Abertas inscrições para vagas remanescentes de preceptoria em cursos da Escs
A Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs) e integrada à Universidade do Distrito Federal Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), divulgou edital de processo seletivo para vagas remanescentes destinadas para preceptoria dos cursos de enfermagem e medicina no ano de 2025. Inscrições para vagas remanescentes de preceptoria nos cursos de medicina e enfermagem da Escs podem ser feitas no período de 27 de janeiro a 2 de fevereiro | Foto: Divulgação/Fepecs O certame é destinado aos profissionais das carreiras de médico, enfermeiro, especialista em saúde (psicólogo, assistente social e terapeuta ocupacional) e servidores cedidos ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Os selecionados receberão a Gratificação pela Atividade de Preceptoria (GAP), conforme Lei nº 6.454, que regulamenta as atividades dos preceptores. Ao todo, são 86 vagas divididas entre as superintendências de saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O detalhamento dos locais das vagas disponibilizadas pode ser encontrado no Anexo I do edital. Atuando como um facilitador, o preceptor media e supervisiona as atividades dos estudantes no cenário de prática da rede de atenção à saúde vinculada à SES-DF. Mais do que ensinar a teoria, o preceptor conduz também a articulação com o saber prático da sua área de conhecimento e trabalha na integração dos alunos no ambiente de saúde. A gerente de desenvolvimento docente e discente do curso de medicina da Escs, Vanessa Viana Cardoso, afirma que a atuação dos profissionais como preceptores é essencial para a formação dos estudantes na área da saúde e beneficia a comunidade, os usuários, os pacientes e, ainda, os próprios profissionais de saúde e serviços de saúde onde atuam e estão lotados. A gerente lembra que os preceptores são um elo importante entre a instituição de ensino superior (IES) e os serviços da rede pública de saúde. Inscrições e prazo As inscrições podem ser feitas no período de 27 de janeiro a 2 de fevereiro por meio de formulário disponibilizado no site da Fepecs. Os interessados em concorrer a uma das vagas, devem se atentar às informações disponibilizadas no edital e seguir as orientações descritas. Com a confirmação da inscrição, o candidato é avaliado por meio de uma prova de títulos, de caráter classificatório e eliminatório, de acordo com pontos somados a partir do formulário de pontuação, que consta no Anexo III do Edital. Os candidatos devem ficar atentos, ainda, ao prazo específico para entrega do Termo de Compromisso, bem como para a escolha do número da vaga para qual se inscreveu. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 1º de março. *Com informações da Fepecs
Ler mais...
Estudantes e docentes de medicina e de enfermagem do DF participam do Projeto Rondon
Uma equipe composta por oito estudantes e dois docentes dos cursos de enfermagem e medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), participará das atividades do Projeto Rondon – Operação Sul de Minas I. O grupo vai atuar no município de Jesuânia, em Minas Gerais, do dia 15 deste mês a 1º de fevereiro. O Projeto Rondon é uma ação coordenada pelo Ministério da Defesa (MD) e tem como objetivo a realização de benefícios duradouros às comunidades atendidas, contribuindo com o desenvolvimento local sustentável e com a construção e promoção da cidadania nas áreas visitadas. As instituições de ensino superior são parceiras da iniciativa, que também conta com o apoio de outros ministérios, governos estaduais e municipais e Forças Armadas. Professores-coordenadores que vão atuar no Projeto Rondon, inclusive os representantes da Escs, participaram de atividades preliminares no município de Jesuânia (MG) | Foto: Divulgação/Fepecs Atuando com a orientação dos docentes, os estudantes de enfermagem e medicina da Escs vão desenvolver atividades que envolvem palestras sobre hábitos saudáveis, controle de doenças endêmicas, cuidados com a saúde preventiva e oficinas voltadas para idosos, além de orientações sobre campanhas de vacinação e oficinas com temáticas em educação, cidadania, violência doméstica, dependência química e apoio emocional. “Será importante tanto para a população quanto para a gente. Estaremos vendo a realidade, que por muitas vezes, é o que acontece de fato no Brasil. Estou muito ansioso e espero que a gente consiga cumprir toda a oficina, porque realmente é um projeto muito necessário” Cristiano Lima, estudante de medicina da Escs Roberto Andrade Monção, docente da Escs e professor-coordenador do grupo, afirma que a participação da escola no Projeto Rondon beneficia a formação dos estudantes e também colabora de forma positiva para as comunidades atendidas. “É uma contribuição para o desenvolvimento de uma consciência cidadã mais ampla e de competências práticas, com a ampliação de visão de mundo e engajamento comunitário”, enfatiza. Monção lembra, ainda, que a oportunidade é enriquecedora tanto para o desenvolvimento pessoal dos estudantes quanto para o crescimento profissional. “O Projeto Rondon permite que o docente vivencie a aplicação do contexto acadêmico de forma concreta e associada à vivência prática. As expectativas são as melhores possíveis, tendo em vista que é uma experiência única”, destaca. Como parte da preparação para a operação, o professor-coordenador participou de uma viagem precursora. A atividade constitui uma etapa preparatória para a execução do Projeto Rondon, e, nessa fase, os municípios designados são visitados com o objetivo de ajustar as propostas de trabalho de acordo com as realidades e necessidades específicas de cada região. Cristiano Lima, estudante de medicina da Escs, define que a participação na atividade é um grande sonho e destaca que o Projeto Rondon é uma ação necessária. “Será importante tanto para a população quanto para a gente. Estaremos vendo a realidade que, por muitas vezes, acontece de fato no Brasil. Estou muito ansioso e espero que a gente consiga cumprir toda a oficina, porque realmente é um projeto muito necessário”, destaca. O mesmo sentimento também acompanha a estudante de enfermagem Nikole Carvalho, que ressalta se tratar de uma oportunidade única e enriquecedora de troca de informações e de experiências. “Nós vamos aprender com eles sobre a cultura daquela região, as tradições, os princípios, os valores, e vamos entregar para eles também tudo aquilo que temos aprendido”, enfatiza. Sobre o Projeto Rondon O Projeto Rondon é uma ação interministerial de cunho político e estratégico do governo federal, coordenada pelo Ministério da Defesa, destinada a contribuir com o desenvolvimento da cidadania nos estudantes universitários, empregando soluções sustentáveis para a inclusão social e a redução de desigualdades regionais e visando ao fortalecimento da soberania nacional. A ação foi fundada em 1967, e estudantes universitários de diversas áreas foram mobilizados para atuar em comunidades remotas, especialmente na Amazônia. Os trabalhos focavam saúde, educação, infraestrutura, cultura e meio ambiente. A partir disso, a iniciativa cresceu rapidamente e ,com apoio de diversas instituições governamentais e de ensino, segue até os dias atuais, com a modernização das abordagens e metodologias. *Com informações da Fepecs
Ler mais...
Escola Superior de Ciências da Saúde recebe o Selo de Acreditação do Saeme
A Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), integrada à Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury – UnDF, cumpriu os critérios do Sistema de Acreditação de Escolas Médicas (Saeme-CFM) e recebeu o parecer de Curso Acreditado no último dia 30 de junho. Essa avaliação foi desenvolvida e implementada pelo Conselho Federal de Medicina, com o objetivo de reafirmar o compromisso com o exercício profissional ético e a formação de médicos competentes e adequados às necessidades do Brasil. O reconhecimento é baseado em avaliação padronizada por um organismo independente, que comprova que uma instituição atende a requisitos previamente definidos e que tem competência para realizar o seu papel de modo eficaz e seguro | Foto: Divulgação/UnDF “Os esforços empreendidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para a criação da Universidade do Distrito Federal – UnDF vêm dando frutos. O curso de medicina ofertado pela Escola Superior de Ciências da Saúde ESCS, integrada à UnDF desde 2021, recebe neste mês de julho de 2024, pela primeira vez, aprovação no Sistema de Acreditação de Escolas Médicas (Saeme-CFM)”, explica Simone Benck, reitora pro tempore da UnDF. A acreditação, segundo a Saeme, significa o reconhecimento formal da qualidade de serviços oferecidos por uma instituição. Esse reconhecimento é baseado em avaliação padronizada por um organismo independente, que comprova que uma instituição atende a requisitos previamente definidos e que tem competência para realizar o seu papel de modo eficaz e seguro. Neste sentido, a ESCS cumpriu com êxito todas as etapas do processo de avaliação. “A Secretaria de Saúde, a Fepecs e a ESCS/UnDF permanecem propositivas para qualificação da formação dos profissionais que atuarão no SUS atendendo e cuidando da população” Simone Benck, reitora pro tempore da UnDF “Trata-se de mais um reconhecimento público do mérito acadêmico, nacional e internacional, do valor social do Curso de Medicina da ESCS/UnDF, considerando que o Saeme-CFM reconhece a responsabilidade social, o valor das metodologias problematizadoras e da integração ensino-serviço-comunidade na formação vivenciada na ESCS/UnDF. A Secretaria de Saúde, a Fepecs e a ESCS/UnDF permanecem propositivas para qualificação da formação dos profissionais que atuarão no SUS atendendo e cuidando da população”, completa Simone Benck. O Sistema é baseado no trabalho desenvolvido por um grupo de pesquisadores que elaborou um instrumento e um roteiro para avaliar os cursos de medicina no Brasil, a partir de aspectos como o seu contexto e política institucional, projeto pedagógico, programa educacional, corpo docente e discente e ambiente educacional. É um processo de avaliação que utiliza os conceitos de suficiência e insuficiência, não sendo classificatório. No Centro-Oeste, apenas a UnB e a ESCS/UnDF possuem essa certificação. No Centro-Oeste, apenas a UnB e a ESCS/UnDF possuem essa certificação “A acreditação pelo Saeme/CFM é fundamental para a ESCS porque não apenas valida a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão da Escola, com ênfase nas metodologias ativas, mas também impulsiona a instituição a se manter em conformidade com os padrões de excelência, promovendo assim a melhoria contínua e o reconhecimento dentro do campo da educação médica e da saúde”, conta Demétrio Gonçalves Gomes, diretor da ESCS. “Considerando o nosso compromisso com uma medicina de qualidade e que alguns dos egressos têm necessidade de validação do diploma no exterior, ser formado em um curso acreditado pelo Saeme é um facilitador, foi a mola propulsora para nos submetermos a esse processo de avaliação. O processo começa com a autoavaliação institucional e apresentação de evidências, sendo um momento muito importante para desenvolvermos uma visão crítica e sabermos das nossas fortalezas e fraquezas e, assim, melhorarmos cada vez mais”, explica a docente Márcia Cardoso, coordenadora do curso de graduação em medicina da ESCS. Ela complementa explicando que a preparação para a visita mobilizou toda a comunidade acadêmica (gestores, professores, preceptores, estudantes e técnicos) e foi um momento de muito debate e união. “Por fim, queremos, com essa certificação, melhorar cada vez mais a nossa qualidade no ensino do Curso de Graduação em Medicina da ESCS/UnDF e entregar à sociedade um profissional médico bem capacitado”, finaliza Márcia. Mais sobre a Acreditação SAEME Ética, transparência, independência, qualidade e responsabilidade social são os valores que norteiam a iniciativa. Ancorado neste escopo, o Saeme-CFM nasce da demanda de maior participação das escolas médicas, das entidades profissionais e da sociedade no desenvolvimento de uma visão crítica sobre a qualidade da formação médica no Brasil, e da necessidade de apresentar à sociedade um processo de acreditação transparente e independente. Evento de integração Nesta quarta-feira (10) acontecerá o I Encontro das Escolas Médicas Acreditadas do Sistema de Acreditação de Escolas Médicas do CFM. O evento das 9h às 18h, na sede do Conselho Federal de Medicina, com o tema central “Formando uma Rede de Boas Práticas Educacionais”. Além disso, o Saeme realizará a ‘Cerimônia de Entrega de Certificados’ às escolas médicas que obtiverem Acreditação. *Com informações da UnDF
Ler mais...
Seleção para mestrados na área de saúde tem 50% das vagas para públicos específicos
A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) divulgaram dois editais de processo seletivo para vagas nos mestrados acadêmico e profissional. Cada um conta com 20 oportunidades, além de reserva de 50% do total de vagas para candidatos negros (pretos e pardos), indígenas ou quilombolas e pessoas com deficiência. Grupo da Escs criou os mestrados acadêmico e profissional, que são custeados pela Fepecs | Foto: Divulgação/Fepecs “Temos estatísticos, administradores, advogados, todos com muito interesse em pesquisa na área da saúde” Leila Gottems, gerente de mestrado e doutorado da Escs Os dois mestrados são custeados pela Fepecs e foram criados por um grupo de docentes da Escs, há mais de uma década. Autorizado em 2012, o mestrado profissional é voltado para profissionais que tenham vínculo com o Sistema Único de Saúde (SUS) municipal, estadual e federal, ou com instituições que prestem serviços ao SUS. Já o mestrado acadêmico foi iniciado em 2016 e não possui restrição de área – qualquer pessoa que tenha concluído o nível superior pode se candidatar às vagas, de acordo com as áreas de concentração e linhas de pesquisa descritas no edital. “É necessário ter editais específicos para cada mestrado, com oportunidade para diversas áreas, o que possibilita a continuidade dos programas e garante a excelência de cada um deles”, explica a gerente de cursos de mestrado e doutorado da Escs, Leila Gottems. “Temos estatísticos, administradores, advogados, todos com muito interesse em pesquisas na área da saúde.” Com aulas presenciais duas vezes por semana nos períodos matutino, vespertino ou noturno, os mestrados exigem dedicação e organização por parte dos candidatos. O objetivo dos cursos é que o produto final tenha aplicação e retorno direto e imediato ao SUS, por isso os objetos de pesquisa observam a relevância para a saúde local e regional, com possibilidade de resposta a problemas previamente identificados. Mestrado acadêmico O edital com as normas para se candidatar ao mestrado acadêmico conta com duas áreas de concentração. A primeira é relacionada à Atenção à Saúde, que abrange linhas de pesquisa sobre ciclos de vida e saúde de grupos populacionais e vulnerabilidades específicas, e estudos clínicos e epidemiológicos. A outra é voltada a política, gestão e educação em saúde. Ao se inscrever, o candidato deve se atentar à lista de documentos necessários, que inclui o preenchimento do formulário de pontuação de títulos e produção técnico-científica. Também deve observar as quatro etapas do processo seletivo, que compreende análise de documentos, avaliação do anteprojeto e sua viabilidade técnica pelo orientador proposto, avaliação do anteprojeto por uma banca examinadora e análise do formulário de títulos apresentado. Apenas a primeira etapa é de caráter eliminatório; as demais são classificatórias e eliminatórias. Mestrado profissional Direcionado a profissionais que tenham vínculo com o SUS, o edital apresenta duas linhas de pesquisa: Qualidade da assistência à saúde da mulher, da criança e do adolescente e Qualidade da assistência à saúde do adulto e do idoso. Cada uma conta com dez vagas e orientadores específicos para os projetos. Candidatos devem observar as três etapas do processo seletivo, que engloba análise documental, avaliação de anteprojeto por uma banca examinadora e análise do formulário. O mestrado profissional tem duração de dois anos, e desde a sua criação já formou 149 profissionais, que são egressos do curso. Atualmente, há 58 alunos ativos, e a tendência é que esse número aumente após aprovação de novos candidatos neste processo seletivo. Os encontros presenciais exigem que os candidatos tenham disponibilidade de horário para, além de assistir às aulas, estudar e se empenhar ao longo do curso. “Como essa modalidade é para profissionais que já trabalham no SUS, geralmente eles têm horas protegidas para cursar o mestrado, isso auxilia o discente a não desistir”, afirma Leila. Inscrição e cronograma Os dois editais possuem cronograma semelhante, com prazo de inscrição inicial no dia 20 deste mês. Os candidatos podem se inscrever até o dia 26, no site da Fepecs. Após a divulgação dos resultados e homologação dos processos seletivos, a data provável para matrícula dos candidatos aprovados no mestrado profissional é 19 de julho. Já o mestrado acadêmico inicia as matrículas em 24 de julho. *Com informações da Fepecs
Ler mais...
Saúde inicia curso sobre transplantes de órgãos e tecidos
A Secretaria de Saúde, por meio da Central Estadual de Transplantes do DF (CET-DF), em parceria com a Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), lançou a pós-graduação lato sensu – curso de especialização – em Gestão do Sistema Brasileiro de Transplantes de Órgãos e Tecidos, com público-alvo transdisciplinar, que terá início no próximo dia 25. Curso integra estratégia para tornar o DF o centro formador de gestores em transplantes | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Foram abertas 40 vagas gratuitas, financiadas pelo Governo do Distrito Federal, com processo seletivo por edital, de modo a contemplar profissionais que atuam diretamente com doação e transplantes no DF, nos estados das regiões Norte e Centro-Oeste, e servidores do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde. O curso despertou o interesse de profissionais de todos os estados e as 40 vagas disponibilizadas foram preenchidas. O autor e coordenador do curso, Anderson Galante, afirmou que há a expectativa de formar a segunda turma no próximo ano e contemplar todos os estados do Brasil, considerando o objetivo de tornar o DF o centro formador de gestores em transplantes. “O DF tem ótimos indicadores de transplantes de rim, fígado, coração, medula, pele, córnea, sendo referência no assunto”, conclui. O curso será on-line síncrono, em tempo real, e com uma carga horária menor na modalidade à distância. As aulas ocorrerão todas as quintas e sextas-feiras à noite durante um ano, contemplando 360 horas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O objetivo é capacitar os profissionais para utilizarem ferramentas de gestão e provocá-los a pensarem criticamente sobre o sistema e, como consequência, potencializar os serviços no DF, na tríade doação, captação e transplante”, explica Anderson Galante, que é enfermeiro e atua na CET-DF. “Não há transplante sem doação e não há doação sem a participação da sociedade. Os gestores têm dever de transpor as paredes das instituições e alcançar a população, esclarecendo-a sobre dúvidas, desmistificando crenças, desfazendo medos para que a comunidade acredite que o processo de doação é seguro no Brasil e é dependente do “sim” dos familiares da pessoa que falece”, enfatiza Galante. Segundo o enfermeiro, com gestão é possível interpretar os percentuais de recusa familiar para a doação de órgãos, mapear os gargalos do processo de trabalho e agir corretamente. Além disso, identificar hospitais que não notificam morte encefálica de pacientes, que são potenciais doadores de órgãos e tecidos. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Residentes do Base estão em cartilha do Ministério da Saúde
Residentes do Hospital de Base (HB) vão representar a unidade em uma cartilha do Ministério da Saúde (MS). O documento, intitulado Plano de Valorização de Residências Médicas em Saúde, será lançado em março pela pasta federal e conterá informações da prática educativa dos residentes brasileiros em seus locais de trabalho. Os profissionais do HB foram fotografados nesta terça (9) pela equipe do MS. As imagens são de estudantes do Programa de Residência Multiprofissional em Rede: Terapia Intensiva da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS/Fepecs), da Secretaria de Saúde, no âmbito do HB. [Olho texto=”“É uma residência importante, principalmente neste atual cenário de pandemia, em que as UTIs estão sendo protagonistas dentro da saúde pública.”” assinatura=”Giselle Antunes, gestora do Programa de Residência da ESCS/Fepecs” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a gestora do programa, Cibelle Antunes Fernandes, a escolha da residência no cenário do Hospital de Base representa a valorização da pós-graduação dentro do cenário nacional. “Estamos orgulhosos e honrados de poder representar o nosso país enquanto uma residência em saúde em área multiprofissional em terapia intensiva”, afirmou. O programa de residência multiprofissional conta com residentes do segundo ano de terapia intensiva. “Temos as profissões de enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, odontologia e psicologia”, listou Cibelle. “É uma residência importante, principalmente neste atual cenário de pandemia, em que as UTIs estão sendo protagonistas dentro da saúde pública.” Formada pela Universidade de Brasília (UnB), a fisioterapeuta Vitória Soares, 25 anos, integra o programa de residência que constará na cartilha do Ministério da Saúde. Ela conta que o cenário de prática do Hospital de Base para fazer residência é de grande importância, por ser um local de destaque no tratamento do trauma. “É referência no Brasil inteiro.” *Com informações do Iges-DF
Ler mais...
População em situação de rua alojada no autódromo é vacinada
A população em situação de rua abrigada no Autódromo Internacional Nelson Piquet recebeu, nesta quinta-feira (27), uma ação de prevenção para atualizar o cartão vacinal. As pessoas alojadas no local foram imunizadas contra as principais doenças em circulação, como H1N1, hepatite B, febre amarela e tétano. Elas também receberam doses da vacina tríplice viral, que protege do sarampo, caxumba e rubéola. A iniciativa é uma parceria entre Secretaria de Saúde, a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Foi organizada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Norte, que disponibilizou as vacinas e os profissionais, entre técnicos de enfermagem e estudantes da Escs que atuam na unidade. Foto: Agência Saúde/DF “A expectativa é vacinar até 200 pessoas abrigadas. Como é uma população vulnerável, é extremamente importante estarem imunizadas contra doenças oportunistas. No contexto da pandemia, também é necessário estarem com o cartão de vacina atualizado e o corpo fortalecido, evitando pegar doenças sazonais”, afirmou a supervisora de Serviços da UBS 1 da Asa Norte, Adriana de Andrade. Um dos beneficiados foi Joaquim Ribeiro Martins (foto acima), que está há cinco meses no abrigo, mas não tomava as vacinas havia pelo menos três anos. “Para mim essa prevenção é ótima. Já tomei três delas agora, inclusive a contra a gripe. Assim fico mais protegido”. Residente em Atenção Básica da Fiocruz, Ravena Moura reconhece que o acesso da população em situação de rua à vacinação costuma ser limitado no país. “Por isso, aproveitamos o momento em que eles estão reunidos aqui para vacinarmos ao máximo. É uma oportunidade de fazer uma ação preventiva – e as cinco vacinas oferecidas são do calendário adulto”, informou. Foto: Agência Saúde/DF Para Daniel Freitas de Jesus (foto), que está há 30 dias abrigado no Autódromo, a medida veio em boa hora. “Eu não tinha cartão de vacina até hoje, porque perdi os meus documentos. Isso mostra que a Secretaria de Saúde está olhando pela gente”, elogiou. Importância O secretário interino de Saúde, Osnei Okumoto, ressaltou a importância dessa ação, especialmente devido à pandemia da Covid-19. “São pessoas que já vivem em uma situação de extrema vulnerabilidade, mais ainda em meio a uma pandemia tão grave. Essa vacinação vem no momento certo e mostra que o governo está atento a situações de riscos de toda a população, agindo para que os serviços de saúde pública estejam disponíveis a todos”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Rocha, é essencial colocar em dia os cartões de vacinação dos abrigados, em razão do convívio em ambiente coletivo. “A ausência de vacinas em dia pode causar enormes problemas para a saúde pública, como o surgimento de doenças graves ou o retorno de outras, como o sarampo. Esse controle vacinal é mais que necessário, é uma medida de proteção social”, destacou. Instalações O Autódromo Nelson Piquet é uma unidade de acolhimento com capacidade para 200 pessoas, administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Os alojamentos começaram a funcionar no dia 7 de abril e estão previstos para seguir enquanto durar a pandemia. O objetivo é manter todos abrigados que estão em situação de rua instalados no local. A ideia da iniciativa, além de proteger as pessoas vulneráveis neste tempo de pandemia, é evitar que a contaminação da Covid-19 se prolifere entre essa população e, consequentemente, pelo Distrito Federal. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Turma da Escs produz mídias educativas sobre a dengue
O projeto conta com oito estudantes de Enfermagem, que são os protagonistas das atividades, na construção e divulgação da iniciativa. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Com o objetivo de alertar a população sobre a dengue em meio à pandemia do novo coronavírus, estudantes de Enfermagem produziram vídeos, podcast e post informativo para informar as pessoas de forma lúdica e criativa. Eles são da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). Para a divulgação do material produzido, foi criado um canal no Youtube (Escs Enfermagem em Ação) e um Instagram (@divulguescs) para serem utilizados na educação em saúde da comunidade local. A ideia é abastecê-los com novos conteúdos à medida que forem produzindo mais material. O projeto conta com a participação de oito estudantes de Enfermagem, que são os protagonistas das atividades, na construção e divulgação da iniciativa. Cada dupla se responsabilizou pela criação de uma ferramenta educativa. As vídeos-animações foram produzidas pelas estudantes Dara Emanuela Lopes, 20 anos, e Katrine de Souza, 22. Elas contam que mesmo nesse tempo difícil de isolamento é possível usar a tecnologia para fins educacionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] “Fico feliz em poder ajudar com a disseminação de informações sobre uma doença importante como a dengue, que acabou sendo deixada de lado pela mídia e pela população em função da pandemia do novo coronavírus. Não podemos esquecer dos cuidados com a dengue neste momento”, afirmou Dara. “Com foco e vontade tudo é possível, inclusive continuar aprendendo e ao mesmo tempo disseminar conhecimento para a comunidade. Sou uma estudante da metodologia ativa e uso isso ao meu favor nesses tempos difíceis de pandemia”, declarou Katrine. Foram responsáveis pelo podcast os estudantes Caio Felipe e Isabela Alencar. Já o post informativo foi feito por Amanda Oliveira e Valéria Slongo, enquanto o vídeo-entrevista foi produzido por Tiago Estrela e Lorena Silva. Todos os materiais já estão disponíveis no Instagram e Youtube. Confira os vídeos: A proposta surgiu de uma aula online dada pela enfermeira Paôla Silva, professora da 3° série do eixo de Habilidades Práticas do Curso de Graduação de Enfermagem da Escs. Devido a suspensão das atividades educativas presenciais por causa da pandemia, os docentes tiveram que pensar uma nova estratégia de aprendizagem por meio de atividades remotas. “Considerando a problematização, método utilizado em nossa prática, observamos a realidade e nos deparamos com o crescimento exponencial da dengue em nossa cidade. Hoje estamos com mais de 32 mil pessoas diagnosticadas”, afirmou a enfermeira. No primeiro encontro com os estudantes por videoconferência, a docente conta que os observou um pouco desmotivados e apreensivos com este tempo atual de confinamento e incertezas. “Isto me inspirou ainda mais a pensar em atividades interativas, motivacionais e ao mesmo tempo que preparasse o estudante para o cenário de prática”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Saúde e da Escs/Fepecs
Ler mais...