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StartBSB encerra primeiro ciclo com apoio a 100 startups no Distrito Federal

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) realizou, na noite dessa quinta-feira (18), o evento de encerramento do primeiro ciclo do StartBSB, programa voltado ao desenvolvimento de startups e negócios inovadores no Distrito Federal e na Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (Ride). A cerimônia ocorreu no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), em Brasília, e marcou oficialmente a conclusão da primeira edição da iniciativa. Criado como uma política pública estruturante de fomento ao empreendedorismo inovador, o StartBSB celebrou, neste primeiro ciclo, resultados expressivos. Ao longo da etapa inicial do programa, 100 startups foram apoiadas, com acesso à formação empreendedora, mentorias especializadas e subvenção econômica, de acordo com o estágio de maturidade de cada negócio. O investimento total previsto para o programa é de R$ 41 milhões ao longo de três anos, distribuídos em três ciclos. O primeiro ciclo do programa StartBSB, dedicado ao desenvolvimento de startups e negócios inovadores, foi encerrado nessa quinta (18) | Foto: Divulgação/FAPDF Durante a abertura do evento, o presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, destacou a ampliação dos investimentos públicos voltados às startups no Distrito Federal: “Em apenas um ano, a FAPDF conseguiu duplicar o número de startups apoiadas e triplicar o volume de investimentos. Passamos de 100 startups fomentadas em 2024, com R$ 14 milhões em investimentos, para mais de 200 em 2025, com recursos que ultrapassam R$ 40 milhões”. O StartBSB é estruturado em três eixos complementares, que acompanham diferentes momentos da jornada empreendedora. O Eixo I – Ideação e Desenvolvimento de Habilidades, executado pela Universidade de Brasília (UnB), por meio da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), é voltado a projetos em fase inicial. O Eixo II – Incubação e Pré-aceleração, conduzido pelo Instituto Multiplicidades, apoia startups em processo de estruturação e amadurecimento. Já o Eixo III – Aceleração, executado pela Cotidiano Aceleradora, é direcionado a negócios em estágio mais avançado, com foco em crescimento e consolidação no mercado. [LEIA_TAMBEM]Para o diretor-presidente da Finatec, professor doutor Daniel Monteiro Rosa, o eixo de ideação teve papel fundamental na transformação de ideias inovadoras em projetos estruturados, ao apoiar os empreendedores desde a fase inicial e oferecer base técnica, metodológica e empreendedora para que as propostas evoluíssem de forma consistente e alinhada às demandas do mercado. Na avaliação da diretora executiva do Instituto Multiplicidades, Cristiane Pereira, a etapa de incubação contribuiu diretamente para o fortalecimento dos modelos de negócio das startups participantes, permitindo o amadurecimento das soluções, a melhor estruturação dos modelos de negócio e o desenvolvimento de competências essenciais em gestão, estratégia e validação de mercado. Já o CEO e cofundador da Cotidiano Aceleradora, Andre Froes, destacou que o processo de aceleração foi decisivo para preparar as startups para os próximos desafios, ao impulsionar o crescimento, a tração e o posicionamento mais competitivo das empresas, tanto na atração de investimentos quanto na ampliação de mercado e na consolidação de produtos e serviços. Cerca de 220 pessoas participaram do evento, entre empreendedores, representantes das instituições executoras e integrantes do ecossistema de inovação Durante o evento, foram realizados painéis com startups finalistas de cada eixo, seguidos da premiação das três melhores iniciativas. No Eixo I – Ideação, foram premiadas as startups Endotech (1º lugar), Musicseat (2º lugar) e Estimanutri (3º lugar). No Eixo II – Incubação, receberam reconhecimento as startups Flly IA (1º lugar), Plataforma EnergyC (2º lugar) e Square City (3º lugar). Já no Eixo III – Aceleração, a startup Pick’n’Go conquistou o primeiro lugar, seguida por Arbor Garden (2º) e Biointech (3º). Ao longo do primeiro ciclo, a FAPDF destinou recursos de subvenção econômica às startups participantes, com valores que variaram conforme o eixo: até R$ 110 mil para projetos dos eixos de Ideação e Incubação e até R$ 200 mil para startups do eixo de Aceleração. Encerrando a programação, a superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF, Renata Vianna, apresentou um panorama dos programas da fundação, com destaque para iniciativas como Inovatec, Deep Tech e Centelha, reforçando as oportunidades de continuidade para empreendedores e pesquisadores. O evento reuniu cerca de 220 participantes, entre empreendedores, representantes das instituições executoras e integrantes do ecossistema de inovação. Ao concluir seu primeiro ciclo, o StartBSB reafirma o compromisso da FAPDF com o fortalecimento do empreendedorismo inovador no Distrito Federal. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)  

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Brasília recebe fórum nacional sobre empregabilidade de pessoas autistas

Apesar dos avanços no debate sobre diversidade e inclusão, jovens e adultos autistas ainda enfrentam barreiras significativas para acessar e permanecer no mercado de trabalho. Foi diante desse cenário que Brasília sediou, nesta segunda-feira (15), o 1º Fórum da Empregabilidade e das Relações Profissionais Saudáveis para o Jovem e o Adulto Autista, encontro nacional dedicado a discutir caminhos concretos para uma inclusão profissional mais justa, efetiva e sustentável. Realizado no Auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), com programação presencial e transmissão online, o evento reuniu especialistas, gestores públicos, empresas, universidades, organizações da sociedade civil, famílias e a comunidade autista. A iniciativa foi realizada pela Major Tom Comunicação e Publicidade, com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Presente na cerimônia de abertura, o diretor-presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, destacou que a pauta da empregabilidade de pessoas autistas precisa ser tratada como prioridade pelo poder público. Segundo ele, o desafio passa, especialmente, pela atuação do poder público enquanto empregador. “O governo é o maior empregador do Distrito Federal e, muitas vezes, nossas áreas de gestão de pessoas ainda não estão preparadas para realizar as melhores alocações e extrair, com excelência, o potencial de jovens e adultos autistas. Fóruns como este são essenciais porque informam não apenas a sociedade, mas também o próprio Estado, que precisa se preparar para ser mais inclusivo”, completou. Realizado no Auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), com programação presencial e transmissão online, o evento reuniu especialistas, gestores públicos, empresas, universidades, organizações da sociedade civil, famílias e a comunidade autista | Foto: FAPDF/Divulgação A mesa de abertura contou ainda com autoridades estratégicas para a pauta do autismo no Distrito Federal, entre elas o deputado distrital Eduardo Pedrosa, presidente da Frente Parlamentar do Autismo do DF; o presidente da Specialisterne Brasil, Marcelo Vitoriano; a diretora de Inclusão Profissional da Secretaria da Pessoa com Deficiência, Andressa Matias; a subsecretária da Subsecretaria de Saúde Mental, Fernanda Falcomer; e Célia Leão, que representou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. A diretora de Inclusão Profissional da Secretaria da Pessoa com Deficiência, Andressa Matias, reforçou a importância de olhar para a empregabilidade a partir de uma perspectiva humana e estruturada. “Falar de inclusão profissional é falar de acessibilidade, de respeito às singularidades e de ambientes preparados para acolher diferentes formas de existir e trabalhar. Pessoas autistas têm competências valiosas e precisam de oportunidades reais”, destacou. Já o deputado distrital Eduardo Pedrosa, presidente da Frente Parlamentar do Autismo do Distrito Federal, ressaltou o papel das políticas públicas na transformação desse cenário. “A inclusão de jovens e adultos autistas no mercado de trabalho precisa sair do discurso e se transformar em ação concreta, com políticas públicas, protocolos e compromissos institucionais claros”, afirmou. Representando a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, Célia Leão também se pronunciou durante a mesa de abertura e enfatizou o caráter coletivo da pauta da inclusão. “Quando falamos em inclusão, estamos falando de um compromisso coletivo. Nós, enquanto sociedade e enquanto poder público, precisamos garantir que todas as pessoas tenham oportunidades reais, sejam tratadas com dignidade e tenham suas capacidades reconhecidas”, afirmou. Segundo ela, a construção de políticas públicas voltadas às pessoas autistas deve ser orientada pelo princípio da equidade. “Tratar todos de forma igual não é ignorar as diferenças, mas oferecer as condições necessárias para que cada pessoa possa desenvolver seu potencial e participar plenamente da vida social e profissional”, completou. O fórum contou ainda com a participação do presidente da Specialisterne Brasil, Marcelo Vitoriano. A Specialisterne é uma empresa global socialmente inovadora, presente em 26 países, especializada na oferta de serviços na área de Tecnologia da Informação (TI), como tratamento de dados e documentos, testes de software e qualidade (QA), além de software e operações. Reconhecida internacionalmente, a organização foi a primeira empresa no mundo a estruturar modelos de negócios baseados no aproveitamento das habilidades de pessoas autistas, formando equipes de consultores capazes de atuar com alto nível de qualidade, rendimento e precisão — características frequentemente associadas à chamada “paixão pelos detalhes”. Além da atuação no mercado, a Specialisterne desenvolve um Programa de Formação Inicial voltado a pessoas autistas nas áreas de TI e sociolaboral, com foco na identificação e no desenvolvimento de talentos individuais, promovendo inclusão profissional a partir de uma lógica de vantagem competitiva e impacto social. Ao longo da programação, o fórum promove palestras magnas, painéis técnicos, debates interativos e a apresentação de cases nacionais e internacionais. Um dos destaques foi a construção colaborativa da TéIA — Manual Interativo de Boas Práticas para a Empregabilidade, iniciativa inovadora que utiliza inteligência artificial para apoiar empresas e instituições na adoção de práticas inclusivas voltadas a jovens e adultos autistas. Para o Distrito Federal, o fórum chama a atenção para o papel de Brasília como espaço de diálogo, inovação social e formulação de políticas públicas voltadas à inclusão. A iniciativa contribui para o fortalecimento de práticas inclusivas no setor público, mobiliza empresas e instituições de ensino e pesquisa e amplia o debate sobre empregabilidade a partir de uma perspectiva ética e baseada em evidências. O evento contou ainda com apoio institucional e parcerias da Specialisterne, parceiro estratégico internacional, do Espaço Vivências, da Câmara Legislativa do Distrito Federal e da Universidade de Brasília (UnB). Serviço 1º Fórum da Empregabilidade e das Relações Profissionais Saudáveis para o Jovem e o Adulto Autista Local: Auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal Data: 15 e 16 de dezembro de 2025 Horário: 8h às 18h Público-alvo: profissionais de RH, gestores públicos, empresários, estudantes, familiares e pessoas autistas Indicação: Livre Inscrições: https://tea.mjtom.com.br Inclusão: Tradução em libras e legendagem *Com informações da FAPDF    

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AgroTech Brasília 2025 amplia debate sobre tecnologia e produtividade no campo

De quinta-feira (27) a domingo (30), o Estacionamento 6 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek recebe o AgroTech Brasília 2025, encontro dedicado a promover soluções inovadoras para o setor agropecuário e fortalecer o uso de tecnologias que ampliam a produtividade e a sustentabilidade no campo. A entrada é gratuita. Ao longo dos quatro dias, produtores rurais, empresários, pesquisadores, estudantes e profissionais do setor terão acesso a uma programação que aproxima o público das transformações já em curso no agronegócio. A iniciativa é uma realização do Movimento Inova e conta com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Secretaria de Agricultura (Seagri). A programação do AgroTech reúne atividades que exploram desde técnicas de manejo até ferramentas digitais aplicadas à rotina rural. O público poderá acompanhar debates sobre sustentabilidade, oficinas práticas, demonstrações de tecnologias emergentes e apresentações de especialistas que atuam em diferentes áreas da cadeia produtiva. Entre os temas abordados ao longo do evento estão soluções biotecnológicas que ampliam a adaptação das culturas ao clima do Cerrado, uso de drones e inteligência artificial para monitoramento de lavouras, sensores que fornecem dados do solo e do microclima em tempo real, estratégias de agricultura de precisão voltadas ao uso eficiente de insumos, ferramentas digitais para treinamento e planejamento de atividades agrícolas. Além dos conteúdos técnicos, o AgroTech também contará com painéis temáticos, debates com especialistas da Universidade de Brasília (UnB), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar-DF) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), além de atividades que abrangem desde sustentabilidade e segurança alimentar até inovação social e conectividade no campo. A diversidade da programação cria um panorama amplo das tendências que estão moldando o futuro do agro no Distrito Federal. A programação do AgroTech reúne atividades que exploram desde técnicas de manejo até ferramentas digitais aplicadas à rotina rural | Foto: Divulgação/FAPDF A programação também inclui oficinas técnicas e experiências imersivas, com atividades de realidade virtual, demonstrações de processos produtivos e ações de capacitação voltadas a produtores de diferentes portes. Entre elas, destacam-se as oficinas realizadas em parceria entre FAPDF e Senar, que apresentarão drones, produção de mudas e aplicações de óculos de realidade virtual no agro. O evento também receberá o AgroTech Podcast Studio, com uma série de entrevistas e conversas sobre temas como protagonismo feminino no campo, pastagens sustentáveis, conectividade rural, produção de café no Cerrado e inovação em cadeias produtivas regionais. Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino, o evento consolida o papel estratégico da tecnologia como motor de desenvolvimento econômico e sustentável no campo. “O AgroTech Brasília não é apenas uma vitrine de inovações, mas a prova de que o agronegócio moderno é, essencialmente, um setor de ciência aplicada. Quando trazemos inteligência artificial, biotecnologia e conectividade para o produtor rural, estamos transformando dados em eficiência e desafios climáticos em novas oportunidades. O apoio da Secti a este evento reforça nosso compromisso em integrar o ecossistema de inovação do Distrito Federal às demandas reais do campo, garantindo que a nossa produção seja cada vez mais precisa, competitiva e sustentável”, destacou. Segundo o secretário de Agricultura do DF, Rafael Bueno, o AgroTech Brasília vem para firmar o Distrito Federal como um polo de inovação agropecuária e reforçar o alinhamento entre o setor produtivo, as instituições parceiras e a gestão pública. “Este é um espaço onde compartilhamos conhecimento, apresentamos resultados de ações em andamento e reafirmamos o compromisso com a construção de um campo mais tecnológico, sustentável e competitivo. A Seagri-DF reconhece a importância desse diálogo para orientar iniciativas que estimulem a modernização da agropecuária, aproximem o conhecimento técnico de quem produz e promovam um desenvolvimento rural sustentável, seguro e alinhado às demandas atuais”, afirmou. *Com informações da FAPDF

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Mulheres que inspiram: 4º Prêmio de CT&I do DF celebra protagonismo feminino na ciência e na inovação

O 4º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação foi realizado na noite dessa terça-feira (4), no Clube de Engenharia, reunindo autoridades e pesquisadores para reconhecer iniciativas que transformam o Distrito Federal por meio da pesquisa e do conhecimento. A data desta edição foi escolhida em comemoração ao aniversário de 33 anos da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), criada em 4 de novembro de 1992 pela Lei nº 347 e implementada no ano seguinte. O evento destacou o protagonismo feminino na construção do conhecimento e no fortalecimento da pesquisa no Distrito Federal. Entre as homenageadas estavam a vice-governadora Celina Leão, a superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF, Renata Vianna, e as professoras Rose Monnerat, Mercedes Bustamante e Maria Sueli Felipe — três referências nacionais que simbolizam a força das mulheres na ciência. Mercedes, reconhecida por sua atuação internacional em pesquisas sobre ecologia do Cerrado e mudanças ambientais globais, foi representada por sua filha, Helena Bustamante. O 4º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação destacou o protagonismo feminino na construção do conhecimento e no fortalecimento da pesquisa no Distrito Federal | Fotos: Marck Castro/FAPDF Reconhecimento O diretor-presidente da fundação, Leonardo Reisman, destacou o papel estratégico da FAPDF no fomento à ciência e à inovação, reforçando a valorização da pesquisa e do protagonismo feminino: “Antes de tudo, é preciso valorizar a pesquisa e a ciência — pilares que sustentam o desenvolvimento do Distrito Federal. E, em especial, reconhecer a força das mulheres que impulsionam esse avanço. As pesquisadoras homenageadas representam o que temos de mais inspirador: suas trajetórias mostram como a ciência pode transformar o Cerrado, a saúde, a agricultura e a sustentabilidade. Ainda enfrentamos desafios de representatividade, mas iniciativas como esta reafirmam o potencial e a importância das nossas pesquisadoras”. Leonardo também ressaltou o orgulho de ver a FAPDF composta majoritariamente por mulheres em cargos de liderança, o que, segundo ele, reflete um legado de competência e reforça o compromisso coletivo da instituição. A vice-governadora Celina Leão destacou a força e a representatividade das mulheres na ciência e na gestão pública: “A FAPDF é um orgulho para o Governo do Distrito Federal. As mulheres aqui homenageadas representam a força da mulher brasileira, que pode e deve ocupar todos os espaços — especialmente na pesquisa. Ainda é um terreno árido em muitas áreas, mas seguimos avançando. Hoje, a FAPDF desenvolve projetos em parceria com as secretarias de Saúde, de Segurança Pública e de Educação, aplicando inovação tecnológica para melhorar a vida da população. Essas mulheres mostram que é possível transformar o Cerrado e o país com sustentabilidade, conhecimento e coragem”, afirmou. Celina Leão, vice-governadora do DF: "Hoje, a FAPDF desenvolve projetos em parceria com as secretarias de Saúde, de Segurança Pública e de Educação, aplicando inovação tecnológica para melhorar a vida da população" O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Rafael Vitorino, reforçou o compromisso do Governo do Distrito Federal com o investimento contínuo em ciência e tecnologia, destacando o papel da FAPDF como protagonista nesse avanço. “O GDF acredita que investir em ciência é investir no desenvolvimento e no futuro. Isso se reflete aqui neste prêmio: o investimento em pesquisa abre caminhos, gera oportunidades e deixa um legado que ultrapassa gerações”, declarou. O secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo, reforçou que o verdadeiro resultado do trabalho da fundação está refletido nas pessoas que transformam o DF por meio da pesquisa e da inovação: “O maior resultado do trabalho da FAPDF está aqui: ver o Distrito Federal cheio de homens e mulheres que estão à frente da ciência, da tecnologia e da inovação. Esse é o legado de uma política pública que acredita nas pessoas e aposta no conhecimento como força transformadora. A fundação tem cumprido um papel essencial ao apoiar quem pesquisa, quem cria e quem faz o DF avançar”. Premiações e categorias O 4º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação reconheceu pesquisadores, estudantes, startups, profissionais de comunicação, bolsistas e servidores que se destacaram no avanço da ciência e da inovação no Distrito Federal. A iniciativa contemplou diferentes categorias, valorizando desde o desenvolvimento científico e tecnológico até a divulgação e a aplicação prática do conhecimento. Os valores das premiações chegaram a R$ 12 mil, de acordo com cada categoria e colocação. José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo do DF: "O maior resultado do trabalho da FAPDF está aqui: ver o Distrito Federal cheio de homens e mulheres que estão à frente da ciência, da tecnologia e da inovação" Na categoria Pesquisador Destaque, foram premiados trabalhos de excelência em três grandes áreas do conhecimento. Em Ciências da Vida, os vencedores foram Eliete Neves da Silva Guerra (1º lugar), Jonato Prestes (2º) e João Luiz Quagliotti Durigan (3º). Em Ciências Exatas, o reconhecimento foi para Alberto José Alvares (1º), Fábio Comes de Castro (2º) e Roberto de Souza Baptista (3º). Já em Ciências Humanas, o prêmio foi concedido à pesquisadora Marta Helena de Freitas (1º lugar). Na categoria Pesquisadores Inovador, voltada à aplicação de soluções tecnológicas em diferentes contextos, os premiados foram Márcia Renata Mortari (1º lugar) e João Paulo Figueiró Longo (2º) na modalidade de Inovação para o Setor Privado e Renato Alves Borges (1º) em Inovação para o Setor Público, todos reconhecidos pela relevância de suas contribuições ao setor empresarial. Na categoria Startup Inovadora, que celebra o empreendedorismo científico e o impacto tecnológico no mercado, receberam o prêmio João Daivison Silva Ramalho, na modalidade acelerada, e Gustavo Adolfo Marcelino de Almeida Nunes, na modalidade não acelerada. A cerimônia também marcou o lançamento do volume IV da revista Diálogo Científico, publicação da FAPDF que reúne resultados de pesquisas financiadas pela Fundação em diversas áreas do conhecimento Os bolsistas de iniciação científica também foram reconhecidos pelo desempenho em pesquisas fomentadas pela FAPDF. Em Ciências da Vida, foram premiados Luiza Helena de Sousa Bahia (1º lugar), Yasmin Lacerda Lopes (2º) e Vitor Hugo Moraes de Lima (3º). Em Ciências Humanas, os destaques foram Natália Correia Pimenta (1º), Aimeê Eduarda Vieira Borges (2º) e Sofia Marcondes da Silva Leal (3º). Entre os Profissionais de Comunicação, foram reconhecidas Juliana Soares Mendes (Podcast) e Eliane Gonçalves de Araújo (Telejornalismo), pelo papel fundamental na divulgação científica e na aproximação entre ciência e sociedade. Na categoria Estudante Destaque, que valoriza talentos do ensino básico engajados em projetos de iniciação científica, as vencedoras foram Stephany Santana de Araújo, da escola pública, orientada pelo professor José Matheus Lima Gomes da Silva; e, na modalidade escola privada, Arissa Jia Nirmal (orientada por Natália de Oliveira Duplan) e Andressa Gabrielly Souza Santos (orientadora: Milena Souza da Silva). O Servidor Destaque da FAPDF foi Danilo da Silva Maciel, assessor de Coordenação de Bolsas e Eventos (Coobe), reconhecido pela contribuição às ações de gestão e fomento da Fundação. Além disso, receberam menções honrosas as servidoras da FAPDF Lanna Neves e Marcilene Bonfim, em reconhecimento ao comprometimento e à excelência no desempenho de suas funções. [LEIA_TAMBEM]Lançamento A cerimônia também marcou o lançamento do volume IV da revista Diálogo Científico, publicação da FAPDF que reúne resultados de pesquisas financiadas pela fundação em diversas áreas do conhecimento. A nova edição reforça o compromisso da instituição com a divulgação científica e o acesso aberto ao conhecimento, aproximando a sociedade dos resultados das pesquisas realizadas no Distrito Federal. A programação foi encerrada com uma fala de Leonardo Reisman, que parabenizou toda a equipe da FAPDF pelo comprometimento e pelo trabalho coletivo que têm fortalecido a Fundação ao longo dos anos. “Nada disso seria possível sem o empenho e a dedicação de cada servidor e servidora que fazem parte desta história”, destacou. Para acessar o Diálogo Científico - Volume 4 (2025), clique aqui. Também é possível ter acesso todos os periódicos clicando neste link. *Com informações da FAPDF

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Pesquisa apoiada pela FAPDF aproxima produção acadêmica e cenário cultural independente

Desenvolvido pela Universidade Católica de Brasília (UCB) com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o projeto Cultura Pop e Sociedade Contemporânea no Distrito Federal analisa a cena criativa local e propõe um novo olhar sobre a cultura popular como campo de pesquisa e produção de conhecimento. A iniciativa foi viabilizada por meio do edital Demanda Espontânea (2022). Coordenado pelo professor Ciro Inácio Marcondes, do mestrado profissional em inovação em comunicação e economia criativa da Universidade Católica de Brasília, o projeto conecta teoria crítica, economia criativa e expressões culturais contemporâneas. A iniciativa parte da ideia de que produtos considerados populares — como quadrinhos, filmes e canções — são também expressões legítimas de pensamento estético, social e político, merecendo o mesmo olhar analítico dedicado às chamadas altas artes. Segundo o pesquisador, “a cultura pop sempre foi vista como entretenimento, mas ela é também um campo fértil para entender quem somos, o que consumimos e como nos expressamos no mundo contemporâneo”. Entre a teoria crítica e os super-heróis Inspirado por autores como Theodor Adorno, Walter Benjamin e Henry Jenkins, o projeto examina como a antiga noção de indústria cultural se transformou em um ecossistema de participação e convergência digital. Esses três pensadores, de épocas diferentes, têm em comum o interesse por compreender como a arte e a mídia moldam a sociedade: enquanto Adorno analisou os efeitos da padronização cultural na era industrial, Benjamin viu nas novas tecnologias uma oportunidade de ampliar o acesso à arte, e Jenkins, já no contexto das redes digitais, destacou o papel ativo do público na criação e circulação de conteúdos. Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local | Fotos: Divulgação/FAPDF Essa perspectiva deu origem ao Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense.  “Queríamos criar um espaço experimental, onde os alunos pudessem pensar cultura de forma crítica e, ao mesmo tempo, produzir conteúdo acessível, com linguagem pop e contemporânea”, destaca Ciro. O formato foi desenvolvido de forma colaborativa, com a participação de alunos dos cursos de jornalismo, publicidade, design e cinema da Universidade Católica de Brasília (UCB) em todas as etapas — da criação da identidade visual à gravação e edição dos vídeos. O resultado é um retrato plural da produção cultural do Distrito Federal, com destaque para artistas, músicos e realizadores independentes de diferentes regiões administrativas. Entre as produções, uma entrevista com o rapper GOG — sigla de Genival Oliveira Gonçalves — se tornou um dos pontos altos do projeto. Conhecido como Poeta do Rap Nacional, GOG é uma referência do hip-hop brasileiro e ícone da cultura de resistência do Distrito Federal, com trajetória marcada pelo engajamento social, pela valorização da periferia e pela força poética de suas letras. Brasília como cena e memória Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local. A equipe realizou um mapeamento inédito de quadrinistas, músicos e cineastas do DF, revelando uma cena vibrante que vai muito além do Plano Piloto. Os participantes do projeto criaram Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense Entre os produtos estão 24 vídeos publicados no YouTube e nas redes sociais do projeto, divididos entre entrevistas, coberturas e debates sobre o cenário criativo do Distrito Federal. As produções apresentam artistas, produtores, designers, músicos e técnicos ligados à cultura pop local, com atenção à diversidade racial, de gênero e territorial. O canal também realizou coberturas de eventos culturais, incluindo a participação na Comic Con Experience 2024 (maior convenção de cultura pop da América Latina, dedicada a quadrinhos, cinema, séries e games), onde a equipe registrou painéis, lançamentos e bastidores — ampliando a visibilidade do projeto e sua conexão com o universo que estuda. Outra entrega importante é a coletânea digital de quadrinhos brasilienses, que reunirá artistas de diferentes gerações em torno da identidade cultural do DF. A antologia busca registrar a história e a estética das HQs produzidas na cidade, valorizando tanto nomes consolidados quanto novos talentos da cena independente. O projeto prevê ainda uma exposição de originais e uma feira de quadrinhos na Universidade Católica de Brasília (UCB), que reunirá artistas, editoras e o público em um espaço de troca e comercialização. Essas ações aproximam arte, pesquisa e mercado criativo, reforçando o papel do projeto como ponte entre o ambiente acadêmico e a produção cultural do Distrito Federal. Segundo Ciro, a ideia é dar visibilidade a um fenômeno que já existe em Brasília, historicamente e contemporaneamente. "Ainda não há uma antologia que reúna o melhor dessa produção, e queremos que o projeto funcione como um retrato da identidade brasiliense”, completa. Apoio que transforma teoria em prática Com investimento de R$ 45 mil, o apoio da FAPDF viabilizou bolsas de iniciação científica, produção audiovisual e editorial, festivais e eventos. O fomento foi decisivo para consolidar o projeto como uma experiência pioneira de integração entre ciência, cultura e inovação. “Quando falamos em pesquisa, não tratamos apenas das áreas de bio, agro ou tech. A ciência também está presente nas artes e nas áreas humanas. Por isso, a FAPDF apoia e fomenta projetos como este, que ampliam o alcance do conhecimento e fortalecem a produção cultural do Distrito Federal”, afirma Leonardo Reisman, presidente da fundação. Para o pesquisador, o apoio da fundação foi determinante para transformar ideias em entregas concretas. “Sem o fomento da FAPDF, não teríamos conseguido reunir equipe, equipamentos e estrutura. Foi o que nos permitiu transformar teoria em prática e alcançar o público para além dos muros da universidade”, afirma. Encerrando sua primeira fase, o Pop ao Cubo se destaca ao unir teoria e criatividade em um mesmo movimento. A continuidade da iniciativa prevê novas parcerias e abordagens, explorando territórios simbólicos ainda pouco estudados — e reafirmando que pensar o mundo também pode ser pop. *Com informações da FAPDF

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Evento debate marcos legais, incentivos fiscais e estratégias conjuntas para fortalecer inovação no DF

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria — Etapa Distrito Federal — reuniu, na última terça-feira (14), no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), representantes do governo, da academia e do setor produtivo para discutir os principais desafios e caminhos para o avanço da inovação no país. Organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Sistema Fibra, com apoio do Sebrae e da FAPDF, o evento teve como propósito promover um espaço de diálogo e cocriação de soluções para impulsionar a inovação, a competitividade e o desenvolvimento econômico sustentável. Entre os principais entraves identificados, destacaram-se a falta de informações acessíveis sobre mecanismos de fomento e a escassez de recursos financeiros. As causas apontadas incluíram a complexidade das informações disponíveis, a dificuldade das empresas em localizar oportunidades de financiamento e a ausência de estratégias integradas para buscar recursos de forma mais eficiente. Como soluções, os participantes propuseram ações de capacitação empresarial, o desenvolvimento de tecnologias de apoio, como plataformas baseadas em inteligência artificial para direcionar editais conforme o perfil das empresas, e o reforço da articulação público-privada para dinamizar o acesso a recursos e parcerias. Os resultados esperados com essas iniciativas incluem o aumento da produtividade, o crescimento de empresas inovadoras, a geração de empregos de alta qualificação e o fortalecimento da competitividade regional. O evento teve como propósito promover um espaço de diálogo e cocriação de soluções para impulsionar a inovação, a competitividade e o desenvolvimento econômico sustentável | Foto: Divulgação/FAPDF Integração Para a superintendente da FAPDF, Renata Vianna, o encontro evidenciou a importância da integração entre governo, universidades e setor produtivo — o que ela definiu como o funcionamento pleno da “tríplice hélice da inovação”. “Foi um enorme prazer ouvir as experiências e entender as dores que são comuns em polos diferentes. Isso mostra o quanto precisamos trabalhar juntos. Quando conseguimos envolver a academia e o setor produtivo, vemos a roda começar a girar. Se a tríplice hélice funcionar aqui no DF, mudamos a matriz econômica”, afirmou. A Jornada Nacional de Inovação da Indústria faz parte de um movimento nacional que percorre as cinco regiões do país, somando 27 encontros estaduais e cinco regionais, com o objetivo de mapear desafios e propor soluções sustentáveis e tecnológicas para o futuro da indústria brasileira. A mesa de abertura contou com a presença de Márcio Guerra (Observatório Nacional da Indústria), Rose Rainha (Sebrae/DF), Luciano Carvalho (Biotic), Pedro Verano (Fibra), Leonardo Sant’Anna (Secti-DF), Renata Vianna (FAPDF), Hideraldo Luiz de Almeida (MCTI) e Graciomário de Queiroz (Fibra). Na ocasião, a superintendente do Sebrae no Distrito Federal, Rose Rainha, destacou o protagonismo das micro e pequenas empresas no processo de transformação digital e na transição ecológica da indústria. “A inovação é um movimento coletivo. É nas pequenas empresas, nas startups e nos empreendedores que nascem muitas das soluções que moldam o futuro. A Jornada é uma oportunidade de conectar essas ideias ao setor produtivo”, afirmou Rainha. “Foi um enorme prazer ouvir as experiências e entender as dores que são comuns em polos diferentes. Isso mostra o quanto precisamos trabalhar juntos. Quando conseguimos envolver a academia e o setor produtivo, vemos a roda começar a girar. Se a tríplice hélice funcionar aqui no DF, mudamos a matriz econômica” Renata Vianna, superintendente da FAPDF   A programação incluiu painéis, oficinas e cinco salas temáticas sobre temas estratégicos como Indústria Sustentável, Transformação Digital, Futuro do Trabalho, Ecossistemas de Inovação e Marcos Legais de Fomento. Os resultados desses debates serão apresentados no Congresso Nacional de Inovação, previsto para março de 2026. Parcerias que geram resultados concretos Desde 2019, a FAPDF e o Sistema Fibra mantêm uma cooperação permanente voltada ao fortalecimento da inovação, da produtividade e da qualificação profissional no Distrito Federal. Entre os resultados mais expressivos dessa parceria estão: - O Hub da Indústria do DF, um espaço que funciona como ponto de encontro para atividades de capacitação de micro e pequenas indústrias e que foi lançado em 2025 com investimento de R$ 900 mil da FAPDF; - O Programa DF+ que, com objetivo de aumentar a produtividade das empresas por meio de consultorias, recebeu investimento de mais de R$ 8 milhões da FAPDF. Entre 2020 e 2024, o programa realizou 444 consultorias gratuitas, 54 mil horas de capacitação e aumentou em média 79% a produtividade das empresas participantes; - A série audiovisual A Força da Indústria do DF, que apresenta histórias de sucesso, como a da CoPack Embalagens, empresa com sede em Brasília que registrou aumento de 20% no faturamento após a mentoria do programa; Essas ações reforçam o papel da FAPDF como articuladora do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) e consolidam o Distrito Federal como referência nacional na integração entre pesquisa, tecnologia e setor produtivo. *Com informações da FAPDF

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Abertas inscrições para o sétimo período dos programas de difusão científica Participa e Publica

O Programa Difusão Científica da FAPDF está com inscrições abertas até esta quinta-feira (4), para o sétimo período dos editais 02/2025 (FAPDF Participa) e 03/2025 (FAPDF Publica), voltados ao fortalecimento da produção e da circulação do conhecimento científico no Distrito Federal. Arte: FAPDF O edital FAPDF Participa seleciona propostas de apoio à participação em eventos, cursos de curta duração e visitas técnicas, com atividades previstas para os meses de dezembro de 2025 e janeiro de 2026. Já o edital FAPDF Publica tem como objetivo incentivar a publicação de artigos científicos em todas as áreas do conhecimento, com foco na ampliação da visibilidade da produção científica do Distrito Federal em periódicos qualificados. Para participar, os interessados devem acessar o site da FAPDF, ler atentamente os editais e submeter suas propostas dentro do prazo previsto. *Com informações da FAPDF

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Projeto Agroflorestando promove restauração produtiva e engajamento comunitário no Cerrado

Conciliar práticas agrícolas com a recuperação do solo e da vegetação nativa é o objetivo central do projeto Agroflorestando, coordenado pela professora Cristiane Gomes Barreto, do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB), com apoio da FAPDF por meio do Edital Learning 2023. Bióloga formada pela UnB, Cristiane construiu uma carreira marcada pelo diálogo entre ciência e políticas públicas ambientais. Após experiências em zoologia, consultoria e licenciamento, retornou à universidade para o doutorado em Desenvolvimento Sustentável, onde investigou a história ambiental e a paisagem.  Desde 2016, como servidora, atua em projetos voltados à restauração ecológica, agricultura familiar e inovação social. O Agroflorestando foi estruturado em três eixos: o fortalecimento comunitário, a análise de recursos tangíveis como mudas e sementes nativas, e a inovação social por meio de oficinas e trocas de conhecimento. Essa abordagem integrada permitiu envolver estudantes de mestrado e doutorado, agricultores e jovens do meio rural, ampliando a circulação de saberes e práticas sustentáveis. Brigadistas e agricultores familiares durante atividade de análise de solo nas oficinas do projeto | Foto: Divulgação/Projeto Agroflorestando Entre as atividades realizadas, destacam-se as oficinas de tecnologias sociais, como a oficina com jovens do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura Familiar (PADEF) e a oficina sobre combate ao fogo, que reuniu agricultores familiares, brigadistas e especialistas da área. Esses encontros resultaram não apenas em troca de experiências, mas também na criação de metodologias comunitárias para prevenção e enfrentamento de incêndios, um dos principais desafios ambientais do Cerrado. Os avanços já são expressivos. No campo científico, o projeto contabiliza cerca de dez trabalhos apresentados em congressos, artigos submetidos e três trabalhos acadêmicos em andamento. No aspecto social, houve a criação de uma associação de jovens agricultores no assentamento Osiel Alves, passo decisivo para a gestão coletiva de iniciativas locais. Já os impactos ambientais incluem o retorno da fauna — aves, répteis e mamíferos — às áreas em processo de restauração. O percurso também envolveu desafios. O alto custo de mudas nativas e um incêndio que destruiu parte de uma área restaurada exigiram resiliência e criatividade da equipe. Como resposta, foram desenvolvidos cinco protótipos comunitários de baixo custo para prevenção e combate ao fogo, além de equipamentos e metodologias que agora começam a ser replicados em territórios da agricultura familiar. O apoio da FAPDF foi essencial para garantir bolsas de pesquisa e a participação direta de agricultores, promovendo engajamento comunitário sem prejuízo às atividades produtivas. Agora, a iniciativa caminha para uma nova etapa: a construção de uma fábrica comunitária, que será gerida pela associação de jovens agricultores. O espaço vai abrigar tecnologias e protótipos criados nas oficinas, gerando alternativas de renda e fortalecendo a agricultura familiar no DF. “O apoio da FAPDF foi fundamental para garantir que o projeto pudesse unir ciência, comunidade e sustentabilidade, deixando um legado duradouro para o Cerrado”, destaca a professora Cristiane Barreto. *Com informações da FAPDF

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