IX Conferência Distrital de Direitos Humanos começa nesta quinta (2)
Representantes do poder público e da sociedade civil se reúnem nesta quinta (2) e sexta-feira (3) para participar da IX Conferência Distrital de Direitos Humanos, na Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), localizada na Asa Sul. O evento é promovido pelo Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (CDPDDH), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), e terá como tema central "Por um sistema nacional de direitos humanos: consolidar a democracia, resistir aos retrocessos e avançar na garantia de direitos para todas as pessoas". O objetivo do encontro é debater e identificar possíveis violações de direitos e elaborar diretrizes que operem na defesa desses direitos. Os trabalhos serão conduzidos em seis eixos de debate, como enfrentamento das violações e retrocessos; igualdade e justiça social; e justiça climática, meio ambiente e direitos humanos. O tema da conferência será "Por um sistema nacional de direitos humanos: consolidar a democracia, resistir aos retrocessos e avançar na garantia de direitos para todas as pessoas" Entre os convidados, estão a conselheira nacional e coordenadora da Comissão de Gênero e Igualdade Racial do Conselho Nacional de Direitos Humanos, Maria das Neves, e os professores César Ricardo de Paula, Marcos Henrique da Silva e Muria Antunes. Ao todo, participarão 200 delegados, observadores e convidados, que terão a missão de elaborar um relatório com até 21 propostas de atuação — três para cada eixo temático, além de três suplementares. Além disso, também será conduzida a eleição dos representantes do Distrito Federal para a Conferência Nacional de Direitos Humanos, prevista para os dias 10 a 12 de dezembro deste ano. “A consolidação de políticas públicas mais justas e alinhadas com os princípios dos direitos humanos começa quando a sociedade dialoga e participa ativamente dessas discussões”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. *Com informações da Sejus-DF
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Regimento da 9ª Conferência de Direitos Humanos do DF é publicado
O Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (15), a Resolução nº 08, que torna público o regimento interno da 9ª Conferência de Direitos Humanos do DF. O evento será realizado nos dias 2 e 3 de outubro de 2025, na Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (EAPE), localizada na 907 sul. A conferência reunirá representantes do poder público e da sociedade civil para discutir políticas públicas de promoção e proteção dos direitos humanos, além de eleger os delegados que representarão o Distrito Federal na 13ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, prevista para 2026. Evento está marcado para os dias 2 e 3 de outubro, na Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (EAPE) | Foto: Arquivo/Agência Brasília Eixos temáticos Com o tema “Por um sistema nacional de direitos humanos: consolidar a democracia, resistir aos retrocessos e avançar na garantia de direitos para todas as pessoas”, a conferência está estruturada em seis eixos de debate: 1. Enfrentamento das Violações e Retrocessos – combate a discriminações, violências e violações de direitos. 2. Democracia e Participação Popular – fortalecimento da democracia, transparência e enfrentamento à desinformação. 3. Igualdade e Justiça Social – garantia de direitos sociais e promoção da inclusão. 4. Justiça Climática, Meio Ambiente e Direitos Humanos – proteção de comunidades tradicionais e enfrentamento às mudanças climáticas. 5. Proteção dos Direitos Humanos no Contexto Internacional – cooperação internacional e promoção da paz. 6. Fortalecimento da Institucionalidade dos Direitos Humanos – consolidação de conselhos, fundos e organismos de direitos humanos em todo o país. Participação O regimento prevê a participação de delegados, observadores e convidados. As inscrições para delegados já estão abertas e seguem até 29 de setembro, ao meio-dia, neste site. Já as inscrições como observadores poderão ser feitas até 2 de outubro, às 14h30, durante o credenciamento presencial. No encerramento do encontro, serão aprovadas as propostas elaboradas nos grupos de trabalho e eleitos 27 delegados do DF para a etapa nacional. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Mostrinha de Cinema Francófono reúne estudantes da rede pública
Para celebrar o mês da Francofonia, a Aliança Francesa recebeu 360 estudantes dos centros interescolares de línguas (CILs) de Planaltina, Santa Maria, Taguatinga, Gama e do CIL 02 de Brasília. As turmas foram assistir à Mostrinha de Cinema Francófono, que ficou em cartaz entre terça (18) e esta quinta-feira (20). A Embaixada da França e a Associação de Professores de Francês do DF providenciaram os ônibus para o transporte dos alunos. A voz do coração (no original, francês, Les choristes) foi um dos filmes exibidos | Foto: Divulgação “Na Mostrinha, eles têm acesso gratuitamente a filmes que, muitas vezes, não estão nos cinemas, alguns inéditos e premiados, para ter contato com a língua francesa, contribuindo para a aprendizagem” Elisa de Corta, gestora de Projetos Culturais da Aliança Francesa A iniciativa é uma parceria de mais de 15 anos entre a Secretaria de Educação (SEEDF), a Embaixada da França e a Aliança Francesa. No evento, são exibidos filmes franceses em sessões gratuitas para os estudantes da SEEDF no auditório da Aliança Francesa, havendo também a possibilidade de as escolas da rede pública receberem os links das obras para projetar nas próprias unidades. Em março, o mês da Francofonia, cidades de mais de 36 países que utilizam o idioma francês se unem em uma grande celebração em torno da riqueza da cultura e da França. “Na Mostrinha, eles têm acesso gratuitamente a filmes que, muitas vezes, não estão nos cinemas, alguns inéditos e premiados, para ter contato com a língua francesa, contribuindo para a aprendizagem”, enfatizou Elisa Rodrigues de Corta, gestora de Projetos Culturais da Aliança Francesa. Nas sessões de cinema oferecidas aos alunos, foram selecionados três filmes de caráter pedagógico: Linda veut du poulet (Frango para Linda!), Les choristes (A voz do coração) e Allons enfants (Vamos, crianças). Enriquecimento Cristiane de Castro Rezende, da equipe técnica da Gerência de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação da SEEDF, lembrou que esse tipo de atividade enriquece o aprendizado dos alunos. “O objetivo desse programa é desenvolver o francês no Brasil, especialmente em Brasília, dentro dos centros interescolares de línguas que oferecem um serviço gratuito para todos” Maya Klitzke, coordenadora de Projetos de Cooperação Educativa da Secretaria de Educação “Depois eles podem debater como foi o filme, fazer um trabalho sobre a história em sala de aula… então, complementa a aprendizagem deles”, avaliou. “É uma oportunidade de conhecer algumas pessoas da embaixada, que são falantes nativos da língua francesa, de encontrar e trocar experiências com os alunos da Aliança que também estão aprendendo francês.” Representando a Embaixada da França, a coordenadora de Projetos de Cooperação Educativa, Maya Klitzke, também destacou a importância da iniciativa: “O objetivo desse programa é desenvolver o francês no Brasil, especialmente em Brasília, dentro dos centros interescolares de línguas que oferecem um serviço gratuito para todos”. Parceria Além da Mostrinha de Cinema, a cooperação entre a SEEDF e a Aliança Francesa é realizada por meio de convênio. Segundo os termos da parceria, a Aliança oferece bolsas de estudo integrais para 250 alunos da SEEDF a partir do sexto ano do ensino fundamental. O processo de seleção é semestral, por meio de inscrições no site da escola de idiomas. Além dos estudantes da rede pública, também são contemplados 100 professores do órgão, sendo 50 da Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) e 50 do Centro Educacional Lago Norte (Cedlan). *Com informações da Secretaria de Educação
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Centro de Ensino Fundamental 17 de Taguatinga passa a ser escola cívico-militar
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 17 de Taguatinga agora integra o modelo de gestão compartilhada das escolas cívico-militares do Distrito Federal. A cerimônia de transição, na manhã desta segunda-feira (17), contou com a presença da coordenadora da Regional de Ensino de Taguatinga, Danielle Souza, além de representantes políticos, autoridades militares, pais e responsáveis pelos estudantes. Com o enquadramento de mais uma unidade nesse modelo, DF tem agora 23 escolas de gestão compartilhada | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “O trabalho conjunto entre as duas pastas fortalece a gestão escolar, garantindo um ambiente mais seguro e estruturado, onde os estudantes podem se desenvolver plenamente” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Com a inclusão do CEF 17, o Distrito Federal passou a ter 23 escolas de gestão compartilhada. Esse modelo teve início em 2019, com quatro unidades-piloto, e vem sendo ampliado desde então. Essas instituições funcionam em parceria entre as secretarias de Educação (SEEDF) e Segurança Pública (SSP-DF). “Cada unidade que adota esse modelo fortalece a busca pela excelência, criando um ambiente propício ao aprendizado e à formação cidadã, baseado em valores como o respeito e a disciplina”, avaliou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “O trabalho conjunto entre as duas pastas fortalece a gestão escolar, garantindo um ambiente mais seguro e estruturado, onde os estudantes podem se desenvolver plenamente, tanto no aspecto acadêmico quanto no pessoal.” Boa avaliação As escolas cívico-militares do DF vêm apresentando bons resultados acadêmicos. Unidades de Taguatinga, Santa Maria e Núcleo Bandeirante figuraram entre as dez melhores no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023. Além disso, pesquisas indicam uma aprovação de 87,7% entre pais e alunos. A coordenadora da Regional de Ensino de Taguatinga, Danielle Souza, ressaltou o impacto positivo da mudança: “Essa transição representa um avanço significativo para a comunidade escolar. O modelo cívico-militar promove um ambiente organizado e disciplinado, o que contribui diretamente para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos nossos estudantes”. O chefe da Assessoria Especial para as Escolas de Gestão Compartilhada da SEEDF, Wagner de Faria Santana, afirmou que o modelo busca aliar formação acadêmica e desenvolvimento pessoal, oferecendo aos estudantes uma estrutura que valoriza o ensino de qualidade e o respeito às normas. Ambiente seguro O modelo de gestão compartilhada conta com apoio de corporações como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Essa colaboração visa a promover um ambiente escolar mais seguro e disciplinado, permitindo que os profissionais da educação se concentrem no aspecto pedagógico, enquanto os militares ficam disponíveis para a disciplina e as atividades extracurriculares. “A implantação de mais uma unidade nesse formato reafirma nosso compromisso em oferecer um ambiente de aprendizado seguro e de qualidade” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública Os bombeiros que vão atuar no CEF 17 de Taguatinga passaram por uma formação promovida pela Assessoria Especial de Cultura da Paz e pela Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) em janeiro. Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, investir na formação desses alunos é apostar no futuro de um Distrito Federal mais seguro e desenvolvido. “Estamos reforçando uma parceria com a Secretaria de Educação para ampliar o modelo de colégios militares, que têm se mostrado uma iniciativa eficaz e bem-recebida pela comunidade escolar”, ressaltou. “A implantação de mais uma unidade nesse formato reafirma nosso compromisso em oferecer um ambiente de aprendizado seguro e de qualidade”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Eape prorroga inscrições para seleção de formadores
A Secretaria de Educação (SEEDF) prorrogou para o dia 22 deste mês o prazo final das inscrições do processo seletivo externo simplificado para servidores efetivos da carreira de magistério público do Distrito Federal. A seleção busca profissionais para atuarem como formadores na Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Eape seleciona profissionais para atuarem nos ciclos da matriz de formação curricular da instituição | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Ao todo, serão ofertadas 100 vagas, divididas entre 50 para provimento imediato e 50 para cadastro reserva. Os formadores selecionados atuarão nos ciclos da matriz de formação curricular da Eape, abordando temas como Aprendizagens e tecnologias, Planejamento e práticas de gestão pedagógica e Diversidade e inclusão, entre outros. Processo seletivo Para participar, os candidatos devem ser servidores efetivos da SEEDF e apresentar formação superior em docência e pós-graduação reconhecida pelo MEC. Também é necessária experiência de, no mínimo, cinco anos em regência de classe ou orientação educacional. O processo seletivo será composto por duas etapas eliminatórias e classificatórias: análise documental e apresentação oral do plano de ciclo/percurso, em que os candidatos detalharão propostas de formação alinhadas às necessidades da rede de ensino. Com carga de 20 horas semanais, trabalho de formadores inclui congressos, seminários, palestras e elaboração de materiais pedagógicos As inscrições devem ser feitas pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI), com envio de documentos digitalizados até o dia 22 deste mês. As bancas para apresentação oral ocorrerão entre os dias 26 e 29, e o resultado final será divulgado em 10 de dezembro. Atribuições dos formadores Os profissionais selecionados serão responsáveis por planejar, ministrar e avaliar cursos e ações de formação continuada para professores e gestores. As atividades podem incluir congressos, seminários, palestras, elaboração de materiais pedagógicos e outras iniciativas que promovam a qualificação contínua da rede pública de ensino. A jornada de trabalho será de 20 horas semanais, exclusivamente no turno noturno, ou 40 horas semanais, nos turnos matutino e vespertino. *Com informações da Secretaria de Educação
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Seminário celebra 10 anos da ‘Revista Com Censo’
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu nesta quarta-feira (13) o seminário Letramento Científico e Difusão das Ciências na Educação Básica e Formação Continuada. O evento celebrou os 10 anos da Revista Com Censo – Estudos Educacionais do DF (RCC), com palestras sobre o letramento científico e a produção de conhecimento acadêmico. O seminário foi realizado no auditório da Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, participou da solenidade de abertura e destacou a importância da Eape como referência nacional, celebrando a trajetória da Revista Com Censo. “A Eape é referência em formação continuada, não só no Distrito Federal, mas em todo o Brasil. Futuramente, quando quiserem saber o que aconteceu na SEEDF desde 2014, poderão recorrer à Revista Com Censo, onde estão registrados produtos de excelência, tratando de temas como a criação da Política Nacional do Ensino Médio, entre outras mudanças que vêm acontecendo na educação”, afirmou. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, participou da solenidade de abertura e destacou a importância da EAPE como referência nacional | Fotos: Mary Leal/SEEDF Hélvia também elogiou o trabalho dos servidores que contribuíram para o desenvolvimento e expansão da revista, incluindo iniciativas como a Com Censo Jovem, voltada para os estudantes. “A Com Censo gerou filhos, como a Com Censo Jovem, com pesquisas e materiais produzidos pelos nossos alunos. Parabéns a todos os servidores da Eape, que têm contribuído com competência e dedicação para tornar essa iniciativa um marco na nossa história”, destacou a secretária, lembrando os pioneiros do projeto. A mesa de abertura do evento foi composta, ainda, pela diretora da Eape, Linair Moura; pela editora-chefe e cofundadora da revista, Raquel Moreira; e pelo cofundador da publicação, professor Danilo Luiz Maia, entre outras autoridades. O seminário contou com uma exposição virtual de todas as capas já publicadas da revista, seguida por três mesas de debate que abordaram temas como o desenvolvimento da RCC e a importância da publicação científica no tripé “formação-pesquisa-publicação”. A diretora da Eape, Linair Moura, agradeceu à secretária Hélvia Paranaguá pelo apoio contínuo à Revista Com Censo. “Seu apoio foi fundamental para que a revista estivesse aqui na Eape. Esse suporte fortalece nosso trabalho e é essencial para o crescimento da Com Censo“, afirmou Linair. Ao refletir sobre os 10 anos de trajetória da Com Censo, Linair destacou os desafios e a importância da longevidade do periódico. “Manter uma publicação científica por uma década é um grande feito, especialmente em uma época em que tudo muda rapidamente. Lutar pela permanência da Com Censo é um trabalho muito significativo para a educação básica”, afirmou. A mesa de abertura do evento foi composta pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, a diretora da Eape, Linair Moura, a editora-chefe da revista, Raquel Moreira, e autoridades O futuro da Revista Com Censo Linair também falou sobre as metas de crescimento e o futuro da publicação. “Estamos sempre pensando adiante; a editora-chefe Raquel Moreira e sua equipe já estão projetando 2034. Este é um dia de celebração, mas também de agradecimento por tudo que ainda queremos construir juntos”, completou a diretora, parabenizando todos os envolvidos direta e indiretamente no sucesso da Com Censo. Raquel Moreira, editora-chefe da revista, celebrou o evento como um marco importante para refletir sobre o impacto da publicação ao longo dos últimos dez anos. “A importância dessa celebração é mostrar o quanto a Com Censo, junto aos professores, protagonistas desse trabalho, tem contribuído para formar pessoas e estimular a pesquisa na educação básica”, comentou Raquel. Ela explicou ainda que a iniciativa tem sido valiosa para os professores compartilharem suas pesquisas e experiências, funcionando tanto como um recurso pedagógico quanto como um espaço de fala. Raquel também falou sobre a Com Censo Jovem, lançada há três anos, que traz uma abordagem diferenciada. “Os alunos da educação infantil ao ensino médio são os protagonistas, e os professores atuam como facilitadores. Isso tem permitido que temas variados sejam abordados pelos estudantes em artigos científicos e relatos”, explicou Raquel. “A revista é pluritemática e conecta diferentes projetos da secretaria, contribuindo para o letramento científico e o engajamento dos nossos alunos e professores”, completou. Editora-chefe e cofundadora da revista Com Censo, Raquel Moreira, e o cofundador professor-pesquisador Danilo Luiz Maia Educação científica O seminário organizado pela EAPE, sede das Revistas Com Censo (RCC) e Com Censo Jovem (RCCJ), reuniu professores, estudantes, pesquisadores e gestores, promovendo reflexões sobre a educação científica e o papel das publicações acadêmicas na formação continuada e na educação básica. O evento debateu a trajetória dos periódicos, os desafios da popularização da ciência e as perspectivas futuras para a divulgação científica. A celebração dos 10 anos da RCC ocorreu com uma programação intensa e reflexiva, reunindo especialistas e autoridades para discutir o impacto da publicação científica na educação básica e os desafios da disseminação do saber. A primeira mesa temática foi intitulada “O Começo” e revisitou a trajetória dos periódicos científicos da SEEDF, incluindo a criação da RCC e da RCCJ. Participaram do debate os primeiros autores e parceiros da RCC, entre eles o professor Nonato Menezes, da SEEDF, e a professora Jaqueline Barbosa, da Universidade Federal de Goiás (UFG). Letramento científico Durante a tarde, ocorreu a mesa O Presente, que debateu o letramento científico, seu papel na democratização do saber e sua relação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. A mesa contou com a participação da professora Emilie Pedrecal, da SEEDF, e do professor Robson Câmara, da EAPE, além das palestrantes do dia, a diretora da EAPE, professora Linair Moura, e a professora Juana Nunes, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento seguiu com a mesa O Futuro, abordando os desafios e oportunidades da divulgação científica na educação básica. O debate teve a presença dos editores da RCC e de líderes de Grupos de Pesquisa da EAPE. Destacou-se ainda a palestra do professor Renato Carvalheira do Nascimento, editor da Revista Brasileira de Pós-Graduação (RBPG), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que trouxe uma visão sobre o futuro da divulgação científica. No encerramento da programação, foi realizado o lançamento da Edição Online da Revista Com Censo – RCC#38, trazendo novos debates e insights sobre a pesquisa e a educação científica no Brasil. A edição comemorativa trouxe artigos e relatos acadêmicos sobre a importância do letramento científico na educação básica. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Eape recebe cursos de especialização em qualidade do ensino médio
A Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) recebeu, na manhã desta segunda-feira (23), o lançamento do Programa Gestão de Políticas Públicas e Qualidade Social do Ensino Médio do Ministério da Educação (MEC). O programa formará, por meio de cursos de especialização, servidores públicos do Ministério da Educação e das secretarias de Educação das unidades federativas, assim como técnicos do MEC e representantes dos conselhos de educação. Participaram da mesa de abertura a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, o diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica do MEC, Alexsandro do Nascimento, e a presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Márcia Angela Aguiar. A programação terá ênfase na implementação e na avaliação de políticas voltadas ao ensino médio | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “Saúdo a todos os colegas, que vieram desde o Amapá até o Rio Grande do Sul, para aprender. A formação é um dos principais pilares dessa Política Nacional do Ensino Médio, o que é fundamental para que o professor tenha o conhecimento, em profundidade, do Novo Ensino Médio. Sejam bem-vindos a Brasília, todos vocês”, disse Hélvia, que representou o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). O diretor do MEC, Alexsandro do Nascimento, explicou que o modelo de ensino médio deve promover a formação integral e integrada dos estudantes. “Integrada porque essas três dimensões, cidadã, profissional e acadêmica, precisam estar presentes na formação do jovem. O desemprego na juventude é de 19%. O que isso significa? Que, apesar de o Brasil estar fazendo uma curva de empregabilidade interessante, as juventudes estão ficando para trás”. Hélvia acredita que as transformações propostas exigem uma atuação qualificada dos professores em sala de aula. “Os desafios dessa etapa exigem que nossos professores estejam preparados não apenas para lidar com novas metodologias, mas também para orientar os jovens em um processo de aprendizagem mais conectado com suas realidades e aspirações. É nesse contexto que a formação se torna vital”, ressaltou. Curso O lançamento do programa, que ofertará cursos de especialização e de aperfeiçoamento, está ancorado na Lei nº 14.945, de 31 de julho de 2024, e visa ofertar estratégias de assistência e formação das equipes técnicas das secretarias de Educação, com foco na elaboração dos planos de ação, visando a efetiva implementação da Política Nacional de Ensino Médio. Peça teatral “Sabe por que tu não deu bola?” dos alunos do CEM 804 do Recanto das Emas abriu a cerimônia O programa foi iniciado com a abertura do Curso de Pós-Graduação em Gestão de Políticas Públicas Educacionais pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Logo após a abertura do curso, ocorreu o Seminário Temático I: “Plano Nacional de Educação como epicentro das políticas educacionais e a Política Nacional do Ensino Médio”. A programação terá ênfase na implementação e na avaliação de políticas voltadas ao ensino médio. O foco é aprofundar a qualificação das capacidades dos sistemas educacionais estaduais e distrital, e do próprio MEC, para a formulação e execução de políticas e programas que promovam a melhoria contínua da qualidade social do ensino. Teatro e música Como abertura oficial da cerimônia, Mariana Ayres, coordenadora da Regional de Ensino do Recanto das Emas, convidou o grupo teatral dos alunos do Centro de Ensino Médio (CEM) 804 do Recanto das Emas para apresentar a peça Sabe por que tu não deu bola?. A apresentação traz a temática antirracista, retratando vivências dos próprios estudantes. Escrita pelo professor Thiago Leal, a peça foi a ganhadora do Festival Estudantil de Teatro Amador de Brasília em 2023. “A peça, construída com os estudantes, será apresentada no Teatro da Caesb, para o público estudantil da Regional do Recanto. Faz parte de uma programação de educação antirracista, que continuará com ampla programação no Recanto, com uma série de seminários e ações de formação para todas as escolas. Agora, 10 de outubro, teremos o seminário para os gestores das escolas”, informou Mariana. Alexsandro do Nascimento comentou sobre a peça apresentada na abertura do evento. “O ato da peça dos meninos do CEM 804 do Recanto das Emas nos ajuda a pensar as intersecções de desigualdade dentro do ensino médio. Precisamos declarar, de uma vez por todas, que não há contradição entre formar os jovens para o mundo do trabalho, para a cidadania e para o ingresso do ensino superior”. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Profissionais da educação debatem propostas para a Conae 2024
Durante três dias cerca de 500 profissionais da educação do DF se reuniram na Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) para discutir uma política de Estado que garanta a educação como direito de toda a sociedade. Eles participaram da Conferência Distrital de Educação (CDE), etapa que antecede a Conferência Nacional de Educação (Conae 2024), que ocorrerá em janeiro. A CDE tem, nesta edição, o tema Plano Nacional de Educação (2024-2034): Política de Estado para a garantia da educação como direito humano, com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável. Na ocasião, os participantes deliberaram sobre um conjunto de propostas que vão subsidiar a apresentação e implementação do novo Plano Distrital de Educação (PNE), bem como para servir de contribuição para a Conae 2024. No primeiro dia da Conferência Distrital de Educação, houve a composição da mesa de coordenação dos trabalhos da CDE visando à discussão do texto minuta do Projeto de Lei da Gestão Democrática. O segundo dia foi marcado por diversas ações, como aprovação do regimento da conferência, apresentação e debate do Documento Referência da Conae 2024, análise da conjuntura educacional, no âmbito nacional e distrital, e divisão em grupos de trabalhos por eixos temáticos da conferência. A Conferência Distrital de Educação (CDE), etapa que antecede a Conferência Nacional de Educação (Conae 2024), reuniu cerca de 500 profissionais da educação do DF na Eape | Foto: Mary Leal/SEE-DF Por fim, nesse sábado (11), houve a continuação dos grupos de trabalhos, a eleição dos delegados que vão representar o DF na Conae 2024. De acordo com Cristiano Sena Santos, representante da Secretaria de Educação (SEE-DF) na conferência, “a Conae é pensada de modo a atender melhor os nossos estudantes, garantindo o acesso, a permanência desse aluno, uma educação com qualidade e equidade. Aqui são as grandes discussões. A gestão democrática, por exemplo, é um dos nossos eixos. É fazer uma gestão na ponta, em que a comunidade participe, para que tenhamos êxitos nos resultados”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Conae 2024 pretende contribuir para a elaboração do novo PNE 2024-2034, com debates e avaliação dos problemas e as necessidades educacionais do plano de educação vigente, com a participação efetiva dos segmentos educacionais e setores da sociedade. A ideia é traçar planos e metas para a melhoria da educação na próxima década. Plano Nacional de Educação O tema central do Plano Nacional de Educação 2024-2034 é Política de Estado para a garantia da educação como direito humano, com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável. A partir dessa delimitação trazida pelo tema, foram definidos os seguintes objetivos para a Conae 2024: ? avaliar a execução do PNE vigente; ? subsidiar a elaboração do PNE, decênio 2024-2034; ? contribuir com a identificação dos problemas e das necessidades educacionais; ? produzir referências para orientar a formulação e a implementação dos planos de educação estaduais, distrital e municipais, articulados ao PNE, decênio 2024-2034, com vistas ao fortalecimento da cooperação federativa em educação e do regime de colaboração entre os sistemas. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal
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