? Auxílio na obtenção de documentação civil. “Em razão da pandemia e do consequente aumento da busca por atendimentos socioassistenciais, a secretaria vem fazendo as gestões necessárias para a melhoria do atendimento à população. A nova sistemática de agendamento visa aperfeiçoar o atendimento, com a ampliação e/ou redistribuição de vagas entre as unidades. Além disso, o agendamento nas agências do BRB, pelo site e pelo telefone 156 pretende evitar que a população enfrente filas para ser atendida”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Além do agendamento direto no site da Sedes, as vagas poderão ser preenchidas via telefone 156 e pessoalmente em oito agências do BRB “A medida vai permitir um atendimento de mais qualidade para as famílias em vulnerabilidade social. O agendamento via site, pelo telefone 156, e a parceria com o BRB vão reforçar e ampliar o processo de agendamento das famílias aos serviços socioassistenciais. Nosso objetivo é aproveitar melhor a força de trabalho especializada da assistência social e, com isso, reduzir o tempo de espera por atendimento”, reitera a gestora. Novo sistema Além do agendamento direto no site da secretaria, as vagas poderão ser preenchidas via telefone 156, com atendimento humano, e pessoalmente em oito agências do BRB, para facilitar o acesso às pessoas que não conseguem agendar pela internet, seja por exclusão digital, ou por dificuldades na compreensão do sistema. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] É importante ressaltar que essas agências farão o agendamento presencial apenas na segunda-feira (12). Já pelo telefone 156 e pelo site, serão abertas novas vagas diariamente. Ao acessar um dos canais indicados, o cidadão já vai ser informado sobre o dia e o horário do atendimento, que acontecerá no mais tardar em janeiro. Realizado o atendimento socioassistencial, não há necessidade de novos agendamentos. A solicitação deve ser acompanhada pelo aplicativo e-GDF, mediante inserção do número do CPF. “Ao realizar o agendamento, o beneficiário dos programas sociais do governo federal deve indicar a necessidade de atualização do Cadastro Único, que é sempre alertada no extrato do benefício, de modo a evitar qualquer corte ou suspensão. Para inscrições ou atualizações de Cadastro Único, estão sendo disponibilizadas aproximadamente 16 mil vagas por mês”, reforça Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes
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Parceria com banco vai combater filas em atendimentos nos Cras
O Banco de Brasília (BRB) vai atuar como parceiro da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) no atendimento aos beneficiários de programas sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). Nesta segunda-feira (7), o governador Ibaneis Rocha determinou que o acordo seja agilizado pelas partes. Acordo entre BRB e Sedes é mais uma medida tomada pelo GDF para agilizar o atendimento na rede de assistência social | Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília “Determinei à secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, que agilize a contratação do BRB para que faça a arrecadação da documentação, o atendimento dessas famílias que estão na busca dos seus benefícios, e para que elas possam ser atendidas com maior agilidade para que a gente acabe definitivamente com as filas”, disse o chefe do Executivo distrital. Ibaneis Rocha também se solidarizou com a família de uma mulher que passou mal enquanto aguardava atendimento nesta segunda. “Nós vamos cuidar de vocês. Peço desculpas à família, peço desculpas à população e tenho convicção de que vamos superar mais esse problema”, acrescentou. A operacionalização do acordo entre o BRB e a Sedes será definida a partir de um entendimento comum entre as partes. A medida é mais uma tomada pelo GDF para agilizar o atendimento. Confira, a seguir, ações que foram tomadas: [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] 1 – Reestruturação do quadro de pessoal, com mais de mil nomeações de novos servidores da carreira de assistência social; 2 – Ampliação da carga horária dos servidores de 30 para 40 horas; 3 – Depois de 10 anos sem inauguração, foram abertas quatro unidades nesta gestão: dois Cras (Sol Nascente e Recanto das Emas), reabertura do Cras Samambaia Expansão e um Creas em São Sebastião; 4 – Equipe móvel para as regiões com maior índice de vulnerabilidade social. Só esta equipe faz uma média mensal de 2,5 mil atendimentos; 5 – Parceria com uma organização da sociedade civil colocando mais 14 pontos de atendimento de cadastro único, sendo que todos já estão em pleno funcionamento, e foram feitos mais de 20 mil cadastros ou atualizações desde setembro; 6 – Convênio com o Corpo de Bombeiros para realizar mutirões aos sábados para preenchimento e atualização do Cadastro Único nos Cras; 7 – Atuação conjunta com a Emater com foco no atendimento das famílias residentes na zona rural do Distrito Federal; 8 – Atendimento da Sedes nas sete unidades do Na Hora, o que antes não ocorria; 9 – Parceria com a Defensoria Pública do DF para reforço nas ações de atendimento a pessoas que precisam de atendimento socioassistencial.
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Unidades do Cras buscam melhoria na prestação de serviços
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) promoveu nesta semana a Oficina de Alinhamento sobre Atendimento Socioassistencial, com equipes de unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Samambaia. [Olho texto=”“Esse curso focou no nivelamento de informações e sugestões dos servidores para elaboração de uma nota técnica que será divulgada para toda a rede socioassistencial”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Foi a oitava edição do curso para capacitação dos profissionais que atuam nas 29 unidades socioassistenciais, que tem a finalidade de padronizar as informações e aprimorar o atendimento, nesses centros, às famílias em vulnerabilidade social. “Esse curso focou no nivelamento de informações e sugestões dos servidores para elaboração de uma nota técnica que será divulgada para toda a rede socioassistencial. Essa é mais uma ação para qualificar os nossos serviços e o atendimento às famílias em risco social”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Capacitação O curso foi dividido em cinco capítulos. O primeiro foi sobre a apresentação da secretaria ao usuário, com escuta qualificada com respeito e acolhimento, divulgação das políticas públicas, programas, benefícios para o representante familiar. Equipes dos Cras do Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Samambaia participaram desta oitava edição do curso voltado aos servidores das 29 unidades de atendimento a famílias em vulnerabilidade social | Divulgação/Sedes. A oficina foi ministrada pela coordenadora de Proteção Básica da Subsecretaria de Assistência Social, Nathália Eliza de Freitas, que conduziu os debates com os servidores. “A intervenção do servidor no atendimento é de grande importância, pois é o momento de averiguar as necessidades das famílias e atendê-las em suas demandas”, enfatiza. A segunda parte tratou da demanda, que é a percepção sobre questões subjetivas e perguntas direcionadas, com a observação dos vínculos familiares, preenchimento dos dados informados pelo usuário. Para o gerente do Cras Samambaia Expansão, Ricardo Carvalho, o atendimento socioassistencial acarreta mudanças nos indivíduos. [Olho texto=”“Quando o cidadão passa por um atendimento de escuta qualificada, é nítida a transformação em sua vida, seja direta ou indiretamente”” assinatura=”Ricardo Carvalho, gerente do Cras Samambaia Expansão” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Quando o cidadão passa por um atendimento de escuta qualificada, é nítida a transformação em sua vida, seja direta ou indiretamente. A prática de recepcionar pessoas no dia a dia traz aprendizagem para os servidores e ressignificação na vida das famílias atendidas”, afirma Carvalho. Já o foco da terceira fase do curso foi a intervenção, que é a compreensão e a análise das necessidades objetivas e latentes de cada família, quais as ações que podem ser desenvolvidas, quais articulações com a rede que podem ser estabelecidas, além do trabalho social e de vínculos que pode ser feito com famílias e grupos. A assistente social do Cras do Recanto das Emas, Samira de Alkimim, ressaltou que esse tipo de iniciativa é importante para os servidores terem a dimensão do impacto de um bom trabalho na vida das pessoas. “Trabalhamos com um direito fundamental que é a dignidade do ser humano. Existem pessoas que estão privadas do básico, que é a alimentação, e quem está no atendimento acolhe essas pessoas. Mas quem está passando pela privação é o usuário, mais que um atendimento, o trabalho da secretaria é garantir sobrevivência”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O quarto item do curso são as orientações sobre a confirmação das informações, como o servidor deve confirmar esses dados com o usuário, a inclusão das informações na base de dados e o reforço das orientações passadas, e obter o feedback, que é o retorno dado pelo usuário em relação ao atendimento. A última etapa da capacitação foi para reforçar junto aos profissionais a importância do atendimento, que viabiliza direitos com a promoção de cidadania. A coordenadora Nathália Eliza explicou ainda sobre a importância da identificação de demandas. “Isso acaba direcionando os indivíduos para garantia de direitos, como sobrevivência e dignidade, com a finalidade de reduzir insegurança alimentar e aliviar situações de angustia vividas por famílias.” *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Sedes exibe em evento inovações de sucesso na pandemia
As inovações do sistema de gestão de demandas dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e as ações socioassistenciais vinculadas ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) foram apresentadas na quarta-feira (9) no evento on-line “Diálogos Estaduais sobre Proteção Social Básica”, promovido pelo Ministério da Cidadania. O objetivo foi apresentar experiências sobre o atendimento no contexto da pandemia de covid-19. Participaram representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e de órgãos correlatos dos estados do Centro-Oeste. Servidores da Sedes apresentam inovações implementadas pela secretaria no período de pandemia | Foto: Divulgação/Sedes Servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social apresentam inovações do sistema de gestão de demandas dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e as ações socioassistenciais vinculadas ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) neste período de pandemia | Foto: Divulgação/Sedes “O serviço de convivência tem a característica de ser desenvolvido em grupos. Tínhamos que pensar e dar uma resposta rápida que permitisse a oferta do serviço diante de um contexto tão atípico! ” É assim que o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Clayton Andreoni Batista, resume o desafio enfrentado na pandemia. Segundo ele, nos 17 Centros de Convivência, nos 5 Cras que executam o serviço e nas 18 organizações parceiras, inicialmente houve a suspensão do serviço, com a garantia de alimentação ao público atendido. Mas, em seguida, foram criados protocolos adequados para o atendimento. Grupos de WhatsApp, ferramentas de videoconferência e lives passaram a fazer parte do dia a dia do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. “Nós estamos trazendo essas perspectivas para grupos de adolescentes, de crianças, de idosos…”, explica Clayton Andreoni. [Olho texto=”“Quem estava na frente da fila nem sempre era quem era a prioridade. Uma pessoa idosa, uma gestante, dificilmente ficava em primeiro na fila”” assinatura=”Delma Pereira, diretora de Atenção Integral às Famílias” esquerda_direita_centro=”direita”] Um Plano de Ação Específico para cada unidade foi elaborado considerando o cenário epidemiológico, as realidades locais e recursos disponíveis, o perfil e interesse dos usuários atendidos, os protocolos de segurança vigentes e as recomendações nacionais para a garantia de manutenção das ofertas socioassistenciais no contexto da pandemia, além das modalidades de atendimento implementadas. Módulo de Gestão de Demandas A diretora de Atenção Integral às Famílias, Delma Pereira Borges, compartilhou durante o evento on-line a experiência de implantação do Módulo de Gestão de Demandas do Sistema Integrado de Desenvolvimento Social. Os 27 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) passaram a atender de acordo com um agendamento solicitado pelo número 156 ou no site da Sedes. A experiência havia sido iniciada ainda em 2018 no Cras de Itapoã para organizar a prioridade nas filas. “Quem estava na frente da fila nem sempre era quem era a prioridade. Uma pessoa idosa, uma gestante, dificilmente ficava em primeiro na fila”, relata a servidora. O agendamento permite elencar as prioridades. Com a pandemia, o sistema foi ampliado para toda a rede de proteção social básica. “Atualmente, o sistema consegue captar todas as pessoas do DF que solicitam algum atendimento da assistência social”, diz Delma Pereira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A análise dos dados permite também um diagnóstico mais detalhado da demanda por serviços de assistência social no DF, o que possibilita assessorar a gestão na hora de decidir onde instalar uma nova unidade de atendimento. “Trouxe uma melhoria e uma inovação para a gestão”, explica a servidora. A expectativa é a de que o Módulo de Gestão de Demandas se mantenha ativo, mesmo após o fim das restrições impostas pela pandemia. *Com informações da Sedes
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Restaurantes comunitários abrem na segunda
Em 2019, cerca de 21 mil refeições diárias foram servidas, número que ultrapassa os 23 mil em 2020 | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Os restaurantes comunitários, que garantem a alimentação diária de mais de 20 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social no Distrito Federal, voltarão a servir refeições que poderão ser consumidas no local a partir da próxima segunda-feira (4). A reabertura será feita mediante o cumprimento de uma série de medidas de segurança para evitar a disseminação do coronavírus e, na última semana de 2020, as 14 unidades do DF finalizam os preparativos para garantir a segurança dos usuários e dos funcionários. Desde 21 de março deste ano, a área para a alimentação dos restaurantes está fechada. O público pode apenas comprar marmitas e levá-las para serem consumidas em casa. Antes limitadas a duas por pessoa, não há mais limite em relação à quantidade a ser adquirida, o que fez o número de refeições subir este ano, mesmo em cenário de pandemia. Em 2019, cerca de 21 mil refeições diárias foram servidas, número que ultrapassa os 23 mil em 2020. “Os restaurantes comunitários são muito importantes para a população, principalmente para as pessoas de baixa renda, uma vez que garante uma refeição saudável, de qualidade e com o preço acessível de R$ 1”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Com a pandemia, tivemos que investir em um novo modelo para dar continuidade aos atendimentos. Passamos a fornecer apenas marmitas e conseguimos até ampliar o fornecimento das refeições já que o cidadão passou a levar para casa o número de marmitas que atendesse sua família, sem limite”, destaca. A secretária destaca que o atendimento presencial seguirá todos os protocolos estabelecidos pelos órgãos de vigilância sanitária e saúde, respeitando o distanciamento, o uso do álcool gel e da máscara de proteção facial. No Restaurante Comunitário do Paranoá, por exemplo, marcações no chão indicam a distância de dois metros que deve ser observada entre as pessoas, o bebedouro foi isolado e, além das máscaras, todos os funcionários passarão a usar viseira no rosto para uma proteção ainda maior. Álcool gel Nas mesas, foram fixados pedidos para que os usuários coloquem as máscaras assim que terminarem de comer. A cada dois assentos, um foi isolado para que ninguém se sente lado a lado. “Desde março adotamos medidas de segurança para servirmos as marmitas e não deixarmos de servir as 1,5 mil refeições preparadas aqui todo dia”, afirma a nutricionista Geyssianne Santos, do restaurante do Paranoá. “Temos clientes que tomam café aqui, almoçam e levam marmitas para o jantar”, conta. Há nove meses, o restaurante comunitário colocou seis dispensers de álcool gel em locais estratégicos como ao lado do caixa, perto dos banheiros e na saída do restaurante. Um brigadista mede a temperatura na entrada do local e, para evitar aglomeração, as marmitas começam a ser servidas às 10h45, 15 minutos mais cedo que a reabertura de antes da pandemia. “Temos muitos usuários idosos e com comorbidades”, justifica Geyssianne. O autônomo Alan Rodrigues, 48 anos, come todos os dias no Restaurante Comunitário do Paranoá | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília O autônomo Alan Rodrigues, 48 anos, come todos os dias no Restaurante Comunitário do Paranoá e até emagreceu se alimentando de uma forma balanceada. Antes da pandemia, ele tomava café da manhã e almoçava na unidade e levava uma marmita para o jantar. Agora, compra o desjejum e volta para buscar o almoço e o jantar. “Compro umas quatro marmitas por dia, duas para mim e duas para amigos”, diz. “Me sinto seguro, estão cumprindo as medidas de segurança. Devo almoçar aqui segunda, comer no prato é melhor que na marmita”, completa. Os restaurantes comunitários do Paranoá e de Brazlândia servem também café da manhã, que custa R$ 0,50. A entrega das marmitas vai continuar ilimitada, mesmo com o retorno do serviço de buffet. O total de refeições servidas em 2019 foi de 6.5 milhões. Em 2020, a projeção é que fique na casa de 7,1 milhões. Reabertura dos Cras e Creas Também na próxima segunda-feira (4), as unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) retomarão o atendimento presencial. O regime de atendimento nas 27 unidades do Cras agora será organizado por um sistema de agendamento por telefone ou internet que vai programar o horário específico de ida do cidadão ou da família ao posto de serviços, evitando aglomeração. Já as 11 unidades do Creas farão atendimentos por ordem de chegada, sem necessidade de agendamento prévio. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), responsável por ambos os centros, a opção pela retomada das atividades presenciais foi motivada pela dificuldade de algumas pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social no acesso à internet ou mesmo à tecnologia, como um telefone smartphone ou computador. Esse público terá garantido o direito aos serviços assistenciais oferecidos. Portaria publicada no Diário Oficial do DF estabelece as medidas para o retorno do atendimento, como o afastamento imediato do servidor que demonstrar sintomas da Covid-19 e a autorização de teletrabalho para aqueles que fizerem parte do grupo de risco, além da observância dos protocolos e medidas de segurança recomendados pelas autoridades sanitárias.
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Espaço Criança em mais cinco UBSs e cinco Cras
As unidades básicas de saúde apadrinhadas pela Embaixada da China foram: UBS 16 do Sol Nascente, UBS 1 de Santa Maria, UBS 1 do Riacho Fundo II, UBS 2 de Samambaia e UBS 1 do Varjão | Foto: Breno Esaki / Agência Saúde Mais cinco unidades básicas de saúde (UBSs) tiveram as áreas de recreação infantil, o Espaço Criança, inaugurados. Elas se juntam as outras duas unidades que tiveram os espaços lançados no início da semana. Desta vez, foram contempladas as UBSs apadrinhadas pela embaixada da China no Brasil, que doou brinquedos, livros e materiais para a Campanha Vem Brincar Comigo, um projeto coordenado pela Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância – vinculada à Chefia de Gabinete do Governador, em parceria com o Escritório de Assuntos Internacionais do DF (EAI-DF). A inauguração aconteceu durante uma cerimônia virtual entre o GDF, com os órgãos envolvidos na iniciativa, e a Embaixada da China representada pela Embaixatriz Lu Yanliu. Estavam presentes a primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social do DF, Mayara Noronha Rocha; o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto; a chefe do Escritório de Assuntos Internacionais, Renata Zuquim; e a subchefe de Políticas Sociais e Primeira Infância, Anucha Soares. Mayara Noronha Rocha salientou a importância de criar ações voltadas para a primeira infância, principalmente às crianças mais vulneráveis. “Este é um ano atípico e temos a possibilidade de superar o normal através da união e solidariedade. Esses brinquedos levarão alegria e expectativa de um futuro melhor para essas crianças”, avaliou Mayara. Divulgação: Escritório de Assuntos Internacionais do DF (EAI-DF) “Esse projeto vai possibilitar que as crianças brinquem enquanto esperam para serem atendidas. Quero agradecer à embaixada da China por esta parceria e por compartilhar de momentos especiais como estes, em que nossas crianças serão as principais beneficiadas”, agradeceu o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. As unidades básicas de saúde apadrinhadas pela Embaixada da China foram: UBS 16 do Sol Nascente, UBS 1 de Santa Maria, UBS 1 do Riacho Fundo II, UBS 2 de Samambaia e UBS 1 do Varjão. Ao todo, foram montados dez Espaços Criança contemplando unidades básicas de saúde e centros de assistência social em todo o DF. Trata-se de uma sala voltada ao desenvolvimento infantil com livros, brinquedos e materiais que estimulam o desenvolvimento cognitivo. Através de um evento on-line, a embaixatriz da China no Brasil, Lu Yanilu, disse estar feliz com as doações e que ações como estas mostram o carinho do governo do DF com as causas das crianças. “Queremos apoiar este gesto de solidariedade e amor, em plena pandemia. Que através destas doações, as crianças sintam nosso carinho e a força da união entre países”, afirmou. “Essa ação por parte da China reflete a cooperação entre os nossos povos e o exercício da solidariedade em prol da população mais vulnerável do Distrito Federal. E nesse caso, as crianças, que serão atendidas de forma mais lúdica e confortável nesses espaços”, afirmou Renata Zuquim, Chefe do EAI. Na terça-feira (10), foram inaugurados os Espaços Criança da UBS 1 da Candangolândia e UBS 1 da Asa Sul. Os dez Espaços Criança foram apadrinhados pelas embaixadas da China, Itália, Uruguai, Armênia, Irlanda, Singapura, Timor-Leste e África do Sul; além da Delegação da União Europeia. Nove Centros de Referência de Assistência Social (Cras) também foram contemplados. * Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do DF, da Secretaria de Saúde e da Sedes
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Na Hora Digital economiza tempo e facilita a vida dos cidadãos
Como forma de aproximar cidadãos e empresas dos serviços do Estado, foi lançado, nesta quinta-feira (20), o aplicativo Na Hora Digital. A plataforma reúne procedimentos de diversos órgãos até então disponíveis apenas presencialmente. Como forma de aproximar cidadãos e empresas dos serviços do Estado, foi lançado, nesta quinta-feira (20), o aplicativo Na Hora Digital. A plataforma reúne procedimentos de diversos órgãos até então disponíveis apenas presencialmente. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília. A divulgação do recurso ocorreu no Salão Nobre do Palácio do Buriti, com a presença do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Para ele, a ferramenta colocou o governo na palma da mão das pessoas. “O aplicativo tem o papel de facilitar a vida e aproximar o Estado da população, com isso tornando Brasília cada vez mais cidadã”, afirmou o governador. Por meio do aplicativo, benefícios da assistência social, como os auxílios natalidade, vulnerabilidade e por morte podem ser acompanhados virtualmente. Com isso, a expectativa é que diminuam as filas nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e nos Especiais de Referência de Assistência Social (Creas). Isso porque, até então, a inscrição e cumprimento de etapas relacionadas às políticas públicas demandavam idas frequentes dos cadastrados. [Olho texto=’“O aplicativo tem o papel de facilitar a vida das pessoas. É o governo na palma da mão do cidadão”’ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Na Hora Digital se vale da credibilidade oferecida pelas sete unidades de atendimento ao cidadão. Assim como a estrutura física, a versão eletrônica funciona como ponto central de contato. “O Na Hora é uma marca que já está na cabeça do usuário há 15 anos. Ele é sinônimo de resolução rápida de problemas”, afirma o coordenador do projeto, Marcelo Hebert de Lima, da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão. Neste primeiro momento, estão disponíveis alguns procedimentos para as áreas de Educação, Assistência Social e Ouvidoria. O Na Hora Digital disponibiliza o boletim e a frequência escolar dos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal. Nesse caso, só pais e responsáveis dos alunos têm autorização para acessar as informações. A autenticação no sistema será feita por meio do cadastro de pessoa física (CPF) ou do cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ). [Olho texto=”Serviços como tapa-buracos, poda de árvores e funcionamento de postes também podem ser pedidos pelo Na Hora Digital” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Serviços como tapa-buracos, poda de árvores e funcionamento de postes também podem ser pedidos pelos usuários por meio da ferramenta. As solicitações são enviadas à Ouvidoria, que aciona as Administrações Regionais. Atendimentos como marcação de horário para emissão de 2ª via da carteira de identidade; solicitação de religação de energia, da Companhia Energética de Brasília, ou de aferição de hidrômetro, da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), continuam a ser feitos apenas presencialmente. Interação de governo com cidadãos e empresas O Na Hora Digital parte da premissa de um relacionamento mais estreito entre Estado e cidadãos e empresas. Para isso, ele tem como respaldo jurídico a Portaria nº 437, de 17 de setembro de 2018, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal. A norma prevê a ampliação do acesso a serviços públicos com qualidade e regularidade e uma das frentes para atingir esse objetivo é a criação de serviços eletrônicos por meio de plataformas móveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aplicativo foi desenvolvido pela Secretaria de Planejamento em dois meses — a partir de setembro—, mas o processo para torná-lo realidade tem, pelo menos, um ano. Antes do desenho do leiaute e da programação do ambiente virtual, foi necessário adquirir processadores, softwares e treinar servidores para estruturar a ferramenta. A partir de agora, a inserção de novos serviços no Na Hora Digital deve ocorrer gradativamente. A atualização passa a depender, então, da velocidade de órgãos e empresas em fazer as adaptações tecnológicas para oferecer os recursos no sistema. As mudanças incluem padronização de linguagem e informações. Edição: Vannildo Mendes
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Últimos dias para cadastro de quem recebe o BPC
Termina em 31 de dezembro o período para o registro obrigatório dos dados de idosos e pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas). A medida garante o recebimento da verba. O prazo até o fim de 2018 é impreterível e atende à prorrogação publicada pela portaria interministerial de 2016, do governo federal, responsável pelo pagamento do auxílio. [Olho texto=”Quem já recebe precisa fazer o cadastro obrigatoriamente, caso contrário, terá o benefício cancelado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para se cadastrar, os dependentes do BPC devem fazer o agendamento pelo 156, opção 1, ou, procurar uma das unidades do centro de referência especializado de assistência social (Creas), do centro de convivência (Cecon), do centro de referência de assistência social (Cras) ou o posto de atendimento exclusivo na Rodoviária do Plano Piloto (no térreo, ao lado do Detran-DF e próximo à entrada do metrô). O registro também pode ser feito pelo responsável familiar, contanto que leve os documentos (veja lista abaixo) das pessoas que moram com o beneficiário, além do CPF de todos os residentes da casa — inclusive das crianças —, RG, título de eleitor, carteira de trabalho e certidão de nascimento. A apresentação do comprovante de residência também é necessária, de preferência a conta de luz. Os documentos devem ser originais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A medida é referente ao Cadastro Único (CadÚnico), o mesmo utilizado para outros programas assistenciais. Nele são registradas as características da residência, a identificação de cada pessoa, a escolaridade e a situação de trabalho e renda, entre outras informações. De acordo com a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, no Distrito Federal há 47.578 beneficiários do BPC. [Numeralha titulo_grande=”47.578″ texto=”Quantidade de beneficiários do BPC no Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”direita”] Desses, cerca de 50% estão em situação irregular (sem inscrição no CadÚnico ou desatualizada) e correm risco de perder o benefício. Para intensificar o atendimento, a pasta fez mutirão de atendimento nos fins de semana. Caso avalie ser necessário, promoverá novas ações. No sábado (8) e no domingo (9), 874 pessoas passaram pelas unidades da secretaria. Veja no site a lista dos idosos e das pessoas com deficiência que precisam se cadastrar até 31 de dezembro de 2018. Documentação obrigatória para cadastro Documento de identificação (certidão de nascimento, certidão de casamento, carteira de identidade (RG), carteira de trabalho ou título de eleitor), além do CPF de todas as pessoas que moram na casa, inclusive das crianças Comprovante de endereço, de preferência a conta de luz Comprovante de matrícula escolar das crianças e jovens até 17 anos. Se não tiver o comprovante, o responsável familiar deve informar o nome da escola de cada criança ou jovem Carteira de trabalho Quem tem direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) O BPC é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem renda familiar de até R$ 238.
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