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Estação Ecológica Águas Emendadas

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Lobo-guará é resgatado na área rural de Planaltina

Brigadistas florestais do Instituto Brasília Ambiental resgataram um lobo-guará na manhã desta terça-feira (14), na área rural de Planaltina. A equipe estava na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), quando a gerência da Fazenda Toca da Raposa, situada nas proximidades da unidade de conservação, entrou em contato relatando que havia um animal preso em um tanque de armazenamento de água da propriedade. Os combatentes foram até a fazenda com material necessário para a contenção e resgate de mamíferos canídeos, como gaiola, cordas e cordeletes, cambão e equipamentos de proteção individual (EPIs). O resgate do animal durou cerca de 40 minutos até que ele foi solto na estação ecológica | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental “Ao chegarmos lá, foi identificado se tratar de um lobo-guará. O animal estava cansado, escorregando na lona, o que facilitou bastante a contenção. Não apresentava nenhum tipo de ferimento ou sangramento”, detalhou o chefe de esquadrão ⁠Elionaldo Rabelo. Toda a ação, desde a mobilização até a soltura do animal, no interior da estação ecológica, levou cerca de 40 minutos. “Durante o curso de formação do processo seletivo da Brigada Florestal de 2025, os candidatos foram capacitados a realizarem o manejo de fauna, além do preparo para a prevenção e o controle do fogo”, explicou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A atuação da brigada florestal vai muito além de combater os incêndios, a exemplo do trabalho preventivo nos meses de chuva, na manutenção das trilhas e aceiros nas unidades de conservação, no apoio aos parques ecológicos e no salvamento de fauna. *Com informações do Brasília Ambiental

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DF amplia combate a incêndios florestais utilizando inteligência artificial

O Distrito Federal está prestes a dar um salto tecnológico na proteção do Cerrado. A Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) selecionou a Associação GigaCandanga para executar a segunda fase do projeto SemFogo-DF, uma iniciativa que promete transformar a forma como a capital federal combate os incêndios florestais. Projeto SemFogo-DF II vai criar uma rede inteligente de monitoramento para detectar focos de incêndio em tempo real | Foto: Divulgação/Sema-DF Com investimento de mais de R$ 2 milhões e duração de 36 meses, o SemFogo-DF II representa a evolução natural do projeto-piloto implementado em 2023. A proposta é ambiciosa: criar uma rede inteligente de monitoramento que detecta focos de incêndio em tempo real, utilizando câmeras de alta precisão e algoritmos de inteligência artificial. Olhos eletrônicos “Com o SemFogo-DF II, unimos inovação e compromisso com o futuro”, pontua o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Monitorar incêndios em tempo real significa agir com rapidez, proteger vidas e preservar a biodiversidade do nosso bioma.” A nova fase do projeto prevê a instalação de três pontos estratégicos de monitoramento: a Estação Ecológica Águas Emendadas, o Jardim Botânico de Brasília e a Torre do Shopping JK. A Torre de TV Digital, em Sobradinho, que já opera desde o projeto-piloto, continuará funcionando como sentinela eletrônica. As câmeras instaladas nesses locais não são equipamentos comuns. Com zoom óptico de 30 vezes e alta resolução, elas captam imagens que são transmitidas pela Redecomep GigaCandanga, uma rede óptica acadêmica de alta velocidade. Os dados chegam a centrais de processamento, onde algoritmos treinados especificamente para essa função identificam automaticamente focos de fumaça e calor com precisão superior a 90%. “Temos trabalhado com todas as ferramentas disponíveis para prevenir incêndios em nosso Cerrado”, enfatiza a vice-governadora Celina Leão. “A tecnologia é uma aliada essencial para identificarmos e combatermos rapidamente focos de incêndio, principalmente em áreas sensíveis de preservação ambiental.” Rapidez O diferencial do sistema está na velocidade da resposta. Enquanto métodos tradicionais dependem de avistamentos humanos ou satélites que podem demorar horas para processar informações, o SemFogo-DF II promete alertas imediatos. Os dados são integrados automaticamente ao Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), com georreferenciamento preciso em áreas de 30 m x 30 m. [LEIA_TAMBEM]O subsecretário de Gestão Ambiental e Territorial, Renato Santana, reforça o aspecto inovador da iniciativa: “Este projeto representa um marco na gestão territorial do DF. A integração entre inteligência artificial e monitoramento ambiental nos permite uma resposta muito mais eficiente e precisa. Estamos criando um modelo que pode ser replicado em outras regiões do país”. Tecnologia compartilhada O projeto vai além da simples instalação de equipamentos. Está prevista a criação de um painel de controle multiusuário que permitirá a diferentes órgãos do GDF acessar as informações simultaneamente. Servidores da Sema-DF, do Corpo de Bombeiros (CBMDF) e outros parceiros do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif) receberão treinamentos técnicos e participarão de workshops anuais. A Associação GigaCandanga contribuirá com contrapartida de R$ 403 mil, equivalente a 20% do valor total, cobrindo custos com infraestrutura laboratorial, energia, manutenção de equipamentos e acesso à rede óptica. Referência nacional O SemFogo-DF II está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente àqueles relacionados à ação climática, cidades resilientes e proteção da biodiversidade. O projeto posiciona Brasília como referência nacional em soluções tecnológicas para proteção ambiental. Com o Cerrado enfrentando pressões crescentes devido às mudanças climáticas e ao desenvolvimento urbano, iniciativas como essa representam um modelo de como ciência, inovação e gestão pública podem trabalhar juntas na proteção de um dos biomas mais ameaçados do país. A expectativa é que o sistema entre em operação ainda este ano, criando um escudo tecnológico sobre algumas das áreas mais sensíveis do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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Obras de pavimentação da DF-131 recebem vistorias ambientais

O Instituto Brasília Ambiental, por meio de equipe de servidores da Gerência de Fauna, realizou vistoria em passagens de fauna, na DF-131, em Planaltina. A via está localizada na área rural da região administrativa e demanda atenção especial, devido à proximidade com a Estação Ecológica Águas Emendadas, umas das principais unidades de conservação do Distrito Federal. A execução da obra está sendo realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e a implantação dessas passagens faz parte do processo de licenciamento ambiental que autorizou a execução da pavimentação da rodovia, em atendimento a um anseio da população local em trafegar por um local com calçamento. Os corredores de fauna minimizam os impactos da urbanização e auxiliam na conservação da integridade dos ecossistemas | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, comemora as adequações: “O crescimento irregular da urbanização tem provocado a necessidade de garantir espaços seguros para o trânsito da nossa fauna silvestre. Com a expansão urbana invadindo o habitat natural dos animais, iniciativas que protegem seu direito de circulação são fundamentais e sempre bem-vindas.” Durante a visita, os servidores verificaram os aspectos da construção em conformidade com os termos estabelecidos nas condicionantes para a implantação das passagens de fauna. A medida tem o objetivo de minimizar os impactos dos processos de urbanização auxiliando na conservação da integridade dos ecossistemas proporcionando um deslocamento seguro para a fauna e para os usuários da rodovia, evitando-se a ocorrência de atropelamentos. “Além das passagens de fauna, o motorista pode contar com placas alusivas informando sobre a travessia de animais silvestres e redutores de velocidade, como quebra-molas”, explica a bióloga Marina Motta, da gerência de fauna da autarquia. Além dos corredores, placas de alerta de animais silvestres serão implantadas na rodovia Outro ponto a ser destacado são os locais de instalação, que, assim como a identificação da necessidade de atuação, são fruto do projeto Rodofauna, criado pelo Brasília Ambiental. Nesse projeto os atropelamentos de fauna nas rodovias do entorno da estação ecológica foram monitoradas por cinco anos, de 2010 a 2015. A DF-131 está sendo contemplada com uma passagem de fauna para os mamíferos de maior porte e duas para répteis e anfíbios. A dos mamíferos conta com cercas que criam obstáculos de acesso à rodovia e guiam os animais até a passagem subterrânea. Já a de répteis e anfíbios é menor. Instalada na parte inferior da rodovia, proporciona um ambiente adequado para o deslocamento desses animais. O modelo é pioneiro no Distrito Federal e deve virar referência para as demais rodovias. *Com informações do Brasília Ambiental

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Estação Ecológica Águas Emendadas recebe vista de comitiva alemã

A Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), administrada pelo Instituto Brasília Ambiental, recebeu a visita de comitiva da área ambiental da Alemanha na tarde desta quarta-feira (24). Além de conhecer a Estação, o objetivo da visita foi disponibilizar possibilidades de futuras parcerias que possam ajudar no cuidado da unidade. À frente da comitiva alemã, o secretário executivo do Ministério de Meio Ambiente alemão, Stefan Tidow, não escondeu o entusiasmo com a natureza do Cerrado. “Estou muitíssimo impressionado com o que vimos aqui, impressionado com a natureza, que é de uma beleza muito singular. Não creio que já tenho visto coisa parecida alguma vez na minha vida. No meu país, não há nada parecido. Nossa responsabilidade é conjunta de cuidar para que essa biodiversidade seja preservada”, comenta. Rôney Nemer compartilhou com os visitantes as ações do instituto para a prevenção a incêndios florestais | Foto: Divulgação/Instituto Brasília Ambiental O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou que os alemães deixaram clara a possibilidade de uma futura parceria com o instituto. “Como foi colocado pelo secretário, eles vão ter chamamentos públicos. E nós fomos convidados a apresentar projetos para a manutenção do nosso meio ambiente e, em particular, para a preservação da Esecae. Para nós, foi um dia muito bom de trabalho e essa é a função do Brasília Ambiental: preservar o meio ambiente e, consequentemente, salvar vidas”. Prevenção Nemer compartilhou com os visitantes as ações do instituto para a prevenção e o combate aos incêndios florestais, citando, como exemplo, a contratação de brigadistas florestais para atuar no enfrentamento aos focos de incêndios comuns da época de seca. “Se não tivermos cuidado, esse fogo traz um dano ambiental grande, queima muito do nosso Cerrado. Mas as ações realizadas têm dado bons resultados”, explicou. Na mesma linha, o administrador da Esecae, Gegisleu Darc Jacinto, compartilhou, detalhadamente, com a comitiva alemã as práticas de queima controlada, que são os aceiros de fogo e mecânico, que resultam em excelentes ações de prevenção nas unidades de conservação. [Olho texto=” “Se não tivermos cuidado, esse fogo traz um dano ambiental grande, queima muito do nosso Cerrado. Mas as ações realizadas têm dado bons resultados”” assinatura=”Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O administrador lembrou também a participação recente de comitiva do Brasília Ambiental na 8ª Conferência Internacional de Incêndios Florestais, a Wildfire, realizada de 15 a 19 de maio, na cidade do Porto, em Portugal. Ele enfatizou o grande aprendizado que o evento trouxe com relação à prevenção de incêndios florestais e ressaltou que a experiência da Alemanha foi muito destacada. Além do secretário executivo do ministério do Meio Ambiente da Alemanha, fizeram parte da comitiva representantes do Ministério de Relações Exteriores da Alemanha e da Sociedade Alemã de Cooperação Técnica Brasil Alemanha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Esecae é uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal, onde ocorre o fenômeno único da união de duas grandes bacias da América Latina, a Tocantins/Araguaia e a Platina, em uma vereda de 6 km de extensão. Essa característica faz dela um dos acidentes geográficos de maior expressão existentes no território nacional: as águas que ali brotam correm em duas direções opostas. A estação ecológica engloba também a Lagoa Bonita, nascente do ribeirão Mestre D’Armas e local de relevante beleza e importância ambiental. Sua área de Cerrado, praticamente intacta, abriga fauna ameaçada de extinção, como a anta, a suçuarana, o tamanduá, o lobo-guará, entre outros, sendo de grande importância para a realização de pesquisas científicas. Por se tratar de uma unidade de conservação de proteção integral, as visitas são restritas e apenas ocorrem de forma guiada. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Concluído aceiro negro de 30 km na estação de Águas Emendadas

Foi finalizada na tarde desta quarta-feira (7) a criação de um aceiro negro de cerca de 30 km na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. Iniciada na segunda-feira (5), sob coordenação do Instituto Brasília Ambiental, por meio da sua Diretoria de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Dpcif), a ação foi feita nas faixas de domínios da DF-345, no balão que dá acesso ao Núcleo Rural Pipiripau, e na rodovia 128, que dá cesso a Planaltina de Goiás. O aceiro negro em Águas Emendadas é o primeiro de dois que o Brasília Ambiental planejou para este ano nas unidades sob sua administração | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O objetivo foi queimar o mato seco, que é o material combustível em excesso localizado nas margens da Unidade de Conservação (UC), criando assim uma faixa lateral de segurança que vai impedir que o fogo se aproxime ou se alastre na estação ecológica. A ação, que faz parte do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), coordenado pela Sema, foi o primeiro aceiro negro dos dois que o Brasília Ambiental planejou para este ano nas unidades sob sua administração. [Olho texto=”“As bordas das Unidades de Conservação (UCs) oferecem maior risco de fogo, por isso a ênfase nessa medida de prevenção”” assinatura=”Pedro Paulo, diretor de Diretoria de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais” esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor da Dpcif, Pedro Paulo, explica que esse tipo de aceiro, feito com fogo controlado, é uma das últimas ações preventivas a serem executadas nesse período em que a fase ápice da seca se aproxima. “É uma medida muito importante, e para realizá-la é necessário que a vegetação esteja bem seca. As bordas das UCs oferecem maior risco de fogo, por isso a ênfase nessa medida de prevenção”, esclarece. A ação preventiva na estação de Águas Emendadas teve participação de equipe formada por 25 profissionais do Instituto Brasília Ambiental, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama/PrevFogo), Polícia Militar Ambiental (PMA) e Departamento de Estradas e Rodagens (DER-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O próximo aceiro negro será realizado, dia 12 de julho, na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado, da qual faz parte, entre outras unidades, o Parque Ecológico do Tororó, administrado pelo Brasília Ambiental; e o Jardim Botânico de Brasília. Ao todo, 30 km da APA receberão o aceiro. Essa ação será coordenada pela Sema. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Resgatadas duas corujas-das-torres

Já fora de perigo, as corujas ainda demandam cuidados e seguem monitoradas | Foto: Divulgação/Ibram Com temperaturas altas, estiagem e a baixa umidade relativa do ar, o trabalho das brigadas de incêndio não para – e, vez por outra, pode reservar algumas surpresas. Foi o que aconteceu com a Brigada Florestal da Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), que, logo no início das ações empreendidas na seca, encontrou duas corujas da espécie suindara (Tyto-furcata) em situação de perigo. Além da árdua tarefa de combater focos de queimadas diariamente, o brigadista Gilberto Castro e sua equipe também assumiram a missão de cuidar das duas aves. “Encontramos as corujas muito pequenas”, conta. “Elas ainda não sabem voar, e percebemos que precisavam da nossa ajuda por serem presas muito fáceis naquela situação. Foi quando iniciamos o monitoramento”. Uma das corujas, relata o brigadista, chegou a fugir do ninho e foi resgatada em situação de risco. “Fizemos uma varredura no local e a encontramos caída no capim alto – felizmente, sem nenhum ferimento aparente. Resgatamos e realocamos no ninho com a irmã”. Dois meses depois do primeiro contato, a equipe segue monitorando as aves, que, segundo Castro, estão cada dia “mais fortes, saudáveis e bonitas”. Equilíbrio ambiental Popularmente conhecida como coruja-das-torres, a espécie que está sendo monitorada na Esecae tem grande relevância para a cadeia alimentar. “Os predadores de topo de cadeia, como é o caso, são fundamentais para manter o equilíbrio”, explica o biólogo Rodrigo Santos, analista de atividades do meio ambiente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). “A sua perda representa uma mudança significativa no funcionamento do ecossistema”. As suindaras podem ser encontradas em áreas urbanas abertas, torres, igrejas, casas velhas, fazendas, pastagens e bosques. Nesses ambientes há muitos ratos e camundongos, principais componentes da dieta dessas corujas. Além deles, elas podem incluir outros pequenos vertebrados e invertebrados em sua alimentação. Esecae Localizada na região de Planaltina, a Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal. Sua área de Cerrado, praticamente intacta, abriga espécies ameaçadas de extinção, como a anta, a suçuarana, o tamanduá e o lobo-guará, entre outros. Por se tratar uma Unidade de Conservação de Proteção Integral (UCPI), as visitas são restritas e ocorrem somente  de forma guiada.  Em função da pandemia de Covid-19, a visitação se encontra temporariamente suspensa   * Com informações do Ibram

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Parque Educador abre inscrições para estudantes de escolas públicas

| Foto: Brasília Ambiental / Divulgação O Brasília Ambiental abre inscrições, a partir desta segunda-feira (27), para as atividades do Parque Educador no primeiro semestre de 2020. Em 2019 o projeto realizou mais de 13 mil atendimentos, para 100 escolas públicas do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o analista de Atividade de Meio Ambiente da Unidade da Educação Ambiental (Educ), Luiz Alencar, o projeto – em parceria com as Secretarias de Educação e do Meio Ambiente – visa proporcionar experiências de aprendizado para os estudantes nas unidades de conservação administradas pelo Brasília Ambiental. “Sempre com foco ambiental, social e patrimonial/histórico”, completa. As instituições do ensino público com interesse em participar têm até o dia 14 de fevereiro para fazer inscrição, exclusivamente disponível no link http://www.ibram.df.gov.br/inscricoes-parque-educador/. As atividades são desenvolvidas nos Parques de Águas Claras, Riacho Fundo, Três Meninas (Samambaia), Dom Bosco (Lago Sul), Sucupira e na Estação Ecológica Águas Emendadas, estes últimos localizados em Planaltina. O resultado das inscrições será divulgado em 19 de fevereiro, no site do Brasília Ambiental, e encaminhado para os e-mails das escolas selecionadas. | Foto: Brasília Ambiental / Divulgação Parque Educador Lançado no primeiro semestre de 2018, o projeto atendeu a mais de 2 mil alunos no primeiro ano, com atividades como trilhas guiadas nas unidades de conservação, oficinas, práticas integrativas de saúde, palestras e vivências na natureza. O foco é a formação integral dos estudantes, reforçando e ampliando os conteúdos estudados em sala de aula de forma interdisciplinar.   * Com informações do Brasília Ambiental

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Pesquisa inédita registra 328 espécies de aves em reserva do DF

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) lançará, nesta quarta-feira (19), às 9 horas, o livro Aves de Águas Emendadas – oito fotógrafos e um destino. A obra marca o encerramento das comemorações dos 50 anos de criação da reserva, uma das mais importantes da América Latina. Com 325 páginas de alta qualidade gráfica, a publicação registra 328 espécies do bioma Cerrado, algumas raras e em extinção. A edição especial resulta de uma pesquisa feita desde 2011 por oito especialistas em imagens e observação de pássaros. Entre eles está a fotógrafa Margi Moss, que já circulou por várias partes do mundo registrando espécies e ganhou prêmios internacionais. Outros destaques são Tancredo Maia Filho e João Martins, colaboradores do site Wikiaves. [Olho texto=”A edição especial, com 325 páginas, resulta de pesquisa feita desde 2011 por oito especialistas em imagens e observação de pássaros” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A obra traz contribuições também dos especialistas Evando Lopes, Bertrando Campos, Roberto Aguiar, Hugo Viana e Rodrigo D’Alessandro, fundador do grupo Observaves. Eles selecionaram, entre milhares de fotos produzidas na estação, os registros de 231 espécies já conhecidas, entre as quais a rara águia-pescadora (urubitinga coronata). Mas conseguiram flagrar 21 novas espécies. Com isso aumentaram a lista oficial da avifauna da Estação Ecológica de Águas Emendadas, hoje estimada em 328 espécies. Além de imagens, há resumos sobre as famílias e características de cada uma delas. Atualmente com 10,5 mil hectares, a unidade foi uma das primeiras reservas biológicas do País, criada em agosto de 1968. Em 1992, a estação foi declarada área nuclear da Reserva da Biosfera do Cerrado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Recentemente, tornou-se o sexto lugar do mundo e o primeiro da América Latina a receber o Escudo de Água e Patrimônio do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos-Holanda). O nome da estação deriva de um fenômeno hidrográfico: a existência de nascentes que brotam na área, mas correm por trilhas distintas e vão desaguar nas bacias do Amazonas, via Rio Tocantins, e do Prata, via Rio Paraná.

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