Novo presidente do BRB é apresentado pelo governador Ibaneis Rocha ao setor produtivo
O novo presidente do Banco de Brasília (BRB), Nelson Antônio de Souza, foi apresentado pelo governador Ibaneis Rocha a representantes do setor produtivo, nesta segunda-feira (1º/12), durante reunião ordinária na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF). “Vim hoje trazer uma mensagem de apoio ao setor produtivo e de continuidade dos trabalhos que a gente vem desenvolvendo. Eu tenho total confiança no Nelson e disse a ele que os meus indicados têm total credibilidade e autonomia para gerir suas partes. Então, eu estou muito confiante no trabalho do Nelson, e, falando em nome dele, eu preciso do apoio do empresariado do Distrito Federal”, afirmou o governador durante a reunião, ressaltando a importância do comércio para a economia local: “A Fecomércio tem mais de 400 mil empregos diretos no DF e outros tantos indiretos. É um dos principais, senão o principal setor de emprego e renda no Distrito Federal.” No encontro, Nelson de Souza agradeceu “o apoio e a parceria profícua” do setor com o BRB, respondeu a questionamentos dos empresários e indicou o caminho que pretende seguir em sua gestão. “É um prazer estar aqui para dizer como nós estamos pensando em administrar o banco e já começamos, inclusive: com governança, pessoas — porque eu acredito que nada se faz sem as pessoas — e resultados — acredito que não existe liderança sem ter resultados. São esses três itens que estamos trabalhando”, apontou. “Vim hoje trazer uma mensagem de apoio ao setor produtivo e de continuidade dos trabalhos que a gente vem desenvolvendo. Eu tenho total confiança no Nelson [Antônio de Souza] e disse a ele que os meus indicados têm total credibilidade e autonomia para gerir suas partes", afirmou o governador Ibaneis Rocha durante a reunião | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Já o presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido da Costa Freire, lembrou ter uma parceria “muito forte” com o Governo do Distrito Federal (GDF) e colocou a instituição à disposição do novo presidente do BRB. “Aqui nós temos 26 sindicatos representados, então é muito importante o senhor entender o quanto de respeito o senhor tem nessa instituição. Essa casa está de portas abertas.” Trajetória Indicado pelo governador Ibaneis Rocha em 19 de novembro, Nelson de Souza passou por uma sabatina na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) antes da posse. Durante quase três horas, o executivo respondeu a perguntas dos deputados da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (Ceof). No plenário, seu nome foi aprovado por 16 votos a favor e seis contrários. No dia seguinte, o Banco Central validou a indicação, autorizando a posse oficial no BRB, feita na quinta-feira (27) pelo presidente do Conselho de Administração do banco, Marcelo Talarico. Um dia depois, Souza foi empossado simbolicamente pelo governador Ibaneis Rocha, em reunião no Palácio do Buriti. Servidor de carreira da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza acumula mais de 45 anos de experiência no mercado financeiro. Em 2018, presidiu a própria Caixa, após exercer cargos estratégicos, como o de vice-presidente de Habitação. Também comandou o Banco do Nordeste (BNB), a Desenvolve SP e a Brasilcap, além de ter atuado mais recentemente como vice-presidente da Elo. No encontro, Nelson de Souza agradeceu “o apoio e a parceria profícua” do setor produtivo com o BRB, respondeu a questionamentos dos empresários e indicou o caminho que pretende seguir em sua gestão Nascido em São Paulo e morador do DF desde 2003, Nelson é graduado em letras e psicologia, com MBAs em administração e marketing e em consultoria empresarial. Começou a carreira como menor aprendiz no Banco do Brasil e ingressou na Caixa por concurso público em 1979. Banco que cresce O BRB que chega a seis décadas de história é muito diferente da instituição de anos atrás. Desde 2019, o banco vive um processo consistente de modernização, ampliação de serviços e fortalecimento da governança, que o transformou em um dos principais motores financeiros do Distrito Federal. A partir desse período, o BRB expandiu presença nacional, diversificou negócios, aprimorou controles internos e passou a administrar aproximadamente 30 programas sociais do GDF, assumindo um papel importante na execução das políticas públicas implementadas pela atual gestão. Os resultados desse ciclo são visíveis nos indicadores. Hoje, o BRB possui mais de R$ 80 bilhões em ativos e mais de R$ 60 bilhões em carteira de crédito, mantendo uma trajetória de crescimento contínuo desde 2019. A instituição também ampliou sua capacidade de atendimento, alcançando mais de 9,6 milhões de clientes em 97% do território nacional, com uma rede de 988 pontos físicos, além de plataformas digitais aprimoradas. Já o presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido da Costa Freire, lembrou ter uma parceria “muito forte” com o Governo do Distrito Federal (GDF) e colocou a instituição à disposição do novo presidente do BRB Esse avanço possibilitou ao banco conquistar posições estratégicas no mercado, como a liderança no crédito imobiliário no Distrito Federal, com 64% de participação, e o posto de 5º maior banco do país nesse segmento, além de 2º entre as instituições públicas. O desempenho financeiro acompanha esse ritmo de expansão: no primeiro semestre, o BRB registrou lucro líquido recorrente de R$ 518 milhões e alcançou margem financeira superior a R$ 2,3 bilhões, números que reforçam o impacto do banco no desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal.
Ler mais...
Governador Ibaneis Rocha anuncia projeto de lei para reduzir o ITBI no DF
O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta sexta-feira (22), um projeto de lei para alterar a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos. A fala ocorreu durante as comemorações dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), em cerimônia no Dúnia City Hall, no Lago Sul, onde o chefe do Executivo foi homenageado pelo trabalho em prol do setor. O projeto de lei será enviado em breve à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para votação e, se aprovado, terá validade a partir de 1º de janeiro de 2025. Ibaneis Rocha explicou que a redução do ITBI terá “um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília No discurso, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a redução do tributo não vai afetar os investimentos no DF, que terá de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões de investimentos para o próximo ano. “O compromisso no momento que a gente tivesse com as contas ajustadas era fazer essa redução. Ela tem um impacto muito grande, principalmente na vida das pessoas que compram seus imóveis, seja o primeiro imóvel, seja o primeiro imóvel novo. Porque quando você fala de redução de 3% para 2% você está falando de uma redução de quase 50% desse valor do ITBI. Isso faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque os imóveis no Brasil são muito caros. E a gente, por outro lado, com essa redução para 1% do imóvel novo, aquele primeiro imóvel, aquela primeira escritura, a gente incentiva também a construção civil, porque os empresários vão investir mais. Então nós vamos ter um retorno disso aí na parte do ICMS, porque nós vamos vender mais ferro, cimento, tijolo, e vamos gerar mais emprego nas cidades, porque a cidade precisa de geração de emprego. A construção civil é muito importante para o Distrito Federal”, disse Ibaneis Rocha. A redução na alíquota do ITBI faz parte do trabalho do GDF para fortalecer setores importantes da economia e colaborar com a geração de emprego e renda. “Nós vamos ter uma redução na arrecadação em torno de R$ 500 milhões, mas que está perfeitamente acomodada dentro do nosso orçamento. Isso mostra que nós estamos trabalhando no caminho certo, com organização, sem deixar de fazer os investimentos necessários, mas também pensando no lado da geração de emprego na nossa cidade”, acrescentou Ibaneis Rocha. Em 2015, o ITBI subiu de 2% para 3%. Em 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) reduziu temporariamente para 1% pelo período de três meses como parte do programa Pró-Economia II, criado para recuperar e fortalecer a economia da capital, afetada pela pandemia de covid-19. Agora, a redução virá por meio de lei, conforme explica o secretário de Economia, Ney Ferraz. “A redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia” Ney Ferraz, secretário de Economia “A determinação do governador Ibaneis Rocha é trabalharmos sempre na construção de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico da nossa cidade. E a redução do ITBI converge nesse sentido, pois estimula as transações imobiliárias, novas construções, gera emprego e renda. Além disso, estamos estimulando também a arrecadação do ICMS, com a venda de material de construção, por exemplo. Ou seja, a redução é na verdade um estímulo para o crescimento da nossa economia. O melhor é que não se trata de uma medida temporária. A proposta do governo é manter as alíquotas de 2% para transações de imóveis usados e 1%, no caso de novos imóveis”, detalhou Ney Ferraz. A medida foi bem recebida por diferentes setores. Para o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, a medida mostra uma visão inteligente do governo. “Cabe a gente ser bastante grato e reconhecer esse esforço que o governador fez. São basicamente três motivos importantes pelo qual isso nos orgulha e nos agrada muito. Primeiro, é uma demonstração de sensibilidade com os pleitos do setor. Segundo, é a correção de um erro histórico, que como eu falei, aconteceu há cerca de 10 anos, quando numa sanha arrecadatória, o governo anterior aumentou o ITBI, prejudicando não só o setor produtivo, mas também boa parte da população. E terceiro, demonstra uma ideologia pouco presente hoje entre os políticos, mas que deveria estar mais presente e que é muito importante, que é compreender que carregar, que colocar peso sobre o empresário, sobre a população, isso só atrasa a vida de todo mundo”, avalia. Em visão semelhante, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, comemorou o anúncio. “Há tempos destacamos a necessidade de reduzir a carga tributária como uma medida essencial para impulsionar o investimento, a expansão e a inovação nos negócios. Essa iniciativa do GDF promove benefícios amplos, como a facilitação da regularização de imóveis, a redução de custos operacionais e o estímulo à formalização”, avalia.
Ler mais...
Distrito Federal supera marca de 1 milhão de empregos com carteira assinada
Dados mais recentes do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que o Distrito Federal gerou mais de 34 mil empregos com carteira assinada de janeiro a agosto de 2024. Com este número, a capital do país ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas com emprego formal. Este é o maior número da série histórica do Novo Caged, criado em abril de 2020. No total são 1.002.416 empregos. Apenas em agosto de 2024, mais de 4 mil empregos foram gerados no DF. Na série dos últimos 12 meses com ajuste foram mais de 41 mil. Em 2023 o DF tinha 967 mil empregos com carteira assinada. “É preciso qualificar, especialmente, a população mais vulnerável para que ela esteja preparada para as vagas que são criadas” Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora Celina Leão declarou que os números do Novo Caged demonstram que a atuação do Governo do Distrito Federal (GDF) na criação de emprego e renda está no caminho certo. “É preciso qualificar, especialmente, a população mais vulnerável para que ela esteja preparada para as vagas que são criadas. Ao mesmo tempo, fazemos o intermédio dessas vagas junto aos empregadores, apoiamos o empreendedorismo e o empresariado. É um trabalho amplo que aquece a nossa economia e leva dignidade para a nossa população”, acentuou. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, alcançar a marca de 1 milhão de empregos formais em Brasília é um marco histórico que demonstra a força da economia e o resultado do trabalho contínuo em políticas públicas de desenvolvimento econômico para a população. “Este resultado só foi possível graças ao empenho das empresas e do setor produtivo, que acreditam no potencial da nossa região e continuam investindo e gerando oportunidades. Continuaremos empenhados no compromisso de promover o crescimento econômico sustentável, com foco na qualificação profissional e na atração de investimentos”, declarou. O setor de serviços e de comércio é um dos mais importantes para movimentar a economia do DF | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, reforçou a importância do setor de serviços e de comércio para a economia de Brasília. No último Caged, cerca de 40% de todos os empregos com carteira assinada vieram dessas áreas, que atingem diferentes ramos como informação, comunicação, alojamento e alimentação. Além disso, o setor de comércio e serviço gerou 87,9% dos empregos em agosto. “Os acordos coletivos e programas sociais do GDF geram aumento de empregos. Programas que levam cartões creche, gás e material escolar dão poder aquisitivo para que as pessoas façam esse giro na economia do DF. E isso também acrescenta na arrecadação do governo pelo setor produtivo”, frisou. O presidente afirmou, ainda, que o setor de comércio atende mais de 77% dos empregos gerados na base e que o DF está em 2º lugar em geração de emprego, atrás apenas de Goiás. Atualmente a capital representa 28% na geração de emprego do Centro-Oeste. Mudança de vida Mikael Gomes Alves: “Os programas de qualificação do GDF são muito bons porque, além de serem gratuitos, ajudam a especializar. Eu comecei a fazer cursos gratuitos que o governo oferece na área administrativa” | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Mais que um número entre 1 milhão de empregados com carteira de trabalho assinada em Brasília, o assistente administrativo Mikael Gomes Alves, 22 anos, conta a diferença que um emprego estável faz na rotina e no planejamento de vida. “Quando eu era estagiário, não tinha tanta estabilidade. É muito bom quando a gente tem um emprego que pode proporcionar um plano de saúde, por exemplo. Outra coisa é a vida financeira, você pode comprar mais coisas e ter mais possibilidades de estar fazendo o que você gosta”. Trabalhando formalmente desde abril de 2024, ele recorda o quanto a qualificação influencia na hora de ser selecionado para uma vaga. “Se você não tem tanta qualificação, fica um pouco mais difícil conseguir algum trabalho. E os programas de qualificação do GDF são muito bons porque, além de serem gratuitos, ajudam a especializar. Eu comecei a fazer cursos gratuitos que o governo oferece na área administrativa”, acrescentou o jovem. A analista de credenciamento Rosângela Costa Gallo, 57, também é parte do milhão de pessoas com carteira assinada no DF. Em 2023 ela precisou realizar uma cirurgia de coluna e, com afastamento por auxílio de incapacidade temporária, conseguiu se manter até encontrar um novo emprego em 2024. Nesse meio tempo, ela fez cursos de capacitação online e destacou a importância das oportunidades de emprego em sua faixa etária. “Após 180 dias em recuperação, comecei a enviar meu currículo. Não obtive muito sucesso a princípio, mas em julho deste ano fui escolhida em um processo seletivo na minha área. Foi um alívio muito grande por conta da idade, que pesa na seleção de currículos, e porque fiquei praticamente dois anos fora do mercado de trabalho. Estou aprendendo muitas coisas novas”, observou. Programas do GDF No programa RenovaDF, os alunos aprendem noções de técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, paisagismo, pintura, serralheria e segurança no ambiente de trabalho | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília Entre os programas oferecidos pelo governo para se qualificar profissionalmente está o QualificaDF, que promove cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de agronegócio, comércio, serviços, saúde e informática. Outro é o RenovaDF, cujo intuito é promover a formação profissional da população, ao mesmo tempo em que propicia a reforma de espaços públicos. O programa oferece auxílio de um salário mínimo para os participantes, além de vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais. Nele, são abordadas técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, paisagismo, pintura, serralheria e segurança no ambiente de trabalho. Após a formação em qualquer um dos programas, o cidadão que está em busca de uma oportunidade é encaminhado a uma das 14 agências do trabalhador espalhadas pelo DF.
Ler mais...
GDF assina parceria com o Senac para gestão da Casa de Chá
Equipamento público de destaque na Praça dos Três Poderes, a Casa de Chá terá uma nova administração. Nesta terça-feira (16), o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio) assinaram um acordo para que a instituição assuma a gestão do local e conduza um espaço dedicado à gastronomia e à qualificação profissional com a promoção de cursos na área. A cafeteria-escola, como é chamada, é um projeto que está em andamento desde o ano passado. Agora, ocorre a formalização para a Casa de Chá ser administrada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A expectativa, segundo prevê o acordo, é de que a operação comece em junho. Ibaneis Rocha: “Turismo é muito importante para emprego e renda. E a gente vem trabalhando focado nessa questão” | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília Com a parceria entre o GDF e a Fecomércio, a Casa de Chá terá toda mão de obra proveniente dos cursos ministrados pelo Senac, desde garçons e chefs, até atendentes e os demais necessários para operação do local. Ao assinar o acordo, previsto para durar inicialmente dois anos – podendo chegar a até dez –, o governador Ibaneis Rocha destacou a importância do espaço para a Praça dos Três Poderes, um dos cartões postais mais icônicos da capital federal. “É uma grande entrega para o Distrito Federal, fruto de mais uma parceria que nós fazemos com o setor privado, com a Fecomércio e o Senac. Será um espaço totalmente revitalizado, assim como a gente espera, também, revitalizar toda a Praça dos Três Poderes. Para isso, estamos com uma parceria com o governo federal para que eles nos entreguem o projeto de revitalização e a gente espera estar aqui no mês de junho abrindo esse espaço para toda a população do DF e que nos visita”, disse. A nova Casa de Chá será dedicada à gastronomia e à qualificação profissional com a promoção de cursos na área Na ocasião, o gestor também ressaltou o crescimento do turismo no DF. “Nós temos hoje, graças a Deus, um turismo que está cada vez mais pujante. Nossos hotéis estão ficando cheios, com uma boa ocupação, e a gente espera com isso melhorar a qualidade do emprego também na nossa cidade. Turismo é muito importante para emprego e renda. E a gente vem trabalhando focado nessa questão”, completou o governador. Presente na cerimônia, o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, elogiou o acordo. “Hoje é um dia histórico para Brasília. A ideia é que aqui seja um espaço acolhedor, um espaço aprazível, onde as pessoas possam conhecer a Praça dos Três Poderes. Depois, venham tomar um café, venham com a família tomar um chá. Estamos dando vida ao local que faz parte da história de Brasília, da nossa rota cívica”, avaliou o titular da pasta. Funcionamento A Casa de Chá abre ao público diariamente, das 9h às 12h e das 13h às 18h. Dentro dela, funciona o Centro de Atendimento ao Turista (CAT), reinaugurado em 2019. O espaço foi pintado, o mármore do piso, polido, e as paredes receberam limpeza específica para o mármore bruto. Além disso, o mapa, localizado em frente ao Centro de Atendimento, que estava com a imagem queimada e apagada devido à ação do tempo, foi trocado. O mobiliário e decoração da unidade foram cedidos por designers da cidade. Presidente do Sistema Fecomércio-DF e do Conselho Regional do Senac-DF, José Aparecido Freire considera o convênio um marco: “Estamos devolvendo para Brasília esse importante ponto turístico, que vai dar mais condições para a circulação de pessoas, trazendo uma lanchonete para que as pessoas tenham, também, um lugar para se sentar, para tomar uma água, um café, que hoje não existe. É uma parceria extremamente importante para o turismo do Distrito Federal”. O secretário Cristiano Araújo espera que o espaço seja um local “aprazível” para que o visitante conheça a Praça dos Três Poderes e tome um café Para o diretor regional do Senac-DF, Vitor Corrêa, o espaço será de grande importância para a formação de novos profissionais do ramo. “O Café-escola do Senac na Casa de Chá representa a formação profissional. Nós vamos ter profissionais do mercado, contratados pelo Senac fazendo serviço, e alunos fazendo estágio supervisionado, aperfeiçoando a prática que ele aprende na sala de aula e em atendimento direto ao público”, defendeu. Projeto de Niemeyer A Casa de Chá foi projetada por Oscar Niemeyer e intitulada à época de restaurante da Praça dos Três Poderes, como ele mesmo definiu em seu livro Quase Memórias. Entre 1965 e 1966, o arquiteto retornou ao Brasil no período da ditadura e projetou o espaço, que serviu para muitos encontros, inclusive o de trabalhadores que frequentavam o local após um dia de trabalho e se juntavam para rodas de violão e cantoria. O local viveu o auge entre os anos 1970 e 1980.
Ler mais...
Nova área de logística do Sol Nascente/Pôr do Sol vai gerar 400 empregos
O Conselho de Planejamento Territorial Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou, por maioria de votos, em reunião virtual nesta quinta-feira (9), o projeto urbanístico de parcelamento do solo que criará uma nova área de logística na Região Administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol. A Região Administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol terá a economia impactada positivamente com a criação de uma nova área logística. Os setores que mais devem crescer são de trabalho, alimentação e comércio | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A expectativa é que, ao entrar em funcionamento, o empreendimento gere cerca de 400 novos empregos, sendo 150 diretos e 250 indiretos, além de fortalecer a economia da região. O parcelamento de solo se chama Condor e fica localizado no Módulo D do Projeto Integrado Alexandre Gusmão (Picag), próximo à rodovia BR-070/DF-180. Possui uma área de 7,7 hectares, que equivale a mais de sete campos de futebol. No local, a proposta é criar duas unidades imobiliárias. Uma delas será menor e para uso institucional, com equipamentos públicos. O outro lote terá mais de seis hectares e será para o empreendimento voltado à logística. [Olho texto=”“Hoje a empresa já gera mil empregos no DF. Temos a convicção que ela vai ampliar não apenas a questão do trabalho na região, como vai trazer um impacto positivo em outras áreas, como alimentação e comércio”” assinatura=”Ovídio Maia, vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fomento à economia Para o relator da proposta no Conplan e vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio-DF), Ovídio Maia, a iniciativa contribuirá para fomentar a atividade econômica no Sol Nascente/Pôr do Sol, além de contribuir com a arrecadação de impostos. “Hoje a empresa [que assumirá o empreendimento] já gera mil empregos no DF. Temos a convicção que ela vai ampliar não apenas a questão do trabalho na região, como vai trazer um impacto positivo em outras áreas, como alimentação e comércio”, comentou Ovídio Maia. A conselheira e representante da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Maria Silvia Rossi, elogiou a criação de novos postos de trabalho fora do Plano Piloto, pois assim se descentraliza as oportunidades de emprego em outras regiões do Distrito Federal. “Parabenizo a iniciativa. Creio que o caminho seja por aí, priorizando a geração de empregos e trazendo a perspectiva da população poder trabalhar próximo de sua moradia, reduzindo o deslocamento”, comentou a conselheira. O projeto urbanístico ainda destina 15% da área parcelada para equipamentos públicos e Espaços Livres de Uso Público (ELUPs). Também prevê a adoção de medidas de proteção do solo, de modo a impedir processos erosivos e assoreamento das nascentes d’água. Isso porque a área encontra-se dentro de uma Zona Urbana de Expansão e Qualificação (Zueq), conforme as diretrizes do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) de 2009. Além disso, o Zoneamento Ecológico-Econômico do Distrito Federal (ZEE-DF), instituído pela Lei nº 6.269/2019, já sugeria o uso comercial e industrial para o local. Pdot [Olho texto=”“Estamos em um momento crucial de reflexão sobre a cidade que queremos, com a pandemia e as mudanças climáticas que o mundo está passando. Por isso, é muito importante que a população e a sociedade organizada participem e se engajem nas discussões”” assinatura=”Giselle Moll, secretária executiva de Planejamento e Preservação (Seplan)” esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) apresentou, no início da reunião, um resumo sobre os trabalhos de revisão do Pdot e os próximos passos. O processo de revisão propõe a atualização das diretrizes de planejamento territorial e precisa contar com a participação massiva da população em todas as etapas. Foram mostrados aos conselheiros os principais problemas já detectados e como se dará a participação da sociedade, que poderá ser por meio das audiências públicas, de reuniões livres a serem organizadas pelos cidadãos sobre diversos temas do Pdot, e as chamadas oficinas temáticas, que deverão apresentar o diagnóstico do plano diretor à população. As sete oficinas estão previstas para começarem no início de outubro, sempre aos sábados, pela manhã e à tarde. Cada oficina será feita em uma região administrativa representativa de um grupo de locais intitulados unidades de planejamento territorial (UPTs) no DF. “A revisão do Pdot vai pautar as políticas públicas do território, do meio ambiente, do desenvolvimento econômico urbano e rural, nos próximos 10 anos. E estamos em um momento crucial de reflexão sobre a cidade que queremos, com a pandemia e as mudanças climáticas que o mundo está passando. Por isso, é muito importante que a população e a sociedade organizada participem e se engajem nas discussões”, afirmou a secretária executiva de Planejamento e Preservação (Seplan), Giselle Moll. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Proposta Ao final da reunião, os conselheiros sugeriram a criação de uma câmara técnica ou mesmo um grupo de trabalho, com o objetivo de discutir as sugestões do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Distrito Federal (Iphan) sobre o projeto Viva Centro!, que prevê moradias no Setor Comercial Sul (SCS). A ideia é unir esforços e trazer a contribuição da sociedade para o debate do tema. A proposta será discutida nas próximas reuniões do Conplan. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF
Ler mais...