Com apoio do GDF, Feira da Música Independente Internacional de Brasília retorna à capital após 17 anos
Após 17 anos, a Feira da Música Independente Internacional de Brasília (FMI) está de volta ao cenário cultural do Distrito Federal. A 4ª edição do evento, que conta com o apoio do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), será realizada entre sexta-feira (27) e domingo (29), no Museu de Arte de Brasília. A programação reúne debates, shows e articulações voltadas ao fortalecimento do setor. A entrada é gratuita. “Celebramos não apenas o retorno de um evento histórico, mas também a força criativa de artistas, produtores e empreendedores que fazem do mercado independente um espaço de diversidade, inovação e resistência cultural”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Ele ainda destaca a importância de o GDF, por meio da Secretaria e com recursos do FAC, apoiar uma iniciativa que fortalece a cena musical e amplia o acesso à cultura. A FMI fortalece a cena musical e amplia o acesso à cultura | Foto: Divulgação/Secec-DF O retorno do evento, que oferece um ambiente dinâmico para expositores e visitantes, ocorre simultaneamente ao 8° Prêmio Profissionais da Música, iniciativa que amplia a projeção global, conecta talentos e impulsiona novas formas de fazer música. “A essência da Feira, que nasceu em 2005, é fomentar o intercâmbio de conhecimento e oportunidades de negócio da música, numa perspectiva ibero-americana e mundial”, explica o idealizador do evento, Gustavo Vasconcellos. Sobre o impacto da FMI, Gustavo destaca que Brasília tem uma grande fartura de criação e produção musical, mas dificuldades históricas para sustentar esse ecossistema profissionalmente. “Eventos como a feira são importantes porque trazem ao debate as ausências de informação, de espaços e de intercâmbio, para que possamos transformá-las em presenças. Eles possibilitam ao brasiliense acesso, movimento e, com isso, mais oportunidades de sustento para os artistas.” A banda BSB Ska Jazz Festival será um dos representantes da música brasiliense no evento | Foto: Divulgação/Felipe Jaguara A programação musical abre espaço para nomes da cena local, como Karla Testa, BSB Ska Jazz Festival e DJ Barata, e nacional, com DJ Lethal Breaks. O público poderá conferir o encontro entre Ná Ozzetti, Patrícia Bastos e Dante Ozzetti; a potência artística de Luana Flores; os grooves afro-brasileiros do Coletivo SuperJazz, com participação dos nigerianos 2BornKings; e a elegância do jazz ítalo-brasileiro com Susanna Stivalli e Christianne Neves, que recebem o cantor italiano Fábio Lepore. Os consagrados Patrícia Bastos, Dante Ozzetti e Ná Ozzetti vão se apresentar na feira | Foto: Divulgação [LEIA_TAMBEM]Já a programação formativa da feira traz uma série de painéis e palestras que reúnem representantes de plataformas digitais, gestores culturais, produtores independentes e instituições públicas. Os debates abordam desde políticas públicas e mercados latino-americanos até a difusão artística e o papel das grandes gravadoras diante da produção independente. As conversas, conduzidas por especialistas reconhecidos, convidam artistas, profissionais e entusiastas a refletirem juntos sobre os desafios e caminhos para o presente e o futuro da cadeia produtiva da música. Serviço 4ª Feira da Música Independente Internacional de Brasília e 8ª edição do Prêmio Profissionais da Música Data: 27 a 29 de junho Local: Museu de Arte de Brasília Horário: 9h Entrada gratuita mediante retirada de ingressos na plataforma parceira do evento. Classificação indicativa livre.
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Favela Talks 2025 apresenta shows gratuitos e debates sobre criatividade
Inteligência artificial, ocupação territorial, comunicação, música e outros assuntos estarão em destaque na programação do Favela Talks, espaço para aceleração de negócios e carreiras criativas. Os debates serão nesta quinta (13) e sexta-feiras (14), cada um com uma hora de duração, no Teatro Sesi Yara Amaral do Centro Cultural Sesi Taguatinga. Para participar, é preciso retirar os ingressos na plataforma Sympla. Os painéis são gratuitos e começam às 14h. Arte: Divulgação/Favela Talks A quarta edição do projeto conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura e da Lei de Incentivo à Cultura (LIC). “Promover debates sobre criatividade para a população é essencial para fortalecer a identidade local, dar visibilidade às expressões artísticas e estimular o protagonismo das comunidades. Essas discussões ampliam oportunidades para artistas e coletivos, incentivando a produção cultural como ferramenta de transformação social. Com os fomentos, o GDF oferece recursos para que as ideias saiam do papel e os cidadãos possam gerar emprego e renda por meio dessas iniciativas”, destaca o titular da pasta, Claudio Abrantes. Entre os palestrantes convidados para os painéis, estão a cantora Ebony; a empresária paulistana do grupo Racionais MCs, Eliane Dias; o ativista climático Marcelo Rocha; a pesquisadora em governança e racismo algorítmico mineira Fernanda Rodrigues; os empreendedores sociais Kdu dos Anjos, Raull Santiago e Christiane Silva Pinto; a empresária e criadora da PerifaCon Andreza Delgado; o estrategista publicitário Ogum Doce; e o influenciador manauara e criador da página Funkeiros Cults, Dayrel Teixeira. Shows gratuitos Após as tardes de conversa, o Favela Talks promoverá showcases com nove bandas e artistas do DF selecionados por edital, além de três atrações nacionais. Na quinta-feira (12), o Teatro Sesi Yara Amaral receberá um artista selecionado do DF e o cantor paraibano Chico César, das 19h às 21h30. O cantor Chico César é uma das atrações do Favela Talks | Foto: José de Holanda No dia seguinte, a noite de showcases será na Birosca do Conic, no Plano Piloto, das 20h à 1h, com quatro artistas do DF subindo ao palco antes da cantora de hip-hop MC Luanna. Para fechar a programação, a quadra do Jovem de Expressão, na Praça do Cidadão, em Ceilândia, recebe mais quatro artistas do DF antes do show de Ebony, outra representante do hip hop nacional, na sexta (14). Todas as apresentações são gratuitas. Os ingressos para o show de Chico César devem ser retirados na porta do teatro, uma hora antes da sessão, com doação de 1 kg de alimento não-perecível. Para as demais noites, os ingressos devem ser retirados no Sympla. A entrada de menores só é permitida para pessoas acima de 16 anos, desde que acompanhadas por um responsável legal com comprovante. O Favela Talks também conta com o Rodadas de Negócio, em que os artistas brasilienses são conectados com grandes players do mercado musical nacional e internacional; o LAB de Mentorias, que visa impulsionar negócios e ideias criativas das periferias do DF; e quatro oficinas voltadas ao desenvolvimento de carreiras criativas. As atividades são voltadas para grupos previamente selecionados. Veja a programação do Favela Talks 2025: Quarta-feira (12) • Showcases – Um showcase selecionado do DF + show Aos Vivos 30 anos, de Chico César Horário – 19h às 21h30 Local – Teatro Sesi Yara Amaral Quinta-feira (13) • Talk 1 – Soluções periféricas para ocupação territorial e crises climáticas, com Marcelo Rocha (empreendedor social e ativista em clima) e Kdu dos Anjos (Lá da Favelinha). Com mediação de Luciana Adão (Futuros Arte e Tecnologia) Horário – 14h Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga • Oficina – Fortalecendo e posicionando sua marca nacionalmente, com Artur Santoro (Batekoo) Horário – 15h às 18h Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga • Talk 2 – O papel da IA e de outras tecnologias nas favelas, com Gabriela de Almeida (pesquisadora em desinformação, raça e gênero na UnB) e Fernanda Rodrigues (pesquisadora em governança e racismo algorítmico na UFMG) Horário – 15h30 Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga • Talk 3 – Favela falando pra dentro e pra fora: aulas de comunicação comunitária, com Raull Santiago (empreendedor social e influenciador digital) e Carla Siccos (CDD Acontece). Mediação de Maíra de Deus Brito (professora, jornalista e doutora em Direitos Humanos) Horário – 17h Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga • Talk 4 – Códigos e identidades de quebrada na criação de conteúdos na web, com Wes Xavier (Ogum Doce, estrategista publicitário e pensador periférico) e Dayrel Teixeira (Funkeiros Cults) Horário – 18h30 Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga Showcases – quatro showcases selecionados do DF + show de MC Luanna (SP) • Horário – 20h às 01h • Local – Birosca do Conic (Plano Piloto) Sexta-feira (14) Talk 5 – Acabou pra diversidade? Perspectivas de futuro para as pautas identitárias na publicidade e comunicação, com Christiane Silva Pinto (AfroGooglers) e Bárbara Bono (estrategista criativa e especialista em marketing digital) • Horário – 14h • Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga Talk 6 – Papo reto sobre o mercado do rap nacional – Dennis Novaes (escritor e antropólogo) entrevista Eliane Dias (Boogie Naipe/Racionais MCs) • Horário – 15h30 • Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga Talk 7 – O futuro dos games no contexto periférico, com Andreza Delgado (PerifaCon) e Anne Quiangala (pesquisadora e criadora de conteúdos para web) • Horário – 17h • Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga Talk 8 – “Espero que entendam”: protagonismo feminino na música urbana do Brasil – Ana Paula Paulino (Ubuntu Produções) entrevista Ebony (cantora e compositora) • Horário – 18h30 • Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga Showcases – quatro showcases selecionados do DF + show de Ebony (RJ) • Horário – 20h às 1h • Local – Praça do Cidadão – Quadra do Jovem de Expressão (Ceilândia) Ingressos • Retirada de ingressos para os debates: plataforma Sympla • Show Chico César + showcases: retirada de ingressos físicos uma hora antes da apresentação na porta do teatro, com doação de 1 kg de alimento não-perecível • Show MC Luanna + showcases: neste link • Show Ebony + showcases: plataforma Sympla Para mais informações, acesse o Instagram do Favela Talks.
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Projeto com recursos do FAC oferece oficina de Libras a produtores culturais
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o Distrito Federal conta com uma população de 104.825 pessoas surdas. Com o objetivo de ampliar o número de cidadãos fluentes na Língua Brasileira dos Sinais (Libras), o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), destinou recursos para a iniciativa Libras em Cena, que oferece oficinas na língua destinadas a produtores culturais do DF para que eles possam levar mais inclusão e acessibilidade aos eventos que promovem. Aulas serão ministradas no Backstage Dance Center, na Asa Sul | Foto: Divulgação “Estamos em um momento em que a acessibilidade está deixando de ser apenas prestação de contas para algo efetivo; é importante criarmos essas pontes” Ana Júlia, intérprete cultural Os encontros serão entre os dias 5 e 26 deste mês no Backstage Dance Center, na 506 Sul, das 10h às 12h. As inscrições são gratuitas e podem ser abertas mediante preenchimento de formulário online. O curso será ministrado pela intérprete cultural Ana Júlia, mais conhecida como Nega Ju, que é filha de mãe surda e tem a Língua Brasileira dos Sinais como idioma materno. “Estamos em um momento em que a acessibilidade está deixando de ser apenas prestação de contas para algo efetivo; é importante criarmos essas pontes”, afirma ela. Acessibilidade “É preciso que se contrate ou que haja concursos para profissionais fluentes em Libras” Amarildo João, professor do Instituto de Letras da UnB À frente da residência artística do projeto Libras em Cena, o professor surdo do Instituto de Letras (IL) da Universidade de Brasília (UnB) Amarildo João ressalta que o projeto é um caminho para a realização de um sonho: tornar a arte cada vez mais acessível, para que todas as pessoas possam usufruir desse direito básico. Além disso, ele vê a iniciativa como uma forma de tornar a inclusão mais profissional. “É preciso capacitação das pessoas em Libras e na cultura surda, a fim de aproximar o mundo ouvinte do mundo surdo”, reforça o professor. “Também é preciso que se contrate ou que haja concursos para profissionais fluentes em Libras, como tradutores e intérpretes, professores, advogados, médicos, secretários, recepcionistas, porteiros, entre outros.” Ações deste GDF Reconhecida pela Lei nº 10.436, de 2022, como meio de comunicação legal em território brasileiro, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) vem se tornando a cada dia mais presente no DF. A capital federal conta com a Central de Interpretação em Libras (CIL) – disponível para atendimento à comunidade surda, na Estação de Metrô da 112 Sul – e um sistema online para a assistência 24 horas, por meio de aplicativo batizado de DF Libras Cil Online. Além disso, o GDF tem projetos educacionais implementados na rede pública de ensino, como a Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga.
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Exposição ‘Meu Quintal’ homenageia Planaltina com peças feitas à mão por Dona Severina
Uma imersão na simplicidade e autenticidade dos quintais de Planaltina nas décadas de 1980 e 1990. Esse é o propósito da exposição Meu Quintal, em cartaz no Espaço Pé Vermelho, na Praça São Sebastião da região administrativa, até 16 de novembro. Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a mostra traz peças assinadas por Severina Gonçalves, uma artista visual de 84 anos nascida no Rio Grande do Norte e radicada em Brasília. As peças foram produzidas com materiais reaproveitados, como arames e tecidos, e evidenciam o caráter rural de Planaltina, região com mais de 186 mil habitantes que é considerada mãe da capital federal | Foto: Divulgação/Secec-DF As peças foram produzidas com materiais reaproveitados, como arames e tecidos, e evidenciam o caráter rural de Planaltina, região com mais de 186 mil habitantes que é considerada mãe da capital federal. “Aqui, como em toda cidade do interior, as pessoas criavam bichinhos dentro do quintal – como galinha, pato, pavão. E Severina foi criada na roça, tinha um quintal muito grande”, revela a curadora da exposição, Ana Mago. Severina chegou no DF aos 40 anos e logo começou a trabalhar com vendas. Anos mais tarde, voltou a produzir artesanatos – paixão que nasceu em sua infância. “Com 5 anos, meu pai tinha um cortiço de abelha-jandaíra. Minha mãe tirava a cera, lavava e botava no sol. Eu pegava e, sentada embaixo da mesa, fazia bichinhos, como patinhos, galinhas e gatinhos. Colocava para secar e depois brincava com eles. Aos oito anos, comecei a fazer flor de papel, e depois grinaldas para noivas”, lembra a artista. O ambiente rural seguiu inspirando a artista. “O que penso em fazer, eu faço. Pode ser árvores e qualquer bicho, como cachorro, gato, coelho”, explica Severina. Ela afirma ainda que nunca imaginou que teria a oportunidade de expor as obras com apoio governamental, e agradece o suporte da família e da curadora Ana Mago. “Se fosse por mim, não estaria aqui porque não tenho condições. São eles que enfrentam e cuidam de tudo”. “Com 5 anos, meu pai tinha um cortiço de abelha-jandaíra. Minha mãe tirava a cera, lavava e botava no sol. Eu pegava e, sentada embaixo da mesa, fazia bichinhos, como patinhos, galinhas e gatinhos. Colocava para secar e depois brincava com eles. Aos oito anos, comecei a fazer flor de papel, e depois grinaldas para noivas”, lembra a artista O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destaca o papel fundamental do Fundo de Apoio à Cultura na valorização de artistas locais, concedendo apoio pela seleção de projetos por editais públicos: “Por meio do FAC, são produzidos filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras circulações artísticas em todo o DF. É com orgulho que apoiamos mais essa iniciativa e fomentamos a cultura no Distrito Federal”. Visite A exposição conta com recursos de acessibilidade e inclusão, como materiais de leitura com tradução em Braille, audiodescrição das obras e oferta de intérpretes de Libras para pessoas com deficiência auditiva. “Temos uma parte em que as pessoas [com deficiência visual] poderão tocar no material das peças. Por exemplo, vão poder tocar no patinho de isomanta, que é um material bem macio”, acrescenta a curadora da mostra. O público pode conhecer as obras às quartas-feiras, das 8h às 12h e das 14h às 18h, e de quinta a domingo, das 17h às 21h. Além disso, a mostra abrirá as portas para estudantes da rede pública de ensino, unindo arte e educação, às quartas-feiras. Uma das unidades contempladas será o Centro de Ensino Especial de Planaltina (Ceep). Serviço Exposição Meu Quintal – Data: até 16 de novembro – Horários: Quartas – Das 8h às 12h e de 14h às 18h / Quinta a domingo – Das 17h às 21h – Endereço: Pé Vermelho – Espaço Contemporâneo, Av. 13 de Maio, Praça São Sebastião, Quadra 57, Lote 6 – Planaltina-DF.
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Projeto promove mais de 7 mil visitas guiadas gratuitas à Praça dos Três Poderes
O projeto Percaminho – Cidade Visitada está em seus últimos dias de atuação na Praça dos Três Poderes. Realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), a iniciativa promove visitas guiadas em diferentes pontos da praça, tendo como foco a história, política, arquitetura e simbolismo do local. As caminhadas são gratuitas e ocorrem de terça a sexta-feira, às 9h e às 17h30, e aos sábados e domingos, às 10h e às 17h. Os interessados podem participar até o dia 22 de outubro. Não é necessário agendamento prévio. O projeto, além de mediar o acesso aos principais símbolos e memoriais da Praça dos Três Poderes, inclui o Jogo da Democracia, uma atividade de tabuleiro interativa e educativa para todas as idades | Foto: Divulgação “Iniciativas como o Fundo de Apoio à Cultura são fundamentais para dar visibilidade a projetos que enriquecem não só a nossa cultura, mas a construção da nossa história. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) tem se debruçado para proporcionar mais acesso a linhas de fomento cultural e valorizar nossos fazedores de cultura”, afirmou o secretário Claudio Abrantes. O Percaminho é uma oportunidade para turistas e brasilienses explorarem os monumentos do Distrito Federal que simbolizam a história e a democracia brasileira. O projeto, além de mediar o acesso aos principais símbolos e memoriais da Praça dos Três Poderes, inclui o Jogo da Democracia, uma atividade de tabuleiro interativa e educativa para todas as idades, idealizada pela coordenadora pedagógica e também designer de jogos Janaína André. Para a mediadora Cecília de Souza, o projeto visa tornar os monumentos da capital federal mais conhecidos por turistas e brasilienses | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O projeto teve início em setembro de 2023 e tem o objetivo de promover o turismo cultural, com foco na preservação e valorização do patrimônio histórico de Brasília. “Criamos um jogo que une patrimônio e democracia, fugindo dos padrões tradicionais e trazendo conteúdos multimídia acessíveis por QR codes em português e inglês. A ideia é que encontremos parceiros para dar continuidade à iniciativa”, disse o coordenador-geral do Percaminho, Leonardo Hernandes. “A Praça dos Três Poderes em uma ampla visão política e histórica. A ideia é justamente promover essas mediações culturais livres. É aberto e gratuito para todas as idades. Desde setembro do ano passado, já atendemos cinco mil crianças de escolas públicas e duas mil pessoas de público espontâneo”, acrescentou a supervisora do programa educativo, Dani Neri. Para a mediadora Cecília de Souza, o projeto visa tornar os monumentos da capital federal mais conhecidos por turistas e brasilienses: “É muito importante o que fazemos aqui. Muitas pessoas chegam e não sabem o que há dentro dos museus. Então, o nosso trabalho é apresentar esses lugares e histórias para que saiam daqui sabendo um pouco mais do que quando chegaram”. Em casos de grupos com mais de 10 pessoas, é possível agendar visitas guiadas pelo telefone (61) 99664-8490.
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MTV nas Escolas: Estudantes da rede pública do DF aprendem a fazer videoclipes
Boa parte dos estudantes do Centro Educacional 3 de Sobradinho sequer era nascida na época em que jovens de todas as idades paravam tudo o que estavam fazendo para acompanharem os lançamentos de videoclipes na MTV. Hoje, esses alunos têm a oportunidade de aprender e de fazer os próprios vídeos, sob supervisão de profissionais que contribuíram para a história do canal de música. Alunos do Centro Educacional 3 de Sobradinho têm a oportunidade de aprender e de fazer os próprios vídeos, sob supervisão de profissionais que contribuíram para a história do canal de música | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A 7ª edição do Projeto MTV nas Escolas — iniciativa que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa — começou no último dia 19, no CED 3. São duas semanas de oficinas no contraturno, das 14h às 18h. Na primeira, os 16 alunos selecionados têm aulas teóricas, com noções de fotografia, filmagem e edição. Na segunda, eles usam os conhecimentos para produzirem o videoclipe de um artista local. Neste ano, as escolhidas foram as irmãs da dupla Margaridas. Os responsáveis por ministrar as oficinas são o fotógrafo Cadu Andrade — que já produziu videoclipes de artistas locais e fotografou eventos como o Rock in Rio — e o fotógrafo e videomaker Lourenço Fabrino, conhecido na cena artística como Luringa — nome por trás de videoclipes de Fresno, NX Zero e Strike, bandas bem presentes na antiga programação da MTV. “É com orgulho que a Secretaria de Cultura está apoiando o Projeto MTV nas Escolas por meio do Fundo de Apoio à Cultura. Esse tipo de iniciativa tem o potencial de educar e capacitar os jovens, podendo até mesmo levá-los a descobrir a vocação para o exercício de uma profissão no futuro. Tenho certeza de que está sendo muito proveitoso para os participantes” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa “A gente faz uma coisa bem básica, mas abrangente que possa, no mínimo, despertar a curiosidade desses alunos para uma futura profissão. A ideia não é formar um mega câmera, um mega fotógrafo — embora sempre tenha um ou outro que se destaque —, mas a ideia é despertar isso neles”, comenta Luringa. “Os alunos fazem tudo, desde o processo de filmar até o de editar. A gente não encosta em equipamentos na hora do clipe. A gente mostra para eles tudo como faz, mas na hora de gravar, quem grava são eles. A gente dá uns toques, mas quem faz são eles, eles botam a mão na massa.” O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, também exalta o potencial da iniciativa de ampliar o horizonte dos jovens. “É com orgulho que a Secretaria de Cultura está apoiando o Projeto MTV nas Escolas por meio do Fundo de Apoio à Cultura. Esse tipo de iniciativa tem o potencial de educar e capacitar os jovens, podendo até mesmo levá-los a descobrir a vocação para o exercício de uma profissão no futuro. Tenho certeza de que está sendo muito proveitoso para os participantes”, pontua. Éllida Tavares sempre teve gosto pela área, mas não havia tido, até então, a chance de aprofundar seus conhecimentos Estudante da 3ª série do Ensino Médio, Matheus Silva, 18 anos, é um desses alunos que, a partir do projeto, passou a enxergar o audiovisual como opção. “Antes eu gostava praticamente só de Matemática. Até me interessava por Geografia e outras matérias, mas eu sou de exatas. Só que, por meio desse curso que acabei frequentando, surgiu uma hipótese de, quem sabe, no futuro, me tornar um ator ou até então atrás das câmeras. É uma hipótese que estou considerando”, conta. “É legal para incentivar os alunos a tentarem até mesmo possíveis novos caminhos”, completa. A empolgação também alcança as irmãs Maria Paula e Sabrina Soares, que formam o duo Margaridas — escolhidas para estrelar o videoclipe que será produzido pelos estudantes Já Éllida Tavares, 16 anos, que está na 2ª série do Ensino Médio, sempre teve gosto pela área, mas não havia tido, até então, a chance de aprofundar seus conhecimentos: “Eu gosto muito de edição de vídeo, já quis fazer cinema, já quis fazer videoclipes, gravar, tirar foto… Foi uma coisa que sempre me interessou, desde criança eu sempre gostei disso, eu só nunca tive a oportunidade de trabalhar melhor. E aí, quando apareceu essa oportunidade, eu não pude perder, porque é uma oportunidade incrível e não há outra igual”. Empolgação Professora de Artes do CED 3, Camila Modicoviski ressalta o ganho pedagógico para os participantes do projeto: “Eles estão entrando em contato com uma linguagem que a gente não costuma ver no Ensino Médio. Também tem o trabalho em equipe, que é muito importante. Vai ser o trabalho em equipe deles que vai trazer esse resultado para o projeto. E, além dos novos conhecimentos, você vê o brilho no olho, o interesse desses meninos”. A empolgação também alcança as irmãs Maria Paula e Sabrina Soares, que formam o duo Margaridas — escolhidas para estrelar o videoclipe que será produzido pelos estudantes. “A gente está muito animada, porque trabalhar com adolescentes é muito interessante, eles estão muito animados também e isso está deixando a gente bem ansiosa, com muita vontade de fazer acontecer. E vai ficar muito lindo, muito chique, diferente dos nossos outros trabalhos”, celebra Maria Paula. “Os professores pediram para a gente dar uma pensada, ter algumas ideias e as ideias dos alunos foram melhores do que as nossas. Então, acho que ficou bem complementado, bem legal, estou muito ansiosa e muito feliz por estar participando do projeto”, arremata Sabrina.
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Abertas inscrições para curso que usa cinema para capacitar professores sobre diversidade
Estão abertas as inscrições para o curso de capacitação Cine Diversidade, cujo objetivo é promover a inclusão e combater o preconceito nas escolas. As aulas são voltadas a professores da Secretaria de Educação do DF (SEE), servidoras da Secretaria da Mulher do DF (SMDF) e a mulheres que integram organizações ligadas ao tema. As aulas, que começam em 1º de agosto, serão ministradas às quintas-feiras, das 19h às 22h, na Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação (Eape, na SGAS 907). As inscrições estão abertas até o dia 14 deste mês. Com aulas na Eape, iniciativa tem recursos originários do FAC e já contemplou mais de 300 profissionais | Foto: André Amendoeira/SEE “Essa sensibilização por meio da arte se mostrou muito eficaz para que as pessoas quebrassem seus preconceitos e depois aprofundassem os conceitos” Lucrécia Silva, idealizadora do Cine Diversidade Idealizadora da proposta, Lucrécia Silva, professora da SEE e agente cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), explica que o curso usa o cinema para debater questões de educação para as diversidades com os educadores para, depois, levar os conceitos à sala de aula. “A informação, sozinha, é vazia”, pontua a gestora. “É preciso que as pessoas sejam sensibilizadas. E essa sensibilização por meio da arte se mostrou muito eficaz para que elas quebrassem seus preconceitos e depois aprofundassem os conceitos.” Conscientização A iniciativa surgiu em 2014 e já atendeu mais de 300 profissionais. Contudo, passou por um hiato de 2019 a 2023 e, agora, retorna com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). “Como se passaram cinco anos, houve uma mudança no panorama”, lembra Lucrécia. “As questões são outras, alguns temas são novos… No início, a união civil entre pessoas do mesmo sexo nem sequer era possível. Então, a gente vai ampliar o debate para outras questões e se aprofundar naquilo que já vinha sendo discutido”. O documentário ‘De Gravata e Unha Vermelha’ é um dos filmes programados para o curso | Foto: Divulgação No curso, os participantes vão poder conferir a exibição de filmes seguida de debates, além de leitura e discussão de textos, oficinas e mesas-redondas com palestrantes convidados. Entre as atrações programadas, estão Thelma & Louise, De Gravata e Unha Vermelha, Elvis & Madona e Aimée & Jaguar. Essas obras ajudam a abordar não apenas a diversidade sexual, mas também as de gênero e étnico-racial, a fim de combater todo tipo de preconceito. “A ideia é que essas mulheres, recebendo essa formação, se tornem multiplicadoras e sejam agentes de uma voz cada vez mais inclusiva e mais acolhedora” Dayanne Timóteo, subsecretária de Ações Temáticas e Participação Política da SMDF “A importância desse percurso formativo é levar para a sala de aula o debate e a reflexão de que a escola deve ser um espaço de acolhimento para todas as pessoas, onde se sintam protegidas e tenham assegurado o seu direito à permanência e também tenham a garantia de acesso a uma educação de qualidade social que seja emancipadora e prepare para um convívio social regido por relações respeitosas e para uma cultura de paz”, enfatiza a diretora de Organização do Trabalho Pedagógico e Pesquisa da Eape, Luciana Ribeiro. Política de inclusão Serão 30 vagas para professores da rede pública, que podem se inscrever pela internet, e 20 vagas, ofertadas pela SMDF, dedicadas a servidoras da pasta e a mulheres de instituições do terceiro setor que tratam de temas ligados à diversidade. “A ideia é que essas mulheres, recebendo essa formação, se tornem multiplicadoras e sejam agentes de uma voz cada vez mais inclusiva e mais acolhedora”, define a subsecretária de Ações Temáticas e Participação Política da SMDF , Dayanne Timóteo. “A parceria com este projeto é fundamental, pois nos possibilita aprender e compartilhar olhares sobre temas da diversidade. Entendemos que será um momento muito rico de troca de experiências.”
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Divulgado o resultado que valoriza e premia movimento Hip-Hop
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou nesta terça-feira (21) o resultado final do Edital nº 10/2023, realizado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Este edital foi elaborado para reconhecer e valorizar os talentos do movimento Hip-Hop que atuam de forma brilhante em nosso Distrito Federal. O Edital nº 10/2023 Prêmio FAC Cultura Hip-Hop, teve como objetivo reconhecer agentes culturais envolvidos no movimento do gênero, sejam eles personalidades, grupos ou entidades, com um prêmio total de R$ 1,2 milhão. Esta foi uma iniciativa de reconhecimento e fortalecimento para a expansão dessa expressiva cultura artística. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O resultado final do Edital nº 10/2023 está disponível no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. Procedimentos Aqueles que foram premiados têm um prazo de 20 dias corridos para apresentar a documentação requerida, essencial para o recebimento do prêmio. A não apresentação dentro deste período acarretará desclassificação do candidato. Todas as informações, bem como os formulários, estão disponíveis no site da Secec. *Com informações da Secec-DF
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