Junho Amarelo destaca desafios da afasia e reforça empatia no cuidado com pacientes
No mês de conscientização da afasia, o Junho Amarelo, a equipe de fonoaudiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) promoveu uma ação nas áreas de neurologia e neurocirurgia. Voltada para acompanhantes e profissionais da saúde, a iniciativa sensibilizou e orientou sobre os desafios enfrentados por pacientes que convivem com esse distúrbio da comunicação. A afasia é uma condição que compromete a linguagem, afetando a fala, a escrita, a leitura e a compreensão, e geralmente é causada por acidente vascular cerebral (AVC) ou traumatismo craniano. A ação contou com orientação e com atividades lúdicas para pacientes com dificuldade na fala | Fotos: Divulgação/IgesDF Além das explicações técnicas, a atividade também proporcionou uma experiência prática e emocional do que significa perder a capacidade de se comunicar. Foram realizadas dinâmicas como telefone sem fio, mímicas e desafios de decodificação de mensagens, simulando as dificuldades enfrentadas por quem vive com afasia. “Queríamos que os acompanhantes e profissionais sentissem, ainda que por instantes, a frustração de um paciente que tenta se expressar e não consegue. Quando a linguagem falha, o afeto precisa falar mais alto”, resume a fonoaudióloga Aline Monteiro, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), que administra o HBDF. A campanha Junho Amarelo busca a conscientização sobre a afasia A chefe da fonoaudiologia do Hospital de Base, Bartira Pedrazzi, destaca que o trabalho vai além da reabilitação. “A proposta é trazer à tona temas pouco discutidos, como a afasia, e mostrar a importância do papel do acompanhante como mediador da comunicação do paciente”, afirma. Foi o que aconteceu com Bianca Silva, filha da paciente Maria das Dores, de 58 anos, diagnosticada com afasia após um AVC. “Às vezes ela fala coisas que não fazem sentido. É preciso ter muita paciência. Uso bastante a internet para nos ajudar a conversar. Essa atividade vai me ajudar ainda mais”, relata. [LEIA_TAMBEM]Outro participante, Robson Carvalho, acompanhava a ex-esposa, Nilza Gregório, internada há 45 dias, após um aneurisma. “Ela perdeu algumas palavras, mas cada pequeno progresso é uma vitória. O mais importante agora é paciência, carinho e presença”, compartilha. Cuidado e afeto Com uma equipe de 38 fonoaudiólogos distribuídos por todo o hospital, o IgesDF garante atendimento especializado em diversas áreas, especialmente nos setores com maior concentração de pacientes neurológicos. “Nosso objetivo é oferecer um cuidado que vá além do técnico, com acolhimento e escuta ativa”, reforça Bartira. Ao fim da atividade, os participantes receberam uma cartilha informativa com orientações práticas e um QR Code com acesso a conteúdo educativo sobre a afasia, além de uma lembrança simbólica do momento de aprendizado e empatia. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base realiza 75 triagens e 35 exames de laringe em campanha de prevenção a problemas da voz
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio do Serviço de Fonoaudiologia do Hospital de Base do Distrito Federal, promoveu nos dias 22 e 23 de abril uma ação especial em alusão ao Dia Mundial da Voz, celebrado em 16 de abril. A campanha A sua voz informa integrou o movimento nacional Amigos da voz, da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), com apoio da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), da Escola de Música de Brasília e de universidades locais. Além de fazer exames, a ação orientou sobre prevenção do doenças na voz | Fotos: Divulgação/IgesDF Durante os dois dias de evento, foram realizadas 75 triagens e 44 avaliações fonoaudiológicas, além de 35 exames de laringe — sendo 21 em pacientes com regulação de urgência e 14 no público geral. Os atendimentos contaram com equipes da fonoaudiologia, da otorrinolaringologia e da endoscopia respiratória do HBDF. Além disso, foram oferecidas orientações sobre cuidados com a voz, visando a prevenção de doenças vocais, especialmente entre aqueles que utilizam intensamente a voz no dia a dia, como professores, cantores e operadores de telemarketing. No dia 22, os pacientes que se encontravam no ambulatório acompanharam a apresentação musical do cantor Abel Marcks e do sanfoneiro Alexandre Machado, com canções populares diversas. [LEIA_TAMBEM]Elizabeth Marra, professora recém-aposentada com mais de 30 anos de serviço, foi uma das pessoas chamadas para atendimento pela otorrinolaringologia. Ao ser examinada pela otorrinolaringologista Daniela Prust, descobriu que a situação não indicava mais cirurgia. “Fiquei muito aliviada. Nas consultas anteriores, a única indicação era cirurgia, mas hoje fui muito bem atendida e continuo sendo. Gostei bastante do resultado”, disse. “Mesmo quem não é operador da voz como professores, cantores, palestrantes, mas faz uso constante dela, precisa estar atento. Doenças vocais podem surgir a qualquer momento, independentemente da profissão”, alerta. Elizabeth foi encaminhada para seguir o atendimento com a fonoaudiologia, para curar o problema de rouquidão. “Agora vou tentar restabelecer os danos causados por esses 30 anos de uso intenso da voz”, concluiu. *Com informações do IgesDF
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Dia Mundial da Voz terá atendimentos e orientações com foco em doenças de laringe
Em alusão ao Dia Mundial da Voz, comemorado em 16 de abril, o Serviço de Fonoaudiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), promoverá uma série de atividades nos dias 22 e 23 deste mês para reforçar os cuidados com a saúde vocal. A ação integra a campanha nacional Amigos da Voz, organizada pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), que chega à sua 20ª edição com o tema “A sua voz informa”. Campanha tem como foco principal as pessoas que usam intensamente a voz no dia a dia | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “A voz é essencial para a comunicação e qualidade de vida, e cuidar dela é prevenir doenças sérias, como o câncer de laringe” Bartira Pedrazzi, chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF Coordenado há duas décadas pelos Amigos da Voz da SBFa, o evento conta com a organização das ações na rede pública pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Também são parceiros a Escola de Música de Brasília (EMB) e universidades do DF que oferecem o curso de fonoaudiologia. A campanha tem como foco a prevenção, especialmente entre profissionais que usam intensamente a voz no dia a dia, como professores, cantores e operadores de telemarketing. “A voz é essencial para a comunicação e qualidade de vida, e cuidar dela é prevenir doenças sérias, como o câncer de laringe”, afirma Bartira Pedrazzi, chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF. Doenças da laringe Em parceria com o Serviço de Endoscopia Respiratória do HBDF, a campanha também terá uma ação voltada a pacientes com doenças da laringe que aguardam consulta na regulação da Secretaria de Saúde. Serão priorizados os casos já classificados como vermelhos, considerados de maior urgência. “Nós nos organizamos para atender esses pacientes durante a campanha, com o objetivo de reduzir ou até zerar a fila de casos graves na área de laringologia”, explica o médico Daniel Heyden Boczar, chefe do serviço. A unidade é referência na rede pública do DF e reúne 16 médicos de diversas especialidades, incluindo duas profissionais em laringologia. Programação No dia 22 (terça-feira), das 8h às 10h, no ambulatório do Hospital de Base, serão feitas triagens e avaliações fonoaudiológicas e otorrinolaringológicas. Às 10h, o público poderá acompanhar uma apresentação musical do cantor Abel Marcks e do sanfoneiro Alexandre Machado, além da entrega de brindes. Das 10h30 às 12h, os pacientes triados e que atenderem aos critérios clínicos receberão exames e orientações. No dia 23 (quarta), o atendimento continua das 8h às 12h e das 14h às 17h, com triagens e orientações individualizadas no ambulatório da unidade. Pequenos cuidados, grandes resultados Entre os principais fatores de risco para alterações vocais estão o uso inadequado da voz, fumo, consumo excessivo de álcool, baixa hidratação e doenças sistêmicas. “A rouquidão por mais de 15 dias deve sempre ser investigada por um médico ou fonoaudiólogo”, alerta Bartira. Ela reforça ainda a importância de medidas simples no dia a dia, como evitar gritar, manter-se hidratado e respeitar os períodos de descanso vocal: “A prevenção ainda é a melhor forma de garantir a saúde da voz”. *Com informações do IgesDF
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Serviço de fonoaudiologia do Hospital de Base promove ação educativa sobre disfagia
Para marcar o Dia Nacional de Atenção à Disfagia, o Serviço de Fonoaudiologia (Sefon) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, nesta quinta-feira (20), uma blitz educativa com a meta de conscientizar profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes sobre essa condição que afeta a deglutição e pode trazer riscos graves. Encontro reuniu profissionais da unidade hospitalar, que conta com equipe especializada nesse segmento | Foto: Divulgação/IgesDF A disfagia é a dificuldade de engolir alimentos, líquidos ou saliva, e pode ser causada por diversas condições, como doenças neurológicas, envelhecimento, câncer de cabeça e de pescoço e traumas. Entre os principais riscos estão a desnutrição, desidratação e broncoaspiração, que pode levar a pneumonias aspirativas e outras complicações sérias. Segundo a fonoaudióloga Isabela Fiuza, a disfagia pode comprometer não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional do paciente. “Ela impacta a nutrição, a hidratação e o prazer da alimentação, além de aumentar o risco de isolamento social e depressão”, esclareceu. “Muitos pacientes desenvolvem medo de se alimentar, o que afeta diretamente sua autonomia”. Reabilitação A chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF, Bartira Pedrazzi, pontuou: “A disfagia pode acometer desde bebês até idosos. Nossa preocupação é atuar para reabilitar ou prevenir a dificuldade de deglutição nos pacientes. Através de manobras, orientações e ajustes na consistência alimentar, conseguimos minimizar os impactos dessa condição”. “A informação é essencial para a identificação precoce da disfagia, o que ajuda a reduzir complicações e a garantir maior segurança ao paciente” Isabela Fiuza, fonoaudióloga Durante a ação, profissionais, pacientes e acompanhantes puderam participar de um quiz interativo e receber orientações sobre a prevenção da broncoaspiração e segurança alimentar. O objetivo foi destacar a importância do manejo adequado da disfagia e o papel essencial da fonoaudiologia no ambiente hospitalar. “A informação é essencial para a identificação precoce da disfagia, o que ajuda a reduzir complicações e a garantir maior segurança ao paciente”, ressaltou Isabela. “Isso também pode resultar em altas hospitalares mais rápidas e menos riscos de reinternação.” Prevenção e cuidados Entre as orientações repassadas durante a ação, foi reforçada a necessidade de monitorar sinais de dificuldade na deglutição, como tosse, engasgos e alterações na voz após a alimentação. A equipe de saúde também foi instruída sobre boas práticas para evitar a broncoaspiração, como garantir o posicionamento correto do paciente no leito, fazer pausas durante a alimentação e certificar-se de que ele conseguiu engolir completamente antes de oferecer mais comida ou líquido. “Todos os profissionais de saúde podem ajudar na prevenção da disfagia, observando sinais de alerta e orientando pacientes e cuidadores sobre como tornar a alimentação mais segura”, afirmou Isabela. “Caso haja suspeita de disfagia, é fundamental encaminhar para uma avaliação fonoaudiológica.” Equipe multiprofissional O Hospital de Base conta com fonoaudiólogos distribuídos em todos os andares da internação, além de profissionais no pronto-socorro, na UTI e no ambulatório, garantindo suporte e tratamento adequado aos pacientes. “Enquanto o paciente está internado, buscamos garantir uma alta segura”, explicou Bartira Pedrazzi. “Isso significa que a equipe multiprofissional orienta sobre os cuidados necessários, como postura correta na hora da alimentação e quais alimentos são mais seguros. Se for necessário, encaminhamos o paciente para reabilitação após a alta”. Durante a internação, a equipe avalia todos os pacientes do setor e direciona o tratamento para aqueles que apresentam sinais de disfagia. “Muitos pacientes conseguem evoluir positivamente e recebem alta já com a deglutição funcional restabelecida”, relatou Bartira. A campanha reforça a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento fonoaudiológico para garantir mais qualidade de vida aos pacientes. “Sempre falar sobre a disfagia é fundamental para que todos os níveis de atenção estejam preparados, desde o cuidador até a equipe multiprofissional”, ressaltou a chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF. Sintomas Outros hospitais administrados pelo IgesDF também dão atenção à disfagia. A fonoaudióloga e coordenadora multidisciplinar do Hospital Cidade do Sol (HSol), Camila Frois, alerta que os sintomas podem ser sutis no início, mas não devem ser ignorados. “O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves, como pneumonia aspirativa, desidratação, desnutrição e até morte. Se você perceber qualquer dificuldade ao engolir, procure um especialista, como um fonoaudiólogo ou médico, para uma avaliação detalhada”, enfatiza. Já a nutricionista do HSol, Maria Eduarda Estrela Campos, reforça que a adaptação da alimentação é fundamental para a segurança do paciente. “Seguir uma dieta adequada, com consistência ajustada e técnicas corretas, é essencial para garantir a segurança na ingestão dos alimentos. A orientação de profissionais de saúde ajuda a evitar deficiências nutricionais e promove o bem-estar”, destaca. *Com informações do IgesDF
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Tratamento de fonoaudiologia ajuda na recuperação de pacientes graves
Com o fim da demanda de pacientes de covid-19, o Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia, criado com essa finalidade específica no período da pandemia, ampliou o atendimento para outras especialidades. Atualmente, a área de fonoaudiologia tem registrado aumento de atividade na unidade hospitalar. Segundo a chefe do Núcleo de Assistência Multiprofissional do HSol, Camila Frois, tem crescido o número de pacientes com risco de broncoaspiração. Pacientes que precisam de tratamento específico para doenças respiratórias encontram atendimento no HSol | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “São em sua maioria idosos, alguns com alterações neurológicas, portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica [DPOC] descompensada ou com a presença de dispositivos como sondas de alimentação e traqueostomias, e alguns apresentam quadros de desnutrição e desidratação”, explica a médica. Hoje o HSol conta com uma profissional da área cedida pelo Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) que faz um trabalho diário de atendimento aos pacientes do grupo de risco. “A atuação do fonoaudiólogo possibilita uma avaliação precoce e um diagnóstico diferenciado nos casos de disfagia, que nada mais é do que a dificuldade de levar o alimento da boca até o estômago – o que causa tosse, engasgos e a sensação de que algo está preso na garganta; o objetivo é prevenir problemas respiratórios e evitar ou minimizar complicações clínicas ao paciente”, lembra Camila. Após uma avaliação fonoaudiológica minuciosa, as intervenções e condutas são discutidas com os outros profissionais envolvidos na equipe multiprofissional – médicos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas. Todos seguem na busca da reabilitação do usuário para reduzir o tempo de internação, os custos hospitalares e uma alta segura. Tratamento multiprofissional Aos 67 anos, J. B. sofreu o terceiro acidente vascular cerebral (AVC) em menos de um ano e meio. Seu filho, Carlos, levou-o até a UPA de Riacho Fundo II em busca de atendimento, onde, após passar alguns dias recebendo cuidados, ele foi transferido para um leito no HSol. “O problema dessa vez foi mais severo”, lamenta Carlos. Categorizado como um AVC isquêmico central, a condição deixou o paciente com o lado esquerdo do corpo mais debilitado. “Outra consequência foi a dificuldade na fala e na deglutição. Ele passou a se alimentar via sonda nasoenteral”, relata. “Ele é um paciente que está em um estágio mais crítico da disfagia, que tem um risco maior de broncoaspirar, então vai precisar de uma via alternativa de longo prazo”, explica a fonoaudióloga do HSol, Kayce Tuanne. “O corpo humano produz em média uns dois litros de saliva por dia; então, se ele não tiver uma deglutição efetiva ou se essa língua estiver suja, perde a sensibilidade e acaba não protegendo a via aérea superior, que também precisamos manter funcionando bem.” Quando seu pai estiver perto de receber alta, Carlos receberá um treinamento sobre os procedimentos necessários para o dia a dia. “Estou aprendendo muito com o trabalho realizado pela fonoaudióloga”, conta. “Esse treinamento eu faço para que a família seja capaz de reconhecer o estado de alerta do paciente, se está seguro ou não ofertar a dieta para ele naquele momento, e também sobre a consistência correta e segura”, lembra Kayce. A fonoaudióloga orienta a família também quanto ao posicionamento do paciente, qual o utensílio correto para se dar a comida, além de formas sobre como manter a higiene oral. Camila Frois lembra um caso de um paciente com desfecho clínico positivo e alta hospitalar com dieta exclusiva e segura por via oral. “Ele foi internado com diagnóstico de neurossífilis, pneumonia e broncoaspiração”, conta. “Chegou à unidade em uso de sonda de alimentação, foi avaliado e teve liberada a dieta por via oral, sendo acompanhado até o dia de sua alta”. *Com informações do IgesDF
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Ambulatório do HRSM oferece atendimento de fonoaudiologia na área de linguagem
Tratar os transtornos da fala de maneira precoce é essencial para garantir uma boa comunicação ao longo da vida. Por isso, o ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) oferece amplo serviço voltado exclusivamente para a especialidade de fonoaudiologia. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Cinco profissionais atuam no ambulatório especializado. São 20 horas semanais dedicadas à fonoaudiologia adulto, 40 horas para fonoaudiologia infantil, dez horas para disfagia infantil, dez 10 horas para teste da linguinha e reabilitação de disfunções orais, dez horas para triagem auditiva via encaminhamento regional e dez horas para reabilitação de cirurgia ortognática. Cinco profissionais atendem mais de 500 pacientes por mês no ambulatório de fonoaudiologia do HRSM | Foto: Divulgação/ IgesDF “Cada profissional atende uma média de 12 pacientes por dia, totalizando 528 pacientes mensalmente. A inserção do paciente na agenda é via Central de Regulação. Isso significa que o serviço de fonoaudiologia disponibiliza as vagas mensalmente e o complexo regulador envia os pacientes que aguardam por uma consulta na especialidade”, explica o chefe do serviço de fonoaudiologia do HRSM, Tarcyésio Sá. Os atendimentos da fonoaudiologia infantil são voltados para pacientes com alterações de linguagem, como atraso no desenvolvimento da linguagem oral, alterações na linguagem oral (dificuldade na compreensão e/ou expressão de ideias e pensamentos), alterações na fala (substituições, trocas ou omissões de sons), gagueira (hesitações, bloqueios, repetições) e não entendimento ou não acompanhamento das atividades na escola (dificuldade no processo de compreensão da leitura, na produção da escrita, na elaboração de textos e trocas ou omissões de letras). Tratamento para crianças com TEA As irmãs Alana e Ana Beatriz são atendidas toda semana no Hospital de Santa Maria No atendimento da fonoaudiologia infantil, boa parte dos pacientes atendidos são crianças com transtorno do espectro autista (TEA). Durante a primeira consulta, os pais ou responsáveis são entrevistados para compreender a situação clínica de cada criança. “Após a triagem, inicialmente o paciente realiza 14 sessões de fonoterapia, com duração de uma hora cada. Após esse período, caso a profissional julgue necessário, é ampliado o número de sessões de forma limitada. Se após essas sessões o paciente ainda necessitar de atendimento, são fornecidos a ele todos os encaminhamentos necessários para uma nova regulação. Porém, a maioria tem alta por melhora”, informa Tarcyésio. Naiane Ferreira, de 37 anos, é mãe de Alana e de Ana Beatriz, de 5 e 3 anos, respectivamente. As duas foram diagnosticadas com autismo nível 2 de suporte e começaram a fazer fonoterapia no ambulatório do HRSM. Alana consegue falar algumas palavras e frases, mas Ana Beatriz ainda não fala nada. Toda semana, Naiane sai de Valparaíso (GO) com as filhas para levá-las até a sessão de fonoterapia no HRSM. “Elas começaram o tratamento após Ana Beatriz fazer a frenectomia aqui no hospital. Como ela iria precisar de acompanhamento, expliquei que as duas são autistas, e então a equipe fez a avaliação delas e agendou as sessões de fonoaudiologia para cada uma”, relata a mãe. “Estou gostando muito do atendimento. A equipe é muito dedicada e atende as duas superbem. A Alana gosta tanto que, quando está em casa, mesmo não sendo o dia da consulta, pede para vir porque quer estar aqui”, conta. Atendimentos Muitos casos de atraso na fala e linguagem não têm causa claramente identificável Segundo Tarcyésio, muitos casos de atraso na fala e linguagem não têm causa claramente identificável. Diversos fatores podem contribuir, como autismo, prematuridade, desnutrição, falta de interação com outras crianças, problemas de saúde variados e complicações durante o nascimento ou gestação (como falta de oxigenação, permanência em UTI neonatal, diabetes gestacional ou uso de substâncias como drogas e álcool). Além disso, há questões relacionadas ao desenvolvimento psicológico e à situação socioeconômica da família. Em caso de TEA com nível de suporte mais elevado, o paciente é encaminhado via Central de Regulação para o Centro Especializado em Reabilitação (CER), que faz parte da rede da Secretaria de Saúde do DF (SES). *Com informações do IgesDF
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Aberto processo seletivo para fonoaudiólogo neonatal e pediátrico
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) anuncia a abertura de um novo processo seletivo para o cargo de fonoaudiólogo neonatal e pediátrico. As vagas são para cadastro reserva e as inscrições podem ser feitas até o próximo domingo (2/6). O processo seletivo inclui etapas eliminatórias e classificatórias, comprovação de requisitos, avaliação de conhecimentos teóricos e exames médicos | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Para participar, os candidatos devem possuir graduação em fonoaudiologia, residência ou pós-graduação em fonoaudiologia hospitalar com foco em pediatria e experiência em atendimento a pacientes de média e alta complexidade no ambiente hospitalar. Além disso, é necessário ter registro no Conselho Regional de Fonoaudiologia (Crefono) e conhecimento técnico-científico na área de atuação. O processo seletivo inclui etapas eliminatórias e classificatórias, comprovação de requisitos, avaliação de conhecimentos teóricos e exames médicos. A jornada mínima semanal é de 30 horas, com remuneração bruta de R$ 3.789,05, além de benefícios como auxílio-transporte, alimentação, clube de benefícios, abono semestral e folga no aniversário. Interessados devem se inscrever exclusivamente via internet, no site oficial do IgesDF. Para mais informações, acesse o edital completo. *Com informações do IgesDF
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Disfagia: um desafio diário pela saúde alimentar
O Dia Nacional da Disfagia, comemorado em 20 de março, tem o intuito de promover a sensibilização sobre essa condição que impacta significativamente a vida dos pacientes. O serviço de fonoaudiologia (Sefon) do Hospital de Base (HBDF) aproveitou a data para fazer um evento quarta (20) e quinta-feira (21), com atividades como degustação de suplementos orais e espessantes e orientações sobre a condição. Os principais objetivos do evento foram conscientizar a equipe multidisciplinar sobre a disfagia e fomentar a participação ativa de profissionais de saúde e membros da sociedade. Evento no Hospital de Base conscientizou a equipe multidisciplinar sobre a disfagia | Fotos: Pollyana Cabral/ IgesDF A disfagia vai além da simples dificuldade na alimentação, ela compromete a nutrição, a hidratação e aumenta o risco de broncoaspiração, afetando diretamente a qualidade de vida dos pacientes e das famílias deles. Entre os desafios está a necessidade de ajustes na dieta e na postura durante as refeições. Sinais comuns de disfagia incluem prolongamento do tempo de refeição, escape de saliva, perda de peso inexplicada, tosse ou engasgos durante a alimentação. O diagnóstico e tratamento eficazes da disfagia podem ser alcançados por meio do acompanhamento fonoaudiológico especializado. A missão da fonoaudiologia no diagnóstico e tratamento da disfagia destaca-se como essencial para a reabilitação desses pacientes. *Com informações do IgesDF
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