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Fisioterapia

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Circuito de exercícios ajuda na recuperação de pacientes do Hospital Regional de Santa Maria

Os pacientes internados nas enfermarias de clínica médica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) possuem um cronograma semanal de atividades realizadas pela equipe de fisioterapia e terapia ocupacional. Um circuito diário com vários exercícios ajuda na recuperação física e motora, trabalhando equilíbrio, força muscular e mobilidade. Mobilidade, força e equilíbrio são amplamente trabalhados durante as atividades desenvolvidas pela fisioterapia | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “O circuito otimiza e possibilita que consigamos trabalhar uma gama de habilidades, maior que um atendimento isolado. Essas atividades trazem muitos benefícios para a saúde em geral  –  não só a física, que é responsabilidade nossa, mas também a saúde mental” Matheus Ferreira, fisioterapeuta “Nesses circuitos a gente consegue trabalhar a mobilidade, a força e o equilíbrio, sendo as principais deficiências dos nossos pacientes hoje na clínica médica”, explica o fisioterapeuta Matheus Ferreira. “Além disso, temos a possibilidade de retirá-los do ambiente de enfermaria, pois são pacientes que ficam muito tempo internados. Há alguns que ficam dois dias, mas outros pacientes ficam dois, três ou até quatro meses internados.” Segundo o profissional, pacientes que ficam muito tempo internados podem desenvolver alguns sintomas psiquiátricos e psicológicos, como ansiedade e depressão. “Alguns deles, como o delírio, a gente consegue evitar tirando o paciente do leito, levando lá fora no jardim para pegar sol, ou no hall onde tem uma televisão, além desse espaço que montamos para se exercitar”, pontua o médico. “O circuito otimiza e possibilita que consigamos trabalhar uma gama de habilidades, maior que um atendimento isolado. Essas atividades trazem muitos benefícios para a saúde em geral –  não só a física, que é responsabilidade nossa, mas também a saúde mental.” Estímulo “Os exercícios ajudam a distrair e evitam perda de massa muscular. No meu caso, ficará mais fácil continuar com a minha rotina de exercícios após a alta” Sheila Moreira, paciente Internado no HRSM há pouco mais de um mês, Raimundo Moreira, 73, gosta muito de sair do quarto para participar do circuito de exercícios. “Depois que quebrei meu ombro, estou internado e comecei a ficar fraco das pernas”, conta. “Sair da cama, andar um pouco e fazer alguns exercícios ajuda bastante”. Sheila Moreira, 45, está internada tratando um abcesso e cálculo renal. “Aqui fico muito tempo parada e deitada no quarto, então sinto meu corpo na maior fraqueza”, relata. “Os exercícios ajudam a distrair e evitam perda de massa muscular. No meu caso, ficará mais fácil continuar com a minha rotina de exercícios após a alta”. A fisioterapeuta Adriana Rodrigues, também da unidade hospitalar, ressalta que as atividades são pensadas em estimular o corpo a não perder suas habilidades adquiridas, como fazer trabalhos domésticos, correr, praticar esportes, ter mobilidade e conservar a memória muscular do paciente. Funcionalidade Matheus Ferreira reforça que a principal função da equipe de fisioterapia, composta hoje por 15 fisioterapeutas e dois terapeutas ocupacionais, é fazer com que o paciente não perca força física e consiga desenvolver suas atividades fora do hospital quando receber alta. “O desafio é deixar o paciente funcional”, aponta. “Muitas vezes eles se queixam de que não conseguem mais subir escadas, não conseguem pegar ônibus, ou até mesmo entrar em um carro por uma série de limitações que acontecem; então, além da prevenção que a gente faz para que esse paciente não perca essas funções, a gente trabalha na reabilitação também”, complementa o médico. Há casos de pessoas acamadas que, após passarem por protocolos de fisioterapia, recuperam os movimentos e já começam a caminhar no ambiente hospitalar. “Nem todas as vezes a gente consegue devolver ele com 100% de força, com 100% da mobilidade, mas tentamos devolvê-lo o mais próximo disso”, atenta Matheus. “Quanto mais o paciente sai do leito, menos tempo de hospitalização ele vai ter.” *Com informações do IgesDF

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Temporada de gripe pode agravar crises de asma; veja como evitar

Falta de ar, chiado, sensação de pressão no peito, tosse e cansaço ao falar são alguns dos sintomas de uma crise de asma, doença pulmonar inflamatória e crônica que causa obstrução das vias aéreas, dificultando a passagem do ar. Após passar por sucessivas doenças respiratórias, Rosemeire Pereira faz acompanhamento no Hran:  “Sigo o controle diário, faço fisioterapia para fortalecer os pulmões e tomo as medicações corretamente” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A pneumologista Andréa Martha Rodrigues, referência técnica distrital (RTD) de asma na Secretaria de Saúde (SES-DF), fala sobre a importância de identificar os fatores desencadeantes das crises: “Pode ser a poeira, uma infecção viral, ácaros, pólen, pelos de animais, fumaça de cigarro, produtos químicos, poluição, exercício físico intenso ou estresse. A lista é grande”. Segundo a especialista, doenças respiratórias, como a gripe e a covid-19, são grandes responsáveis por agravar as crises, pois aumentam as chances de crianças – principalmente – e adultos desenvolverem bronquiolite e pneumonia, por exemplo. Medicações No caso de Rosemeire Pereira, 55, a covid-19 foi o gatilho para a crise mais recente. Ela recebeu o diagnóstico há três anos, após sucessivas doenças respiratórias, e hoje faz acompanhamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). “Estou cansada, tenho dificuldade até para fazer um esforço mínimo, sinto chiado e muita tosse – isso porque sigo o controle diário, faço fisioterapia para fortalecer os pulmões e tomo as medicações corretamente”, relata ela, que utiliza direto as bombinhas broncodilatadoras. Segundo o Registro Brasileiro de Asma Grave de 2024, 60% dos pacientes não fazem controle da doença Já Maria Guiomar Moraes, 61, conhece a asma desde a infância e sabe de cor o passo a passo para controlar suas crises: “Utilizo a bombinha de uso diário e a de resgate. Acho essencial acompanhar e realizar o treinamento corretamente para evitar que a crise se agrave”. Embora Rosemeire e Maria saibam reconhecer os sinais de uma crise, um estudo do Registro Brasileiro de Asma Grave (Rebrag) sobre asma grave no país, divulgado em 2024, aponta que 60% dos pacientes não têm a doença controlada. O histórico de hospitalizações chega a 69% entre maiores de 18 anos. Tratamento “Priorizar os exercícios aeróbicos também ajuda no fortalecimento do abdômen e dos pulmões” Andréa Rodrigues, pneumologista A asma é uma doença sem cura que atinge cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Só no Brasil, 20 milhões de habitantes convivem com a doença. Apesar desse cenário, existem tratamentos eficazes que permitem o controle pleno da asma, como o uso adequado dos broncodilatadores inalatórios, a vacinação anual contra gripe e pneumonia e as medicações específicas sob orientação médica. “Além desses pontos, pessoas asmáticas precisam dar atenção especial à higiene e à alimentação, uma vez que ambas auxiliam na produção de anticorpos e impactam a imunidade”, lembra a pneumologista Andréa Rodrigues. “Priorizar os exercícios aeróbicos também ajuda no fortalecimento do abdômen e dos pulmões.” Clima O tempo seco é outro fator que dificulta a vida de quem convive com a asma, pois provoca inflamações nas vias aéreas superiores associadas a ressecamento e inflamações nasais recorrentes. “Evitar a baixa umidade e a exposição em dias muito quentes, com alta poluição, é o recomendado”, pontua a médica. No Distrito Federal, o tratamento e o acompanhamento são oferecidos em todos os níveis de assistência. Desde 1999, a população conta com o Programa de Atendimento ao Paciente Asmático – que, aliado à capacitação dos profissionais da saúde, permitiu o desenvolvimento de 27 centros de referência que atendem aos casos mais complexos e de difícil controle. Com equipes aptas a diagnosticar, as unidades básicas de saúde (UBSs) continuam sendo a porta de entrada aos serviços. Em caso de crises recorrentes, os profissionais encaminham os pacientes para ambulatórios especializados, onde a análise é feita com base na história clínica, no exame físico e nos testes de função pulmonar. Automedicação Segundo Andréa Rodrigues, o paciente diagnosticado com asma precisa manter a medicação em dia e utilizá-la de forma emergencial, quando necessário. Para ela, a automedicação é um desafio, pois a venda de corticoides e broncodilatadores sem prescrição médica possibilita o uso de doses altas sem necessidade ou por tempo prolongado, o que pode reduzir sua eficácia ou até mesmo agravar o quadro clínico e a doença. Já o uso prolongado de corticoides de forma sistêmica, adverte a médica,  pode causar gastrite, úlceras gástricas e osteoporose, enquanto os broncodilatadores podem ocasionar arritmias cardíacas. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Inscrições abertas para o processo seletivo dos programas de residência multiprofissional

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) prorrogou até 9 de janeiro o prazo das inscrições para os seus dois programas de residência multiprofissional, um em urgência e emergência e outro em oncologia, no Hospital de Base (HBDF). Ao todo são 14 vagas nas áreas de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia.  Bolsa para estudantes aprovados na seleção será de R$ 4,1 mil, com 60 horas de jornada semanal | Foto: Divulgação/IgesDF Os estudantes graduados que forem aprovados no processo seletivo receberão bolsa no valor de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas no site do IgesDF. A taxa de inscrição é de R$ 149.  Mais informações sobre o processo seletivo, como objetivos do programa, requisitos dos candidatos e descrição dos cargos e vagas, podem ser consultadas no edital, disponível na página do instituto. *Com informações do IgesDF

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Abertas inscrições para residências multiprofissionais em urgência, emergência e oncologia

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou, nesta terça-feira (10), o edital do processo seletivo dos programas de residência multiprofissional em urgência e emergência e oncologia. Os programas, com duração de dois anos, oferecem 14 vagas destinadas a graduados em enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia, com bolsa de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. Oportunidades contemplam diferentes áreas de atuação na Saúde | Foto: Divulgação/IgesDF As inscrições podem ser feitas exclusivamente no site do instituto, até 5 de janeiro de 2025. A taxa é de R$ 149. Os programas, que terão início em 5 de março de 2025, combinam atividades práticas e teóricas, com ênfase no treinamento em serviço.  A residência em oncologia tem como foco capacitar profissionais para atuar interdisciplinarmente na atenção oncológica, enquanto a residência em urgência e emergência prepara os residentes para cenários críticos, priorizando a integralidade e a equidade no cuidado, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Atendimento “Esses programas são uma oportunidade única para profissionais da saúde se especializarem e contribuírem diretamente para a qualidade do atendimento na nossa rede”, reforça a chefe do Núcleo de Ensino do IgesDF, Égle Pires Santos.  Os interessados devem acessar o edital completo no site do IgesDF para conferir todos os detalhes e requisitos. A seleção seguirá critérios rigorosos de avaliação, garantindo excelência na formação dos futuros especialistas.  O IgesDF é a instituição responsável pela administração dos hospitais de Base do Distrito Federal (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM), Cidade do Sol (HSol) e das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. *Com informações do IgesDF

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Hospital Regional de Santa Maria atende pacientes que precisam de reabilitação neurofuncional

A vida pode mudar de uma hora para outra e sem menos esperar uma pessoa saudável e ativa pode se ver em cima de uma cama precisando de ajuda para fazer todas as suas atividades. É assustador, mas acontece com uma frequência muito grande. Os pacientes atendidos no ambulatório de fisioterapia neurofuncional do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) são provas disso. Márcia de Jesus, de 59 anos, passou por um acidente vascular cerebral (AVC) no início de 2020. Quando estava se recuperando, teve covid-19 na forma mais grave, ficou internada por 31 dias e, durante este período, sofreu outro AVC, tendo sequelas nos dois lados do cérebro. Ela perdeu a fala e todos os movimentos do corpo, saiu do hospital totalmente dependente e acamada. Márcia de Jesus teve dois AVCs e covid-19 na forma grave. Atualmente, está 80% recuperada e faz fisioterapia neurofuncional no HRSM | Fotos: Divulgação/ HRSM Após quatro longos anos de tratamento em vários hospitais do Distrito Federal, ela retomou a fala e já sai sozinha de casa, utilizando a ajuda apenas de uma bengala, pois ainda não conseguiu ter o equilíbrio totalmente restabelecido. Por isso, hoje faz uma sessão por semana de fisioterapia neurofuncional no HRSM. “Eu tenho uma gratidão eterna a Deus por estar viva hoje, já melhorei 80% ou mais. Eu tive sequelas do AVC e da covid no corpo inteiro ー não conseguia falar, fiquei dependente de tudo. Pensei que eu fosse morrer porque sempre fui uma pessoa normal e ativa, independente. Fiz a minha reabilitação da fala toda aqui no Hospital de Santa Maria com a equipe de fonoaudiologia e voltei a falar. É ótimo não depender de ninguém, conseguir falar. A vida é um tesouro e temos que vencer todas as dificuldades e adversidades”, relata Márcia. As sessões dela ocorrem com Michelle Xavier, fisioterapeuta da reabilitação neurofuncional do HRSM. Segundo a profissional, o caso de Márcia é de muito sucesso, tendo em vista que ela conseguiu a reabilitação do corpo e da fala e já consegue fazer as atividades diárias. “Oriento os familiares para poderem auxiliar o tratamento nos horários em que não há terapia. Quanto maior o estímulo, maior a recuperação da funcionalidade. Então, passo exercícios para serem feitos em casa também” Michelle Xavier, fisioterapia “Hoje, a maioria dos pacientes que atendo são os que sofreram AVC. Temos alguns com doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer. No momento, um paciente oncológico pós-cirurgia de GBM (glioblastoma multiforme) apresenta sequelas motoras e cognitivas. Todos fazem cerca de dez a 20 sessões, mas a maioria retorna após a reavaliação médica para continuidade do tratamento, então voltam para a regulação e novamente para o ambulatório de HRSM ou onde houver vaga”, explica Michelle. A fisioterapeuta destaca que a maioria dos pacientes dela têm mais de 50 anos e ressalta que iniciar a reabilitação neurofuncional quanto antes é importantíssimo por conta da neuroplasticidade, tendo em vista que o cérebro continua se readaptando e reorganizando e tende a se adaptar ao que está sendo treinado na fisioterapia. Os atendimentos no ambulatório de fisioterapia neurofuncional ocorrem nas segundas-feiras, durante a tarde, e nas terças e sextas, o dia todo. Hoje, são cerca de 45 pacientes atendidos por semana, sendo 30 minutos a sessão. “Ao avaliar, sempre pergunto a queixa principal do paciente para conseguir traçar um objetivo de tratamento. Oriento os familiares para poderem auxiliar o tratamento nos horários em que não há terapia. Quanto maior o estímulo, maior a recuperação da funcionalidade. Então, passo exercícios para serem feitos em casa também”, informa. Segundo a profissional, atualmente a demanda maior no HRSM é de pacientes que sofreram AVC ou acidente vascular encefálico (AVE). Também tem um perfil de pacientes mais dependentes, com comorbidades associadas e pacientes menos dependentes. A fisioterapia neurofuncional atua no tratamento e reabilitação de sequelas de diferentes complexidades e distribuições corporais tais como hemiplegias, paraplegias, cerebelopatias, disfunções vestibulares, parkinsonismo, polineuropatias, miopatias, doenças do neurônio motor, entre outras. Uma conquista a cada sessão Selma Santos, de 53 anos, teve um AVC após sofrer um infarto há um ano e, além de perder a fala, ficou com o lado direito paralisado. Após acompanhamento na reabilitação neurofuncional, já percebe as diferenças no dia a dia. Hoje, já consegue andar e realiza o tratamento para melhorar a desenvoltura com o lado prejudicado. Sebastião dos Santos sofreu um AVC hemorrágico e vem do Novo Gama (GO) para duas sessões semanais do tratamento no HRSM Sebastião dos Santos, de 65 anos, sofreu um AVC hemorrágico há oito meses e está iniciando o tratamento com a reabilitação neurofuncional. Ele teve que utilizar dreno cerebral e ficou internado durante três meses. Como consequência, perdeu a fala, os movimentos do lado direito, não consegue se alimentar e faz uso de sonda de gastrostomia (GTT), além de ter prejuízo cognitivo. Ou seja, ficou totalmente dependente da esposa, Zélia Maria Coelho, de 56 anos, que se transformou em sua cuidadora. “Ele não começou as sessões antes porque não conseguia sentar, ficou totalmente acamado, só deitado. Fui fazendo alguns exercícios em casa com ele, até que agora ele fica na cadeira de rodas. Então, consegui a vaga aqui e a ambulância do município do Novo Gama busca a gente em casa, traz até o hospital e depois nos leva de novo, tudo com o auxílio de uma enfermeira porque transportar ele é muito difícil”, relata a esposa. Zélia conta que o esposo sempre teve uma vida ativa e independente, que é triste vê-lo nessa situação, dependente de tudo. No entanto, acredita que, agora, com Sebastião fazendo a estimulação correta e os exercícios da fisioterapia, ela logo vai ver o marido mais independente. “Devido à gravidade do caso dele, consegui marcar sessão duas vezes na semana. Antes, ele não levantava, não sentava, não conseguia erguer o quadril. Eu fico impressionada com o avanço em tão poucas sessões. Os pacientes nos surpreendem e fico muito feliz com a evolução de cada um. É gratificante poder melhorar a qualidade de vida de uma pessoa e da família ao redor”, afirma Michelle. A fisioterapeuta destaca que, em casos de pacientes com doenças neurodegenerativas, ou seja, que a piora é progressiva, a fisioterapia neurofuncional ajuda a retardar a evolução da doença e promove uma melhor qualidade de vida. *Com informações do IgesDF

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Fisioterapia do HRSM atende mais de 1,4 mil pacientes pós-cirúrgicos e crônicos por mês

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realiza, mensalmente, uma média de 1.450 atendimentos no ambulatório de fisioterapia traumato-ortopédica e reumatológica, voltada para a reabilitação de pacientes pós-cirúrgicos e pacientes crônicos. Os atendimentos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Os pacientes, de todas as regiões do Distrito Federal, são agendados segundo a escala de profissionais. O trabalho é bastante dinâmico e, devido à alta demanda de pacientes, conta com uma equipe composta por nove fisioterapeutas. O objetivo do serviço é atender pacientes para prevenção, habilitação e reabilitação, utilizando protocolos e procedimentos específicos de fisioterapia. Além de habilitar pacientes, realizar diagnósticos específicos, analisar condições dos pacientes, desenvolver programas de prevenção e promover saúde e qualidade de vida. Atualmente, são realizados até 14 atendimentos por turno, para cada um dos nove fisioterapeutas  | Fotos: Divulgação/IgesDF “O trabalho do fisioterapeuta é crucial no processo de recuperação pós-cirúrgica, auxiliando na restauração da mobilidade, força e funcionalidade do paciente. Trabalhamos para minimizar complicações como aderências, fraqueza muscular e promovemos uma reintegração segura às atividades de vida diárias”, explica o fisioterapeuta Flaviano da Silva. Segundo ele, para os pacientes com dores crônicas o foco é identificar os fatores causais e aplicar técnicas que diminuam a dor, como terapias manuais, exercícios terapêuticos e educação postural, buscando também melhorar a qualidade de vida, promovendo estratégias para lidar com limitações funcionais. Atualmente, são realizados entre 12 a 14 atendimentos por turno, para cada um dos nove fisioterapeutas que compõem o Ambulatório de Fisioterapia Traumato-ortopédica e Reumatológica. Cada sessão dura cerca de 40 a 50 minutos e os pacientes podem realizar de uma a três sessões semanais, variando conforme a necessidade clínica. Cada paciente tem 20 sessões e caso seu quadro necessite de mais tempo utilizando o serviço de fisioterapia, ele volta para a fila de regulação. Maria do Socorro Ferreira, 73 anos, caiu no quintal de casa e fraturou o tornozelo esquerdo: “Não posso pisar no chão ainda, mas desde que comecei com a fisioterapia tenho visto grande diferença” A aposentada Elza Ribeiro, de 70 anos, levou uma queda no ano passado e quebrou a tíbia. Hoje, ela faz sessões de fisioterapia duas vezes na semana. “Essas sessões fazem toda a diferença, cada exercício me ajuda a andar melhor, já consigo virar de um lado para o outro e sem dor”, relata. Flaviano explica que no caso dela, devido à idade, ele tem trabalhado a mobilidade e funcionalidade, além de equilíbrio e marcha. Reabilitação Maria do Socorro Ferreira, 73 anos, caiu no quintal de casa e fraturou o tornozelo esquerdo em outubro. Passou por cirurgia no Hospital Regional de Santa Maria e com menos de um mês iniciou as sessões de fisioterapia. Ela faz sessões duas vezes por semana e ainda não foi liberada pelo médico para colocar peso na perna. “Não posso pisar no chão ainda, mas desde que comecei com a fisioterapia tenho visto grande diferença. Não sinto mais tanta dor e já faço alguns movimentos leves”, conta. Cinco meses após uma cirurgia no tornozelo, Artemiza Alves, de 42 anos, já está trabalhando movimentos estáveis, pois já está na 17ª sessão de fisioterapia e já se sente preparada para fazer todas as suas atividades, inclusive retomar para sua rotina de exercícios físicos. “Estou vendo muita evolução desde que comecei as sessões, pensei que nem iria mais conseguir pisar e colocar todo o peso do corpo somente neste pé”. O fisioterapeuta Flaviano da Silva explica que o caso de Artemiza já é considerado um fim de reabilitação, com trabalho proprioceptivo, ou seja, os exercícios de propriocepção ajudam na recuperação de lesões porque “obrigam” o corpo a adaptar-se à lesão, evitando que se esforce o local afetado durante as atividades diárias, como correr, caminhar ou subir escadas, por exemplo. O profissional enfatiza que cada cirurgia tem um protocolo de reabilitação e quanto antes iniciar as sessões de fisioterapia, melhor o corpo responderá ao tratamento, além de reduzir as chances de alguma sequela. Hoje, a equipe do ambulatório de fisioterapia traumato/ortopédica e reumatológica do HRSM é formada pelos seguintes fisioterapeutas: Flaviano da Silva, Alessandra Meireles, Thayse Braga, Amabylli Luz, Gabriele Dias, Letícia Rezende, Tayla de Moura, Manuella de Sousa e Ana Arielle Nísio. *Com informações do IgesDF

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Atendimento fisioterapêutico auxilia no sucesso de atletas do DF nos Jogos da Juventude

Nos Jogos da Juventude 2024, enquanto os jovens atletas se dedicam a alcançar os melhores resultados dentro das quadras e arenas, o trabalho nos bastidores revela-se muito importante para o sucesso da delegação do Distrito Federal. A presença de fisioterapeutas na equipe é de extrema importância para garantir que os esportistas estejam nas melhores condições físicas e mentais, tornando o suporte fisioterapêutico uma peça-chave no planejamento esportivo. O foco está na prevenção, na recuperação imediata e no cuidado integrado que permite aos atletas se manterem competitivos sem comprometer a saúde. “Nosso papel não é só reabilitar, mas também prevenir lesões e recuperar o atleta o mais rápido possível. A ideia é permitir que eles deem o máximo, sem comprometer a saúde”, explica a fisioterapeuta Rafaela Tavares, integrante da delegação do Distrito Federal, que atua há 12 anos em competições escolares. A fisioterapeuta da delegação do DF, Rafaela Tavares, acompanha as provas de diferentes modalidades para atender os estudantes | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Nos Jogos da Juventude, a intensa programação das competições exige que os atendimentos de fisioterapia sejam realizados diariamente, tanto nas quadras, durante as disputas de diversas modalidades, quanto no hotel, após o encerramento das competições. Pequenos ajustes, tratamentos preventivos e intervenções rápidas podem ser determinantes para evitar problemas que comprometam o desempenho ou a saúde dos jovens no longo prazo. “É nesse momento que conseguimos fazer a diferença, identificando sinais de sobrecarga e agindo rapidamente para garantir que o atleta volte ao seu melhor estado físico e mental”, pontua Rafaela. O trabalho do fisioterapeuta vai desde a aplicação de técnicas para aliviar dores musculares até o trabalho estratégico para minimizar o impacto do desgaste físico O suporte fisioterapêutico durante eventos esportivos é planejado com cuidado, considerando as demandas específicas de cada modalidade. O apoio vai desde a aplicação de técnicas para aliviar dores musculares até o trabalho estratégico para minimizar o impacto do desgaste físico. Os profissionais atuam de forma multidisciplinar, em sintonia com treinadores e dirigentes. Esse trabalho conjunto é fundamental para garantir que os jovens atletas possam se concentrar na questão esportiva enquanto recebem o suporte necessário para a preservação da saúde. Marcelo Magalhães, chefe da delegação do Distrito Federal, destaca a importância desse cuidado para os resultados da equipe: “Cada esporte tem particularidades e cabe a nós pensar em todos os detalhes. A fisioterapia não é só um complemento, mas uma parte indispensável na estrutura da delegação. Poder contar com uma equipe qualificada garante que nossos atletas tenham o suporte necessário para competir com segurança e alto desempenho”. *Com informações da Secretaria de Educação

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Ação do ‘Renova-te’ promove palestra para pacientes em tratamento de câncer de mama

O Serviço de Saúde Funcional do Hospital de Base (HBDF) organizou mais uma edição do Renova-te, evento voltado para o acolhimento das pacientes em tratamento de câncer de mama que também precisam da ajuda da reabilitação com fisioterapia. “É sobre restabelecer a vontade de se olhar no espelho, resgatando a alegria e vontade de viver. É sobre oferecer um olhar atento e realizar uma escuta qualificada. É sobre poder contar com profissionais que colocam o paciente no centro do cuidado”                           Agda Ultra, chefe do Serviço de Saúde Funcional “Desde 2013 organizamos esse evento e convidamos os palestrantes de acordo com as maiores demandas que percebemos dos pacientes. Falar sobre o câncer é fundamental. A informação da equipe multiprofissional auxilia na promoção da qualidade de vida”, conta a chefe do serviço, Agda Ultra. Ainda segundo ela, a missão do evento é demonstrar que o tratamento do paciente oncológico não se resume a procedimentos e exames, mas também ao cuidado do corpo e mente. “É sobre restabelecer a vontade de se olhar no espelho, resgatando a alegria e vontade de viver. É sobre oferecer um olhar atento e realizar uma escuta qualificada. É sobre poder contar com profissionais que colocam o paciente no centro do cuidado”, lembra Agda. A missão do evento é demonstrar que o tratamento do paciente oncológico não se resume a procedimentos e exames, mas também ao cuidado do corpo e mente | Foto: Alberto Ruy/Ascom IgesDF Na edição de 2024 promovida na terça-feira (29), além de um café da manhã, o evento teve, na abertura, uma mesa-redonda com profissionais de diversas áreas para tirar dúvidas e falar sobre várias etapas e processos do tratamento do câncer de mama. Foram convidados para esse debate o mastologista Mauro Passos, o radioterapeuta Diego Alves Cruz, a farmacêutica Raabe Veloso e a fisioterapeuta Renata Moreira. Os profissionais aproveitaram a oportunidade para falar sobre a importância da fisioterapia para as pacientes que passam pela cirurgia e por aquelas que estão fazendo radioterapia. “É muito importante a adesão das pacientes ao tratamento da fisioterapia para que se tenha sucesso”, disse Renata. As pacientes puderam tirar dúvidas acerca do tempo de recuperação da mastectomia e sobre como a equipe da farmácia do ambulatório pode ajudar no tratamento de quimioterapia. “Muitas pacientes têm dúvidas sobre como vai funcionar a quimioterapia sobre efeitos adversos de medicamentos, mas é importante saber que o tratamento adequado vai diferir de paciente para paciente”, disse Raabe. Já a nutricionista Lorrane Maranhão falou sobre a terapia nutricional voltada para o antes, o durante e o pós-tratamento. Ela também tirou dúvidas sobre alimentação saudável e desbancou alguns mitos estabelecidos. Ela também indicou o melhor tipo de alimentação para cada refeição do dia. Em seguida, foi a vez de a assistente social Anna Carolina falar sobre direitos adquiridos do paciente oncológico, como benefícios do governo e como acessá-los. Já a psicóloga Luiza Araújo e Silva encerrou o evento falando sobre o papel do psicólogo no tratamento oncológico e sobre como lidar com as emoções. O Renova-te ofereceu, ainda, tratamentos de bem-estar para as pacientes que puderam fazer a manicure e sessões de beleza com maquiadoras, que doaram o seu tempo e trabalho. Também foram doados os itens de decoração, mobiliário, balões, bolos e doces, e buffet. “Agradeço muito aos parceiros que nos ajudaram a realizar esse momento para as nossas pacientes”, concluiu Agda. *Com informações do IgesDF

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