Começa a implantação de fossas sépticas biodigestoras em áreas rurais
Nesta terça-feira (4), foi instalada a primeira fossa séptica biodigestora em uma propriedade rural da Fercal. A ação marca o início da execução do Convênio nº 04/2024, celebrado entre a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), com apoio da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). A primeira unidade foi instalada na Chácara 37, pertencente a Lúcia Maria Rodrigues e a Francisco Rodrigues, moradores do Assentamento Contagem. Ao todo, está prevista a instalação de 67 fossas sépticas biodigestoras na região, beneficiando diretamente dezenas de famílias. A primeira unidade foi instalada na Chácara 37, pertencente a Lúcia Maria Rodrigues e a Francisco Rodrigues, moradores do Assentamento Contagem | Foto: Divulgação/Adasa A iniciativa integra as comemorações da Semana do Meio Ambiente e representa um avanço significativo na promoção da qualidade de vida no campo, ao proporcionar mais saúde, dignidade e proteção aos recursos hídricos. “Estou muito feliz, muito agradecida. O que vocês estão fazendo aqui por nós não tem preço. Se fôssemos fazer, não sairia nunca. Isso é uma bênção de Deus. Vai servir muito para a nossa luta e chegou em boa hora”, agradeceu Lúcia, emocionando os presentes. A representante da Sanear Brasil, Isabela Cantareira, empresa fornecedora dos biodigestores utilizados no projeto, explicou que a tecnologia permite um tratamento eficiente, com mais de 80% de remoção da carga orgânica, superando os padrões estabelecidos pela Conama. “Além disso, o sistema inclui um leito de secagem que permite a retirada anual do lodo de forma simples, com reaproveitamento possível como adubo orgânico. É uma tecnologia comprovada, com mais de 500 mil unidades instaladas no Brasil, inclusive em áreas de difícil acesso, como o Amapá. Estamos aqui para apoiar soluções de saneamento onde elas forem mais necessárias”, destacou. [LEIA_TAMBEM]O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, ressaltou a importância da ação para a integração entre sustentabilidade e desenvolvimento rural. “Estamos aqui somando esforços em um momento muito significativo, durante a Semana do Meio Ambiente, e justamente em uma área produtiva com forte presença da agricultura familiar. Essa ação representa a integração da dimensão social, ambiental e econômica da extensão rural”, defendeu. Já o diretor-presidente substituto da Adasa, Félix Palazzo, enfatizou o valor do trabalho conjunto entre instituições públicas. “Estamos aqui com diversos setores do governo unidos para apoiar o produtor rural. Quando se agrega valor à produção com boas condições sanitárias, ganha o agricultor, ganha o meio ambiente e ganha toda a sociedade.”, afirmou. O diretor da Adasa, Apolinário Rebelo, reforçou a relevância da iniciativa para o avanço do saneamento rural. “Estamos dando um passo concreto rumo ao saneamento rural, com uma tecnologia eficiente e de baixo custo. Cuidar do homem do campo é cuidar da cidade também. Proteger o produtor rural é garantir alimento na mesa, preservar o meio ambiente e promover justiça social”, frisou. Enquanto a superintendente da Caesb, Aline Oliveira, comemorou o novo momento da companhia. “Esse é um momento muito gratificante para nós. Após garantirmos uma das maiores coberturas de abastecimento e esgotamento sanitário do país, agora conseguimos avançar para as áreas rurais. São muitos desafios, mas com integração e tecnologia, é possível levar saneamento a quem mais precisa.”, destacou. A instalação da primeira fossa biodigestora é o marco inicial de uma ação estruturante que poderá ser replicada em outras regiões do Distrito Federal e do país, servindo de modelo para a expansão do saneamento rural, com impactos positivos diretos na saúde pública, na preservação ambiental e na segurança hídrica. A iniciativa está alinhada às diretrizes do novo Marco Legal do Saneamento, que incentiva a cooperação entre entes públicos e o uso de tecnologias adequadas para ampliar o acesso a serviços essenciais. Segundo o presidente da Emater-DF, a meta é instalar cerca de mil fossas sépticas biodigestoras até o fim deste ano, com apoio da Adasa, da Caesb e de eventuais emendas parlamentares. *Com informações da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa)
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Servidores da Codhab e Emater passam a ter acesso aos programas de qualidade de vida no trabalho do GDF
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) firmaram um acordo de cooperação com a Secretaria de Economia (Seec-DF), garantindo aos seus empregados públicos acesso às iniciativas do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho do Governo do Distrito Federal, que é coordenado pela Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) e oferece uma ampla gama de serviços voltados ao bem-estar dos trabalhadores. Os extratos dos termos de cooperação nº 04 e 05/2024 foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (20). A parceria segue as diretrizes do Decreto nº 42.375, de 9 de agosto de 2021, que estabelece os princípios gerais para o desenvolvimento de políticas e programas de qualidade de vida no trabalho. Entre os benefícios agora disponíveis aos empregados públicos da Codhab e Emater, destacam-se o Clube de Desconto, que oferece condições especiais em mais de 200 empresas parceiras | Foto: Divulgação/Seec-DF Entre os benefícios agora disponíveis aos empregados públicos da Codhab e da Emater, destacam-se o Clube de Desconto, que oferece condições especiais em mais de 200 empresas parceiras, abrangendo uma ampla variedade de produtos e serviços; e o programa DF Superior, que oferta descontos de até 70% em cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado em diversas instituições de ensino superior. A Academia Buriti, localizada no térreo do Anexo do Palácio do Buriti, oferece 12 modalidades de artes marciais e atividades funcionais, além de exames de bioimpedância e um programa nutricional exclusivo para servidores e empregados públicos pré-diabéticos e diabéticos. Os profissionais também poderão usufruir do Espaço Qualidade de Vida, localizado no 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti, que dispõe de uma sala de inovação para reuniões e workshops, sala de descompressão e leitura, refeitório amplo, sala de atendimento multidisciplinar, sala de jogos e sala de estudo. Ações e projetos como o Brasília em Foto — um concurso realizado em homenagem ao aniversário de Brasília, que destaca a capital sob o olhar dos servidores e empregados públicos por meio de imagens representativas da cidade — e o Concurso de Desenho, que valoriza os servidores e empregados públicos ao incentivar a criatividade e a produção artística de seus filhos, além de promover vivências positivas e fortalecer os vínculos familiares, também fazem parte das iniciativas contempladas pelo órgão. O Projeto Voz da Casa também integra o conjunto de ações que proporciona aos servidores a oportunidade de demonstrar seus talentos artísticos por meio de apresentações musicais, stand-up, teatro e outras iniciativas culturais. Inicialmente, as apresentações ocorrerão uma vez por mês no Espaço Qualidade de Vida, localizado no 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti. Além disso, os dois órgãos poderão desenvolver com a Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), iniciativas e consultorias personalizadas voltadas às necessidades de seus servidores. Essas ações poderão incluir palestras, workshops, desenvolvimento de projetos, como a implementação de Berçários e Programas de Atenção Materno Infantil (Proamis) nas próprias instituições, e outras atividades voltadas ao bem-estar e à promoção da saúde. O presidente da Codhab, Marcelo Fagundes, destacou a importância dos programas voltados aos servidores e empregados públicos do GDF. “Essas iniciativas são únicas e de grande valor para todos. Fico extremamente satisfeito com a parceria e com a oportunidade de proporcionar aos empregados públicos da Codhab acesso a essas ações. Promover um ambiente de trabalho saudável traz benefícios significativos para os órgãos. É fundamental priorizar a saúde, a motivação e o desenvolvimento de quem se dedica diariamente a oferecer o melhor atendimento à população que mais precisa”, ressaltou. “A assinatura deste termo de cooperação marca um avanço significativo para a Emater-DF. Oferecer aos nossos empregados os benefícios do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho não é apenas uma conquista administrativa, mas também um reconhecimento do valor de cada colaborador e um investimento direto no bem-estar e na produtividade de toda a equipe. Esse acordo de cooperação é essencial para o fortalecimento da empresa, a valorização dos empregados e, acima de tudo, para promover uma gestão de pessoas mais humana e eficiente. Para continuarmos impulsionando o desenvolvimento rural, é fundamental que estejamos bem. Essa iniciativa reflete o compromisso de um governo que reconhece a importância da Emater-DF no campo”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Epitácio Júnior, secretário-executivo da Sequali, destacou que essas ações reforçam o impacto positivo do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho na vida dos servidores e empregados públicos. “Essas ações refletem o sucesso e a importância do programa, que tem se mostrado essencial para a valorização dos trabalhadores do setor público. Nosso objetivo é expandi-lo em nível nacional, alcançando o maior número possível de profissionais”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)
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Programa de agricultura urbana estimula produção de baixo custo e contribui com segurança alimentar do DF
Contribuir com a segurança alimentar da população brasiliense é o principal pilar do programa Brasília Verde de Agricultura Urbana. Desenvolvida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), a iniciativa visa a aumentar o acesso dos cidadãos a alimentos de boa qualidade a um custo mais baixo por meio das hortas comunitárias. Para isso, fornece suporte à criação ou manutenção de hortas no perímetro urbano, com orientações técnicas, distribuição de insumos, formações e atividades educativas. Em 2024, o programa disponibilizou adubos, sementes e ferramentas para 598 famílias em situação de vulnerabilidade alimentar. A ação tem como objetivo a incentivar a produção de alimentos de com alta qualidade, seguros e saudáveis, difundindo também a adoção de medidas sustentáveis para o plantio urbano, como a captação de água de chuva e o reaproveitamento de resíduos orgânicos na forma de biodigestão e compostagem. Em 2024, o programa disponibilizou adubos, sementes e ferramentas para 598 famílias em situação de vulnerabilidade alimentar | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Essencialmente, a base do programa são as hortas comunitárias, com hortaliças como alface, tomate, pimentão, rabanete, cenoura, beterraba; mas em 2024, pela primeira vez, oferecemos sementes com potencial produtivo maior, como abóbora e jiló, por exemplo”, salienta o gerente de Agricultura Urbana da Emater-DF, Rogério Viana. “Com isso, conseguimos oferecer mais segurança a essas famílias, efetivando o acesso a alimentos de qualidade e baixo custo, produzidos por eles mesmos.” Também no ano passado, a iniciativa governamental auxiliou na implantação de 85 hortas escolares, comunitárias, medicinais e terapêuticas, em parceria com outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). Houve ainda a instalação de sistemas de captação de água das chuvas em 31 escolas públicas e aquisição do equipamento para mais 22 unidades, com aporte de R$ 291 mil. Cada sistema tem o potencial de coletar até 250 mil litros de água por ano de água não tratada, ideal para uso em limpezas e irrigação de hortas e jardins. “A horta escolar tem um efeito pedagógico. A ideia é disseminar o conceito de uma horta comunitária, de produzir o seu alimento saudável e seguro, é que a criança possa levar esse conhecimento para casa e aplicar ao longo da vida. Também atuamos em postos de saúde, escolas e unidades de atendimento social”, afirma o gerente. Hosana Alves de Nascimento, coordenadora do Instituto Horta Girassol: “O suporte da Emater-DF foi essencial para a concretização da horta urbana e ainda hoje possibilita o cultivo de alimentos e a promoção de cursos e oficinas para a população” Educação, cultura e saúde Prestes a completar duas décadas de história, o Instituto Horta Girassol foi um dos grupos que receberam insumos fornecidos pela Emater-DF no ano passado. Uma das maiores hortas comunitárias do Distrito Federal, o espaço surgiu da necessidade de acabar com uma área de descarte irregular de lixo, em 2005, que estava causando mortes por hantavirose, e se consagrou como ponto de conexão entre os moradores do Morro Azul, em São Sebastião, e a natureza. O terreno foi cedido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Segundo a coordenadora da entidade, Hosana Alves de Nascimento, o suporte da Emater-DF foi essencial para a concretização da horta urbana e ainda hoje possibilita o cultivo de alimentos e a promoção de cursos e oficinas para a população. O plantio é orgânico e segue os moldes da agrofloresta. “Recentemente plantamos milho, abóbora e feijão com o adubo e o fertilizante que ganhamos da Emater-DF. As sementes, conseguimos com uma parceria com os agricultores da área rural”, conta ela. A extensionista da Emater-DF Roseli Oliveira destaca que o envolvimento da comunidade nos cuidados com a horta urbana contribuem com a inclusão social e, tendo em vista os cursos realizados no local, com a profissionalização dos cidadãos Além de trabalhar com o cultivo de alimentos e com a piscicultura, a entidade é voltada à capacitação ambiental da comunidade. Os últimos cursos abordaram temas como agroecologia para floresta, plantas medicinais, aproveitamento de alimentos e jardinagem, tendo alcançado mais de 100 pessoas. “Comecei aqui em 2006 e, desde então, já fiz vários cursos na área ambiental. Queremos que aqui seja um espaço de educação, de cultura e de saúde, para que as pessoas possam aplicar o conhecimento em casa, plantando seus próprios alimentos”, afirma Hosana. A extensionista da Emater-DF Roseli Oliveira destaca que o envolvimento da comunidade nos cuidados com a horta urbana contribuem com a inclusão social e, tendo em vista os cursos realizados no local, com a profissionalização dos cidadãos. “As pessoas que vêm para cá buscam tanto a questão nutricional quanto o contato com a natureza, essa parte terapêutica”, afirma ela, que também observa os benefícios do cultivo em sistema agroflorestal. “Você consegue, em um pequeno espaço, ter uma diversidade maior, com árvores frutíferas e com o plantio de hortaliças, por exemplo, trazendo a questão da segurança alimentar para a região”, esclarece a extensionista. “Podemos ter árvores que possam não ser usadas economicamente, mas que são positivas para a fauna, trazendo pássaros e outros animais que, eventualmente, podem encontrar um oásis do ponto de vista ambiental e dar continuidade à biodiversidade da área.” A horta Girassol comercializa os alimentos no modelo CSA (Community-Supported Agriculture, que significa Agricultura Apoiada pela Comunidade). Dessa forma, pessoas cotistas retiram semanalmente uma cesta com legumes, hortaliças e frutas, e o pagamento da cota é distribuído entre os agricultores. Também há venda para a comunidade a preço de custo e participação no programa de aquisição do GDF por meio de cooperativa, além de doação do excedente a instituições sociais. Para informações sobre o programa Brasília Verde de Agricultura Urbana, entre em contato com a Emater-DF no e-mail gurb.emater@emater.df.gov.br ou pelo telefone 3311-9362.
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Festa do Morango, em Brazlândia, deve reunir mais de 500 mil pessoas a partir desta sexta (6)
Gastronomia, artesanato e cultura são palavras-chave da programação da 28ª edição da Festa do Morango, em Brazlândia. O evento já faz parte do calendário brasiliense e, neste ano, será realizado em dois finais de semana de setembro, entre os dias 6 e 8 (sexta a domingo) e de 12 a 15 (quinta a domingo), na Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), entidade responsável pela organização do festejo. A entrada é gratuita. Mais de 40 produtores rurais foram selecionados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) para participar da festa, comercializando o morango in natura e produtos derivados, como geleias, tortas, fondues doces, sucos, sorvetes e até bebidas alcoólicas, como licores e chopes. Além das delícias feitas com a fruta, haverá uma praça de alimentação com outras opções para os visitantes. Segundo a administradora regional de Brazlândia, Luciana Lima, a expectativa é que cerca de 500 mil pessoas participem do evento. “A festa é um sucesso e cresce um pouco mais a cada ano. Temos buscado meios para atender todos os públicos da melhor forma possível, com estruturas adaptadas para pessoas com deficiência”, afirma. Mais de 40 produtores rurais foram selecionados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) para participar da festa | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Considerada a capital do morango, Brazlândia é responsável por cerca de 96% da produção do Distrito Federal. A região administrativa produziu 6.310 toneladas do fruto em 2023, enquanto o total desenvolvido em todo o DF foi de 6.589 toneladas. Além disso, 502 dos 559 produtores brasilienses desenvolvem o fruto na cidade, em 176,69 hectares de área plantada. As espécies mais cultivadas no DF são Camarosa, San Andreas, Portola, Festival, Camino Real, Sabrina, Alpina 10 e Tudla. “A Festa do Morango representa a pujança da nossa agricultura e é uma tradição que aquece a economia da nossa cidade. Milhares de pessoas todos os anos comparecem à festa, aquecendo o comércio da região, fomentando o escoamento da produção, gerando emprego e renda, e incentivando o turismo. Sem contar que ajuda a divulgar a produção agro do DF, que, com incentivos do GDF, cresce a cada ano”, destaca a vice-governadora Celina Leão. Além do suporte da Emater-DF, com a seleção e organização dos produtores rurais, e da Administração Regional de Brazlândia, com a preparação logística da área do evento, o festejo também conta com o apoio de outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), como a Secretaria de Agricultura (Seagri-DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o Corpo de Bombeiros (CBMDF) e a Polícia Militar (PMDF). Leonardo Gomes, produtor: “Quem vier vai poder comer morangos grandes, gostosos, bonitos. Todo mundo que compra sempre elogia” Experiência única Já imaginou saborear um morango que você mesmo colheu? Esse é o propósito da experiência Colha & Pague, em que os visitantes poderão degustar as frutas em propriedades selecionadas pela Emater-DF. A atividade faz parte da Festa do Morango e deve ocorrer no dia 14 de setembro, com duas turmas de 30 pessoas, totalizando 60 integrantes, sendo uma no período matutino e outra no vespertino. Os interessados devem entrar em contato com a organização do festejo. Uma das propriedades que vai oferecer a experiência Colha & Pague será a do agricultor Leonardo Gomes, 39 anos. Localizada no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, a chácara conta com 30 mil pés de morangos do tipo Sabrina, de origem espanhola, e 10 mil do tipo San Andreas, de origem americana. As duas variedades apresentam sabores e aromas acentuados e são consideradas mais resistentes a pragas e intempéries da natureza. “Quem vier vai poder comer morangos grandes, gostosos, bonitos. Todo mundo que compra sempre elogia”, define o produtor, que cultiva a fruta e outras culturas junto ao pai há mais de duas décadas. “A plantação do morango é mais difícil de manter porque muitas coisas podem interferir no resultado e precisamos estar de olho sempre. Se chove mais cedo ou mais tarde que o esperado, atrapalha a safra, por exemplo. Mas é uma fruta que dá gosto de plantar, porque o clima e a altura de Brazlândia são muito favoráveis”, completa. Claudinei Vieira, engenheiro agrônomo e gerente da Emater-DF: “Temos espécies que são melhores para consumo in natura, outras são mais indicadas para doces e geleias. Nós conversamos com os produtores para analisar o mercado que eles querem alcançar, escolhemos a variedade e, a partir disso, vamos trabalhar juntos na análise do solo, na adubação, no manejo das pragas, no cuidado em geral” Segundo o engenheiro agrônomo e gerente da Emater-DF, Claudinei Vieira, a tradição do plantio de morangos em Brazlândia surgiu justamente pela alta altitude da região, que é, em média, de 1.200 metros. Outros fatores também contribuíram para a propagação da cultura, como a variação térmica e o fotoperíodo (duração do dia em relação à noite num período de 24 horas). Ele afirma que o cultivo da fruta movimenta a economia da cidade e é a principal fonte de renda de centenas de agricultores. A Emater-DF está presente nas propriedades com orientação técnica em todas as etapas da produção, desde a escolha das sementes e espécies que serão priorizadas até o suporte na aplicação de tecnologias para extinguir pragas. “Temos espécies que são melhores para consumo in natura, outras são mais indicadas para doces e geleias. Nós conversamos com os produtores para analisar o mercado que eles querem alcançar, escolhemos a variedade e, a partir disso, vamos trabalhar juntos na análise do solo, na adubação, no manejo das pragas, no cuidado em geral”, afirma Vieira. Programação Diversas apresentações musicais vão agitar as noites da Festa do Morango. Estão confirmados nomes como Leonardo, Dilsinho, Trio Parada Dura, César Menotti & Fabiano, Grelo e Gino & Geno. Os horários de cada atração serão divulgados no Instagram. Além da experiência Colha & Pague e dos estandes de produtos agrícolas, o evento terá um espaço para exposição de artesanatos produzidos por produtores rurais de Brazlândia e Ceilândia, e uma área dedicada à exposição e venda de flores e plantas ornamentais. Haverá ainda um parque de diversões para a criançada e um passeio ciclístico, agendado para 7 de setembro, às 9h, com concentração na entrada da cidade. Serviço 28ª Festa do Morango de Brazlândia Data: 6 a 8 de setembro (sexta a domingo) e 12 a 15 de setembro (quinta a domingo) Horário: 18h à 1h (sextas-feiras) e das 10h às 15h (demais dias) Local: Sede da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag) Endereço: BR-080, km 13 – Brazlândia Entrada: Gratuita Classificação: Livre
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GDF investiu R$ 17,4 milhões na recuperação de 19 canais de irrigação desde 2019
Para que um alimento chegue à mesa do consumidor, é preciso dedicação dos agricultores e, especialmente, garantia de irrigação. O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para que os produtores rurais do Quadradinho tenham acesso a água farta e de boa qualidade por meio da recuperação dos canais que levam o recurso até as propriedades. Nos últimos cinco anos, foram investidos mais de R$ 17,4 milhões na tubulação de 98,57 km de canais de irrigação, beneficiando 758 famílias em oito regiões administrativas. A reforma dos canais conta com a união de esforços entre o governo e a população. A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) fornece o maquinário e os tubos usados na recuperação. Já a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) é responsável pelo projeto e acompanhamento técnico. Aos moradores da comunidade, cabe construir as caixas de passagem e captação de água em suas propriedades. Nos últimos cinco anos, foram investidos mais de R$ 17,4 milhões na tubulação de 98,57 km de canais de irrigação, beneficiando 758 famílias em oito regiões administrativas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O agricultor José Eduardo Gonçalves, 54 anos, é atendido pelo canal de Tabatinga, em Planaltina, concluído em 2023. Com acesso pleno à água, José e a família expandiram a plantação de hortaliças, colhidas para consumo próprio, e lançaram-se no mercado da piscicultura, com a criação de tilápias. Sem a tubulação do canal, ele não teria conseguido esses resultados, já que precisava bombear água até a chácara com energia elétrica. “Era uma operação muito cara e trabalhosa, mas, depois que começou a obra do canal, nunca mais tivemos problema com água aqui, agora passa em toda a chácara por gravidade”, conta José, que tem mais de 30 anos de história com a agricultura. Segundo ele, o abastecimento hídrico impacta também a qualidade da tilápia oferecida ao consumidor. “O peixe que é criado na mesma água, sem substituição, tem o gosto diferente daquele que é criado em água corrente, em que a água entra no tanque, oxigena e sai naturalmente. A qualidade desse peixe é infinitamente melhor.” O investimento na recuperação do canal de Tabatinga também beneficiou o produtor rural Roberto Correa, 46. Ele e a família puderam iniciar o plantio de outras culturas na propriedade, aumentando a cartela de alimentos oferecidos aos clientes em feiras de Planaltina. “Antes do canal, a gente plantava muita soja, milho e limão. Hoje temos muitas verduras, como tomate, abóbora, pepino e repolho”, conta. “Esse canal foi a salvação de todos nós. O canal era aberto e nem sempre chegava para todo mundo. Agora todos os produtores têm água para plantar, não falta para ninguém”. O agricultor José Eduardo Gonçalves: “Era uma operação muito cara e trabalhosa, mas, depois que começou a obra do canal, nunca mais tivemos problema com água aqui, agora passa em toda a chácara por gravidade” Construídos originalmente com manilhas de concreto ou no próprio leito da terra a céu aberto, os canais sofriam com perda de cerca de 50% do volume de água. Havia infiltração do recurso hídrico no solo e interferência da natureza, como a queda de galhos e folhas. O cenário para os produtores era de insegurança: não sabiam se a água chegaria à propriedade nem se o que chegasse seria suficiente para manter a irrigação das plantações. A incerteza chega ao fim graças à recuperação dos canais com tubos feitos com polietileno de alta densidade (PAD) e policloreto de vinila (PVC). O diretor de Engenharia da Seagri, Emanuel Fernandes Lacerda, afirma que os materiais são mais resistentes e duradouros, com vida útil estimada em mais de 50 anos. “Essas tubulações são fáceis de trabalhar e vão atender as famílias por muitos, muitos anos. É uma ação importante da secretaria para incentivar a permanência dos produtores no campo e a produção rural do DF”, observa. “Sem a tubulação, os produtores precisam buscar por outras alternativas, como o bombeamento e a abertura de poços artesianos, ou ficam sem água. Ano passado, concluímos o Capão Seco, que tinha um histórico grande de escassez, e finalizamos o Lagoinha, que passava pela mesma situação”, afirma o assessor técnico da Emater-DF Edvan Ribeiro. “A Emater recebe a demanda nos escritórios locais e dá andamento ao processo, com o projeto, outorgas e outras questões, além de auxiliar os produtores durante a obra também.” Ao todo, o DF tem 65 canais em operação, com mais de 235 km de extensão. As estruturas que já foram reformadas estão localizadas em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho, Paranoá, Gama, Ceilândia, Park Way e Riacho Fundo. Atualmente estão em obras trechos dos canais Rio Preto e Sítio Novo, em Planaltina.
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Curso ensina produtores rurais a defumar carnes e fabricar linguiças
Um dos mais antigos métodos de produção de alimentos da humanidade, a charcutaria foi tema do curso ministrado pelo Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF para produtores rurais de diversos núcleos rurais do DF. Participantes do curso aprenderam a fabricar linguiças e a defumar carnes | Foto: Divulgação/Emater-DF As técnicas e procedimentos ensinados contribuem para que os produtores possam agregar valor e diversificar as formas de consumir e conservar carnes. O curso foi ministrado nesta quarta-feira (16) pelo técnico em agroindústria da Emater-DF Flávio Bonesso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a aula, os alunos aprenderam noções básicas de boas práticas de fabricação, a fazer a cura úmida utilizando sal de cura e ervas e cinco receitas diferentes de linguiça, sendo quatro suínas e uma de frango, além de bacon, costela e copa-lombo defumados. A produtora Mary Gomes de Freitas, da região de Sobradinho, produz linguiças para consumo da família e gostou de aperfeiçoar seu conhecimento. “Aprendi receitas que não conhecia, como a linguiça blumenau e a toscana. Gostei também da forma como defumam as carnes”, relatou. Já Lúcia Maria Rodrigues, da região da Fercal, disse que conhecer mais sobre a técnica de defumação foi o que mais chamou sua atenção: “Vi que é mais complexo do que eu pensava. É preciso estar atenta com a temperatura do equipamento, por exemplo”. *Com informações da Emater-DF
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Produção de pescado no DF supera 1.800 toneladas por ano
O dia do produtor Ademir Gomes começa cedo. Não são nem 5h e o morador da zona rural de Ceilândia já está de pé. Com um oxímetro nas mãos, percorre os dez tanques que mantém em sua propriedade conferindo o nível de oxigênio da água. Ele aproveita para checar também a temperatura e o pH dos reservatórios. A rotina rígida garante o crescimento adequado das tilápias e piaus responsáveis pelo sustento da família. “Até 2014, a gente plantava hortaliças. Mas era um ritmo de trabalho desgastante, que exigia a contratação de muita mão de obra. Agora, com a produção de peixe, vivemos com mais qualidade de vida”, conta o produtor Ademir Gomes | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Números da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) apontam que os moradores da capital federal consomem cerca de 45 mil toneladas de peixe por ano. Os produtores locais abasteceram o mercado em 2022 com 1.881 toneladas do alimento, um crescimento de 14,9% em relação a 2019. [Olho texto=”“É uma atividade que tem crescido bastante, porque usa menos mão de obra e garante uma margem de lucro maior. Além disso, tudo o que é produzido consegue ser vendido no mercado local”” assinatura=”Adalmyr Borges, coordenador do Programa de Aquicultura da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ademir é um dos 782 piscicultores cadastrados pela Emater, número registrado em 2022. ?“Eu, minha esposa e meu genro conseguimos produzir cerca de 15 toneladas de pescado por ano”, orgulha-se. “Até 2014, a gente plantava hortaliças. Mas era um ritmo de trabalho desgastante, que exigia a contratação de muita mão de obra. Agora, com a produção de peixe, vivemos com mais qualidade de vida. E temos mais tempo para aproveitarmos a família”, completa Ademir. ?A transição do cultivo de cheiro verde para a criação de peixes foi feita com a ajuda da Emater. Os técnicos da entidade ensinaram tudo o que Ademir precisava saber para iniciar o negócio. “Eles me ajudaram com as autorizações, explicaram sobre os tipos de ração, sobre a importância da qualidade da água…”, conta Ademir. “Nosso negócio cresce a cada ano, estamos satisfeitos”. A venda da produção de peixes no comércio local é garantida pela alta procura de pescado, segundo a Emater Entre os piscicultores de todo o Brasil, a tilápia reina como a favorita para o cultivo. No DF não é diferente. “É uma espécie que, além de ter caído no gosto do consumidor, oferece mais disponibilidade de alevinos [peixes que acabaram de sair dos ovos] e técnicas de criação mais acessíveis”, explica o coordenador do Programa de Aquicultura da entidade, Adalmyr Borges. “Pouco mais de 90% da produção local é composta por tilápia. O restante fica dividido entre piau, pacu, tambaqui e pintado”. ?Bom negócio ?O número de piscicultores na região é o maior dos últimos 12 anos. Segundo Adalmyr, a venda da produção no comércio local é garantida pela alta procura de pescado. “É uma atividade que tem crescido bastante, porque usa menos mão de obra e garante uma margem de lucro maior”, afirma Adalmyr. “Atualmente, o valor bruto do cultivo de peixes no DF chega a R$ 23 milhões por ano”, calcula o veterinário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar do crescimento de produtores, Adalmyr ressalta que ainda há muito potencial nesse setor no DF. Segundo ele, apenas 90 criadores vendem os pescados no comércio. “O restante mantém os tanques por hobbie, para pescar”, explica. ?A Emater-DF dá todo o apoio necessário para os piscicultores, ensinando sobre manejo adequado do pescado, alimentação dos animais, tanques mais apropriados, qualidade da água e autorizações necessárias para quem quer criar peixes. Basta procurar um dos 16 escritórios da entidade para agendar uma consultoria – o endereço e telefone de cada um deles estão disponíveis no site da instituição.
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Feira Nacional do Artesanato e Flores tem participação de produtores do DF
A Emater-DF mobilizou e organizou a participação de cerca de 20 produtores de flores do Distrito Federal, atendidos pela empresa, para participarem da 6ª edição da Feira Nacional do Artesanato e das Flores, que segue até domingo (28), ao lado da Torre de TV. Feira Nacional do Artesanato e das Flores, ao lado da Torre de TV, conta com arranjos florais, flores em vaso, orquídeas, suculentas e artesanato | Foto: Divulgação/Emater Com entrada gratuita, a feira teve início na quarta-feira (24). Nesta sexta, o funcionamento é das 17h às 22h, e no sábado e domingo, das 10h às 22h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa feira dá uma oportunidade incrível para os produtores de comercialização e de visibilidade, e os consumidores têm a oportunidade de apoiar o comércio local e de apoiar os produtores rurais, comprando direto do produtor, um produto de qualidade e de boa procedência”, disse a coordenadora de Operações da Emater, Adriana Nascimento. Os visitantes podem encontrar flores em vaso, orquídeas, suculentas, além de arranjos florais e artesanatos diversos. “Por ser uma feira bem central e com bastante movimentação, nossos produtores gostam muito de participar”, destaca a agrônoma e extensionista rural da Emater-DF Gesinilde Radel, que acompanha vários produtores que estão expondo seus produtos na feira. “Ontem teve bastante gente e já fiz umas vendas. Estou animada, acho que será muito bom”, afirmou a produtora de flores do PAD-DF, Luciene Santos Sousa. *Com informações da Emater
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